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1 ISSN 1679-0189 Ano CXIV Edição 27 Domingo, 06.07.2014 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

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1o jornal batista – domingo, 06/07/14?????ISSN 1679-0189

Ano CXIVEdição 27 Domingo, 06.07.2014R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

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2 o jornal batista – domingo, 06/07/14 reflexão

E D I T O R I A L

Um escritor inglês do século passado conta em uma de suas obras que na

praia perto de sua casa, uma coisa muito interessante po-dia ser vista com frequência: um navio lançando a sua âncora no mar enfurecido.

Dificilmente existe uma coisa mais interessante ou sugestiva do que essa. O navio dança sobre as ondas; parece estar sob o poder e à mercê delas. O vento e a água se combinam para fazer do navio o seu brinquedo. Parece que vai haver destrui-ção, pois se o casco do navio for lançado pelas ondas sobre as rochas das águas, será despedaçado. Mas, quando paramos para observar, o navio mantém a sua posi-

ção. Embora à primeira vista parecesse um brinquedinho desamparado à mercê dos elementos, aquele navio não era vencido.

Qual é o segredo da se-gurança deste navio? Como pode resistir às forças da na-tureza com tanta tranquilida-de? Existe segurança para o navio no meio da tempestade porque ele está ancorado! A corda à qual ele está amarra-do não depende das águas, nem de qualquer outra coisa que flutue dentro delas. Ela as atravessa e está fixado no fundo sólido do mar. Não importa quão forte o vento sopre ou quão altas sejam as ondas do mar – a sua se-gurança depende da ancora que está imóvel no fundo do oceano.

Muitas vezes nos sentimos no meio de uma tormenta sendo jogados pelas ondas da vida para cima e para baixo e açoitados pelo vento da adversidade todo o tempo. Parece-nos às vezes que ja-mais conseguiremos sobrevi-ver a determinados períodos em nossas vidas.

A sua vida está assim? Você está vivendo em permanen-te tumulto? Você está sen-do esmurrado por ventos tempestuosos? Sem Deus, a nossa vida é como um navio sacudido pelo mar enrai-vecido das circunstâncias incontroláveis da vida. Mas confiando nele experimenta-mos a presença e o amor de Deus como âncora da nos-sa existência. E assim, “nós que encontramos segurança

n’Ele, nos sentimos muito encorajados a nos mantermos firmes na esperança que nos foi dada. Essa esperança man-tém segura e firme a nossa vida, assim como a âncora mantém seguro o barco”.

Você pode enfrentar qual-quer vendaval com seguran-ça e tranquilidade quando o faz sabendo que “O Senhor é o meu pastor; nada me fal-tará. (…) Ainda que eu ande pelo vale da sombra da mor-te, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo.” Mesmo no meio da adversi-dade continue vivendo a vida com a certeza do amor e do cuidado de Deus.

Luiz Roberto Silvado,Presidente da Convenção

Batista Brasileira

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIO DE REDAÇÃOOthon Oswaldo Avila Amaral(Reg. Profissional - MTB 32003 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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3o jornal batista – domingo, 06/07/14reflexão

Dedicado ao leitor Renato Melillo Filho, de Florianópolis - SC

Desde 1951 escre-vemos sobre o desempenho de coros evangélicos.

Nunca ficamos plenamente satisfeitos. São raros os coros de igreja que podem cantar bem em todos os concertos e gêneros. Talvez venham a ob-ter a personalidade jurídica, mas ainda não têm a identi-dade musical. Cantam, mas seu canto não apresenta algo característico. O coro de esti-lo tem consciência da obra, antes e durante o concerto; costuma ser bem ensaiado e afinado, e estar bem alerta.

Muitos regentes pouco sa-bem sobre a qualidade da voz e a técnica vocal ade-quadas a determinada forma coral. Por isso, não ensinam aos coristas como produzir o som por eles desejado. Al-gumas vezes um corista não consegue produzir o som; isto cria problemas para ele e o coro. Em todos os coros há coristas preguiçosos ou preconceituosos em relação à preparação técnica.

Importante problema dos nossos coros é a falta de trei-namento planejado nos en-saios regulares. Isto restringe o trabalho do coro a um de-terminado repertório, sempre o mais fácil. Também existem regentes preguiçosos, e tími-dos, quando não combatem a desafinação.

Num ensaio do coro é exí-guo o tempo para ensinar a

respeito da voz humana, mas aos poucos o regente pode ir incorporando certos aspec-tos fundamentais da técnica vocal. A base do canto é o controle da respiração. A falta de preparo individual prejudicará o fraseado, a en-tonação e a expressão coral. A ausência da orientação do regente poderá levar alguns coristas ao absurdo de imagi-narem que a música dos pe-ríodos romântico e moderno requer expressão, mas não a do período clássico.

É mais fácil aplaudir “A Crucifixão”, de J. Stainer, do que “A Paixão, segundo São Mateus”, de J. S. Bach (Rolan-do de Nassau, Introdução à Música Sacra. Rio de Janeiro: edição do Autor, 1957).

O regente deve dispor em seu coro de vários tipos de voz, para que possa usar en-tonações vocais diferentes, isto é, dar tensões diversas à interpretação do texto.

Há muitos coros evangéli-cos que sempre, anos após anos, cantam do mesmo jeito (isto não significa que cantam com estilo); têm o mesmo es-quema sonoro, num oratório de Haendel ou numa cantata de Bach; ou, o que é natural e previsível, com a mesma bisonhice apresentam um es-petáculo musicado (“musical show”).

Outro importante problema é a falta de bom senso na interpretação de obras eru-ditas. Por exemplo, quando o coro de igreja, constituído de elementos provenientes de coros universitários ou

profissionais, tenta cantar o “Requiem”, de G. Verdi, como se estivesse interpre-tando um trecho operístico desse compositor.

Esses elementos não são instruídos para modificar seu modo de canto, adaptando-o à música de igreja.

No passado, ainda no pre-sente, conhecemos cantoras evangélicas que frequenta-ram os palcos líricos, com prejuízo para a execução de música religiosa. Até neste periódico lemos loas a essas divas.

Para cantar o tipo operís-tico de música coral são ne-cessárias técnica e potência vocal; em geral, os coristas de igreja não as possuem.

No caso de Verdi, inclusive houve troca de palavras e temas da tradição operística reinante na segunda metade do século 19. Verdi compôs óperas porque era italiano, mas também para atender às necessidades culturais de sua época.

Com os instrumentistas, o regente pode fazer com que observem o caráter religioso da obra, às vezes viciado pelo ritmo “gospel”.

Antes de conseguir o estilo próprio, o coro deve saber cantar as notas da partitura, com equilíbrio na entonação e uniformidade nas vogais, dando importância à clara dicção do texto, que falta à maioria dos coros das igrejas evangélicas.

A acústica pode favorecer ou prejudicar a apresentação do coro. Temos séria dúvida

se os dirigentes das igrejas se preocupam com os problemas acústicos dos templos, mas a quase certeza de que os ministros de música pouco se importam com o desconforto auditivo do público, causado pelas guitarras, baterias, ata-baques e outros instrumentos de percussão que explodem os níveis de decibéis no am-biente. É mais provável que os obreiros facilitem a insta-lação de “data-shows”, que reproduzem as simpáticas fisionomias dos coristas; a de um eficiente sistema de sonorização poderá revelar os defeitos de suas vozes.

O que anima um regente é que o solista vocal não pode esconder as falhas técnicas, mas o coro pode ...

Falta aos nossos coros ... estilo!

Nos “anos dourados” (1953-1959) em que desa-brocharam, sobrava estilo à Associação de Canto Coral, que era o melhor conjunto do Rio de Janeiro, sob a di-reção de Cleofe Person de Mattos, e ao Coro da Uni-versidade Federal de Minas Gerais, o “Ars Nova”, regido por Carlos Alberto Pinto Fer-reira. As pesquisas de Cleofe revelaram a música brasileira do período colonial e o Coro da ACC foi regido por Karl Ri-chter, Colin Davis e Helmuth Rilling, entre outros.

Os maestros Guilherme Loureiro, Dorivil de Souza e Heitor Argolo receberam a influência de Cleofe para a fundação e orientação de seus coros; desde os primór-

dios queriam que fossem coros de estilo.

O “Ars Nova” tem divulga-do obras do período barroco.

Os ingleses sempre tiveram o gosto musical apurado pelo canto coral. O trabalho coral desenvolve a aptidão inte-lectual e o gosto pela língua nativa, além de aumentar o conhecimento da Bíblia.

As catedrais inglesas de-sempenham uma importan-tíssima parte no cultivo da música coral e organística. Isto explica porque os coros ingleses têm estilo no canto e os organistas ingleses são exímios.

O coro que apontamos como o excelente em maté-ria de estilo musical é o da Christ Church Cathedral, em Oxford (Inglaterra). Fundado em 1526, seu primeiro or-ganista e mestre-de-coro foi John Taverner (1490-1545). É formado por 12 adultos (seis funcionários e seis alunos da Universidade) e 16 meninos, acompanhados por dois or-ganistas.

O canto desses 28 coristas suplanta qualquer de nossos coros, tanto em quantidade quanto em qualidade de tra-balho; cantam, diariamente, nos serviços religiosos da Catedral.

Recomendamos os discos CD: 1) “Treasures of Christ Church” (“Avie”-AV-2.215); 2) “British Choral Music” (“Nimbus” – NI-5.691/5); 3) “An Oxford Elegy” (“Nim-bus” – NI-5.166).

Em nossa opinião, o CCC é o melhor coro do mundo.

MÚSICARolando de nassau

Aos nossos coros falta ... estilo!

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4 o jornal batista – domingo, 06/07/14

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Enquanto vocês esperam

reflexão

“Por isso, amados, aguar-dando estas coisas, procurai que dele sejais achados ima-culados e irrepreensíveis em paz” (II Pedro 3.14).

Faz parte das convic-ções cristãs a promes-sa de que, em um fu-turo não explicitado

pela Bíblia, haverá “um novo céu e uma nova terra, onde tudo será feito de acordo com a vontade Dele” (II Pe 3.13). O apóstolo Pedro, logo depois de revelar-nos esta gloriosa realidade, en-fatiza a missão realista dos cristãos que ainda estão vi-vendo nesta “primeira terra”. Ele escreve: “Por isso, meus amigos, enquanto vocês es-peram aquele dia, façam o possível para estar em paz com Deus, sem mancha e sem culpa diante Dele” (II Pe 3.14).

A ausência de um futuro benfazejo localizado em nos-so amanhã pode, aos poucos, extinguir as energias que ainda nos restam para viver um hoje repleto de proble-mas. Quem já passou por isso, confessa: “que adianta

esforçar-se quando, desde já, a derrota já está garantida?”. Por outro lado, entretanto, também corremos o perigo do escapismo, quando ten-tamos não nos envolver na dureza da vida diária, suspi-rando sempre pelo céu, para onde iremos algum dia.

O conselho do apóstolo Pedro é o que há de mais positivo e construtivo na nossa vida cristã. “Enquanto vocês esperam”, diz Pedro, vivam com intensidade a vida cristã. Não é nada fácil “fazer o possível para estar em paz com Deus” – mas é a proposta clara do apóstolo. Viver “sem mancha” e “sem culpa” exige do cristão uma atitude conscienciosa, um comportamento cuidadoso, uma motivação poderosa. Na história do cristianismo, os cristãos mais abençoados e mais abençoadores têm sido aqueles que, aguardando a vida eterna da ressurreição, fizeram o possível para obe-decer a Cristo, “enquanto esperavam”. Enquanto não chegamos à “nova terra”, es-forcemo-nos para ser o “sal” e a “luz” nesta velha terra.

Pr Dario Francisco de OliveiraPIB Brasilândia – São Gonçalo - RJ

Neste período de Copa do Mundo, revivemos senti-mentos de brasi-

lidade como em nenhum outro tempo. Depois de 64 anos, o mundial volta a ser disputado em terras tupini-quins. Este é um tempo de muitas inquietações. Depois das manifestações ocorridas durante a Copa das Confede-rações em julho de 2013, um sentimento de inconformis-mo tomou conta do coração dos brasileiros.

Às vésperas da Copa do Mundo, é nítida a predispo-sição das pessoas a se en-gajarem nesse processo de mudança. Os protestos serão inevitáveis e o clamor por uma nação mais justa, com políticas públicas voltadas para atender as demandas sociais, com uma diminuição da carga tributária e aplicação correta dos impostos, são algumas das reclamações presentes em nossas conversas diárias.

Diante desse quadro, a igreja exerce uma importante função. Existem pelo menos três ações imediatas que se espera da igreja brasileira, a começar por nós, batistas.

1 – Devemos orar pela na-ção – Este é nosso compro-misso espiritual inegociável. É muito fácil sermos envolvi-dos pela revolta. Há muitos motivos que nos provocam. Cada denúncia de corrupção, cada história de superfatura-mento, a falta de investimen-to na saúde, segurança públi-ca e educação são problemas que nos atingem diretamente. Sem querer minimizar essas questões, é bom lembrar que a Palavra nos adverte a que intercedamos pelas au-toridades. Mais do que isso, na Carta aos Romanos Paulo diz: “Por isso quem resiste à

autoridade resiste à ordena-ção de Deus; e os que resis-tem trarão sobre si mesmos a condenação” (Rm 13.2).

Coloque os problemas da nossa nação em sua lista de oração. Interceda a Deus pelos poderes executivo, legislativo e judiciário. Deus promete nos ouvir e agir a nosso favor. O texto de II Crônicas 7.14 deve ser um lema para todos nós: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua ter-ra”. Que Deus sare nossa nação através de joelhos que se dobram humildemente.

2 – Devemos ser voz pro-fética – Talvez esse seja um termo pouco entendido. Para muitos, ser voz profética não passa da ação de proferir boas intenções para aquele que ouve. Na verdade, essa tem sido a linha de pensa-mento recorrente na cultura evangélica brasileira. Arvo-ram-se como profetas pessoas que saem por aí expressando sentimentos positivos sobre pessoas, famílias e a socie-dade como um todo. Não é difícil lembrar de pessoas dizendo: “Eu profetizo o final da corrupção; eu profetizo que o Brasil pertence a Jesus; eu profetizo um tempo novo para a nação” - e, na maioria das vezes, são bajuladores daqueles que estão no poder.

O modelo bíblico de ser profeta engajado com as questões sociais vai por uma via bem diferente. É só lem-brar das histórias envolvendo a vida de Elias, Natã, Isaías, Amós, Miquéias e tantos ou-tros. Os profetas bíblicos falavam em nome de Deus e, mesmo que com o risco de suas vidas, não se acovarda-ram diante do pecado de suas lideranças. A iniqüidade era denunciada com coragem e

Cleverson Pereira do Valle, pastor da Primeira Igreja Batista em Artur Nogueira

Quem diria que a Costa Rica passa-ria no tão temido grupo da morte,

onde estava a Itália, Inglaterra e Uruguai. Os três acumulan-do sete títulos em copa do mundo.

O que se viu foi uma Costa Rica aguerrida, sem medo das grandes seleções e encarando de igual para igual.

Resultado? Costa Rica ga-nhou do Uruguai e da Itália e já está nas oitavas de finais.

É a chamada surpresa da Copa do Mundo, enquanto seleções campeãs como a Espanha e Inglaterra, decep-cionaram.

Quem diria que a atual campeã Espanha perderia as duas primeiras partidas, o mais pessimista deste mun-

por missão. Durante anos, os benefícios

do poder público sufocam a missão profética da igreja brasileira. Afinal, se a gente mostrar nossa indignação nos tornamos alvos a serem vistos. Entendo que a igreja precisa olhar para as realidades da nação com olhos críticos e, diante dos desvios e abusos, é nosso papel reagir para que a justiça seja restabelecida. Os embates envolvendo o profeta Elias e o rei Acabe devem ser-vir de parâmetro para a igreja de nosso tempo.

3 – Devemos pensar livre-mente – Há sempre alguém querendo induzir nosso pen-samento. Um dos princípios fundamentais da igreja batista é a defesa da livre consciência. Cada pessoa é livre e responsá-vel pela sua forma de encarar as questões à sua volta. Cada pessoa é competente e res-ponsável perante Deus, nas próprias decisões em questões morais e religiosas. Os batistas consideram como inalienável a liberdade de consciência.

Tal liberdade não é privi-légio para ser concedido, rejeitado ou meramente to-lerado – nem pelo Estado, nem por qualquer outro gru-po religioso – e sim um direito outorgado por Deus. Cada pessoa é livre perante Deus em todas as questões de consciência, não deven-do outorgar a quem quer que seja o direito de manipular seu pensamento. Devemos reagir firmemente às tenta-tivas de transformar-nos em massa de manobra, sejam elas de onde vierem.

É atribuído a Martin Luther King a frase: “O que me pre-ocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O que me preocupa é o silêncio dos bons”. A igreja não pode ficar indiferente, como se as questões da nação não fosse nossa responsabilidade.

do não imaginaria isto, mas aconteceu.

E quando somos surpre-endidos no nosso dia a dia? Quando a surpresa é boa e agradável, tudo bem; quan-do é desagradável, é muito difícil.

Surpresa agradável é quan-do um amigo que não falamos há muito tempo, liga para o nosso telefone. Quando cai um dinheiro em nossa conta sem que esperássemos, etc...

Agora é surpresa desagra-dável receber notícia de um parente que faleceu, saber que foi reprovado no exame de carro, tirou nota baixa nas provas, etc...

O que fazer diante de sur-presas desagradáveis? É con-fiar que Deus está no contro-le. Não entremos em desespe-ro, a Bíblia diz: “Entrega o teu caminho ao Senhor e o mais Ele fará”.

Então, confie em Deus.

CONVOCAÇÃONa qualidade de presidente da União Feminina Missionária Batista Fluminense,

em cumprimento ao que preceitua o Artigo 21, inciso I do seu Estatuto, convoco as representantes credenciadas pelas organizações filiadas, para a realização da 99ª Assembleia Anual Ordinária em Celebração do seu Centenário, a ser realizada no dia 26 de julho de 2014, no Ginásio do Rio Bonito Atlético Clube, localizada na rua Dom José Pereira Alves, 23 – Centro – Rio Bonito, Rio de Janeiro. O programa terá início às 08h30 com término previsto para as 18 horas.

Niterói, 13 de junho de 2014.

Marlene Baltazar da Nóbrega GomesPresidente da UFMBF

UFMBFUnião Feminina Missionária Batista FluminenseOrganização da Convenção Batista Fluminense

Pra frente Brasil...

Surpresas na copa

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5o jornal batista – domingo, 06/07/14reflexão

Soraya, jovem senho-ra, trabalhava em uma concessionária de au-tomóveis. Começou

como telefonista e logo pas-sou à função de recepcionista. Loira por natureza, bonita, inteligente, sempre muito elegante, fez um curso para trabalhar como secretária do dono da empresa. Tinha uma filhinha de cinco anos quan-do o marido a abandonou. Ela fizera tudo por ele, sem nenhum retorno. Devido aos seus conhecimentos, conse-guiu dois ou três empregos para ele, que ele logo abando-nava. Trabalhar não era a prioridade dele. Ela sofreu tudo com resignação: ofensas, maus tratos, privações, mas ele mesmo decidiu seguir seu caminho. Ela continuou firme em sua fidelidade a Deus, frequentando assiduamente a igreja e experimentando o que muitas mulheres na mesma situação costumam experimentar: Preconceitos e desconfianças.

Algum tempo depois, Tava-res, o dono da concessionária entrou na sala de trabalho da secretária e ali aconteceu o seguinte diálogo:

- Quer jantar comigo hoje, Soraya? Depois do jantar nós podemos ir a um lugar muito agradável.

- Chefe, não dá. Não dá por dois motivos. Primeiro, eu tenho que ir buscar a minha filha. Ela fica com a mãe do meu ex-marido, mas só até às vinte horas.

- E o segundo motivo?- O segundo motivo é uma

questão de fidelidade pes-soal.

- Mas você não está separa-da do seu marido?

- Senhor Tavares, eu estou separada do meu marido, mas não estou separada de Deus.

- A igreja é tão importante assim para você recusar meu convite?

- Não é a igreja. Deus é importante. Eu quero estar em paz com Deus e isso vale mais do que tudo para mim.

- Mas você tão jovem, não sente falta de...

- Claro que eu sinto. Sou um ser humano. Mas para mim, a graça de Deus me basta.

- Você já pensou no que você pode estar perdendo com essa recusa?

- Desculpe-me pela fran-queza, senhor, mas nada há que eu possa perder que Deus não queira me restituir. Nada!

Soraya já estava disposta a devolver a chave e os docu-mentos do carro da firma que usava. O chefe percebeu sua intenção e disse:

- Vá buscar sua filha. De-pois continuamos nossa con-versa.

Nos dias seguintes, tudo continuou como sempre no escritório. Três semanas de-pois, Tavares interfona para a secretária e pede que ela ve-nha à sua sala. Soraya pensou rápido: “De duas uma: ou ele vai fazer nova investida, ou vai me mandar embora”.

- Sente-se, disse o chefe . Olha, Soraya, você sabe que o Manuel, diretor tesourei-ro, está doente e vai deixar o emprego. Eu preciso de uma pessoa ali que mereça tanta confiança quanto o Manuel. Você me parece ser essa pessoa. Alguém que é tão fiel a Deus, com certeza merece confiança. Você vai ter que fazer um curso de informática, mas sei que vai tirar de letra. Se você aceita, começa segunda-feira. Para o seu lugar na secretaria, vou deslocar a Heli. Você vai ganhar o dobro do que está ganhando. Aceita?

Soraya não sabia o que responder. Seria uma nova estratégia? Antes que ela dis-sesse qualquer coisa, Tavares fez uma pausa e continuou:

- E quanto àquela conversa de outro dia, por favor, me perdoa e esquece.

- O senhor sabe que eu não recuso trabalho, mas o senhor terá que me ajudar.

- Certo. Conte comigo e peça a Deus por mim e pela minha esposa. Ah, e quanto ao corsinha, vou mandar passá-lo para o seu nome. Ele passa a ser seu.

Soraya se levantou e saiu. Foi para o vestiário, sentou-se numa cadeira e começou a chorar enquanto dizia: “Obri-gada, meu Deus. Tu és fiel”. A colega Heliana entrou no vestiário e ao vê-la chorando daquela maneira, pôs a mão na sua cabeça e perguntou:

- Qual é o problema?Soraya encarou a colega e

apenas disse, soluçando:- Vitória nas lutas!O nome dela é outro, Deus

o sabe. Reescrevo esta histó-ria para pedir que você ore por ela, para que ela volte para Deus e para a igreja onde ocupava a função de líder do louvor. Com certeza ela voltará para Cristo e seu atual esposo, um bom rapaz, vai se converter a Jesus.

Pr. Nilton Antônio de SouzaDiretor Geral e Coordenador Interino doDepartamento de Missões e Evangelismo da CBC

“Eu sou a videira; vós os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15.5).

Sou muito grato a Deus pelas preciosas vidas de pastores, líderes e irmãos, que pelo

seu amor e ardor espiritual têm levado às suas igrejas, não somente os desafios da obra missionária no Brasil e no mundo, mas também têm promovido as Campa-nhas Anuais de Missões Rio, mediante o que foi dito por Jesus em Atos 1.8: “Ser-me--eis testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.”

Além destes, muitos outros também com tanto amor, bondade e consagração já estão participando do PAM--Rio. Nosso sonho e oração é que Deus nos dê a bênção de termos todas as igrejas, as congregações, cada pastor e cada batista carioca vestindo a camisa de Missões Rio e do PAM Rio, figurada e lite-ralmente. Estamos abertos a qualquer proposta de parti-cipação da sua igreja ou de irmãos nesta obra do Senhor que foi confiada a cada um de nós.

Algumas perguntas que de-vem levar-nos a uma profun-da reflexão e conseqüentes

ações: Quão grandes são o meu amor e o meu compro-misso para com Deus? Qual o tamanho do meu amor e do meu compromisso para com a cidade onde Deus me colocou como seu servo ou serva? Por acaso sou eu um dos responsáveis pela salva-ção de milhões de cariocas? Muitos são os responsáveis pela salvação de todos os po-vos e de todos os brasileiros, mas a salvação dos cariocas cabe direta e especialmente aos crentes cariocas, e parti-cularmente, aos batistas cario-cas! Com certeza, “O Rio que Deus quer começa em mim!”

Não podemos esperar que a nossa cidade seja transfor-mada física, moral e sobre-tudo espiritualmente pelas autoridades constituídas, pelos políticos ou pela so-ciedade como um todo. Os desafios são grandes demais, tremendas as necessidades e volumosas as dificuldades, notadamente em termos de segurança, saúde, educação, dependência química, idola-tria, feitiçaria, secularismo, ateísmo e acomodação dos filhos de Deus como se tudo estivesse bem e dentro dos propósitos divinos!

De um lado, há um grupo de igrejas fiéis e crentes leais, dedicados, e que se permi-tem ser usados por Deus para tornarem reais e factíveis os desafios exarados em Ro-manos 12.1,2, onde lemos: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, san-to e agradável a Deus, que é

o vosso culto racional. E não vos conformeis a este mun-do, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e per-feita vontade de Deus”. De outro lado, estão outros que ilustram bem a afirmação do poeta sacro na 3ª. estrofe do hino 164 CC: “Quantos que corriam bem, já não mais Contigo vão! Outros seguem, mas também frios, sem amor estão!”. É de extrema impor-tância que cada igreja e cada um de nós olhe para si mes-mo e verifique de que lado está. Ainda mais importante é assumir, diante de Jesus, a inteireza da sua afirmação e expectativa em João 15.5, a divisa de nossa Campanha. Aquilo que move o coração de Deus, deve mover o nos-so coração e nortear nossas decisões e ações.

Além das multidões que estão vivendo sem a luz de Jesus, mas estão ao alcance de todos nós e das nossas igrejas, inclusive necessitadas da plantação de milhares de novas igrejas que lhes sejam mais próximas e contextuali-zadas; além das dezenas de igrejas batistas carentes de serem fortalecidas, há vários segmentos da população que estão nos presídios, nos hos-pitais, nas capelas mortuárias, nas escolas, nos portos, nas práticas esportivas, na depen-dência química, nos quartéis, nas comunidades etc, que carecem também de ouvir a mensagem transformadora que há em Cristo Jesus, da qual somos portadores.

Nenhuma igreja e nenhum de nós, isoladamente, pode-mos fazer o Rio de Janeiro que Deus quer. Que Jesus nos dê um coração amoroso, humilde, cooperativo, solidá-rio e voltado para uma visão do Reino de Deus.

Apresente-se, envolva-se, participe do que Deus está fazendo e quer fazer no Rio de Janeiro. As perguntas cer-tas são estas: O que Deus quer fazer na cidade do Rio de Janeiro? Como a minha igreja pode estar se unindo a Deus no cumprimento desse propósito? E que juntos cum-pramos nossa missão.

Que Deus nos abençoe e use as nossas vidas tão so-mente para a glória e honra dEle.

Servindo aos que servem, com um forte e caloroso abraço, cheio de gratidão.

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6 o jornal batista – domingo, 06/07/14 reflexão

Lúcia Cerqueira Coelho de Souza, colaboradora de OJB

A família é para nós algo de muito valor, tanto que constan-temente estamos

falando, discutindo ou rea-lizando reflexões sobre ela, a fim de que possamos de alguma forma fazê-la melho-rar. Isto porque é nela que vivemos. Nosso desenvol-vimento se dá na família e com a família. Por ela que seremos influenciados e mar-cados em todas as etapas de nosso viver. Seja ela, nuclear ou extensa. Biológica ou por adoção. Somos influenciados por aqueles que nos criaram ou nos criam.

Pare por uns instantes e procure se lembrar de algu-ma situação vivida em seu dia a dia em que a família não o tenha influenciado. Difícil não é? Em todas as dimensões de nossa vida a família está presente, seja para nos impulsionar ou para nos fazer recuar. São as vozes familiares internalizadas, gra-vadas em nossa mente que podem nos impulsionar para alçar grandes voos, desejar realizar grandes conquistas ou nos fazer recuar de tão grande que é o sentimento de incapacidade, de inferio-ridade, de descrença que os nossos tem sobre nós que nos faz desistir de sonhos, desejos de conquista e nos colocam pra baixo ou nos desanimam de qualquer coi-sa. Tamanha é a influência e grande o poder que a família exerce sobre nós.

Dentre tantos exemplos familiares que a Bíblia nos traz, vamos pensar sobre Inte-ressante observar que ao nos ser apresentado, ele já está no contexto familiar. Não era sozinho, era representado e representante de sua família.

A narrativa mostra que Davi era o mais novo de uma família de oito irmãos. Seu pai Jessé descendente de Belém, uma aldeia pouco considerada pelos governan-tes e pelo povo da época. Como filho mais novo reali-zava atividades consideradas insignificantes pelos mais velhos. Querendo ou não, Davi tinha que ser obediente aos seus irmãos mais velhos. Davi era talentoso, tocava harpa, tinha um bom domí-nio com animais – ovelhas – e sua aparência não era das melhores. Penso que

como a grande maioria dos adolescentes, devia ser esta-banado, quem sabe espinhas, estava em formação. Cuidava do rebanho com zelo, era forte, chegou a matar um urso e um leão para defender o seu rebanho. Era o mais novo de todos os irmãos e como todos os outros, sofreu a mesma influência familiar e recebeu a mesma educação. Só que, apesar de em família os filhos receberem o mesmo tratamento e educação, cada um a recebe a sua maneira, pois cada pessoa, apesar de fazer parte de um todo, é única e consequentemente irá processar tudo o que re-cebeu conforme o seu enten-dimento.

Davi tinha um trabalho considerado simples, inferior. Aos olhos de seus irmãos ele era apenas o irmãozi-nho mais novo, aquele que cuidava das ovelhas. Eles o consideravam inferior, apesar de saberem que era inteli-gente e corajoso. Vemos que no conflito com Golias, seus irmãos procuraram persuadi--lo de não se meter onde não era chamado e o mandaram sair dali de onde estavam e voltar pra cada, para o seu lugar de onde não deveria ter saído. Porém Davi não se deixa persuadir, ele sabia do seu potencial e acima de tudo conhecia o poder do Deus a quem – em família - aprendera a amar e servir. Neste pensamento, foi que ousou realizar o grande feito de enfrentar um guerreiro muito mais forte que ele. Apesar do olhar de todos, da desconfiança, de seus irmãos estarem se sentindo envergo-nhados de sua atitude, Davi sabia do que era capaz e do que poderia realizar como instrumento nas mãos de Deus. Este mesmo Deus que desde a mais tenra idade aprendeu e escolheu servir e amar. A narrativa mostra que Davi foi bem sucedido e que continuou honrando o nome se sua família e o nome de Deus ao longo de sua vida. Apesar dos tropeços cometidos em sua caminha-da, também aprendera sobre o arrependimento e a nova chance que Deus sempre dá aos seus. A história não esconde os erros e equívocos que Davi cometeu em sua vida, porém os pontos positi-vos, as tomadas de decisões, o desejo de acertar depois de um erro, enfim todas as atitu-

des em seu viver mostram um exemplo a ser seguido.

O texto bíblico de I Cr. 17: 24 a 27 nos trás as seguintes palavras de Davi: “Estabeleça--se, e seja para sempre engran-decido o teu nome, e diga-se: O Senhor dos exércitos é o Deus de Israel, é Deus para Israel; e a casa de Davi, teu servo, será estabelecida diante de Ti (...). Se pois agora servi-do de abençoar a casa do teu servo, a fim de permanecer para sempre diante de ti, pois tu, ó Senhor, a abençoaste, e abençoada será para sempre.”

A narrativa bíblica é para introduzir a reflexão de nos-sa temática: Família, local de transmissão e formação de vida. Podemos utilizar a metáfora de uma estação para pensar sobre a família. Por estação entendemos ser um local de abastecimento, de troca, de descanso, de es-pera e outras ideias que nos fazem pensar numa estação de trem, onde os passagei-ros para lá se encaminham com o intuito de pegar uma condução e ir para o local desejado. Nesta mesma es-tação, ocorrem encontros de várias pessoas diferentes, com desejos e escolhas as mais diversas, porém todas sabem que naquele local encontrarão o caminho para chegar até o destino preten-dido. Estação também pode ser de rádio, de TV, de arma-zenamento de dados, enfim, estação é o local de onde saem todas as informações que abastecerão milhares de vidas. Abastecerão de alimento, informações, de cuidados com a saúde, refe-rências para conectar-se com os outros, mas também de armazenamento. Sabemos que na estação poderemos armazenar adequadamente nossa produção - por um determinado momento - até compartilharmos a mesma com outras pessoas.

Mas se uma estação apre-sentar algum tipo de proble-ma, como falta de energia, falta de água, ônibus ou trens que chegam ou saem atrasa-dos, buracos no teto ou nas paredes, que podem causar a impressão de insegurança, a tendência é a de passar-mos por ela o mais rápido. O desejo de sair correndo desse lugar que causa tanto desconforto para todos que por ela passam ou dela se utilizam é tão grande que nem mesmo deseja dela se

lembrar. Saem do seu espaço do mesmo jeito que entraram ou mesmo sentindo-se piores que quando entraram.

Com esta metáfora da es-tação em relação à família, podemos destacar pontos significativos, como:

A família pode ser trans-missora de boas influências ou não. Como uma estação, a família é local de passagem para seus membros e aqueles que dela se agregam. Os dias atuais estão cada vez mais levando as pessoas a trabalharem distante de suas famílias e isto pode levá-las a se verem pouquíssimo. Isto é preocupante. É preciso tomar cuidado para que os membros da família não se distanciem a ponto de nem sentirem falta uns dos outros.

Há também o aspecto po-sitivo da passagem. A vida é uma caminhada e a nossa família está para nós como uma estação de passagem para esta mesma vida. Temos então é que nos apropriarmos das melhores coisas que os momentos em família podem nos oferecer para sairmos em caminhada abastecidos e fortalecidos.

Na família, como numa estação, podemos encontrar descanso. Sim, tem dias que o cansaço é tão grande que só queremos mesmo é um cantinho onde possamos sentar para descansar as per-nas e os pés, o coração, a alma... Quando então en-tramos numa estação e nos deparamos com um lugar para sentar, é um alívio. Que coisa boa!

A família também e princi-palmente deve ser um local de proteção. Seus membros devem sentir segurança em seu meio. Devem ter o de-sejo de para ela voltar e de saber que com ela podem contar.

Infelizmente em grande maioria isto não tem acon-tecido. A dura realidade da violência, do descaso, e ou-tras tantas situações tem le-vado pessoas a se afastarem de sua família. Tanto a sua família de origem, quanto a nuclear. Várias são as realida-des: umas que empurram as pessoas a viverem sozinhos e outras que acabam forçando seus componentes a procurar famílias substitutas nos gru-pos de iguais.

Na família também deve-mos receber orientações para a vida, pois ela como as pla-

cas indicativas das estações deverá apontar caminhos, dar direção aos seus membros.

Dentro da família a con-fiança deve ser cultivada. Quando entramos num trem, às vezes nem nos preocupa-mos, pois confiamos que o maquinista sabe pra onde está indo, tem experiência em conduzir a máquina que está em suas mãos. Assim também é conosco. Nas es-tações, lemos as placas indi-cativas e confiamos perfeita-mente que suas indicações estão corretas e vamos em frente.

Em contra partida, sabemos que existem famílias que transmitem péssimas influên-cias para os seus membros. Famílias que não dão con-dição alguma de seus inte-grantes se desenvolverem, crescerem como pessoas e mesmo nelas permanece-rem. Transmite confusão, brigas, rancores, insegurança, destroem sonhos e matam todos os desejos de construir novos caminhos para a vida. Causam enormes desajustes pessoais a seus membros.

Diante então desta reali-dade cabe uma reflexão: o que você tem feito pela sua família? O que você tem de-monstrado à sua família? O que você tem deixado com a sua família? Seus filhos pode-rão olhar pra trás e dizer que tiveram uma família que lhes trouxe segurança, aconche-go, encorajamento nos mo-mentos difíceis, força para a vida, bom embasamento nos aspectos físico, psicológicos, sociais e espirituais?

Diante de tamanho desafio parece-nos até uma missão impossível a formação de uma boa família, mas uma coisa importante a ressaltar é que podemos acreditar que não estamos sós nesta caminhada. Assim como na vida de Davi que foi o nosso exemplo bíblico para esta reflexão, podemos dizer ao nosso Deus: “Estabeleça-se, e seja para sempre engran-decido o teu nome, e diga--se: O Senhor dos exércitos é o Deus da minha família, é Deus para minha família; e a minha família, como tua serva, será estabelecida dian-te de Ti (...) Se pois agora servido de abençoar a minha família, a fim de permane-cermos para sempre diante de ti, pois tu, ó Senhor, a abençoaste, e abençoada será para sempre.”

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7o jornal batista – domingo, 06/07/14missões nacionais

Por Pr. Renato OuverneyGerente Operacional de Projetos

A Primeira Igreja Ba-t is ta do IPS, em Campos dos Goyta-cazes (RJ), comple-

ta, neste ano, seu cinquen-tenário. Nestes 50 anos, ela foi instrumento de Deus para organizar 6 novas igrejas. Tem atualmente três congre-gações em Campos e ainda 10 novos projetos iniciados em Rio Verde (GO), em par-ceria com Missões Nacionais e a PIB Rio Verde.

Desafiada pelo Senhor, a igreja se comprometeu a iniciar mais 41 projetos, até completar 60 anos, e assim comemorar em seu sexagená-rio, com 60 igrejas iniciadas. Esta iniciativa se junta ao projeto Visão Brasil 2020 da CBB que visa até 2020 ter-mos 21.000 igrejas e congre-gações iniciadas. Hoje temos em torno de 12.800 igrejas e congregações.

Se cada igreja e congre-gação batista brasileira nos próximos seis anos plantar uma igreja, atingiremos e su-peraremos o alvo. Mas a PIB IPS não se contentou com isto. Confiando no Senhor, ela dá um passo de fé para

Redação de Missões Nacionais

Vidas têm sido im-p a c t a d a s p e l o Evangelho durante a Trans Copa. Tor-

cedores brasileiros e estran-geiros estão sendo abordados pelos voluntários que, com estratégias criativas, com-partilham a mensagem de salvação.

Em Salvador (BA), um gru-po de voluntários alcançou um jovem francês. Ele ga-nhou uma pulseira que tem as cores do plano de salvação e pediu para que explicassem para ele o significado de cada cor. “Ele disse que já tinha ouvido falar de Cristo, mas não dessa forma. Meu espo-so, André Dias fez o apelo, e o jovem aceitou a Jesus”, relatou Orlete Dias. Ainda de acordo com ela, um iraquia-no também foi evangelizado e ficou tão interessado pelo plano de salvação que tomou nota de tudo o que lhe foi explicado, em inglês. “Ele digitou tudo o que explica-mos para ele em seu celular. Não aceitou a Cristo naquele

avançar e ser peça relevante para o alcance da Pátria para Cristo.

Focada na formação de Líderes que se multiplicam, a PIB no IPS se lança, pela fé, nesta oportunidade missio-nária de expandir o Reino de Deus através do investimento em vidas de vocacionados plantadores.

Já envolvida no Programa de Formação Missionária (PFM), em Rio Verde (GO), a igreja agora estuda avanço imediato no Piauí, onde a JMN já tem 26 vocaciona-dos plantando igrejas em 17 cidades. Seu Pastor, Pedro Salvador, é o líder visionário que orienta e estimula a igre-ja nestas iniciativas.

momento, mas gostou muito de conversar com a gente. Creio que, com certeza, a seu tempo a Palavra dará fruto naquele coração”, disse Orlete.

A voluntária Vanessa Oli-veira participou da Trans Copa no Rio de Janeiro. Esta foi sua primeira participação em uma Trans. A jovem conta que evangelizou um argenti-no e entregou um folheto em espanhol para ele, afirmando que Jesus poderia mudar sua vida. Isso aconteceu duran-te a presença de Vanessa e demais voluntários na FIFA Fan Fest, na praia de Coapa-cabana. Uma semana depois, ela estava novamente com os voluntários evangelizando no entrono do Maracanã. No meio da multidão, após ter evangelizado uma família de chilenos, ela sentiu alguém tocando em seu ombro. Era um rapaz perguntando que trabalho era aquele que ela estava realizando, o que sig-nificava Trans Copa, e pedin-do um livreto para ler à noite. Naquele momento, Vanessa só tinha material em inglês, então pediu o nome e e-mail

Faça de sua igreja um instrumento para abençoar novos líderes plantadores. Seja uma igreja relevante e militante, que multiplica dis-cípulos e igrejas para Glória de Deus!

Através do PFM – Progra-ma de Formação Missioná-ria, jovens vocacionados de 18 a 80 anos se envolvem simultaneamente com a prá-tica da plantação e com o ensino teológico acompa-nhados por um plantador ex-periente (Mentor) sobre sua vida, que acompanha três aspectos de sua vida: As-pecto vida: Vocação, ética, disciplina, chamado entre outros. Aspecto Acadêmi-co: Acompanhamento de

dele para enviar depois. Ao escrever, ela se deu conta que era o mesmo rapaz que ela tinha evangelizado em Copacabana.

desempenho escolar, notas e frequência. Aspecto Projeto de Plantação: desempenho,

“Perguntei se ele me reco-nhecia de Copacabana, e ele disse que não porque antes es-tava muito bêbado. Então, eu disse: ‘Deus está te dando uma

comprometimento, volume de trabalho, resultados entre outros.

segunda chance.’ Ele concor-dou e eu falei um pouco mais sobre a Palavra de Deus. Creio que ele voltará para a Argenti-na com Jesus, pois teve uma grande oportunidade de ouvir a Palavra de Deus, duas vezes, em meio à multidão. Oremos por ele”, disse a jovem.

Em Brasília, um bolivia-no também disse “sim” para Cristo. Sabemos que há festa no céu quando uma alma se rende a Jesus. Cremos que as sementes que já foram plan-tadas em outros corações, no tempo certo darão frutos de arrependimento. Por isso, interceda pelos voluntários e pelos torcedores, a fim de que o evangelho continue sendo propagado e transforme vidas.

Missões Nacionais agra-dece a cada voluntário que tem se disponibilizado para alcançar vidas em solo bra-sileiro. Quanto mais cristãos mobilizados, trabalhando para Cristo, mais chances do evangelho ser multiplicado.

Se você participou como voluntário e também tem um testemunho da Trans Copa, envie seu relato para [email protected]

Exemplo de cumprimento da Grande Comissão

Pr. Pedro Salvador, Pr. Renato Ouverney e eeminarista Missionário Alexandre Viana, após culto em que o desafio foi lançado e aceito

PIB do IPS continua empenhada no avanço do evangelho

Pr. Renato Ouverney e Pr. Pedro Salvador

Frutos da Trans Copa

Francês aceitou a Cristo em Salvador

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8 o jornal batista – domingo, 06/07/14 notícias do brasil batista

Francisco Bonato Pereira, pastor,Membro do Conselho Editorial de OJB

A Igreja Batista em Afogados, no Re-c i f e , c e l e b r o u a 26 de outubro

de 2013, solene Culto em Ação de Graças ao Senhor, comemorando o 90º. Ani-versario de sua organiza-ção, no templo, na Rua São Miguel, 727, Afogados. O culto foi dirigido pelo pas-tor Francisco Dias da Silva Filho, interino da Igreja, foi iniciado às 19h00m, com a presença de membros, dos ex-pastores Maurílio Hermíno Mesquita e Eziel Candeia, de membros e pas-tores de Igrejas coirmãs, e de lideranças da Convenção Batista de Pernambuco, in-clusive o presidente, pastor Ney Silva Ladeia.

O Culto foi iniciado às 19 horas, com o diácono Laer-cio Silva dos Santos lendo o recitativo bíblico (Ef 5.14) e o canto congregacional “Deus dos Antigos” (HCC 33), seguido de oração invo-catória pela diaconisa Ana Maria Souza. Apresentada uma Retrospectiva Histó-rica da Igreja e lembrados os membros da Igreja que partiram para mansão celes-te e dos ex-pastores, home-nageados os dois presentes. Novo recitativo bíblico (Sl 112.1-3) e o canto congre-gacional “Vitória nas lutas” (HCC 354). O Coro Família de Deus cantou “Grande é o Senhor”, regido pelo maestro Marcelino Monte e o pastor Francisco Dias da Silva Filho agradeceu a Deus pela vida e dedicação dos membros da Igreja que contribuíram e trabalharam nas reformas estruturais do templo e do edifício de Edu-cação Religiosa, fazendo entrega de presentes estes

e aos membros mais an-tigos. O pastor Francisco Dias da Silva Filho e sua esposa Renata Daniele Dias também foram agraciados com presentes. O pastor Ney Silva Ladeia, presiden-te da Convenção Batista de Pernambuco trouxe a palavra da denominação em Pernambuco, destacan-do a participação da Igreja Batista dos Afogados nas atividades cooperativas da denominação ao longo dos seus noventa anos, inclusive na contribuição dos seus pastores e do atual pastor, Francisco Dias da Silva Fi-lho, como vice-presidente da instituição.

O Grupo de Louvor can-tou “Primícias” e os Coros Família de Deus e Coral da IB Campo Grande can-taram “Digno é o Senhor” e “Tudo por Amor”, sob a regência do maestro Mar-celino Monte. O pastor Ney Silva Ladeia (Igreja Batista da Capunga), trouxe a men-sagem “A missão da Igreja de Cristo para os nossos dias”, destacando pontos da dupla missão da Igreja de Cristo – ser corpo de Cristo presente através da comu-nhão dos membros e ser agência do Reino de Deus, proclamadora da mensagem do Evangelho de Cristo”. O Coral Família de Deus en-toou “Cristo em teu nome

há poder” e, após agradeci-mentos do pastor Francisco Dias da Silva Filho, o culto foi encerrado com a benção apostólica por ele proferida.

Após o culto foram inau-guradas as novas instalações do templo e das instalações do edifício de Educação Re-ligiosa e a fonte ao lado do templo, seguindo-se a con-fraternização dos presentes, partilhando comidas e bebi-das e o bolo do aniversário. Cabe destacar que o aniver-sário da Igreja Batista em Afogados ocorreu a 23 de maio de 2013, mas em face do retardamento das obras de reformas, a Igreja decidiu fazer a celebração quando concluídas as obras, o que ocorreu em outubro do ano de 2013.

HistóricoA Igreja Batista em Afoga-

dos foi organizada a 23 de maio de 1923, com vinte e três membros residentes no bairro de Afogados, oriun-dos da Igreja Batista Rua Im-perial, da Igreja Batista em Recife e da Igreja Batista em Muribeca, que haviam sido recebidos por declaração de fé na Igreja Batista do Zum-bi e desta receberam car-tas para se organizar como Igreja. A Igreja Batista do Zumbi e seu pastor Leslie Leônidas Johnson, convo-caram o concilio composto

dos pastores Augusto San-tiago (presidente), Leônidas Johnson (examinador), Ar-naldo Edmund Hayes, John Addison Tumblin, Evereth Wilcox, Robert Stanley Jo-nes, James Leonel Downing (Igreja Batista da Capunga) e do diácono Symphronio Motta (secretário). (Correio Doutrinal, de 22.07.1923, p. 3).

O culto de organização da Igreja Batista de Afoga-dos foi realizado ao ar livre, na tardinha de 23 de março de 1923, debaixo de uma gameleira frondosa, diante da casa 371 da Rua Nico-lau Pereira, em Afogados, em face do grande número de presentes. Examinadas as cartas demissórias dos candidatos, o concilio re-comendou a organização observados os costumes das

Igreja Batista em Afogados, no Recife, celebra 90 Anos servindo ao Senhor

1923 Leslie Leonidas Johnson 1924 Jose Carlos Barbosa 1961 Zaqueu Moreira de Oliveira 1975 Alberico Alves Souza

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9o jornal batista – domingo, 06/07/14notícias do brasil batista

igrejas batistas. A declara-ção de fé apresentada pelo pastor Augusto Santiago foi aceita pelos integrantes da Igreja. O seminarista Acá-cio Vieira leu o Pacto das Igrejas Batistas, também aceito pelos membros da Igreja. A nova Igreja es-colheu o nome de Egreja Baptista Missionária em Afogados e elegeu e em-possou a diretoria: Pastor - Leslie Leônidas Johnson; Secretário - Eduardo Pinto; Tesoureiro - Manoel Soa-res. Os representantes das igrejas presentes usaram a palavra para felicitar a nova agência do Reino de Deus. O Culto prosseguiu com cânticos e com a mensa-gem do missionário James Leonel Downing, pastor da Igreja Batista da Capunga. A Igreja reformou a casa

da Rua Nicolau Pereira, nº 371, para servir como templo e depois edifica-ram no local o belo templo onde cultuaram a Deus por décadas. Deste templo eles foram para o novo templo, na Rua São Miguel, Afoga-dos, Recife (PE).

A Igreja Batista de Afogados e o

Movimento RadicalNecessário uma breve ex-

posição do trabalho missio-nário batista em Pernambu-co em 1923 e da eclosão do Movimento Radical para compreender o contexto da organização da Igreja Ba-tista de Afogados e de duas dezenas de outras igrejas batistas no campo. O en-volvimento dos batistas de Pernambuco no movimento (1923 – 1938) teve gran-de repercussão na vida da denominação e das Igrejas, quando obreiros nacionais e missionários americanos se posicionaram em campos divergentes por razões de visão do trabalho porque enquanto os nacionais dese-javam maiores recursos em-penhados na obra de evan-gelização, os missionários tinham a visão da necessi-dade de empenho na obra educacional, preparatória de obreiros e como fonte de influencia na sociedade, além do fato de que os mis-sionários mantinham como

administradores dos recur-sos financeiros. Episódio constrangedor para a nossa História, como cristãos, ve-rificamos apesar de tudo, que foi fator de aumento de convertidos e de cresci-mento das igrejas no Estado, sendo organizadas em 1923 o numero exato de 23 igre-jas que comemoraram em 2013 ao 90º aniversário, a missão de ser Corpo de Cristo e proclamadora do Evangelho.

O pastorado Jose Carlos Barbosa (1925-1960)

O pastor Jose Carlos Bar-bosa assumiu o pastorado da Igreja Batista de Afoga-dos em 1925, sucedendo ao missionário Johnson. Consa-grado ao ministério pastoral (1912) servira no pastorado da Igreja Batista em Rua Imperial (1912- 1915), da Igreja Batista em Maceió (AL) e da Igreja Batista de Mares em Salvador (BA). Assumindo o pastorado seu primeiro desafio foi edificar o templo na Rua Nicolau Pereira, nº 371, Afogados, construído com o sacrifício e a dedicação dos mem-bros da Igreja, ofertas de missionários e empréstimo da comissão predial batista. Nesse templo reuniram-se de 1924 a 1965, quando mudaram para o novo tem-plo, na Rua São Miguel,

Afogados - Recife (PE). Car-los Barbosa exerceu o mais longo pastorado da Igreja (jan-1924 a nov-1960. Evan-gelista nato, dinamizou a evangelização no bairro e estimulou o ministério da música, organizando o Coro da Igreja (1935), dirigido por irmã Cássia Barros e depois por ele próprio.

Os pastoresA Igreja Batista de Afo-

gados, ao longo dos seus noventa anos, foi dirigida pelos pastores: (1) Leslie Leônidas Johnson (1923); (2 ) José Car los Barbosa (1924-1960); (4) José Al-meida Guimarães (1960); (5) Zaqueu Moreira de Oli-veira (1961-1964, 1971-1975 e 1992-1995); (6) Valdomiro Luis de Souza (1964-1968); (7) Alberi-co Souza (1975-1977); (8) Livingstone Cunha (1977-1982); (9) Edir Felix Santos (1982-1991); (10) Miquéas da Paz Bar re to ( jan- fev 1992); (11) Jonas Bispo Pereira (mar-out 1992); (12) Maurí l io Hermino Mes-quita (1992-1995 e 1999-2000); (13) Eziel Candeia Nascimento (1995-1999); (14) Marcos Antonio Mi-randa Bitencourt (2000-2005); (15) Antonio Carlos Paixão Melo (2005-2006); (10) Eliezer Moreira (2006-2010); Francisco Dias da Silva Filho (2010-2013).

As Igrejas filhasA Igreja Batista de Afoga-

dos implantou e organizou as igrejas (a) Igreja Batista em São Joaquim do Monte (1961); (b) Igreja Batista em Imbiribeira (1965), (c) Igreja Evangélica Batista Emaus em Camaragibe (1978); (d) Igreja Batista em Toritama (200).

Ao Senhor sejam dadas glória, honra e louvor agora e para sempre. Amem!

Igreja Batista em Afogados, no Recife, celebra 90 Anos servindo ao Senhor

1977 Livingstone Oliveira Cunha 1982 Miqueas da Paz Barreto 2000 Marcos Antonio Bittencourt 2005 Pr Francisco Dias

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10 o jornal batista – domingo, 06/07/14 notícias do brasil batista

Por Jullyander de Lacerda

A campanha de mis-sões estaduais 2014 acontecerá exata-mente na época da

copa do mundo no Brasil, sendo assim cabe nos uma pergunta: POR QUE NÃO UM TEMA RELACIONADO À COPA DO MUNDO?

1. Porque o tema desse ano é uma continuidade do tema de 2013.

O tema da campanha de 2013 foi FORTALECER PARA FRUTIFICAR, nosso desafio era o fortalecimento dos cam-pos missionários e também da nossa denominação.

Após buscarmos o forta-lecimento chegou o tem-po de frutificar! Esse é um novo tempo para os batistas capixabas, continuaremos firmes na missão dada por Jesus: dar fruto que perma-neça.

espíritas, com 4%, seguido de São Paulo (3,3%), Minas Gerais (2,1%) e Espírito Santo (1%).

• Segundo o IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Apli-cada, a cidade mais perigosa do país está no Espírito Santo: Serra, na região metropolita-na de Vitória, é a campeã de violência, com 97,62 assassi-natos por ano para cada 100 mil habitantes.

• Segundo o IPEA, o Es-pirito Santo é o estado bra-sileiro com a maior taxa de feminicídios (assassinatos de mulheres).

• Espirito Santo é o segun-do estado do país onde mais se mata jovens. O estudo, elaborado pelo sociólogo Ju-lio Jacobo Waiselfisz e lança-do pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela) e pela Faculdade Latino-Americana de Ciên-cias Sociais (Flacso), mostra que Espírito Santo também é o segundo no ranking nacio-nal em taxas de homicídios juvenis, ficando, mais uma vez, atrás de Alagoas.

Diante desses dados perce-bemos que nosso estado vive em um momento de seca, assim como viveu o povo de Israel.

O SENHOR Deus me disse o seguinte a respeito da seca: “O povo de Judá está de luto, chorando. As suas cidades estão morrendo, o povo está abatido, jogado no chão, e Jerusalém grita pedindo socorro. Os ricos mandam os empregados buscar água. Eles vão até os poços, porém não encontram água e voltam com os potes vazios. Então cobrem a cabeça, desani-mados e atrapalhados. Os lavradores também cobrem a cabeça, desesperados porque não chove, e a terra está seca. No campo, as veadas aban-donam as suas crias, pois não há capim. Os jumentos selvagens ficam parados no alto dos morros e, com falta de ar, respiram como os lo-bos. Eles não enxergam bem por falta de pasto.”

prometeste. Muitas vezes, nos afastamos de ti e contra ti temos pecado. Tu és a única esperança do povo de Israel, tu és aquele que nos salva quando estamos em dificul-dades. Jeremias 14.1-8a

Temos aqui uma descrição dos sofrimentos provocados pela seca: Primeiramente nas cidades (v.2-3); então, no interior (v.4); e, finalmente, até mesmo entre os animais (v.5-6). A partir do verso sete, o povo de Judá clama por ajuda, confessando seus pe-cados, que eram a causa de toda aquela calamidade.

A partir da nossa realidade temos o primeiro elemen-to da campanha: A TERRA SECA.

O segundo elemento da campanha representa o nosso desafio.

Apresentação da campanha de Missões Estaduais da Convenção

Batista do Estado do Espírito Santo

2. Os brasileiros não estão empolgados com o mundial, tudo isso começou com os protestos de junho do ano passado. O mundo está vindo pro país do futebol, o país do futebol entendeu que não é só de futebol que se faz um país.

3. A copa do mundo traz um momento de êxtase coletivo, nossa campanha busca a reflexão e ação a respeito da real situação dos capixabas.

REAL SITUAÇÃO DOS CAPIXABAS

• 15º estado mais populo-so do Brasil com 3.578.067 habitantes (IBGE).

• 4º estado mais espírita do Brasil (IBGE): No Brasil 3,8 milhões de pessoas se declaram espíritas. O Rio de Janeiro é o Estado com o maior índice de pessoas

O meu povo disse: “Ó SENHOR Deus, os nossos pecados nos acusam, mas pe-dimos que nos ajudes, como

Nosso desafio é dar frutos, mesmo em terra seca. “Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça” João 15.16a.

Sendo assim temos nosso tema e nossa divisa. FRUTIFI-CAR: MEU CHAMADO, MI-NHA MISSÃO! João 15:16a

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Satisfação por servir ao Senhor em Gâmbia

Encontro de mulheres cristãs em Gâmbia

Edna Dias, missionária em Gâmbia

11o jornal batista – domingo, 06/07/14missões mundiais

Edna Dias – Missionária de Missões Mundiais

O Senhor tem fei-to marav i lhas em nosso meio, o trabalho tem

prosperado a cada dia, o que me leva a crer que Ele está satisfeito em realizar a Sua vontade através de minha vida e ministério.

Estamos entrando na tempo-rada das chuvas, período de muito trabalho na lavoura e pouca frequência na igreja. As pessoas aproveitam esses três meses para prepararem suas plantações e, com isso, as ca-sas ficam praticamente vazias, desde a manhã até a noite.

Mesmo assim, realizamos o primeiro encontro com mulheres. Foi um dia muito abençoado, quando estiveram presentes membros de três igrejas. Nesse dia, tivemos a conversão de um homem, Pe-dro. Ele estava decepcionado com os ensinamentos na igre-ja católica, e decidiu procurar alimento espiritual em nossa igreja. Pedro pediu a palavra e disse que, a partir daquele momento, pertenceria a nossa congregação.

Caleb Mubarak – Missionário da JMM no Norte da África

Junho e julho, além de ser Copa do Mundo, este ano são também os me-ses em que 1,5 bilhão de

muçulmanos estão em festa. Devido à fidelidade deles em seguir o calendário lunar, o Ramadã – mês sagrado para os muçulmanos – começou no dia 28 de junho. É um mês muito peculiar devido à grande opressão que ele oferece.

O comportamento de todos os seus seguidores muda de maneira radical. Os mais reli-giosos ficam mais propensos a buscarem uma proximidade com sua divindade e pas-sam várias horas dentro das mesquitas lendo o Alcorão, seu livro sagrado. Porém, a maioria da população que segue um islamismo mais popular, demonstra uma mu-dança de comportamento considerável. O trânsito pio-ra, e as brigas são intensas. Nos setores públicos, a car-ga horária é menor, mas o ânimo e a vontade de ajudar são tomados por uma impa-ciência não vista em outras épocas. Talvez em razão do longo período de jejum que

Já começamos o discipu-lado com Pedro, e graças a Deus também temos muitas pessoas sendo discipuladas. No fim do ano, pretendemos batizá-las.

Jeremias, um ex-muçul-mano, está firme e tem sido bastante assíduo aos cultos. A obra de evangelização está crescendo, e já chegamos à aldeia Kunkunjan, onde

eles são orientados a fazer. As crianças, querendo imitar seus pais, deixam de comer e mantêm suas atividades coti-dianas, o que leva algumas a irem parar no hospital.

Enfim, é um mês difícil, mas estaremos em campo para convocar estes muçul-manos a jogarem no time de Cristo, o time que nunca perde!

O drama dos síriosCom a chegada do Rama-

dã, um grupo muito afetado por aqui é o dos refugiados sírios. Desde o início do ano, eles não param de chegar, e hoje já são centenas de famí-lias que sonham com uma vida mais tranquila, longe de todo o terror que viveram na Síria desde o começo da guerra civil.

Alguns, menos religiosos, afirmam que até mesmo Alá se esqueceu deles. São nesses momentos que tentamos dei-xar uma palavra de esperança relacionada à fé em Cristo! Com os refugiados, grupo mais discriminado e menos vigiado, podemos tocar em alguns assuntos com mais liberdade, mas ainda assim é preciso muita cautela.

Muitos talvez nem cele-brem o Ramadã, já que têm

temos duas pessoas sendo discipuladas.

No dia das crianças, co-memorado no mês de junho aqui em Gâmbia, fizemos um retiro na praia com 35 meni-nos e meninas. Deus esteve presente cuidando de cada uma delas.

Durante o retiro, o mar estava muito violento, e por isso a polícia nos alertou

pouca consideração das au-toridades, sofrem bastante com o preconceito e nem mesmo as associações islâ-micas dão a eles uma atenção adequada.

Por esses motivos é que es-tou certo de que em tempos de Copa do Mundo, tempo em que o mundo inteiro está focado na transmissão das partidas, haverá sim jogos mais importantes. Haverá pessoas que estarão jogando

para não entrarmos na água. Nós obe-decemos, e o Se-nhor Jesus agiu em nosso favor. Mais tarde, o mar se acalmou, e assim as crianças pude-ram tomar banho, depois das ativi-dades. Foi nesse retiro que cinco adolescentes

seus destinos durante um mês inteiro nas mãos de di-vindades que nada podem fazer por elas. Haverá pes-soas que não sabem se serão convocadas junto com suas famílias a desfrutarem de um futuro melhor, com garantias de pelo menos sobreviverem com mais dignidade e num mundo de paz.

Eu e minha esposa, a mis-sionária Rebeca, temos uma certeza desde o dia em que

aceitaram a Cristo. Louvado seja Deus!

Semanalmente temos reali-zado atividades com o clube bíblico, um trabalho que comecei com adolescentes e juniores. Sempre temos a igreja cheia. Recentemente, tivemos 46 adolescentes e crianças, por quem peço que você ore. Ore também por mim e pelo Baciro, um jovem que me ajuda nesse trabalho.

No clube bíblico, são mui-tas atividades recreativas, filmes e, claro, estudo da Bí-blia. Deus tem nos abençoa-do e O glorificamos por isso.

fomos escalados por Deus para entrarmos em campo pelas nações árabes: sabí-amos que era para a vida toda. Estamos convictos de que, enquanto estivermos nesse time vencedor, opor-tunidades como essas sempre surgirão, e nós teremos que estar prontos a dar nosso melhor para, assim, levar outros a também ganharem uma coroa que dura para a eternidade.

A chegada de mais um Ramadã

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12 o jornal batista – domingo, 06/07/14 notícias do brasil batista

Prof.ª Alzeni Duarte, secretária da Igreja

No dia 27 de abril a Igreja Batista em Sítio Novo/Olin-da celebrou culto

de gratidão a Deus pelos 20 anos (Jubileu de Porcelana) de Ministério Pastoral do Pr. Marinaldo Lima, em culto dirigido pelo Prof. Adilson Duarte. O pregador foi o Pr. Abimael Sena da Congre-gação Batista em Vila Dois Carneiros/Jaboatão. Durante a cerimônia ainda falaram o Pr. Valdemir Sarmento da Igreja Presbiteriana em Sítio Novo e o Pr. Marco-ne Marques, Presidente da ASSIBOL (Associação das Igrejas Batistas de Olinda). A parte instrumental ficou sob a responsabilidade do pro-

Celso de Carvalho e colaboração Senhorinha Gervásio

A Convenção Batista Mineira tem novo secretário geral. O pastor Márcio San-

tos foi empossado na última segunda-feira, dia 02, na Igreja Batista Barro Preto, em Belo Horizonte (MG). Esteve presentes na solenidade o pastor Sócrates Oliveira de Souza, diretor executivo da Convenção Batista Brasileira; pastor Davidson Pereira de Freitas, gerente de marketing da Junta de Missões Mundiais e Fernando Macedo Brandão, gerente geral da Junta de Mis-sões Nacionais.

O culto contou com a par-ticipação de representantes da Juventude Batista Mineira, União Feminina Missionária Batista Mineira União de Homens Missionários Batis-tas Mineiros e Ordem dos Pastores Batista do Brasil, seção Minas Gerais. A sole-

fessor de música da Igreja, Fábio Menezes e a regência sob a direção da diaconisa Ivanilda Duarte. O louvor ficou sob responsabilidade do irmão David Cunha da 1ª Igreja Batista em Beberi-be/Recife e dos Grupos de Jovens e de Mulheres em Oração da própria Igreja. Um dos momentos marcan-tes foi o testemunho do pro-fessor de libras Fábio Souza, que trouxe uma palavra em nome da Igreja. Durante o culto, também foi muito significativa à palavra do Pr. Marinaldo agradecendo à sua esposa pela organização do culto, mesmo estando se recuperando de uma cirurgia de câncer de mama em qua-tro de abril. Conforme ele, a diaconisa Alcione Lima “da fraqueza tirou forças”,

nidade foi conduzida pelo pastor Aloizio Penido Bertho, da Primeira Igreja Batista de Juiz de Fora, direção dos cânticos da Primeira Igreja Batista Metropolitana de Belo Horizonte, a cantora Arianne e Coro da Igreja Batista do Barro Preto.

Na mensagem o pastor Paulo Roberto Sória, da Igreja Evangélica Batista no Alto da Mooca de São Paulo, ressal-tou a importância de buscar o Reino de Deus e deu ênfase ao projeto missionário como missão da Igreja. De joelhos, pastor Paulo Roberto Sória rogou as bênçãos de Deus pelo novo secretário geral da Convenção e de sua família. Em sua mensagem, o pastor Márcio Santos agradeceu aos amigos e familiares e se emocionou ao relembrar o dia que aceitou Cristo.

Casado com Marselle Karo-lina Rodrigues Santos, desde 2001, com quem tem dois filhos, João Alexandre Rodri-gues Santos, de nove anos,

referindo-se ao texto de He-breus 11.34, para preparar o culto e proporcionar à Igreja aquele agradável momento de gratidão e louvor a Deus. O Pr. Joilton Santos da Igreja Batista em Linha do Tiro/Re-cife fez a oração final, tendo o Pr. Marinaldo Lima impe-trado à bênção apostólica. O Pr. Marinaldo Lima, filho de Manoel e Marina Lima, nasceu em 29 de setem-bro de 1965 em Jaboatão. Converteu-se aos 13 anos na 1ª Igreja Batista em Jabo-atão, de onde foi enviado ao STBNB, onde cursou Teolo-gia. Formou-se também em Administração pela UFPE e em História pela UFRPE. Foi Presidente da Juventude Batista de Pernambuco e Secretário da Juventude Ba-tista do Nordeste. Casou-se

e Emanuelle Karolina Rodri-gues Santos, de três anos, pastor Márcio Santos iniciou seus estudos no Seminário Batista Mineiro e concluiu sua formação em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil no ano de 2000. Também se es-pecializou em Capelania pela UNICAMP, estudou na Bíble College of Wales e iniciou seu mestrado em Teologia pela Cohen University.

Como desafio convocou os batistas mineiros a se enga-jar na campanha “Para que Minas creia”, que pretende alcançar 350 municípios que ainda estão sem trabalho batista e muitas vezes sem trabalho evangélico. “Os batistas são respeitados e bem vistos na sociedade, isso porque desenvolvem traba-lhos missionários, sociais e educacionais de grande rele-vância no Estado”, declarou. No final, o pastor Márcio Santos compartilhou ao pú-blico os nomes das cidades

com Alcione Lima em 22 de dezembro de 1991 e é pai de Anália Rebeca e Areli Suzana. Teve seu concílio ao Ministério Pastoral em sete de março de 1994 na

mineiras ainda não alcança-das para comprometimento de oração.

Nova DiretoriaÉ eleita em Assembleia rea-

lizada em Timóteo em 22 de junho de 2014 para o biênio 2014 – 2016.:

Presidente: Pr. Ramon Már-cio de Oliveira – Uberlândia

Primeiro Vice Presidente: Pr. Sandro Ferreira – Coronel Fabriciano

Segundo Vice: Pr. Danilo Secon – Montes Claros

1ª Igreja Batista em Jaboatão e foi consagrado no dia 14 de abril do mesmo ano na Igreja Batista em Sítio Novo, quando também tomou pos-se como pastor da Igreja.

Terceira Vice-Presidente: Irª Laiza Assunção – Belo Horizonte

Primeiro Secretario: Pr. Ja-elson de Oliveira Gomes – Caratinga

Segundo Secretatio: Ir. Nicolas Alves Bastos - Ti-móteo

Terceira Secretaria: Irª. Ro-simeire Rosa – Governador Valadares

Presidente de Honra - Jo-nair Monteiro da Silva

Secretario Geral – Pr Mar-cio Alexandre

Igreja Batista em Sítio Novo – Olinda – PE, comemora os 20 anos de Ministério do

pastor Marinaldo Lima

Convenção Batista Mineira tem novo secretário geral

Pastor Marinaldo esposa e filhas

Irª. Rosimeire Rosa, Ir. Nicolas Bastos, Pr. Jaelson Gomes, Pr. Ramon Márcio, Pr. Sandro Ferreira, Pr. Danilo Secon e Irª Laiza Assunção

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13o jornal batista – domingo, 06/07/14notícias do brasil batista

OBITUÁRIO

Zaqueu Moreira de Oliveira

No dia 29 de abril do ano em curso (2014), Zorildo Moreira de Oli-

veira, meu irmão mais novo, com 61 anos de idade, partiu para a presença do Senhor. Antes havia recebido um transplante de fígado, mas certamente seu corpo já esta-va dominado pela metástase cancerígena que o vitimou.

Depois de idas e vindas ao hospital, fui mais uma vez vi-sitá-lo na UTI, quando ele não mais falava e a sua respiração já se esvaía. Orei com ele:

Senhor, várias vezes te pedi para curá-lo, pois sei que tens todo o poder para fazer isso e muito mais. Porém, tu és o Senhor da vida. Pelo nosso desejo não haveria morte, mas por causa do pecado, ao homem não é permitido viver eternamente neste mundo dominado pela corrupção, e é a tua vontade que deve pre-valecer. Eu te peço, ó Deus, que se vais levá-lo agora para

Edson Ferreira Mafra,pastor da Igreja Batista Monte Tabor - RJ

Um Diácono, um Homem de Deus que dedicou sua vida ao serviço do

Mestre.A Igreja Batista Monte Ta-

bor sente-se honrada pelos serviços prestados do seu Diácono querido durante 64 anos.

Um homem com coração na obra, um testemunho exemplar para igreja e fa-mília. Um cumpridor de sua obrigações, como nos ensina a epistola de I Timóteo 3.18-13. Homem com estas quali-dades possuía o nosso amado diácono Joventino.

Assim como temos gran-des exemplos de homens de Deus contidos na palavra, homens de valor denomi-nados Heróis da Fé, homem segundo o coração de Deus. Hoje temos o diácono Joven-

a tua presença, abrevia este momento, pois basta de tan-to sofrimento. Em nome de Jesus. Amém!

Saí com os olhos úmidos e logo depois entrou sua espo-sa, Goretti. Ali aconteceu algo extraordinário, pois ao vê-la enquanto ela tentava comu-nicar-lhe algo, Zorildo verteu uma lágrima. Minutos depois ele partia para a eternidade.

Qual o significado daquela lágrima, ou o que representava para ele, jamais decifraremos, mas podemos imaginar que foi um misto de saudade, de dor, e ao mesmo tempo, de alegria inaudita, pois acredito que ele já vislumbrava a beleza e a fe-licidade do lar celeste, do qual logo mais iria participar. Era o lugar onde não existe mais doença, sofrimento, angústia, saudade, inquietação, dúvida ou qualquer outra caracterís-tica das limitações humanas aqui na terra. Creio mesmo que como Paulo, ele já estava sendo “arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inexprimíveis, as quais não é permitido ao

tino, um homem de valor para a Igreja Batista Monte Tabor.

O amor da Igreja à família e a sua valorosa esposa de toda uma vida, irmã Eunice Barreto Menezes.

Hoje Ele já não se encontra conosco. Está com nosso Se-nhor e Salvador Jesus Cristo, no lugar que foi preparado para os salvos, “Aqueles que foram fiéis até o fim e hoje desfruta da coroa da vida”.

O dia de sua partida para a glória foi no dia 10 de abril de 2014. Era natural do Esta-do do Rio de Janeiro, do mu-nicípio de Cardoso Moreira, e tinha 85 anos.

Ficamos com a nossa sau-dade e consolo do Espirito Santo que inunda o seio da Igreja e de sua amada família

Hoje o diácono Joventino é cidadão dos céus, e com certeza os céus manifesta a glória do Senhor Jesus Cristo com a chegada daquele que foi fiel até a morte.

homem mencionar” (II Co 12.4). Semelhante experiência teve nosso pai terreno, Pastor Oliveira Filho, tendo em carta particular me comunicado o que lhe aconteceu quando se encontrava gravemente enfer-mo em Teresina (PI):

No dia 9 [dez. 1959], quarta-feira, no auge de meu abatimento físico, creio que quando a Igreja orava por mim, subi em glória até ao CÉU, e vi a LUZ diáfana da Glória Eterna. Vi (e digo com muita humildade) o que não posso descrever, mas guardo no meu espírito para o meu próprio bem-estar. Sinto-me feliz, meu filho, no meu aba-timento, de ter sido elevado à maior glória que um pobre mortal pode ver ou sentir.

Estou emocionado até às lágrimas que inundam o meu rosto. Espero que ninguém me tenha por fanático ou alucinado, pois estou per-feitamente lúcido. Peço re-serva sobre o que acabo de relatar, pois não convém por enquanto fazer saber, sobre

o que estou narrando, aos demais irmãos.

Dona Leontina Sales Rocha, dedicada irmã da Primeira Igreja Batista de Teresina na ocasião, acompanhou de perto meu pai em sua enfermidade, e escreveu um post scriptum na mesma carta cima referida, afirmando que ele nunca per-deu a consciência: “Nunca es-teve um só minuto fora de si.”

Entendo que o “por enquan-to” mencionado por ele no final da missiva já passou, pelo que estou levando adiante a refe-rida experiência de meu pai, que foi um verdadeiro homem de Deus, não para enaltecer qualquer ser humano, mas para se ter conhecimento de que o Senhor pode permitir alguém, ainda na terra, vislumbrar de forma especial o Eterno e o Infinito. Também o apóstolo João escreveu: “Então um dos sete anjos [...] me levou em espírito a um monte grande e alto, e mostrou-me a cidade santa, Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, com cuja glória resplandecia como uma

pedra muito preciosa. Nela não vi santuário, pois seu santuário é o Senhor Deus Todo Podero-so e o Cordeiro. A cidade não necessita de sol, nem da lua, para que nela brilhem, pois a glória de Deus a ilumina, e o Cordeiro é a sua lâmpada. [...] Nela não entrará coisa alguma impura, nem o que pratica abominação ou mentira, mas somente os inscritos no livro da vida do Cordeiro” (Ap 21.9-11a, 22-27).

É bom que se diga que os apóstolos Paulo e João, Pastor Oliveira Filho e Zorildo, como seres humanos tiveram as suas imperfeições. Quem não as tem neste mundo? Mas por certo, aquela lágrima vertida por Zorildo refletiu algo das ex-periências vivenciadas acima. Como Enoque, ele andou com Deus e Deus para si o tomou (Gn 5.24). Obrigado, Senhor, pela vida de Zorildo e tudo o que ele continua significando para todos os que com ele conviveram. “O Senhor o deu, e o Senhor o tirou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21).

A última lágrima

Uma vida dedicadaao Senhor

Diácono Joventino dos

Santos Menezes

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14 o jornal batista – domingo, 06/07/14 notícias do brasil batista

Flávio Lucius Aguiar Alves,Diretor de Missões Estaduais da Convenção Batista Paranaense

Brasil, país de Pelé, Garrincha, Ronal-do, Ronaldinho, F e l i p ã o ! Ú n i c o

país pentacampeão dos Mundiais da FIFA. Maior exportador de craques do mundo. Os brasileiros, em sua grande maioria, são fanáticos por futebol, está no sangue que corre em suas veias. É CAMPEÃO, o grito na garganta da torcida sempre é este. Na Copa do Mundo de 2014, milhões e milhões de pessoas estarão envolvidas! O país espera ver o Brasil campeão. A ex-pectativa é grande, o Brasil precisa vencer. Mas, e se não vencer, se a seleção perder a Copa? Frustração, tristeza, decepção, gosto

Por justiça, devemos fazer chegar além fronteiras os feitos do grande homem

que Deus tem usado para nos auxiliar na Segunda Igreja Batista em Mesquita-RJ.

JOÃO LUIZ DO NASCI-MENTO, pastor titular, ho-mem que tem um chamado de Deus para seguir na cami-nhada que abraçou.

Temos ciência do quanto é difícil essa caminhada, haja vista, às inúmeras tarefas que um homem desse tempo tem que desempenhar. Trabalho secular,família, administra-

amargo, dor no coração, o Brasil precisa ser campeão!

Na Campanha de Missões Estaduais de 2014, o tema abordado será: PERTO DE VOCÊ ALGUÉM PRECISA SER CAMPEÃO! A Seleção Brasileira pode falhar, o fute-bol pode decepcionar, mas Jesus Cristo já venceu e é um campeão.

No jogo da vida o objetivo é um só: vencer! Muitas ve-zes as circunstâncias impe-dem que as pessoas possam progredir, desenvolver, lutar e vencer. Muitos acreditam estar derrotados.

Tornar Jesus Cristo conhe-cido no Paraná é nosso gran-de alvo. O campo é vasto, muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos que aceitam o desafio de serem titulares. Você está sendo escalado para um time de campeões. Esse time usa uma tática única, especial e

ção do templo, do rebanho que assumiu e etc. Ele, cuida de cada ovelha com o cajado protetor, orientando, direcio-nando, levando ao ribeiro do conhecimento da vontade de Deus, trata das feridas que cada ovelha apresenta, acompanha na recuperação do físico, do mental, do so-cial e, tem demonstrado um forte laço de companheiris-mo e fraternidade com os seus pares.

Está difícil nos dias de hoje pastor com esse dom de pas-torear. Pastor que tem esse cheiro de ovelhas; Que sabe

diferenciada, buscando tor-nar aqueles que se sentem perdedores, que sofreram a vida inteira goleadas, em campeões! Isto mesmo, res-gatamos homens, mulheres e crianças, derrotados na vida, tornando-os vencedores!

Esse time está preocupado em colocar em prática as seguintes estratégias de jogo:• Evangelizar e treinar jo-

vens missionários (Projeto Vida);

• Plantação de Novas Igre-jas e abertura de frentes missionárias (Projeto Bar-nabé);

• Revitalização de Igrejas (PREVIG);

• Uma Igreja em cada Presí-dio (Capelania Carcerária);

• Desenvo lv imen to de crianças e adolescentes por meio da musicali-zação, projeto jovem aprendiz e assistência so-cial (CEPAS).

só no olhar que sua ovelha está passando por alguma dificuldade. Esse homem tem se esforçado a dar o seu tem-po para as suas ovelhas. Sou parte dessa dedicação, do ca-rinho, do acompanhamento, das visitações por enfermida-des às quais fui acometido.

Junho é mês de grandes celebrações para a Segunda Igreja em Mesquita, devido ao dia do Homem Batista, do Pastor e também come-moramos o aniversário desse grande homem, a quem que-remos homenageá-lo com essa divulgação.

Essas são algumas das es-tratégias deste time campeão. Existem muitas outras que você pode desenvolver e apoiar. Nosso técnico, Jesus Cristo, sempre nos incenti-va a sermos campeões! O apóstolo Paulo nos diz em Romanos: “Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daque-le que nos amou”. (Romanos 8.37). Entre em campo, saia do banco! Ore, contribua, participe. junte-se a este time de vencedores para ganhar-mos novos campeões!

Missionários ConveniadosAlexandre Takao Kataya-

ma, pr - FM Assai (colônia Japonesa).

Daurio Valdino de Lara, pr. - CB Quedas do Iguaçu.

Enrique Costa Alves, miss. - IB Grandes Rios.

Leanderson Paulo da Silva, pr. - CB Coroados, Guaratuba.

Pedro Roberto de Deus, pr. - FM Ampere e IB Rea-leza.

Eliel Castanho, pr. - FM Engenheiro Beltrão.

Nilson Cocolete, pr. - CB Monte Moriá, Cascavel.

Andreia Menezes e Sergio Silva, miss. - IB Paraiso do Norte.

Leonan Carvalho da Silva, pr. - F.M Santa Fé.

Dilson Carlos Kleinhans, pr. - Projeto Monte Sião, Pguá (Futsal).

Robson Carvalho Olah, pr. - CB Pranchita e CB Planalto.

Missionários VoluntáriosEricson Pereira Chagas,

pr. - Capelania Hospitalar, Curitiba

Jonathan Lebedie, miss. - Capelania Hospitalar, Curi-tiba

Maria Irene Pires Sampaio, miss. - Capelania Hospitalar, Curitiba

Pastor com cheiro de ovelha,Segunda Igreja em Mesquita - RJ

AME PARANÁ - Campanha 2014

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Congresso inspirativo dos homens batistas do Distrito Federal

15o jornal batista – domingo, 06/07/14notícias do brasil batista

Jairo de Souza Peixoto,presidente da UMHBPC

Com o tema FAMÍLIA: CAMPO E CELEIRO MISSIONÁRIOS a União Missionária

de Homens Batistas do Planalto Central realizou no dia 21 de junho um Congresso que foi sediado na PIB Águas Claras.

O Congresso teve mensa-gens ministradas por Jorge Roque (Secretário da UMHB--GO) e Jairo Peixoto (Presi-dente UMHB-PC).

Contou também com a pre-sença de representantes da PIB Águas Claras, IB Liberdade em Águas Claras, SIB Plano Piloto, PIB Cruzeiro Novo, PIB Ipê, TIB Planaltina, IB Central de Taguatinga, IB Setor de Man-sões, PIB Sobradinho, IB Mon-te Hermom, IB Monte Moriah, IB Sião. (Comunicação CBPC), alem dos irmãos Carlos Chase da Silva Neto (Manaus - AM) e a caravana de Goiás liderada pelo irmão Jorge Roque,

O congresso, mesmo con-correndo com os eventos da

Jairo de Souza Peixoto,presidente da UMHBPC

Em parceria firmada entre ADC - Atletas de Cristo e UMHBPC - União Masculina de

Homens Batistas do Planalto Central, o projeto MISSÕES NA COPA, saiu do papel.

O projeto visa a evangeli-zação de turistas estrangeiros e nacionais, no período da Copa do Mundo, atuando no auxílio informativo aos turis-tas e apresentação do plano de salvação, pelas cores, dis-tribuição de folhetos, pintura de rosto, esculturas em ba-lões e jogos, durante os quais os acompanhantes adultos e as crianças são orientados acerca dos ensinos bíblicos de Jesus Cristo.

Sob a coordenação da mis-sionária voluntária do ADC - Nádia Alves Rodrigues de Oliveira, os trabalhos na FAN FEST (Taguaparque) são de-senvolvidos todos os dias,

Copa do Mundo, acampa-mentos de adolescentes e ou-tros no âmbito denominacio-nal, contou com a presença de mais de 100 participantes, entre Embaixadores do Rei, Conselheiros e conselheiras de Embaixadores, homens ba-tistas e irmãs da igreja local ou acompanhantes dos irmãos congressistas.

A programação se desen-volveu sob o tema já alu-dido, com forte veia mis-sionária. A irmã Nádia fez a chamada missionária e a

especialmente no período da tarde, com a participação de voluntários de todas as idades. Nádia tem usado toda a experiência de viagens/mu-tirões missionários anteriores para desenvolver e orientar múltiplas ações criativas na evangelização.

Já no aeroporto, o trabalho desenvolvido sob a supervisão do irmão Jairo Peixoto, consiste na abordagem aos turistas para lhes orientar sobre a dinâmica da cidade e, aproveitando a oportunidade, entregar-lhes presentes (canetas ou pulsei-rinhas), os quais estampam 5 cores que representam o plano da salvação. Na equipe se tem irmãos fluentes ou não em ou-tros idiomas.

Como é a primeira vez que se implementa um projeto desta monta, estamos alegres com os resultados obtidos, uma vez que a palavra de Deus tem sido proclamada a todas as tribos, povos e raças.

Os homens batistas tem

resposta foi muito boa, com o alcance de boa oferta, a qual se destinará aos custos do projeto MISSÕES NA COPA e MUNAMI 2014.

A música foi muito bem executada pelos coros: Mas-culino de Sobradinho, Ho-mens Cantores do Planalto (sob a regência do irmão Jessé Ferreira) e Cristolândia, dirigido pelo irmão Diego.

Os Embaixadores do Rei marcaram presença, sob a co-ordenação do CER Daniel dos Santos Costa, quando apresen-

apoiado e participado do tra-balho, mas também temos jovens, Embaixadores do Rei, adolescentes, idosos, os quais se revezam nos dias de folga da escola ou do trabalho, para par-ticiparem desta obra. Por esta razão, nos alegramos com a participação da Raquel Mendes de Freitas, jovem que venho de Campo Grande (MT) para nos apoiar no planejamento e exe-cução nas primeiras semanas. Obrigado Raquel!

As igrejas, os pastores e líderes convencionais tam-bém tem dado sua parcela de contribuição, razão de nossa gratidão às igrejas do campo, representadas por: Batista Sião, PIB Guará e Batista Cen-tral de Taguatinga.

À luz do que registra a pa-lavra de Deus em Mateus 28:19-20, sentimo-nos privi-legiados por Deus nos ter per-mitido esta oportunidade. Por isto essa União tem no seu nome a palavra Missionária.

Obrigado Senhor Deus!

taram o Jogral alusivo ao dia do homem batista e também na leitura do histórico dos ho-mens batistas, especialmente a respeito da origem do dia do homem batista.

A organização do congres-so foi da responsabilidade do irmão Evandro Viana Gomes, coordenador das UH do cam-po, junto com o presidente da UMHBPC, obtendo do pastor Sinval e PIB Águas Cla-ras todo o apoio necessário.

Por tudo isso dizemos: QUE DEUS SEJA LOUVADO!

Missões na copa

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