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1 ISSN 1679-0189 Ano CXIV Edição 30 Domingo, 27.07.2014 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

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1o jornal batista – domingo, 27/07/14?????ISSN 1679-0189

Ano CXIVEdição 30 Domingo, 27.07.2014R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

2 o jornal batista – domingo, 27/07/14 reflexão

E D I T O R I A L

Cartas dos [email protected]

Parabéns OJB

• Reporto-me ao Editorial de OJB, edição 05 de 02-02-2014, alusivo aos de-poimentos de pessoas, que de alguma maneira, tiveram suas vidas marcadas pelo Jornal Batista.

O Jornal Batista me ensi-nou que através da infor-mação, que podemos criar um c i rcu lo de bênçãos do Senhor. Esses depoi-mentos contribuirão sem dúvida, de alguma forma, para aumentar o número de leitores do mui querido OJB.

Eu sou oc togenár io e mesmo na prorrogação, continuo lendo o OJB as-siduamente, e sendo muito abençoado.

O Jornal Batista além de ser um órgão informativo, é um compêndio teológico, usado por muitos pastores e seminaristas.

Parabenizo a editoria pela sua capacidade e dedicação

na missão que o Senhor lhes confiou e dizer que, a cada dia, o OJB vem melhorando e que permaneça assim até Cristo voltar.

Pastor Arnaldo Nunes, Igreja Batista Betel –

Santana - SP

A Importância do Jornal Batista

• Eu me chamo Solyana, tenho 17 anos, sou deficiente física e dou palestras motiva-cionais.

Nasci num lar batista, sou membro da SIB de Mesquita e

sempre fui muito participativa nas programações da Igreja. Gosto muito de ler e também de escrever. Sonho em um dia po-der publicar meu próprio livro.

Mas hoje estou aqui, para através dessas linhas, agrade-cer ao Jornal Batista, pela rica oportunidade que eu tive de contar minha história. Depois que minha matéria foi publi-cada, eu tenho sido contatada por vários pastores batistas, que me conheceram através do jornal e que estão me con-vidando para contar meu teste-munho em suas igrejas.

Que Deus continue aben-çoando a Convenção Batista Brasileira, que seu órgão ofi-cial, possa dar a outras pesso-as, inclusive jovens, a opor-tunidade que estou tendo, de testemunhar ao mundo as maravilhas do nosso Pai.

Toda honra, toda glória e todo louvor sejam dados a Ele, pelos séculos dos séculos. Amém!

Solyana - membro da SIB de Mesquita - RJ

O editorial desta edição não leva a minha assina-tura, pelo menos

em relação ao seu conteúdo maior. No final do mês passa-do tive o privilégio de pregar nas celebrações dos 74 anos e inauguração do novo santu-ário da Primeira Igreja Batista em Rio Bonito, e posterior-mente, tendo acesso ao texto que segue abaixo, escrito por Daniela Priscila, filha do pas-tor da Igreja Daniel Lyncoln, ou seja, o testemunho de Daniela Priscila a propósito da construção de um novo templo.

A importância que dei ao texto é muito mais porque ele reflete o sentimento da filha do pastor, que teve a casa

onde passou sua infância totalmente destruída, para que no local fosse construído outro edifício. Ela, como seus irmãos, vivenciaram bem de perto, toda luta para chegar a este momento.

“Mês muito feliz! Dias de celebrações! Comemorações de um aniversário, que trans-passa a história dessa Igreja, de lutas para a conquista de um espaço, de um reconhe-cimento como povo de Deus, povo atuante que enfrentou barreiras e brigou para que gerações futuras, hoje, pu-dessem chegar até aqui. A visão de um grande templo foi questionada, discutida, brigada, sentida, mas aprova-da. Aprovada pela maioria; aceita por todos em um local

de democracia, regada com amor de Deus, onde é possí-vel aceitar, contribuir e acre-ditar na decisão maior. Cons-truir dá trabalho e as etapas percorridas são sofridas pela espera, pelo empenho, pelo envolvimento em um projeto de causa comunitária, sem qualquer interesse pessoal, e sim coletivo. Ideias que preci-saram ser aceitas, brigas que não foram evitadas, orações respondidas, ações confirma-das. Desconstruções de mui-tas coisas. Uma casa em que se passou a infância, adoles-cência. Um templo “sagrado”, pois foi aqui que eu cresci, me batizei, me casei, apresentei meus filhos. Tantas memórias que pareciam se perder no demolir das paredes, no sair

de um espaço, que já esta-va tão quentinho e seguro. Transformar, transpassar para formar, é abrir mão desse lu-gar, para que outros possam ter acesso ao que tanto preso e acredito. Igreja que mostrou desprendimento, liberalidade, amor prestativo e fraterno, quando decidiu se unir em prol de um ideal. Igreja que sabe que o templo maior sou eu, é você e que onde esti-vermos seremos essa Igreja, através das nossas atitudes, ações e conquistas espirituais em um mundo que não anda na mesma direção. Igreja que incomoda, que marca sua presença e caminha descons-truindo, construindo e sendo “uns com os outros”. Daniela Priscila”. (SOS)

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome com-pleto, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser en-caminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIO DE REDAÇÃOOthon Oswaldo Avila Amaral(Reg. Profissional - MTB 32003 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

3o jornal batista – domingo, 27/07/14reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

Vis i tar o Pepe no Soweto se consti-tui em experiência inesquecível. O So-

weto é o local onde nasceu Mandela. Líder adorado pelo povo sul africano. Em todos os locais permanecem visíveis às influências deixadas pelo homem que lutou contra a apartheid. Não conseguiu eliminar o problema do ra-cismo, mas levou os seus contemporâneos a pensar que a cor da pele não torna o homem superior ou inferior ao seu semelhante. O proble-ma persiste. Razão simples: a raiz do pecado que leva o ser humano a considerar o seu semelhante como indigno só pode ser erradicado pela mensagem do evangelho de Cristo. Não há lei humana ou governo capaz de produzir reformas no homem inte-rior. Somente o evangelho de Cristo consegue esse milagre. Paulo expõe essa verdade cla-ramente ao escrever Colos-senses 3.11 - “Onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircunciso, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo

Manoel de Jesus The,colaborador de OJB

Os antigos costu-mavam dizer que o pavão abr ia suas asas para

desfilar sua beleza. Suas co-res são lindas, e acham-no a mais linda das aves. Todavia, diziam que o pavão se esque-ce de olhar para os seus pés. Eles são horríveis. Essa sín-drome está também presente em nós humanos. O inimigo do Reino de Deus trabalha para semear essa síndrome no povo de Deus.

Num dos meus pastorados, um jovem começou a na-morar uma jovem da igreja. Convertido a Cristo, come-çou a evangelizar o conjunto

é tudo em todos”. Enquanto o Evangelho não chegar aos corações continuaremos ten-do apartheid, inclusive nas igrejas.

A África do Sul é hoje um barril de pólvora, pronto para explodir a qualquer momen-to. Não só a África, mas o mundo todo vive essa triste realidade.

Os missionários Joel e Lú-cia Martiniano nos levaram a conhecer o Pepe em Soweto. A miséria é real em todo o percurso. Favelas e mais fa-velas são vistas. A paisagem é sempre a mesma. De um lado a opulência e riqueza de alguns. Do outro a miséria da maior parte da população. Cruzamentos com os mais variados tipos de pedintes. Há um contraste entre as rodovias bem asfaltadas e os barracos, símbolos da pobre-za de um povo, escravizado pelo pecado e misticismo, exatamente igual ao Brasil. O pecado gera o mesmo dese-quilíbrio em todos os lugares.

O pastor Joel usa estratégia especial para alcançar os pe-dintes nos cruzamentos. Em

musical do qual participava. Um dos componentes do grupo, sentindo-se chamado para o ministério pastoral, preparou-se e foi consagra-do. Estava numa pequena igreja. Uma igreja de porte maior o convidou para o pastorado. Ao lado da igreja havia um terreno de 2.400 metros. Era um antigo sonho da igreja. Não se passara um ano, o dono do terreno pro-curou o pastor e ofereceu o terreno. A igreja foi desafia-da, e aceitou o desafio. Cren-tes abriram o coração. Uma família vendeu o único carro que possuía e doou tudo. Outros venderam terrenos reservados para o futuro. Comprado o terreno, o pas-tor começou a alardear que a

vez de dinheiro oferece pão e bolo, bem embrulhados, com folhetos evangelísticos. No Peru, onde serviram por vários anos, a situação era di-ferente: - Aqui, diz a missio-nária Lúcia, “se dermos um rand a cada pedinte não so-bra salário no final do mês”. É o triste conflito do salvo, atender ou não atender aos que nos estendem as mãos suplicando pão.

A filosofia do Pepe é com-plicada. Trabalha com vo-luntários, que nada recebem pelos serviços prestados. Cabe à igreja oferecer o ma-terial humano, que uma vez treinado passa a servir por amor. Esses voluntários são carentes de todo o suporte material. Mas, acrescenta Lú-cia, “se pagarmos, o dia em que não ocorrer retribuição monetária, o trabalho deixa de existir”.

As igrejas, embora tenham condições de sustentar seus pastores, preferem o trabalho gratuito dos missionários. Algo semelhante ocorreu no Brasil. Quando os missioná-rios americanos pararam de

conquista era uma conquista pessoal, uma conquista sua, não da igreja. Não demorou um ano, a igreja cansou de ouvir essa ladainha, e ele perdeu o pastorado. Foi para outra igreja, fez um bom pastorado, mas, de novo, repetiu o modelo. Por fim, caiu em outro pecado, e foi exonerado e excluído.

Nem todas as vítimas da “síndrome do pavão” termi-nam tão desastradamente, mas essa síndrome faz muitos estragos no reino de Deus. Testemunho sempre crentes tomando a palavra nos cultos e começando a enumerar os serviços prestados ao Reino de Deus, dons, virtudes, e outros pendores que pos-suem.

investir em nossas institui-ções, estas foram à falência.

Ao chegar ao Pepe o visitan-te é atingido pela emoção. A dedicação das voluntárias. Os cânticos no dialeto zulu toca a alma. Há na África do Sul doze línguas oficiais e mais de vinte dialetos. O estudante na escola pode escolher duas línguas. O inglês é obrigató-rio acrescido de outra língua oficial. Cada tribo tem o seu próprio dialeto. A mistura nas ruas, na igreja e nos shoppin-gs oferece uma boa ideia do que seja Babel. Por natureza o africano é alegre. O coro adentra ao templo cantando e dançando. Na hora das ofertas a alegria contagia.

No Pepe as crianças memo-rizam textos bíblicos. Semen-tes lançadas para o futuro, dizem os missionários. O comportamento das crianças é exemplar. Um das crianças completava mais um ano de vida, no dia de nossa visita. Providenciamos uma peque-na festa de aniversário. Todos ao redor das mesinhas aguar-daram até a última criança ser servida. Uma delas orou

Essa síndrome é irmã da “síndrome da posse”. Como temos crentes preocupados em serem donos da igreja! Em vez de treinarem auxi-liares, aumentando a efici-ência de seus ministérios, julgam-se insubstituíveis, e ameaçam o futuro da igre-ja. Ao atribuir o progresso do Reino de Deus ao meu exclusivo desempenho pes-soal está oferecendo armas para o diabo travar esse progresso.

Essa síndrome pode ser vis-ta nas campanhas dos nossos políticos. Vendem a própria alma para se perpetuarem no poder. Desfilam suas vir-tudes, jamais olhando para os horrorosos pés chamados corrupção. As vítimas da

em zulu, agradecendo a “fes-ta”. E só após autorização da líder começaram a comer. Nenhuma algazarra. Com-portamento de gente educa-da, que nem sempre vemos em festa de aniversários em nossas igrejas.

Os versículos são memo-rizados em inglês e zulu. A criança aprende a agradecer antes de cada refeição. Le-vam para o lar o que apren-deram. Ninguém come antes de agradecer. Os pais teste-munham as mudanças que ocorrem no comportamento dos filhos. A igreja que inves-te em crianças colhe frutos no presente e no futuro. Um templo ou edifício de educa-ção religiosa fechados nada produzem. Abertos ao públi-co, com sabedoria e amor, re-cebe dividendos espirituais. Alguns salvos, para tristeza divina, não conseguem com-preender essa verdade.

Deixamos o local com corações agradecidos pelo amor revelado aos pequeni-nos e pelo amor a nós retri-buído. Isto é Missões.www.pastorjuliosanches.org

“síndrome do pavão” sentem--se ameaçadas de perderem o seu lugar, e sempre so-nham com lugares mais altos, e, sem perceber, tornam-se ameaça para outros. Disso resulta o surgimento de uma série de outros pecados e defeitos.

A beleza genuína do cristão é uma beleza completa. Não há nenhum detalhe desto-ante. Ao contemplarem o cristão de beleza completa, afirmam: “Este é um filho de Deus”! Essa é a bem-aventu-rança dos pacificadores. O pacificador não faz campa-nha para desfilar sua beleza. Ela é uma beleza que reflete a beleza de Cristo. Essa é a beleza que promove o Reino de Deus na terra.

4 o jornal batista – domingo, 27/07/14

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

O Deus Accessível

reflexão

“Fui buscado dos que não perguntavam por mim, fui achado daqueles que não me buscavam; a uma nação que não se chamava do meu nome eu disse: Eis-me aqui. Eis-me aqui” (Is 65.1).

As religiões de ori-gem humana se caracterizam pela at i tude de viver

em procura da divindade. A religião bíblica, de origem divina, se apresenta como um Deus em procura do ser humano. Eis como o Senhor se revela, pelo profeta Isaías: “Fiz-me accessível aos que não perguntam por mim” (Is 65.1).

Ainda hoje, igrejas que se dizem bíblicas, teimam em procurar um Deus à imagem e semelhança dos homens. Suas mensagens elaboram uma divindade que gosta de bons empregos, que se alegra

com o carro do ano e que, acima de tudo, precisa de grandes ofertas em dinheiro. Esta pregação criou o deus do empreendedorismo, que somente é alcançado pelos que acreditam nas “boas no-vas” da autoajuda.

Ao contrário desta re-ligiosidade empresarial, a Bíblia anuncia um Senhor misericordioso, que busca pessoas que nada enten-dem de teologia. Que “não perguntam por mim”, mas que, no Seu interior sentiam um vazio, que religião ne-nhuma estava satisfazendo. A esta necessidade, Paulo chamou de “deus desconhe-cido” e, em seguida, falou do Cristo crucificado e ressus-citado. Cristo, na forma de Jesus, faz Deus “accessível”, que estende os braços para nos receber. Nossa fé em Cristo é a nossa resposta à iniciativa divina.

Rivaldo Dantas,diácono da PIB de Aracaju

“Ter conhecimento nem sempre significa sabedoria.”

“Futebol é uma religião pagã, onde pessoas se en-contram para adorar a Bola”.

(Armando Nogueira-cro-nista)

Chegamos a um mo-mento crucial na história do mundo especialmente no

Brasil. O império do fute-bol ocupa a imaginação e o coração de todos. Tudo gira em torno do futebol que se tornou o ópio, a religião da população. O templo são os estádios hoje chamados acertadamente tal como nos tempos do sacrifício dos cris-tãos primitivos, de Arenas; os dízimos são os ingressos; os solidéus e crucifixos são os bonés, camisas, chavei-ros, etc., e por aí afora uma série de agregados da nova fé expressa também nos hi-nos desportivos. Já existem templos em várias partes do mundo como na Fran-ça, Espanha e na Argentina a Igreja Maradoniana com milhares de fiéis. Falta pou-co para acontecer no Brasil nestes tempos do fim e já se começam as investidas com a tentativa de registro da nova religião do futebol. A cerveja artesanal Foca chega ao mercado com um projeto que tem tudo para ganhar a atenção dos milhões de torcedores brasileiros. O projeto “Futebol Religião”, criado pela agência Grey, oficializa o esporte como “culto religioso” no País. Valendo-se de um dos artigos da Lei Federal de Liberdade Religiosa, o qual garante pela Constituição brasileira o livre exercício de culto religioso, que entre outras coisas, per-mite ao funcionário sair do trabalho para professar seus credos. Basta apenas citar o art. 10 da nova religião. São direitos dos membros: c) par-ticipar dos jogos em estádios de futebol do seu time ou daqueles cujo resultado que influenciem na classificação do time e, na impossibilida-

de, assisti-los em residência ou locais onde forem trans-mitidos os jogos, bem como participar de programas e eventos assim como de todas as festividades.

Imaginem se o Brasil fosse hexacampeão, certamente esta concessão seria instan-taneamente assinada consti-tuindo-se oficialmente e com registro a “Religião do Fute-bol”. É o que estão tentando e certamente isso irá aconte-cer brevemente. E você meu irmão a que grupo irá pro-fessar: a Deus ou a Bola? Vá pensando nisso, pois é uma das vertentes da apostasia que desejamos considerar. Agora, vamos a analogia so-bre o titulo acima sugerido: NINRODE>FELIPÃO>7 x 1. NIRODE era um dos netos de Noé, filho de Cão que se notabilizou como grande líder tendo fundado duas cidades importantes na Bíblia que foram Nínive e Babel, que mais tarde seria a Babilônia. Nela concla-mou os seus habitantes a construir uma torre na qual alcançaria os céus, sinônimo de sua grandiosidade, sobe-rania e usurpação do poder e influencias divinas. Deus viu e não permitiu, pois Ele não permite que o homem desvie o foco do seu louvor e adoração a outro homem. O que fez? Confundiu a língua deles a tal ponto que não se entendiam e o processo de construção teve de parar, pois ao ser pedido tijolo, entendiam pedras, barro en-tendiam água, e por aí afora. Ninrode deve ter ficado per-plexo e confuso! O que acon-tecera? Tudo vinha bem entre ele e seu povo. A sociedade se dispersou e o objetivo foi frustrado. Algo sobrenatural, estranho e inexplicável acon-tecera repentinamente. Deus não permitiu a desobediência e a idolatria!

FELIPÃO um dos técnicos

até então mais cortejados e competentes segundo dizem, já proclamava o Brasil Hexa-campeão; o Brasil regozijava e se curvava aos deuses do Olimpo futebolístico. A soma de bilhões de reais ostentava

a fama e o gáudio de um Brasil que se ufanava perante o mundo e de venerar os ído-los brasileiros como heróis de uma aventura e de uma vitória certa; afinal somos pentacampeões. O país respi-rava, cultuava e ajoelhava-se ante a fulgurante majestade do poder da bola. Do seu trono Deus contemplava os milhões de brasileiros sofren-do e morrendo nos hospitais e clínicas, por falta de re-cursos e assistência médica, o comércio do narcotráfico a grassar entre os jovens, a violência acontecendo numa celeridade e crueldade nun-ca vistas, a impotência de uma segurança pública por falta de políticas próprias, a educação num caos genera-lizado sacrificando as futuras gerações e a desenfreada corrupção dos detentores do poder político. Indiferente a tudo isto 200 milhões de brasileiros sorvia do engano-so entretenimento, fazendo desta Copa o ópio dos seus desejos, alienados, idiotiza-dos, e submissos à ferocidade dos donos do poder e senho-res do mundo. O juízo divino entra em ação! Perde o time brasileiro a sua classificação para se candidatar ao título mundial no seu penúltimo jogo enfrentando a Alemanha que o derrota pelo histórico e humilhante placar de 7 x 1. Perde também sua ultima batalha futebolística frente à Holanda por 3 x 0; tributo à trindade satânica.

Todos estavam estarre-cidos com o terrível acon-tecimento. Ninguém sabia explicar o que acontecia sob as vistas de 200 milhões de brasileiros e bilhões de torcedores mundiais. Nun-ca na história do futebol mundial nestes 100 anos tal coisa havia acontecido. O depoimento dos jogado-res que apenas disseram: Deu um branco em todos! Cronistas e imprensa não conseguiam explicar o inex-plicável. A alegria seguiu--se o pranto e a tristeza! O treinador FELIPÃO perplexo e atônito confessou-se ator-doado: “Não sei explicar”! E ninguém o saberá, pois o

fato é sobrenatural e o so-brenatural provém de força superior. Esta força ofendida e condoída pela injustiça, que tem sacrificado os mais humildes e aos iludidos pelo entretenimento momentâ-neo oferecido pelos poderes constituídos, é a mesma que atuou no passado no tempo dos profetas, exercendo ju-ízo entre seu povo-DEUS. Que outra força produziu tal efeito?

7 x 1 - Tirania ou Castigo?Se observarmos os contex-

tos bíblicos aonde se insere o numero 7, vamos notar que ele está presente desde o Gênesis ao Apocalipse, assim como os números 12 e 40. Segundo estudiosos de nu-merologia o 7 é considerado tirano; segundo os teólogos o 7 é número perfeito de Deus. Deus o utilizou para definir sua matemática divina e seus juízos: 7 foram às pragas do Egito; 7 são as cartas às igre-jas desviadas e desavisadas; 7 são as trombetas; 7 são os selos; 7 são os trovões; 7 são os flagelos. As evidências são claras! A Alemanha poderia

muito bem ter esticado o placar, talvez 8 ou 10, mas não o fez. Foi detida e isso para mostrar donde veio tal juízo! E para consolidar um resultado final e categórico, mais um gol do outro lado do Brasil (7 x 1), ou seja 8 total número do homem. Aceitem se quiser, mas tentei lhes explicar o inexplicável (para eles). Estamos no tempo do fim e tais fatos e incidentes espantosos vêm acontecendo no mundo dos negócios, da politica, da família, da igreja e da sociedade enfim, através dos fenômenos cíclicos, geo-gráficos, históricos, sociais e no mundo espiritual. Preci-samos rever alguns conceitos sobre o relacionamento entre a Igreja e Deus. Essa revisão passa necessariamente por aquilo que precisamos en-tender - o caráter de Deus. Quando subestimamos o que a Deus é devido e nosso relacionamento com Ele é estremecido pelo nosso des-vio e pecado, não resta outro caminho senão pedir-lhe o contrito perdão, ou então esperarmos o seu juízo.

Reflita nisso!

5o jornal batista – domingo, 27/07/14reflexão

O jornal capixa-ba A Tribuna de 14/6/2014 publi-cou interessante

matéria demonstrando que a Internet já é a maior causa de separações no Estado do Espírito Santo. Na verdade, a causa das separações não é a internet, mas a infideli-dade conjugal que a internet propicia ou simplesmente denuncia. No primeiro caso, são citados os sites de rela-cionamento onde surgem traições virtuais, apenas pela troca de mensagens amoro-sas, que fatalmente terminam na cama de um motel. No segundo caso, homens e mu-lheres descobrem, nos arqui-vos dos seus computadores, que estão sendo traídos pelos seus cônjuges. É citado o caso de uma professora que descobriu a traição do mari-do, criou um perfil falso com fotos de outra pessoa e co-meçou a manter com ele um romance virtual. O clima da paquera foi esquentando até que o casal marcou o primei-ro encontro em um restauran-te, obviamente pensando no que viria depois do jantar. Ao chegar ao restaurante, o rapaz esperou poucos minu-tos até descobrir que a sua amante virtual era sua pró-pria esposa. Houve intensa discussão e agressões, que terminaram na separação do casal. Outra mulher, de 37 anos. Descobriu um aplica-tivo que mostrava fotos de uma mulher nua captadas pelo WhatsApp e armazena-das no smartphone do mari-do. Ao descobrir a traição, a mulher saiu de casa com o filho. Outro artigo diz que um casamento de sete anos terminou depois que um ho-mem instalou no computador da casa um programa que salvava tudo o que ali era digitado e descobriu que a esposa mantinha um roman-ce virtual com outro homem. Badoo, Tinder, WhatsApp, Facebook e dezenas de ou-tros aplicativos estimulam os internautas a manterem conversação amorosa pela internet, o que quase sempre termina em divórcio.

Outro motivo que tem ele-vado o número de separa-ções, diz o artigo, é o tempo que as pessoas gastam com a admirável tecnologia da internet e com a conversação

com dezenas de pessoas de fora, deixando a família em segundo plano. Ou em ne-nhum plano. Uma advogada especialista em direito de família informou que algu-mas mulheres gastam todas as horas do dia navegando pela internet, deixando de dar atenção aos filhos e ao marido, o que tem levado muitos homens a buscarem outra pessoa fora do casa-mento para satisfazerem sua necessidade de afeto.

Enfermidade neuropsiqui-átrica está provado, têm sido causadas pela solidão em pessoas que deixaram de dialogar, de ouvir vozes hu-manas e de falarem com as pessoas ao vivo, olho no olho, pra se dedicarem to-talmente ao relacionamen-to através do celular e do computador. Quando não estão “conversando” pelo celular, invariavelmente es-tão praticando os games que viciam e que são apenas um fator de enclausuramento e de fuga ao convívio pesso-al. Adolescentes não estão aprendendo a raciocinar e a expressar suas ideias porque não exercitam o diálogo, que desenvolve o pensamento, amplia o vocabulário e en-riquece o relacionamento pessoal. Jovens e adultos estão desaprendendo a arte de conversar, tudo por conta da cibermania.

Pior que tudo, porém, é que a mania da internet está invadindo o santuário onde os crentes deveriam estar ouvindo a voz de Deus na alma e falando com Deus através de cânticos e orações. Diácono amigo me contou que um adolescente ao seu lado na igreja passou o culto inteiro manuseando seu ce-lular mandando e recebendo mensagens e brincando nos seus joguinhos. Advertido pelo diácono, o jovem decla-rou sem rodeios: “Não ouvi uma única palavra do sermão do pastor”, que é um grande pregador, por sinal. Até que ponto a fé em Cristo será deteriorada e a comunhão com Deus será prejudicada pelo mau uso dos instrumen-tos tecnológicos que Deus permitiu fossem criados para facilitar-nos a vida, para o nosso bem? Alguém pode di-zer o que se pode fazer antes que seja tarde?

Pr. Sylvio Macri,pastor da Igreja Batista Central de Oswaldo Cruz - RJ

O crescimento do segmento evan-gé l i co t r ouxe alguns proble-

mas muito sérios, como o surgimento de sincretismos (mistura do evangelho com outras crenças), liderança hipócrita, crentes nominais, igrejas ritualistas, igrejas de massa onde quase ninguém é conhecido, e uma verdadeira indústria, uma espécie de “economia evangélica”, cujo espantoso aumento é notado pelos especialistas, principal-mente em duas áreas: a edi-torial e a de entretenimento.

Sob um determinado pon-to de vista, uma “economia evangélica” é aceitável e ne-cessária, tendo em vista que os crentes também são consu-midores e precisa haver oferta no mercado de livros, revistas e jornais que eles possam ler, bem como gravações musi-cais que possam ouvir e filmes que possam ver, o que vem a dar também na necessidade de um sistema de comuni-cação (rádio e televisão). O problema é associar isto tudo com adoração, e a pergunta que se faz necessária é a se-guinte: Existe, de fato, adora-ção em atividades que visam claramente o lucro financeiro e a promoção pessoal?

Os chamados shows de cantores e bandas ditos evan-gélicos constituem a mais evidente dessas atividades.

A palavra “show” vem do inglês e quer dizer exibição, exposição. Está claro que, por mais que as pessoas que se exibem sejam de fato cren-tes e éticas, por mais que as letras falem de Deus e sua Palavra, tais shows visam expor a arte (nem sempre é possível chamar assim) delas e obter compensação finan-ceira por isso.

Mas, para piorar, temos aí pelo menos mais dois pro-blemas: primeiro, as exigên-cias de mercado interferem diretamente no conteúdo e estilo das músicas gravadas, produzindo um nivelamento por baixo, com muita coisa de péssima qualidade (pois é preciso gravar o que vende). Segundo, a grande maioria dos autores e cantores tem um co-nhecimento doutrinário raso, daí se produzindo verdadeiras heresias, que o povo repete como mantras. Ou, então, suprime-se o que não agrada, como a menção à confissão de pecados, ao arrependimento, ao juízo final, etc.

Isso não quer dizer que não devamos adquirir bons dis-cos, e os há. Mas chamar um “show gospel” de adoração é demais. Precisamos manter um distanciamento crítico que nos permita ver as coisas como de fato são. Apesar do conteúdo de fé daquilo que é exibido, um show gospel não é adoração.

Mas a resposta à pergunta acima tem um desdobramen-to. Se os chamados shows evangélicos se restringissem

aos ambientes próprios para eles, seria “menos pior”. O problema é que o show gos-pel foi trazido para dentro da igreja, a adoração praticada nos cultos passou a seguir seu modelo, e aí o problema tornou-se muito maior.

Em primeiro lugar um show exige um grande ambiente e tecnologia pesada (instrumen-tos musicais, som, imagem, iluminação, etc.), investimen-to que a maioria das igrejas não tem condições de fazer, e quando fazem é em detri-mento de coisas muito mais importantes como missões, evangelização, educação, ser-viço social, e outras atividades (e isso também é adoração).

Em segundo lugar, uma das principais características de um show é o alto volume do som, coisa não somente insu-portável por ser prejudicial à saúde dos ouvidos, principal-mente dos mais velhos, como também incompatível com um ambiente de culto. A mú-sica de adoração deve levar--nos à meditação, à reflexão e à comunhão com Deus, e não ao ensurdecimento e à agitação emocional.

Em terceiro lugar, os shows evangélicos reproduzem o estilo dos shows mundanos, e isso, por tabela, veio tam-bém para dentro dos cultos. A postura dos músicos é de exibição, são usadas pala-vras de ordem e gestos para estimular o auditório, mas o pior de tudo são as coreogra-fias (ou danças, como alguns preferem), que nos fazem sentir como se estivéssemos assistindo a um programa do falecido Chacrinha. Não temos as “chacretes”, mas temos as “gospeletes”.

Em quarto lugar, mas não esgotando o assunto, o for-mato de show subverte com-pletamente o propósito de um culto de adoração, pois visa o entretenimento. As pessoas vão a um show gospel para divertir-se e não para adorar a Deus. A música e mesmo a pregação, quando ela é ad-mitida, é de molde a entreter o ouvinte. Nada de falar de pecado, de necessidade de arrependimento e transforma-ção radical, de juízo final, etc. Faça um teste: quantos cânti-cos espirituais que você co-nhece falam desses assuntos?

Portanto, precisamos ur-gentemente banir o show de nossos cultos de adoração.

6 o jornal batista – domingo, 27/07/14 reflexão

Francisco de Assis Pereira de Lima, pastor da Igreja Batista de Tabua, São Fidélis – RJ

Sonho. Euforia. Tudo começa por aqui. O esporte está entrelaça-do com a vida huma-

na. Não se sabe exatamente desde quando ele surgiu, mas sabe-se que está dentro do ser humano competir, ganhar, vibrar, sonhar. Há inúmeras modalidades es-portivas. Algumas são indivi-duais, outras coletivas: com dois, três, seis, onze, enfim, é o esporte; exigente, competi-tivo, desafiador. Através dele muitos escrevem o nome na história, alguns por serem os melhores, outros por serem os piores. Independente se é amador ou de alto rendi-mento, todos sonham em ganhar, todos são esforçados em competir e todos são eu-fóricos e vibrantes em torcer. Mas reparem como o esporte também pode ser ingrato, porque não dizer, egoísta; basta fazer algumas contas simples para se perceber que isso. Vejam, existe mais de sete bilhões de pessoas no planeta, desses, apenas, cerca de 270 milhões estão ligadas ao futebol profissio-nal; e, apenas 736 são con-vocados para participar numa copa do mundo, e apenas 23 (jogadores de linha) são coroados campeões, sendo que apenas 11 deles entram em campo como titulares e apenas um é escolhido o melhor de todos. Para onde

vão os demais? O que fazem os outros? Diante de uma estatística tão destoante, resta ao ser humano APRENDER. Aprender o que o esporte en-sina. Mas o que de principal ele ensina? À priori, ensina--nos mais a superar a derrota do que celebrar as vitórias. Ensina que poucos sobem aos degraus mais elevados da vida, mesmo para os que já são considerados melhores, até mesmo porque há poucos degraus para serem ocupa-dos, pois a massa é constitu-ída do povão, dos simples, do normal, do comum, dos que lotam as arquibancadas e não dos que competem no gramado e sobem ao pódio para levantar a taça. Ensina também que a vitória camu-fla os verdadeiros problemas da vida e que o senso co-mum é tão instável quanto perder e ganhar: em poucos dias se passa de herói para vilão, de crack para perna de pau, de treinadores cam-peões para burros desquali-ficados, mas não há nada de novidade aqui – vê-se isso o ano inteiro nos campeo-natos nacionais, principal-mente no Brasil. Outra ques-tão destoante é a tremenda inconstância e incoerência da imprensa, lógico, com algumas exceções, é claro. Comentaristas mudam de opinião como o tempo muda em regiões litorâneas: faz sol, fica nublado, chove, e o sol volta a brilhar novamente em um curto espaço de tempo. Parece que muitos estão tão preocupados em alcançar

audiência, que se esquecem do verdadeiro proposito da imprensa que é: informar para formar uma opinião que some, que acrescente para transformação.

O esporte é lindo, mas na maioria das vezes nos ensina mais a perder do a ganhar; ou melhor, nos ensina mais a competir, a perseverar do que a conquistar, afinal, to-dos lutam muito para poder conquistar algo. Ele nos faz mais chorar, sofrer, angustiar, do que sorrir; porém, nem por isso devemos deixá-lo pra lá, pois ele representa a vida. A luta do esporte é o espelho da vida comum, lutamos sempre, mas não ganhamos todas, uma hora perdemos, ou melhor, uma hora ganhamos... Por isso, aprendamos a competir sem-pre e ganhar às vezes.

Temo por essa filosofia ego-ísta que defende que “ganhar é o que importa”, “acertar sempre é o que vale”, ou como disse certo jornalista: “A história é escrita pelos vencedores”, será? Talvez seja necessário conceituar vencedor. Temo que por trás de tal filosofia escondamos as nossas próprias frustrações, nossas próprias fraquezas e li-mitações. Responda a si mes-mo: ganhamos todas sempre? Gabaritamos todas as provas? Acertamos sempre o ponto do condimento, do sal, do açúcar, das palavras, enfim.

Responda de novo: devería-mos queimar esses jogadores em praça pública, como ouvi certa pessoa sugerir? Fiquei

preocupado! Deveríamos queimar-nos a nós mesmos quando falhamos, quando somos maus maridos, más esposas, maus filhos, maus pais, maus profissionais, en-fim, quando damos um apa-gão mesmo que seja de 6 minutos ou, de 6 segundos?

Uma derrota não pode apa-gar nossa história vencedora, 7 a 1 foi feio? Foi horrível! Mas ele pode ser compara-do aos piores dias da nos-sa vida, aqueles nos quais respondemos atravessado a uma pessoa a quem ama-mos, a alguma negligencia intencional, a qualquer tipo de vacilo semelhante à es-calação do Felipão. Na vida, muitas vezes, somos como ele, falhamos feio! Por que não compreender? Por que não nos conformar? Por que não continuar apoiando? Não estaria a nossa cultura – e nós mesmos, sendo exigentes demais? Egoístas demais? Ou, talvez, orgulhosos demais? Se nós podemos perder, porque eles não? Também são hu-manos. Carecem de forças. Querer ganhar sempre faz parte do esporte e da vida, mas só aceitar a vitória é um grotesco sinal de orgulho.

Se fosse depender dos critérios provenientes dessa filosofia do ganhar, ganhar, ganhar, Thomas Edson, o inventor da lâmpada elé-trica, teria sido o mais fra-cassado de toda a história e certamente teria desistido. Depois de haver tentado milhares de vezes, foi per-guntado se não estaria can-

sado de fracassar: “Não, nunca! Agora conheço mais de 3.000 formas de como não fazer”, retrucou.

Muitas vezes é preciso aprender também a reco-nhecer a superioridade dos outros. Há gente melhor do que nós; há time melhor que o nosso. E precisamos apren-der também a respeitar tanto os outros como a nós mes-mos. Cobranças justas são válidas e necessárias, mas nada de blasfêmias, nada de jogar a toalha, nada de virar a casaca. Uma vergonhosa derrota pode ser uma grande oportunidade de profundas reflexões e mudanças.

Vamos valorizar o que te-mos e não ficar reclamado o que não temos. Somos do único país do mundo a pos-suir cinco títulos, muitos não têm um sequer. Não que não devamos buscar o hexa, mas que seja com naturalidade, de acordo com as condições favoráveis, não por pressão extremista, não por ambição egoísta, não somente para saciar nossa sede de títulos.

Agora é hora de mostrar nossa força, Brasil, não mais colocando o amor na chu-teira por que a copa já aca-bou, mas acolhendo e com-preendendo cada jogador. Eu tenho plena certeza que nenhum jogou para perder, assim como nós, que sempre desejamos acertar. Todos buscaram a vitória, mas nin-guém ganha todas, ou me-lhor, às vezes ganhamos, e faz parte do esporte e da vida ganhar e perder.

Cleverson Pereira do Valle,pastor da Primeira Igreja Batista em Artur Nogueira

No dia 13 de Julho de 2014, a sele-ção Alemã se sa-grou campeã do

mundo de futebol pela quarta vez. Durante toda a Copa ela se mostrou mais preparada.

Vou derrotando os seus ad-versários um a um. Na par-tida de estreia da Alemanha goleou Portugal por 4 a 0. E quando o Brasil enfrentou a Alemanha na semifinal, foi um massacre Alemão 7 a 1.

O técnico da Alemanha era auxiliar na Copa de 2002 e há 12 anos vem trabalhando com essa seleção. O título

vem coroar uma seleção bem treinada, organizada e determinada.

São exemplos dentro de campo, mas fora de campo a seleção Alemã também deu um show.

Quando não estavam trei-nando, estavam socializando com as pessoas na cidade e na praia, participaram de

festas com a população bra-sileira.

Algo que chamou a aten-ção foram as doações; dez mil euros para a Comunidade Indígena local entre outras coisas.

Exemplos devem ser se-guidos, não podemos ficar observando de longe sem fazer a nossa parte.

Deus nos deu sabedoria, inteligência para usarmos em benefício do próximo.

Não podemos esquecer--nos da ordem de Jesus que é amar ao próximo, fazer o bem às pessoas.

A seleção Alemã mostrou isso, atenção para com as pessoas da Comunidade onde estavam hospedados.

7o jornal batista – domingo, 27/07/14missões nacionais

Redação de Missões Nacionais

“É indescr i t íve l ! Como em todo evange l i smo, nunca sabemos

como Deus vai conduzir as coisas, e Ele sempre nos sur-preende”, são as palavras da professora de educação física Mariana Lima. A jovem de 23 anos, membro da Igreja Evan-gélica Projeto Renovar, fez parte do grupo de voluntários que esteve presente no Culto Nacional da Vitória realizado na IB do Maracanã na manhã deste domingo (13).

Com muitos louvores e ora-ções de gratidão, o culto foi um momento de relembrar o agir de Deus nessa mobiliza-ção missionária que aconteceu durante o período da Copa do Mundo em todas as cidades--sede do evento. “Fomos es-calados para um jogo diferente e alcançamos muitas vitórias”, destaca o pastor Fabrício Frei-tas, gerente executivo de Evan-gelismo da JMN.

Ao nosso Deus toda a honra e glória pela realização de mais uma Operação Jesus Transforma. Pessoas de diver-sos países tiveram a oportu-nidade de ouvir a mensagem do evangelho. “O povo se uniu, vestindo a camisa para

Redação de Missões Nacionais

“O frio era in-tenso, mas foram dias a b e n ç o a -

dos”, descreveu a missioná-ria Jaqueline da Hora Santos, coordenadora do Programa de Evangelização de Crian-ças. Ela participou da Trans Crianças na região sudoeste do Paraná, contemplando as cidades de Santo Antônio do Sudoeste, Realeza, Pato Bran-co, Clevelândia e Planalto, na fronteira com a Argentina. Por meio de brincadeiras e distri-buição de guloseimas, lições bíblicas e cânticos o plano da salvação foi compartilhado com dezenas de crianças.

Nos pequenos grupos, as crianças foram novamente confrontadas com a mensa-gem do evangelho por meio do folheto “O Caminho para o Céu” e dos estudos bíbli-cos “Encontros com Jesus”. Durante o apelo, 28 crian-ças aceitaram Cristo como

declarar que Deus amou tan-to o mundo que entregou o próprio filho, Jesus Cristo, para nos salvar”, declara o pastor Maurício Martins, gerente ope-racional de Evangelismo da JMN e coordenador nacional da TransCopa.

Para Rogério Darcelino, 43 anos, membro da 1ª IB de Coelho Neto, Rio de Janeiro (RJ), as dinâmicas usadas na

Senhor e Salvador, e serão acompanhadas pela igreja batista local.

“Ficamos muito sensibili-zados com um menino de 8 anos. Na celebração em conjunto ele participou aten-tamente. No pequeno grupo acompanhou com atenção a explicação do folheto. No fim do programa, ele foi à frente, confirmando a decisão e orou de forma que emocio-nou profundamente nosso coração”, relata Jaqueline.

Interceda para que as se-mentes plantadas no coração

abordagem ajudaram no pro-cesso de evangelização, como o uso do “Cartão Amarelo”, com o qual as pessoas eram paradas e “advertidas” para buscarem uma mudança de vida. “Deus não quer nos dar cartão vermelho, e Ele tem nos dado a oportunidade de transformação”, explica.

Após o culto, cheios de dis-posição, os voluntários saíram

das crianças gerem frutos. Ore também pelos demais trabalhos que acontecerão, ainda neste ano, com crian-ças. Sabemos que é tempo

às ruas para atuarem na evan-gelização horas antes da final da Copa do Mundo.

Gratidão às igrejasO Culto Nacional da Vitória

também foi o momento de agradecer a todas as igrejas batistas que colocaram à dis-posição as suas instalações para receber os voluntários e cuidar deles. “Nós agrade-

de agir para que haja uma nova geração de pessoas fi-éis ao Senhor. Visite o canal Jesus Transforma, no site de Missões Nacionais, para sa-

cemos a Missões Nacionais pela oportunidade de servir. Esta igreja decidiu não ter estratégia missionária na Copa para abraçar a Trans”, revela Alexandre Aló, pastor da IB do Maracanã.

Foram 12 equipes de atu-ação com cerca de 1500 vo-luntários. Além de brasileiros, a TransCopa recebeu 54 ar-gentinos, 87 venezuelanos e um pequeno grupo de norte--americanos. “Esse não foi um trabalho só da Junta de Mis-sões Nacionais, foi de todos os batistas. Nós louvamos a Deus pelo empenho de todos, mas não encerramos por aqui; vamos continuar”, incentiva o pastor Fabrício, apresentan-do aos voluntários os demais projetos da Junta de Missões Nacionais.

ber em quais cidades serão realizadas mais operações evangelísticas com foco no alcance de crianças, e ins-creva-se.

“Deus tem dado chance de transformação”, declarou Rogério, ao falar sobre a Trans

Pr. Maurício Martins, gerente operacional de Evangelismo, ora com Pr. Fabrício Freitas

Voluntários evangelizaram e “marcaram gols” que terão reflexo na eternidade

Culto Nacional da Vitória reúne voluntários da TransCopa

Atividades ajudaram no processo de evangelização

Jaqueline falando de Cristo para as criançasCrianças durante oração

Crianças alcançadas durante Trans no Paraná

Parte da equipe que atuou na TransUm grande número de crianças ouviu a mensagem do evangelho

Momento de oração e agradecimento Voluntária Mariana no Culto da Vitória

8 o jornal batista – domingo, 27/07/14 notícias do brasil batista

Thiago L Moreira, teólogo, professor de filosofia e sociologia

Efésios 5.15-16

Em algum momento você já pensou na re-lação do esgotamento dos recursos naturais

e o aspecto ético que o evan-gelho de salvação têm em nossas vidas. Isso não é pri-vilégio seu ou meu, alguns de nossos mais influentes pensadores como; Francis Schaeffer, John Stott, Gene Getz, buscaram um ponto de vista adequado à nossa reali-dade de Reino, efetividade da igreja e o papel do “ente” nesse contexto.

Nos anos 70 inicia-se a busca por um estudo inter-disciplinar do tema socio-ambiental, principalmente voltado à globalização dos riscos, ao desenvolvimento sustentável, a moderniza-ção reflexiva, aos aspectos éticos relacionados a essas questões e às suas diversas relações com o ser humano como agente livre.

Desde então, existe a pre-ocupação em se produzir e consumir o que é pro-duzido em grande escala, como incentivo do desen-volvimento em detrimento

da integridade do ser. É nessa época que o foco da mídia, economistas, de-sign, do comércio, varejo e consumo, tem se debruça-do em fomentar um ritmo acelerado e uma cultura de dependência entre “ente” e produção.

Uma incompatibilidade do sistema de extração pro-dutiva em um planeta de recursos finitos, trouxe a necessidade da observân-cia à interação do “ente” e seu meio. A má gestão e a erosão dos eco-sistemas e das economias locais, subsidia o fluxo de pesso-as sem alternativas e sem identificação com meio algum, causando em partes o desenraizamento e por consequência uma imedia-ta destradicionalização.

A progressiva produção tem tirado o ser humano das questões centrais da existência e neste sistema existe perda em todos os processos. A sociedade atual surge como conse-quência dos processos de modernização, que são in-sensíveis aos seus próprios efeitos, fragilidades e ame-aças. Não só os recursos do meio ambiente são usados

de maneira descartável, mas também pessoas, co-munidades, culturas e so-ciedades.

Existe um evidente preju-ízo que vai além das ques-tões da natureza, e adentra à relação meio, “ente” e semelhante, e por consequ-ência com o próprio Reino. Prejuízo este que é fruto da degradação do espaço das relações. A partir daí, vemos a alteração na rela-ção do “ente” com o meio; em que o “ente” tem se adequado de forma pouco apropriada ao meio degra-dado. Um irônico desfrute meio a produtividade não processada, em meio ao “lixo”; em habitações e relações que podem ser identificadas como depó-sitos aparentemente cada vez mais sofisticados do mesmo.

Vivemos dias em que o “ente” acabou se sub-metendo ao próprio meio que está reinventando de forma desordenada. Uma realidade de risco onde cada vez há menos espaço para o “ente” e para o meio natural, e em contra partida um exagerado condicio-namento ao meio artificial

produzido de forma instan-tânea e descartável.

O conceito contempo-râneo de usar e jogar fora, tem força determinante de influência na desconstru-ção do senso de responsa-bilidade individual em rela-ção ao meio e às relações. Contrapor a exteriorização do verdadeiro custo da produção e do consumo, e transformar este sistema linear em um sistema que não descarte ou desperdice recursos e pessoas, deve ser o objetivo central do pensar uma eclesiologia do Reino na relação “ente” e meio.

Infelizmente, temos bus-cado e nos conformado a modelos relativos e ultra cartesianos, tão difundidos em nossos tempos. Francis Schaeffer nos encoraja a desenvolver o real papel de cristãos na atualidade ao citar que; o Cristão é o verdadeiro radical da nossa geração, porque ele se po-siciona contra o moderno e monolítico conceito da verdade relativa.

É imediata a necessidade de restauração e ressignifi-cado conceitual e prático na mentalidade do “ente”

e sua relação com o meio. A Igreja, precisa perceber que não vivemos um novo espaço histórico de tempo, mas sim, a crise de uma realidade instalada. Não vivemos algo novo, mas os mesmos princípios exacer-bados, frustrados e em crise profunda.

O desafio continua sendo a busca por uma Igreja re-levante em nosso contexto e nas suas mais variadas relações, isto é, com os ou-tros e com o meio. Somen-te uma reflexão pautada plenamente no amor será capaz de produzir uma sig-nificativa e radical postura resistente aos relativismos contemporâneos. Postura que gera uma consciência plena de Reino e a preser-vação das relações e do meio.

A exagerada busca por uma hipercontextualiza-ção da Igreja, tem inibido a possibilidade de uma bíblica textualização da sociedade. Os princípios da eclesiologia bíblica são a filosofia adequada e a sociologia definitiva para toda e qualquer realidade social.

Façamos diferença!

Vem aí o Mês da Juventude, e a JBB está pre-parando muitas ações e novidades pra que seja um mês sensacional. Durante 06 (seis) semanas, teremos artigos sobre o que está na cabeça da

galera, e quais são os pensamentos que queremos pra essa geração. Diversos assuntos que estão em pauta em todo o mundo, através das redes sociais, organizações internacionais e instituições evan-

gélicas serão abordados durante esta série. Hoje começamos com: O que a juventude pensa sobre sustentabilidade no artigo do Thiago Moreira que é Teólogo e Professor de Filosofia e Sociologia.

9o jornal batista – domingo, 27/07/14notícias do brasil batista

Redação de OJB

A cidade do Rio de Ja-neiro foi escolhida pelo Conselho Ge-ral da Aliança Ba-

tista Mundial para ser a sede do 22º Congresso o evento que acontecerá no mês de julho de 2020, volta ao país depois de 60 anos, quando o congresso foi realizado no estádio do Maracanã.

Paul Msiza da África do Sul, foi eleito presidente da Alian-ça Batista Mundial e mais 12 vice-presidentes foram eleitos pelo Conselho Geral Aliança Batista Mundial - BWA, que se reuniu durante o encontro anual realizado em Izmir, na Turquia, de 6 a 12 de julho.

Msiza, de 53 anos, assumi-rá o cargo no final do 21º. Congresso Mundial Batista em Durban, em Julho do pró-ximo ano, sucedendo John Upton dos Estados Unidos. Ele é o segundo Africano elei-to para a presidência BWA. William Tolbert da Libéria foi presidente BWA 1965-

1970. Tolbert foi presidente de seu país, de 1971 até seu assassinato durante um golpe militar em 1980.

Como vice-pres idente BWA, Msiza tem participa-do ativamente na Aliança Batista Mundial - BWA des-de 2000. Ele é membro do Conselho Geral, da Comissão Executiva, da Comissão de Nomeações, do Congresso, da Missão, Evangelismo e Comité Consultivo reflexão teológica e da Assessoria de Promoção e Desenvolvimen-to Comitê. Anteriormente, atuou na Comissão de mem-bros da BWA, a Comissão de Doutrina e Intereclesiástica de Cooperação e do Acadê-mico e Educação Teológica grupo de trabalho. Msiza foi presidente da All Africa Bap-tist Fellowship, uma das seis sedes regionais da BWA, de 2006-2011 e secretário-geral da Convenção Batista da Áfri-ca do Sul (BCSA) 2001-2010.

Ele é presidente do Comitê de Organização Local para o próximo ano Baptista World

Congress. O congresso, o pri-meiro dos quais foi realizado em 1905, é normalmente rea-lizada a cada cinco anos e é o maior encontro internacional de batistas. Ele marca a tran-sição da presidência BWA. O 21º. Congresso em Durban será o primeiro na África. Msiza estudou na Faculdade de Formação de Professores Hebron e trabalhou como pastor bi-vocacional e pro-fessor de escola a partir de 1988, até que ele se tornou diretor-fundador do Colégio da Convenção Batista, em 1995, de onde saiu para se tornar BCSA secretário geral.

Ele possui diplomas e títu-los da Universidade de Wi-twatersrand, a Universidade da África do Sul, o Seminário Teológico Batista do Sul da África e do Instituto Bíblico Batista. Ele pastoreia a Igreja Batista Peniel-Salem, em Pre-tória desde início de 2011. É casado com Sanna Mapula desde 1986 e têm três filhos.

Os doze vice-presidentes eleitos são Michael Okwakol,

Uganda, Ernest Adu-Gyamfi, Gana, Tapan Chowdhury, de Bangladesh, Miyon Chung, Coréia do Sul, Anslem War-rick, Trinidad e Tobago, Jules Casseus, Haiti, Dimitrina Oprenova, Bulgária, Jan Sae-thre, Noruega, Naomi Tyler--Lloyd e Jerry Carlisle dos Estados Unidos, Jorge Quin-teros, Chile, e Luiz Roberto Silvado, Brasil.

A Aliança Batista Mun-dial é uma associação de

228 convenções e uniões, em 121 países e territórios abrangendo 42 milhões de membros em 177.000 igrejas. Suas prioridades são: nutrir a paixão por missões e evangel ismo, promover adoração/cul-tos, comunhão e unidade, responder as pessoas com necess idades , defender direitos humanos e a jus-tiça e avançar na reflexão teológica relevante.

Brasil é escolhido pela Aliança Batista Mundial para sediar o 22o Congresso em 2020 e líder

sul-africano é eleito Presidente

10 o jornal batista – domingo, 27/07/14 notícias do brasil batista

Por Myrian Rosário, jornalista

Uma Igreja de inte-rior, na qual tudo é feito para o bem e crescimento do

Reino de Deus, visando for-talecer os crentes, despertar para a salvação de vidas e glorificar a Cristo. Assim é a Igreja Batista de Rancharia.

Fundada há 64 anos, em 28 de fevereiro de 1950, a IB Rancharia está, há quase 22 anos, sob a liderança do pastor Pedro Slobodticov. “Demos início a uma reati-vação dos ministérios: União Feminina (MCA), União Masculina, Jovens e Adoles-centes, promovendo cultos evangelísticos e trabalhando com NEBL (Núcleo de Estudo Bíblico nos Lares). Também organizamos Casa Abrigo, re-cebemos visitas de america-nos, recepcionamos Assem-bleia da AIBAS (Associação das Igrejas Batistas da Alta Sorocabana), reformamos e ampliamos o templo, bem como adquirimos equipa-mentos. Construímos o edifí-cio de Educação Religiosa e o apartamento pastoral, cujo nome é uma homenagem ao casal que muito fez pela família, na educação dos 16 filhos, e pela Igreja, João e Maria Ganef Slobodticov. Temos contribuído com Mis-sões Mundiais, Nacionais, Estaduais e Regionais, Asso-ciação e Plano Cooperativo, e contribuímos para forma-ção de vocacionados”, deta-lha o pastor, que é membro e presidente de Conselhos na cidade (drogas, criança e adolescente, pastores).

Com ações simples e efica-zes, a MCA promove estudos, apoio às gestantes e bebês, confraternizações, eventos es-peciais para evangelização e integração. Já a UMM realiza pregações e confraternizações para evangelização, recre-ação e integração, futebol, torneios de pipas, bolinha de

gude, bets e pescaria, além da participação na Sociedade e AIBAS em torneios de futsal. “Essas duas organizações são muito atuantes como instru-mentos de evangelização, integração dos novos na fé e recreação. Com uma reunião por semana, a UMM e UFM promovem encontros sociais e recreativos, convidando pessoas para participar, com o objetivo de envolvê-las na co-munhão”, explica o Pr. Pedro.

RelacionamentosNa IB de Rancharia cada

membro é incentivado a atu-ar como um evangelista em seu local de trabalho ou es-tudo. “É importante esse des-pertamento, porque através da amizade, relacionamento, você amplia a possibilidade de evangelização. A Igreja está no mundo (sem ser dele) para ganhá-lo para Cristo”, comenta o pastor.

Como resultado disso, a Igreja tem, em suas reuniões, pessoas das mais diversas clas-ses sociais, fruto das amizades ou relacionamentos. “Alguns permanecem, convertem-se e são batizados. Ontem a igreja não fazia diferença, não era notada, embora com identi-dade. Hoje, a Igreja tornou-se conhecida da cidade, bem como o pastor e outros mem-bros. Somos convidados para celebrar casamentos, funerais, visitas ao hospital e para mi-nistrar palestras em escolas e eventos”, completa o pastor Pedro Slobodticov.

Esporte, música e comunhão

As ações evangelísticas da IB Rancharia são promovidas através do NEBL (Núcleo de Estudo Bíblico nos La-res), Projeto Vida com arte circense, saúde, Mini-Trans e distribuição de literatura, além de apoio a eventos na cidade, como show gospel, retiro, acampamento etc.

O esporte também é uti-l izado como ferramenta

para alcançar vidas. A Igreja tem marcado presença em torneios pela AIBAS (Asso-ciação das Igrejas Batistas Alta Sorocabana), torneios na cidade com igrejas; sem falar na Escolinha de Fute-bol, com crianças de 8 a 14 anos, jovens e adultos. “Em todos esses momentos, sem-pre temos um tempo para orar, testemunhar e falar da Palavra de Deus”, relata o pastor.

O conjunto de louvor, a banda e os corais misto, de homens e de mulheres, além dos cultos, também partici-pam de eventos regionais e fazem apresentações no hos-pital, no asilo e outros locais da cidade.

AutoridadesUma das características

marcantes da IB de Rancharia é o grande número de perso-nalidades da política presen-tes no seu rol de membros. Muitas delas frutos do evan-gelismo de relacionamento. Saiba quem são elas e como chegaram à Igreja:

• Prefeito Marcos Slobo-dticov: está na Igreja desde o nascimento. É vice-presiden-te e professor de uma classe de homens, aos domingos, das 7 às 8 da manhã.

• Secretário de Governo, Cláudio Cezar de Almeida: conquistado pelo NEBL, atua como introdutor.

• Secretário de Esportes, Elton Binha: atendeu ao con-vite para participar das reu-niões da UMM e do culto dominical. Converteu-se e foi batizado em dezembro de 2013.

• Diretor de Esporte, Ivan Ribeiro Binha: membro ganho através do esporte, quando convidado para ser treinador e técnico da Igreja no vôlei feminino e futsal masculino, durante a com-petição na AIBAS, quando a IB Rancharia levou o troféu dos campeões. Auxilia no esporte.

• Diretor de Transporte, Cícero Ribeiro dos Santos: é membro transferido de Curi-tiba-PR.

• Diretor de Convênio do Fundo Social, Alderi Cláudio Vieira: foi para a IB Rancharia por insistência dos convites para participar dos eventos de esporte e pescaria, atua como presidente da UMM e dos Jovens e Adolescentes.

• Presidente do Fundo de Ação Social, primeira-dama Eliene de Oliveira Figueiredo Slobodticov: criada no seio da Igreja, atua na MCA.

• Responsável pela Educa-ção Especial, Claudia Elena Slobodticov Bastos: criada na igreja, atua como Ministra de Música e EBD.

Segundo o pastor Pedro Slobodticov, há outros funcio-nários concursados que atuam na contabilidade e computa-ção, sendo alguns membros e outros congregados.

“Exerci, por cinco meses, o mandato de vereador (su-plente), em 2013, e, nesse período, transitava livremen-te e era ouvido, respeitado em todas as áreas administra-tivas do município. Fizemos amizade com uma família e a convidamos para reuniões e, hoje, essa família está in-tegrada à Igreja, convertida, com uma pessoa batizada. Tudo por razão desse envol-vimento social”, lembra o pastor.

Segundo o pastor Pedro, o próprio prefeito tem usado as oportunidades adminis-trativas para falar de Cristo. “Nas reuniões de confrater-nizações da UMM, são con-vidadas várias personalidades políticas. Nas reuniões ou Culto da Gratidão Anual, to-dos os vereadores e funcioná-rios com cargos de confiança são convidados. Com raras exceções, eles comparecem e ouvem a Palavra de Deus”, diz.

Mas, qual é a importância de evangelizar os governan-tes?

“É importante porque são criaturas carentes do amor de Deus e, geralmente, têm compromissos espirituais os mais diversos. Também para que haja justiça, paz, retidão, transparência, confiança, se-riedade; para que eles pensem no bem comum de verdade”, enumera o pastor Pedro. Ele declara que o fato de a cida-de de Rancharia ter prefei-to e secretários de governo cristãos tem se refletido na administração da cidade pela transparência, honestidade, respeito pelo cidadão, justiça sem vingança, competência, clima de paz, paz esta teste-munhada pelo povo; a desti-tuição de altares a deuses em repartições públicas, um cla-mor por parte da população em prol dos governantes e cidade. “Crentes identificados e comprometidos com Deus podem fazer e fazem um go-verno diferenciado”.

Na análise do pastor Pedro Slobodticov, a IB de Ran-charia tem sido relevante na comunidade ao proclamar a Verdade, educar vidas, nome-ar pessoas para representar e participar dos conselhos mu-nicipais, incentivar a oração pela cidade e governantes (a exemplo dos 100 Dias de Oração pela Nação), ao dar apoio aos vocacionados na obra eclesiástica e na ação política e social.

“Esta é a filosofia de minis-tério de um pastor no inte-rior do Estado de São Paulo, cujos membros, na busca de estudo e prosperidade, migram para todas as partes. De 2006 a 2012, cerca de 70 membros migraram, tanto no Brasil como para o exterior (EUA, Portugal, Japão, Nova Zelândia). Nem por isso desa-nimamos, nós confiamos em Deus! Quando a cidade pros-pera, nós prosperamos junto, o Reino de Deus, também. Logo, ore pela sua cidade, pelos governantes; envolva--se para a glória de Deus”, conclui o pastor.

Igreja Batista de Rancharia - SP, crescendo através dos relacionamentos

11o jornal batista – domingo, 27/07/14missões mundiais

Lyubomyr Matveyev – Missionário Especial da JMM na Ucrânia

Como você deve saber, nos últimos dez meses temos vivido tempos di-

fíceis aqui na Ucrânia. Re-volução, greves, mortes de inocentes e manifestantes pacíficos, guerra civil contra a Rússia (até hoje com novas vítimas a cada dia), eleições presidenciais, pessoas que foram obrigadas a deixar tudo e fugir dos bombar-deios, cidades destruídas e devastadas, igrejas e pasto-res reféns…

Se por um lado a igreja ficou mais unida nesse clima complicado, por outro, a igreja tinha que mudar um pouco a estratégia de evan-gelizar as pessoas. Na Igreja em Kiev onde servimos eu e minha esposa, Natasha, criamos nossa página na internet com um único pro-pósito: chegar às pessoas e a suas casas, uma vez que elas não podiam vir até nós.

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

Jovens determinados a in-vestirem tudo o que são e sabem na obra missio-nária iniciam em agosto

treinamento para as novas turmas dos projetos Radical Haiti, África e Luso-Africano. Enquanto isso, estão abertas as inscrições para quem deseja participar das próximas turmas do Radical Ásia e do Radical Latino-Americano, cujo início dos treinamentos está previsto para fevereiro de 2015.

Até o momento, é grande a adesão de moças interessadas em participar do programa. A coordenação do Radical faz um apelo para que os rapazes também participem da mis-são. Eles são essenciais para o desenvolvimento do progra-ma, uma vez que na maioria dos campos para aonde as turmas seguirão o trabalho feminino não é respeitado. Comunidades islâmicas, por exemplo, muito presentes na África, ignoram a comunica-ção com mulheres. Para mais informações e inscrições, es-creva para [email protected].

O pastor Fabiano Pereira, coordenador do programa,

Publicamos principalmente as mensagens bíblicas na página e algumas músicas de louvor que gravamos a cada domingo.

No dia do meu aniversário, 10 de junho, Deus me deu um presente mais valioso. Estava eu no gabinete pasto-ral me preparando para uma viagem missionária e aulas no seminário, quando ouvi alguém batendo na porta da Igreja.

No primeiro momento, eu me assustei, pois soube de muitos casos de terroristas russos que invadiram san-tuários e acabaram com os prédios de outras igrejas. Quando abri a porta, vi dian-te de mim um casal idoso pedindo minha atenção e atendimento no gabinete pastoral.

Eles logo me disseram: “Cansamos de procurar a Igreja, mas viemos para acei-tar a Jesus”. Tivemos uma longa conversa, lágrimas de conversão e pedido de per-dão dos pecados do referido casal, Yuriy e Svitlana.

lembra que Radical vem da palavra “raiz”, de uma essên-cia de um cristianismo como Jesus viveu.

Talvez você também tenha sentido o Espírito de Deus direcioná-lo para o Programa Radical ou conheça alguém com perfil adequado a um destes projetos. Não perca a oportunidade. Um minuto que você deixa de cumprir o seu chamado pode represen-tar milhares de vidas cami-nhando sem Cristo. Participe do Programa Radical. Fique atento às turmas:

E quando perguntei aos dois como tinham descoberto a Igreja, eles responderam: “Nossa filha achou a página da Igreja na internet! Entra-mos, clicamos, ouvimos as mensagens e resolvemos vir até aqui, pois moramos per-to”.

Esse presente de Deus no meu aniversário eu jamais esquecerei. Naquele dia eu entendi como tem sido importante semear a Palavra de todas as formas possíveis e deixar o Senhor com a parte Dele: fazer a semente germinar e dar frutos!

O casal começou a fre-quentar nossos cultos, está feliz e grato a Deus pela Igre-ja que, por sua vez, está feliz com a maravilhosa vinda de gente nova. Alegre-se conos-co com esta vitória, mesmo em tempos turbulentos, com guerra civil no país.

Compartilhei essa história apenas para chamar a aten-ção para o seguinte: você tem tudo a ver com essa vitória, com seu sustento em oração e ofertas. Nós, que somos

RADICAL ÁFRICAIdade: 18 a 30 anosEstado civil: SolteiroEscolaridade mínima: Ensi-

no médio completoCampo: Noroeste da ÁfricaPeríodo: 4 anos (incluindo

treinamento)Ser membro atuante de

uma mesma igreja batista filiada à Convenção Batista Brasileira por, no mínimo, dois anos.

RADICAL LUSO-AFRICANO Idade: 23 a 36 anosEstado civil: Solteiro

do time do Senhor, temos a garantia de colher os frutos abundamentemente, desde

Escolaridade mínima: Ensi-no médio completo

Campo: Países de língua portuguesa na África

Período: 1 ano e 8 meses (incluindo o período de trei-namento)

Ser membro atuante de uma mesma igreja batista filiada à Convenção Batista Brasileira por, no mínimo, dois anos.

RADICAL HAITIIdade: 18 a 33 anosEstado civil: SolteiroEscolaridade mínima: Ensi-

no médio completo

que plantemos. Sempre co-lheremos com alegria, apesar de semearmos com lágrimas.

Campo: HaitiPeríodo: 1 ano e 8 mesesSer membro atuante de

uma mesma igreja batista filiada à Convenção Batista Brasileira por, no mínimo, dois anos.

RADICAL ÁSIAIdade: 21 a 30 anosEstado civil: SolteiroEscolaridade mínima: Ensi-

no superior incompletoCampo: ÁsiaPeríodo: 4 anos (incluindo

período de treinamento)Ser membro atuante de

uma mesma igreja batista filiada à Convenção Batista Brasileira por, no mínimo, dois anos.

RADICAL LATINO-AMERI-CANO – desenvolvido em parceria com a UBLA (União Batista Latino-Americano) e a BMS (Sociedade Batista Missionária).

Idade: 18 e 33 anosEstado civil: SolteiroEscolaridade mínima: Ensi-

no médio completoPeríodo: 10 meses (incluin-

do treinamento)Ser membro atuante de

uma mesma igreja batista por, no mínimo, dois anos.

Presente de Deus no dia do meu aniversário

JMM convoca rapazes para o Programa Radical

Mulheres são maioria no Programa Radical e lutam para serem ouvidas em comunidades mais fechadas

12 o jornal batista – domingo, 27/07/14 notícias do brasil batista

Marcos José Rodrigues, seminarista e evangelista da Igreja Batista Israel - GO

Na m a i o r i a d a s igrejas batistas o período de férias escolares é geral-

mente escolhido para a reali-zação da EBF – Escola Bíblica de Férias. A programação visa levar a mensagem de Je-sus Cristo às crianças através de histórias bíblicas, músicas, brincadeiras e muitas outras estratégias de ensino. Em ge-ral toda igreja é envolvida e colhem-se muitos frutos.

Entre os dias 10,11 e 12 de julho deste ano a Igreja Batista Israel de Anápolis--GO, pastoreada por Saulo Batista do Nascimento, re-alizou mais uma edição da Escola Bíblica de Férias, que teve como título: O time de Jesus. Utilizando o material para EBF produzido pela UFMBB a irmã Osélia Ventu-

ra, Esposa do pastor Geraldo Ventura, coordenou as ativi-dades e liderou o trabalho. Que contou com o apoio de toda a Igreja. As atividades iniciavam-se sempre no pe-ríodo vespertino, com dura-ção de três horas. O período era bem utilizado e dividido em partes: a abertura, onde era entoada a música oficial, a recitação do tema e divisa, seguidos de corinhos infantis bem animados. Em seguida havia a divisão em classes por faixa-etária, cada classe possui o nome de um discí-pulo de Jesus. Nas classes as professoras e tias desenvol-viam as tarefas e atividades didáticas voltadas para o seu público seguindo a ênfase do dia dentro da temática da programação. No 1º dia ensinou-se que todo time precisa de um treinador. As crianças aprenderam que Jesus é o melhor treinador que qualquer time pode ter.

No 2º dia as crianças co-nheceram o time de Jesus. Aprenderam que Jesus ora-va primeiro antes de tomar qualquer decisão. Assim também foi com as escolhas dos discípulos. Ele escolheu doze “jogadores”. E no 3º dia as crianças aprenderam sobre um campeonato dife-rente o jogo da vida.

Durante todos os dias da EBF uma média de 50 crian-ças fora homens e mulheres participavam diariamente da programação.

O mês de julho que nor-malmente sofre uma redução na frequência de irmãos nas atividades da Igreja teve uma grande mudança. Dezenas de pessoas afluíram ao templo para aprender de Jesus e fazer parte do seu time.

Louvado seja Deus que desperta e capacita diversas pessoas de todas as idades para trabalharem em sua obra e abençoar muitas vidas.

Igreja Batista Israel de Anápolis-GO e a da Escola Bíblica de Férias

Crianças convidadas

Templo da Igreja Batista Israel em Anápolis/GO

Painel de fundo

Osélia Ventura (irmã que coordenou a EBF)

Jovens da IBI participam da EBF

Crianças visitantes

Irmã Osélia Ventura e Priscilla Guimarães (da esquerda para direita), irmãs que trabalharam na EBF

Firmina, Odília, Carolina e Alba (da esquerda para direita), irmãs que ajudaram na EBF

Crianças visitantes

OBITUÁRIO

13o jornal batista – domingo, 27/07/14

Jeremias Nunes, pastor da JMN

Na madrugada do dia 26/6, descan-sou no Senhor a missionária apo-

sentada de Missões Nacio-nais, Lisbela Monteiro Brelaz.

Piauiense, nascida em 25 de maio de 1937, num lar católico, Lisbela aos 16 anos, acompanhando missionárias em suas atividades, sentiu que precisava aceitar o evan-gelho que elas propagavam. Foi à igreja acompanhada

de sua mãe e naquela oca-sião ambas aceitaram a Jesus como Salvador de suas vidas.

Mas tarde, sentiu que Deus a chamava para um traba-lho especial na sua causa. Foi então que ingressou no Seminário Teológico Batista Equatorial, em Belém (PA), a fim de se preparar melhor. Lá conheceu o pastor Adonias Brelaz. Casaram-se, unindo as suas vidas e seus ideais de serem “vasos de honra” nas mãos de Deus, para a glo-rificação do nome de Jesus Cristo.

Apresentaram-se à Junta de Missões Nacionais, sendo nomeados em 22 de agosto de 1975, para atuarem na ci-dade de Balsas, no Estado do Maranhão, onde plantaram inúmeras igrejas.

Missões Nacionais lamen-ta a morte da missionária Lisbela, ao mesmo tempo em que glorifica a Deus pela bênção e inspiração de sua vida. Deus a chamou para junto dele. Oremos para que o Senhor console seu esposo, filhos e demais familiares.

notícias do brasil batista

Lisbela Monteiro Brelaz

Paulo Francis. Jr, vice-presidente da Primeira Igreja Batista de Presidente Venceslau - SP

No Peru, o Sende-ro Luminoso - o grupo de terro-ristas que atuou

a partir da década de 60, espalhou muitas mortes e muita miséria nas pequenas comunidades daquele país. Esse grupo tinha uma estra-tégia de matar todo o tipo de liderança que houvesse e colocar no lugar, as pessoas que eles queriam. Assim, distribuía o terror mesmo! O Sendero Luminoso, que frequentou a mídia inter-nacional durante quatro décadas foi desbaratado e se dissolveu em definiti-vo no início deste século. Mas, conta à história que uma vez, os militantes do Sendero Luminoso entraram numa comunidade evangé-lica, numa pequena cidade peruana. Os guerrilheiros cercaram a Igreja! O grupo entrou no templo e botou metralhadoras na cabeça

do reverendo e dos crentes. E falou o seguinte: -“Nós viemos implementar, uma nova ordem aqui no Peru e aqueles que negarem a Cristo e quiserem seguir o nosso grupo, o Sendero Luminoso, podem sair e nós vamos ficar aqui porque ainda temos algumas coisas a fazer.” Dentro da Igreja, muita gente começou a sair, indo embora. Depois que a maioria saiu, ficou um gru-po pequeno, que não negou a Cristo. As portas foram trancadas quando se ouviu uma rajada de metralha-dores pelo lado de fora. O pipocar de tiros! Todos que tinham negado a Cristo e tinham saído foram sumaria-mente executados. O líder do grupo disse: “Essa nova ordem não aceita covardes. Os que saíram da Igreja são os covardes com os quais nós não queremos lidar.” E pouparam a vida daqueles que ficaram dentro...

Ouvi essa narrativa num sermão outro dia. Mas, como está a Igreja Moderna? Ela tem falado do Mestre mesmo?

Das verdades de Criador? Ou se acovardou?! Como está sendo pregado o Evangelho bíblico hoje? Por que tantas contradições, inclusive por parte dos seus líderes? Por que tão liberal?! O Evangelho bíblico começa no que? O homem está perdido, morto em delitos e pecados... Será que é isso que os sermões, as pregações modernas têm conscientizado? Pense.

Será que estamos alte-rando a Verdade para se acomodar ao nosso mundo ao invés de enfrentar os homens? De modo geral, será que as igrejas estão falando do Evangelho que orienta sobre o arrependi-mento, confissão de falhas, impiedade, se humilharem perante os céus; fome e sede de Justiça? Será que o Evangelho está esclarecen-do sobre a severidade de Deus como está na Carta aos Romanos? Será que as igrejas têm falado sobre o senhorio de Cristo, sobre o caminho estreito, sobre ovelhas sendo levadas para o meio de lobos? Será que

tem pregado sobre o castigo dos ímpios, daqueles que negligenciam a sua men-sagem?

Quais os principais assun-tos das pregações moder-nas?! Felicidade, bênçãos materiais, conforto, rique-za, progresso, comércio, ambição, status... Será que os pastores, ministros das igrejas atuais precisam de ousadia para falar sobre estas coisas? Será que falan-do sobre felicidade algum cristão poderia ser morto? Ser apedrejado? Queimado vivo em fogueiras?! Será que os mártires do Evangelho bíblico morreram por que estavam explanando sobre felicidade? Será que Estevão morreu porque falava de vitórias pessoais? Por que João Batista foi degolado? Ele instruía sobre a impor-tância da riqueza de Hero-des? Ou João Batista, pauta-do nas Leis Divinas, alertava e condenava o adultério de Herodes com a mulher do próprio irmão?

Será que o apóstolo Paulo foi decapitado porque fala-

va sobre riquezas? Será que o apóstolo Pedro foi cru-cificado porque divulgava amenidades naquela época? Ou ele confrontava os erros dos homens? Por que o Rei Manassés mandou serrar ao meio, dentro de um tronco de árvore, o profeta Isaías? Quase todos os apóstolos e profetas morreram esfolados vivos, queimados, tortura-dos! A maioria foi literal-mente executada por seus inimigos, inclusive grande liderança da época. Qual líder da igreja tem inimi-gos na política corrupta de hoje? Que tipo de Evange-lho você tem ouvido? Que faz cosquinhas nos ouvidos? A pergunta é: o Evangelho Bíblico mudou?! O Criador eu sei que não! É preciso mais. Bem mais... Bem mais empenho na divulgação do Evangelho! Bem mais es-forço em obedecer a Jesus. Bem mais coragem para en-frentar os pecados. O tempo urge! Ler esta mensagem e só franzir as sobrancelhas não resolve absolutamente nada...

14 o jornal batista – domingo, 27/07/14 ponto de vista

O verbo cuidar tem a ver com aten-ção e responsabi-lidade por algo ou

alguém; significa ter atitudes e atos de profundo amor. Cuidar é tratar, alimentar, confrontar, ensinar, zelar, acompanhar e encorajar. Cui-dar tem a ver também com provisão e proteção. Há uma conexão com encorajamento. Deus nos chamou ao cui-dado mútuo. Ele nos deu a capacidade de tratarmos uns dos outros sempre no caráter de Cristo Jesus, tendo o Seu amor, mansidão e humildade como práticas muito eficazes.

A Igreja é um hospital para pecadores. Um ambiente onde a graça é abundante. É a comunidade da aceitação, do perdão e da festa e sempre no caráter de Cristo Jesus. Numa sociedade marcada pelo individualismo, o nosso

Luiz Antônio de Souza Sudré,pastor da Quarta Igreja Batista em Santo Aleixo - Magé - RJ

João 10. 1-18

Senhor, Tu um dia me chamou e me disse para apascentar as tuas ovelhas, e prontamen-

te eu lhe disse: eis-me aqui;Senhor, hoje com sinceri-

dade de coração, eu te peço sabedoria para cuidar, guiar, sustentar e amar as ovelhas que a mim confiaste;

Senhor, que eu conheça e me faça conhecido deste amado rebanho;

Senhor, que haja recipro-cidade no dia a dia, na con-fiança, no cuidado, na comu-nhão e no amor entre pastor e ovelha;

Senhor, me conceda paci-ência para caminhar com a ovelha rebelde e amor para compreendê-la;

grande desafio é andarmos pela via da coletividade, da comunidade solidária, tendo uma vida caracterizada pela doação. A igreja é a resposta para uma sociedade cada vez mais voltada para o exclusi-vismo, o entretenimento e o afrouxamento ético, moral. Paulo nos ensina: “Há um só corpo e um só Espírito, como fostes também chamados em uma só esperança do vosso chamado; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, por todos e está em todos” (Ef 4.4-6). Diante de uma sociedade estigmatizada pela fragmen-tação, o Pai nos chama em Cristo Jesus para a unidade, para sermos relevantes neste mundo que “jaz no maligno” (I João 5.19). É neste mundo que precisamos “resplandecer como luminares” (Fil 2.15).

Senhor, me dê forças para buscar a perdida e trazê-la de volta ao aprisco em se-gurança;

Senhor, que as ovelhas possam amar esse humilde pastor, que tenham prazer em ouvir a sua voz;

Senhor, que possamos compartilhar os bons e os maus momentos unidos;

Senhor, que nos momentos quando me faltarem palavras, o meu abraço possa falar por mim;

Senhor, que a convivência pastor e ovelha, sejam de tal maneira que esse humilde pastor possa ter o cheiro das ovelhas;

Senhor, que eu seja ver-dadeiramente um instru-mento em suas mãos, para que o meu cuidado para com as ovelhas, seja o re-flexo do seu amor e da sua misericórdia sobre nos-sas vidas, por Cristo Jesus, Amém!

Sabemos que a Igreja é o Corpo vivo de Cristo e nós somos membros uns dos ou-tros (I Co 12.12-27). Somos dependentes do Pai e inter-dependentes em nossa co-munhão, em nossa fraternida-de. A igreja é a comunidade terapêutica. Por esta razão, devemos tratar uns dos outros com amor e respeito; carinho e afeto; solidariedade e com-paixão; oração e descanso; sinceridade e justiça; graça e perdão. Precisamos conhe-cer bem uns aos outros. Não devemos ter medo de abrir o coração e expor sinceramente nossas mazelas, dificuldades de relacionamento e proble-mas em casa. Que sejamos de confiança para ouvir, orar e ajudar. Aprendamos a não ex-por o nosso irmão ou a nossa irmã quando nos reparte algo do coração. Uma das quali-dades do cristão autêntico é a

Pastor Araúna dos Santos - ES

Pedro foi achado por Jesus Cristo antes de Paulo. Tornou-se seu discípulo, primeiro,

e depois apóstolo, antes de Paulo. Conviveu fisicamente com Jesus, na intimidade do círculo dos mais próximos – ao lado de Tiago e João – antes de Paulo, que não tra-vou dessa amizade pessoal, face a face, com Jesus Cristo vivo. Pedro fez a declaração de fé a Jesus – “Tu és o Cris-to” (o Messias), e recebeu a aprovação dele e a promessa profética – “Eu lhe darei as chaves do Reino dos céus...”. Paulo perseguiu os cristãos e ouviu de Jesus a pergunta: “Saulo, Saulo por que você me persegue?”. Mas ambos foram vocacionados por Cris-to, SENHOR da Seara.

A trajetória de Pedro e Paulo foi diferente. Pedro foi o primeiro, Paulo veio de-pois. Mas Pedro negou sua identificação com Cristo na ocasião do julgamento dele perante o sinédrio, enquanto Paulo, uma vez convertido, expôs sua vida por amor a Cristo. E houve um tempo em que Pedro e Paulo se encontraram em Antioquia. E Paulo repreendeu, publi-camente, Pedro por causa de seu comportamento de

sua discrição quando alguém reparte algo que o aflige ou perturba. O cristão genuíno é de inteira confiança. Ele tem a ética de Jesus Cristo como referencial nas suas atitudes e ações.

Cuidando uns dos outros somos chamados a um com-promisso com a saúde da Igreja, do Corpo Vivo de Cristo. Devemos orar uns pelos outros. Dialogar em amor. Reconhecer nossas limitações. Trabalhar juntos. Não somos ilhas, mas um continente. Somos instru-mentos de Deus para nos ajudarmos nas diversas áreas da vida cristã. À medida que convivemos em amor vamos sendo tratados, curados e encorajados para ajudarmos os de fora. Somos a família de Deus, salvos por Cristo e indo para o céu. Jesus é o nosso ir-mão mais velho, Aquele que

dissimulação no confronto com outros cristãos, na séria questão dos judaizantes. Leia o episódio narrado por Paulo em sua carta aos Gála-tas 2.11-14.

Qual a lição preciosa para nós, hoje?

Pedro foi primeiro na fé em Cristo do que Paulo.

Pedro foi agraciado por experiências pessoais com Cristo diferentes de Paulo.

Pedro foi chamado para o discipulado e depois para o apostolado.

Pedro chegou a ser conta-do como uma das ‘colunas’ da igreja em Jerusalém.

Mas, Pedro se comportou, em algumas ocasiões, de modo impróprio, inadequa-do, até mesmo hipócrita e repreensível – como Paulo, convertido bom tempo de-pois de Pedro – escreveu.

Paulo repreendeu Pedro publicamente.

Qualquer pessoa, inde-pendente de sua posição de liderança na igreja, in-clusive pastores e diáconos, é passível de erros e com-portamentos inadequados e pode ser repreendida, para que se converta de seus maus caminhos, de suas atitudes e comportamentos contrários aos ensinos e interesses do Reino de Deus

a Si mesmo se deu por nós na cruz, derramando o Seu precioso sangue.

A Igreja deve ser cheia do amor do Pai, da graça de Cristo e do poder do Espírito Santo. É nesta plenitude da Trindade que devemos cui-dar amorosamente uns dos outros, sendo vitoriosos em nosso testemunho cristão. É imperativo que obedeça-mos a Oração Sacerdotal de Jesus (João 17). Uma igreja saudável é aquela que ora, comunga e trabalha forte-mente para atender as ne-cessidades das pessoas. Ela não fica ensimesmada, mas existe para fora, para cumprir a missão recebida da parte do Senhor (Mt 28.18-20). Uma igreja que pratica os ensinos do Mestre. Que testemunha fielmente o evangelho de Cristo ao mundo sempre para a Glória do Pai.

e da igreja de Jesus Cristo. É disciplina espiritual.

Paulo não compactuou com Pedro em sua dissi-mulação, hipocrisia, para ‘salvar sua pele’. Apesar de conhecê-lo de algum tempo e já ter estado em comu-nhão com ele como vemos em Gálatas 1.18, Paulo não permitiu que sua amizade com Pedro suplantasse o de-ver cristão de confrontá-lo.

Na verdade, Paulo viven-ciou o que Pedro já afir-mara em outra ocasião e circunstância em Atos 4. mas, ao que parece, havia esquecido: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens”. Ele mesmo, Paulo, afirmou aos crentes da Galácia: “Acaso busco eu agora a aprovação dos homens ou a de Deus? Ou estou tentando agradar a homens? Se eu ainda esti-vesse procurando agradar a homens, não seria servo de Cristo” (Gl 1.10).

Quem lê, entenda: Discer-nimento espiritual é fruto do Espírito, que nos guia na verdade. A Bíblia é nossa única regra de fé e prática. Deus nos ajude a observá--la! Infelizmente, tem ha-vido muita acomodação diante de comportamentos inadequados e mesmo con-trários a ensinos claros da palavra de Deus.

Cuidando uns dos outros

15o jornal batista – domingo, 27/07/14ponto de vista

Lourenço Stelio Rega

Uma das ta re fas que tenho dado aos meus alunos de ética é assistir

alguns capítulos da telenovela das 21h da Rede Globo (que em geral não são reprisados no quadro “Vale a pena ver de novo”, em horário mais cedo), com um roteiro de ava-liação em mãos. Os relatórios que eles têm feito são surpre-endentes, pois, em geral, as pessoas assistem a um pro-grama de TV, filme ou mesmo telejornal, como se estivesse no “ponto morto” sem fazer a devida análise e avaliação do que está assistindo.

Uma das perguntas que podemos sempre fazer é: por que isto que estou assistindo foi escolhido para ser assim? Por que as notícias deste telejornal focalizaram estes acontecimentos e não ou-tros? Quais foram os critérios seletivos para estas escolhas? O mesmo ocorre com uma telenovela, o que está por trás do roteiro, das cenas que surgem a cada segundo de modo envolvente e brilhante diante de nossos olhos? O que o autor da telenovela e a própria rede de televisão es-tão querendo ensinar? Qual a ideologia que está por trás de tudo isso?

O roteiro que dou aos meus alunos é muito simples, veja abaixo e experimente utilizar nesta próxima semana e me escreva os resultados que você obteve (escreva para: antissegregacionista).

PARA UMA LEITURA ANALÍTICA DA TV©

Procure analisar os pro-gramas tendo em mãos os seguintes itens:1. Qual o exemplo de caráter

foi expresso pelo progra-ma? Os exemplos de vida no programa poderão ser imitados, à luz da visão cristã de vida?

2. Que tipo de relacionamen-to social foi visto? Como as pessoas são tratadas?

3. Que sonho ou fantasia o programa gerou no te-lespectador? (Lembre-se que o aspecto bem forte da comunicação humana é essencialmente lúdico, portanto baseado em fanta-sia, sonhos, imagens, que

são aspectos não verbais da linguagem ou comuni-cação humana).

4. Qual a velocidade dos acontecimentos? O teles-pectador tem o necessário tempo para analisá-los a partir de referenciais éticos cristãos?

5. Que ideais de vida o pro-grama apresentou? O pro-grama apenas retratou a vida como é ou apresentou ideais mais elevados de vida a serem alcançados?

6. Que tipo de reação à vida foi transmitido? Exemplos:

de fundo, que demonstrem infidelidade, mágoa, ira, vin-gança, etc., podem fragilizar concepção de vida a respeito destes sentimentos que cada um de nós tem, fazendo uma profunda “lavagem cerebral” em nossos valores morais e éticos.

E cada vez fica mais in-tensa a ruptura de fronteiras éticas e morais, não apenas pelas novelas da Rede Glo-bo, mas por promovida pe-los diversos meios massivos de comunicação. Em nove-las passadas, por exemplo, falava-se em homoafetivi-dade como algo possível, depois veio um beijo entre

em homoafetividade, mas na cerimônia falou-se que eles eram homem e mulher, por-tanto a matriz bipolar con-tinua. Já escrevi aqui nesta coluna artigo demonstrando que a homoafetividade não tem fundamento científico, nem base neuro-bio-genéti-ca. (querendo uma cópia é só me escrever), mas é fruto da validação subjetiva indi-vidual da Pós-Modernidade. Hoje há notícias de pes-quisas, ainda inconclusas, procurando demonstrar que alterações nos “disruptores endócrinos” podem alterar e afetar a função erógena de uma pessoa. Se isso se con-firmar, se confirmará tam-bém que a homoafetividade é uma disfunção, portanto, precisará de tratamento e cura. Isso tudo sem contar com a crescente fragilização matrimonial e familiar que é possível notar nas teleno-velas, com a valorização da infidelidade, da traição, da mentira que agora passam a ser consideradas virtudes ao contrário.

Imagine que, dia após dia, semana após semana, o que ocorrerá com a estrutura de valores éticos de uma pessoa que se submete a assistir a uma novela, sem qual-quer referencial de análise. Democracia significa que todos têm o direito de livre consciência e de decisão, que as pessoas têm o direito

de avaliar o que ouve, o que assiste.

Estamos vivendo sob uma ditadura ética imposta pela televisão (mas também pela ideologia instalada pelo atual governo) que nos quer deter-minar como educar nossos filhos, como deve ser nosso sentimento em relação ao nosso casamento e no trato das pessoas em situações de conflitos, invadindo nossos lares, nossas consciências.

Querido pastor, enquanto você imagina que os ensinos de seus dois sermões do-minicais de meia hora cada estejam trabalhando com a construção de sólida estru-tura ética e moral em suas ovelhas, será que durante a semana, os 30 minutos diários de imagens dinâmi-cas, coloridas e ainda com musiquinha de fundo, não poderiam estar atuando de modo mais profundo?

Não precisamos nos afas-tar disso tudo, mas ter uma atitude analítica e proféti-ca. Aliás, tenho percebido que nossas igrejas em geral perderam essencialmente essas primordiais funções. Por que não discutir com nossos filhos cada filme, cada programa de TV, com este roteiro numas das mãos e com a Bíblia em outra? A ética bíblica é de diálogo, a ética destes programas é de ditadura impositiva que não permite o diálogo.

Ideais Significados

Intencional vale a intenção

Imediatista vale o hoje e o agora

Pragmática vale o que é útil, se dá lucro

Prudencial vale a consequência

Egoística eu, eu, eeeuuu, somente euuuuuu .....

Idealista vale a pena ter ideais como norteadores da vida

Eu sei que muita ênfase tem sido dada à Psicanálise, mas, queiramos ou não, há alguns princípios da Psico-logia Comportamentalista que ainda não conseguiram ser superados, como o de que um estímulo repetido constantemente acaba se tornando em hábito. Cenas repetidas diariamente, com toda a dinâmica, cor, música

dois homoafetivos, depois cerimônia de união homoa-fetiva e agora na novela “Em família”, que se encerrou há poucos dias, houve muitos lances de como educar um filho e tratar do assunto da união homoafetiva (eles fala-vam em casamento, mas no caso é união por não envol-ver homem e mulher). E até foi engraçado, pois de falava