ano cxiv edição 51 domingo, 20.12.2015 r$ 3,20 jesus · entendimento, partindo de um sentido...

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1 ISSN 1679-0189 Ano CXIV Edição 51 Domingo, 20.12.2015 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Editorial A importância da Educação Religiosa no fortalecimento da Igreja e Denominação Pág. 02 Missões Mundiais Natal. Para nós cristãos representa o nascimento daquele que veio ao mundo... Leia mais na Pág. 11 Notícias Nossas Igrejas comemoram, homenageam, celebram fazendo a diferença em nosso país. Págs. 07 a 13 Jesus o verdadeiro sentido do Natal

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Page 1: Ano CXIV Edição 51 Domingo, 20.12.2015 R$ 3,20 Jesus · entendimento, partindo de um sentido pragmático, uma adequação produtiva entre a teoria e a prática. A educação, no

1o jornal batista – domingo, 20/12/15?????ISSN 1679-0189

Ano CXIVEdição 51 Domingo, 20.12.2015R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

EditorialA importância da Educação Religiosa no fortalecimento da Igreja e Denominação

Pág. 02

Missões MundiaisNatal. Para nós cristãos representa o nascimento daquele que veio ao

mundo... Leia mais naPág. 11

NotíciasNossas Igrejas comemoram,

homenageam, celebram fazendo a diferença em nosso país.

Págs. 07 a 13

Jesus o verdadeiro sentido do Natal

Page 2: Ano CXIV Edição 51 Domingo, 20.12.2015 R$ 3,20 Jesus · entendimento, partindo de um sentido pragmático, uma adequação produtiva entre a teoria e a prática. A educação, no

2 o jornal batista – domingo, 20/12/15 reflexão

E D I T O R I A L

A importância da Educação Religiosa no fortalecimento

da Igreja e Denominação Geralmente, toda

vez que um escri-tor ou expositor, pretende estudar

um determinado assunto, co-meça por buscar conceituar o tema, bem como, demonstrar a origem e o desenvolvimen-to no tempo e espaço, toda-via, esta linha muito utilizada será aqui abandonada, para dar lugar a uma busca do entendimento, partindo de um sentido pragmático, uma adequação produtiva entre a teoria e a prática.

A educação, no sentido lato, é um processo. E o ter-mo processo dá a ideia de algo dinâmico que está em movimento de um para outro ponto, de forma lenta ou, às vezes, velozes em outros. A Educação Religiosa insere-se neste contexto dinâmico e pragmático. O pragmatismo de Deus consiste em que-rer como resultados ime-diatos a conversão genuína do pecador e o seu doutri-namento, estes resultados imediatos devem ser tanto em termos de quantidade

como de qualidade (Efésios 4.13). A Educação Religio-sa insere-se claramente na missão dinâmica da Igreja, como ordenado por Jesus na grande comissão: “Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra; portanto ide, e fazei…” (Mateus 28.18-20). A ordem sequencial dos verbos que demandam ação no discurso de Jesus é intencional e estabelece uma sucessão prioritária evidente e inalterável. Primeiro, fazer discípulos (conversão); em seguida, batizando-os e, a seguir, ensinando-os. Esta ordem é inalterável, pois não há batismo se não houver conversão e só os conversos aceitam ser batizados e, con-sequentemente, se dispõem a aprender. Como já afirma-do, a Educação Religiosa é um processo contínuo, uma ação sem limite. A Educação Religiosa não está cerceada por tendências ou linhas de uma norma de comporta-mento. Ela tem a ver com a totalidade da vida humana. E vida é um tema básico na

Bíblia de Gênesis a Apoca-lipse. É exatamente a posse dessa vida que distingue um cristão das outras pessoas. A promessa de vida fala de restauração das capacidades, traz uma nova capacida-de de perceber a realidade (Hebreus 11.3). A Educação Religiosa, portanto, é um processo contínuo de trans-formação de vida, em que o discípulo vai adquirindo uma nova forma que o identifica com Jesus Cristo e vai, ao mesmo tempo, perdendo a identidade com o passado, ou seja, o tema central da Educação Religiosa é a vida. Em Romanos 12, encontra-mos a síntese desta transfor-mação, quando Paulo usa a expressão “conformeis” (syschematizo) = tomar for-ma aparente, forma exterior, termo usado pelos gregos para definir o que o ator fazia no palco. A outra expressão é “transformai-vos” (meta-morfeuo) = mudança da forma, tomar forma daquilo que realmente é. A Educação Religiosa não deve produzir

algo pronto. Deve suprir o que é preciso para que o processo de crescimento se desenvolva de maneira nor-mal e salutar. A Educação Religiosa deve se preocupar com a vida, com o cresci-mento da vida eterna dentro da personalidade humana, em direção à semelhança com o Deus que a dá. A Educação Religiosa deve se preocupar com a transforma-ção progressiva do discípulo no caráter, valor, motivação, atitudes e entendimento do próprio Deus (Gálatas 2.20). Enquanto a educação geral se preocupa em fazer que as pessoas saibam o que seus professores sabem, a educação cristã quer ajudar as pessoas a se tornarem o que seus professores são. Assim, passa a entender a Educação Religiosa como um intercâmbio – interação de professores e alunos na vida.

Sócrates Oliveira de Souza,diretor executivo da

Convenção Batista Brasileira

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

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DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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3o jornal batista – domingo, 20/12/15reflexão

Celson P. Vargas - pastor da Igreja Batista Monte Moriá em Volta Redonda - RJ

“É que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lu-cas 2.11).

Trazendo à memória o ato do Natal, quero destacar o que des-creve o texto sobre

as qualificações ou virtudes contidas em Jesus.

1) O Salvador: A missão principal de Jesus defini-

da como exclusiva dEle: O Salvador. Nenhum outro ser, seria capaz para isto; somente o infinito Deus--Homem tinha as virtudes necessárias para realizar a grande Salvação de toda a humanidade. Isso Ele o fez oferecendo-se como oferta pura e imaculada na Cruz do Calvário, o que foi per-feitamente aceito por Deus para nos remir da dívida imputada pelo pecado a toda a humanidade. “Muito mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno, a

si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas para servirmos ao Deus vivo” (Hebreus 9.14).

2) O Cristo: Que também denota sentido de exclusivi-dade, significando “O Ungi-do de Deus, o Messias”, ou seja, o escolhido por Deus e por Ele dotado de poder, au-toridade, para realizar a obra de nossa Salvação.

3) O Senhor: O próprio Deus no corpo de um ho-mem em plenitude de huma-nidade nascido de mulher,

cumprindo todos os ciclos de desenvolvimento humano, para então assumir o minis-tério terreno culminando com sua morte de cruz. “Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mes-mo se humilhou, tornando--se obediente até a morte, e morte de cruz”. (Filipenses 2.6-8).

Não está errado comemo-rarmos ou celebrarmos o Na-tal, mas que isto seja contido no verdadeiro sentido de sua celebração, o nascimento de Jesus. Para que assim ocorra, vamos despertar lembranças de Jesus, seus grandes feitos por nós e, que, os compo-nentes de nossas mesas, de nossos festejos, sejam do agrado do aniversariante, e para a glória de seu Santo nome.

Feliz Natal com lembran-ças de Jesus, são meus since-ros votos a todos.

Memórias do Natal

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GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

O Eterno invade Belém

reflexão

“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1.14).

O Evangelista João descreve o Natal de uma forma te-ológica: “Aquele

que é a palavra, tornou-se carne e viveu entre nós. Vi-mos a Sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1.14)

Na ampla visão bíblica da introdução do seu Evange-lho, João nos apresenta duas dimensões: a dimensão do tempo, que é a nossa e a dimensão da eternidade, que é a divina. De acordo com

o Evangelista, aquilo que nós chamamos de Natal é a invasão da eterna graça do Senhor, penetrando e abençoando as limitações humanas do tempo.

Natal é a invasão do Deus eterno, via Belém. É a inicia-tiva divina, para restaurar a aperfeiçoar a criatura huma-na. É o nascimento terreno do processo divino de ca-pacitar seres humanos, que aceitam ser filhos de Deus. Natal é Emanuel, o “Deus conosco” de forma acessí-vel, para todo aquele que crê. É sempre Natal, quando alguém abre a manjedoura do seu coração, permitindo a bênção do nascimento do Salvador. Natal é passado e futuro, é Belém e a nossa futura morada com Deus.

Carlos Henrique Falcão, pastor e colaborador de OJB

Lá estava eu novamente na fila do caixa. Desta vez era na Casa Show da Rua Uruguai, no

coração da Tijuca, no Rio de Janeiro. A fila estava grande e somente uma caixa estava funcionando e outras quatro permaneciam fechadas. Como sempre faço, aguardava a mi-nha vez pacientemente. Ou-tro cliente, indignado, puxou conversa e logo foi falando mal do governo, da Petrobras e dos empresários que não estão contratando. A conversa continuou e a vítima da vez foi o Natal. Afirmou: “Este Natal vai ser difícil. Menos emprego, menos dinheiro circulando, mais pessoas com dificuldades para celebrar o Natal”. Antes de ser chamado para pagar as minhas compras ainda tive a oportunidade de dizer que não há dificuldade para ce-lebrar o Natal em que Jesus está presente. Dias depois li no jornal O Globo, na visão econômica de Paulo Picchetti, do Comitê de Datação de Ci-clos Econômicos da FGV, que o Brasil ainda não parou de piorar (02/12/2015). Com tudo isso fiquei pensando: “Existe realmente alguma dificuldade para celebrar o Natal?”. Então responda junto comigo: “O que encontramos na celebra-ção do verdadeiro Natal sem qualquer dificuldade?”.

No Natal de Jesus é neces-sário que Ele esteja presente nos corações como resultado do amor que nutrimos por Ele, pela obediência que dedica-mos aos seus mandamentos. A promessa de Jesus para tal atitude é morar no coração

Manoel de Jesus The, colaborador de OJB

Que Natal ter ia sido esse? No-tem! Não afirma-mos Natal sem

estrelas, mas Natal sem es-trela.

A maior prova do amor de Deus pelos homens foi nesse Natal sem estrela. Quando isso aconteceu? Vamos a um texto bíblico.

Em Efésios 1.4, o apóstolo Paulo afirma: “Porque Deus nos escolheu nele (referindo--se a Cristo), antes da fun-dação do mundo”. Logo, a vinda de Cristo ao mundo, foi determinada antes da criação do mesmo. Esse propósito da Trindade, prova que houve um “pré-natal”, antes que o

do servo que crê nEle (João 14.23). Então podemos cele-brar o Natal de Jesus que faz parte da história da humanida-de. Sua vida e realizações são confirmações de toda história escrita por profetas e nos Sal-mos. Ao ressuscitar e retornar ao Pai também cumpre as profecias anunciadas na his-tória. Agora está à direita de Deus e recebe as orações dos seus servos. Então, celebrar o nascimento de Jesus é viver de forma festiva a história escrita por Deus através do seu povo na terra. Jesus não foi um acidente na história. Não foi alguém especial que nasceu e fez algo espetacular. O nascimento de Jesus faz parte do plano eterno de Deus para Salvação de todo aquele que crê.

No Natal de Jesus encontra-mos a glória de Deus compar-tilhada. Glória mostrada no nascimento de João Batista, filho do sacerdote Zacarias e Isabel, sua esposa. Não ti-nham filhos porque Isabel era estéril e já não tinham mais idade para gerá-los (Lucas 1.7). Glória vivida por Maria quando o anjo anunciou o nascimento de Jesus. Confusa, sem saber como aconteceria tudo que lhe fora anunciado, o anjo disse que estava ali em nome do Deus do impos-sível, capaz de fecundar uma virgem sem a participação do seu noivo (Lucas 1.35-37). Glória vista no momento em que os anjos vieram anunciar o nascimento do salvador aos pastores que estavam no campo guardando os seus rebanhos. Quando chegaram com resplendor no céu glo-rificaram a Deus cantando: “Glória a Deus nas alturas,

mundo existisse.Esse Natal sem estrela, nos

mostra outros pré-natais. Em Gênesis 3.13, Deus afirma a Satanás, que o descendente da mulher lhe feriria a ca-beça. Esse foi mais um “pré--natal” dos nossos natais. E quantos outros “pré-natais” foram profetizados nas Es-crituras!

Jesus, ao nascer, não teve nenhum conforto dos ho-mens, mas, como sua vinda ao mundo, não foi decisão humana, todos os recursos celestiais vieram em seu con-solo e conforto. Um anjo anunciou a Maria sua gra-videz em parceria com o Espírito Santo. Um coro de anjos saudaram seu nasci-mento. Um anjo anunciou aos pastores, onde ele, como

e paz na terra aos homens” (Lucas 2.14). O Natal de Jesus é cheio da glória celeste que Deus compartilha em Cristo.

O Natal de Jesus se transfor-ma em adoração. Não existe outro meio de expressarmos a grandeza de Jesus sobre nos-sas vidas a não ser pela entre-ga completa de nós mesmos a Ele e de nos curvarmos diante da sua grandeza. Quando Jesus completou oito dias de nascido, José e Maria foram ao templo para oferecerem um sacrifício, como manda-va a lei (Lucas 2.22-24). Lá, encontraram Simeão, homem piedoso, que aguardava a vinda de Jesus, como lhe fora prometido. Simeão pega o menino nos braços e louva a fidelidade de Deus (Lucas 2.25.28). No primeiro mo-mento houve entrega de vida e obediência. No segundo momento houve exaltação de Jesus pela fidelidade de Deus que trouxe a Salvação ao mundo através de Jesus.

Este momento de culto e de comunhão com Jesus pode ser celebrado por qualquer pessoa que crê nele como Salvador, sem qualquer di-ficuldade. Participamos da sua glória e sabemos que as promessas para vivermos eternamente com Ele são da-das pelo Deus do impossível, que não mente, e sua Palavra não muda. Se você espera um Natal somente com as glórias deste mundo, com certeza terá grande dificuldade. Em Jesus não há dificuldade por-que a sua graça está dispo-nível a todos os que creem. Você crê em Jesus como seu Salvador? Sendo sim, celebre o Natal de Jesus sem qualquer dificuldade.

bebê, repousava. Uma estrela guiou os portadores dos pre-sentes e dádivas, onde ele nascera. Porventura, alguém, desfrutou de assistência tão gloriosa e elevada ao nascer?

A glória do Natal está exa-tamente dele ter ocorrido, antes mesmo, que esse uni-verso infinito, fosse criado. Esse nascimento, ocorrido nos tempos eternos (II Timó-teo 1.9), demonstra o quanto Deus nos ama e nos amou, e devemos celebrá-lo em todo instante, assim como os anjos o fazem nos céus, onde, na glória eterna, vamos celebrá--los. Para sempre, e sempre, glória a Deus nas alturas! O Natal aconteceu, antes mes-mo, da criação do universo, provando aos homens, o quanto Deus os ama.

Natal Difícil

Natal sem estrelaSoneto de Natal

Edgar Silva Santos, membro da Primeira Igreja Batista de Jardim Mauá - Manaus - AM

Oh! Dia inusitado, o dia do Natal,Quando o universo se vestiu de floresQue rescenderam os eternais oloresDe um tempo novo, um tempo intemporal.

Sobre a escuridão histórica e abissalResplandeceu fremente a Obra redentiva,Trazendo para o mundo esperança viva,Ao se encarnar o Verbo divinal.

O coro anunciou a Nova comoventeÀqueles homens rudes que obscuramenteGuardavam seus rebanhos na pré-alvorada…

Jesus nasceu na tosca estrebariaEntre fulgores do céu, para ser a alegriaDa terra inteira agora resgatada!…

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Senhor está conosco e em nós como a Estrela que guia, ilumina e alegra nosso ca-minho.

Necessitamos ser partidos pelas tormentas de Deus para olhar para dentro de nós e assim ouvir a voz do Espírito para compartilhar a semente do evangelho com os demais, pois esse foi o tesouro que recebemos da parte do Pai.

Não sejamos impacientes, antes como crentes sejamos tementes e diferentes para brilharmos como estrelas resplandecentes em nossa ge-ração mostrando o caminho da Salvação.

A s s i m s e c u m p r i r á a promessa do Senhor feita a Abraão, Isaque e Israel: “Multiplicarei a vossa des-cendência como as estrelas do céu…” (Êxodo 32.13).

Quando você se sentir pequeno, indigno, vazio, deprimido e oprimido ao ser comparado com outros, lembre-se que você aceitou a Cristo em seu coração, assim a Estrela de Deus está dentro de você e com você e Ele lhe mostrará a vere-da da consagração que Ele caminhou o qual lhe dará realização.

No entanto, um dia essa Estrela que está em cada um de nós dará começo a um novo amanhecer, a um novo dia e a um novo reino, por isso o apóstolo disse: “Te-

mos, assim, tanto mais con-firmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a es-trela da alva nasça em vosso coração” (II Pedro 1.19). “En-tão, os justos resplandecerão como o sol” (Mateus 13.43). Portanto: “Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniquidade. Pois eles dentro em breve definha-rão como a relva e murcha-rão como a erva verde. Con-fia no SENHOR e faze o bem; habita na terra e alimenta-te da verdade. Agrada-te do SE-NHOR, e Ele satisfará os de-sejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará. Fará sobressair a tua justiça como a luz e o teu direito, como o sol ao meio-dia” (Salmos 37.1-6).

Não olhemos para as gran-des árvores da vida nem para as estrelas do mundo, pois eles serão derrubados e cai-rão, olhemos apenas para Cristo, assim seremos como Ele, mansos e humildes, obe-dientes e dependentes da vontade de Deus e por isso: Fortes, firmes e frutíferos.

(Dedicamos este artigo aos grupos de idosos de nossas igrejas, desejando-lhes um Feliz Natal, com um abenço-ado Novo Ano).

Samuel Rodrigues de Souza, pastor e Especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – Seção Rio de Janeiro

“Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profé-tica, e fazeis bem em atendê--la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a es-trela da alva nasça em vosso coração” (II Pedro 1.19).

Um conto nos fala que havia uma pequena macieira em uma floresta

de carvalhos. A cada noite, a pequena árvore olhava para as grandes árvores e via as magníficas estrelas brilhando através dos grandes ramos de carvalho. Do ponto de vista da macieira, parecia que as estrelas estavam realmente penduradas nos galhos dos carvalhos.

A macieira surpreendida e triste se voltou para Deus e pediu para que Ele também colocasse estrelas em seus ramos, mas o Senhor respon-deu sua prece dizendo: “Seja paciente”.

Todas as noites, a macieira olhava para cima e ficava maravilhada com as estrelas e, cada dia que passava sem estrelas em seus próprios ga-lhos, ela tinha certeza de que elas estavam simplesmente

fora do seu alcance.Então, ela implorava ansio-

samente: “Por favor, Senhor! Por favor, me dá estrelas, também!”.

E a resposta habitual de Deus vinha: “Seja paciente, minha pequena!”.

Uma noite, a macieira ficou particularmente perturbada e disse para si: “Será que um dia eu vou conseguir ter es-trelas? Elas não estão ao meu alcance!”.

Assim a pequena árvore co-meçou a se desesperar e acre-ditar que as estrelas estavam realmente distantes demais para ela, mas nesse momento Deus enviou um grande ven-to sobre a macieira.

Com isso, o vento derrubou uma maçã dos galhos da pe-quena macieira a qual caiu logo abaixo dela. Quando a maçã caiu, quebrou ao meio e, eis que, para surpresa da macieira havia uma “estrela” dentro dela.

As estrelas estavam pendu-radas no interior das maçãs nos seus galhos e, ela não o sabia! Hoje quando você corta uma maçã de forma horizontal, aparece uma estrela, pois o coração de uma maçã é uma estrela, uma estrela com sementes da macieira.

Árvore, estrela, semente…Muitas vezes o pequeno

remanescente de Cristo vê as grandes religiões do mundo e peca desejando ser como

elas buscando glória, poder e esplendor humano, mui-tas vezes a pequena igreja do Redentor anela o brilho profano das riquezas e a luz sedutora do mundo sem lem-brar que dentro dela há uma luz maior, uma glória me-lhor, a de Cristo.

Cristo sendo a brilhante Estrela da manhã (Ap 22.16) humildemente se fez Semen-te da mulher em Belém e Árvore da vida no Calvário.

Assim aprendamos da hu-mildade do Senhor e não ambicionemos nada daquilo que o diabo procura dar--nos em troca de fidelidade a ele. Antes como a esposa de Cantares, que simboliza a igreja, digamos para o Ama-do: “Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu Amado entre os jovens; desejo muito a sua sombra e debaixo dela me assento, e o seu fruto é doce ao meu paladar” (Cantares de Salo-mão 2.3).

Cristo é o nosso Amado, a doce Árvore da Salvação, assim permaneçamos na sua sombra, aos seus pés como Maria de Betânia ouvindo sua doce e deliciosa voz para darmos o doce fruto do Espírito, amor, gozo, paz, paciência, benignidade, bondade…

Muitas vezes, precisamos de ventos e tempestades para que elas nos quebrantem e assim nos mostrem que o

A estrela dentro de nós no Natal

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Caminhos da Mulher de Deus

“Havia também uma profe-tisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era já avan-çada em idade, tendo vivi-do com o marido sete anos desde a sua virgindade; e era viúva, de quase oitenta e quatro anos. Não se afastava do templo, mas adorava a Deus noite e dia em jejuns e orações. Chegando ela na mesma hora, deu graças a Deus, e falou a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém” (Lucas 2.36-38).

Ana, cujo nome sig-nifica graça, favor, era da tribo de Aser, que significa felici-

dade. Entre os personagens do Natal, dificilmente ouvi-mos falar nela, que era profe-tisa. Depois que seu marido morreu, ela tinha se dedicado ao jejum e oração no templo, servindo a Deus noite e dia. Ela estava olhando para fren-te, à espera daquele que traria o perdão para ela e para o seu povo e quando viu o menino falou a respeito dele para os que esperavam a redenção.

A palavra redenção, redi-mir, significa “comprar os direitos”. O termo era usado especificamente em referên-cia à compra da liberdade de um escravo. Jesus pagou o preço da nossa libertação do pecado (Mateus 20.28; I Ti-móteo 2.6). Sua morte foi uma troca por nossa vida. Deus, por meio de Jesus, comprou nossa liberdade e não somos mais escravos do pecado ou da lei do Velho Testamento.

Os privilégios de redenção incluem vida eterna (Apo-calipse 5.9-10), perdão dos

pecados (Efésios 1.7), justiça (Romanos 5.17), liberdade da maldição do pecado (Gálatas 3.13), adoção à família de Deus (Gálatas 4.5), libertação do domínio do pecado (Tito 2.14; I Pedro 1.14-18), paz com Deus (Colossenses 1.18-20) e a habitação do Espírito Santo na vida do Cristão (I Co-ríntios 6.19-20). Ser redimido, então, é ser perdoado, santo, justificado, abençoado, livre, adotado e reconciliado.

O que você está esperando para este Natal? Você é ator-mentado pela culpa por causa

de algo que fez ou a forma como tem vivido? Você se sen-te como se estivesse preso em um padrão de pecado do qual não pode sair? É impressionan-te a carga de culpa, falsa ou real, que carregamos imposta por nós mesmos, pelos nossos pecados, pelos religiosos ou por satanás, o acusador.

Que pelo Espírito Santo, por sua graça e favor, pos-samos receber o perdão e desfrutarmos da felicidade de sermos livres da condenação porque o Messias, o Redentor, já nasceu.

ZENILDA REGGIANI CINTRA, pastora e jornalista, Taguatinga, DF.

NATAL – à espera do perdão

Remy Damasceno Lopes, pastor e Coordenador do Departamento de Ação Social da CBB

Aprendemos a pen-s a r s e p a r a n d o . Todos fazemos as-sim, tanto que em

casa teimamos em dizer que isso é próprio da mulher ou do homem. Na Igreja, especificamos a ação das organizações e ministérios, no trabalho repartimos as atribuições. Também sepa-ramos as pessoas: amigos e inimigos, evangélico ou não e por aí vai.

Nada de errado em sepa-rar, constitui um modo de criar sentido. O problema surge quando não conse-guimos pensar sem separar. Isso acaba por nos levar a criar diferenças onde elas inexistem. E em toda se-

paração que fazemos, em toda construção de sentido, somos movidos por nossas convicções.

Infelizmente, essa busca por separar gerou um grave erro de compreensão que atrapalha e muito à expan-são do Reino de Deus.

Jesus nos ensinou que as ações cristãs seriam orien-tadas pelo amor a Deus e ao próximo. Amar a Deus e às pessoas constituem um único movimento no cristão, afinal, estarão sempre rela-cionadas. Sob essa lógica, nossas boas ações realizadas às pessoas glorificam a Deus (Mateus 5.16) e nosso servi-ço a Jesus será expresso no serviço às pessoas (Mateus 25.31-46). É o que nos ensi-nou Jesus.

E o que deve mover a ação? O amor. Somente orientada pelo amor a ação

da Igreja será um ato de fide-lidade a Deus.

Agora pense: o que defi-nirá a ação da Igreja numa situação concreta? O amor certamente.

E qual ação será realizada? Aquela que atender a neces-sidade da pessoa. É o que fez Jesus: curou o doente, deu pão ao faminto, ensinou ao que desconhecia, apregoou a Salvação ao perdido.

E se a pessoa estiver com fome e sem Salvação, o que fazer? O óbvio: apenas amar. E por amar, tentaremos dar o pão e transmitir a mensagem de Salvação. Afinal, a pessoa vive as duas necessidades.

Se o que orienta nossas ações é o amor, não há difi-culdade em reconhecer que o amor leva inevitavelmente à proclamação do Evange-lho (evangelismo) e à ajuda material (ação social). Negar

qualquer uma delas impli-cará negar o amor. Quem “só” evangeliza, mas não se envolve em ação social está negando a mensagem de amor de Jesus. O mesmo ocorre com quem “só” faz ação social, mas não transmi-te a mensagem do Evangelho.

Pense em uma situação concreta e conseguirá per-ceber com clareza a im-possibilidade de dividir as ações. Deixe-me oferecer um exemplo. Imagine uma criança precisando de cui-dados médicos junto à sua mãe. A ação de amor será expressa ao providenciar cuidados médicos à criança e na oferta do consolo de Jesus a essa mãe. Se tiver condições de realizar ambas as ações e negligenciar uma delas, qualquer que seja, constituirá em um erro. Um erro de amor.

Na verdade, tentar distin-guir ação social e evangeli-zação na prática do amor da Igreja, é como tentar separar água e açúcar depois de misturados. Não faz sentido e nunca será plenamente possível. No cristianismo simplesmente amamos. Sim-plesmente ajudamos. Por isso, será um grave erro teo-lógico, alguma Igreja não se envolver na evangelização, nos sofrimentos materiais e físicos de sua cidade, do país, do mundo.

Se você olhar para nossas Juntas Missionárias (JMN e JMM) perceberá que elas integram essas ações. Assim deve acontecer com cada Igreja Batista, com cada um de nós. Afinal, esse é o úni-co caminho possível para a fidelidade cristã – o amor em ação. É o que nos ensina Jesus.

Departamento de Ação Social da CBB

Amor que unifica

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7o jornal batista – domingo, 20/12/15missões nacionais

Redação de Missões Nacionais

A Igreja Batista Ati-tude - Central da Barra - RJ foi cená-rio de uma grande

celebração de Natal, onde o verdadeiro sentido desta data foi comemorado através das vidas transformadas pelo projeto Cristolândia.

Segundo a equipe respon-sável pela organização do evento, 2.500 pessoas se reuniram e participaram da programação, que valorizou a importância desse Projeto, que tira centenas de pessoas das ruas e proporciona à elas não só um Natal melhor, mas uma vida melhorada pelo Evangelho.

O coro da Cristolândia, for-mado por alunos do Projeto, participou da celebração de-clarando através de músicas

como “Eu sou livre”, a trans-formação possível apenas pelo Espirito Santo.

Além deles, a cantora Cris-tina Mel, parceira de Missões Nacionais e fruto de missões, participou da programação demostrando seu amor por esta obra.

O cantor Fernandinho fi-nalizou a celebração com sua participação e levou os presentes a louvarem e cla-marem pelas vidas de ho-mens, mulheres e crianças que precisam da graça vinda de Deus.

Toda a programação só foi possível porque os irmãos parceiros do PAM investem nesse Projeto permitindo que, através de nossos mis-sionários, ele dê frutos. Na ocasião, diversos irmãos aceitaram este desafio e se tornaram novos parceiros de Missões Nacionais.

Participe você também e transforme o Natal de mais homens, mulheres e crian-ças em situação de risco. A Cristolândia é um programa permanente de prevenção, recuperação e assistência a dependentes químicos, que busca a transformação destas vidas por meio do Evangelho de Jesus Cristo, para que sejam livres do vício e aptas a reinserção social e familiar. Atualmen-te, o Projeto funciona em seis estados, além do Dis-trito Federal. Para inves-tir no Projeto Cristolândia, escreva para [email protected] ou faça contato com a Central de Atendimento de Missões Nacionais: Rio de Janeiro: (21) 2107-1818 / Outras Capitais e Regiões Metropo-litanas: 4007-1075 / Demais localidades:

Redação de Missões Nacionais

Na última quinta-- f e i r a (03 /12 ) , aconteceu o culto de organização da

Igreja Batista Zona Leste, em Teresina (PI).

A nova Igreja já possui 70 membros, é filha da Primeira Igreja Batista de Teresina; esta obra, também, é fruto do trabalho dos missionários de Missões Nacionais, Valdir e Nilciane Alcântara.

Louvamos a Deus pela plantação de Igrejas no esta-do do Piauí. O nosso desafio é multiplicar Igrejas fortes

que irradiem a Luz de Cristo por toda região. Interceda pela obra missionária neste e nos demais campos brasilei-ros, a fim de que mais vidas sejam alcançadas e transfor-madas pelo Evangelho.

Para investir em missões, promovendo o avanço do Reino no Brasil, torne-se par-ceiro de um de nossos Proje-tos por meio do PAM Brasil. Escreva para [email protected] ou entre em contato com a Central de Atendimento de Missões Nacionais: (21) 2107-1818 (Rio de Janeiro), 4007-1075 (capitais) e 0800-707-1818 (demais localidades).

Cristolândia Celebrando Jesus Mais uma Igreja Batista é organizada no Piauí

como fruto do trabalho missionário

Momento de oração pela nova Igreja

Irmão Leão, executivo da Convenção Batista Piauiense faz entrega da Bíblia

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8 o jornal batista – domingo, 20/12/15 notícias do brasil batista

Shengjin, Albania, Inverno de 2015

“Tenham sempre alegria, unidos com o Senhor! Repito: tenham alegria! Sejam amáveis com todos. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento humano, guardará o coração e a mente de vocês, pois vocês estão unidos com Cristo Jesus” (Filipenses 4.4-8).

Queridos amigos e intercessores graça e paz! Louvamos ao Senhor por mais um ano que está findando, pela

sua fidelidade, amor e direção para com nossas vidas e ministério. Estamos felizes com o trabalhar do Senhor nas vidas. Até aqui o

Senhor nos tem ajudado! Os desafios são grandes, mas o Senhor tem nos dado vitórias.

Em uma determinada manhã visitando algumas famílias na Co-munidade que trabalhamos. Soubemos que alguns do grupo que estamos trabalhando (crianças e adolescentes) saem da escola antes de terminar a aula, para irem sozinhos à Mesquita, que fica a 7 km de onde moram, duas vezes por semana. Esta comuni-dade é um forte desafio! Mas prosseguimos adiante, fazendo a nossa parte!

Deus é fiel! Vocês se lembram quando pedimos oração porque um senhor religioso estava levando os nossos alunos do futebol e algumas meninas para a Mesquita, oferecendo ajuda financeira para as famílias e os proibindo de reunirem-se conosco? Pois bem, há algumas semanas vieram duas novas visitas na nossa reunião de mulheres que realizamos ao ar livre.

Uma senhora de meia-idade e outra jovem (sogra e nora). Elas gostaram muito da reunião, e disseram que voltariam na próxima.

Muito simpáticas, nos convidaram para tomar um café na casa delas durante a semana. Fomos até lá e tivemos um tempo muito bom conversando e compartilhando a Palavra de Deus. Nos de-ram presentes e depois ensinei-as como preparar uma conserva de sardinhas.

Depois chegaram o filho e o marido de uma delas, e conti-nuamos compartilhando a Palavra de Deus, oramos, e depois servimos a conserva de sardinha. E nos despedimos da família. Todos estavam bem de saúde.

Ao sairmos da casa, perguntamos a uma amiga que estava conosco, onde morava o senhor que estava levando as nossas crianças para a Mesquita. E ela nos respondeu: acabamos de sair da casa dele.

Ficamos impactados. Não sabíamos que estávamos visitando justamente a casa desse senhor.

Resumindo, o filho dele é nosso aluno do futebol e ele é o homem que estava levando os nossos alunos e meninas para a Mesquita. Entramos na casa dele, pelo milagre de Jesus! Acredi-tem, sem sabermos, estávamos visitando e lendo a Bíblia para a família do homem que estava causando impedimento em nosso trabalho!

A oração faz diferença! Move o coração de Deus! Na semana seguinte recebemos uma notícia vinda da mesma

família. Lina (nome fictício), a esposa do senhor religioso, que estava levando os nossos alunos do futebol para a Mesquita, es-tava com um problema sério na perna direita.

Ela foi sacudir um tapete na janela de seu apartamento (assim é o costume aqui), enquanto sacudia, sentiu um estalo na coluna seguido de muita dor. O marido a levou para fazer uma massagem com um “profissional” e esse fez um movimento brusco nas costas dela, o que resultou em um quadro pior. Lina está com a perna direita paralisada, não sente a perna, e está andando com muitas dificuldades. A família tem chorado muito. Mas temos visitado, encorajando, louvando e lendo a Bíblia. Pedimos a intervenção do Senhor, que faça um milagre em seu coração e no físico e para que a família reconheça que somente Jesus é o Senhor!

Obrigado por investir nesse ministério. O Senhor os abençoe, Desejamos–lhes um feliz Natal e um Ano Novo rico de alegrias

e bênçãos,

No amor do Senhor, Pr. Henrique, Henriqueta e Emanuelle

Pedidos de oração:• Proteção e segurança; • Saúde física, emocional e espiritual; • Discernimento da vontade do Senhor;• Emanuelle, por seu aprendizado na escola, amizades;• Mantenedores e intercessores;• Pequenos grupos que estamos trabalhando e seu cresci-

mento;• Pelo aluguel da Igreja e trabalhos comunitários.

E-mail: [email protected]

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9o jornal batista – domingo, 20/12/15notícias do brasil batista

Walmir Vieira, pastor recém-empossado da Segunda Igreja Batista do Rio de Janeiro-RJ

No dia 25 de ou-tubro de 2015, a Segunda Igreja Batista do Rio de

Janeiro-RJ (antiga Igreja Ba-tista do Engenho de Dentro) ofereceu a Deus um culto de gratidão pelos 22 anos de abençoado ministério do pastor Itamar Cerqueira Sca-rabelli. No culto, cantou a irmã Josely Scarabelli e o coro Ricardo Pitrowisky, da Igreja.

O pastor Itamar Cerqueira Scarabelli nasceu em Itue-

ta, MG, no dia 31 de janeiro de 1946. Foi ordenado ao ministé-rio pastoral em 09 de outubro de 1974. Ao longo de seus 41 anos de ministério, até agora, pastoreou a Primeira Igreja Ba-tista em Conceição de Macabu, a Igreja Batista Central de Nova Iguaçu; a Igreja Batista Filha de Sião; a Igreja Batista Central de Ricardo de Albuquerque e a Segunda Igreja Batista do Rio de Janeiro, em todas, deixando saudade e, de todas, levando boas recordações.

Na Denominação traba-lhou na Junta de Beneficên-cia e na Junta Patrimonial da CBB, na Junta de Educação Religiosa da Convenção Ba-tista Brasileira, na Convenção

Pregou o pastor Nilton Antô-nio de Souza, diretor-geral da Convenção Batista Carioca.

Além de oferecer ao pastor Itamar Scarabelli uma placa com o registro de sua gratidão e estima, a Igreja também de-cidiu manter o pagamento vi-talício do plano de saúde dele e de sua esposa, irmã Vera Lúcia Portugal Scarabelli.

A Igreja, ainda ao longo dos 22 anos de dedicado ministé-rio, formou um fundo minis-terial, com depósitos mensais em poupança, corresponden-te a inédito índice de 20% de seu sustento ministerial, que

Batista Carioca e, por último, na Junta de Missões Nacio-nais, nesta por pouco mais de 15 anos, como Secretário Adjunto de Administração.

Depois do ministério do pastor Ezequias Lopes, que também a havia pastoreado por 22 anos, promovendo grande expansão do patrimô-nio e da membresia, a Igreja passou por dois breves pasto-reios (de um ano e oito meses cada) e estava bem debilitada e com uma baixa frequência de seus membros nos cultos e ações. Nesse contexto, no dia 23 de outubro de 1993, o pastor Itamar assumiu o pasto-rado da Segunda Igreja Batista do Rio de Janeiro. Depois de pastoreá-la por 22 anos a deixou, por iniciativa própria,

hoje, após a sua saída, com o rendimento do saldo acu-mulado, garante uma remu-neração complementar à sua aposentadoria, visto que esta, como todos sabem e sofrem,

em 12 de setembro de 2015, dando posse ao novo pastor.

Ao longo dos seus minis-térios teve apoio irrestrito de toda sua família, principal-mente de sua querida esposa, irmã Vera Lúcia Portugal Scarabelli, parceira e ajuda-dora de todos os momentos, a quem ele se refere como “uma grande benção em sua vida”, com quem teve três fi-lhos: Diane, André e Nanny.

O seu ministério da Segun-da Igreja Batista do Rio foi marcado pela realização de um sonho antigo da Igreja que era construir seu novo tempo. Sonho acalentado desde 1923, já no ministério do pastor Ricardo Pitrowisky. Para que isso se viabilizasse adotou a estratégia de cons-

infelizmente, se desvaloriza ao longo dos anos.

A trajetória ministerial e o que Deus permitiu o pastor Itamar realizar, com sua famí-lia, à frente da Segunda Igreja

truir primeiro o Edifício de Educação Cristã, para que a Igreja pudesse ter onde se reu-nir enquanto demolia o antigo templo e construía o novo.

A construção do novo tem-plo teve início em 03 de janei-ro de 1996. No dia 31 de de-zembro de 1999, foi celebrado o culto de dedicação do novo prédio com o início dos cultos no salão provisório no templo.

O antigo templo foi demoli-do em menos de 30 dias (entre os dias 15/04 e 07/05/2002). Um dos grandes desafios foi a liberação dos projetos comple-mentares e a licença para as obras pela Prefeitura (entre mar-ço de 1995 a 15 de dezembro de 1995). Finalmente, no dia 16 de maio de 2003 as obras de construção do novo templo

Batista do Rio de Janeiro, estão narrados no texto a seguir, es-crito pelo pastor Walmir Viei-ra, atual pastor da Igreja, sobre o título: “Um homem usado por Deus para fazer proezas”.

foram finalmente iniciadas e, em 10 de junho de 2007, já estava em condições de uso, ainda que as obras do berçário, galeria, tablado do púlpito e ou-tros detalhes ainda estivessem por concluir. Foi um desafio enorme construir um templo tão grande, com uma concep-ção moderna, contando apenas com 75 irmãos contribuindo. Deus foi o grande trunfo des-ses irmãos que sob o lema “Em Deus faremos proezas”, liderados pelo pastor Itamar, realmente fizeram.

A Segunda Igreja Batista do Rio de Janeiro registra sua gratidão e louva a Deus pela vida, família e ministério do pastor Itamar Cerqueira Scara-belli, rogando as permanentes bênçãos do Senhor sobre eles.

Segunda Igreja Batista do Rio de Janeiro homenageia pastor Itamar Cerqueira Scarabelli

Departamento de Comunicação da Igreja

Nos dias 01 e 09 de novembro de 2015, a Igreja Ba-tista Vila Pastor

Salvador Borges em São Fi-délis-RJ, mais popularmente conhecida como Igreja Ba-tista de Tabua, festejou seus 103 anos de organização. Ela goza do honroso privilé-gio de ser a 4ª Igreja Batista mais antiga do município de São Fidélis, centro-norte do estado do Rio de Janeiro e já entrou, definitivamente, para a galeria das Centenárias Ba-tistas do Brasil.

De uma forma muito sim-ples, porém com a exce-lência necessária, a Igreja recebeu no domingo pela manhã e noite o pastor Edu-ardo Marques Mendes, da

equipe pastoral da Primeira Igreja Batista de Atibaia-SP (PIBA), que durante 5 anos foi o diretor executivo do Centro de Desenvolvimento de Lideres (CDL), ministé-rio da PIBA que capacita pastores e lideres em todo o Brasil na área de liderança e pregação expositiva. É um exímio pregador expositivo que desafiou à Igreja ao en-tregar duas mensagens no livro de Habacuque, resumiu a grande verdade do livro da seguinte maneira: “Limitado sou, Poderoso És, Contente estou”, Magnífico! Nesse dia os louvores ficaram a cargo dos grupos da própria Igreja.

Já no dia 09/11, dia exato do aniversário, esteve pre-sente, como orador da noite, o pastor Dr. Vanderlei Ba-tista Marins, da outra (PIBA) - Primeira Igreja Batista em

Alcântara, Niterói-RJ e atual presidente da Convenção Ba-tista Brasileira. Ele encorajou a Igreja com uma belíssima mensagem em Atos 17.32-34, falou sobre as diferentes reações causadas pela prega-ção da Palavra de Deus; disse que, embora haja os que escarnecem de Deus e de sua Palavra, e os que procrasti-nam, isto é, vão jogando para frente, empurrando com a barriga; há, também, os que se curvam diante de Cristo e assumem uma posição ao lado do Evangelho. Nesse dia esteve presente para con-duzir os louvores o Grupo Harmonia Kairós, da Igreja Batista Central de Italva-RJ.

Em ambos os dias a Igreja ficou lotada com muitos visi-tantes, ex-membros, carava-nas de outras Igrejas e ilustres pastores amigos da Igreja que

se fizeram presentes.À frente da Igreja desde

junho de 2009, o pastor Fran-cisco de Assis Pereira de Lima leu uma poesia escrita por ele mesmo, destacando as quali-dades da Igreja e da localida-de, ao final, agradeceu a todos pela honrosa presença.

O lema da Igreja nos últi-

mos anos têm sido “Servir a Cristo e ao seu Reino para glória de Deus Pai”. O que ela tem procurado fazer por meio dos seus diversos mi-nistérios, Discipulado de pessoas e, sobretudo, através de Missões, que tem sido o pulmão da Igreja na última década. Soli Deo Gloria!

Igreja Batista Vila Pastor Salvador Borges - São Fidélis - RJ comemorou seus 103 anos de organização

Um homem usado por Deus para fazer proezas

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10 o jornal batista – domingo, 20/12/15 notícias do brasil batista

Uma breve entre-vista que nos fará conhecer um pou-quinho de alguns

artistas entre nós. São artistas e usam sua “arte” amando ao seu próximo e o que fazem.

1. Quem são vocês e como atuam?

AN: Me chamo André Ne-ves (AN), tenho 43 anos, casado com Cláudia Baptis-ta, pai de Mariana Baptista, Andresa Baptista e Andrey Baptista.

AP: Me chamo Adilson Pedro (AP), tenho 43 anos, casado com Lúcia Helena, pai de Stephanie Pedro e Isaac Pedro.

Ministério Formigão é o nome que foi dado ao nosso grupo.

Nossas famílias fazem parte da membresia da Igreja Batista Jardim Aeroporto - Macaé – RJ.

2. Como teve início o Mi-nistério e qual seu objetivo?

AN: O Ministério nasceu no ano de 1999. Começou como uma brincadeira. Está-

vamos voltando de um cul-to chamado “Segunda com Deus” (que existe até hoje) na carroceria de um caminhão, quando o Adilson Pedro co-meçou a cantar músicas em inglês na “sátira”. Logo de-pois surgiu a música infantil chamada “A Formiguinha corta folha e carrega”, com o passar dos meses, começa-mos a desenvolver uma peça bem divertida em cima dessa música e percebemos que poderíamos usar isso para evangelizar outros jovens e adolescentes de uma forma bem diferente e descontraída.

O objetivo do trabalho é divulgar o Evangelho de Cris-to e despertar as Igrejas para que permitam, a cada um de seus membros, usar o dom que Deus deu em prol do seu Reino. Devemos sair das qua-tro paredes e pregar usando as ferramentas fornecidas por Deus. Nós usamos as “Esque-tes” e tem sido bênção por onde temos passado.

3. Como os trabalhos são realizados (em igrejas, na

rua, a convite de outros mi-nistérios)?

AN: Como falei nós realiza-mos Esquetes (peças rápidas e engraçadas), usamos o humor para transmitir a Palavra de Deus. Falamos da Graça de Deus com muita “graça”.

Sempre que recebemos o convite procuramos saber qual o tipo de programação, tema, divisa, público-alvo: jovens, adolescentes, adul-tos, Igreja toda, encontro de casais, aniversário da Igreja. São informações importantes, que nós absorvemos, e, a par-tir dai, desenvolvemos o que será apresentado de acordo com o foco do evento.

4. Quantas pessoas partici-pam do Ministério?

AN: Duas pessoas, às vezes os filhos nos acompanham, ou amigos que acabam nos ajudando, participando como personagens figurativo nas peças, o que nos ajuda mui-to. Outros filmam, fotogra-fam, participam dos momen-tos que usamos para divulgar nosso trabalho

5. Cite alguma história e testemunho através do Mi-nistério?

AN: Estávamos na Comu-nidade Evangélica Vida, em Campos dos Goytacazes-RJ, ministrávamos, quando, qua-se no final da pregação que estava sendo proferida pelo Adilson Pedro, uma mulher entrou na Igreja gritando as-sim: “Pastor, pastor, eu estava na minha casa, o meu celular começou a tocar, quando fui atender era a sua voz pregan-do e falando para eu voltar aos caminhos do Senhor, que não perdesse tempo com as coisas do mundo. Estou aqui, pedindo perdão ao Senhor. Eu quero me reconciliar com o Senhor e com a Igreja”.

Isso foi realmente algo vin-do do Senhor até para as nossas vidas. Quem realiza a obra é o Espírito Santo de Deus, nós somos apenas uma ferramenta nas mãos Dele.

6. Na sua opinião, qual a importância do uso das artes nos processos de evangeli-zação?

AN: De acordo com a Pa-lavra de Deus em João 3.16, Deus quer salvar a todos, com isso Ele usa as pessoas com seus dons para minis-trar a Palavra de diversas formas: cantando, tocan-do, dançando, distribuindo folhetos, fazendo teatro, pregando etc. E com isso a Palavra de Deus chega a diversos corações.

7. Há preconceito quanto a esse tipo de trabalho?

AN: Não, nunca tivemos. Algumas pessoas se assus-

tam com o nome Ministério Formigão, mas com o decor-rer das nossas apresentações vão entendendo o propósito do trabalho.

Os meios de contatos com Ministério Formigão são:André das Neves de Souza Tel: (22) 99945-4433 Vivo e whatsApp (22) 98104-8459 Tim e - m a i l : a n d r e j u b a [email protected] ou [email protected]

Artistas fluminenses

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11o jornal batista – domingo, 20/12/15missões mundiais

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

Natal. Pa ra nós cristãos, o dia 25 de dezembro re-presenta o nas-

cimento daquele que veio ao mundo para nos trazer a esperança de vida eterna, uma vida sem aflições. É dia de comemorar o aniversá-rio de Jesus Cristo. E quem não gostaria de presenteá--lo, dizer o quanto o ama? Certamente se Jesus tivesse perfil em redes sociais, nes-ta data você o encheria de mensagens escritas, com imagens e até vídeos. Ele com certeza curtiria todas. Claro, Ele não está no Face-book, Instagram e tampouco

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Ao longo do ano de 2015, a desvaloriza-ção do real em re-lação ao dólar ame-

ricano fez com que Missões Mundiais investisse 50% a mais em moeda brasileira para manter nossos missionários no campo em comparação com o ano anterior. Além disso, a conjuntura de crise na econo-mia brasileira tem influído no envio e manutenção de nossos obreiros no exterior.

Uma das formas de ajudar Missões Mundiais a atravessar esta fase de desvalorização da moeda brasileira é através do envio, pela sua igreja, da oferta do Dia Especial, que este ano teve seu prazo es-tendido até 31 de dezembro. Enviando a oferta até o último dia de 2015, ela será contabi-lizada neste ano fiscal, e tam-bém, a tempo de ser incluída na revista digital “Gratidão”, onde Missões Mundiais presta relatório de todas as contri-buições recebidas, inclusive a oferta do Dia Especial. Desta forma, sua igreja se unirá a

no Twitter. Mas certamente acompanha todas as nossas ações e conhece o nosso co-ração. Jesus com certeza se alegrará se tudo o que você pensar em fazer a Ele neste Natal, fizer a uma criança.

Foi Cristo quem disse: “E qualquer que receber em meu nome uma criança, tal como está, a mim me recebe” (Ma-teus 18.5). Talvez você não possa receber em sua casa ou na sua igreja crianças de várias partes do mundo que vivem em condições subumanas. Mas certamente pode levar a elas uma mensagem de amor, a mesma que você gostaria de escrever para Jesus, ou ajudá--las a sonhar com um futuro melhor. Este é o objetivo da campanha Doe Esperança.

Missões Mundiais para levar a Palavra de Deus aos povos não alcançados.

“Se Deus nos abençoar, vamos conseguir melhorar bastante a nossa condição de continuar sustentando e am-pliando o trabalho da obra do Senhor. É na crise que temos a chance de crescer. Aliás, foi nos momentos de crise que eu vi as maiores ofertas surgirem”,

Nesta quarta edição, o Doe Esperança oferece aos cristãos brasileiros, quatro chances de levar o amor de Cristo a crian-ças das regiões mais carentes do planeta. Escolhemos qua-tro áreas onde há um maior número de meninos e meni-nas assistidas por nossos pro-jetos: educação, alimentação, saúde e lazer. E em cada uma, atenderemos a quatro países. Portanto, neste aniversário de Cristo, Missões Mundiais oferece a você a chance de dar às crianças de 16 países o presente que você gostaria de entregar a Ele.

A Declaração Universal dos Direitos da Criança, cria-da pelo Unicef, diz que me-ninos e meninas têm direito à alimentação, moradia e as-

afirma o diretor executivo da JMM, pastor João Marcos Barreto Soares. “Nosso Deus continua sendo o mesmo e tem cuidado de nós”, destaca.

O presidente da Conven-ção Batista Brasileira, pastor Vanderlei Batista Marins, também, conclama as igrejas a fazerem uma oferta de amor para ultrapassar os alvos.

“Não queremos em hipó-

sistência médicas adequadas, além de acesso à educação gratuita e ao lazer. Partici-pando do Doe Esperança, você nos ajuda a melhorar o atendimento a crianças de nossos projetos nestas áreas e até mesmo a ampliar o alcan-ce de cada um, garantindo esperança a mais crianças.

Na primeira fase do Doe Esperança, recebemos men-sagens de todo o Brasil, que já foram encaminhadas aos nossos pequeninos. Nossos missionários se encarregaram de traduzi-las e transmiti-las com o devido cuidado para que todo o sentimento de amor fosse preservado.

Agora, o momento é de ofertar para o Doe Esperança, garantindo através de ações

tese alguma atrelar qual-quer coisa da obra missio-nária ao contexto econômi-co de nossa pátria, mas sa-bemos que isso influencia muito. Estamos confiantes no que diz respeito à ação do poder de Deus na vida do povo e na vida das igre-jas para que, neste tempo de dificuldades e de certas precauções, nós possamos

práticas, um Natal especial a estas crianças.

As doações são aceitas atra-vés do site www.doeesperan-ca.org.br ou da nossa cen-tral de atendimento: 2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades). Também é possível solici-tar mais informações sobre a campanha por meio do WhatsApp: (21) 98216-7960. Se preferir, você pode ainda escrever para [email protected].

Há uma esperança para crianças atingidas pela mi-séria, abandono e violência. Seja portador do maior pre-sente que elas e suas famílias jamais imaginaram receber: Jesus Cristo. Doe Esperança!

avançar também”, declarou o pastor Vanderlei.

Segundo o pastor Vander-lei Batista Marins, os Batistas brasileiros não devem se con-taminar com nenhuma onda de pessimismo e desânimo, mas sim: “crer na providência divina, na Palavra, no sacri-fício de Jesus e no agir do Espírito Santo, que viabiliza meios para cumprirmos a Grande Comissão”.

Caso sua igreja não tenha recebido os boletos para o envio da oferta do Dia Espe-cial referente ao ano de 2015, escreva para [email protected] ou ligue para nossa Cen-tral de Atendimento nos tele-fones 2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais lo-calidades).

Estamos tomando todas as medidas possíveis para contenção de despesas, mas também, desenvolvendo ações que visem otimizar os recursos que recebemos. Se todos participarmos deste desafio, poderemos vencer a alta cambial e continuar avançando na evangelização dos povos não alcançados.

Oferta do Dia Especial deste ano pode ser entregue até 31 de dezembro

Um presente para Cristo

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Cleverson Pereira do Valle, pastor da Primeira Igreja Batista em Artur Nogueira - SP

A Primeira Igreja Ba-tista em Artur No-gueira realizou no mês de novembro

o Curso de Liderança de Pequenos Grupos. Foram 04 (quatro) sextas-feiras.

O Curso foi ministrado pelo pastor da Igreja, Clever-son Pereira do Valle.

Contamos com 10 (dez) alunos inscritos, sendo que 07 (sete) eram membros da

Marcos Monte, colaborador de OJB e membro da Igreja Batista Betel - Maceió-AL

Nos dias 24 e 25 de outubro pp, a Igreja Batista Emanue l ce le -

brou 20 anos de proclama-ção do Evangelho de Jesus Cristo. Os conferencistas foram os pastores Welling-ton Santos (Igreja Batista do Pinheiro - Maceió), no primeiro dia; e, Emerson de Oliveira, ministro da Juven-tude da Igreja aniversariante, no segundo dia.

Breve HistóricoEm 1995, um desentendi-

mento entre parte da mem-bresia e a direção da Igre-ja Batista do Vergel, levou um grupo de 46 membros a deixá-la, a qual foi recebida, no amor do Senhor, pela Primeira Igreja Batista de Maceió, então pastoreada por Rogério Scheidegger Maia. De início passaram a se reunir como Congre-gação na casa da irmã Ro-simar Ramos de Araújo, no próprio bairro do Vergel. Com o passar do tempo, a frequência foi aumentando, sendo necessário procurar um espaço maior, pois a casa já se tornara pequena. Foram para a Rua Panair; em seguida, foi adquirido um novo espaço, maior ainda, mas agora próprio, onde o atual templo foi construído e permanece até os dias de hoje, isso é, Avenida Monte Castelo, nº 815.

O Concílio organizacional da Congregação visando emancipar-se em Igreja, se deu no dia 28 de outubro de

própria Igreja, mas que ti-veram um grande aprovei-tamento.

No dia 04 de dezembro de 2015 foi realizada a For-matura, neste dia Fabio Car-renho, pastor da Primeira Igreja Batista em Campinas, foi o palestrante. Mensagem abençoadora e edificante. Em seguida entregamos aos seguintes irmãos o certifi-cado de conclusão: Valmir Pereira de Freitas, Sandra Chuina de Freitas, Adilson Galhardo, Samara Takano Galhardo, Albert Souto, Eri-valdo Brito, Carlos Eduardo,

1995, exatamente às vinte e uma horas e cinco minutos, com a seguinte composição: presidente - pastor Rogério Scheidegger Maia; secretária - diaconisa Josefa Maria dos Santos; examinador - pastor Evilásio Rodrigues Prado, e sendo os demais membros compostos por oficiais das Igrejas ali representadas. O pastor Rogério Scheidegger Maia fez a chamada nomi-nal dos 46 membros vindos da Primeira Igreja Batista de Maceió e mais dois da Igreja Batista do Vergel.

Foi proposto pelo pastor Manoel Silvino dos Santos e

José Aparecido da Silva e Eunice da Silva.

O nosso desejo é que em

apoiado pelo pastor Juarez Nobre dos Santos que a Con-gregação, após confirmação que todos os quesitos neces-sários foram atingidos, fosse organizada em Igreja.

O coro da Primeira Igreja Batista de Maceió e o irmão João dos Santos, entoaram hinos de louvor a Deus. A Bíblia representativa foi en-tregue pelo diácono Moelze Lins de Souza, também, da Primeira Igreja Batista de Maceió.

Dando continuidade, o irmão José Benedito Delfino da Silva, propôs que a agora Igreja passasse a denominar-

2016, esses líderes come-cem os Pequenos Grupos e a família Batista nogueirense

-se Igreja Batista Emanuel, o que foi apoiado pela irmã Elba Maria Antunes de Oli-veira. Foi adotada, então, a Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira para reger os princípios e regras da novel Igreja.

A primeira diretoria eleita foi constituída da seguinte forma: presidente - pastor Adalberto de Andrade Lima; vice-presidente - José Bene-dito Delfino da Silva; pri-meira-secretária - Rosa Maria da Silva Delfino; segunda secretária - Sandy Batista dos Santos; primeira tesou-reira - Júlia Maria Tenório e,

venha a crescer.A Deus toda a honra e toda

a glória!

segunda tesoureira - Maria Elita da Silva.

Durante seus vinte anos de existência a Igreja Batista Emanuel contou com os mi-nistérios dos pastores: Adal-berto de Andrade Lima, José Valdir da Silva, Jonas Bispo Pereira (interino), Edson Go-mes da Costa e, atualmente Carlos Alberto Alves da Sil-va. É integrada à Denomina-ção e participa efetivamente do plano cooperativo, bem como, promove as campa-nhas de Missões Estaduais, Nacionais e Mundiais. Faz questão de cumprir o IDE de Jesus.

Igreja Batista Emanuel - ALcelebra Jubileu de Porcelana

Formatura do Curso de Liderança de Pequenos Grupos em Artur Nogueira - SP

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13o jornal batista – domingo, 20/12/15ponto de vista

William Costa, líder de Jovens e Adolescentes da Primeira Igreja Batista em Murinin - Benevides - PA

Entre os dias 27 e 29 de novembro aconteceu a Terceira Conferên-cia de Jovens e Ado-

lescentes na Primeira Igreja Batista em Murinin, com o tema “Caia na Real” e divisa baseada em João 15.5c. A programação reuniu jovens e adolescentes da comuni-dade, além de membros, congregados e líderes da denominação Batista.

O objetivo da Conferência é proporcionar reflexões acerca de nossa vida cristã, que ca-minhos temos seguido, quais rumos temos dado à nossa vida, que jornada estamos es-colhendo percorrer, e a partir dessa autoanálise, gerar os por quês, ‘cair na real’ e voltar-se

para Cristo, na busca de expe-riências com Deus.

Estiveram na Conferência, líderes de jovens e adoles-centes das Igrejas Batistas, palestrantes e mensageiros como, por exemplo, o irmão Bruno Vieira, líder do Minis-tério SOS, que foi o prega-dor da primeira noite. Além do seminarista da FATEBE, Rodrigo Brito, que trouxe a Palavra de Deus na segunda e terceira noite, ambos aben-çoaram muito nossas vidas, com o que Deus colocou em seus corações. E sem falar na “Tropa” que marcou presença com as “ginastiquinhas” e uma animação sem igual.

Palestras também fizeram parte da programação, como por exemplo, as ministradas pelas irmãs Nazaré Costa e Dra. Lídia Souza, mãe e filha respectivamente, ambas da Igreja Batista Transcoqueiro,

que falaram sobre o que é ser Adolescente: quem são eles à luz da ciência e o que devem ser à luz da Bíblia, onde se debateu temas concernentes à realidade dos mesmos, como mudanças físicas, namoro, sexo, masturbação, relaciona-mentos, entre outros. Esteve conosco também o irmão Alysson Nogueira, conse-lheiro do Norte da Juventude Batista Brasileira, que falou sobre o que temos priorizado, o que queremos para nossas vidas, e não desistirmos do ministério, pois vale a pena, sempre valerá.

Oficinas para os meninos e meninas também foi um destaque da Conferência. Os meninos foram a campo com o time missionário DE-TAL, dirigido pelo secretário--executivo da JUBAPA, irmão Fábio Lima, que apresentou técnicas de futebol, além

de disciplina e de como o cristão deve se portar em atividades esportivas. E as meninas tiveram um tempo de feminilidade, onde apren-deram sobre comportamento, vestimentas, higiene pessoal, além de um momento de maquiagem e sorteio de pro-dutos de beleza.

Para o pastor Nilton, a reali-zação de mais essa Conferên-cia é louvável, “reconheço o esforço da juventude que doou sem nenhuma reser-va para que esta Conferên-cia acontecesse de maneira extraordinária, debaixo da graça de Deus, tendo em vista que atravessamos um período de crise e que a Igre-ja não está isenta, mas que ainda assim aconteceu dentro daquilo que foi planejado. Louvo a Deus pela atitude da liderança dos jovens e adolescentes da nossa Igreja,

na pessoa do irmão William Costa e do irmão João Mar-cos”, comentou.

A Conferência é uma das maiores programações da Igreja, e só conseguimos rea-lizá-la porque contamos com parcerias de amigos e irmãos que se dispuseram, e volun-tariamente se doaram para estar conosco nesses dias, além da cobertura espiritual da Igreja e da disposição das irmãs da MCA e dos irmãos que nos ajudam de maneira excepcional. E claro, do apoio pastoral, na pessoa do pastor Nilton do Espírito Santo e sua esposa irmã Maria Caldas, que incansáveis se doam e nos abençoam como nossos líderes. Não poderia deixar de agradecer a todos que se doaram, seja bem de perto ou de longe para nos ajudar neste tempo, nossa gratidão, carinho e respeito por todos.

Primeira Igreja Batista em Murinin - Benevides - PA realiza Terceira

Conferência de Jovens e Adolescentes

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14 o jornal batista – domingo, 20/12/15 ponto de vista

Almir Luiz Gabardo, professor e diácono da Primeira Igreja Batista de Curitiba - PR

Muitas vezes em nossas vidas so-mos tentados a acreditar que

tudo está perdido e que nada mais vale a pena. Só enxerga-mos nuvens cinzentas sobre as nossas cabeças e deixamos “a vida nos levar”, como diz uma canção bem conheci-da. Talvez a situação destes dois discípulos de Jesus a caminho de Emaús fosse a mesma desilusão e tristeza. Jesus, com quem conviveram um bom período de tempo, havia sido crucificado e não estavam acreditando na his-

tória contada por “algumas mulheres”, como lemos no relato de Lucas 24.22. A mor-te de Jesus foi um golpe tão forte que eles foram literal-mente nocauteados. Ficaram sem rumo! (Lucas 24.19-21).

Você já se sentiu alguma vez assim? Sem chão, sem rumo, desorientado, sem sa-ber o que fazer em alguns momentos da sua vida? Acre-dito que a sua resposta será afirmativa. Eu mesmo já estive em situações aparentemente fora de controle. O que po-demos aprender com estes dois discípulos de Jesus a caminho de Emaús é que, a partir do momento em que se afastavam de Jerusalém, mais distantes estavam da verdade, da paz, da esperança, da vida

que era o próprio Jesus, com quem caminharam, testifica-ram a respeito dos milagres que Ele operava e das pala-vras de salvação e de vida eterna que transmitia a todo o povo. Este também é o nosso problema. Quanto mais nos distanciamos de Jerusalém, do Senhor Jesus, mais confusos e perplexos nos tornamos à me-dida que as batalhas surgem em nossas vidas.

Entretanto, a grande notícia é que o Jesus está sempre co-nosco! Ele nos ouve quando abrimos o nosso coração de uma forma sincera e humil-de. Ele nunca nos abandona, como não abandonou aqueles homens a caminho de Emaús. Jesus deu novamente sentido à vida daqueles discípulos. E

não é diferente nos dias de hoje, fica conosco em todas situações, muito mais além do que pensamos ou imagina-mos. Os discípulos insistiram para que o Mestre permane-cesse com eles em função da noite que estava chegando. Jesus não apenas permaneceu como também “lanchou” com eles (Lucas 24.28-29).

A promessa que temos é que Ele nunca se afastará da nossa presença. Ele disse que estaria conosco todos os dias até a consumação dos séculos. Você crê nisso? Aqueles homens pareciam ter dificuldades em acreditar nas palavras de Jesus, ouviam constantemente quando Ele dizia que era necessário mor-rer e ressuscitar ao terceiro

dia para entrar na Sua glória e trazer salvação a toda a humanidade.

Muitas vezes, eu e você, andamos pelo caminho de Emaús, por estarmos nos afas-tando de Jerusalém, do nosso foco maior que é Jesus Cristo.

Para que os nossos olhos sejam abertos, os corações queimem quando lemos e ou-vimos a respeito das Escrituras (Lucas 24.30-32), é necessário termos a total convicção que não estamos andando, nem vivendo sozinhos. Jesus nos ouve, nos aconselha, nos for-talece e faz com que as nossas vidas sejam bênçãos para todos ao nosso redor. A vida vale a pena quando damos ouvidos para aquilo que Jesus tem a nos falar!

No Caminho de Emaús

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15o jornal batista – domingo, 20/12/15ponto de vista

Genivaldo Antonio da Silva, pastor da Primeira Igreja Batista de Avaré – SP

Certa noite, ao chegar em casa, liguei a te-levisão para assistir a um episódio da

novela exibida em uma de-terminada emissora, intitula-da “Os Dez Mandamentos”, novela que estava fazendo muito sucesso, principal-mente, entre os cristãos. In-teressante que muitos atores estavam lendo a Bíblia para compor melhor seus perso-nagens. Na internet li que os fãs da novela procuravam as-sistir com a Bíblia nas mãos, para conferir se, de fato, os autores estavam sendo fiéis ao que está escrito.

Sei que é, praticamente, impossível fazer uma nove-la sem nenhuma ficção. A ficção faz parte, ficando por conta do autor que, por mui-

tas vezes, acaba prestando um favor, pois é uma outra maneira de se ver a mesma coisa sob outro prisma. Con-jecturar, talvez seja, a melhor palavra para o pensamento do autor em relação ao texto bíblico: o autor conjecturou. Conjecturar significa: consi-derar como provável, supor, presumir, deduzir.

Em um dos capítulos da novela em questão, Faraó estava procurando saber de onde vinha o poder de Moi-sés, os egípcios estavam so-frendo com a mão pesada de Deus sobre eles. Descobrir de onde vinha o poder de Moisés ou seu ponto fraco, podemos dizer ser a mesma coisa, quando Lex Luthor procurava descobrir sobre o super-homem: o seu ponto fraco. Na novela, alguém diz: “Moisés sempre usa o seu cajado para realizar os milagres”. Bingo! O poder de

Moisés está no cajado.Em primeiro lugar, pode-

mos considerar, que de fato, Moisés estava com um vara (cajado) em suas mãos para apascentar as ovelhas de seu sogro Jetro (Êxodo 3.1 e 4.2). A vara na Bíblia é um símbo-lo tanto de ajuda como de disciplina.

Nos Salmos 23.4 o cajado e vara não somente prote-gem, mas também conso-lam. Em Salmos 89.32 (Sal-mo de Etã, o ezraíta) a vara é instrumento de disciplina e punição. O cajado e a vara, serve tanto para: cuidar, pro-teger, consolar, punir ou disciplinar. A vara na mão de Moisés servia para guiar as ovelhas, protegê-las, assim como fustigá-las para que as mesmas não fossem para lugar de perigo.

Em segundo lugar, pode-mos, também, considerar o fato de que muitas pessoas

querem saber onde está o poder de alguns homens de Deus. No caso de Sansão, os filisteus queriam saber a fonte do seu poder – alguns crentes ainda acreditam que estava no cabelo – para amarrá-lo (Juízes 16.17).

Alguns acreditam que de fato o poder de Deus está na: água “ungida”, meia, sal gros-so, tijolo de Israel, vassoura “ungida”, fronha abençoada, lenço da promessa, cajado de Moisés, vaso da benção e muitos outros amuletos que são inventados e vendidos, para obter alguma coisa de Deus ou algum outro tipo de poder. Alguns cercam a cidade, fazem campanhas e cometem todo tipo de bar-barismos bíblicos em nome da fé.

Finalmente, o nosso poder vem de Deus, o poder não está no cajado, nos cabelos, ou no óleo. Está na oração.

No caso de Moisés o poder vinha diretamente de Deus (Êxodo 4.11-12). O poder de Sansão vinha do Espí-rito Santo (Juízes 14.6-19; 15.14; 16.28). E em nosso caso, de onde vem a nossa força, o nosso poder? Temos essa resposta em Atos 1.8: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”. O po-der concedido pelo Espírito Santo nos dá poder para testemunhar, pregar, curar, expulsar demônios, conso-lar, amar, e muito mais. O nosso poder vem de Deus. Não procure poder em pes-soas, lugares, etc. Nossa força e poder somente Ele pode nos conceder. Todo poder lhe foi dado na terra como nos céus.

De onde vem o poder?

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