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1 ISSN 1679-0189 Ano CXIV Edição 40 Domingo, 05.10.2014 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

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1o jornal batista – domingo, 05/10/14?????ISSN 1679-0189

Ano CXIVEdição 40 Domingo, 05.10.2014R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

2 o jornal batista – domingo, 05/10/14 reflexão

E D I T O R I A L

Cartas dos [email protected]

Pastor Nelson Lopes (1924 - 2014)

• Em gratidão a Deus, ao OJB e aos seus leitores e ao colega, amigo e irmão Osval-do Mancedo Reis, pastor da PIB em Ijuí – RS, direciono um comentário sobre a colu-na Obituário, publicada no dia 20/07/14.

O pastor Nelson atuou mui-tos anos como missionário. Fundou diversas congrega-ções batistas em várias cida-des do Rio Grande Sul, onde esteve até alguns anos antes de falecer. Aqui na região de Presidente Prudente - SP, fundou e organizou a Igreja Batista Prudentina. Nelson também participou da cria-ção e fundação de diver-sas congregações na região. Também ajudou na abertura das Igrejas de Santo Anastá-cio e Piquerobi, também no estado de São Paulo.

Nascido em 12 de feverei-ro de 1924, portanto, com pouco mais de 90 anos, este pastor batista aposentado, era membro da Congrega-ção de Presidente Venceslau

até bem pouco tempo, do templo na Av. Dom Pedro II. Recentemente, ao completar aniversário de 90 anos, o pastor Nelson recebeu em sua residência, em Presiden-te Prudente, o irmão Paulo Francis Jr., que estava acom-panhado pelo pastor Jaime Deocleciano. Na ocasião, comovido pela presença dos visitantes, o pastor Nelson

relembrou a sua conversão, quando entrou, pela primeira vez, na Igreja Batista de Presi-dente Venceslau - SP.

Emocionado, disse: “Nesta Igreja de Venceslau, Deus começou a falar ao meu co-ração. Eu fui batizado no dia 6 de outubro de 1957 pelo pastor Antonio Pacheco”. Lamentou que “muitas igrejas estão se desviando do cami-

nho do Senhor”. Algumas estão se degenerando, po-rém, ressaltou, que há muitas ainda fiéis às Escrituras Sa-gradas, entre elas, a Primeira Igreja Batista de Presidente Venceslau”.

Fez questão de esclarecer na ocasião que um dos com-ponentes da igreja, impor-tantíssimo na conversão das pessoas, “é a Escola Bíblia Do-minical”. Reiterou que “os ir-mãos do passado foram sábios em organizar as EBD’s”. Em algumas igrejas atualmente, “esse fundamento está sendo desprezado, abandonado.

O pastor Nelson perseverou na Palavra de Deus até o fim. “O justo perece, e ninguém pondera isso em seu coração; homens piedosos são tirados, e ninguém entende que os justos são tirados para serem poupados do mal. Aqueles que andam retamente entra-rão na paz; acharão descanso na morte” (Is 57.1-2).

Paulo Francis Jr., primeiro-vice presidente da Primeira Igreja Batista de Presidente

Venceslau - SP

Outubro é o mês d e d i c a d o à s cr ianças. Para muitos, um mo-

mento de muita alegria, quando tentam dedicar mais tempo aos seus filhos, sobri-nhos e netos, ao ministério infantil da igreja, ou até mes-mo através de trabalho vo-luntário em hospitais infantis ou orfanatos. É também um momento de alguns gastos, já que a maioria das pessoas procuram atender aos pedi-dos de presentes dos peque-ninos. Diga-se de passagem, que atualmente os pedidos evoluíram e encareceram bastante. Lembro da minha infância, quando ganhar a “cozinha da Barbie” era luxo. Hoje, não é espanto algum ver uma criança de cinco

anos sendo presentada com um iPhone.

Mesmo com essas demons-trações de carinho, o que tem chamado a minha atenção ultimamente é a forma como muitos pais têm tratado os seus filhos. Não é raro avis-tar cenas de mães lidando com os seus filhos como se fossem coisas ou seres irra-cionais. Vejo muitas delas sujeitando-os a humilhações na frente de outros, como por exemplo, insultando-os através de xingamentos – inclusive totalmente chulos - ou menosprezando-os em sua capacidade de aprendi-zado. É certo que ser mãe ou pai traz consigo uma grande responsabilidade e autori-dade também. Contudo, ser responsável por uma criança

não significa ser dono de um robô. As crianças possuem suas próprias personalidades, seus gostos, suas manias. São seres humanos em forma-ção e não uma máquina que pode ser desligada quando bem entendermos.

Vejo hoje em dia muita gente transformando uma menina de seis anos em uma garota de 20, apenas pelo modo de vesti-la. Pre-cisamos deixar que as crian-ças sejam verdadeiramente crianças, não só pelo modo de vestir , mas em todos os sentidos, onde brincar seja natural, rir não seja constrangedor e ouvi-la em sua inocência, pureza e espontaneidade não seja um fardo. A Bíblia é clara quando diz: “Quando eu

era menino, falava como menino, sentia como meni-no, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coi-sas de menino” (I Co 13.11).

O tempo passa e passa rápido. Não podemos privar nossas crianças de viverem a infância somente porque nós não temos tempo o sufi-ciente para elas, ou porque hoje os tempos estão tão modernos que brincar não é mais necessário. Nosso papel como cristãos é levar a criança a ter uma vida sau-dável, pura, sendo ensinada sobre tudo o que é bom e sobre todo caminho que é agradável ao Senhor, pois assim, “até quando envelhe-cer não se desviará dele” (Pv 22.6). (PF)

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome com-pleto, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser en-caminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIO DE REDAÇÃOOthon Oswaldo Avila Amaral(Reg. Profissional - MTB 32003 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

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REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

3o jornal batista – domingo, 05/10/14reflexão

(Dedicado ao leitor Geraldo Jorge Caputo - RJ)

O objetivo do culto em nossas igre-jas não é atrair os descrentes ou

agradar os crentes, mas ado-rar a Deus em concordância com os preceitos da reverên-cia a ele, referidos na Bíblia.

Em referência às palmas ritmadas - que só aparecem no Velho Testamento - ne-nhuma das oito passagens (II Reis 11.12; Jó 27. 23; Jó 34.37; Salmos 47.1; Salmos 98.8; Isaías 55.12; Lamenta-ções 2.15; Naum 3.19) faz a conotação entre “palmas” e “canto”.

Nos cultos de adoração realizados no tabernáculo, no templo de Jerusalém e nas sinagogas, não havia a

Paulo Francis Jr., vice-presidente da Primeira Igreja Batista de Presidente Venceslau - SP

Não é novidade hoje que muitos têm se distancia-do da religião, de

algumas crenças e das mais variadas doutrinas. Sem dizer os que se manifestam total-mente contrários a elas. Entre os vários motivos, talvez, erros de lideranças ou até de membros comuns das diver-sas denominações, tenham colaborado nesse sentido. Embora assim, não se com-prova que caminhar sem al-gum segmento religioso seja melhor. Entre os bens precio-sos da sociedade moderna, nada é mais importante do que os princípios espirituais. São eles que determinam as bases da moral e do caráter.

Ouvi pessoas de diversas denominações – algumas com grande experiência – que concordam plenamente que a boa e reverente instru-ção dos céus, acompanhada de práticas, é fundamental ao ser humano que pretenda evoluir. Particularmente, a

prática das palmas ritmadas. A Bíblia não autoriza a mar-cação, com palmas, do ritmo das músicas nos cultos das igrejas cristãs. Na liturgia católica, não são admitidas as palmas ritmadas, e não é usada a bateria ou outro ins-trumento de percussão. Essa prática foge completamente da tradição litúrgica do rito romano.

Na música profana, é in-centivado o uso da dança e das palmas. Parece que essa prática é uma revivescência da cultura africana. As músi-cas (lundu, maracatu, samba, candomblé, catimbó, xangô) e os cultos das religiões afri-canas, afro-americanas e afro--brasileiras caracterizam-se por danças e palmas ritma-das. Os macumbeiros acham que o bater de palmas pode

religião racional e cristã ofe-rece não somente o caminho para a salvação da alma. Os seus fundamentos morais estabelecem maturidade para aqueles que são afligidos pelas chamadas “tentações” e que, algumas vezes, não conseguem resistir. Percalços individuais como pedofilia, adultério, enriquecimento ilí-cito, corrupção e todo tipo de vigarice comprometem o tra-balho daqueles que fazem a obra de forma genuína e sin-cera. Quando um ministro, sacerdote ou pastor pecam, os céticos e mal-informados – ou formados assim - sempre delegam à igreja ou religião a indicação de culpa e nunca ao “homem pregador”.

As Escrituras dizem que a igreja é nosso corpo. As-sim, nossos atos podem até dispensar uma participação no templo, o “prédio”. Não pode e não deve, contudo, desmerecer que ali seja o melhor lugar para que o ho-mem faça uma análise inte-rior profunda e altere rumos que lhe podiam ser nocivos. Tenho, por princípio, que tudo isso só pode render frutos quando seguimos de-

despertar os orixás. Para al-guns entendidos, ajuda as giras da umbanda e cria um amplo campo de vibração, que facilita a conexão com os orixás. Nessas ocasiões, são tocados os atabaques.

Nas rodas de capoeira, quando é percutido o berim-bau, são elementos impor-tantes a ginga e os cânticos, acompanhados de palmas ritmadas. Nos concertos de música “pop”, os roqueiros usam as palmas ritmadas para tornar mais coeso o canto das multidões. Na música folcló-rica, podemos citar “tambori-tos”, a dança mais tradicional do Panamá; uma cantora é acompanhada por um coro de palmas ritmadas e três tambores. Também existe o “congo”, mais frequente nas comunidades negras, que se

terminada religião com um aditivo: respeitar aqueles que professam outra fé. Não é à toa que muitos definem religião como sendo “uma palavra associada a uma sé-rie de paixões, movimentos e ideologias, que defini-la é um desafio, e chegar a um consenso parece impossível”.

O pleno ecumenismo en-tendo como inviável. Cada segmento tem a sua maneira particular de culto. No en-tanto, me emociono quando aos domingos pela manhã ou no cair da tarde, vejo cen-tenas de famílias abrindo os portões das suas casas, saindo com destino às várias congregações aqui em Presi-dente Venceslau - SP, procu-rando a verdade. E, durante a semana, isso chega a ser espetacular. É a superação do comodismo. No mínimo, deve-se agradecer ao Criador pela enorme bondade já que, pela nossa natureza, não so-mos merecedores.

A luta não é fácil. O mais impressionante é o enorme sarcasmo de alguns com re-lação à Palavra. Atentem para esta zombaria: há quatro anos mais ou menos, conheci

expressa com movimentos sensuais. Na Espanha, os dançarinos do “flamenco”, dança muito sensual, acom-panhada pelos guitarristas, que ainda são atrações para os turistas.

Existem igrejas evangélicas que cometem equívocos em relação à dança e às pal-mas ritmadas. A equipe de louvor, acompanhada por instrumentos, executa ritmos e estilos da música popular profana, em substituição ao coro; foi um dos recursos escolhidos pelas igrejas que tiveram, a partir da década de 90, que cumprir a meta do crescimento rápido e ex-traordinário.

Essas igrejas consideraram também que as novas tec-nologias da informação e da comunicação ajudariam a

um detento que tinha uma inscrição tatuada no corpo. Jamais esqueci e, muitos, agora, jamais esquecerão a blasfêmia. Dizia: “Jesus veio ao mundo a passeio”. Veja a que ponto chega o ser huma-no. Nunca vi nada parecido; nem consigo expor uma po-sição clara a respeito de algo tão ultrajante e perturbador. Estarrecedor.

Salvo outro julgamento, quase todas as religiões têm instruções edificantes em sua essência. Embora pareça apenas uma afirmação popu-lar, acredito que exista “todo tipo de religião ou igreja para todo tipo de pessoa”. Há os que gostam das que pregam e praticam maior rigidez quan-to aos costumes; outros de uma dose de liberalidade. A liberdade ou a consciência é de cada um. Tenho restri-ções quando isso alcança o fanatismo ou o radicalismo. Imagino que a tolerância seja um item básico de virtu-de em todas as crenças que se dizem “do bem”. O que ultrapassar este limite tem a minha discordância.

Também vejo com preocu-pação a orientação religiosa

atingir aquela meta, mesmo que fosse necessário alte-rar o formato e o ambiente do culto. Para tanto, o culto deveria ser planejado para atrair os não-crentes e os sem igreja, de qualquer nação, raça, cor, formação cultural ou até mesmo opção sexual, além dos membros de outras igrejas. As esperadas mul-tidões seriam atraídas por canções curtas e alegres, re-produzidas por “play-backs”. No Brooklyn, essas canções tomam boa parte do culto.

Essas “técnicas”, até certo ponto, tiveram êxito à custa do artificialismo do culto, do mecanicismo do canto e da música, da sensualidade de certas atividades, da es-cassez da oração e leitura bíblica, e da superficialidade da pregação.

que damos – ou não damos mais – aos pequeninos. Mui-tos pais têm se omitido nesta missão e, cada vez mais, a sociedade tem “fé” apenas no que vê, no material, in-felizmente. É primordial que os princípios religiosos sejam ensinados desde o início da vida. No caso do Brasil, o Estado não sabe como fazer isso claramente. Não há con-senso sobre como fazer isso nas escolas. Atualmente, há uma busca frenética por fon-tes de ensinamento espiritual. Porém, como já relatei, sem unanimidade.

O efeito da boa religião: ela nos embaraça quando faze-mos algo errado. Ensina-nos a ter uma benevolência su-perior. Dá-nos esperança. Se enxergarmos isso, nos torna-mos melhores. Nos grandes problemas, as suas lições são o nosso consolo. Ultimamen-te, a humanidade quer uma religião que a deixe igual ou acima da estatura do Criador. Quer poder e independên-cia; quer ficar à vontade. O lado mais majestoso de todos nós só é descoberto quando frequentamos uma religião séria.

MÚSICARolando de nassau

4 o jornal batista – domingo, 05/10/14

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Ser como Crianças

reflexão

“E disse: em verdade vos digo que, se não vos con-verterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no Reino dos céus” (Mt 18.3).

Quando pergunta-do sobre quem seria o mais im-portante no Rei-

no dos Céus, Jesus respon-deu: “se não vos converter-des e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos Céus” (Mt 18.3).

Nossa autoestima come-ça a ser deteriorada desde nossa infância em família. Quando os adultos nos com-param com os outros, que são melhores; quando fazem “brincadeiras”, caçoando

de nossas pequenas falhas; quando riem de nossas fra-gilidades – quando coisas deste tipo acontecem, nossa autoestima fica machucada. Por isso, é desde então que sentimos a necessidade de “matar um leão por dia”, para nos sentirmos importantes.

Para eliminar esse prejuízo de nossa infância, Jesus apela para uma grande vantagem das crianças: elas são sim-ples, quando confiam naque-les que elas amam. Por isso, o Senhor determina: nosso valor, nossa autoestima, so-mente ocorrem quando nos entregamos a ele, de uma forma simples e completa. Ele já matou os leões por nós: basta aceitar Jesus, com a simplicidade e confiança das crianças.

Antonio Luiz Rocha Pirola, pastor da Segunda Igreja Batista em Linhares - ES

J esus deseja que o cren-te tenha uma vida re-gular de oração. No capítulo 7 de Mateus

ele ensinou sobre os três verbos da oração persisten-te (Mt 7.7-12).

O verbo “pedir” é o pri-meiro deles (“Pedi, e dar-se--vos-á”). Colocar nossas ne-cessidades diante de Deus alivia a nossa ansiedade e demonstra confiança na provisão dele. A Bíblia diz: “Não andeis ansiosos por coisa alguma: antes sejam os vossos pedidos conhe-cidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças” (Fp 4.8). A Bíblia diz ainda que o Senhor su-pre os seus amados enquan-

to dormem (Sl 127.1,2), e supre com coisas boas (Mt 7.9-11).

O segundo verbo citado por Jesus é “buscar” (“bus-cai, e encontrareis”). Deve-mos buscar a Deus por causa de quem ele é, e não por aquilo que pode fazer por nós. A Bíblia diz: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu enten-dimento” (Mt 22.37). Mas podemos buscá-lo também porque confiamos no seu cuidado e amor por nós. Disse Jesus: “Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua

justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.31-33).

Por fim, Jesus mencionou o verbo “bater” (“batei, e abrir-se-vos-á”). A expressão diz respeito à intensidade da nossa oração. Devemos intensamente ansiar pela pre-sença de Deus: “Assim como o cervo brama pelas corren-tes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?” (Sl 42.1,2); “Habitarei na casa do Senhor por longos dias” (Sl 23.6).

Que possamos fazer bom uso dos verbos da oração persistente, afinal, “aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á.” (Mt 7.8).

5o jornal batista – domingo, 05/10/14reflexão

Plácido, descendente de espanhóis, era um próspero fazendei-ro em Minas Gerais.

Próspero e modesto. Quan-do alguém lhe perguntava se possuía algum gado, ele respondia encabulado: “Tem umas cabecinhas no quintal de casa”. “Umas cabecinhas” eram mais de quinhentas re-ses espalhadas por duas fa-zendas. “E plantação, tem também?” E o Plácido, com modéstia: “Tem uns pezim de café pro gasto”. “Uns pezim” eram quase dois milhões de pés de café, a maior parte no norte do Paraná. Tinha bom coração o Plácido. Acolheu na fazenda um menino sem pai e sem mãe, mandou que cuidassem dele, registrou-o com o nome de Chrispin, que era um menino inteligente, foi para a escola e aprendeu a ler e a fazer as contas melhor do que ninguém na fazenda.

Quando Chrispin alcançou maioridade, Plácido mandou cercar uns vinte alqueires de uma de suas fazendas onde

havia uma boa água, cons-truiu ali uma sede, levou o rapaz ao cartório e passou aquele pedaço de terra para o seu nome. Logo, Chrispin arranjou uma morena, levou--a à pretoria e fez família conforme os costumes.

Chrispin era o capricho em carne e osso. O sol jamais o pegou na cama e as sombras da noite nunca o encontra-ram sentado tocando viola. Acabou com todas as panelas de saúva de suas terras, plan-tou árvores fruteiras em volta da casa, começou a comprar uma vaquinha hoje, outra amanhã. Também foi plan-tando café em uma parte, co-lonião na outra, cana caiana, milho e arroz. Vinha gente de longe comprar do seu fubá, dos seus queijos e rapaduras. Abriu uma trilha da casa até a estrada, comprou uma ca-minhonete usada para levar os miudinhos à escola e foi crescendo.

Lá, um belo dia, os cachor-ros fizeram alarido. Chris-pin foi ver o que era e deu

com um homem chegando a cavalo. Era um colportor evangelista, que lhe falou de Jesus e deixou uma Bíblia. Para encurtar o caso, Chris-pin achou que as crenças daquele livro eram o que ele estava querendo no fundo do coração; uma resposta, como se tivesse achado um pai e uma mãe. Começou a ir com a família, quando não chovia, aos cultos na Igreja Presbiteriana do povoado, um templo típico da roça, pintado de novo.

Por essas eras, Plácido comprou um alambique e começou a vender e a beber cachaça. Chrispin o visitava toda semana, lia a Bíblia, fa-lava-lhe de Jesus, mas a pinga já estava montada na alma do coitado. Apenas seis anos de-pois, Plácido era um homem arruinado. O seu cafezal do Paraná, todo atacado pela broca, teve que ser negocia-do. Os pastos começaram a secar e o gado, sem ração, foi sendo vendido. A mulher e os filhos abandonaram tudo

e cada um tomou seu rumo. Plácido se abrigou na casa de Chrispin, onde, apesar da cachaça, era bem tratado. Foi definhando, definhando, pegou uma tosse a que ne-nhum xarope dava jeito. Seu fígado, disse o médico, tinha virado uma pedra. Um dia, Chrispin sentou-se ao seu lado na cama, leu e explicou para ele João 3.16. Plácido abriu o coração para crer no Filho de Deus e a paz do céu inundou sua alma.

Duas semanas depois, em uma noite sem lua, Plácido chamou pelo Chrispin. “Eu acho que Jesus já está abrin-do a porteira do céu para mim”, disse. Chrispin leu bem devagar, na sua surrada Bíblia, o Salmo 23. Plácido ia repetindo cada frase lida. Ao final, após repetir as palavras “longos dias”, Plácido tossiu fraquinho, encolheu-se na cama e parou de se mexer. Chrispin ainda o ouviu dizer: “Estou me deitando no pasto verdejante”. Chrispin foi à ci-dade, encomendou o serviço

funerário, mas não conseguiu avisar nenhum parente do amigo. Na hora do enterro, apenas um presbítero e um casal da Igreja puderam ir junto com ele ao cemitério. À beira da cova, o ancião da Igreja também leu o Sal-mo 23. Fechou sua Bíblia e pregou um lindo sermão de apenas uma frase. Disse: “Não importa a vida que alguém vi-veu, se ao término da jornada, puder partir sabendo, pela fé, que está sendo levado por Deus pelas veredas da justiça por amor do seu nome”.

“Pela fé”. Sem fé em Jesus, as riquezas deste mundo de nada valem. Sem fé em Cristo, a vida se corrompe, a família se dissipa. Plácido deu uma casa na terra ao Chrispin, mas Chrispin o levou a quem podia dar-lhe uma linda mansão no Para-íso. Plácido deu um nome ao Chrispin, mas através de Chrispin, Plácido creu na-quele que lhe deu um novo nome no céu. Isso é andar nas veredas da Justiça.

Israel Belo de Azevedo, pastor Igreja Batista Itacuruçá -RJ

“Como pode o jovem man-ter pura a sua conduta? Vi-vendo de acordo com a tua palavra” (Sl 119.9).

De quem Deus aten-de a oração? Aqui podemos ver que há um quase pa-

drão. Deus responde a oração de quem vive segundo a sua Palavra. No entanto, muitos fogem - por causa da graça - a esse princípio geral, como são os casos de Jacó e do primeiro ladrão na cruz, entre outros exemplos. Por isso, Paulo pergunta se, então, daremos lugar à carne. Sua resposta: de jeito nenhum (Gálatas 5.13).

Seguem-se alguns parágra-fos que nos ajudam a enten-der a relação entre oração e caráter:

Quem ora precisa ter a ho-nestidade de ler a Bíblia con-tra suas próprias opiniões, contra seus próprios desejos, contra suas próprias atitudes. E só se faz isso quando se lê a Bíblia orando e quando se ora

lendo a Bíblia. Deve-se orar com a Bíblia, a impressa (II Ti-móteo 3.16-17) e a guardada no coração (Salmo 119.11).

Quem ora precisa saber que está se colocando sob o foco da luz de Deus e isso deve implicar em um sentimento de vergonha pelo pecado, como Paulo (Romanos 7.24); como ocorreu com Daniel na oração que fez em seu nome e no seu povo, quando se vol-tou para o Senhor Deus com orações e súplicas, em jejum, em pano de saco e coberto de cinza, orou e confessou (Daniel 9.3-8, 15).

Quem ora precisa saber que oração não é licença para pecar e continuar pecando (Gálatas 5.13a; Romanos 6.1-2). Quem ora precisa saber que não pode se escorar na

multiforme graça e colocar em segundo plano o compro-misso com uma vida santa. Porque Deus ouve, perdoa e cura quem ora e busca ao Senhor humilhando-se diante da sua face e se afastando dos maus caminhos (II Crônicas 7.14).

Quem ora precisa saber que não pode haver oração sem confissão de pecados. Oração ouvida é oração em que os pecados pessoais e comuni-tários são confessados. Toda oração deve incluir confissão de pecados (pecados con-cretos, não em “multidão”), como fez Davi (Salmo 51.2-4; II Samuel 12.13).

Quem ora precisa saber que sem pedido (que inclui a dis-posição para não pecar mais) e sem concessão de perdão,

não há comunhão. Sem co-munhão, que é a estrada que leva o homem até Deus, não há resposta, porque o pedido não chega. É o que aprende-mos na Bíblia (Isaías 59.1-2; Hebreus 12.14b).

Quem ora precisa reconhe-cer que, em muitas situações, leva a Deus pedidos que decorrem de necessidades que surgiram por causa dos seus pecados. Foi assim com Davi em várias situações, especialmente na doença do filho nascido após seu adultério com Bate-Seba. (II Samuel 12)

Quem ora precisa saber que seus lábios precisam ser puri-ficados (Isaías 6.1-12). Os lá-bios humanos são purificados pela ação divina, quando os homens desejam a pureza e

convidam a Deus para cuidar do processo de purificação. Quem ora precisa reconhe-cer que é pecado se omitir de fazer o bem. A Bíblia está cheia de advertências desse tipo (Tiago 4.17; Gálatas 6.8-9; Romanos 12.21).

Quem ora precisa orar con-fiantemente por si mesmo e pelo seu próximo para que Deus lhes perdoe. A Bíblia ensina que há perdão divino quando há confissão humana, exceto em um caso (I João 5.16-18).

Quem ora precisa saber que o perdão está condicionado a um coração puro, como aprendemos na história de um outro Simão (Atos 8.18-24). Quem ora precisa se alegrar e tremer com a palavra de Deus (I Samuel 16.7).

vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

6 o jornal batista – domingo, 05/10/14 reflexão

“Mas Jesus, chamando-as para si, disse: Deixai vir a mim os meninos, e não os impeçais, porque deles é o reino de Deus” (Lc 18.16).

A tarde ia alta; Jesus e seus discípulos queriam despedir o povo. Estavam can-

sados. Enquanto a multidão dispersava, outros chegavam trazendo crianças que cor-riam para ver Jesus. Atônitos, os discípulos as cercavam, na intenção de resguardar seu Mestre.

Jesus olhava. Levantou-se, indignado, dizendo: “Dei-xem vir a mim as crianças, não as impeçam” (Lc 18.16). E, sorrindo para as que perto dele chegavam, acrescen-tou: “Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele” (Lc 18.17). E o alvoroço con-tinuava.

Eram crianças. Riam, pu-lavam, exclamavam: “Jesus, estou aqui, olha eu, Jesus!”. Sem mais sentir cansaço, o rosto de Jesus se enternece. A cena é maravilhosa.

Uma a uma as toma em seus braços. Abraça, beija, acolhe. Afaga mãozinhas e rostinhos, brinca, cura en-fermidades. A noite cai, uma estrela brilha, um presente após um dia tão belo. Por fim, as abençoa, despede-se feliz, acena e vai embora.

E pensar que tantas crian-ças são tolidas do direito de ser criança, que tem gente capaz de agredi-las, rejeitar, humilhar, abusar sexual e psicologicamente. E pensar que pais não têm paciên-cia com elas, que adultos nada compreendem sobre o jeitinho e reações delas. E pensar que gente grande esquece que um dia foi gente pequena, que correu, subiu em árvores, pulou, gritou e que acreditou que brincar era mais importante que comer e tomar banho.

Crianças são crianças. Elas nasceram para correr, brin-car, descobrir e aprender.

Jesus sabia disso e deu uma grande lição através das crianças – devemos nos tornar como elas para entrar no Reino dos Céus.

Carlos Henrique Falcão, pastor da Igreja Batista da Liberdade - RJ

O telefone tocou e do outro lado al-guém pediu uma contribuição para

uma ONG que ajuda crian-ças em tratamento de câncer. Eu precisaria apenas comprar uma camiseta por R$ 25,00. A moça anotou o meu en-dereço, e no dia marcado lá estava a encomenda. Na portaria nunca mais apareceu ninguém. Mas o telefone ficou marcado e já recebi outras ligações pedindo outra ajuda. Como negar ajuda a uma menina de seis anos que está no Rio com a mãe tratan-do o seu câncer e tem muitas necessidades? Não ajudei.

Recebi outra ligação com o mesmo apelo comovente e

então eu disse a razão de não ajudar: “Já fiz a minha parte quando comprei a camiseta. Agora preciso continuar par-ticipando de tudo o que sem-pre fiz. Contribuo com um projeto que tem como obje-tivo levar esperança a todos os brasileiros. Alcançamos os ribeirinhos amazônicos em um barco bem equipado, cuidando da saúde e outras questões sociais e com jo-vens Radicais que passarão a viver entre eles. Acolhemos crianças do oeste baiano e regiões do Tocantins, Piauí, Maranhão e Goiás, procuran-do corrigir na vida das crian-ças o resultado da crise que assola as famílias da região. Levamos água para algumas regiões secas do sertão nor-destino. Em todo o território nacional, homens e mulheres encarceradas são libertos da

opressão em que vivem. Pes-soas dominadas pelo álcool, pelas drogas, envolvidas na prostituição e homossexua-lismo são resgatadas, a dig-nidade é devolvida e a pes-soa reconquista o convívio social e familiar. Índios de várias regiões do Brasil são alfabetizados e conseguem aprender a ler e escrever no seu próprio alfabeto, fruto do esforço de todos os envol-vidos nesse projeto. Muitos encontram esperança e dei-xam de procurar a própria morte como solução para os problemas de suas vidas. Muitas igrejas são erguidas e organizadas em todo o Bra-sil e se tornam agências de pregação do Evangelho de Jesus Cristo, dando sentido a vida de milhares de pesso-as. Através desse projeto, o Brasil conhecerá que Jesus

Caminhos da Mulher de DeusZENILDA REGGIANI CINTRA,

pastora e jornalista, Taguatinga, DF.

Acho muito bonito trazer um símbolo de feminilidade, a cor rosa, para a pre-

venção do câncer de mama. A cor refere-se ao laço cor--de-rosa que simboliza a luta contra este tipo de câncer, por meio de um movimento popular internacionalmente conhecido como “Outubro Rosa”, quando a população, empresas e entidades são estimuladas a orientarem e incentivarem as mulheres a respeito da necessidade do diagnóstico precoce do cân-cer de mama.

Sabe que é difícil pensar e escrever a respeito desse assunto? Porque o câncer, especialmente o de mama, é uma sombra na vida de toda mulher. Cada exame, ao longo da vida, nos faz temer o diagnóstico positivo e todas as consequências que ele possa trazer. Difícil al-guém que não tenha perdido alguma mulher amada dos seus relacionamentos para essa doença. É o câncer que mais mata mulheres no Bra-sil. No mundo todo, surgem

cerca de 1 milhão de casos anualmente. Segundo o Mi-nistério da Saúde, a cada ano surgem cerca de 50 mil casos de câncer de mama no país. Somente em 2011, houve 13.225 vítimas da doença.

As mulheres devem ser incentivadas à realização do autoexame, dos exames clíni-cos anuais e às mamografias frequentes, pois essas ações podem reduzir a mortalidade das mulheres propensas ao problema, principalmente após os 50 anos. Trabalho, família e outras responsabili-dades não devem ser descul-pas para a não realização dos exames. Se há tempo para a mulher atender aos seus com-promissos profissionais e mi-nisteriais, ir ao dentista ou ao cabeleireiro, também deve ter o seu momento anual para os exames preventivos.

A história do Outubro Rosa começou quando o laço cor--de-rosa foi lançado pela Fun-dação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Cor-rida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990. Para

sensibilizar a população, as cidades se enfeitavam com os laços, surgindo, poste-riormente, a iluminação rosa dos monumentos e prédios públicos e privados, uma lei-tura visual compreendida em qualquer lugar no mundo.

Na Bíblia hebraica, a pala-vra que mais se aproxima do paradigma de “bem viver” é a palavra shalom, geralmente traduzida por paz. Perguntar alguém como vai - como está o teu shalom – significa perguntar algo que tem a ver com a sua condição existen-cial, abrangente e integral, que inclui a saúde. Jesus as-sumiu este shalom como missão: “Eu vim para que todos tenham vida plena” (Jo 10.10). Então a pergunta é: como está o shalom das mulheres das nossas igrejas? Seria muito bom trazermos para as nossas agendas ecle-siásticas essa luta do Outubro Rosa, tão importante para a saúde da mulher brasileira.

E que tal iluminarmos de rosa os templos das igrejas em algum momento do mês de outubro?

é o único salvador. Neste projeto, pessoas são curadas do câncer e outras simples-mente encontram Jesus como salvador e passam a viver eternamente com ele”. Tu, tu, tu, tu. Desligou.

Não deu tempo de dizer muitas outras coisas que os nossos missionários de Mis-sões Nacionais realizam em todo o território nacional. Não disse que muitas igrejas estão sendo organizadas no Rio Grande do Sul, possibi-litando que muitas pessoas sejam libertas da feitiçaria e macumba, religião mui-to forte em todo o estado. Não disse que alcançamos os grupos étnicos em várias regiões do Brasil. Não disse que temos projetos para o fortalecimento das famílias brasileiras; que as crianças estão sendo orientadas para

uma vida saudável longe dos malefícios pregados pelo mundo hostil; que pessoas estão sendo treinadas para a levar esperança aos univer-sitários e para a prevenir as comunidades contra o uso de drogas, antes que elas destruam suas vidas.

Muito mais eu não disse porque não conheço os teste-munhos das pessoas alcança-das com Evangelho e tiveram suas vidas transformadas. Também não sei o que a jo-vem que conversava comigo ao telefone ficou pensando. Quem não conhece Jesus como salvador não consegue ouvir sobre os benefícios do Evangelho na vida dos ou-tros. Agora, participo de tudo isso e muito mais quando entrego a minha oferta para a obra missionária. Você quer participar?

7o jornal batista – domingo, 05/10/14missões nacionais

Redação de Missões Nacionais

Recentemente, mais jovens e adolescentes foram batizados na Igreja Batista Central

de São José do Rio Preto - SP, onde estão os missioná-rios Sandro e Denise Pereira. “Como nos fortalece ouvir o testemunho público de fé em Cristo Jesus e ver jovens sendo batizados”, afirmam os obreiros.

Pastor Sandro e Denise as-sumiram interinamente a IB Central de São José do Rio Preto após a transferência do casal que antes atuava na cida-de. Deus colocou no coração deles o desejo de direcionar a Igreja dentro dos princípios de Igreja Multiplicadora. “As-sim, demos início investindo e mobilizando cada membro no princípio da oração”, contam.

Os membros aceitaram o desafio de, todos os dias, onde quer que estivessem,

Redação de Missões Nacionais

No estado do Pará, a Primeira Igreja Batista de Cas -tanhal celebrou

o aniversário do primeiro ministério com surdos im-plantado pelos missionários Everson e Keyla Corrêa. Mais de 20 surdos participaram do culto de celebração ao Senhor pelo avanço do tra-balho.

O ministério desenvolvido pelos missionários Everson e Keyla é fruto do trabalho missionário do Tabernáculo Batista de Marituba - PA, lan-çado com foco no alcance dos pacientes de hansenía-se que antigamente forma-

orar às 20h. Três semanas após o desafio, um dos mem-bros testemunhou sobre a forma como sua família foi incentivada a voltar à prática do culto doméstico.

Ainda dentro da proposta de intensificar a oração, foi realizada uma vigília, na qual foi trabalhado o tema “Avi-vamento e Evangelismo”. “Deus falou a cada coração que todo avivamento começa quando buscamos o coração de Deus. E, agora, todos os domingos, das 9h30 às 11h, temos realizado caminha-

vam a colônia na cidade. A obra dos missionários Luís Gonzaga e Auridéia Ferreira avançou e, atualmente, já não existe mais uma colônia fechada em Marituba. Os dois casais missionários têm percorrido várias cidades do Pará para propagar o Evan-gelho.

Interceda pelo trabalho de evangelização realizado neste estado, uma vez que o casal de Marituba tem al-cançado também as comuni-dades ribeirinhas do Pará e outro casal missionário tem expandido o ministério com surdos, levando o Evangelho para mais pessoas que pre-cisam ter um encontro com Cristo na linguagem adequa-da para que entendam.

das de oração pelas ruas do centro da cidade, onde te-mos tido a oportunidade de abordar as pessoas para orar com elas, testemunhando de Cristo. Em um dos domingos ouvimos o testemunho de um homem que, naquela manhã, antes de ser abordado, estava pensando em tirar a própria vida”, relatam Sandro e De-nise.

Interceda para que vidas continuem se comprome-tendo com o Senhor, multi-plicando o Evangelho neste campo missionário.

Redação de Missões Nacionais

Será implantado, por Missões Nacionais, o Sistema de Gestão das Unidades Cris-

tolândia, com o objetivo de integrar todas as unidades do Projeto, mantendo dados atualizados diariamente com informações referentes aos atendimentos prestados. “O sistema dará maior visibilida-de aos Projetos da Cristolân-dia porque conseguiremos mensurar o trabalho que nós realizamos no Brasil de for-ma exata”, afirma Anair Bra-gança, gerente executiva de Ação Social da JMN.

O Sistema de Gestão das Unidades da Cristolândias foi apresentado pelo irmão Edeilson Alves, analista de sistemas e membro da Pri-meira Igreja Batista em Paulo Afonso - BA. A ideia já havia sido implantada por ele na Cristolândia de Pernambu-co. Agora, o novo programa funcionará de acordo com a realidade de cada local.

Os coordenadores usarão a ferramenta de forma ex-clusiva, porém os registros serão armazenados em uma base de dados nacional na JMN. Caso as informações

não sejam atualizadas, o sistema central entrará em alerta, mostrando a não in-serção destes dados. “Além das informações como re-feições servidas, cortes de cabelo e toda a assistência, o cadastro do aluno também será registrado de forma mais aprimorada”, explica Edeilson.

A apresentação do progra-ma e o treinamento para os

coordenadores aconteceram na sede da JMN, no Rio de Janeiro, com a presença de dez pessoas e foi transmitida online para 28 missionários dos seis estados assistidos pela Cristolândia, e também para as unidades do Distrito Federal. Louvamos a Deus pela oportunidade de usufruir dos avanços tecnológicos cada vez mais em favor do Reino.

Batismos e vidas despertadas para oração no interior de SP

Ministério com surdos celebra

aniversário no Pará

Jovens recebem o certificado de batismo

Reuniões de oração têm sido frequentes

Vidas transformadas e batizadas

Culto de gratidão por um ano de trabalho com surdos

Novo sistema permite acesso às informações das unidades

da Cristolândia

Equipe na sede da JMN

Durante o treinamento

8 o jornal batista – domingo, 05/10/14 notícias do brasil batista

Osias Maia da Silva, pastor da Primeira Igreja Batista em Nova Almeida - ES

“Gória a Deus, mãe! O líquido sumiu!”. Esse é o segundo aniversário de um milagre. Às 8h do dia 20 de setembro

de 2012, enquanto instalávamos as lâmpadas provisórias do galpão do novo templo, Murilo, então com dois anos, se aproximou de um por-tão - que pesa cerca de 200 Kg e que ninguém entende como saiu dos trilhos – que virou sobre ele. Em uma fração de segundos, o pai perce-beu e o levamos ao posto de saúde do bairro, pois ao pronto socorro mais próximo ele não chegaria vivo.

Os médicos o reanimaram e conseguiram estancar o sangue que jorrava do corte em sua cabeça. Cerca de uma hora depois, com o au-xílio de uma ambulância, ele foi removido para o hospital em Vitória. Foram horas angustiantes aquelas, em que clamávamos ao Senhor por socorro e, como Ele prometeu, foi nosso socorro bem presente. Deus estava no controle e pro-videnciou uma equipe maravilhosa, com um médico que, conforme soubemos depois, era

um dos mais conceituados neurocirurgiões do estado. Esse homem foi o “anjo de Deus” que pedíamos em oração.

Foi feita a cirurgia de emergência e, para a glória de Deus, Murilo permanecia vivo depois do primeiro dia. Nos dias que se se-guiram, a Igreja orava, os irmãos e pastores das igrejas do bairro se mobilizaram também em uma corrente de oração, que transpôs os limites, não apenas do estado do Espírito San-to, mas saiu para outros países onde conhecí-amos alguém. Deus é socorro bem presente na angústia. Naqueles dias pudemos sentir isso bem de perto.

Murilo então foi se recuperando e o médico informou a necessidade de uma prótese, pois houve perda de parte do osso do crânio. Isso era caro, mas o Senhor providenciou usando um casal de tios do Murilo para doar. Depois de algumas cirurgias, uma fístula ainda deixava vazar um líquido que colecionava sob o couro cabeludo. O médico já havia alertado para a possibilidade de colocar uma válvula, ideia vista com muita reserva pelos pais, pois essa válvula teria de ser trocada acompanhando o crescimento do menino.

Enfim, em uma noite depois da décima inter-venção cirúrgica, o médico disse que colocaria a válvula sim, como a última solução. Nesta noite, enquanto Murilo dormia, a mãe orava e chorava: “Senhor, não quero válvula na cabeça de meu filho. Cura meu filho, Senhor, e mostra para o médico que ele não vai precisar mais de válvula alguma”. Dormiu orando e acordou com o chamado do Murilo: “Mãe, gória a Deus, mãe, o líquido sumiu!”. Ela achou que ele qui-sesse alguma coisa ou ir para o colo, mas ele insistia: “Gória a Deus, mãe, o líquido sumiu!”. Ela o tomou nos braços e percebeu que era ver-dade. A coleção de líquido havia desaparecido. Glórias a Deus! No dia seguinte, o médico que já havia conseguido a autorização do plano de saúde para realizar o procedimento cirúrgico, constatou que não havia mais essa necessidade. Isso já faz três meses.

Celebramos como Igreja no mês de setembro o segundo ano do milagre que Deus operou na vida do Murilo. Damos glória a Deus por sua infinita graça. Queremos aqui também deixar registrado os nossos agradecimentos aos que oraram e nos ajudaram naqueles dias tão difí-ceis. Hoje é tempo de louvar a Deus. Amém.

História de um milagre

9o jornal batista – domingo, 05/10/14notícias do brasil batista

Mariana Fradique, membro da Igreja Batista da Fama - GO

“Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria” (I Co 9.7).

Sou mãe de duas meninas, uma com 4 anos e outra com 2. Desde muito pequenas ensinamos a elas o que aprendemos dos nossos pais quando também éramos crian-

ças: ofertar na casa de Deus é um privilégio que poucos têm. Não por uma questão financeira, mas por uma questão sentimental. Poucos fazem isso com alegria. E quem o faz, pode sentir-se um privilegiado.

Deus nos ama tanto que enviou o seu próprio filho para morrer na cruz em nosso lugar. Sim querido, isso é muito amor. Porque quem deve-ria estar naquele lugar de dor e sofrimento, era eu e você. Ele pagou um alto preço, ofertou seu próprio filho em favor de pecadores como nós. E isso me faz pensar, dia após dia, no que tenho feito para retribuir esse amor.

No mês de junho, Deus nos deu a oportu-nidade de participar da sua maravilhosa obra; estávamos em Campanha de Missões. No inicio dela, lancei nas redes sociais uma campanha para arrecadação de oferta para esse fim, pro-posta pela minha filha Sofia, de 4 anos. Ela faria desenhos e, em troca, as pessoas que quises-sem participar, dariam ofertas para comprar os desenhos dela.

Lançamos essa ideia em meados do mês de junho e ao final destes dois meses, a Sofia vendeu 32 desenhos a uma média de R$ 27,50 cada. Juntos, chegamos ao quase total de R$ 825,00 (digo quase total porque ainda falta contabilizar duas ofertas). Enviamos desenhos para diversos lugares do Brasil, como por exemplo: Boa vista,

São Paulo, Rio de Janeiro, Vila Velha, Brasília e Goiânia.

Todas as vezes que recebíamos algum pedido, fazíamos questão de incentivar a pequena Sofia a fazer o melhor dela, pois estávamos fazendo isso não para as pessoas, mas para um fim muito maior. E a cada oferta recebida ela se alegrava quando falávamos que aquela oferta faria muita diferença na vida de pessoas que nunca ouviram falar do maravilhoso amor de Cristo.

Não testemunho isso para minha honra, para reconhecimento ou mérito. Não há nenhum des-ses sentimentos nisso. Testemunho isso, porque meu coração transborda de alegria, e o que há em mim é o sentimento de profunda gratidão ao meu Deus por dar-me a chance de participar dis-so tudo. Entendi o verdadeiro sentido do “Deus ama o que dá com alegria”. Senti-me amada por Deus, não pelo valor que arrecadamos, mas pela maravilhosa oportunidade que me concedeu de, junto com a Sofia, participar disso e, ao final, ofertar tudo o que arrecadamos.

Deus não precisa de nós para fazer aquilo que Ele quer fazer, mas Ele é um pai tão amoroso que escolheu nos usar, para que pudéssemos nos sentir importantes. Sou grata a Ele por ter posto em um coração tão pequeno a iniciativa de colaborar com aquilo que é o talento dela. Sou grata também a todos que se envolveram conosco neste projeto;

Obrigada pelas ofertas, pelos elogios aos dese-nhos, pela confiança de que tudo, absolutamente tudo que arrecadamos, será investido no campo. Que o Senhor, pela sua misericórdia, renove em nós, dia após dia, o desejo de servi-lo com tudo o que temos e somos. Com o nosso o dinheiro, com os nossos talentos, com o nosso serviço. Que o amor do pai os envolva e que ele estenda a sua benção a cada um de vocês, assim como tem feito conosco, dia após dia.

A oferta de Sofia

10 o jornal batista – domingo, 05/10/14 notícias do brasil batista

Thiago Lima, pastor, membro da Primeira Igreja Batista em Cabo Frio - RJ

No último dia 28 de agosto de 2014 a Primeira Igreja Batista em Cabo

Frio - RJ promoveu, median-te concílio, a consagração de Rodrigo Busin Silvestre, membro ativo junto aos tra-balhos da Igreja e que, desde Janeiro de 2014, está como missionário da PIB em Cabo Frio em Santa Catarina, mais precisamente na cidade de Florianópolis.

A Convenção Batista Ca-tarinense, em parceria com a Primeira Igreja Batista em Cabo Frio, decidiu enviá-lo ao campo missionário do sul do Brasil juntamente com sua família, devido a grande necessidade de expansão do Evangelho naquela região e, principalmente, pelo chama-do missionário sentido por Rodrigo Busin e família pelo sul de nosso país.

Para nós foi uma grande alegria, pois a história de vida dessa família é incomum dado o passado do missionário Ro-drigo Busin. Antigamente o mesmo, foi seminarista da Igreja Católica Apostólica

Comunicação PIBH

A Primeira Igreja Ba-tista em Hortolân-dia - SP celebrou no dia 16 de agosto

um culto de gratidão pelos dez anos do pastor Alonso S. Gonçalves dedicados ao mi-nistério pastoral. Sendo orde-nado com 22 anos de idade, o pastor Alonso S. Gonçalves é filho da PIB em Hortolândia tendo sido por ela indicado à Faculdade Teológica Batista de Campinas - SP. Depois dos seus estudos teológicos, a Igreja pediu o seu concílio examinatório, recebendo a imposição de mãos no dia 20 de agosto de 2004.

Com alegria, a PIB em Hor-tolândia, pastoreada pelo pastor Paulo Vicente Ferreira das Neves, preparou um cul-to de gratidão e celebração para marcar a data, contando

Romana e líder da juventude católica do estado do Paraná durante seis anos.

Ao ler e estudar as escri-turas, ainda no seminário católico, foi confrontado pelo agir do Espírito Santo e um dia decidiu visitar a Primeira Igreja Batista em Curitiba. Em uma manhã de domingo, o pastor Pascoal Piragini levou a mensagem de Cristo e aquele jovem rapaz foi impactado e ali decidiu mudar a sua vida e entregá-la a Cristo. Pouco tempo depois, visitou seus familiares na região de Saqua-rema - RJ e logo após decidiu ali fazer moradia. Na mesma época, a Igreja Batista Central de Jaconé – Saquarema - RJ estava com um projeto social na localidade que ensinava

com a presença de pastores da região de Campinas, assim como também da cidade de São Paulo.

gratuitamente instrumentos musicais, e o projeto neces-sitava de um professor de bateria urgentemente. Os planos de Deus são perfeitos, pois Rodrigo Busin vendo a necessidade da igreja lo-cal colocou-se a disposição da mesma. Mesmo sendo ainda apegado às doutrinas católicas, o pastor Geraldo Nascimento aceitou o desafio e, mediante o envolvimento com os alunos, a Igreja pode-ria ser abençoada e abençoar a vida daquele rapaz. Com o tempo, muitas questões foram solucionadas e houve um verdadeiro esforço por parte do pastor Geraldo Nas-cimento em responder muitas perguntas e esclarecer muitas dúvidas bíblicas e doutrinárias

Na ocasião, o pastor Ro-drigo Frias Fontana, pastor na Igreja Batista em Sousas - Campinas - SP, trouxe a

por parte de Rodrigo e sua esposa.

No ano de 2011, a família Busin mudou-se para a ci-dade de Cabo Frio - RJ e, a partir dali, foi recebido pela liderança da Primeira Igreja Batista em Cabo frio, princi-palmente pelo pastor Roberto da Silva Carvalho e o então pastor adjunto, pastor Elildes Júnio Mascharete Fonseca. Nesse tempo foram acolhidos, discipulados, batizados. No mesmo ano, o seminarista foi indicado a realizar o curso de Teologia com foco em Missiologia no Seminário Te-ológico Batista da Região dos Lagos e ali entendeu de Deus o seu chamado pastoral e foi comissionado ao sul do Brasil.

Alegramo-nos em Deus pela

reflexão bíblica e diversos colegas presentes trouxe-ram uma palavra de grati-dão, apoio e ânimo para o

oportunidade que concedeu à Primeira Igreja Batista em Cabo Frio em participar desta grande manifestação do poder de Deus na vida do, agora pastor, Rodrigo Busin. Sabe-mos que o pastor Rodrigo e sua família são servos dedica-dos ao Senhor e estão doando sua vida e dedicação ao cam-po missionário de Santa Cata-rina. Conhecendo-o sabemos que será de grande utilidade no auxílio da propagação do Evangelho de Cristo e que cer-tamente será benção por onde passar. Que Deus abençoe ao amado pastor Rodrigo Busin, sua esposa Márcia Silvestre, sua filha Lara e todos aqueles que estão no campo missioná-rio do sul do Brasil. Que Deus vos abençoe e vos guarde.

pastor, que completou uma década de ministério pasto-ral, sendo que hoje está na liderança da Igreja Batista Central em Pariquera - Açu (Vale do Ribeira, sul do estado de São Paulo). Além dos amigos, familiares e igrejas presentes, parte do rebanho da Igreja Batista Central em Pariquera-Açu estiveram prestigiando esse momento na vida de seu pastor.

“Tenho gratidão pela opor-tunidade em poder voltar a essa querida e amada Igreja para celebrar dez anos de mi-nistério pastoral”, observou o pastor Alonso Gonçalves. Para o jovem pastor, o que o move para o pastoreio é o exemplo de pastor que ele encontra em Jesus, principal-mente a sua compaixão, que o movia para o outro e suas questões.

Missionário da PIB em Cabo Frio - RJ é consagrado ao ministério e

enviado ao sul do Brasil

Culto de gratidão pelos dez anos de ministério pastoral na PIB em Hortolândia -SP

Pastores (direita para esquerda): Alonso, Paulo, Charles, Claudinei, Everaldo, João, Edvaldo, Luiz e Rodrigo

Ato Consagratório do pastor Rodrigo Busin Entrega da Bíblia - pastorThiago Lima

Projeto leva ajuda a refugiados no Oriente Médio

11o jornal batista – domingo, 05/10/14missões mundiais

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

As Nações Unidas asseguram que o número de cristãos no Iraque diminuiu

cerca de 80% na última déca-da, passando de 1,4 milhão em 2003 para menos de 300 mil atualmente. Assassinatos, violações e destruição de propriedades são alguns dos crimes cometidos em nome do Islã. Segundo a ONU, foram registrados 5.500 mor-tes nos últimos seis meses e cerca de 1,5 milhão de pessoas tiveram que aban-donar suas casas por causa da violência perpetrada pelos jihadistas do Estado Islâmico. Há notícias de crimes de ódio contra aqueles que não reco-nhecem esse grupo e relatos de pessoas queimadas vivas. Representantes da ONU di-zem que estas atrocidades “não podem ser explicadas simplesmente pela cultura, etnia ou religião” das vítimas. Especialistas do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas destacaram que as violações cometidas no Iraque podem ser consi-

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Jovens pioneiros no cum-primento da missão: a primeira turma do Projeto Radical Haiti agradeceu a

Deus pelo ano durante o qual serviu no campo. O momento aconteceu no culto celebrado no dia 19 de setembro na ca-pela do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro, com a pre-sença de colaboradores da sede de Missões Mundiais e também de parentes, amigos e pastores dos dez integrantes do Radical Haiti.

Beatriz Aurélio, Beatriz Cabral, Elisabete Rodrigues, João Neto e Lianna Lindbeck colaboraram com a comuni-dade de Cottard, apoiados por uma igreja batista, en-quanto Aline Campos, Ilana Barbosa, Salatiane Neves, Silvia Hileana e William Ma-chado serviram na comuni-dade de Cristo Rei, onde há pessoas desabrigadas ainda por causa do terremoto de janeiro de 2010.

Além de compartilhar o Evangelho, a atuação de nos-

deradas crimes de guerra e crimes contra a humanidade. A delegação do governo do Iraque confirmou esses números e explicou que os cristãos abandonaram o país por causa da violência que foi sendo exercida sobre a sua comunidade e pelo ine-vitável sentimento de inse-gurança que passou a existir. Só no último mês, segundo a ONU, 670 mil cristãos dei-xaram as suas casas e foram para Sinjar, Erbil e para a re-gião autônoma do Curdistão.

Missionários atuam em meio a refugiados

Boa parte destes refugiados cristãos foi para uma região no Oriente Médio onde está o casal missionário Násser e Yasmim. Segundo o pas-tor Násser, são milhares de pessoas que estão em igre-jas, prédios em construção, escolas, etc. Muitos foram parar debaixo de pontes. Ele diz que não há somente cristãos, mas também yazi-dis, shabaques, turcomanos, entre outros povos.

“É muito triste ver tanto sofrimento ao nosso redor. Nosso consolo se encontra

sos Radicais consistiu tam-bém em identificar potencia-lidades que pudessem contri-buir com o desenvolvimento local e melhorar as condições de vida nas comunidades.

“O Haiti é conhecido por suas dificuldades, mas querí-amos olhar Cottard pelas suas potencialidades. Começamos uma fase de encontros estra-tégicos com a comunidade e deixamos bem claro que queríamos caminhar com eles mesmos. Queremos que Cottard seja um lugar bem melhor porque o Reino de Deus chegou até lá”, contou João Neto.

A equipe de Cottard atuou também em outras comuni-dades, desenvolvendo traba-lhos nas áreas de educação, esportes, artes, direitos da criança, entre outras.

Salatiane, da equipe de Cristo Rei, destacou o início da atuação do grupo naquela comunidade. Os jovens Radi-cais tiveram a oportunidade de conhecer cada uma das cerca de 1,3 mil pessoas que vivem ali.

De acordo com Salatiane, A atuação começou com o

na certeza de que Deus está no controle das nações e que o Messias está se revelando a muitos, e em breve virá para buscar a sua Igreja”, disse o missionário.

Ele lembra que em junho foi a um culto na Igreja Árabe e havia um pregador que di-zia para todos se prepararem porque haveria dias em que muitos viriam buscar ajuda e encher os bancos da Igreja que estavam vazios.

“Dois meses depois, fui convidado para pregar na-quela Igreja e relembrei aos irmãos das palavras daquele pregador. É incrível ver que os templos agora estão todos tomados por pessoas vindo buscar ao Senhor e achar conforto na comunhão de outros crentes”, conta.

Segundo Násser, todos os assentos estão tomados e não há lugar para todo mundo sentar. Há um avivamento acontecendo e as igrejas se unem para oferecer ajuda aos refugiados.

“Queremos levar alívio através de várias oportuni-dades que temos para servir, compartilhando das Boas No-vas e do amor incondicional

levantamento de informações sobre a comunidade. Houve resistência no início, mas logo os haitianos perceberam que havia algo de especial naquele grupo de jovens.

“Mas eles foram amadure-cendo a ideia. Saúde, educa-ção, artesanato, cooperativa de crédito e realocação para trabalhar um projeto com o objetivo de tirá-los daquela situação de acampamento. Esse foi o meio que nós en-contramos para começar a trabalhar na comunidade, para sinalizar o Reino de Deus ali”, declarou Salatiane.

Foi na comunidade de Cris-to, que Silvia Hileana, enfer-meira, ajudou a tratar de uma senhora que há 14 anos vivia com uma ferida na perna. Segundo aquela senhora, a ferida era causada por algum feitiço de vodu e por isso nunca cicatrizava.

“Ela permitiu que a gente fizesse os curativos todos os dias. O médico chegou a dizer que ela perderia a per-na. Eu traduzi isso para ela, que me disse: ‘Deus não vai deixar’. Com muita determi-nação, muito desprendimen-

de Deus que temos em Cristo Jesus”, diz Yasmin.

Vivendo o amor de CristoO casal missionário tem

dedicado parte do seu tempo para, juntamente com um grupo de uma ONG cristã, visitar semanalmente 36 fa-mílias de um povo chamado shabaque, vindos de vilarejos próximos e que foram per-seguidos por serem curdos muçulmanos xiitas.

“Levamos colchões, ali-mentos não perecíveis, me-dicamentos e água. Assim, à medida que conquistamos a confiança deles, compar-tilhamos sobre a verdade do Evangelho. Chegamos a exibir o filme ‘Jesus’, em árabe, para eles”, revela o missionário.

Um recém-convertido, ami-go dos nossos missionários, entrou em contato com eles para pedir socorro. Ele e a família estão refugiados em uma escola pública, onde outras 88 famílias também se abrigam contra a violên-cia; um total de quase 600 pessoas.

“Eles precisam de todo tipo de ajuda, desde água até

to, aquela ferida se fechou. E sempre quando a gente chegava à comunidade, ela vinha nos agradecer: ‘Obri-gada pelo que vocês fizeram. Vocês me abençoaram’”, relembrou Silvia.

Em todos os momentos do culto os jovens deixavam explícita sua gratidão a Deus pelo tempo que viveram no cumprimento da missão no Haiti.

“A gente foi para o Haiti pensando que mudaria al-guma coisa naquele país. Mas o Haiti mudou a vida da gente”, declarou William Machado.

medicamentos. Conseguimos arrecadar uma quantia em dinheiro para suprir as neces-sidades mais emergenciais”, conta Násser.

No mesmo dia em que recebeu a notícia sobre o falecimento do sogro, ele estava com outros irmãos em Cristo levando esperan-ça e um pouco de conforto material àquelas famílias. Foi uma excelente oportu-nidade para compartilhar o Evangelho e orar por aque-les refugiados.

A ideia é viajar para esse local quinzenalmente para continuar prestando assis-tência a essas famílias, bem como ministrar o amor de Deus e a salvação através de Jesus Cristo.

“Continuamos levantando recursos para este projeto com refugiados. Além de recursos financeiros, nosso projeto com refugiados preci-sa de voluntários da área de saúde. Você pode contribuir para este trabalho ou vir para cá, doar seu tempo, dons e talentos para nos ajudar a levar o Evangelho na prática a essas pessoas”, convida o pastor Násser.

Ao final do culto, eles re-ceberam placas em reco-nhecimento à conclusão do Projeto. O coordenador do Treinamento do Programa Radical, Fernando Santos, fez uma oração de gratidão a Deus pelos integrantes do Radical Haiti.

A segunda turma do Pro-jeto Radical Haiti já está em treinamento, assim como a décima primeira do Radical África. Se você conhece al-guém ou sente o desejo de participar do cumprimento da missão no Programa Ra-dical, escreva para [email protected] e inscreva-se.

Primeira turma do Radical Haiti cumpre a missão

12 o jornal batista – domingo, 05/10/14 notícias do brasil batista

OBITUÁRIO

Um “até breve” à irmã Maria Helena

Uma vida de gratidão

13o jornal batista – domingo, 05/10/14notícias do brasil batista

Adevaldo Alves Nunes, pastor da Igreja Batista Central em Lagoinha - RJ

Ma r i a H e l e n a Alves da Silva Aguiar, foi uma bem-aventurada

(bem feliz), pois teve o pri-vilégio de ter ao seu lado pessoas que a amavam des-de que nasceu. Pessoas que fizeram parte da sua história, e são elas: Maria Santos da Silva, Paulino Alves da Silva, Helena S. da Costa, Abidias Sebastião do Nascimento. Teve oito irmãos, sobrinhos, primos e primas. Casou-se

com Reginaldo Silveira de Aguiar, teve um filho - Gui-lherme Alves de Aguiar, “o príncipe da casa” -, tratado com muito amor e carinho.

Natural do Rio de Janeiro tinha 33 anos de idade. Acei-tou ao Senhor Jesus na Igreja Batista Central em Lagoinha - RJ, foi batizada pelo pastor Adevaldo Alves Nunes. Ma-ria Helena era uma pessoa de personalidade forte, gostava de ajudar as pessoas, a resol-ver seus problemas. Amava a fotografia, em todo evento lá estava ela com sua câmera para registrar tudo. Sua músi-ca predileta foi: “Você é um

Adevaldo Alves Nunes, pastor da Igreja Batista Central em Lagoinha - RJ

I ago Rodrigues da Sil-v a O l i v e i r a , d e 2 0 a n o s , n a s c i d o e m 13/02/1993, filho de

José Oliveira e Karla Cris-t ina Rodrigues da Silva, natural do Rio de Janeiro. Um jovem carinhoso com a família, amado por todos, querido pelos amigos, de uma personalidade mais tímida, pouco falante, mas

espelho, que reflete a ima-gem do Senhor. Não chore se o mundo ainda não notou, já é o bastante Deus reconhecer o seu valor. Você é precioso, mais raro que o ouro puro de ofir, se você desistiu, Deus não vai desistir. Ele está aqui pra te levantar, se o mundo te fizer cair”.

Desde o dia 22 de dezem-bro de 2013 Maria Helena já está diante do Senhor para gozar das delícias eternas. Para nós, que aqui ficamos, nos despedimos com um “até breve”, pois a morte não é o fim, mas o começo de uma nova vida.

carinhoso com os avós, tias, tios, primos e amigos. Torcedor do Botafogo, gos-tava de praticar esporte, sobretudo o futebol.

Se converteu ao Evangelho no ano de 2010 e foi batizado em 02 de janeiro de 2011 na Igreja Batista Central em Lagoinha - RJ pelo pastor Ade-valdo Alves Nunes. Sua Músi-ca predileta ressalta a gratidão a Deus pela família, que diz: “Te agradeço pela minha fa-mília e por tua presença no meu lar. Te agradeço pelo

pão de cada dia que o Senhor nunca deixou faltar”.

O Iago partiu para a eterni-dade no dia 28 de maio de 2013 e tem nos deixado mui-tas saudades, mas também algumas certezas: que vale a pena ser servo do Senhor; que vale a pena ser um bom filho, que vale a pena culti-var relacionamentos e fazer amigos. A nossa oração é que o Espírito Santo de Deus conforte a cada dia os cora-ções de sua família, parentes e amigos.

14 o jornal batista – domingo, 05/10/14 notícias do brasil batista

Danilo Barbosa, pastor da Primeira Igreja Batista do Horto Florestal - SP

Nos últimos dias 13 e 14 de se -tembro a Primei-ra Igreja Batista

do Horto Florestal – SP ce-lebrou seu aniversário de

Benjamim William Keidann, presidente da Associação Batista Leta do Brasil

Foram realmente dias de muita alegria no 65º Congresso da As-sociação Batista Leta

do Brasil, que aconteceu nos dias 10 a 13 de julho de 2014. Deus nos presenteou com um clima apropriado para nosso grande encontro, com uma refrescante chuva na região, que sofria após vá-rios meses de seca, e noites lindas de lua cheia. A Igreja Batista Leta preparou uma estrutura bem montada para acolher os congressistas e equipes dedicadas servindo em todo tempo, em todas as tarefas. Assim, aproveita-mos tempo para comunhão e confraternização, com toda a alimentação servida no refei-tório junto ao belo e histórico Templo da Varpa (Colônia), próximo ao município de Tupã - SP. Nas visitas ao mu-seu local e às casas antigas da Fazenda Palma, muitos tiveram a oportunidade de

32 anos. Foram dois dias de muita festa, comunhão e adoração a Deus. Rece-bemos a visita de várias pessoas e nosso salão de culto ficou lotado. Tivemos como oradores o pastor Le-andro Seawright Alonso, da Igreja Batista em Vila Salete - SP e a missionária Soraya

conhecer detalhes da rica história do grande grupo de famílias de imigrantes vindos da Letônia em 1922 e 1923.

Experimentamos momen-tos de emoção, inspiração e alegria durante as celebra-ções de culto e toda a progra-mação, fatos que também fo-ram acompanhados em todo o Brasil e em vários países através da transmissão pela internet. Tudo começou com todo povo presente orando de joelhos pelo nosso país, pela Letônia e pela situação atual da Ucrânia, logo após a tradicional entrada das ban-deiras e os cânticos dos hinos nacionais do Brasil e Letônia.

No culto de domingo à noite o encerramento se deu com a bênção dos pasto-res. Durante a programação, que contou com a partici-pação de pessoas vindas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Pau-lo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás e uma das missionárias da Missão em Rincón del Tigre, na Bolívia, muita alegria com

Machado, coordenadora do ministério Cristolândia. Par-ticiparam conosco o coro de homens da Cristolândia, a equipe de música da Igre-ja Batista Central do Jardim Tremembé - SP - Igreja que organizou a PIB do Horto Florestal -, e também a par-ticipação da equipe de mú-

a música congregacional, do coral reunido “Gunnars Tiss”, grupo instrumental, coros masculino, feminino e jovem, grupos de famílias, duetos e solos. Como sempre acontece, uma variedade de regentes dirigindo os corais e instrumentistas, dentre eles, novos valores no acompa-nhamento. Destaque para al-guns hinos que, todos juntos, cantamos em Leto.

O tema “Onde está a nossa alegria?”, com base em Fili-penses 4.4 nos oportunizou preciosos ensinamentos e crescimento espiritual. A irmã Gildete Malves mo-vimentou o departamento feminino com sua mensagem ilustrada. Os jovens apro-veitaram o belíssimo luar para um culto ao redor da fogueira. O preletor oficial, pastor Evaldo Krieger, da Igreja Batista Alemã de São Paulo, nos deixou impactan-tes lições sobre desenvolver a alegria na vida cristã in-dependente das situações adversas. Ele, que permanece em tratamento contra o cân-

sica da Igreja Batista Betel em Santana - SP.

Aproveitando o momento de festa, a Igreja deu posse oficialmente ao pastor Danilo Barbosa e sua família, que já vinham realizando um bom trabalho com a Igreja des-de o mês de abril deste ano atuando como interino. A

cer, nos indicou os “ladrões da alegria”, apontou impor-tantes caminhos na busca do perdão para “libertar um prisioneiro e descobrir que o prisioneiro é você mesmo” e vencer a amargura com o amor, pois “amar cura”. Para relembrar fatos da história da chegada do Letos ao Brasil fizemos uma visita à estação ferroviária em Sapezal. Reali-zamos um culto, cantamos e oramos agradecendo a Deus pela vida daqueles nossos antepassados que chegaram da Letônia, viajaram de trem de Santos, de São Paulo até Sapezal. Dali seguiram a pé, com todas as bagagens, abrindo caminho em trilhas na mata por mais de 35 Km até ao Rio do Peixe; atra-vessaram o rio e iniciaram a colonização da Varpa.

Como Associação Batista Leta do Brasil (ABLT) temos muito a agradecer a Deus, que tem nos conduzido até aqui na tarefa de manter os letos e des-cendentes em suas atividades no Reino e nas parceiras com tantas famílias missionárias.

oração de posse foi proferida pelo pastor Sérgio Moreira, da Igreja Batista em Vila Me-deiros - SP.

A PIB do Horto Florestal vive um novo momento, e estamos descobrindo juntos que, mesmo pequenos, pode-mos fazer coisas grandiosas. A Deus toda honra e toda glória.

Temos que agradecer a Deus pela vida de obreiros dedica-dos, que tanto nos auxiliaram e já não estão mais conosco, pois foram convocados para o descanso eterno, como o pas-tor Raini Peterlevitz, sepultado exatamente no dia de início do Congresso, e o pastor Os-valdo Ronis, falecido no ano passado após 100 anos de vida, que nos deixou a frase motivacional “A Obra conti-nua”. Agradecemos de forma especial a todos os integrantes das equipes que se dedicam na diretoria e Conselho da ABLB, nos departamentos de música, feminino e jovem, além de todos que cooperam financeiramente para o Proje-to de Ajuda às Missões Letas (Pamil).

Contamos com as orações do povo batista brasileiro e já os estimulamos para subir-mos a serra de Santa Catarina em julho de 2015. Aguardem informações sobre a defini-ção da data para a realização do 66º Congresso Batista Leto do Brasil na Igreja Batis-ta em Urubici - SC.

Celebração dos 32 anos da PIB do Horto Florestal – SP e posse do

pastor Danilo Barbosa e sua família

Congresso Batista Leto e a alegria em Varpa - SP

15o jornal batista – domingo, 05/10/14notícias do brasil batista

Sandra Natividade, membro do Conselho Editorial de OJB

No período de 18 a 20 de julho de 2014 aconteceu na capital sergi-

pana, no templo da Igreja liderada pelo pastor Silvio Lamêgo, a Segunda Igreja Batista de Aracaju (Siba), a 64ª Assembleia da Conven-ção Batista Sergipana, enfati-zando o tema da CBB para o exercício de 2014: “Família, o ideal de Deus para a sua vida”; e divisa com enfoque no livro de Josué: “Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15b). O ora-dor oficial, Ney Silva Ladeia, presidente da Convenção Ba-tista de Pernambuco e pastor da Igreja Batista da Capunga, na cidade de Recife - PE, abençoou os convencionais sergipanos com inspirativas mensagens baseadas nos livros de Gênesis, Salmos, Provérbios, Deuteronômio e Josué, destacando sempre o tema central da assem-bleia convencional. Nos dois dias úteis que antecederam a abertura oficial da Conven-ção, 17 e 18, as entidades Ordem dos Pastores Batistas, Associação dos Diáconos Ba-tistas do Estado de Sergipe e União Feminina Missionária Batista de Sergipe, realizaram suas Assembleias na Primei-ra Igreja Batista de Aracaju (Piba) e na Siba, tendo como oradores professor Paulo Al-ves Ferreira, pastor titular da Igreja Batista no Jardim Leme – SP, presidente da Associa-ção Batista de Ferreira e re-gião, e membro do Conselho Batista e Administração Teo-

lógica e Ministerial de São Paulo; José Otávio Santos, presidente dos diáconos ba-tistas do Brasil e a professora Ábia Saldanha, diretora do Seminário de Educação Cris-tã, Recife, respectivamente.

Nas sessões da 64ª As-sembleia os relatórios en-volvendo: conselho de pla-nejamento e coordenação da Convenção Batista Ser-gipana (CBS), Casa Batista de Amizade (CBA), Colégio Americano Batista (CAB), Seminário Teológico Batista Sergipano (SETEBASE), Ju-ventude Batista Sergipana, União Feminina Missionária Batista de Sergipe (UFMBSE), Ordem dos Pastores Batistas de Sergipe (OPBB-SE) e das Associações Norte, Capital, e Sul, aguçaram a atenção dos atentos convencionais que a posteriori, nas salas contíguas ao santuário da Siba se ative-ram em seus grupos, nas mo-vimentadas reuniões das co-missões, eleitas previamente e encarregadas pela emissão dos pareceres. As delibera-ções dessa Assembleia que arrolou aproximadamente 200 participantes ocorreram

dentro da normalidade, onde a harmonia prevaleceu, fato peculiar nos nossos ambien-tes convencionais.

O campo sergipano neste mês de setembro comemora através de sua Igreja Pio-neira, a Piba, 101 anos de organização. Houve, pelo que pudemos observar nessa Assembleia, um aumento sig-nificativo de obreiros, alguns deles apresentados na noite missionária coordenada pela missionária Socorro Diniz, comparecendo ali represen-tantes das frentes instaladas no estado e em pleno funcio-namento envolvendo pessoas alcançadas pelo Evangelho.

Entre os presentes, alguns surdos convertidos a Cristo.

Os momentos inspirativos da Assembleia aconteceram com a apresentação de gru-pos musicais, como tam-bém do coral oficial da Igreja hospedeira. A Convenção Batista Sergipana é presidi-

da desde 2013 pelo pastor Paulo Marinho Falcão, que desenvolve ao longo desse período, assessorado pelo pastor Marivaldo Queiroz, diretor executivo do campo, as funções atinentes ao cargo.

C O N V I T EA Comissão de Sucessão Pastoral da Igreja Batista de Benfica - RJ comunica aos

batistas brasileiros que no último dia 24 de agosto foi eleito seu pastor presidente, o jovem pastor Luciano de Souza Araújo, ao tempo em que convida a todos para o culto de posse com solenidade marcada para as 19h do dia 04 de outubro de 2014 em sua sede à rua Capitão Abdala Chama, 98, Benfica - RJ.

Anastácio Cavalcante Bezerra Marcos Barbosa de AbreuDiácono Relator da Comissão de Sucessão Pastoral

Celebração da 64a Assembleia da Convenção Batista Sergipana - “Eu e a minha casa...”

Professora. Ábia Saldanha, oradora da 63ª Assembleia da UFMBSPastor Ney Silva Ladeia, orador oficial

Participação de jovens do projeto de inclusão social