brasília capital 204

16
www.bsbcapital.com.br DISTRIBUIÇÃO GRATUITA PÁGINAS 4 A 9 GUSTAVO GOES

Upload: gustavo-goes

Post on 21-Jul-2016

256 views

Category:

Documents


32 download

DESCRIPTION

Jornal Brasília Capital Edição 204

TRANSCRIPT

Page 1: Brasília Capital 204

ww

w.b

sbca

pit

al.c

om

.br

Dis

tr

ibu

içã

o g

ra

tu

ita

Páginas 4 a 9

gustavo goes

Page 2: Brasília Capital 204

E x p E d i E n t E

Diretor de Redação Orlando Pontes

[email protected]

Diretor de Arte Gabriel Pontes

[email protected]

Diretor Comercial Júlio Pontes

[email protected]

Contato PublicitárioPedro Fernandes

[email protected]: 61-9618-9583

siga o Brasília Capital no facebook.com/jornal.brasiliacapital - e fique por dentro

dos principais assuntos do Brasil e do mundo!

Os textos assinados são de responsabilidade dos autores. A reprodução

é autorizada desde que citada a fonte.

2 n Brasília, 18 a 24 de abril 2015 - [email protected]ítica

Impressão Gráfica Jornal Brasília aGora TIragem 20.000 exem-

plares DIsTrIbuIção plano piloto (sede dos poderes leGislativo

e executivo, empresas estatais e privadas), cruzeiro, sudoeste,

octoGonal, taGuatinGa, ceilândia, samamBaia, riacho fundo,

vicente pires, áGuas claras, soBradinho, sia, núcleo Bandeiran-

te, candanGolândia, laGo oeste, colorado/taquari, Gama, santa

maria, alexânia / olhos d’áGua (Go), aBadiânia (Go), áGuas

lindas (Go), valparaíso (Go), Jardim inGá (Go) e luziânia (Go).

SRTVS QuadRa 701, Ed. CEnTRo MulTiEMpRESaRial, Sala 251

BRaSília - dF - CEp: 70340-000 - TEl: (61) 3961-7550 -

[email protected] - [email protected] -

www.BSBCapiTal.CoM.BR - www.BRaSiliaCapiTal.nET.BR

CIrCulação aos sáBados.

CART

AS

Pel

Ai

Assim como são as coisas, são as criaturasPura verdade! O governo Hélio Doyle ainda não entrou no ritmo esperado.nJayder Silva, via Facebook

Cara de um, focinho do outro. O governo parece que continua o mesmo.nAnderson Matos, via

Facebook

A Saúde está um caos e ele não convoca os aprovados no concurso SES-DF. Lamentável.nAnderson Elioterio, via Facebook

Esquerda Burra! É tudo farinha do mesmo saco!

Queremos Roriz e Arruda. Este povo da esquerda só sabe roubar, e muito.nUilson Castro, via Facebook

É lamentável. Serão quatro anos reclamando do Agnelo e sem criar nada. Esse vai ser o governo do enrolemberg.nFabiano Bernardes, via Facebook

Sou mais um nessa fila burocrática de Brasília. Queria acreditar que seja apenas uma fase de transição.nLuiz Paz Duda, via Facebook

TCDF detecta falhas no Nota LegalMais uma vez ele! Acho que o povo já cansou de falar

A edição 203 do Brasília Capital, do dia 11 a

17 de abril, movimentou o Palácio do Buriti. O jornal, que foi distribuído para o local na segunda-feira (13) sumiu da relação de jornais dispostos em cima da mesa da recepção da sede do poder do DF no dia seguinte. Ou o jornal causou tanto sucesso que esgotou seus exemplares em tão pouco tempo, ou alguém se encarregou de fazer o trabalho.

Cortina de fumaçaÉ preocupante a venda que os escândalos de corrupção insis-tentemente divulgados pela grande mídia colocou nos olhos dos brasileiros. Muita gente parece ter esquecido o que foram os 21 anos de pesadelo da ditadura militar e a luta dos trabalhadores para a conquista de direitos na Constituinte de 1988. Muitos deles, aliás, vigentes desde o governo Getúlio Vargas. E o que dizer da campanha do desarmamento, de 2005? Ali, mais de 95 milhões de brasileiros decidiram, num plebiscito, pelo controle do uso de armas de fogo pela sociedade.

VácuoAproveitando-se desse vácuo no noticiário, congressistas con-servadores ressuscitaram projetos que dormiam há décadas nas gavetas. Um deles é o da terceirização, que, após a reação dos sindicatos, sofreu um rápido processo de desidratação.

Bancada da balaTambém ressuscitou a bancada da bala, que tem à frente os deputados brasilienses Alberto Fraga (DEM) e Laerte Bessa (PR). Ambos defendem com unhas e dentes a liberação da compra e uso de armas de fogo por praticamente todos os brasileiros.

Redução da idade penalE nesse embalo, tentam empurrar goela abaixo outro retroces-so, que é a redução da idade penal. Em nome de um suposto aumento na segurança, esses segmentos tentam fazer o país andar na contramão do que vem ocorrendo nos países mais desenvolvidos do mundo.

Ninguém reparouA presidente Dilma marcou posição como única representante máxima de poder que briga pela não terceirização. Mas quem prestou atenção nisso? Diante das manifestações superfatura-das pela mídia, que pedem a cabeça da mandatária, o que tem apelo é Petrolão e prisão de Vaccari. Como diria Nando Reis, ‘o mundo está ao contrário e ninguém reparou’.

Page 3: Brasília Capital 204

DIvuLgaÇÃo/ faCeBook

(*) Deputada distrital pelo Solidariedade e pastora da Igreja Ministério da Fé.

3 n Brasília, 18 a 24 de abril 2015 - [email protected]ítica

mal de sua gestão. Vamos esquecer esse atraso do passado e focar nossa atenção no atual governador, que desde que chegou ao poder há quatro meses não mostrou a quê veio.nGilda Cardoso, via Facebook

Cabo Patrício tenta, na Justiça, virar capitão

Achou que o título de cabo lhe era pejorativo e decidiu por extingui-lo. Agora toma! Nem isso tem mais, vacilão!nFellipe Sanches, via Facebook

Tinha tudo nas mãos e, quando a tropa mais precisou, virou-lhe as costas, de olho no TCDF. Agora a fila

É triste e preocupante a atual realidade brasileira. Vivemos sob o regime democrático há mais de 30 anos. No entanto, sofremos com o crescimento de ditaduras paralelas. Ideologias e orientações que são

pregadas como verdades supremas, contra as quais não cabe qualquer refutação. São conceitos estabelecidos acima de todo e qualquer debate com a sociedade.

E pior: quando alguém ousa, corajosa e democraticamente, se posicionar de maneira contrária, é logo taxado de autoritário, conservador, retrógrado e outras tantas terminologias preconceituosas. Somos afrontados até mesmo em nossa crença religiosa. O ponto de vista de quem questiona não pode ter espaço. Por que isso acontece, se vivemos em um país em que a legislação garante a liberdade de expressão?

Ao pedirmos a sustação dos efeitos da Resolução nº 12, do Conselho de Combate à Discriminação, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos – que autoriza estudantes de qualquer idade a escolher nomes sociais, banheiros e vestiários conforme opção sexual – queremos garantir a privacidade e a segurança das pessoas. O uso de banheiros não pode ser encarado como uma opção, uma escolha, mas sim como uma condição relacionada à compleição física de homens e mulheres.

Quem me ouviu falar sobre esse assunto entende que não estou questionando “uma conquista do movimento LGBT”. O que questiono é a arbitrariedade e a falta de segurança da medida. Primeiro, porque ela sequer foi levada às instituições de ensino para debate. Não perguntaram aos professores, diretores de escolas, pais e alunos – que vão conviver com essa orientação – qual é o posicionamento deles.

Segundo, porque a Resolução nº 12 retira dos pais e responsáveis legais o direito da ciência quanto ao comportamento de seus filhos nas escolas. De acordo com o texto, crianças e adolescentes poderão, sem conhecimento das famílias, escolher novo nome e até mesmo frequentar banheiro e vestiários que desejarem.

Além disso, a fragilidade dos termos da Resolução faz do documento um álibi legal para que pessoas mal-intencionadas entrem nesses espaços com objetivos criminosos, como pode ser o caso de pedófilos ou estupradores.

Estou segura e muito convicta do meu papel enquanto deputada distrital que representa mais de 3 milhões de moradores do DF. Por isso, não esperem de mim a fuga de temas polêmicos. Sempre que sentir que a população possa ser prejudicada, vou me posicionar.

Sou cristã e não nego meus princípios. Jesus Cristo foi um grande pregador do amor e da paz. Sigo seus ensinamentos à risca. Por isso, também não deixarei de lutar pelo que acredito. Mas sempre buscando aquilo que Ele nos ensinou com Sua história de vida.

sandra Faraj (*)

andou e o nome da vez é o Ten. Poliglota. Esse sim está com a Corporação.nAgnaldo Ferreira de Sousa, via Facebook

Daqui a pouco ser comandante-geral. Isso é uma piada, isso é Brasil!nWillian Uaqui Da Cruz, via Facebook

Liberdade de expressão ainda existe?

Reguffe é contra impeachmentO senador José Antônio Reguffe (PDT) foi domingo (15) à Esplanada dos Ministérios (foto) apoiar as manifestações contra a corrupção. Interpelado pelo Brasília Capital, ele disse que estava ali cumprindo seu dever de cidadão, mas que não apoiava o impeachment da presidente Dilma Rousseff e muito menos a volta dos militares, como pedia uma minoria concentrada em frente ao Congresso Nacional.

Rollemberg reforçou o desequilíbrio financeiro deixado pela gestão passada e os esforços que seu governo tem feito para buscar a redução de gastos. Também enfatizou a necessidade de discussões a respeito da política de transparência. “O estado deve entender as prioridades para reduzir as desigualdades sociais. A transparência é fundamental para defini-las”, afirmou.

Rollemberg presta conta aos jovens

Na semana em que comple-tou 100 dias à frente do GDF, Rodrigo Rollemberg (PSB) participou de um debate com jovens a rede “DF em Movi-mento” (foto). O encontro foi mediado pelo educador social Everardo Aguiar, no auditó-rio do Centro de Ensino Mé-dio I de Sobradinho, e contou com a presença de represen-tantes de movimentos sociais. O governador reiterou que sua gestão priorizará as polí-ticas em defesa da juventude.

Desequilíbrio financeiro

O jornalismo nacional está de luto. Só na última semana foram mais de 200 profissionais demitidos. No Estadão, veículo mais afetado, a diretoria cortou 120 jornalistas. Também de São Paulo, a Folha demitiu 50.

A editora Abril, sob alegação de estar sofrendo com a “desaceleração econômica que impacta a publicidade e a mídia de maneira geral” encerrou as atividades das Veja Brasília e Belo Horizonte. Culminando com o corte de cerca de 40 profissionais. Em nota, a “Vejinha” afirmou que as informações passam a ser veiculadas exclusivamente no digital “com conteúdo focado nos roteiros culturais e nos serviços do Comer & Beber, os mais requisitados pelos leitores”.

Luto

Page 4: Brasília Capital 204

Política4/5 n Brasília, 18 a 24 de abril 2015 - [email protected]

Caos chega à PediatriaDéficit da especialidade nos hospitais públicos do DF é de 260 profissionais. GDF promete chamar apenas trinta dos 130 aprovados em concurso

Se fosse para de-finir um quadro para a pediatria no DF, eu diria que é gravíssi-mo”, afirma a pe-diatra Dra. Paula

(nome fictício). A médica, que pre-fere não se identificar, é mais uma dos 617 pediatras da rede pública de saúde que exercem a profissão sem o mínimo de condições de tra-balho nos hospitais públicos da ca-pital. A situação se repete em todos os cantos da cidade. Seja nos hos-pitais da Ceilândia, de Taguatinga, do Gama, de Santa Maria, ou no até pouco tempo conceituado como re-ferência Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB).

A saúde é, sem dúvidas, o maior problema enfrentado pelo governa-dor Rodrigo Rollemberg (PSB) nos primeiros três meses de gestão. O dé-ficit de funcionários no quadro da Se-cretaria de Saúde chega a 7,9 mil pro-fissionais, segundo levantamento feito pela própria pasta. No caso dos pediatras, apenas nos prontos socor-ros faltam 260 médicos.

No HMIB, considerado modelo no tratamento materno-infantil, na se-gunda-feira (13) havia 28 crianças internadas no corredor. Os 55 leitos estavam lotados. Na UTI, eram 28 pa-cientes para 20 leitos. Médicos con-tam que estavam tendo que revezar balões de oxigênio entre as crianças.

Cerca de 90% dos pacientes precisam do procedimento por estarem conta-minados com vírus, próprio do perí-odo do ano no Cerrado. Faltam tam-bém antibióticos, anti-inflamatórios, anestesias, além de materiais bási-cos, como seringas e gaze e medica-mentos básicos, como antibióticos e paracetamol.

A cabeleireira Dalva Martins levou o filho que está com manchas no cor-po e febre para ser atendido no HMIB. Porém, foi avisada pelos funcionários de que o serviço de triagem é encerra-do à 0h. Os médicos de plantão aten-dem apenas pacientes internados ou casos gravíssimos. “Só quem convive com uma criança doente sabe o tama-nho do descaso dos governantes com a população”, lamenta.

O cenário está transformando médicos em pacientes. Hoje, são 51 afastados do quadro da Secretaria por não terem condições de traba-lhar. As justificativas vão de virose (a mesma das crianças) até síndro-me do pânico. Muitos chegam a pe-dir exoneração. Em junho de 2014, o GDF abriu processo seletivo pa-ra contrato temporário de 80 pedia-tras. Para essas vagas, apenas 14 se inscreveram e 10 apresentaram a documentação completa para come-çar a trabalhar.

A rede de saúde do DF também é usada por pacientes de Goiás, mo-radores do Entorno, que, muitas ve-zes, trabalham na capital. E mesmo

tendo mais profissionais disponíveis do que o estado vizinho, a migração gera sobrecarga no sistema. Se o DF tem 617 pediatras para atender uma população de 2,9 milhões de pesso-as, Goiás tem 721 profissionais para cuidar de 6,5 milhões. Mas ficamos atrás quando comparamos com ou-tras capitais. Belo Horizonte tem 2,5 milhões de habitantes e 1.297 pedia-tras na rede de saúde.

O GDF já determinou a convoca-

No dia 5 de abril, um médico do Hospital Regional do Gama foi preso às 2h da manhã depois de xingar um sargento do Corpo de Bombeiros. Os bombeiros levaram duas vítimas de bala de fogo à unidade de saúde. O médico disse que não havia condições de receber dois pacientes naquele estado àquela hora da manhã. Houve bate-boca e o sargento deu voz de prisão ao médico. Ambos prestaram depoimento na 20ª DP e foram liberados.

ção ‘imediata’ de 207 servidores para a Secretaria de Saúde. São 30 pedia-tras, 133 técnicos em enfermagem e 44 enfermeiros. No concurso no qual foram aprovados os trinta pediatras que deveriam ter começado a tra-balhar na segunda-feira (14), outros cem médicos também aprovados aguardam serem chamados.

O secretário da Casa Civil do GDF, Hélio Doyle, afirmou não haver con-dições de atender ao pedido da Se-cretaria de Saúde de contratar 792 profissionais, devido às limitações com a Lei de Responsabilidade Fis-cal. “Houve essa quase excepcionali-dade para a Saúde diante da situação grave nos hospitais, especialmente na Pediatria, que tem tido muita de-manda”, declarou.

Mesmo com a convocação dos trin-ta novos pediatras, a situação não é nada animadora para a população. Is-to porque os contratos de nove pedia-tras temporários vencem no final do primeiro semestre, podendo ser re-novados por mais um ano. “No fundo, nós sentimos até pena destes médicos que foram chamados. Mesmo com to-da a boa vontade e talento, provavel-mente serão engolidos pelo mesmo sistema que nos suga diariamente”, afirma Dra. Paula.

Os médicos trabalharão nos hos-pitais de Ceilândia, Gama e Taguatin-ga. O objetivo da Secretaria é desafo-gar o HMIB. O secretário de Saúde, João Batista de Sousa, lamenta não

gabriel Pontes

RELEMBRE

Pela hora da morte: na Emergência do Hmib o cartaz não deixa dúvida: a unidade está superlotada e só atende casos graves

Page 5: Brasília Capital 204

Como um cobertor curto, em 2011, com a abertura da primeira UPA, em Samambaia, o governo passou a tirar pediatras dos hos-pitais para realocá-los nas UPAs. O então governador Agnelo Quei-roz (PT) já havia prometido, em 2010, logo depois de se eleger, que isso não aconteceria. Mas não foi isto o que aconteceu.

O hospital de Samambaia foi só o primeiro a ficar à míngua com relação aos atendimentos pediátricos. Em outubro de 2013, a emergência pediátrica do Hos-pital Regional de Santa Maria foi fechada, ficando apenas com a parte ambulatorial. Em fevereiro de 2014, Agnelo inaugurou a segunda UPA de Samambaia, fe-chando a emergência pediátrica do Hospital Regional (HRSAM). Em maio de 2014, a emergência pediátrica do Hospital do Gama passou a funcionar de sábado a terça-feira.

Em novembro de 2014, a equipe da pediatria do HMIB denunciou a falência da unidade de emergência pediátrica do hos-pital. Havia 45 pediatras efetivos e 11 temporários atuando em todas as áreas do hospital, inclu-ídos os setores de neonatologia e UTI pediátrica.

Seriam necessários mais 24 pediatras (com contratos de 20 horas semanais) na emergência e na pediatria para que o hospital funcionasse normalmente todos os dias da semana. A Secretaria de Saúde remanejou oito profis-sionais com carga horária de 40 horas. As restantes foram cober-tas por meio de horas-extras.

Pela crise nas unidades da periferia, houve sobrecarga de atendimento da emergência pediátrica do HMIB. O número de consultas passou de 62 mil, em 2013, para 81 mil, em 2014, sem aumento da quantidade de profis-sionais ou de leitos.

poder suprir o déficit de servidores, mas entende não haver recursos. “Se eu suprir esse déficit [de 7,9 mil ser-vidores], vai ter um impacto muito grande no orçamento. Nós não po-demos nos esquecer de que, apesar de haver um estado de emergência, extrapolamos o limite prudencial de gastos com pessoal”, disse.

O presidente do Sindicato dos Mé-dicos (Sindimedicos), Gutemberg Fia-lho, relata que os médicos trabalham em condições subhumanas e que isto aumenta o estresse dos profissionais e também a possibilidade de erros. “É impossível um médico conseguir atender bem 50 ou 60 pacientes em um único dia. Pelo cansaço, a possi-bilidade de erro aumenta e o carinho que o médico normalmente tem, e deve ter, com o paciente esbarra na fadiga”, afirma.

O sindicalista ressalta ainda que o médico é quem está em contato di-reto com o paciente, o acompanhan-te, os pais – em caso de crianças. “Não tem como explicar para um pai que está levando um filho doente ao hos-pital que não tem médico e que a cul-pa não é dos médicos, e sim do gover-no, da gestão”, adverte.

“Recentemente, tivemos o caso de um médico que recebeu voz de pri-são em pleno exercício de seu traba-lho [relembre o caso ao lado]. Nunca tivemos isto. A carga emocional dos profissionais tem sido altíssima”, re-força Gutemberg.

Cobertor curto

Page 6: Brasília Capital 204

DIv

uLg

Ão

Cidades6/7 n Brasília, 18 a 24 de abril 2015 - [email protected]

Aniversário de Brasília

(*)Secretário-adjunto da Secretaria do Trabalho e do Empreendedorismo do DF

Ao desvirginar a Pátria Mãe,Pulsa em seu ventre o mais novo rebento, Trazendo consigo um encantoQuem sabe pelo vento, ou ainda, Por algo que transcende nosso conhecimento.

Rompendo horizontes em busca do melhor,Fendas e feridas abriram em tiTudo em nome do progresso, da civilização e do desenvolvimento. Mas, sem medo e sem pudor me desnudoDe todo sentimento odiendo e ressentimento Para te dizer que além da bela mãe que és,Abraçando todos que te procuram, Tu és grande inspiração e bem-querer. Por te encontrares fora da atmosferaDo sentimento de amor e da dor, Talvez não entendas essa declaração de afeto,Mesmo assim, Obrigado pelo aconchego e por nos receberCom tanto carinho e beleza para nossos olhos. Como mãe que és, perdoa os bastados que te envergonham No cenário político local e nacional,Eles não souberam te respeitarE reconhecer a tua supremaciaperante os homens, Pois eles passam E tu continuarás a ser contempladaPor aqueles que veem em ti a beleza Como se uma linda mulher fosses. Com sentimento de amante eu te escolhiSedento de paixão,Buscando sempre te proteger Embaixo da sua proteção. E pretendo ficar contigo até os últimos diasObrigado e parabéns Brasília.Feliz aniversário!

AlAn FerreirA (*)

Assim como no car-naval, a redução dos gastos do Go-verno do Distri-

to Federal ditarão o ritmo da festa de aniversário dos 55 anos de Brasília. Serão inves-tidos apenas R$ 620 mil. Des-tes, apenas R$ 156 mil sairão dos cofres do GDF. As come-morações de 2014 custaram R$ 12,6 milhões, com desta-que para a II Bienal Brasil do Livro e da Leitura.

Na quarta-feira (15), foi di-vulgada a programação des-te ano. São 57 eventos em 27 locais diferentes. A festa tam-bém contará com a partici-pação de artistas voluntários e daqueles que se apresenta-rão como contrapartida a re-cursos recebidos por meio do Fundo de Apoio à Cultu-ra (FAC). O anúncio foi feito pelos secretários de Cultura, Guilherme Reis, do Esporte e Lazer, Leila Barros, e de Tu-rismo, Jaime Recena, além do administrador do Plano Pilo-to, Igor Tokarski.

Dançando conforme a crise

BrasíLIa

O secretário de Cultura lembrou que o modelo ante-rior era gastar muito em um grande show, enquanto a ideia atual é espalhar as ati-vidades por vários pontos de Brasília.Música - Apesar de estar na programação cultural do ani-versário de Brasília divulga-da pelo GDF, se engana quem pensa que o show da banda americana Kiss, na sexta-fei-ra (24), será um evento aces-sível a todos. Quem quiser as-sisti-lo terá que desembolsar R$ 160 (meia) para comprar o ingresso mais barato. O mais caro é vendido por R$ 350.

Em contrapartida, as co-memorações gratuitas vão contar com o Baile do Almei-dinha, projeto de gafieira do bandolinista e compositor Hamilton de Holanda, na ter-ça-feira, 21 de abril, às 20h, na Torre de TV. Entre as convi-dadas estão as cantoras Ellen Oléria e Rosa Passos.

No mesmo dia, a Orques-tra Sinfônica do Teatro Na-cional Claudio Santoro re-lembrará trilhas sonoras de

filmes e fará um espetáculo com participação do violonis-ta Roberto Corrêa, às 18h30. No dia 22, haverá outra apre-sentação da orquestra com o Duo Assad, em homenagem aos 50 anos da dupla, forma-da pelos irmãos

Da Redação

Page 7: Brasília Capital 204

DIv

uLg

Ão

FernAndo Pinto (*)

O Parto da Montanha

(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

Segundo o Tao Te Ching, ou o Livro do Caminho e da Virtude, de autoria de um filósofo chinês chamado Lao Zi (tradução literal: Velho Mes-tre), para que o Homem se considere realizado,

é necessário três coisas: plantar uma árvore, fazer um filho e escrever um livro. A propósito dessa obra perdi-da na poeira do tempo, convém lembrar que foi escrita entre 250 ou 350 a.C.(Antes de Cristo) e que inspirou o surgimento de diversas religiões e filosofias, entre as quais o Taoismo e o Budismo Chan, este último conheci-do como Zen,em versão japonesa.

Sobre essa milenar afirmação, não concordo que alguém possa se sentir realizado, até porque o Ho-mem (ser humano) jamais alcançará a plenitude de si mesmo, baseado nas frágeis realizações de ter planta-do uma árvore, gerado um filho e publicado um livro. Aqui para nós, qual o mérito da concretização dos dois primeiros atos? Afinal, para plantar uma árvore, basta jogar uma semente em terra fértil; e fazer um filho (ou vários) é produção sem maior esforço. Até muito ao contrário, resulta em inaudito prazer físico, a dois.

Mas no que se refere ao terceiro item, a conclusão muda de figura, já que não é tão fácil, como possa pare-cer. Para alguém escrever um livro é indispensável que não cometa o pecado gramatical de separar o sujeito do verbo com vírgula e que trabalhe com a devida perti-nácia na gestação da obra, seja ela seleção de contos, poesias ou romance autobiográfico.

Faço esta oportuna observação porque já escrevi dez livros e estou lançando, nos próximos dias, o décimo-pri-meiro, no gênero autobiografia, com o título O Menino que Tinha Medo de Gente. E só Deus sabe como consegui colocar o ponto final, depois de quase dois anos reviven-ciando a Odisséia de minha juventude, quando andava armado com um punhal de cabo prateado, para me defender do constante assédio dos pedófilos.

Esse mergulho no passado valeu como dolorida cirurgia, na base do fórceps, como se fosse o Parto da Montanha. Mas não estou preocupado se esse compên-dio de lembranças vai ser um best seller ou não. O im-portante, mesmo, é que, a partir do momento em que o livro for colocado na estante de uma biblioteca pública, ele se tornará eterno. Eis o exemplo do Tao Te Ching, que foi escrito há mais de dois mil anos e continua mais vivo do que nunca!

Sérgio e Odair, que têm uma importante carreira in-ternacional. Outras atrações ainda integram a programa-ção cultural.Cinema - De 17 a 21 de abril, a mostra Cinema Capital te-rá sessões às 19h e às 21h no

Cine Brasília. Serão exibidos documentários como: Athos, sobre o artista plástico Athos Bulcão, no dia 19; e Bianchet-ti, sobre o também artista plástico Glênio Bianchetti, dia 20. A sétima arte também ganhará espaço na área ex-

terna do Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, onde será projetado o clássi-co Casablanca, às 19h do dia 24. O local será transforma-do em tela de cinema, com direito a pipoca grátis. As exi-bições fazem parte do proje-to Cine Clube Sesc, promovi-do pelo Serviço Social do Co-mércio (Sesc).Teatro - A Funarte e a Tor-re de TV serão palco, entre 17 e 21 de abril, de Brasília, Brasília! Para crianças, O Ro-mance do Vaqueiro Benedito, Os Dez Mandamentos da Ca-pital e O Auto da Compadeci-da, além da ópera Assim são [email protected]ções - Dez exposi-ções, em diversos pontos da capital, vão relembrar a his-tória de Brasília durante seus 55 anos de existência. Entre elas, A Volta de Brasília, A Ci-dade que Inventei à Praça dos Três Poderes. Composta por fotografias, fragmentos de texto e croquis (rascunhos), a exposição mostra ao públi-co fotos curiosas, como a pri-meira imagem do Marco Ze-ro, ponto geográfico onde os dois eixos da futura cidade se cruzariam — a atual Rodovi-ária do Plano Piloto.Esportes - Corrida de rua, maratona, natação, golfe, si-nuca e regata. Os brasilien-ses terão diversas opções es-portivas nos próximos dias. E tudo de graça. Para quem não quer apenas assistir, a Secretaria do Esporte e Lazer abriu, na quinta-feira (16), as inscrições para a primei-ra etapa do Circuito de Corri-da de Rua. São esperados mil participantes.

a beleza de Brasília será cantada por dezenas de artistas da cidade, com destaque para Éllen Oléria e Hamilton Holanda

rICarDo stuCkert/ fotos PúBLICas

55 anos

Page 8: Brasília Capital 204

8/9 n Brasília, 18 a 24 de abril 2015 - [email protected]

Cidades

Rodrigo RollembergGovernador de Brasília

Temos consciência de que esse é um gargalo importante. Estamos tratando do assunto com a Secretaria de Habitação e queremos desburocratizar a emissão de licenças de construção, alvarás e Habite-se”.

O governador Ro-drigo Rollemberg (PSB) e o vice Re-nato Santana (PSD)

vieram a público, na segun-da-feira (13), em ocasiões di-ferentes, reconhecer os pro-blemas na emissão de alvarás e de documentos de Habite-se em diversas instâncias do GDF denunciados com exclu-sividade pelo Brasília Capi-tal na edição 203, que circu-lou a partir de sábado (11). Ambos prometeram traba-lhar para resolver as deman-das do setor produtivo e dos adquirentes de imóveis no-vos em Brasília e nas cidades-satélites. Entretanto, nenhum dos dois anunciou medidas práticas para acabar com a burocracia e destravar o se-tor da construção civil.

A reportagem mostrou que a criação de uma Cen-tral de Aprovação de Proje-tos (CAP) travou ainda mais a emissão de alvarás no DF. Só em Taguatinga, mais de 7 mil processos aguardam o Habi-

Governador e o vice, Renato Santana, reconhecem falhas na aprovação de projetos. Mas não anunciam medidas práticas para destravar a emissão de documentos pelo GDF

Alvarás constrangem Rollemberg

te-se para que os imóveis se-jam entregues pelas cons-trutoras aos seus clientes. Ao participar de um encon-tro na Associação Comercial (ACDF), Rollemberg foi cobra-do pela demora e disse estar disposto a resolver a questão. “Temos consciência de que esse é um gargalo importan-te. Estamos tratando do as-sunto com a Secretaria de Ha-bitação (Sedhab) e queremos desburocratizar a emissão de licenças de construção, alva-rás e Habite-se”, afirmou.

Os empresários cobraram atitude do governo. Além da desburocratização na emis-são de alvarás, Habite-se e li-cenças, pediram agilidade no projeto Brasília Zona Azul, que resolverá o problema de vagas de estacionamento. Demandas como a amplia-ção da oferta de transpor-te público após as 22 horas, a revitalização da W3 e re-gularização das feiras livres também foram apresenta-das. O presidente da Associa-ção Comercial do DF, Cleber Pires, destacou a importân-

cia da união do setor pro-dutivo com o governo. “Po-demos sim, fazer muito por Brasília. Pois, juntos seremos fortes de mãos dadas, com o Governo de um lado e do ou-tro os empresários fazendo a sua parte”, disse aos mais de cem empresários presentes no encontro.

Durante visita à reforma da Igreja Universal do Cen-

tro Comercial Conic, o vice-governador Renato Santana se disse constrangido com a burocracia para a liberação de alvarás e Habite-se junto ao Governo do Distrito Fede-ral. No caso da Igreja, Santa-na viu e comprovou que to-da a documentação prevista para o processo estava de acordo com a lei, mas mes-mo assim a autorização se-

Da Redação

Page 9: Brasília Capital 204

Tenho um amigo que diz que sempre quando chega a um país ou a uma cidade que não conhece e dese-ja saber como caminha a economia local, procura prestar atenção na quantidade de placas de vende-

se ou aluga-se imóveis espalhadas pela rua. Se forem muitas, ensina-me, é sinal de que a situação não vai nada bem.

Sorte que esse amigo frequenta muito Brasília e não corre o risco de se assustar, pois ao passar por certos lo-gradouros da cidade, em especial a W3 Sul, terá a medida exata da hecatombe econômica que nos assola. A outrora principal artéria econômica da cidade é hoje um espanta-lho do que foi, largada às traças, com centenas de imóveis comerciais fechados, gerando prejuízo e insegurança para a população.

Projetos de revitalização, como o mais recente VLT (Ve-ículo Leve sobre Trilhos), pensado para a Copa do Mundo (seria um dos legados), vão sendo postergados para as ca-lendas e a via relegada a um abandono que só faz aumentar sua degradação, tornando qualquer recuperação futura muito mais onerosa e, talvez por isso, inviável. Círculo vi-cioso.

E a situação se espraia para toda a cidade, ao ponto de se alguém dispuser de recursos para comprar um imóvel em Brasília, o momento é mais que propício. E se puder pagar à vista, então, as possibilidades de realizar um excelente ne-gócio aumentam exponencialmente, uma vez que o merca-do imobiliário local está em crise, ainda que construtores e agentes do mercado se benzam cada vez que ouvem essa palavra.

Mas, a verdade é que, depois de muito tempo, finalmente o poder de barganha passou para as mãos dos compradores, invertendo uma tendência que parecia imutável na capital. Nos dois últimos anos, a queda na venda de apartamentos novos e usados foi da ordem de 12% e a quantidade de lança-mentos despencou de forma generalizada, principalmente no Setor Noroeste, que registrou uma queda de incríveis 42%.

E os preços? Ah, os preços tiveram, enfim, que ser rea-justados para baixo, coisa jamais vista no mercado candan-go, onde até pouco tempo atrás, com a desaceleração econô-mica, se apostava pelo menos na estabilização dos preços nos patamares em que se encontravam.

Mas agora, face à situação, aqui e ali já é possível entre-ouvir trechos de discursos mais realistas, que confirmam a percepção geral de que o mercado imobiliário candango sempre operou fora da realidade e que a crise econômica, já com força de tsunami e não mais aquela marolinha, se encarregou de fazer com que os operadores começassem a praticar preços mais em conta, em nome da própria sobre-vivência. Sinal dos tempos...

Já foi prá rua?

Miguel setembrino Emery de Carvalho (*)

(*) advogado e vice-presidente da Fecomércio/DF

Sinal dos temposAlvarás constrangem Rollemberggue pendente. “A burocracia é irmã siamesa da corrup-ção e atravanca a geração de emprego e renda”, disse San-tana, repetindo um bordão que adotou desde que tomou posse como vice-governa-dor, em janeiro. Mas garan-tiu não haver preferências no governo. “Não é porque se trata de A, B ou C, que tem privilégio, denominação reli-giosa, ‘costas quentes’ ou pa-drinho político”.

Por fim, o vice-governa-dor comemorou o fato de, aos poucos, o GDF estar desa-tando esse nó. E frisou que a solução do problema, que às vezes parece ser só um pa-pel, tem, não raro, uma rea-lidade cruel por trás da letra fria da escrita do documento.

Habitação reage - O se-cretário de Habitação, Thia-go de Andrade, defendeu a criação da Central de Apro-vação de Projetos (CAP), que, segundo ele, conta com 43 servidores trabalhando em tempo integral para a libe-ração dos documentos. “Es-tamos reforçando a equipe, mas concluímos o processo de migração dos processos e projetos em aprovação das administrações regionais”, disse o secretário Thiago de Andrade, minimizando a manchete do Brasília Capi-tal de que a CAP seja, na ver-dade, uma “Central de Tra-vamento de Projetos”.

governador foi recebido pelos empresários (no detalhe) e admitiu que a burocracia atrapalha o governo. Mas não anunciou medidas concretas para resolver o problema

DIvuLgaÇÃo/aCDf

Page 10: Brasília Capital 204

DIvuLgaÇÃo

DIvuLgaÇÃo

10nBrasília, 18 a 24 de abril 2015 - [email protected]

As blitz no Pistão Norte em dias de

semana em horários comerciais estão

incomodando os moradores de

Taguatinga. O internauta Reinaldo

Amaral questiona a necessidade das

operações e destaca que os objetivos da fiscalização

não justificam os transtornos gerados.

“Muitos motoristas procuram as quadras internas da QNA e da QND, prejudicando o comércio e inúmeras pessoas que chegam

ou saem de casa”, afirma o morador.

Comunidade pede bom senso na fiscalização

CeILÂnDIaPark WaY

Águas CLaras

vICente PIres

Começou com grupos no Whatsa-pp, evoluiu para reuniões sazonais e hoje traz resultados concretos no combate à violência e no exercício da cidadania dos moradores do Pa-rk Way. Os cidadãos investiram na comunicação online para preencher as lacunas geradas pela distância, já que o Park Way vai de Águas Claras ao Lago Sul. São avisos de problemas no trânsito, contato com a Polícia Mi-litar e iniciativas pela preservação do meio ambiente.

Campanha para coletar óleo usado

Obras pluviais começam no primeiro semestre

Exemplo de escola pública

Projeto pedagógico do Centro de En-sino Médio nº 12, no setor P-Norte, tem modificado a vida de vários alunos nos contextos social, familiar e educacional. Após anos enfrentando realidade pes-simista como a violência, defasagem de alunos e estrutura desestimulante, uma equipe de professores resolveu unir vo-luntários, pais e ex-alunos para desen-volver oficinas pedagógicas, além de atu-ar em atividades do calendário escolar como feira de ciências, gincanas e o dia do estudante.

Os resultados foram animadores. Dos 1,6 mil alunos distribuídos nos três tur-nos, com idades de 14 a 18 anos, apenas 10% abandonam a sala de aula. De 40 alunos, apenas quatro desistem de estu-dar. O maior motivo dessas desistências é a incapacidade de conciliar o trabalho com os estudos. A cada ano, cresce o nú-mero de alunos do CEM nº 12 aprovados em vestibulares e cursos concorridos da UnB, como engenharia, ciências da com-putação e medicina. Só no ano passado, 76 estudantes conseguiram ter acesso ao nível superior, por meio do Programa de Avaliação Seriada (PAS) e do Enem.

Nelson Borges, diretor da escola desde 2012, quando começou o projeto, ressal-tou que o sucesso do ensino “é baseado na coletividade”. E comentou: “tentamos elaborar uma proposta pedagógica base-ada não em um sistema tradicional, mas tentando construir um aprendizado que desperte o interesse do aluno”.

Unidos pela cidadania

A Associação de Moradores de Arni-queira e Áreas Regu-láveis (AMAAR) está com um projeto de coleta de óleo usado em frituras ,exceto de peixe. A Associação vai transformar esse óleo em sabão e os mo-radores interessados podem buscar o sabão em barra pronto. Con-tato: Rogério, pelo tele-fone (61) 3356-4550. A Amaar disponibilizará um galão para que seja depositado o óleo. Se o mora-

O esforço do vice-governador e admi-nistrador de Vicente Pires, Renato San-tana, para sanar os problemas de mo-bilidade da cidade ganhou um reforço. Serão investidos mais de R$ 500 milhões na construção das redes de drenagem. As obras têm previsão para começar ainda neste primeiro semestre de 2015. Mesmo sabendo que é uma solução simplória e passageira, a administração segue com as operações tapa-buracos.

O morador Pedro José Silva des-taca a importância do movimento. “A importância é a integração de to-da a comunidade do Park Way bus-cando o foco nas implantações das demandas locais e, acima de tudo, ajudando a preservar o bem mais precioso que temos aqui: a nature-za. O momento é histórico para nós. Estamos descobrindo que a união faz a diferença quando a causa é so-cial, digna e legítima”, comemora Francisco Alves.

dor preferir, pode levar sua própria garrafa PET.

Page 11: Brasília Capital 204

gustavo goes

Cidades 11 n Brasília, 18 a 24 de abril 2015 - [email protected]

Após um ano ope-rando em “fase de testes”, sem a co-brança de tarifa,

o Expresso DF Sul, que liga Santa Maria ao Plano Piloto, passando pelo Gama, Can-dangolândia e Park Way, já causou pelo menos dois es-tragos: um gasto de R$ 29 mi-lhões nos cofres públicos, sem contar os meses de feve-reiro e março, que ainda não foram contabilizados, com o subsídio das 200 mil via-gens diárias desde 7 de abril de 2014, e o desgaste do as-falto do Eixo Rodoviário Sul. Quem passa pela via, no final da Asa Sul, observa as racha-duras e buracos na faixa por onde passam os ônibus do Expresso DF Sul.

Buracos e rachaduras no asfalto não são novida-de para os brasilienses. Mas a deficiência encontrada na obra recém-inaugurada co-loca em alerta a população para possíveis problemas num futuro próximo. A pis-ta recebeu revestimento de concreto, porém a recupera-ção do pavimento asfáltico não foi feita, segundo o De-partamento de Estrada de Rodagem do Distrito Fede-ral (DER/DF).

Com extensão de 43 Km e 35 Km de faixa exclusiva – maior do que os 20 Km da Estrada Parque Taguatin-ga (EPTG) – a faixa destina-

Pista do BRT já está esburacada

Depois de rodar um ano sem cobrança de tarifa, Expresso DF Sul consome R$ XXX milhões em subsídios e causa estragos no asfalto do Eixão. DER aciona consórcio para fazer reparos

da ao BRT tem um fluxo me-nor de carros. Mesmo com o grande número de veícu-los, desde que foi amplia-da e reformada em 2008, a principal via de ligação en-tre Taguatinga e o Plano Pi-loto, por onde passam 150 mil carros diariamente, não apresentou a fragilidade da pista por onde passam os Veículos Leves Sobre Pneus (VLP), inaugurada há me-

nos de um ano. Segundo o DER, a diferença entre as du-as pistas está em suas super-fícies. Enquanto a EPTG pos-sui uma estrutura rugosa, a pista do Expresso DF Sul é li-sa. O preço e a espessura do asfalto da EPTG e da pista do Expresso DF Sul não foram divulgados pelo órgão.

Segundo a assessoria do DER, a obra do Expresso DF Sul ainda está em sua garan-

tia, que é de cinco anos. “O recapeamento é feito regu-larmente, de mês em mês, dependendo do trecho. A obra foi executada por um consórcio de empresas, ven-cedor da licitação para cons-trução do BRT Sul, com fis-calização e supervisão do DER”, explicou.

Com menos de um ano e já com problemas na ma-nutenção, a única garantia

que o brasiliense tem é que, assim como as ruas do DF, a pista do BRT Sul vai apre-sentar novos problemas, em breve. Ou os Veículos Leves Sobre Pneus não são tão le-ves assim, ou é mais um ca-so de falta de fiscalização na qualidade das obras de infra-estrutura contratadas pelo GDF e pagas com o dinheiro dos impostos arrecadados de todos os cidadãos.

gustavo goes

o Eixão não foi dimensionado para receber o tráfego de veículos pesados e apresenta rachaduras

Page 12: Brasília Capital 204

Geral 12 n Brasília, 18 a 24 de abril 2015 - [email protected]

MARCELO RAMOSO REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poderde segunda a sábado das 8h às 10h

Rádio Bandeirantes - AM 1.410Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610

www.opovoeopoder.com.br

Folha de S. Paulo – 17.4

Correio Braziliense – 16.04

Estadão - 15.4

Carta Capital – 15.4

G1 – 13.4

O Globo – 15.4

Um preso mordeu e arrancou parte da orelha de um carcereiro em uma de-legacia na região central de São Paulo. De acordo com policiais civis, um travesti atacou o agente de segurança no domin-go (12), quando era transferido de uma cela para outra na carceragem do 2ª Dis-trito Policial, no bairro do Bom Retiro. Fo-tos da vítima ferida e do agressor, que não tiveram os nomes divulgados, circulam no Facebook e WhatsApp e mostram o carcereiro sem a parte superior da orelha direita; a orelha arrancada num copo; e o preso detido por policiais.

Uma estudante de comunicação de Dublin (Irlanda) lançou uma campa-nha no Facebook para procurar uma “irmã gêmea”. Na verdade, alguma mu-lher que se parecesse com ela. Para isso, Niamh Geaney, de 26 anos, criou o pro-jeto “Twin Strangers”, com o objetivo de achar sua “cópia” em 28 dias. Ela rece-beu respostas de várias partes do mun-do. E descobriu que a sua “gêmea” vivia na Irlanda, a cerca de uma hora de on-de mora.

Cunhada de Vaccari se entrega à Polícia

Gisele Bündchen se aposenta das passarelasGisele Bündchen se aposenta das passarelas

Dengue desfalca clubes no Campeonato Paulista

Câmara adia votação da terceirização

Investigada na Operação Lava Jato, Marice Corrêa de Lima, cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que também está preso, se en-tregou na tarde de sexta-feira (17) à Polícia Federal, em Curitiba. Marice chegou em um táxi, acompanhada de um advogado.

Na quarta-feira (15), quando Gi-sele Bündchen desfilou no São Pau-lo Fashion Week pela marca Colcci, a modelo brasileira encerrou um ciclo. Depois de 20 anos de carrei-ra, a top mais bem paga do mundo decidiu abandonar oficialmente as passarelas, o que não surpreendeu os fãs. Nos últimos anos a brasileira

diminuiu a quantidade de aparições em desfiles de moda para se dedicar a projetos próprios e à família.

A epidemia de dengue que atinge o estado de São Paulo fez suas pri-meiras vítimas no futebol em plena reta final do campeonato paulista e da rodada da Copa Libertadores. O atacante Paolo Guerrero, do Corin-thians, o goleiro Aranha, do Palmeiras, e o Jovem Léo Cittadini, do Santos, foram infectados e serão desfalques para suas equipes nas próximas par-tidas. O tempo mínimo de recuperação é de 15 dias.

Pressionada por protestos de rua e pelas redes sociais da internet, a Câmara dos Deputados decidiu na quarta-feira (15) adiar a conclusão da votação da Lei da Terceirização. Uma nova tentativa será feita na próxi-ma quarta-feira (22). Com os parlamentares sentindo-se acuados, porém, é possível que uma nova polêmica leve a outra postergação, talvez até mesmo ao abandono da proposta. O desfecho foi uma derrota para o pre-sidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), patrono do projeto.

“Hoje a CBF muda de comando. Sai um ruim

para entrar um péssimo, como já é tradicional na

entidade”

Do ex-jogador de futebol e senador, Romário, se referindo

à posse do novo presidente da Confederação Brasileira de

Futebol, Marco Polo Del Nero, na quinta-feira (16)

Preso arranca orelha de carcereiro

Estudante encontra gêmea postiça na Web

Page 13: Brasília Capital 204

A Umbanda, religião tipi-camente brasileira, cujo significado é Lei de Deus ou Legião de Deus, foi

fundada no início do século XX, em Niterói (RJ), e tem como fundamen-to principal a caridade baseada no Evangelho de Cristo. Estranhamen-te, a maior parte dos Centros de

Sáude e Nutrição

Carolineromeiro

Além da nutrição funcio-nal, que é uma área da nu-trição que respeita a in-dividualidade bioquími-

ca do indivíduo, encontramos tam-bém uma vertente dessa área na gastronomia: a gastronomia fun-cional. Um chef tradicional cria o seu prato para ser apreciado pelas pessoas, independentemente se a sua criação é saudável ou se trará benefício para quem o consome. Já um chef da gastronomia funcional parte do princípio de que a sua cria-ção deve ser nutritiva, funcional e saborosa. O foco é o bem-estar e a saúde do indivíduo e não na criação do prato em si.

Na gastronomia funcional, os alimentos usados para a elabora-ção dos pratos são conhecidos co-mo alimentos funcionais, que con-têm substâncias ou nutrientes que fornecem benefícios à saúde. De maneira geral, os alimentos funcio-nais são considerados promotores de saúde e podem estar associados à diminuição dos riscos de algumas doenças crônicas não transmissí-veis, como câncer, diabetes, doen-ças cardiovasculares, artrite, artro-se, doenças autoimunes, dentre ou-tras. Para que os benefícios sejam

Gastronomia funcional

alcançados, é necessário que o con-sumo desses alimentos seja regu-lar. Preferencialmente, diário.

Hoje temos restaurantes funcio-nais na cidade com cardápios que agradam a todos os tipos de palada-res. Temos também diversas possi-bilidades de encomendas de prepa-rações funcionais, como bolos e do-ces funcionais para festinhas de ani-versário (para as festas infantis é uma ótima opção, pois são produtos chamados “baby friendly”). É impor-tante lembrar que, além de funcio-nais, os alimentos devem também ser orgânicos para que tenham as características e efeitos esperados.

Umbanda não incorporou em suas atividades o estudo e a exposição dos ensinamentos de Cristo.

Há muito que a Espiritualidade Maior tenta corrigir esta falha, mas não encontra receptividade em boa parte dos dirigentes umbandis-tas, talvez por má vontade ou des-conhecimento deste objetivo que

é o mais importante da Umbanda: praticar a caridade com base no Evangelho de Cristo.

Há falha também por parte dos espíritas kardecistas que, convoca-dos para auxiliar os umbandistas na interpretação dos ensinamentos contidos no Evangelho, recusam-se ou querem transformar os Centros de Umbanda em Centros Kardecis-tas. Espíritas, vocês estão errados! Quando convocados para auxiliar os irmãos umbandistas é para faci-litar o entendimento do Evangelho, e não para alijá-los de sua Doutrina.

André Luis há muito ensinou que “a cada um foi dado algo dife-

rente para que haja intercâmbio e daí surja o amor”. Amor é o bem do outro quando esqueço retorno, gratidão, aplauso ou imposição de minhas ideias.

Espíritas! Entendam que a Um-banda tem seu público e sua mis-são, assim como os evangélicos, os budistas e os católicos têm as suas. Respeitá-los é amá-los. O espírito fundador da Umbanda, em encar-nação anterior a que teve no Brasil, foi Cardeal na Espanha. Portanto, um ser íntimo do Evangelho.

Estamos no século da transição. É hora de união, colaboração, res-peito e evolução.

JOSé MaTOSJOSé MaTOS

Espíritas, vocês estão errados!

13 n Brasília, 18 a 24 de abril 2015 - [email protected]

Page 14: Brasília Capital 204

14 n Brasília, 18 a 24 de abril 2015 - [email protected]

CRuzaDaS

ENTRETENIMENTO

PiadasJoãozinho chega à escola com o olho roxo e a professora pergunta:- O que aconteceu? Você está com o olho roxo!- É professora, eu estava no busão vindo pra aula e do meu lado tinha uma gorda. Aí, quando ela levantou, eu vi que a saia dela tava enfiada no bumbum, então eu fui lá e tirei. Aí ela me deu um soco na cara.- Joãozinho, que coisa feia nunca mais faça isso!No outro dia, aparece ele com o outro olho roxo:- Joãozinho, o que aconteceu desta vez?- Professora, sabe aquela gorda?

- Sei.- Então, ela sentou do meu lado de novo. Quando ela levantou, a saia tava lá outra vez. Aí um menino foi lá e tirou! Como eu sabia que ela não gostava, enfiei de novo!

Num asilo de velhos, um ancião se dirigiu a uma colega:- Não podemos ter sexo, mas gostaria de ter alguém para segurar o meu pênis, não creio que isso faça mal.A coleguinha concordou e durante dois meses se

encontravam para tomar sol no terraço. Ele tirava a estrovenga e ela pegava.Um belo dia ele desapareceu. Ela procurou por toda parte no asilo e foi finalmente encontrá-lo no quintal, sentado ao lado de outra velhinha, que segurava o seu pênis.A antiga companheira ficou indignada:- Durante dois meses eu segurei seu pênis sem problema e agora você me deixa por outra. Não estou acreditando nisso. O que ela tem que eu não tenho? - Mal de Parkinson! – retrucou o velhinho.

RESPOSTaS

Estão abertas as inscrições para o curso de desenho técnico da Ilustriarte. As aulas são destinadas aos estudantes que desejam cursar Desenho Industrial na UnB. Vagas são limitadas! Mais informações: 3541-4933

TIRInHa

Page 15: Brasília Capital 204

Os Vingadores 2: A Era de Ultron / Joss Whedon

PROgRaMaçãO

Domingo (19/4)- Fresno – “Começo de Tudo”, às 19h, no Amsterdam Street – 211 Norte. Ingresso R$ 50 - Por Acaso, Não Caso, às 19h, no Teatro Brasília Shopping – SCN Quadra 5. Ingresso R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). Classificação 14 anos- Procura-se: Homem Fiel, às 21h, no Teatro dos Bancários – 314/315 Sul. Ingresso R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia). Classificação 14 anos

segunda-feira (20/4)- Rodrigo Marim e Willian & Marlon, às 22h, na Villa Mix – SHTN Trecho 2 (ao lado do Espaço da Corte). Ingresso Frente Palco masculino R$ 40 e entrada feminina liberada, até às 23h30; Camarote masculino R$ 60 e feminino R$ 30, até às 23h30. Classificação 18 anos- Mimosa, com DJ’s Clarice Garcia e Filipe Leve, às 23h, na USINA – SOFN Quadra 1. Ingresso R$ 20. Classificação 18 anos- Moustache Showcase, com Bill & Spot, Coletivo Índios, Luiz Antony e New Chicks On The Block, às 22h, no Club 904 – 904 Sul. Ingresso R$ 30

Quinta-feira (23/4)- Salve Jorge, com DJ’s Kaká Guimarães e Ratão, às 22h, no Calaf – SBS Quadra 2. Ingresso R$ 20, até às 0h. Classificação 18 anos- Happy Hour, com Rogê Nascimento, das 18h às 19h30, no Venâncio Shopping – SCS Quadra 8

sexta-feira (24/4)- Nostalgique Cabaret, às 22h, na USINA – SOFN Quadra 1. Ingresso R$ 30. Classificação 18 anos- Samba com Roda Vip, das 13h às 16h, no Chopptime Águas Claras – Av. Flamboyant (próximo ao Shopping Quê). Couvert artístico R$ 5. Classificação livre- Belo na Villa Mix, com Clima de Montanha, às 22h30 - SHTN Trecho 2 (ao lado do Espaço da Corte). Ingresso Frente Palco masculino R$ 60 e feminino R$ 40; Camarote masculino R$ 100 e feminino R$ 70. Classificação 18 anos- Kiss em Brasília, com Steel Panther e Raimundos, às 18h30, no Estádio Nacional Mané Garrincha – Eixo Monumental. Ingresso Pista R$ 160, Pista Premium R$ 260 e Camarote R$ 350. Classificação 18 anos

sábado (25/4)- Chá da Alice, com Preta Gil e DJ’s Thiago Araújo, Pablo Almeida Ricardo Lucas, Pedro Nercessian, Mutti e Dani Santos, às 22h30, no Net Live – SHTN Trecho 2. Ingresso Pista R$ 30, Pista Premium R$ 60 e Camarote R$ 90. Classificação 18 anos- Delírio Tropiquente, com Mauro Telefunksoul, Pezão, Rena Roc, Linda Green e VJ LENI, às 22h, no Balaio Café – 201 Norte. Ingresso R$ 10, das 22h às 23h30, e R$ 15, após às 23h. Classificação 18 anos- Musical “O Eterno Aprendiz Eterno – Gonzaguinha”, às 21h, no Teatro Unip – 913 Sul. Ingresso R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia). Classificação 14 anos

E por falar de amor sem dor

O trecho foi retirado do meu livro recém-lançado, “Dentro de um Segundo”. Afinal, para quê serve o amor? É bem além de ir junto até o túmulo, quando se estiver velhinho.

Não, não. Amor tem que ser eterno e não pra sempre. É pra fazer suspirar, jogar a mente lá no céu, com toda a segurança dos pés no chão. É pra te roubar os pensamentos no inesperado do dia. Fazer-te sorrir das bobeiras a dois. É pra aquecer do frio. E te dar saudade. Amor é pra nos fazer bem. Dar sentido. E confundir a Razão. É pra fazer Querer. Pra arriscar planos. Sonhar realidades. Amor não é pra morrer junto – não! É pra te fazer feliz. É pra te fazer amar. Até que um dia se afasta. Porque amor é o encontro de duas almas, sentadas no banco da praça... na sombra. Um dia bate o sol, cai a chuva, e precisa ir embora. Mas existiu. E Amor não é pra durar, é pra existir. Porque o amor se define mais por aquilo que ele nos traz e menos pelo tempo que ele fica. Já é eterno quando ele se realiza.

P.H. almeida

Os Irmãos Karamázov / Fiodor Dostoiévski

FiLME LiTERaTURa

Os Irmãos Kara-mázov é o último ro-mance de Dostoiévski. No fundo, ele resume toda a criatividade do escritor, trazendo à bai-la as “malditas” ques-tões existenciais que o afligiram a vida inteira, com especial relevo para a fla-grante degradação moral da humanida-de afastada dos ideais cristãos. Cheia de peripécias, a narrativa põe em foco três protagonistas irmãos, representantes dos mais diversos aspectos da realidade russa – o libertino Dmítri, o niilista Ivan e o sublime Aliocha -, afim de alumiar as profundezas insondáveis do coração en-tregue ao pecado, corrompido por dúvi-das ou transbordante de amor.

Que Seja Infinito?

Sequência do sucesso “Os Vingadores”, que reúne mais uma vez a equipe de super-heróis formada por Capitão América (Chris Evans), Ho-mem de Ferro (Robert Downey Jr.), Thor (Chris Hemsworth), Hulk (Ma-rk Ruffalo), Viúva Negra (Scarlett Johansson) e Gavião Arqueiro (Jeremy Renner). O filme estreia na quinta-feira (23).

Para adquirir o livro deste Colunista, acesse: http://www.phalmeida.com.br/shop/

Lazer 15 n Brasília, 18 a 24 de abril 2015 - [email protected]

“Porque ‘tô’ acreditando que só se ama de verdade a partir da segunda vez. É porque quando a gente sabe que tem opção, que põe valor na escolha. É porque quando a gente sabe a dor do fim, que se doa de verdade a encarar um novo começo.” (*)

Page 16: Brasília Capital 204

Sim!

tagu

atinga

shoppin

g.co

m.b

r