brasília capital 245

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www.bsbcapital.com.br DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Brasília, 6 a 12 de fevereiro de 2016 PÁGINAS 2 a 7 Ano VI - 245 Santo ou demônio? LULA Quando o assunto é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não existe meio termo. Seus amigos e aliados o idolatram. Para eles, é o responsável por melhorar todos os indicadores sociais do País nos últimos anos e tirar milhões de brasileiros da linha da miséria. Mas, para os adversários (ou inimigos!), Lula é o que há de pior na política nacional, culpado por dois dos maiores escândalos de corrupção da história: o Mensalão e o Petrolão. Leia as opiniões favoráveis e contrárias a Lula e tire suas próprias conclusões sobre o líder petista. PELAÍ O KUJUBA SEBASTIÃO NERY CHICO VIGILANTE Senadores do PT: mexeu com ele, mexeu comigo! A trajetória do líder dos pés de barro Misturando cachaça com água e contra a criação do PT Imprensa marrom cada vez mais marrom contra Lula PÁGINA 2 E 3 PÁGINA 4 PÁGINA 6 PÁGINA 7

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Brasília, 6 a 12 de fevereiro de 2016

PÁGINAS 2 a 7

Ano VI - 245

Santo ou demônio?

LULA

Quando o assunto é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não existe meio termo. Seus amigos e aliados o idolatram. Para eles, é o responsável por melhorar todos os indicadores sociais do País nos

últimos anos e tirar milhões de brasileiros da linha da miséria. Mas, para os adversários (ou inimigos!), Lula é o que há de pior na política

nacional, culpado por dois dos maiores escândalos de corrupção da história: o Mensalão e o Petrolão. Leia as opiniões favoráveis e

contrárias a Lula e tire suas próprias conclusões sobre o líder petista.

pelaí O kujuba sebastiãO nery chicO vigilanteSenadores do PT: mexeu com ele, mexeu comigo!

A trajetória do líder dos pés de barro

Misturando cachaça com água e contra a criação do PT

Imprensa marrom cada vez mais marrom contra Lula

PÁGINA 2 e 3 PÁGINA 4 PÁGINA 6 PágInA 7

Page 2: Brasília Capital 245

2 n Brasília, 6 a 12 de fevereiro de 2016 [email protected]ítica

E x p E d i E n t E

Diretor de Redação Orlando Pontes

[email protected]

Diretor de Arte Gabriel Pontes

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Diretor Comercial Júlio Pontes

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Diretor-ExecutivoDaniel Olival

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dos principais assuntos do Brasil e do mundo!

Os textos assinados são de responsabilidade dos autores. A reprodução

é autorizada desde que citada a fonte.

Impressão Gráfica Jornal Brasília aGora TIragem 20.000 exem-

plares DIsTrIbuIção plano piloto (sede dos poderes leGislativo

e executivo, empresas estatais e privadas), cruzeiro, sudoeste,

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vicente pires, áGuas claras, soBradinho, sia, núcleo Bandeiran-

te, candanGolândia, laGo oeste, colorado/taquari, Gama, santa

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CIrCulação aos sáBados.

CART

AS

Zika geralMeu amigo Orlando Pontes, mais uma vez, “matou a pau” na criatividade. Parabéns.nNilton Pereira, via Whatsapp

Parabéns pelo jornal. Um excelente trabalho.nAdailton Rios, via Whatsapp

Vocês são feras, cabras! O Brasília Capital tá no ritmo.nValter Xéu, via Whatsapp

A Zika é geral mesmo, tanto sob o comando do PT quanto do PSB. E tem gente que acredita que os problemas políticos são por conta de A ou B, ou de determinados partidos. Os problemas

políticos brasileiros passam, antes de tudo, por nós brasileiros.nMarta Assunção, via e-mail

Novo herói do Brasil é um juiz nerdMais uns dois Sérgio Moro resolveriam o problema endêmico da corrupção no Brasil. Claro que teríamos

que fazer novas eleições, porque não sobrariam muitos políticos.nJucele Pereira, via e-mail

No tempo de DondonVejo uma matéria tão legal falando dos carnavais antigos aqui do DF e me deparo com a realidade deste final de semana,

Pel

Ai

Após o carnaval, Rodrigo Rollemberg

vai anunciar novas mudanças no primeiro escalão do GDF. A mais esperada é uma troca na Saúde. É remota a possibilidade de permanência do secretário Fábio Gondim. A opção seria um nome com larga experiência em gestão. Está cotado um dos maiores executivos do setor no País.

Mexeu com Lula, mexeu comigoA primeira sessão do ano no Senado Federal, na

terça-feira (2), foi usada pelos petistas para prestar apoio ao ex-presidente Lula, citado em mais denúncias de corrupção durante a semana. Os governistas fizeram fila na tribuna para defender o principal líder do PT. Todos condenaram o que chamaram de “campanha difamatória”, “linchamento público”, “processo de inquisição” e “manipulação de investigação” contra Lula.

Aqui não, violãoDurou quase duas horas o monopólio petista no microfone. O único oposicionista em plenário, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB/foto), chegou a fazer alguns apartes para defender FHC. Ao perceberem a onda vermelha na tribuna, vários tucanos saíram de seus gabinetes e engrossaram o coro contra o PT.

Apesar do Fla-Flu em que se tornou a sessão, foi possível ter uma noção do que os petistas vão fazer para defender Lula. O partido se organiza para lutar contra a difamação do ex-presidente em todas as instâncias. A expectativa é de que ocorram grandes aglomerações em todo o país no próximo dia 16 no protesto marcado pela CUT para defender Lula.

Dedo na ferida

Page 3: Brasília Capital 245

celina leão (*)

Basta de violência contra a mulher

3 n Brasília, 6 a 12 de fevereiro de 2016 [email protected]ítica

quando um jovem foi baleado enquanto pulava carnaval no Eixo Monumental. Os tempos mudam e pra pior. A festa de muitos é atrapalhada por esses fanfarrões que parecem ser os donos de um espetáculo aberto a todos. Força aos familiares desta vítima, porque perder um

filho de forma tão covarde não deve ser nada fácil.nJoão Figueiredo, via e-mail

OSs vão embalar a Saúde no DFConcordo com os argumentos apresentados pelo Sindicato dos Médicos. Não precisa ser

um intelectual para descobrir que o GDF quer transferir os problemas da Saúde para outro lugar. Como diz o presidente Gutemberg Fialho, se o governo tem verba para custear as Organizações Sociais, por que o próprio Estado não faz isso?nDaniel Oliveira, via Whatsapp

(*) Deputada distrital e presidente da CLDF

O Distrito Federal sofreu em 2015 as amarguras de um ano difícil financeiramente, e que até hoje se desdo-bra em busca de vencer a crise, especialmente, na Saú-de e na Educação, agora também se depara com um fa-to inaceitável, que fere os direitos humanos e o respeito à dignidade da mulher. No primeiro dia de 2016, recebi como uma bordoada a notícia de que uma jovem que se divertia em uma festa em Brasília, comemorando a che-gada do Ano Novo, teria sido estuprada por aquele que deveria ser o responsável pela segurança do local onde ela se divertia. O suposto estupro foi denunciado nas re-des sociais e tomou conta de boa parte da imprensa.

É inadmissível que, até hoje, a falta de respeito à mulher seja um precedente para fatos como a violên-cia sexual. A violência sexual existe e é um fato, mas já passa da hora de ser erradicada. Pode ser difícil, mas não impossível. Desde 1995, a Organização das Na-ções Unidas (ONU) assentou que a violência contra a mulher é um desrespeito aos direitos humanos. O estupro é considerado por especialistas como a mais grave violência depois do assassinato. Está tipificado no artigo 213 do Código Penal, no capítulo Dos Crimes contra a Liberdade Sexual, e sua pena varia de 8 a 30 anos, dependendo das circunstâncias.

Com base em dados da última edição do Anuário Bra-sileiro de Segurança Pública, a estatística é assustadora: o número de estupros registrados no Brasil subiu 19,3% em 2012 em relação ao ano anterior, atingindo 50,6 mil casos. São quase seis denúncias a cada hora. O levanta-mento aponta que as ocorrências desse crime superaram o número de homicídios dolosos, e que há ainda o registro de 4,1 mil tentativas de estupros no ano passado.

Apesar de alarmantes, esses dados ainda podem estar distantes da realidade, uma vez que nem to-das as mulheres têm coragem de denunciar a violên-cia, por vergonha, humilhação, coerção pelo autor, ou qualquer outra forma de constrangimento.Dian-te desse risco, é preciso aumentar o número de cam-panhas para combater as causas da violência sexual contra as mulheres que, na maioria das vezes, ocor-rem devido à impunidade e ao machismo.

Meu papel como mulher e parlamentar é de apoiar medidas que façam reduzir esse crime contra as mu-lheres, contra a família, contra a sociedade, e cobrar do Estado que trate com mais rigor os agressores. Não podemos aceitar que fatos como esse não sejam apurados com rigor e que seus autores continuem cir-culando por aí impunemente.

O governador Rodrigo Rollemberg sinaliza com uma pauta positiva para 2016. Mesmo repetindo as lamentações de um déficit bilionário nas contas do GDF, feitas à exaustão no ano passado, ele não pretende enviar propostas de aumento de impostos em 2016. Pelo menos foi o que demonstrou na mensagem enviada para abertura do ano legislativo na Câmara Distrital.

Mas o imponderável já atrapalha os planos do chefe do Executivo no primeiro mês do ano. A crise na Saúde é o pior deles, embora não o único. A escalada da violência arranha a imagem do governador. E ele ainda enfrenta a insatisfação dos professores. A categoria cobra o cumprimento de acordos salariais, melhores condições de trabalho e assistência adequada aos aposentados.

No primeiro andar do Palácio do Buriti, o maior temor do primeiro escalão do GDF tem nome e sobrenome: Celina Leão (foto). A presidente da Câmara Legislativa aprovou em primeiro turno, no final de 2015, a emenda à Lei Orgânica que possibilita sua reeleição ao cargo para o biênio 2017/18. Rollemberg não gosta da ideia, mas sabe que não pode confrontar a deputada pedetista, sob o risco de vê-la obstruir a tramitação das matérias de interesse do governo no Parlamento.

Rodriguinho paz e amor

As barreiras do imponderável

Uma leoa pela frente

O Sebrae-DF vai trazer, em março, um consultor nortea-mericano para uma série de palestras para microempresá-rios brasilienses. O presidente do Sindivarejista, Édson de Castro, quer aproveitar a vinda do especialista para contratá-lo para falar a 100 comerciantes locais sobre o futuro do varejo. O encontro será durante um almoço em Taguatinga.

ACDF x ACITO presidente da Associação

Comercial de Taguatinga (Acit), Justo Magalhães, não tem mais dúvida: as manobras para denunciar supostas irregularidades em sua gestão partiram do presidente da Associação Comercial do DF, Cléber Pires. Vai ter volta...

Caixa preta no Sebrae

Um ex-diretor do Sebrae do Distrito Federal disse à coluna que está preparando um livro para revelar a “caixa preta” da instituição. Ele garante ter reunido documentos que comprovariam várias irregu-laridades na gestão do diretor superintendente do Sebrae--DF, Antônio Valdir Oliveira Filho, irmão do deputado distrital Chico Leite (Rede).

Sindivarejista para os pequenos

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Política 4 n Brasília, 6 a 12 de fevereiro de 2016 [email protected]

o k

uju

bA

O presidente da Câmara Eduardo

Cunha passou por duas saias justas na semana. Na segunda (1º) ficou lado a lado com o Procurador-Geral Rodrigo Janot e sequer trocaram olhares. Na terça, a presidente Dilma deu-lhe apenas um protocolar aperto de mão ao chegar ao Congresso.

fABiO pOzzemBOm / AgênciA BrAsil

O projeto do líder sin-dicalista “Fuban-go” Luís Inácio Lu-la da Silva é digno

de estudo nos próximos anos. Lula teve sua estória e sua ascensão de sindicalista ao mundo político, onde se jun-tou aos mais de 300 picaretas na Câmara dos Deputados, pontuada de fatos nada reco-mendáveis para quem se au-to-intitula o homem mais ho-nesto na História deste País.

Usando os velhos pelegos do Sindicato dos Metalúrgi-cos do ABC para fazer escada para novos voos, aos poucos foi se dando bem. É certo que teve um empurrão dos milita-res, quando resolveram colo-cá-lo por alguns dias no xilin-dró, para onde já deveria ter voltado há tempos.

Sempre foi um elemen-to preguiçoso, como já dis-se (não gosta de ler). Mas sua maior preguiça é no campo do trabalho. Durante anos a fio teve suas despesas custea-das pelo contribuinte, através das cotas patronais e dos tra-balhadores sindicalizados na região onde se produzia auto-móveis.

O sindicato foi a primeira escola para o aprendizado de como se vive sem trabalhar e falar mal dos que lhe susten-tam. Encastelado numa chá-cara adquirida (será que ad-quiriu?) no Riacho Grande, na Região do ABC, era lá que se reunia com os futuros gê-nios dos negócios (os filhos) e sua esposa, onde exercita-va os dotes culinários na fei-tura dos faisões, galinhas e coelhos, em um velho fogão caipira. A bebida? Ah! a que

De fubango a milionárioA trajetória do líder de pés de barro

mais gostava: uma velha gar-rafa de 51.

Do “Los Fubangos” (Os Quebrados) para a situação atual, o “Fubango” esperto se aproveitou da ingenuida-de dos Intelectuais de esquer-da perdidos e desarticulados, órfãos da ditadura, que mais tarde vieram a se locupletar durante o governo do “Fu-bango” esperto.

Durante a sua vida, o “Fu-bango” vive de dar golpe em desavisados. Vejam a situa-ção em que se encontram Jo-sé Dirceu, João Paulo, Delúbio Soares, José Genuíno, Pedro Correia, Waldemar da Cos-ta Neto e mais recentemente Delcidio do Amaral e outros tantos que foram relegados ao desprezo pelo “Fubango” esperto!

A fase da descoberta das suas trampolinagens iniciou-

-se no Mensalão, quando, pou-sando de estadista em Paris, veio a público no Jornal Na-cional dizer que o caixa 2 da sua campanha e de seus com-panheiros não passava de di-nheiro não contabilizado – criação do seu advogado e depois ministro da Justiça do seu governo - Marcio Tomas Bastos, que enriqueceu defen-dendo pobres. Um milagre!

Hoje, o espetáculo depri-mente que o Fubango pro-tagoniza é essa estória mal contada do tríplex e do “Los Funbangos II”, reformados e mobiliados pelas empreitei-ras OAS e Andrade Gutierrez.

Já que o Fubango vive jac-tando-se da sua honestidade, por que não vem a público di-zer a verdade, ao invés ficar colocando esse advogado me-quetrefe para ficar tecendo loas, e essas notas da Funda-

ção Lula, que confessa de mo-do sub-reptícia a verdade dos fatos já de conhecimento de toda a população brasileira?

O Ministério Público Fe-deral precisa, urgentemen-te, pedir e o Judiciário deferir a quebra do sigilo fiscal, fi-nanceiro e patrimonial desta arapuca intitulada Fundação Lula, bem como do seu admi-nistrador, Paulo Okamoto. Aí sim, sairão da cartola os coe-lhos que o “Fubango” poderá preparar no fim de semana de visita lá no Tremembé, ou, quem sabe, na cozinha do Ho-tel Moro, lá no Paraná.

O que não falta são provas para que seja pedido de pron-to a prisão preventiva do Sr. Luis Inácio Lula da Silva, que de “Fubango” não nadica de nada!

Um Carnaval só de alegria para todos.

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Política 6 n Brasília, 6 a 12 de fevereiro de 2016 [email protected]

RIO - O PT não nasceu em São Bernardo, São Paulo. Nasceu em Criciúma, Santa Catarina. Eu vi. Em 1978, o prefeito Walmor de Luca, líder estudantil, deputado federal de 1974 no levante eleitoral do MDB, realizou um seminário traba-lhista nacional com os políticos que se reorgani-zavam lutando pela anistia, e destacadas lideran-ças sindicais.

Lula estava lá. E também Olívio Dutra, o bigo-dudo gaúcho, bancário do Rio Grande do Sul, de-pois prefeito de Porto Alegre e governador do Rio Grande do Sul; Jacó Bittar, petroleiro de São Pau-lo, e outros dirigentes sindicais do ABC paulista, do Rio de Janeiro, do Paraná, de Santa Catarina, de Minas Gerais, da Bahia e de Pernambuco.

Desde a primeira assembléia, um assunto centralizou os debates: o movimento sindical de-via ter partido político? As lideranças sindicais deviam entrar para partidos políticos já funcio-nando ou outros a nascer? Lula era totalmente contra. O argumento dele era que os sindicatos eram mais fortes do que os partidos políticos e a política descaracterizava o movimento sindical e desmobilizava os trabalhadores.

Discutimos dois dias. Estávamos lá um grupo de socialistas e trabalhistas (José Talarico, a bri-lhante advogada Rosa Cardoso, o exemplar João Vicente Goulart, eu e outros). Defendíamos a re-organização dos trabalhistas e socialistas em um só partido liderado pelo incansável Leonel Brizo-la, que saíra do exílio no Uruguai e articulava sua volta em Portugal.

Lula não queria partido nenhum. Mas houve tal pressão de líderes sindicais de outros estados que Lula balançou. O argumento dele era que os sindicatos poderosos, como os de São Paulo, não precisavam de partidos. Mas, e os mais fracos, que eram mais de 90% no País? No último dia vi-mos Lula já quase mudando de posição. Afinal, em 10 de fevereiro de 1980, nascia o PT, marco da história política brasileira.

www.sebastiaonery.com [email protected]

Sebastião

Walmor de Luca devia ter ganho carteirinha de padrinho.

Lembro-me bem de que lá em Criciúma, já rouco de falar, Lula pediu:

- Me dá minha água.Veio uma garrafinha de água bem branqui-

nha. Aquela “minha água” me chamou a aten-ção. Joguei um gole no meu copo. Era cachaça. E da boa!

Lula continua o mesmo. Sempre misturando cachaça com água.

NeryCachaçanão é água

lula- Em tempos de carnaval, a marchinha é inesquecível:

- “Você pensa que cachaça é águaCachaça não é água não.Cachaça vem do alambiqueE água vem do ribeirão”.Lula é um passarinho do céu, como aqueles

da Bíblia, que não fiam nem tecem. A casa de São Bernardo não é dele, mas é nela que ele mora. O sitio de Atibaia não é dele, mas é lá que ele passa os fins de semana e pesca.O triplex de Guarujá não é de ninguém, mas quem pôs o elevador lá foi ele, quem fez a churrasqueira lá foi ele, quem construiu as suítes lá foi ele, quem toma os por-res lá é ele, quem paga... Quem paga tudo... ah, quem paga tudo é a Madrinha Odebrecht, a Titia OAS, o Vovô Teixeira.

aDvOgaDOs- Mais uma voz honrada da ad-vocacia brasileira se levanta para protestar contra o esdrúxulo manifesto dos leguleios que, incapazes de defender seus clientes presos nos escândalos do Mensalão e Lava Jato, agridem o bravo juiz Sergio Moro, que vale mais do que to-dos eles juntos.

Em Curitiba, o mestre, advogado e escritor Antônio Carlos Ferreira publicou na “Gazeta do Povo” uma resposta acachapante aos faturei-ros:

1– “A argumentação claudicante do manifes-to contra a Lava Jato divulgado dias atrás não tenta atingir somente a honra do magistrado Sérgio Moro, como também a dos tribunais que referendam e referendaram continuamente su-as decisões fundamentais. Se algo houvesse de errado, certamente estas seriam reformadas. Os habeas-corpus têm sido julgados no Supre-mo Tribunal e indeferidos.Não existe a mínima condição de se imputar atos inconstitucionais ao magistrado, que respeita a lei, a ordem e os direitos individuais de quem está preso ou em prisão domiciliar”.

2 – “O manifesto ensejará um desastre à clas-se dos advogados perante a população, farta de tanta corrupção. E o tiro sairá pela culatra. Os acusados são meros traidores da pátria, pois se locupletam com dinheiro público e não podem ficar impunes. Aqui não é o advogado que fala, mas o brasileiro farto de tantas mediocridades. Eles não representam a classe dos advogados, que são milhares a lutar pelo seu dia a dia e não são filiados a partidos políticos, ao contrário de muitos que firmaram o manifesto, isso quando não partilham de ideologias estranhas, ou então estão a justificar a condenação de seus clientes, pois muitos fazem parte da defesa de construto-ras e construtores que se locupletaram”.

3– “A argumentação do manifesto é falha, pois falta com a verdade. E, se todo juiz ou causí-dico é exegeta à força, como diz Carlos Maximi-liano, o saber argumentar é que lhe dá expres-são ao raciocínio”.

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Política 7 n Brasília, 6 a 12 de fevereiro de 2016 [email protected]

Os mais jovens, eventualmente, desconhe-cem a expressão imprensa marrom. Ela significa o uso pela mídia de calúnias, mentiras e meias verdades lançadas fo-

ra do contexto para se alcançar determinado fim, de caráter espúrio. Exatamente o que vem sendo feito de forma orquestrada contra Lula pela Veja, Época, O Globo, Folha de São Paulo, Estadão, etc.

Inspirada na expressão americana yellow press (“jornalismo amarelo”), surgiu no final do século XIX, com a concorrência entre os jornais New York World e The New York Journal, em guerra pela pu-blicação das aventuras de Yellow Kid, a primeira ti-ra em quadrinhos da história. O amarelo virou sinô-nimo de imprensa sem escrúpulo e no Brasil do final da década de 1950 a expressão teve sua cor alterada para marrom, quando a redação do jornal carioca Diário da Noite recebeu a informação de que uma revista chamada Escândalo extorquia dinheiro de pessoas fotografadas em situações comprometedo-ras.

O jornalista Alberto Dines preparava para a manchete do dia seguinte algo como “Imprensa amarela leva cineasta ao suicídio”, quando o chefe de reportagem Calazans Fernandes, diante do cará-ter trágico da notícia, sugeriu substituir a cor da im-prensa de amarela para marrom.

No Brasil de hoje o uso da expressão imprensa marrom para qualificar a grande mídia cai como uma luva - esta imprensa da calúnia e da farsa em prol de objetivos políticos da direita. Qual o motivo de O Globo ter atacado o advogado do ex-presidente Lula, em relação à Odebrech, mesmo sem ler o pro-cesso? Tentativa desesperada de culpabilizar Lu-la, com ausência total de profissionalismo. O Jornal dos Marinho acusou o escritório Teixeira Martins, o mesmo que defende Lula, de ter advogado para a Odebrecht, na tentativa de enredar Lula na Opera-ção Lava Jato. Será que mandaram um estagiário fa-zer a matéria ou o erro foi proposital?

A verdade dos fatos foi que, como esclareceu o (*) Deputado Distrital (PT-DF)

Artigochico vigilante (*)

Imprensa marrom cada vez mais marrom contra Lula

advogado Cristiano Martins, a firma recebeu hono-rários da Odebrecht porque a empreiteira foi força-da a pagar sucumbência numa causa perdida, quan-do o escritório defendia exatamente o cliente que estava contra a Odebrecht. Que mico!

Qual a intenção da Folha de S. Paulo ao publicar na quinta-feira (28), que o ex-presidente Lula deve morrer para o Brasil crescer? Qual a intenção da RBS ao permitir que em um dos programas de maior au-diência do grupo na Rádio Atlântida FM, o locutor do “Pretinho Básico” incite os ouvintes a “cuspirem” na cara do ex-presidente Lula, afirmando, entre outras atrocidades, que “um sujeito desses é digno de uma cusparada”.

Esses discursos de ódio e incitação à violência pú-blica são crimes previstos pelos artigos 286 e 287 do Código Penal, (incluindo na internet) e sujeitos à pe-

na de detenção.Por que razão a RBS,

a Folha e outros consen-tem com a incitação à violência de seus profis-sionais contra atores po-líticos? A intenção é que sejam espancados ou re-tirados à força da cena política, como na época da ditadura? Quem de-fende a doutrina do ódio contribui para a natura-lização e o agravamento

da violência praticada no país. É isso que a Folha de São Paulo quer ao dizer que Lula tem que morrer?

Esse discurso vai além da discriminação à figu-ra de Lula. É contra seu legado político: a tolerância às diferenças, a promoção da igualdade e da justiça social.

Qual a intenção da Folha, no sábado (30), em sua manchete principal, ao afirmar que a aquisição por Marisa Letícia da canoa de lata a aproximaria do sí-tio em Atibaia (SP), usado pelo ex-presidente e seus familiares? Obviamente, má-fé.

A Revista Época, em abril de 2015, já havia trata-do do assunto, atualmente mais do que velho, mos-trando inclusive a nota fiscal da compra do barco.

O melhor comentário a respeito foi a indignada manifestação do senador Roberto Requião: “O crime de Marisa? Não os mandarei se lixar nas ostras! Mas

vão à PQP”, escreveu Requião em sua página na in-ternet.

Qual é a intenção do editor-executivo Sérgio Dá-vila, da Folha, ao passar mensagem aos seus assi-nantes sugerindo que a luta de Lula pela sobrevi-vência política agravará a crise econômica? Ele quer dizer que massacrando Lula, tirando dele toda e qualquer possibilidade de voltar ao poder, a situa-ção econômica no Brasil vai milagrosamente melho-rar. A culpa de tudo é de Lula. Piada!

Quando o colunista da Folha, Sérgio Malbergier, afirma que “Lula vai colocar seu bloco na rua, mes-mo gerando mais instabilidade política e turbulên-cia econômica... e que “a luta pela sobrevivência po-lítica de Lula será dura e cara... e adivinhe quem vai pagar essa conta”, a linha editorial da Folha quer que o leitor tenha a seguinte conclusão: a culpa pela turbulência não é da direita que quer matar uma li-derança com a expressão de Lula, mas sim será agra-vada pela luta das esquerdas no país pela manuten-ção da democracia.

O que eles querem? que a direita bata, arme, pin-te e borde e que a esquerda fique calada, amedronta-da, sem ação? Isso não vão conseguir. Podem tirar o cavalinho da chuva. O que há de se indagar aos pro-prietários dos grandes veículos da mídia de direita brasileira - alguns dos quais já se retrataram publi-camente nos últimos anos por terem cometido erros históricos, como o apoio à ditadura- é se vão continu-ar a publicar editoriais, reportagens e artigos que de-monstram o contrário.

Todos os cidadãos e movimentos sociais e políti-cos democráticos deste país entendem que com es-te comportamento a grande mídia passa o recado de que concorda com incitação ao crime; concorda e defende que Lula seja agredido; aceita ser corres-ponsabilizada por qualquer agressão a ele; conside-ra que o papel da imprensa é incitar ao crime e pro-mover o discurso de ódio.

O PT e a esquerda brasileira devem se unir e se mobilizar decisivamente contra essa agenda policia-lesca direcionada, com processos de culpabilização sem apresentação de provas; e contra a ação da im-prensa que incita abertamente o clima de divisão e ódio no país.

Quem defende a doutrina do ódio contribui para a naturalização e o agravamento da violência praticada no país

Page 8: Brasília Capital 245

Política 8 n Brasília, 6 a 12 de fevereiro de 2016 [email protected]

Cláudio Sampaio (*)

Exceções à Teoria do Risco Empresarial

(*) Consultor jurídico, fundador da Sampaio Pinto Advogados e presidente da Abrami-DF.

O Código de Defesa do Consumidor traz, no caput de seus artigos 12 e 14, a consagração da teoria do risco empresarial, segundo a qual aquele que retira lucro de uma atividade deve arcar com os danos eventualmente causados aos seus clientes, independentemente de ter agido, ou não, com negligência, imperícia ou imprudência.

Não obstante tais dispositivos terem, ao longo do tempo, cumprido seu dever de inspirar os fornecedores a aumentarem a diligência na fabricação de produtos e na prestação de serviços, a mencionada teoria, pela facilidade de seu entendimento e de sua aplicação, passou a ser suscitada de modo banalizado e superficial por muitos operadores do Direito.

Isto porque a teoria em tela não se funda no risco integral, devendo ter sua aplicação afastada quando o dano decorrer de culpa exclusiva do cliente ou de um terceiro, nos termos do próprio Código de Defesa do Consumidor, no §3º, III, do seu artigo 12, e no §3º, II, do seu artigo 14, ou nas hipóteses de caso fortuito e força maior, com base no artigo 393 do Código Civil.

A propósito, considera-se “caso fortuito ou força maior” o evento, advindo da natureza, ou da ação humana, cuja previsão e prevenção revelam-se impossíveis, inviabilizando o pontual cumprimento de determinada obrigação, como nos exemplos de indisponibilidade de serviços públicos, greves, revoluções, enchentes, furacões e outros contundentes fenômenos.

Entretanto, tem-se percebido, na jurisprudência, uma tendência perigosa de considerar o empresário responsável por todo e qualquer evento que obstaculize o desenvolvimento de suas atividades, incluindo a inoperância do Estado e das concessionárias de serviços públicos (energia, água, transporte, etc), conforme se evidencia, com clareza, no âmbito da construção civil brasiliense, onde a aprovação de projetos e a obtenção do habite-se se tornaram uma batalha de proporções imprevisíveis.

Em verdade, se o Judiciário não passar a “separar o joio do trigo”, continuaremos presenciando empresas sérias relegadas à bancarrota, adquirentes sem ter acesso a seus imóveis, mesmo prontos, e a absoluta impunidade dos órgãos estatais e das empresas públicas.

cOnsultóriO

O descaso que mataGestante não tinha dengue, chikungunya nem zika, mas perdeu o bebê na porta do HRC

Se o Governo de Brasí-lia tem dificuldades para lidar com pesso-as infectadas pelo ae-

des aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, a situação não é dife-rente com problemas corri-queiros de um pronto-socor-ro. No domingo (31), Lueny Krizânia Farias de Brito, 20 anos, moradora de Águas Lin-das (GO), sentiu na pele a fal-ta que faz um serviço público de qualidade. Grávida de cin-co meses, ela perdeu o bebê ao não receber o atendimento correto no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). A família vai à Justiça contra o Estado.

Após reclamar de fortes dores e ser medicada, a pa-ciente recebeu alta e foi libe-rada pela médica que a aten-deu. Voltou para casa. Mas, uma hora depois, sua mãe, Edna Maria Farias de Brito, 36 anos, entrou desespera-da no mesmo hospital com o neto nos braços. O feto es-tava embrulhado em um lenço branco e suas roupas sujas de sangue. A criança estava morta. A moça havia acabado de sofrer um parto prematuro, que passou des-percebido. Culpa dos médi-

cos ou da falta de condições de trabalho na rede pública da capital da República?

Informações prelimina-res da necrópsia do Instituto Médico Legal (IML) deram conta de que o bebê estava morto havia pelo menos 24 horas antes de a gestante ser atendida no hospital. Lueny foi encaminhada ao Centro Obstétrico do HRC, onde per-maneceu até às 11h58 de se-gunda-feira (1º), quando foi feita a curetagem - procedi-mento de limpeza do úte-ro. A moça garantiu que, no momento em que foi atendi-da, sequer foram feitos exa-mes, como a ultrassonogra-fia, que permitiria detectar lesões no corpo e diagnotis-car o bebê.

A moradora de Águas Lindas ainda não havia feito o pré-natal – exames médi-cos realizados durante a gra-videz – que estava marcado para o dia 5 de fevereiro na Policlínica da cidade do En-torno de Brasília.

secretaria - A direção do Hospital Regional de Cei-lândia informou que es-tá tomando todas as provi-dências para esclarecer o ocorrido. Foi aberta uma “investigação rigorosa” pa-ra apurar o caso. “De acordo com a direção do HRC, a pa-ciente não apresentava san-gramento, nem sintomas de trabalho de parto ou abor-tamento. Diante do quadro apresentado, ela recebeu o atendimento necessário na-quele momento”, disse a As-sessoria de Imprensa da Se-cretaria de Saúde do DF.

gustavo goes

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Política 9 n Brasília, 6 a 12 de fevereiro de 2016 [email protected]

divulgAçãO

Meus Tipos Inesquecíveis

(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

Rabiscando croniquetas neste cantinho de página há quase três anos, já citei várias figuras inesquecíveis com quem convivi de perto. No rol dos saudosos, relembro Juscelino Kubitscheck (que Deus permita a sua reencarnação o mais breve possível, para salvar o Brasil), e Newton Rossi, o poeta que comoveu até mesmo a China ateísta com o seu poema Oração Para os Que Não Sabem Rezar). Entre os vivos, escrevi sobre Hely Walter Couto, o pioneiro que ficou rico sem roubar; e o escritor Adirson Vasconcelos, meu guru literário. Mas estava faltando nessa lista o repórter Gilson Rebello, que conheci no Rio de Janeiro por volta da década de 1960.

Nosso primeiro contato foi no Jornal do Gil Brandão, hebdomadário de excelente vendagem, graças ao encarte dos moldes para roupa feminina, desenhados pelo famoso costureiro pernambucano. Já com razoável experiência na profissão, fui convidado para chefiar a Redação, que funcionava no velho prédio do bairro carioca da Lapa, com a difícil missão de comandar uma equipe de jovens focas, entre os quais Gilson, que trazia em seu curriculum vitae a referência de ter ganho, aos 16 anos de idade, dois prêmios literários pela Academia Brasileira de Letras. Não obstante nossa grande diferença de idade, acalentávamos o mesmo sonho, tal qual Hemingway, de sobreviver escrevendo livros no Quartier Latin, em Paris.

Objetivo frustrado, que nem por isso afetou as nossas respectivas alegrias de viver, continuamos nos encontrando, mesmo atuando em jornais diferentes; ele em O Globo e na sucursal carioca de O Estado de S. Paulo, realizando reportagens sensacionais, como a de vencer o mutismo do poeta Carlos Drummond de Andrade, avesso a conceder entrevistas a jornalistas. O tempo voou e eis que reencontrei Gilson Rebello aqui em Brasília, trabalhando há 14 anos no Grupo Comunidade, propriedade do incansável jornalista Ronaldo Junqueira, onde ocupa o cargo de editor-executivo do diário Coletivo.

Apesar dos cabelos grisalhos e espessa barba branca, Gilson não perdeu a garra de antigamente. Em véspera de se aposentar, pretende continuar escrevendo livros (já tem oito publicados, inclusive o best-seller A Guerrilha de Caparaó). Por mera coincidência, perdemos o Quartier Latin, mas ganhamos Brasília, o nosso Shangri-La.

Fernando pinto (*)

O descaso que mata

O Hospital Regional de Ceilândia foi palco de mais uma caso grave nas estatísticas da Saúde Pública do DF. Um vídeo mostrou o sofrimento de uma paciente que foi atendida na unidade e, uma hora depois, teve um parto prematuro. A médica que a atendeu não solicitou exames que poderiam identificar o problema. na imagem ao lado, a avó, com a roupa ensanguentada, segura o bebê morto enrolado em um pano.

O medo de um paciente

O drama da jovem Lueny não é o único e tampouco será o último vivido por ci-dadãos que dependem do sistema de Saúde Pública do DF. Um jornalista que prefe-riu não se identificar conta que precisou ser nternado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) no dia 19 de de-zembro do ano passado, em virtude de uma pancreatite. Foi diagnosticada a necessi-dade de uma cirurgia, que até hoje não foi feita por fal-ta de vagas e de capacidade da rede de fazer os exames pré-operatórios necessários, entre eles uma videolapa-roscopia. A espera pela in-tervenção cirúrgica virou uma “romaria”, segundo o paciente. Por diversas vezes sua esposa ligou para o Hran e sempre um novo problema era relatado: faltava aneste-sia, esterilização no equipa-mento de vídeo, falta de re-passe de verbas do GDF para a empresa que faz a manu-tenção dos aparelhos e a falta de gás no aparelho de vídeo. Todo o transtorno se somou aos gastos em clínicas parti-culares, por não ter exame correspondente nos hospi-tais públicos do DF. O temor do paciente é que os exames percam o prazo de validade antes mesmo da cirurgia. A esperança do jornalista é que seu caso seja solucionado an-tes que ele venha a se tornar mais um número negativo nas estatísticas da Secretaria de Saúde do DF.

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guArÁ

AsA nOrTe

Após ação anticartel no Distrito Federal,

os postos de gasolina reduziram, em média, 8 centavos o preço do

litro da gasolina comum na terça-feira (2). A

queda é de 2% – de R$ 3,98 para R$ 3,90. O

óleo diesel e o etanol, porém, mantiveram-se na mesma faixa de

preço, R$ 3,47 e R$ 3,53, respectivamente.

A redução aconteceu depois que a Cascol,

envolvida em um suposto esquema de

cartel, assinou um documento com o

Ministério Público onde se compromete a limitar o lucro sobre a gasolina em 15,87% durante seis

meses.

Preço da gasolina

cai R$ 0,08

Pai é morto na porta da escola dos filhos

Paulinho da Violadescansa em Zoin

Um crime chocou DF na terça-feira (2). O servidor do Senado Federal Eli Roberto Cha-gas, 51 anos, foi morto quando esperava os filhos, de 12 e 15 anos, saírem o colégio Roga-cionista, no Guará II. O bandido, menor de idade, o matou para roubar o Toyota Corolla

que Eli tinha acabado de pegar na concessio-nária. Horas depois o carro foi encontrado no Conjunto B da Quadra 4 do Setor de Ofi-cinas Sul (SOF). A polícia trabalha com três linhas de investigações. A principal é de la-trocínio (roubo seguido de morte).

O cantor e compositor Paulinho da Viola aproveitou o último fim de sema-na antes do carnaval para recarregar as baterias em Olhos d’Água, no município de Alexânia (GO), a 90 Km de Brasília. Ele ficou de sexta-feira a domingo na fazenda do jornalista Ricardo Jarrão (esq.), onde foi visitado pelos amigos Professor Ar-mando e o major Bombeiro aposentado Nilo Abreu. Ninguém duvide que Pauli-nho encontre inspiração para mais um “samba sobre o infinito”.

Carro roubado pelo menor depois de matar um pai de família foi encontrado no Setor de Oficinas Sul

A Novacap conseguiu liberar a licitação para a reforma do estádio Antônio Ottoni Filho, o Cave, no Guará, que estava sendo questionada pelo Ministério Público sobre a ausência do interesse público no gasto do governo. A obra, em parceria com o Ministério do Esporte, está orçada em R$ 8,7 milhões. O objetivo é preparar o está-

dio para ser usado para treinamento pelos atletas que vão participar das Olimpíadas Rio 2016. A reforma inclui a substituição do gramado, a recuperação de alambra-dos, vestiários e arquibancadas, além de obras de acessibilidade. Porém, a obra po-de começar tarde demais e não ser conclu-ída antes do início dos jogos.

Governo proibe som no bloco que critica Lei do Silêncio

O bloco “Me engole que eu sou Jiló”, que faz críticas à Lei do Silêncio, foi impe-dido de ligar o som em seu desfile na segunda-feira (1˚), que reuniu 600 pessoas. A Agência de Fiscalização do DF (Agefis) tentou cance-lar a festa porque o grupo não tinha autorização para realizá-la. Mesmo assim, os foliões seguiram o percur-so previsto, mas utilizando apenas instrumentos acús-ticos, sem o auxílio de equi-pamentos de som. Um dos organizadores do Me engole que eu sou Jiló, Pedro Flexa, disse que “realmente não pedimos autorização para o governo. Entendemos que não é preciso um formulário para reunir algumas pesso-as para cantar marchinhas de carnaval”. E completou: “atingimos o nosso objetivo de chamar a atenção para os absurdos da Lei do Silêncio”.

TAguATingA

Carnavalengajado

A sexta-feira (5) de car-naval foi agitada para quem precisou passar pelo centro de Taguatinga e pela EPTG por volta das 6h. Os apro-vados no último concurso do Metrô-DF fizeram uma manifestação chamada ‘ca-minhada dos aprovados’, na Praça do Relógio, de onde seguiram para a Residência Oficial de Águas Claras. O protesto foi mais uma forma de chamar a atenção do go-verno para a importância da nomeação dos concursados e teve clima de carnaval.

Olimpíadas no Cave

divulgAçãO/ pcdf

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tancredo Maia Filho (*)

O anu-preto é da mesma família ta-xionômica – a Cuculidae – do anu--branco e da alma-de-gato, apresen-tados nas duas semanas anteriores.

Existem mais de 10 mil espécies de aves regis-tradas em todo o planeta. No Brasil são 1.901 espécies registradas até dezembro de 2015 pe-la Comissão Brasileira de Registros Ornitoló-gicos – CBRO. O Distrito Federal tem cerca de 430 espécies registradas no Wikiaves (www.wikiaves.com.br).

Pelas características fisiológicas, evoluti-vas, anatômicas e ecológicas as espécies são agrupadas em famílias. Essas famílias são agrupadas em ordem. Para facilitar a infor-mação entre cientistas, pesquisadores e pas-sarinheiros, todas espécies de aves têm um re-gistro composto de duas palavras em latim ou latinizadas. Além do nome científico, usa-se anotar o nome do pesquisador que descreveu a espécie e o ano do registro, como faremos daqui para frente ao falar da espécie do dia.

anu-pretO – Crotophaga ani – Linnaeus, 1758

(*) Junte-se à nós; seja um observador de aves. Informa-ções em: www.observaves.blogspot.com.br Observaves – Observadores de Aves do Planalto Central - 11 anos ajudando a preservar o meio ambiente.

(Conhecido também como anu-pequeno, anum e coró-coró).

Uma das aves mais conhecidas em todo Bra-sil, tem corpo franzino, mede cerca de 36 cm; é preto uniforme e tem bico alto e forte. Não apresenta diferenças aparentes entre machos e fêmeas. Apesar de formar casais, vivem em bandos de até 20 indivíduos, ocupando territó-rios coletivos durante todo o ano.

Embora façam ninhos individuais, a repro-dução do anu-preto também é feita em ninho comunitário, grandes e profundos, onde as fê-meas do bando colocam seus ovos, chocam e cuidam dos filhotes com a cooperação dos ma-chos. A postura coletiva pode chegar a 20 ovos, mas muitos não chegam a chocar, por não re-ceberem o devido aquecimento.

Vivemos num mo-mento no qual a instabilidade reina a nível mundial.

Cada vez mais os quadros de adoecimento crescem, as pessoas buscam respostas para as suas dores e sofri-mentos, os países se mostram incapazes de solucionar seus conflitos econômicos e ide-ológicos. As crises são fre-quentemente constatadas fora e dentro de nós mesmos, uma interferindo na outra e deixando o ser humano sem chão. Então, se busca uma

esperança, uma receita que ajude a sair dessa tensão. Mas o homem se mostra despreparado para esse en-frentamento, simplesmente porque a sociedade atual não nos prepara para isso.

É uma sociedade que nos treina a Fazer, nos incentiva a Ter, mas não nos desenvol-ve no Ser e na habilidade em lidar com nossas emoções. As 24 horas do dia são insu-ficientes para tantas ativida-des. Essa dificuldade com o tempo se reflete nos níveis socioeconômicos e atinge to-

das as idades. Nem a criança tem mais tempo para brin-car e nem o idoso tem tempo para descansar. Ou seja, nos falta tempo para encontrar a resolução para os nossos conflitos. Os anos passam e o caos se instala e se inten-sifica dentro de nós. Muitas vezes, nesses momentos aparecem as doenças psicos-somáticas.

Nosso corpo precisa ado-ecer para que possamos pa-rar e olhar para dentro. Dei-xamos chegar nesse limite. Mesmo em caos interno, nos

perguntamos como se che-gou ao caos no nosso país. Como está acontecendo o ca-os no mundo. Como se o caos externo estivesse sem corre-lação com o caos que fabrica-mos dentro de nós. A respos-ta para tudo isso se encontra primeiramente no Tempo que precisamos nos dedicar, incluindo a Paciência, a Dedi-cação e o Silêncio que nos le-varão ao autoconhecimento. Só com ele descobriremos a resposta para ser feliz.

Esta coluna está sendo criada para que exista esse

espaço de saúde na nossa vida. Aqui, conversaremos sobre seres humanos: suas dores, suas angústias, seus medos, suas dificuldades e também suas forças, suas capacidades, seus sonhos e suas determinações. Com a consciência de que para fa-zer um mundo melhor, só há um caminho: aprendermos a sermos melhores para nós mesmos.

Fernanda sampaio (*)

(¨*) Psicóloga, Psicodramatista, Terapeuta sexual, palestrante, especialista em Brainspotting e EMDR

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12 n Brasília, 6 a 12 de fevereiro de 2016 [email protected]

MARCELO RAMOSO REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poderde segunda a sábado das 8h às 10h

Rádio Bandeirantes - AM 1.410Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610

www.opovoeopoder.com.brFale conosco: 3961-7550 ou [email protected]

Facebook.com/jornalbrasíliacapital

o que está achando doBrasília capital?

“Sem falsa modéstia, R$ 120 mil por mês é irrisório”

José Dirceu durante depoimento na sexta-feira (29)a Sérgio Moro

em referência aos valores cobrados por ele para prestar consultoria,

emprestando seu nome e prestígios, às empresas investigadas na

Operação Lava Jato.

Estado de Minas – 31.1- Um sobrevivente escon-dido em uma árvore afir-mou que viu extremistas do Boko Haram incendia-rem cabanas e ouviu os gritos de crianças sendo queimadas até a morte na Nigéria. As crianças estão

entre os 86 mortos no mais recente ataque do grupo, segundo autoridades locais. Dezenas de cadáveres e corpos carbonizados com marcas de balas foram jogados pelas ruas após o ataque de sábado à noite no vilarejo de Dalori e em dois campos próximos que abrigam 25 mil refugiados, segundo sobreviventes e soldados.

O Globo – 2.2- Justiça da Suíça considerou irregular o envio, ao Brasil, de documentos que provam que a Odebrecht é a beneficiária final de contas de offshore usadas para pagar propina a diretores da Petrobras. As provas foram enviadas à Operação Lava-Jato e usa-das para sustentar investigações de crimes praticados pela empresa. O juiz Sérgio Moro determinou a sus-pensão dos prazos para a apresentação das alegações finais na ação contra os executivos da empresa até ele ter acesso à decisão da Justiça suíça. A Odebrecht vê essa decisão como uma vitória, já que uma das estratégias da defesa é anular as provas obtidas.

Portal Brasília Capital - 3.2- Dezenas de voos foram cancelados ou so-freram atrasos na quar-ta-feira (3) em função da paralisação de duas horas e meia dos aeroviários. A categoria, que tem data base em 1º de dezembro, reivindica reajuste sala-rial de 11% e as empresas oferecem uma reposição escalonada de 5,5% em fevereiro e mais 5,5% em

junho, sem retroativos. A Gol e a Tam anunciaram que podem marcar os voos dos passageiros ou devolver o dinheiro dos bi-lhetes sem cobrança de taxas ou multas. O movimento contou com o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Na foto, aparecem os dirigentes Leonardo e Luiz, do Sindicato dos Ae-roviários, Francisco Helio, dos Aeroportuários e da Federação Nacional da categoria (FENTAC) e da CUT Brasília e Jacy Afonso, da CUT nacional.

Boko Haram queimou crianças vivas

CUT apóia greve de aeroviários

Moro suspende ação contra Odebrecht

Brasília entre os 10 melhores destinos de turismo de arquiteturaMetrópoles - 2.2- Brasília está entre os 10 me-lhores tours de arquitetura do mundo, segundo uma lista divulgada hoje pelo jornal britânico The Guardian. A capital modernista divide a lista com uma visita pelas formas art déco de Miami, e as formas de inspiração cubista e art nouveau de Praga, na República Tcheca. Para os turistas que pretendem mergulhar um pouco mais nos traços modernistas da nossa arquite-tura, o Guardian recomenda um tour de quatro horas vendido pela agência especializada Archi-tetours, que tem nos prédios distribuídos ao lon-go do Eixo Monumental o foco do passeio.

Fato Online – 2.2- Dados do IBGE (Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatística) divulgados na terça-feira (2) deram a dimensão do tombo da indústria no Brasil em 2015: 8,3%, o pior re-sultado desde 2003. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal houve queda nos 24 ramos pesquisados. Os setores mais afetados foram equipamentos de informática (-30,1%), veículos automotores (-25,9%) e máquinas e equipamen-tos (-14,9%).

Indústria recua 8,3% em 2015

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Dentre os prazeres estranhos cultivados pela humanida-de está o hábito de sentir--se coitadinho. É prazeroso

ser olhado com piedade, acreditam esses infelizes. Podemos classificá--los em três tipos: 1 - Os que contam dramas para que os outros sintam pena deles (são os coitadinhos ino-centes); 2 - Os que contam para re-ceber apoio (são os revoltados); e 3 - Os que apenas contam para desa-bafar, embora não desabafem, por-que o hábito virou vício e, como to-

Saúde e Nutrição

CarolineRomeiro

Ficou curioso com o título do artigo? Achou que seria mais um milagre da nutrição? Na verdade, para o carnaval a

dieta é muita diversão e alegria. Al-gumas orientações nutricionais são importantes para aproveitar todos os dias de folia sem ressaca, sem dores de cabeça ou estômago. Na próxima semana vou trazer receitas para aju-dar a limpar o organismo após a folia, especialmente para quem abusar do álcool.

Dieta de CarnavalComo na maior parte do país, e aqui

em Brasília parece que o sol também estará presente na folia. Por isso, a hi-dratação é muito importante. Os dois litros de água durante o dia são bem vindos. Se quiser experimentar águas saborizadas, é uma boa pedida. Elas são saborosas e refrescantes. Você pode colocar na água gotas de limão, folhas de hortelã, frutas cítricas e bastante gelo. Além de água, os chás gelados são boas opções também. Sugiro o chá de hibisco com limão bem geladinho. O hibisco

do vício, é de difícil libertação (são os queixosos).

Qual a maneira adequada de li-dar com esses indivíduos? Fazendo--os ver suas parcelas de responsabi-lidades nos desentendimentos ou o grau de ignorância da outra par-te. Como são viciados, não gostam de serem contrariados e tenderão a afastar-se. Neste caso, você resolveu seu problema, porque não voltarão mais, com raras exceções.

A técnica do espelho, na qual vo-cê faz os indivíduos enxergarem-se,

é a mais recomendável. Ou resolve o problema delas ou o seu. Ensina-va o filósofo Huberto Rhoden: “se o louco não for consciente da sua lou-cura, não pode ser curado”.

Os coitadinhos estão por toda par-te – na escola, na família, no traba-lho, etc. Por acreditarem que são injustiçados, em geral, não se de-senvolvem ou são péssimos profis-sionais. Acusam os outros, mas, no fundo, se odeiam e odeiam a vida. Muitos também acusam para serem bem vistos. Este péssimo hábito pas-

sa para os descendentes e nada tem de genético. É apenas influência do meio.

Todos, ao atingirem a idade adul-ta, deviam fazer um inventário de suas vidas para livrarem-se das pés-simas influências que acumularam. Só assim pode-se ser autêntico: aque-le que é ele mesmo (a).

Sobre este tema manifestou-se o Mestre Maior: “Insensato! Tira pri-meiro a trave (tora de madeira ) do teu olho para poder falar do cisco no olho do teu irmão”.

JoSé MAtoSJoSé MAtoS

A psicologia dos “coitadinhos”

Life estÚdio- Gravação para carros de som- Grvação de áudio para lojas e sistemas de rádio interna- Propaganda em outdoor

8406-78698130-382361

Falar com Pedro [email protected]

Geral 13 n Brasília, 6 a 12 de fevereiro de 2016 [email protected]

ajuda a evitar a retenção de líquido.Comidas leves no calor e durante a

folia vão muito bem. Evitem as comi-dinhas de rua que vocês perceberem qualquer demonstração de falta de higiene. Muitos vendedores de rua já se adequaram às normas de higiene e boas práticas. Porém, no carnaval o cuidado deve ser redobrado. Isso pode evitar grandes problemas, como intoxicação alimentar.

E passem longe das frituras! No mais, aproveitem as festas!

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14 n Brasília, 6 a 12 de fevereiro de 2016 [email protected]

CruzADAS

ENTRETENIMENTO

reSPoStAS

quADrinhoS

PiadasO marido e a esposa assistem televisão e ele pergunta:- Por que você assiste esse programa de culinária se não sabe cozinhar?E ela responde:- Você assiste pornô e eu não falo nada.

Em um jantar de família, o filho surpreende a todos ao defender que a Dilma não saia da presidência.

A mãe pergunta?- Por quê, meu filho? Por culpa dela não temos mais dinheiro pra comprar seu carro.- Mãe, a moça que deixa o balé do Faustão sai pelada na revista, a outra é eliminada do BBB e também sai pelada, a menina que sai na Fazenda a mesma coisa. Já pensou se acontece isso com a Dilma?

Uma velhinha sentada atrás do motorista do

ônibus, oferece alguns amendoins para o moço, que aceita. Passado um tempo ela oferece mais alguns. O motorista come e pergunta:- Esses amendoins são muito bons, por que a senhora não come?- Porque não posso. Veja a minha boca, não tenho dentes!- Então por que a senhora compra?- Porque gosto do chocolate que vem em volta deles.

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literatura

lazer 15 n Brasília, 6 a 12 de fevereiro de 2016 [email protected]

M i c r o c o n t oPor Luís gabriel Sousa

(...) 27 anos. mostra a perna, um cliente se interessa e para na calçada; ela vai até a porta, troca meia dúzia de palavras, entra e vai. faz o que tem que fazer, toma banho e volta para o mesmo lugar. mais um. para na porta, troca meia dúzia de palavras e vai de novo. na volta, um único pedido: “pode me deixar aqui, por favor?!”. Trabalhou demais por hoje. Hora de diversão! desce, entra na balada, dança, bebe e fica com o mais lindo da noite. Tudo normal. Tudo comum. Tudo muito simples. cada um faz da vida e trabalha com o que quer, “dá licença”! (Baseado na leitora anônima de Taguatinga/df)

Gostou do microconto? Então mande sua história, ela pode ser a próxima micronarrativa aqui da coluna. (facebook.com/JornalBrasíliaCapital, e-mail: [email protected]).

prOgraMaçãO

Vida oculta

Lordes do Areal Data: 6 e 8 de fevereiro. Local: Quadra 301, Alameda Gravatá, rua B, em Águas Claras. Horário: 15h.Carnaval da Estrutural Data: 6 e 7 de fevereiro. Local: Praça Central da Avenida Luís Estevão. Horário: sábado às 8h e domingo às 15h.Bloco de Carnaval Engenhoca Data: 5, 7, 8 e 9 de fevereiro. Local: Eixão Sul, altura da Quadra 206. Horário: 14h.Babydoll de nylon Data: 6 de fevereiro. Local: Eixo Monumental, próximo ao memorial JK. Horário: 12h.Concentra mas não sai Data: 6 e 8 de fevereiro. Local: comercial da SQN 104, na Asa Norte. Horário: 14h.Bloco de Carnaval Agô Data: 6 de fevereiro. Local: praça central da Torre de TV. Horário: 11h.Bloco do Quinto da Play Data: 6 e 7 de fevereiro. Local: Praça das Fontes. no Parque da Cidade, estacionamento 9. Horário: 15h.Carnapati

Data: 6 e 8 de fevereiro. Local: comercial da 101/102 da Asa Norte. Horário: 8h.Carnaval Popular da Vila Planalto Data: 6 e 13 de fevereiro. Local: praça Nelson Corso. Horário: 15h.galinho de Brasília Data:6, 7 e 8 de fevereiro. Local: Setor de Autarquias Sul, quadra 4. Horário: 14h.Asé Dudu Data: 6 e 8 de fevereiro. Local: Praça do DI em Taguatinga. Horário: 16h.Mamãe Taguá Data: 6 e 8 de fevereiro. Local: Praça do DI em Taguatinga. Horário: 14h.Carnaval do Varjão Data: 6 e 7 de fevereiro. Local: Praça Central. Horário: 14h.Baratinha Data: 7 e 9 de fevereiro. Local: Parque da Cidade, estaciona-mento 12. Horário: 12h.Baratona Data: 7 e 9 de fevereiro. Local: Eixo Rrodoviário Sul, altura da Quadra 106, na Asa Sul. Horário: 15h.Bloco da Tesourinha Data: 7 e 9 de fevereiro. Local: Quadra 410 da Asa Norte.

Horário: 15h.Bloco do Amor Data:7 de fevereiro. Local: estacionamento da Catedral, Esplanada dos Ministérios. Horário: 13h.Bloco do Bem Data: 7 de fevereiro. Local: Praça das Fontes, Torre de TV. Horário: 10h.Bloco Eixão 44 Data: 7 e 21 de fevereiro. Local: Eixão Norte, altura da Quadra 107. Horário: 16h.Raparigueiros Data: 7 e 9 de fevereiro. Local: Eixão Sul, altura da Quadra 106. Horário: 17h.Confronto SoundSystem Data: 7 de fevereiro. Local: setor comercial Sul, Praça do Trabalhador. Horário: 14h.Agoniza, mas não morre Data: 7 de fevereiro. Local: Quadra 209/210 da Asa Sul. Horário: 15h.Bloco do Dudu: Trem das 11 Data: 7 de fevereiro. Local: estacionamento da Comercial ao lado da QI 11, Lago Sul. Horário: 11h.Meninos de Ceilândia Data: 7 e 9 de fevereiro

Local: Quadra CNM 1, no estaciona-mento do BRB, em Ceilândia. Horário: 14h.Pacotão Data: 7 e 9 de domingo. Local: Comercial da Quadra 302/303 da Asa Norte. Horário: 15h.Aparelhinho Data: 8 de fevereiro. Local: Setor Bancário Sul, Quadra 1, Praça do Cebolão. Horário: 15h.Bloco Boneca negra Data: 8 de fevereiro. Local: Comercial da Quadra 410/411 da Asa Norte. Horário: 15h.Bloco carnavalesco das divinas tetas Data: 8 de fevereiro. Local: Setor Bancário Sul, Quadra 1, Praça do Cebolão. Horário: 15h.Carnaval de rua Unidos da guariroba Data: 9 de fevereiro. Local: EQNP 30/34, Ceilândia Sul. Horário: 14h.Bloco do Seu Júlio Data: 9 de fevereiro. Local: Quadra 3, Conjunto J, em Planaltina. Horário: 13h.Essa boquinha eu já beijei Data: 9 de fevereiro.

Local: estacionamento do Canarinho, Quadra 408/208 da Asa Norte. Horário: 16h.Carnaval do Calango Data: 9 de fevereiro. Local: Comercial da Quadra 408/409 da Asa Norte. Horário: 9h.Sabadão Cultural: Edição de Carnaval Data: 13 e 27 de fevereiro. Local: EQNN 18/20, Praça do Cidadão, Ceilândia. Horário: 8h.Bloco Carnavalesco gagá:Vião do Cruzeiro Data: 13 de fevereiro. Local: estacionamento do Ginásio de Esportes, Quadra 609. Horário: 9h.Eventinho de pós-Carnaval Data: 13 de fevereiro. Local: viaduto da Galeria dos Estados, no Plano Piloto. Horário: 22h. Arrastão do Patubatê Data: 13 de fevereiro. Local: Setor Bancário Norte, Quadra 2. Horário: 11h.Concentração da ressaca das Bunitas na Ponta da Asa Data: 14 de fevereiro. Local: Comercial da Quadra 116 da Asa Norte. Horário: 10h.

Almanaque do carnaval // andré Diniz

No Almanaque do Carnaval, o historiador André Diniz conta como começou a história do espetáculo cultural que carrega multidões, conduzindo o leitor em uma viagem no tempo. Mais do que uma história do carnaval, o livro é uma história dos gêneros musicais identificados com essa festa: o samba, a marchinha, o frevo e o axé. O leitor vai se deparar

com canções, compositores e intérpretes que marcaram época e com os que ganham destaque na atualidade. São pequenas biografias, casos curiosos e informações sobre o contexto político, social e cultural de cada período. E o autor ainda aborda fenômenos de mercado, como Ivete Sangalo

e É o Tchan, rompendo as barreiras impostas pela crítica tradicional.

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