audência pública em defesa da aht - enf. ida zaslavsky

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IDA ZASLAVSKY "Auto-hemoterapia: terapêutica que utiliza o sangue autólogo, retirado da veia e aplicado diretamente no músculo do paciente, capaz de promover a saúde, prevenir, controlar e tratar diversas doenças, sem efeitos colaterais e praticamente sem custos para o paciente" . FLORIANÓPOLIS/SC 2009

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Autor: Enf. Ida ZaslavskyPáginas: 8Ano: 2009

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  • IDA ZASLAVSKY

    "Auto-hemoterapia: teraputica que utiliza o sangue autlogo,

    retirado da veia e aplicado diretamente no msculo do paciente,

    capaz de promover a sade, prevenir, controlar e tratar diversas

    doenas, sem efeitos colaterais e praticamente sem custos para o

    paciente".

    FLORIANPOLIS/SC 2009

  • AUDINCIA PBLICA DO STF SOBRE O SUS

    Exmo Sr. Ministro Gilmar Mendes Presidente do Supremo Tribunal Federal

    Ilmos. Srs. e Sras. Participantes da Audincia Pblica sobre Sade

    Braslia DF

    Ida Zaslavsky, 45 anos, brasileira, solteira, Enfermeira, natural de Porto Alegre/RS, residente em

    Florianpolis desde 1992, atualmente no endereo Rodovia Admar Gonzaga, 1663, bloco A, apto

    203 Itacorubi, vem, respeitosamente:

    SOLICITAR e AUTORIZAR a publicao no site do STF, bem como VINCULAR este tema na

    Audincia Pblica sobre sade, a seguinte tese:

    "Auto-hemoterapia: teraputica que utiliza o sangue autlogo,

    retirado da veia e aplicado diretamente no msculo do paciente, capaz de

    promover a sade, prevenir, controlar e tratar diversas doenas, sem

    efeitos colaterais e praticamente sem custos para o paciente".

    1. Fato Apresentao da defesa/incluso de discusses sobre a Teraputica Auto-Hemoterapia s

    autoridades de sade, em conseqncia da audincia pblica da sade a realizar-se em abril/maio de 2009. Recurso teraputico simples de estimulao imunolgica, de baixo custo que consiste na retirada

    de sangue da veia da pessoa (antebrao) e a sua reaplicao no msculo deltide, ventroglteo (local de Hochstetter) ou dorsoglteo, sendo que este processo estimula o Sistema Retculo-Endotelial (S.R. E), quadruplicando os macrfagos em todo organismo.

    Como cidad brasileira, estudiosa e pesquisadora, usuria e enfermeira, venho lhes apresentar informaes que podem ajudar no conhecimento da existncia de um recurso imunolgico eficaz e de benefcios de sade que fao uso h 16 anos para mim e minha famlia, bem como ofereo a outras pessoas em forma de tratamento. Estas informaes podem contribuir no direcionamento

  • das discusses e nas suas decises enquanto autoridades de sade reunidas nesta instncia do STF, que a Audincia Pblica.

    H aproximadamente 16 anos, acompanho e participo da grande massa de cidados

    brasileiros que, por todo o Pas, usam e defendem a liberao dessa teraputica pelos rgos

    de sade, para que a mesma possa ser indicada por mdicos, aplicada por enfermeiros,

    farmacuticos e outros tcnicos em sade, principalmente no SUS, sem qualquer tipo de

    constrangimento, inibio, restrio ou ameaa por parte de Conselhos Profissionais e da

    ANVISA. Tem, tambm, convico de que no h razes ticas, tcnicas ou legais para

    sustentar a proibio da mesma, mantendo-a na clandestinidade, uma vez que continua

    sendo usada por milhares de pessoas, em todas as regies do Pas.

    2. Justificativa

    Obrigao do Estado de disponibilizar medicamentos ou tratamentos experimentais no registrados na ANVISA ou no aconselhados pelos Protocolos Clnicos do SUS.

    H mais de 100 anos esse tratamento realizado em diversos pases com a efetiva ocorrncia de benefcios de sade e comprovadamente com 0% de existncia de efeito colateral, risco de infeces oportunistas pela aplicao, no apresenta contra-indicao e pode ser usado nos setores primrios (promoo e preveno), secundrios e tercirios de sade.

    So com muita firmeza, dedicao e sensibilidade, que dirijo esse documento as autoridades competentes e habilitadas para os encaminhamentos de temas enviados, na esperana de que com as mesmas qualidades seja avaliado.

    Desde 1993, quando fiz uma formao em Trabalho Corporal de Bioenergtica, para meu crescimento pessoal e aperfeioamento profissional/social/cultural, enquanto agente de transformao para melhora na qualidade de vida (incluindo aqui Paradigma de Sade),nesta oportunidade conheci uma tcnica denominada AUTO-HEMOTERAPIA, sua fundamentao, depoimentos e o relato de um mdico muito conceituado no Rio de Janeiro por sua experincia h 58 anos acompanhando pessoas, abrandando sofrimentos e dedicando-se ao exerccio da Medicina (como ele se refere: "Medicina a Arte de Curar").

    Por ser Enfermeira, pesquisadora e principalmente dedicada ao Cuidado com o Ser Humano, fiquei interessada, convidei uma colega Enfermeira e juntas aplicamos uma na outra, registrando, observando alteraes e benefcios durante um perodo de trs meses. Ao mesmo tempo, iniciei tratar minha me com uma obstruo circulatria nos membros inferiores, e os resultados foram impressionantes em quatro semanas. Depois, tratei de um adolescente de 16 anos com acne juvenil muito avanada, filho de uma colega que confiou em mim, este rapaz fez por vinte semanas o tratamento com abrandamento importante das acnes e sintomas de pnico. Ento, passei a pesquisar com mais profundidade, convidar pessoas para conhecer a tcnica e discutirmos termos associados na rea imunolgica, e fui obtendo minhas prprias experincias e expanso desse conhecimento e tratamento. Amigos comearam a procurar e solicitar, enviar outros amigos, familiares e um leque de pessoas com diferentes situaes de sade e seus agravantes, teve a oportunidade de se beneficiar com resultados, abrandar sintomas de doenas e

  • reduzir reaes a tratamentos mais agressivos que continuavam se submetendo (cabe salientar que sempre tratado como complementar ningum interrompe tratamentos anteriores sem orientao mdica), e depois de vivenciar esses benefcios, no tenho como voltar atrs e negar a verdade desse tratamento simples, econmico e muito eficaz no tratamento da Pessoa Humana e de Sade Pblica, como vem se encaminhando. Fao esse relato detalhado para facilitar a compreenso dos acontecimentos.

    3. Fundamentao e anlise

    Segundo o Mdico Luiz Moura e outros autores, a auto-hemoterapia um recurso teraputico simples, de baixo custo que consiste na retirada de sangue da veia da pessoa (antebrao) e a sua reaplicao no msculo deltide, ventroglteo (local de Hochstetter) ou dorsoglteo, sendo que este processo estimula o Sistema Retculo-Endotelial (S.R. E), quadruplicando os macrfagos em todo organismo.

    O volume a ser retirado varia de 5 a 20 ml, dependendo da gravidade da doena a ser tratada. O sangue (tecido orgnico) em contato com o msculo (tecido extravascular) desencadeia uma reao de rejeio, estimulando o S.R.E. A medula ssea produz ento moncitos em maior quantidade que vo colonizar os tecidos, recebendo agora a denominao de macrfagos. Antes da aplicao do sangue intramuscular, a contagem mdia de macrfagos gira em torno de 5%, sendo que aps a aplicao a taxa sobe, e ao fim de oito horas, chega a 22%. Durante cinco dias a taxa permanece entre 20 e 22%, retornando aos 5% no stimo dia aps a aplicao da auto-hemoterapia, perodo em que o sangue aplicado totalmente absorvido pelo msculo. A comprovao dos percentuais de macrfagos antes e aps a auto-hemoterapia, a sua permanncia elevada e o seu declnio em 7 dias atribuda ao Mdico Brasileiro Jesse Teixeira (1940), afirma Luiz Moura.

    As doenas infecciosas, alrgicas, auto-imunes, os corpos estranhos como os cistos ovarianos, miomas, as obstrues de vasos sangneos so combatidas pelos macrfagos, que quadruplicados pela auto-hemoterapia conseguem vencer estes estados patolgicos ou pelo menos, abrand-los. No caso particular das doenas auto-imunes, a auto-agresso decorrente da perverso do Sistema Imunolgico desviada para o sangue aplicado no msculo, melhorando assim o estado do paciente (Luiz Moura).

    Este Mdico, alm de fazer uso prprio da auto-hemoterapia, emprega esta teraputica desde 1940 quando ainda era estudante de medicina. Relata muitos casos de preveno e cura de diferentes doenas, como: preveno da infeco pulmonar no ps-operatrio, acne juvenil, dermatoses de fundo alrgico, obstruo de artria, esclerodermia, miastenia gravis, doena de Crohn, prpura trombocitopnica, gangrena por picada de aranha e muitas outras.

    H muitos registros de mdicos sobre o emprego da auto-hemoterapia desde o incio do Sculo XX, principalmente antes da descoberta da penicilina. Na Internet encontramos artigos em portugus, espanhol e em ingls que relatam a utilizao desta prtica em diferentes situaes de sade. Encontramos tambm artigos de mdicos brasileiros, sendo que uns se manifestam a favor e outros, contra. Estes ltimos argumentam que no h comprovao cientfica desta teraputica. Encontramos ainda grupos de pessoas que relatam as suas curas pela auto-hemoterapia.

  • Apesar das manifestaes mdicas contrrias Auto-hemoterapia, tm-se notcias de Mdicos que acreditam nos seus resultados tanto assim que a prescrevem, inclusive no Estado de Santa Catarina, Rio de Janeiro, So Paulo, Recife e outros.

    Vale lembrar que o paciente tem a liberdade de decidir e de escolher entre vrias alternativas de ao e que a sua autonomia de escolha deve ser respeitada. Para Fortes (1998, p. 37), Autonomia significa autodeterminao, autogoverno, o poder da pessoa humana de tomar decises que afetem sua vida, sua sade, sua integridade fsico-psquica, suas relaes sociais. (...) Refere-se capacidade do ser humano de decidir o que bom, o que seu bem-estar, de acordo com valores, expectativas, necessidades, prioridades e crenas prprias.

    A autonomia relaciona-se com a percepo da subjetividade de cada pessoa humana (FORTES, 1998, p. 37). Neste sentido, o autor cita uma deciso do Supremo Tribunal Brasileiro: o instinto de autopreservao faz de toda pessoa humana, por rudimentar que seja seu conhecimento bsico, o mais seguro juiz das convenincias de sua prpria sade.

    Na legislao, no encontramos referncias ao assunto. Podemos assim concluir que se trata de um procedimento no regulamentado, no sendo, portanto, privativo de nenhuma categoria profissional da rea da sade.

    As normas legais que regulamentam o exerccio profissional de Enfermagem (Lei Federal 7.498/86 e Decreto Federal 94.406/87) tambm no se referem a esta prtica, mas tambm no probem a sua realizao. Para o Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Parecer COREN-DF n. 011/2006),... No h impedimento legal para que os Enfermeiros realizem o procedimento, desde que tenham feito treinamento apropriado, entretanto, isto no deve ser considerado uma atribuio privativa dos mesmos. Em que pese a atual posio do COFEN sobre a auto-hemoterapia - que os enfermeiros que conhecem a tcnica querem ver mudado - h pareceres lapidares sobre a participao do enfermeiro na aplicao da auto-hemoterapia. Um deles o PARECER COREN-DF N. 011/2006, publicado em 29/1/2007. Sua ntegra: ASSUNTO: Trata sobre: Enfermeiro respaldado tica e legalmente para fazer o tratamento de auto-hemoterapia. SOLICITANTE: Sra. Thbata Pereira Gomes de Souza, COREN-DF N. 1136-IP, Estudante de Enfermagem. CONSIDERANDO que no existe legislao que probe o profissional de Enfermagem realizar o procedimento. CONSIDERANDO que no existe contra indicao, pois o sangue utilizado do prprio paciente, sendo compatvel com o mesmo. CONSIDERANDO que um recurso teraputico de baixo custo, pois consiste em retirar o sangue da veia do paciente e aplic-lo em seu prprio msculo. CONSIDERANDO que a quantidade varia de 5ml a 20ml dependendo da gravidade da doena a ser tratada. Obs.: O sangue (tecido orgnico), em contato com o msculo (tecido extra-vascular), desencadeia uma rejeio, e isso estimula o sistema retculo endotelial. A medula ssea produz moncitos que se dirigem aos tecidos orgnicos, onde recebem o nome de macrfagos. Estes se quadruplicam em todo o organismo, ajudando no tratamento da enfermidade. CONSIDERANDO o Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem que versa: Captulo III Das Responsabilidades Art. 16 Assegurar ao cliente uma Assistncia de Enfermagem livre de danos decorrentes de impercia, negligncia ou imprudncia. Art. 17 Avaliar criteriosamente suas competncias tcnicas e legais e somente aceitar encargos ou atribuies, quando capaz de desempenho seguro para si e para a clientela. CONCLUSO: Somos de parecer que no h impedimento legal para que os Enfermeiros realizem o procedimento, desde que tenham feito treinamento apropriado e o procedimento seja prescrito pelo mdico, entretanto isto no deve ser considerado uma atribuio privativa dos mesmos.

  • Braslia, 04 de dezembro de 2006. Dr. Geralda Christina Lins de Oliveira COREN-DF n. 24155. O parecer est no endereo http://www.coren-df.org.br/site/materias.asp?ArticlesID=1256

    H muita discusso entre os enfermeiros. No ano de 2007, aps uma observao do crescimento da procura e conhecimento maior das pessoas sobre a Auto-Hemoterapia, fui ao Conselho de Enfermagem solicitar um parecer, e minha surpresa foi grande em ver que a equipe que fiscaliza o exerccio da profisso, NO TINHA CONHECIMENTO SOBRE O TEMA!!! E havia solicitao de outros profissionais sobre a posio do Conselho. Nessa ocasio deixei todo material para pesquisa e documentos para avaliao, bem como meus contatos para esclarecimentos, e fiquei disponvel para maiores informaes devido minha experincia (durante 2 semanas fui muito solicitada por fone e e-mail pela conselheira tcnica). Foi quando fui convidada a palestrar na reunio dos fiscais do COREN-SC que vieram de vrias cidades do estado de SC. Segue citado site do parecer, a justificativa da Conselheira Tcnica e o resultado do parecer????? Surpreendente, pois no tem nada contrrio nem ao tratamento, tampouco a capacitao do Enfermeiro para realiz-lo. Veja na ntegra o parecer do COREN-SC,

    http://www.coren-sc.org.br/documentacao2/P004AT2007.doc

    Sob o ponto de vista tico, em qualquer situao de cuidado, o profissional de Enfermagem deve:

    Assegurar ao cliente assistncia de Enfermagem livre de danos decorrentes de impercia, negligncia ou imprudncia (CEPE, Art. 16).

    Avaliar criteriosamente sua competncia tcnica e legal e somente aceitar

    encargos ou atribuies, quando capaz de desempenho seguro para si e para a clientela (CEPE, Art. 17).

    Manter-se atualizado ampliando seus conhecimentos tcnicos, cientficos e

    culturais, em benefcio da clientela, coletividade e do desenvolvimento da profisso (CEPE, Art. 18).

    A aplicao da Auto-hemoterapia, como a execuo de qualquer cuidado, requer competncia profissional, ou seja, conhecimentos, habilidades e atitudes para a execuo do procedimento. Assim, o profissional deve avaliar antes de tudo a sua competncia, ou conquist-la se for o caso, e somente ento assumir o cuidado.

    E finalmente, talvez seja o caso de citar, ou transcrever uma posio da Justia sobre tratamentos alternativos. H uma informao curta, disponvel na ntegra: Tratamento alternativo TRF 1 - Vera Carpes Os primeiros registros sobre a prtica da auto-hemoterapia foram escritos pelo mdico francs Franois Ravout em 1911. A tcnica consiste em retirar sangue de uma veia e injet-lo nos msculos da mesma pessoa, estimulando o aumento dos macrfagos que fazem limpeza dos vrus, bactrias e clulas cancerosas. Essa a explicao dada pelo mdico Luiz Moura em um CD divulgado pelos adeptos da prtica. Difundido pela Internet, o assunto virou uma febre no pas. Com a promessa de cura para doenas graves, a auto-hemoterapia tem sido praticada em farmcias ou por enfermeiros que vo at a casa das pessoas aplicarem a injeo. O custo da aplicao de R$ 5. O Conselho Nacional de Enfermagem no reconhece o procedimento. J o Conselho Federal de Medicina divulgou nota condenando o procedimento e alertando a populao para o risco do abandono de tratamentos convencionais.

  • Acho isso muito temerrio. Em situaes limites pode causar danos irreversveis, explica Geraldo Guedes, do CFM. A polmica sobre a medicina alternativa j chegou aos tribunais. A Justia Federal do Par autorizou um paciente com Hepatite C a manter tratamento mdico por meio de mtodo alternativo. A Fundao Centro de Hemoterapia e Hematologia do Par contestou a deciso recorrendo ao Tribunal Regional Federal da 1a. Regio, em Braslia. A 6a. Turma do Tribunal autorizou a continuidade do tratamento. Segundo o paciente, depois de realizar trs sesses do tratamento no convencional, houve uma melhora no quadro clnico. O Conselho Federal de Medicina criticou a deciso. A Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (Anvisa) alerta que a prtica da auto-hemoterapia arriscada e poder apresentar, no futuro, efeitos colaterais. Nada que assuste os adeptos dessa novidade. No tenho receio. s vezes voc toma algum remdio e no d resultado, afirma a estudante ngela Mota. Alm de condenar prtica da auto-hemoterapia, a Anvisa determinou que as vigilncias sanitrias estaduais e municipais adotem as medidas legais cabveis, que vo de multas a fechamento do local que oferece o tratamento. Esta matria foi exibida no Via Legal 255 em 25/07/2007 e est no endereo: http://daleth.cjf.gov.br/vialegal/materia.asp?CodMateria=791 Na reportagem Quando o corpo cura... E interditado! Uma terapia simples e eficiente, que aproveita os recursos do prprio organismo, dissemina-se pelo Brasil, discutida na imprensa e proibida pelas autoridades, Ralph Viana se expressa a favor da tcnica, faz um relato histrico da Auto-Hemoterapia e apresenta comprovaes cientficas desde 1941. O inteiro teor da reportagem est no endereo http://www.jornalbemestar.com.br/mat_capa.php?idCapa=9 Sendo assim, ofereo mais este endereo para sua maior oportunidade de informaes, http://www.campanhaauto-hemoterapia.blogspot.com/ a respeito desta eficiente, antiga, beneficiria e to discutida forma de tratamento de sade.

    4. Concluses

    Considerando o exposto, conclumos que so urgentes a avaliao e autorizao desta Teraputica no Sistema nico de Sade:

    Seja decidido pela permisso do uso da auto-hemoterapia por pessoas que desejarem e autorizem aos profissionais de sade realizar o procedimento, tendo em vista que no se encontra nenhum registro de danos provocados sade das pessoas em decorrncia do seu uso.

    Seja recomendado o estmulo s pesquisas na rea de sade, para comprovar a eficcia desse procedimento, que vem combatendo inmeras enfermidades h mais de cem anos.

    Nada consta que impea o Enfermeiro de aplicar a Auto-hemoterapia.

    O Enfermeiro deve avaliar a sua competncia tcnica, cientfica e tica e

    somente realizar as atividades relacionadas Auto-hemoterapia quando for capaz de desempenho seguro para si e para as clientes.

    Essas so, inicialmente, consideraes que ofereo a esta Audincia Pblica de Sade no STF, para que se faa Justia aos brasileiros, para que as autoridades liberem a aplicao da auto-

  • hemoterapia onde houver necessidade comprovada por profissional de sade e/ou pedido do paciente. Que se possam realizar pesquisas com maior liberdade, formando assim, um protocolo mais seguro para realizao do tratamento, ou outras possibilidades de contato mais esclarecedor com essa terapia, ou seja, campos de discusses, palestras, debates entre profissionais de sade, apresentao de casos e relatos existentes, entre outros. Agradeo o cuidado e ateno. Que Deus ilumine seus caminhos. IDA ZASLAVSKY ENFERMEIRA (COREN-SC 47446)

    TERAPEUTA CORPORAL