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1 ISSN 1679-0189 Ano CXIV Edição 21 Domingo, 24.05.2015 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

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1o jornal batista – domingo, 24/05/15?????ISSN 1679-0189

Ano CXIVEdição 21 Domingo, 24.05.2015R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

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2 o jornal batista – domingo, 24/05/15 reflexão

E D I T O R I A L

Minhas 24 horas

A gente se comuni-ca o dia inteiro, é atualizado ou in-fluenciado através

dos meios dos comunicação, não há como fugir. Mas, como na maioria das coisas que fazemos no automático, não pensamos a respeito disso. Afinal, o que é comu-nicação?

Na faculdade de jornalis-mo a gente aprende, logo no início, algo que é crucial: Há uma grande diferença entre informar e comunicar. Informar acontece de forma unilateral. Ou seja, envolve apenas a pessoa que tem uma informação a dar. Já, comu-nicar, implica em tornar algo comum. Fazer-se entender e gerar reações no outro. Co-municar pressupõe interação e o saber ouvir.

Mas, a quem nós temos dado ouvidos? Tudo em nos-sa volta interfere no nosso relacionamento com Deus. Quando você está sentindo--se confuso, ansioso, para quem você eleva os seus pensamentos? Você ora, dia-

loga com Deus, responde a pergunta do Facebook: “No que você está pensando” ou conversa com alguém que nem sempre está interessado em ouvi-lo, verdadeiramen-te?

Qual tem sido o tamanho do seu silêncio para com Deus? Sua forma de se re-lacionar com Ele tem sido melhor a cada dia? Você tem crescido em intimidade com Deus ou já não O busca da mesma maneira de quando O encontrou pela primeira vez? “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quen-te!” (Ap 3.15).

Não vou ousar dizer que Deus não quer o nosso ser-viço, pois Ele conta com a gente, não porque Ele não pode fazer algo, mas por-que Ele tem prazer em ver os filhos dEle participando de tudo o que Ele tem feito no mundo. Porém, Deus não quer apenas o nosso serviço. Na verdade, essa é a parte mínima que Ele quer de nós. Ele nos quer

por inteiro, sem reversas, quer ser nosso amigo, nosso pai. O versículo 15 diz que Ele conhece as nossas obras e, por mais que pareçamos extremamente comprometi-dos com Deus, Ele sabe se estamos quentes, frios ou mornos.

Deus deseja relacionar--se conosco. Lembra como era com Adão? Sugiro que leia Gênesis 3.8. Deus ama conversar, dialogar. Ou seja, como citei no início, Ele quer comunicar-se conosco. Ele deseja interagir com os Seus filhos.

Mas, quando estamos ocu-pados demais com o que o mundo oferece, mesmo que pareça inofensivo, perdemos de viver as surpresas diárias que Deus reserva a nós. Para entender os propósitos de Deus para as nossas vidas e a direção que Ele nos dá, pre-cisamos estar sensíveis a Ele; precisamos conhecê-lO. É impossível conhecer alguém sem relacionamento, que baseia-se, principalmente, no diálogo e no tempo de qua-

lidade. Nós somos os únicos responsáveis pela qualidade do nosso relacionamento com Deus, pois Ele sempre estará lá.

Quais são as suas priorida-des? Aquilo no qual gasta-mos a maior parte do nosso tempo é o que colocamos como primeiro lugar na nos-sa lista de prioridades. O tempo que gastamos com as coisas é o que vai determinar a posição que elas ocupam em nossas vidas. Tempo é investimento.

Nós só temos uma vida, 24 horas e o presente. O pas-sado já passou, já não nos pertence mais. Serve apenas para aprendermos, crescer-mos e nos arrependermos. O futuro não pertence a nós também, pertence a Deus, o dono dos nossos dias. Nós não temos a certeza se o amanhã vai existir. Deus nos deu 24 horas. É isso que temos. Dê a Ele as suas 24 horas, e não o tempo que sobra. Não substitua a convivência com Deus por encontros. (PF)

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

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A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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3o jornal batista – domingo, 24/05/15reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

Há um período na vida dos f i lhos que denomina-mos a fase das

perguntas. Por quê? Indaga a criança. Ela quer saber o porquê das coisas. É uma fase difícil para alguns pais. Rica para outros que a aproveitam para transmitir verdades e valores que nortearão a vida deles, além de gerar bom relacionamento entre pais e filhos, que durará por toda a existência. Não basta res-ponder. É preciso responder com sabedoria. A criança não se deixa levar com facili-dade pela mentira e falsidade dos adultos. Ela sabe discer-nir com precisão quando a resposta não condiz com a verdade procurada. Após algumas mentiras dos adul-tos, especialmente dos pais, a criança não mais pergunta. Ela se recolhe ao mutismo ou busca em outras fontes res-postas para suas perguntas.

Isso ocorre com mais preci-são na adolescência, quando as respostas dos amiguinhos pesam mais do que as respos-

tas dos pais. Estes reclamam do mutismo dos filhos. Embo-ra sejam eles, os pais, os res-ponsáveis por tal proceder. Não conseguiram alimentar o canal de comunicação ho-nesta com os filhos. Tantos foram os ruídos na comuni-cação. Tantos os exemplos negativos, que não há como corrigir ou reatar o grau de confiabilidade. Mantém-se aparente normalidade, mas com distância necessária ao não comprometimento. Os prejuízos são incalculáveis para ambos. Pais e filhos.

Sabendo da curiosidade infantil, a Bíblia exara normas claras de como responder aos filhos. Como usar a curiosi-dade para transmitir valores eternos. Como encaminhá-las a ver a beleza das realizações divinas na vida dos pais. A criança passa pelas experi-ências vividas pelos pais no seu caminhar com Deus. Seu filho vai perguntar, diz Deus. A resposta que você vai ofe-recer argumenta o Senhor, terá como foco o que Eu fiz em sua vida. Em Êxodo, Deus

formula a resposta para o sacrifício dos primogênitos dos animais. “Que é isto? Perguntará o filho: “Dir-lhe--ás: O Senhor nos tirou com mão forte do Egito, da casa da servidão” (Ex 13.14).

Ao repetir os mandamentos e as leis que funcionariam na terra prometida, Moisés diz ao povo: “Quando teu filho perguntar: Quais são os tes-temunhos, estatutos e juízos que o Senhor nos ordenou... então dirás aos teus filhos...” (Dt 6.20-21). Segue-se o rela-to dos atos maravilhosos de Deus na experiência do povo.

Após erguer um monumen-to com pedras tiradas do leito do Jordão, Deus recomenda a Josué qual a resposta a ser dada. “Quando no futuro, vossos filhos perguntarem a seus pais: Que significam essas pedras. Dirás: O Se-nhor fez secar as águas do Jordão...” (Js 4.6; 20-23).

A criança que ouve os pais dizerem que o Deus que é cultuado e adorado no lar, faz maravilhas, desejará tê-Lo como seu Deus. As perguntas

brotam do ambiente do lar, dos valores que norteiam a família, da vida dos pais.

Quais perguntas seus filhos fazem? Algumas adolescentes perguntam à mãe ou a avó, como foi o final do último capítulo da novela imoral, adorada e seguida por ambas no lar. Os filhos indagam do pai quem fez o gol do time favorito do lar. Ninguém pergunta sobre oração res-pondida. Sobre qual livro da Bíblia instruiu o culto domés-tico do dia anterior, quando o filho estava fora. Não há perguntas sobre dízimos. Os filhos nunca viram os pais di-zimando. Não sabem o que é isto. Não há como perguntar. Desconhecem o amor e o respeito no relacionamento dos pais. Logo, não sabem perguntar sobre o que fazer para construir um lar cristão. Como conseguir um namo-rado, noivo e futuro esposo seguindo os padrões bíblicos. A lição não foi ministrada. O aluno não consegue formular a pergunta, pois desconhece o conteúdo da matéria. Não

basta desejar um bom “parti-do” para os filhos. É preciso ensiná-los como consegui-lo na prática do dia a dia, o que significa ser um bom partido.

A dependência do Senhor se revela na mensagem que as pedras removidas do leito do rio da vida transmitem. “Meus filhos, Deus agiu as-sim no passado. Dirigiu as nossas vidas. Abençoou o nosso lar. Sustentou-nos nos momentos de crises. Liber-tou-nos da escravidão do pecado. Eu e sua mãe somos testemunhas das maravilhas do amor de Cristo. Deus de-seja continuar realizando o mesmo em sua vida. Pois você é bênção a nós conce-dida pelo Senhor”. Qual filho resistiria ao apelo dos pais para servir a Jesus? Nenhum.

Quais perguntas seus filhos têm formulado? Elas revelam o grau e o tipo de vida cristã existente no seu lar. Pergunte a seus filhos por que eles não fazem perguntas. As pergun-tas são necessárias para men-surar a saúde da sua família. Portanto, necessárias.

Os filhos não perguntam mais

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4 o jornal batista – domingo, 24/05/15

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Em que somos semelhantes a

Deus?

reflexão

“E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gn 1.27).

A Bíblia afirma que, den t re todas as coias criadas, so-mente o ser huma-

no foi feito à semelhança do Criador. “Assim Deus criou os seres humanos; Ele os criou parecidos com Deus” (Gn 1.27).

Não faltam comentaristas que se deram ao trabalho de pesquisar sobre o termo “parecido” ou “à imagem e semelhança de Deus”. O apóstolo João, por revela-ção do Espírito, descreve o Senhor afirmando: “Quem não ama não O conhece, pois Deus é amor” (I Jo 4.8). Jesus resumiu “a Lei e os

profetas”, declarando que a vida eterna implica “Amar a Deus sobre todas as coisas e, ao próximo, como a si mesmo” (Mc 12.30-31).

O que nos faz “parecidos” com Deus é a capacidade de amar com que Ele nos criou. Amar não é a expres-são de emoções e sentimen-tos. Amar é uma postura diante da realidade. Amar é uma escolha amadure-cida, independentemente das circunstâncias. Porque Deus nos amou, apesar dos nossos pecados. Cristo nos manda amar até os inimi-gos. Temos a capacidade de amar, exatamente porque fomos criados “parecidos com Deus”. Como “filhos de Deus”, nossa missão é amar uns aos outros, porque “Deus é amor”.

Cleverson Pereira do Valle, colaborador de OJB

Em maio é comemora-do o mês da família, que é um projeto de Deus. Em Gênesis, a

Bíblia diz: “Portanto deixará o homem pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão os dois uma só carne” (Gn 2.24). Casamento é coisa séria, os jovens não devem casar sem saber o papel que cada um deve desempenhar.

O texto de Gênesis 2.24 diz para deixar pai e mãe. Vemos ai o princípio da inde-pendência dos pais. Indepen-dência física, emocional e financeira. Casamento não é aventura, não podemos casar para ver se dá certo. O casa-mento sendo uma instituição divina foi feito para dar certo,

é uma nova família que está sendo formada.

O versículo continua di-zendo “Se une à sua mulher” e não a qualquer mulher, mas a sua, aquela que Deus es-colheu. Ao tornar-se uma só carne há fusão de alvos, sen-timentos, desejos e emoções.

“E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher, e não se envergonhavam” (Gn 2.25). Nudez tem relação com transparência, eles esta-vam despidos: física, emocio-nalmente e espiritualmente. No casamento não podemos esconder nada do cônjuge, um deve saber o que o outro sente, pensa e deseja. Trans-parência no casamento é necessário.

Homem e mulher casados agora estão prontos para ge-rar filhos. E, com a chegada

deles, a família está comple-ta. A Bíblia diz que os filhos são herança do Senhor.

Vivemos em uma socieda-de que não valoriza a família, temos presenciado muitos casamentos destruídos, filhos rebeldes e arruinando a sua casa. Uma família temente a Deus, que mostra amor ao cônjuge e aos filhos, é um exemplo para a sociedade.

No passado, ao pronunciar o sobrenome de uma deter-minada família, já identificá-vamos o valor dela. Muitos diziam, ele é desta família? Então é gente boa.

Não podemos jogar fora os valores que Deus estabeleceu para a família, o desejo dEle é vê-las firmes e fortes. Valori-zemos e lutemos pela família, busquemos os valores de Deus para ela.

Antonio Pereira Gomes, pastor da Primeira Igreja Batista em Olinda - RJ

“Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda famí-lia, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da sua glória, vos con-ceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior;” (Ef 3.14-16).

Nunca se falou tanto em família, como nos últimos tempos. A família humana

ocupa todos os quatro cantos da Terra. Por ser uma instituição divina, a sua complexidade chama a atenção de todas as ciências ligadas ao ser humano, como eventuais meios para solucionar os problemas das famílias humanas, como por exemplo: a Sociologia, a Antro-

pologia, a Filosofia, a Psicologia, o Direito, a Humana, a Medici-na, o Serviço Social, a Política, a Teologia e, outras afins. O foco na família tem sido a preocupa-ção universal, quando se fala até na redução familiar para se evitar complicações no futuro, como por exemplo, a escassez de alimentos.

A mente humana ligada às ciências, todavia, desprovida da sabedoria e iluminação do Espírito Santo de Deus, que criou a família, procura resolver por meios mais radicais possí-veis, os problemas da família. É uma demonstração clara de inabilidade na solução dos con-flitos e crises humanos. Todas as ciências tentam, de alguma forma, ajudar as famílias. No entanto, a ciência que melhor apresenta diretrizes norteadoras e eficazes para os anseios e conflitos das famílias e o seu futuro é a Teologia bíblica. Isso porque, quando se fala de

Ciências bíblicas ou Teologia bíblica, não estou afirmando que a Bíblia é um livro científi-co. Ela é mais do que isso. Ela é a mente e os pensamentos do Deus Eterno, em forma escrita, para reger as vidas de todas as famílias da Terra. Nela encon-tramos respostas para o espírito humano, para a sua mente, para o seu coração, para a sua alma, para as suas emoções, para os seus pensamentos, e para o seu corpo; isto é, para todas as dimensões ligadas ao ser humano. Na Bíblia encon-tramos orientação de Deus para todas as famílias na face da ter-ra, tanto no sentido temporal, como no atemporal ou eterno. O apóstolo Paulo compreen-deu isso perfeitamente quando apresentou o Senhor Jesus Cris-to como solução para a família, ao carcereiro da cidade de Filipo: “E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás sal-vo, tu e a tua casa” [ou família

(At 16.31 – Almeida RC)].Em sua teologia, Paulo iden-

tifica o Senhor Deus Eterno como Pai , relacionado com as famílias tanto no céu, como na terra. Logo, as famílias que es-tão integralmente submissas a Cristo têm força interior gerada pelo Espírito Santo para vencer aquele que é considerado o mal do século, que é a ansieda-de, como já estava escrito em Mateus 6.25-33, têm condições de conter a violência, porque são pacificadoras, de acordo com Mateus 5.9, têm alegria na prática da justiça porque são herdeiras do Reino de Deus, de acordo com Mateus 5.6-10 e têm motivação para combater a corrupção pela excelência do conhecimento do Senhor Jesus Cristo na proclamação do Evan-gelho, como em Atos 2.40.

A família que se propõe a estar integralmente submissa a Cristo dedica-se à intercessão pelas famílias que compõem

a nossa Pátria e pelas famílias da Terra, pois o propósito do Pai celestial é abençoar todas as famílias da Terra em Cristo Jesus, através da evangelização dos povos, nações, tribos e línguas. Nós, como servos de Deus e membros de Sua famí-lia, precisamos ter esta visão e tomar a atitude para abençoar as demais famílias. Como o apóstolo Paulo, devemos estar com os joelhos dobrados dian-te do Pai celestial, e diligenciar a proclamação do Evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus, para a salvação de todos os povos que vierem a crer no Senhor Jesus Cristo. “Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, me-diante o seu Espírito no homem interior;” (Ef 3.14-16).

Família

Família integralmente submissa a Cristo

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5o jornal batista – domingo, 24/05/15reflexão

lhes faltam o principal; falta a Graça de Jesus, a presença dEle na vida.

A Palavra de Jesus dita no passado ao mancebo de qua-lidade ainda ressoa de forma bem presente na vida destes: “Falta-te uma coisa”, ou seja, falta a Minha Graça, a Mi-nha preciosa Graça, a minha Inaudita e Imerecida Graça. E, quando falta essa Graça na vida, falta tudo o que uma vida precisa ter. Falta o prin-cipal, falta a essência. Quan-do isso acontece, não valeu a vida por mais habilidades que ela tenha tido. O homem mais sábio do mundo, o mais dotado de todos os homens, chegou a essa conclusão em Eclesiastes: “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo o homem” (Ec 12.13). O próprio Se-nhor Jesus, o dono de todo o saber e poder declara nos Evangelhos de forma bem clara quem são aqueles que

ro. Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus.” (At 8.20-21).

Subestimaram o inimigo - A Bíblia diz que o diabo é um ser extremamente pe-rigoso. Ele é descrito nas Escrituras como um animal predador (leão e cobra) e também na figura de um dragão, como está escrito em I Pedro 5.8 e Apocalipse 20.2-9. Isso não significa que ele sempre se apresente de forma monstruosa, mas, a fi-gura bíblica tem a finalidade de descrever sua verdadeira natureza. Os filhos de Ceva cometeram o erro de resis-tir o diabo sem a benção e a proteção de Deus. A Bí-blia diz: “Sujeitai-vos, pois a Deus, resisti ao diabo e ele fugirá de vós” (Tg 4.8); “Hu-

experimentarão a Sua Graça salvadora, independentes de sua cultura, raça ou condição social. Em Lucas lemos: “... Te agradeço, ó Pai, Senhor do céu e da terra , pois escon-destes estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos; assim é, ó Pai, porque assim te aprou-ve” (Lc 10.21).

Quão maravilhoso seria se todos os possuidores da graça comum dessem oportunidade em suas vidas para experimentarem um vislumbre da graça salvífica, abraçando-a, agasalhando--a no profundo do coração, confessando assim o Senhor Jesus Cristo como seu Único Senhor e Salvador. Deus, por meio da sua Palavra, conti-nua convidando e insistindo em “sorrir” para o homem. Que muitos ainda venham experimentar esse “sorri-so” de Deus em suas vidas, ou seja, o experimentar da Graça Salvífica de Deus, em Jesus.

milhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus para que a seu tempo vos exalte” (I Pe 5.7). Mas, os filhos de Ceva se atrapalharam com as coisas espirituais e acabaram totalmente envergonhados. Quando Paulo usava o nome de Jesus, “Os espíritos ma-lignos saiam...” (v.12), mas quando os filhos de Ceva tentaram copiá-lo “O espírito maligno, saltando sobre eles, os subjugou e os espancou, de modo que nus e feridos, fugiam daquela casa” (v.16).

Não saia por aí falando ou fazendo coisas em nome de Deus sem antes submeter-se a Ele. Tenha cuidado para que o seu ministério não se transforme em um desastre e você um trapalhão da fé. Seja cauteloso e responsá-vel.

Almir de Oliveira, pastor da PIB de Cruzeiro do Oeste -PR

A expressão “graça”, original do grego, vem do termo Ka-ris. Mas, o interes-

sante dessa palavra no grego é que ela vem da mesma raiz que a palavra “felicidade”, que é Kairo. Tal palavra traz o significado de pleno rego-zijo, alegria e sorrir. Então, podemos dizer que a graça é o “sorrir de Deus”, é a con-cessão gratuita de regozijo da parte de Deus para a vida do homem.

Podemos classificar a Gra-ça de Deus ao homem de duas formas. Temos assim: A graça comum – É a capa-cidade dada por Deus aos homens, de forma geral, para o exercício das suas habili-dades e aptidões. Mas, tal graça é insuficiente para que o homem estabeleça uma comunhão com Deus. E te-mos também: a graça salví-

Antonio Pirola, colaborador de OJB

“Os T r a p a -lhões” foi o nome de um progra-

ma humorístico brasileiro que estreou em 1977. O gru-po, formado por um quarteto de mesmo nome, fez sucesso na TV e no cinema. Há quem diga que eles eram muito engraçados. Entretanto, os trapalhões sobre os quais me refiro não tem nada de engraçado. Pelo contrário, o caso deles é muito sério. Refiro-me aos filhos de Ceva, mencionados em Atos 19.11-17. Foi um grupo de sete irmãos que resolveu formar uma espécie de ministério de libertação, mas, acabaram por transformar-se em verda-

fica – É a graça que conduz o homem à salvação e que se revela exclusivamente na Pessoa do Senhor Jesus que, infelizmente, poucos querem experimentar.

Assim tem caminhado o ser humano. Ele tem usufruído da graça comum e tem des-prezado, recusado, a graça salvífica, que é revelada no Senhor Jesus. É impressionan-te vermos pessoas com habi-lidades fantásticas, aptidões e capacitações surpreendentes que, infelizmente, a utilizam não para a Glória de Deus e, sim, para a própria glória e satisfação. Eles recebem de Deus tantas habilidades. Às vezes dominam, por exem-plo, um instrumento musical como poucos, ou são donos de vozes maviosas, sublimes, que embalam os ouvidos provocando um íntimo êx-tase em quem a ouve. Ou quem sabe, outros, recebem de Deus tamanha habilidade para as artes cênicas, para a ciência, seja ela exata ou

deiros trapalhões da fé. Eis as razões:

Deus não era com eles - Apesar de serem filhos de um importante sacerdote judeu da cidade de Éfeso (v.14), e de, aparentemente, estarem envolvidos em uma batalha contra satanás (v.13), não eram servos do Senhor. Podemos enquadrá-los na categoria de falsos profetas, pois imitavam os sinais e pro-dígios certamente para obte-rem vantagem econômica, segundo Mateus 24.24; bem diferente do apóstolo Paulo, que era um instrumento po-deroso nas mãos de Deus: “E Deus pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordiná-rias. De sorte que até os len-ços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e

investigativa, para o domí-nio da tecnologia ou de uma literatura refinada e etc. São todos eles superdotados, mas que não usam a sua dota-ção para a Glória de Deus, para o serviço do Senhor, para fazerem brilhar a Luz de Cristo na vida de outros. Eles brilham a sua própria luz no emaranhado de suas habilidades. Mas, ao mesmo tempo, se distanciam da luz maior, da glória maior, que tem sua essência em Deus. Sim, Deus quer vê-los sorrir, mas eles recusam tal sorriso.

Alguns, até usam tais habi-lidades para semear o mal, a destruição, a desgraça, que é o desprovimento da graça divina. Possuem uma graça comum, desprovidos da gra-ça real, genuína, especial, salvífica, concedida por Je-sus. Esses então, possuem uma graça incompleta, a des-peito de tantas habilidades e conhecimento humano, que lhes conduz a um estado de penúria espiritual, porque

os espíritos malignos saíam” (At 19.11-12).

Não tinham autoridade para usar o nome de Jesus - O verdadeiro servo de Deus é facilmente reconhecido, como aconteceu com o pro-feta Elias. Reparando na sua vida, alguém disse: “Nisto conheço agora que tu és ho-mem de Deus, e que a Pala-vra do Senhor na tua boca é verdade” (I Rs 17.24). Os filhos de Ceva não tinham testemunho de homens de Deus (v.15), apenas usavam o nome de Jesus como fonte de magia e com pretensões materialistas. Veja o que o apóstolo Pedro disse para alguém que agiu de forma se-melhante: “...O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinhei-

Graça: a insistência de Deus em “sorrir” para o homem

Os trapalhões da fé

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6 o jornal batista – domingo, 24/05/15 reflexão

Antonio Mendes, pastor da Primeira Igreja Batista de Atibaia - SP

Davi brincou com o pecado e a sua vida nunca mais foi a mesma. De-

pois da queda, só declínio. A questão do pecado deve ser tratada como prioridade na vida do crente. Prioridade, porque é uma exigência de Deus e também resulta no bem estar.

O fato de que todos vamos morrer é uma realidade, se

Cristo não voltar enquanto estivermos vivos. Existem vários tipos de morte. Al-guém pode morrer das mais variadas ocorrências da vida humana, das quais todos estamos sujeitos. Mas, exis-tem as mortes provocadas pelo pecado. Vida de pecado sexual promíscua, drogas, bebedice podem ter como consequência a morte física.

A morte moral é outra con-sequência do pecado. Depois de três mil anos, a vida do rei Davi é lembrada como a de um homem que alcan-

Edgar Silva Santos, pastor da Primeira Igreja Batista Jardim Mauá - Manaus - AM

A morte é uma expe-riência igualitária e universal. Todos a enfrentaremos, a

não ser que aqui ainda es-tejamos quando houver o arrebatamento da Igreja.

Os seres humanos são os únicos da criação que sabem que vão morrer. Apesar dis-so, existe a dificuldade em pensar na morte como parte da vida. Dela fugimos e, às vezes, até nos parece que somente os “outros” morrem. Na realidade, não temos ca-pacidade mental suficiente para imaginar toda a grande-za do que está do outro lado e isso faz com que temamos a morte e a consideremos algo inimaginável.

“Um homem enfermo, quando se preparava para sair do consultório do médi-

co que o estava examinando, disse-lhe: ‘doutor, a morte assusta-me. Diga-me o que há do outro lado’. Mui sua-vemente, o médico lhe disse: ‘Não sei’. ‘Não sabe? Você é um cristão e não sabe o que há do outro lado?!’. O médico tomou a maçaneta da porta...Do outro lado se ouviam rasgados e gemidos e, quando se abriu a porta, um cachorro entrou na sala, saltou sobre o médico e com grande alvoroço começou a lambê-lo, cheio de alegria. O médico se voltou para o paciente e disse: ‘Viu o que fez o cachorro? Ele nunca havia estado nesta sala an-tes. Não sabia o que havia aqui dentro. Não sabia que o dono estava aqui e quando se abriu a porta, saltou sem nenhum temor’”.

Como acontecia ao homem dessa pequena história, a morte também nos assusta. No livro de Jó ela é chamada

çou a misericórdia de Deus, mas nunca mais foi um ho-mem confiável, tendo negada da parte do próprio Deus a construção do templo, como relata I Reis 5.1-3. Deus deu esse privilégio a Salomão, de acordo com I Reis 5.4-5. Alguém poderia dizer: “Deus o perdoou”. O fato de Deus ter perdoado, não recupera a qualificação, ela morreu. Isso também aconteceu com Moi-sés, segundo Deuteronômio 32.51-52.

A morte da qualificação. Muitos perdem oportunida-

de “Rei dos terrores”. Quan-do vamos a um algum ve-lório, choramos não apenas pela saudade que sentimos de quem partiu, mas também porque nestes momentos nos lembramos de nossa própria finitude e nos ocorre o pensa-mento de que vamos morrer, da mesma forma.

A Bíblia diz em Eclesiastes 3.11, no entanto, que Deus plantou a eternidade no cora-ção do homem. No dizer de Abraham Lincoln: “Segura-mente Deus não teria criado um ser como o homem para que só existisse por um dia. Não, o homem foi criado para a eternidade”.

Estamos aqui, em transição para a eternidade. Nosso descanso não é aqui. Nossa vida aqui não se perpetuará. Verdadeiramente, aqui vive-mos “Só um pequeno parên-tesis na eternidade” (Thomas Browne). Nossa “tenda de campanha” vai se desfazer e,

des porque a sua qualificação um dia foi manchada por deslizes. Na vida cotidiana, você pode aspirar ser um juiz ou um policial, mas se você já foi envolvido em algum processo criminal, jamais terá a qualificação que tanto al-meja. O perdão não devolve a qualificação.

Portanto, o pecado sem-pre traz consequências de morte. É o pai ou mãe que um dia adulterou, e seu bom relacionamento com os filhos morreu; jamais voltará a ser o mesmo. Trata-se de um

então, nos mudaremos para a “casa” celestial que Deus nos tem preparado. Sabemos que o mesmo Senhor, que está do nosso lado, está também do outro lado e nos aguarda.

Isso não é sonho, nem é sono (da alma), como pen-sam os que confundem a morte com o sono, como aconteceu com os discípulos. Jesus lhes disse que Lázaro dormia e eles não puderam entender que o Senhor usava uma metáfora. Foi preciso que Jesus lhes falasse clara-mente: “Lázaro está morto”.

Outros, ainda mais radi-cais, pregam o aniquilamento ou a destruição da alma, por ocasião da morte. Convenha-mos, não há base bíblica para tais doutrinas.

O apóstolo Paulo diz que “Partir é estar com Cristo... o que é muitíssimo melhor” (Fl 1.23). Não é partir para ficar “dormindo” inconsciente, muito menos, partir “aniquila-

sentimento de vergonha que jamais se apagará, como diz Provérbios 6.32-33.

O pecado deve ser evitado para que não soframos serís-simas consequências. Bus-quemos em Deus forças para vencer as tantas tentações e para sairmos ilesos das con-sequências que podem levar à morte física, moral e da qualificação. Senhor: “Não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal, porque teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!” (Mt 6.13).

do”, “destruído”, como se a morte fosse o fim da existência pessoal do indivíduo. É rele-vante lembrar que a palavra grega usada para “partir” neste texto é, na verdade, um termo náutico ou militar que significa primordialmente “ir-se rápido para acampar em outro lugar”.

Resta-nos estar preparados para o encontro com Senhor. Assim não precisaremos fazer como fez Filipe da Macedô-nia, que encarregou um servo de lembrá-lo, a cada manhã: “Filipe, lembre-se que você haverá de morrer”.

Melhor é certamente cele-brar as palavras de Jesus: “...Porque eu vivo e vós também vivereis” (Jo 14.19). Isso não é apenas vida após a morte, é vida em lugar da morte. Isso não é somente vida por um dia, ou por cem anos, é vida para sempre, na presença daquele que venceu a morte e eternamente vive e sobera-namente reina.

O pecado mata!

Morte, nunca mais!

ConviteA PRIMEIRA IGREJA BATISTA DE CAMPO GRANDE - RJ, sediada à Rua Ferreira Borges, 54 – Campo Grande – RJ, em

Assembleia Geral Ordinária, decidiu por unanimidade convidar os pastores e igrejas para o Concílio Examinatório com vistas à organização da Frente Missionária de Barbacena em igreja. O Concílio Examinatório está convocado para o dia 04 de julho de 2015 (sábado) às 17 horas, na sede da Frente Missionária: Avenida José Francisco Bias Fortes de Abreu 936, Bairro São Sebastião, Barbacena-MG –. Sendo aprovada a igreja, a sua organização ocorrerá no mesmo dia às 18h30min. Contando com a presença de todos, antecipadamente gratos, nos despedimos.

Em Cristo Jesus. Rio de Janeiro, 28 de abril de 2015.

Pr. Carlos Elias de Souza SantosPresidente

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7o jornal batista – domingo, 24/05/15missões nacionais

Redação de Missões Nacionais

Na unidade Cris-tolândia Criança em Guarulhos - SP, a psicóloga

Camila Miguel orientou a equipe sobre como podemos tratar e cuidar de crianças e adolescentes que estão inse-ridos no mundo das drogas. A equipe de Missões Na-cionais que irá atuar neste Projeto tem se preparado para saber lidar com essa realidade do nosso país.

Prestar serviço missionário, incluindo assistência social, é a função da Cristolândia Criança Guarulhos, um Pro-jeto pioneiro de Missões Na-cionais, em resposta ao ofício emitido pela Vara da Infância e da Juventude de Guarulhos, que solicitou, em setembro de 2014, a criação de uma unidade do Projeto Cristolân-dia para atender os menores de idade envolvidos com drogas na cidade.

Diante de tão grande de-safio, nos mobilizamos para atender a esta demanda que representa mais uma porta aberta para proclamação do Evangelho por meio de ações de compaixão. O objetivo do Projeto é promover a dimi-nuição de incidência do uso de substâncias psicoativas por crianças e adolescentes.

Como parte do programa de atendimento, trabalhare-mos na construção e valori-zação de princípios cristãos e sociais como família, au-

xiliando no desenvolvimen-to de laços de afetividade, apoio, responsabilidade e respeito. Também oferecere-mos apoio espiritual e psicos-social às famílias das crianças e adolescentes.

Ao abranger áreas emocio-nais, físicas, espirituais e so-ciais, ofereceremos meios de desenvolvimento e fortaleci-mento de vínculos, buscando autonomia e formação cidadã de cada menor atendido pelo Projeto. Encaminhamentos sociais, oferta de alimenta-

ção, corte de cabelos, rou-pas, palestras educativas e orientação psicossocial estão entre os serviços que serão prestados, bem como ativi-dades como reforço escolar, artes, musicalização, esportes e discipulado.

Abrace este desafio e faça parte da transformação de vidas no Brasil. Já temos uma casa alugada, com estrutura necessária para realização do Projeto e contamos com uma equipe formada por coorde-nadores, assistente social,

psicólogo, pedagogo, orien-tadores sociais, profissional de educação física e auxiliar de serviços gerais.

O culto de gratidão e con-sagração ao Senhor, que mar-ca a inauguração do Projeto, será realizado no dia 29 de maio, às 19h, na Rua Cava-das, 128 - Vila João – Guaru-lhos - SP.

Contamos com o apoio dos batistas brasileiros para o desenvolvimento e ma-nutenção deste Projeto, por meio de orações, ofertas e

apoio voluntariado. Partici-pe da Rede COMPAIXÃO, fazendo seu cadastro por meio do e-mail [email protected]. Para apoiar por meio do PAM Brasil, escreva para [email protected] ou entre em contato com a Central de Atendimento de Missões Nacionais: Do Rio de Janeiro - (21) 2107-1818 / Outras capitais e regiões metropolitanas - 4007-1075 / Demais localidades - 0800-707-1818.

Equipe da Cristolândia Criança Guarulhos se prepara para inauguração

Camila orienta a equipe

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8 o jornal batista – domingo, 24/05/15 notícias do brasil batista

Liliane Santana, Ministério de Comunicação PIBSJM

“Grandes coisas fez o Senhor por nós, pelas quais estamos alegres” (Sl 126.3).

Com esse versícu-lo, expressamos a nossa gratidão ao Senhor por tudo o

que Ele tem realizado em sua obra, através da Primeira Igreja Batista de São João de Meriti - RJ (PIBSJM). Estamos imensamente realizados pela oportunidade de comple-tar 90 anos de ministério nessa cidade, com muitas histórias impactantes para contar. Nossa data oficial de implantação é 18 de janeiro de 1925, porém, escolhemos os dias 14 e 15 de março para celebração desse festejo memorável.

Por aqui passaram poucos pastores, com grandes perí-odos ministeriais: Salomão Ginsburg exerceu o pastorado em 1925 e, logo após, seguiu sua missão, passando o pas-torado para Ernest Jackson em 1926, que faleceu em um naufrágio quando viajava em férias para os Estados Unidos. Joaquim Rosa pastoreou de 1928 a 1957; Walter Santos de 1957 a 1988 e, José Maria de Souza, de 1988 a 2008. De fevereiro de 2010 até o momento o pastor Cláudio José Farias de Souza está à frente do ministério.

Desde a sua implantação, a Igreja não para de crescer e expandir o Reino de Deus. São inúmeros os feitos que po-deríamos listar aqui, porém, falaremos superficialmente que esta tem sido uma Igreja multiplicadora, pois através dela foram organizadas várias outras Congregações pelos ar-redores de São João de Meriti. Preocupamo-nos com a obra evangelística e, principal-mente, nos preocupamos em cumpri-la.

Comemoramos o aniversá-rio da nossa querida Igreja em três cultos repletos de alegria e grandes celebrações. Os preparativos para essa grande festa começaram com muita antecedência, pois o trabalho de Deus merece e deve ser celebrado em grande estilo. Graças a Ele, tudo aconteceu como planejado.

Na primeira noite de co-memoração foi exibido uma retrospectiva da PIB desde a sua fundação até os dias atuais em seu contexto nacional. Foi um vídeo muito emocionan-te que impactou todos que estavam presentes, pois de-talhadamente conhecemos a nossa história, os fundadores e os colaboradores dessa obra. Pudemos também assistir o testemunho de irmãos que congregam aqui desde os tem-pos primórdios. Eles relataram com alegria sobre a época em que se batizaram e contaram algumas histórias curiosas,

como o fato de, no início, al-guns irmãos chegarem para os cultos em carros de boi. Não haviam impedimentos para que o trabalho fosse realizado.

Ainda sob forte emoção, adoramos ao Senhor junto com o Ministério Nova Je-rusalém, que nos abençoou com canções lindíssimas. O mensageiro da noite foi o pastor Fernando Brandão, diretor-executivo da JMN, que em nome da mesma, entregou nas mãos do pastor Claudio José uma placa em homena-gem pelo seu aniversário e pelo aniversário da PIBSJM.

Tivemos outras homena-gens às pessoas que contri-buíram diretamente para que o trabalho do Senhor Jesus continuasse crescendo du-rante esses 90 anos. Foram lembrados todos os pastores que por aqui passaram e que deixaram as suas “marcas” em nossa história. Recebemos uma placa como forma de gra-tidão da Igreja Fonte Carioca, nossa Igreja filha, localizada em São João de Meriti. O tem-plo principal e o salão Zeny Santos estavam superlotados.

O culto de domingo pela manhã – 15/03 - foi emocio-nante. Tivemos ali a inaugu-ração da nova fachada. Não há como descrever aquele momento.

Localizada no Centro de São João de Meriti, hoje a Pri-meira Igreja Batista é um refe-rencial no que diz respeito à

sua arquitetura externa. Foram intensos meses de trabalho até a conclusão da obra, mas todo esforço foi compensa-tório, pois hoje desfrutamos da alegria de ver o templo do Senhor como uma das obras mais belas da cidade. A inauguração aconteceu antes do culto. Todos aguardaram do lado de fora as palavras do pastor Claudio José, até o grande momento de entrar no templo. A multidão entrou louvando ao Senhor, vestidos com a camisa do “PIB 90 anos”. Um momento ines-quecível que ficará, sem dú-vida, na memória de todos os irmãos presentes na ocasião. Durante o culto tivemos a participação do Grupo Master e a mensagem foi transmitida pelo pastor Elias Werneck , todos da PIB de Jacarepaguá, nossa Igreja mãe.

Domingo à noite tivemos a participação musical de Marquinhos Gomes, que mi-nistrou louvores e nos aben-

çoou com suas canções e recebemos mais uma home-nagem da Convenção Batista Fluminense, que foi entregue pelo pastor Amilton Vargas, diretor-executivo da CBF. O pastor Sócrates de Oliveira Souza, diretor-executivo da Convenção Batista Brasileira, trouxe a mensagem ocasional, encerrando assim o nosso “especial PIB 90 anos”.

Regozijamo-nos em saber que temos cumprido, como Igreja, a missão que o Se-nhor nos deu. Através de sua liderança, a PIBSJM está en-volvida em diversos projetos que buscam, não só melhorar aspectos materiais, mas sobre-tudo espirituais, na vida do ser humano.

Prosseguiremos agora rumo ao PIBSJM 100 anos, buscan-do e cumprindo a vontade Deus para o Seu Reino, sem esquecer da nossa missão de promover esse Reino através do cumprimento dos Seus propósitos.

PIB de São João de Meriti - RJ - completa 90 anos de ministério na cidade

Paulo Rogério, Ministério de Comunicação e Marketing da Igreja Batista Jardim Primavera - SP

Um grande culto em louvor a Deus na noite de domingo, dia 03/05, marcou

o 47º aniversário da Igreja Batista Jardim Primavera, lo-calizada em Guarujá, litoral de São Paulo. A data de fun-dação da Igreja é 04 de maio, mas a festa foi antecipada para o domingo.

Participaram do evento

quase todos os departamen-tos da Igreja, que é liderada pelo pastor Elísio Santos An-drade Filho. Apresentaram--se os conjuntos de flautas e do Ministério de Mulheres, além da equipe de louvor. A mensagem foi transmitida pelo pastor Everaldo Sales Miranda, da Igreja Batista Vila Áurea - SP. Logo depois, houve a celebração da Ceia do Senhor e a exibição de um vídeo que contou a his-tória da Igreja. Os membros fundadores participaram de um momento especial.

“Uma história linda está sendo escrita nesses 47 anos de organização da amada Igreja Batista Jardim Prima-vera, uma Igreja fazendo a diferença em um mundo indiferente. Agradeço a Deus pela oportunidade, privilégio e honra de poder pastorear um rebanho de pessoas lin-das e envolvidas na Obra do Senhor, procurando ser relevante, superando obstá-culos e seguindo em frente na contribuição para o Reino de Deus”, disse o pastor Elí-sio Andrade.

Igreja Batista Jardim Primavera – SP: 47 anos fazendo a diferença

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9o jornal batista – domingo, 24/05/15notícias do brasil batista

Litza Alves, comunicação da Convenção Batista Mineira

Foi inaugurado no dia 31 de março de 2015 o novíssimo estúdio de rádio e TV, que é

parte do sonho de ampliar os horizontes da comuni-cação batista no estado de Minas Gerais. A solenidade inaugural se deu no auditório da direção geral do Colégio Batista Mineiro, iniciando às 19h, com a abertura feita pelo secretário-geral da CBM, pastor Márcio Alexandre dos Santos. O louvor teve a par-ticipação de Mateus Simões e da cantora Ariane Bertho.

Entre os convidados, mar-caram presença membros da diretoria da CBM, professor Valseni Braga, diretor do Colégio Batista; pastores; equipe de comunicação do SBME e o ex-presidente e também ex-secretário-geral interino, pastor Aloizio Pe-nido Bertho, que recebeu uma homenagem na ocasião. Ele foi surpreendido pelo

Luiz Carlos O de França, diretor-executivo adjunto da CBNR

Desde o ano de 2010 os batistas Norte Riogran-denses se reúnem

na Semana Batista. Nesse período algumas ações são realizadas, incluindo e pro-curando atingir um maior número de irmãos e irmãs que se congregam em nossas Igrejas e Congregações.

Este ano o evento foi rea-lizado no período de 11 a 18 de abril no município de

secretário-geral ao informar com satisfação aos presentes que o novo estúdio de Rádio da CBM receberia seu nome.

O presidente da CBM, pas-tor Ramon Márcio de Olivei-ra, foi convidado a orar junta-mente com o pastor Aloizio, agradecendo a Deus pela oportunidade de realizar este intento. Emocionado, Aloizio agradeceu o reconhecimento pelo esforço empreendido

Mossoró, sendo a Primeira Igreja Batista da cidade a acolhedora da programação. O início se deu com a Con-venção Jovem, no sábado, porque entendemos que pre-cisamos investir no futuro, e daí encontrar novos líderes.

A Semana seguia, e as ati-vidades eram inseridas nas agendas dos participantes. Nos dias 13 e 14 tivemos o Seminário da Visão de Igre-ja Multiplicadora, quando mais uma vez foi muito bem aplicado pelo pastor Milton Monte, da Junta de Missões Nacionais. Com esse encon-

na área de comunicação no longo período em que esteve à frente da Convenção Minei-ra. Ele recordou que há mais de uma década ele iniciava, ousadamente, um programa de televisão, em um período em que a comunicação no país não dispunha de tantos recursos midiáticos como na atualidade.

Após a palavra, os pastores se dirigiram para o estúdio,

tro já capacitamos as cinco regiões do estado. O incenti-vo para a construção de rela-cionamentos intencionais e a multiplicação de igrejas têm sido uma constante no Rio Grande do Norte. Nos dias 15 e 16 fomos presenteados com a presença e os ensinos do pastor Pedro Moura, que nos levou a refletir sobre in-tegridade, com base em Tito 2.1-15. Palavras inspiradoras e sábias, quando pastores, seminaristas e líderes des-frutaram nesse tempo tão agradável.

De forma intensa, a partir

onde foi realizada a ceri-mônia de descerramento de uma placa que marcou esta importante conquista na co-municação entre os batistas. Em seguida, os convidados desfrutaram de um ato de confraternização para fechar este momento histórico.

A homenagem feita a Aloi-zio Penido reforça o senti-mento de gratidão da CBM por seu engajamento na

do dia 17 pela manhã ini-ciamos a 76ª Assembleia da Convenção Batista Nor-te Riograndense, quando a parte inspirativa sobressaiu a deliberativa. O povo foi ricamente abençoado com as mensagens dos pastores José Evilásio, Gerson Alfredo e Luiz Sayão, todas olhando para o tema Integralmente Submissos a Cristo. Desfru-tamos de reflexões quanto a Igreja instituição e de forma pessoal. Após a conclusão de cada mensagem, percebia--se, de forma muito clara, a insatisfação em permanecer

comunicação dos batistas, lembrado pelo pastor Mar-cio Santos em suas palavras: “Estamos construindo este projeto em cima dos sonhos do pastor Aloizio”. O sonho que nasceu em seu coração, há muitos anos atrás, perma-nece vivo no coração dos batistas ainda hoje e tem o desejo ardente de intensificar o propósito de alcançar vidas para Cristo.

como estava anteriormente. Tratou-se de um desperta-mento para o nosso povo.

As atividades se encerra-ram com a noite de Missões no dia 18. Missionários e o povo alegres pelas muitas vitórias que o Senhor tem nos concedido. O encerramento se deu com um apelo de vocacionais e muitos jovens disseram sim ao chamado. Fica um até logo à cidade e Igreja de Mossoró, que tão bem nos receberam. A pró-xima assembleia em Pau dos Ferros já nos faz vislumbrar com o que há por vir.

Integralmente submissos a Cristo no Rio Grande do Norte

Convenção Batista Mineira inaugura novo estúdio de rádio e TV

Em uma noite especial, a CBM coloca a disposição dos batistas mineiros o novo estúdio de rádio e TV

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10 o jornal batista – domingo, 24/05/15 notícias do brasil batista

Giovanna Brito Castelhano e Erika Solidade, membros da Primeira Igreja Batista em Jardim São João - SP

Em abril, a Primeira Igre-ja Batista em Jardim São João, em Guaru-lhos – SP, completou

18 anos de organização. Foi um mês de muita festa e grati-dão a Deus por mais um ano de vitórias e aprendizados.

As festividades começaram com o musical de Páscoa “Simplesmente Amar”, tema da Igreja este ano. Depois aconteceram as comemora-ções de aniversário com a presença do Grupo Altares e dos pastores Josué Salustiano e Daniel Alexandre Polezelli. Foram homenageados tam-bém todos os seminaristas que a Igreja apoiou ou apoia em sua formação, 13 ao todo.

Presenteamos a comunida-de colocando nas árvores do canteiro central da avenida em frente a Igreja, mensagens de apoio, agradecimentos, bên-çãos e lembranças da relação da Igreja com a população.

Ao longo destes anos a Igreja auxilia a comunidade com a abertura do nosso espaço para

ações que possam beneficiar a população de maneira ampla e geral, como: duas vezes por semana atendimento de saú-de, localmente chamado de “consultão”, em parceria com a Unidade Básica de Saúde local; uma vez por semana serviço voluntario de aconselhamento jurídico e psicológico, trabalho missionário local de orienta-ção, aconselhamento a depen-dentes químicos e familiares com o pastor Antonio Alberto e sua esposa, irmã Cleonice, do Ministério Vivendo a Recupera-ção; entre outras ações.

Dezoito anos é pouco, se comparado a tudo o que temos pela frente, mas, conforme a vontade de nosso Senhor, realizaremos os nossos planos e cresceremos cada vez mais, não só em número, mas, princi-palmente, em espiritualidade e em amor, pois o amor de Deus nos une e por isso podemos dizer que “Somos uma Igreja que pensa em você!”.

“Uma coisa pedi ao Senhor, é o que procuro: que eu possa viver na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a bondade do Se-nhor e buscar sua orientação no seu templo” (Sl 27.4)

Luiz Batista de França, pastor da Primeira Igreja Batista em Jataizinho – PR

Até aqui o Senhor nos a judou , 45 anos celebrando a bondade de Deus

e pregando o Evangelho de Cristo. No dia 27 de dezem-bro de 2014 uma das meno-res Igrejas da região realizou, com muita ênfase, o trabalho de evangelização e doutriná-rio para a glória de Deus. A Igreja não tinha um templo suficiente para a realização

dos trabalhos regulares. Hoje tem um templo novo, com salas para as reuniões e man-tém um programa de rádio via internet aos sábados das 9h às 10h.

E temos uma coluna no jornal da cidade, onde faze-mos reflexão bíblica - Coluna Manancial.

Entre as atividades da Igre-ja temos uma parceria com a Igreja Batista Memorial Filadélfia de Londrina na área de evangelização e de música, cujo trabalho tem despertado a visão e a vida

da Igreja. No culto do ani-versário tivemos como pre-gador o pastor Antonio João da Silva, que trouxe uma substanciosa mensagem da Palavra de Deus. Tivemos também a participação da Igreja Batista Memorial Fi-ladélfia de Londrina, e da Igreja Batista M. Cabo Frio de Londrina, no qual naque-le dia fez uma doação de uma aparelhagem de som para os a realização das atividades da nossa Igreja. Louvado seja ao Senhor por tudo. Amém.

Primeira Igreja Batista em Jardim São João - SP - comemora 18 anos

Primeira Igreja Batista em Jataizinho - PR - festeja os seus 45 anos

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11o jornal batista – domingo, 24/05/15missões mundiais

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Mais duas turmas d o P r o g r a m a Radical foram comissionadas

este mês e já seguiram para o campo: a segunda turma do Radical Haiti e a décima do Radical Latino-Americano. O momento tão esperado por esses 18 jovens aconteceu em 10 de maio, na Igreja Batista Itacuruçá, no bairro da Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro.

Os integrantes das duas tur-mas do Radical conduziram o louvor durante o culto, dirigi-do pelo pastor Israel Belo de Azevedo, da igreja anfitriã. O pastor Renato Reis, que coor-dena do Cuidado Integral do Missionário (CIM) da JMM, foi o mensageiro.

Os 14 jovens do Radical Latino-Americano serão dividi-dos em quatro equipes e terão como campos países como Argentina, Colômbia, Equador e Paraguai. Eles apoiarão pro-jetos já em desenvolvimento nesses países, com exceção da equipe que segue para a Argentina; esta atuará direta-mente com universitários.

“Trabalhar com universi-tários é algo que eu nunca imaginei que poderia fazer na vida. Deus está colocan-do esse desafio para debater com eles e conversar sobre a Bíblia”, nos conta Suelen Krause, que seguiu para a Argentina.

Também integram a décima turma do Radical Latino-Ame-ricano: Caryne Melo, Cibeli Casimiro, Diego Nascimento, Eduardo Baptista, Erick Moi-sés, Heverton Zeeberg, Jesse

vadores para auxiliar na re-cepção dos voluntários dessa caravana emergencial. Um deles estava em Katmandu no dia 12 de maio, quan-

James Fernandes, Mônica Feitosa, Raíssa Veloso e Fa-biane Farias, que participou, em 2013 e 2014, do Projeto Radical Luso-Africano. Os panamenhos Ariel Onorio e Félix Alfredo e a equatoriana Lúcia Raquel também fazem parte da décima turma do Ra-dical Latino-Americano.

Quanto ao Radical Haiti, as jovens Ester Machado, Cris-tiane Pereira, Vânia Schme-gel e Raquel Coelho apoiarão nossos missionários no país caribenho.

“Nossas expectativas são muito grandes, porque eu já conheci o Haiti em 2013 e estou há mais de um ano aguardando a oportunidade do Senhor de retornar para aquela terra”, conta Ester, que diz ter hesitado no co-meço pelo fato de o processo não ter sido muito fácil.

do o segundo terremoto, de 7,4 graus na escala Richter, atingiu a capital nepalesa. Esse observador disse que os “prédios pareciam de papel” tamanha a força do sismo e que ficou bastante assustado com o tremor de terra.

Oferte para o Ajude Agora – Nepal

As doações para esta cam-panha podem ser feitas aces-sando www.jmm.org.br/re-lacionamento, clicando em “Doações Online”. Escolha entre adoção mensal ou ofer-ta única e selecione o Projeto “Ajude Nepal”.

Uma equipe de voluntários está desde a semana passada no Nepal oferecendo ajuda humanitária a pessoas afe-tadas pelos terremotos. São médicos, enfermeiros, fisio-terapeutas, farmacêuticos, psicólogos e profissionais relacionados ao provimento de água e eletricidade, além de pessoas que atuam na área de logística para distribuição de alimentos e atuação em abrigos. Todos sendo voz de

“Mas tive a oportunidade de nascer em um lar cristão, e desde pequena fui criada para servir ao Senhor. Vejo o quanto isso foi fundamental para aceitação dos meus pais, que me apoiam totalmente e estão aqui para me dar esse incentivo. Eles entendem esse chamado”, conta Ester.

“Eles me estimularam du-rante toda a minha vida para me envolver com missões, e agora esse é o momento de dedicar e entregar a minha vida, e eles entendem como sendo algo de Deus e algo fundamental também”, afir-ma Ester, que é professora e nutricionista.

O comissionamento foi dirigido pelo pastor Fernando Santos, supervisor do treina-mento do Programa Radical. Nesse momento, os Radi-cais receberam os anéis que

Deus através de seus dons e talentos.

Uma outra forma de doar para o Ajude Agora – Ne-pal é entrando em contato com nossa Central de Atendi-mento pelos telefones 2122-1901/2730-6800 (se você mora em alguma cidade com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades do Bra-sil). Quando você ligar para a JMM, mencione o Projeto “Ajude Nepal”. Se preferir, você também tem a opção de escrever para [email protected].

Nepal fica entre China e Índia; maioria da

população segue hinduísmo

O território do Nepal fica no Sul da Ásia, incrustado entre a China e a Índia, bem na encosta da cordilheira do Himalaia. O monte Everest, montanha mais alta do mun-do, fica no território nepalês. Um hinduísmo mesclado com budismo é seguido por mais de 70% da população do Nepal, estimada em 28 milhões de habitantes.

simbolizam o compromisso assumido com Deus.

Logo em seguida, eles se colocaram de joelhos para receber a oração do pastor Leonardo Aguirre, do Equa-dor. Ele orou abençoando-os e entregando a vida de cada comissionado à obra missio-nária.

Além de interceder, você também pode contribuir para que os nossos novos jovens do Programa Radical sejam voz de Deus no Haiti e na América Latina. Entre em contato com nossa Central de Atendimento pelos tele-fones 2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais loca-lidades). E você quer ser um Radical ou conhece alguém que deseja participar desse projeto, escreva para [email protected].

Ajude Agora – Nepal

Radical comissiona e envia turmas dos projetos Latino-Americano e Haiti

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Centenas de pessoas já participaram da Campanha Ajude Agora – Nepal ,

uma ação emergencial lan-çada por Missões Mundiais logo após o primeiro terre-moto que atingiu este país asiático, em 25 de abril, deixando mais de 8 mil mortos. Um segundo terre-moto, ocorrido no dia 12 de maio, pouco antes do fechamento desta edição, causou mais estragos. O objetivo da JMM é levantar recursos financeiros e levar ajuda humanitária aos so-breviventes desta tragédia. Estima-se que haja mais de 500 mil desabrigados.

A ação emergencial tem ainda como objetivo pro-ver atendimento de saúde, apoio psicológico e auxílio na reconstrução de edifícios através do envio de voluntá-rios aptos e capacitados para agir em situações de calami-dade como a do país asiáti-co, explica o pastor Marcos

Grava, coordenador do Tour of Hope.

Antes da chegada dos vo-luntários ao Nepal, o Tour of Hope enviou dois obser-

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12 o jornal batista – domingo, 24/05/15 notícias do brasil batista

Marcos Monte, membro da Primeira Igreja Evangélica Batista de Maceió - AL

Desde o dia 08 de janeiro deste ano, a Primeira Igreja Evangélica Batista

de Maceió - AL - vem come-morando 13 décadas seme-ando a Palavra de Deus, sal-vando e reconstruindo vidas. As festividades se estenderam até o dia 17 de maio, per-fazendo assim 130 dias de regozijo por tão importante acontecimento.

Das celebrações consta-ram a distribuição de Bíblias comemorativas; a entrega de 130 enxovais às gestan-tes carentes das comuni-dades circunvizinhas pela Organização Mulher Cristã em Ação, fruto do Projeto Dorcas; a homenagem aos membros que têm contribu-ído com suas vidas, bens e talentos para a continuidade e desenvolvimento da ins-tituição, sendo-lhes ofereci-dos troféus; a distribuição de envelopes para que nos 130 dias alusivos seja separada uma oferta de gratidão e de-dicada no dia 17 de maio. A Igreja, por sugestão do pastor titular, enviará 130 Bíblias à Junta de Missões Mundiais para distribuição nos campos missionários.

Histórico da PIEB de Maceió

Tudo começou com a conversão de Antônio Tei-xeira de Albuquerque. O ex-padre, após deixar o sa-cerdócio católico romano, resolveu retornar à Maceió, sua terra natal, para trazer as Boas Novas da salvação em Jesus Cristo. Antes de chegar à capital alagoana percorreu, juntamente com sua família, a cidade do Rio de Janeiro onde foram acolhidos pelos metodistas. Depois, segui-ram para Piracicaba e Santa Bárbara do Oeste, ambas no estado de São Paulo, quando escolheram ficar com os ba-tistas. Lá encontraram apoio dos norte-americanos, que mantinham igrejas para os colonos. Teixeira de Albu-querque fez sua profissão de fé no dia 20 de junho de 1880 quando foi batizado e consagrado ao ministério da Palavra. Estes atos impor-tantes deram-se com a Igreja Batista da Estação, reunida com a Primeira Igreja Batista, em Santa Bárbara do Oeste. O acontecimento tornou-se relevante, pois tratava-se da conversão de um ex-padre que testemunhava sua ex-periência cristã de modo público, em um tempo quan-do a Igreja Romana e Estado

eram ligados. Com a chega-da dos missionários Bagby e Taylor ao Brasil, Teixeira de Albuquerque e família acompanharam-nos até o estado da Bahia, quando lá organizaram a Primeira Igreja Batista. Chegando a Maceió, Teixeira de Albu-querque passou a semear a Palavra de Deus, contando sua conversão e mostrando o milagre ocorrido em sua vida. O opúsculo que escre-veu, intitulado “Três Razões Porque Deixei a Igreja Ro-mana”, serviu como agente evangelizador. Muitos de seus antigos amigos leram--no e começaram a estudar a Bíblia. As suas mensagens mereceram a atenção e sim-patia do povo alagoano e Deus utilizou-as para a con-versão de muitas almas. Ba-tismos foram realizados e, assim, em 17 de maio de 1885, com dez membros, foi organizada a Primeira Igreja Evangélica Batista de Maceió - AL.

Além de Antônio Teixeira de Albuquerque, outro ex--padre pastoreou-a: o dedi-cado servo do Senhor José Tavares de Souza, que desen-volveu 49 anos de profícuo ministério. Dois diáconos assumiram a presidência da Igreja em momentos de gran-de carência de liderança: Manoel Lins, sogro do pastor Wandrejásello de Mello Lins, e Moelze Lins de Souza, em anos recentes. O diácono Moelze é membro da insti-tuição desde os 11 anos de idade.

Quinta Igreja Batista do Brasil, seus endereços e a sociedade alagoana

Na Assembleia Anual da Convenção Batista Brasileira, realizada em 2009, em Bra-sília, definiu-se que o início

das atividades batistas em território brasileiro foi em 10 de setembro de 1871, quando deu-se a organização da Pri-meira Igreja Batista de Santa Bárbara do Oeste - SP. Diante de tal decisão, passa a PIEB de Maceió para a condição de quinta Igreja Batista orga-nizada no Brasil. A segunda é a Igreja Batista da Estação, também em Santa Bárbara do Oeste. A Primeira Igreja Batista da Bahia é a terceira, enquanto a Primeira Igreja Ba-tista do Rio Janeiro é a quarta.

A Igreja funcionou em vá-rios templos, todos na área central de Maceió. Rua da Lama, Rua Nova, Rua de São José, Parque Rodolfo Lins e, atualmente, Rua 16 de Setembro. Endereços pelos quais a comunidade passou. O atual templo localiza-se em um ponto estratégico da capital alagoana, próximo ao Centro e convergindo com vários bairros. É moderno, funcional e climatizado.

Com significativa participa-ção na sociedade alagoana, a PIEB de Maceió contribuiu decisivamente para o desen-volvimento e bem-estar da mesma. Em uma sala contí-gua ao templo da Rua Nova, foi iniciada pelo missionário Jefte Erastus Hamilton uma escola para atender aos filhos dos crentes, que mais tarde fez surgir o Colégio Batista Alagoano. Em 24 de junho de 1950, no pastorado de José Tavares de Souza, foi funda-da a Sociedade Evangélica de Assistência Social, o Lar do Bom Samaritano. A ins-tituição filantrópica oferece serviços gratuitos de benefi-cência às pessoas carentes, principalmente idosas, e foi declarada de Utilidade Públi-ca Estadual em 27 de outubro de 1965, de acordo com a Lei nº 2.751.

Igrejas organizadasNessas trezes décadas de

existência, pela excelente visão missionária da PIEB de Maceió, foram organizadas 11 Igrejas na capital: Bebe-douro, Bom Parto, Cinco de Maio, El-Elion, Emanoel, Feitosa, Ipioca, Nova Sião, Pajuçara, Peniel e Vergel do Lago. As cidades do interior do estado também foram alcançadas pelo poder do Evangelho, sendo estabele-cidas 15 igrejas nas cidades de Atalaia, Boca da Mata, Coruripe, Ibateguara, Massa-gueira, Marechal Deodoro, Murici, Penedo, Pilar, Que-brangulo, Rio Largo, Roteiro, São Miguel dos Milagres e Tatuamunha. Mantém tam-bém três Congregações: uma no núcleo habitacional Sel-ma Bandeira, em Maceió, e nas cidades de Barra de Santo Antônio e Viçosa.

PastoresNesses treze anos de exis-

tência, a Igreja foi pastoreada pelos seguintes homens de Deus: Antônio Teixeira de Albuquerque (1885-1887), João Gualberto Baptista (1887-1894), Joseph Aden (1894-1895), Wandrejásello de Mello Lins (1898-1900), Jefte Erastus Hamilton (1900-1902), Pedro Falcão (1902-

1905), Manoel Virgínio de Souza (1906-1911), Euti-chio Ramos de Vasconcellos (1911-1916), José Carlos Barbosa (1916-1922), Apo-lônio Marinho Falcão (1922-1928), John Mein (1928-1930), Leslie Leonidas John-son (1930-1936), José Tava-res de Souza (1936-1985), Marcos Chagas Villa-Flor (1985-1987), Boyd Allen O’Neal (1987-1988-interi-no), José Nazareno de Cer-queira (1988-1993), Rogério Scheidegger Maia (1994-2004) e Roberto Amorim de Menezes (2004-2005-inte-rino).

Tércio Ribeiro de Souza é o atual pastor da PIEB de Maceió. Ele nasceu em oito de março de 1975, na cidade do Rio de Janeiro - RJ. Sua formação cristã, pautada na Palavra de Deus, teve a sábia direção dos pais. A conversão deu-se aos 15 anos de idade e sua imersão nas águas ba-tismais no dia 15 de julho de 1990, ato processado pelo pastor Sebastião Ferreira, na Primeira Igreja Batista de Vila da Penha - RJ. Em 1995 ingressou no Seminário Te-ológico Batista do Sul do Brasil (STBSB) para cursar Teologia, bacharelando-se em 1998. Em 17 de outubro de 1998 foi consagrado ao ministério pastoral e durante quatro anos trabalhou em sua própria Igreja, como pastor de jovens e adolescentes. Durante um ano atuou como capelão do Colégio Batista Shepard - RJ. Ainda na cidade do Rio de Janeiro pastoreou, por três anos, a Igreja Batista da Redenção. Em 06 de maio de 2005 assumiu o pastorado efetivo da PIEB de Maceió, permanecendo até a presente data, quando comemorará 10 anos de abençoado mi-nistério.

Jônathan Ernesto da Silva é o pastor auxiliar da Igreja, e Cleverson Guimarães Rocha atua como Ministro de Ado-ração e Louvor.

Honras e glórias a Deus pelos 130 anos de existên-cia da Primeira Igreja Evan-gélica Batista de Maceió. Amém!

PIEB de Maceió - AL - celebra 130 anos de adoração e proclamação do Evangelho de Jesus Cristo

Errata

Onde se lê: “Igreja Batista do Barro Preto - BA - celebra Ju-bileu de Pérola do ministério do pastor Arlécio Franco Costa” no título e “Se pudéssemos definir o pastor Arlécio em apenas um versículo, esse seria um bom referencial da postura do líder da Igreja Batista do Barro Preto – BA (IBBP)” no primeiro parágrafo da matéria - (Edição 19, de 10/05/2015, página 10)

Leia-se: “Igreja Batista do Barro Preto - MG - celebra Jubi-leu de Pérola do ministério do pastor Arlécio Franco Costa” e “Se pudéssemos definir o pastor Arlécio em apenas um versículo, esse seria um bom referencial da postura do líder da Igreja Batista do Barro Preto – MG (IBBP)”

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13o jornal batista – domingo, 24/05/15notícias do brasil batista

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14 o jornal batista – domingo, 24/05/15 ponto de vista

Continuo cansado da religião que vive um relacionamento superficial e interes-

seiro. Formam-se grupos com objetivos comuns sem pensar na unidade da Igreja de Jesus. Sinto-me estafado com tanta hipocrisia, com a falta de sinceridade, maledicências, fofocas nos relacionamentos dentro da comunidade da gra-ça. O Senhor abomina os que promovem discórdia entre os irmãos, como diz Provérbios 6.19. Infelizmente, temos na comunidade de Cristo pesso-as voltadas para a satisfação dos seus caprichos carnais. A religião enfatiza coisas e não pessoas. Cargos e não cargas. Sentimento como padrão afe-ridor e não a Palavra de Deus, revelada na história e em nos-sa experiência de conversão, de novo nascimento.

Estou cansado da religião de aparência e não do co-ração, do interior. Nos in-teresses pessoais e não do Corpo de Cristo. Vivemos um tempo de superficialidade sem precedentes. Há mais interação com as máquinas

Eimaldo Vieira, pastor emérito da Igreja Batista Nova Jerusalém - Cabo Frio - RJ

Se você se sente feliz em participar dos afa-zeres do seu pastor, isso pode ser apenas

fruto de profunda admiração ou revelar seu dom de ora-tória, podendo se tornar um ótimo conselheiro ou prega-dor leigo.

Se você interpreta bem al-gumas passagens bíblicas, pode ser que instintivamente aplique bons princípios de Hermenêutica ou tenha con-siderável experiência com a Palavra de Deus, quem sabe, está se revelando um excelente professor da Bíblia?

Se deseja cursar Teologia, você ainda pode estar toma-

do que com as pessoas. Os relacionamentos têm sido descartáveis, pois obedecem ao principio do utilitarismo, de atender nossas razões e nossos interesses mais di-versos, especialmente car-nais. Sinto-me pesado com tanta maldade no coração das pessoas que se dizem crentes, mas que agem como incrédulos. Tanto julgamento temerário, como diz Mateus 7.1-5. É impressionante como a religião valoriza o exterior em detrimento do coração, das entranhas. Vivemos em um tempo de ajuntamento solene sem vida e sem rela-cionamentos qualitativos.

Não tem havido profun-didade nas relações frater-nais. Temos nos tornado um bando de gente perdida nos próprios interesses. Estamos acorrentados aos padrões do mundo. Vivemos um tem-po de individualismo. Ra-ramente nos encontramos para olharmos nos olhos e falarmos a verdade em amor. Experimentamos um tempo de frieza espiritual e frie-za emocional. Não temos

do de um santo entusiasmo. Mas, quando Deus te chama, ele sempre te oferece alguma prova, seja você um palaciano como Isaías, um boiadeiro como Amós, um fugitivo como Moisés ou Jonas. A Abraão deu um filho, a Moisés, uma vara, a Jonas, um grande peixe, a Isaías, uma visão do mundo.

Imagine esta meia ficção do encontro de Moisés com o Verbo de Deus.

Moisés: “Que coisa estra-nha eu vejo! Aquela sarça toda tomada pelo fogo e não se queima! O Verbo: “Moi-sés, Moisés!”. Moisés: “Aqui estou eu!”. O Verbo: “Não se aproxime, Moisés. Tire as sandálias. Este lugar é santo. Eu sou o Deus de seu pai Anrão, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Lembra de minha

tempo para nos importar com o nosso irmão e com o nosso próximo. Fazemos um reducionismo de nos-sos encontros ao templo, às reuniões formais. Perdemos o referencial de comunhão, fraternidade, desprendimen-to e liberalidade dos irmãos primitivos, como relata Atos 2.42-47; 4.32-37.

Estou cansado de religião, pois não há desejo intenso de obedecer às orientações do Senhor Jesus. Temos res-pondido de forma negativa ao agravo; não amamos os nossos inimigos; não cami-nhamos a segunda milha; tornamo-nos insensíveis às necessidades do próximo; não abençoamos os que nos amaldiçoam; não oramos pelos que nos perseguem, como orienta Mateus 5.38-48. Reagimos negativamente os que nos ofendem. Não temos paciência uns com os outros. Tornamo-nos mons-tros em nossas relações, pois as vivemos instintivamente.

Somos implacáveis com os que erram como se não errás-semos também. Agimos sem

promessa a Abraão, quando ele peregrinava em Canaã? Naquele tempo eu lhe disse que sua descendência ser-viria os egípcios por quatro séculos e depois disso viria para a terra onde eu falava com ele, aquela que mana leite e mel. Agora, chegou o momento de cumprir minha promessa para com o pai das nações. Então, vem que eu te enviarei para que fale a Faraó e tire o meu povo do Egito”. Moisés: “Quem sou eu para que vá a Faraó e tire o povo de Israel do Egito?”. O Verbo: “Eu serei contigo. Aqui está um sinal de que te enviei. Quando tiveres tirado o meu povo do Egito, tu e ele me servireis neste monte Horebe”. Moisés: “Mas, isso é pouco. Preciso de algo mais convincente.

graça e misericórdia. À seme-lhança dos escribas e fariseus, acusamos as pessoas com mui-ta facilidade. Vemos os defeitos nas pessoas e nos esquecemos dos nossos. Há pouquíssima disposição em servir ao pró-ximo. Não somos imitadores de Deus como filhos amados e não temos andado em amor como Cristo nos amou e a Si mesmo se entregou por nós como oferta e sacrifício a Deus com aroma suave, de acordo com Efésios 5.1-2.

Sim, estou cansado de re-ligião sem vida, sem renún-cia, sem misericórdia, sem paixão, sem dedicação, sem compromisso, sem coração aquecido e sem amor. Uma religião que não prioriza os valores do Reino de Deus. Que não age como o sama-ritano e não olha para Jesus, mas para o homem.

Descanso no Evangelho de Cristo que serve, socorre em amor, encoraja, levanta o abatido, alivia os cansados e oprimidos, renova as forças dos desvalidos, acolhe em amor o maltrapilho, vive com sinceridade, serve com o

O povo vai me perguntar, como se chama o Deus que se apresentou a você, Moi-sés? Que direi, então, Se-nhor?”. O Verbo: “Eu sou o que sou. Você dirá apenas isso, o Eu sou me enviou a vocês”. Moisés: “Ainda não estou tranquilo, Senhor. Não vão acreditar em mim”. O Verbo: “Com esta vara que tem na mão vai tirar toda a dúvida de Faraó e do meu povo”. Moisés: “Não sou um homem eloquente. Sempre fui e continuo pesado de língua”. O Verbo: “Eu serei com tua boca e colocarei nela o que você deve falar”. Moisés: “Esta é minha última palavra, Senhor. Envia aque-le que deve ser enviado”. O Verbo: “Já estou perdendo a paciência, Moisés. Vou te dar uma última chance. Vou

amor de Cristo Jesus, prega a verdade com intrepidez e ou-sadia, ora intensamente pelos perdidos, investe no Reino de Deus, não faz acepção de pessoas, vive a simplicidade do Evangelho; busca a santi-ficação sem a qual ninguém verá o Senhor; busca e nutre relacionamentos saudáveis; visita os órfãos, as viúvas, os doentes, os encarcerados e os pobres. Descanso na diaco-nia do evangelho de Cristo. Recreia as minhas entranhas ver os crentes vivendo em profundo amor, que tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta, o amor que jamais acaba, como relata I Co 13.4-8. O Evangelho de Cristo é o da Sua Igreja. É o Evangelho da comunhão, da fraternidade e da unidade em Cristo Jesus. É o Evangelho de Cristo, que veio buscar e salvar o perdido para sair de uma vida solitária para uma vida solidária. É o Evangelho da aceitação, do perdão e da festa para a Glória de Deus Pai - que é amor, segundo I Jo 4.8 -, que nos ama com um amor furioso.

ordenar que Arão venha ao seu encontro e vocês vão juntos até Faraó. Ele será seu porta voz e você será Deus pra ele. Se é tão grande seu medo, você vai apenas en-corajar seu irmão”. Moisés, finalmente, voltou atrás e aceitou o desafio de Deus.

Hoje, como sempre, o Senhor é o mesmo e ainda não se ofende com nossas dúvidas e temores. Porém, nunca nos deixa iludidos com alguma chamada que não existe nem duvidosos com uma chamada que efe-tivamente nos reservou. Sempre se deixará provar antes do nosso Eis-me aqui. Quer sejamos moços ou ve-lhos, homens ou mulheres, preparados ou não, ele vai sempre conosco e garante nossa vitória.

Estou cansado de religião! (2)

Deus chama e prova

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15o jornal batista – domingo, 24/05/15ponto de vista

Ostensivamente abordado pelos meios massivos de comunicação,

o tema sobre o abortamento nem sempre tem recebido o devido tratamento prioritá-rio na agenda de discussão evangélica no Brasil. Aliás, não apenas este, mas outros assuntos relacionados ao campo da ética têm passado ao largo das discussões entre os protestantes brasileiros. Parece que a concepção salvacionista que tem se tornado um dos centros ges-tores das nossas práticas e doutrinas, levando-nos a priorizar a salvação da alma e os passeios futuros pelas ruas de ouro da Nova Jerusalém, tem gerado um Evangelho distante da vida cotidiana. Uma fé quase es-tratosférica, que acaba nem sempre priorizando o que se passa à sua volta no mundo dos mortais.

O abortamento, como se diz na linguagem médica (pois “aborto” é o concepto rejeitado), tem sido um im-portante tema nos atuais de-bates na mídia brasileira. E a discussão segue o colorido diversificado de convicções libertárias de movimentos

antropocêntricos, mas tam-bém convicções religiosas, morais e políticas. Para o governo, o abortamento tem sido definido como assunto de Estado e questão de saúde pública. Pudera – no Brasil, a interrupção da gravidez, geralmente praticada em clí-nicas clandestinas, já chegou a constituir a quinta maior causa de internações na rede pública de saúde.

As estatísticas são variadas, circulando entre 1,5 a 4 mi-lhões de abortamentos por ano no país. Em qualquer caso, trata-se de um número absurdo. Na fogueira dos argumentos, alega-se desde a desatualização do Código Penal, que data de 1940 e criminaliza a mulher que pratica o aborto, até a má-xima questionável de que a mulher tem direito ao seu próprio corpo, dispondo dele como bem quiser. O atual texto do Código Pe-nal admite duas possibili-dades para o abortamento: quando há risco de vida para a gestante ou quando a gravidez for resultante de estupro. Mas tem sido ob-jeto de consideração pela Justiça brasileira, ainda que sem legislação definida no

momento, uma terceira pos-sibilidade – a de se dar cabo da gestação quando se cons-tatar anomalias fetais graves, especialmente no caso de anencefalia e o tema sempre volta a ser discutido nas me-sas dos tribunais.

Em termos legislativos, já houve a discussão da pro-posta de descriminalizar o abortamento até a 12ª sema-na de gravidez e em qualquer idade gestacional quando a houver risco de vida à mãe ou em caso de má formação fetal incompatível com a vida, inclusive a discussão sobre a revogação dos artigos que criminalizam o aborta-mento no Código Penal, de modo que seja assegurado que o Sistema Único de Saú-de (SUS) realize legalmente a interrupção da gravidez.

Atualmente (maio/2015) no Senado há em discussão um projeto de lei crimina-lizando o abortamento em caso de feto anencefálico (PLS 187/2012), mas outros dois projetos descriminali-zando o mesmo caso (PLS 50/2011 e PLS 183/2004), outro projeto descriminaliza o abortamento se for ates-tada a ausência de vida no gestado (PLS 312/2004).

Na Câmara dos Deputados seguem em discussão diver-sos projetos de lei sobre o assunto. O PL 6115/2013 que acrescenta parágrafo único ao Art. 128 do Código Penal quando trata da pos-sibilidade de abortamento no caso da gravidez ser re-sultante de estupro, com o seguinte teor: “Só se aplica se o estupro for comprovado mediante exame do corpo de delito, não bastando a sim-ples alegação da gestante”. Há também o PL 5069/2013 que trata de criminalizar anúncio de meio abortivo ou induzimento ao aborto. O 1545/2011 que tipifica o cri-me de abortamento pratica-do por médico quando não for os tipos admitidos no Có-digo Penal. Um interessante Projeto de Lei (PL 489/2007, apensado ao PL 487/2007) dispõe sobre o que seja um nascituro em seu Art. 3º com os seguintes termos: “O nas-cituro adquire personalidade jurídica ao nascer com vida, mas sua natureza humana é reconhecida desde a concep-ção, conferindo-lhe proteção jurídica por meio deste es-tatuto e da lei civil e penal. Parágrafo único - O nascituro goza do direito à vida, à in-

tegridade física, à honra, à imagem e de todos os demais direitos de personalidade”. O PL 7443/2006 dispõe so-bre a inclusão do tipo penal de abortamento como mo-dalidade de crime hediondo. O PL 4403/2004 acrescenta inciso ao art. 128 do Código Penal, isentando de pena a prática de “abortamnto tera-pêutico” em caso de anoma-lia do feto, incluindo o feto anencéfalo, que implique em impossibilidade de vida extrauterina. Há outros pro-jetos de Lei em discussão, mas sem referência direta ao acréscimo de outros motivos legais ao abortamento.

Um dos pontos necessários para a ampla e profunda discussão do tema é aceitar que ele tem diversas face-tas, e não apenas uma só. Portanto, é um assunto que possui implicações sociais, médicas, psicológicas, ju-rídicas, econômicas, políti-cas, éticas, filosóficas e até teológicas. Somente assim – contemplando todas as suas facetas – será possível um estudo sério sobre o assun-to. Esta será nossa proposta para este espaço ao longo das próximas edições desta Coluna.

OBSErvATórIO BATISTALOURENÇO STELIO REGA

Abortamento (1) – o que diz a igreja?

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Albânia - 21/Julho a 05/agosto de 2015Toronto/Canadá - 08 a 24/Julho 2015Uruguai - 05 a 19/Setembro de 2015

Filipinas - Setembro/2015Cuba - 08 a 19 de Outubro/2015

Haiti - Outubro e Novembro/2015Oriente Médio - Novembro/2015

Iquique/Chile - 09 a 23 de Janeiro/2016Timor-Leste - Fevereiro/2016

Haiti - Fevereiro/2016Burkina Fasso - Março/2016

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