atps - adm financeira e orÇamentÁria - maurivan

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  • 8/13/2019 ATPS - ADM FINANCEIRA E ORAMENTRIA - MAURIVAN

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    POLO DE APOIO PRESENCIAL ANHANGUERAGRAJA - MA

    MAURIVAN TEXEIRA RA: 409476

    CURSO ADMINISTRAO

    6 PERODO

    TURMA: F60

    GrajaMaranho2013

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    ADMINISTRAO FINANCEIRA E ORAMENTRIA

    GrajaMaranho2013

    ATPS em grupo como requisito parcial para

    aprovao na disciplina de AdministraoFinanceira e Oramentria, referente ao 2semestre de 2013.

    Professor EAD:Tutor presencial:Perodo: 6Turma:F60Turno: Noturno

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    SUMRIO

    INTRODUO ............................................................................................................ 4

    INTERFERNCIA DO TEMPO SOBRE A MOEDA .................................................... 5

    RISCO E RETORNO ................................................................................................... 8

    Investimentos em Aes na Companhia gua Doce. ............................................ 12

    ANLISE DE TTULOS E AES ............................................................................ 13

    Avaliao de obrigaes (ou ttulos): ..................................................................... 14

    Valor de uma obrigao: ........................................................................................ 15

    Avaliao de aes: ............................................................................................... 16

    Valor de mercado de uma ao: ............................................................................ 16

    Tipos de aes e direito dos acionistas: ................................................................ 16

    Negociao de aes: ............................................................................................ 17

    Vantagem de emitir aes: .................................................................................... 18

    MODELO Gordon ...................................................................................................... 18

    MTODOS DE ORAMENTO DE CAPITAL: COM RISCO...................................... 21

    RISCO .................................................................................................................... 22

    LIVRE DE RISCO .................................................................................................. 22

    CERTEZA .............................................................................................................. 22

    SENSIBILIDADE .................................................................................................... 22

    CAPM ..................................................................................................................... 22

    SIMULAO .......................................................................................................... 23

    INFLAO ............................................................................................................. 23

    CONCLUSO ............................................................................................................ 27

    REFERENCIAS BIBRIOGRFICAS ......................................................................... 28

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    INTRODUO

    Administrao financeira de fundamental importncia na gesto das

    empresas. preciso conhecer o mundo das finanas, para isso se faz necessrio

    aprofundar o conhecimento atravs da pesquisa, para facilitar o entendimento sobre o

    assunto afim de que o administrador financeiro faa as melhores decises nas

    empresas.

    Nesta ATPS abordaremos o assunto o valor do dinheiro no tempo e tambm o

    assunto risco e retorno, apresentando a relao entre risco e retorno, mesuraremos o

    risco e o retorno e como uma empresa pode ter vantagem com o mercado.

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    INTERFERNCIA DO TEMPO SOBRE A MOEDAO tempo sem sombra de dvidas um fator diretamente proporcional ao

    valor do dinheiro. Assim, podemos afirmar plenamente que quanto maior o

    perodo, maiores sero as influencias dos agentes externos, ou ainda, as

    influencias do macro ambiente em relao ao poder de compra da moeda

    especfica.

    As decises financeiras envolvem custos e benefcios que esto

    espalhados sobre o tempo. Tomadores de deciso financeira, na famlia e nas

    empresas, tm todos que avaliarem se investir o dinheiro hoje justificado

    pelos benefcios esperados no futuro.

    O valor do dinheiro no tempo (VDT) se refere ao fato que dinheiro (um

    dlar, um euro, um yen, ou um real) na mo hoje vale mais do que a esperana

    dessa mesma quantia ser recebida no futuro. Existem no mnimo trs razes

    do por que isto verdadeiro. Primeiro dinheiro na mo hoje pode ser investido,

    rendendo juros, de modo que voc terminar com mais dinheiro no futuro. Em

    segundo lugar, o poder de compra do dinheiro pode mudar no tempo devido

    inflao. Finalmente, a receita de dinheiro esperada no futuro , em geral,

    incerta.

    O valor do dinheiro no tempo engloba as finanas da empresa, como

    tambm as analises de investimentos, de carteira e finanas pblicas e

    pessoais. Todas as transaes e oportunidades financeiras. todo o processo

    de se calcular o valor do ativo passado, para o presente ou futuro. basicamente uma ponte entre o consumo e o investimento. Esse valor do

    dinheiro no tempo poder ser um risco, que poder perder um investimento ou

    parte, que ser o retorno. Quanto maior melhor para o valor futuro. Cada

    administrador tem que ter conhecimento das suas entradas e sadas, seus

    valores presentes e futuros, seu fluxo de caixa. Para todas estas, preciso

    conhecer a linha do tempo, onde uma reta horizontal sobre qual se inicia do

    zero, colocando valor presente da esquerda para direita, onde a cada ano

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    acrescentado o valor futuro, analisando o total dos fluxos associados com o

    investimento.

    O valor do ativo o que representa em valor, onde o valor do dinheiro no

    tempo se encontra trs ativos composto: valor presente, valor futuro e

    pagamentos (anuidades ou prestaes).

    Valor presente o quanto voc tem agora. Chamado valor presente ou

    atual, representado por VP, que ser disponvel em um determinado perodo,

    onde ser acrescentada a taxa de juros e se transformara o seu valor futuro. O

    valor futuro o quanto cresce o determinado valor que voc tem agora, quando

    composto a uma data taxa, quanto ter em dinheiro futuro. Sero

    acrescentados todos os juros durante o perodo de tempo que foi aplicado.

    representado VF que o valor final do perodo de uma determinada quantia,

    onde os juros j foram acrescentados e obteve seu valor final do investimento.

    Pagamentos so as prestaes do principal ou do principal mais juro. todo o

    valor original representado pelo principal, passando o tempo ter o principal

    mais os juros. O principal a quantia de dinheiro emprestada ou investida hoje.

    Esses juros ganhos se tornam parte do principal, ou seja, o montante de

    dinheiro sobre o qual os juros so pagos.

    Porem juros a quantia ganha por ou quantia paga pelo o uso do

    dinheiro, sendo ganha ou pagando. Os juros podem ser calculados em

    diferentes perodos do tempo, depende de cada fato: juros por ano uma

    porcentagem do principal, expressa por forma porcentual. Perodo o tanto de

    tempo em que o juro pago ou ganho. Perodos por ano a frequncia em que

    o juro calculado, sendo anualmente, semestralmente que a capitalizao de

    juros em dois perodos durante um ano, trimestralmente em que e dividido em

    quatro perodos durante o ano, mensalmente ou diariamente. Nmero de anos

    o tanto de tempo em anos. E por fim o total de perodos que a soma de

    todos os perodos.

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    O juro composto pouco ou nada atrativo. Pois alm de aumentar os o

    custo do recurso captado, o no pagamento de suas parcelas (amortizao) faz

    com que a dvida cresa podendo chegar a valores infinitamente maiores que a

    quantia captada. Esta situao ruim para o devedor, e por consequncia para

    o credor, que deixa de receber a remunerao pelo uso de seu capital.

    Apesar de em um primeiro momento o juro composto no apresentar

    grande vantagem em relao ao juro simples, ao longo do tempo essa primeira

    impresso se modifica.

    Mesmo adicionando um custo maior na captao de recursos,

    elevando de forma acentuada o valor de dvidas no amortizadas, o regime de

    juro composto traz uma grande compensao ao garantir segurana s

    operaes financeiras e maiores rendimentos aos investidores.

    Por garantir clareza e segurana s operaes financeiras, o regime de

    juro composto est cada vez mais presente no dia-a-dia dos empresrios.

    Assim, a fim de evitar os efeitos negativos e utilizar a melhor forma os

    benefcios trazidos pelo regime composto, o ideal sempre buscar investir e

    poupar capital.

    Mas quando h a escassez de capital e emprstimos so necessrios, a

    melhor sada realizar seus pagamentos em dia e fugir da inadimplncia.

    Um investidor decide que a taxa de desconto a ser aplicada a uma ao

    de 6%; outra ao com o dobro dos riscos ter uma taxa de desconto de

    12%. Determinado o nvel de risco, realizar o ajuste dos retornos futuros.

    Resposta: O risco de aplicar o montante na segunda opo maior,

    porm trar maior retorno caso tudo corra como esperado. A escolha por um

    ou outro investimento vai depender do negcio e do retorno que se deseja

    alcanar.

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    RISCO E RETORNOUma das coisas mais importantes que um investidor deve saber que

    no existe retorno sem risco, ou seja, quanto maior (menor) o risco de um

    determinado investimento, maior (menor) o retorno esperado.

    Risco a probabilidade de o retorno efetivamente ocorrido em um

    investimento ser diferente do retorno previamente esperado por este

    investimento.

    A relao risco versus retorno pode ser considerada o teste da noite

    bem dormida. Dizemos isso porque a mais importante deciso de

    investimentos que voc faz escolher o nvel de risco que voc est disposto a

    correr estando confortvel com as flutuaes de curto prazo deste

    investimento.

    O risco est associado ao grau de incerteza sobre o investimento no

    futuro. Quanto maior o grau de incerteza, maior o risco e maior o retorno

    esperado e vice-versa. Todo investidor deve escolher suas aplicaes entre o

    menor risco possvel e o maior retorno possvel.

    importante que voc saiba que nvel de risco o mais adequado a

    voc. Uma regra geral : caso voc esteja tendo ataques de ansiedade toda

    vez que seus investimentos se movem para cima ou para baixo, ento

    provavelmente voc deve considerar reduzir o risco a que est exposto.

    possvel diminuir o risco de seus investimentos atravs da

    diversificao. Diversificar significa combinar em uma mesma carteira deinvestimentos ativos com caractersticas diferentes, pois ativos com

    caractersticas distintas tendem a obter retornos distintos e a seguir diferentes

    tendncias. O objetivo da diversificao conseguir os melhores retornos

    potenciais para um determinado nvel de risco.

    O efeito da diversificao ocorre conforme adicionamos ativos com

    caractersticas distintas a uma carteira de investimentos, reduzindo-se a

    chance de que uma eventual perda em um dos ativos ou um fato gerador deperdas ocasione perdas na totalidade de sua carteira. Vale destacar que a

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    diversificao eficaz at mesmo dentro de um mesmo mercado, como a bolsa

    de valores, bastando para isso que se escolha empresas de diferentes setores

    e que sejam afetadas por diferentes fatores econmicos, internacionais, entre

    outros. A melhor estratgia para diminuir o risco estudar e conhecer bastante

    o mercado que voc pretende investir. Mesmo nos ttulos pblicos, que

    possuem baixo risco, existem rentabilidades diferentes de acordo com o ttulo

    que voc escolher.

    Como possvel mensurar risco e retorno? Levando em conta de que

    todo investimento tem riscos seja ele qual for, podemos mensurar e determinar

    o grau dos riscos atravs de alguns fatores. Alguns fatores podem ser

    determinantes para mensurar os riscos.

    Volatilidade: Isto a subida ou queda de preo de um ativo financeiro. O

    que acontece que os mercados esto sempre a avaliar o que est a

    acontecer para se conseguir uma estimativa do que vai acontecer no futuro.

    Isto significa que estas expectativas futuras podem fazer com que os preos

    subam ou desam drasticamente. Estas variaes enormes so o conceito

    bsico de volatilidade.

    Conhecer vrios tipos de risco: Em qualquer tipo de investimento,

    existem diferentes tipos de risco que vai ter de compreender para decidir se

    determinado investimento se adqua a si. Alguns destes riscos que se

    encontram sempre incluem:

    Risco de mercado - os riscos que provm dos movimentos positivos e

    negativos que ocorrem sempre no mercado bolsista.

    Risco poltico - o risco de determinado pas mudar polticas que afetam

    aquilo em que se investiu.

    Risco de taxas de juro - o valor do investimento pode ser afetado pela

    variao das taxas de juro.

    Risco de crdito - quando determinada empresa ou indivduo consegue

    pagar o que lhe foi emprestado ou os juros desse valor.

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    Risco de pas - o risco associado ao fato de determinado pas no ser

    capaz de pagar as suas obrigaes financeiras.

    Risco de cmbio externo - quando as variaes das taxas de cmbio de

    determinado pas afetam o investimento.

    Usar a pirmide de risco: a pirmide de risco simplesmente uma

    pirmide que mostra os diferentes tipos de investimentos, desde o menos

    arriscado ao mais arriscado. Na base da pirmide encontram-se os

    investimentos menos arriscados, que incluem: obrigaes do tesouro,

    instrumentos dos mercados de cmbio, certificados de depsito, notas e

    dinheiro.

    O meio da pirmide est os bens com um pouco mais de risco que

    incluem: bens imobilirios, fundos de investimento, aes e obrigaes. No

    cume ficam os investimentos de maior risco: opes, futuros e contratos por

    diferena (CFDs).

    Um bom exemplo de avaliao do risco seria analisar o preo de uma

    ao cujo pico mximo h 52 semanas tenha atingido os 200,00 e cujo valor

    mnimo durante o mesmo perodo tenha sido de 15,00. Quando se analisam

    as subidas e descidas das ltimas 52 semanas deste ttulo, verificamos que se

    trata de uma ao muito voltil. Isto significa que esta ao pode igualmente

    proporcionar retornos mais elevados.

    Realizar clculos de dois tipos de investimentos: responder qual oferece

    melhor taxa de retorno e qual apresenta menor risco.

    Investimento A - Determinado fundo de investimentos trabalha com

    taxas de retorno em funo de trs situaes econmicas p/ o prximo ano, ou

    seja: Para uma situao de crise econmica (30% de possibilidade de ocorrer),

    projeta um rendimento de -10% a.a.; caso a situao se mantenha a mesma

    (50% de possibilidade de ocorrer), projeta um retorno de 20% a.a. J para uma

    situao de crescimento (20% de possibilidade de ocorrer), projeta um retorno

    de 30% a.a.

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    Com base no exposto, Calcular o retorno mdio esperado para este

    fundo de investimentos, como tambm a amplitude da volatilidade (risco).

    Calcular o retorno mdio esperado e a amplitude de volatilidade p/

    investimento conforme dados abaixo, em funo das situaes econmicas e

    retornos previstos.

    Situao esperada Retornos p/ cada situao esperada Probabilidade de

    ocorrer cada situao Taxa de retorno ponderado.

    1-Pessimista -10% 30% -3%

    2-Situao permanece 20% 50% 10%

    3-Otimista 30% 20% 6%

    Retorno esperado 13%

    Amplitude da volatilidade

    Situao 1 - Amplitude da volatilidade = -10% - 30% = -40%

    Situao 2 - Amplitude da volatilidade = 20% - 50% = -30%

    Situao 3 - Amplitude da volatilidade = 30% - 20% = 10%

    Investimento B - Determinado fundo de investimentos trabalha com

    taxas de retorno em funo de trs situaes econmicas p/ o prximo ano, ou

    seja: Para uma situao de crise econmica (30% de possibilidade de ocorrer),

    projeta um rendimento de 5% a.a.; caso a situao se mantenha a mesma

    (50% de possibilidade de ocorrer), projeta um retorno de 30% a.a. J para uma

    situao de crescimento (20% de possibilidade de ocorrer), projeta um retorno

    de 40% a.a.

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    Situao esperada Retornos para cada situao esperada Probabilidade

    de ocorrer cada situao Taxa de retorno ponderado.

    1-Pessimista 5% 30% 2%

    2-Situao permanece 30% 50% 15%

    3-Otimista 40% 20% 8%

    Retorno esperado 25%

    Amplitude da volatilidade

    Situao 1 - Amplitude da volatilidade = 5% - 30% = -25%

    Situao 2 - Amplitude da volatilidade = 30% - 50% = -20%

    Situao 3 - Amplitude da volatilidade = 40% - 20% = 20%

    Pelas analises acima o investimento B possui um retorno estimado maior

    que o investimento A e o risco.

    Investimentos em Aes na Companhia gua Doce.

    Perodo Aplicao Taxa de desconto, Taxa nominal (Selic), Valor Futuro

    (Taxa de desconto) e Valor futuro.

    Perodo Aplicao Taxa de

    desconto

    Taxa nominal Valor Futuro

    (taxa de

    Desc.)

    Valor Futuro

    1 50.000,00 1,00 9,75 50.000,00 50.000,00

    2 50.000,00 2,10 9,75 105.000,00 104.875,00

    3 50.000,00 3,30 9,75 165.000,00 165.100,31

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    4 50.000,00 4,62 9,75 231.000,00 231.197,59

    5 50.000,00 6,07 9,75 303.500,00 303.739,59

    6 50.000,00 7,67 9,75 383.500,00 383.353,94

    7 50.000,00 9,41 9,75 470.500,00 470.730,95

    8 50.000,00 11,33 9,75 566.500,00 566.627,22

    9 50.000,00 13,44 9,75 672.000,00 671.873,38

    10 50.000,00 15,75 9,75 787.500,00 787.381,03

    Total 500.000,00

    Perodo Aplicao Taxa de Juros Real Valor futuro c/ taxa real Valor

    futuro c/ taxa Selic Variao de retorno (%).

    Perodo Aplicao Taxa de Juros

    Real

    Valor Futuro Variao de

    Retorno (%)

    1 50.000,00 50.000,00

    2 0,41% 100.205,00 104.875,00 -4,45%3 1,99% 154.232,84 165.100,31 -6,58%

    4 3,84% 222.691,47 231.197,59 -3,68%

    5 6,40% 335.410,60 303.739,59 10,43%

    6 5,07% 479.507,20 383.353,94 25,08%

    7 1,04% 560.217,27 470.730,95 19,01%

    8 5,21% 849.384,35 566.627,22 49,90%

    9 1,04% 972.649,67 671.873,38 44,77%10 3,05% 1.324.681,86 787.381,03 68,24%

    ANLISE DE TTULOS E AESIremos abordar nesse bloco dois dos mais familiares instrumentos

    financeiros: ttulos e aes. No podemos falar sobre ttulos, e aes sem

    antes compreendermos expresses como: valor presente do capital, valor

    futuro do capital e fluxos de caixa. Pois bem, valor presente do capital o valor

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    atual de um capital que s ser recebido no futuro, enquanto valor futuro do

    capital representado pelo valor atual do capital mais os juros que se obter

    com este capital, ao passo que fluxo de caixa toda entrada e sada de capital

    de uma empresa. Por exemplo, se determinada empresa faz um investimento

    de R$: 100, 00, esperando um retorno de 10% ao ms, durante trs meses. E,

    se nesse perodo tivesse que pagar, a alguns fornecedores, a quantia de R$:

    80,00. Quem o valor presente do capital, o valor futuro do capital e o fluxo de

    caixa? Simples, o valor presente do capital ser o prprio capital (neste caso

    R$: 100,00), enquanto o valor futuro do capital ser o valor investido mais os

    juros e sua composio (neste caso R$: 133,10), j o fluxo de caixa seria toda

    essa movimentao de entrada e sada de capital.

    Avaliao de obrigaes (ou ttulos):Quando uma empresa (ou governo) deseja tomar dinheiro emprestado a

    longo prazo junto ao publico, geralmente o faz emitindo ou vendendo ttulos dedvidas, que podem ser chamados de obrigaes. Uma obrigao geralmente

    um emprstimo a longo prazo com pagamentos unicamente dos juros e aps o

    vencimento o tomador paga toda a quantia que tomou emprestada. Por

    exemplo, suponhamos que a UFPE deseje tomar R$1.000,00 emprestado

    durante 30 anos, e que a taxa de juros de obrigaes seja de 12%. A UFPE

    ter que pagar R$: 120,00 de juros a cada ano, durante 30 anos. Ao final dos

    30 anos, ela dever devolver os R$1.000,00 que tomou emprestado

    inicialmente. Em nosso exemplo, os juros de R$: 120,00 a cada ano so

    denominados cupons. O valor que ser devolvido no final do emprstimo

    denominado valor de face ou nominal. Tal como em nosso exemplo, o valor

    nominal geralmente de R$1.000,00, portanto, se determinada empresa

    precisar de um emprstimo no valor de R$100.000,00 precisar emitir 100

    obrigaes. Por fim, o valor do cupom anual dividido pelo valor de face

    denominado taxa nominal, que no nosso exemplo igual a 120/1000=12% e,

    portanto, a obrigao tem taxa nominal de 12%.

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    Valor de uma obrigao:Para determinar o valor de uma obrigao em determinado momento,

    precisamos conhecer: o nmero de perodos que restam at o vencimento, o

    valor de face, o cupom e a taxa de juros de mercado para obrigaes

    semelhantes. A taxa de juros requerida pelo mercado (retorno at o vencimento

    ou YTM) o principal fator de flutuao do valor de uma obrigao, pois

    veremos que quando esta taxa aumenta o valor da obrigao diminui e o

    contrrio tambm verdadeiro. Para entendermos melhor o comentrio

    anterior sobre valor de uma obrigao, vamos usar um exemplo de uma

    empresa fictcia chamada XC guas; esta emitiu uma obrigao com prazo de

    vencimento de 10 anos, com o valor da taxa de mercado estando cotado a 8%,

    logo, o valor do cupom anual ser de R$80, pois como vimos geralmente a

    obrigao tem o valor de R$1.000,00. Vamos l, no ato da emisso o valor de

    mercado da obrigao igual ao seu valor de face, pois estimamos o valor de

    mercado de uma obrigao por meio do clculo separado do valor presente

    dos 10 cupons anuais - que em nosso exemplo ser R$536,81 - e o valor

    presente do valor de faceque em nosso exemplo uma quantia que daqui a

    dez anos render, a juros de 8%, R$1.000,00(nesse caso R$463,19)- ento,

    agora s somarmos os valores encontrados (536,81+463,19=1000,00) e

    veremos que realmente, o valor de mercado de uma obrigao no ato de sua

    emisso exatamente igual ao seu valor nominal. Porm, o que acontece

    quando a taxa de juros se altera? Para vermos o que acontece quando a taxade juros se altera, suponha que, no exemplo anterior, se passe um ano. Agora

    a obrigao da XC guas tem prazo de vencimento de nove anos. Se a taxa de

    juros do mercado aumentou para 10%, qual ser o valor presente da

    obrigao? s refazer os clculos, alterando a taxa para 10% e o perodo

    para 9 anos em vez de 10. Se fizermos tudo certo chegaremos ao valor de R$:

    885,00. Note que este valor R$: 115,00 a menos que o valor de face,

    portanto, o valor de mercado da obrigao caiu. Porm, se ao invs deaumentar, a taxa de mercado diminuir, o valor da obrigao com certeza

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    aumentar. A essa mudana no preo da obrigao, por conta da taxa de

    mercado, d-se o nome de flutuao.

    Avaliao de aes:Para comearmos a abordar o assunto sobre aes precisamos

    conhecer o conceito sobre dividendo. Dividendo o pagamento realizado pela

    empresa a seus acionistas; sendo o seu valor obtido atravs da diviso entre o

    lucro liquido e o numero de aes emitidas. Por exemplo, se uma empresa tiverum lucro liquido de R$: 1000,00 e emitiram 10 aes, o dividendo pago ser de

    1000/10=R$: 100,00.

    Valor de mercado de uma ao:Avaliar o valor de uma ao um pouco complicado, tendo em vista que

    seu valor dado pelo valor presente da soma de todos os dividendos futuros,

    e, como, na realidade, a maioria dos dividendos so infinitos, pois os acionistas

    so donos da empresa, e mudam constantemente, conforme a empresa dlucro ou no, fica difcil achar a soma dos dividendos futuros. E as dificuldades

    no param ai. Muitas vezes os acionistas passam algum tempo sem receber

    dividendos, pois o capital reinvestido, sendo isso bom; porque sinal que a

    empresa est crescendo.

    Tipos de aes e direito dos acionistas:

    Existem basicamente dois tipos de aes: aes preferenciais e aes

    ordinrias. Como j comentamos, os acionistas podem ficar algum tempo sem

    receberem dividendos; contudo, medida que os dividendos vo sendo pagos,

    os acionistas que possuem aes preferenciais os recebero primeiro, ou seja,

    eles os acionistas preferenciais - tm preferncia na hora de receber, ao

    passo que os acionistas com aes ordinrias podem at ficar sem receber,

    pois seus dividendos podem ser reinvestidos. Logo, difcil dizer se os

    dividendos dos acionistas preferenciais so capitais prprios (capitais dosdonos da empresa, tambm acionistas) ou se so capitais de terceiros. Outra

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    caracterstica das aes preferenciais, esta no muito vantajosa, que essas

    aes quase sempre no do direito a voto, e, portanto, esses acionistas no

    detm poder de deciso. Em uma sociedade por aes, os acionistas

    controlam a empresa atravs do seu direito, utilizando-se do voto, de eleger o

    conselho administrativo, este por sua vez ir contratar os administradores que

    poro em prtica suas diretrizes. importante frisar que o voto, no caso de

    uma sociedade por aes, no unitrio, e sim, por nmero de aes, ou seja,

    cada ao vale um voto. Com isso, se algum scio detiver 51% das aes da

    empresa nunca ficar de fora do conselho administrativo, mesmo que este

    fosse formado por apenas dois membros. Existem dos tipos de votao:

    votao cumulativa e votao simples. Na primeira, os votos so distribudos,

    da maneira que quiser os acionistas, entre todos os candidatos, a cadeira do

    conselho, de uma s vez. J na segunda so votados dois candidatos por vez.

    Este tipo de votao favorece os interesses dos acionistas que possuem maior

    nmero de aes.

    Negociao de aes:As aes so negociadas, ou melhor, compradas e vendidas nas bolsas

    de valores das quais as mais importantes so a Bolsa de valores de New York

    e a Nasdaq. A compra e venda de aes consiste em dois mercados: um

    primrio, onde as aes so emitidas pela primeira vez, visando obter recursos

    s empresas, e outro secundrio, onde as aes so negociadas entre

    investidores, uns querendo comprar e outros, vender. A maior parte das

    transaes no mercado de aes controlada por distribuidores e corretores.

    Os primeiros tm sempre aes disponveis (estoque de aes) e tira sua

    remunerao comprando e vendendo aes. J os segundos tm a misso de

    juntar compradores e vendedores a fim de facilitar a compra e a venda de

    aes. Como voc pode perceber a diferena entre distribuidores e corretores

    que um vende e compra o que seu enquanto o outro compra e vende o que

    dos outros.

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    Vantagem de emitir aes:Quando uma empresa emitiu obrigaes corre um srio risco, pois se

    no conseguir pagar aos obrigacionistas, estes podem judicialmente se

    apoderar dos ativos da empresa, levando-a a falncia; porm com emisses de

    aes isso no ocorre, pois como os acionistas so donos da empresa s

    recebero se a empresa gerar lucro. Do contrario perdero seus investimentos.

    MODELO GordonCompanhia A: o Beta 1,5, o retorno da carteira de mercado de 14%,

    ttulo do governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido

    historicamente uma taxa de crescimento de dividendos de 6%, e os

    investidores esperam receber R$ 6,00 de dividendos por ao no prximo ano.

    Ks = RF+B(RM-RF) P = __D___ = _____6____= R$ 59,26

    Ks = 0,0975+1,5(0,14-0,0975) (Ks-g) (0,16125-0,06)

    Ks = 0,16125

    Ks = 16,12%

    Companhia Z: tem um Beta de 0,9, o retorno da carteira de mercado

    de 14%, ttulo do governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido

    historicamente uma taxa de crescimento de dividendos de 5%, e osinvestidores esperam receber R$ 8,00 de dividendos por ao no prximo ano.

    Ks = RF+B(RM-RF) P = __D___ = _____8____= R$ 93,29

    Ks = 0,0975+0,9(0,14-0,0975) (Ks-g) (0,13575-0,05)

    Ks = 0,13575

    Ks = 13,58%

    A Companhia Y anunciou que os dividendos da empresa crescero ataxa de 18% durante os prximos trs anos, e aps esse prazo, a taxa anual de

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    crescimento deve ser de apenas 7%. O dividendo anual por ao dever ser

    R$ 4,00. Supondo taxa de retorno de 15%, qual o preo mais alto oferecido

    aos acionistas ordinrios?

    Companhia Y taxa de 18 %

    P0 = D0 (1 +G)

    KS G

    P0 = 4 (1+ 0,18)

    0,15- 0,18

    P0 = 7,69

    Companhia Y taxa de 7 %

    P0 = D0 (1 +G)

    KS G

    P0 = 4 (1+ 0,07)

    0,15- 0,07

    P0 = 7,06

    R: O preo mais alto a taxa d e 18 %.

    Avaliar dois projetos industriais independentes, cujo investimento inicial

    para o projeto A de R$: 1.200.000,00 e para o projeto B de R$:

    1.560.000,00. A projeo para 10 Anos. Com taxa mnima de atratividade de

    10,75% a.a. Calcular a viabilidade por meio do Valor Presente Lquido, Taxa

    Interna de Retorno e ndice de Lucratividade dos projetos.

    10,75

    250.000,00 250.000,00

    ___________ = __________ = 203.815,42

    ( 1 + 0,1075 ) 1.2266

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    250.000,00 250.000,00

    ___________ = __________ = 184.040,05

    ( 1 + 0.10,75 ) 1.3584

    250.000,00 250.000,00___________ = __________ = 166.179,21

    ( 1 + 0.10,75 ) 1.5044

    250.000,00 250.000,00

    ___________ = __________ = 150.042,01

    ( 1 + 0.10,75 ) 1.6662

    250.000,00 250.000,00

    ___________ = __________ = 135.479,32

    ( 1 + 0.10,75 ) 1.8453

    250.000,00 250.000,00

    ___________ = __________ = 122.333.14

    ( 1 + 0.10,75 ) 2.0436

    250.000,00 250.000,00

    ___________ = __________ = 110.458,18

    ( 1 + 0.10,75 ) 2.2633

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    250.000,00 250.000,00

    ___________ = __________ = 99.736,69

    ( 1 + 0.10,75 ) 2.5066

    250.000,00 250.000,00

    ___________ = __________ = 90.057,64

    ( 1 + 0.10,75 ) 2.7761

    Total = 1.487.875,29 - 1.200.000,00 = 287.875,29

    1.200.000,00 CHS G CFJ

    250.000,00 G CFJ

    10 G Nj i F Irr = 16,19

    MTODOS DE ORAMENTO DE CAPITAL: COM RISCO

    Um investimento chamado livre de risco se o seu retorno e estvel e

    confivel. Os investidores geralmente consideram as letras do tesouro,

    emitidos pelo governo norte-americano, como um investimento livre de risco.No h projetos de risco em oramento de capital. Os fluxos de caixa

    futuros de um projeto inesperadamente podem aumentar ou diminuir. A perda

    de participao no mercado, aumento no custo de financiamento so fatores

    que podem reduzir os fluxos de caixa. A principal tarefa do analista de

    investimento selecionar projetos sobre condies de incerteza, j que h

    risco no oramento de capital.

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    RISCONo h projeto livres de RISCO, porque os fluxos de caixa futuros de um

    projeto, inesperadamente, podem aumentar ou diminuir.

    Existem muitos fatores que podem reduzir os fluxos de caixa esperados:

    Perdas de participao no mercado, aumento no custo dos produtos

    vendidos, novas regulamentaes ambientais, aumento no custo de

    financiamento.

    LIVRE DE RISCOOs investidores geralmente consideram as letras do tesouro, emitidas

    pelo governo norte-americano, como um investimento livre de risco, sobretudo

    porque tm retornos certos e garantidos.

    CERTEZA a de separar a durao dos fluxos de caixa de seu risco.

    Os fluxos de caixa so convertidos em fluxos de caixa sem risco(certos), que so descontados, ento, pela taxa livre de rico.

    SENSIBILIDADE um estudo de HIPTESES ou SUPOSIES.

    Voc pode estudar interessado em saber o que acontece ao VPL de um

    projeto se o fluxo de caixa crescer 10%, 20% ou 30% cada ano. Esses so os

    tipos de perguntas que o analista financeiro elabora quando quer mensurar o

    risco de um projeto utilizando anlise de sensibilidade.

    CAPMO seu calculo muito simples se o retorno sobre um ativo livre de risco,

    o beta, () da ao ou da carteira, e o retorno sobre a carteira do mercado

    forem conhecidos.

    Esse mtodo considera um projeto como sendo uma ao,

    argumentando que o retorno de um projeto est ligado ao retorno dos ativos

    totais da companhia, ou ao retorno de todo um setor.

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    SIMULAOComo os fluxos de caixa ou taxa de desconto que existiro de fato no

    futuro no so conhecidos, admitem-se vrios fluxos de caixa e taxas de

    desconto, e os resultados so estudados. Esses casos baseados em hipteses

    so chamados eventos simulados. So usados para estudar os VPLs e as

    TIRs de um projeto para diferentes fluxos de caixa com diferentes taxas de

    reinvestimento.

    INFLAOQuando a inflao aumenta, o valor real dos fluxos de caixa esperados

    diminui. Se o analista no ajustar os fluxos de caixa ao risco da inflao, o VPL

    ou a TIR podem ficar artificialmente altos.

    Por tanto, as tcnicas de oramentos de capital que ignoram a inflao

    esto sempre desajustadas. Como a inflao, provavelmente, est se tornando

    um problema econmico permanente, toda vez que uma deciso importante for

    tomada deve-se planejar como lidar com ela. Como tratar com a inflao em

    oramento de capital?

    A resposta que se deve ajustar tanto o fluxo de caixa como a taxa de

    desconto taxa anual de inflao.

    Discutir sobre a importncia da avaliao dos riscos nas tomadas de

    decises dos ativos, resolvendo o seguinte estudo de caso:

    1. Fazer uma anlise de sensibilidade sobre o investimento,

    considerando que os fluxos de caixa do Projeto X sejam de R$ 70.000,00 para

    os trs primeiros anos e R$ 130.000,00 para os dois ltimos anos. O projeto Z

    tem fluxos esperados de R$ 180.000,00 para os trs primeiros anos e de R$

    130.000,00 para os dois ltimos anos. Qual projeto o mais arriscado se a taxa

    de desconto mudar de 10% para 14%?

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    R$ 343.540,00

    R$ 306.900,00

    AS= FCT (10%) II AS= FCT (14%) II

    AS= 306.900

    60.000 AS= 283.540,00AS= 246.900

    R$ 617.000,00

    R$ 562.210,00

    Projeto

    X

    ANO FC FVP

    (10%)

    FVP

    (14%)

    FC

    (10%)

    FC

    (14%)

    1 R$70.000,00 0,909 0,877 R$63.630,00 R$61.390,00

    2 R$70.000,00 0,826 0,769 R$57.820,00 R$53.830,00

    3 R$70.000,00 0,751 0,675 R$52.570,00 R$47.250,00

    4 R$130.000,00 0,683 0,592 R$88.790,00 R$76.960,00

    5 R$130.000,00 0,621 0,519 R$80.730,00 R$67.470,00

    Projeto

    Z

    ANO FC FVP

    (10%)

    FVP

    (14%)

    FC

    (10%)

    FC

    (14%)

    1 R$180.000,00 0,909 0,877 R$163.620,00 R$157.860,00

    2 R$180.000,00 0,826 0,769 R$148.680,00 R$138.420,00

    3 R$180.000,00 0,751 0,675 R$135.180,00 R$121.500,00

    4 R$130.000,00 0,683 0,592 R$88.790,00 R$76.960,00

    5 R$130.000,00 0,621 0,519 R$80.730,00 R$67.470,00

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    AS= FCT (10%) II AS=

    FCT (14%) II

    AS= 617.000,0060.000,00 AS= 562.210,0060.000,00

    AS= 557.000,00 AS= 502.210,00

    Sensibilidade

    Projeto X Projeto Z

    R$ 283.540,00 R$ 557.000,00

    R$ 246.900,00 R$ 502.000,00

    % - 12,92% % - 9,84%

    2. Supor que voc deseje encontrar o VPL de um projeto, mas no tem ideia de

    qual taxa de desconto utilizar. Voc sabe, entretanto, que o beta da companhia 1,5, a taxa livre de risco 8%, e o retorno da carteira de mercado, tal como o

    Dow Jones, de 16%. Voc acredita tambm que o risco do projeto no

    muito diferente do risco de outras companhias. Avaliar o nvel de risco para

    esse investimento.

    KS = RF + (KMRF)

    KS = 0,08 + (0,160,08) 1,5

    KS = 0,08 + 0,08 * 1,5

    KS = 0,08 + 0,12

    KS = 0,20

    KS = 20%

    Calcular a Viabilidade que a Companhia Doce Sabor traou para cinco

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    simulaes sobre os projetos X, Y, e Z.

    Projetos da Companhia Doce Sabor.

    Projetos da Companhia Doce SaborProjeto X Projeto Y Projeto Y

    Ano VPL (R$) Desvio-padro

    VPL (R$) Desvio-padro VPL (R$) Desvio-padro

    1 200 12 150 34 250 10

    2 300 17 300 41 380 35

    3 400 21 450 27 430 54

    4 500 20 550 30 640 68

    5 600 33 670 20 720 62

    PROJETOS VPLMS DPMS COEF

    Projeto X R$ 400,00 20,6 5%

    Projeto Y R$ 424,00 30,4 7%

    Projeto Y R$ 484,00 45,8 9%

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    CONCLUSOPodemos concluir que a administrao financeira tem por objetivo

    principal administrar da melhor forma os recursos financeiros e aperfeioar o

    mximo de valores agregados dos produtos e servios da empresa.

    O presente trabalho procurou mostrar a real funo da administrao

    financeira oramentria, o seu papel, a importncia das reas de decises e a

    anlise das demonstraes financeiras. O investidor deve saber que no existe

    retorno sem risco, ou seja, quanto maior ou menor o risco de um determinado

    investimento, maior ou menor o retorno esperado; pois o risco est associado

    ao grau de incerteza sobre o investimento no futuro. Praticamente tudo que se

    pensa dentro de uma corporao tem um impacto financeiro no oramento,

    sendo ento necessria uma avaliao profunda no que diz respeito a novos

    investimentos e seus provveis retornos e custos reais.

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    REFERENCIAS BIBRIOGRFICAS

    https://docs.google.com/open?id=0B9lr9AyNKXpDXzdxQmN3WDJxT1U

    https://docs.google.com/open?id=0B9lr9AyNKXpDSTJudmFNZ1lXZGM

    http://www.bcb.gov.br/?SELICTAX

    https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0BwfaFcxdwWIgaGIwOUJfajVNR

    https://docs.google.com/a/aedu.com/spreadsheet/ccc?key=0AgfaFcxdwWIgdE

    hfeUh1dEM5UVplVXlfNjd5dzRfMHc

    https://docs.google.com/a/aedu.com/spreadsheet/ccc?key=0AgfaFcxdwWIgdE

    FoYTBNLVdJVUx4TXVabWNVem1FSkE&pli=1#gid=0

    https://docs.google.com/open?id=0B9lr9AyNKXpDLWVDeWdnckRkNHc

    http://www.empreendedoronline.info/conteudosempreendorismo/detalhe/id/8

    Gropelli, A.A; Nikbakht, Ehsan. Administrao Financeira. Paulo: Saraiva. 496p.

    PLT 204.

    RISCO e RETORNO. Publicado em: 05 mar 2009. Disponvel em: http://portal-

    gestao.com/finanas/aprender-a-investir

    http://admfinanceira.blogspot.com.br/2007/03/anlise-de-ttulos-e-aes.html

    www.investeducar.com.brTg/edit?pli=1

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