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Brasília, 18 a 24 de junho de 2016 - Ano VI - 264

A lâmina afiada do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, apavora o governo de Michel Temer,

que em 35 dias já perdeu três ministros. A última cabeça decepada foi a de Henrique Eduardo Alves, do Turismo. Na quinta-feira (16), ele pediu demissão após ser citado

pelo delator. Também alvo do machado de Sérgio, Temer está assustado. “Alguém que teria cometido aquele delito

irresponsável que o cidadão Machado apontou, não teria até condições de presidir o País”, disse o presidente

interino. Quem será a próxima vítima?

divulgação

divulgação divulgação

Páginas 6 e 7

Páginas 2 e 3Página 4 Página 9

Pelaí

Machadoafiado

Dilma crê em vitória no plenário. Requião aposta

que ela terá 30 votos

Roriz completa duas semanas no Incor.

Guerra pelo espólio político continua

Categoria vai discutir campanha salarial de 2016 e pagamento de

pecúnia dos aposentados

Celina Leão propõe proibição de albergues em áreas residenciais

Professores fazem

assembleia na terça-feira

2 n Brasília, 18 a 24 de junho de 2016 - bsbcapital.com.brPolítica

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CIrCulação aos sáBados.

CART

AS

A guerras pelo espólio de RorizMuito boa a matéria. O texto está muito sensível e especial. Parabéns! Ele-gante, precisa e faz jus ao mito que, pelo que informa, partirá em breve. nSolano Neiva, via what-sapp.

Estudante de Jornalismo

morta à facadaTriste! Quando uma mãe perde um filho, todas as mães perdem um pouco também. Que Deus conforte o coração desta família, que a justiça seja feitanThamires Bastos via face-book

Todo dia é uma “nova his-tória” estampada na im-

prensa. É muita crueldade e falta de compaixão para um mundo só. É uma eterna oposição entre “viver bem a vida hoje, pois ninguém sabe o dia de amanhã” e “como viver a vida de um jeito leve e sem tanta neura, com tan-to medo e incerteza”? Que Deus conforte essa família. nLayanne Cristine via facebook

Às vezes me pergunto o que são as pessoas, quem são e, principalmente, do que são capazes. Juro que não enten-do por que isso acontece, e que luto para manter a fé na humanidade e para acre-ditar que o mundo em que vivo possa ser melhor! Eu queria arrancar a dor dessa família agora, e arrancar a

Pel

Ai

O presidente do Sindivarejista

do DF, Edson de Castro, oferecerá, no dia 27 de junho, um almoço para os integrantes da Frente Parlamentar em Defesa do Comércio Varejista. Será no Le Jardin du Golf.

Procura-seDesde que

entrou no olho do furacão da Lava Jato, a partir das revelações do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) tomou um chá de sumiço. O tucano registra presença no plenário, retira-se rapidamente e some.

R$ 1 milhãoSérgio Machado revelou que Aécio recebeu R$ 1 milhão

em dinheiro ilícito em 1998 para financiar a bancada do PSDB na Câmara e no Senado. O plano era “eleger a maior bancada federal na Câmara para viabilizar a candidatura de Aécio à presidência da Casa em 2000”. Por nota, o tucano nega. Mas não encara os jornalistas.

Em sua delação, Sérgio Machado afirma que se encontrou com o presidente interino Michel Temer na Base Aérea de Brasília, onde teriam negociado propina de R$ 1,5 milhão para a campanha de Gabriel Chalita (PMDB) à prefeitura de São Paulo

Encontro na Base Aérea

FAB na paredePara provar que Temer não esteve no local com o

delator, o Planalto pediu um relatório à FAB. Para bom entendedor, ficou implícito que os militares precisam negar a presença de Temer na data apontada pelo ex--presidente da Transpetro.

3 n Brasília, 18 a 24 de junho de 2016 - bsbcapital.com.brPolítica

dor que sinto ao pensar que tínhamos a mesma idade. Eu queria acabar com o medo, com a violência... Com esse sofrimento antecipado. Es-tou em choque. Vá em paz, Jéssica. nLaenya Romeiro via facebook

E pensar que poderia ser qualquer uma de nós e que

esses assassinos e muitos outros estão pelas ruas! Hoje nossas vidas não valem um mero celular. Cadê a justiça e a Segurança Pública? Cada um que proteja a sua vida, porque se dependermos da realidade em que vivemos ficaremos enjaulados dentro de casa. Triste! nThalita Piquiá, via facebook. (*) Professor Emérito da UnB e senador pelo PPS-DF

Cristovam Buarque (*)

Democracia desperdiçadaTanto quanto as pessoas, as nações cometem pecados.

A Europa cometeu o pecado do colonialismo sobre os po-vos africanos e ameríndios. Os Estados Unidos promo-veram guerras, usaram a bomba atômica, implantaram ditaduras pelo mundo. O Brasil tem os pecados da escra-vidão, da desigualdade, da degradação ambiental e o pe-cado do desperdício.

Por todos os lados, percebe-se centenas de bilhões de reais gastos com obras inacabadas, pontes e estradas que vão do nada a lugar algum, caracterizando o desperdício de dinheiro, recursos materiais, trabalho humano. Parte destes desperdícios vem de erros técnicos – a maior parte, da corrupção.

A dívida descontrolada também é uma forma de des-perdício que rouba dinheiro de setores produtivos. Mas, no lugar de enfrentar esta dificuldade, equilibrando os or-çamentos, temos cometido o pecado da ilusão financeira, gastando mais do que dispõem os governos e, em conse-quência, autoenganando-nos com o vício de desvalorizar a moeda para não adotarmos a virtude da austeridade.

Ao negar educação de qualidade, desperdiçamos a maior riqueza de um povo: temos 13 milhões de adultos analfabetos; no máximo 20% dos nossos jovens terminam o ensino médio com razoável qualidade; desperdiçamos a universidade, ilusória escada social para alguns dos que conseguem passar no vestibular, no lugar de fazê-la uma robusta alavanca para o progresso nacional.

Por falta de educação, desperdiçamos cérebros; por falta de cuidados com a saúde e por violência urbana, des-perdiçamos vidas. O mais grave pecado é o desperdício da democracia. Em 30 anos elegemos quatro presidentes: o primeiro foi afastado por impeachment, a quarta está afastada para o julgamento de mais um impeachment.

Nessas três décadas, não conseguimos realizar os dois propósitos da democracia: aglutinar a população pre-sente e conduzir a nação ao progresso futuro. Não cons-truímos um projeto que permita colocar o Brasil entre as nações com elevado grau de civilização e civilidade: com economia eficiente, inovativa, produtiva, distribuin-do renda com justiça e equilíbrio ecológico; uma socieda-de sem pobreza, sem violência, com eficiência em todos os seus serviços.

Sem oferecer educação de qualidade para todos, não buscamos a possibilidade de nos transformarmos em um celeiro de conhecimento científico e tecnológico, base do futuro. Mais grave: estamos desperdiçando nossa demo-cracia em um debate limitado à interrupção do manda-to da presidente e sua substituição pelo vice escolhido por ela, sem fazer a discussão necessária sobre as mudanças e reformas necessárias nos rumos do Brasil.

O maior de nossos desperdícios está na democracia sem ambição nacional, com torcidas no lugar de debates políticos, sem perspectiva de futuro, sem alternativas.

divulgação

Relações sexuais ao lado de filha

Misericórdia! Se eu esti-vesse neste parque, pro-vavelmente estaria presa e respondendo por um processo judicial, pois eu partiria para cima deles. Chocada! nHellen Oliveira via facebook

...Mas dá o passeEngana-se quem pensa que Dilma Rous-

seff vai entregar facilmente a rapadura a Mi-chel Temer. Além de suas andanças pelo país, a presidente afastada trabalha nos bastidores para reverter o impeachment no Senado. E faz contas para voltar ao Planalto. Roberto Requião (PMDB), ex –governador do Paraná, é o encarregado de reverter os votos dos

senadores. Ele esteve com 22 parlamentares e saiu otimista, apostando que pelo menos 30 senadores votarão contra o afastamento defi-nitivo de Dilma. Três a mais do que o mínimo necessário... Já os aliados de Temer apostam que subirá de 55 para 60 o total de senadores que votarão pelo impeachment. Como são 81 senadores, ficam faltando 9...

A bola está com Dilma. Ela precisa virar apenas dois dos 55 senadores favoráveis à abertura do processo de impeachment. Mas ela continua mostrando pouca aptidão política para bater o pênalti.

Vazio políticoMesmo com toda a crise

institucional instaurada no governo Temer, a articulação política da presidente Dilma continua deixando a desejar. Interlocutores do próprio PT questionam a ausência de negociações e cobram atitude da presidente afastada.

Camisa de forçaLula, o melhor negociador do

PT desde a fundação do partido, está numa camisa de força. Investigado pela Lava Jato e sem foro privilegiado, seu caso ficou nas mãos do juiz Sérgio Moro. Para escapar, a estratégia do ex-presidente é focar em manifestações populares e trabalhar discretamente nos bastidores.

Dilma não bate pênalti...

Roriz continua no IncorContinua internado no Hospital do Coração

de Brasília o ex-governador Joaquim Roriz. Prestes a completar 80 anos, o político deu entrada naquela unidade hospitalar no dia 3 de junho com quadro de febre alta. A família insiste em informar que a permanência de Roriz no hospital é uma medida preventiva e que seu quadro de saúde é estável. Mas Roriz é submetido diariamente a sessões de hemodiálise, devido aos seus problemas renais crônicos. Enquanto isso, nos bastidores da política brasiliense, acirra—se a disputa por seu legado eleitoral.

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Albergues serão proibidos

A Câmara Legislativa vai aprovar um projeto proibindo

a instalação e permanência de albergues em áreas do Distrito Federal. A lei deve ser cumprida pelo governo no máximo em 180 dias. A solução foi apontada na quarta-feira (15) pela presidente da Casa, Celina Leão, durante o projeto Câmara em Movimento em Águas Claras. A sessão foi realizada na Escola Técnica de Brasília (ETB) aberta também aos moradores do Areal e de Arniqueiras.

A iniciativa de levar o Câmara em Movimento para Águas Claras foi da deputada Telma Rufino (sem partido), moradora local e responsável pela indicação do administrador regional, Valdeci Machado. A sessão contou com a participação de centenas de moradores, que apresentaram suas reivindicações aos deputados distritais. A mais repetida foi a remoção do Albergue Conviver, que

abriga pessoas em situação de rua.

“Não é possível manter esse albergue, que só causa problemas há mais de 20 anos. Essas pessoas cometem desde estupros até assassinatos. Basta buscar o histórico dos crimes nas

delegacias e na imprensa”, reclamou Manoel Fonseca, morador de Arniqueiras. Rafael Orleans, do Areal, também pediu o fechamento do espaço. Zenon Luz Ribeiro pediu a mudança da destinação da área. “Transformem esse

terreno em área para uma escola de ensino médio, que ainda não temos”, sugeriu.

A presidente Celina Leão explicou que iniciativas desse tipo devem partir do Executivo, mas apresentou a alternativa de criar um projeto de lei proibindo a

instalação e permanência de albergues em áreas residenciais.

Outros temas propostos pelos moradores foram a construção de uma feira livre e de uma escola e a inauguração de uma creche que está pronta há dois anos. “A creche está abandonada, com o mato tomando conta. É um absurdo. A obra custou mais de R$ 2 milhões”, reclamou Wesley Lustosa, morador de Arniqueiras.

A solução apresentada por Celina Leão foi um acordo para que os 24 parlamentares destinem emendas orçamentárias para garantir o funcionamento da creche. “Se garantirmos o dinheiro, o governo não terá mais desculpas”, ressaltou a presidente. A deputada Telma Rufino se comprometeu a apresentar emenda para implantação da feira, enquanto Agaciel Maia (PR) garantiu a inclusão dessa emenda no projeto da Lei Orçamentária.

Celina Leão propõe medida durante projeto Câmara em Movimento no Areal, em Águas Claras

A presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão (PPS), instaurou uma Comissão Especial que acompanhará e fiscalizará as obras de infraestrutura em Taguatinga. A iniciativa é do deputado Wasny de Roure (PT / foto) e visa promover a inspeção corretiva e preventiva dos investimentos do governo na cidade. A conclusão dos trabalhos da comissão é restrita ao ano de 2016, mas pode ser prorrogada a pedido de um dos seus integrantes.

CLDF vai acompanhar obras em Taguatinga

Presidente da CLDF quer usar verbas de emendas parlamentares para atender a comunidade

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Política 6 n Brasília, 18 a 24 de junho de 2016 - bsbcapital.com.br

FaBio rodrigueS PozzeBom / agênCia BraSil

Machado Golpes precisos do ex-presidente da Transpetro cortam cabeças poderosas do governo Temer

A delação premiada do ex-pre-sidente da Transpetro, Sérgio Machado, abalou o cenário político nacional ao envolver

gente graúda das hostes peemedebis-tas – além do tucano Aécio Neves – nas investigações da Operação Lava Jato. E não há tropa de choque capaz de mi-nimizar os efeitos devastadores do ma-chado afiado, responsável por cortar as cabeças de três ministros do governo in-terino do presidente Michel Temer. O último deles foi Henrique Eduardo Al-ves (PMDB-RN), do Turismo, obrigado a pedir demissão na quinta-feira (17).

Embora os denunciados – entre eles o próprio Temer – aleguem ser vítimas de mentiras e leviandades cometidas pelo ex-executivo da estatal de petróleo, apenas para ter sua pena amenizada, o certo é que Machado procurou se blin-dar com gravações que vêm sendo di-vulgadas pela mídia, envolvendo mais de 20 políticos. Além de Temer, sobrou para o presidente do Senado, Renan Ca-lheiros (PMDB-AL); para o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); para o senador Romero Ju-cá (PMDB-RR); para o ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP); e pa-ra o ex-deputado Cândido Vaccarezza (PT), entre outras velhas raposas.

ex-ministros – Na quinta-feira (16), Henrique Alves tornou-se o tercei-ro ministro de Temer a pedir demis-são em 35 dias. Antes, já haviam ca-ído Jucá, ministro-relâmpago do Planejamento, e Fabiano Silveira, que comandou a Transparência, Fis-calização e Controle, também por pouquíssimo tempo. Todos tiveram de deixar os cargos após divulgação de trechos da delação de Machado, por participação em crimes investi-gados pela Lava Jato ou por serem fla-grados em conversas gravadas mano-

brando para atrapalhar as investigações.Ex-presidente da Câmara (2013 a

2015), Henrique Alves teria recebido, segundo Machado, R$ 1,55 milhão em doações eleitorais com recursos ilícitos. Em nota, o ex-ministro afirmou que não recebeu nada ilegal para as campanhas, e as prestações de contas foram apro-vadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Michel Temer classificou a decla-ração de Machado como “manifesta-ção irresponsável, leviana, criminosa e mentirosa. Segundo o ex-executivo, o presidente interino teria pedido recur-sos ilícitos para a campanha de Gabriel Chalita (ex-PMDB) à prefeitura de São Paulo, em 2012. “Surge um fato leviano como esse que pode embaraçar a ativi-dade governamental. Mas, quero regis-trar que nada embaraçará nossa mis-

são, nossa tarefa de fazer com que nesse período que estou à frente da Presidên-cia da República, com uma equipe eco-nômica extraordinária. Nada impedi-rá que nós continuemos a trabalhar em prol do Brasil e do povo brasileiro”, dis-se Temer à imprensa.

Em nota pública, Machado rebateu no mesmo dia. Ele reiterou o pedido feito por Temer e disse que, como pre-sidente da Transpetro, encaminhou a solicitação de doação oficial à emprei-teira Queiroz Galvão, que era fornece-dora da subsidiária da Petrobras. Na de-lação premiada, Machado afirma que o peemedebista negociou com ele o re-passe de R$ 1,5 milhão em propina para financiar a campanha de Chalita, o que foi com recursos da construtora.

Cunha – Com um machado de Dâmo-

cles (leia o Saiba Mais) sobre sua cabeça, Eduardo Cunha recorre às redes sociais para se defender. Também na quin-ta-feira, ele voltou a rechaçar o que ta-chou de “ilação mentirosa”. Referia-se à possibilidade de se tornar delator da La-va Jato. E disse não ter qualquer conflito com outros clientes defendidos por sua advogada, Fernanda Tortima.

A advogada do presidente afastado da Câmara foi citada pelo jornal O Es-tado de S. Paulo, que destacou sua atu-ação na defesa de outros nomes que negociaram delação premiada com o Ministério Público Federal, como Ma-chado. “Cada advogado sabe se exis-te conflito entre seus clientes e, a par-tir daí, opta para solucionar o conflito. Não tenho qualquer conflito com clien-tes dela”, afirmou Cunha.

O ex-todo-poderoso da Câmara

Cláudio Caxito

Política 7 n Brasília, 18 a 24 de junho de 2016 - bsbcapital.com.br

agenCia PetroBraS

afiado

acrescentou que sua mulher, Cláudia Cruz, ré na Lava Jato pelos crimes de la-vagem de dinheiro e evasão de divisas no esquema criminoso instalado na Di-retoria Internacional da Petrobras, tam-bém é defendida por advogados que têm outros clientes que colaboram com a Justiça, mas que não tem qualquer conflito com ele.

“Se tivermos de restringir que advo-gado que participa de delação não ad-voga para quem não participa, faltará advogado no mercado”, disse o parla-mentar, negando novamente a inten-ção de se tornar delator para aliviar sua pena, em caso de condenação. “Não co-meti qualquer crime e não tenho o que delatar”, acrescentou.

Em outra frente, Cunha tenta se li-vrar da perda do mandato. Sua próxi-ma arena de luta será a Comissão de

Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, onde recorrerá da decisão tomada na terça-feira (14) pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. O colegiado apro-vou, por 11 votos a favor e 9 contra, o relatório do deputado Marcos Rogério (DEM-RO) pela cassação de Cunha, por quebra o decoro parlamentar ao mentir sobre ter contas no exterior durante de-poimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.

Renan – O presidente do Senado con-siderou “totalmente criminosa” a de-núncia de que teria recebido R$ 32 mi-lhões em propinas de Sérgio Machado. “Não apresenta uma prova sequer”. E acrescentou que as alegações de Ma-chado não vão prejudicar o andamento das propostas apresentadas pelo gover-no interino no Senado. “Há uma consci-

ência no Congresso e no Senado de que precisamos criar condições para o pre-sidente Michel Temer governar”.

Renan também tem o procurador--geral da República, Rodrigo Janot, em sua alça de mira. Afirmou que toma-rá, na quarta-feira (22), uma decisão so-bre o pedido de impeachment de Janot, apresentado na terça-feira (14), por du-as advogadas ligadas a entidades que defendem o impeachment de Dilma. O documento traz como um dos argu-mentos os pedidos de prisão de Renan, de Jucá e de Sarney, feitos pelo Ministé-rio Público. “Tenho a consciência abso-lutamente tranquila a respeito de sua condição para analisar o pedido, mes-mo tendo sido alvo do pedido de prisão feito pela Procuradoria-Geral da União (PGR)”, disse. Mas acrescentou que irá se declarar impedido de dar um pare-cer, caso tenha sido citado na solicitação de afastamento de Janot.

Para o comandante do Senado, o ar-gumento usado pelo procurador para pedir ao STF a retirada do sigilo da de-lação de Machado foi uma “declaração criminosa”. Janot escreveu querer evi-tar “uma crise institucional” no país, após o vazamento de trechos da dela-ção. Para Renan, seu agora desafeto “as-sume a paternidade do vazamento”. E criticou duramente os atos praticados por ele, que serviriam para “expor e en-fraquecer a instituição”.

Mais uma vez, Renan defendeu mu-dar a lei das delações, para que pesso-as presas não possam fechar acordos judiciais em seu depoimento, pois, em tais condições, o interessado na redu-ção de pena “compromete até a mãe, imagine um amigo”. Ele criticou, ainda, os acordos para a restituição de recur-sos desviados. “Não acho isso razoável, seja a que pretexto for, você encontrar R$ 1 bilhão, R$ 1,5 bilhão, R$ 2 bilhões em contas no exterior, e essas pessoas façam um acordo para devolver R$ 70 milhões, que limpe mais de R$ 1 bilhão. Acho que isso não pode acontecer”.

aécio – Sérgio Machado disse que re-passou ao hoje senador Aécio Neves (PSDB-MG, presidente nacional dos tu-canos) recursos para viabilizar a can-didatura dele à presidência da Câmara em 1998. Na época, Machado era líder do partido no Senado. De acordo com o delator, parte dos recursos veio do ex-

terior e foram entregues aos próprios candidatos ou aos seus interlocutores. “A maior parcela dos cerca de R$ 7 mi-lhões arrecadados à época foi destinada ao então deputado Aécio Neves, que re-cebeu R$ 1 milhão em dinheiro”. E com-pletou: “com frequência, Aécio recebia esses valores através de um amigo de Brasília que o ajudava nessa logística”.

Ainda segundo Machado, à época o então presidente do PSDB, senador Te-otônio Vilela (AL), e Aécio, então depu-tado federal, definiram “um plano de eleger a maior bancada federal” pa-ra viabilizar a candidatura à presidên-cia da Casa e que a forma encontrada foi ajudar financeiramente cerca de 50 deputados se elegerem. Em nota, Aécio afirmou que as acusações de Machado são falsas e covardes para ganhar os be-nefícios da delação premiada.

“Qualquer pessoa que acompanha a cena política brasileira sabe que, em 1998, sequer se cogitava a minha candi-datura à presidência da Câmara dos De-putados, o que só ocorreu muito depois. Essa eleição foi amplamente acompa-nhada pela imprensa e se deu exclusi-vamente a partir de um entendimento político no qual o PSDB apoiaria o can-didato do PMDB à presidência do Sena-do e o PMDB apoiaria o candidato do PSDB à presidência da Câmara. A afir-mação não possui sequer sustentação nos fatos políticos ocorridos à época”, declarou.

O peemedebista Henrique Alves (E) pediu o boné, segundo ele, para não causar constrangimento ao governo interino de Temer, depois de ter seu nome envolvido nas delações de Machado (D)

Dâmocles era um cortesão puxa-saco na corte de Dionísio I de Siracusa - tirano da Sicília. Ele dizia que, com grande poder e autoridade, Dionísio era afortunado. Diante disso, Dionísio ofereceu seu lugar a Dâmocles por um dia. À noite, Dâmocles foi servido como um rei num banquete. Quando terminou, ele olhou para cima e viu uma espada afiada suspensa por um fio de rabo de cavalo, sobre sua cabeça. Assustado, ele abriu mão da mordomia. A espada de Dâmocles representa a insegurança daqueles com grande poder que podem perdê-lo de repente.

SaiBa maiS

Política 8 n Brasília, 18 a 24 de junho de 2016 - bsbcapital.com.br

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Assassinato de estudante causa comoção em Taguatinga

Era pouco mais de quatro da tar-de de terça-feira (14) quando a estudante Jéssica Leite César, 20 anos, saiu de casa, na QNL

19, em Taguatinga Norte. Caminhou 200 metros e parou no Ponto de Encon-tro Comunitário (PEC), na entrequadra 21/23, atrás da igreja São Sebastião. Dali, Jéssica saiu morta. O assassino desferiu um único golpe de faca em seu peito, atingindo o coração. Fugiu levando apenas o celular da moça.

O crime abalou Taguatinga e mobi-lizou milhares de pessoas pelas redes sociais. À comoção juntou-se a surpresa. Antes do corpo da jovem descer à sepul-tura, no cemitério da cidade, a Polícia Civil revelou que em sua bolsa estavam porções de maconha, um triturador para a droga, cinco microsselos de LSD e uma balança de precisão. Porém, a origem das substâncias ainda não foi descoberta

Testemunhas afirmaram que a bolsa da jovem foi retirada do local do crime. Na tarde de quinta-feira (16), a Polícia declarou que as investigações seriam mantidas sob sigilo, após informações truncadas serem divulgadas, para que nenhuma das pistas fosse distorcida nem perdida.

Estudante do quinto semestre do curso de Jornalismo da Universidade Católica de Brasília, Jéssica era querida pelos colegas e professores e conside-rada pela família uma moça alegre e carinhosa. Duas semanas antes de ser morta, ela postou em sua página no Fa-cebook a mensagem “não é normal ter medo de andar sozinha na rua”.

Os vizinhos denunciam a falta de segurança no setor, justificando o temor da moça. Apontam falta de policiamento preventivo e reclamam de certo aban-dono por parte do poder público. No ca-so da morte de Jéssica, uma testemunha conta que ela teria reagido a um assalto, recusando-se a entregar o aparelho ce-lular. Outra, porém, garante ter visto a

estudante conversando durante cerca de 15 minutos com seu algoz antes do ataque fatal.

Após descobrir o conteúdo da bolsa da estudante , a polícia praticamente abandonou a linha da investigação de latrocínio (roubo com morte). A suspei-ta maior é de homicídio. Resta, porém, identificar o autor - ou autores – e, prin-cipalmente, descobrir a motivação.

O delegado-chefe da 17ª DP, de Tagua-tinga, Flávio Messina, responsável pelas investigações, tenta descobrir se Jéssica era usuária de drogas. O administrador regional, Ricardo Lustosa, publicou nota

em que expressa sua solidariedade à família e aos amigos de Jéssica. Mas não anunciou qualquer medida para melho-rar o policiamento na cidade.

estatísticas - Nos três primeiros me-ses de 2016, o roubo a transeuntes em Taguatinga aumentou em 76 casos em comparação com o mesmo período do ano passado. O número de homicídios e latrocínios diminuiu. Treze pessoas foram assassinadas em 2015 contra oito neste ano. Nenhum latrocínio foi regis-trado em 2016, enquanto três morreram após serem assaltadas em 2015.

Duas semanas antes de ser morta com uma facada no peito, a estudante Jéssica Leite postou no Facebook: “não é normal ter medo de andar sozinha na rua”

Estupro coletivo torna-se corriqueiro

Três casos recentes de estupro coletivo chamaram a atenção e provocaram repúdio no País: o da adolescente de 16 anos, no Rio de Janeiro, o da jovem de 21 anos, em Sigefredo Pacheco (PI), e o da menina de 13 anos, no Distrito Federal. Em todos esses casos, as vítimas estavam sob efeito de drogas ou de álcool. Portanto, sem condições para reagir.

No caso do DF, segundo a dele-gada da Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA I, na Asa Norte), Alessandra Lacerda Figueiredo, a garota foi estuprada por três menores, com idades entre 14 e 16 anos. De acordo com a inves-tigação, os jovens encontraram a vítima e duas amigas dela na festa junina da Paróquia Imaculado Coração de Maria, no Park Way, em 4 de junho. Depois de beber espumante e cachaça, o grupo foi para o apartamento da avó de um dos meninos, em Taguatinga Sul, onde continuaram consumindo álcool e mantiveram relações sexuais.

A delegada esclareceu que apenas uma das meninas fez sexo com os garotos, durante a noite. “Ela estava acordada, mas não estava sóbria... O laudo do IML não ficou pronto, mas os três já confessaram, embora nenhum deles encare o ato como um cri-me”, informou Alessandra. Ela acrescentou que todos os envolvi-dos e testemunhas já foram ouvi-dos. Os adolescentes responderão por ato infracional análogo ao crime de estupro de vulnerável, com internação de até três anos.

Brasil 9 n Brasília, 18 a 24 de junho de 2016 - bsbcapital.com.br

O projeto de sistema de saúde re-moto, que aumentaria a qualidade dos serviços disponíveis para mais de 2,8 bilhões de pessoas que vivem nos países do Brics (Brasil, Rússia, Ín-dia, China e África do Sul), poderá ser implementado com o financiamento do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) do grupo.

A ideia é que a telemedicina seja usada para consultas remotas entre grandes centros clínicos, monitora-mento remoto de pacientes, e na for-mação de médicos e enfermeiros. O custo da primeira fase é estimado em US$ 1,5 bilhão.

A possibilidade foi anunciada por Natalia Komarova, governadora da região autônoma de Khanti-Mansi, na Sibéria Ocidental, durante a abertu-ra do 8º Fórum Internacional de Tec-

nologia da Informação (TI). O evento reuniu mais de 1.500 especialistas de 48 países, incluindo dos Brics.

O Fórum Econômico Internacio-nal de São Petersburgo foi realizado de quinta-feira (16) a sábado (18). Du-rante o evento, os Brics fizeram um fórum de negócios. “Usamos a reu-nião com o presidente do banco pa-ra discutir a possibilidade de criar um programa de financiamento pa-ra projetos de telemedicina nos pa-íses do Brics”, explicou Komarova.

O Novo Banco de Desenvolvi-mento do Brics foi criado pelos pa-íses-membros do bloco em julho de 2014. Com sede em Xangai (Chi-na), a instituição pretende financiar projetos de infraestrutura nos pró-prios Brics e em outras economias emergentes.

Banco do Brics investe US$ 1,5 bi em telemedicina

Este material foi originalmente publicado pelo portal Gazeta Russa, parte do projeto RBTH, que leva notícias da Rússia para 17 línguas, em 29 países, inclusive o português brasileiro. www.gazetarussa.com.br

Dilma diz que criação do Brics assustou alguns países

O surgimento do Brics foi um evento sem precedentes nos assuntos internacionais que “assustou” alguns países, mas a associação irá perdurar, declarou a presidente afastada Dilma Rousseff, em uma entrevista exclu-siva ao jornal Rossyiskaya Gazeta. O grupo é composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Para Dilma, a criação do Brics foi um acontecimento de importância sem precedentes no cenário inter-nacional. “A emergência do Brics e o grupo G20 foram o pico do ponto de vista dos processos multilaterais e para construir um mundo multipo-

lar. Devo dizer que a criação do Brics realmente assustou alguns países, e nós sabemos disso. Pensar que este quinteto vai desmoronar ou desapa-recer equivaleria a cometer um erro geopolítico estratégico e imperdoá-vel”, declarou.

Ainda segundo ela, todos os pa-íses-membros do grupo vivenciam algum problema econômico decor-rente da crise induzida pelas grandes potências econômicas. “Mas vamos superar esta crise e sair dela ainda mais forte do que antes. Afinal de contas, a base de nossa união está na natureza estratégica da relação, somos uma aliança intercontinental”, afirmou.

igor Rozin, Gazeta Russa

Professores realizam

assembleia na terça-feira, 21

Professores e orientadores educacionais da rede pública de ensino se reunirão em assembleia, convocada pelo Sinpro-DF, nesta terça-feira, dia 21. O evento será na Praça do Buriti, às 14h30.

A categoria está em campanha salarial e pautas referentes à campanha de 2016 vão entrar em discussão durante a assembleia.

Além da campanha salarial, a assembleia trará ao debate o pagamento da pecúnia dos aposentados. Após uma série de ações, protestos e realização de greve da categoria do magistério público em 2015, bem como várias manifestações neste primeiro semestre de 2016, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) anunciou um cronograma para pagamento das pecúnias da licença-prêmio apenas para professores e orientadores educacionais aposentados em 2015. O cronograma, contudo, deixa de fora todos os recém-aposentados de 2016.

Apesar de o anúncio ser resultado da luta do Sindicato por esse pagamento, a diretoria colegiada do

Sinpro-continua preocupada porque ficaram de fora desse calendário mais 400 professores e orientadores educacionais aposentados em 2016.

Também entram no debate a liberação dos coordenadores pedagógicos e a análise de conjuntura, apontando a perda de direitos dos trabalhadores - como a reforma da Previdência e o PLP 257/2016, que prevê o congelamento de salários e o desligamento voluntário de servidores.

“O PLP 257 e a reforma da Previdência traduzem esta ofensiva neoliberal de ataques aos direitos sociais e trabalhistas”, avaliam os diretores do Sindicato, analisando que a ideia, a partir de agora, é articular uma resistência contra esse retrocesso.

“O que precisamos, a partir de agora, é debater e entender como estão sendo estruturados esses ataques. A partir de agora temos de levar isso às escolas e mobilizar a categoria e a comunidade escolar para barrar esses ataques”, explicam.

Cidade 10 n Brasília, 18 a 24 de junho de 2016 - bsbcapital.com.br

gaBriel PonteS

O Distrito Federal é uma das unidades da federação com maior quantidade de quilômetros de cliclovias e

ciclofaixas. Mas esta oferta ainda não é suficiente para atender plenamen-te a população. Com mais de 450 Km interligando vários pontos do DF, a capital da República está entre as que mais investem em ciclovias e ciclofai-xas, usadas para lazer, treinamento e rotas alternativas para os que usam a bicicleta como meio de transporte para ir e voltar ao trabalho, à escola e outros destinos.

Na internet há mapas das ciclo-vias e o Governo de Brasília tem um aplicativo de nome CicloVida, que pode ser baixado e permite várias

Uma dica para Rollemberg

taguatinga festeja taguatinga

Zilta marinho ações pelos usuários, como contar suas pedaladas, utilizando o receptor do GPS . Assim, é possível registrar a distância, o tempo e outras informa-ções, como o consumo de calorias du-rante os percursos, bem como as con-dições físicas da via – se têm buracos, por exemplo.

Entretanto, só isso não tem sido o suficiente. Will Silva, morador das quadras 200 no Plano Piloto, relata que sua escola fica nas quadras 900 e ele usa a bicicleta como transpor-te. Ocorre que não há ciclovias ou ci-clofaixas nesse percurso no meio das Asas Sul e Norte. Para fazer o trajeto, é preciso atravessar o Eixão, passar pelas tesourinhas juntamente com os veículos ou usar as passarelas de pedestres, que são para pessoas e não para bicicletas. Nas passarelas há,

ainda, uma dificuldade a mais: em muitas há escadas. Ele lembra que, independentemente das bicicletas, isso afeta também pessoas com difi-culdade de locomoção.

Will e seus colegas consideram que as equipes responsáveis façam um estudo sobre os tempos e movi-mentos da população, lembrando que as ciclovias também servem aos que usam as bicicletas como meio de transporte, e não somente para trei-namento ou lazer. Brasília continua na liderança do transporte alterna-tivo, mas ainda é preciso ter um no-vo olhar para com as necessidades de mobilidade urbana.

Com um traçado considerado ori-ginal para uma cidade, o Plano Piloto apresenta características que dificul-tam o que os arquitetos chamam de

dimensão humana - a relação entre o espaço físico e as pessoas. Por exem-plo, quando alguém desce do ônibus na rodoviária e vai caminhar até o Congresso; parece perto, mas é muito distante para quem vai a pé.

Outra questão que ainda não es-tá contemplada é a reserva de espa-ço nos estacionamentos para bicicle-tas. Não há indicativo de localização nem pontos de fixação de cadeados e outros recursos de segurança. Em al-gumas cidades há bicicletários, onde, além de guardar a bicicleta, o usuá-rio ainda tem chuveiro para uma du-cha rápida e local para trocar de rou-pa antes de ir trabalhar.

Fica a dica para o governador Rol-lemberg: ter um novo olhar para as necessidades dos usuários que usam a bicicleta como meio de transporte.

Ao contrário da sessão solene na Administração Regional, a mesa da festa da Acit comportou todas as lideranças locais

Juscelino Carvalho, Reginaldo Veras, Raimundo Bandeira, Justo Magalhães e José Sobrinho Barros: Taguatinga unida

O presidente da Acit, Jus-to Magalhães (foto), mo-bilizou outras entidades e organizou uma confra-ternização para come-morar os 58 anos de Ta-guatinga. Participaram do evento, na segunda-feira (13), o Movitu, os quatro clubes de Lions e os quatro de Rota-ry da cidade, além de Lojas Maçônicas, Con-selhos de Saúde e de Segurança, a Câmara dos Vereadores Comunitários, a OAB Subseção Taguatinga e lideranças comunitárias. Pres-tigiaram o jantar os distritais Reginaldo Ve-ras, Wasny de Roure e Bispo Renato Andrade, além da secretária-adjunta do Esporte, Lei-la Barros, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Arthur Bernardes e representan-tes dos deputados Chico Leite e Liliane Roriz. O administrador Ricardo Lustosa e sua ma-drinha Sandra Faraj não apareceram por lá.

Durante o jantar dos taguatinguenses, na sede do Lions Club, o diretor regional de ensino, Juscelino Carvalho , destacou que a última reforma nas escolas públicas de Taguatinga foi há mais de 20 anos. Mas ponderou que o deputado distrital professor Reginaldo Veras destinou R$ 350 mil em emendas para melhorias das escolas. Os recursos permitirão, segundo ele, aos alunos e professores ambientes escolares mais adequados.

Na sexta-feira (24), toma posse a nova diretoria do Lions Clube Taguatinga Liberdade. Jesus Lucio Barteli, que dirigiu o clube no biênio 2015/2016 passa a diretoria para José Sobrinho Barros para o exercício 2016/2017. A cerimônia será realizada no salão de festas do clube no setor QNG, em Taguatinga Norte.

Última reforma

Lions empossanova diretoria

divulgação

Geral 11 n Brasília, 18 a 24 de junho de 2016 - bsbcapital.com.br

A Campanha do Agasalho, que

vai até 30 de junho, já arrecadou mais de 20 mil peças. O objetivo da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) é superar a marca de 50 mil doações feitas em 2015. A ação é uma parceria da prefeitura com a TV Integração e “toda a sociedade está convidada a participar”, diz o secretário de Desenvolvimento Social, Roberto Indaiá.

Garis capacitados a salvar vidasPela importância do traba-

lho que desempenham e pelo fato de manterem um contato contínuo com a população, 40 garis da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) de Belo Horizonte passaram por um treinamento voltado ao aten-dimento às vítimas de parada cardíaca súbita. O curso de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) é uma parceria entre a So-ciedade Mineira de Pediatria, os

estudantes da Liga Acadêmica de Simulação em Saúde (Lass) da Universidade Federal de Mi-nas Gerais (UFMG) e a American Heart Association (AHA).

Foram demonstradas, na prática, atitudes simples que, realizadas corretamente, em poucos minutos poderão salvar vidas. Uma das premissas da ca-pacitação defende que a chan-ce de sobrevivência da vítima poderá triplicar se a execução

de RCP for iniciada de manei-ra certa e rápida, mesmo por alguém que não seja um profis-sional de saúde. Cada minuto de atraso no atendimento à vítima de parada cardiorrespiratória reduz a possibilidade de sobre-vivência em 10%.

Os instrutores dos exercí-cios são alunos de Enfermagem e Medicina da Lass, coordena-dos por Monalisa Gresta, pro-fessora convidada da Facul-

dade de Medicina da UFMG e do Laboratório de Simulação da universidade. Técnica em Enfermagem do Trabalho na SLU, Valdesita Gomes de Sou-za adverte sobre um número preocupante: cerca de 90% das vítimas de parada cardía-ca morrem antes de chegar ao hospital. “Diante disso, o aten-dimento precoce e correto é fundamental para livrar uma pessoa da morte”, enfatizou.

Belo Horizonte

itajuBá

Sala do Empreendedor atende 600% a maisA Sala do Empreendedor,

um projeto de incentivo aos empreendedores do município idealizado pela prefeitura, re-alizou, nos últimos seis meses, cerca de 1 mil atendimentos e mais de 2 mil serviços foram

feitos, totalizando aproxima-damente 600% a mais em re-lação ao mesmo período de 2015. Vinculado à Secretaria Municipal de Ciência, Tecno-logia, Indústria e Comércio, o projeto começou como um

local de orientação para aque-les que gostariam de abrir um empreendimento.

Desde 2013, a prefeitura vem ampliando os serviços ofertados pela Sala para dar todo o supor-te necessário aos empreendedo-

res, e hoje são disponibilizados vários serviços, com horário de funcionamento ampliado, a partir do aumento do número de funcionários para atender ao público. Informações pelo telefone (35) 3622-1059.

Trabalhadores da limpeza urbana participaram do curso de Ressuscitação Cardiopulmonar para atender vítimas de parada cardíaca súbita

Geral 12 n Brasília, 18 a 24 de junho de 2016 - bsbcapital.com.br

Os testes psicológicos são sendo cada vez mais demandados em vá-rios contextos da vida cotidiana. Eles podem ser utilizados nos meios es-colar, empresarial, clínico, entre ou-tros. Ajudam empresas a selecionar profissionais com as características adequadas para determinada fun-ção e vaga de trabalho, fazendo par-te de etapa eliminatória para ingres-so em cargos públicos. E são muito úteis para ajudar em processos de orientação vocacional, ajudando a identificar e montar diagnósticos para intervenções mais específicas. E ainda são excelentes ferramen-tas para o processo de autoconheci-mento.

Quando falamos sobre este as-

sunto, duas grandes questões se co-locam. A primeira é o preconceito, tanto dos avaliados quanto dos pró-prios profissionais. A segunda se re-fere à forma como esses instrumen-tos são utilizados para chegar ao objetivo final. É importante que o teste seja utilizado como uma ferra-menta de ajuda ao profissional, vi-sando o objetivo final com sucesso. Para que isso aconteça, é necessário que esse profissional tenha total se-

gurança e conhecimento do que está aplicando, de forma a deixar o ava-liado muito tranquilo para ver o seu melhor dentro da verdade dele.

Como foi falado no artigo da se-mana passada, vivemos numa socie-dade que tende a classificar tudo em dois únicos aspectos: positivo e nega-tivo. E muitos profissionais da Psico-logia replicam essa forma de pensar ao aplicar os testes. Principalmente aqueles que, de forma não ética, que-rem ensinar às pessoas como obter um resultado que seria o ideal.

Aí, pergunto: como pode existir ideal se na realidade o bom teste de-ve avaliar com exatidão as aptidões, as facilidades, as dificuldades e a per-sonalidade da pessoa. Normalmen-te baterias são aplicadas justamen-te para nos avaliar, na totalidade, o que somos. Todos nós representa-mos um conjunto de fatores carac-

terizados como positivos ou negati-vos, sempre dependendo do ponto de vista.

O ideal mesmo é estarmos tran-quilos e mostrarmos aquilo que real-mente somos. Quanto mais compre-endermos que os testes psicológicos não são prova, mas, sim, uma pos-sibilidade de apresentação de nós mesmos, mais compreenderemos que o problema não é o resultado alcançado no teste, mas aquilo que precisamos mudar em nós mesmos ou no receio que temos de nos mos-trar ao outro.

Sempre que tentamos burlar quem somos, o resultado é confuso e infiel à nossa realidade total.

Fernanda Sampaio (*)

(**) Psicóloga, psicodramatista, terapeuta sexual, palestrante, especialista em Brainspotting e EMDR.

Para quê testes psicológicos?

Preconceito racial sem razão de ser

(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

Na crônica anterior, sobre a luta explícita de Muhammad Ali contra o racismo em seu país, com reflexos po-sitivos que possibilitaram a inusita-da eleição do afro-americano Barack Obama para a presidência da repúbli-ca dos Estados Unidos, lamentamos que o mesmo não tenha acontecido no Brasil, onde o preconceito conti-nua sendo uma triste realidade em que mais de 50% da população des-cende de africanos, contrariando a lei que pune racismo como crime.

Fernando Pinto (*)

Enquanto isso, os autores desses achincalhes prosseguem impunes, utilizando as redes sociais da internet para agredir pessoas de notoriedade pública. Os atos são inúmeros e cho-cantes, a exemplo de quando a elegan-te jornalista da TV Globo, Maria Júlia Coutinho, a Maju, foi rotulada de “ne-gra suja”; ou quando o penteado da atriz Taís Araújo foi comparado a “ca-belos de Bombril”.

O pior é que esses criminosos continuam flanando livremente,

longe das grades da Papuda ou dos hospícios. E as manifestações se multiplicam e são extensivas, com certa frequência, até mesmo a joga-dores de futebol, conforme o notici-ário esportivo.

Diante do atual quadro de pre-conceito racial, resta saber se os brasileiros elegeriam um políti-co negro Presidente da República, muito embora no regime surrea-lista local já tenhamos elegido um “rei” de pele escura: o badalado Pe-lé. Mas, pelo visto, este empolgado monarca jamais levantou a voz pa-ra defender os desafortunados de sua raça, tal qual o multicampeão Muhammad Ali.

No reinado de Sua Majestade nacional, há outras prioridades, a começar por namoradas louras de olhos azuis, sendo a primeira can-didata da longa fila a então escul-tural Xuxa Meneghel, o que, aliás,

é um direito de opção num regime democrático-relativo, como o ma-de in Brazil.

Mas, sem querer dar uma de Freud, acredito que as pessoas pre-conceituosas de várias modalida-des são frutos da mesma doença mental. Portanto, convém lembrar a lamentável ocorrência na madru-gada de domingo, 12, de um jovem homofóbico ianque, identificado como Omar Mateen, 29, que entrou em uma boate gay em Orlando (Fló-rida), armado com um fuzil auto-mático e uma pistola, e saiu atiran-do para todos os lados, matando 49 e ferindo 53 frequentadores antes de ser morto pela polícia.

Desculpem, mas é oportuno citar o aforismo: “Quem avisa, amigo é!”

13 n Brasília, 18 a 24 de junho de 2016 - bsbcapital.com.brGeral

MARCELO RAMOSO REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poderde segunda a sábado das 8h às 10h

Rádio Bandeirantes - AM 1.410Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610

www.opovoeopoder.com.br

A religião começou quando o homem, assombrado com os fenô-menos da natureza, deduziu que existiam seres controladores des-ses eventos, e que estariam aborre-cidos. Era preciso acalmá-los com oferendas.

A ideia evoluiu até chegarmos às religiões organizadas atuais, em-bora, em várias delas, seus adeptos

mantenham a mesma mentalida-de tacanha de antigamente, acredi-tando num deus humano, irritado e cobrador de sacrifícios, mercê de Jesus ter ensinado que Deus é luz, amor, pai que faz chover sobre a terra do bom e do mau.

Os templos religiosos es-tão cheios de frequentadores, mas pouquíssimos religiosos. Frequen-

ta-se templos como rotina, distan-ciados dos ensinamentos destina-dos à reflexão para fazer de cada um uma pessoa melhor.

Alguns praticantes são sinceros, mas ingênuos, porque acham que religião é para se ter uma vida com-portadinha e ganhar um tal de céu após a morte, que eles denominam de salvação. Céu e inferno já estão dentro de cada um e o que se en-contra após a morte é o que já se ti-nha.

É preciso gosto, empenho e prá-tica. Religião entendida e praticada faz do praticante pessoa honesta e feliz, contagiando família, amigos e estranhos. Entretanto, pergunta-se: qual a melhor religião?

“Aquela que te faz um ser hu-mano melhor” e, na qual, o amor

é o objetivo. Se a ênfase for no di-nheiro, afaste-se. Deus não é ban-queiro e muito menos mercenário. Novamente pode-se perguntar: e a Bíblia? Basta o Novo Testamento. E dele, se for praticado, apenas o Ser-mão do Monte é suficiente, como ensinou Mahatma Gandhi.

A um espírito que foi católico após ser retirado das regiões de so-frimento, foi-lhe informado: Missas assistidas em vida: 2000. Missas as-sistidas com aproveitamento: 2

Isso vale para todos os religiosos nos seus cultos. Na terra, o apro-veitamento ainda é muito pouco. “Chame mil: cem escutarão, dez ca-minharão e apenas um chegará. Bate, e a porta se abrirá. Quem diz que ama a Deus e não ama o próxi-mo é mentiroso”.

Religiosos sem religião

Se for beber refri, prefira água

Caroline Romeiro

As bebidas carbonatadas e açu-caradas, chamadas de refrigeran-tes, têm seu consumo dissemina-do em nossa sociedade há muitas décadas. Percebemos isso apenas observando uma praça de alimen-tação de um shopping, nas ruas. Enfim, em todos os lugares sempre tem alguém tomando uma latinha de refrigerante.

Isto poderia não ser um proble-ma, se o consumo não fosse exage-rado, ou se a introdução desse tipo de bebida não acontecesse tão cedo.

Nutrição

Incrivelmente, 56% das crianças com menos de um ano de vida em nosso país bebem refrigerante com frequência. Muitas crianças acredi-tam que os refrigerantes são bebi-

das boas. Afinal, são saborosos.O problema associado ao con-

sumo de refrigerantes não está ligado somente à elevada quanti-dade de açúcar do produto. Isso é, sim, um grande problema, as-sociado ao excesso de peso e ao risco aumentado para desenvol-ver diabetes. Além disso, porém, temos todos os aditivos químicos presentes nessas bebidas, inclusi-ve nas que são “zero” açúcar.

Essas substâncias não têm função metabólica. Portanto, o organismo precisa expulsá-las. Normalmente, o fígado é o res-ponsável por essa limpeza.

Mas, voltando para as bebidas

açucaradas, em uma discussão científica esta semana, um dado me chamou a atenção. Um estudo realizado com ratos que bebiam diariamente refrigerantes à base de cola mostrou que tiveram des-truição das células pancreáticas (é o pâncreas que produz insulina para ser liberada na presença de açúcar no sangue), o que é um po-tencial risco para o diabetes.

Existem, também, outros es-tudos que mostram que o refri-gerante acelera o processo atero-esclerótico das artérias. Ou seja, maior risco de infarto e AVC.

Portanto, ao se hidratar, prefi-ra sempre a água.

14 n Brasília, 18 a 24 de junho de 2016 - bsbcapital.com.brLazer

Cruzadas

ENTRETENIMENTO

resPostasPiadasDuas amigas se encontram no céu e

uma pergunta à outra:- Como você morreu?- Congelada. É horrível! Primeiro são

os arrepios, depois as dores e finalmente um sono forte. Quando acordei estava aqui. E você?

- De ataque cardíaco. Meu marido estava me traindo. Cheguei em casa mais cedo e o vi no sofá, quietinho, assistindo televisão. Mas eu sabia que tinha uma sirigaita por lá. Revirei a casa toda e meu fraco coração não resistiu.

- Ôh amiga, que pena! Se você tivesse procurado no freezer nós duas

estaríamos vivas! A mãe pergunta:- Onde é que você estava, minha

filha? - No quarto, brincando de médico

com o Joãozinho! - O que? MÉ MÉ MÉ dico, minha

filha? Aí Senhor! - Mãe fica calma! Foi pelo SUS. Não

fui atendida.

O fazendeiro tinha três filhos e o mais velho faz um pedido:

- Pai, me dá um carro! Na faculdade só eu não tenho carro.

- Só depois que eu terminar de pagar o trator.

Outro filho pede:- Eu queria ganhar uma moto! - Só depois que eu terminar de pagar

o trator. O caçula pede uma bicicleta- Só depois que eu terminar de pagar

o trator. Bravo, o caçula vai para o quintal e vê

o galo em cima da galinha. Dá um chute no bicho e fala:

- Desce daí. Enquanto papai não pagar o trator todo mundo anda a pé nesta casa.

Com seus amplos espaços verdes, par-ques e praças, Brasília é o espaço ideal pa-ra a observação de aves. No Parque de Olhos D’Água, na Asa Norte, podemos observar a ariramba-de-cauda-ruiva, a saracura-sanã, a mãe-da-lua e o socozinho, entre outras es-pécies. No Parque Dom Bosco, no Lago Sul, as bandoletas e o sebinho-de-olho-de-ouro são espécies fáceis de se achar. No Parque Águas Claras, em Águas Claras, é comum en-contrar o pé-vermelho e o frango-d’água--azul.

Nos jardins e quintais também é possível observar uma grande quantidade de espécies de aves. Jussara Gruber e Leninha Caldas, amigas passarinheiras, se divertem e curtem observar e registrar as espécies que visitam seus quintais. Jussara já fotografou 64 espé-cies e Leninha não fica atrás: em seu pequeno jardim de 30 m² já registrou 40 espécies.

No domingo (19), passarinheiros dos gru-pos Observaves e Bordelando Observa, jun-tamente com moradores da SQS 308, vão se reunir, a partir das 7h, na banca de jornais daquela quadra-modelo para uma passari-nhada. Para Conceição Freitas, dona da Ban-ca da SQS 308 e organizadora da passarinha-da, observar aves é “descobrir habitantes alados e inesperados que estão o tempo todo por perto e a gente quase nunca vê”. Prezado leitor, você é nosso convidado.

(Veja mais em: https://bancadaconceicao.wordpress.com/a-banca-e-o-blog/ )

Tancredo maia Filho (*)

(*) Seja um observador de aves. Junte-se a nós! Infor-mações em: www.observaves.blogspot.com.br

roBerto Hilário

Coruja-Orelhuda – Asia clamator – Vieillot, 1808

Fazendo sua caminhada rotineira na Qua-dra 17 do Parque Way, o amigo passarinhei-ro Roberto Hilário descobriu, semana passa-da, na beira da estrada, uma família (pais e três filhotes) de coruja-orelhuda. O destaque nesta espécie são as longas penas proeminen-tes que se assemelham, na aparência, a ore-lhas. As partes superiores são bege, marrom e canela, com estrias pretas. Na cabeça, a co-roa e a nuca são marrons. Ambos os sexos são semelhantes, sendo as fêmeas ligeiramente maiores do que os machos.

De hábitos crepusculares e noturnos, as Corujas-Orelhudas desenvolveram detalhes nas penas das asas que as tornam silenciosas nos voos, tanto de deslocamento e defesa, co-mo de caça. Alimentam-se de ratos, morce-gos, sapos, répteis, insetos grandes e aves. A fêmea choca de dois a quatro ovos e fica di-reto no ninho durante o período da incuba-ção, sendo alimentada pelo macho. Depois de 130 a 140 dias de nascidos, os jovens são expulsos do território pelos pais.

Lazer 15 n Brasília, 18 a 24 de junho de 2016 - bsbcapital.com.br

A gente não teve dúvida quando recebeu a proposta, aceitamos na hora! Um “tchau” aqui, outro “até logo ali”, um “choro” acolá. Despedida nunca é fácil, né?! Mas fomos! Fomos sem saber o que tava nos espe-rando em São Tomé e Príncipe. Confesso que nunca pensamos em morar na África, muito menos em São Tomé. E não é que no lugar de ser professora eu sou é aluna, achei que iria dar aulas, mas todo dia apren-do mais um pouco. Se eu tento ensinar português,

M i c r o c o n t oPor Luís Gabriel Sousa

Gostou do microconto? Então mande sua história, ela pode ser a próxima micronarrativa aqui da coluna. (facebook.com/Jornal-BrasíliaCapital, e-mail: redacao.bsbcapital@gmail.com).

Made in Africa

Independence Day – O Ressurgimento //roland emmerich

Mais Forte que o Mundo – A história de José Aldo // afonso Poyart

Ainda os Lobos// jozailto Lima

FilmeS

liTeRaTuRa

O planeta Terra volta a ser objeto de um ataque alienígena após 20 anos do então retratado Independence Day de 1996. Na verdade, do ponto de vista dos aliens, são passadas poucas semanas, mas o que para eles são dias de viagem no espaço, para a Terra são muitos anos. Gênero: Ação.

José Aldo, forte rapaz de família pobre, marcada pela violência doméstica, deixa o Amazonas e parte para o Rio de Janeiro em busca de uma chance como atleta. Para vencer os oponentes no octógono, ele terá que acertar suas contas com o passado e superar velhos traumas. Cinebiografia do primeiro campeão peso-pena do UFC. Gênero: Drama.

Não é verdade que a poesia no Brasil esteja em baixa. Muito menos morta. A poesia resiste e manifesta-se numa densa produção e em editoras que se

PRoGRamação divulgação

divulgação

ShowsE-Beach. Sábado (25), às 22h, no Eger Club – SGES Sul, trecho 2. Atrações: Doozie, Flowzeo (foto), Simple Jack e muito mais. Ingressos: R$ 30 a R$ 80. Pontos de venda: bilheteria digital. Informações: (61) 99963-6227.São João Universitário com CPM 22. Sexta-feira (24) e sábado (25), a partir das 18h, no Clube do Congresso no Lago Norte. Ingressos: Por dia: R$ 30; Passaporte: R$ 50. Pontos de venda: bilheteria digital. Informações: (61) 99276-1000 ou 98213-3838.Festa Bagaço, Edição São João. Sábado (25), às 23H, no Arena Futebol Clube – Asa Sul. Atrações: DJs Rafael Alídio e Fernando Cunha. Ingressos: R$ 30 a R$ 50. Pontos de venda: Loja Ponto Com (307 Sul) e Loja das Camisetas Legais (112 Norte). Informações: (61) 99132-9709.

Teatro1, 2, 3 Testando, com Marco Luque. Sexta-feira (29) e sábado (30), às 21h, no Teatro Unip – Asa Sul. Ingressos: R$ 50 (meia). Pontos de venda: Lojas Cia Toy, bilheteria do Teatro e online pelo site www.naoperco.com. Informações: (61) 4101-1121 ou (61) 4101-1230.O Pequeno Príncipe. No palco do Teatro Brasília Shopping, até o dia 26 de junho, sábados e domingos, às 16h. Ingressos: R$ 50 (inteira). Informações: (61) 2109-2122.

eles me ensinam o valor da vida. Se eu penso em vol-tar em algum momento, eles me ensinam a olhar pra frente! Olha, vou te contar, se tem um povo que sabe viver e bem, é o são-tomense. Nasci pra ser profes-sora mesmo, mas, aqui, eu sou aluna todos os dias, e minha maior lição até agora foi conhecer a simplici-dade e a verdade que tem um sorriso. (Baseado na leitora Lia Oliveira – São Tomé e Príncipe/África).

especializam em publicá-la. O poeta baiano radicado em Sergipe, Jozailto Lima e seu livro “Ainda os Lobos”, da editora paulista Patuá ,se encaixam neste contexto. O lançamento acontece na terça-feira (21), em Aracaju (SE).

O projeto legal do empreendimento encontra-se aprovado na Administração Regional de Ceilândia e registrado sob o R9 da Matrícula 48.259, no Cartório do 6º Ofício do Registro de Imóveis do Distrito Federal.

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