jornal brasília capital 225

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gabriel pontes www.bsbcapital.com.br DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Ano V - 225 - Brasília, 12 a 18 de setembro de 2015 Só a Agefis não viu Páginas 2 E 3 Página 4 Página 4 Página 11 Página 5 Pelaí o kujuba Orçamento do GDF para 2016 terá rombo de R$ 3,5 bilhões Distritais destinam R$ 27 mi para equipar a Saúde Taguatinga mobilizada contra mão única PresidentA Dilma já está “impeachada” Acionada pelo próprio governador Rodrigo Rollemberg, a Agência de Fiscalização não localizou as construções irregulares em Áreas de Proteção Ambien- tal no Park Way. A CEB desconhece o furto de energia do Metrô e o Ibram nunca ouviu falar de crimes ambientais no setor / Páginas 8 E 9 Ah, esses adoráveis octogenários adolescentes!

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Page 1: Jornal Brasília Capital 225

gabriel pontes

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Ano V - 225 - Brasília, 12 a 18 de setembro de 2015

Só a Agefis não viu

Páginas 2 e 3

Página 4 Página 4 Página 11

Página 5

Pelaí

o kujuba

Orçamento do GDF para 2016 terá rombo de R$ 3,5 bilhões

Distritais destinam R$ 27 mi para equipar a Saúde

Taguatinga mobilizada contra mão únicaPresidentA Dilma já está “impeachada”

Acionada pelo próprio governador Rodrigo Rollemberg, a Agência de Fiscalização não localizou as construções irregulares em Áreas de Proteção Ambien-tal no Park Way. A CEB desconhece o furto de energia do Metrô e o Ibram nunca ouviu falar de crimes ambientais no setor / Páginas 8 e 9

Ah, esses adoráveis octogenários adolescentes!

Page 2: Jornal Brasília Capital 225

2 n Brasília, 12 a 18 setembro de 2015 - [email protected]ítica

E x p E d i E n t E

Diretor de Redação Orlando Pontes

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Diretor de Arte Gabriel Pontes

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Diretor Comercial Júlio Pontes

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Diretor-ExecutivoDaniel Olival

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Os textos assinados são de responsabilidade dos autores. A reprodução

é autorizada desde que citada a fonte.

Impressão Gráfica Jornal Brasília aGora TIragem 20.000 exem-

plares DIsTrIbuIção plano piloto (sede dos poderes leGislativo

e executivo, empresas estatais e privadas), cruzeiro, sudoeste,

octoGonal, taGuatinGa, ceilândia, samamBaia, riacho fundo,

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CIrCulação aos sáBados.

CART

AS Grilagem no Park WayConheço algumas construções irregulares no Park Way. Até quando senhor governador, Rodrigo Rollemberg? Que tal aproveitar a bela iniciativa que teve retirando as invasões do Lago Paranoá e continuar com esse

trabalho em todo o Distrito Federal. Contamos com o senhor. Força e foco!nBruno Sig, via Facebook

Isto já virou uma novela. Não tem nenhuma novidade. Por favor, mais atitude, governador!nJayder Silva, via Facebook

Uma coisa que não dá pra entender é como uma área irregular tem construções com energia ligada pela CEB? Foi um equivoco ou alguém ganha com isso?nGil Palacio, via Facebook

EntrevistaMeu caro Orlando

Pontes, o presidente do Sindivarejista, Edson de Castro, leu a entrevista feita por você com ele. Imediatamente, mandou copiar e enviar, via internet, para toda a diretoria do Sindicato, tal a importância dos temas ali veiculados. Em nome

Pel

Ai

Começa na terça-feira (15), no Cine Brasília, a 48ª

edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, com a exibição do longa-metragem “Filme de Cinema”, do diretor Walter Carvalho. Este ano, os convidados, os debates, os seminários e a sala de imprensa voltam a ocupar o Kubitschek Plaza Hotel, do Grupo Paulo Octavio. O sucesso da divulgação será garantido pelas competentes jornalistas Carmem Moretzohn e Gioconda Caputo.

O governador Rodrigo Rollemberg vai encaminhar durante a semana à Câmara Legislativa uma proposta de orçamento para 2016 com uma previsão de déficit de R$ 3,5 bilhões. Isto representa 10% de todos os recursos movimentados pelo GDF no ano. Para se ter ideia, o déficit de R$ 31 bilhões previsto no orçamento da União apresentado pela presidente Dilma Rousseff equivale a menos de 1% do PIB brasileiro. Ou, seja, a crise na capital da República é, no mínimo, dez vezes pior do que na área federal.

O chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, só vê dois caminhos para minorar o problema: cortar despesas e aumentar impostos. É a mesma receita proposta pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e que tem encontrado forte resistência no Congresso Nacional. Em Brasília, a confusão é com a Câmara Legislativa e com mais de 30 carreiras de servidores que exigem o cumprimento de acordos firmados até o ano passado com o ex-governador Agnelo Queiroz.

Como vem sendo especulado desde o início do ano pela área econômica e pelo próprio Rollemberg, há o risco de o governo não dispor de recursos para quitar as folhas salariais dos últimos meses de 2015, incluindo o 13º dos funcionários públicos. E se a arrecadação não reagir, será impossível conceder os reajustes previstos, mesmo com decisão judicial obrigando o GDF a honrar o que foi acordado.

Rombo de R$ 3,5 bilhões

Não há mágica

Sem salários

Page 3: Jornal Brasília Capital 225

(*) Senador (PDT-DF)

As nações precisam de dois mapas de voo: para enfrentar as dificuldades de curto prazo e para orientar os rumos históricos em direção ao futuro. Nós estamos sem qualquer destes dois mapas, e com os pilotos sem credibilidade, pelos equívocos na condução da economia e pelas falsas promessas na campanha, além de incompetência na formulação dos ajustes necessários para corrigir os próprios erros.

Em poucas horas, a presidente Dilma determinou e voltou atrás no adiamento de parte do 13º salário dos aposentados, lançou e recuou na recriação da CPMF, anunciou redução de dez ministérios e não disse quais; e, sobretudo, enviou ao Congresso, pela primeira vez na História, uma proposta orçamentária com déficit primário (despesas - receitas) de R$ 31,5 bilhões, R$ 367 bilhões se contarmos os compromissos com juros para 2016. A impressão é de improvisações e indecisões constantes. Falta um comando político e um coordenador técnico.

As notícias dos últimos meses e semanas mostram o governo quebrado e desorientado. O ministro da Fazenda passa a ideia de que não sabe o que deve ser feito, e a presidente da República, de que não sabe o que quer que seja feito. E a população e os parlamentares não parecem dispostos a pagar o preço pelo enfrentamento dos problemas imediatos e muito menos pela construção de um país eficiente, justo, sustentável, saudável.

A sensação é de que, sob os olhares passivos da população e suas lideranças, o governo conduziu o Brasil para a recessão e a quebra das finanças públicas; sem definir os rumos para o futuro desejado. Parecemos ter optado pelo caminhar sem direção, sem mapa, sem escolher os caminhos, apenas levando os problemas com pequenos arranjos e ajustes improvisados.

Há décadas agimos sem projeto de longo prazo, pensando apenas nos benefícios para cada um ou cada grupo, no imediato. Preferimos consumir logo, mesmo sacrificando a poupança para o futuro; optamos por aposentadorias ainda jovens, mesmo ao risco de não haver dinheiro para pagá-las quando chegarmos à velhice; aceitamos ser o celeiro de alimentos do mundo, sem cuidar de sermos uma economia produtora de bens de alta tecnologia.

Por isto, apesar de todos os nossos imensos recursos, chegamos ao 193º aniversário de nossa Independência como um país de baixa renda per capita, campeões de concentração de renda e desigualdades social e regional, um país pobre especialmente na educação, na ciência e na tecnologia; somos despreparados politicamente para construir o Brasil que queremos, ou mesmo para definirmos o rumo do que queremos no longo prazo da história futura de nossa nação.

Se fosse empresa, o Brasil teria de pedir concordata: substituir diretores, vender patrimônio, renegociar dívidas, reduzir salários, demitir trabalhadores, parar todos os investimentos. Como não é empresa, a Constituição impede de tomar quase todas estas medidas; deixando o país quebrado e sem mapa.

Cristovam Buarque (*)

Sem mapas

3 n Brasília, 12 a 18 setembro de 2015 - [email protected]ítica

do Edson de Castro, os sinceros agradecimentos.Um abraço.nKleber Sampaio, assessor de imprensa do Sindivarejista-DF, via email

Academias não podem mais exigir atestado

médicoConsidero essa medida um retrocesso, pois a maioria das pessoas mente ao responder a análise. Resta agora a academia propor um termo de responsabilidade para os alunos e assim se resguardar.

nRodrigo Santos, via facebook

Os atestados não serviam para nada. Era apenas um meio de as clínicas e os médicos ganharem dinheiro rápido e fácil. nRaimundo Anderson, via facebook

Para piorar a situação, a Câmara Legislativa rejeitou o Projeto de Lei 467/2015, de autoria do governador Ro-drigo Rollemberg, que previa autorizar o GDF a vender ações de empresas estatais sem, antes, aprovar um re-ferendo. O chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio lamenta, mas diz que o governo se curva à vontade dos distritais e tentará outras alternativas. Esclarece, porém, que a intenção não era privatizar as estatais, mas, sim, vender ações para fazer caixa e, assim, tentar honrar compro-missos com fornecedores do GDF e servidores públicos.

Além do técnico Dunga, outros líderes estão levando pastores para pregar a palavra em suas instituições. Assim como a Seleção Brasileira, a administração de Taguatinga também está unida em nome do Senhor para que as coisas melhorem. O administrador Ricardo Lustosa é um dos participantes da chamada “célula” que acontece no hall da Regional. Se é para o bem da cidade, que Deus abençoe a iniciativa!

Na quinta-feira (10), os distritais aprovaram o projeto 627/15, proposto pelo Executivo, para destinar R$ 352 milhões para o Fundo de Saúde do DF. O valor é fruto do remanejamento de emendas parlamentares. A medida é tão importante que o governador Rodrigo Rollemberg vai à Câmara Legislativa na manhá de segunda-feira (14) para sancioná-la na presença dos deputados. O parecer pela aprovação das emendas foi apresentado pelo presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, Agaciel Maia (PTC). A presidente da Casa, Celina Leão (PDT/foto) apelou ao secretário de Saúde, Fábio Gondim, que destine os recursos, prioritariamente, ao pagamento das horas extras atrasadas para os servidores da pasta.

Artistas de todos os segmentos estão mobili-zados para combater a fusão do Ministério da Cultura (MinC) com o Ministério da Educação (MEC) na reforma ad-ministrativa anunciada pela presidente Dilma Rousseff. Um abaixo-as-sinado nas redes sociais rechaça a proposta. “Apesar do irrisório or-çamento (menos de 1% do PIB nacional), o MinC tem relevância estraté-gica”. O texto destaca as renovações ocorridas na pasta desde janei-ro, com a chegada do ministro Juca Ferreira. “Acoplá-lo ao insuficien-te MEC representa uma lápide sobre todas as conquistas alcançadas nos últimos anos com o suor de centenas de movimentos culturais e sociais”, encerra.

Em defesa do MinC

É proibido privatizar

A moda pegou

Emendas para a Saúde

A coluna se solidariza ao amigo Ronaldo Seggiaro, ex-administrador de Taguatinga, que na sexta-feira (11) despediu-se de Bea, sua companheira de 47 anos. Que ela esteja com Deus!

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divulgAçãO

Política 4 n Brasília, 12 a 18 setembro de 2015 - [email protected]

o k

uju

bA Dilma já está impeachada

Deputados, senadores e a maioria dos partidos políticos de oposição e da base aliada do moribundo governo Dilma Rousseff acham que o afasta-mento da PresidentA poderá ocorrer ainda neste ano. Parlamentares que encabeçam a Frente Pró-Impeachment trabalham com a possibilidade de, por maioria simples, o plenário da Câmara aceitar e votar pela admissibilidade do Impedimento da chefe do Executivo. Seria o primeiro passo para o afasta-mento da PresidentA.

Quem tem acompanhado o desem-penho e o calvário do governo neste primeiro semestre fica estarrecido com o desarranjo administrativo fiscal e político-administrativo. É um caos. O que parece é que não existe nenhum Executivo no comando desta empresa chamada Brasil. Nunca na história deste país vimos uma diarreia administrativa tão grande. Não há comparação. Nem no governo Sarney se fez tanta bobagem.

Nenhum programa de Governo e/ou os chamados PAC’s será executado. Não que não haja recursos para isso. O problema é o desarranjo adminis-trativo que vem sendo executado pelo desagregador Mor Aloísio Mercadante (foto), chefe da Casa Civil. Nada dá certo. Nada funciona.

Ultrapassada a euforia pela vitória nas eleições para governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg está sentindo o quanto é difícil administrar sem uma base política sólida. Brasília sempre foi uma capitania comanda por diversos grupos políticos ou não. Primeiramente apoiada

BitoqueGovernar é preciso

pelos militares e, com o advento das eleições locais, pelo grupo comandado pelo ex-governador Joaquim Roriz.

Mas o que se vê hoje chega à raia da loucura. O DF é governado basicamente pelos sindicatos de plantão e pelo Ministério Público do Distrito Federal. Nada se faz se não passar pela chibata do MPDFT e pelos sindicatos de todas as classes que não têm comprometimento com a prestação dos serviços essenciais para a população brasiliense.

É estarrecedor ver que, na área da Saúde, do orçamento de aproximadamente R$ 6,3 bilhões, 82% - isso mesmo, oitenta e dois

por cento! – são gastos com a folha de pagamento.

Como pode o Distrito Federal investir em equipamentos, reformas de hospitais, melhorar a qualidade da compra dos remédios e prestar um serviço de qualidade se não sobra nada para a execução dessas prioridades?

Rollemberg tem que exercer na plenitude o cargo que lhe foi outorgado pela maioria da população. Sabemos que o governador é um político que prega conciliação, mas é chegada a hora de, se preciso, ir para o confronto. A população do Distrito Federal não lhe negará apoio.

Sem nenhuma habilidade político--administrativa, Mercadante passa o seu tempo promovendo cizânia entre aqueles que, em tese, poderia salvar o governo da PresidentA Dilma. Fazendo uma análise fria do momento político, chega-se à conclusão de que não seria nem preciso esse movimento Pró-Im-peachment, pois a PresidentA há muito está “impeachada” por ela mesma. Não sabe e não quer governar. Por que,

então, não ter um momento de lucidez, desprendimento político e grandeza?

PresidentA, é chegada a hora de pegar o boné e cuidar da sua mãe, de sua filha e do seu neto Gabriel. O País agradeceria muito esse gesto de grandeza. Vamos lá PresidentA, seja a guerreira que sempre disse que é; não é hora de fraqueza. Os Pampas e/ou as montanhas de Minas Gerais lhe aguardam.

Analisando o atendimento à população do DF, seja na

esfera local ou federal, chega-mos a uma triste conclusão: em virtude da grande quantidade de funcionários com estabilida-de em seus empregos, nossos jovens concursados que prestam serviços à população estão en-velhecendo precocemente. Pas-sado o estágio probatório eles começam a envelhecer. Passam o tempo em que deveriam estar prestando serviço de qualidade a quem lhes paga o salário pen-sando em quanto tempo devem se aposentar. Em um tempo não longínquo, teremos um país de velhos e uma Previdência Social falida. Essa é a fotografia sem retoques. Deus nos salve a todos, inclusive aos nossos jovens.

Page 5: Jornal Brasília Capital 225

divulgAçãO

Política 5 n Brasília, 12 a 18 setembro de 2015 - [email protected]

O estresse que gera estresseKeyciane Maria do Lago Aragão (*)

Parece redundante, mas é extremamente comum

pessoas se sentirem estres-sadas por se identificarem em situações estressantes. É, muitas vezes, um sintoma difícil de descrever, mas fá-cil de sentir. O estresse pode se dar por motivos os mais diversos. Sensações de me-do, desconforto, preocupa-ção excessiva, frustração e dificuldade de concentra-ção estão entre as principais causas. Porém, nem sempre a causa é aparente.

A vida moderna é tão cheia de compromissos e pressa que, às vezes, não dá tempo de parar para re-laxar e descansar a mente. Nesse processo o corpo vai dando sinais de alerta de que algo não vai bem. Sur-gem as dores de cabeça, ten-são muscular, ansiedade, diminuição do desejo sexu-al (aqui muitos percebem a gravidade). Estes são os cha-mados sintomas psicosso-máticos.

Acreditamos que essa quantidade sintomática seja suficiente para refletirmos um pouco o quanto nossa moderna e apressada vida pode nos tornar enfermos e “escravos” dessa rotina massacrante que não po-de esperar pelo minuto se-guinte. Precisamos de uma pausa. Pausa para desfrutar das coisas boas e pausa pa-ra aprender com as ruins. A aceleração faz mal, e se não houver uma desaceleração da mente a vida moderna irá sugar nossas energias e nos tornar enfermos.

(*) Psicóloga Clínica

Distritais destinam R$ 27 mi para equipar a Saúde

Os cinco distritais do bloco Força e Trabalho não vão engordar o cardápio envia-do pelo Palácio do Buriti à

Câmara Legislativa propondo que os 24 deputados destinem dois terços do valor de suas emendas parlamenta-res para a área de Saúde. Na terça-fei-ra (8), o grupo avaliou que as neces-sidades apresentadas pelo GDF não atendem aos seus anseios e decidiu aplicar os R$ 27 milhões a que tem di-reito na aquisição de equipamentos de imagem para rede pública.

Formado pelos deputados Aga-ciel Maia (PTC), Raimundo Ribeiro (PSDB), Telma Rufino (sem parti-do), Liliane Roriz (PRTB) e Juarezão (PRTB), o bloco tomou a decisão após conhecer as demandas do Sindicato dos Técnicos em Radiologia. A enti-dade estima que os R$ 27 milhões das emendas dos cinco parlamentares serão suficientes para adquirir 100 Ecógrafos. O dinheiro também daria para comprar 27 Mamógrafos, que é a necessidade atual de toda a rede pública do DF. Ou, ainda, recuperar inteiramente a Radioterapia do Hos-pital de Base.

Ainda de acordo com os cálculos da entidade sindical, os recursos po-deriam ser aplicados na compra de dois novos aparelhos de Ressonân-cia Magnética. Hoje, a demanda é de, pelo menos, quatro novos aparelhos destes. Eles custam, em média, US$ 3 milhões cada.

Qualquer que seja a opção do GDF, na avaliação do bloco parlamentar, os recursos serão de extrema impor-tância para reequipar as unidades de saúde do DF, que sofrem com a falta desses aparelhos, provocando atrasos em cirurgias, não realização de con-sultas e dificuldade de diagnostico por parte dos médicos. “É preciso olhar para essa questão com urgência e com muita atenção e carinho. Nós estamos fazendo isso”, ressalta Liliane Roriz.

“É notório que a rede pública está carente de equipamentos de imagem. Diariamente, ouvimos relatos de pa-cientes que estão na fila aguardan-

do para fazer exames, desde os mais simples, como um raio-x, até os mais complexos, como uma ressonância”, completa a distrital do PRTB.

Com R$ 27 milhões, o governo poderia substituir todos os aparelhos de raio-x da rede pública pelo raio-x digital, ao custo aproximado de R$ 20 milhões. Neste caso, a Secretaria de Saúde passaria a economizar cerca de 70% do custo com esse tipo de exame, visto que os aparelhos digitais não usam o filme (comprado em dólar), cujo valor do metro cúbico é extremamente oneroso aos cofres públicos.

Saiba +

Liliane Roriz: “é preciso olhar a Saúde com urgência, muita atenção e carinho especial”

Page 6: Jornal Brasília Capital 225

Cidade 6 n Brasília, 12 a 18 de setembro 2015 - [email protected]

Cláudio Sampaio(*)

A ética profissional e os conselhos de classe

(*) Consultor jurídico, presidente da Abrami-DF e fundador da Sampaio Pinto Advogados.

Ética, qualidade e comprometimento – condutas comuns em contextos de amplo desenvolvimento social – estão se tornando uma tríade cada vez mais raramente proferida na aridez moral e técnica que tomou conta de nosso País.

Todavia, estes mesmos vocábulos, quase utópicos, são a chave do Brasil que sonhamos construir e o básico que todo cliente consciente deve exigir de seus contratados, sejam advogados, médicos, corretores, dentistas, engenheiros, gestores ou contadores.

Cumpre ressalvar, contudo, que a transparência, o tecnicismo e a dedicação nem sempre são suficientes para trazer os resultados pretendidos por quem contrata, porquanto algumas profissões têm ínsitas às suas práticas o risco, a imprevisibilidade e a dependência de terceiros ou de irresistíveis circunstâncias naturais, nas quais se incluem o caso fortuito e a força maior (Código Civil, artigo 393).

Por exemplo, enquanto o corretor só aufere sua comissão se o negócio for fechado, com plena informação e com concordância de ambas as partes (“obrigação de resultado”), nos termos do artigo 725 do Código Civil, o médico é remunerado se atuar com os devidos cuidados técnicos, pois, frequentemente, o decorrer das possibilidades vitais do paciente determina o sucesso, ou não, de um procedimento cirúrgico (“obrigação de meio”).

O problema maior ocorre, dessa forma, quando há fundada suspeita, por parte do cliente, do paciente ou do contratante, que o profissional agiu sem a devida perícia, com imprudência ou ao arrepio da ética advinda da lei e dos bons costumes.

Porém, só haverá um avanço significativo, da sociedade brasileira, quando os cidadãos prejudicados por tropeços técnicos, ou pela falta de probidade dos profissionais aos quais confiaram suas questões, começarem, de forma sistemática, a denunciar, fundamentadamente, essas comprováveis excrescências aos respectivos conselhos.

E, isso acontecendo, espera-se que a Ordem dos Advogados do Brasil e os conselhos de classe, sempre respeitando o contraditório e o direito à ampla defesa (Constituição Federal, artiigo 5º, LV), abandonem o protecionismo corporativista e passem a apurar as denúncias com rigor, punindo aqueles que fugirem, inadvertidamente, aos mandamentos técnicos e éticos de suas profissões.

Indubitavelmente, o desenvolvimento da Nação só será alavancado, com perspectiva de consolidação, quando a população exercer seus direitos muito além das urnas (tantas vezes ilusórias), passando a delatar, com constância, as más-condutas de profissionais, assim como cobrando providências efetivas das autoridades estatais, das agências regulatórias e das entidades classistas.

ConSuLtório Metrô velho, problemas novos

Vinte e uma licita-ções estão previstas até agosto de 2017 para modernização

da Companhia do Metropo-litano do Distrito Federal (Metrô-DF). Enquanto essas melhorias não ocorrerem, os brasilienses sentirão, dia-riamente, o drama de uma viagem nos horários de pi-co em um transporte com tecnologia dos anos 80. A constante falta de refrige-ração nos vagões, lentidão e problemas de operação nos trens, combinados com a fal-ta de funcionários nas esta-ções são os ingredientes que apimentam essa receita, que não está sendo bem digerida pela população.

Os últimos episódios re-fletem a necessidade de uma modernização do transporte. Após um dos trens apresen-

tar falhas no sistema pneu-mático, que é responsável pe-la abertura de portas e freios, passageiros da composição que estava atrás reclamavam do calor e acionaram o dispo-sitivo de segurança. O proble-ma ocorreu às 17h30 do dia 3 e atrasou toda a operação, já que foi preciso tirar a energia dos trilhos para que os passa-geiros saíssem com seguran-ça. O resultado foi 24 estações fechadas das 19h às 20h. Seis trens acabaram depredados.

O transporte sobre trilhos é a principal alternativa para quem mora em Ceilândia, Sa-mambaia, Taguatinga e Águas Claras e trabalha no Plano Pi-loto. A falta de estacionamen-to e de ônibus para o Setor Comercial Sul é um problema para o empresário Pedro Dias, que mora em Águas Claras e depende do Metrô para che-gar ao seu escritório. Entre-tanto, as viagens diárias se

tornaram um transtorno. “Se o futuro do transporte públi-co depende do Metrô, ele está comprometido. Há quatro anos vejo a qualidade do ser-viço cair e nada ser feito”, diz o empresário.

Manutenção - O consórcio responsável pela manuten-ção do Metrô é o Metroman, constituído pelas empresas Serveng-Civilsan S.A Empre-sas Associadas de Engenha-ria e MGE-Equipamentos e Serviços Ltda, que faz manu-tenções corretivas e preven-tivas, além de fornecer mate-riais. Entretanto, o consórcio opera o sistema desde no-vembro de 2013 e a falta de concorrência nas licitações abre brecha para possíveis irregularidades. O Tribunal de Contas do Distrito Federal apontou um sobrepreço de 40% no edital de licitação da companhia.

Gustavo Goes

Modernização: as constantes panes no metrô devem durar pelo menos mais dois anos no DF

divulgAçãO

Page 7: Jornal Brasília Capital 225

Cidade 7 n Brasília, 12 a 18 de setembro 2015 - [email protected]

Fernando pinto (*)

Parabéns, Juscelino – onde estiver!

(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

Pelo convencionalismo do calendário, você faria 111 anos de idade cronológica neste sábado, 12 de setembro. Mas, para mim, que desfrutei a bênção de conhecê-lo de perto, você será eterno enquanto durar minha passagem por aqui. Inclusive jamais esqueci daquele seu abraço protetor que recebi ao pular o muro do Palácio da Guanabara, juntamente com o fotógrafo da Última Hora, e por pouco não fui metralhado pelo sentinela que corria atrás de nosotros. Na verdade, cumpríamos ordens de Samuel Wainer, para provar que o presidente da República “não se encontrava à beira da morte”, conforme noticiavam os jornais de Lacerda e Chateaubriand, só porque você se encontrava acamado com uma forte gripe. E a maior prova de que você estava mais vivo do que nunca foi aquela foto enorme na primeira página de UH: o presidente abraçando o repórter.

Tive outras oportunidades de revê-lo em Diamantina, envolvido pelas serenatas, principalmente a do Peixe Vivo, que impulsionavam as suas lágrimas ostensivas (incluindo as minhas, às escondidas). E vi você chorar quando ouvia o Hino Nacional, com destaque internacional na histórica noite da Inauguração de Brasília, quando você ensopou diante das câmeras das tevês o seu enorme lenço, desta feita sem conseguir disfarçar. Mas não obstante sua rara sensibilidade de não resistir ao assédio das lágrimas, esse chorôrô não significava que você fosse um homem de caráter frágil -, até muito ao contrário: você foi um governante de pulso forte e caráter sem jaça. Lutou, salvou vidas e foi herói na Revolução de 30 como Capitão da PM mineira; e durante sua gestão presidencial, enfrentou e venceu (sem ódio) dois golpes militares: o de Jacareacanga e o de Aragarças; além da epopéia de conseguir construir a Capital do Brasil em três anos e meio, façanha que repercutiu em todo o mundo.

Só não me alegro em comemorar a sua data natalícia póstuma porque um conhecido líder espírita me garantiu que humanos iluminados, tal qual você, só reencarnam de 500 em 500 anos. Se a informação confere, só nos resta lhe dar os parabéns pelo 111º Aniversário e orar ao grande Arquiteto do Universo para que antecipe urgentemente a sua volta, para tirar o Brasil deste caos, à beira do precipício!

tAGuAtinGA

População pede respeitoMovimento Taguatinga Unida (Movitu) lança cartilha com reivindicações em prol da cidade

Lideranças comuni-tárias de Taguatin-ga, mobilizadas pelo Movimento Tagua-

tinga Unida (Movitu), produ-ziram a cartilha “Taguatinga exige respeito”, que foi lança-da na sexta-feira (11), no sa-guão da Administração Re-gional, e será entregue aos moradores da cidade e aos governantes. O documento contém uma série de reivin-dicações e seu objetivo, se-

gundo os organizadores, é “evitar que mudanças sem prévios estudos de impacto transformem-se em grandes calamidades no cotidiano de Taguatinga”.

A sociedade organizada da cidade é totalmente contra a implantação da mão úni-ca nas avenidas Comercial e Samdu. Segundo a cartilha, “a intervenção não atende aos interesses da comunida-de”. O presidente da Associa-ção Comercial e Industrial de Taguatnga (Acit), Justo Ma-galhães, explica que o proje-to atende apenas às pessoas que usam a cidade como ei-xo de passagem. “A mão úni-ca negligencia as pessoas que moram, estudam, trabalham ou acessam o comércio de Ta-guatinga”, afirma Magalhães.

Dentro do grupo de discus-são sobre os rumos da cida-

de, os moradores podem dar ideias e sugerir ações para au-mentar a qualidade de vida em Taguatinga. O dentista Lí-vio Ribeiro de Azevedo apro-veitou para sugerir, em vez da mão única, a ampliação da Samdu, utilizando alguns me-tros da calçada do lado leste e a manutenção dos dois senti-dos, com canteiro central pa-ra ciclistas.

“O descaso na gestão do es-paço público em Tagua-tinga vem transformando nossa cidade em um am-

biente hostil e inseguro para os que vivem e passam por ela”, afirmou a arquiteta e ur-banista Tauana Ramthum do Amaral. A mobilidade urba-na é o maior problema apon-tado pelos moradores. Cal-çadas, transporte público de qualidade e ciclovias estão entre as reivindicações.

Gabriel Pontes

Associação Comercial e Industrial de Taguatinga (Acit), do presidente Justo Magalhães, é uma das organizações que produziram a cartilha. Moradores se posicionam contra a mão única na Samdu e na Comercial.

divulgAçãO

Page 8: Jornal Brasília Capital 225

Cidades 8 n Brasília, 12 a 18 setembro de 2015 - [email protected]

Grilagem invisível para a AgefisMesmo acionada pelo próprio governador Rodrigo Rollemberg, Agência de Fiscalização diz desconhecer invasões de áreas públicas no Park Way

Gabriel Pontes Gustavo Goes (*)

O governador Rodrigo Rol-lemberg determinou à Agência de Fiscalização (Agefis) a apuração da de-

núncia publicada com exclusividade pelo Brasília Capital (edição 224, de 5 a 11 de setembro) sobre a grilagem de terras públicas nas quadras 4 e 5 do Setor de Mansões Park Way (SM-PW). Na terça-feira (8), durante o lan-çamento das obras de infraestrutura em Vicente Pires, Rollemberg tinha em mãos um exemplar do jornal e pediu à sua assessoria mais informa-ções sobre a notícia em destaque na primeira página do semanário. “Não tinha conhecimento desta situação”, reforçou o chefe do Executivo local.

Na quarta-feira (9), pela manhã, a assessoria do Palácio do Buriti res-pondeu ao Brasília Capital que a Agefis tem conhecimento do proble-ma no SMPW, mas que as fotos pu-blicadas pelo jornal mostram casos de ocupações irregulares de terras públicas existentes há muitos anos. Ou seja, seria um “fato consumado”. Ainda assim, informou a Agência de Fiscalização, as equipes têm progra-madas algumas operações para noti-ficar os invasores. Pela resposta dada

ao jornal, a Agefis desconhece a exis-tência de novas obras irregulares no SMPW.

Na mesma manhã de quarta-fei-ra, no entanto, a reportagem do Bra-sília Capital retornou ao SMPW e confirmou o que a Agefis parece fa-zer questão de não enxergar. As in-vasões antigas continuam intocadas e, aparentemente, sem correr qual-quer risco de uma ação mais eficaz do governo, a exemplo do que ocor-reu na Península dos Ministros, à margem do Lago Paranoá. São cria-dos, inclusive, endereços fictícios, on-de o número da quadra e conjuntos aparecem compartilhados, como o 8/10. Isto significa que essas edifica-ções foram construídas em áreas ver-des ou de proteção ambiental, entre um conjunto e outro. Uma evidência de que as áreas foram griladas.

Também verificamos obras em pleno andamento, como a absurda construção de uma casa de aproxi-madamente 1.000 metros quadrados dentro da mata ciliar do córrego Vi-cente Pires, no final do Conjunto 1 da Quadra 5. Pelo menos dois trabalha-dores foram vistos por nossa repor-tagem nos fundos da casa, provavel-mente executando alguma tarefa no acabamento da residência.

Apesar de consolidada há 28 anos, a grilagem de terras nas quadras 4 e 5 do Park Way cresce a cada dia. Além de orelhões, abastecimento de água extraída irregularmente de poços ar-tesianos e ligações elétricas da Com-panhia Energética de Brasília (CEB), há outras irregularidades. Na SMPW Quadra 5 Conjunto 5/7, entre postes de luz de abastecimento da CEB, es-tão outros descaracterizados, com fiações que chegam às margens do Metrô. Para passarem despercebi-dos, os invasores dispõem de reló-gios para medir a energia elétrica.

Por meio da assessoria de impren-sa, a CEB informou que enviará uma equipe para vistoriar o local em até 48h e tomará as medidas cabíveis ca-so confirme as irregularidades na li-gação elétrica.

Ao lado de propriedades rurais, com plantações e criações de ani-mais no Conjunto 1 da Quadra 5, invasores estão construindo ver-dadeiras mansões. Os lotes são ven-didos por até R$ 250 mil, segundo agricultores vizinhos, e são tidos como “ótimos investimentos” pa-ra os compradores. “Eles compram a chácara, dividem os lotes e ven-dem”, contou um produtor rural, que preferiu não se identificar.

Na Quadra 5 Conjunto 1 Chácara 12, uma mansão está sendo construída num lote em área verde destinada à agricultura familiar. No Conjunto 5, postes irregulares foram instalados para puxar energia do metrô. Até um relógio da CEB é usado para disfaçar a ligação clandestina.

Page 9: Jornal Brasília Capital 225

Eles compram a chácara, dividem os lotes e vendem”Disse um produtor rural, que preferiu não se identificar

Cidades 9 n Brasília, 12 a 18 setembro de 2015 - [email protected]

Grilagem invisível para a Agefis

Esses lotes estão em áreas de cap-tação da chuva para abastecimen-to dos lençóis freáticos, e neles exis-tem inúmeras nascentes. Bloquear a passagem da água com concreto é um dano grave ao meio ambiente. As

invasões, porém, não são de conheci-mento do Instituto Brasília Ambien-tal (Ibram), órgão executor de políti-cas públicas ambientais e de recursos hídricos no Distrito Federal. “Envia-remos uma equipe de auditores fis-cais ao local para verificar in loco o que está acontecendo. Caso consta-tado crimes ambientais, vamos iden-tificar os responsáveis e autuá-los”, disse a assessoria de comunicação do órgão. A autuação determina ações de correções dos danos ambientais e prazos, o que pode acarretar em mul-ta com valor mínimo de R$ 500.

interbairros - As irregularidades no Park Way não se restringem à (*) Colaborou Orlando Pontes

Na Quadra 5 Conjunto 1 Chácara 12, uma mansão está sendo construída num lote em área verde destinada à agricultura familiar. No Conjunto 5, postes irregulares foram instalados para puxar energia do metrô. Até um relógio da CEB é usado para disfaçar a ligação clandestina.

FOtOs: gABriel pOntes

criação de lotes em áreas verdes e de preservação ambiental para mora-dia . Outra modalidade de golpe é vis-ta às margens dos trilhos do Metrô, estratégicas para o governo. Afinal, é nessas áreas que deve ser constru-ída Via Interbairros, rebatizada de Transbrasília. Quando da construção do metrô, o GDF indenizou os chaca-reiros que moravam ali. Caso voltem a ser ocupadas, é provável que o po-der público seja obrigado a pagar no-vas indenizações por terras que já lhe pertencem, a exemplo do Lote 9 no Conjunto 7 da Quadra 5.

Page 10: Jornal Brasília Capital 225

fotos: gabriel pontes

Cidades 10 n Brasília, 12 a 18 setembro de 2015 - [email protected]

Assim como foi noticiado pelo

Brasília Capital, em março deste ano, a

obra de duplicação da BR-070 já começou.

De acordo com o Dnit, “atualmente a

empresa contratada para executar a obra está trabalhando no distrito de Girassol, Em seguida, partirá

para o povoado de Edilândia e depois

para a cidade de Colcalzinho”.

Duplicação da BR-070

viCente pires

distritO FederAl

tAguAtingA

Urbanização autorizada

Trânsito alterado na Samdu

O governador Rodrigo Rollemberg assinou, terça-feira (8), as ordens de serviço para as obras de drenagem e pavimentação de Vicente Pires. As melhorias nos dois lotes (6 e 7), ambos na Gleba 3, somam R$ 68,4 milhões e incluem a construção de três viadutos. As obras devem estar prontas dentro dois anos.

De acordo com o vice-governador e administrador interino da cidade,

“são intervenções que devem acabar com um dos mais crônicos problemas da área: os alagamentos”. Outros nove lotes serão beneficiados com investimentos. O aporte de R$ 467 milhões permitirá levar à região redes de águas pluviais, pavimentação, pontes e viadutos. A maior parte (R$ 398 milhões) é de um financiamento da Caixa Econômica Federal. A contrapartida do DF será de R$ 69 milhões.

Após o sucesso de público e renda na Arena das Dunas, em Natal (RN), onde o Flamengo goleou o Avaí por 3 x 0, o rubro-negro anunciou a transferência de mais um jogo pelo Campeonato Brasileiro. O duelo contra o Coritiba, marcado para 17 de setembro, às 21h, pela 26ª rodada, será realizado no Mané Garrincha, em Brasília, em vez do Maracanã. Os ingressos para o jogo estão à venda. Os valores variam de R$ 50 a R$ 200.

A Polícia Civil e o Governo de Brasília permanecem sem acordo e a greve da categoria completa 11 dias. As reivindicações são a manutenção da isonomia histórica entre a Polícia Civil e Federal, normatização para as remoções dentro da corporação e nomeação de mais de 400 aprovados no concurso.

Até o dia 15 de setembro, os motoristas que passam pela Avenida Samdu vão encontrar mudanças no trânsito. O viaduto da pista de cima da avenida ficará interditado no sentido Sul-Norte. As mudanças ocorrem em função de obras de recapeamento realizadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). O objetivo é recapear a pista e depois transformá-la em sentido único. Confira os trechos com alteração:– Bloqueio no acesso do viaduto à Samdu Norte, em frente à feira dos importados, para quem vem da Elmo Serejo;– Fechamento do retorno da avenida central na altura do edifício Paranoá Center;– Bloqueio do acesso da Quadra C 11 ao viaduto.Motoristas que saem de Taguatinga Sul pela Samdu e chegam ao centro de Taguatinga deverão usar o acesso lateral, em frente à Policlínica.

Polícia Civil e GDF continuam em desacordo

Flamengo enfrenta o Coritiba no Mané

Page 11: Jornal Brasília Capital 225

fotos: gabriel pontes

Cidades 11 n Brasília, 12 a 18 setembro de 2015 - [email protected]

Ah, esses adoráveis

octogenários adolescentes!

Nos últimos vinte dias, vivi, junta-mente com meus filhos Gabriel e

Júlio, a experiência de pro-duzir e lançar os livros “Ba-lada para Urbano e Outras Narrativas” e “O Menino que Tinha Medo de Gen-te”. Em comum, o fato de seus autores, Mario Pontes e Fernando Pinto, há muito terem ultrapassado a bar-reira dos 80 anos de idade cronológica. Mario comple-tou 83 em março e Fernan-do vai atingir os 90 em 20 de novembro.

Jornalistas aposentados, ambos são notáveis inte-lectuais. Almoçamos juntos no dia 26 de agosto, data do lançamento de “Bala-da para Urbano”, ocorrido à noite, no Martinica Café (303 Norte). Durante o al-moço, eles recordaram os velhos tempos em redações como as revistas Manchete, O Cruzeiro, os jornais Últi-ma Hora e Jornal do Brasil, além de passagens por ou-tras empresas não menos importantes, como a Edi-tora Vozes. E eu bebi toda aquela sabedoria.

Na terça-feira (8/9), foi a noite de autógrafos de “O Menino que Tinha Medo de Gente”. Fernando Pinto pôde constatar o quanto é querido por essa gente de Brasília, cidade à qual ele declara seu infinito amor, inclusive em adoráveis crô-nicas publicadas semanal-mente neste Brasília Capi-tal. Mais de uma centena de amigos e admiradores lota-ram o Carpe Diem (104 Sul). Foi bonito perceber que, a

cada dedicatória, o autor cochichava, quase que fa-zendo fofoca, ao ouvido do convidado: “hoje é aniver-sário da Ledinha”.

Lêda Maria é sua com-panheira há 44 anos. E este “pequeno detalhe” de que ela comemora a data natalí-cia em 8 de setembro foi su-ficiente para explicar o que tanto estressou Fernando nos quinze dias que antece-deram o evento. Ele queria, com o lançamento da obra de 480 páginas, homenage-ar sua bem-amada. Para-béns, portanto ao casal. A ela pelo aniversário. A ele pela qualidade do presente ofertado.

Mario desembarcou em Brasília no dia 20 de agos-to. Não por acaso. Naque-la data, se vivo estivesse, nosso pai, Mundico Pontes, nascido em 1902, comple-taria 113 anos. Brindamos à memória do velho. E uma semana depois os leitores foram presenteados com “Balada para Urbano”.

Espero que Gabriel e Jú-lio tenham aprendido, como eu aprendi, o quanto pode ser produtiva e dinâmica uma pessoa com 80 ou mais. Mario e Fernando, com sua dedicação ao trabalho que concluíam, nos ensinaram que é possível um octogená-rio ter o vigor e a excitação de um adolescente, mesmo diante das limitações físicas e das doenças inerentes ao envelhecimento de nosso corpo físico. Basta encon-trar uma motivação para re-novar a cada dia a vontade de viver e fazer a coisa certa.

Muito obrigado a esses adoráveis octogenários ado-lescentes!

orlando Pontes

Durante o almoço com Fernando e Mario (acima), oportunidade única de beber sabedoria. No lançamento de seu livro (abaixo, à esq.), Mario acompanhado da cunhada Olívia e do irmão Elício. Fernando (abaixo à dir.) autografando sua nova obra para presentear Lêda

Page 12: Jornal Brasília Capital 225

12 n Brasília, 12 a 18 setembro de 2015 - [email protected]

“Por que num País com tanta

miséria empresas doam bilhões a

políticos?”

Joaquim Barbosa, ex-ministro presidente do Supremo Tribunal Federal

(STF), comemorando a rejeição do Senado ao financiamento de campanhas

eleitorais por empresas.

MARCELO RAMOSO REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poderde segunda a sábado das 8h às 10h

Rádio Bandeirantes - AM 1.410Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610

www.opovoeopoder.com.brFale conosco: 3961-7550 ou [email protected]

Facebook.com/jornalbrasíliacapital

o que está achando doBrasília capital?

Fato Online – 8.9 - Os 80 principais clubes do futebol da Europa vão doar milhões de euros para instituições de apoio aos imigrantes que tentam entrar no conti-nente. A Associação de Clubes Europeus anunciou, na terça-feira (8), que seus membros concordaram em dar 1 euro por ingresso vendido nos jogos deste mês da Liga dos Campeões e da Liga Europa. Os clubes do-arão o dinheiro relativo ao primeiro compromisso co-mo mandante na fase de grupos dos torneios.

Folha de São Paulo –9.9 - Pedro Afonso Rezende, 19, en-trou no começo do mês de setembro para um grupo seleto de brasileiros: os donos de canais do YouTu-be com mais de 1 bilhão de visualizações. Antes dele, apenas produções como “Galinha Pintadinha”, “Por-ta dos Fundos” e o do cantor Michel Teló haviam al-cançado o número. A diferença é que os vídeos de Re-zende são sobre games, em especial o “Minecraft”, no qual o jogador pode construir praticamente qualquer coisa a partir de blocos.

Portal Bsbcapital – 11.09 - Michaela Spritzendorferm, voluntária austríaca que trabalhou no campo de Roszke, divulgou, na quarta-feira (9) um vídeo que mostra 150 migrantes dentro de um cercado em um salão, onde os alimentos são lançados por policiais equipados com capacetes e máscaras. O governo Húngaro tem tomado medidas para impedir a en-trada de novos refugiados. Mesmo assim 3.601 mi-grantes conseguiram entrar no país na quinta-feira (10). Um novo recorde, segundo a polícia. Veja o vídeo acessando http://www.bsbcapital.com.br/video-mostra-tratamento-desumano-recebido--por-migrantes-na-hungria/

Folha de S.Paulo – 11.09 - Após ameaçar rebaixar o Brasil, a agên-cia de classificação de risco Standard & Poor´s cumpriu a pro-messa e retirou o selo de bom pagador do país, citando a “fal-ta de habilidade” e “vontade” do governo Dilma Rousseff ao submeter um orçamento deficitário ao Congresso. 31 empre-sas brasileiras – entre elas a Petrobrás, que perdeu o grau de investimento – também tiveram as notas rebaixadas. A agên-cia, que já havia criticado deputados e senadores por dificul-tar o ajuste, agora passou a questionar o comprometimento e coesão do governo para arrumar as contas públicas. A decisão sobre o rebaixamento, que classifica a dívida brasileira como de alto risco de calote, só era esperada para o próximo ano. As agências haviam dado uma trégua ao ministro Joaquim Le-vy para implementar o ajuste. O orçamento deficitário, porém, acelerou o processo.

Folha de S. Paulo – 6.9 - Conhecida pelas “sel-fies” que publica-va nas redes sociais e por governar pelo aplicativo de mensa-gens Whatsapp, Li-diane Leite, 25 anos, perdeu o cargo de prefeita de Bom Jar-dim, no Maranhão, a 275 Km de São Lu-ís. Reunida no sábado (5), a Câmara de Vereadores decidiu cas-sar o mandato da prefeita e empossar definitivamente a vice Malrinete Gralhada (PMDB). Lidiane está foragida há mais de duas semanas, desde a deflagração da Operação Éden, da Polí-cia Federal. Ela é suspeita de desviar R$ 15 milhões da área da educação da cidade, onde há escolas funcionando debaixo de árvores.

Um euro por ingresso para ajudar refugiados

Vídeo de refugiados revolta a Europa

Brasileiro leva R$ 1 milhão por ano no YouTube Brasil perde selo

de bom pagador

Cassaram o mandato da prefeita ostentação

Page 13: Jornal Brasília Capital 225

O catolicismo vem perdendo adeptos constantemente, pela ausência de explica-ções lógicas e satisfatórias

para os dramas dos dias atuais e pe-la falta de atratividade. A Igreja tem tentado tornar-se interessante, sem consegui-lo, pois os jovens de hoje não suportam mais as missas com seus senta, levanta, ajoelha e a mes-mice de sempre.

Em virtude da sangria que não es-tanca, pensou-se em atrair adeptos

Sáude e Nutrição

Carolineromeiro

O termo “antioxidante tem se tornado cada vez mais co-mum. Parece que tudo com apelo faz bem à saúde. No

contexto da nutrição, chamamos de compostos antioxidantes uma família heterogênea de moléculas naturais, que, presentes em baixas concentra-ções, podem prevenir ou reduzir a extensão do dano oxidativo causado em nosso organismo pelos radicais livres que produzimos diariamente.

O reino vegetal é muito rico em compostos antioxidantes. Muitas ve-

Condimentos naturaiszes já descrevi aqui o poder de frutas e hortaliças. Hoje vamos destacar os temperos. Detalhe: temperos na-turais, claro! Cebola, alho, coentro, salsa, cebolinha, orégano, manjeri-cão, noz moscada, açafrão da terra, gengibre, alecrim, tomilho, páprica, e a minha queridinha pimenta.

A frase que está em alta é a se-guinte: “o menos é mais”. Essa re-gra está valendo para o preparo dos alimentos. Quanto menos artificial e processado for o alimento e os condi-mentos, melhor, pois mais benefícios

por uma prática que já existia entre os evangélicos pentecostais - a supos-ta comunicação com o Espírito San-to -, rotulando-se esta “novidade” de Movimento Carismático. Cometem, porém, o mesmo erro das missas: a mesmice. É impossível uma verda-deira comunicação. Não temos cé-rebro para isso.

Nem evangélicos e tampouco os católicos fizeram progresso nessa área. Nunca entrevistaram com o suposto Espírito Santo para confec-

cionar um Manual de Orientação e servir a todos. Não bastariam as en-trevistas. Seria preciso que os entre-vistadores de diferentes localidades e épocas tivessem postura científi-ca para confirmar ou não as infor-mações.

Embora o Espírito Santo não pos-sa se comunicar pela pobreza do cé-rebro humano, pode-se receber suas informações por meio de interme-diários, desde que haja seriedade, desejo de beneficiar seus adeptos e

ausência de ambição de qualquer espécie ou recompensas materiais ou simbólicas. Somente o bem ge-nuíno deve ser a motivação.

Comunicação nessa área chega pelo superconsciente e somente de-pois chega ao consciente, onde o re-ceptor pode interferir na mensagem e moldá-la às suas convicções. So-mente um coração puro, uma men-te limpa e ausência de preconceitos de toda ordem podem garantir a fi-delidade da comunicação.

JoSé MAtoSJoSé MAtoS

Católicos e evangélicos equivocados

conseguiremos extrair da natureza.Se você usar o básico, que é alho

e cebola, estará com dois grandes aliados à saúde, pois eles são antio-xidantes, têm ação digestiva, antimi-crobiana e melhoram a circulação sanguínea. Com coentro, salsa e ce-bolinha, você estará auxiliando sua digestão, função hepática, diurese, além de também ter ação antioxi-dante.

Está esperando o quê? Use o que há de mais natural e mais simples para te dar mais sabor e mais saúde!

Life estÚdio- Gravação para carros de som- Grvação de áudio para lojas e sistemas de rádio interna- Propaganda em outdoor

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Falar com Pedro [email protected]

Geral 13 n Brasília, 12 a 18 setembro de 2015 - [email protected]

Page 14: Jornal Brasília Capital 225

14 n Brasília, 12 a 18 setembro de 2015 - [email protected]

CruzADAS

ENTRETENIMENTO

PiadasO antipático chefe de departamento afixa a seguinte placa na porta da sua sala:- Aqui, quem manda, sou EU!Ao voltar de uma reunião, encontrou um bilhete na placa:- Sua esposa ligou e disse que é para o senhor levar a placa dela de volta.

Dois amigos conversam no bar.- Minha sogra é do tipo que eu posso chamar

de anjo!- Sorte sua. A minha ainda está viva!

No cartório, o índio solicita mudança de nome.- Qual é seu nome? – pergunta o escrivão.- Grande Nuvem Azul que Leva Mensagem para o Mundo.- E como quer se chamar?- E-mail!

Joãozinho aproxima-se de seu pai e pergunta:- Pai me faz um favor?- Claro!- Troca essa nota de 100, por três de 50?- Você quer dizer duas notas, né? - Não... Aí não é favor, né pai!

- Pai, tirei 7,5 no exame.- Parabéns filho! Qual foi o exame?-Bafômetro. E ficaram com o seu carro...

reSPoStAS

tirinhA

Page 15: Jornal Brasília Capital 225

Maze runner: prova de Fogo / Wes ball

Fome de saber / richard Dawkins

FiLMe

LiterAturA

Após escapar do labirinto, Thomas e os garotos que o acompanharam em sua fuga da Clareira precisam agora lidar com

Dawkins traça um panorama colorido e encorpado de seus primeiros anos de vida. A autorreflexão sincera e as anedotas espirituosas são intercaladas com reminiscências da família, dos amigos, da literatura, da poesia e da música.

lazer 15 n Brasília, 12 a 18 setembro de 2015 - [email protected]

M i c r o c o n t oPor Luís Gabriel Sousa

Vivi muitos anos rodeado de gente. O tem-po foi passando e nem percebi por onde cada um ficou. Meus filhos sumiram, mi-nha esposa também. Amigos? Ah, esses

nem sei onde estão. Agora estou aqui, sozinho no meu quarto, esperando a moça vir me dar meu remédio. vou morrer e nem sei se terá alguém no meu enterro. tomara que depois de acabar a vida,

Gostou do microconto? Então mande sua história, ela pode ser a próxima micronarrativa aqui da coluna. (facebook.com/Jornal-BrasíliaCapital, e-mail: [email protected]).

a gente descanse mesmo, porque viver sozinho depois de velho já é cansativo demais. (Baseado em Antônio, morador de asilo em Curitiba/pr).

ProGrAMAção

Domingo 13/9 Show - Cabaret, com Jane santiago, às 15h. Círculo Operá-rio do Cruzeiro. ingresso r$ 10.- love sambare, com dj Maffra, às 16h. Orla da AABB – sCes, trecho 2. ingressos r$ 30 (masculino) r$ 20 (femi-nino). (61) 3223-0078.- pagodão das Antigas, com Mitiiê, às 18h. roda do Cho-pp - núcleo Bandeirante. Classificação: 18 anos. (61) 3386-4461.- Alma djem, às 15H. doka Beach Club - Orla do lago. in-gressos r$ 60 (masculino) r$ 50 (feminino). Classificação: 18 anos.- Feijoada de luxo, com grupo Arrepiô, às 14h. Canecão gama. Classificação: 18 anos. (61) 9826-5900.- expominas, das 10h às 23h. pavilhão de exposições parque da Cidade. ingressos r$ 20 (inteira) r$ 10 (meia). Classificação livre. (61) 3597-6102. Teatro- Festa no Céu, o espetáculo, às 11h. teatro de Arena - escola parque (303/304 norte). ingressos r$ 20 (inteira) r$ 10 (meia). Classificação livre. (61) 3204-3889.- desconcerto, o espetáculo, às 17h. plano piloto – torre de tv. entrada franca. Classificação livre. (61)8222-2031.Exposições- Folclore digital, de vJ suaveciclo, das 9h às 21h. Caixa Cultural. entrada franca. Classificação livre. (61) 3206-9448.- império do Meio, das 10h às 20h. sesc Ceilândia. entrada franca. Classificação livre.Sexta-feira 18/9Show- Alexandre peixe, às 22h. Bamboa - sMAs, trecho 3. ingressos de r$ 30 a r$ 70. Classificação: 16 anos. (61) 3342-2232.-the King is Back, com Bem porsmouth, às 21h30. Centro de Convenções ulysses guimarães. ingressos r$ 50 a r$ 300. (61) 8141-1990.- Oriente Acústico, com dj Oriente (rJ), às 22h. Minas Brasília – sCs, trecho 3. ingressos de r$ 35 a r$ 65. (61) 3234-7190.Teatro- Maria padilha: anjo e demônio, o espetáculo, às 21h. teatro do Brasília shopping. ingressos r$ 40 (inteira) r$ 20 (meia). Classificação: 16 anos.Sábado 19/9Show -7ª Calangada, Com dj primo, às 19h. Kathedral - pa-rk sul, Quadra 9. ingressos r$ 20 a r$ 35. Classificação: 18 anos. (61) 8195-5881.- Whatsapp College, com tati Zaqui, das 15h às 21h. Calaf Brasília – sBs, Quadra 2. ingressos r$ 80 (inteira) r$ 40 (meia). Classificação: 17 anos. (61) 8445-7474.- Banda uó, às 22h30. victória Haus – sAAn, Quadra 1. ingressos de r$ 20 a r$ 50. Classificação: 18 anos. (61) 3340-3007.Teatro - A princesa sisuda, o espetáculo, às 16h. teatro de Arena – escola parque (303/304 norte). ingressos r$ 20 (inteira) a r$ 10 (meia). Classificação livre. (61) 3204-3889.- As bonequinhas de pano, o espetáculo, às 16h. teatro Brasília shopping. ingressos de r$ 25 a r$ 50. Classifica-ção livre. (61) 2109-2122.Exposições-nomen, das 10h às 23h. Objeto encontrado - Asa norte. entrada franca. (61) 3326-3504.

uma realidade bem diferente: a superfície da Terra foi queimada pelo sol e eles precisam lidar com criaturas disformes chamadas Cranks, que desejam devorá-los vivos.

Page 16: Jornal Brasília Capital 225

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