jornal brasília capital 260

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www.bsbcapital.com.br DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Brasília, 21 a 27 de maio de 2016 - Ano VI - 260 Arrocho geral Em apenas uma semana presidente interino substitui toda a equipe de Dilma e prepara ajustes com medidas impopulares para agradar o mercado GOVERNO TEMER CORTES CPMF PRIVATIZAÇÕES Os programas e os movimentos sociais serão atingidos em cheio Temido pelos grandes empresários, imposto do cheque pode voltar Ativos das estatais serão vendidos para recompor o caixa do governo DEMISSÕES Cargos comissionados são cortados e concursos suspensos Michel Temer mostra as credenciais. Depois de apresentar um ministério exclusivamente masculino e extinguir pastas que eram consideradas avanços sociais, entrega a área econômica para Henrique Meireles. Respaldado pela iniciativa privada, ministro da Fazenda tem fortes ligações com os Estados Unidos. LULA MARQUES/AGÊNCIA PT Hermes de Paula deixa saudades na Novacap PÁGINA 4 PÁGINAS 2 E 3 PÁGINAS 6 E 7 PÁGINA 9 PÁGINA 8 PELAÍ SINPRO-DF SINDIVAREJISTA Gasolina pode ter aumento de 50% Chapa da CUT fica mais um triênio Lojistas protestam contra feira ilegal próxima ao Conic Veja o que vem por aí:

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Brasília, 21 a 27 de maio de 2016 - Ano VI - 260

Arrocho geralEm apenas uma semana presidente interino substitui toda a equipe de Dilma e prepara ajustes com medidas impopulares para agradar o mercado

governo temer

cortes

cPMF

Privatizações

Os programas e os movimentos sociais serão atingidos em cheio

Temido pelos grandes empresários, imposto do cheque pode voltar

Ativos das estatais serão vendidos para recompor o caixa do governo

deMissõesCargos comissionados são cortados e concursos suspensos

Michel Temer mostra as credenciais. Depois de apresentar um ministério exclusivamente masculino e extinguir pastas que eram consideradas avanços sociais, entrega a área econômica para Henrique Meireles. Respaldado pela iniciativa privada, ministro da Fazenda tem fortes ligações com os Estados Unidos.

lula marques/agência pt

Hermes de Paula deixa saudades na Novacappágina 4

páginas 2 e 3

páginas 6 e 7

página 9

página 8

Pelaí

sinPro-df

sindivarejista

Gasolina pode ter aumento de 50%

Chapa da CUT fica mais um triênio

Lojistas protestam contra feira ilegal próxima ao Conic

Veja o que vem por aí:

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2 n Brasília, 21 a 27 de maio de 2016 [email protected]ítica

E x p E d i E n t E

Diretor de Redação Orlando Pontes

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Diretor de Arte Gabriel Pontes

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Os textos assinados são de responsabilidade dos autores. A reprodução

é autorizada desde que citada a fonte.

Impressão Gráfica Jornal Brasília aGora TIragem 20.000 exem-plares DIsTrIbuIção plano piloto (sede dos poderes leGislativo e

executivo, empresas estatais e privadas), cruzeiro, sudoeste, octoGo-nal, taGuatinGa, ceilândia, samamBaia, riacho fundo, vicente pires, áGuas claras, soBradinho, sia, núcleo Bandeirante, candanGolân-dia, laGo oeste, colorado/taquari, Gama, santa maria, alexânia /

olhos d’áGua (Go), aBadiânia (Go), áGuas lindas (Go), valparaíso (Go), Jardim inGá (Go), luziânia (Go), itaJuBá (mG), piranGuinho

(mG), piranGuçu (mG), Wenceslau Braz (mG), delfim moreira (mG), marmelópolis (mG), pedralva (mG), são José do aleGre,

Brazópolis (mG), maria da fé (mG) e pouso aleGre (mG).

SRTVS QuadRa 701, Ed. CEnTRo MulTiEMpRESaRial, Sala 251

BRaSília - dF - CEp: 70340-000 - TEl: (61) 3961-7550 -

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www.BSBCapiTal.CoM.BR - www.BRaSiliaCapiTal.nET.BR

CIrCulação aos sáBados.

CART

AS

The EndAguardando, ansiosamente, a cassação do mandato e prisão de Eduardo Cunha. O Rei de Espadas, como retratado na matéria, que tem feito o Congresso Nacional sucum-bir com a crise Ética e Moral é justamente ele. Não o único, mas o símbolo dessa impuni-dade. Quando os ministros do

STF vão parar de se debru-çar sobre os papéis contra o Executivo e dar um jeito de limpar a sujeira que é nosso Legislativo? Com um parla-mento deste não tem como presidente nenhum que vá governar sem recorrer aos desvios de finalidade.nLaerte Pessoa, via e-mail Mais um governo instalado

e mais políticos que não representam nenhuma reno-vação. Torço para que todas as reformas estruturais que o País precisa para voltar a crescer se tornem realida-de, mas, sinceramente, não acredito. Enquanto se pautar reformas tributárias e da Previdência e não entrar em discussão a reforma política,

estamos perdidos.nMuriel Souza, via e-mail

Este assunto nos traz polê-micas, devido às duvidas e inseguranças de uma justiça corrompida. O Lula foi um grande líder com idealizações promissoras para o país, mas infelizmente a presidenta quebrou o acordo entre o PT

Pel

Ai

Ex-assessor do senador Aécio Neves,

Laerte Rimoli é o novo presidente da Empresa Brasil de Comunicação. O decreto foi publicado no Diário Oficial da União na sexta-feira (20). Ele substituirá Ricardo Melo, exonerado na terça-feira (17) por Michel Temer. Melo teve respaldo do conselho curador da EBC e foi nomeado por Dilma Rousseff.

FaBio rodrigues pozzeBom

Por outro lado, os líderes dos partidos querem que o presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), seja apenas uma figura decorativa. A idéia é ele ocupar a cadeira central do plenário simplesmente para obedecer as ordens do colégio de líderes.

Eduardo Cunha afastado? Mesmo afastado de suas funções pelo Supremo Tribunal

Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) segue à frente das principais decisões do país. Ele indicou, pelo menos, três ministros do governo Temer, e, na quinta-feira (19), anunciou que despachará normalmente em seu gabinete na Câmara dos Deputados a partir da segunda-feira (23).

Os homens do presidenteSão considerados indicados de Cunha: Alexandre de

Moraes (ministro da Justiça), o advogado Gustavo do Vale Rocha (subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil) e Carlos Henrique Sobral (chefe de gabinete da Secretaria de Governo, ocupada por Gedel Vireira Lima).

Maranhão, o enfeite

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3 n Brasília, 21 a 27 de maio de 2016 [email protected]ítica

e seus aliados. Agora está um puxando o tapete do outro. nNeide Leite, via Whatsapp.

NutriçãoÓtimo texto da colunista Ca-roline Romeiro. Minha irmã acha que desnutrição é estar saudável, quando na verda-de está fazendo um esforço desnecessário para ema-

grecer. Ninguém quer ficar feio. Porém, essa excessiva preocupação com a beleza pode atrapalhar em todos os aspectos a vida de uma jovem como ela (19 anos)nJoana Almeida, via What-sapp

Goiânia aprova lei “antibaixaria” (*) Jornalista e empresário de agroturismo

Carlos Pontes

A lição de Águas ClarasProjetada pelo arquiteto Paulo Zimbres, Águas Claras era

para ser uma cidade moderna, futurista, ao estilo de Brasília. Parques e intensa arborização compensariam as áreas de chá-caras que existiam no local e foram desapropriadas para dar lugar à nova metrópole. Mas, ainda no governo Joaquim Roriz, por pressão das construtoras, ávidas por lucro, sem se preocupar com o urbanismo e a mobilidade urbana, o gabarito dos prédios foi liberado para o quase infinito. Existem edificações de mais de 30 andares, onde o máximo admitido pelo projeto original seriam 12 pavimentos.

Neste mês de maio, Águas Claras completa 24 anos. Os “es-pigiões” surpreendem, criando um adensamento populacional exagerado e não suportado pelas vias de trânsito. Somente na área vertical, são 120 mil moradores, 722 edifícios construídos e 143 em construção. O resultado desse crime contra a cidade aí está. Numa segunda-feira, às 16h, ao lado da Casa Thomas Je-fferson, na Rua 9 Sul, fiquei meia hora parado no trânsito. Espe-cialistas já admitem que há uma desvalorização dos imóveis em Águas Claras em função da dificuldade do trânsito.

A Administração Regional demarcou uma ciclofaixa numa das principais avenidas de Águas Claras, e parcela significativa dos moradores critica a preferência para os ciclistas. Mas eles deveriam, mesmo, era fazer um pacto coletivo para só andar de bicicleta quando forem transitar dentro da cidade.

O Detran deveria criar, urgentemente, ciclovias e campanhas educativas de trânsito para educar os moradores a deixar o carro em casa e usar outros meios de transporte. Seria uma das soluções para o caos urbano. Outras seriam a rotatividade de placas, melho-rias no metrô, veículos leves sobre trilhos, caronas solidárias, etc.

Águas Claras é a cidade do DF que tem o maior protagonismo nas redes sociais. A Associação dos Amigos e Moradores locais, criada em 2011, conta com 16 mil membros e 500 novas adesões se somam mensalmente, para discutir os problemas da cidade e até a política local e nacional. Outro grupo, Mães Amigas de Águas Claras e Região, conta com 43 mil integrantes, sendo, tal-vez, o maior grupo de moradores do DF na internet.

Estudo encomendado em boa hora pelo presidente do Metrô--DF, Marcelo Dourado, prevê que Brasília será totalmente paralisa-da em matéria de trânsito em 2020, caso não sejam adotadas provi-dências, como o transporte sobre trilhos. É de se elogiar a iniciativa do dirigente do Metrô, um “expert” em mobilidade urbana. Seja de qual rumo for – vindo de Taguatinga e adjacências, da região de So-bradinho, da BR-60, da BR-40, da BR-70, da BR-20 ou do Lago Sul –, os engarrafamentos em Brasília estão se tornando corriqueiros e o tempo que se leva mais demorado a cada dia.

É preciso o Governo de Brasília adotar políticas públicas que melhorem a mobilidade urbana. Podemos revezar os carros a ca-da semana. Assim todos sairemos ganhando, desde o bate-papo com os colegas até a economia de combustível. As faixas exclusi-vas para ciclistas devem ser implementadas, principalmente para o trânsito interno nos núcleos habitacionais planos.

Em Águas Claras o caos urbano já está se antecipando. E es-tas soluções são urgentes e inadiáveis. E o Sindicato da Indús-tria da Construção Civil (Sinduscon-DF) que oriente as constru-toras a não se preocupar apenas com os lucros, mas também com o bem-estar da população.

reprodução/ tV gloBo

Deveriam sancionar uma lei que proibisse a utilização de dinheiro público para con-tratação de qualquer artista. É um desperdício utilizar verba pública em áreas não essenciais, ainda mais em um país subdesenvolvido como o Brasil.nThiago Gabriel, via Face-book.

Segundo levantamento do banco Credit Suisse, para ter a mesma arrecadação com a Cide, seria necessário elevar a alíquota sobre a gasolina de R$ 0,10 para R$ 1,70, e sobre o diesel de R$ 0,05 para 0,85 por litro. Assim, os combustíveis poderiam ter um aumento de 50% e 30%, respectivamente.

Ninguém quer comandar a figurante Secretaria da Cultura – sem status de ministério - de Michel Temer. A equipe interina pretendia usar a pasta para sanar também o problema de falta de mulher no primeiro escalão da Esplanada dos Ministérios. No entanto, nenhuma representante feminina aceitou. Foram convidadas a jornalista Marília Gabriela e a cantora Daniela Mercury. Por fim, quem pegou o abacaxi foi Marcelo Calero, que na segunda-feira (16) participou de manifestação no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro (foto), contra o fechamento do MinC.

CPMF x CIDE

Para evitar o desgaste de aprovar a volta da CMPF no Congresso depois de tanto criticar Dilma Rousseff pela proposta, a equipe de Temer avalia reajustar a Cide – contribuição utilizada para regular o preço de combustíveis. A CPMF, porém, possui maior potencial de arrecadação. Com a alíquota de 0,38% sobre movimentações bancárias, o governo pode gerar entre 1,5% e 2% de aumento no PIB.

Combustíveis nas alturas

Ministério afastado da Cultura

Em 20 dias Dilma terá de apresentar a defesa no Senado. Posteriormente, defesa e acusação terão prazo indeterminado para a averiguação de provas e a perícia dos documentos. Depois, serão 15 dias para as alegações finais. Por último, virá a elaboração do novo parecer do relator.

O parecer será votado na Comissão Especial, onde pode ser arquivado por maioria simples (41 votos). Para a perda definitiva do mandato, Dilma tem que perder por maioria qualificada (54 votos) no plenário. E aí? Lewandowski ou Cármen Lúcia?

A pressa de Lewandowski

A celeridade com que será conduzido o impeachment de Dilma Rousseff vai ser determinante para o julgamento no Senado. Se cumprido o prazo de 180 dias, quem conduzirá o processo e presidirá a sessão não será o atual presidente do STF, Ricardo Lewandowski, e sim, a vice, Cármen Lúcia. O mandato dele acaba em setembro.

Trâmite no Senado

Julgamento final

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Cidade 4 n Brasília, 21 a 27 de maio de 2016 [email protected]

A herança benditade Hermes de PaulaEx-presidente da Novacap deixou exemplo de como fazer licitações que economizam dinheiro público. Ele sofria pressão dos empreiteiros

Nos primeiros 16 meses da gestão de Rodrigo Rollem-berg (PSB), a Novacap pro-moveu centenas de con-

corrências para contratar empresas prestadoras de serviços e executo-ras de obras para os mais diversos ór-gãos da administração pública local. Em média, essas contratações resulta-ram economia de 17% para os cofres do GDF em 2015. Mas houve casos em que a redução sobre o preço inicial su-perou a casa dos 35%. Em 2016, por exemplo, cinco empresas venceram uma licitação de seis lotes disputada por outras 16 concorrentes. O que re-sultou em uma economia de 30,32%, em média, para os cofres públicos.

Em grande parte, essa economia pa-ra o erário se deveu à atuação do enge-nheiro civil Hermes de Paula, que pre-sidiu a Companhia até o último dia 29 de abril. Naquela data, alegando pro-blemas particulares, Hermes enca-minhou a Rollemberg seu pedido de demissão, de forma irrevogável. O go-vernador, que vinha retardando a de-cisão desde novembro do ano passado, não teve como recusar. Agradecido, enviou-lhe uma mensagem que emo-cionou o executivo, mas não o demo-veu da decisão de se afastar do cargo.

Procurado pela reportagem do Bra-sília Capital, Hermes de Paula se recu-sou a comentar o episódio. Mas admite que seus problemas de saúde se agra-varam desde que chegou à presidência da Novacap. “Eram muitas pressões. Ali você trata de muitos interesses”, diz ele, sem especificar quais são essas pressões e, tampouco, que interesses seriam esses.

No entanto, não é difícil entender.

Nossa reportagem teve acesso a uma lista dos editais de licitação da Compa-nhia e identificou um desconto expres-sivo nos preços dos vencedores dos certames durante sua gestão. A estra-tégia adotada foi uma flexibilização na determinação de critérios técnicos, até então exigidos com muito rigor.

O aumento no número de empresas concorrentes no edital, o sorteio de ca-da lote e a limitação de no máximo du-as obras para cada prestadora de servi-ço foram as principais mudanças. Com a ajuda de órgãos responsáveis pela fiscalização, como Ministério Público, Tribunal de Contas e Controladoria-Ge-ral do DF, isso praticamente eliminou a possibilidade de acordos entre as con-correntes. estratégia - Em agosto de 2009, por exemplo, foi assinado um contrato de serviço continuado com duração de cinco anos até 2015. Neste caso, ape-nas sete empresas disputaram os 10 lo-tes, com cada uma podendo ganhar até dois lotes. Diante da pequena concor-rência, o desconto médio ofertado por essas empresas para a Novacap foi de

0,5% sobre o valor do orçamento do edital. Ou seja, uma economia insigni-ficante nos gastos do governo.

A partir de 2015, sob a batuta de Hermes de Paula, o sistema mudou. O resultado foi uma licitação de 16 lo-tes com participação de 21 empresas, que poderiam ganhar até dois lotes ca-da. Ao final, 14 prestadoras de serviço ganharam o direito de executar obras públicas. Entre elas, quatro empresas, que jamais haviam vencido uma dis-puta para este tipo de obra, adquiri-ram o direito de assinar contratos dire-tamente com a Novacap.

A mesma metodologia foi utiliza-da nos processos administrativos se-guintes. A obra do túnel de Taguatinga, por exemplo, que deve ser iniciada nos próximos 90 dias, estava estimada em R$ 266 milhões e vai custar R$ 200 mi-lhões aos cofres públicos. Os R$ 66 mi-lhões que serão economizados, ou 25% do total, são suficientes para construir 13 grandes escolas ou 26 Unidades Bá-sicas de Saúde (UBSs), que custam, em média, R$ 5 milhões e R$ 2,5 milhões cada uma, respectivamente.

gustavo goes

Ex-presidente da Novacap aumentou de 0,5% para 30,25% a economia em licitações

Terracap levará estudantes a monumentos do DF

Como parte do projeto Ter-racap Cidadã, 190 estudantes da rede pública visitarão a Torre de TV Digital e o Está-dio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Os passeios serão nos próximos dias 24, 25 e 31 de maio. No total, 40 alunos da Escola Classe 306 Norte, 50 da Escola Classe Café Sem Troco e 100 da Escola Classe do Setor Militar serão transportados de ônibus pela empresa até os mo-numentos.

O Terracap Cidadã desen-volve projetos socioambientais com a participação de todos os empregados da empresa, contribuindo para o amadure-cimento e aprendizagem pro-fissional dos participantes. Na próxima visita, os estudantes obterão informações impor-tantes e conhecerão esses car-tões postais da capital federal, que foram construídos com re-cursos da estatal.

Além de oferecer uma ex-periência enriquecedora aos alunos, essa iniciativa visa ofe-recer condições para que os educadores possam trabalhar em sala de aula, de forma lúdi-ca e interessante, informações a respeito de Brasília, incluindo a história, a arquitetura, a geo-grafia, entre outras matérias.

Entre as ações realizadas nos últimos anos por meio do Terracap Cidadã, destacam-se a criação ou o melhoramento de bibliotecas públicas com a arrecadação ou doação de li-vros, plantio de árvores para reduzir o passivo florestal da empresa, doações financeiras a associações de assistência aos idosos, crianças com cân-cer, pessoas com hemopatias e deficiência visual, além da ma-nifestação dos empregados em serem doadores de órgãos, teci-dos, medula óssea e de sangue.

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Liberação do usomedicinal do canabidiolLei nº 5.625/2016

0800 941 8787 www.cl.df.gov.br

Katiele FischerMãe da Anny

A lei que liberou o uso medicinal do canabidiol – substância extraída da maconha – trouxe alívio e esperança para muitas famílias. Fico feliz de ver que a Câmara Legislativa comprou a nossa briga e tomou a decisão acertada. Essa lei mudou as nossas vidas, especialmente a da Anny, que está se beneficiando muito com o uso desse medicamento. Obrigada, de coração. 25 ANOS APROVANDO O MELHOR PARA VOCÊ.

Page 6: Jornal Brasília Capital 260

Economia 6 n Brasília, 21 a 27 de maio de 2016 [email protected]

repodução YoutuBe repodução YoutuBe repodução YoutuBe agencia Brasil

Recatado eEquipe econômica de Temer sinaliza, em sete dias, que o Brasil enfrentará mais de dois anos de despesas muito controladas e rígida política fiscal

Ao longo dos 516 anos após a che-gada das caravelas portuguesas ao litoral baiano, o Brasil registrou ra-ros e curtos espasmos de crescimen-to do acesso das classes menos favo-recidas às benesses do Estado. Desde o início, os descobridores primaram pela exploração dos primeiros habi-tantes desta Terra de Santa Cruz, aos quais chamaram de índios.

Quando pensaram em expandir a agricultura e a exploração das nos-sas riquezas naturais, como madei-ra e ouro, e diante da resistência dos silvícolas em se submeter às suas re-gras “civilizatórias”, importaram negros africanos, que foram escra-vizados. Foram séculos de barba-ridades, e o Brasil foi o último país a abolir escravatura, num proces-so que se arrastou por 66 anos até a promulgação da Lei Áurea.

Mas, na prática, a submissão dos menos favorecidos ainda ocorre nos dias atuais, 128 anos após assinatura da abolição pela Princesa Isabel. Isto se dá porque a alforria dos escravos não foi precedida, e muito menos su-cedida, de políticas de inserção dos negros na sociedade, por meio, por exemplo, de escolas públicas de quali-dade ou igualdade nas oportunidades de trabalho. Os negros, analfabetos, foram empurrados para as periferias e continuaram trabalhando em su-bempregos, nos quais, historicamen-te, ganham menos do que os brancos.

A elite branca, mesmo após a im-plantação da República, segue ocu-pando os cargos de comando e se rebelando sempre que vê seus pri-vilégios ameaçados. Em momentos de crise – e eles são muito comuns –, a tática é a mesma: convocar a sociedade para dar sua cota de sa-crifício. E a receita não muda: cor-te de benefícios, redução de salá-rios e aumento de impostos. Claro que a parte mais salgada dessa con-ta acaba sobrando para quem está na base da pirâmide social.

O recém-empossado governo interino de Michel Temer já mos-trou a que veio na primeira sema-

na. Após assumir o lugar da titular Dilma Roussef (PT), o vice montou um ministério de homens brancos e bem-sucedidos e entregou a econo-mia a um legítimo representante da banca internacional – o ministro da Fazenda, Henrique Meireles. E ele não perdeu tempo. Nomeou uma equipe de economistas afinados com o mercado financeiro e com a ideologia dos partidos que vêm sen-do derrotados sucessivamente nas urnas desde 2002, quando Luís Iná-cio Lula da Silva foi eleito pela pri-meira vez para ocupar o Palácio do Planalto.

O governo interino fez os pri-

meiros cálculos e concluiu que o dé-ficit fiscal em 2016, estimado pela equipe de Dilma em R$ 96 bilhões, pode chegar a R$ 150 bilhões. É o velho discurso da “herança maldi-ta”. Para resolver o problema, si-naliza com uma correção de rumos que promete doer. E o sapato vai apertar mais no pé daqueles que es-tão por baixo. Afinal, os detentores das grandes fortunas, capitaneados pela poderosa Federação das Indús-trias do Estado de São Paulo (Fiesp), já deixaram claro que não vão pa-gar o pato, e não aceitam tributos que atinjam diretamente em seus bolsos, como a CPMF (Contribuição

orlando Pontes Zilta marinho

É economista e executivo do setor financeiro brasileiro e internacional, ex-presidente do Banco Central do Brasil (BCB). Preside o Conselho de Administração da J&F, dona do Banco Original, JBS, Vigor, dentre outras funções em empresas no Brasil e no exterior. É também membro do Conselho de Administração da Azul Linhas Aéreas. É engenheiro civil pela Escola Politécnica da USP, possui MBA em Administração pelo Instituto Coppead da UFRJ e cursou o Advanced Management Program (AMP) pela Harvard Business School.

É economista, com mestrado pela PUC-Rio e doutor pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Atuou como consultor de organizações internacionais (como Banco Mundial, FMI e Nações Unidas), do governo brasileiro e do setor privado. Ocupava o cargo de economista-chefe e sócio do Itaú Unibanco quando recebeu o convite. Ainda será sabatinado no Congresso.

É doutor em economista pela PUC-RJ e economista do Ipea e membro do conselho editorial do Journal of Social Policy, publicado pela Cambridge University Press. Foi coordenador-geral de atuária, contabilidade e estudos técnicos do Ministério da Previdência Social. Assessor para simulações dos impactos fiscais das reformas da seguridade social no Brasil, Equador e Cabo Verde.

Economista, é técnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA. Foi coordenador-geral de Política Monetária e Financeira na Secretaria de Política Econômica no Ministério da Fazenda (1995-1997), assessor da Comissão de Desenvolvimento Regional e de Turismo do Senado Federal (2005-2006) e assessor Econômico do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

QuEm é QuEm?

Henrique Meireles Ministro da Fazenda

ilan Goldfajn Presidente do Banco Central

Marcelo caetano

Secretário da Previdência

Mansueto de alMeida jr. Secretário de Acompanhamento

Econômico;

Page 7: Jornal Brasília Capital 260

Economia 7 n Brasília, 21 a 27 de maio de 2016 [email protected]

repodução YoutuBe F. r. pozzeBom agência Brasilagencia Brasil agencia Brasil agencia Brasil

Provisória sobre Movimentação Fi-nanceira).

Mas as soluções não se resumem à revisão da meta fiscal. Com altos índices de desemprego, que pode chegar a 14% neste ano, segundo Henrique Meireles, algumas medi-das drásticas devem ser adotadas, a começar por uma nova política de Previdência Social. Elas passarão pelo enxugamento da máquina pú-blica, com a redução de nove minis-térios e a demissão de 4 mil ocupan-tes de cargos comissionados.

Na pauta da revisão dos critérios para a aposentadoria, algumas das alegações são o envelhecimento da

arrochadinho

população, a queda da natalidade e o aumento da expectativa de vida. Não se fala em rever desonerações ou isen-ções dadas às grandes empresas. O apontamento é no sentido de aumen-tar a idade da aposentadoria para 65 anos, para homens e mulheres.

Outro ponto que assombra os trabalhadores são os ajustes na Consolidação das Leis do Traba-lho, a CLT. Organizado na década de 1930, no governo de Getúlio Var-gas, esse conjunto de leis assegura direitos trabalhistas historicamen-te contestados pelos grandes em-pregadores. Agora, aproveitando a onda de arrochos temeristas, dis-

cute-se como alternativa para o em-prego formal com carteira assinada a terceirização dos serviços, já em prática, mas não plenamente regu-lamentada. Mas não há consenso, principalmente por parte da maio-ria das centrais sindicais.

A reedição da CPMF foi proposta pelo governo Dilma e jamais posta em votação pelo presidente afasta-do da Câmara dos Deputados, Edu-ardo Cunha (PMDB-RJ), que duran-te um ano sabotou o governo com a chamada “pauta bomba”. A equipe econômica de Temer está debruça-da sobre planilhas e cálculos, mas não descarta a reedição da medi-

É doutor e mestre em Economia e engenheiro civil. Iniciou sua carreira como analista no Banco do Estado do Ceará S.A., foi analista na Secretaria do Tesouro Nacional – STN e está no Banco Central desde 2000. É diretor de Política Econômica do Banco Central desde março de 2010.

Formado em Administração, Ingressou na Receita Federal como auditor-fiscal e trabalhou na área de fiscalização em Salvador. Foi coordenador-geral substituto de Fiscalização da Receita e coordenador-geral de Fiscalização, entre outras funções relacionadas à área econômico-financeira.

É oriundo da carreira de Finanças e Controle. É graduado e mestre em Ciências Econômicas. Foi chefe da Divisão de Análise e Planejamento da Dívida Pública, coordenador de Administração da Dívida Pública e coordenador-geral de Planejamento Estratégico da Dívida Pública, foi também Subsecretário de Planejamento e Estatísticas Fiscais.

É graduada em Administração Pública. Já foi presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), secretária de Finanças da Prefeitura do Rio de Janeiro e assessora da presidência do próprio BNDES para as privatizações dos anos 1990. Atualmente, era presidente da Empresa Olímpica Municipal (EOM).

da ou o aumento de tributos como a CIDE – Contribuição de Interven-ção no Domínio Econômico – sobre os combustíveis.

Há um esforço para que seja re-duzido o número de impostos, bem como sua simplificação e a unifica-ção da legislação do ICMS, uma das reivindicações dos manifestantes que desde 2013 vão às ruas apoiar o movimento liderado pela Fiesp. Também se pretende desonerar as exportações e reduzir as exceções para que grupos parecidos paguem impostos parecidos.

No quesito impostos, aliás, a bronca é geral, unindo empregados e empregadores, uma vez que o Bra-sil é um dos piores países do mundo em relação ao retorno em serviços para a população a partir dos tribu-tos arrecadados pelo Estado.

Outra preocupação é a possível política de privatizações por meio de transferências dos ativos e con-cessões nas áreas de logística e in-fraestrutura. Também estão previs-tas parcerias para complementar a oferta de serviços públicos e a reto-mada no antigo modelo de conces-sões na área de óleo e gás. A Petro-bras receberá aportes financeiros e terá seus gastos controlados com o máximo rigor.

O governo interino busca uma estabilidade da relação dívida/PIB e uma taxa de inflação no centro da meta de 4,5% ao ano. Em 2015, a in-flação passou dos 10%. A equipe de Meireles também trabalha para a redução dos juros básicos reais.

Se conseguir aprovar tudo isso no Congresso, Temer imporá aos brasileiros, nos próximos dois anos e meio, uma fase de profundo con-trole de gastos e pesado arrocho tri-butário e financeiro. Recatado em sua vida pessoal, Temer é arrocha-do na vida pública. Com isso, quem tiver cintura que se rebole.

carlos HaMilton Secretário de Política Econômica

jorGe racHid

Secretário da Receita Federal

otávio ladeira de Medeiros Secretaria do Tesouro Nacional

Maria silvia B. Marques

Presidente do BNDES

Pedro Parente

Presidente da Petrobrás

Engenheiro elétrico pela UnB, foi ministro entre 1999 e 2003, na Casa Civil, no Planejamento e de Minas e Energia. Foi vice-presidente executivo do grupo RBS e conselheiro da Petrobras e do Banco do Brasil, dentre outras funções em empresas privadas. Coordenou a equipe de transição do governo de Fernando Henrique para o de Lula. Terá que ser aprovado pelo atual conselho da Petrobrás.

Page 8: Jornal Brasília Capital 260

Cidade 8 n Brasília, 21 a 27 de maio de 2016 [email protected]

distrito Federal

Buriti homenageia Louis Cruls

A Praça do Buriti, em frente à sede do Executivo

local, ganhará uma placa de bronze

em homenagem ao astrônomo belga

Louis Cruls, chefe da expedição que

em 1892 demarcou a área do Distrito

Federal. A entrega da peça, feita em

1992 pelo artista Luc de Blick, também belga, foi assunto de jantar na noite de segunda-feira

(16), na residência do embaixador da

Bélgica, Jozef Smets.@q10nutricao

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personalizado, funcional e com respaldo científico.

Lojistas protestam contra feira ilegal perto do ConicComerciantes instalados no Se-

tor de Diversões Sul e no Setor Co-mercial Sul denunciaram ao Sindi-cato do Comércio Varejista do DF (Sindivarejista) o funcionamento de uma feira instalada a poucos me-tros das lojas do Conic. Ela funciona às quartas, quintas e sextas-feiras em área tombada do Plano Piloto e reúne mais de 20 boxes especiali-zados em roupas, sapatos e outras mercadorias.

Procurada pelo Sindivarejista, a Administração de Brasília reconhe-ceu que a feira ocupa área tomba-da, poluindo o cenário urbano com toldos brancos. Admitiu que, antes, os feirantes trabalhavam na Gale-ria dos Estados, mas alguns lojistas dizem que eles saíram do Setor Co-mercial Sul, em frente ao Pátio Bra-sil, para funcionar perto do Conic.

O trajeto de 21 km entre Águas Claras e o Plano Piloto, po-tencializado pelos engarrafamentos no trânsito, pode ser mais agradável pelo projeto “Inglês a bordo”, que ensina o idioma dentro de um ônibus. O projeto foi idealizado por Ari Silva e o preço depende de quanto o matriculado quer gastar.

O curso é intensivo e será ministrado pelos professores Ta-les e Éllis. As aulas duram 1h no trajeto de ida e volta do traba-lho, somadas à 1h de aula nos horários de almoço, totalizando 15h semanais. Alunos inscritos na turma das 7h voltam às 17h e os das 9h voltam às 19h, de segunda a sexta-feira. Mais infor-mações pelos telefones (61) 9324-2810 e (61) 9973-7531.

águas claras

Curso de inglês no ônibusO RDA Car Club, em parceria com a

Associação de Food Trucks de Brasília, realiza mensalmente um encontro em um espaço amplo no Noroeste, com estacionamento destinado aos carros antigos e toda infraestrutura para receber famílias inteiras. O evento reúne food trucks de Brasília que servem um cardápio bem diversificado. O próximo encontro está marcado para esta segunda-feira (23), a partir das 19h. Contatos: Diego Queiroga (9221-3008) e Felipe Licursi (8171-6000).

noroeste

Carros antigos

Com a inutilização dos postos comunitários do Guará, a solução da população foi encontrar outras finalidades para o equipamento público.

Postos comunitários

guará

Page 9: Jornal Brasília Capital 260

Cidade 9 n Brasília, 21 a 27 de maio de 2016 [email protected]

Chapa 1 vence eleição no SinproMandato será para o triênio 2016/19

A chapa situacionista “Com Você” venceu as eleições para a Diretoria Colegiada do Sindicato

dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) no triênio 2016/2019. O pleito foi realizado na quarta-feira (18) e na quinta-feira (19), com a participação de professores e orientadores educacionais sindicalizados. A chapa 1, considerada cutista, teve 58,82% dos 12.355 votos válidos, superando as outras duas chapas. A apuração dos votos, na Apcef, durou a madrugada e parte da manhã de sexta-feira (20).

Para a diretora reeleita Rosilene Corrêa “uma vitória como essa, especialmente no momento em que estamos, de uma conjuntura absolutamente adversa e de um cenário político extremamente complicado, a categoria dá uma demonstração de que ela não vai se arriscar”. Ainda segundo Rosilene, é momento de reafirmar o compromisso da defesa dos interesses da categoria, mantendo, acima de tudo, a autonomia e determinação na defesa da manutenção dos direitos dos professores e orientadores sindicalizados.

A diretora acrescenta que

o Sinpro vai buscar novas conquistas. “Para isso, precisamos de uma categoria unida. Saímos desse processo com a certeza de que as chapas concorrentes e não vitoriosas não saem derrotadas. O processo foi democrático, legítimo e todos têm a clareza da responsabilidade de cada um (pois são lideranças) para que a gente mantenha a categoria unida”. De acordo com o presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto, a vitória da Chapa 1 foi o reconhecimento da categoria dos princípios de solidariedade de classe, de autonomia e independência, de defesa dos interesses da categoria e da classe trabalhadora.

Cldf defende professoresA presidente da Câmara

Legislativa, Celina Leão (PPS), e vários outros parlamentares, se comprometeram a marcar uma audiência de professores aposentados com o governador Rodrigo Rollemberg para tratar do pagamento em pecúnia das licenças-prêmio à categoria. Um grupo de professores foi à Câmara na terça-feira (17) denunciar que o GDF não cumpriu o acordo firmado para encerramento da greve de 2015 de pagar até 31 de março os valores devidos.

Cronograma de pagamento da pecúnia da licença-prêmio desagrada aposentados

Após uma série de ações, protestos e de greve da categoria do magistério público em 2015, bem como várias manifestações neste primeiro semestre de 2016, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) anunciou, na quinta-feira (19), um cronograma para pagar as pecúnias da licença-prêmio apenas para professores e orientadores educacionais aposentados em 2015.

O cronograma deixa de fora todos os recém-aposentados de 2016. Apesar de o anúncio ser resultado da luta do Sinpro-DF, a diretoria colegiada permanece preocupada porque ficaram de fora mais 400 aposentados em 2016. A diretoria pretende solicitar reunião com o GDF por considerar que o cronograma está incompleto, não atende aos aposentados, mantém a condição de prejuízo e revela a intenção de se arrastar essa dívida ao não incluir as aposentadorias deste ano.

Para o Sinpro-DF, os trabalhadores que se aposentaram há um ano ainda não puderam usufruir do benefício, já que estão tendo de ir às ruas em defesa dos direitos garantidos em lei. Para a diretoria, o GDF precisa cumprir a Lei Complementar 840/2011 que estabelece até 60 dias para o pagamento da pecúnia da licença-prêmio não gozada, o que incluiria os profissionais que se aposentaram em 2016.

O anúncio desse cronograma é resultado do protagonismo dos recém-aposentados da carreira do magistério público

que desde 2015 lutam por seus direitos. Na semana passada, além de visitas aos deputados distritais, o Sinpro-DF ingressou com Denúncia contra o GDF no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) – por descumprir o artigo 142 da Lei Complementar nº 840/2011.

Cronograma - Pelo cronograma anunciado, o investimento de R$ 100 milhões em pecúnias, pagas em 2015, beneficiou 1.225 aposentadorias referentes ao primeiro semestre de 2015, sendo R$ 39,7 milhões para 606 servidores da Educação e, R$ 18,5 milhões, para 208 na área de Saúde. “Isso resulta uma média de R$ 65.564 para os aposentados da área de Educação; e, R$ 89.000, para os da área da Saúde”, afirmou o governador.

O anúncio dá conta também de que “até o fim de julho de 2016, iremos pagar mais R$ 34,4 milhões em pecúnias referentes a 268 aposentadorias referentes ao primeiro semestre de 2015 que ainda não haviam sido processadas quando foi feito o acordo no fim de 2015. Assim, R$ 29 milhões para 208 aposentados da Saúde e R$ 536 mil para 14 aposentados da Educação, além de outras áreas”.

O governador disse ainda que “a partir de agosto, iremos pagar mais R$ 57,5 milhões referentes a 810 aposentadorias processadas no segundo semestre de 2015, sendo R$ 33 milhões para a Educação e R$ 17 milhões para a Saúde e demais áreas do governo”.

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Geral 10 n Brasília, 21 a 27 de maio de 2016 [email protected]

diVulgação

portal pBH

Médicos que atuam nos postos de

saúde de Itajubá, no Sul do Estado, estão sendo capacitados para atender pacientes com tuberculose. O treinamento foi ministrado pelo médico infectologista Bruno Michel e Silva, que mostrou aos médicos das Estratégias Saúde da Família (ESF) os sintomas da doença, como fazer o diagnóstico, tratamento, entre outras informações.

Tire aparelhos da tomada e reduza a conta de energia

A eletricidade consumida por aparelhos eletrônicos no modo standby pode represen-tar um acréscimo de até 15% na conta de energia elétrica. O consumidor, no entanto, tem a chance de evitar o desperdício com uma pequena mudança de hábito: desligar os eletrô-nicos da tomada quando não estiverem em uso.

O gerente de eficiência ener-gética da Cemig, Leonardo Re-sende Rivetti, destaca que as pessoas costumam ter em casa muitos equipamentos, como DVDs ou Blu-Rays, receptores de TV por assinatura, compu-tadores, televisão, entre outros, e esses aparelhos – que costu-mam ficar normalmente liga-dos em modo de standby 24 horas por dia – podem elevar o valor da conta no final do mês.

“Em standby, os aparelhos

consomem menos do que em uso normal, mas seria como uma torneira pingando 24 ho-ras, todos os dias, e essa água não é utilizada. Para economi-zar, é necessário que o consu-midor retire o equipamento da tomada. Vale ressaltar, ainda, que os equipamentos mais an-

tigos consomem mais, no modo de espera, do que os mais mo-dernos”, afirma.

Os receptores de TV por assinatura são os que mais consomem energia no modo standby. Assim, apenas com o simples ato de desligar os aparelhos da tomada, o con-

sumidor ajuda na redução da fatura de energia.

“Se o consumidor sabe que vai ficar muito tempo sem usar a TV, não custa nada desligá--la. Também é importante não deixar o micro-ondas ligado só por causa do relógio digital ou o carregador de celular co-nectado, sem necessidade, à tomada”, ensina.

Além de não deixar os equipamentos em modo stan-dby, é sempre bom escolher o equipamento com o selo Procel ou com a etiqueta do Inmetro com a letra “A”, pois são os aparelhos mais eficien-tes e econômicos.

Para saber mais sobre o uso da energia elétrica sem desper-dícios, consulte o site da Cemig (http://www.cemig.com.br/pt-br/atendimento/Clientes/Paginas/evite_o_desperdicio.aspx)

Creches terão R$ 87,5 milhões da Secretaria Municipal de Educação

A Secretaria Municipal de Educação (SMED) mantém convênio com 194 creches (instituições de direito privado - comunitárias, filantrópicas e/ou confessionais) que atendem a 23.523 crianças de zero a 5 anos. Para isso, a Prefeitura de Belo Horizonte repassa, men-salmente, valores per capita de acordo com a faixa etária.

O montante repassado às cre-ches conveniadas em 2015 foi de R$ 76,8 milhões. Neste ano, a pre-visão orçamentária é de R$ 87, 5 milhões. Desde 2009, os valores repassados à rede conveniada

foram muito acima da inflação, permitindo grande melhoria nas atividades desenvolvidas. Os re-

ajustes acumulados de 2009 a 2015 equivalem a aproxima-damente 167%, enquanto a

inflação no mesmo período foi de aproximadamente 55%.

Além dos valores per capita, a Prefeitura garante, gratuita-mente, a todas as crianças, kit escolar completo (cadernos, lápis de cor, lápis pretos, bor-rachas, agenda, brinquedos pedagógicos e mochila) e kit de uniforme completo (bermudas, camisetas, calça, agasalho, tênis e meia) para crianças a partir de três anos. A alimentação é toda fornecida pela Prefeitura, com cardápios saudáveis ela-borados e acompanhados por nutricionistas.

cemig

Belo Horizonte

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Mundo 11 n Brasília, 21 a 27 de maio de 2016 [email protected]

O Comitê de Investigação da Rússia devolveu à brasileira Mariana Santos da Costa, de 25 anos, a filha sequestrada por seu pai há mais de um ano. “Depois de raptar a criança, o pai da menina, que se apresentou com o nome Chris-tian Diloyal [e cujo nome verdadeiro é Andrei Borovkin] foi colocado em uma lista de procurados. Há alguns dias, os investigadores entregaram o bebê pa-ra a mãe na sede do Comitê de Investi-gação”, disse a advogada da mãe, Oksa-na Mikhalkina, à agência Tass.

Menina sequestrada pelo pai é devolvida à mãe brasileira

(*) Professor de Relações Internacionais

Este material foi originalmente publicado pelo portal Gazeta Russa, parte do projeto RBTH, que leva notícias da Rússia para 17 línguas, em 29 países, inclusive o português brasileiro. www.gazetarussa.com.br

alexandre massi (*)

Ainda segundo Mikhalkina, ao fi-nal do processo de divórcio, o tribu-nal Taganski, em Moscou, concedeu a guarda da menina à mãe e ordenou que o ex-marido pagasse pensão ali-mentícia à filha. No entanto, em vez de acatar a decisão, o pai seqüestrou a criança por três vezes.

“Levou quase um ano para encon-trar a menina. Ele se escondeu com a filha em diferentes cidades da Rús-sia. Mas agora ela foi devolvida à sua mãe, e o Comitê de Investigação conti-

nuará o processo contra o pai”, acres-centou a advogada.

O casal se conheceu no Rio de Ja-neiro, em 2014, e se casou em Moscou, com a jovem já grávida. Mariana nas-ceu meses depois. Em pouco tempo, porém, as diferenças entre o russo e a brasileira se tornaram irreconciliá-veis, e os dois se divorciaram.

Quando se conheceram, Cristian apresentou-se para Mariana como sen-do médico francês. Mas, na realidade, o russo era procurado na terra natal,

razão pela qual alterou seu nome de batismo, e é também suspeito de co-meter crimes em outros países.

Taiwan empossa primeira mulher na presidência

A advogada Tsai Ing-wen (foto), líder do Partido Progressivo Democrático (PPD), tomou posse na sexta-feira (20) como primeira presidente eleita da história de Taiwan (República da China). Ela sucede Ma Ying-jeou, do partido Kuomintang, que ficou oito anos no poder e manteve uma política de cordialidade e de aproximação em relação à República Popular da China (continental).

O PPD, historicamente defensor da soberania da ilha, que tem 23 milhões de habitantes, também conquistou pela primeira vez a maioria no Legislativo, nas eleições realizadas em 16 de janeiro deste ano.

Logo após ser eleita, Tsai, de 59 anos e com o título de PhD pela London School of Economics and Political Science (Escola de Economia e Ciência Política de Londres), assumiu o compromisso de manter a paz e a estabilidade com a China, onde vivem mais de 1,3 bilhão de pessoas. No entanto, advertiu que “os desafios não desaparecerão em um dia”.

A separação entre os regimes de Taipei e de Pequim aconteceu em 1949, após a vitória dos comunistas na guerra civil chinesa. Para Tsai, ambos os lados têm a responsabilidade de encontrar um meio aceitável de interagir, acrescentando que o espaço internacional de Taiwan deve ser respeitado.

Cláudio Caxito

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Geral 12 n Brasília, 21 a 27 de maio de 2016 [email protected]

Os olhos físicos, mesmo em perfeito estado de funcio-namento, têm a sua fun-ção limitada no que diz

respeito à verdade da vida. Eles cos-tumam enxergar coisas óbvias, que nos levam a interpretações mentais e insuficientes.

Para se ter a verdade, é preciso olhar para além do que os olhos físi-cos conseguem enxergar. Na maio-ria das vezes, o que vemos é apenas um mundo de ilusão. A realidade é bem maior. Ela está por trás dessa visão ilusória.

Você agora deve estar pensan-do: “Que afirmação estranha!”. É ló-gico que meus olhos enxergam a mi-nha realidade”. No entanto, a minha

intenção é fazê-lo refletir. Sim, seus olhos são úteis e importantes para compreender a sua vida e o seu uni-verso, mas o que vemos de forma con-creta e material é apenas uma parte pequena dessa extensa realidade.

Para vermos com clareza as coi-sas, precisamos utilizar todos os nossos sensos e sentidos. Precisa-mos sentir, intuir, escutar as vozes de fora e de dentro e buscarmos uma compreensão mais abstrata do

que aquela mais aparente.Muitas vezes nos prendemos a ilu-

sões que criamos por achar que a nos-sa vida está boa. Mas vem um senti-mento conflituoso nos mostrar uma tristeza e não conseguimos identifi-car o porquê. Se olharmos para a vi-da concreta, talvez não encontremos a resposta para essa insatisfação.

É possível que vejamos nesse des-contentamento apenas uma par-te do que ela realmente represen-ta. Mas, buscando no não mental ou no não óbvio, é provável que encon-tremos as razões para tantas coisas que acontecem no mundo e conosco mesmos. Então, estaremos mais ap-tos a solucioná-las.

Por exemplo, um paciente muitas vezes chega a um consultório com queixas exatas do seu sofrimento. Se o terapeuta olhar apenas para que o paciente fala ou vê, talvez não consi-

ga ajudá-lo verdadeiramente. Ele precisa entender o que tem

por trás das queixas do paciente, e enxergar além do que esse pacien-te fala ou acredita que seja a realida-de dele. Essa compreensão é que vai determinar o tema que efetivamen-te precisa ser trabalhado.

Talvez tudo isso ainda seja muito abstrato para a maioria de vocês; Mas, quando falamos de algo que não en-xergamos, é difícil proporcionar uma reflexão exata. Estamos acostumados a entender tudo no nível da mente.

Mas aqui vai a dica: olhar pa-ra além! Além do que os seus olhos conseguem ver. Esse é o verdadei-ro caminho do autoconhecimento. A verdade dói, mas liberta.

Fernanda Sampaio (*)

(¨*) Psicóloga, psicodramatista, terapeuta sexual, palestrante, especialista em Brainspotting e EmDR.

A verdade dói, mas liberta

O que é alimento integral?

Caroline Romeiro

As pessoas se confundem muito com a definição de alimentos inte-grais. Na verdade, é uma questão até simples, pois está relacionada à integridade do alimento. Ou seja, é o alimento na sua forma mais natural ou menos processada, preservando todas as suas características.

Quando recomendamos o consu-mo de cereais ou de seus derivados, recomendamos os integrais, pois esses alimentos têm maior teor de fi-bra, vitaminas e minerais. Já quando

Nutrição

falamos de laticínios, a recomenda-ção é para a versão desnatada, e não o alimento integral.

No caso dos laticínios, quando consideramos o leite integral e seus derivados, teremos maior teor de gordura saturada. Por isso, para um

adulto, seria mais interessante con-sumir esses alimentos na versão des-natada e não integral.

Voltando para os cereais inte-grais, ainda temos muita discussão na literatura e na nossa legislação de alimentos sobre como definimos os cereais e seus derivados como in-tegrais. A maior parte das pessoas acredita que um alimento integral é menos calórico, por exemplo, e esse é um dos maiores erros relacionados ao senso comum.

Os pães e massas integrais são feitos com farinha de um cereal inte-gral – trigo, por exemplo –, ou têm a adição de fibra no produto. Por isso, nossa legislação permite que eles se-jam classificados como integrais.

O problema é que às vezes não temos uma quantidade de fibra su-ficiente para termos uma resposta glicêmica baixa, que seria o esperado para um alimento com essa caracte-rística.

A maior parte dos biscoitos que encontramos no supermercado, que trazem no rótulo a mensagem de integral, pela definição de alguns ór-gãos internacionais, não poderiam ser considerados assim. Esse é um tema de discussão há muitos anos entre cientistas e continua atual.

Para ajudar a escolher o alimen-to integral que melhor atende às su-as necessidades, é importante ter a orientação de um nutricionista!

Fica a dica!

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13 n Brasília, 21 a 27 de maio de 2016 [email protected]

MARCELO RAMOSO REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poderde segunda a sábado das 8h às 10h

Rádio Bandeirantes - AM 1.410Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610

www.opovoeopoder.com.br

Não confunda azar com as difi-culdades naturais da vida, que re-querem inteligência, estudo, tra-balho e dedicação para serem superadas. Também não misture falta de sorte com as ações não in-teligentes repetidas que geram fra-cassos.

Em situações de insucessos, te-

mos a tendência de atribuir isso ao azar ou ao demônio. É preciso viver com inteligência, assumir a respon-sabilidade nos fracassos, entender o jogo e buscar atitudes diferentes pa-ra modificar a nossa caminhada.

A sua forma de ser, consciente ou inconscientemente, atrairá os acon-tecimentos. Observe seus pensamen-

tos, sentimentos, atitudes e conversas e ficará surpreso (a) com você mesmo (a). Modifique-se pela leitura, compa-nhias e ambientes edificantes e modi-ficará o magnetismo que determina os acontecimentos e a criação do que você é na intimidade.

Em alguns casos, a modificação demorará para alterar a trajetória dos acontecimentos. É preciso con-fiança e persistência no bem. Mes-mo depois que a trajetória mudar, haverá retrocessos. Volte, e conti-nue até não se abalar mais. Então verá que os fracassos são ensina-mentos necessários para seu pro-gresso.

Pergunte-se: o que isso me ensi-na? Existem ensinamentos sobre o passado, o presente e o futuro. Al-

gumas pessoas passam a frequen-tar templos, seitas, grupos e, sem perceberem, mudam de atitude apenas externamente.

Nesse caso, continuarão atrain-do os insucessos que erroneamen-te chamam de azar. Somente a mu-dança interna muda o magnetismo, gerado pelos pensamentos e senti-mentos, que determina as leis de atração.

A base de todo o ensinamento de Dalai Lama resume-se em Compai-xão: “faça ao outro o que gostaria de receber. Trate como gostaria de ser tratado. Não faça ao outro o que não gostaria que lhe fizesse”, ensinou Cristo.

Isso é a compaixão de que fala Dalai Lama.

Entendendo a questão do “azar”

O deserto do Cerrado que virou cidade-paraíso

(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

O recente falecimento do engenhei-ro agrônomo cearense Francisco Oza-nan Coelho, mais conhecido como “O Jardineiro de Brasília”, me fez lembrar, mais uma vez, de Juscelino Kubitschek. Só mesmo ele, o brasileiro iluminado e de caráter firme, poderia aguentar tan-tos ataques perfídios contra a transfe-rência da capital do litoral fluminen-se para os confins do planalto central goiano. Convém lembrar que essa opo-sição era liderada por um gênio polí-

Fernando Pinto (*)

tico chamado Carlos Lacerda, e cor-roborada por quase toda a imprensa brasileira, incluindo a poderosa cadeia Associada de Assis Chateaubriand (com mais de 100 jornais, emissoras de rádio e TV). E só havia uma única ex-ceção nessa avalancha reacionária: o jornal carioca Última Hora, do saudo-so mestre Samuel Wainer, de cuja equi-pe de repórteres eu tive a honra de fa-zer parte.

Enquanto JK comandava os milha-

res de candangos para construir Bra-sília e inaugurá-la em 21 de abril de 1960, em menos de quatro anos (recor-de mundial), os inconformados opo-sitores políticos faziam de tudo para abortar o que havia sido aprovado pe-lo Congresso Nacional, corroborando a Constituição da República de 1891.

A reboque da brilhante oratória de Lacerda, chegaram a inventar que a nova capital era inviável porque tinha um clima seco de deserto, agravado pe-la então realidade de que não havia ár-vores e, em consequência, não have-ria passarinhos. Ozanan e sua equipe do Departamento de Parques e Jardins desmentiram essa blasfêmia, enfeitan-do as quadras brasilienses com frondo-sas mangueiras, abacateiros, jaquei-ras e goiabeiras, em cujos galhos os sabiás e rouxinóis fizeram seus ninhos e inundaram as alamedas de cânticos maviosos.

Por sua vez, os engenheiros da No-vacap represaram as águas de oito rios que escorriam das montanhas, crian-do o Lago Paranoá, com o objetivo de temperar a secura do ar, transforman-do a região que conferia com o sonho de Dom Bosco, ocorrido em 1883: “En-tre os graus 15 e 20 havia uma ensea-da bastante longa e larga, que partia de um ponto onde se formava um lago. E quando se vierem a escavar as mi-nas escondidas no meio desses montes, aparecerá então a Terra Prometida, de onde jorrará leite e mel. Será uma ri-queza inconcebível”.

E foi assim que o deserto do Cerra-do virou a Cidade-Paraíso, que todos nós conhecemos, desfrutamos e ama-mos!

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14 n Brasília, 21 a 27 de maio de 2016 [email protected]

Cruzadas

ENTRETENIMENTO

resPostasPiadas

- Querida, seja sincera! O que você faria se eu ganhasse na loteria? – pergunta o marido à esposa. - Eu pegaria metade da grana e cairia fora! - Aí, ganhei 15 reais. Pega 7,50 e vaza!

- Que festa foi aquela que teve ontem aqui? – Questiona o vizinho questiona o outro - Foi um casamento.

- Que bom! E os noivos, estão bem? - O noivo está no cemitério e a noiva no hospital. - Que horror! O que houve? - Nada! O noivo é coveiro e a noiva é enfermeira.

O diretor do hospício vê um dos pacientes entusiasmado com algumas pastilhas em um vidrinho e, curioso, pergunta:- O que é isso?

- São pílulas da sabedoria! - esclarece o louco.- Pílulas da sabedoria?- Sim, você engole uma e começa a adivinhar. Fui eu mesmo que inventei. Quer uma prova?Curioso, o diretor coloca uma pastilha na boca e mastiga.- Mas isso é merda! - esbraveja ele, cuspindo.- Viu? Já tá começando a fazer efeito...

Completamos a série sobre as característi-cas das aves. Já conversamos sobre os tipos de bicos, os tipos de penas e a diversidades e for-mas das aves se alimentarem. Quanto aos ti-pos de pés, as aves aquáticas e matinhas po-dem apresentar membranas entre os dedos, ou ao longo deles, que auxiliam na natação ou na caminhada por cima da ve-getação aquática. As aves de so-lo, como os inhambus e macucos, possuem pernas curtas e dedos grossos. Já as aves predadoras têm fortes dedos e unhas afia-das, que são utilizadas para cap-turar e sustentar a presa enquan-to se alimentam ou carregam-na em voo.

As aves estão presentes nos vários ecossistemas brasileiros e, de acordo com o tipo de ambiente onde vivem, podem ser agrupadas em: Aves silvícolas – a maioria dos passareriformes (os pássaros ou passarinhos). É sempre bom lem-brar: todo passarinho é uma ave, mas nem to-da ave é passarinho, que vive em ambientes florestados como a floresta Amazônica, a ma-ta Atlântica, a Caatinga, o Cerrado e os cam-pos Rupestres.

Aves aquáticas – abrange as que vivem em ambientes de água doce, como rios, lagos e banhados.

Aves marinhas – as que assim se classifi-cam dependem do mar para obter alimentos

tancredo maia filho (*)

(*) Seja um observador de aves. Junte-se a nós! Informações em: www.observaves.blogspot.com.br / [email protected]

(peixes e crustáceos) ou das ilhas para se re-produzirem.

Aves limícolas – à semelhança dos maçari-cos e batuíras, as aves que integram esse grupo frequentam as margens dos rios, lagos e man-guezais. Obtêm o alimento enterrando o bico no fundo lodoso desses ambientes.

PRÍNCIPE (Pyrocephalus rubinus – Boddaert, 1783) –

É grande a expectativa dos passarinhei-ros para a chegada deste migrante que vem da Argentina, do Uruguai e do Sul do Brasil fu-

gindo do inverno. Muitos param em Brasília, mas alguns seguem viagem até o norte, chegando ao Acre, onde é bastante observado.

Vive sempre em pares e, no Parque da Cidade, é visto há cin-co anos no mesmo galho, na mes-ma árvore, à beira da lagoa. Sua cor vermelho-vivo, com as asas pretas e uma faixa preta trás dos olhos, o torna inconfundível. Mas é necessário muita atenção para vê-lo, pois o bichinho mede ape-

nas 10cm. Alimenta-se de insetos, que caça em voos curtos, para depois voltar para o mesmo poleiro.

No Pantanal é conhecido somo são-joãozi-nho, por causa da época em que aparece. No Sul, é conhecido como verão e sangue-de-boi ou papa-moscas-vermelho.

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Lazer 15 n Brasília, 21 a 27 de maio de 2016 [email protected]

(...) Minha mãe entrou no quintal de casa e pa-rou na porta. Estátua! Olhou pra frente, cruzou os braços e ficou assistindo de camarote à bri-ga entre minhas irmãs. Puxa cabelo pr’um la-do, puxa pr’outro, xinga uma, xinga a outra. Até que o espetáculo acabou com as palmas de mamãe!!! Claro, um show daqueles mere-cia aplausos. No final, elas tiveram mesmo foi

M i c r o c o n t oPor Luís Gabriel Sousa

Gostou do microconto? Então mande sua história, ela pode ser a próxima micronarrativa aqui da coluna. (facebook.com/Jornal-BrasíliaCapital, e-mail: [email protected]).

Briga de irmãos

A Vingança está na Moda / /Jocelyn Moorhouse

X-Men: Apocalipse bryan singer

Pais e Filhas gabriele Muccino

Grandes Astros – Superman / / grant Morrison e Frank Quitely

filmes

literatura

Uma atraente mulher retorna à sua cidade natal, na Austrália Rural. Com sua máquina de costura e estilo haute couture, ela transforma as mulheres e demanda a doce vingança de quem não acreditou em seus feitos. Gênero: comédia/drama.

O ancestral dos mutantes, En Sabah Nur, retorna com planos de mergulhar o mundo em um apocalipse para garantir a supremacia. O filme é a sequência de X-Men: Dias de um Futuro Esquecido. Gênero: ação.

Nova York, 1988. Novelista mentalmente instável tenta criar sozinho a sua filha de cinco anos, após a morte da esposa. 25 anos depois, a garota, já adulta, cuida de crianças com problemas psicológicos e ainda tenta entender sua complicada infância. Gênero: drama.

Superman ganhou uma reinterpretação que redefiniu todos os limites de um personagem icônico. Por cortesia da mente do roteirista

Grant Morrison e do traço do desenhista Frank Quitely, o Homem de Aço e seus fãs foram presenteados com uma obra publicada em doze partes.

Programação

diVulgação

diVulgação

teatronMeu Passado não me Condena, com Fernanda Souza (foto). Sábado (28), às 19h e às 21h e domingo (29), às 18h, no auditório Planalto do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Ingresso: R$ 70 (meia). Vendas: bilheteria digital. Informações: (61) 3522-9521.nShow de humor, com Marco Zenni. Sábado (28), às 20h, e domingo (29), às 19h no Teatro Brasília Shopping. Ingresso: R$ 30 (meia). Informações: (61) 3024-8834. Classificação indicativa: 14 anos. nA Língua em Pedaços. De 19 de maio a 12 de junho, no CCBB Brasília, de quarta-feira a sábado, às 20h e aos domingos às 18h. Ingressos: R$ 20 (inteira). Vendas: bilheteria do CCBB. Informações: (61) 3108-7600.

exposiçãonMondrian e o Movimento de Stijl, no CCBB Brasília até 4 de julho. De quarta-feira a segunda-feira, das 9h às 21h. Entrada franca. Informações: (61) 3108-7600.Diáspora, por Josafá Neves, na Galeria Athos Bulcão até 25 de junho, das 9h às 21h. Entrada franca. Informações: (61) 8560-3020.

que se contentar com as chineladas na bunda pra aprender que luta, em casa, não é esporte, muito menos diversão de família.

showsnFesta Tudo Nosso, Nada Deles, na ARUC. Quarta-feira (25), às 21h, na Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro – Área Especial 8, Cruzeiro Velho. Ingressos: de R$ 15 a R$ 100. Informações: (61) 9270-7922 / 8554-5441. nTardezinha com Thiaguinho. Quinta-feira (25), às 16h na Orla do Clube Ases (entre o Pier 21 e a ASBAC). Ingressos: R$ 70 (feminino) e R$ 80 (masculino). Vendas online: www.bilheteriadigital.com. e www.medleyproducoes.com.br. nFestival XXXPERIENCE One Stage. Sábado (28), às 16h na Prainha da ASBAC. Com Capital Monkey, Chapeleiro, DOOZIE, entre outros. Ingressos de R$ 80 a R$ 160. Informações: (61) 3342-2232.

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