jornal brasília capital 259

16
www.bsbcapital.com.br DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Brasília, 14 a 20 de maio de 2016 - Ano VI - 259 Cai o rei de Espadas Cai o rei de Ouros Cai o rei de Paus Cai, não fica nada. Dilma foi afastada. Temer assumiu. O Castelo ruiu. O filme do PT teve o seu THE END Páginas 6 a 9 Ivan Lins LULA MARQUES AGÊNCIA PT

Upload: jornal-brasilia-capital

Post on 30-Jul-2016

226 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Jornal Brasília Capital 259

ww

w.b

sbca

pit

al.c

om

.br

Dis

tr

ibu

içã

o g

ra

tu

ita

Brasília, 14 a 20 de maio de 2016 - Ano VI - 259

Cai o rei de Espadas

Cai o rei de Ouros

Cai o rei de Paus

Cai, não fica nada.

Dilma foi afastada.

Temer assumiu.

O Castelo ruiu.

O filme do PT teve o seu

Theend

Páginas 6 a 9

Ivan Lins

LuLa

Mar

quEs

agê

nCia

PT

Page 2: Jornal Brasília Capital 259

2 n Brasília, 14 a 20 de maio de 2016 [email protected]ítica

E x p E d i E n t E

Diretor de Redação Orlando Pontes

[email protected]

Diretor de Arte Gabriel Pontes

[email protected]

Diretor Comercial Júlio Pontes

[email protected]

Diretor-ExecutivoDaniel Olival

[email protected]: 61-9139-3991

Siga o Brasília Capital no facebook.com/jornal.brasiliacapital - e fique por dentro

dos principais assuntos do Brasil e do mundo!

Os textos assinados são de responsabilidade dos autores. A reprodução

é autorizada desde que citada a fonte.

Impressão Gráfica Jornal Brasília aGora TIragem 20.000 exem-plares DIsTrIbuIção plano piloto (sede dos poderes leGislativo e

executivo, empresas estatais e privadas), cruzeiro, sudoeste, octoGo-nal, taGuatinGa, ceilândia, samamBaia, riacho fundo, vicente pires, áGuas claras, soBradinho, sia, núcleo Bandeirante, candanGolân-dia, laGo oeste, colorado/taquari, Gama, santa maria, alexânia /

olhos d’áGua (Go), aBadiânia (Go), áGuas lindas (Go), valparaíso (Go), Jardim inGá (Go), luziânia (Go), itaJuBá (mG), piranGuinho

(mG), piranGuçu (mG), Wenceslau Braz (mG), delfim moreira (mG), marmelópolis (mG), pedralva (mG), são José do aleGre,

Brazópolis (mG), maria da fé (mG) e pouso aleGre (mG).

SRTVS QuadRa 701, Ed. CEnTRo MulTiEMpRESaRial, Sala 251

BRaSília - dF - CEp: 70340-000 - TEl: (61) 3961-7550 -

[email protected] - [email protected] -

www.BSBCapiTal.CoM.BR - www.BRaSiliaCapiTal.nET.BR

CIrCulação aos sáBados.

CART

AS

São todos uns Filhos da Pátria“Excelente capa! É uma verdade, porém é hora de fazer um roque (troca de peças no xadrez), quem sabe assim melhora”.n Luís Sérgio, via Whatsapp

“Gostei da nova interpretação de FDP, mas a

pátria deve estar chateada. Pois, assim como eu, também acha mais gostoso falar FDP do modo antigo, que só tem um significado! nAciol, via Whatsapp.

É verdade, são todos Filhos da Pátria. Temos que mudar isso e erradicar a esquerda.

nA. Campos, via Whatsapp

Lei ÁureaEm 13 de maio de 1888 a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, abolindo a escravatura no Brasil. Foi uma abolição gradual, porém relativamente rápida, de 1822 a 1888. A escravidão não era mais

necessária, por causa da revolução industrial. As pessoas tinham que receber um pagamento por seus serviços para consumirem os produtos das fábricas. Os escravos não podiam gastar dinheiro porque não recebiam pagamento. Por isso os ingleses exigiam sua libertação, para que se

Pel

Ai

Águas Claras completou 13 anos

no dia 6 de maio e as comemorações vão até 5 de junho. Na quarta-feira (11), começaram as apresentações de artistas do projeto Sarau nas Praças e o Trilho Musical, nas três estações de metrô na cidade. Serão 21 shows organizados pela Oscip Centro Oeste Vida Verde, que não tem apoio financeiro do GDF.

divulgAçãO

Quem com ferro fere...Há quatro anos, quando da cassação de Demóstenes

Torres (DEM-GO), em 2012, Delcídio do Amaral (foto) acusava o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), de negociar vantagens com o ex-senador goiano.

Agora, antes da abertura do processo contra si no Conselho de Ética, Delcídio tentou negociar com Renan sua permanência no mandato. Aos berros, o cacique alagoano lembrou do caso Demóstenes e enxotou o ex-líder do governo de seu gabinete.

Renan jogou a pá de cal sobre Delcídio na segunda-feira (9). A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) tentou adiar a votação de sua cassação para depois da apreciação do impeachment de Dilma. Mas o presidente da Casa foi irredutível: só apreciaria o de Dilma após a cassação de Delcídio, por se tratar de um processo mais antigo.

E assim, Delcídio foi cassado e está proibido de disputar eleição até 2027 – incluindo os três anos que restavam de seu mandato e os oito em que ficará inelegível.

... com ferro será ferido

Questão de antiguidade

Até 2027

Page 3: Jornal Brasília Capital 259

3 n Brasília, 14 a 20 de maio de 2016 [email protected]ítica

tornassem consumidores dos produtos fabricados na Inglaterra. Para evitar uma guerra civil, como ocorreu nos Estados Unidos e em outros países, o imperador Dom Pedro II decidiu abolir a escravidão por etapas: a proibição do tráfico (1850), a Lei do Ventre Livre (1867), a Lei dos Sexagenários

(1885) até a Lei Áurea. A Princesa Isabel passou para a História como a redentora de nossos negros. Apesar de todo o machismo da sociedade brasileira, os escravos foram libertados por uma mulher branca, franzina e de saúde frágil, completamente diferente do idealismo romântico de (*)Consultor inativo de orçamento do Senado Federal e geólogo

João Batista Pontes (*)

A verdadeira razão para o Impeachment

O lobo bebia água num riacho. O cordeirinho também co-meçou a beber, um pouco mais para baixo. O lobo arreganhou os dentes e disse ao cordeiro: “Como tens a ousadia de sujar a água que estou bebendo?”. “Como sujar? A água corre de cima para baixo, logo eu não posso estar sujando sua água”. “Não me responda! Pois sei também que você estragou o meu pas-to!”. “Como posso ter estragado seu pasto, se nem dentes eu tenho? “. “Além disso, fiquei sabendo que você andou falando mal de mim há um ano”.”Como poderia falar mal do senhor há um ano, se nem nascido eu era?”. O lobo, não tendo mais como culpar o cordeiro, usou sua razão de animal faminto: pulou so-bre o pescoço dele e o devorou.” (Fábula de Esopo)

Os fatos oficialmente usados para fundamentar o impea-chment da presidente Dilma não constituem crime. Para se-rem tipificados como crime faltam-lhes elementos essenciais, tais como: dolo, desvio de recursos públicos, enriquecimento ilícito, aplicação de recursos em obras ou serviços não cons-tantes da Lei Orçamentária Anual – LOA. Mas nada disto ocorreu e nem foi alegado pelos acusadores.

Relembre-se que créditos suplementares são simples acréscimos de dotação em rubricas já existentes na LOA e que a abertura deles por decreto do Executivo é, tradicionalmente, autorizada previamente na própria Lei Orçamentária, obede-cidas certas condições. O que se alega é que uma dessas condi-ções (obtenção do meta fiscal) não foi observada. Um detalhe discutível que, afinal, foi regularizado pelo próprio Congresso Nacional, que aprovou a alteração da referida meta.

Portanto, os referidos atos administrativos, por não cau-sarem quaisquer prejuízos ao Erário, quando muito poderiam caracterizar uma irregularidade na execução orçamentária e financeira e jamais crimes de responsabilidade. Ademais, re-lembre-se, tais procedimentos vinham sendo praticados há anos por governos anteriores, sem que ninguém visse nelas qualquer problema.

É estranho que, após procurarem com tanto empenho, não tenham encontrado fatos mais consistentes que pudessem, sem qualquer contestação, fundamentar o impeachment da Presidente. Será que eles não existem?

Estou plenamente convicto de que todos eles – os julgado-res – sabem que os fatos alegados não constituem crime. Na realidade, Dilma já estava previamente condenada, antes mesmo da abertura do processo. E a principal razão é ter ela vencido as eleições, esgrimando as mesmas armas usadas se-cularmente por eles. Estão sendo movidos, unicamente, pela razão de lobos famintos de poder!

Portanto, de nada adianta argumentar, demonstrar e afir-mar que os fatos alegados para fundamentar o impeachment não constituem crime. A esse respeito, lembramo-nos na fábu-la de Esopo. Não por achar que existe semelhança plena entre os personagens, mas para lembrar que nenhuma justiça, nem razões, valem para livrar um inocente das mãos de poderosos, implacáveis e parciais julgadores.

Ou seja, contra a força não há argumento que prevaleça.

divulgAçãO

um homem negro bonito montado em um cavalo, com uma espada em punho a gritar “liberdade”. Na Bíblia: “Deus enaltece os fracos para humilhar os fortes”. Os republicanos se sentem frustrados por causa disso.nEmanuel Lima – Por e-mail

Ineditismo

Monocrático

De volta aos livros

Oposição: o retornoNunca antes na história deste país se viu tanta

coisa que nunca se havia visto antes na história deste país. Nem os mais experientes assessores legislativos do Congresso Nacional sabiam, por exemplo, o que aconteceria com Eduardo Cunha (PMDB-RJ), após seu afastamento da presidência da Câmara.

Muito menos imaginavam que seu sucessor, Waldir Maranhão (PP-MA), pudesse tentar anular, com uma decisão monocrática, todo o processo em que a Casa aprovou, por ampla maioria, o envio ao Senado do impeachment de Dilma Rousseff.

Os especialistas também precisaram retornar aos estudos para entender o que aconteceria com a presidente afastada. Afinal, no episódio mais recente de impedimento de um presidente, Fernando Collor renunciou antes da votação definitiva no Plenário do Senado.

Internamente, alguns petistas já enxergam um fato positivo no afastamento da presidente Dilma. A ideia deles é matar a saudade de fazer oposição e “infernizar” o governo Temer. Lula já tem uma equipe pronta para montar um poder paralelo ao do Planalto. E se isto não puder ser feito no Palácio do Alvorada, pretende alugar uma casa no Lago Sul.

Recém-empossado ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, o Pastor Marcos Pereira já esteve preso entre 2013 e 2014. Quatro testemunhas afirmaram ter sofrido abuso sexual por parte do líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, em 2006. O pastor foi preso por estupro e coação e, depois, solto por uma decisão do Supremo Tribunal Federal de conceder um habeas corpus ao acusado.

Andar com fé eu vou!

Page 4: Jornal Brasília Capital 259

Cidade 4 n Brasília, 7 a 13 de maio de 2016 [email protected]

Sindivarejista pede a Rollemberg melhorias para TaguatingaA revitalização do centro de

Taguatinga e a melhoria da mo-bilidade urbana na cidade foi o tema da audiência do presidente do Sindicato do Comércio Vare-jista, Edson de Castro, com o go-vernador Rodrigo Rollemberg, quinta-feira (12), no Palácio do Buriti. Castro encaminhou as reivindicações da classe empre-sarial acompanhado de dire-tores da entidade, entre eles os empresários Talal Abu-Allan, Ja-nine Brito e Marcio Faria.

O governador se compro-meteu a ampliar o debate sobre as mudanças no projeto de in-fraestrutura. E garantiu que ou-virá a classe empresarial e os re-presentantes da sociedade civil antes de colocar as mudanças em prática. Entre os projetos, o

distritO FederAl

ÁguAs ClArAs

Brasília perde seu eterno Jardineiro

Morreu no domingo (8), aos

72 anos, o homem que coordenou o

plantio de mais de 3 milhões de árvores no DF. O agrônomo

Francisco Ozanan Coelho sofreu enfarte

em casa, no Lago Norte. Por 30 anos, ele esteve à frente Departamento de Parques e Jardins

(DPI) da Novacap e transformou Brasília

em cidade-parque, mesmo com as

dificuldades o clima e do solo. Seu corpo

foi cremado e as cinzas, espalhadas

pela cidade.

@q10nutricao

[email protected]

L2 Norte, 607, Brasília Medical Center

(61) 3347.1656/ 9979.8527

Nutrição Clínica

Nutrição Esportiva

Nutrição Funcional

Avaliações Físicas

Requisição de Exames

Assessorias e Palestras

Acompanhamento nutricional individualizado,

personalizado, funcional e com respaldo científico.

Sebrae capacita 10.754 microempreendedoresA Oitava Semana do Microempreendedor Individual, realizada pelo Sebrae no DF, terminou no sábado (7). Fo-ram atendidas 10.754 pessoas nos 23 pontos espalhados pelas Regiões Administrativas, superando a meta inicial de 9.960. No DF, o evento ofereceu 134 oficinas, 26 pales-tras e quatro clínicas, resultando em 8.263 orientações, 520 empresas formalizadas e 2.491 pessoas capacitadas. Entre os temas abordados, a formalização, educação financeira, linhas de crédito, formação de preço e boas práticas na manipulação de alimentos.

Câmaras da Fecomércio estimularão o setor produtivo

O presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, informou ao governador Rodrigo Rollemberg, na quarta-feira (11), no Palácio do Buriti, que foi criada, no âmbito da entidade, uma câmara de tecnologia da informação e que pretende lançar, até julho, uma de turismo e hospitalidade, além da Câmara Especial de Articulação de Projetos Estruturantes para o Desenvolvimento do DF. Esses fóruns reunirão o empresariado e elaborarão propostas de políticas públicas e outras ações para resolver os gargalos desses setores.

Escola Técnica abre 1.280 vagasEstarão abertas a partir de segunda-feira (16) até sexta-feira

(20) as inscrições para os cursos profissionalizantes de eletrônica, eletrotécnica, informática e telecomunicações do Centro de Educação Profissional/Escola Técnica de Brasília. Ao todo, são oferecidas 1.280 vagas, para as quais podem se matricular estudantes que concluíram o Ensino Médio, os que estejam cursando o 2º ou o 3º ano ,ou aqueles que finalizaram o terceiro segmento da Educação de Jovens e Adultos (EJA). As aulas são gratuitas e começam no próximo semestre. As inscrições devem ser feitas na própria escola, na Avenida Águas Claras, QS 7, lotes 2/8.

GDF pretende adotar o sistema binário, com sentido único nas avenidas Comercial e Samdu e construir um túnel e viadutos no centro de Taguatinga.

“Muitas opiniões contrá-rias se dão por desconhecimen-to da proposta. Vamos ampliar o debate, pois eu considero es-sa uma das mais importantes

obras de mobilidade urbana da minha gestão, e é imprescindí-vel ouvir a comunidade”, disse Rollemberg.

Talal Abu Allan relatou, ain-da, o sentimento de inseguran-ça na avenida Comercial. “Algu-mas pessoas descem na Samdu para se deslocar até a Comer-cial e ficam vulneráveis. Assal-

tos são constantes nessa área. Eu mesmo já fui vítima”, reve-lou. Para ele, essas alterações no trânsito vão diminuir o traje-to e, consequentemente, coibir a ação dos criminosos.

Um novo encontro será marcado, com a presença do secretário de obras do GDF, Jú-lio Cesar Peres, “para tirar dú-vidas técnicas”, segundo Rol-lemberg. “Será uma reunião construtiva, para que sejam to-madas as ações mais importan-tes para a população”, salien-tou. “O governador afirma que irá fazer o que o povo quer. Es-sa é uma mensagem de muito otimismo não só para o empre-sariado, mas para todos os mo-radores de Taguatinga”, con-cluiu Edson de Castro.

sdcc

Page 5: Jornal Brasília Capital 259

vc vai curtir os novosterrenos da Terracap ;)

Participe da licitação pelo site:

www.terracap.df.gov.br

São 163 imóveis comerciais, residenciais e industriais por todo o DF, a partir de R$ 41 mil.

Caução até

18/5 19/5Licitação

São 35 lotes com pagamento em até 240 meses e entrada de apenas 5% . Entre no site , participe online da licitação e confira outras oportunidades .

A oportunidade que você esperava para construir a sua casa própria no Guará. Compartilhe.

Page 6: Jornal Brasília Capital 259

Política 6 n Brasília, 7 a 13 de maio de 2016 [email protected]

JOsé Cruz/AgênCiA BrAsil

Câmara Legislativa instala a CPI da Saúde

A primeira reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que in-vestigará indícios de malversação de re-cursos públicos na Secretaria de Saú-de, de janeiro de 2011 a março deste ano, será realizada na segunda-feira (16), às 10h. A CPI da Saúde na Câmara Legislativa será presidida pelo deputa-do Wellington Luiz (PMDB). O vice se-rá Cristiano Araújo (PTB). Lira (PHS), primeiro dos 18 signatários do requeri-mento de criação da CPI, foi indicado co-

mo relator. Os outros titulares são Robé-rio Negreiros (PSDB), Wasny de Roure (PT), Roosevelt Vilela (PSB) e Bispo Re-nato Andrade (PR).

Embora Lira reitere que a iniciati-va de criar a CPI não visa atacar o gover-no (tanto o atual quanto o anterior, de Agnelo), mas buscar meios para acabar com o caos na área, o governador Ro-drigo Rollemberg (PSB) exonerou, na terça-feira (10) o administrador de São Sebastião, Jean Duarte de Carvalho, e outros indicados do deputado. A deci-são foi vista por alguns parlamentares

como retaliação. A medida pode ser vista também co-

mo recado à base governista de que Rol-lemberg não tolerará iniciativas contrá-rias às orientações do Buriti. Atuando como conciliador, Agaciel Maia (PR) de-fende que a comunidade de São Sebas-tião precisa do apoio de Lira e do GDF e que a desagregação é ruim para todos.

Lira, morador de São Sebastião, diz que não cometeu nenhuma deslealda-de com Rollemberg e que apenas de-fendeu os interesses da população ao exercer a função fiscalizatória, uma

prerrogativa dos distritais. Ele desaba-fou na sessão de terça-feira: “quando o governador se posiciona contra a mi-nha pessoa, acaba indo contra as pesso-as de São Sebastião. Tenho a consciên-cia tranquila de que sempre fiz tudo o que pude para ajudar o governo a resol-ver os problemas da cidade”.

A presidente da Casa, Celina Leão (PPS) defendeu o colega: “quando um parlamentar é ameaçado por cumprir sua função precípua, é muito grave. Um deputado não pode ser perseguido por ter coragem de fiscalizar”.

Cláudio Caxito

Gustavo Goes

CLDF

Mudam os atores, mas o espetáculo é o mesmo

A redução de 31 para 21 mi-nistérios pelo governo de Michel Temer não escon-deu a manutenção da “ve-

lha política”. A nova configuração da Esplanada terá velhos conhecidos. A equipe teve poucas mudanças. Nove nomes do primeiro escalão já compuseram o governo Lula ou tra-balharam com Dilma Rousseff. E vá-rios já tiveram passagem por gestões anteriores, entre elas a de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), cujo parti-do derrotado na campanha de 2014 pelo PT.

O núcleo duro do governo Michel Temer é formado por Eliseu Padilha (PMDB-RS), na Casa Civil, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) na Secreta-ria de Governo, e Moreira Franco (PMDB-RJ), na Secretaria Especial para investimentos ligados à Presi-dência. De novidade, nada. Volta ao posto Henrique Alves (PMDB), que chefiou a pasta do Turismo e se licen-ciou do cargo após o desembarque de seu partido do governo Dilma.

O chefe da Casa Civil, Eliseu Padi-lha, até dezembro de 2015 fez parte da equipe do segundo mandato de Dil-ma, na Aviação Civil. Na articulação

política do governo, Geddel já ocupou dois cargos nos governos Lula e Dil-ma. Em 2007, foi nomeado ministro da Integração Nacional. E em 2011, foi para a vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal.

Moreira Franco também conse-guiu dois cargos nos governos pe-tistas: ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, de março de 2013 a janeiro de 2015, e da Secretaria de As-suntos Estratégicos da Presidência, de janeiro de 2011 a março de 2013. A interlocução entre o Planalto e o Con-

gresso ficará a cargo de Romero Jucá (PMDB-RR), ex-ministro da Previdên-cia Social, em 2005, durante o primei-ro mandato de Lula, e ex-líder do go-verno no Senado em 2006 e 2011.

Salvação Nacional - Para que a máxima “salvação nacional”, adota-do pelos novos governistas, se torne realidade, as mudanças passam pela economia. A aposta é em Henrique Meirelles na Fazenda, com a autono-mia de ter escolhido os comandantes do Banco Central, Ilan Goldfajn, e do

Tesouro Nacional, Mansueto Almei-da. Meirelles comandou o BC nos dois governos Lula. E, a convite de Dilma, assumiu o Conselho Público Olímpico para coordenar os investi-mentos para a realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, onde permaneceu até 2014.

Gilberto Kassab (PSD-SP) e Ricar-do Barros (PP-RS) também ocuparam cargos na gestão da recém-afastada presidente da República. Kassab foi nomeado ministro de Cidades e dei-xou a pasta em 15 de abril. Agora ocupa o ministério de Ciência, Tecno-logia e Comunicações. Barros ocupou a Secretaria da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul até março de 2014. Hoje é ministro da Saúde. O último a ser anunciado foi Helder Barbalho (PMDB-PA), que vai coman-dar o ministério da Integração Nacio-nal. O filho de Jader já esteve à frente da Pesca e Aquicultura, em 2015.

A facilidade com que foi feita a ampla coalizão que tirou Dilma da presidência vai se refletir na hora de contemplar os correligionários. O PMDB vai ter de dividir o poder com partidos que apoiaram a coligação do PT para as eleições de 2014, como PSD, PP e PRB. Além de siglas da opo-sição, como PSDB e DEM.

Temer (C), com Padilha (esq.) e Meirelles (dir.): museu de grandes novidades

Page 7: Jornal Brasília Capital 259

Plítica 7 n Brasília, 7 a 13 de maio de 2016 [email protected]

divulgAçãO

O Castelo de Cartas da Rainha de Ouros

Como num roteiro de filme baseado no jogo de Tarot, o Castelo de Cartas do governo Dilma Rousseff, a Rainha de Ouros, não resistiu às maldades de Eduardo Cunha, o Rei de Espadas. Nem mesmo a proteção de Lula, o Rei de Paus, evitou sua queda, consumada na

madrugada de quinta-feira (12), por 55 votos a favor e 22 contra no plenário do Senado Federal. Seu aliado Renan

Calheiros, o Rei de Ouros, capitulou. José Eduardo Cardozo, o Cavaleiro de Paus, seu fiel escudeiro, também caiu. Ao longe o futuro rei se aproxima ao nascer do dia. O Rei de Copas, Michel Temer, precisará renovar a esperança do povo ainda atordoado. A Carta 13 (a Morte), transformação e fim necessário, abre espaço para o Sol (Carta 19), que surge na Alvorada, enquanto as Moiras, fiandeiras do destino, tecem os novos rumos do reino chamado Brasil.

Lula, o Rei de Paus, bate o punho fechado sobre a mesa.- Tá decidido! Dilma será minha sucessora, a próxima presidente do Brasil...

Page 8: Jornal Brasília Capital 259

Cidade 8 n Brasília, 14 a 20 de maio de 2016 [email protected]

JuCA vArellA AgênCiA BrAsil MArCellO CAsAl Jr AgênCiA BrAsil FÁBiO POzzeBOM AgênCiA BrAsil

Era o ano de 2010, e depois de quatro meses de campanha, Dilma, a Rainha de Ouros, vence José Serra e se torna a primeira mulher presi-dente do país. Apoiada por muitos e desprezada por outros tantos, ini-cialmente continuou o governo Lu-la, o ex que, na verdade, nunca se afastou do poder.

Na segunda metade de seu pri-meiro mandato, Dilma resolve colo-car suas próprias idéias em prática, e aos poucos vai se distanciando de seu mentor. De temperamento for-te, pouco ouvia. Aproximava-se do Congresso quando desejava algum acordo e logo depois desconsidera-va os políticos de sua base e seguia soberana, senhora de si.

Impôs-se ao partido como candi-data à reeleição e, juntamente com seu criador, prometeu fazer “o diabo” para se reeleger. Era o ano de 2014.

Em seu castelo de cartas, a do Diabo poderia representar sorte, dependendo de sua posição no jo-go. Mas também poderia represen-tar dificuldade de comunicação. E as contas desse pacto começaram a chegar no dia seguinte da eleição...

Um dia, A Justiça,a Carta 8 do Ta-rot, chega perto do Castelo. Mas o Rei de Ouros, Renan Calheiros, so-corre Dilma. Organizado, empre-endedor e com habilidade adminis-trativa, ele entende de modo muito natural a maneira como as coisas funcionam. Persistente e metódico, consegue, por seu poder, alcançar seus objetivos e controlar seu reino. Mas...

As Moiras, fiandeiras do destino, já estavam trabalhando e a Carta 10, a da Roda da Fortuna, logo se move-ria rumo ao declínio que sucede ao apogeu. Grandes acordos são feitos para que o Rei de Espadas, Cunha, não se torne o mais poderoso da re-gião. E a Carta da Justiça, ronda no-vamente os três reinos.

Lula, o Rei de Paus, preocupado com as posições que a Carta da Jus-tiça tem conquistado, volta ao reino de Ouros e, num castelo vermelho à beira de um lago azul, instala o rei-no de Paus. Muitos visitam o Rei que retorna e com ele negociam novos poderes ignorando a força da espa-da de Cunha que já estava sobre a cabeça de Dilma.

A carta da Justiça avança mais posições. O povo insatisfeito com sua rainha ocupa os caminhos do reino cujo ouro tem sido roubado.

O Rei de Ouros, Renan, balança e já não consegue manter a Rainha no alto da torre de seu castelo.

Em fúria, o Rei de Espadas decla-ra guerra à Rainha de Ouros.

A Rainha de Ouros se mante-ve em seu castelo de cartas já não tão firmes. Muitas haviam sido tro-cadas de lugar, outras manusea-das demais e, meio quebradiças, se apoiavam entre si para sustentar to-das as que estavam acima. Tal sus-tentação oscilava...

Nesse cenário, se deparou com outro Rei, o de Espadas, que, con-trariado tornou-se seu antagonista. De intelecto poderoso era capaz de qualquer coisa. Com sua inteligên-cia arguta e sua imensa capacidade de planejamento e sistematização, organizou seu próprio reino e tra-duziu aos seus súditos o que parecia complexo e impossível.

Definiu seu plano, fortaleceu seu exército e partiu em guerra contra o reino de Ouros. Grande estrategis-ta Eduardo Cunha, o Rei de Espadas, se apoiou no povo, que o reconhecia como vilão, mas sabia que ele era o único que poderia ajudar na derru-bada da Rainha.

Sim, Dilma já não era tão queri-da. Em seu reino, outrora rico e que partilhava essa riqueza com os seus habitantes, agora não controlava mais a inflação e as oportunidades de trabalho se tornaram cada vez mais escassas. Mais de 11 milhões estavam desempregados.

Episódio 1, cena 1, tomada 1

O Castelo de Cartas...

Episódio 2, cena 2, tomada 1

O Castelo de Cartas...

Episódio 3, cena 1, tomada 2

O Castelo de Cartas...

Episódio 4, cena 3, tomada 2

O Castelo de Cartas...

Lula, o Rei de Paus, bate o punho fechado sobre a mesa.- Tá decidido! Dilma será minha sucessora, a próxima presidente do Brasil...

Como uma brisa leve, os versos de Ivan invadem o ambiente...

Nos dias de hoje é bom que se protejaOfereça a face pra quem quer que sejaNos dias de hoje esteja tranquiloHaja o que houver pense nos seus filhos

Como um vento leve, os versos de Ivan balançam as cortinas e resfriam o ambiente...

Como um vento capaz de bater as janelas, os versos de Ivan tomam conta do ambiente

Não ande nos bares, esqueça os amigosNão pare nas praças, não corra perigoNão fale do medo que temos da vidaNão ponha o dedo na nossa ferida

Nos dias de hoje não lhes dê motivoPorque na verdade eu te quero vivoTenha paciência, Deus está contigoDeus está conosco até o pescoço

Lula, o rei de Paus

Dilma,a Rainha de Ouros

Cunha,o rei de Espadas

Elenco

Page 9: Jornal Brasília Capital 259

Cidade 9 n Brasília, 14 a 20 de maio de 2016 [email protected]

JOnAs PereirA AgênCiA senAdO JOnAs PereirA AgênCiA senAdO QuAdrO AlegOriA, POr strudwiCk, 1885

As

CO

M/v

Pr

FÁBiO POzzeBOM AgênCiA BrAsil

Lula, o Rei de Paus, preocupado com as posições que a Carta da Jus-tiça tem conquistado, volta ao reino de Ouros e, num castelo vermelho à beira de um lago azul, instala o rei-no de Paus. Muitos visitam o Rei que retorna e com ele negociam novos poderes ignorando a força da espa-da de Cunha que já estava sobre a cabeça de Dilma.

A carta da Justiça avança mais posições. O povo insatisfeito com sua rainha ocupa os caminhos do reino cujo ouro tem sido roubado.

O Rei de Ouros, Renan, balança e já não consegue manter a Rainha no alto da torre de seu castelo.

Em fúria, o Rei de Espadas decla-ra guerra à Rainha de Ouros.

José Eduardo Cardozo, o Cavalei-ro de Paus, fiel escudeiro da Rainha de Ouros, trava a batalha com a Car-ta da Justiça, enquanto o Cavaleiro de Ouros, Moro, chega aos muros do castelo que, já sem muitas de su-as cartas, deixam vulnerável a torre onde se refugia a Rainha.

A espada do Rei cai sobre a cabe-ça de Dilma. Renan, o Rei de Ouros, se fecha em seu reino e se associa a outro senhor. O Rei de Paus, Lula, já sem reino e sozinho, não consegue mais vencer as Moiras, que impie-dosamente tecem cada vez mais rá-pido as teias do destino.

A justiça afasta o Rei de Espadas de seu trono

O Rei de Ouros e seus súditos de-põem a Rainha Dilma, que não ab-dica

A Justiça se aproxima do Rei de Ouros

O castelo de cartas vem ao chão com o girar da Roda da Fortuna, que completa o seu ciclo com o trabalho das Moiras.

Ao longe, um novo rei se aproxi-ma no nascer de um novo dia. O Rei de Copas, Temer, chega, apeia de sua montaria e se dirige ao Palácio. Será preciso reconstruir o reino e recuperar o ouro perdido, renovan-do a esperança do povo que ainda está pelas ruas do reino.

Fim da primeira temporada.

A Carta 13, A Morte, transforma-ção e fim necessário, abre espaço pa-ra a Carta 19, O Sol, que surge a les-te numa nova Alvorada enquanto as Moiras tecem um novo destino.

Episódio 4, cena 3, tomada 2

O Castelo de Cartas...

Episódio 5, cena 4, tomada 3

O Castelo de Cartas...

Episódio 6, cena 1, tomada 1

O Castelo de Cartas...

TrailerCena 1, tomada 1

O reino de Copas

Como um vento capaz de bater as janelas, os versos de Ivan tomam conta do ambiente

Como a ventania que bate portas, os versos de Ivan tomam conta do ambiente

Quase como um furacão que revolve tudo, os versos de Ivan tomam conta do ambiente

Como uma brisa leve, os versos de Joaquim e Francisco tomam o ambiente

Nos dias de hoje não lhes dê motivoPorque na verdade eu te quero vivoTenha paciência, Deus está contigoDeus está conosco até o pescoço

Já está escrito, já está previstoPor todas as videntes, pelas cartomantesTá tudo nas cartas, em todas as estrelasNo jogo dos búzios e nas profecias

Cai o rei de EspadasCai o rei de OurosCai o rei de PausCai, não fica nada.

E o sol da liberdade, em raios fúlgidosBrilhou no céu da Pátria nesse instante

Segunda temporada:

Cunha,o rei de Espadas

renan,o rei de Ouros

sérgio Moro,o Cavaleiro de Ouros

Moiras.as fiandeiras do destino

Temer, o rei que chega ao amanhecer para instalar o reino de Copas com a missão de corresponder às esperanças do povo

Elenco

Page 10: Jornal Brasília Capital 259

Geral 10 n Brasília, 14 a 20 de maio de 2016 [email protected]

As crises são consideradas, de uma maneira geral, co-mo algo ruim. São aqueles momentos nos quais as pes-

soas não querem viver. Os precavidos fazem de tudo para que elas não acon-teçam e o mundo sempre teme por es-se momento e suas consequências. De toda forma, elas acabam batendo em nossa porta em determinado momen-to, queiramos ou não.

Conseguimos controlar só até cer-to ponto a sua existência. Isso aconte-ce simplesmente porque as crises fa-zem parte do mundo, da natureza. São dificuldades que acontecem vi-sando uma reorganização, e sempre

levam a uma oportunidade de cresci-mento.

É fato que uma crise pode gerar grandes catástrofes. Mas tudo vai de-pender da forma como a percebemos em nossas vidas e do jeito que a dire-cionamos. Óbvio que é muito ruim quando construímos uma casa que achamos sólida e com o tempo perce-bemos várias falhas estruturais que podem colocá-la em perigo.

Outras vezes, a estrutura da casa

é até realmente boa, porém não tão forte para vencer a força de um fura-cão. E furacões acontecem na vida da gente. Mas uma coisa é certa: quan-to maior a crise, maior a oportunida-de de aprendizado. E nenhuma crise vem sem que de fato possamos passar por ela.

A crise sempre vem nos dizer algo, e precisamos entender o que ela quer nos dizer, para que não haja a neces-sidade de sua repetição na nossa his-tória. Ou seja, no fundo a crise é uma grande oportunidade de mudança.

Dependendo da crise, ela pode nos levar a uma profunda transformação, e esperamos que essa transformação sempre seja para melhor. A oportuni-dade nos ensina a aproveitar a matu-ridade que vem com a idade e experi-ências da vida, e construir uma casa que seja ainda mais confortável, mais aconchegante e que atenda as nossas

necessidades sem excessos e nem fa-lhas.

Se a crise bateu em sua porta, não se lamente. Procure vê-la como uma oportunidade de reavaliação. Procu-re rever suas escolhas antigas. Será que foram elas que trouxeram essa crise?

Talvez não tenham ocorrido erros no passado. Às vezes a vida simples-mente muda e pede nova direção, um novo fluxo. De toda forma, uma crise sempre tem muito a ensinar. E quan-do sabemos passar por ela, certamen-te sairemos mais fortes e mais sábios para viver o presente e colher bons frutos no futuro.

Faça da sua crise o ponto crucial da sua mudança e agradeça a ela.

Fernanda sampaio (*)

(¨*) Psicóloga, psicodramatista, terapeuta sexual, palestrante, especialista em Brainspotting e EMDR.

Crises: uma grande oportunidade de transformação

É preciso passar fome para emagrecer?

Caroline romeiro

uantas vezes você já ou-viu alguém falando que para emagrecer é preciso passar fome? Faço aqui um desafio: todas as vezes que você ouvir isso, per-

gunte se há um nutricionista por trás desse processo. Aposto que não! Essa ideia é ultrapassada, e a prática, mais ainda.

Claro que se estivermos falando de pessoas com distúrbios alimen-

Nutrição

tares, como a compulsão, ou pessoas ansiosas, talvez a redução da inges-tão comparada à ingestão habitual de alimentos leve essas pessoas a te-rem essa percepção. Mas, na maior parte das vezes, quando um nutricio-nista planeja uma dieta, fracionada

em pelo menos seis refeições diárias, de forma equilibrada, dificilmente você passará fome para emagrecer.

Uma ingestão muito aquém da ta-xa de metabolismo basal faz com que o corpo desacelere, ou seja, fica mais lento, e a tendência é que o organis-mo guarde mais energia e aumente o peso na forma de gordura. Então, comer faz parte do processo de ema-grecimento, e não passar fome!

A qualidade nutricional dos ali-mentos que escolhemos para fazer parte da nossa dieta é que faz toda a diferença. Alimentos com alto teor de água e fibras têm menor densida-de calórica e contribuem para a sa-ciedade sem contar muitas calorias.

Frutas e hortaliças em geral são os melhores exemplos nesse caso.

Fazer apenas uma ou duas refei-ções no dia faz com que a fome seja enorme no momento dessas poucas refeições. Por isso, comer várias ve-zes ao dia é interessante para ema-grecer, pois ajuda no controle da fome. Horários definidos com ali-mentos nutritivos, nada de beliscar entre as refeições!

Portanto, para emagrecer de for-ma saudável e sustentável, é impor-tante comer de forma equilibrada, com intervalos regulares e alimen-tos que nos deem mais saciedade. Procurar um nutricionista sempre otimiza a perda de peso! Fica a dica!

Page 11: Jornal Brasília Capital 259

Geral 11 n Brasília, 14 a 20 de maio de 2016 [email protected]

Meus livros, meus tesouros

(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

Tudo leva a crer que me alfabe-tizei muito cedo, porque lembro que meu pai colocou uma Bíblia nas mi-nhas mãos por volta dos quatro anos de idade. Desde então, o hábito da leitu-ra ficou sendo o meu lazer preferido. Só a lamentar que, hoje, com a magra apo-sentadoria pelo INSS de pouco mais de dois salários mínimos, não tenho nu-merário disponível para comprar li-vros usados no Sebinho da 407 Norte, até porque mal sobra para os remédios.

Fernando Pinto (*)

Mas sem essa de chororô. Afinal, sou dono de verdadeiro tesouro acu-mulado por obras assinadas por exce-lentes escritores e que, acredito, ain-da não foram suplantados, da mesma forma como os filósofos gregos. Essas joias da literatura estão bem guarda-das nas estantes embutidas nas pare-des da sala e dos quartos aqui de casa, inclusive ao alcance de minhas mãos no escritório de dois metros quadra-dos, meu pedaço terrestre de paraíso.

No rol desses autores bem-ama-dos, um dos mais profícuos é o aus-traliano Morris West. Após sua mor-te aos 83 anos, ele deixou o acervo de nada menos que 26 romances, alguns dos quais caracterizando o modus--operandi de países do mundo intei-ro. Em “Alecrim”, por exemplo, reve-la como grupos poderosos conseguem interferir na economia de nações ca-pitalistas, manipulando fraudes nos computadores para controlar a os-cilação nas Bolsas de Valores, aliado ao respectivo domínio da mídia na im-prensa.

Em “Advogado do Diabo” e “As Sandálias do Pescador”, West real-ça o poderio do Vaticano e os dramas de consciência de padres e bispos. Per-manecendo 12 anos internado num mosteiro de frades, em sua autobio-grafia, “Do Alto da Montanha”, con-fessa que renunciou ao sacerdócio

quando descobriu que estava sendo vítima de “lavagem cerebral” da par-te de seus superiores.

Sempre transformando fatos reais em ficção, no romance “O Embaixa-dor” revela a trama de um Golpe Mi-litar no Vietnan e o investimento em 1 milhão de dólares por uma potência estrangeira, comprando o apoio de um pequeno grupo de generais. Aliás, igualzinho o que foi tramado em nos-so País, em 1964; e no Chile, em 1973.

Com sua espantosa premonição, é uma pena que não sobrou tempo para que Morris West escrevesse mais um livro, dando as dicas de como o Brasil poderia sair do atoleiro político, eco-nômico e social em que se encontra, atualmente.

Mario Pontes (*)

Bolas e bagulhosCriada em meados do século XIX,

a moderna literatura policial-deteti-vesca (antes existia a literatura crimi-nal, que parecia, mas não era a mes-ma coisa) sofreu um racha no início da década de 1920, e a partir daí se-guiu duas diferentes linhas de cria-ção. Em uma, acomodaram-se aque-les que, como seus antepassados, romanceavam crimes cometidos em castelos, mansões, hotéis de luxo, pa-raísos turísticos... A outra foi ocupada por autores que, cansados da mesmi-ce daquele mundo dourado mas fre-quentemente vazio, resolveram tirar o protagonismo das mãos do deteti-ve particular e entregá-lo ao profis-sional, o que desce à rua para duelar com os criminosos e, se possível, levá--los para a cadeia.

Desde então, é das mãos dos au-tores do segundo grupo que saem os

melhores romances detetivescos, as histórias mais próximas da realidade do mundo moderno, as personagens mais ricas em humanidade, não me-ras figurinhas carregadas de cacoe-tes, engraçadas mas pouco consisten-tes. E não é assim apenas na Europa ou nos Estados Unidos. É assim nos quatro cantos do mundo, ou pelo me-nos em três e meio...

No Brasil ainda são poucos os au-tores que cultivam essas flores do as-falto. Entre eles, destaque para Muniz Sodré. De saída, convém saber que Muniz não começou sua carreira de escritor como ficcionista. Doutor em sociologia da informação,estreou em 1971 com A comunicação do grotesco, ensaio sobre a televisão, até hoje lido com interesse. Publicou em seguida A ficção do tempo, outra abordagem en-saística, dessa vez sobre a chamada

ficção científica. Desde então, publi-cou vários outros livros sobre litera-tura, problemas culturais, coletâneas de contos.

A ficção policial só entraria pa-ra seu currículo na década de 1990, com a novela Bola da vez, cujo palco é o Rio em suas mais diferentes fei-ções: centro e periferia, morros e su-búrbios distantes. Locais onde pode faltar educação e comida, mas não a violência. Em especial a violência de grupos que alimentam e se alimen-tam de diferentes formas de crime. O que impõe à polícia a ação como res-posta. Nas mãos do narrador, as ações de Bola da vez se sucedem num ritmo atordoante, mas sem perda de coe-rência. E é no curso dessa rápida tor-rente de peripécias que os persona-gens de constroem.

Seu surpreendente protagonista é o detetive Timóteo, negro com 1m80 de altura, que por motivos profissio-nais costuma disfarçar-se de motorista de táxi. Mas ninguém se engane: além de valente, arguto e honesto, ele é um homem culto, capaz de ler e conversar em várias línguas.

Nas páginas de Bola da vez, a tare-fa atribuída ao nosso herói – que o le-va a expor a vida em bairros classe a,

morros, favelas, subúrbios distantes – é neutralizar um grupo de podero-sos contrabandistas. Em Bagulho, que acaba de ser publicado, Timóteo rece-be o encargo de proteger um estran-geiro, que se encontra no Rio supos-tamente para apoiar uma campanha em favor de crianças carentes. Como na história anterior, Timóteo é envol-vido por um vendaval de circunstân-cias arriscadas, do qual consegue sair com vida e vitorioso.

A ficção de Muniz Sodré não se dis-tingue apenas pela habilidade com que constrói as narrativas. Surpre-ende pela sua riqueza humana, pe-la presença das minorias raciais – em especial as que vieram com os navios negreiros –, suas crenças (a anos luz de distância daquelas repassadas por grupos dedicados à mera embroma-ção religiosa), a criatividade evidencia-da em suas manifestações artísticas. A incorporação de variados elementos da cultura popular dá grande vigor à prosa de Muniz, sem prejuízo da leve-za e agilidade, comparáveis às de um jogo de capoeira bem jogado.

(*) Escritor, tradutor e ex-editor do Caderno Ideias do Jornal do Brasil

Page 12: Jornal Brasília Capital 259

ivO liMA/ Me

divulgAçãO

Geral 12 n Brasília, 14 a 20 de maio de 2016 [email protected]

Preocupada com o meio ambiente e

com a saúde pública, a Prefeitura de Itajubá, no sul do estado, oferece gratuitamente o serviço Cata Treco, que retira das residências objetos sem uso, como sofás velhos, móveis quebrados, eletrodomésticos, latas vazias e demais itens considerados entulho. O serviço é vinculado à Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e atende a cerca de 100 pedidos ao mês.

Reservatórios enchem e Cemig adota tarifa verde

Depois de um período prolongado de seca, os principais reser-vatórios brasileiros

apresentam elevação dos ní-veis de armazenamento d’água em 2016. Isto contribui para assegurar a geração de energia pelas hidrelétricas e reduzir o valor da conta de luz, com a bandeira tarifária verde.

De acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS), os reservatórios da região Su-deste/Centro-Oeste estão com 57,55% de sua capacidade. O índice é bem acima dos regis-trados no mesmo período do ano passado. Em Minas Gerais, considerada a caixa d’água do País, as principais usinas tam-bém apresentam, de forma ge-ral, um desempenho melhor do que em 2015.

Nos últimos anos, a Cemig,

em conjunto com o ONS e a Agência Nacional de Águas (ANA), adotou alguns proce-dimentos para preservar o enchimento das barragens, implementando uma política operativa coerente com o regi-me de escassez hídrica, como aconteceu na Usina Hidrelétri-

ca (UHE) de Três Marias.A UHE de Três Marias en-

frentou períodos críticos nos últimos dois anos, especial-mente por causa do pequeno volume de chuvas na bacia do rio São Francisco. Em 2014, ao final do período seco, o volu-me armazenado na represa

atingiu apenas 2,57%. No ano passado, o reservatório con-tinuou com níveis bem abai-xo do ideal. Hoje, no final do período úmido 2015/2016, o reservatório registra 37,54% do volume útil.

“Tivemos que fazer a ges-tão da água para garantir o abastecimento nessa estação seca, que vai começar agora, para que não haja prejuízos aos usuários”, destaca Ivan Sérgio Carneiro. O engenhei-ro da Cemig recorda, ainda, a importância do reservatório para o abastecimento das ci-dades próximas.

Já a Usina de São Simão – a maior do parque gerador da Cemig, com capacidade insta-lada de 1.700 MW – opera com 89,54% de capacidade, uma alta de 29,19% em relação ao mes-mo período do ano passado.

Usina Hidrelétrica de Três Marias registra 37% do volume útil

Cerimônia no vapor Benjamin Guimarães agitou Pirapora

Tocha olímpica percorre 2,7 mil Km em Minas

A celebração da chega-da da tocha olímpica a Pirapora, no norte do estado, na segunda-

-feira (9), foi marcada com muita emoção. O símbolo olímpico saiu da Grécia para percorrer 369 ci-dades brasileiras, com início em Brasília, no último dia 3, e chega-da prevista no Rio Janeiro para o dia 5 de agosto, para abertura oficial dos Jogos 2016.

O percurso de dois quilôme-tros partiu do Centro de Con-venções até o vapor Benjamim Guimarães, no rio São Francisco.

Durante o percurso os partici-pantes foram agraciados com

números musicais e artísti-cos. Uma das condutoras do

símbolo olímpico foi a indígena Iguaracema Kátia Sulamita da Silva. Ex-moradora de rua e mãe de oito filhos, ela desenvolve um projeto social voluntário. Às margens do Velho Chico, ela dá aulas de zumba e é figura ilustre entre suas dezenas de alunas.

Durante dez dias, do Triân-gulo Mineiro à Zona da Mata, o comboio olímpico vai percor-rer mais 2.700 quilômetros de rodovias em território mineiro até partir em direção ao litoral brasileiro. O tour no estado será encerrado no dia 16, em Muriaé.

Page 13: Jornal Brasília Capital 259

13 n Brasília, 14 a 20 de maio de 2016 [email protected]

Desde o fim da União das Re-públicas Socialistas (1922-1991), os russos passaram a assumir um novo com-

portamento diante das religiões, que eram perseguidas pelo Estado. E isso vem se intensificando. Hoje, os cida-dãos assumem que esperam por aju-da divina ou falam sobre a predes-tinação das pessoas por Deus duas vezes mais que nos últimos 25 anos, de acordo com pesquisa realizada pe-lo VTsIOM (Centro de Pesquisas de Opinião Pública da Rússia).

O estudo entrevistou 1.600 pesso-as que vivem em 130 áreas povoadas das 46 regiões da Rússia. O levanta-mento foi feito de 23 a 24 de abril des-

Russos estão perdendo estigma de ateus

MARCELO RAMOSO REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poderde segunda a sábado das 8h às 10h

Rádio Bandeirantes - AM 1.410Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610

www.opovoeopoder.com.br

Sistemáticos é como eram co-nhecidos os mal-humorados de antigamente. Hoje, sabe-se que os mal-humorados crônicos são pes-soas doentes, deprimidas. Vivem sempre a queixar-se; reclamam de tudo e de todos. Porém, como não se consideram doentes, não bus-

cam tratamento e não percebem que contaminam os filhos.

A causa dessa infelicidade vem do inconsciente profundo. São re-voltados com a vida atual. Nou-tras vidas foram ricos, bajulados e abusaram do poder. Hoje, numa condição de resgate, muitos são

pobres, feios e, às vezes, têm de amargar a solidão ou viver com fa-miliares agressivos, que também são infelizes.

Se não acordarem para a ne-cessidade de tratamentos, perde-rão a atual existência. Esta vida de nada lhes valerá. Como ninguém está abandonado, sempre encon-trarão, ao longo de suas vidas, pes-soas para ajudá-los, alertá-los e, às vezes, tolerá-los.

Uma das marcas do infeliz é a ingratidão, que resulta em agres-sividade, mesmo com seus bene-méritos. A inveja também faz par-te de suas jornadas, porque não suportam ver os outros com aqui-

lo que não têm ou não recebem. Como são ingratos, só vêem o que lhes falta e, por isso, são infelizes.

Razão teve o filósofo Huber-to Rhoden quando ensinou: “Se o louco não conscientizar-se de sua loucura, não poderá curar-se”; e o psiquiatra Jorge Andrea viu, ao longo de sua atividade clínica, que muitos pacientes que não melho-ravam com as medicações, recu-peravam-se quando aceitavam participar de grupos de ajuda a outros necessitados.

Há 2000 anos, o grande psicólo-go Jesus Cristo enunciou a Lei do Mérito: “O que quiseres receber, faça-o ao teu semelhante”.

Mau humor, agressividade e infelicidade

(*) Professor de Relações Internacionais

Este material foi originalmente publicado pelo portal Gazeta Russa, parte do projeto RBTH, que leva notícias da Rússia para 17 línguas, em 29 países, inclusive o português brasileiro. www.gazetarussa.com.br

Alexandre Massi (*)

te ano. No âmbito da pesquisa, 67% dos entrevistados disseram que, de algum modo, esperam pela ajuda de Deus em sua vida - um aumento de 18% desde 1991, quando apenas 49% faziam tal afirmação.

Também caiu o número de pes-soas que disseram não acreditar em Deus - de 21%, em 1991, para 14%, neste ano. Enquanto 11% disseram não esperar por ajuda divina. Com-parando os dados aos de 1991, os rus-sos passaram a acreditar mais em fe-nômenos associados à religião. 50% disseram acreditar em milagres, um aumento de 18% em relação a 25 anos atrás, quando 32% sustentavam tal afirmação.

Enquanto 42% disseram-se con-fiantes de que existe vida após a mor-te, esse índice não ultrapassava os 33% há 25 anos. E se 40% agora acredi-tam em demônios e no inferno, eram apenas 25% e 24% que o faziam há du-as décadas e meia. Ao responder so-bre se a vida humana é predestinada por forças divinas, 48% disseram que sim, contra os 25% de 1991.

Naquele ano, 45% dos entrevista-dos diziam que a vida humana não de-pendia dos planos de Deus, enquan-to agora apenas 26% sustentam essa afirmação.

Igrejas cheias - O crescimento do sentimento religioso entre os cida-dãos é notado, principalmente, pela Igreja Ortodoxa Russa. O número de paróquias está crescendo não só em quantidade, mas também qualitati-vamente, de acordo com o porta-voz da Igreja, Aleksandr Volkov.

“Experimentamos a primeira on-da de religiosidade logo após o perí-

odo soviético, quando multidões de pessoas foram às igrejas. Mas nem sempre foi um esforço consciente. Agora, as pessoas estão fazendo isso com mais disposição”, disse Volkov à Gazeta Russa.

Nos últimos cinco anos, Moscou aumentou significativamente seu nú-mero de paróquias: de 894, em 2012, para 1.110, em 2015. Mas isso não é o suficiente, de acordo com Volkov. “Entendemos que precisamos de mui-to mais igrejas. Nenhum dos templos construídos está vazio. Aliás, a maio-ria deles está até superlotada”, diz.

Page 14: Jornal Brasília Capital 259

14 n Brasília, 14 a 20 de maio de 2016 [email protected]

CelsO AlMeidA

CruzadaS

ENTRETENIMENTO

reSPoStaSPiadas

O matuto viajou para o rio de Janeiro e três meses depois retornou para rever a família trazendo uma câmera moderna, dessas que se programa pra dar tempo de sair na foto, mas que é preciso sair correndo. reuniu a família perto de uma cerca, e quando o grupo estava na posição certa, ele programou a câmera e correu pra sair na foto. Os parentes saíram correndo, gritando e

pulando a cerca. e o matuto gritou:- ei, vocês vão pra onde?O pai respondeu:- se você que conhece o bicho está correndo, imagina a gente!

dois loucos viajavam de trem. um olha para a janela e comenta com o outro:- nossa, como as árvores andam depressa!O outro responde:

- da próxima vez nós vamos é de árvore!

Calmamente, uma menina de sete anos admitiu para seus pais que Joãozinho havia lhe dado um beijo depois da aula.- e como aconteceu isso? - perguntou a mãe.- não foi fácil - admitiu a garotinha. Mas três meninas me ajudaram a segurá-lo.

As aves apresentam diversas formas e estratégias para obter o alimento necessário para a sua sobrevivên-cia. E, de acordo com esses hábitos

alimentares, elas são classificadas. A saber:Frugívoros – são as aves que se alimentam

de frutos (sanhaçus, saíras, sabiás, periqui-tos).

Granívoros – se alimentam de grãos e se-mentes (baianos, pombas, rolinhas, canários, bicos-de-lacre).

Insetívoros – se alimentam de insetos cap-turados durante o voo ou no solo (bem-te-vi, suiriris, andorinhas, bacuraus).

Nectarívoros – se alimentam, principal-mente, do néctar das flores, entre elas estão os beija-flores e as cambacicas.

Carnívoras – se alimentam de carne de ani-mais vivos. São os grandes predadores, como os gaviões, falcões e águias.

Piscívoros – alimentam-se de peixes: mar-tins-pescadores, atobás, garças-brancas, águias-pescadoras.

Necrógafas – se alimentam de carnes de animais mortos: realizam a limpeza do am-biente natural (urubus).

Onívoros – têm hábitos generalistas, com alimentação bastante diversificada. Podem

comer insetos, frutos, grãos, etc (gralhas, pardais, pombos-domésti-cos).

PAPAGAIO-GA-LEGO (Alipiop-sitta xanthops –

Spix, 1824) – Vive no cerrado, caatinga e mata de galeria. Voa em bandos de até 10 aves e é muito comum no Distrito Federal, podendo ser visto no campus da UnB, às margens do Lago Paranoá, no Parque Ecológico Ezequias Heringer (Guará), no Parque de Águas Claras, no Altiplano Leste.

Faz o ninho em oco de árvore, de palmei-ras ou buracos de cupinzeiros. A fêmea põe de 2 a 4 ovos. É o casal, quase sempre junto, que cuida dos filhotes que nascem nus e cegos. Es-tudos recentes apontam diformismo sexual, isto é, características físicas não sexuais mar-cadamente diferentes.

Tancredo Maia Filho (*)

(*) Seja um observador de aves. Junte-se a nós! Informações em: www.observaves.blogspot.com.br / [email protected]

Page 15: Jornal Brasília Capital 259

Lazer 15 n Brasília, 14 a 20 de maio de 2016 [email protected]

(...) eu e tia Joaninha descemos do ônibus na ro-doviária do Plano Piloto e começamos nosso pas-seio. visitamos a torre de tv, a feira de artesana-tos, e continuamos a caminhada. Fomos andando em direção à Catedral de Brasília, que não chega-va nunca, ainda que a avistássemos todo momen-to. Conheci a ilusão de ótica que niemeyer causa nos turistas e nas crianças. Parecia 1 metro de dis-tância, mas era uma légua. não reclamei e continu-amos andando debaixo do sol forte, clima seco e

M i c r o c o n t oPor Luís Gabriel Sousa

Gostou do microconto? Então mande sua história, ela pode ser a próxima micronarrativa aqui da coluna. (facebook.com/Jornal-BrasíliaCapital, e-mail: [email protected]).

Os enganos de Niemeyer

O Conto dos Contos / /Matteo garrone

Mulheres no Poder gustavo acioli

uma fotógrafa de rua / / Vivian Maier

FiLMeS

LiTerATurA

No reino de Longtrellis, o rei e a rainha vivem com uma frustração, já que não podem ter filhos. Eles entram em contato com um mago, que oferece uma receita: é preciso capturar o coração de um monstro marinho e fazer com que uma virgem o cozinhe, sem que alguém esteja por perto. Entretanto, ele faz um alerta: toda vida criada exige uma perda, para que o equilíbrio seja mantido. Gênero: Fantasia.

Senadora corrupta, Maria Pilar vê uma grande oportunidade de ganhos na licitação do projeto “Brasil Brasileiro”. Após entrar em contato com a ministra Ivone Feitosa em busca de mais informações, Maria é orientada a conversar com a secretária-executiva do ministério, Madalena. Mal sabe ela que Madalena tem seu próprio plano para se dar bem sozinha. Gênero: comédia.

Vivian Maier foi uma babá profissional que, entre os anos 1950 e 1990, tirou mais de 100.000 fotografias pelo mundo - da França aos Estados Unidos e a dezenas de outros países - e não as mostrou a ninguém.

As fotos são incríveis, tanto pela amplitude do trabalho quanto pela ótima qualidade das imagens. “Vivian Maier - Uma fotógrafa de rua” reúne o melhor de sua incrível obra.

ProGrAMAção divulgAçãO

ShowsBanda roupa nova (foto) no nilson nelson, sexta-feira (20), às 21h. ingressos: r$ 70 a r$ 200, vendas online no www.bilheteriadigital.com. informações: (61) 3342-2232 / 9961-2232. Classificação: 16 e 18 anos.Forró do timbalada no Aloha day Club, sábado (21), às 16h. As bandas rastapé e só Pra Xamegar também se apresentarão. ingressos: r$ 60 (feminino) e r$ 80 (masculino). informações: (61) 3342-2232. Classificação: 16 anos.Chá da Preta gil no Hípica Hall, quarta-feira (25), às 23h. ingressos: r$ 30 a r$ 90. informações: (61) 9552-2891 / 3340-3007. Classificação: 18 anos.

Teatro “não é grande coisa”, com André santi, sábado (21) e domingo (22) no teatro Brasília shopping. sábado, às 20h, e domingo, às 19h. ingresso: r$ 30 (meia). informações: (61) 2109-2122. Classificação: 14 anos.“sra. Margareth” – Cisne negro Cia. de dança, sexta-feira (20), sábado (21) e domingo (22) no teatro da Caixa Cultural Brasília. sexta-feira e sábado, às 20h, e domingo, às 19h. ingressos: r$ 10 (meia). informações: (61) 3206-6454.“de perto, ela não é normal”, com suzana Pires no teatro unip (913 sul), sábado (21), às 19h30, e no domingo (22), às 19h. ingressos: r$ 50 (meia), vendas pelo site www.bilheteriadigital.com. informações: (61) 3522-9521. Classificação: 14 anos.

exposiçõesO Corpo tântrico, até dia 17 de junho, na Casa da luz vermelha – Clube AsBAC, no setor de Clubes sul. de segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 19h. domingos, das 12h às 16h. entrada gratuita. informações: (61) 3878-9100.um novo olhar sobre Brasília – Mostra de Fotografias de Ana volpe. de 18 de maio a 3 de junho na galeria do senado. de terça-feira a quinta-feira, marcar horário pelo telefone: (61) 3303-2994. entrada franca. informações: (61) 3303-2286.

céu azul. sentamos sob a sombra de uma das árvo-res do cerrado na esplanada e vimos que não dava mais pra continuar. Cansamos mais rápido do que imaginávamos. A visita aos pontos turísticos da Ca-pital ficou pela metade. niemeyer não deve ter pen-sado nas crianças quando fez a esplanada. Arqui-teto egoísta! Minha tia me prometeu voltar para me apresentar os lugares que faltaram. tive que voltar sozinho. Acho que ela esqueceu! Mas eu não es-queci que foi ela quem me mostrou como é bom viajar, mesmo tão perto como no quintal de casa!

Page 16: Jornal Brasília Capital 259

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

BN 0002 16P ANUNCIO BSB CAPITAL MARCO 26x29cm.pdf 1 12/05/16 10:44