jornal brasília capital 268

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www.bsbcapital.com.br DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Brasília, 16 a 22 de julho de 2016 A Casa do choro Página 8 Página 10 Página 3 Página 9 Páginas 6 e 7 Ano VI - 268 Desembargador Pinto não tira o Pau de Maria José Arruda pensou no BRT da EPTG. Agnelo começou o do Gama. Rollemberg quer chegar a Planaltina. O novo colunista do Brasília Capital levanta o debate PELAÍ Rollemberg desafia setor produtivo para o “momento da virada” Chico Sant’Anna MÁQUINAS QUENTES / Começa na sexta-feira (22) a 13ª edição do Brasília Capital Moto Week. São esperadas 800 mil pessoas e 230 mil motocicletas na Granja do Torto durante dez dias. O plenário da Câmara dos Deputados é um chororô só. Eduardo Cunha se debulhou em lágrimas quando renunciou à presidência da Casa. Uma semana depois, Rodrigo Maia também se emocionou ao sentar pela primeira vez na cadeira do antecessor. E o Brasil, vai rir de quê? FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM / AGÊNCIA BRASIL

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Brasília, 16 a 22 de julho de 2016

A Casa do choro

Página 8Página 10

Página 3

Página 9

Páginas 6 e 7

Ano VI - 268

Desembargador Pinto não tira o Pau

de Maria JoséArruda pensou no

BRT da EPTG. Agnelo começou o do Gama.

Rollemberg quer chegar a Planaltina. O novo colunista do Brasília

Capital levanta o debate

PELAÍ

Rollemberg desafia setor produtivo para o “momento da virada”

Chico Sant’Anna

MáquinAs quEntEs / Começa na sexta-feira (22) a 13ª edição do Brasília Capital Moto Week. São esperadas 800 mil pessoas e 230 mil motocicletas na Granja do Torto durante dez dias.

O plenário da Câmara dos Deputados é um chororô só. Eduardo Cunha se debulhou em lágrimas quando renunciou à presidência da Casa. Uma semana depois, Rodrigo Maia também se emocionou ao sentar pela primeira vez na cadeira do antecessor. E o Brasil, vai rir de quê?

Fábio RodRigues Pozzebom / AgênciA bRAsil

Page 2: Jornal Brasília Capital 268

Brasilia Capital n Opinião n 2 n Brasília, 16 a 22 de julho de 2016 - bsbcapital.com.br

E x p E d i E n t E

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Diretor de Redação Orlando Pontes

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Diretor Comercial Júlio Pontes

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Diretor-ExecutivoDaniel Ollival

[email protected]: 61-9139-3991

Diretor de ArteGabriel Pontes

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os textos assinados são de responsabilidade dos autores

Impressão Gráfica Jornal Brasília aGora TIragem 20.000 exemplares DIsTrIbuIção plano piloto

(sede dos poderes leGislativo e executivo, empresas estatais e privadas), cruzeiro, sudoeste, octoGonal,

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(mG), Wenceslau Braz (mG), delfim moreira (mG), marmelópolis (mG), pedralva (mG), são José do aleGre, Brazópolis (mG), maria da fé

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Chorando se foi(sobre o vídeo Brasília Capital no Facebook)Bandido pedindo respeito. Ago-ra completou o que faltava! nRenato Rodrigues, via Facebook

Chorou porque não vai rece-ber propina!nJhon Jhon, via Facebook

CCJ analisa recurso de Cunha

Vou me surpreender quando esse covarde assumir que rou-bou a saúde, a educação e a segurança dos brasileiros. Es-ses crápulas mereciam cadeira elétrica. Quantos já morreram por causa dos desvios de di-nheiro neste país?nFelipe Artur Barbedo, via Facebook

14 candidatos a presidente da Câmara

Nossos políticos estão tão desa-creditados que até a Maria do Rosário se achou no direito de ser candidata. Que isso sirva de exemplo para o que quere-mos para o nosso país. nOsmar Correia, via Facebook

Projeto Cão-Guia no DFDiga-se de passagem: progra-ma de iniciativa da nossa ex--primeira-dama Weslian Roriz. nOsmar Correia, via Facebook

Taguatinga é a segunda cidade com mais roubos a veículosNão vejo veracidade nessa informação. Moro há 5 anos em Taguatinga, meu carro fica parado na Comercial Norte dia e noite há dois anos e até hoje não fui furtado e nem vítima de roubo. Aliás, o policiamen-to em minha região está de parabéns. nPablo Oliveira, via Facebook

O valor do seguro do meu car-ro dobrou quando me mudei para Águas Claras, que para as seguradoras é considerada como parte de Taguatinga. nFilipe Pimenta, via Facebook

Todo mundo sabe disso, Ta-guatinga é um local escolhido pelos bandidos. nValdenir Tomé Apolônio Pepyto, via Facebook

Entreguismo: já vi este filme!A r T i G o

Em declaração recen-te, o ministro da Fazen-da, Henrique Meirelles, confirmou a disposição do governo Temer de

vender “nos próximos 45 dias” as ações de empresas estatais, além de conceder re-cursos de outor-gas de campos de petróleo (leia--se: entregar o ou-ro aos bandidos, para que explo-rem as ricas reser-vas petrolíferas do pré-sal brasileiro, recentemente des-cobertas e avalia-das em trilhões de dólares).

A alegação se baseia nos mes-mos argumentos da gestão do ex-presidente Fernando Hen-rique Cardoso: salvar a econo-mia brasileira, ao inaugurar e acionar, a toque de caixa, o Pla-no Nacional de Desestatização (PND), em 1997, quando come-teu o crime de lesa-pátria leilo-ando a preço de banana empre-sas estratégicas nacionais, como a Vale do Rio Doce e as siderúrgi-

Fernando Pinto (*)

cas de Volta Redonda e a Usimi-nas (*).

Hoje incensado como “herói na-cional”, o mais incrível é que FHC conseguiu realizar essa proeza en-treguista, ostensivamente, diante de uma imprensa em sua quase to-

tal maioria silenciosa, não obstan-te a denúncia de um pequeno gru-po de economistas lembrando que a empresa americana Merril Lin-ch comandava a estratégia da ven-da de cartas marcadas.

Tanto foi que a Vale do Rio Do-ce, a maior produtora de miné-rio do mundo, foi leiloada por R$ 3,3 bilhões, enquanto seu valor de mercado era de R$ 92 bilhões. Ou

(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

seja: 28 vezes maior do que foi pa-go pelos compradores “testas de ferro”. E também de nada adian-tou, posteriormente, o significati-vo resultado do plebiscito realiza-do em setembro de 2007 com mais de três milhões de brasileiros, no qual 94% responderam que a Vale deveria ser reestatizada.

Além da cogitação explícita de privatizar o BNDES e o Banco do Brasil, faltou pouco para FHC ven-der a Petrobrás, que teria a sua no-menclatura mudada para Petro-brax. Sobre o assunto, afirmou o insuspeito jornalista Aloysio Bion-di, em sua obra “O Brasil Privati-zado”: “Recentemente alçada ao posto de segunda maior petrolífe-ra do mundo, a Petrobrás foi, ao longo de toda a era tucana, sonda-da quanto à sua possível privati-zação. O plano era desmontá-la e depois vendê-la a empresas multi-nacionais. Só faltou tempo”.*)

Na ocasião, FHC contou com a ajuda do seu ministro do Planeja-mento, José Serra, hoje titular das Relações Exteriores da equipe de Temer. Mera coincidência!...

Recentemente alçada ao posto de segunda maior petrolífera do mundo, a Petrobrás foi, ao longo de toda a era tucana, sondada quanto à sua possível privatização. O plano era desmontá-la e

depois vendê-la a empresas multinacionais. Só faltou tempo”

Jornalista Aloysio Biondi, em sua obra “O Brasil Privatizado”

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divulgAção

mARcos coRReA / PlAnAlto

Defensora do impeachment de Dilma Rousseff, a presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão, recebeu cumprimento especial de Michel Temer, quinta-feira (14), durante o encontro com chefes de assembleias legislativas estaduais, no Planalto. Um dos temas que mais empolgou a Unale (União Nacional dos Legisladores Estaduais) foi a possibilidade de aprovação pelo Senado da PEC 47, que amplia o poder dos legislativos estaduais em criar novas leis.

Circulou esta semana na Internet a infor-mação de que o Tribunal de Justiça (Brasília) recebeu o seguinte requerimento:

Esmeraldas, 5 de março de 2002“Eu, Maria José Pau, gostaria de saber da

possibilidade de se abolir o sobrenome Pau de meu nome, já que a presença do Pau tem me deixado embaraçada em várias situações. Desde já, antecipo agradecimento e peço deferi-mento. Maria José Pau”.

REsPostA PAdRão:

“Cara senhora PauSobre sua solicitação de remoção do Pau,

gostaríamos de lhe dizer que a nova legislação permite a retirada do seu Pau, mas o processo é complicado. Se o Pau tiver sido adquirido após o casamento, a retirada é mais fácil, pois, afinal de contas, ninguém é obrigado a usar o Pau do marido se não quiser. Se o Pau for de seu pai, se torna mais difícil, pois o Pau a que nos referi-mos é de família, e vem sendo usado por várias gerações. Se a senhora tiver irmãos ou irmãs, a retirada do Pau a tornaria diferente do resto da família. Cortar o Pau de seu pai pode ser algo que vá chateá-lo. Outro problema, porém, está no fato de seu nome conter apenas nomes pró-prios e poderá ficar esquisito caso não haja nada para colocar no lugar do Pau. Isso sem falar que, caso tenha sido adquirido com o casamento, as demais pessoas estranharão muito ao saber que a senhora não possui mais o Pau de seu mari-

do. Uma opção viável, seria a troca da ordem dos nomes. Se a senhora colocar o Pau atrás da Maria e na frente do José, o Pau pode ser escon-dido, porque a senhora poderia assinar o seu nome como Maria P. José. Nossa opinião é a de que esse preconceito contra este nome já acabou há muito tempo e que, já que a senhora já usou o Pau do seu marido por tanto tempo, não custa nada usá-lo um pouco mais. Eu mesmo possuo Pinto, sempre o usei, e muito poucas vezes o Pinto me causou embaraços. Atenciosamente, Geraldo Pinto Soares. Desembargador Tribunal de Justiça – Brasília/DF.”

Pinto duroNa madorra desta quinta-feira, na qual será

complementada com minha presença, daqui a pouco, no sorteio trimestral de vagas de carros no estacionamento do prédio (autêntico chute no saco com varicocele), você me salvou com o Pau de Dona Maria José. Já dei uma vasta gargalhada, e agora estou apto para enfrentar a referida reunião do condomínio. Já passei adiante pra minha mulher Lêda Maria, que também gargalhou, embora tenha um Pinto indesejável no sobrenome. E é um Pinto tão duro (em relação à pobreza, claro!), que minha filha Fernanda não o usa porque ficou marca-da quando era sacaneada no colégio de ricos do Maristinha, embora eu dissesse que se ela fosse filha do banqueiro Magalhães Pinto, o Pinto dele teria uma excelente cotação na Bolsa de Valores dos ricaços.

Acredite se quiser!A frente evangélica fez campanha para derrotar Rodrigo Maia no segundo turno da eleição para a presidência da Câmara alegando que ele foi o autor do requerimento para votação em regime de urgência do projeto de lei que criminaliza a homofobia – aprovado pela Casa em 2006 e parado no Senado por influência dos religiosos.

Para favorecer Rosso, que também faz parte do grupo evangélico, a bancada convenceu Gilberto Nascimento (PSC-SP) a retirar sua candidatura. Mas a campanha dos evangélicos contra Maia resultou infrutífera, mesmo com o empenho de um de seus maiores expoentes, o deputado Marcos Feliciano (PSC-SP).

Evangélicos contra Maia

Nem com reza de Feliciano

Integrante da tropa de choque do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Julio Lopes (foto - PP/RJ) foi um dos principais cabos eleitorais de Rogério Rosso (PSD-DF) na disputa pela presidência da Casa. Na madrugada de quarta-feira (13), enquanto os votos do segundo turno eram apurados, ele estava ao lado de Rosso, fazendo selfie e dando uma bajulada no possível novo presidente.

Selfies e bajulaçãoTão logo o painel eletrônico do

plenário expôs o resultado (285 a 170), Lopes “colou” no vencedor e passou a gravar um vídeo no celular como se fosse aliado de primeira hora de Rodrigo Maia (DEM/RJ), enquanto este se dirigia à mesa para tomar posse. O pior é saber que Júlio Lopes é o retrato revelado e retocado da nossa classe política.

Vira-casacaO senador Cristovam Buarque (PPS-DF),

colaborador deste Brasília Capital, lançará sábado (16), às 17h, na abertura da 32ª Feira do Livro de Brasília, sua nova obra “Uma Nova Esquerda e o Brasil que Queremos”. Professor e polemista, como se identifica nas redes sociais, Cristovam participará, às 19h, de um debate no Café Literário sobre “Os Destinos do Brasil”.

Feira do Livro

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divulgAção / sinPRo

Cristovam Buarque (*)

Assassinato do futuro

Na mesma semana do plebiscito que ti-rou o Reino Unido da União Europeia, co-nhecido como Bre-

xit, uma pesquisa feita pelo pro-fessor Júlio Jacobo Waiselfisz, coordenador do Programa de Es-tudos sobre Violência da Faculda-de Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), mostrou que no Brasil são assassinadas 29 crian-ças por dia, mais de dez mil por ano. Os dois fatos representam o desprezo pelo futuro.

O Brexit é uma preferência pe-lo passado; a morte de crianças é nossa Braxit, um assassinato de portadores do nosso futuro. Há décadas, o Brasil faz sua Braxit, sem plebiscito, discretamente, por decisões ou missões silenciosas de seus políticos. Raras decisões de um povo geraram tantos debates quanto o chamado Brexit.

Talvez sejam necessárias vá-rias décadas para termos pleno conhecimento das consequências desta decisão. A primeira é ética, com o fechamento daquele país aos imigrantes que buscam abri-go contra a pobreza e as guerras em seus países; a outra é econômi-ca, com perda de investimento e vantagens comerciais; a terceira é política, a partir do isolamento de uma população de 65 milhões de habitantes diante de uma comu-nidade de 510 milhões; e ainda a cultural, pela perda da oxigena-ção promovida pela convivência entre povos; além da histórica, pe-lo isolamento em um tempo de inevitável marcha à integração e globalização.

Mas já é possível dizer que foi uma opção da maioria dos britâ-nicos pelo passado. O perfil etário dos eleitores demonstra: 63% com mais de 60 anos votaram pela saí-da; 73% com menos de 30 anos vo-taram pela permanência. O futu-ro queria permanecer; o passado,

A r T i G o

(*) Professor Emérito da UnB e senador pelo PPS-DF

sair. A surpresa do voto dos britâ-nicos não surpreende o Brasil.

Há décadas, optamos por sair do futuro, preferindo ficar pre-sos ao passado. Nossos investi-mentos, nossas estruturas não têm preferência pelo futuro, são usados sobretudo para pagar er-ros e dívidas do passado. Gasta-mos R$ 500 bilhões por ano com a Previdência e R$ 300 bilhões com a Educação.

A maioria dos aposentados ainda recebe menos do que o ne-cessário para atender todas as su-as necessidades. Mesmo assim, considerando o valor per capita, o passado recebe quase duas vezes mais do que recebe o futuro. Em 2013, o setor público fez um sacri-fício fiscal de R$ 2 bilhões somen-te para promover a venda de au-tomóveis; e de R$ 1,6 bilhões com incentivos fiscais para inovação tecnológica nas empresas.

Em 2015, pagamos R$ 502 bi-lhões de juros por dívidas fi-nanceiras contraídas no passa-do e investimos apenas R$ 68,5 bilhões na construção de infra-estrutura econômica no âmbi-to do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Gastamos mais com o passado do que com o futuro.

No dia seguinte ao Brexit, os eleitores do Reino Unido inicia-ram o movimento por um Brain, uma reunificação com a União Europeia, mas o Brasil continua sem ao menos perceber nossa clara opção por fugir do futuro, nem se propondo a incorporar--se ao futuro: nosso Brain. Para tanto, são necessárias diversas reformas, mas sobretudo cuidar da educação das crianças.

Nosso Brain quer dizer cui-dar do cérebro de cada criança.

Professores não aceitamnenhum tipo de mordaça

Os professores participaram em peso e mostraram que não aceitarão nenhum tipo de censura, retrocesso ou mordaça. Durante a tarde da última quinta-feira (14), professores, orientadores educacionais, merendeiras, diretores, estudantes e a comunidade escolar se mobilizaram e participaram do twitaço em defesa de uma educação livre e contra a tentativa de censura ao professor em sala de aula.

Durante toda a tarde, os parlamentares receberam frases twittadas pelos professores, que disseram um claro não à tentativa de acabar com a democracia na escola. “Não à mordaça”, “Democracia na escola”, “Educação livre”, “Censura não” e “Respeito ao professor” foram algumas das frases postadas nas contas de deputados distritais e federais, senadores e do governador do DF.

Além dos tweets, a categoria se vestiu de branco contra as tentativas de censura, enfatizando a liberdade de ensinar e o direito de aprender. Durante todo o dia, o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) recebeu

centenas de fotos, mostrando a unidade da categoria em busca de uma escola cada vez mais democrática e de qualidade. As fotos ainda podem ser enviadas para o e-mail [email protected] , informando o nome da escola, para que o Sindicato possa fazer a divulgação.

Alguns Projetos de Lei (PL) relacionados à Lei da Mordaça já estão em tramitação na Câmara Legislativa do Distrito Federal. O PL 137/2015, da deputada distrital Sandra Faraj (SD), e a Proposta de Emenda à Lei Orgânica (PELO) nº 38, de autoria do deputado distrital Rogério Dalmasso (PTN), são alguns exemplos. O PL 137/2015, que mesmo com vício de origem foi aprovado na CLDF e vai para sanção do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), obriga todas as escolas da rede pública de ensino fundamental e médio do Distrito Federal a incluírem em seus currículos, como tema transversal, a discussão sobre “valores de ordem familiar”.

É diante deste cenário que a participação de todos é de grande importância pela luta por mais democracia dentro de sala de aula e por uma educação pública de qualidade.

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Está provado: mesmo à luz do dia o seu carro fi ca muito mais visível com os faróis ligados. Isso evita acidentes e protege ciclistas, motociclistas, pedestres e os demais motoristas. E todos trafegam com mais segurança. Como aqui em Brasília a gente entra e sai a todo instante de uma rodovia, o melhor mesmo é sempre ligar

os faróis baixos quando você sair. E só desligar quando voltar.

Seja visto. Acesse www.der.df.gov.br e veja a relação de rodovias da nossa cidade.

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Brasilia Capital n Política n 6 n Brasília, 16 a 22 de julho de 2016 - bsbcapital.com.br

O antipático pacificadorRodrigo Maia assume a presidência da Câmara com fama de cumpridor de acordos

O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) vai coman-dar a Câmara até feve-reiro do ano que vem, completando o manda-

to do defenestrado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Maia foi eleito em segun-do turno, na madrugada de quinta--feira (14), com 285 votos contra 170 de Rogério Rosso (PSD-DF), candida-to de Cunha e do Centrão.

A vitória do parlamentar flumi-nense foi conquistada com o apoio do PSDB, PPS e Solidariedade, contrá-rios à gestão da petista Dilma Rous-seff. “Ali (na cadeira de presidente), serei um de 513. Nós vamos devol-ver ao plenário a sua soberania. (...) É melhor votar com calma, mas vo-tar matérias que são corretas”, dis-se, sinalizando a mudança de rota na linha do seu incendiário antecessor, que costumava apresentar pautas polêmicas e de forma açodada.

Em seu quinto mandato e consi-derado uma opção para pacificar a Casa, Rodrigo Maia afirmou que a base do governo conta com 400 de-putados, que devem atuar de forma unida. “Não vamos separar mais a base entre a antiga oposição e o cha-mado Centrão — isso gerava divi-sões desnecessárias e atrapalhava o Brasil. Vamos trabalhar em conjun-to com os líderes para que o governo tenha uma base unida. Ninguém é do bloco A ou do bloco B. Temos um projeto de governo e a base precisa trabalhar junta. É assim que eu vou ajudar, como presidente da Câmara e deputado do governo”.

Maia se apresentou ao presiden-te interino Michel Temer no Palá-cio do Planalto poucas horas após ser eleito. Participaram da reunião o presidente do Senado, Renan Calhei-ros (PMDB-AL), o ministro da Secre-taria de Governo, Geddel Vieira Li-ma, e o líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE). “Fiquei feli-císsimo com a conduta cívica da Câ-

mara. Eu acompanhei com muito cuidado, com muito interesse o que lá acontecia e verifiquei uma coisa curiosa. Temos pregado muito a pa-cificação do País, a harmonia entre todos os brasileiros e entre os pode-res do Estado. Ontem (13), o que as-sistimos nos vários discursos, por-que eram muitos os candidatos, era a pregação de uma harmonia inter-na, de uma distensão”, afirmou Te-mer, antes do encontro.

Bênção tucana – O primeiro ato de Maia após a eleição foi uma visita ao gabinete de Aécio Neves (PSDB), pre-sidente dos tucanos, para agradecer o apoio da legenda. Ao falar da rela-ção com o Senado, o deputado disse que é fundamental que as duas Ca-sas do Congresso trabalhem juntas na discussão dos temas de interesse

da sociedade. E citou como priorida-des os projetos ligados à agenda eco-nômica e à reforma política, temas discutidos com Aécio. “Nosso sistema político faliu, ruiu”, declarou.

“A reforma política talvez seja, fo-ra dos temas econômicos, uma agen-da urgente para que Câmara e Se-nado juntos possam debater e fazer mudanças um pouco mais profun-das no sistema eleitoral brasileiro”, acrescentou o ex-presidente do DEM por duas vezes, legenda da qual tam-bém já foi líder na Casa.

Meio chileno – Rodrigo Maia, 46 anos, é conhecido por sua antipatia, mas tem fama de respeitar acordos, o que lhe garante credibilidade nes-se momento de crise.Caso o Senado confirme o afastamento definitivo da presidente Dilma, ele passa a ser o se-

gundo na linha sucessória do presi-dente da República.

Filho de Cesar Maia, ex-prefeito do Rio de Janeiro por três mandatos, nasceu em Santiago, no Chile, duran-te o exílio do pai no período do regi-me militar, e só mudou para o Brasil em 1973. É casado com Patrícia Vas-concellos, enteada de Moreira Fran-co, ministro da Secretaria de Assun-tos Estratégicos e ex-governador do Rio. Tem quatro filhos.

O fato de ter nascido no Chile qua-se tira Maia do páreo, já que a Cons-tituição exige que, para comandar a Câmara, o candidato deve ser brasi-leiro nato. No entanto, o parlamentar, filho de uma chilena, teve sua Certi-dão de Nascimento com a nacionali-dade brasileira localizada às pressas, na Embaixada do Brasil em Santiago, e transmitida para Brasília.

Wilson diAs / AgênciA bRAsil

Maia, que derrubou Rosso, da tropa de choque de Cunha, assume o lugar de defenestrado peemedebista, às voltas com a cassação

Page 7: Jornal Brasília Capital 268

Brasilia Capital n Política n 7 n Brasília, 16 a 22 de julho de 2016 - bsbcapital.com.br

Julgamento de Cunha fica para agosto, mas tudo indica

que o plenário o cassará

luis mAcedo / câmARA dos dePutAdos

Depois de renunciar ao comando da Câmara, Cunha terá um pepino enorme pela frente no plenário da Casa no mês de agosto

Salvo pelo gongo do recesso

Depois de muito mano-brar, com o apoio da agora esvaziada tropa de choque, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-

-RJ) terá a definição de seu futuro político em agosto. Nos últimos meses, ele tentou todo tipo de obs-trução, esperneou e, por último, se disse injustiçado. Mas não escapará do julgamento dos colegas no ple-nário. E tudo indica que Cunha será cassado. A decisão foi adiada para o próximo mês em virtude do recesso branco no Congresso, que começa na segunda (18).

A situação do “Meu Malvado Fa-vorito”, que se viu obrigado a renun-ciar do comando da Câmara, ficou quase insustentável com a derrota fragorosa sofrida na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na quin-ta-feira (14), quando dos 60 deputa-dos que votaram, 48 consideraram que ele deve perder o mandato e ape-nas 12 manifestaram o contrário.

A decisão corroborou a medida aprovada na Comissão de Ética da Casa, em 14 de junho, contra a qual Cunha recorreu na CCJ. Com a cabe-ça a prêmio, e sem ver outra saída, ele disse que ainda tentará reverter a queda anunciada no Supremo Tribu-nal Federal (STF).

“Assim que tivermos clareza de que há quórum adequado para essa votação [do pedido de cassação de Cunha] ela será realizada”, garantiu Rodrigo Maia (DEM-RJ), poucas ho-ras depois de ser eleito para coman-dar a Câmara. Para Maia, quanto mais deputados presentes, mais cla-ra e transparente ficará a decisão em relação ao seu antecessor. São neces-sários 257 votos, metade mais um dos deputados, para afastar o peemede-bista da vida política.

A derrocada de Cunha começou a se desenhar em outubro do ano pas-sado, quando o PSOL e a Rede entra-ram com representação no Conselho de Ética pedindo que ele perdesse o mandato por quebra de decoro par-lamentar. Depois do processo mais demorado nesse colegiado, devido às manobras constantes do peemede-bista e de seus aliados, a maioria dos membros do colegiado (11 contra 9)

seguiu o parecer do relator, Marcos Rogério (DEM-RO), entendendo que o parlamentar carioca mentiu em depoimento da CPI da Petrobras, ao

negar que mantinha contas na Suí-ça, conforme denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Pressionado e se sentindo aban-donado até mesmo por aliados, Cunha está com o mandato sus-penso desde 5 de maio, por decisão acachapante (11 a 0) do STF. Com isso, o parlamentar ficou impedi-do até mesmo de circular pela Câ-mara sem a autorização do minis-tro Teori Zavascki. O afastamento atendeu a pedido da Procuradoria--Geral da República, em dezembro do ano passado.

Para a PGR, o deputado utilizava, à época, a posição de presidente da Câmara para obstruir investigações contra ele na Operação Lava Jato. Cunha é réu de um processo no STF por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro por acusação de ter re-cebido US$ 5 milhões em propina do esquema investigado pela Lava Jato. Acuado e sem contar com o apoio que esperava, ele renunciou, chorando, à presidência da Câmara em 7 de julho. E está em contagem regressiva para a cassação. Depois disso, ficará à disposição do juiz Sérgio Moro.

Claudio Caxito

Page 8: Jornal Brasília Capital 268

Antônio sAbino

Brasilia Capital n Política n 8 n Brasília, 16 a 22 de julho de 2016 - bsbcapital.com.br

O momento da virada na

economia do DF

Representantes do setor produtivo se reuniram na quarta-feira (13) para a posse da diretoria do Conselho de Desenvolvi-

mento Econômico e Social do Distrito Federal. O grupo é formado por 69 conselheiros – 47 da sociedade civil e 22 do governo. Durante a cerimô-nia no auditório do Memorial JK, o governador Rodrigo Rollemberg de-finiu aquele como o “momento de vi-rada” para a economia do DF.

O objetivo do colegiado é de discu-tir as demandas da população e apon-tar soluções para o desenvolvimento econômico. A desburocratização é um dos pontos mais lembrados pelo setor produtivo como um entrave para a arrecadação no governo. “Brasília tem que reencontrar o crescimento, pois o setor que gera emprego e renda está parado”, disse o presidente da Fe-comércio, Adelmir Santana.

O Conselho terá uma instância su-perior – o Pleno – e câmaras temáticas. O órgão é vinculado diretamente ao gabinete do governador e à Secretaria de Relações Institucionais, comanda-da pelo secretário Igor Tokarski. O chefe da pasta ressaltou a importân-cia da composição de representantes, que já propôs pautas de Saúde, Educa-ção, Desenvolvimento e Transporte.

Aniversariante do dia, Rollem-berg destacou ações de seu governo para o aquecimento da economia brasiliense, que, segundo ele, esta-va na pior situação entre todas as unidades da Federação no início de seu mandato. “Já simplificamos o Relatório de Impacto de Trânsito (RIT), aprovamos o Refis, melho-ramos sensivelmente a Central de

Aprovação de Projetos (CAP) e abri-mos o edital das startups”, declarou o governador.

Rollemberg citou suas últimas ações: os programas Bolsa Educação Infantil, para universalizar a educa-ção de crianças de até quatro anos: o Circula Brasília, de mobilidade ur-bana; e o Habita Brasília, de moradia para a população de baixa renda: além das mudanças na Saúde, com a regionalização e a participação das Organizações Sociais (OSs) na gestão.

Segundo o governador, o Con-selho é fundamental para definir questões importantes para o desen-volvimento do DF, como a aprovação do Plano Urbanístico e da Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS). “Esta-mos caminhando para o progresso. O combate à grilagem, a regulariza-ção fundiária e a assistência técnica ao setor estão se tornando realidade com ações do governo”, disse.

Gustavo Goes

Rollemberg pretende definir projetos polêmicos na Câmara Legislativa do DF com a ajuda do Conselho, como a aprovação do Plano Urbanístico e a LUOS

Page 9: Jornal Brasília Capital 268

Brasilia Capital n Cidades n 9 n Brasília, 9 a 15 de julho de 2016 - bsbcapital.com.br

Bye bye, sinal analógico

Rio Verde, no interior de Goiás, foi a primeira cidade brasileira a re-ceber a notificação para desligar o sinal analógico de televisão e migrou para a tecnologia digital em março deste ano. Brasília será a próxima a seguir a norma, juntamente com ou-tras nove cidades do Entorno do DF – Cristalina, Luziânia, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso, Cidade Ocidental, Novo Gama, Formosa, Águas Lindas e Planaltina. O prazo final para a mudança é 26 outubro.

Há um ano os telespectadores recebem avisos sobre a transição do sinal. Os lembretes são passados constantemente na programação regular das emissoras. No dia 28 de novembro de 2014, o Ministério das Comunicações publicou a portaria nº 3.205, que informava e estabelecia as condições e requisitos mínimos de divulgação da data oficial para o desligamento do sinal analógico. Em maio passado, foi divulgado o núme-ro de cidades que teriam que migrar para o sinal digital: são 349 de oito unidades federativas. As mudanças terão que ocorrer até 2017.Conversor – Todos os televisores brasileiros podem receber o sinal digital, inclusive os modelos mais antigos. Para que a mudança ocor-ra, basta conectar o cabo da antena no aparelho e conectar o conversor no aparelho de TV por um cabo que suporte áudio e vídeo. Já para que os modelos modernos tenham o sinal digital, basta conectar a antena à TV.

As famílias beneficiárias do Bol-sa Família e as com cadastro único no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) rece-berão gratuitamente conversores de sinais. No total serão entregues 370 mil. Para saber se tem direito a re-ceber o aparelho, os telespectadores podem ligar para o número 174 ou acessar o site www.vocenatvdigital.com.br. Cada família que se adequar aos pré-requisitos receberá um kit que incluirá conversor e antena.

Maria Gabbriela Veras

Atenção, meninas!

As mulheres motoci-clistas se divertem, também usam cavei-ras, mas não deixam de ser femininas não

dispensando o baton nem o cabe-lo bem tratado. Pensando nisso os organizadores do Brasília Capital Moto Week inauguram, nesta 13ª edição do maior evento de motoci-clistas da América Latina, o espaço Lady Bikers.

O Lady Bikers é uma área exclusi-va para atender as apaixonadas pelas duas rodas. “Preparamos um espa-ço confortável com grandes marcas para oferecer para as mulheres o que existe de melhor”, afirma Juliana Jacinto, uma das responsáveis pelo evento e pelo espaço Lady Bikers.

Marcas como Arezzo e Schutz, colocarão à venda, com preços especiais, calçados e acessórios voltados para a moda motociclis-ta. A Morana também levará suas peças que poderão ser adquiridas durante o evento.

Hellio Diff, um dos mais conceitu-ados de Brasília, montará um salão onde ele fará cortes de cabelo moder-nos e charmosos e na maquiagem In-dice Tokyo também estará por lá.

A gastronomia do Lady Bikers leva a assinatura da culinária ja-ponesa do Same.

Segundo Juliana, uma série de palestras está programada para atender às mulheres participan-tes do evento. Juliana, que tam-bém é mãe, e teve o cuidado e a

sensibilidade de montar o espaço Lady Bikers ao lado do Moto Kids. “Enquanto as mamães cuidam da beleza e relaxam um pouco, os pe-quenos podem estar se divertindo no Moto kids, a poucos metros de distância.”

Vale conferir!

O cabeleireiro Hélio com os organizadores do BCMW, Juliana e Portinho

Alexânia protesta contra aumento do IPTUMoradores de Alexânia (GO), a

90km de Brasília, se mobilizam con-tra o aumento 2% do IPTU sobre o valor venal de lotes vagos e estudam impetrar ação junto à prefeitura mu-nicipal. O tributo foi aprovado pela Câmara de Vereadores no fim de 2015 e sancionado pelo prefeito Ro-naldo Queiroz.

A dissociação do valor cobrado pelo lote com edificação e pelo lote vago é a principal reclamação. Além da diferença nos preços, eles recla-mam da falta de publicidade e de consulta à população antes de arro-

chos tributários, já que nenhuma au-diência pública foi realizada.

A 15 Km da sede do município, com 2 mil habitantes, o distrito de Olhos D’água foi uma das regiões mais afetadas pelo aumento do tri-buto. A baixa renda dos moradores, aliada à falta de saneamento básico torna a cobrança ainda mais pesada para os contribuintes.

“O município, para cobrar IPTU, tem que fornecer o mínimo de infra-estrutura, como iluminação pública, rede de esgoto, asfalto, coleta de lixo e água. Aqui onde moro não tenho

fornecimento de quase nada. Só de um poste de luz”, disse Nilo Abreu, de 69 anos.

O auxiliar administrativo Baru-que Trigueiro, de 34 anos, está de-sempregado e ficou surpreso ao ver o novo valor do IPTU no boleto. Com a previsão de vencimento para agosto, mas sem recursos para quitar a dívi-da, Baruque garante que nenhuma ação básica do Estado é vista em sua rua. “O aumento foi abusivo, de R$ 20 para R$ 150. Meu pai tem quatro lotes e recebeu uma cobrança ainda maior no valor dos quatro. É injusto”, disse.

Zilta Dias

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Brasilia Capital n Cidades n 10 n Brasília, 16 a 22 de julho de 2016 - bsbcapital.com.br

Por Chico Sant’Anna

Vou de Baú!

Deve ser muito doloroso para o brasiliense ver na TV o VLT transitan-do como um astro pelo Rio de Janeiro antigo. Além de moderno e confortá-vel, o VLT está revitalizando as áreas degradadas do Rio antigo, inclusive as próximas ao cais do porto.

A dor se deve ao fato de o GDF ter lançado em 2009 o projeto do VLT para a Avenida W-3 e do governo federal ter alocado R$ 1,2 bilhão para o projeto. Pas-sados sete anos e quatro governadores, nenhum centímetro de trilho foi instala-do. Para o brasiliense, sobrou continuar andando de ônibus. O velho baú.

Gama e Santa MariaO atual governo, que prometeu dar

nova abordagem à mobilidade urbana no DF, revela, no recém-anunciado Progra-ma de Mobilidade Urbana, que irá inves-tir mesmo em ônibus, agora com o pom-poso nome de BRT- Bus Rapid Transit.

O ex-governador José Roberto Arru-da (PR) deu início ao BRT na Estrada Par-que Taguatinga (EPTG). A obra ficou pe-la metade e o sistema ainda não opera. Agnelo Queiroz (PT) preferiu não con-cluir o trabalho de Arruda. Abriu sua linha BRT-Sul, ligando Gama e Santa Maria ao Plano Piloto. Pelo plano de transporte público 1990, essa ligação Gama até a rodoferroviária dar-se-ia por metrô de superfície. Seria a linha 2 do metrô.

O BRT-Sul também não foi concluído. Estações não funcionam e falta o trecho entre a Floricultura do Núcleo Bandei-rante e a Estação Asa Sul do metrô, pas-sando pela Rodoviária Interestadual. Rollemberg preferiu priorizar a cons-trução do BRT-Norte até Planaltina.

Planaltina e SobradinhoA obra do BRT-Norte (Planaltina-Sobradinho-

-Plano Piloto) custará quase 1 bilhão de reais. De iní-cio, serão gastos R$ 196 milhões nas obras viárias do Trevo de Triagem Norte e na Ligação Torto-Colorado. Essas obras são os primeiros passos para viabilizar a implantação do BRT–Norte, que só deverá estar con-cluído em julho de 2020, dois anos após o fim do atual mandato de Rollemberg. Será que seu sucessor vai concluir a obra ou irá iniciar outro BRT “para a lua”?

Essa febre de espalhar BRT por tudo que é lugar também vai atingir o Aeroporto de Brasília, cuja con-cessionária, InfraAmérica, possui um ambicioso pro-jeto da Cidade Aeroportuária que pode elevar a popu-lação flutuante daquela localidade para algo próximo a 50 mil pessoas/dia. Depois de trocar a linha 2 do me-trô (Gama-Plano Piloto) por uma linha de BRT que es-tá longe de atender às necessidades dos moradores, o GDF decide dar adeus em definitivo à linha do VLT que ligaria o Aeroporto ao Plano Piloto, tendo continuida-de pelas Avenidas W-3 Sul e Norte. A ligação Aeropor-to-Plano Piloto agora dar-se-á também por ônibus do tipo BRT.

Efetivar via BRT a ligação Aeroporto até a estação Asa Sul do metrô - um trajeto de 6,4 quilômetros de ex-tensão - implica em uma nova reforma no túnel que passa pelo Balão do Aeroporto, que foi detonado no governo passado para as obras da Copa do Mundo. O preço desse remendão está orçado em R$ 130 milhões. R$ 125 milhões é o custo da obra. Já o projeto técnico é estimado em R$ 5 milhões e a Secretaria de Mobilidade espera que seja pago pela InfraAmérica.

Aeroporto

Arte em vidros

Acompanhe também na internet o blog Brasília, por Chico Sant’Anna, em

https://chicosantanna.wordpress.com Contatos: [email protected]

A artista plástica Luiza Dornas, que duran-te muito tempo, como diretora da Fundação

Cultural do DF, comandou os rumos artístico--culturais da capital, resolveu brincar com fogo. Literalmente. Agora ela se dedica à arte vidreira. Na fusão do vidro, ela busca novas formas e co-res. Cada peça é produzida de forma única e arte-sanal. Agora, até o dia 5 de agosto, uma exposição apresentará 40 trabalhos em vidraria. O atelier

fica no Park Way. Na Quadra 28 Conjunto 1 Lote 1.

Fotos: divulgAção

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divulgAção / KAohsiung medicAl univeRsity

Brasilia Capital n Mundo n 11 n Brasília, 16 a 22 de julho de 2016 - bsbcapital.com.br

Taiwan oferece bolsa de estudos para brasileirosA

s universidades taiwanesas, excluindo as do sistema de educação vocacional, ofere-cem mais de 110 mestrados

em inglês. O programa de Bolsas de Taiwan, por exemplo, dá oportuni-dade a estrangeiros interessados em aprender mandarim, bem como aos que pretendem obter formação técnica ou acadêmica em diversos campos. Os interessados poderão contatar embai-xadas e outros organismos represen-tantes, ou visitar a página Ministério da Educação MOE (sigla em inglês): english.moe.gov.tw.

Diante do desenvolvimento tecno-lógico da ilha asiática, a maioria dos universitários busca áreas de ciên-cias e tecnologia. Porém, nos últimos anos, também houve crescimento em artes, humanas e ciências sociais. Com a educação bastante valorizada, 42% dos taiwaneses com 15 ou mais anos

O presidente interino Michel Temer deverá participar da cúpula dos Brics na Índia, se a presidente afastada Dilma Rousseff sofrer o impeachment definiti-vo pelo Senado, segundo a agência de no-tícias Reuters, citando um assessor presi-dencial. A reunião será realizada entre os dias 15 e 16 de outubro no Estado de Goa.

O funcionário do governo brasileiro entrevistado pela Reuters, que, de acor-do com a agência, preferiu não ser iden-tificado, revelou que Temer tem a inten-ção de manter relações próximas com os demais membros do grupo, forma-

Temer quer participar da cúpula dos Brics

*Jornalistas

Este material foi originalmente publi-cado pelo portal Gazeta Russa, parte do projeto RBTH, que leva notícias da Rússia para 17 línguas, em 29 países, inclusive o português brasileiro. www.gazetarussa.com.br

Veronika Ussatcheva e Pavel Ritsar (*)

do também por Índia, China, Rússia e África do Sul.

Ainda segundo a fonte, caso a vota-ção no Senado em agosto confirme o afastamento de Dilma, o presidente in-terino fará em setembro uma tour pe-la Ásia, incluindo Japão, Vietnã e China, com que Temer teria a intenção de au-mentar o comércio de produtos indus-triais e atrair investimentos para proje-tos de infraestrutura.

A iniciativa se deve não só à crise eco-nômica no Brasil, mas também à desace-leração da economia chinesa, que vêm

limitando o poder de influência do gru-po de emergentes.

Estímulo ao comércio - Pouco antes da cúpula, entre 12 e 14 de outubro será realizada a primeira Feira e Exposição de Comércio do Brics, na capital india-na, Nova Délhi. “A nossa ideia é ajudar os produtores de soluções tecnológicas de nossos países a compartilhar conhe-cimento e experiência em lidar com os desafios comuns do desenvolvimento enfrentados em áreas como saúde, edu-cação, eficiência energética, gestão de re-

síduos, gestão urbana, e assim por dian-te”, afirmou à Gazeta Russa o presidente na Índia do Conselho Empresarial do Brics, Onkar Kanwar.

de idade têm pelo menos um curso técnico ou diploma acadêmico, cerca de 10 pontos percentuais mais que na década anterior.

Em 2014, o país ampliou o ensino básico de 9 para 12 anos, em escolas se-cundárias com orientação acadêmica,

técnicas vocacionais ou profissionais. Em competições internacionais, como as Olimpíadas Internacionais de Ci-ência, todos os anos jovens de Taiwan ganham prêmios em áreas da física, química, matemática, biologia e in-formática.

• Taxa de alfabetização (15 anos ou mais velho): 98,5% (2014)• Despesas do governo com a educação, ciência e cultura: 19,7% do orçamento do governo central (2015)• Instituições de ensino superior: 159 (145 universidades, 14 escolas técnicas)• Estudantes matriculados em instituições de ensino superior são 1,34 milhão, sendo 172.968 em programas de mestrado e 30.549 em doutorado.

sabia+:

O MOE incorporou o Conselho de Assuntos Desportivos, em 2013, a fim de promove os desportos para todos. Taiwan será o anfitrião das Universí-ades de Verão 2017, a segunda maior competição multidesportiva depois dos jogos Olímpicos.

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Brasilia Capital n Geral n 12 n Brasília, 16 a 22 de julho de 2016 - bsbcapital.com.br

O que é a vida? Por que estamos aqui? Qual a força do destino na nossa história? Até onde vai o poder de

nosso livre arbítrio? Até quanto podemos transformar o que vivemos, o que sentimos e quem somos?

Viver nos impele a habitualmente refletir sobre essas questões, porque, por mais que aprendamos sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre as situações, a vida sempre tem o poder de nos surpreender e nos ensinar a olhar para outra direção. A vida sempre vem nos mostrar que, por mais que tenhamos algum controle sobre ela, ao mesmo tempo não temos nenhum.

Como psicóloga, é evidente que acredito o quanto somos responsáveis por tudo o que temos, construímos e nos tornamos. Acredito que, a partir de um processo de autoconhecimento profundo, podemos transformar a nós mesmos e a nossa história. Sou adepta ao ditado de que colhemos

literalmente aquilo que plantamos. Contudo, penso também que

ninguém, mesmo os maiores estudiosos do ser humano, consegue entender uma vida e um destino em seus níveis mais profundos, compreendendo as intersecções entre o controlável e o incontrolável.

A partir disso, me tornei uma observadora e admiradora detalhista da vida. Parei de julgá-la e passei a buscar compreendê-la, aceitando seus movimentos próprios e seus caminhos. Fui

percebendo o quanto há uma inteligência nesse movimento, muito superior a tudo que achamos que sabemos e entendemos.

Percebi que é preciso fazer nossa parte, mas também é preciso deixar fluir, confiar no movimento da Vida. Observar aonde esse movimento nos leva. E tenho visto que ele sempre nos leva em direção ao que é necessário para a nossa evolução e transformação.

Mesmo quando ela nos leva a um caminho de dor, precisamos

ser gratos, porque observando a vida aprendi o quanto ela é justa e o quanto de tudo que ela nos traz é motivado por amor. A vida é como uma mãe a cuidar do seu filho, e muitas vezes ela pode ser muito incompreendida também.

Mas precisamos confiar na experiência que ela nos proporciona e buscarmos entender os ensinamentos. Então descobriremos que, além de mãe, a vida é a melhor professora que poderíamos ter.

E finalizo com a frase de uma grande amiga e admiradora dos astros, chamada Jane: “A maior lição que podemos aprender na vida é confiar e entregar pro ritmo natural dela. O que está no teu caminho virá e nada pode impedir. Quanto mais a gente se curva diante da força da Vida, mais recebemos dela!”

(**) Psicóloga, psicodramatista, terapeuta sexual, palestrante, especialista em Brainspotting e EMDR.

(*) Diretora-executiva da Ferragens Pinheiro

Reflexão sobre o viver

Match nos negócios

Fernanda Sampaio (*)

Janine Brito (*)

Dias atrás, a Internet ficou em polvorosa devido à campanha ousada do site Reclame Aqui. A

ação “O jantar da vingança” recompensou consumidores de empresas com péssima reputação naquele espaço virtual. O que tinha de curioso ali era a reação — ou falta dela — dos convidados, em sua maioria diretores de empresas dos ramos de logística, vendas e e-commerce, pela imagem antipática do garçom da casa, até chegarem ao estágio de receber a “conta” e dar de cara com suas próprias falhas como gestores.

Fiquei alguns minutos digerindo aquele vídeo viral, sem pensar em outro assunto que não fossem meus clientes. Você se vê obrigado a refletir o seu comportamento como gestor.

Então, reforcei a importância de conhecer meu cliente e suas necessidades, convencendo-me de que não posso deixá-lo sem assistência. Para mim, faz todo sentido.

Percebi que omitir uma crise não é inteligente, pois, pelo que temos visto, transparência é a melhor estratégia. Senti

também a necessidade de haver engajamento com todos os grupos de pessoas impactados pelas ações de minha empresa – funcionários, fornecedores, clientes e até o governo. Que a transparência foi determinante para chegarmos ao fim do primeiro semestre de 2016 com números positivos, foi!

Nesse processo, é fundamental

repaginar o negócio, tendo como termômetro as principais tendências e necessidades do mercado em que se atua. Ser flexível e aberto amplia as maneiras de atingir seu consumidor final. E esse foi um dos argumentos da Ferragens Pinheiro para oferecer cursos de aperfeiçoamento gratuitos para serralheiros (seu maior público), assim como eventos internos pensados para o cliente, como almoços, workshops e visitas técnicas.

É um erro pensar que uma empresa não pode ser atingida pela crise ou, pior ainda, se deixar dizimar pela quebra de relacionamentos. O bom relacionamento é crucial para a saúde do negócio.

Page 13: Jornal Brasília Capital 268

Brasilia Capital n Geral n 13 n Brasília, 16 a 22 de julho de 2016 - bsbcapital.com.br

MARCELO RAMOSO REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poderde segunda a sábado das 8h às 10h

Rádio Bandeirantes - AM 1.410Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610

www.opovoeopoder.com.br

O Espiritismo e outras tradições espiritua-listas veem o tema juízo final de manei-ra muito diferente do

que apregoam o catolicismo e pro-testantismo. Para eles, o juízo é a expulsão dos seres ruins da Terra para que nosso Planeta passe de mundo de expiação e provas para mundo de regeneração. Outras de-nominações chamam-na de Era de Aquário, Era de Paz ou Nova Era.

Ismael, no livro “Planeta Ter-ra em Transição”, assim se expres-sou: “estamos vivendo o processo final, e os mundos, para onde mui-to de nós teremos de ir, serão ver-dadeiras prisões. Outros poderão ser absolvidos de seus crimes, pa-gando em liberdade, sem neces-sidade de passar pelo encarcera-mento. Esses, são todos aqueles

que estão se esforçando para se melhorarem, e ainda terão novas chances.

Como o Planeta está passando pelo processo de transição, a situ-ação vem gradativamente se mo-dificando. Podemos afirmar que,

daquilo que plantamos pela ma-nhã, mais tarde colheremos os frutos, podendo ser do bem ou do mal. Muitas catástrofes acontece-rão para limpar a atmosfera, puri-ficando sua vibração psíquica.

O homem fala muito em polui-

ção, esquecendo a pior de todas, constituída pelos maus pensa-mentos que lançamos na atmos-fera. Recordemos aqui que todas as tragédias naturais que acon-tecerão estarão de acordo com a programação divina. Esses acon-tecimentos promoverão um senti-mento de amor e fraternidade en-tre os seres humanos. Muitos, ao presenciarem a dor e o sofrimen-to, despertarão em si o sentimento de solidariedade.

Somente com o avanço da soli-dariedade entre os povos e o ver-dadeiro entrelaçamento de amor entre os familiares haverá uma mudança no ambiente social e do-méstico, que estabelecerá uma nova condição de vivência no Pla-neta. Chegará a vez em que o bem envolverá a todos, e, nessa época, a Terra estará regenerada”.

O juízo final, segundo os espíritas

Há séculos, as doenças que mais matam no mundo estão relacio-nadas a maus hábitos de vida. Estamos vi-

vendo um momento em que as con-dutas nutricionais tentam prevenir e reverter esse quadro, e elas são bastante discutidas.

Dietas hipocalóricas, low carb, cetogênicas, ricas em proteína, je-jum intermitente, e por aí vai. Pa-ralelamente a toda essa discussão, que gira em torno de quantidade de alimentos e nutrientes e diferentes prescrições, surge uma nova abor-dagem que não está diretamente li-

gada à prescrição de dieta, mas sim ligada ao comportamento humano.

A nova era para tratamentos, co-

mo o da obesidade, que dependem de mudança de comportamento, está agora sendo pautada num con-

texto de Health Coaching. O modelo tradicional, em que o nutricionista prescreve a dieta e o paciente volta em 30 dias para fazer uma nova ava-liação, está sendo deixado de lado.

E o paciente deixa de ser passivo no processo. Um coach irá ajudá-lo a alcançar, de forma eficaz e objetiva, suas metas. Psicólogos que estudam o comportamento são os profissio-nais mais indicados para esse pro-cesso. Porém, desde que o profis-sional se capacite para isso, outras áreas da saúde podem fazer Health Coaching.

No caso da Nutrição, temos cha-mado de Nutritional Coaching.

Conheça o de Nutritional Coaching

Caroline romeiro

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Um amigo me perguntou:- Você é bom em matemática?

E eu disse: - Sim!

E ele me perguntou:- Quanto é 51 dividido por dois??

Eu respondi:- Meio litro pra cada um ...

Arca de NoéTrês homens estavam discutindo qual era a profissão mais antiga do mundo: O marceneiro disse: - Quem vocês acham que fez a Arca de Noé? O jardineiro

rebateu: - E quem vocês acham que regou o Jardim do Éden? Finalmente, o eletricista falou: - Quando Deus disse “Faça-se a luz!”, quem vocês acham que

passou a fiação?

Bêbados no trilho do tremTinha dois bêbados no trilho do trem. Um falou pro outro: - Essa escada nunca acaba! E o outro respondeu: - Isso não é nada! Pior é esse corrimão baixo!

CasamentoPouco antes do casamento, o pai se aproxima do noivo e pergunta: - Meu rapaz, o senhor tem condições de sustentar uma família? - É

claro! - ele respondeu. Todo feliz, o pai retrucou: - Ótimo!

Somos em nove.

Domingo passado (10), tive o prazer de passari-nhar no Parque Nacional de Brasília com a jo-vem observadora de aves Ana Clara Guerra, cearense de Paracuru. Ela tem 14 anos, e des-de os 11 fotografa aves. Já tem mais de 300 es-

pécies registradas no Wikiaves – a enciclopédia virtual das aves brasileira.

Entre os registros espécies que já fez, Ana destaca o do torom-do-pará, em Parauapebas/PA, e o do trinta-réis-escu-ro, primeiro e único registro no Ceará. No domingo, como de costume, ela estava acompanhada se seus pais, Rômu-lo e Célia.

Entre as mais de 15 espécies que registramos no Parna, o destaque foi o soldadinho, da família dos pipridae. São pássa-ros pequenos e gorduchos (o soldadinho, com seus 15 cm é ex-ceção), de bico e cauda curtos. Alimentam-se de frutas e inse-tos. Em geral, os machos são coloridos e as fêmeas, apagadas.

É comum entre eles uma elaborada dança de acasala-mento, quando vários machos, em fila e um a um, dançam na frente da fêmea, pousada e quieta. Depois de vários mi-nutos de dança, com um sutil sinal de cabeça, a fêmea es-colhe o felizardo com quem vai ga-rantir a preserva-ção da espécie. Os demais machos, com o “rabo entre as pernas”, vão tentar ser felizes em outra fregue-sia, com outra fê-mea.

SoLDADiNHo - Antilophia galeata - (Lichtenstein, 1823) – Seu nome científico significa do grego antios = diferente e lophos = com crista; e do latim galeata, galeatum = com ca-pacete. Ave diferente com capacete. Por conta do capacete, também vem o nome popular. Também conhecido como tangará-rei, tangará-de-chifre, tangará-de-crista-vermelha e dançarino-de-crista-vermelha. Todo preto com uma vasta crista (o capacete) vermelho vivo que vai do alto da cabeça até o meio das costas. A fêmea, também tem o capacete ca-racterístico, mas é toda verde, assim como os jovens.

Os machos são territorialistas durante o ano todo, com territórios exclusivos defendidos com cantos, afastando ou-tros machos adultos em voos de perseguição.

No Parque Nacional, é comum vê-lo no acesso à Piscina Velha e na entrada da Trilha da Capivara.

Tancredo Maia Filho (*)

(*) Seja um observador de aves. Junte-se a nós! Informações em: www.observaves.blogspot.com.br

Meu pai ficou louco e mandou todo mundo pra fora de casa. Eu e meus irmãos tivemos que ficar sentados na área da

frente esperando autorização pra entrar, sem saber bem o que ia acontecer com a gente. Se ele bebesse, eu jurava que a

surpresa era uma surra bem dada. Depois da angústia, tivemos autorização: “podem procurar os presentes que estão com os

nomes de vocês; a regra é única, se achar o do outro, fique quieto e não fale nada”. Foi assim que começamos nossa busca aos chocolates de páscoa. Minha irmã, como sempre, foi a ultima a achar o dela. Saímos no lucro, no lugar da surra, ganhamos

doces e uma recordação de páscoa inesquecível.

Por Luís Gabriel Sousa

Gostou do microconto? Então mande sua história, ela pode ser a próxima micronarrativa aqui

da coluna. (facebook.com/JornalBrasíliaCapital, e-mail: [email protected]).

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r E s p o s t a s

p i a d a s

C r u z a d a s

M i C r o C o n t o

Caça ao tesouro

Page 15: Jornal Brasília Capital 268

divulgAçãodivulgAção

ShowsAniversário da Bamboa, com Lucas Lucco. Sexta-fei-ra (22), às 22h, na Bamboa – SMAS trecho 3. Ingressos: R$ 60 (pista) e R$ 80 (camarote). Pontos de venda: bilheteria digital, zimbrus, Casa do Co-wboy e Bamboa. Informa-ções: (61) 3334-4450.Alceu Valença. Sábado (23), às 21h, no Centro de Con-venções Ulysses Guimarães. Ingressos de R$ 60 a R$ 170. Pontos de venda: bilheteria digital e central de ingressos do Brasília Shopping.Inauguração Capella Loun-

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F i l M E s l i v r o s

p r o g r a M a ç ã o

ge Bar. Sábado (23), às 21h, na Capella Lounge Bar – Ta-guatinga Sul (em frente ao Carrefour). Ingressos: R$ 50 (pista) e R$ 80 (camarote). Pontos de venda: Doc Cer-vejaria. Informações: (61) 98445-7285/ 98107-3228.

TeatroTerror – A comédia. Sábado (23), às 21h e domingo (24), às 20h no Teatro dos Bancários. Ingressos: R$ 30 (meia). Pon-tos de venda: bilheteria do te-atro e online pelo site www.ingresso.com. Informações: (61) 3262-9090/ 98212-9427.

Isso tem que dar certo, com Afonso Padilha. Sábado (23), às 20h e domingo (24), às 19h, no Teatro Brasília Shop-ping. Ingressos: R$ 30 (meia). Pontos de venda: bilheteria do teatro e online pelo site www.casadeartistas.com.br/ingressos. Informações: (61) 2109-2122.Festival de Férias com a Cia. Neia e Nando. Em cartaz até 31 de julho, aos sábados e do-mingos às 17h, no teatro da Escola Parque – 308 Sul. In-gressos: R$ 25 (meia) e R$ 15 (clubinho). Pontos de venda: bilheteria do teatro, a partir

A lenda de Tarzan David Yates

Life – Um retrato de James Dean Anton Corbijin

Entre Idas e Vindas José Eduardo Belmonte

James Dean ainda não é um ator famoso. Os estúdios têm grandes planos para transformá--lo em um astro, mas ele não se sente à vonta-de com a vida de festas, eventos e autógrafos. O fotógrafo Dennis Stock, apostando no suces-so iminente de James Dean, pede para fotogra-fá-lo em um ensaio para a revista Life, mas re-cebe apenas respostas negativas. Um dia, Dean esconde-se na fazenda de sua família e leva junto com ele o novo amigo Stock. No local, o fotógrafo registra as imagens mais famosas da carreira do ator. Gênero: Drama.

Quatro amigas embarcam em um motorho-me para fazer uma viagem de férias pelo litoral sul de São Paulo. Enquanto isso, Afonso e Bene-dito, pai e filho, tentam chegar à capital paulista em um velho carro Lada. Benedito não sabe, mas Afonso está levando o menino para encontrar a mãe. Quando o Lada de Afonso quebra na estra-da, as meninas socorrem Afonso e Benedito. E o que seria uma simples carona acaba se transfor-mando numa viagem cheia de aventuras e trans-formações pessoais. Gênero: comédia.

Releitura da clássica lenda de Tarzan, na qual um garoto órfão é criado na selva, e mais tarde tenta se adaptar à vida entre os humanos. Na década de 1930, Tarzan, aclimatado à vida em Londres, em conjunto com sua esposa Jane, é chamado para retornar à selva onde passou a maior parte da sua vida para servir como emissário do Parlamento Britânico. Gênero: aventura.

das 15h. Informações: (61) 3242-5278/ 98199-2120

ExposiçõesPanorama Vera Sabino. Em cartaz até o 4 de setem-bro, de terça-feira e domin-go, das 9h às 21h, na Caixa Cultural Brasília. Entrada gratuita. Informações: (61) 3206-6456. Exposição Imanência. Em cartaz até o 15 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 13h e das 15h às 18h, na embaixada da Colômbia. Entrada gratuita. Informa-ções: (61) 3214-8900.

A mamãe é Rock Ana Cardoso

É um livro sobre a maternidade e todos os sentimentos loucos que as mães têm em relação

a quem de alguma forma criam, seja um filho natural, adotivo, neto ou sobrinho. É

sobre família e também sobre as mães, esses seres que falam uma

língua estranha e chata que só entende quem entra para o clube e se torna uma delas. Não se preocupe, não é um livro de lamentações.

Ao contrário: tem histórias engraçadas,

singelas e verdadeiras.

Nas fronteiras de Alice Marcelo Siqueira

Yuri tem 40 anos, é casado e vive um

momento de reflexão na vida. Durante um Simpósio em Porto

Alegre, conhece Alice, estudante de

Literatura. Alice tem uma beleza incomum

e um jeito sincero, divertido e irônico, com

certo ar de mistério e tristeza no olhar. Os dois iniciam um

romance proibido, que acarretará em diversas

consequências.

Page 16: Jornal Brasília Capital 268

O projeto legal do empreendimento encontra-se aprovado na Administração Regional de Ceilândia e registrado sob o R9 da Matrícula 48.259, no Cartório do 6º Ofício do Registro de Imóveis do Distrito Federal.

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