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    Profa. MsC. Valéria Aguiar

    Código de Ética da Enfermagem

    Questão 1

    • O Código de Ética dos profissionais de enfermagem vigente,estabelece os direitos, as proibições, os deveres e asresponsabilidades quanto às relações profissionais e estárespaldado por meio da :

    a. Lei nº 7.498 de 25 de agosto de 1986;

    b. Resolução COFEN 242/2000;

    c. Resolução COFEN 311/2007;

    d. Resolução COREN 310/2007;

    e. Resolução COFEN/COREN 358/2009.

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    Questão 2• Um dos princípios fundamentais estabelecido no Código de Ética dos

    profissionais de enfermagem vigente, entre outros, refere que o profissional deenfermagem:

    a. participa, como integrante da equipe de saúde, da defesa dos princípios daspolíticas públicas de saúde e ambientais.

    b. atua na promoção, prevenção e recuperação da saúde, estando vedada aatuação na reabilitação da saúde.

    c. compromete-se com a saúde e a qualidade de vida da pessoa e família, estandovedada a atuação na saúde da coletividade.

    d. defende a hierarquização e a centralização político- administrativa dos serviçosde saúde.

    e. atua em ações que garantam a participação da comunidade na atençãoprimária, estando vedada essa participação na atenção secundária e terciária.

    Código de Ética da Enfermagem –

     Resolução 311/2007Princípios Fundamentais da Enfermagem

    Compromisso com a saúde e qualidadede vida da pessoa, famí lia ecoletividade. 

    Promoção, prevenção, recuperação ereabilitação da saúde. 

    Integra a equipe de saúde,satisfazendo as necessidades desaúde da população e da defesa das

    polí ticas públicas de saúde eambientais.

    Respeita a vida, a dignidade e osdireitos humanos. 

    Exerce suas atividades com

    competência promovendo a

    integralidade, de acordo com osprincí pios da ética e da bioética. 

    Universalidade  de acesso aos SS,integralidade  da assistência,resolutividade, preservação daautonomia das pessoas, participaçãoda comunidade, hierarquização  edescentralização  polí tico-administrativa dos serviços de saúde. 

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    Resolução311/2007

    Responsabilidades 

    Direitos 

    Deveres Proibições 

    Princí pios 

    Inclui

    Conduta ética dos profissionais de Enfermagem  – Necessidade e direito deassistência em Enfermagem 

    PopulaçãoOrganização

    Interessesprofissionais

    C

    e

    n

    t

    r

    a

    do

     

    • Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948);

    • Código de Ética do Conselho Internacional de Enfermeiros(1953);

    • Código de Ética da Associação Brasileira de Enfermagem / ABEn (1975);

    • Código de Deontologia de Enfermagem do Conselho Federal

    de Enfermagem (1976);• Normas Internacionais e Nacionais sobre Pesquisa em Seres

    Humanos - Declaração de Helsinque (1964), revista em Tóquio(1975);

    • Resolução 196 do Conselho Nacional de Saúde, Ministério daSaúde (1996). 

    Referências do Código de Ética

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    Questão 3O Código de Ética dos profissionais de enfermagem vigente, estabelece, no capítulo

    I, os direitos, proibições, deveres e responsabilidades quanto às relações

    profissionais:I. proibição: obter desagravo público por ofensa que atinja a profissão, pormeio do Conselho Regional de Enfermagem.II. responsabilidade e dever: comunicar ao COREN e aos órgãoscompetentes, fatos que infrinjam dispositivos legais e que possamprejudicar o exercício profissional.III. direito: exercer a enfermagem com liberdade, autonomia e ser tratadosegundo os pressupostos e princípios legais, éticos e dos direitos humanos.

    Está correto o que se afirma em:a) I, II e III b) II e III, apenas

    c) I, apenas d) II, apenas e) III, apenas.

    Apresentação do Código de Ética

    Cap. 1Das RelaçõesProfissionais

    Seção I - Relações com a Pessoa, Família eColetividade.

    Seção II  – Relações com Trabalhadores deEnfermagem, Saúde e Outros.

    Seção IV - Relações com as OrganizaçõesEmpregadoras.

    Seção III - Relações com as Organizaçõesda Categoria.

    Cap. 2 Do Sigilo Profissional

    Cap. 3 Ensino, Pesquisa eProdução Técnico-

    científica

    Cap. 4 Publicidade Cap. 5 Infrações e Penalidades

    Cap. 6 Aplicação das Penalidades Cap. 7Disposições Gerais

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    • CAPÍ TULO IRELAÇÕES PROFISSIONAIS

    DIREITOS •  Art. 1º Exercer a Enfermagem com liberdade, autonomia.

    •  Art. 2º Aprimorar seus conhecimentos técnicos, cientí ficose culturais para sustentar a pr ática profissional.

    •  Art. 3º Apoiar o aprimoramento profissional e defender os

    direitos e interesses da categoria e da sociedade.

    •  Art. 4º  Obter desagravo público por ofensa que atinja aprofissão, por meio do Conselho Regional de Enfermagem. 

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    RESPONSABILIDADES E DEVERES •  Art. 5º  Exercer a profissão com justiça,

    compromisso, equidade, resolutividade, dignidade,competência, responsabilidade, honestidade elealdade.

    •  Art. 6º  Fundamentar suas relações no direito, naprudência, no respeito, na solidariedade e nadiversidade de opinião e posição ideológica.

     Art. 7º  Comunicar ao COREN e aos órgãoscompetentes, fatos que infrinjam dispositivoslegais e que possam prejudicar o exercí cioprofissional. 

    PROIBIÇÕES •  Art. 8º  Promover e ser conivente com a injúria

    calúnia e difamação de membro da Equipe deEnfermagem, Equipe de Saúde e detrabalhadores de outras áreas, de organizaçõesda categoria ou instituições.

    •  Art. 9º  Praticar e/ou ser conivente com crime,contravenção penal ou qualquer outro ato, queinfrinja postulados éticos e legais. 

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    Questão 4• De acordo com o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, é considerado

    direito do enfermeiro:

    a. publicar trabalho com elementos que identificam o cliente, independentementeda sua concordância, mas com autorização do Comitê Profissional doestabelecimento de saúde onde trabalha.

    b. recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica,científica, ética e legal, exceto nos casos de urgência e emergência.

    c. ser respaldado técnica e juridicamente pelo Responsável Técnico, apenasquando esta função for exercida por um dos membros da diretoria deenfermagem.

    d. ser informado sobre o diagnóstico provisório ou definitivo de todos os clientessob a sua assistência, desde que não haja impedimento normativo doestabelecimento de saúde.

    e. participar de movimentos reivindicatórios por melhores condições deassistência, de trabalho e de remuneração.

    SEÇÃO I  – Das Relações com a pessoa, família e coletividade

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    DIREITOS 

    •  Art. 10º  Recusar-se a executar atividades quenão sejam de sua competência técnica,cientí fica, ética e legal ou que não ofereçamsegurança ao profissional, à  pessoa, famí lia ecoletividade.

    •  Art. 11º Ter acesso às informações, relacionadas

    à pessoa, famí lia e coletividade, necessárias aoexercí cio profissional. 

    Questão 5Conforme o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, ao ser comunicado quanto auma greve geral da categoria, o técnico de enfermagem tem como responsabilidade edever:

    a) ausentar-se do trabalho, mesmo que não tenha substituto, pois é prioridade garantir osdireitos reivindicatórios da categoria.

    b) garantir a continuidade da assistência a saúde, assinando as ações de enfermagem quenão executou, bem como permitir que as suas ações sejam assinadas por outro profissional.

    c) garantir a segurança dos pacientes sob sua responsabilidade, colaborando com a

    transferência de pacientes graves com risco de morte, conforme a orientação do sindicatoda categoria.

    d) solicitar aos familiares e acompanhantes que colaborem com a assistência deenfermagem, executando procedimentos não invasivos, como banhos, curativos eadministração de medicação.

    e) garantir a continuidade da assistência de enfermagem em condições que ofereçamsegurança, mesmo em caso de suspensão das atividades profissionais decorrentes da greve.

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    • Falta de conhecimento teórico e prático para exercer uma função.

    Um profissional de enfermagem é imperito quando faz umprocedimento que não é de sua competência.

    • Para Freitas e Oguisso, imperícia: –   “Reveste-se da falta de conhecimento ou de preparo técnico ou

    habilidade para executar determinada atribuição. Trata-se, portanto, deuma atitude comissiva por parte do profissional, expondo o cliente ariscos e com a possibilidade de acometimento danoso à integridade físicaou moral” 

    • Caracteriza-se principalmente pela inabilidade e incompetência

    profissional, o que a distingue da imprudência e da negligência.• É a ignorância, desconhecimento de coisas que se faz necessário

    saber.

    Imperícia 

    • Profissional que expõe sua clientela a riscos desnecessários ou sequer se esforça paratentar minimizá-los.

    • Segundo Sobrinho e Carvalho, a imprudência é:

     –   “a descautela, descuido, prática de ação irrefletida ou precipitada que se evidencia naimprevisão, na desatenção culpável, ocasionando um mal presumido”.

    • Distingue-se da imperícia por ser uma ação que poderia ter sido prevista e evitada.

    • Está presente quando se sabe a forma correta de proceder e, mesmo assim, procede-se da

    forma errada.• Um bom profissional, portanto, evita tais equívocos, valorizando sempre a integridade e a

    dignidade da pessoa humana. Ex.:

     – realizar procedimentos invasivos sem técnica estéril sabendo do risco de contaminação

     – Não lavagem das mãos adequadamente 

    Imprudência

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    • Ato omissivo, ou seja, deixar de fazer algo que se faz necessário à

    assistência ao cliente.

    • Possui conhecimentos para a realização de determinada ação e, no entanto

    deixa de realizá-la podendo acarretar danos.

    • Segundo Sobrinho e Carvalho:

     –   “negligência consiste na falta de cuidados ou atenção daquele que, embora possuidor dos

    conhecimentos indispensáveis, deixa de agir com as preocupações e os cuidados devidos,

    levando a resultados prejudiciais. Ela é a inação, a inércia, a passividade, a omissão de

     precauções e cuidados tidos como necessários, sem os quais devem ser previstosdanos”.

    Negligência

    Questão 7

    • Ao deixar de administrar um medicamento nohorário previsto o profissional comete:

    a. Indisciplina.

    b. Negligência.

    c. Imprudência.

    d. Imperícia.

    e. Desobediência.

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    Questão 8

    O técnico de enfermagem não elevou as grades doleito de um paciente com confusão mental e agitaçãopsicomotora. Essa situação caracteriza um ato de:

    a. imperícia.

    b. Negligência.

    c. Desobediência.

    d. Inabilidade.

    •  Art. 16 Garantir a continuidade da Assistência de

    Enfermagem, em condições de segurança, mesmo emgreve.

    •  Art. 17 Prestar adequadas informações à pessoa, famí lia ecoletividade a respeito dos direitos, riscos, benef í cios eintercorrências acerca da Assistência de Enfermagem.

    •  Art. 18 Respeitar, reconhecer e realizar ações quegarantam ao usuário tomar decisões sobre sua saúde,tratamento, conforto e bem estar.

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    •  Art. 19 Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidadedo ser humano, em todo seu ciclo vital, inclusive nassituações de morte e pós-morte.

    •  Art. 20 Colaborar com a Equipe de Saúde noesclarecimento da pessoa, famí lia e coletividade arespeito dos direitos, riscos, benef í cios eintercorrências acerca de seu estado de saúde etratamento.

    • Art. 21 Proteger o usuário e a coletividade contradanos decorrentes de imper í cia, negligência ouimprudência por parte dos membros da Equipe deSaúde. 

    Questão 9• De acordo com o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem

    (Resolução 311/2007), o profissional de enfermagem tem como deveres eresponsabilidades:

    a. registrar no prontuário do paciente as informações inerentes eprescindíveis ao processo de cuidar.

    b. assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livrede danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.

    c. disponibilizar seus serviços profissionais à comunidade em casos deemergência, epidemia e catástrofe, demandando vantagens pessoais.

    d. garantir a continuidade da assistência de enfermagem em condições queofereçam segurança, exceto em caso de suspensão das atividadesprofissionais decorrentes de movimentos reivindicatórios da categoria.

    e. recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competênciatécnica, científica, ética e legal ou que ofereçam segurança ao profissional,à pessoa, família e coletividade.

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    •  Art. 22 Disponibilizar seus serviços à  comunidadeem casos de emergência, epidemia e catástrofe,sem pleitear vantagens pessoais.

    •  Art. 23 Encaminhar a pessoa, famí lia e coletividadeaos serviços de defesa do cidadão, nos termos daLei.

    •  Art. 24 Respeitar as normas de preservação domeio ambiente e denunciar as formas de poluição edeterioração que comprometam a saúde e a vida. 

     Art. 25 Registrar no Prontuário do Paciente asinformações inerentes e indispensáveis ao processode cuidar. 

    PROIBIÇÕES • Art. 26 Negar Assistência de Enf. em situação de emergência.

    • Art. 27 Executar ou participar da assistência à saúde sem oconsentimento da pessoa, exceto em iminente risco de morte.

    • Art. 28 Provocar aborto, ou cooperar em prática destinada ainterromper a gestação – Parágrafo único - nos casos previstos em lei, o profissional deverá decidir,

    de acordo com a sua consciência, sobre a sua participação ou não no ato

    abortivo.• Art. 29 Promover a eutanásia ou prática que antecipe a morte

    cliente.

    • Art. 30 - Administrar medicamentos sem conhecer a ação da drogae os riscos.

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    •  Art. 31 Prescrever medicamentos e praticar atocir úrgico, exceto nos casos previstos na legislação e

    em casos de emergência.

    •  Art. 32 Executar prescrições de qualquer natureza,que comprometam a segurança da pessoa.

    •  Art. 33 Prestar serviços que competem a outroprofissional, exceto em caso de emergência.

    •  Art. 34 Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso

    com violência.

    •  Art. 35 Registrar informações parciais e inver í dicassobre a assistência prestada. 

    SEÇÃO II DAS RELAÇÕES COM OSTRABALHADORES DE ENFERMAGEM,

    SAÚDE E OUTROS. 

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    Questão 10• É considerado como um direito do profissional de enfermagem, em

    relação com os demais trabalhadores de enfermagem, saúde eoutros:a. não participar da prática multiprofissional e interdisciplinar.b. discutir livremente com colegas no ambiente de trabalho.c. pedir para que outros colegas realizem as tarefas em seu nome.d. recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica em

    caso de identificação de erro ou ilegibilidade.e. executar prescrição medicamentosa e terapêutica onde não

    conste a assinatura e o número de registro do profissional, excetoem situações de urgência e emergência.

    DIREITOS •  Art. 36 Participar da pr ática profissional multi e

    interdisciplinar com responsabilidade, autonomia eliberdade.

    •  Art. 37 Recusar-se a executar prescriçãomedicamentosa e terapêutica, onde não conste a

    assinatura e o número de registro do profissional,exceto em situações de urgência e emergência.  – Par ágrafo único  –  O profissional de Enfermagem poder á 

    recusar-se a executar prescrição medicamentosa eterapêutica, em caso de identificação de erro ouilegibilidade. 

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    RESPONSABILIDADES E DEVERES •  Art. 38 Responsabilizar-se por falta cometida em suas

    atividades profissionais, praticada individualmente ou emequipe.

    •  Art. 39 Participar da orientação sobre benef í cios, riscos econsequências decorrentes de exames e de outrosprocedimentos, na condição de membro da equipe de saúde.

    •  Art. 40 Posicionar-se contra falta cometida durante oexercí cio profissional seja por imper í cia, imprudência ounegligência.

    •  Art. 41 Prestar informações, escritas e verbais, completas efidedignas necessárias para assegurar a continuidade daassistência. 

    PROIBIÇÕES •  Art. 42 Assinar as ações de Enfermagem que não

    executou, bem como permitir que suas ações sejamassinadas por outro profissional.

    •  Art. 43 Colaborar, direta ou indiretamente comoutros profissionais de saúde, no descumprimentoda legislação referente aos transplantes de órgãos,tecidos, esterilização, fecundação artificial emanipulação genética.