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DMA-C67-205/N DEZ 2000 ADT Nº 1 (MAR 2003) Emissão: GBNT – Gabinete de Normalização e Tecnologia Rua do Brasil nº 1 3030-175 Coimbra Tel.: 239002000 Fax.: 239837552 E-mail: [email protected] Divulgação: GBCI – Gabinete de Comunicação e Imagem Rua Camilo Castelo Branco nº 43 1050-044 Lisboa Tel.: 210021684 Fax.: 210021635 APOIOS PARA LINHAS AÉREAS Postes de betão para redes BT Características e ensaios Elaboração: GBNT Homologação: conforme despacho do CA em 2000-12-27 Edição: 1ª. Aditamento nº 1 (conforme despacho do CA de 2003-03-24)

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DMA-C67-205/N DEZ 2000 ADT Nº 1 (MAR 2003)

Emissão: GBNT – Gabinete de Normalização e Tecnologia Rua do Brasil nº 1 • 3030-175 Coimbra • Tel.: 239002000 • Fax.: 239837552 • E-mail: [email protected] Divulgação: GBCI – Gabinete de Comunicação e Imagem Rua Camilo Castelo Branco nº 43 • 1050-044 Lisboa • Tel.: 210021684 • Fax.: 210021635

APOIOS PARA LINHAS AÉREAS

Postes de betão para redes BT Características e ensaios

Elaboração: GBNT

Homologação: conforme despacho do CA em 2000-12-27

Edição: 1ª. Aditamento nº 1 (conforme despacho do CA de 2003-03-24)

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DMA-C67-205/N DEZ 2000 ADT Nº 1 (MAR 2003)

GBNT - Gabinete de Normalização e Tecnologia Pág. 2/5

ÍNDICE

0 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3

1 OBJECTO ...................................................................................................................................... 3

2 SUBSTITUIÇÃO DE QUADROS DO DMA-C67-205/N DE DEZ 2000.................................... 3

2.1 Substituição de quadros do corpo principal do DMA-C67-205/N de DEZ 2000 ...........................3

2.2 Substituição dos quadros do Anexo B do DMA-C67-205/N de DEZ 2000...................................5

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DMA-C67-205/N DEZ 2000 ADT Nº 1 (MAR 2003)

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0 INTRODUÇÃO O presente documento constitui o primeiro aditamento ao DMA-C67-205/N de DEZ 2000 - Postes de betão para redes de BT.

1 OBJECTO O presente documento tem por objecto a normalização de dois novos postes de betão, de 8m de altura total, com as solicitações principais de 200 daN e 400 daN.

2 SUBSTITUIÇÃO DE QUADROS DO DMA-C67-205/N DE DEZ 2000

2.1 Substituição de quadros do corpo principal do DMA-C67-205/N de DEZ 2000 Tendo em consideração a secção 1 do presente documento, os quadros I, X, XV e VI das secções 2, 6.1, 6.8 e 6.11 do corpo principal do DMA-C67-205/N de DEZ 2000 devem ser substituídos, respectivamente, pelos quadros com idêntica numeração a seguir indicados:

Quadro I Postes normalizados de fuste ou em I ou em U

Altura total, H

(m) Solicitação principal, F (daN) 8 9 10 12

100 8BF00-100 9BF00-100 200 8BF00-200 9BF00-200 10BF00-200 12BF00-200400 8BP00-400 9BP00-400 10BP00-400 12BP00-400 600 9BP00-600 10BP00-600 800 9BP01-800 10BP01-800

1000 9BP02-1000 10BP02-1000

Quadro X Dimensões principais dos postes normalizados

Altura total, H

(m) Topo

Solicitação principal, F

(daN)

8

9

10

12 Lados da secção

rectangular do topo mm) Ao x Bo

Código das dimensões

do topo 100 8B100 9B100 200 8B200 9B200 10B200 12B200 120 x 100 F00

400 8B400 9B400 10B400 12B400 600 9B600 10B600 140 x 110 P00

800 9B800 10B800 168 x 130 P01 1000 9B1000 10B1000 196 x 150 P02

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Quadro XV Pontos notáveis dos diagramas de utilização

Coordenadas

Y X Y X Y X Y X Y X Y X F750 S750 F´750 S´ 750 F900 S900 F´900 S´900 FON SON FOF SOF

Poste

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 8BF00-100 100 70 55 38 91 64 37 26 140 98 175 123

9BF00-100 100 70 47 33 90 63 27 19 140 98 175 123

8BF00-200 200 110 131 72 191 105 109 60 240 132 300 165

9BF00-200 200 110 119 65 190 104 94 51 240 132 300 165

10BF00-200 200 110 107 59 188 103 78 43 240 132 300 165

12BF00-200 200 110 82 45 185 102 44 24 240 132 300 165

8BP00-400 400 220 302 166 389 214 273 150 460 253 575 317

9BP00-400 400 220 292 160 387 213 258 141 460 253 575 317

10BP00-400 400 220 274 151 385 212 235 129 460 253 575 317

12BP00-400 400 220 237 130 381 209 186 102 460 253 575 317

9BP00-600 600 300 475 237 587 293 437 218 660 330 825 317

10BP00-600 600 300 455 227 585 292 411 205 660 330 825 317

9BP01-800 800 360 634 285 786 353 587 264 860 387 107 483

10BP01-800 800 360 608 274 784 352 554 249 860 387 107 483

9BP02-1000 1000 450 814 366 984 443 762 342 1070 482 133 602

10BP02-1000 1000 450 786 354 982 442 726 326 1070 482 133 602

Quadro XVI Flechas máximas no topo na direcção de maior inércia sob a solicitação Sp

Solicitação principal, F

100 daN 200 daN 400 daN 600 daN 800 daN 1000 daN

Altura total (m) Flecha

(mm) Flecha (mm)

Flecha (mm)

Flecha (mm)

Flecha (mm)

Flecha (mm)

8 170 210 130

9 220 260 190 220 180 160

10 300 225 270 200 180

12 400 300

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2.2 Substituição dos quadros do Anexo B do DMA-C67-205/N de DEZ 2000 Os quadros do Anexo B do DMA-C67-205/N de DEZ 2000 devem ser substituídos pelos indicados na página 6/6 do presente documento.

Valores típicos de Vp e Vs (pressão dinâmica do vento igual a 75 daN/m2)

F H 2JA 2JB Coef. forma Coef. forma Vp Vs

(daN) (m) (mm/m) (mm/m) Cp Cs (daN) (daN) 100 8 16 11 1,3 1,5 42 61

9 16 11 1,3 1,5 49 71 200 8 16 11 1,3 1,5 42 61

9 16 11 1,3 1,5 49 71 10 16 11 1,3 1,5 56 81 12 16 11 1,3 1,5 71 104

400 8 28 20 1,3 1,5 53 80 9 28 20 1,3 1,5 62 93 10 28 20 1,3 1,5 71 108 12 28 20 1,3 1,5 92 142

600 9 28 20 1,3 1,5 62 93 10 28 20 1,3 1,5 71 108

800 9 28 20 1,3 1,5 69 106 10 28 20 1,3 1,5 80 122

1000 9 28 20 1,3 1,5 77 118 10 28 20 1,3 1,5 88 136

F H 2JA 2JB Coef. forma Coef. forma Vp Vs (daN) (m) (mm/m) (mm/m) Cp Cs (daN) (daN) 100 8 16 11 1,4 1,6 46 65

9 16 11 1,4 1,6 53 76 200 8 16 11 1,4 1,6 46 65

9 16 11 1,4 1,6 53 76 10 16 11 1,4 1,6 60 87 12 16 11 1,4 1,6 76 111

400 8 24 12 1,4 1,6 50 81 9 24 12 1,4 1,6 58 95 10 24 12 1,4 1,6 66 109 12 24 12 1,4 1,6 84 141

600 9 24 12 1,4 1,6 58 95 10 24 12 1,4 1,6 66 109

800 9 24 12 1,4 1,6 66 108 10 24 12 1,4 1,6 75 124

1000 9 24 12 1,4 1,6 74 121 10 24 12 1,4 1,6 85 139

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DMA-C67-205/NDEZ 2000

Emissão: GBNT – Gabinete de Normalização e TecnologiaRua do Brasl nº1 • 3030-175 Coimbra • Tel. 239002000 • Fax. 239837552 • E-mail:[email protected]ção: GBCI – Gabinete de Comunicação e ImagemRua Camilo Castelo Branco nº43 • 1050-044 Lisboa • Tel. 210021684 • Fax. 210021635

APOIOS PARA LINHAS AÉREAS

Postes de betão para redes de baixa tensãoCaracterísticas e ensaios

1ª edição do DMA-C67-205/NDezembro 2000

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APOIOS PARA LINHAS AÉREASPostes de Betão para Redes BT

Características e Ensaios

DMA-C67-205/NDEZ 2000

GBNT - Gabinete de Normalização e Tecnologia 2

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

SUMÁRIO

OBJECTO

CAMPO DE APLICAÇÃO

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

DEFINIÇÕES

NATUREZA, QUALIDADE E COLOCAÇÃO EM OBRA DOS MATERIAIS

CARACTERÍSTICAS DOS POSTES

MARCAÇÃO

MOVIMENTAÇÃO NA FÁBRICA

EXPEDIÇÃO E ENTREGA

DIMENSIONAMENTO

DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

VALIDAÇÃO DOS MÉTODOS ANALÍTICOS

ENSAIOS DE TIPO

VALIDAÇÃO DAS NOTAS DE CÁLCULO DE VERIFICAÇÃO DODIMENSIONAMENTO

QUALIFICAÇÃO DO BETÃO

PROCEDIMENTOS DE CONTROLO DA QUALIDADE

ENSAIOS DE RECEPÇÃO

FIGURAS

ANEXO I

ANEXO II

ÍNDICE

Pág.

3

3

4

12

19

28

37

38

38

39

41

42

44

51

52

55

60

68

71

78

80

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APOIOS PARA LINHAS AÉREASPostes de Betão para Redes BT

Características e Ensaios

DMA-C67-205/NDEZ 2000

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1 OBJECTO

O presente documento trata da especificação de características dos postes de betão (1)

de secção transversal corrente ou em I (2) ou em U (2), destinados a redes aéreas de

baixa tensão da EDP Distribuição, e dos ensaios de comprovação dessas

características.Notas:(1) Postes de betão armado ou de betão pré-esforçado.(2) Com excepção da cabeça (onde se exige que as secções transversais sejam rectangulares) e das

nervuras (para as quais não se faz qualquer exigência de forma), todas as demais secçõestransversais do poste devem ser ou em I ou em U (ver figura 1). No entanto, poderão seradmitidas outras formas, desde que tenham o acordo prévio da EDP Distribuição.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

O presente documento é aplicável aos postes normalizados indicados no QUADRO I,

sendo cada poste designado por um conjunto alfanumérico constituído por:

• altura total em metros;

• letra de código de utilização (1) (B - Baixa Tensão);

• código das dimensões do topo do poste (2) (F00, P00, P01e P02);

• solicitação principal em daN (100, 200, 400, 600, 800, 1000).

QUADRO IPostes normalizados de fuste ou em I ou em U

Solicitação principal, F(daN)

Altura total, H(m)

8 9 10 12100 8BF00-100 9BF00-100200 9BF00-200 10BF00-200 12BF00-200400 9BP00-400 10BP00-400 12BP00-400600 9BP00-600 10BP00-600800 9BP01-800 10BP01-8001000 9BP02-1000 10BP02-1000

A utilização do código das dimensões do topo, na designação dos postes, é

facultativa (3), como se indica no exemplo seguinte:

Exemplo - Poste para rede BT, de 10 m de altura total e solicitação principal igual

a 400 daN: 10BP00-400 ou, simplesmente, 10B400.

Notas:(1) No conjunto das especificações EDP de postes de betão, a letra do código de utilização respeita,geralmente, o seguinte critério:

B - Poste destinado a rede BTM - Poste destinado a rede MTA - Poste destinado a rede AT

Actualmente, este critério apenas não é respeitado no caso dos postes TP2 e TP4 utilizados empostos de transformação aéreos.(2) Ver secção 6.1, QUADRO X, do presente documento.(3) Ver secção 6.1, QUADRO X, do presente documento

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Características e Ensaios

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3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Como fontes de informação complementar sobre o assunto tratado no presente

documento, indicam-se as seguintes normas e documentos de referência:

POSTES DE BETÃO

DMA-C67-200/E: JUL 1993 Postes de Betão Armado. Características e ensaios.

DMA-C67-210/E: JUL 1991 Postes de betão armado TP2 e TP4. Características eensaios.

DMA-C67-212 (em estudo) Apoios para linhas aéreas. Postes de betão para PTaéreos. Características e ensaios.

DMA-C67-215 (em estudo) Apoios para linhas aéreas. Postes de betão para redesMT. Características e ensaios.

DMA-C67-220/N: NOV 2000 Apoios para linhas aéreas. Postes de betãoequirresistentes. Características e ensaios.

DMA-C67-225 (em estudo) Apoios para linhas aéreas. Postes de betão para redesAT. Características e ensaios.

DMA-C67-250/E: NOV1989 Postes de Betão Pré-esforçado. Características eensaios.

NP 261:1961 Linhas Eléctricas. Postes de betão. Dimensionamento,fabricação e ensaios.

P - 628:1967 Linhas Eléctricas. Postes de Betão Armado.Dimensões das cabeças, furação, ligação à terra emarcação.

PROJECTOS TIPO

Edição da DGE-DEE Projecto Tipo dos Postos de Transformação AéreosA – As.

Edição da DGE-DEE Projecto Tipo dos postos de Transformação Aéreoscom Interruptor AI1 e AI2.

REGULAMENTOS

REBAP Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado.

RSLEAT Regulamento de Segurança de Linhas Eléctricas deAlta Tensão.

RSRDEBT Regulamento de Segurança de Redes de Distribuiçãode Energia Eléctrica em Baixa Tensão (RSRDEEBT).

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Características e Ensaios

DMA-C67-205/NDEZ 2000

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CIMENTOS

NP EN 196.1:1990 Métodos de ensaio de cimentos. Determinação dasresistências mecânicas.

NP EN 196.2:1990 Métodos de ensaio de cimentos. Análise química decimentos.

NP EN 196.3:1990 Métodos de ensaio de cimentos. Determinação dotempo de presa e da expansibilidade.

NP EN 196.4:1990 Métodos de ensaio de cimentos. Determinaçãoquantitativa dos cimentos.

NP EN 196.5:1990 Métodos de ensaio de cimentos. Determinação dafinura.

NP EN 196.7:1990 Métodos de ensaio de cimentos. Métodos de colheita epreparação de amostras de cimento.

NP EN 196.21:1990 Métodos de ensaio de cimentos. Determinação do teorem cloretos, dióxido de carbono e álcalis nos cimentos.

ENV 197-1 Cement - Composition, specifications and conformitycriteria - Part 1; Commom cements.

NP 952:1973 Cimento portland normal. Determinação do teor emmagnésio. Processo complexométrico.

NP 2064:1991 Cimentos. Definições, composição, especificações ecritérios de conformidade.

NP 2065:1991 Cimentos. Condições de fornecimento e recepção.

LNEC E 29 Cimentos. Determinação da resistência mecânica.

LNEC E 49 Cimentos. Determinação do teor em sulfuretos.

LNEC E 56 Cimentos portland. Determinação do teor em álcalissolúveis em água.

LNEC E 59 Cimentos. Determinação da perda ao fogo

LNEC E 61 Cimentos. Determinação do teor em sulfatos.

LNEC E 64 Cimentos. Determinação da massa volúmica.

LNEC E 65 Cimentos. Determinação da resistência mecânica.

LNEC E 66 Cimentos. Determinação da superfície específica.

LNEC E 68 Cimentos. Determinação do calor de hidratação

LNEC E 229 Cimentos. Ensaio de expansibilidade. Processo deautoclave.

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APOIOS PARA LINHAS AÉREASPostes de Betão para Redes BT

Características e Ensaios

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LNEC E 231 Cimentos. Determinação do teor em halogenetos.

LNEC E 328 Cimentos. Preparação da pasta normal.

LNEC E 329 Cimentos. Determinação dos tempos de presa.

LNEC E 330 Cimentos. Ensaios de expansibilidade. Processo de LeChatelier.

LNEC E 331 Cimentos. Determinação do resíduo de peneiração.

LNEC E332 Cimentos. Preparação das amostra para análisequímica.

LNEC E 333 Cimentos. Determinação do teor em matéria insolúvelem solução de ácido clorídrico e de carbonato de sódio.

LNEC E 339 Cimentos. Determinação do teor em sílica.

LNEC E 340 Cimentos. Determinação do teor em óxido de cálcio.

LNEC E 341 Cimentos. Determinação do teor em óxido demagnésio.

INERTES

NP 85:1964 Areias para argamassas e betões. Pesquisa da matériaorgânica pelo processo do ácido tânico.

NP 86:1972 Inertes para argamassas e betões. Determinação doteor em partículas muito finas e matérias solúveis.

NP 581:1969 Inertes para argamassas e betões. Determinação dasmassas volúmicas e da absorção de água das britas egodos.

NP 953:1973 Inertes para argamassas e betões. Determinação doteor em partículas muito leves.

NP 954:1973 Inertes para argamassas e betões. Determinação dasmassas volúmicas e da absorção de água das areias.

NP 955:1973 Inertes para argamassas e betões. Determinação dabaridade.

NP 956:1973 Inertes para argamassas e betões. Determinação dosteores em água total e em água superficial.

NP 957:1973 Inertes para argamassas e betões. Determinação dosteores em água superficial das areias.

NP 1039:1973 Inertes para argamassas e betões. Determinação daresistência ao esmagamento.

NP 1378:1976 Agregados . Ensaio de alteração pelo sulfato de sódioou pelo sulfato de magnésio.

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NP 1379:1976 Inertes para argamassas e betões. Análisegranulométrica.

NP 1380:1976 Inertes para argamassas e betões. Determinação doteor em partículas friáveis.

NP 1381:1976 Inertes para argamassas e betões. Ensaio dereactividade potencial com álcalis do ligante. Processoda barra de argamassa.

NP 1382:1976 Inertes para argamassas e betões. Determinação doteor de álcalis solúveis. Processo por espectrofometriade chama.

NP 2106:1984 Inertes para argamassas e betões. Determinação doteor em sulfatos.

NP 2107:1984 Inertes para argamassas e betões. Determinação doteor em sulfuretos.

LNEC E 159 Agregados. Determinação da reactividade potencial.

LNEC E 196 Solos. Análise granulométrica.

LNEC E 222 Agregados. Determinação do teor em partículas moles.

LNEC E 223 Agregados. Determinação do índice volumétrico.

LNEC E 237 Agregados. Ensaio de desgaste pela máquina de LosAngeles.

LNEC E 251 Inertes para argamassas e betões. Ensaio dereactividade com os sulfatos em presença de hidróxidode cálcio.

LNEC E 253 Inertes para argamassas e betões. Determinação doteor em halogenetos solúveis.

LNEC E 355 Inertes para argamassas e betões. Classesgranulométricas.

LNEC E 373:1993 Inertes para argamassas e betões. Características everificação da conformidade.

LNEC E 415 Inertes para argamassas e betões. Determinação dareactividade potencial com os álcalis. Análisepetrográfica.

ÁGUAS

NP 411:1966 Água. Determinação do valor do pH.

NP 413:1966 Água. Determinação do teor em sulfatos.

NP 421:1966 Águas. Determinação da alcalinidade.

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NP 423:1966 Água. Determinação do teor em cloretos.

NP 505:1966 Água. Determinação do teor em resíduo.

NP 507:1966 Água. Determinação do teor em magnésio.

NP 625:1966 Água. Determinação do teor em sódio. Processogravimétrico.

NP 626:1966 Água. Determinação do teor em potássio. Processocolorimétrico.

NP 730:1978 Águas. Determinação do teor de azoto amoniacal(Processo expedito).

NP 1414:1977 Águas. Determinação do consumo químico de oxigéniode águas de amassadura e de águas em contacto combetões. Processo do dicromato de potássio.

NP 1415:1977 Águas. Colheita das amostras de águas deamassaduras e de águas em contacto com betões.

NP 1416:1977 Águas. Determinação da agressividade para ocarbonato de cálcio de águas de amassadura e deáguas em contacto com betões.

NP 1417:1977 Águas. Determinação do teor em sulfuretos totais deáguas de amassadura e de águas em contacto combetões. Método volumétrico.

NP 1418:1977 Águas. Determinação do teor de sulfuretos dissolvidosde águas de amassadura e de águas em contacto combetões. Método volumétrico.

LNEC 372:1993 Água de amassadura para betões. Características everificação da conformidade.

LNEC E 379 Águas. Determinação do teor de ortofosfatos porespectrofometria. Processo por redução pelo ácidoascórbico.

LNEC E 380 Águas. Determinação do resíduo em suspensão, doresíduo dissolvido e do resíduo total.

LNEC E 381 Águas. Determinação dos teores de sódio e de potássiopor fotometria de chama.

LNEC E 382 Águas. Determinação do teor de nitratos. Método deredução com a liga de Devarda.

LNEC E 417 Águas. Determinação do teor de zinco.

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ADJUVANTES

LNEC E 374:1993 Adjuvantes para argamassas e betões. Característicase verificação da conformidade.

AÇOS

NP EN 10002-1:1991 Materiais metálicos. Ensaio de tracção. Parte 1: Métodode ensaio (a temperatura ambiente).

NP EN 10002-2:1992 Materiais metálicos. Ensaio de tracção. Parte 2:Verificação do sistema de medição da força da máquinade ensaio de tracção.

EN 10002-4:1994 Metallic materials. Tensile test. Part 4: Verification ofextensometers used in uniaxial testing.

NP EN 10020:1989 Definição e classificação dos aços.

NP EN 10027-1:1993 Sistemas de designação dos aços. Parte 1: Designaçãosimbólica, símbolos principais.

NP EN 10027-2 Sistemas de designação dos aços. Parte 2: Sistemanumérico.

NP EN 10079 Definição dos produtos de aço.

ENV 10080:1995 Steel for the reinforcement of concrete. Weldable ribbedreinforcing steel B500. Technical delivery conditions forbars, coils and welded fabric.

EN 10138 Prestressing Steel, Parts 1 - 5.

EN 10204:1991 Steel and iron and steel products. Inspectiondocuments.

ISO 6934-1:1991 Acier pour armatures de précontrainte. Partie 1:Spécifications générales.

ISO 6934-2:1991 Acier pour armatures de précontrainte. Partie 2: Filtréfillé à froid.

ISO 6934-3:1991 Acier pour armatures de précontrainte. Partie 3: Filtrempé et revenu.

ISO 6934-4:1991 Acier pour armatures de précontrainte. Partie 4: Torons.

ISO 6934-4:1991 Acier pour armatures de précontrainte. Partie 4: Torons.Rectificatif technique 1: 1992.

ISO 6935-1:1991 Acier à beton pour armatures passives. Partie 1: Barreslisses.

ISO 6935-2:1991 Acier à beton pour armatures passives. Partie 1: Barresnervurées.

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ISO 6935-3:1991 Acier à beton pour armatures passives. Partie 1: Treillissoudés.

ISO 10065 Barres en acier pour béton armé. Essais de pliage-dépliage.

ISO 10287:1992 Acier à beton pour armatures passives. Determinationde la résistance des joints des treillis soudés.

ISO 10544:1992 Cold reduced steel wire for reinforcement of concreteand the manufacture of welded fabric.

ISO 10606: 1995 Acier à béton pour armatures passives. Déterminationde l’allongement total pour cent sous charge maximale.

ECISS Information Circular IC10: Designtion system for steel.Aditional symbls for steel.

NP 2451:1988(EURONORM 18)

Produtos siderúrgicos. Colheita e preparação deamostras e de provetes.

BETÃO

NP 87:1964 Consistência do betão. Ensaio de abaixamento.

NP ENV 206:1993 Betão, produção, colocação e critérios de conformidade.

NP 414:1964 Consistência do betão. Ensaio de espalhamento.

NP 1383:1976 Betões. Preparação de provetes para ensaios decompressão e de flexão.

NP 1384:1976 Betões. Determinação da massa volúmica do betãofresco.

NP 1385:1976 Betões. Determinação da composição do betão fresco.

NP 1387:1976 Betões. Determinação do tempo de presa.

ISO 4012:1978 Concrete. Determination of compressive strength of testspecimens.

ISO 7034 Cores of hardened concret. Taking, examination andtesting in compression.

LNEC E 226 Betão. Ensaio de compressão.

LNEC E 227 Betão. Ensaio de flexão.

LNEC E 228 Betão. Determinação da trabalhabilidade Vêbê.

LNEC E 378 Guia para a utilização de ligantes hidráulicos.

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QUALIDADE

EN 45011:1989 General criteria for certification bodies operating qualitysystem certification.

NP EN ISO 9001:1995 Sistemas da qualidade. Modelo de garantia daqualidade na concepção/desenvolvimento, produção,instalação e assistência após venda.

NP EN ISO 9002:1995 Sistemas da qualidade. Modelo de garantia daqualidade na produção, instalação e assistência apósvenda.

ISO 2859-1:1991 Sampling procedures for inspection by attributes.

ESTRUTURAS DE BETÃO

ENV 1991-1:1994Eurocode 1

Basis of design and Actions on Structures.

ENV 1992 -1-1:1991Eurocode 2

Design of concrete structures, Part 1: General rules forbuildings. Part 1b: Precast concrete elements andstructures.

ENV 1992 -1-3:1994Eurocode 2

Design of concrete structures, Part 1.3: General rules Precastconcrete elements and structures.

prEN 3369:1999 Common rules for precast concrete products.

INVÓLUCROS

NP EN 60529:1994 Graus de protecção assegurados pelos invólucros.

EN 50102:1994 Degrés de protection fournis par les boitiers destinés àl`équipement.

REVESTIMENTOS METÁLICOS

ISO 1460:1992 Metallic coatings. Hot dip galvanized coatings on ferrousmaterials. Gravimetric determination of the mass perunit area.

ISO 1461:1999 Hot dip galvanized coatings on fabricated iron and steelarticles. Specifications and test methods.

NP 525:1988 Produtos zincados. Determinação da massa porunidade de superfície e da espessura média dorevestimento.

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SÍMBOLOS GRÁFICOS

NP 608: 1970 Sinalização de segurança. Símbolo de tensão eléctricaperigosa.

IEC 60417: 1973 Graphical symbols for use on equipment. Index, surveyand compilation of the single sheets.

4 DEFINIÇÕES

Para efeitos do presente documento, são aplicáveis as definições seguintes:

4.1 Altura total (ou comprimento total), H

Distância entre o topo e base do poste.

4.2 Armadura

Conjunto de armaduras elementares de aço, dispostas longitudinal (armadura

longitudinal do poste, constituída exclusivamente por armaduras elementares ordinárias,

no caso de postes de betão armado, ou por armaduras elementares de pré-esforço

associadas ou não a armaduras ordinárias, no caso de postes de betão pré-esforçado)

e transversalmente (armadura transversal do poste, constituída por armaduras

ordinárias), destinadas a reforçar o betão, absorvendo principalmente esforços de

tracção.

4.3 Base

Secção transversal inferior do poste.

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4.4 Cabeça

Troço a partir do topo onde estão os furos destinados à fixação de ferragens de suporte

da linha, caixas de protecção, caixas de seccionamento, caixas de derivação e braços

IP.

4.5 Coeficiente de segurança em relação à fendilhação de 0,1 mm

Quociente da solicitação de fendilhação de 0,1 mm pela solicitação nominal de ensaio.

4.6 Coeficiente de segurança em relação à fendilhação de 0,2 mm

Quociente da solicitação de fendilhação de 0,2 mm pela solicitação nominal de ensaio.

4.7 Coeficiente de segurança em relação à rotura por cedência

Quociente da solicitação de rotura por cedência pela solicitação nominal de ensaio.

4.8 Coeficiente de segurança em relação à rotura final

Quociente da solicitação de rotura final pela solicitação nominal de ensaio.

4.9 Conicidade

Alargamento entre faces longitudinais opostas por metro de comprimento do poste

(dobro do jorramento).

4.10 Ensaio de série

Ensaio previsto para ser efectuado de maneira repetitiva sobre os produtos fabricados

em série, quer sob a forma de ensaios individuais, quer sob a forma de ensaios sobre

amostra, com vista a verificar que uma dada fabricação satisfaz a critérios definidos.

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4.11 Ensaio de tipo

Ensaio ou série de ensaios efectuados sobre uma amostra para ensaio, tendo por

finalidade verificar a conformidade de concepção de um dado produto às prescrições da

norma apropriada.

4.12 Factor de fendilhação

Quociente da solicitação de fendilhação (aparecimento da 1ª fenda) pela solicitação

nominal de ensaio.

4.13 Flecha máxima

Máximo deslocamento sofrido por um ponto do poste, quando da aplicação de uma

força, medido em relação à posição desse ponto no início do ciclo 1 do ensaio de flexão

(ver 13.1.2).

4.14 Flecha residual

Deslocamento sofrido por um ponto do poste, após ter sido anulada a força aplicada,

medido em relação à posição desse ponto no início do ciclo 1 do ensaio de flexão (ver

13.1.2).

4.15 Índice de fragilidade

Quociente da solicitação de fendilhação (aparecimento da 1ª fenda) pela solicitação de

rotura final.

4.16 Jorramento

Metade do alargamento entre faces longitudinais opostas por metro de comprimento do

poste (metade da conicidade).

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4.17 Ligação à terra

Conjunto constituído por terminais de ligação à terra (TLT1 e TLT2) e de medição

(TLT3) e pelos condutores de cobre nu electrolítico (ou em alternativa armaduras

elementares longitudinais ordinárias do próprio poste, mas apenas nos postes de betão

armado) que estabelecem a continuidade eléctrica entre estes terminais (ver figuras 6a

e 6b).

4.18 Plano transversal

Plano normal ao eixo longitudinal do poste.

4.19 Poste rectilíneo

Poste que apresenta, em qualquer trecho, um desvio do eixo inferior a 0,3% do

comprimento total. Este desvio corresponde à máxima distância medida entre uma face

externa do poste e um fio esticado entre as arestas da base e do topo dessa face.

4.20 Profundidade de enterramento (ou comprimento de encastramento)

Comprimento destinado a realizar o encastramento do poste, no maciço ou

directamente no terreno (ver secção 6.3).

4.21 Recobrimento

Espessura da camada de betão sobre a armadura.

4.22 Secção transversal

Secção normal ao eixo longitudinal do poste.

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4. 23 Solicitação de fendilhação

Força que aplicada ao poste durante o ensaio provoca o aparecimento da 1ª fenda.

4.24 Solicitação de fendilhação de 0,1 mm

Força que aplicada ao poste durante o ensaio provoca o aparecimento de fendas com a

largura máxima de 0,1 mm.

4.25 Solicitação de fendilhação de 0,2 mm

Força que aplicada ao poste durante o ensaio provoca o aparecimento de fendas com a

largura máxima de 0,2 mm.

4.26 Solicitação de rotura por cedência

Força que aplicada ao poste durante o ensaio provoca o aparecimento de fendas que

não fecham quando se anula a solicitação actuante.

4.27 Solicitação de rotura final

Força que aplicada ao poste durante o ensaio provoca a exaustão da capacidade de

suporte.

4.28 Solicitação fictícia do vento convencional numa dada direcção, V

Força que, aplicada normalmente ao poste, na direcção dada e na secção transversal

distante 0,25 m do topo, provoca na secção de encastramento um momento flector igual

ao que o vento máximo habitual com a pressão dinâmica de 750 Pa aí provoca quando

actua sobre o poste naquela mesma direcção (coeficiente de forma, c, segundo o

RSLEAT).

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4.28.1 Solicitação fictícia do vento convencional na direcção principal, Vp

Força que, aplicada normalmente ao poste, na direcção de maior inércia e na secção transversal

distante 0,25 m do topo, provoca na secção de encastramento um momento flector igual ao que o vento

máximo habitual com a pressão dinâmica de 750 Pa aí provoca quando actua sobre o poste naquela

mesma direcção.

4.28.2 Solicitação fictícia do vento convencional na direcção secundária, Vs

Força que, aplicada normalmente ao poste, na direcção de menor inércia e na secção transversal

distante 0,25m do topo, provoca na secção de encastramento um momento flector igual ao que o vento

máximo habitual com a pressão dinâmica de 750 Pa aí provoca quando actua sobre o poste naquela

mesma direcção.

4.29.1 Solicitação (nominal) principal, F750(ou apenas F) (1)

Força máxima aplicável normalmente ao poste, na direcção de maior inércia e na

secção transversal distante 0,25 m do topo, quando o vento máximo habitual com

pressão dinâmica de 750 Pa actua sobre o poste naquela direcção, sem qualquer outra

força aplicada e tendo em consideração os coeficientes de segurança prescritos na

secção 10 para solicitações normais.

Nota:(1) Esta força é utilizada para designar (ver 2) e dimensionar (ver 4.29.3) o poste.

4.29.2 Solicitação (nominal) secundária, S750

Força máxima aplicável normalmente ao poste, na direcção de menor inércia e na

secção transversal distante 0,25m do topo, quando o vento máximo habitual com

pressão dinâmica de 750 Pa actua sobre o poste na direcção de maior inércia, sem

qualquer outra força aplicada e tendo em consideração os coeficientes de segurança

prescritos na secção 10 para solicitações normais.

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4.29.3 Solicitações de projecto (1)

Solicitações utilizadas para dimensionar o poste (exemplo: F750, S750, F´750, S´750, F900,

S900, F´900, S´900, F0N, S0N, F0F , S0F , Vento normal de 750 Pa, Vento normal de 900 Pa,

peso próprio, solicitações resultantes das condições habituais de movimentação,

transporte, arvoramento, etc.).

Nota:

(1) A presente especificação estabelece para cada poste seis diagramas de utilização (A, B, C, D,

E, F). Os pontos notáveis (pontos sobre os eixos coordenados) destes diagramas são definidos

pelas seguintes doze combinações de solicitações:

Direcção das solicitações aplicadas

Maior inércia Menor Inércia

Solicitações

Vento Força

concentrada

aplicada 0,25 m

abaixo do topo

Vento Força

concentrada

aplicada 0,25 m

abaixo do topoVento 750 Pa + F750 + 0 + 0

Vento 750 Pa + 0 + 0 + S750

Normais 0 + F´750 + Vento 750 Pa + 0

0 + 0 + Vento 750 Pa + S´750

Vento 900 Pa + F900 + 0 + 0

Vento 900 Pa + 0 + 0 + S900

0 + F´900 + Vento 750 Pa + 0

0 + 0 + Vento 750 Pa + S´900

0 + F0N + 0 + 0

0 + 0 + 0 + S0N

Excepcionais 0 + F0F + 0 + 0

0 + 0 + 0 + S0F

Os valores de F750, S750, F´750, S´750, F900, S900, F´900, S´900, F0N, S0N, F0F e S0F são fixados

para cada um dos postes (ver 6.8).

4.30 Solicitação nominal de ensaio numa dada direcção, S (1)

Força de referência para realizar os ensaios de flexão prescritos (ver 13.1).Nota:

(1) Se o ensaio de flexão é realizado na direcção de maior inércia, a solicitação nominal de ensaio será

S = Sp (ver 4.30.1); se o ensaio de flexão é realizado na direcção de menor inércia, a solicitação nominal

de ensaio será S = Ss (ver 4.30.2).

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4.30.1 Solicitação nominal de ensaio na direcção principal, Sp

Força concentrada (F750 + Vp) que, aplicada normalmente ao poste, na direcção de maior inércia e nasecção transversal distante 0,25 m do topo, provoca na secção de encastramento um momento flectorigual à soma do momento devido à solicitação principal, F750 (ponto 1 do diagrama de utilização; versecção 6.8) e do momento devido à acção do vento máximo habitual com pressão dinâmica de 750 Paquando este actua sobre o poste também na mesma direcção.

4.30.2 Solicitação nominal de ensaio na direcção secudária, Ss

Força concentrada, (S´750 + Vs) que, aplicada normalmente ao poste, na direcção de menor inércia ena secção transversal distante 0,25 m do topo, provoca na secção de encastramento um momentoflector igual à soma do momento devido à solicitação S´750 (ponto 4 do diagrama de utilização; versecção 6.8) e do momento devido à acção do vento máximo habitual com pressão dinâmica de 750 Paquando este actua sobre o poste também na mesma direcção.

4.31 Topo

Secção transversal superior do poste.

5 NATUREZA, QUALIDADE E COLOCAÇÃO EM OBRA DOS MATERIAIS

5.1 Constituintes

Os constituintes dos postes, nomeadamente:

• cimento• inertes• água• adjuvantes (eventualmente)• aços devem satisfazer as condições estabelecidas nas normas Portuguesas e/ou Europeias

em vigor e, na sua falta, documentos normativos adequados.

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5.1.1 Cimento

O cimento deve ser do Tipo I ( cimentos com pelo menos 95% de clínquer portland) (1)

de classe de resistência igual ou superior a 32,5, com as características indicadas no

QUADRO II), a menos que cimento de outro tipo seja indicado na consulta ou tenha o

acordo prévio da EDP Distribuição. Nota: (1) O clínquer portland (K) é um produto artificial obtido por cozedura até princípio de fusão(clinquerização) do correspondente cru ou pasta e por arrefecimento adequado subsequente, de modo ater a composição química e a mineralógica convenientes. O clínquer portland é um material hidraulicamente activo, que contém pelo menos dois terços desilicatos de cálcio, em massa, sendo o restante constituído por aluminatos e ferratos de cálcio, paraalém de pequenas quantidades de outros óxidos. A relação entre o teor de óxido de cálcio (CaO) e oteor de óxido de silício ( SiO2) não deve ser inferior a 2,0 e o teor de óxido de magnésio (MgO) nãodeve ser superior a 5% em massa.

QUADRO II Características do cimento

Valor

especificadopara cimentosdo Tipo I

Norma dovalorespecificado

Norma do ensaio

Tipo I Classe

≥ 95% declinquerportland 32,5 32,5R 42,5 42,5R

NP 2064 NP 2064 NP 2064 NP 2064 NP 2064

NP ENV 196-4 NP EN 196-1 NP EN 196-1 NP EN 196-1 NP EN 196-1

Característicasfísicas

Finura: Resíduo de peneiração (%) Superfície específica (cm2/g): Blaine

NP EN 196-5

Tempos de presa ao ar: Princípio de presa (min) Fim de presa (min) Expansibilidade (mm): Le Chatelier Michaelis

≥ 60 min ≤ 10 mm

NP 2064 NP 2064

P EN 196-3 NP EN 196-3

Característicasmecânicas

Resistência à compressão (MPa): Aos dois dias Aos sete dias Aos 28 dias Resistência à flexão (MPa): Aos dois dias Aos sete dias Aos 28 dias Areia utilizada:

Os valoresespecificadosna norma sãoapenasfunção daclasse docimento (1)

NP 2064 NP 2064 NP 2064

NP EN 196-1 NP EN 196-1 NP EN 196-1

Característicasquímicas

Perda ao fogo (P.F.) Resíduo insolúvel (R.I.) Sulfatos (expressos em SO3)

Cloretos (Cl-)

≤ 5% ≤ 5% ≤ 3,5% ≤ 0,1%

NP 2064 NP 2064 NP 2064 NP 2064

NP EN 196-2 NP EN 196-2 NP EN 196-2 NP EN 196-2

(1) Resistência à compressão (MPa): Classe do cimento Aos 2 dias Aos 7 dias Aos 28 dias

32,5 - ≥16 ≥ 32,5 e ≤ 52,5 32,5R ≥ 10 - ≥ 32,5 e ≤ 52,5 42,5 ≥ 10 - ≥ 42,5 e ≤ 62,5

42,5R ≥ 20 - ≥ 42,5 e ≤ 62,5

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5.1.2 Inertes

Os inertes devem apresentar resistência mecânica, forma e composição química que

permitam garantir a adequada resistência e durabilidade do betão. Os inertes não

devem conter, em quantidades prejudiciais, películas de argila ou qualquer outro

revestimento que os isole do ligante, partículas moles, friáveis ou demasiadamente

finas, matéria orgânica e outras impurezas.

As características dos inertes devem ser determinadas por ensaios. Os valores ou

resultados a satisfazer estão indicados no QUADRO III e na ficha geral de fabricação

(ver ANEXO I).

A maior dimensão do inerte grosso (brita ou godo) deve ser proporcionada à distância

entre armaduras elementares e entre estas e os moldes(1) (2).

Notas:

(1) A máxima dimensão do inerte é definida como a menor abertura do peneiro, de uma série de

peneiros de referência, através do qual passam pelo menos 90% da massa do inerte. A série de

peneiros de referência é estabelecida na NP 1380 (ou especificação LNEC E 245 - Inertes para

argamassas e betões. Análise granulométrica)

(2) A título orientativo, recordam-se as recomendações do antigo RBLH e as prescrições de algumas

normas (normas espanholas de postes de betão e NP ENV 206):

(2.1) RBLH

De um modo geral, é aconselhável que a máxima dimensão do inerte, D, respeite as condições a

seguir indicadas:

a) Um quinto da menor distância entre as faces opostas de um molde;

b) Três quartos da distância mínima entre armaduras elementares ou a espessura mínima de

recobrimento das armaduras elementares.

(2.2) Normas espanholas de postes de betão (UNE 21 - 080 - 84 e UNE 21- 082 - 83)

Pelo menos 85% da totalidade do inerte deve ser de dimensão menor do que as seguintes:

a) Cinco sextos da distância livre perpendicular entre armaduras elementares;

b) Quarta parte da largura, espessura ou dimensão mínima do poste que se betona.

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A totalidade do inerte deve ser de dimensão menor do que o dobro dos limites a) e b) fixados

anteriormente.

(2.3) NP ENV 206

A máxima dimensão do inerte não deve exceder:

• um quarto da menor dimensão do elemento estrutural;

• a distância livre entre as barras da armadura diminuída de 5 mm, a não ser que se tomem

providências especiais, p. ex. agrupando os varões da armadura;

• 1,3 vezes a espessura do recobrimento das armaduras.

QUADRO IIICaracterísticas dos inertes

Característica Valor ou resultado a satisfazer Documentonormativo

Tensão de rotura à compressão da rocha de queé obtido o inerte britado (1)

≥ 50 MPa NP 1040

Determinação da resistência ao esmagamento (1) ≤ 45% NP 1039Desgaste Los Angeles (1) ≤ 50% LNEC E 237Desagregação pelo sulfato de sódio ou demagnésio

SO4 Na: perdas peso ≤ 10%SO4 Mg: perdas peso ≤ 15% ao fim de 5 ciclos

NP 1378

Determinação das massas volúmicas e daabsorção de água dos inertes grossos (britas egodos)

Absorção ≤ 5% NP 581

Determinação das massas volúmicas e daabsorção de água das areias

Absorção ≤ 5% NP 984

Pesquisa da matéria orgânica pelo processo doácido tânico

Não prejudicial NP 85

Determinação do teor em partículas muito finas ematérias solúveis

Areia natural ≤ 3 %Areia britada ≤ 10 %

Godo ≤ 2%Brita ≤ 3%

NP 86

Teor em partículas de argila (dimensões inferioresa 2 mm), referido à massa do ligante

≤ 2% LNEC E 196

Determinação do teor em partículas friáveis Areia ≤ 1%Godo ou Brita ≤ 0,25%

NP 1380

Teor em partículas moles (godo ou brita) Godos ou britas ≤ 5% LNEC E 222Determinação do teor em partículas muito leves Areia ≤ 0,5%

Godo ou brita ≤ 1%NP 953

Índice volumétrico Godo ≥ 0,12Brita ≥ 0,15

LNEC E 223

Reactividade potencial com os álcalis do cimento Processo químico: negativo

Processo da barra de argamassa: extensõesde alongamento dos provetes não superiores a

1,0x10 -3 ao fim de seis meses

Análise petrográfica (2): negativo

LNEC E 159

NP 1381

LNEC E 415

Reactividade com os sulfatos Provete de argamassa:- ausência de fendilhamento- extensão < 0,5x10-3Provetes de rocha:- extensão < 1,0x10-3 ao fim de 6 meses

LNEC E 251

Determinação do teor de cloretos O teor de cloretos dos inertes deve ser somadoao teor cloretos dos outros constituintes do

betão de forma que o teor por massa decimento seja inferior a 0,4% e 0,2% no caso de

betão para postes de betão armado e pré-esforçado, respectivamente.

LNEC E 253

(Continua na página seguinte)

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(Continuação do Quadro III)Determinação do teor de sulfuretos O teor de sulfuretos dos inertes (expressos em

S) deve ser somado aos teores de sulfuretosdeterminados nos outros componentes dobetão (com excepção do cimento) e o valorfinal não deve ser superior a 0,2% referido à

massa do cimento

NP 2107

Determinação do teor de sulfatos O teor de sulfatos dos inertes (expressos emSO3) deve ser somado aos teores de sulfatos

determinados nos outros componentes dobetão (com excepção do cimento) e o valor

final não deve ser superior a 0,5% referido àmassa do cimento

NP 2106

Determinação do teor de álcalis O teor de álcalis dos inertes (expressos emNa2O) deve ser somado aos teores de

sulfuretos determinados nos outroscomponentes do betão (com excepção do

cimento) e o valor final não deve ser superior a0,6 % referido à massa do cimento

NP 1382

Análise granulométrica (3) NP 1379Determinação da baridade (4) NP 955Determinação dos teores em água total e emágua superficial

(5) NP 956

Determinação dos teores em água superficial dasareias

(5) NP 957

(1) Estas características aferem a resistência mecânica dos inertes, bastando, em geral, determinar uma

delas; note-se que a primeira característica não pode ser determinada no caso de inertes naturais e a

terceira não é significativa para inertes calcários.

(2) Na Especificação LNEC E 415 indicam-se os minerais e rochas com formas de sílica potencialmente

reactivas ou fornecedoras de álcalis.

(3) A classificação dos inertes em classes granulométricas é feita na Especificação LNEC E 355.

(4) A baridade é usada para definir ou controlar a composição do betão.

(5) O teor de água é usado para corrigir, quando necessário, a água de amassadura.

5.1.3 Água

A água de amassadura deve ser potável ou respeitar as exigências de 1 a 5

indicadas no QUADRO IV.

QUADRO IVCaracterísticas da água

Característica Exigências Documentonormativo

1 pH ≥ 4 NP 4112 Consumo químico de oxigénio (mg/dm3) ≤ 500 NP 14143 Teor de cloretos (mg/dm3) ≤ 600 (1) NP 423

4 Resíduo em suspensão (mg/dm3) ≤ 2000 LNEC E 380

5 Resíduo dissolvido (mg/dm3) ≤ 100 (2) LNEC E 380

6 Teor de sulfatos (mg/dm3) ≤ 2000 NP 413

7 Teor de carbonatos e hidrogeno-carbonatos (mg/dm3) (2) NP 421Nota: As determinações referidas em 3, 5 e 7 sãoefectuadas na amostra filtrada por um filtro com umaporosidade de 0,45 µm.

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(1) Para concentrações superiores deverá verificar-se se o teor total de cloretos no betão não é superior a0,4% ou 0,2%, no caso de postes de betão armado ou de betão pré-esforçado, respectivamente.

(2) Respeitando as exigências de 1 a 4 e sendo RD > 100 mg/dm3, a água poderá ser aceite se:

a) RD1 = RD - (NaCl) ≤ 100 mg/dm3 supondo que os cloretos existentes na água estão presentes como sais de sódio;

b) no caso de RD1 > 100 mg/dm3, se:

RD2 = RD1 - (Na2SO4) ≤ 100 mg/dm3,supondo que os sulfatos existentes na água estão presentes como Na2SO4; o teor de sulfatos deve aindasatisfazer o valor indicado no QUADRO IV.

c) no caso de RD2 > 100mg/dm3, se:

RD3 = RD2 - (Na2CO3) ≤ 100 mg/dm3

calculando o valor de (Na2CO3) a partir do teor de carbonatos e hidrogeno-carbonatos determinados naágua.

5.1.4 Adjuvantes(1)

Podem empregar-se adjuvantes, desde que se possa justificar por ensaios que o

produto, adicionado nas condições previstas, provoca o efeito desejado sem

perturbar de maneira sensível as outras qualidades exigidas ao betão ou apresentar

qualquer perigo para as armaduras.

As características dos adjuvantes devem satisfazer as exigências fixadas na

Especificação LNEC E 374:1993.

Os adjuvantes à base de cloreto de cálcio ou de outros cloretos não devem ser

utilizados.

Nota:

(1) Designa-se por adjuvante a substância utilizada em percentagem inferior a 5% da massa do

cimento, adicionada durante a amassadura, aos componentes normais das argamassas e betões, com

o fim de modificar certas propriedades destes materiais, quer no estado fluído quer no estado sólido,

quer ainda no momento da passagem de um estado a outro.

5.1.5 Armaduras

As armaduras elementares, nomeadamente na ocasião da sua aplicação, devem

apresentar-se livres de ferrugem pulverulenta ou lamelar e limpas, sem manchas de

gordura ou qualquer outra substância que possa atacar quimicamente o betão ou o aço

ou possa prejudicar a aderência entre ambos.

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As armaduras elementares não devem ter emendas nem apresentar entalhes ou

mossas.

Nos postes de betão armado ou de betão pré-esforçado, as armaduras elementares

longitudinais ordinárias de cada poste devem ser de aço da mesma qualidade.

Nos postes de betão pré-esforçado as armaduras elementares longitudinais de pré-

esforço de cada poste devem ser de aço da mesma qualidade.

As armaduras a utilizar devem apresentar características (ver QUADRO V) adequadas,

conhecidas e garantidas (ver documentos relativos a aços, listados no ponto 3 do

presente documento).

QUADRO VCARACTERÍSTICAS DOS AÇOS

AÇOSProcesso de fabrico- Aço natural (laminado a quente)- Aço endurecido a frio (por torção, tracção, trefilagem ou laminagem a frio)Características geométricas- Forma da secção transversal

- Dimensões da secção transversal

- Configuração da superfície:LisaRugosa (nervurada ou deformada): altura das nervuras, largura das nervuras, afastamento longitudinalentre nervuras, altura das nervuras longitudinais e largura das nervuras longitudinais, passo da hélice,etc.

Características mecânicasa)TracçãoTensão convencional de proporcionalidade a 0,01%Tensão convencional de proporcionalidade a 0,05%Tensão convencional de proporcionalidade a 0,1%Tensão convencional de proporcionalidade a 0,2%Tensão de cedência fsy ou tensão limite convencional de proporcionalidade a 0,2%, fs0,2kTensão de rotura fsukExtensão após rotura esukCoeficiente de estricçãoDiagrama tensões-extensõesDiagrama forças-deformaçõesMódulo de elasticidadeb) DobragemDobragem simplesDobragem-desdobragemc) RelaxaçãoNormalBaixa relaxaçãod) Resistência à fadigae) Sensibilidade à corrosãoCaracterísticas de aderência- Alta- Normal

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5.2 Betão

O teor de iões cloreto do betão não deve exceder os valores indicados no QUADRO VI.

QUADRO VITeor máximo de cloretos do betão

Postes Percentagem de Cl - referida à massa de cimentoPostes de betão armado 0,4%

Postes de betão pré-esforçado 0,2%

Os inertes, a água e os adjuvantes não devem conter, em conjunto, teores de

sulfuretos, sulfatos e álcalis superiores aos indicados no QUADRO VII.

QUADRO VIITeores máximos de sulfuretos, sulfatos e álcalis admissíveis no conjunto dos

componentes (excluindo o cimento)(Percentagens referidas à massa do cimento)

Postes Sulfuretos(expressos em S)

Sulfatos(expressos em SO3)

Álcalis (1)(expresso em Na2O)

Postes de betão armadoou de betão pré-esforçado

0,2% 0,5% 0,6%

(1) Esta determinação será dispensável se os inertes satisfizerem as exigências do QUADRO III no querespeita à reactividade potencial com os álcalis do cimento.

O factor água/cimento do betão não deve ser superior a 0,5.

A medição do cimento, dos inertes e dos adjuvantes deve ser efectuada por pesagem.

A medição da água pode ser efectuada em peso ou em volume.

A precisão do equipamento de medição deve respeitar os valores mínimos indicados no

QUADRO VIII.

Cada divisão da escala ou valor do indicador digital convém que represente uma massa

não superior a 1/500 do valor máximo da escala ou do indicador digital.

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QUADRO VIIIPrecisão do equipamento de medição

Posição no campo de medida daescala ou do indicador digital

Precisão na instalação Precisão em operação

de 0 a ¼ do valor máximo daescala ou do indicador digital

0,5% de ¼ do valor máximo daescala ou do indicador digital

1,0% de ¼ do valor máximo daescala ou do indicador digital

de 0 a ¼ do valor máximo daescala ou do indicador digital

0,5% da leitura feita 1,0% da leitura feita

Em cada amassadura, o doseamento dos materiais constituintes do betão deve ser feito

com a precisão indicada no QUADRO IX.

QUADRO IXPrecisão do doseamento dos materiais constituintes

Cimento Inertes Água Adjuvante± 3% ± 3% ± 3% ± 5%

5.2.1 Colocação do betão em obra

Os processos empregados para a colocação do betão em obra devem conservar-lhe a

homogeneidade e evitar-lhe qualquer segregação.

Pode ser utilizado um tratamento para acelerar o endurecimento do betão. Neste caso,

o processo utilizado deve ser indicado na ficha geral de fabricação.

Se a temperatura ambiente for tal que exista o risco de a temperatura do betão no

momento da sua colocação ser inferior a 5 ºC ou superior a 35 ºC, a fabricação deve ser

suspensa, a menos que sejam tomadas disposições especiais no fabrico para evitar

este facto. Tais disposições devem ser indicadas na ficha geral de fabricação, caso

nessas situações não se opte por suspender a fabricação.

5.2.2 Cura do betãoA cura deve processar-se em condições que favoreçam a presa e o endurecimento do

betão. Para tal tomar-se-ão, logo após a betonagem, as medidas convenientes em face

da temperatura ambiente e de outros factores que possam provocar a congelação ou a

perda prematura da água do betão, nomeadamente.

Pelo menos nas primeiras 72 horas após a betonagem o betão deve ser protegido de

temperaturas inferiores a 0 ºC.

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Sempre que a humidade relativa da atmosfera ambiente seja inferior a 75 %, o betão

deve ser protegido pela aplicação de um produto que, sem o atacar ou manchar, lhe

retarde a evaporação da água. Esta medida deve ser mantida por um período não

inferior a sete dias.

As medidas referidas não são obrigatórias se na fabricação das colunas for utilizado um

tratamento para acelerar o endurecimento do betão.

Em qualquer caso, devem ter-se em conta as eventuais alterações das propriedades do

betão motivadas por tais medidas ou processos especiais de cura, em particular no que

se refere à evolução da resistência no tempo, à relação entre as resistências à

compressão e à tracção e às propriedades reológicas (retracção e fluência)

6 CARACTERÍSTICAS DOS POSTES

6.1 Dimensões principaisAs dimensões principais - altura total e lados da secção rectangular do topo - dos postes

normalizados estão indicadas no QUADRO X. No mesmo QUADRO X indica-se, ainda, o

código das dimensões do topo dos postes.

QUADRO XDimensões principais dos postes normalizados

Altura total, H(m)

Topo

Solicitaçãoprincipal, F

(daN)

8 9 10 12 Lados da secçãorectangular do

topo (mm)Ao x Bo

Código dasdimensões

do topo

100 8B100 9B100 120 x 100 F00200 9B200 10B200 12B200400 9B400 10B400 12B400 140 x 110 P00600 9B600 10B600800 9B800 10B800 168 x 130 P011000 9B1000 10B1000 196 x 150 P02

6.2 Jorramentos das faces

Os jorramentos das faces maiores e menores dos postes devem estar compreendidos nos

intervalos indicados no QUADRO XI.

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QUADRO XIJorramentos das faces

Solicitação principal(daN)

Jorramento das facesmaiores, JA

(1)

(mm/m)

Jorramento das facesmenores, JB

(1)

(mm/m)100 e 200 8 a 9 5 a 6

400, 600, 800 e 1000 10 a 14 6 a 10

Nota:

(1) Designando por:

HAoBoAbBb

- altura total do poste, em m- lado maior da secção transversal do topo, em mm;- lado menor da secção transversal do topo, em mm;- lado maior da secção transversal da base, em mm;- lado menor da secção transversal da base, em mm,

tem-se: JA = 0,5 (Ab - Ao) / H e JB = 0,5 (Bb - Bo) / H

6.3 Posição da secção teórica de encastramento

A posição da secção teórica de encastramento é definida pelo comprimento de

encastramento, H1, cujo valor é determinado para todos os postes pela expressão

H1 = 0,1 H + 0,50

em que:

H1 é o comprimento de encastramento em metros;

H é a altura total do poste em metros.

A zona de encastramento dos postes de solicitação principal igual ou inferior a 400 daN

deve ser projectada de modo a permitir que estes postes (100 daN, 200 daN e 400 daN)

possam ser instalados com ou sem maciço de fundação, sem prejuízo dos respectivos

diagramas de utilização especificados (ver 6.8).

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6.4 Classe de resistência do betão

A classe de resistência à compressão do betão utilizado na fabricação dos postes, definida

de acordo com a Norma NP ENV 206, não deve ser inferior a C30/37 no caso de postes de

betão armado, e a C35/45 no caso de postes de betão pré-esforçado, como se indica no

QUADRO XII.

QUADRO XIIClasses de resistência do betão

Valor característico(1)

mínimo da tensão de rotura por compressão, fck(MPa)

Classe deresistência

mínima Provetes cilíndricos(2) Provetes cúbicos(3)

Postes de betãoarmado

C30/37 30 37

Postes de betão pré-esforçado

C35/45 35 45

(1) Valor cuja probabilidade de não ser atingido é de 5 %.(2) Cilindros com 15 cm de diâmetro e 30 cm de altura.(3) Cubos com 15cm de aresta.

Em ambos os casos podem ser utilizadas classes intermédias às referidas na Norma

NP ENV 206, desde que superiores a C30/37 e C35/45, respectivamente.

A determinação do desvio padrão, do coeficiente de variação e do valor característico

da tensão de rotura do betão a partir dos resultados dos ensaios deve ser feita de

acordo com a secção 15. Os provetes utilizados para este efeito devem ser betonados

pelos mesmos processos usados na betonagem dos postes e devem endurecer nas

mesmas condições de ambiente.

6.5 Recobrimentos da armadura

Os recobrimentos da armadura devem respeitar os valores indicados no QUADRO XIII.

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QUADRO XIII

Recobrimentos da armadura

Armadura Classe de resistência do betãoC30/37 C35/45 ou superior

Armaduras elementareslongitudinais

Recobrimento ≥ D , com ummínimo de 20 mm, sendo D odiâmetro da armaduraelementar longitudinal.

Recobrimento ≥ D, com ummínimo de 15 mm, sendo D odiâmetro da armaduralongitudinal.

Contudo, se as armaduraselementares ordinárias têm umdiâmetro superior a 10 mm, orecobrimento das armaduras nãodeve ser inferior a 20 mm

Armaduras elementarestransversais

Recobrimento ≥ 15 mm Recobrimento ≥ 10 mm

No topo do poste, o recobrimento das armaduras elementares longitudinais, na direcção

destas armaduras, não deve ser inferior a 20 mm.

As armaduras elementares de pré-esforço aparentes na base do poste devem ser

cortadas rentes ao betão, o mais possível, para se evitarem acidentes (beliscaduras,...)

nas operações de movimentação dos postes.

A armadura do poste deve ser convenientemente identificada por uma etiqueta.

Esta etiqueta deve permanecer visível mesmo depois de concluída a fabricação do

poste. Quando se tratar de etiquetas reutilizáveis, o fabricante poderá retirar esta

etiqueta logo que concluída a recepção dos postes (ver 17.3).

6.6 Placa de perigo de morte

Os postes devem possuir um sinal de tensão eléctrica perigosa de acordo com a

figura 2. Será usada, em princípio, a placa de maiores dimensões. Quando a área

disponível no poste o não permitir poderá ser usada a placa de menores dimensões.

O sinal de tensão eléctrica perigosa deve ser uma placa em mosaico hidraúlico

embebida no betão durante a fabricação do poste e aflorando a uma das suas faces

menores.

A manutenção das indicações e das cores da chapa de perigo de morte devem ser

garantidas pelo fabricante.

A base do triângulo do sinal de tensão eléctrica perigosa deve ficar situada a 4,5 m da

base do poste (ver figura 3).

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6.7 Furação

A furação da cabeça dos postes deve ser conforme o plano da figura 4. Os furos devem

estar centrados com as faces e alinhados entre si e os seus eixos devem ser

perpendiculares ao eixo longitudinal do poste. Os furos não devem apresentar-se

obstruídos ou terem exposta qualquer parte da armadura.

6.8 Diagramas de utilização

A cada poste devem corresponder os seis diagramas de utilização (A, B, C, D, E e F)

indicados no QUADRO XIV.

A cada um dos diagramas devem estar associados os factores de segurança indicados

no mesmo quadro, tendo por referência os valores característicos dos materiais

definidos nos respectivos projectos.

QUADRO XIVDIAGRAMAS DE UTILIZAÇÃO

Diagrama Equação Pressão dinâmicado vento edirecção do

mesmo

Coeficientede

segurançaem relação

à roturafinal

Pontosnotáveis

dodiagrama

AbcissaX

(verQUADRO

XV)

OrdenadaY

(verQUADRO

XV)

AFy

-----F750

+Fx----S750

= 1Vento de 750 Pa

actuando nadirecção de maior

inércia

21

2

0 (zero)

S750

F750

0 (zero)

BFy

-----F’750

+Fx----

S’750

= 1Vento de 750 Pa

actuando nadirecção de

menor inércia

23

4

0 (zero)

S´750

F’750

0 (zero)

CFy

-----F900

+Fx----S900

= 1Vento de 900 Pa

actuando nadirecção de maior

inércia

25

6

0 (zero)

S900

F900

0 (zero)

DFy

-----F’900

+Fx----

S’900

= 1Vento de 900 Pa

actuando nadirecção de

menor inércia

27

8

0 (zero)

S’900

F’900

0 (zero)

EFy

-----FON

+Fx----SON

= 1Sem vento

29

10

0 (zero)

SON

FON

0 (zero)

FFy

-----FOF

+Fx----SOF

= 1Sem vento

1,611

12

0 (zero)

SOF

FOF

0 (zero)

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QUADRO XVPontos notáveis dos diagramas de utilização

CoordenadasPOSTE Y X Y X Y X Y X Y X Y X

F750 S750 F´750 S´ 750 F900 S900 F´900 S´900 FON SON FOF SOF

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 128BF00-100 100 70 55 38 91 64 37 26 140 98 175 1239BF00-100 100 70 47 33 90 63 27 19 140 98 175 1239BF00-200 200 110 119 65 190 104 94 51 240 132 300 16510BF00-200 200 110 107 59 188 103 78 43 240 132 300 16512BF00-200 200 110 82 45 185 102 44 24 240 132 300 1659BP00-400 400 220 292 160 387 213 258 141 460 253 575 31710P00-400 400 220 274 151 385 212 235 129 460 253 575 317

12BP00-400 400 220 237 130 381 209 186 102 460 253 575 3179BP00-600 600 300 475 237 587 293 437 218 660 330 825 41310BP00-600 600 300 455 227 585 292 411 205 660 330 825 4139BP01-800 800 360 634 285 786 353 587 264 860 387 107 48310BP01-800 800 360 608 274 784 352 554 249 860 387 107 4839BP02-1000 1000 450 814 366 984 443 762 342 1070 482 133 60210BP02-1000 1000 450 786 354 982 442 726 326 1070 482 133 602

Diagrama A - Diagrama de solicitações normais, aplicáveis normalmente ao poste, na

secção transversal distante 0,25 m do topo, quando o vento máximo habitual de 750 Pa

actua sobre o poste na direcção de maior inércia daquela secção.

Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os

pontos 1 e 2 sobre os eixos coordenados (QUADROS XIV e XV).

Diagrama B - Diagrama de solicitações normais, aplicáveis normalmente ao poste, na

secção transversal distante 0,25 m do topo, quando o vento máximo habitual de 750 Pa

actua sobre o poste na direcção de menor inércia daquela secção.

Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os

pontos 3 e 4 sobre os eixos coordenados (QUADROS XIV e XV).

Diagrama C - Diagrama de solicitações normais, aplicáveis normalmente ao poste, na

secção transversal distante 0,25 m do topo, quando o vento máximo habitual de 900 Pa

actua sobre o poste na direcção de maior inércia daquela secção.

Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com ospontos 5 e 6 sobre os eixos coordenados (QUADROS XIV e XV).

Diagrama D - Diagrama de solicitações normais, aplicáveis normalmente ao poste, na

secção transversal distante 0,25 m do topo, quando o vento máximo habitual de 900 Pa

actua sobre o poste na direcção de menor inércia daquela secção.

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Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os

pontos 7 e 8 sobre os eixos coordenados (QUADROS XIV e XV).

Diagrama E - Diagrama de solicitações normais, aplicáveis normalmente ao poste, na

secção transversal distante 0,25 m do topo, sem vento a actuar sobre o poste.

Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os

pontos 9 e 10 sobre os eixos coordenados (QUADROS XIV e XV).

Diagrama F - Diagrama de solicitações excepcionais, aplicáveis normalmente ao poste,

na secção transversal distante 0,25 m do topo, sem vento a actuar sobre o poste.

Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os

pontos 11 e 12 sobre os eixos coordenados (QUADROS XIV e XV).

6.9 Limites de fendilhação

Sob a solicitação nominal de ensaio na direcção principal, Sp:

• os postes com uma ou mais armaduras elementares de pré-esforço não devemapresentar fendas transversais;

• os postes sem armaduras elementares de pré-esforço não devem apresentar fendas

com largura superior a 0,2 mm. Sob a solicitação nominal de ensaio na direcção secundária, Ss: • os postes com uma ou mais armaduras elementares de pré-esforço não devem

apresentar fendas transversais; • os postes sem armaduras elementares de pré-esforço não devem apresentar fendas

com largura superior a 0,2 mm. 6.10 Índice de fragilidade(1)

O índice de fragilidade dos postes com armaduras de pré-esforço não deve ser superior

a 0,75.

Nota: (1) - O índice de fragilidade é aqui definido pela relação entre a força de fendilhação e a força de roturafinal, ambas supostamente aplicadas normalmente ao poste, na secção transversal distante 0,25 m dotopo, podendo aquelas forças actuar em qualquer direcção normal ao poste. Procura-se com esta disposição garantir que os postes com armaduras de pré-esforço não sejamsusceptíveis de rotura do tipo frágil.

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6.11 Flechas

Sob a solicitação nominal de ensaio na direcção principal, Sp, os valores das flechas dospostes no topo não devem ser superiores aos indicados no QUADRO XVI.

QUADRO XVI Flechas máximas no topo na direcção de maior inércia sob a solicitação Sp

Altura total Solicitação principal, F

(m) 100 daN 200 daN 400 daN 600 daN 800 daN 1000 daN Flecha

(mm) Flecha (mm)

Flecha (mm)

Flecha (mm)

Flecha (mm)

Flecha (mm)

8 170 9 220 260 190 220 180 160 10 300 225 270 200 180 12 400 300

Sob a solicitação solicitação nominal de ensaio na direcção secundária, Ss, majorada

pelo factor 1,7, os valores das flechas dos postes no topo não devem ser inferiores aos

indicados no QUADRO XVII.

QUADRO XVII

Flechas mínimas no topo na direcção de menor inércia sob a solicitação 1,7 Ss

Altura total (m)

Flecha mínima no topo (mm)

8 180 9 220

10 260 12 350

6.12 Localização da rotura em flexão

No ensaio de flexão, na direcção de menor inércia, a secção (ou secções) de rotura

deve(m) situar-se:

• a pelo menos 4 m da base, nos postes de 8 m altura total;

• a pelo menos 5 m da base, nos postes de 9 e 10 m de altura total;

• a pelo menos 6 m da base, nos postes de 12 m de altura total.

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6.13 Resistência à torção

Os postes não devem romper sob a acção de um momento torsor inferior ao indicado no

QUADRO XVIII.

QUADRO XVIII

Momento torsor de rotura final mínimo

Solicitação principal, F

(daN)

Momento torsor de rotura final, Mt

(daN.m)

100 80

200 80

400 170

600 170

800 290

1000 350

O momento torsor referido deve ser aplicado na secção situada a 0,25 m do topo e ter

direcção paralela ao eixo longitudinal do poste.

6.14 Tolerâncias de fabricação

As tolerâncias de fabricação a respeitar devem ser as indicadas no projecto, e estas,

por sua vez, não devem ser menos exigentes do que as estabelecidas a seguir:

• Sobre as dimensões na direcção longitudinal: ± 1 %, com um máximo de 100 mm.

• Sobre as dimensões transversais: ± 5 %, com um máximo de 10 mm.

• Sobre a espessura de recobrimento das armaduras longitudinais: +10 mm, 0 mm.

• Sobre o recobrimento das armaduras transversais: os valores indicados na ficha

particular de tipo são valores mínimos.

• Sobre a massa do poste: + 10 %, - 5 %.

• Encurvadura do poste, δ ≤ 0,3 % (ver figura 5). Este desvio corresponde à maior

distância medida entre o paramento exterior do fuste e a recta materializada por um

fio esticado entre o topo e a base do poste nas extremidades do paramento

correspondente ou entre quaisquer duas secções transversais distantes entre si de

pelo menos 1 m.

• Furação: de acordo com o plano da figura 4. Permitem-se desvios de ± 1 mm para o

diâmetro dos furos da cabeça e de ± 2 mm quer para a distância entre eixos de dois

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furos consecutivos, quer para desvios dos eixos dos furos em relação ao planos

axiais do poste. 7 MARCAÇÃO

No momento da fabricação os postes devem ser marcados, em relevo (3 a 5 mm de

profundidade), de forma legível e indelével, com as indicações seguintes:

• Referência EDP;

• Ano de fabricação;

• Um número de ordem começado em 1, no dia 1 de Janeiro de cada ano, podendo

este número ser o mesmo para centros de fabricação diferentes, do mesmo fabricante;

• Nome ou marca do fabricante (xxx);

• Para os fabricantes que tenham vários centros, o número indicativo do centro.

Estas indicações devem ser agrupadas imediatamente abaixo da placa de perigo de

morte, pela ordem atrás referida e que se explicita a seguir:

9B00 -100

2000

237

xxx

2

ou 9B100

2000

237

xxx

2

O conjunto das marcações deve ocupar uma altura de aproximadamente 500 mm (ver figura

3).

Os postes devem apresentar numa das suas faces laterais um traço horizontal a três

metros da base (ver figura 3) para a verificação da profundidade de enterramento, e

uma marca circular na secção do centro de gravidade, ambas em relevo. Na face oposta

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devem ter uma marca circular na secção do centro de gravidade, em relevo ou a tinta

indelével.

Na secção da base do poste, a tinta indelével, devem figurar:

• a referência EDP do poste;

• o dia e o mês de fabricação do poste.

8 MOVIMENTAÇÃO NA FÁBRICA

Na movimentação dos postes deve atender-se à variação da resistência do betão com a

idade.

A armazenagem dos postes na fábrica deve ser feita horizontalmente sobre barrotes de

madeira com pelo menos 5 cm x 5 cm de secção colocados de fora a fora de cada lado

do poste (um barrote de 5 em 5 metros, pelo menos).

O primeiro poste sobre o solo deve ser colocado sobre vigas de madeira ou de betão .

Neste último caso a face superior das vigas de betão deve ser revestida com pranchas

de madeira.

Os barrotes que suportam cada poste devem ser colocados exactamente por cima (na

mesma vertical) dos barrotes ou vigas que suportam o poste inferior.

9 EXPEDIÇÃO E ENTREGA

Salvo indicação da EDP em contrário, os postes não devem ser expedidos antes de

completarem pelo menos 20 dias de idade.

A carga deve ser feita de maneira a que os postes não se posicionem de forma a

poderem ficar sujeitos a vibrações ou acções do peso próprio susceptíveis de os

danificar.

A descarga na berma da estrada ou em qualquer outro local deve fazer-se sobre

barrotes, como na fábrica.

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10 DIMENSIONAMENTO

O dimensionamento dos postes deve ser efectuado por métodos analíticos e

experimentais.

Os métodos experimentais utilizados devem incluir ensaios de protótipos.

Na análise dos resultados obtidos nos ensaios de protótipos deve atender-se,

nomeadamente:

• à precisão das medições efectuadas (dimensões das secções, forças, flechas,

largura de fendas,... );

• às características reais das armaduras elementares do protótipo, obtidas por ensaios

sobre provetes retirados das mesmas barras utilizadas na execução das armaduras

elementares;

• às características reais do betão do protótipo, obtidas por ensaios sobre provetes

moldados com betão da mesma amassadura;

• às dimensões reais transversais e longitudinais do protótipo;

• às posições reais longitudinais e transversais das armaduras elementares do

protótipo, em particular nas secções de rotura e/ou de previsível rotura;

• à influência da idade na resistência mecânica do betão;

• às perdas instantâneas devidas à deformação do betão (postes de betão pré-

esforçado);

• às perdas instantâneas nos dispositivos de amarração (postes de betão pré-

esforçado);

• às perdas de tensão devidas à relaxação das armaduras desde o seu traccionamento

até à sua libertação, efectuado após a presa do betão, e a perda de tensão devida à

retracção do betão já processada quando se efectua a referida libertação (postes

com armaduras pré-tensionadas);

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• às perdas de pré-esforço diferidas devidas à retracção e à fluência do betão e à

relaxação das armaduras de pré-esforço (postes de betão pré-esforçado).

O conhecimento da variação da tensão de rotura do betão com a idade - à compressão

e à flexão-tracção - deve ser obtido por via experimental.

Os resultados obtidos nos ensaios dos protótipos, devidamente interpretados, devem

ser coerentes com os resultados previstos pelos métodos analíticos utilizados no

dimensionamento.

No dimensionamento dos postes à flexão devem ser considerados os valores

característicos dos materiais em conjugação com os coeficientes de segurança e índice

de fragilidade indicados no QUADRO XIX.

QUADRO XIX Coeficientes de segurança

(Solicitações normais) FLEXÃO NOS PLANOS PRINCIPAIS

DE INÉRCIA Postes de betão armado

Postes de betão pré-esforçado

Coeficiente de segurança em relação àfendilhação de 0,2 mm

≥ 1

-

Coeficiente de fendilhação - ≥ 1 Coeficiente de segurança em relação àrotura por cedência

≥ 1,7

≥ 1,7

Coeficiente de segurança em relação àrotura final

≥ 2 ≥ 2

Índice de fragilidade - ≤ 0,75

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11 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

No âmbito de uma acção de qualificação (ou de requalificação) de postes o fabricante

deve elaborar, entre outros, os seguintes documentos técnicos:

• Ficha geral de fabricação (ver ANEXO I);

• Fichas particulares dos tipos de postes que pretenda qualificar (ver ANEXO I);

• Memória descritiva dos métodos analíticos utilizados no dimensionamento dos postes

que pretenda qualificar, apoiada em bibliografia da especialidade e nos ensaios

realizados (ver secção 10);

• Notas de cálculo para os ensaios de tipo (ver secção 13);

• Notas de cálculo de verificação do dimensionamento dos tipos de postes que

pretenda qualificar.

As notas de cálculo devem permitir conhecer nomeadamente:

• os plano dos postes (dimensões, furação, tolerâncias, armaduras, ...);

• as flechas máximas e residuais;

• as solicitações de fendilhação de 0,1 mm e 0,2 mm;

• as solicitações de rotura por cedência e de rotura final em flexão;

• os coeficiente de segurança em relação à rotura por cedência e em relação à rotura

final em flexão;

• o factor de fendilhação e o índice de fragilidade (postes de betão pré-esforçado);

• as secções de rotura em flexão;

• os momentos de rotura final em torção;

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• os coeficientes de segurança em relação à rotura final em torção.

12 VALIDAÇÃO DOS MÉTODOS ANALÍTICOS

Os métodos analíticos utilizados no dimensionamemto devem ser validados pela EDP

com base nos seguintes documentos e critérios:

a) Documentos

Relatório dos ensaios de tipo realizados na presença do representante da EDP sobre

postes completos (ver secção 13);

Notas de cálculo para os ensaios de tipo, elaboradas com base nos métodos

analíticos objecto de validação e nos resultados dos ensaios dos provetes indicados

nos QUADROS XXI e XXII da secção 13;

Fichas de previsão de resultados para os ensaios de tipo (ver ANEXO I) elaboradas a

partir das notas de cálculo indicadas no ponto anterior.

b) Critérios

b.1) Postes submetidos a ensaio de flexão até à rotura:

b.1.1) Na direcção de maior inércia

• A flecha máxima observada sob a força aplicada 1 Sp (medida no 4º ciclo no caso

de postes de betão pré-esforçado, e no 7º ciclo, na descarga e sob a força 1 Sp,

no caso de postes de betão armado) deve respeitar o valor limite fixado no

QUADRO XVI e não diferir mais de 10 % do valor indicado na nota de cálculo

para o ensaio;

• A flecha residual observada após a descarga da força 1,7 Sp não deve ser

superior a 5/1000 da altura total do poste e, se este for de betão pré-esforçado,

as fendas devem refechar;

• A distância entre a secção de rotura e a base do poste deve respeitar o

especificado na secção 6.12;

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• Os coeficientes de segurança obtidos no ensaio devem respeitar os valores

fixados no QUADRO XIX (ver secção 10).

b.1.2) Na direcção de menor inércia

• A flecha máxima observada sob a força aplicada 1,7 Ss (medida no 7º ciclo) deve

respeitar o valor limite fixado no QUADRO XVII e não diferir mais de 10 % do

valor indicado na nota de cálculo para o ensaio;

• A flecha residual observada após a descarga da força 1,7 Ss não deve ser

superior a 7/1000 da altura total do poste e, se este for de betão pré-esforçado,

as fendas devem refechar;

• A distância entre a secção de rotura e a base do poste deve respeitar o

especificado na secção 6.12;

• Os coeficientes de segurança obtidos no ensaio devem respeitar os valores

fixados no QUADRO XIX (ver secção 10).

b.2) Postes submetidos ao ensaio de torção até à rotura:

• O valor do momento torsor de rotura final obtido no ensaio deve respeitar o valor

limite fixado no QUADRO XVIII.

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13 ENSAIOS DE TIPO

O número mínimo de postes a submeter a ensaios de tipo para validar os métodos

analíticos utilizados no dimensionamento deve ser conforme o QUADRO XX.

QUADRO XXNúmero mínimo de postes a ensaiar para efeitos

de validação dos métodos analíticos

Ensaios de tipo Número mínimo de postesa ensaiar na primeiraacção de qualificação

Número mínimo de postesa ensaiar em acções de

qualificação posteriores àprimeira

Ensaio de flexão até àrotura

5 postes (1) A fixar pela EDP, emfunção dos tipos de postesjá qualificados em acçõesde qualificação anteriores.

Ensaio de torção até àrotura

1 poste por cada dimensãode cabeça (1)

1 poste por cada novadimensão de cabeça (1)

(1) Os tipos de postes a ensaiar são da escolha da EDP, no conjunto dos tipos de postes que ofabricante pretenda qualificar nessa acção.

Na altura da fabricação destes postes devem ser preparados os provetes indicados

nos QUADROS XXI e XXII.

Os provetes de betão devem ser moldados com o betão utilizado na execução

destes postes e endurecidos nas mesmas condições de ambiente.

Os provetes de aço devem ser obtidos de pelo menos todas as barras utilizadas no

fabrico das armaduras elementares que nos ensaios fiquem traccionadas.

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QUADRO XXIProvetes de betão

Número deprovetes por

poste

Idade dos provetes nomomento em que são

ensaiados

Características a observar Postesdestinadosa ensaiosde flexão

até à rotura

Postesdestinadosa ensaiosde torção

até à rotura3 Idade igual à do poste no

momento em que a este èaplicado o pré-esforço

(apenas para postes de betãopré-esforçado)

- Massa específica- Tensão de rotura à compressão ( ensaio em prensa)- Tensão de rotura à compressão ( ensaio esclerométrico)

x x

3 Idade igual à do poste nomomento em que a este è

aplicado o pré-esforço(apenas para postes de betão

pré-esforçado)

- Massa específica- Tensão de rotura à flexão-tracção ( ensaio em prensa)- Tensão de rotura à compressão ( ensaio esclerométrico)

x x

3 Aos sete dias de idade - Massa específica- Tensão de rotura à flexão-tracção ( ensaio em prensa)- Tensão de rotura à compressão ( ensaio esclerométrico)

x x

3 Dois dias antes do ensaio doposte

- Massa específica- Tensão de rotura à compressão (ensaio em prensa)- Tensão de rotura à compressão ( ensaio esclerométrico)

x x

3 Dois dias antes do ensaio doposte

- Massa específica- Tensão de rotura à flexão-tracção ( ensaio em prensa)-Tensão de rotura à compressão ( ensaio esclerométrico)

x x

QUADRO XXIIProvetes dos aços

Número de provetespor poste

Característica a observar Postes destinadosa ensaios de flexão

até à rotura

Postes destinadosa ensaios de torção

até à rotura1 provete de cada barrautilizada no fabrico de cadaarmadura elementartraccionada no ensaio.

Características geométricas,mecânicas e de aderência. x x(1)

(1) A recolha de provetes pode limitar-se às barras utilizadas no fabrico das armaduras elementares existentesno troço do poste onde se preveja a rotura.

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13.1 Ensaio de flexão até à rotura

13.1.1 Posição de ensaio do poste

O poste deverá, sempre que possível, ser ensaiado na posição vertical. Em alternativa o

poste pode ser ensaiado na posição horizontal desde que se tomem providências para

eliminar a influência do peso próprio. Neste caso, a parte livre do poste deve repousar

sobre apoios móveis que se devem poder deslocar sem atrito significativo ao longo de

pistas horizontais.

Em ambos os casos o poste deve ser encastrado num dispositivo de ancoragem cuja

rotação e deformações eventuais possam considerar-se desprezáveis.

13.1.2 Plano de flexão e modalidade de aplicação da força

O poste é flectido num dos seus planos principais de inércia (direcção de maior inércia

ou direcção de menor inércia) por acção de uma força de intensidade variável aplicada a

25 cm do seu topo, que se mantém em cada instante perpendicular à deformada do

poste no ponto de aplicação (ver figura 7).

O ensaio deve desenrolar-se por ciclos de carga-descarga, em geral com incrementos

de 0,25 S na intensidade máxima da força aplicada em cada ciclo(1), como se indica no

QUADRO XXI, até se atingir a força de rotura final, sendo S a solicitação nominal de

ensaio ( S = F750 + Vp , no caso de ensaio realizado na direcção de maior inércia; S =

S´750+ Vs, no caso de ensaio realizado na direcção de menor inércia).

O plano de flexão e o sentido de flexão devem ser fixados antes de ser executada a

armadura do poste para mais facilmente permitir definir o conjunto de armaduras

elementares traccionadas no ensaio.

Dentro de cada ciclo a taxa de variação da força aplicada não deve ser superior a

100 N/s.

A força aplicada deve ser medida com a precisão de ± 2 %.Nota:

(1) Incrementos de 0,2 S e 0,3 S, no 7º e 8º ciclos, respectivamente.

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QUADRO XXIIIEnsaio de flexão

CiclosFlechasresiduaisno topo e

nassecçõescríticas

Largura dasfendas quenão fechame localização

destas

Postedescarre

gado

Sentido deaplicação da

força:crescente

→decrescente

Intensidademáxima da

forçaaplicada aoposte emcada ciclo

Flechasmáximasno topo e

nassecçõescríticas

Númerode

fendasentre

secçõescríticas

(1)

Largura dasfendas

máximas elocalização

destas

0 -------- 0 → 0,5 S ---------------- 0 ← 0,5 S ---------

1 0 ---------- 0 → 0,25 S f1máxf1r 0 ← 0,25 S --------- ---------- ----------

2 ---------- ---------- 0 → 0,5 S f2máxf2r 0 ← 0,5 S -------- ---------- ----------

3 ---------- ---------- 0 → 0,75 S f3máxf3r 0 ← 0,75 S -------- ---------- ----------

4 ---------- ---------- 0 → 1 S f4máxf4r 0 ← 1 S --------- ---------- ----------

5 ---------- ---------- 0 → 1,25 S f5máxf5r 0 ← 1,25 S --------- ---------- ----------

6 ---------- ---------- 0 → 1,5 S f6máxf6r 0 ← 1,5 S --------- ---------- ----------

7 ---------- ---------- 0 → 1,70 S(2) f7máxf7r 0 ← 1,70 S --------- ---------- ----------

8 ---------- ---------- 0 → 2 S(3) f8máxf8r 0 ← 2 S --------- ---------- ----------

---------- ---------- 0 →0 ← ---------- ---------- ----------

---------- ---------- 0 →0 ← ---------- ---------- ----------

Força de fendilhação (aparecimento da 1ª fenda - postes debetão pré-esforçado):

Força de rotura final:

(1) ou entre troços de comprimento não superior a dois metros, nos casos em que aquelas distânciasultrapassem este valor.

(2) 0,2 S no 7º ciclo(3) 0,3 S no 8º ciclo

13.1.3 Identificação da posição das armaduras elementares no molde

As posições das armaduras elementares no molde devem ser inequivocamente

identificadas, por forma a se poder relacionar a qualquer momento os provetes de aço

(QUADRO XXII) com as respectivas armaduras elementares traccionadas no ensaio.

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13.1.4 Medição das flechas e da largura das fendas

Antes da regulação definitiva dos dispositivos de leitura de flechas deve acomodar-se o

encastramento aplicando ao poste uma força da ordem de 0,5 S. Após a aplicação

desta força, faz-se decrescer a mesma até zero e, em seguida, balança-se o poste

(ciclo zero no QUADRO XXIII).

Atingido o equilíbrio, os zeros das flechas do topo e das secções críticas são definidos

pelas posições ocupadas pelos centros de gravidade destas secções.

No fim de cada ciclo o poste deve ser abanado (pela força de um operador aplicada na

cabeça do poste) e só depois disso devem ser medidas as flechas residuais.

Em cada ciclo de carga-descarga e para cada secção em observação (topo e secções

críticas) devem ser medidas as flechas (intermédias com esforço crescente, máxima,

intermédias com esforço decrescente e residual).

Estas flechas devem ser medidas com a precisão de 1 mm.

A largura das fendas de espessura inferior a 1 mm deve ser medida com a precisão de

0,01 mm.

A flecha no topo é definida por convenção como sendo igual à distância AB indicada na

figura 8, sendo A e B posicionados no topo do poste.

13.1.5 Resultados do ensaio

Os resultados do ensaio consistem no seguinte:

a) Diagrama de variação das flechas no topo e nas secções críticas em função do valor

da força aplicada;

b) Diagrama de variação da largura da fenda máxima em função da força aplicada;

c) Flechas máximas no topo e nas secções críticas correspondentes à solicitação

nominal de ensaio;

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d) Força que provoca uma flecha residual no topo igual a 20% da flecha máxima

correspondente;

e) Força mínima correspondente à existência de fendas que não fecham na descarga;

f) Força correspondente à fenda máxima de 0,2 mm;

g) Força de rotura final;

h) Coeficiente de segurança em relação à fenda máxima de 0,2 mm;

i) Coeficiente de segurança em relação à rotura por cedência;

j) Coeficiente de segurança em relação à rotura final.

13.1.6 Verificações

Deve verificar-se se o poste em ensaio corresponde ao tipo indicado.

Deve medir-se o comprimento do poste e as dimensões da secção do topo e das

secções críticas.

Antes de se executar o ensaio, o poste deve ser cuidadosamente observado de maneira

a detectar possíveis fendas devidas à retracção e outras causas.

Deve fazer-se uma inspecção visual anotando a existência de defeitos de execução, tais

como encurvamento de arestas e irregularidades de forma.

Depois do poste ensaiado, deve verificar-se, na secção de rotura e nas secções críticas,

as características geométricas das armaduras elementares e a sua posição, umas

relativamente às outras e em relação às faces interiores e exteriores do poste

(levantamento rigoroso da posição e dos recobrimentos das armaduras elementares

longitudinais e transversais).

Todas as verificações e medições efectuadas sobre o poste devem constar do relatório

do ensaio.

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13.2 Ensaio de torção até à rotura

13.2.1 Posição de ensaio do poste

O poste deverá, sempre que possível, ser ensaiado na posição vertical. Em alternativa o

poste pode ser ensaiado na posição horizontal desde que se tomem providências para

eliminar a influência do peso próprio. Ainda neste caso, a parte livre do poste deve

repousar sobre apoios móveis que devem permitir a rotação do poste sem qualquer

impedimento significativo que possa afectar o valor do resultado.

Em ambos os casos o poste deve ser encastrado num dispositivo de ancoragem cuja

rotação e deformações eventuais possam considerar-se desprezáveis.

13.2.2 Realização do ensaioDeve verificar-se se o poste em ensaio corresponde ao tipo indicado.

Deve medir-se o comprimento do poste e as dimensões da secção do topo e das

secções críticas.

Antes de se executar o ensaio, o poste deve ser cuidadosamente observado de maneira

a detectar possíveis fendas devidas à retracção e outras causas.

Deve fazer-se uma inspecção visual anotando a existência de defeitos de execução, tais

como encurvamento de arestas e irregularidades de forma.

Aplica-se ao poste na secção transversal situada a 0,25 m do topo um momento torsor

(braço do binário igual a 1m) que se faz crescer desde zero até um valor tal que

provoque a rotura do poste.

No caso do poste ser ensaiado na posição horizontal, pode ser utilizado qualquer um

dos dispositivos indicados nas figuras 7a e 7b, ou qualquer outro considerado

equivalente (ver secção 6.13).

Depois do poste ensaiado, devem verificar-se, na secção de rotura e nas secções

críticas, as características geométricas das armaduras elementares e a sua posição,

umas relativamente às outras e em relação às faces do poste (levantamento rigoroso da

posição e dos recobrimentos das armaduras elementares longitudinais e transversais).

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Todas as verificações efectuadas sobre o poste devem constar do relatório do ensaio.

14 VALIDAÇÃO DAS NOTAS DE CÁLCULO DE VERIFICAÇÃO DO

DIMENSIONAMENTO

Os valores indicados nas notas de cálculo para os ensaios de tipo devem ser

confrontados com os valores obtidos nos ensaios de tipo e, a partir deste confronto,

determinados os coeficientes indicados nas alíneas a) e b) seguintes:

a) Coeficientes determinados a partir do conjunto de ensaios de flexão até à rotura (ver

QUADRO XXII)

| Fcci - Fcei |

βc = máx ----------------------

Fcci

| Frci - Frei |

βr = máx ----------------------

Frci

sendo :

Fcci - Valor da força de cedência indicado na nota de cálculo para o ensaio i

Fcei - Valor da força de cedência obtido no ensaio i

Frci - Valor da força de rotura indicado na nota de cálculo para o ensaio i

Frei - Valor da força de rotura obtido no ensaio i

b) Coeficiente determinado a partir do conjunto de ensaios de torção (ver

QUADRO XXII)

| Mtci - Mtei |

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βt = máx ----------------------

Mtci

Mtci - Momento torsor de rotura final indicado na nota de cálculo para o ensaio i

Mtei - Momento torsor de rotura final obtido no ensaio i

As notas de cálculo de verificação do dimensionamento devem ser validadas quando

garantam coeficientes de segurança não inferiores aos indicados no QUADRO XXIV.

QUADRO XXIVCoeficientes de segurança mínimos garantidos pelas

notas de cálculo de dimensionamento

FLEXÃOCoeficiente de segurança em relação à rotura por cedência

Coeficiente de segurança em relação à rotura final

1,7 (1+βc)

2 (1+βr)TORÇÃO Coeficiente de segurança em relação à rotura final 1 (1+βt)

15 QUALIFICAÇÃO DO BETÃO

A qualificação do betão deve ser estabelecida por determinação dos parâmetros das

distribuições estatísticas das tensões de rotura à compressão aos 28 dias e à flexão-

tracção aos 7 e aos 28 dias, assim como por ensaios de absorção de água.

Os ensaios de qualificação do betão devem ser renovados sempre que se verifique

qualquer modificação nas características dos materiais ou na sua colocação em

obra.

15.1 Ensaios de compressão e de flexão-tracção

Os provetes de referência para a determinação da tensão de rotura característica

por compressão devem ser cúbicos com 15 cm de aresta ou cilindricos com 15 cm

de diâmetro e 30 cm de altura.

Os provetes para a determinação da tensão de rotura característica por flexão-

tracção devem ser prismáticos com as dimensões de 15 cm x 15 cm x 50 cm.

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A determinação do desvio padrão, do coeficiente de variação e do valor

característico da tensão de rotura do betão a partir dos resultados obtidos nos

ensaios deve fazer-se segundo o seguinte critério:

• o número mínimo de amostras a ensaiar deve ser de 20;

• as amostras devem ser retiradas de tal modo que a uma dada amassadura não

corresponda mais do que uma amostra;

• a cada amostra devem corresponder, no mínimo, três provetes;

• para cada amostra determina-se a média dos valores da tensão de rotura obtidos

para cada provete retirado dessa amostra. Designando por fci os valores médios

assim determinados e correspondentes às diferentes amostras, cujo número se

designa por n, calcula-se a média aritmética fcm daqueles valores pela expressão

fcm= (Σfci ) / n

e determina-se o desvio padrão ∆ pela expressão

∆ = √[ (Σfci- fcm) / (n-1)]

Admitindo que o valor da média e o quadrado do desvio padrão assim determinados

são boas estimas da média e da variância da distribuição estatística da população

que as amostras representam e admitindo que esta distribuição é normal, o valor

característico da tensão de rotura fck - definido como valor que é atingido com a

probabilidade de 95 % - distará da média 1,64 desvios padrões.

Será então:

fck = fcm - 1,64 ∆

ou, designando por coeficiente de variação a relação entre o desvio padrão e a

média

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δ = ∆ / fcm

ter-se-á também para calcular o valor característico, a expressão

fck = fcm ( 1 - 1,64 δ )

Os valores de fck e ∆ não devem ser mais desfavoráveis do que os indicados na

ficha de fabricação, ou seja:

fck ≥ fck (ficha) (compressão ou flexão-tracção)

∆ ≤ ∆ (ficha) (compressão ou flexão-tracção)

15.2 Ensaios de absorção de água

Os ensaios são realizados sobre provetes prismáticos com as dimensões individuais

de 70,7 mm x 70,7 mm x 282,8 mm, betonados tanto quanto possível pelos mesmos

processos usados na betonagem dos postes e conservados nas condições definidas

na NP 1383.

Com a idade de 28 dias, os provetes são colocados numa estufa adequadamente

ventilada, com temperatura controlada entre 100 e 110° C por um termóstato

suspenso no centro da estufa, de modo a ficarem secos (massa M1i constante), por

um período não inferior a 72 horas.

São em seguida mergulhados em água à temperatura de 20 ± 1 ° C, parcial e

lentamente, até ficarem completamente submersos ao fim de 48 horas. Findo este

período, secam-se com um pano, durante meio minuto, e voltam-se a pesar (M2i).

Determina-se para cada provete:

M1i - massa inicial do provete i após a secagem na estufa (com a precisão de ± 0,1%)

M2i - massa final do provete i após a secagem com o pano (com a precisão de ± 0,1%)

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A quantidade de água absorvida pelo conjunto dos provetes ensaiados, em número não

inferior a três, provenientes de uma mesma amassadura, não deve ultrapassar 6 % da

massa total determinada antes da imersão:

a = [ Σ(M2i - M1i) / Σ M1i ] .100 ≤ 6 %

16. PROCEDIMENTOS DE CONTROLO DA QUALIDADE

O fabricante deve demonstrar em permanência a qualidade da sua fabricação e a

conformidade desta com a ficha geral de fabricação.

Os controlos efectuados pelo fabricante para este efeito devem incidir

nomeadamente sobre :

• os elementos constitutivos (cimento, inertes, água, adjuvantes e aços);

• o processo de fabricação;

• o produto acabado.

Os resultados dos ensaios e das medições efectuadas nessas operações devem ser

colocados à disposição da EDP.

16.1 Controlo dos elementos constitutivos

Os controlos efectuados pelo fabricante sobre os elementos constitutivos (materiais)

- à chegada ao centro de produção e imediatamente antes da sua utilização -, têm

por objecto verificar a conformidade destes com as prescrições da presente

especificação e com a ficha geral de fabricação. Para este efeito podem ser tidos em

conta eventuais controlos a que tenham sido sujeitos durante a sua produção. No

caso de tais controlos oferecerem as necessárias garantias, estas acções podem

limitar-se a simples operações de identificação.

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Antes da utilização dos materiais deve ser verificado se, durante o seu

armazenamento e manuseamento, sofreram danos que os tornem impróprios para a

aplicação prevista.

16.1.1 Cimento

O fabricante deve assegurar-se da identidade do cimento utilizado e da sua

conformidade com a ficha geral de fabricação.

Periodicamente o fabricante deve realizar ensaios de verificação de características.

16.1.2 Inertes

O fabricante deve verificar sistematicamente a conformidade dos fornecimentos por

meio de curvas granulométricas e a validade das informações que lhe são transmitidas

pelo fornecedor de inertes.

Qualquer modificação da composição dos inertes (quantidade, tamanho,

proveniência, etc...) exige obrigatoriamente um ensaio de qualificação do betão.

16.1.3 Água

O fabricante deve verificar periodicamente a conformidade da água com esta

especificação e com a ficha geral de fabricação.

16.1.4 Adjuvantes

Estes produtos devem corresponder aos que, se for o caso, figuram na ficha geral

de fabricação.

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16.1.5 Aços

Para obter a permanência das características do aço, devem ser efectuados

controlos a dois níveis:

• controlo sistemático pelo próprio fornecedor do aço, que deve fornecer os

certificados de análise do metal assim como os resultados dos ensaios de

determinação de características mecânicas;

• controlo por amostragem, pelo próprio centro de fabricação, para renovação dos

ensaios de determinação das características dos aços. A frequência da renovação

destes ensaios deve ser definida em função da confiança estabelecida pelo

fornecedor da matéria prima.

16.2 Controlo do processo de fabricação

16.2.1 Dosagens

A conformidade das dosagens deve ser seguida por verificações periódicas dos

aparelhos de medição (balanças, contadores, recipientes, etc.) (periodicidade

indicada no Manual de Qualidade - Manual de inspecções e ensaios).

16.2.2 Armadura

A armadura deve ser identificada com uma etiqueta que deve permitir verificar que a

armadura é conforme com a ficha particular de tipo.

A etiqueta deve permanecer visível mesmo após a betonagem do poste.

16.2.3 Betão fabricado

A qualidade do betão e do seu processo de fabricação deve ser verificada por

ensaios de flexão-tracção e de compressão aos 28 dias.

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O seguimento regular da qualidade do betão deve ser assegurado por controlos

diários de plasticidade e de ensaios de provetes à flexão-tracção aos 7 dias.

16.2.4 Humidade relativa do ar

Deve ser seguida para justificar as decisões de colocação em obra ou paragem da

cura.

16.3 Controlo do produto acabado

16.3.1 Aspecto dos postes (exame de conjunto)

Sobre o conjunto do lote

• Verificação da não existência de defeitos de execução (encurvamento de arestas,

irregularidade de forma, ninhos de inertes, furos obstruídos, armaduras à vista,

etc.);

• Verificação da ausência de qualquer produto de recobramento (outros que não os

produtos de cura);

• Verificação da ausência de fendas;

• Verificação do recobrimento das armaduras (faces exteriores e interiores, topo e

interior de furos, etc.);

• Verificação do corte rente ao betão das armaduras elementares de pré-esforço na

base do poste (postes de betão pré-esforçado);

16.3.2 Características dimensionais e de forma

Sobre uma amostra suficiente em função do nível de qualidade escolhido

- Verificação das dimensões e da não encurvadura;

Page 64: APOIOS PARA LINHAS AÉREAS - EDP Distribuição daN 200 daN 400 daN 600 daN 800 daN 1000 daN Altura total (m) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm)

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- Verificação dos recobrimentos da armadura por um processo electromagnético;

- Verificação da conformidade dos furos com o plano de furação (diâmetros,

distância entre eixos, desvios dos eixos dos furos em relação aos planos axiais,

perpendicularidade dos furos da cabeça em relação ao eixo longitudinal do poste

dentro das tolerâncias).

16.3.3 Marcação dos postes

Verificação da conformidade da marcação com as prescrições da secção 7 e da

concordância das características visíveis dos postes com a etiqueta de identificação

da armadura, que deve estar aparente na base do poste.

16.3.4 Comportamento à flexão

Periodicamente devem ser realizados ensaios de flexão em fase elástica (força

máxima aplicada limitada a 1,7 S) para verificar os valores das flechas e, no caso

dos postes de betão pré-esforçado, também os critérios de não fendilhação (a

periodicidade destes ensaios deve ser indicada no manual de procedimentos de

inspecção e ensaios).

16.3.5 Tolerância da flecha à flexão

O ensaio é declarado satisfatório e o poste considerado conforme se a flecha medida

sob a força 1S (poste ensaiado na direcção de maior inércia; flecha medida na descarga

da força 1,7 S - 7º ciclo de carga-descarga no caso dos postes de betão armado e 4º

ciclo de carga-descarga no caso de postes de betão pré-esforçado) ou 1,7 S (postes

ensaiados na direcção de menor inércia; 7º ciclo de carga) não diferir mais de 10 % do

valor obtido no ensaio de qualificação do mesmo tipo de poste. Se não tiver sido

realizado um ensaio de qualificação sobre este tipo de poste, a flecha deve tomar um

valor da mesma ordem de grandeza da flecha prevista analiticamente. Em qualquer

caso a flecha deve respeitar o valor limite aplicável (Quadro XVI ou Quadro XVII da

secção 6.11).

Page 65: APOIOS PARA LINHAS AÉREAS - EDP Distribuição daN 200 daN 400 daN 600 daN 800 daN 1000 daN Altura total (m) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm)

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17 ENSAIOS DE RECEPÇÃO

17.1 Aspecto dos postes (exame de conjunto)

Sobre o conjunto do lote

• Verificação da não existência de defeitos de execução (encurvamento de arestas,

irregularidades de forma, ninhos de inertes, furos obstruídos, armaduras à vista, etc.);

• Verificação da ausência de qualquer produto de recobrimento (outros que não os

produtos de cura);

• Verificação da ausência de fendas;

• Verificação do recobrimento das armaduras (faces laterais, topo, interiores de furos,

etc.);

• Verificação do corte rente ao betão das armaduras elementares de pré-esforço na

base do poste (postes de betão pré-esforçado);

17.2 Características dimensionais e de forma

Sobre uma amostra suficiente em função do nível de qualidade escolhido

• Verificação das dimensões e da não encurvadura;

• Verificação dos recobrimentos da armadura por um processo electromagnético;

• Verificação da conformidade dos furos com o plano de furação (diâmetros, distância

entre eixos, desvios dos eixos dos furos em relação aos planos axiais,

perpendicularidade dos furos da cabeça em relação ao eixo longitudinal do poste

dentro das tolerâncias).

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17.3 Marcação dos postes

Verificação da conformidade da marcação com as prescrições da secção 7 e da

concordância das características visíveis dos postes com a etiqueta de identificação da

armadura (ver 6.5), que deve estar aparente na base do poste.

17.4 Comportamento à flexão

A amostra escolhida para os ensaios de flexão em fase elástica dever ser da ordem de

5 por mil do lote, com um mínimo de 1 poste. Os lotes poderão ser reagrupados para

satisfazer aquela condição.

Os critérios de julgamento aplicáveis a estes ensaios são os seguintes:

a) Para todos os postes

O ensaio é declarado satisfatório e o poste considerado conforme se a flecha medida

sob a força S (poste ensaiado na direcção de maior inércia; flecha medida na descarga

da força 1,7 S - 7º ciclo de carga-descarga no caso dos postes de betão armado e 4º

ciclo de carga-descarga no caso de postes de betão pré-esforçado) ou 1,7 S (postes

ensaiados na direcção de menor inércia; 7º ciclo de carga) não diferir mais de 10 % do

valor obtido no ensaio de qualificação do mesmo tipo de poste. Se não tiver sido

realizado um ensaio de qualificação sobre este tipo de poste, a flecha deve tomar um

valor da mesma ordem de grandeza da flecha prevista analiticamente. Em qualquer

caso a flecha deve respeitar o valor limite aplicável (Quadro XVI ou Quadro XVII da

secção 6.11).

b) Para os postes de betão pré-esforçado

Devem ainda verificar-se as condições de aparecimento da primeira fenda e as de

fragilidade.

Se não tiver sido efectuado um ensaio de qualificação, procede-se a um ensaio nas

condições do ensaio de qualificação, mas limitado a estes dois critérios.

• O ensaio é declarado satisfatório e o poste considerado conforme se o valor obtido é

da ordem do indicado pelo fabricante na ficha particular de tipo

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17.5 Critérios de aceitação e de rejeição

• Os postes não conformes com o exame de aspecto (ver 17.1) devem ser rejeitados.

• No caso de não conformidade com o ensaio de flexão (ver 17.4), o lote deve ser

rejeitado.

• Para os ensaios dimensionais (ver 17.2), a amostra escolhida e o critério de aceitação

devem corresponder ao nível de qualidade admissível (NQA) 6,5 %, segundo os

planos de amostragem descritos na norma ISO 2859-1.

Page 68: APOIOS PARA LINHAS AÉREAS - EDP Distribuição daN 200 daN 400 daN 600 daN 800 daN 1000 daN Altura total (m) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm)

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FIGURAS

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Fig. 1a - Secção genérica da cabeça

Secção em I Secção em U

Fig. 1b - Secção genérica abaixo da cabeça

Fig. 1 - Secções transversais dos postes (armadura não desenhada)

Page 70: APOIOS PARA LINHAS AÉREAS - EDP Distribuição daN 200 daN 400 daN 600 daN 800 daN 1000 daN Altura total (m) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm)

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Cores: Fundo amarelo; símbolo, letras e orla em preto

DIMENSÕES mm mmLado do triângulo, a 180 115 mmLargura da orla, e 8 6Altura da flecha em ziguezague, h 80 50Altura das letras, i 12 8

Nota: Os vértices do triângulo podem ser arredondados

Fig. 2 - Sinal de tensão eléctrica perigosa

Page 71: APOIOS PARA LINHAS AÉREAS - EDP Distribuição daN 200 daN 400 daN 600 daN 800 daN 1000 daN Altura total (m) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm)

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Fig. 3 - Localização do sinal de tensão eléctrica(1), da zona reservada à identificação emrelevo do poste(2) e da marca dos três metros(3)

Page 72: APOIOS PARA LINHAS AÉREAS - EDP Distribuição daN 200 daN 400 daN 600 daN 800 daN 1000 daN Altura total (m) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm)

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Fig. 4 - Furação

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X ≤ 0,003 H ∆ X ≤ 0,003 ∆ H; ∆ H≥ 1 m

δ ≤ 0,3%

Fig. 5 - Encurvadura

Page 74: APOIOS PARA LINHAS AÉREAS - EDP Distribuição daN 200 daN 400 daN 600 daN 800 daN 1000 daN Altura total (m) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm)

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Fig. 6 - Ensaio de flexão

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Fig. 7a - Método Francês

Fig. 7b - Método Espanhol

Fig. 7 - Ensaio de torção

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ANEXO I

MODELOS DE FICHAS

1 - FICHA GERAL DE FABRICAÇÃO

2 - FICHA PARTICULAR DE TIPO

3 - FICHA DE PREVISÃO DE RESULTADOS

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FICHA GERAL DE FABRICAÇÃOPOSTES DE BETÃO DE SECÇÕES TRANSVERSAIS OU EM I OU EM U

Fabricante Ficha nº Data / /Centro de fabricação nº Anula e substitui ficha nº de / /

BetãoTipoClasseQualidadeConsistência: - Ensaio de abaixamento - Graus Vêbê - Ensaio de espalhamentoPercentagem de absorção de água:Massa volúmica do betão fresco (kg/m3)

Composição do betãoCimento (kg/m3)Areia (kg/m3)Brita / Godo (kg/m3) - - -Água (l/m3)Adjuvante (kg/m3)

CimentoFornecedorCentro de produçãoTipoClasse

AreiaFornecedorLocal de extracçãoGranulometria

Brita / GodoFornecedorLocal de extracçãoGranulometria

Brita / GodoFornecedorLocal de extracçãoGranulometria

ÁguaRede pública ˆ Furo ˆpHConsumo químico de oxigénio (mg/dm3)Teor de cloretos (mg/dm3)Resíduo em suspensão (mg/dm3)Resíduo dissolvido (mg/dm3)

Adjuvante

FabricanteReferênciaFornecedor

Precisão da medição dos componentesCimentoÁguaInertes:- Por categorias- AcumuladosAdjuvantes

Controlo da humidade dos inertes

Modo de amassadura Modo de compactação

Modo de endurecimento Modo de cura

Condições de amostragem e de aceitação ou rejeiçãodos componentes

Ensaios de verificação das característicasdos componentes

Qualificação do betãoValores da resistência dobetão adoptados noscálculos

Tipo de provete Média dos ensaiosfcm

Desvio padrão∆

Valor característicofck = fcm - 1,64 ∆

Resistência à compressãoaos 28 dias (MPa)Resistência à flexão-tracçãoaos 7 dias (MPa)Resistência à flexão-tracçãoaos 28 dias (MPa)

Page 78: APOIOS PARA LINHAS AÉREAS - EDP Distribuição daN 200 daN 400 daN 600 daN 800 daN 1000 daN Altura total (m) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm)

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FICHA GERAL DE FABRICAÇÃO (continuação)

AÇOSArmaduras

longitudinais ordinárias

Armaduraslongitudinais

depré-esforço

Armadurastransversais

Processo de fabricoAço natural (laminado a quente)Aço endurecido a frio (por torção, tracção,trefilagem ou laminagem a frio)

Características geométricasForma da secção transversalDimensões da secção transversalConfiguração da superfície:- Lisa- Rugosa (nervurada ou deformada): altura dasnervuras, largura das nervuras, afastamentolongitudinal entre nervuras, altura das nervuraslongitudinais e largura das nervuraslongitudinais, passo da hélice, etc.

Características mecânicasa)TracçãoTensão convencional de proporcionalidade a0,01%Tensão convencional de proporcionalidade a0,05%Tensão convencional de proporcionalidade a0,1%Tensão convencional de proporcionalidade a0,2%Tensão de cedência fsy ou tensão limiteconvencional de proporcionalidade a 0,2%,fs0,2kTensão de rotura fsukExtensão após rotura esukCoeficiente de estricçãoDiagrama tensões-extensõesDiagrama forças-deformaçõesMódulo de elasticidadeb) DobragemDobragem simplesDobragem- desdobragemc) Relaxação:- Normal- Baixa relaxação-d) Resistência à fadigae) Sensibilidade à corrosão

Características de aderência- Alta- Normal-

Page 79: APOIOS PARA LINHAS AÉREAS - EDP Distribuição daN 200 daN 400 daN 600 daN 800 daN 1000 daN Altura total (m) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm)

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FICHA PARTICULAR DE TIPOPOSTES DE BETÃO DE SECÇÕES TRANSVERSAIS OU EM I OU EM U

Fabricante Ficha nº Data / /Centro de fabricação nº Anula e substitui ficha nº de / /

Características do posteValores

indicadospelo

fabricante

Valoresobtidos nos

ensaios

Secção em I Secção em U

Maiorinércia

Menorinércia

Maiorinércia

Menorinércia

Nº de fabricação do poste:Solicitação principalAltura total, H (m)Dimensões da secção do topo: Ao, Bo (mm)Dimensões da secção da base: Ab, Bb (mm)Jorramentos das faces: JA, JB (mm/m)Solicitações de projecto:F750 S750F´750, S´750F900, S900F´900, S´900FON , SONFOF , SOFSolicitações fictícias do vento convencional: Vp, Vs (daN)Solicitações nominais de ensaio: Sp, Ss (daN)Massa do betão (kg)Massa da armadura longitudinal (kg)Massa da armadura transversal (kg)Massa total do poste (kg)Posição dos pontos de movimentação em relação à base:- Centro de gravidade- Pontos de movimentação com cangaa) Ensaio de flexão até à roturaFlechas no topo sob a forças: Sp e Ss (mm)Flechas no topo sob as forças: 1,7 Sp e 1,7 Ss (mm)Flecha residual no topo após descarga das forças: 1,7 Sp e 1,7 Ss (mm)Solicitação de fendilhação de 0,1mm (postes de betão armado) (daN)Solicitação de fendilhação de 0,2mm (postes de betão armado) (daN)Solicitação de rotura por cedência (daN)Solicitação de rotura final (daN)Coeficiente de segurança em relação à fendilhação de 0,1 mmCoeficiente de segurança em relação à fendilhação de 0,2 mmCoeficiente de segurança em relação à rotura por cedênciaCoeficiente de segurança em relação à rotura finalDistância da secção de rotura ao topo (m)Factor de fendilhação ( postes de betão pré-esforçado - F1ª / S )Índice de fragilidade ( postes de betão pré-esforçado - F1ª / Fre )Idade do poste na data do ensaioResistência do betão :- Dois dias antes do ensaio ( à compresão e à flexão-tracção)- Ensaio esclerométrico realizado sobre o poste no dia do ensaioData do ensaio de flexão até à rotura

Page 80: APOIOS PARA LINHAS AÉREAS - EDP Distribuição daN 200 daN 400 daN 600 daN 800 daN 1000 daN Altura total (m) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm)

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FICHA PARTICULAR DE TIPO (continuação)POSTES DE BETÃO DE SECÇÕES TRANSVERSAIS OU EM I OU EM U

Características do posteValores indicados

pelo fabricanteValores obtidos

nos ensaios

Maiorinércia

Menorinércia

Maiorinércia

Menorinércia

b) Ensaio de torção até à roturaMomento torsor de rotura (braço do binário igual a 1 m)(daN.m)Força de rotura (a 1m do eixo do poste - método francês)(daN)Factor de torçãoMomento torsor de rotura ( método espanhol) (daN.m)Idade do poste na data do ensaio

Armaduras elementares longitudinais

Referênciada

armaduraelementar

Número Formageométrica

Diâmetro (mm)/Secção (mm2)

Comprimento(m)

Distância aotopo(m)

Tensãoinicial(MPa)

Page 81: APOIOS PARA LINHAS AÉREAS - EDP Distribuição daN 200 daN 400 daN 600 daN 800 daN 1000 daN Altura total (m) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm)

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FICHA PARTICULAR DE TIPO (continuação)POSTES DE BETÃO DE SECÇÕES TRANSVERSAIS OU EM I OU EM U

Disposição transversal da armadura do poste: secção do topo, secções críticas e secção da base.

Secção do topo Secção a ____ m do topo Secção a ____ m do topo

Secção a ____ m do topo Secção a ____ m do topo(secção de encastramento)

Secção da base

Armaduras elementares transversais

Referência daarmaduraelementar

Formageométrica

Diâmetro(mm)/Secção (mm2)

Espaçamentodas armaduras

elementarestransversais

Distância ao topo(m)

Page 82: APOIOS PARA LINHAS AÉREAS - EDP Distribuição daN 200 daN 400 daN 600 daN 800 daN 1000 daN Altura total (m) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm)

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FICHA DE PREVISÃO DE RESULTADOS

ENSAIOS DE TIPO

Ensaio de flexão até à rotura ∂∂∂∂ Ensaio de torção até à rotura ∂∂∂∂

Fabricante:____________________________________ Centro de Produção:___________________

Ensaio de flexão até à rotura na direcção de maior inércia ∂∂∂∂Ensaio de flexão até à rotura na direcção de menor inércia ∂∂∂∂

Identificação do poste (referência EDP): ______________Nº de fabricação:______________________Data de fabricação: ____/______/______Data prevista para o ensaio: ____/_____/_____

Resultados obtidos nos ensaios dosprovetes do betão utilizado no fabrico doposte

Aos 3 dias Aos 7 dias Dois dias antes doensaio do poste

Tensão de rotura do betão à compressãoTensão de rotura do betão à flexão-tracção

Solicitações de projecto: F = ____________ ; S´750 __________________Solicitações fictícias do vento convencional: Vp =_________ ; Vs = ________________Solicitações nominais de ensaio: Sp = F+ Vp = ____________ ; Ss = S´750 + Vs = _________

Força aplicada Flechamáxima no

topo(m)

Secção dafenda

máxima(distância

ao topo emm)

Largura dafenda

máxima(mm)

Flechamáxima

residual notopo(mm)

Secçãoda fendamáximaresidual

(distânciaao topoem m)

Largura dafenda

máximaresidual

(mm)

1,00 S1,70 S2,00 S

Força previsível de rotura final : ___________daN Secção de rotura final: situada a ________m do topoForça de fendilhação (1ª fenda):___________ daN Índice de fragilidade:_____________

Ensaio de torção até à rotura ∂∂∂∂Fabricante:____________________________________ Centro de Produção:___________________Identificação do poste ( referência EDP): ______________Nº de fabricação:______________________Data de fabricação: ____/______/______Data prevista para o ensaio: ____/_____/_____

Resultados obtidos nos ensaios dosprovetes do betão utilizado no fabrico doposte

Aos 3 dias Aos 7 dias Dois dias antes doensaio do poste

Tensão de rotura do betão à compressãoTensão de rotura do betão à flexão-tracçãoEnsaio de torção até à rotura: Solicitação F = _____ daN aplicada a 1 m do topo (ver figura 7a)Momento torsor previsível de rotura:________ daN.mZona previsível de rotura:______________________________Ângulo de torção previsível sob a solicitação F: _________°

Nota: Esta ficha, devidamente preenchida, e os resultados dos ensaios dos provetes dos aços devem darentrada na EDP Distribuição até à véspera e antevéspera do ensaio, respectivamente.

Page 83: APOIOS PARA LINHAS AÉREAS - EDP Distribuição daN 200 daN 400 daN 600 daN 800 daN 1000 daN Altura total (m) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm)

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ANEXO II

Valores típicos de Vp e Vs

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Valores típicos de Vp e Vs (pressão dinâmica do vento igual a 75 daN/m2)

F H 2JA 2JB Coef. forma Coef. forma Vp Vs

(daN) (m) (mm/m) (mm/m) Cp Cs (daN) (daN)100 8 16 11 1,3 1,5 42 61

9 16 11 1,3 1,5 49 71200 9 16 11 1,3 1,5 49 71

10 16 11 1,3 1,5 56 8112 16 11 1,3 1,5 71 104

400 9 28 20 1,3 1,5 62 9310 28 20 1,3 1,5 71 10812 29 20 1,3 1,5 92 142

600 9 28 20 1,3 1,5 62 9310 28 20 1,3 1,5 71 108

800 9 28 20 1,3 1,5 69 10610 28 20 1,3 1,5 80 122

1000 9 28 20 1,3 1,5 77 11810 28 20 1,3 1,5 88 136

F H 2JA 2JB Coef. forma Coef. forma Vp Vs

(daN) (m) (mm/m) (mm/m) Cp Cs (daN) (daN)100 8 16 11 1,4 1,6 46 65

9 16 11 1,4 1,6 53 76200 9 16 11 1,4 1,6 53 76

10 16 11 1,4 1,6 60 8712 16 11 1,4 1,6 76 111

400 9 24 12 1,4 1,6 58 9510 24 12 1,4 1,6 66 10912 24 12 1,4 1,6 84 141

600 9 24 12 1,4 1,6 58 9510 24 12 1,4 1,6 66 109

800 9 24 12 1,4 1,6 66 10810 24 12 1,4 1,6 75 124

1000 9 24 12 1,4 1,6 74 12110 24 12 1,4 1,6 85 139

Page 85: APOIOS PARA LINHAS AÉREAS - EDP Distribuição daN 200 daN 400 daN 600 daN 800 daN 1000 daN Altura total (m) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm) Flecha (mm)

APOIOS PARA LINHAS AÉREASPostes de Betão para Redes BT

Características e Ensaios

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123455.15.1.15.1.25.1.35.1.45.1.55.25.2.15.2.266.16.26.36.46.56.66.76.86.96.106.116.126.136.147891011121313.113.1.113.1.213.1.313.1.413.1.513.1.613.213.2.113.2.2

ÍNDICE

OBJECTOCAMPO DE APLICAÇÃODOCUMENTOS DE REFERÊNCIADEFINIÇÕESNATUREZA, QUALIDADE E COLOCAÇÃO EM OBRA DOS MATERIAISConstituintesCimentoInertesÁguaAdjuvantesArmadurasBetãoColocação do betão em obraCura do betãoCARACTERÍSTICAS DOS POSTESDimensões principaisJorramento das facesPosição da secção teórica de encastramentoClasse do betãoRecobrimentos da armaduraPlaca de perigo de morteFuraçãoDiagramas de utilizaçãoLimites de fendilhaçãoÍndice de fragilidadeFlechasLocalização da rotura em flexãoResistência à torçãoTolerâncias de fabricaçãoMARCAÇÃOMOVIMENTAÇÃO NA FÁBRICAEXPEDIÇÃO E ENTREGADIMENSIONAMENTODOCUMENTAÇÃO TÉCNICAVALIDAÇÃO DOS MÉTODOS ANALÍTICOSENSAIOS DE TIPOEnsaios de flexão até à roturaPosição de ensaio do postePlano de flexão e modalidade de aplicação da forçaIdentificação da posição das armaduras elementares no moldeMedição das flechas e da largura das fendasResultados dos ensaiosVerificaçõesEnsaio de torção até à roturaPosição de ensaio do posteRealização do ensaio

Pág.

33412191920212324252627282828293030303132323434353536363738383941424446464647484849505050

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14

1515.115.2

1616.116.1.116.1.216.1.316.1.416.1.516.216.2.116.2.216.2.316.2.416.316.3.116.3.216.3.316.3.416.3.51717.117.217.317.417.5

VALIDAÇÃO DAS NOTAS DE CÁLCULO DE VERIFICAÇÃO DODIMENSIONAMENTOQUALIFICAÇÃO DO BETÃOEnsaios de compressão e de flexão-tracçãoEnsaios de absorção de água

PROCEDIMENTOS DE CONTROLO DA QUALIDADEControlo dos elementos constitutivosCimentoInertesÁguaAdjuvantesAçosControlo do processo de fabricaçãoDosagensArmaduraBetão fabricadoHumidade relativa do arControlo do produto acabadoAspecto dos postes (exame de conjunto)Características dimensionais e de formaMarcação dos postesComportamento à flexãoTolerância da flecha à flexãoENSAIOS DE RECEPÇÃOAspecto dos postes (exame de conjunto)Características dimensionais e de formaMarcação dos postesComportamento à flexãoCritérios de aceitação e de rejeição

FIGURAS

ANEXO IFicha geral de fabricaçãoFicha particular de tipoFicha de previsão de resultados

ANEXO IIValores típicos de Vp e Vs

ÍNDICE

Pág.

51

525354

555656565757575757585858585959595960606061616162

63

71727477

7879

80