jornal brasília capital 263

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www.bsbcapital.com.br DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Brasília, 11 a 17 de junho de 2016 - Ano VI - 263 Diabético e com a saúde debilitada pelas sessões diárias de hemodiálise, ex-governador ainda é o maior eleitor do Distrito Federal. Uma fila de políticos tenta se habilitar para ficar com seu patrimônio eleitoral. Mas a família criou uma blindagem: a matriarca Weslian indica a filha caçula, deputada distrital Liliane Roriz, como única herdeira. Páginas 7 a 9 DIVULGAÇÃO CAP analisa 1.134 processos em 60 dias Cunha agora enfrenta o seu inferno astral Mas outros 2,7 mil ainda estão parados na burocracia Família do deputado vira a bola da vez na Lava-Jato Página 4 Página 6 Páginas 10 e 11 Pelaí - Páginas 2 e 3 Brasil é preferência nacional em Taiwan Lula lidera pesquisa CNT para presidente A guerra pelo espólio de Roriz

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Brasília, 11 a 17 de junho de 2016 - Ano VI - 263

Diabético e com a saúde debilitada pelas sessões diárias de hemodiálise, ex-governador ainda é o maior eleitor do Distrito Federal. Uma fila de políticos tenta se habilitar

para ficar com seu patrimônio eleitoral. Mas a família criou uma blindagem: a matriarca Weslian indica a filha caçula,

deputada distrital Liliane Roriz, como única herdeira.

Páginas 7 a 9

divulgação

CAP analisa 1.134 processos

em 60 dias

Cunha agora enfrenta o seu inferno astral

Mas outros 2,7 mil ainda estão parados na burocracia

Família do deputado vira a bola da vez na Lava-Jato

Página 4 Página 6

Páginas 10 e 11 Pelaí - Páginas 2 e 3

Brasil é preferência nacional em Taiwan

Lula lidera pesquisa CNT para presidente

A guerra pelo espólio

de Roriz

Page 2: Jornal Brasília Capital 263

2 n Brasília, 11 a 17 de junho de 2016 - bsbcapital.com.brPolítica

E x p E d i E n t E

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é autorizada desde que citada a fonte.

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executivo, empresas estatais e privadas), cruzeiro, sudoeste, octoGo-nal, taGuatinGa, ceilândia, samamBaia, riacho fundo, vicente pires, áGuas claras, soBradinho, sia, núcleo Bandeirante, candanGolân-dia, laGo oeste, colorado/taquari, Gama, santa maria, alexânia /

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CIrCulação aos sáBados.

CART

AS

Taguatinga 58 anosO Brasília Capital nos surpreende a cada edição. O caderno em comemoração ao aniversário de Taguatinga está simplesmente genial. Vou guardá-lo para pesquisa. Considero que a entrevista com o administrador regional foi esclarecedora e motivadora. Pegando

carona na canção Sampa, de Caetano Veloso, é importante registrar: Alguma coisa acontece no coração de Taguayork, obras muitas obras, o que não acontecia há mais 40 anos. Valeu!nArmildes Corrêa, via e-mail. A Avenida Comercial Norte mudou o nome: agora é

Botafogo: só desce; e a Samdu se chamará Vasco: só sobe. Mas ano que vem inverte tudo novamente! nCelso Silva, via Whatsapp.

Ótima iniativa de produzir um vídeo explicando o que vai entrar no semanário. O jornal ganhou ainda mais repercussão e

credibilidades. nAlex Marinho, via Whatsapp

Temer e a idade mínima para aposentadoriaTemer diz que ministros implicados na operação Lava-Jato deixarão o governo. Escutaram, rapazes? RA, RE, RI, RO,

Pel

Ai

O publicitário Carlos Pontes

quer retomar a tradição criada nos anos 1970 pelo falecido cinegrafista Dino Cazzola, que reunia amigos para almoçar em sua chácara na BR-040. Pontes é proprietário da chácara Verde Perto, na EPTG, onde realizará os eventos da Confraria da Amizade do Peixe

alex Ferreira / Câmara doS deputadoS

Já nas simulações de segundo turno, o petista perde para Marina Silva (Rede) e obtém empate técnico com Aécio (PSDB) e Temer (PMDB). A pesquisa ouviu 2.002 entrevistados em 137 municípios de 24 estados e do DF. A margem de erro é de 2,2%, com nível de confiança de 95%. Leia o resumo com os quadros da pesquisa no site www.bsbcapital.com.br

Lula lidera 1º turno...Luiz Inácio Lula da Silva (foto) venceria o primeiro

turno, caso as eleições fossem hoje. O ex-presidente lidera as intenções de voto em todos os cenários estimulados apresentados pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Os principais seriam: 1º - Lula (22%), Aécio (15,9%), Marina (14,8%), Ciro (6,0%), Bolsonaro (5,8%), Temer (5,4%), Branco/Nulo (21,2%) e Indecisos (8,9%); 2º - Lula (22,3%), Marina (16,6%), Alckmin (9,6%) e Ciro (6,3%).

... e tem dificuldades no 2º

O tucano Izalci Lucas (PSDB) é considerado neutro, mas não entra em atrito com Cunha, ao contrário de Érika Kokay (PT/foto), única desafeta declarada do peemedebista carioca.

A alCunha de uma bancadaSe o eleitor brasiliense fosse dar um nome para os seus

representantes na Câmara dos Deputados, nada mais apropriado do que “tropa de choque do Cunha”. Dos oito parlamentares do DF, seis se alinham com o presidente afastado da Casa: Rogério Rosso (PSD), Alberto Fraga (DEM), Ronaldo Fonseca (PROS), Laerde Bessa (PR), Roney Nemer (PMDB) e Augusto Carvalho (SD).

Érika, a desafeta

Page 3: Jornal Brasília Capital 263

3 n Brasília, 11 a 17 de junho de 2016 - bsbcapital.com.brPolítica

RUA! Mas... E o chefe?nJosé Matos, via Facebook

Melhoras, meu amigo do peito! Estarei orando por você!nMárcia Fernandez, via Facebook. Que Deus lhe conceda saúde, meu amigão!nElias Aquino, via Facebook

Rolinha famosa Pássaro redescoberto após 75 anos ganhou destaque até na BBC de Londres, após o furo do Brasília Capital. Parabéns!.nAlan Fonseca, via Facebook

Interdição do Estádio Mané Garrincha (*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

Fernando Pinto (*)

O exemplo de um multicampeão contra o racismo

O mundo perdeu, na madrugada de sábado (4), Muhammad Ali, 74, considerado o maior boxeur de to-dos os tempos. Nascido na cidade de Louisville (EUA), batizado Cassius Marcellus Clay Jr., mudou de identi-dade ao se converter ao islamismo, trocando Deus por Allah, que significa a mesma coisa, apenas com nomen-clatura e ritual diferentes.

Já famoso como atleta e defensor ostensivo de com-patriotas descendentes de escravos, como ele, consoli-dou prestígio internacional ao se recusar a se alistar no exército para lutar no Vietnã, mesmo sob a ameaça de prisão – o que acabou acontecendo -, sendo, porém, ab-solvido pela Suprema Corte. Interrogado judicialmen-te sobre a surpreendente decisão, tida como antipatri-ótica, respondeu: “Para não matar meus semelhantes; além do que os vietnamitas nunca me chamaram de criôlo!”.

Apesar de ser punido com a cassação de seus troféus ganhos como campeão, e proibido de boxear profissio-nalmente por algum tempo, antes de voltar às sensa-cionais conquistas nos ringues, Muhammad transferiu suas lutas para as salas de escolas e estádios, denun-ciando a discriminação sofrida por afro-americanos, entre as quais o impedimento de frequentar restauran-tes de Nova Iorque, e serem obrigados a viajar na tra-seira dos ônibus em Manhatam. Mas sua bandeira era mais ampla: ele defendia a igualdade racial. Simulta-neamente, financiava instituições de ajuda aos pobres.

Mesmo quando anunciou, em 1984, que contraíra a incurável doença do Mal de Parkson, Muhammad Ali não interrompeu seus protestos, que resultaram na criação de novas leis que proporcionariam a vitória de Barack Obama, na eleição de 2008, para ocupar a Casa Branca, na condição de primeiro presidente da Repú-blica negro da História Americana, sendo reeleito em 2012.

Infelizmente, o exemplo desse ídolo internacional não foi extensivo ao Brasil, país que tem mais de 50% de descendentes de africanos, onde ainda permanece for-te o sentimento de preconceito racial (**), como se fôss-semos brancos da super-raça ariana, inventada por Hi-tler, que teve o desprazer de testemunhar a conquista de quatro medalhas de ouro na Olimpíada de Berlim, em 1936, por um negro norte-americano chamado Jes-se Owens.

(**) Tema da próxima crônica.

d. Junior aragão

Um batalhão de guerra para desocupar um local invadido por meia dúzia de baderneiros mostrou uma tropa de policiais despreparados para cuidar de desordeiros travestidos de torcidas (organizadas. Uma vergonha!nReinaldo Costa, via Facebook.

Além disso, houve atraso no início da prova, a sinalização não era adequada, a cronometragem falhou e faltou água para os atletas. Para completar o mico do administrador Ricardo Lustosa, as medalhas não foram suficientes e, ironicamente, os participantes confeccionaram medalhas de papel (foto) para premiar os participantes. E olha que todos os mil competidores pagaram R$ 20 cada pela inscrição... “Foi uma vergonha. Nunca havia presenciado tamanha desorganização”, completou Vânia.

A rede Pão de Açúcar reuniu, quinta-feira (9), mais de 300 clientes para uma palestra sobre queijos e vinhos. Após as apresentações dos especialistas Fernando Oliveira (queijos) e Carlos Cabral (vinhos), os convidados participaram de uma degustação dos produtos nacionais e importados. Foram servidos vinhos brancos, rosês e tintos brasileiros, argentinos, chilenos, portugueses, espanhóis e franceses. A festa, com música ao vivo, se estendeu até à meia-noite.

Corrida de obstáculos

A desorganização foi a marca da Corrida pela Vida, promovida no domingo (5) pela administração de Taguatinga, dentro das comemorações dos 58 anos da cidade. O evento estava marcado para o Taguaparque e na última hora foi transferido para a Avenida Comercial. Segundo a atleta Vânia Maria, 31 anos, terceira colocada no geral feminino, muitos participantes reclamaram da redução do percurso de 7 Km para 3,5 Km.

Medalha de papel

Noite de queijos e vinhos

Estão abertas até 15 de julho as inscrições para as mostras competitivas do 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, de 20 a 27 de setembro, no Cine Brasília. Serão nove longa-metragens. O evento será presidido pelo secretário de Cultura, Guilherme Reis, com coordenação geral de Sérgio Fidalgo, tendo Graça Coutinho como coordenadora-adjunta. Entre os patrocinadores estão: BNDES, Petrobras, Terracap e Banco de Brasília (BRB) e apoio da Câmara Legislativa.

Inscrições para o Festival de Cinema

TCDF inaugura Escola de Contas

O Tribunal de Contas do Distrito Federal vai inau-gurar na segunda-feira (13) a Escola de Contas Pú-blicas do DF. A ESCON ficará no Setor de Garagens e Oficinas Norte e objetiva capacitar permanente-mente os servidores do GDF, do TCDF e a socieda-de em geral sobre assuntos que colaborem com a correta utilização do dinheiro público. A iniciativa é do presidente da Corte, Renato Rainha.

Page 4: Jornal Brasília Capital 263

Política 4 n Brasília, 11 a 17 de junho de 2016 - bsbcapital.com.br

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O inferno astral de Cunha

Neste mês de fes-ta junina, a batata de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) está as-

sando numa fogueira bem alta. Após ser afastado do comando da Câmara Federal, onde era todo-poderoso, ainda não con-seguiu que sua tropa de cho-que fizesse valer seu peso e su-as manobras para afastar de vez a ameaça de ter o manda-to cassado.

E, para complicar, a família Cunha está enrolada na Lava--Jato. Na sexta-feira (10) foi di-vulgada a informação de que Teori Zavascki, ministro do Su-premo Tribunal Federal (STF), liberou para pauta do Plená-rio da Corte o julgamento da denúncia apresentada contra Cunha pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O pedido de investigação tem por base informações sobre contas na Suíça atribuídas ao presi-dente afastado da Câmara.

Caberá ao presidente do STF, ministro Ricardo Lewan-dowski, determinar a data do julgamento. Caso a denúncia se-

ja aceita, Cunha passa a ser réu em mais um processo relacio-nado a desvios na Petrobras. Ja-not já havia pedido ao STF, no início desta semana, a prisão do deputado, ao lado de velhas ra-posas peemedebistas, por obs-trução à Lava-Jato: o presiden-te do Senado, Renan Calheiros (AL), o senador Romero Jucá (RR) e o ex-presidente da Repú-blica José Sarney (AP).

Na quinta-feira (9), mais le-nha na fogueira: o juiz federal Sérgio Moro aceitou denúncia do Ministério Público contra a mulher de Cunha, Cláudia Cruz, que virou ré na Lava-Jato. Ela é acusada de se beneficiar, por meio de contas na Suíça, de par-te de propina de cerca de US$ 1,5 milhão recebida pelo ma-rido, que nega qualquer irre-gularidade. E tem mais: a filha

Correndo o risco de perder o mandato, tem a filha investigada e a mulher ré na Lava-Jato

do deputado, Danielle Dytz da Cunha Doctorovich, continuará sendo investigada, na Lava-Jato sob suspeita de se favorecer da conta Kopek, na Suíça, cuja titu-laridade é atribuída a Cláudia Cruz, sua madrasta.

Já no campo político, ao que tudo indica, o destino de Cunha está nas mãos da até então des-conhecida Tia Eron. A deputa-da do PRB baiano tem o voto

na Comissão de Ética e Deco-ro Parlamentar que pode selar a queda definitiva do ex-pre-sidente da Câmara. Na terça--feira (7), ela ficou entocada na sala da liderança do PRB en-quanto seus colegas discutiam o parecer do relator, Marcos Rogério (DEM-RO), que reco-menda cassar Cunha. A deci-são ficou para esta terça (14).

O presidente do PRB, depu-tado Celso Russomanno (PRB--SP), afirmou, na quarta-feira (8), que Tia Eron está livre para votar como quiser e foi além: “As provas são contundentes. Não tem como não cassar o Eduardo Cunha.”

Até tu, Ishii? – A semana também foi marcada pela pri-são, na terça-feira (7), do agen-te Newton Ishii, o “Japonês da Federal”. Conhecido por escol-tar presos e investigados na La-va-Jato, ele teve até máscara no Carnaval. Condenado a 4 anos e 2 meses por facilitar contraban-do de produtos paraguaios na fronteira de Foz do Iguaçu, Ishii cumprirá pena em regime se-miaberto, usando tornozeleira eletrônica.

Cláudio Caxito

Se depender do procurador-geral Rodrigo Janot, presidente afastado da Câmara será preso

divulgação

Testemunhas depõem na comissão do impeachmentA Comissão Especial do

Impeachment da presidente da República afastada, Dilma Rousseff (PT) ouvirá os depoi-mentos de quatro testemu-nhas na segunda-feira (13), às 16h, e mais cinco na terça, às 11h, todas requisitadas por integrantes do colegiado. Na quarta-feira (8), a reunião presidida por Raimundo Lira

(PMDB-PB) durou mais de 14 horas e varou a madrugada. Foram ouvidas duas testemu-nhas indicadas pela acusação e duas pelos senadores.

Ainda não foi divulgada a data da oitiva dos outros seis nomes sugeridos pelos parlamentares. Do lado da defesa de Dilma devem ser ouvidos até 40 indicados.

Os convocados são ouvidos individualmente e limitam--se a responder perguntas dos senadores, da acusação e da defesa. A etapa de oiti-vas deverá ser concluída até 20 de junho, mas poderá ser prorrogada, caso seja preci-so mais tempo para que os senadores ouçam todos os depoentes.

Page 5: Jornal Brasília Capital 263

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Page 6: Jornal Brasília Capital 263

Política 6 n Brasília, 11 a 17 de junho de 2016 - bsbcapital.com.br

toninho tavareS / agênCia BraSília

Mudanças na CAP dão bons resultadosRollemberg dobra o número de analistas para destravara burocracia. Mas ainda existem 2,7 mil projetos na fila

A Central de Aprovação de Projetos (CAP), vincula-da à Secretaria de Gestão do Território e Habitação

(Segeth). acumulava, em abril, mais de 4 mil processos parados. Diante das pressões e cobranças do setor produtivo e da população, o gover-nador Rodrigo Rollemberg demitiu o subsecretário Alberto de Faria, nomeou a nova titular, Adryani Ferreira Lobo. Com o secretário da Segeth, Thiago de Andrade, manti-do no posto, determinou que a situ-ação seja normalizada no máximo em 180 dias.

Passados os dois primeiros meses, a CAP faz um balanço positivo. O acú-mulo de processos foi reduzido para 2,7 mil. Foram analisados 1.134 pro-jetos nos últimos seis meses. Outros 1.547 não passaram pela primeira análise e 771 caíram em exigência, o triplo dos 260 que tiveram esta classi-ficação em 2015.

Agilizar e desburocratizar o pro-cesso de aprovação de alvarás e libe-ração de habite-se é uma das estraté-gias de Rollemberg para destravar a economia local, que ficou paralisada em 2015. A construção civil é uma das maiores geradores de empregos e o setor praticamente parou nos últimos dois anos em virtude da crise econô-mica no país e do excesso de burocra-cia nos órgãos do GDF. “Tenho certeza de que melhorou muito a tramitação dos processos na CAP”, disse o gover-nador ao Brasília Capital na edição 262, da semana passada.

A principal providência do Exe-cutivo foi dobrar o número de ana-listas da Central – de 27 para 54. O maior número de profissionais é fundamental para agilizar a trami-tação dos processos, uma vez que os projetos precisam ser avaliados minuciosamente para seguirem a tramitação nas administrações re-gionais, onde podem receber no-vas exigências já na execução das obras. A forma de trabalhar tam-bém sofreu alteração. Os analistas são divididos em três diretorias

para tratar os diferentes perfis de construções: grandes empreendi-mentos, pequeno e médio portes e obras públicas.

Burocracia - Qualquer edifica-ção no território do DF precisa ser submetida à análise da CAP, onde o trabalho é minucioso e burocrático. Após ser protocolado no governo, o processo percorre um longo ca-minho até retornar ao interessado. Nesse percurso, é submetido a inú-meras análises de exigências. As

cobranças burocráticas vão desde a acessibilidade, até o lado para onde a porta vai abrir ou a largura de um degrau de escada.

A demanda dos empresários é que, a cada intervenção, o prazo médio para a nova análise é de 30 dias. Após passar pelo crivo da CAP, o projeto vai para as administra-ções regionais, encarregadas da emissão do Habite-se. Para o proje-to ser aprovado, tem que enfrentar um processo de vistoria da Agefis e Corpo de Bombeiros.

Gustavo Goes

O secretário Thiago de Andrade sobreviveu a reformulação na gestão de Territórios e Habitação do DF e se manteve à frente da pasta

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Política 7 n Brasília, 11 a 17 de junho de 2016 - bsbcapital.com.br

divulgação

A guerra pelo espólio de Roriz

Ao dar entrada no Hospital do Coração de Brasília na sexta-feira (3) com mais de 38 graus de febre, o ex-governador Joaquim

Roriz, involuntariamente, fez subir a temperatura do debate sucessório de Rodrigo Rollemberg (PSB) no Palácio do Buriti. Mesmo adoentado e fora da vida pública desde 2008, Roriz ainda é, segundo os institutos de pesquisa, o maior eleitor do Distrito Federal para 2018. O velho cacique permanecia internado até a sexta-feira (10), “por precaução”, segundo os familiares, para não interromper o tratamento à base de antibióticos.

Contudo, o debate sobre o espólio político de Roriz continuou acalorado. São centenas de pré-candidatos aos mais diversos cargos gravitando em torno de seu nome. Dezenas de partidos tentam associar sua imagem à do maior cacique da capital da República. “Temos pesquisas para consumo interno em que ele aparece com 38% das intenções de voto espontâneas”, revela um antigo assessor que sempre cuidou da imagem do ex-governador.

Diabético e obrigado a fazer hemodiálise diariamente, ex-governador é o maior eleitor do DF. Seu patrimônio eleitoral é cobiçado por centenas de candidatos. A família tenta se blindar contra os oportunistas

Orlando Pontes (*)

Page 8: Jornal Brasília Capital 263

Política 8 n Brasília, 11 a 17 de junho de 2016 - bsbcapital.com.br

Os números do desempenho de Joaquim Roriz nas pesquisas eleito-rais atraem aliados de primeira ho-ra e oportunistas de toda espécie. Muitos deles parentes – próximos ou distantes – que usam o sobrenome do ex-governador para se apresen-tar ao eleitor. Mas existe, também, gente que sequer pertence à família e adota o apelido “Roriz” com a mes-ma finalidade.

Por isso, no dia 1º de março des-te ano, quando sua filha Liliane as-sinou a ficha de filiação ao PTB, a ex-primeira-dama, dona Weslian, tratou de carimbar o testamento do velho cacique: “a herdeira política de Joaquim Roriz é nossa filha Lilia-ne. E mais ninguém”, asseverou.

Todos ouviram, mas poucos pare-cem ter entendido a mensagem. Ou fingiram não entender. Dias depois, Tadeu Filippelli aproveitou as in-serções gratuitas do PMDB no rádio e na televisão para lembrar ao res-peitável público que foi ele o secre-tário de Obras da última das quatro passagens de Roriz pelo comando do GDF. Paradoxalmente, Filippelli não fez qualquer referência à sua alian-ça com o PT num passado mais re-cente, pela qual foi vice-governador de Agnelo Queiroz de 2011 a 2014.

Filippelli, que fez parte do clã Ro-riz, joga no time de pelo menos ou-tra meia-dúzia de potenciais candi-datos a cargos majoritários em 2018. Pensando em se tornarem governa-dor, vice ou senador, os deputados federais Alberto Fraga (DEM), Izalci Lucas (PSDB) e Rogério Rosso (PSD) participam de encontros periódi-cos. Em geral, são jantares regados a bons vinhos e uísques em que ava-liam o cenário político local.

Dali, saem as estratégias de ata-

ques à gestão Rollemberg. A sangria, dizem, deve continuar até o início da campanha, daqui a dois anos. Até lá, aquele que estiver melhor nas pes-quisas deverá ser referendado co-mo representante do grupo na dis-puta com o atual governador.

Por fora, corre a presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão (PPS). Ela é cria do rorizismo. No en-tanto, sua relação é mais próxima com a filha mais velha, Jaqueline, de quem foi chefe de gabinete quando esta exerceu o mandato de deputada distrital. Jaqueline fez dobradinha com Celina para concorrer à Câma-ra Federal, mas tornou-se ficha-suja e está impossibilitada de participar de pleitos eleitorais.

Celina e Liliane são desafetas, e dona Weslian, espécie de porta-voz

informal do marido enfermo, não disfarça a preferência – óbvia – pela filha, que é vice-presidente do Parla-mento local.

“Nossa preocupação é conscienti-zar a todos de que precisaremos es-tar unidos em 2018, sem personalis-mos. O importante é recuperarmos o comando do GDF para Brasília vol-tar ao ciclo virtuoso do desenvolvi-mento”, disse um colaborador que participou recentemente de um en-contro no Guará.

O jantar foi organizado pelo ex--distrital Alírio Neto (PEN). Ele, aliás, teve 80 mil votos para deputado fe-deral e ficou como suplente, devido à legenda. Sua intenção é migrar pa-ra um partido maior, que integre o rorizismo, e obter o mandato na Câ-mara Federal.

Liliane éa únicaherdeira

Liliane Roriz Tadeu Filippelli Izalci Lucas

Em seu segundo mandato de deputada distrital, a filha caçula é considerada pela família como a única herdeira política de Joaquim Roriz. Vice-presidente da Câmara Legislativa, filiou-se ao PTB de olho num cargo majoritário em 2018. Vai bater de frente com a presidente da Casa, Celina Leão, do PPS.

Ex-pupilo de Roriz, de quem foi secretário de Obras, tomou-lhe o comando regional do PMDB e aliou-se ao PT. Foi vice-governador de Agnelo Queiroz, mas quer deletar essa parte da história de seu currículo para tentar voltar ao Palácio do Buriti para sentar na cadeira hoje ocupada por Rodrigo Rollemberg.

Presidente regional do PSDB, foi secretário de Ciência e Tecnologia de Arruda. Com a expressiva votação em 2014, credenciou-se a um cargo majoritário para 2018. Crítico da gestão petista, não baixou a guarda com Rollemberg. Aposta num discurso de oposição para chegar ao Palácio do Buriti.

A construção do metrô revolucionou o transporte público e foi o eixo da briga de Roriz com Arruda

O Hospital de Santa Maria desafogou o HRG e melhorou o atendimento de Saúde no Entorno Sul

A ponte JK mudou apaisagem do Lago Paranoá, mas custou quatro vez mais do que o preço inicial

roriz, um toCadorde oBraS

Políticos que sempre gravitaram em torno de Roriz buscam unificar o discurso durante encontros periódicos. Traçam estratégias comuns, mas cada um procura o próprio espaço para ser o candidato do grupo em 2018

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Page 9: Jornal Brasília Capital 263

Brasil 9 n Brasília, 11 a 17 de junho de 2016 - bsbcapital.com.br

Goiano de Luziânia, Joaquim Do-mingos Roriz fez fortuna vendendo areia para a construção da nova ca-pital. Nascido em 4 de agosto de 1936, começou a carreira política como ve-reador pelo município do Entorno de Brasília nos anos 1970. Em 1978, pelo PMDB, foi o deputado estadual mais votado de Goiás. Em 1980, foi um dos fundadores do PT em Luziânia. Mas poucos dias depois retornou à antiga legenda, pela qual se elegeu deputado

federal em 1982. No pleito seguinte, em 1986, tornou-se vice--governador na cha-pa de Henrique San-tillo.

A relação política de Joaquim Roriz com Brasília teve início em 1988. O então presi-dente da República, José Sarney, o nomeou governador do DF. Naquele ano, a Constituinte apro-vou a eleição direta para o Executivo local. Permaneceu 18 meses no Palácio do Buriti, onde empreendeu uma ges-tão populista, executando pequenas obras reivindicadas pela população e distribuindo lotes para famílias que vi-viam em favelas.

Desincompatibilizou-se do cargo

para disputar a eleição de 1990. Mas Deixou em seu lugar o vice Wander-ley Vallim. Fiel escudeiro, Vallim preparou o terre-no para o retorno de Ro-riz. E a vitória foi avassa-ladora contra o favorito Maurício Correa (PDT), ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil

(OAB). Quatro anos depois, tentou ele-ger o então senador Valmir Campelo Bezerra (hoje ministro do Tribunal de Contas da União), que foi derrotado pe-lo ex-reitor da UnB Cristovam Buarque (hoje senador pelo PPS).

Foi o primeiro grande racha no rorizismo. José Roberto Arruda, que fora seu secretário de Governo e de Obras, insatisfeito por ter sido prete-

rido da disputa pelo GDF, consegui-ra superar Márcia Kubitschek – filha do fundador da cidade e preferida de Roriz – e eleger-se senador.

Em 1998, Arruda tomou rumo próprio e concorreu ao Buriti. Mas ficou em terceiro lugar. Roriz re-tornava ao GDF pela terceira vez. E fez o “tetra” em 2002. Não conse-guiu, porém, fazer de Maria de Lur-des Abadia (PSDB) sua sucessora em 2006. Perdeu para Arruda, que supe-rou Paulo Octávio para conseguir a legenda do PFL.

Empossado em 2007, Arruda foi afastado e preso em 2009, em meio ao escândalo do Mensalão do DEM, desbaratado pela operação Caixa de Pandora. Eleito senador, Roriz se en-volveu no escândalo da Bezerra de Ouro e renunciou em julho de 2008 para escapar de um processo de cas-sação. Desde então, tentou retornar à cena política apenas em 2010. Te-mendo ser apanhado pela Lei da Fi-cha Limpa, abriu mão de concorrer e apoiou Dona Weslian, derrotada pelo petista Agnelo Queiroz.

Diabético e com idade avançada – completa 80 anos este ano – Roriz se submete diariamente a sessões de hemodiálise. Sua saúde fraca faz aliados tentarem se habilitar a her-dar o eleitorado que lhe é fiel há mais de 25 anos. Conhecido como “tocador de obras”, construiu a Pon-te JK e o Metrô. Acusado pelos adver-sários de promover a favelização do DF com a distribuição em massa de lotes, é idolatrado pela população de baixa renda por ter criado cida-des como Samambaia, Santa Maria, Sobradinho II, e diversos outros as-sentamentos. Com isso, incentivou a migração de pessoas de baixa renda para Brasília.

Uma de suas últimas aparições públicas foi em agosto de 2015, na data de seu aniversário, quando foi homenageado pela Câmara Legisla-tiva com o título de Cidadão Honorá-rio de Brasília.

Uma trajetória pra lá depolêmica

Izalci Lucas rogério rosso alberto Fraga José Roberto Arruda

Presidente regional do PSDB, foi secretário de Ciência e Tecnologia de Arruda. Com a expressiva votação em 2014, credenciou-se a um cargo majoritário para 2018. Crítico da gestão petista, não baixou a guarda com Rollemberg. Aposta num discurso de oposição para chegar ao Palácio do Buriti.

Ligado à família Roriz, passou a ter voo próprio ao se tornar governador biônico em meio à crise da Caixa de Pandora. Fundou e preside o PSD-DF. Faz parte da tropa de choque do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Planeja eleger-se senador para tentar o GDF em 2022.

Integrante da Bancada da Bala no Congresso, usa a rispidez das palavras como arma para atingir seus objetivos. É pré-candidato a senador, condição que impós ao DEM nacional para permanecer no partido. Foi secretário de Transportes de Arruda, a quem consulta regularmente antes de tomar decisões importantes.

Tinha amplo apoio popular até ser abatido pelo escândalo da Caixa de Pandora em 2009. Tentou se candidatar em 2010, mas saiu da disputa por ser ficha-suja. Luta para se livrar dos processos e voltar em 2018. Mesmo impedido de concorrer, é dono de um patrimônio eleitoral cobiçado por muitos rorizistas.

Políticos que sempre gravitaram em torno de Roriz buscam unificar o discurso durante encontros periódicos. Traçam estratégias comuns, mas cada um procura o próprio espaço para ser o candidato do grupo em 2018

divulgação

agenCia Camara nilSon BaStian Câmara doS deputadoS zeCa riBeiro Câmara doS deputadoS marCelo Camargo agênCia BraSil

(*) Colaboraram Gustavo Goes e Maria Gabbriela Veras

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Geral 10 n Brasília, 11 a 17 de junho de 2016 - bsbcapital.com.br

Para as empresas taiwanesas, o mercado brasileiro é preferencial na américa Latina”

O embaixador do Escritório Econômico e Cultural de Taipei (Taiwan) no Brasil, Isaac Tsai, concedeu entrevista exclusiva ao Brasília Capital e falou das relações bilaterais. Taiwan é um país próspero do Pacífico Ocidental,

entre o Japão e as Filipinas, numa ilha de 36.193,6 km². nove vezes menor do que o território do estado de Goiás. Taiwan tem 23,43 milhões de habitantes, segundo o último censo, de 2014. “Brasil e Taiwan possuem economias altamente complementares e poderão estabelecer parcerias estratégicas para beneficiar os dois povos. Precisamos intensificar nossas ações, não só na área econômica, mas, também, nos setores tecnológico, turístico, industrial, agrícola, energético, ambiental, acadêmico, cultural, social, desportivo e outros”, afirmou Tsai.

BC – Como se dá a parceria co-mercial entre Taiwan e Brasil?

Isaac Tsai – O Brasil é o nosso maior parceiro comercial na Améri-ca Latina e tem potencial para am-pliar essa relação. Taiwan importa soja, minério de ferro, milho, algo-dão, couro e granito, entre outros produtos. O Brasil poderá expan-dir suas exportações por meio de Taiwan devido à nossa localização estratégica na Ásia-Pacífico, a proxi-midade cultural, e a facilidade de co-municação com o mercado asiático. As principais mercadorias taiwane-sas exportadas ao Brasil são circui-tos integrados, microprocessadores, memórias digitais, componentes pa-ra televisores, aparelhos telefônicos, celulares e máquinas, em geral, en-tre outras.

BC – Taiwan investe no Brasil?Isaac Tsai – Conceituados em-

presários taiwaneses investem no Brasil. Entre eles, há companhias de grande porte, como: Cal-Comp., Asus, Acer, D-Link, Foxconn, Giga-byte Tecnology, Advantech, Ever-greenline, Mectrol Hiwin, HMD Bio-medical, ECS Elitegroup Inc., MSI, Braview, Golden Bridge Electech, Compal Eletronics, Johson Health, XYPD do Brasil Embalagens, Mobile-trons. Taiwan investe nos setores de TIC, metalurgia, indústria de emba-lagem, aparelhos de academia, au-topeças, hotéis e imóveis. Somos um dos principais fornecedores de bens no mercado manufatureiro mun-dial, dispondo de semicondutores, produtos eletrônicos, notebooks, componentes de informática em geral, peças e acessórios automoti-vos, processamento de alimentos, tecidos ecológicos, entre outros. E apoiamos o desenvolvimento cientí-fico e tecnológico em novos campos, incluindo biotecnologia, nanotecno-logia, ciência espacial e prevenção a desastres naturais.

BC – O que Taiwan oferece a empresários brasileiros que dese-jem investir lá?

Isaac Tsai – Taiwan apresenta vantagens como: base jurídica só-lida, infraestrutura abrangente, al-ta capacidade de inovação, e am-biente propício ao avanço industrial por meio da pesquisa e desenvol-

vimento. Oferece, também, diver-sos benefícios a fim de incentivar o investimento de empreendedores nacionais e estrangeiros. Esses in-centivos preveem isenções fiscais e subsídios a empresas ligadas a Pes-quisa e Desenvolvimento (P&D). O governo também criou zonas fran-cas como os parques científicos, zo-nas de processamento de exporta-ção, parques tecnológicos agrícolas

e zonas de livre comércio, que visam reduzir os custos operacionais para as empresas.

BC – Por que Taiwan deseja in-vestir no Brasil?

Isaac Tsai – O Brasil tem relação muito próxima com outros países lu-sófonos, e pode servir de plataforma para o alcance desses mercados. Pa-ra as empresas taiwanesas, o merca-do brasileiro é preferencial na Amé-

rica Latina, pela posição estratégica e privilegiada na América do Sul, o que facilita concretizar negócios nos países vizinhos. O incremento dos investimentos em setores como se-micondutores e Tecnologia da In-formática e de Comunicações (TIC) é evidente.

BC – Quais são as áreas de maior crescimento em Taiwan?

Isaac Tsai – Taiwan se consolidou como uma das economias que mais cresceram no século passado. Seu de-senvolvimento chegou a ser denomi-nado de “milagre econômico”. Hoje, é um dos maiores investidores em al-guns países da Ásia. Nosso país tor-nou-se o segundo maior fabricante mundial dos dispositivos de TIC. Se-micondutores, produtos óticos, infor-

ENTREVISTA / Isaac Tsai / Embaixador de Taiwan

Tecnologia e recursos para ampliar investimentos

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divulgação

divulgação

A Rosatom, estatal russa da área nuclear e maior fabricante de pro-dutos radioisótopos para Medici-na da América Latina, recebeu um pedido do Brasil para iniciar a dis-cussão sobre a construção de uma usina de energia atômica, segun-do o vice-presidente da empresa, Kirill Komarov.

“Recebemos um pedido de uma empresa brasileira, que nos con-vida a iniciar consultas sobre es-te projeto, ir inspecionar o local que podem oferecer para a cons-trução de uma usina de energia nuclear”, disse Komarov, duran-te o fórum Atomexpo 2016, maior evento do gênero, que reuniu mi-lhares de participantes de 50 paí-ses, em Moscou.

Delegação brasileira - Recen-temente, uma delegação do Ins-tituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares do Brasil (Ipen), órgão

vinculado à Secretaria de Desen-volvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Pau-lo, esteve em Moscou para deba-ter sobre o possível aumento na importação de produtos e coope-rações com a JSC Isotope, subsidi-ária da Rosatom.

A JSC Isotope e o Ipen, que já atu-am em colaboração no fornecimen-to de produtos radioisótopos, espe-cialmente o molibidênio-99 (usado em medicina nuclear), desde 2015, tiveram a parceria ampliada no pri-meiro trimestre deste ano, com o início das entregas de Iodo-131 pa-ra tratamento do câncer de tireoide.

Durante a visita à Rússia, a de-legação brasileira visitou, além do instituto de pesquisa científica da Faculdade de Física, da Universi-dade Estatal de Moscou, as insta-lações da Universidade Corpora-tiva Rosatom Mephi.

Rússia pode construir usina nuclear no Brasil

Este material foi originalmente publicado pelo portal Gazeta Russa, parte do projeto RBTH, que leva notícias da Rússia para 17 línguas, em 29 países, inclusive o português brasileiro. www.gazetarussa.com.br

mática, comunicação e outros produ-tos de TIC taiwaneses ocupam mais de 70% do mercado global.

BC – Quais são as áreas de maior crescimento em Taiwan?

Isaac Tsai – Conforme dados de 2015, em relação ao PIB a agricultura representa 1,8%; a indústria 35,41% e serviços 62,79%. Além disso, nos-sa economia cresceu 3,43% em 2014. Nosso PIB é de US$ 526,8 bilhões, com renda per capita de US$ 22.518. O po-der de compra da população é de US$ 45.854, o 17º no mundo.

BC – A capacidade de investi-mento no exterior é bastante re-presentativa...

Isaac Tsai – De fato. Nosso comér-cio exterior movimentou US$ 588 bilhões em 2014. Importamos US$

274,2 bilhões em 2014 e exportamos US$ 313,8 bilhões. Nossa Balança Co-mercial foi de US$ 39,6 bilhões em 2014, com investimentos estrangei-ros diretos dentro de Taiwan da or-dem de US$ 4,8 bilhões. Os investi-mentos estrangeiros diretos vindos de fora foram de US$ 12,69 bilhões. As reservas internacionais atingem US$ 426 bilhões, a quinta posição mundial.

BC – Qual a tendência do desen-volvimento industrial em Taiwan?

Isaac Tsai – Tem acontecido por meio da internet, da robótica e da in-dústria. Para assegurar competitivi-dade frente ao cenário atual, os se-tores que despontam são Tecnologia Inteligente (Internet das Coisas e In-dústria 4.0); Tecnologia da Energia Verde (LED, Sistema Fotovoltaico); Inovações para o Bem-Estar (Indús-tria Biofarmacêutica); e Inovação em Serviços (Convívio Inteligente).

BC – Como Taiwan desenvolve sua indústria?

Isaac Tsai – Em resposta à glo-balização e à alta competitividade, Taiwan está reajustando sua estru-tura industrial com a substituição da fabricação tradicional por sistemas inovadores. O governo auxilia as in-dústrias a solidificarem sua marca no mercado mundial. Além dos pro-dutos eletroeletrônicos e de informá-tica já mencionados, o país dispõe de maquinários, peças e acessórios automotivos, processamento de ali-mentos e tecidos ecológicos, entre ou-tros. Há amplo enfoque para indús-tria no comércio de atacado e varejo.

BC – Como é o turismo em Taiwan?

Isaac Tsai – Taiwan incentiva o turismo de qualidade, interno e ex-terno, pois gera empregos, propor-ciona maior circulação de bens, ren-da e serviços. Os principais destinos turísticos são: Mercados Noturnos, Prédio do Taipei “101” (um dos mais altos do mundo), Museu Nacional do Palácio, Memorial Chiang Kai-Shek, e Lago de Sol e Lua. Os taiwaneses possuem isenção de visto ou visto de entrada em 164 países, entre eles os Estados Unidos e a União Europeia. A ilha recebeu 10,44 milhões de vi-sitantes em 2015 e 13,18 milhões de taiwaneses viajaram ao exterior.

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Geral 12 n Brasília, 11 a 17 de junho de 2016 - bsbcapital.com.br

O princípio das polaridades cos-tuma ser interpretado pela socieda-de moderna como uma dualidade: o lado bom e o lado mau. Isso distorce o verdadeiro princípio de dois polos, como yin e yang, direita e esquerda, luz e sombra, dia e noite.

Em todos os polos existirão belezas e adversidades.Yin é o prin-cípio passivo, yang é o princípio ati-vo. Numa sociedade em que pre-valece a valorização da força, da guerra e da ação, ou seja, o yang, o lado yin pode ser considerado ruim ou fundamental.

Isso porque nem sempre deve-mos ou podemos ser ativos. Estar em ação o tempo inteiro pode signi-

ficar a falência do poder enérgico e levar a uma estafa ou desequilíbrio. O lado passivo é de extrema impor-tância também. Cabe a nós apren-dermos a utilizar ambos os lados, de forma a obtermos o equilíbrio. Para isso é importante sabermos quando e como usar cada um deles.

Essa mesma noção é vivida pelos indivíduos consigo mesmos e em su-

as relações. Vivemos, muitas vezes, compartimentados, como se não pu-déssemos estar inteiros no mundo e em seus relacionamentos.

Desde crianças aprendem que é feio ficar triste, sentir raiva ou in-veja. Embora esses sentimentos fa-çam parte da condição humana, pas-sam a ser negados pelas pessoas que o sentem. Não é que esses sentimen-tos precisem ser incentivados, mas negá-los ou sentir culpa só faz com que fiquemos adoecidos.

É importante reconhecer que es-se lado obscuro existe. Somente des-sa forma saberemos olhar e traba-lhar esses sentimentos. Precisamos aprender a aceitar os outros com su-as qualidades e defeitos. Isso é es-sencial para uma vida melhor e re-lacionamentos saudáveis. Mas, para aceitar o outro, é necessário que

aceitemos a nós mesmos.Para mim, o homem em equilí-

brio não é o que vive da luz e na luz, mas sim aquele que conhece a sua sombra e sabe lidar com ela de for-ma construtiva e equilibrada. Aque-le que conhece seus defeitos e os trabalha para que não se tornem destruidores é muito mais capaz de viver socialmente e ajudar ao próxi-mo.

Se queremos um mundo melhor, precisamos estar inteiros conosco e com aqueles com quem nos rela-cionamos. Estando inteiros, pode-mos estar em paz e cultivar a paz do mundo.

Fernanda Sampaio (*)

(**) Psicóloga, psicodramatista, terapeuta sexual, palestrante, especialista em Brainspotting e EMDR.

A capacidade de estar inteiro

Cemig Belo horizonte

Meio ambiente respeitado e valorizado

Em comemoração à Semana do Meio Ambiente, a Companhia Ener-gética de Minas Gerais (Cemig) – por meio do Programa Peixe Vivo –, em parceria com a Universidade Federal de Lavras, lançou, na terça-feira (7), o livro “Pescadores do Saber”, na Ufla, em Lavras (Sul de Minas).

O Projeto Pescadores do Saber abordou a problemática ambiental do planeta junto a escolas do ensino fundamental da rede pública do Sul de Minas, resgatando os valores so-ciais e o respeito pelo próximo e pelo meio ambiente. Iniciado em 2011, o projeto é uma parceria do Laborató-

rio de Ecologia de Peixes da Ufla com o Programa Peixe Vivo. O objetivo é estimular a curiosidade e observa-ção dos ambientes aquáticos con-tinentais por meio de práticas edu-cativas junto às escolas públicas de Lavras e região. A versão eletrônica está disponível no site do Peixe Vivo.

Em 1990, teve início a parceria da Cemig com o Departamento de Biologia da Ufla. Naquele ano, foi firmado o primeiro convênio para atender às demandas ambientais no entorno de reservatórios das usinas hidrelétricas da companhia energética.

Cultura negra do mundo reunida

Belo Horizonte recebeu as influ-ências enraizadas na cultura negra dos países do mundo inteiro. Na quinta (9) e na sexta-feira (10), a ca-pital mineira sediou, no BDMG Cul-tural, o Seminário Mundial de Artes e Culturas Negras. O governo de Mi-nas Gerais, por meio das secretarias de Cultura, de Educação e de Direi-tos Humanos, Participação Social e Cidadania, e da Assessoria de Re-lações Internacionais, em parceria com o Comitê Curador do Seminário Mundial das Artes e Cultura Negra, reuniu artistas e intelectuais de todo o planeta no seminário.

O secretário-adjunto de Cultura

do Estado, João Miguel, explica que é dever do poder público mineiro valorizar eventos de relevância universal como esse. “O seminário chega como arauto de novos tempos para se pensar a influência afrodes-cendente nas artes, culturas, vida e história de nosso país”.

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13 n Brasília, 11 a 17 de junho de 2016 - bsbcapital.com.brGeral

MARCELO RAMOSO REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poderde segunda a sábado das 8h às 10h

Rádio Bandeirantes - AM 1.410Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610

www.opovoeopoder.com.br

O Mestre Osho, no livro “Des-vendando Mistérios”, aconselha os buscadores espirituais com profun-da sabedoria. Ensina ele: “A pessoa de quem você está recebendo ajuda é simplesmente uma parte do seu próprio ser que viajou à frente do caminho. Alguém que deu alguns passos à frente. Não cometa o en-

gano de achar que ele é sábio e que você é ignorante. É uma questão de tempo; Um pouco mais de tempo, e você também se iluminará”.

Alguém está dois passos à sua frente; se você ouviu as passadas, então já sabe a direção de sua jor-nada. Alguns estão dois passos atrás de você, e outros viajando ao

seu lado. Assim, um número infi-nito de almas está viajando no ca-minho. Nessa jornada somos to-dos companheiros de viagem. Tire o máximo de vantagem daqueles à sua frente, mas não transforme is-so em uma espécie de escravidão. Afaste-se da dependência.

O crescimento espiritual é dual: precisamos chamar, invocar, bus-car e nos mover e, ao mesmo tem-po, precisamos nos preparar para o evento, de tal modo que, quando a luz chegar à nossa porta, não nos cegue.

Receba a mensagem e as indica-ções sempre que estiverem dispo-níveis, seja grato e siga em frente. Não seja um mendigo que fica im-portunando os outros. O que você

recebe de um deveria iniciar em sua própria jornada, e isso é possí-vel somente quando você não fica estagnado em um relacionamento. Receba, ofereça seus agradecimen-tos e caminhe!

Uma pessoa desajustada pode ser recipiente da graça?

Não. A graça nunca desce sobre uma pessoa não qualificada para ela. Porém, às vezes, uma pessoa inapta, de repente desenvolve as qualificações necessárias sem es-tar ciente disso. Entenda bem: a ex-periência vem apenas para os que a merecem, mas, uma pessoa que não merece pode, repentinamente, desenvolver as necessárias qualifi-cações. “Bata, e a porta se abrirá”, ensinou Jesus.

Osho – conselhos ao buscador espiritual

Sarcopenia e nutrição

Caroline Romeiro

Talvez você jamais tenha ouvi-do o termo sarcopenia. A palavra deriva do grego – sarx (carne) e penia (perda). Foi descrita pela primeira vez em 1989, e se refere à perda de massa muscular associa-da ao envelhecimento.

Ainda há muita discussão na literatura sobre qual a melhor de-finição. Porém, na prática, a per-da de massa magra acarreta em maior ou menor grau de diminui-

Nutrição

ção da capacidade funcional para os idosos. Ou seja, maior dificul-dade em realizar suas atividades diárias, devido a essa redução pro-

gressiva e intensa que acontece na sarcopenia.

Muitas doenças comuns duran-te o envelhecimento são fatores de risco para esse quadro. Mesmo idosos saudáveis podem apresen-tar sarcopenia, especialmente os sedentários e que apresentam in-gestão alimentar inadequada.

Em relação aos aspectos nutri-cionais, não apenas a menor in-gestão de proteínas (carnes, ovos, leite e derivados e leguminosas), mas também micronutrientes são importantes para a manutenção da massa magra. Os principais nu-

trientes envolvidos na prevenção da perda de massa muscular, além das proteínas, são vitamina D, cál-cio, Vitamina C e B12.

O exercício físico, especialmen-te o de força, é muito importan-te para a manutenção da massa muscular. Se você tem mais de sessenta anos, é sedentário e não se alimenta bem, busque ajuda de profissionais para lhe orientar nesses dois pilares da saúde. Pro-cure um professor de educação física para a prescrição do treino de força e um nutricionista para ajustar sua alimentação!

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14 n Brasília, 11 a 17 de junho de 2016 - bsbcapital.com.brLazer

Cruzadas

ENTRETENIMENTO

respostasPiadasDurante a missa em celebração das

bodas de diamante, o padre pergunta ao casal qual o segredo de um casamento de 60 anos.

- Lá em casa, cada um manda em um dia. No dia que eu mando, eu deixo minha esposa fazer tudo do jeito que ela quer. No dia que ela manda, ela faz tudo do jeito que ela quer também – responde o marido.

A professora percebe que Joãozinho não prestava atenção à aula e resolve fazer uma pergunta para ele:

- Joãozinho, diga uma palavra que comece com a letra d.

- ontem, professora.

- Ontem não começa com a letra D.- Começa sim, professora. Ontem foi

domingo.

A mulher entra nua no bar e pede uma cerveja. O dono do bar a olha dos pés à cabeça, vai ao freezer e pega uma cerveja geladíssima.Ela bebe rapidamente e pede outra. O dono do bar continua a encarar a mulher, até que a senhorita retruca:

- O senhor nunca viu uma mulher pelada, não?!

- Ver eu já vi, mas estou querendo saber de onde você vai tirar dinheiro pra pagar a conta!

Os irmãos entram machucados e a mãe se preocupa e questiona o acontecido. A irmã falou:

– É que eu escorreguei em uma casca de banana e caí, mamãe.

A mãe perguntou:– E você, meu filho, como se

machucou?– Eu ri do tombo!

O garoto está fazendo a lição de casa, quando surge uma dúvida e ele pergunta ao pai:

– Pai, onde está a Torre Eiffel?– Não sei, filho! Pergunte a sua mãe,

ela que guarda tudo aqui em casa!

No final de maio, contei da expectativa en-tre os observadores de aves da chegada do príncipe, migrante que vem do sul, fugindo do frio. Ele chegou! E pode ser visto no Par-que da Cidade com sua bela cor vermelha que, conforme ensi-na o ornitólogo Hel-mut Sick, em sua grande obra Ornito-logia Brasileira, de-ve-se ao carotonói-de cantaxantina, um lipocromo existente no cogumelo Cantha-rellus cinnabarinus, alimento de algumas espécies, entre elas o nosso majestoso príncipe.

O príncipe per-tence à família dos tiranídeos, considerada atualmente a maior família de aves da Terra, com cerca de 400 espécies. No Brasil ocorrem cerca de 300 espécies, incluindo os pássaros que mais se veem e mais se ouvem, como o bem-te-vi e a tesourinha. Eles são insetívoros, embora alguns poucos se alimentem de fru-tos ou de pequenos vertebrados (por exem-

Tancredo Maia Filho (*)

(*) Seja um observador de aves. Junte-se a nós! Infor-mações em: www.observaves.blogspot.com.br

plo, rãs). Para uma família tão grande, é natu-ral uma grande diversidade entre as espécies, variando muito em termos de plumagem, morfologia geral e forma de reprodução.

SUIRIRI – Tyrannus melancholicus – Vieillot, 1819

Belo representante da família dos tiraní-deos, é uma das aves mais conhecidas, encon-trada em todo o Brasil. Adapta-se às cidades, em locais com alguma arborização. Seu no-

me popular, de ori-gem onomatopeica, origina-se de sua vo-calização “si-ri-ri” e nas cidades é o um dos primeiros a vo-calizar ainda de ma-drugada.

Seu nome cien-tífico significa, do grego turannos = ti-rano, agressivo; e melankholikos = melancólico, isto é, ave agressiva me-

lancólica. Pesa 39 gramas e mede cerca de 22 centímetros. Alimenta-se de pequenos inse-tos e faz voos para caçá-los, voltando, quase sempre, para o mesmo poleiro.

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Lazer 15 n Brasília, 11 a 17 de junho de 2016 - bsbcapital.com.br

Eu tava no banho e a água ficou fria. “$#$@#$#@!! Num frio desse e essa merda queima?”, xinguei logo. Comprei outro chuveiro e um amigo me socorreu ajudando a instalar por-que eu não sabia nem por onde começava o pro-cesso! Nada feito, a água continuou gelada. Mais um banho congelando a pele, outro com água es-quentada no fogão, até o pedido de socorro pro eletricista. O cara era tão bom que bastou ligar

M i c r o c o n t oPor Luís Gabriel Sousa

Gostou do microconto? Então mande sua história, ela pode ser a próxima micronarrativa aqui da coluna. (facebook.com/Jornal-BrasíliaCapital, e-mail: [email protected]).

Vida de solteiro

Como eu era antes de você thea sharrock

doce veneno // // Jean-François richet

Grande e Maravilhoso Livro das Famílias // ros asquith

FIlMeS

lITerATurA

Will é um garoto rico e bem-sucedido. Por destino da vida, ele sofre um grave acidente que o deixa preso a uma cadeira de rodas. Profundamente depressivo, contrata uma garota do campo para cuidar dele. E a garota busca disposição para mostrar a Will que ainda existem razões para viver. Gênero: romance.

Remake do filme homônimo de 1977. Dois amigos decidem fazer uma viagem juntos. No entanto, o que pareciam ser alguns bons dias de descanso em um belo lugar perfeito para relaxar, vira uma grande confusão quando suas filhas se apaixonam. Gênero: Drama/Comédia.

Um retrato sensível e bem-humorado de diferentes experiências familiares a partir de elementos concretos e cotidianos. Os relacionamentos aparecem de modo complexo, com estrutura variada, multiplicidade de

sentimentos e estilos de comunicação. Texto e ilustrações em diálogo fecundo enfrentam com humor e criatividade os preconceitos e estereótipos da família como realidade única e imutável.

PrOGrAMAçãO divulgação

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ShowsBeat Up, com Tropkillaz. No NET Live Brasília, sexta-feira (17), às 22h. Ingressos: R$ 60 a R$ 120. Pontos de venda: www.bilheteriadigital.com. Informações: (61) 3551-1165.Festa Junina do Country Club. Sexta-feira e sábado (17 e 18), no Brasília Country Club, às 19h. Atrações: Rastapé, Bonni e Belluco, Henrique e Ruan, Maiara e Maraisa, Daniel Duran e Trio Cajazeiras. Ingressos: R$ 50 a R$ 70. Pontos de venda: Bilheteria Digital. Informações: (61) 3342-2232. A festa junina com Bruno e Marrone. Sábado (18), às 20h, na Asbac. Ingressos: R$ 70 a R$ 130. Pontos de venda: Bilheteria Digital e Lojas Mormaii. Informações: (61) 3264-4669.

Teatro

XI No Ato em Cena: Mostra de Teatro Amador. Sábado e domingo (18 e 19), duas sessões, 18h e 21h, no Tetro Sesc Paulo Autran – CNB 12 –, em Taguatinga. Entrada gratuita. Informações: (61) 99311-4525.Cubanía – Um Corazón Revolucionário. Em cartaz até 26 de junho, sextas e sábados, às 20h30; domingos, às 19h, no Teatro dos Bancários. Ingressos: R$ 15 (meia). Vendas na bilheteria do teatro. Informações: (61) 3262-9090.

a chave de luz que tinha caído e, tcharãm, água quentinha quentinha!!! Ainda tive que ouvir o sal-vador da água quente perguntar onde tava meu pai. Tá em Brasília, uai. Por quê?

Page 16: Jornal Brasília Capital 263

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