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1 ISSN 1679-0189 Ano CXIV Edição 01 Domingo, 04.01.2015 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

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1o jornal batista – domingo, 04/01/15?????ISSN 1679-0189

Ano CXIVEdição 01 Domingo, 04.01.2015R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

2 o jornal batista – domingo, 04/01/15 reflexão

E D I T O R I A L

Como flechas nas mãos do guerreiro

Há um tempo ouvi uma história mui-to interessante em relação a utilidade

da flecha nas mãos de um guerreiro. Assim, fazendo uma analogia, desejo com-partilhar com vocês como podemos ser parecidos com as flechas quanto à utilidade e importância, quando usa-das por um guerreiro.

Primeiro, sua hora vai che-gar, seja uma flecha paciente. Quando um guerreiro se vê em um campo de batalha, provavelmente ele já tem em mente o seu alvo e carrega consigo a sua aljava - bolsa onde as flechas são guarda-das. Ele não pode, jamais,

jogar todas as flechas de uma única vez, pois assim, as chances de errar o alvo são maiores. Ele precisa esco-lher qual será a primeira fle-cha, a segunda, e por aí vai. Quando ele escolhe a que será lançada, existe um outro processo: o lançamento. Ele precisa ser minucioso para que a flecha acerte o alvo que se deseja atingir, princi-palmente se ela for a última.

É dessa forma que vejo cada um de nós nas mãos do Senhor. Ele tem um plano para cada um, somos úni-cos, exclusivos. E para tudo acontecer da forma perfeita que Deus sonhou, existe um tempo, como diz a Bíblia em

Eclesiastes 3. Talvez você es-teja vendo todas as “flechas” ao seu redor serem lançadas, conquistando os seus sonhos, conseguindo um bom empre-go, faculdade, estágio, casa-mento, filhos, e você conti-nua ali, no mesmo lugar. Mas assim como o guerreiro tem a sua aljava, Jesus guarda a sua vida debaixo de Suas asas para que, no momento certo, no tempo perfeito de Deus, as coisas venham fluir de maneira linda e esplêndida em sua vida.

Para concluir , quando chegar a hora de Deus lan-çar você, siga em direção ao alvo, não desvie nem para a direita e nem para

a esquerda. Assim como o guerreiro carrega consigo várias flechas e sabe o quan-to cada uma é importante para si, o Senhor também o tem dessa forma. Você é peça fundamental no Reino de Deus, você é importante para o Senhor. Ele quer te colocar a par dos Seus pla-nos e deseja usar a sua vida para falar desse tão grande amor que Ele tem demons-trado por você a cada dia. Contudo, esteja certo, se você errar o alvo, Ele vai usar outra “flecha”. Esteja disponível para o Senhor e viva de acordo com a di-reção de Deus em todas as áreas da sua vida. (PF)

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

3o jornal batista – domingo, 04/01/15reflexão

Desfrute da sua Bíblia

O milésimo

Edson Arantes do Nasci-mento, com o pé cer-teiro, mil vezes atingiu a meta. Roberto Torres

Hollanda, com a própria mão, escreveu mil artigos. O milé-simo, sobre a música religiosa na Grande Guerra iniciada em 1914, foi publicado neste jornal na edição de 07 de dezembro.

Esses artigos tiveram um único tema: a música, reli-giosa ou profana, erudita ou popular, antiga ou contem-porânea. Essa coluna, em sua época áurea, teve mantida a sua periodicidade semanal; depois de 1997, passou a ser mensal. No pleno exercício da nossa profissão, ainda tí-nhamos fôlego para escrever artigos. Sempre tivemos as-sunto musical para ser apre-sentado, o que fazíamos com idoneidade, honestidade e responsabilidade, a um pú-blico que não conhecíamos.

Com o tempo, as reações aos nossos escritos foram mol-dando o perfil do leitor desta Coluna. É oportuno dizer que trata-se de um perfil que entusiasma qualquer cronista. Em certas ocasiões, sentimos a dificuldade do relaciona-mento público com os nossos leitores. Para atenuar a distân-cia, em junho de 1997 com nosso amigo Rosber Neves

Cleverson Pereira do Valle, colaborador de OJB

Eu sou apaixonado pela leitura, gosto de ler. Se você quer dar um presente para mim,

me dê livros.Nunca esqueço da frase de

um gerente que tive no ban-co onde trabalhei: “Quem não lê, mal ouve, mal fala, mal vê”. Concordo com a

Almeida criamos uma página na internet; por meio dela, os leitores dos nossos artigos poderiam, inclusive, fazer consultas sobre hinologia, história da música e biografias de compositores.

Para alertar os leitores de OJB sobre problemas que poderão ocorrer nas igrejas, demos ênfase, sem a inten-ção de julgar ou promover polêmicas, a alguns aspectos da execução musical. Procu-ramos conhecer as opiniões de abalizados críticos de música em periódicos evan-gélicos e profanos. Nosso in-teresse primordial e principal sempre foi relatar e analisar o desempenho de orquestras, coros e solistas.

Para valorizar esse retros-pecto, escolhemos os seis grupos corais mais atuantes: na década de 50, o Coral Excelsior e os Coros da As-sociação Coral Evangélica, no Rio de Janeiro; a partir da década de 60, os Coros da Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro e da Igreja Memo-rial Batista, esta em Brasília; na década de 90, os Coros Evangélicos de São Paulo e de Brasília.

Em 194 artigos - cerca de 20% do total - escrevemos sobre audições, recitais e concertos realizados por es-

frase, pois a leitura abre ho-rizontes. Crescemos muito ao adquirir conhecimento. Desafio você a ler. Leia livros bons, leia não por obrigação, mas leia com prazer. Tenha prazer na leitura, leia um livro de capa a capa.

Infelizmente, hoje convive-mos com um grande número de analfabetos funcionais. O que seria um analfabeto funcional? É aquele que sabe

tes e outros grupos corais. No primeiro artigo (OJB, 13 dez 51), focalizamos o Coral Excelsior, um dos mais ati-vos em sua época. Algumas vezes mais prestigiamos esse coro, devido a sua constante busca pela execução musical de melhor qualidade.

O que mais profundamente nos impressionou foi o Coro infanto-juvenil da Igreja Lu-terana de Leipzig (Alemanha Oriental), que tinha cantado em 1955 na PIBRJ, regido por Günther Ramin (1945-1956).

Durante meio século, esse coro de estilo esteve sob os cuidados de Johann Kuhnau (1701-1722) e Johann Se-bastian Bach (1723-1750). Tivemos o renovado prazer de ouvi-lo pessoalmente em 2012, na Igreja de Leipzig (OJB, 06 out 1955 e 05 ago 2012).

Outro concerto inesquecí-vel foi o realizado em 1959 pela Associação Coral Evan-gélica, na Escola Nacional de Música, no Rio de Janeiro, sob a regência de Heitor Ar-golo, quando foi executado, integralmente na língua ori-ginal, o “Requiem”, de W.A. Mozart (OJB, 05 nov 1959).

Os concertos do “Eclésia”, um dos coros da PIBRJ, fo-ram, durante 40 anos, sob a direção de Anna Campello

ler e escrever e não sabe interpretar o que está lendo.

Quero desafiar você a ler a Bíblia e entender o que Deus quer que você faça.

Leia a Bíblia, procure co-nhecer o seu conteúdo. A Bíblia é o livro dos cristãos.

Para nós, cristãos, a Bíblia é a Palavra de Deus, ela é a nossa regra de fé e prática.

Leia a Bíblia para enten-der quem você é. Leia-a

Egger, por privilegiar obras de música erudita, uma revi-vescência do estilo da ACE. O “Memorial” e o “Men-sageiros da Paz”, Coros da Memorial, que temos ouvido desde 1961, frequentaram durante algumas décadas as nossas resenhas de música coral.

O Coro Evangélico de São Paulo deu uma importante contribuição à preservação da hinodia evangélica. O congênere de Brasília, or-ganizado em 1996, tem um competente regente, mas ainda necessita de um plan-tel que possa firmar a ima-gem musical evangélica da Cidade-Céu.

Nosso interesse se esten-deu, naturalmente, às formas e estilos musicais, tentando em 132 artigos conceituar a música sacra. As publicações que mereceram nossa aten-ção foram comentadas em 113 artigos, tendo em vista a divulgação da literatura musical mais pertinente à atividade musical das igrejas.

Com esse mesmo propó-sito, escrevemos 98 artigos sobre organização e reper-tório da música. Anuncia-mos 91 vezes o lançamento de gravações (em LP, CD e DVD), especialmente as de música erudita, de concertos

para conhecer o Deus que te criou, para conhecer o plano de Deus para a sua vida e para saber o seu des-tino eterno.

Há três formas de ler a Bí-blia, uma é de forma cultu-ral (saber o que ela possui), outra é de forma devocional (saber o que Deus quer para a sua vida) e a outra é a forma homilética (saber o que Deus quer para os outros).

e recitais de órgão, de coros e de solistas. Consideramos “A gravação do século” o CD “Hinos da nossa história” (OJB, 12 mar 2001).

Nos outros 463 artigos, ana-lisamos obras e descrevemos instrumentos musicais; apre-sentamos dados biográficos de compositores, hinógrafos e outras personalidades; di-vulgamos atividades de ins-tituições musicais; aprecia-mos o conteúdo de hinários; realizamos 29 entrevistas e homenageamos também, em sete obituários, a vida e a obra de alguns músicos.

Em nossas memórias, re-produzidas em nossa página eletrônica na internet, recor-damos fatos que marcaram 60 anos da vida musical evangé-lica entre 1951 e 2011. Em 10 de junho, nosso amigo Levi de Paula Tavares, teve a bondade de providenciar a tradução de nosso artigo “Dança no culto” (OJB, 04 maio 2014) em sete idiomas (inglês, espanhol, ita-liano, francês, alemão, russo e japonês) e incorporá-la em sua página eletrônica “Música Sacra e Adoração”. Tornou-se poliglota.

São decorridos 63 anos; alegra-nos o fato de termos escrito 1.000 artigos sobre música. Somente pela graça de Deus.

A mensagem central da Bí-blia é Jesus Cristo. Foi Ele quem veio a este mundo para buscar e salvar o que se havia perdido. Desfrute da sua Bíblia, não pas-se um dia sem lê-la. A leitura da Bíblia leva-nos ao crescimento espiritual. A Bíblia é o alimento para a nossa alma.

Que tal começar a sua lei-tura diária a partir de hoje mesmo e não parar mais? Fica a dica.

MÚSICARolando de nassau

4 o jornal batista – domingo, 04/01/15

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

O que fazer com sua folha

de oliveira?

reflexão

“E a pomba voltou a ele à tarde; e eis, arrancada, uma folha de oliveira no seu bico; e conheceu Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra (Gn 8.11)

Terminado o tempo-ral do dilúvio, Noé esperou o tempo necessário e teve

a ideia de mandar uma pomba, como verificação do baixar das águas. Na sua segunda viagem, “A pomba voltou a ele sobre a tarde e eis, arrancada, uma folha de oliveira no seu bico. E conheceu Noé que as águas tinham minguado sobre a terra (Gn 8.11).

O que faríamos nós, de-pois de ficar confinados em um navio por mais de dez meses em companhia do maior zoológico do mundo? Se pudéssemos dar uma saída e desco-bríssemos um lugar seco para recomeçar a v ida :

será que voltaríamos para a arca? A pomba da narra-tiva bíblica voltou e, como prova de boas not ícias, trouxe no bico uma folha de oliveira.

C o m o N o é , v i v e m o s cercados pelo pecado do mundo. Diferentemente de Noé, vivemos cercados pelo pecado do mundo, possuímos hoje muito mais do que a simples promessa de uma folha de oliveira. Por causa do nosso encon-tro com Cristo, descobri-mos o caminho da restau-ração da vida. Nossa folha de oliveira é a proclamação do Evangelho de Cristo, que proclama que o Reino dos Céus está sendo esta-belecido na Terra. Somos tentados a guardar essa nova vida. Nosso chamado e oportunidade, porém, é o de entrar nas mazelas do mundo e compartilharmos a vida em abundância de Cristo.

Manoel de Jesus The, colaborador de OJB

Desde que me co-nheço como cris-tão, cuja conver-são aconteceu em

março de 1951, nas noites de vigília no virar do ano eu fazia a promessa de ler mais a Bíblia e orar mais. Nunca consegui plenamente o propósito.

Ao final, desisti de fazer a promessa, mas sempre há frustração no tocante a orar mais. Estudar a Bíblia nunca foi dificuldade devido a função pastoral, embora, aja o propósito da leitura devocional também. Para o pastor há uma certa mistura de estudo e devocional, pois, tão logo, um texto nos fale ao coração, já agendamos para uso futuro.

Relendo um dos meus tex-tos prediletos, notei uma repetição interessante, que está em Mateus 5, versos 6 e 10. O verso 6 fala em fome e sede de justiça. Alguns comentaristas acham que justiça pode ser considerada sinônimo de santidade. Fome e sede são fundamentais para a subsistência humana. Não podemos deixar de satisfazer fome e sede, pois, se não o fizermos, morreremos. O ver-so 10 fala na bem-aventuran-ça por causa da perseguição, e a causa de perseguição é

a justiça. É interessante que, em nós, a falta de santida-de nos incomoda, e no não cristão, a nossa santidade os incomoda.

Agora, aprofundemos ainda mais a reflexão. Já percebe-ram como os que confessam serem ateus, precisam atacar os que confessam crerem em Deus? A queda adâmi-ca afetou profundamente a imagem de Deus, que é o homem, mas, não chegou ao ponto de apagar totalmente a imagem divina no homem. A consciência humana ficou como um resquício da ima-gem divina, impregnada no homem. Todo humano, por mais incivilizado que seja, tem consciência do que é certo e errado, tanto é, que toda tribo tem o seu código de conduta.

Agora perguntamos: o que tem isso a ver com o nosso tema? Vejam, nossa cons-ciência tem muita relutância em ser enganada. É preciso muito discurso para os inte-lectuais justificarem para as suas consciências o seu ateís-mo. Seguem até a morte, an-gustiados pelo seu ateísmo, enquanto os cristãos seguem desfrutando a paz, produzida pelo perdão obtido, mas, sempre sentem, que preci-sam ser mais parecidos com Cristo, a imagem perfeita de Deus, demonstrada no Jesus humano.

A solução está na primeira bem-aventurança. Bem-aven-turado os pobres de espírito. A NVI traduz como humilda-de. Pobreza diante de Deus é o limite máximo da humilda-de. É dependência absoluta de Deus, enquanto, falta de humildade é independência de Deus. O pobre de espírito, sentindo sua dependência de Deus, está em constante comunhão e oração. O Reino dos Céus, que ele recebeu de Deus, é uma grande responsabilidade. Tudo o que faz, está intimamente ligado com esse bem, missão, propósito e grandeza da qual agora participa e é, em parte, responsável.

Reflitamos por último. Os re-sultados desse modo vitorioso de viver precisa ser encami-nhado para a glória de Deus. Se isso não for feito, acabou-se a pobreza. Lá vem o orgulho, estragando tudo. Os resultados virão, e os homens glorifica-rão a Deus, e não o vitorioso cristão que tudo faz, o faz na dependência de Deus, que é o caminho certo da vitória. No verso 16 vemos que o alcan-çar esse objetivo visa a glória de Deus, não do homem que alcançou a vitória, embora no verso 12, vemos que há uma recompensa reservada para os vitoriosos. Assim sendo, é na primeira bem-aventurança, onde começa a vitória e termi-na a frustração.

Recomeço anual

5o jornal batista – domingo, 04/01/15reflexão

Menina de Belém: Gente, eu nun-ca vi camelos tão bonitos. Já

tinha visto muitas caravanas de mercadores do oriente, mas nunca vi uma caravana tão rica como aquela. Eles marchavam com certeza e alegria, sempre olhando para uma estrela que brilhava com brilho jamais visto no céu. Eu ouvi quando eles disseram: “Olhem, olhem, a estrela parou sobre aquela casa. Chegamos, chegamos, é aqui que está o rei”. Eles desceram dos seus camelos e entraram na casa. Eles estavam muito alegres porque depois de uma longa viagem acompa-nhando a estrela, afinal, eles acharam o menino-rei. Então, os sábios abriram sua baga-

gem e ofereceram dádivas ao menino nascido para ser rei: ouro, incenso e mirra.

Olha, deu uma vontade muito profunda no meu co-ração de também poder ter uma dádiva de ouro, de in-censo ou mirra para entregar ao menino. Mas eu não tinha nada de valor para oferecer ao rei. Então, eu resolvi en-tregar-lhe o único tesouro que eu tinha: o meu cora-ção. Eu resolvi amar a Jesus de todo o meu coração, por toda a minha vida. Os sábios voltaram para o oriente mon-tados nos seus camelos. A estrela desapareceu do céu. Nós ficamos com o menino nascido em Belém para amá-lo e para dizer ao mundo inteiro que ele é Jesus Cristo, o Salvador.

Tarcísio Farias Guimarães, pastor da Primeira Igreja Batista em Divinópolis – MG

Como seria a Igreja de Cristo se todos os seus membros vestissem a camisa

do Evangelho e empunhas-sem a bandeira da evange-lização como fazem os tor-cedores de times de futebol com suas camisas e bandei-ras? Como seria a cabeça de nossos filhos se eles fossem ensinados a amar o Cristo que os pais professam com o mesmo entusiasmo que recebem quando são ensina-dos a amar o time de futebol amado pelos pais?

Como seria a Igreja de Cristo se confiássemos em nossos pastores e líderes, assim como confiamos nos dirigentes de times de fute-bol, mesmo não conhecendo os seus atos administrativos e a prestação de contas dos clubes que dirigem? Como seria a nossa cidade se de-fendêssemos o Evangelho com vigor e paixão, pelas ruas, demonstrando a todos o amor que temos por Cristo assim como fazemos com o time do coração?

Como seria a Igreja da qual fazemos parte se a amásse-mos, de tal modo que nunca a abandonássemos, mesmo após algumas derrotas, assim como fazemos com os times

de futebol quando são derro-tados em jogos ou rebaixados para categorias inferiores? Como seria a nossa Igreja se investíssemos tempo em prol da sua programação, mesmo durante a semana, não im-portando o horário, se está chovendo ou fazendo frio, assim como fazemos no dia do jogo do time de futebol que apreciamos?

Como seria a nossa Igreja se acompanhássemos suas campanhas e vibrássemos com suas vitórias, assim como fazemos com os nos-sos times de futebol quando disputam competições espor-tivas? Como seria a Igreja da qual fazemos parte se estivés-semos comprometidos uns com os outros, assim como os torcedores do mesmo time de futebol estão comprometi-dos entre si, reconhecendo-se como parceiros, desejan-do passar horas juntos para apoiar o time?

Como seria a nossa Igreja se conhecêssemos o adversá-rio de nossas almas, com suas táticas e sagacidade, assim como nos preocupamos em conhecer o adversário do nosso time do coração?

Como seria o culto que prestamos ao Senhor se soubéssemos o hino ento-ado na celebração, assim como sabemos o hino do time de futebol pelo qual torcemos, mesmo sem ajuda de data-show ou regente?

Como seria vista a nossa Igreja na cidade se propa-gássemos sua história e seus feitos, assim como falamos das glórias de nossos times e dos títulos conquistados em campo? Como seria a realidade espiritual do Brasil se utilizássemos as redes sociais para divulgar o nome de Jesus com o mesmo entu-siasmo e com a mesma con-vicção que nos fazem postar intermináveis mensagens de apoio e valorização ao time do coração? Como seria a realidade da obra missionária se planejássemos ir aos cam-pos em toda a Terra, assim como sonhamos em frequen-tar os campos de estádios de futebol em todo o mundo?

O Brasil é o país do fute-bol, conhecido por seus clu-bes e excelentes jogadores em todo o mundo. Infeliz-mente, o Brasil ainda não é o país do Evangelho, mesmo tendo o Evangelho chegado aqui antes do futebol. Tal-vez, a Igreja de Cristo no Brasil tenha muito a apren-der com os devotados tor-cedores de times de futebol. Eles não são apenas espec-tadores. Eles acompanham os seus times com paixão, fidelidade, desprendimento, credulidade e perseverança. Como seria a realidade do seu time atualmente se você o apoiasse com o mesmo entusiasmo destinado à sua Igreja?

Como seria?PARÁBOLAS VIVAS

João Falcão Sobrinho

Monólogos de Natal

6 o jornal batista – domingo, 04/01/15 reflexão

Caminhos da Mulher de Deus

Em alguma época do ano, normalmente no final ou no início, as igrejas trabalham

para identificar aqueles que Deus tem separado para a liderança dos seus diversos ministérios. Tarefa difícil! Muitos se esquivam e, mes-mo que exerçam funções de liderança em outros lugares, recusam-se a fazerem isso na igreja. Talvez seja por-que pesquisas têm apontado que um grupo significativo de pessoas hoje coloca a igreja no item lazer. Isso significa que a participação é descompromissada e oca-sional e não pode resultar

em contrariedades como sempre acontece quando exercemos algum ministé-rio.

Graças a Deus que há aqueles que entendem suas vidas como missão para se-rem cooperadores de Deus na prática do amor e ser-viço. Assim, se dispõem a liderar outros ou comporem equipes para agirem em favor das pessoas que Deus traz às nossas igrejas e que precisam ser cuidadas e precisam aprender a viver o Evangelho de Cristo.

Cabe a todos nós, líde-res e liderados, refletirmos a respeito da importância

dos nossos papéis. Destaco aqui um trecho do artigo de Ricardo Paiva:

“Quem não precisa de liderança? Em casa, no tra-balho, na vizinhança, na sociedade, na escola, na vida, quem não precisa de liderança? Quem não se viu diante de dilemas ou resoluções a serem toma-das em que alguém des-pontou como guia, mestre, influente ou definidor da ação? Onde quer que agru-pamentos humanos se for-mem, as pessoas começam a interagir e a fazer coisas juntas. Tarefa e emoção são condições da vida gregária.

E quando isso começa, di-ferentes interesses entram em jogo e surge logo, na-turalmente, a necessidade de organizar, direcionar, controlar, que é assumida, protagonizada por alguns e aceita, questionada ou desenvolvida por outros. Àqueles que executam o papel de definidores, dire-cionadores, inspiradores, chamamos líderes.

Não podemos prescindir da liderança. Foi assim nos primórdios da civilização, será ainda assim no futuro. Ainda precisamos de quem assuma o papel de perce-ber as necessidades dos

outros, dirigir os esforços, organizar as coisas, ensinar lições, controlar os atos, lembrar o foco, tanto quan-to necessitamos, socialmen-te falando, de gente dispos-ta a fazer o que é preciso, aceitar a direção, colaborar e se unir em torno de um movimento, executar o que foi combinado, seguir a direção. Quem precisa de líderes? Eu responderia: todos nós”.

“Não fui eu que lhe orde-nei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se de-sanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar” (Js 1.9).

ZENILDA REGGIANI CINTRA, pastora e jornalista, Taguatinga, DF.

Quem precisa de liderança?

Nilson Siqueira Dias, pastor revitalizador da Igreja Batista Nova Esperança – SP

Revitalizar uma igre-ja não é tarefa fácil. Manter uma igreja estabelecida já traz

grandes desafios, imagine recuperar. É como entrar no terreno do inimigo e dizer que o tempo da vergonha acabou e que os santos es-tão de volta. É restaurar vidas, documentos, edifica-

ções e honra. É ter muitas ideias e poucos recursos. É primeiro criar as ondas para depois nadar contra a maré. Revitalizar uma igreja é andar de mãos dadas com o desfibrilador da fé, pois haverá momentos em que o coração tende a parar. É chorar, é sorrir, é duvidar, é acreditar. É ter muitos ao teu lado e ninguém por per-to. É ser elogiado quando acerta e criticado quando pouco erra.

Revitalizar uma igreja é so-nhar dia e noite com pessoas sendo restauradas pelo poder do Evangelho. O preço é alto e o seu valor só pode ser mensurado pelo Autor da fé. Revitalizar uma igreja é dizer que a última palavra pertence ao dono da igreja e não às circunstâncias ao seu redor. É reabrir portas fechadas, pagar o que se deve, desmentir o que disseram, resolver o que é preciso. Revitalizar uma igreja exige tamanha fé que

transporte monte para o mar. Exige sacrifício de quem a revitaliza e dos que são da sua própria casa.

Um revitalizador de igreja poderia atender qualquer outro desafio menos custo-so, porém, não tão realiza-dor, pois ele está acostuma-do a nadar sobre as ondas. Ele faz brotar água da ro-cha porque sobre a Rocha aprendeu a edificar. Desafia com temor toda e qualquer adversidade, pois Aquele

que o conduz o ensinou a confiar. Revitalizar uma igreja é sentir-se impotente para ver o Potente se ma-nifestar. É ter plena certeza de que onde houver dois ou três ali reunidos, Ele também estará. Revitalizar uma igreja é cumprir um chamado em santa obediência e adoração. É esperar pelo inesperado aos olhos dos homens, mas perfeitamente possível aos olhos de Deus. Revitalizar uma igreja é acreditar.

Revitalizar uma igreja é acreditar

7o jornal batista – domingo, 04/01/15missões nacionais

Redação de Missões Nacionais

A equipe do Projeto Sonho de Mãe, em Italva - RJ, recebeu uma visita especial

de membros da Igreja Batista do Catete - RJ. Na ocasião, a Igreja doou equipamentos in-dustriais para o Café&Arte – lanchonete do Projeto cujas vendas ajudam na manuten-ção do mesmo.

“Ganhamos uma chapa, um liquidificador, um extra-tor de sucos e uma cafeteira de 6 litros. Esses equipamen-tos vão auxiliar-nos bastante, pois o nosso movimento au-

Redação de Missões Nacionais

O trabalho de evan-gelização de sur-dos que os mis-sionários Everson

e Keyla Corrêa exercem em Marituba - PA continua se expandindo. Eles têm ajuda-do a formar este ministério em outras duas Igrejas da re-gião e, como resultado, mais seis pessoas foram batizadas.

Os batismos foram rea-lizados na Primeira Igreja Batista Luz do Mundo, em São Miguel do Guamá - PA. Esta é segunda Igreja onde os missionários implantaram o Projeto em Libras. A outra Igreja onde iniciaram este ministério fica em Castanhal.

“Após terem plantado uma Igreja em Libras em Maritu-ba, eles tinham a meta de iniciar mais cinco ministérios

menta a cada dia e quando temos alguma igreja que nos visita, o atendimento se tor-na mais demorado. A loja está em crescimento e isso nos alegra bastante”, relata Adriana Dias, missionária que coordena o Sonho de Mãe.

Este Projeto faz parte da Cristolândia Rio de Janei-ro, e abriga mulheres que estão em tratamento contra a dependência química e que precisam f icar com seus f i lhos durante este período.

Também, alinhado à vi-são de Igreja Multiplicadora, o Projeto terá treinamento

com surdos em várias Igrejas da região”, explica Marília Manhães, coordenadora do Ministério com Surdos de Missões Nacionais.

Interceda para que o Se-nhor continue capacitando Everson e Keyla, a fim de que implantem este ministério em mais Igrejas do estado. Sabemos que o resultado deste trabalho é a salvação e a transformação de vidas, por isso este Projeto é de grande importância.

Para apoiar os missioná-rios Everson e Keyla por meio do PAM Brasil, escreva para [email protected] ou entre em contato com a Central de Atendimento: Do Rio de Janeiro - (21) 2107-1818 / Outras capitais e regiões me-tropolitanas - 4007-1075 / Demais localidades – 0800-707-1818.

para liderança no início des-te ano. O pastor João Melo, da Primeira Igreja Batista da Vila da Penha - RJ, será um dos palestrantes do curso, e ministrará sobre mentoria e trabalho em equipe. “Nosso objetivo é capacitar nossa equipe e também aqueles que quiserem participar”, conta Adriana.

Ore por este Projeto, agra-decendo pelas vitórias conce-didas pelo Senhor, e pedindo para que os planos conti-nuem sendo abençoados e dirigidos pelo Senhor a fim de que a equipe continue sendo capacitada e as alunas cresçam na fé.

Redação de Missões Nacionais

A Igreja Batista Me-morial da Tijuca - RJ doou uma lan-cha para o Proje-

to que os missionários Luís Gonzaga e Auridéia Ferreira realizam no estado do Pará. A embarcação recebeu o nome de “Memorial Pr. Xa-vier”, em homenagem ao pastor emérito da Igreja, e será utilizada nas viagens que os missionários fazem até a Ilha de Marajó - PA, onde também existem comu-nidades ribeirinhas.

A doação é fruto da Cam-panha “Embarque Nessa!”, realizada pela Igreja, que mobilizou 200 pessoas para

Redação de Missões Nacionais

Alguns indígenas da t r ibo Guajajara, que vivem na Al-deia Formiga, no

Maranhão, participaram de mais um módulo do Treina-mento Bíblico Intensivo para Líderes Indígenas (TBILI). Foram ministradas disciplinas sobre Planejamento Familiar, Mordomia do Tempo e Pla-nejamento Financeiro.

Segundo a missionária Everli Barros, que atua junto aos Guajajaras, foram três

ofertar e, assim, arrecadar o valor necessário para a compra da lancha. Em 2014, a IB Memorial da Tijuca en-viou uma grande equipe de voluntários para ajudar no trabalho de evangelização

dias de comunhão, adoração e estudo da Palavra de Deus.

Interceda por este Projeto, para que os líderes sejam grandemente usados pelo Se-

que os missionários realizam no estado. Missões Nacionais louva ao Senhor porque o apoio continua sendo dado a este Projeto, que tanto tem contribuído para o avanço do Evangelho no Pará.

nhor, a fim de que o Evange-lho continue criando raízes, resultando em vidas salvas e transformadas por Cristo nesta aldeia.

Missionária fala sobre vitórias e planejamentos do Projeto Sonho de Mãe

Expansão do Ministério com

Surdos resulta em mais batismos

Igreja do Rio de Janeiro doa lancha para projeto

missionário do Pará

Indígenas da tribo Guajajara participam de treinamento

de liderança

Equipamentos industriais foram doados por uma Igreja do Rio de Janeiro

Frutos do ministério implantado em Igreja de São Miguel do Guamá - PA Missionários no local onde a embarcação foi construída

Aula ministrada pela missionária Everli

8 o jornal batista – domingo, 04/01/15 notícias do brasil batista

Lidiane Ferreira, comunicação da Convenção Batista Baiana

Baseado no livro de Max Lucado e que também remete ao mais famoso versí-

culo da Bíblia, que se en-contra em João 3.16, “3:16 – Números de Esperança” foi o tema do musical evangelís-

Raul Ferreira Junior, vice-presidente da OPBB-DF

Pastores batistas de diversos estados vi-sitaram no dia 03 de dezembro o Congres-

so Nacional para apoiar ini-ciativas em defesa da família. O grupo capitaneado por Gilson Bifano - pastor e líder do Ministério Oikos - foi com-posto pelos pastores Carlos Elias (RJ), Eli Fernandes (SP), Eber Silva (RJ), Linaldo Guer-ra (PB), João Marcos (JMM), Neemias Lima (RJ), Augusto Rodrigues (OPBB), Mauro Sanches (RJ) e Raul Ferreira Jr. (DF), além das missionárias Rozangela Alves Justino, Fa-biana Ribas e do ex-deputado distrital Marco Lima, que cice-ronearam os visitantes.

A visita se deu em meio ao calor da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que libertaria o go-verno de Dilma Rousseff da obrigação de cumprir a meta de superávit fiscal estabeleci-da para o ano de 2014. Mes-mo em meio à correria dos parlamentares, os pastores foram recebidos em diversos gabinetes, e constataram em conversas a grande ameaça que paira sobre a família tradicional brasileira devi-do a projetos que tramitam no Congresso Nacional. Se-gundo o senador evangélico Magno Malta (PR-ES), exis-tem 867 projetos de lei (PL) em tramitação que, de algu-ma forma, agridem a família

tico realizado pela Conven-ção Batista Baiana, através da Associação dos Músicos Batistas da Bahia (Amubab), sob responsabilidade da MM Gedália Dória. O evento, que ocorreu no dia 18 de outubro de 2014 na Igreja Batista Sião, em Salvador - BA, marcou a celebração dos 132 anos dos Batistas na Bahia.

tradicional. São projetos que tratam sobre casamento de pessoas do mesmo sexo, en-sino de homossexualismo nas escolas fundamentais, aborto, cerceamento da liberdade de expressão, perseguição às igrejas e outros.

Os pastores também viram o quanto é importante uma ação de acompanhamento e intervenção na tramitação de vários projetos que poderão trazer danos irreparáveis à sociedade brasileira se não forem combatidos. A falta de um posicionamento efetivo das igrejas e da sociedade como um todo, tem leva-do grupos como dos LGBTs avançarem em várias frentes de luta pela transformação dos valores da família tradi-cional. Um dos ícones desta luta, o deputado federal João Willys (PSOL-RJ), tem levan-

O grande coro – formado por representantes de várias Igrejas Batistas de Salvador e da Região Metropolitana – estava colorido pelas cores das camisas dos integrantes, demonstrando a diversidade do povo batista, como desta-cou o pastor Edvar Gimenes, presidente da Convenção Batista Baiana.

O dirigente da noite, pastor Erivaldo Barros, secretário--geral da CBBA, lembrou aos presentes a história da che-gada dos Batistas na Bahia, através dos casais norte-ame-ricanos William Buck Bagby e Ann Bagby, Zacharia Clay Taylor e Catharina C. Taylor, além do ex-padre brasileiro, alagoano, Antônio Teixeira de Albuquerque. No dia 15 de outubro de 1882, esse grupo organizou a Terceira Igreja Batista em solo brasi-leiro e a primeira como fruto de frente missionária.

tado bandeiras em favor dos gays, prostitutas, maconha, atacando duramente as igre-jas e obtido amplo apoio da mídia e do governo da presi-dente Dilma.

Algumas frágeis vozes têm se levantado como atalaias no Congresso Nacional. É o caso da missionária Rozan-gela Justino, presidente da ABRACEH, que há cerca de três anos deixou seu consul-tório de psicologia no Rio de Janeiro para dedicar-se inte-gralmente ao combate dessas leis no Congresso. Em termos de leis relacionadas à família, Rozangela é uma verdadeira enciclopédia. Suas visitas à Brasília desde 1985 fizeram dela uma das mais profun-das conhecedoras do tema. Quando se trata de defender a família, ela quebra barreiras e, mesmo sendo evangélica, se

O pastor Matheus Guerra, da Igreja Batista da Pituba, em Salvador - BA, condu-ziu o musical através da sua narração, enquanto o coro expressava o amor de Deus através de belos hinos de louvor e adoração. Além de música, houve um momento especial de oração com o pastor Riedson Filho - presi-

articula com grupos católicos, associações e até deputados não cristãos para desenvolver seu divino lobby.

O trabalho de ação junto aos parlamentares chamou a atenção do pastor Gilson Bifano. Como diretor do Mi-nistério Oikos ele tem per-corrido igrejas Brasil a fora ministrando palestras sobre a família. Gilson criou um gru-

dente da OPBB-BA -, pastor João Felix - gerente de Mis-sões da CBBA -, pastor Gere-mias - diretor-geral do STBNE - e da professora Maria Assis - gerente de Responsabili-dade Social da CBBA. Para finalizar, palavra e oração ministradas pelo pastor Wal-ter Baptista, da Igreja Batista Sião, em Salvador - BA.

po no whatsapp e vem mobi-lizando pastores para visitas sistemáticas a Brasília, a fim de orar e influenciar na vo-tação de leis contrárias à fa-mília. O grupo já conta com centenas de participantes e, após a visita a Brasília, vem crescendo o interesse em or-ganizar ao menos três visitas anuais ao Congresso para atuar junto aos parlamenta-res. O movimento ainda não tem nome formalizado, mas pretende ampliar sua ação realizando marchas e atos cí-vicos em favor da família. O movimento também planeja protestar contra a matança de missionários e cristãos em geral que vem acontecendo em países com os quais o Brasil mantém relações diplo-máticas e comerciais e cujas embaixadas estão sediadas em Brasília.

“Precisamos nos posicio-nar”, prega Bifano. E, para isso, o grupo conta com a adesão crescente de pasto-res batistas e igrejas de todo Brasil.

Musical evangelístico celebra 132 anos dos Batistas na Bahia

Um chamado ao posicionamentoDa esquerda para direita - Maria Assis, pastor Geremias Bento, pastor João Felix, pastor Riedson Filho e pastor Erivaldo Barros

Musical marca os 132 anos dos Batistas na Bahia

Pastores visitam o gabinete do deputado Glauber Braga, relator de um importante Projeto de Lei

Pastor Eli Fernades dialoga com o deputado Roberto de Lucena

9o jornal batista – domingo, 04/01/15notícias do brasil batista

10 o jornal batista – domingo, 04/01/15 notícias do brasil batista

Daltro de La Puente Machado, colaborador de OJB

Os batistas de Vol-ta Redonda, os fluminenses, e os brasileiros ja-

mais esquecerão a obra e o ministério que Deus tem realizado através da vida do amado e ilustre pastor Nil-son Dimarzio e de sua ama-da esposa Maria Aparecida Cardoso Dimarzio. Assim, cumprindo o plano de Deus, a Igreja em Vila Mury - RJ, que neste tempo o acolheu e foi acolhida por ele, prestou significativa homenagem no culto de gratidão realizado no dia 29 de novembro de 2014, concedendo placa co-memorativa com a seguinte frase: “Pelos 7 anos de pro-fícuo ministério, cumprindo o propósito de Deus à frente da Igreja Batista em Vila Mury, 29 anos de influência positiva e abençoadora nesta cidade e 59 anos de rele-vantes serviços prestados à Denominação Batista”.

A solenidade contou com as presenças do presidente da Associação Batista Sul Fluminense, pastor Gerson Januário (Igreja Batista Cen-tral de Barra Mansa – RJ), do presidente da Convenção Batista Fluminense, pastor Vanderlei Batista Marins, da diretora do Colégio Batista Americano, da professora Lucy Gomes, do vereador Paulo Cesar Baltazar da Nó-brega, da Câmara Municipal de Volta Redonda, de 15 pastores de várias igrejas, entre as quais, grande repre-sentação da Igreja Central de Volta Redonda – RJ, e de irmãos e amigos. A diaco-nisa Helena Andrade Leite, vice-presidente da Igreja, conduziu o culto, que con-tou com o Coro Exaltação e Poesia “Assim é o nosso pastor” com a Irmã Gilda, da Igreja local, solo com Jéssica Oliveira Figueira e do quarteto da Central de Volta Redonda.

Depois de expressiva ma-nifestação de carinho, apre-ciação e agradecimento de sua Igreja, representada pela diaconisa Helena, pastor Doriscélio, MM Lucimeia e irmã Maria Aparecida, com a entrega da placa acima e outorga do título de pastor emérito Nilson Dimarzio, o pastor Gerson Januário discursou em nome dos ba-tistas do sul, e todo o campo fluminense, enaltecendo e agradecendo a Deus a sua vida. O vereador Paulo Bal-tazar concedeu Moção de

Congratulações e Aplausos, da Câmara Municipal de Volta Redonda, e o represen-tante do deputado Estadual Edson Albertassi, assessor Parlamentar Daltro de La Puente Machado, entregou Moção de Congratulações e Aplausos da ALERJ “Pelos 59 anos de ministério pastoral, ressaltando que o estado do Rio de Janeiro vem sendo beneficiado pela vida do pastor Nilson, que tem exer-cido o ministério com exce-lência, servindo a Deus e ao próximo”, informando que o deputado Albertassi con-cedeu o Título de Cidadão Honorário do estado do Rio de Janeiro ao pastor Nil-son Dimarzio, aprovado em sessão plenária, que será entregue pessoalmente pelo deputado.

Durante as homenagens foi informado que o pastor Nilson nasceu em Campinas - SP em 26/09/27, casou-se com a irmã Aparecida em 15/01/49, foi consagrado ao ministério em 16/05/55, tendo pastoreado oito Igre-jas Batistas: São João da Boa Vista - SP, Ponta Grossa - PR, PIB de Petrópolis - RJ ,Iglesia Bautista Central em Port Lavaca – Texas - EUA, Irati - PR, Nova Odessa - SP, Central e Vila Mury - Volta Redonda – RJ. Durante estes

quase 60 anos, foi aben-çoado com a realização de aproximadamente 1.600 batismos.

Também foi citado como um verdadeiro homem de Deus, um homem de cará-ter, amoroso e zeloso, um amigo muito especial, um empreendedor, um orador apreciado e muito solicitado (conferencista em centenas de eventos especiais de igre-jas e organizações, e orador oficial de Assembleias de Associações, de Convenções Estatuais e Brasileira), um evangelista nato – inten-samente preocupado com as almas perdidas, alguém firme na doutrina e seguro na liturgia, sempre elegante ao assomar o púlpito e ao se apresentar como exímio violinista, executando mú-sica sacra e clássica de rara beleza e inspiração, inclusi-ve com gravações em CD’s. Um adorador reverente, um escritor de pena concisa, clara e definida, com vários livros publicados, sendo articulista de várias revistas e jornais, membro da Aca-demia Evangélica de Letras do Brasil. É jornalista, dirigiu O Jornal Batista durante oito anos com proficiência e de-dicação. O pastor Nilson é, de fato, um grande líder e, como gestor na denomina-

ção batista, presidiu várias Assembleias de Associações e Convenções Estaduais, presidiu também a Junta de Evangelismo, e a Jura-tel; presidiu ainda a Ordem dos Pastores Batistas do Bra-sil - seção do RJ, em dois mandatos. O ínclito pastor Nilson Dimarzio é advoga-do militante, é educador, tendo integrado o Conselho Estadual de Educação - RJ, lecionou em Faculdade Teo-lógica e presidiu a Entidade Mantenedora do Colégio Batista Americano de Volta Redonda por 21 anos. É por-tador do título de Cidadão Voltarredondense e de vários outros títulos honoríficos.

O pastor Waldir Vieira (PIB de Floriano - RJ) orou louvan-do e agradecendo a Deus a vida, carreira, ministério pas-toral abençoado e abenço-ador. O preletor deste culto solene foi o pastor Oswaldo Jacob, da SIB de Barra Mansa - RJ, que apresentou podero-sa mensagem sobre “O velho pastor”, com base bíblica em Salmos 92 e Filipenses 3, com profundo conteúdo teológico.

Um clipe tendo no fundo a música “Vitória nas lutas”, de Samuel W. Beazley, retirada do CD Reflexões Pianísti-cas, de Klinger M. Vieira, muito bem elaborado, sob a orientação da irmã Vania Coutinho, trouxe reminiscên-cias da trajetória luminosa e vitoriosa do pastor Nilson no aconchego de sua família e das igrejas, que propor-cionou muita emoção, não somente ao homenageado e à sua família, mas a todos os presentes. Fortes emoções aconteceram e foram senti-das quando sua querida neta Márcia Dimarzio leu cartas de Nilson Dimarzio Junior, que reside e é domiciliado nos Estados Unidos. Impos-sibilitado de comparecer,

endereçou a primeira, ao seu pai, reconhecendo e agra-decendo o grande esposo e o pai cuidadoso, o grande amigo e o pastor fraterno. Nesta carta ele relembrou “Trago na minha memória as inúmeras viagens feitas para conferências evangelísticas, convenções, as tarefas de vi-sitas aos membros da igreja, subindo e descendo os mor-ros de Petrópolis, e até da vez que você pulou na frente de um cachorro para me prote-ger”; a segunda, endereçada à Igreja em Vila Mury, pelo carinho e desvelo dedicados ao seu amoroso pai durante estes anos. Marcia, muito emocionada, não conseguiu terminar a leitura das mensa-gens, sendo auxiliada pelo pastor Doriscélio.

Porém, quando o insig-ne pastor Nilson Dimarzio, laureado com mérito e jus-tiça, expressou seu agrade-cimento, a emoção foi mais profunda, atingiu ao seu clímax. Ele agradeceu em primeiro lugar a Deus, em seguida à amada esposa e à sua querida filha Heloisa e a toda a família, à Igreja em Vila Mury, pelas muitas demonstrações de amor cris-tão, às igrejas que pastoreou, à denominação e aos irmãos e amigos. Enfatizou que as significativas homenagens, que tanto o comoveram, como felicitaram, passam a fazer parte, de forma indelé-vel, da história de sua vida e ministério.

Em seguida, o pastor Nil-son Dimárzio, que está em véspera de mudança para Campinas - SP, convidou o pastor Doriscélio de Souza Pinheiro para assomar o púl-pito, a fim de passar-lhe o bastão pastoral. Finalmente, o pastor Nilson Dimarzio foi convidado para orar e im-petrar a Bênção Apostólica encerrando o culto.

O testemunho de muitos ao longo do tempo, das suas ovelhas e dos parti-cipantes desse banquete espiritual, expressa com muita eloquência que o pas-tor Nilson Dimarzio é um gigante da fé, deixando-nos um legado de fé, altruísmo, abnegação e dedicação ao ministério pastoral e a sã doutrina do nosso Mestre maior Jesus Cristo. A Ele seja toda a honra e louvor pelo que vimos e ouvimos, e conforme nos diz o Após-tolo Paulo em Romanos: “A quem honra, honra” (Rm 13.7). Consignamos nossas congratulações, honra e ho-menagem ao amado pastor Nilson Dimarzio.

Pastor Nilson Dimarzio impetrando a Bênção Apostólica, último ato do culto

Culto de gratidão do pastor Nilson Dimarzio

Pastor Nilson e dona Aparecida em férias nos Estados Unidos

11o jornal batista – domingo, 04/01/15missões mundiais

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Com o tema “Meu chamado, voz de Deus às nações”, Missões Mundiais

terá a vocação dada por Deus a cada um como carro-che-fe da Campanha 2015. Em culto realizado no dia 10 de dezembro na capela do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro, os colaboradores da sede puderam se familiarizar com a nova Campanha, que quer fazer os crentes refleti-rem sobre o seu chamado e como podem usá-lo para o crescimento do Reino.

Seguindo essa linha, o ge-rente de Comunicação e Ma-

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

“Me u c h a -mado, voz de Deus às nações” .

Uma equipe de profissionais das mais diversas áreas se empenhou durante todo o se-gundo semestre de 2014 para também ser voz de Deus atra-vés de materiais voltados à mobilização de nossas igrejas espalhadas pelo Brasil. Desde a escolha do tema da Campa-nha 2015 até a montagem dos kits enviados às igrejas, tudo foi feito sob a direção do Pai.

rketing da JMM, pastor David-son Freitas, destacou que cada crente tem uma vocação para viver na sociedade e que deve usá-la para influenciar as ou-tras pessoas com os princípios da Palavra de Deus.

“As pessoas precisam des-cobrir Cristo em nós, não atra-vés daquilo que falamos, mas com o que vivemos. Assim, ser voz de Deus às nações é uma grande responsabilidade e um infinito privilégio”, disse o pastor Davidson.

A divisa da Campanha 2015 se encontra em Romanos: “Por causa da graça que Deus me deu, de ser um ministro de Cristo Jesus para os gentios, com o dever sacerdotal de proclamar o Evangelho de Deus, para que os gentios se

A oração sempre estava em primeiro lugar.

“Estamos com um material de ótima qualidade. Eventos como os Congressos Conexão Missionária e os Acampamen-tos de Pastores e Promotores também fazem parte de nossa Campanha. Queremos falar mais sobre vocação missioná-ria”, conta o diretor-executivo da JMM, pastor João Marcos Barreto Soares.

Materiais como revistas, DVD, site e cartazes foram produzidos pela nossa equi-pe de Comunicação e Marke-ting, formada por jornalistas, designers e publicitários.

tornem uma oferta agradável a Deus, santificados pelo Es-pírito Santo” (Rm 15.15b-16). Com base nesse texto bíblico, o diretor-executivo da JMM, pastor João Marcos Barreto Soares, disse que a passagem escolhida como divisa tem um motivo muito relevante: a graça de Deus.

“Anunciar a graça de Deus é o motivo pelo qual eu devo fazer Missões. E o texto cita um propósito: o dever sacer-dotal de proclamar o Evange-lho. E o texto também fala em um resultado: os gentios se-rão santificados pelo Espírito Santo. Que cada um de nós se lembre disso”, ressaltou.

“É por isso que precisamos anunciar o Evangelho para as outras pessoas, gentias como nós. Gentio é o terrorista do Estado Islâmico, gentio é o estuprador na Índia, gentio é a pessoa que entra atirando em um ônibus no Quênia”, con-tinuou o pastor João Marcos.

“Ninguém no mundo pode ser considerado como com-pletamente perdido porque a graça transforma qualquer um em oferta aceitável, e o Espírito termina a obra”, afirmou.

A música oficial será “Um Chamado”, gravada pela ban-da Quatro por Um, que pron-

Eles contaram sempre com a consultoria e apoio dos pastores da organização, e também com a colaboração de missionários e pastores na produção de artigos e con-cessão de entrevistas.

Veja depoimentos de alguns integrantes de nossa equipe de Comunicação:“Queremos mostrar que

o chamado é para todos, e todas as profissões e habili-dades podem e devem ser utilizadas para o crescimento do Reino de Deus. Nossa missão no desenvolvimen-to e produção do DVD da Campanha foi mostrar os frutos e o trabalho dos mais de 1.500 missionários que estão espalhados por cerca de 80 países. São horas e horas de gravações externas e no estúdio. E meses de pro-dução e edição para alcançar um resultado satisfatório que transmita às igrejas a essên-cia do serviço prestado nos campos e apontar como mi-lhares de pessoas estão sendo salvas pelo poder da Palavra de Deus”, comenta Raquel Lima, jornalista, coordenado-ra da equipe de Audiovisual.

tamente cedeu os direitos sobre a canção e preparou um arranjo especial para a Campanha 2015.

Kits da Campanha 2015 já começaram a ser enviados às igrejas

O pastor Davidson Freitas disse que os primeiros kits da Campanha 2015 seguiram para as igrejas antes mesmo do Natal e destacou ainda que eles começam a ser en-tregues este mês.

O pastor João Marcos enfa-tizou que Missões Mundiais está investindo forças e recur-sos no envio dos materiais e que uma nova ação foi imple-mentada nessa questão para evitar atrasos e extravios.

“Desde quando o tema da Campanha foi proposto, eu me senti desafiado. Eu que-ria apresentar algo que fosse pessoal, que representasse o ‘meu chamado’. Então, pensei: ‘O que pode ser mais pessoal do que minha assi-natura?’. Apresentei a ideia da assinatura dentro de um checkpoint (local) e foi apro-vada. Depois da marca, era a hora de criar a identidade visual. Escolhi usar imagens onde a marca sinalizasse locais ou cenários onde a transformação, através do chamado de cada um, pre-cisa acontecer. Outro grande desafio foi o material infan-til. Acredito que as crianças precisam ser incentivadas desde pequenas a se envol-verem com Missões. Minha expectativa é que os cristãos sejam desafiados através da Campanha a assumir o seu chamado, saindo do como-dismo e se envolvendo na missão de pregar o Evange-lho e apresentar o Reino de Deus ao mundo”, declara Anderson Oliveira, equipe de Criação.

“Fiquei responsável por fazer o projeto gráfico e a

“Vamos lembrar de orar por isso. Não tenho dúvida de que é batalha espiritual. Precisamos orar para o mate-rial chegar. Material que não chega, além de ser desperdí-cio, é falta de oportunidade de alguém conhecer a von-tade de Deus”, declarou o diretor-executivo.

É importante que a sua igre-ja atualize os seus dados para recebimento do kit da Cam-panha. Em caso de dúvidas, escreva para [email protected].

Você pode conferir todos os materiais da Campanha (cartazes, revistas, fichas de oração, vídeos do DVD, en-tre outros) em www.missoes-mundiais.com.br.

diagramação da Revista do Promotor e outras peças para a Campanha 2015. O que mais me tocou nos materiais foram as histórias e testemu-nhos que neles li, histórias que me emocionaram, me fizeram refletir e também me despertaram a orar ali mesmo, enquanto trabalha-va. Sou grata a Deus por contribuir através da minha profissão. Minha oração é que Ele use esta Campanha para despertar vocacionados e que todos nós façamos ressoar a voz de Deus”, diz Ranieri Figueiredo, equipe de Criação.

Eles e toda a equipe geren-ciada pelo pastor Davidson Freitas investiram tempo, dons e talentos para que esta Campanha seja um sucesso nas igrejas. Mas de nada va-lerá todo o nosso empenho se você e as igrejas não sen-tirem no coração o desejo de, alguma forma, ser voz de Deus aos muçulmanos, hindus, budistas, animistas, ateus, Hare Krishna e a tantos outros que ainda caminham longe da verdade que liberta. Vem com a gente ser voz de Deus às nações.

Vocação será principal temática da Campanha de Missões Mundiais em 2015

Vem com a JMM ser voz de Deus às naçõesPastor João Marcos, diretor-executivo da JMM

Campanha 2015 foi apresentada a colaboradores da sede da JMM em dezembro

12 o jornal batista – domingo, 04/01/15 notícias do brasil batista

Associação Nova Aliança, um exemplo batista a ser seguido

Simone Vieira, coordenadora Social do Comitê de Ação Social da CB Mineira

O Comitê de Ação Social de Minas Gerais destaca a iniciativa da Igre-

ja Batista Nova Aliança (Ino-va), que tem alcançado êxito na promoção de bem-estar e reintegração social na cidade de Juiz de Fora – MG

A Igreja Batista Nova Alian-ça fica localizada em uma região, na cidade de Juiz de Fora - MG, onde funciona o polo industrial, onde se registra o maior índice de criminalidade do município. Com base nesse fato, o pastor Rubens Leandro Soares iden-tificou a necessidade de fazer algo pela comunidade onde a Igreja funciona. A proposta foi colocada em prática em 16

de fevereiro de 2012, a partir de ações sociais que já eram desenvolvidas por um grupo de voluntários.

A Associação Nova Aliança (ANA) é a idealização de um projeto no qual o propósito está voltado para a promoção do bem-estar e reintegração social de pessoas em situação de vulnerabilidade. Desde en-tão, a entidade vem atuando consideravelmente na área social, operacionalizando a política de atendimento a famílias suscetíveis a diversas necessidades.

O pastor Rubens fala sobre a importância da iniciativa: “A nossa visão é amar as pessoas, tornando exemplo na ação social em Juiz de Fora - MG e no mundo. Temos como missão promover desenvolvi-mento integral do ser humano através de ações que visem o

seu bem-estar e sua inclusão na sociedade. Assim, em con-sonância com a nossa visão e missão, realizamos a ação so-cial em três linhas de atuações principais: assistência social, saúde e educação”.

A ANA possui ainda os se-guintes projetos: Núcleo de Capacitação Profissional (NU-CAP) – Parceria com o Senac, onde são ofertados cursos totalmente gratuitos de ma-nicure e pedicure, depilador (a), maquiador (a), cuidador de idosos, bordados à mão e inglês básico; inclusão digital – crianças, jovens, adultos e 3ª idade em um laborató-rio de informática com 11 computadores cedidos pelo Ministério de Telecomunica-ções (Telecentro); Projeto Jiu--Jitsu – Esse esporte tem sido ferramenta eficaz na evange-lização durante os treinos dos

atletas. São realizados ainda atendimentos psicológicos de segunda a quinta em parceria com o CRAS do município e assessoria jurídica gratuita. A novidade do ano fica por conta de um espaço para aten-dimento de fisioterapia para crianças com necessidades especiais.

Mais de 1.200 certificados foram entregues à comuni-dade em três anos de funcio-namento, o que, sem dúvida, é um motivador para que a Igreja avance nos trabalhos. Com tanto sucesso, o pastor Rubens planeja projetos futu-ros como assistência a famí-lias de dependentes químicos, educação inclusiva – EJA, pro-jeto esportivo com crianças, resíduos sólidos (inclusão de catadores de material reciclá-vel), projeto Phileo (trabalho com moradores de rua), lar

de idosos e um centro de re-cuperação para dependentes químicos.

O pastor Rubens Soares demonstra gratidão aos cola-boradores desta causa: “Agra-deço aos membros da Inova que têm sustentado esse pro-jeto através dos dízimos e do Ajuda, pois, hoje, contamos apenas com esses recursos, a ajuda da diretoria do Senac, através do diretor Luiz Henri-que, a ajuda da equipe, com o apoio incondicional que dispensa à nossa associação, aos voluntários e funcionários da ANA e, principalmente, ao nosso Deus que nos dá essa oportunidade em abençoar milhares de vidas”.

Para mais informações: Rua Paulo Garcia, 396 – Benfica – Juiz de Fora – Minas Gerais. Telefone: (32) 3225-6717. Site: www.anajf.org.br

Departamento de Ação Social da CBB

OBITUÁRIO

13o jornal batista – domingo, 04/01/15notícias do brasil batista

Ebenézer Soares Ferreira, diretor-geral do Seminário Teológico Batista de Niterói - RJ

Aprouve ao Senhor chamar pa ra s i o doutor José Silveira Filho, na provecta

idade de 92 anos. Ele era filho do consagrado pastor José Jo-aquim da Silveira e irmão do professor Moysés Silveira, que foi diretor de O Jornal Batista.

O doutor José Silveira Filho foi casado, em primeiras núp-cias, com a professora Irany Silveira, com quem teve cinco filhos. Ficando viúvo, contraiu núpcias, há seis anos, com a professora Marly Matos Silvei-ra, ministra de música na Igreja Batista do Fonseca - RJ, com quem conviveu até a morte.

O doutor José Silveira Filho era advogado, professor e procurador do estado do Rio de Janeiro. Fez o curso de pós-graduação em teologia no Seminário Teológico Batista de Niterói – RJ e foi técnico de educação e assistente jurídico. Escreveu vários folhetos para evangelização e o livreto “Salvação ao alcance de todos”, que foi muito divulgado. Foi vereador em Campos, e redator do jornal “O Templo”, da Segunda Igreja Batista de Campos - RJ. Foi diácono por muitos anos da Primeira Igreja Batista de Niterói - RJ, onde desfrutava de grande amizade. Nos últimos cinco anos da sua vida, pertenceu à Primeira Igreja Batista do Fonseca, em Niterói – RJ.

José Silveira Filho foi um cidadão exemplar e um crente muito consagrado e fiel. Legou-nos um bom exemplo de cristão genuíno.

Descansou no Senhor o doutor

José Silveira Filho

Cacilda da Silva Sampaio, um exemplo de serva 09/10/1917 – 10/05/2014

Ruth da Silva Sampaio, filha de Cacilda da Silva Sampaio

No dia 10 de maio de 2014, aos 96 anos, descansou no senhor a irmã Cacilda da Silva Sampaio. Nas-

cida em 9 de outubro de 1917 na cidade de Bom Jesus de Itabapoana - RJ, foi batizada na Igreja Batista de Bom Jesus de Itabapoana - RJ em 1944, pelo pastor Elias Porte. A irmã Cacilda era viúva de Joab Fernandes Sampaio. O casal foi abençoado pelo Senhor com o nascimento de 7 filhos, 9 netos e 2 bisnetos. A irmã Cacilda foi membro de várias igrejas batistas, mas foi na Primeira Igreja Batista de Moça Bonita - RJ que, du-

rante muitos anos, serviu ao Senhor como professora de Escola Bíblica Dominical; a classe a qual lecionava tinha o nome de “Remidas para Ser-vir” e, através de seus ensinamentos da Palavra de Deus, ganhou almas para Cristo. Ao encerrar sua jornada aqui na terra, a irmã Cacilda era membro da Igreja Batista Parque Sueli, em Cosmos - RJ.

Mesmo debilitada por longa enfer-midade, a irmã Cacilda ainda louvava a Deus cantando um corinho que muito gostava - “Só o poder de Deus pode mudar teu ser, a prova que eu te dou, Ele mudou o meu. Não vês que eu sou feliz servindo ao Senhor? Nova criatura eu sou, nova sou”. No culto de despedida no cemitério do Murundu,

em Realengo - RJ, quem entregou a mensagem foi o seu neto, pastor Mar-cos Sampaio, da Igreja Batista Capute-ra, em Angra dos Reis - RJ. Na ocasião também cantaram um dos seus hinos preferidos do Cantor Cristão, o nº 375 - “Canta minha alma, canta ao Senhor. Rende-lhe sempre ardente louvor”- Esteve também presente o pastor da sua Igreja, Samuel Wescley, que deu uma palavra de conforto e orou pela família, que agradece a to-dos os irmãos, amigos e vizinhos que estiveram presentes ao sepultamento.

“Mãe, agradeço a Deus pela sua vida, pelos longos anos que desfrutamos com amor e carinho. A Deus toda honra e toda glória, pelo seu exemplo de fé e dedicação à Obra do Senhor”.

“Não deixou bens. Não deixou testamento”Registrou o escrivão. Pobre escrivão!Tu cuidas apenas da matéria, do visível, do palpávelSe pudesses ver tão grande legado...O amor nas incontáveis viagens para orar pelo doenteA perseverança na oração durante décadas pela própria enfermidadeA gratidão de sempre, mesmo não sendo curadaO brilho nos olhos por Aquele que tomou suas chagas.O amor ao próximo, pois sempre lhe parecia menos afortunadoA liberalidade das mãos que se abriam sem medição ao necessitadoA confiança diária no Deus que proveria tudo o que precisasse terA alegria de dar sem nada em troca querer.Por mais de 50 anos cansou seu corpo no trabalho para o Senhor.Em vigílias e orações, jejuns e até mesmo perseguições, sempre alegre e sem murmurar.De escrita lenta e quase nunca dada à leitura, rapidamente perdoava e sempre nos amava. Não era dotada de intelectualidade e, tampouco, possuía conhecimento do que no mundo é valorizado, mas tinha um coração enorme e profundamente sábio.Mulher sábia. Sua casa foi edificada sobre a Rocha. Meu coração rende frutos pois ela plantou sementes em mim.Deixou-me Cristo. Deixou-me tudo.

Vilma Rosa de Souza

08/06/1942 - 12/11/2014Nilton Moura, filho afetivo de dona Vilma Rosa de Souza, membro da Igreja Batista Betel de Mesquita – RJ

14 o jornal batista – domingo, 04/01/15 notícias do brasil batista

15o jornal batista – domingo, 04/01/15ponto de vista

Gilberto Garcia, mestre em Direito e colaborador de OJB

Em uma entrevista ao “Portal IG”, alusiva ao grupo empresarial cervejeiro que regis-

trou em São Paulo uma Igre-ja denominada “Comunida-de Cristã dos Torcedores de Futebol”, objetivando que a paixão futebolística seja vis-ta como um culto religioso, que, entre outros privilégios, concederia aos seus adep-tos o direito de compensar faltas ao trabalho para as-sistir jogos, pude asseverar que “O Brasil é laico e não possui legislação especifica para isso. Não há base legal para querer tornar o futebol uma religião, pela sua falta de dogmas, fé, liturgias e o transcendental. O futebol não trabalha com o sobre-natural como a religião”, e mais, que não é o registro que torna um grupo naquilo que ele não é.

O Judiciário Pátrio Nacio-nal foi chamado a definir se a maçonaria é ou não uma religião, com base em que suas reuniões que utilizam rituais, que seus adeptos se-guem dogmas, que seus líde-res possuem identificações hierárquicas etc., e estes pretendiam que os templos

maçônicos, lugares em que se reúnem seus associados, fossem considerados locais de culto, usufruindo da imu-nidade tributária, da qual se beneficiam os templos de qualquer culto, sindicatos de empregados e partidos políticos, o que foi consi-derado inapropriado pelo Supremo Tribunal Federal, que definiu que o preceito constitucional do não paga-mento de impostos não se aplica às lojas maçônicas, denominação que recebem as Associações dos Maçons, porque estes não são uma religião, no sentido sobre-natural, de crença, espiritual ou fé e, sim, um grupo asso-ciativo civil, que objetiva o aperfeiçoamento dos seres humanos.

Destaque-se que este não é o primeiro enfrentamento do poder judiciário pátrio re-lativo a questão de sua com-petência para estabelecer critérios para que uma de-terminada manifestação de fé seja ou não considerada religião para todos os efeitos legais, eis que o Tribunal de Justiça da Bahia validou, pela diferença de um voto, um casamento religioso com efeitos civis realizado em um centro espírita por um líder da crença, após exaustivo debate pelos desembarga-

dores baianos, se a doutrina espírita poderia ou não ser considerada uma religião, e se o oficiante poderia ser habilitado para realização da cerimônia de casamento, in-clusive, buscando pareceres de especialistas praticantes da doutrina espírita, e nem entre estes foi encontrado consenso, tendo sido o ca-samento validado.

De igual forma, houve a intervenção do Estado, atra-vés do Poder Executivo para conceder a manifestação religiosa denominada união vegetal no Brasil, visando, à luz do Estatuto, “Promo-ver a paz e trabalhar pela evolução do ser humano no sentido do desenvolvimento espiritual”, sendo conside-rada por todos religião, seja por seus dogmas, rituais, sacerdotes, praticantes, etc., a autorização federal do Conselho Nacional de Po-líticas sobre Drogas, que regulamenta as normas le-gais para a utilização pelos adeptos do Chá “Hoasca” no culto de suas organiza-ções religiosas.

É vital a liberdade de cren-ça e consciência constitu-cionalmente asseguradas no Brasil, inclusive, pelo exem-plo da França, que pretendeu definir o que eram religiões e o que eram seitas, no afã

de estabelecer critérios de diferenciação, objetivando manter a imunidade tributária das crenças tradicionais, e pretendendo tributar as deno-minadas seitas contemporâ-neas, levando em considera-ção o tempo de existência, a quantidade de adeptos, suas doutrinas, seus sacerdotes, etc; o que, inclusive, possibi-litou a aplicação de multas al-tíssimas aos Testemunhas de Jeová, quase inviabilizando a atuação do grupo religioso em solo francês, caracterizan-do uma frontal perseguição religiosa.

Em uma outra vertente, se-gue a orientação da Supre-ma Corte do Reino Unido definindo, jurídica e legal-mente, que: “(...) Religião é a crença que vai além da capacidade sensorial e de comprovações científicas, seguida por um grupo de pessoas, com o objetivo de explicar o lugar do homem no universo e ensinar como viver em harmonia com a fé espiritual. Não depende, portanto, da fé na existência de um deus para estabelecer que a Cientologia é sim uma religião (...)”, fixou a Corte Inglesa, registrando: “(...) Qualquer lugar em que os seguidores da crença se reúnam para participar de rituais, celebrações e

confraternizações da fé se enquadra na definição de templo religioso (...)”.

Registre-se um desembar-gador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que com-partilhou, em um encontro do Instituto dos Advogados Brasileiros, situação ocorrida há alguns anos quando ele atuava como juiz do Interior, em um processo criminal que uma promotora de Jus-tiça insistia que um “pai de santo” tinha a obrigação de testemunhar, e este pleiteou o direito de ficar em silên-cio em função de seu ofício religioso, e ela insistia em ouvi-lo sob a alegação de que aquela prática religio-sa não era oficial no país, quando foi questionada pelo magistrado, na condição de condutor do processo, de qual era a religião oficial no Brasil, concedendo o pleito, já que somos um Estado Lai-co, e o sacerdote religioso está protegido pelo disposto no Código Penal, que con-cede a ele a prerrogativa do silêncio de ofício; não ten-do, em nosso país, o Estado competência constitucional, pela objetiva separação Igre-ja-Estado e, pelo concreto direito a inviolabilidade de crença e consciência do ci-dadão brasileiro, de fixar uma religião oficial.

O Estado pode definir o que é uma religião?

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