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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Coluna Gotas Bíblicas Notícias do Brasil Batista Missões Nacionais Notícias do Brasil Batista Confira o artigo desta edição: “Deus não tarda, nós somos impacientes” Página 04 1 a Igreja Batista em Pindamonhangaba - SP promove eventos sobre Libras e inclusão de surdos Página 09 Projeto Novos Sonhos apresenta musical “DOM - O Espetáculo da Vida” na IBAB Página 07 PGO de Mães Unidas em Oração do Rio de Janeiro ganha capela de oração Página 12 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 48 Domingo, 26.11.2017 R$ 3,20 Quarto domingo de novembro: Dia do Ministro de Música Batista Concerto dos 500 anos da Reforma Protestante lota auditório em São Paulo Página 08

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Page 1: R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira ... · o jornal batista – domingo, 26/11/17 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Coluna Gotas

o jornal batista – domingo, 26/11/17

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Coluna Gotas Bíblicas

Notícias do Brasil Batista

Missões Nacionais

Notícias do Brasil Batista

Confira o artigo desta edição:

“Deus não tarda, nós somos impacientes”

Página 04

1a� Igreja Batista em Pindamonhangaba - SP promove eventos sobre

Libras e inclusão de surdosPágina 09

Projeto Novos Sonhos apresenta musical

“DOM - O Espetáculo da Vida” na IBAB

Página 07

PGO de Mães Unidas em Oração do

Rio de Janeiro ganha capela de oração

Página 12

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 48Domingo, 26.11.2017R$ 3,20

Quarto domingo de novembro: Dia do Ministro de Música Batista

Concerto dos 500 anos da Reforma Protestante lota auditório em São PauloPágina 08

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2 o jornal batista – domingo, 26/11/17 refl exão

E D I T O R I A L

Quanta responsabilidade!Sabemos que trabalhar

em Igreja, seja em qual área for, é um gran-de desafio. Afinal de

contas, são pessoas com di-ferentes costumes, opiniões, de diferentes lugares, que se reúnem para construir um determinado projeto. Nem sempre (quase nunca) as opi-niões coincidem, os ânimos podem se exaltar. Para con-trolar tudo isso é necessário alguém que tenha pulso fir-me e, ao mesmo tempo, seja amoroso e saiba ouvir. O ministro de Música carrega toda essa responsabilidade, pois lida constantemente com pessoas que precisam de aten-ção e carinho.

Além disso, é ele o respon-sável pela administração e organização do ministério de música na Igreja, bem como por elaborar bole-tim, a escala de solistas, co-ros, ministérios de louvor, etc. Ele também pode atuar como regente, promover o ensino de música na Igreja, realizar workshops, con-gressos, seminários; eventos que despertem interesse em aprender e reanimam aque-les que estão desapontados com a área musical.

O minis t ro de Música também tem sua parcela de responsabilidade na área espiritual da Igreja. Ele deve analisar, com seriedade, as

canções que coros, vocalis-tas, grupos e ministério de louvor pretendem cantar. Esta etapa de análise é de suma importância, para que a congregação não cante aquilo que está fora da Pala-vra de Deus.

A formação e capacitação de novos líderes também deve estar na pauta do minis-tro de Música. O cargo que ocupa hoje não será para sempre, por isso, investir na vida de outras pessoas que gostam de música é funda-mental para o avanço do Reino de Deus.

Missão árdua, não é mes-mo? Por isso, valorize os irmãos e irmãs que disponi-

bilizam seu tempo, muitas vezes tão curto, para pre-parar o melhor para servir a Igreja do Senhor. Ore para que Deus continue fortale-cendo-os a cada dia.

Aos queridos ministros de Música, o nosso agrade-cimento e os nossos para-béns, por levarem música de qualidade às Igrejas Batistas do nosso Brasil. Que Deus abençoe a sua vida!

“Portanto, meus amados ir-mãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil.” (I Co 15.58 - NVI)

O JORNAL BATISTAÓrgão ofi cial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profi ssional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios e assinaturas:[email protected]ções:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.batistas.com

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

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bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

Não houve reda-ção, apenas per-guntas orais. Um bom tema de re-

dação no tempo de Jó, seria: “A inclusão social do velho”. No capítulo 19.13-19, Jó apresenta uma lista triste dos que zombavam das suas mi-sérias, os que se afastavam do seu convívio e dos que o consideravam imprestável. Uma relação digna de um trabalho sério sobre inclu-são. No capítulo 30.1, o bullying chegou ao auge, levando os jovens a rirem do pobre velho doente; fato comum em todas as épocas. Como Deus não estava inte-ressado em inclusão social e, tampouco, em dar respos-ta às eternas perguntas do ser humano em crise: “Por quê eu? O que fiz de errado? Onde pequei? Por qual erro Deus está me castigando?”,

Davi Nogueira, pastor, colaborador de OJB

Essa foi a temática da redação do Enem 2017. São, aproxima-damente, 5 milhões

de surdos em todo o Brasil; um seleto grupo que neces-sita de inclusão, capacitação

o Senhor resolveu aplicar um teste a Jó, com perguntas básicas para ingresso no pré--primário.

Deus elaborou 86 pergun-tas para o Enem de Jó e ne-nhuma delas foi respondida. Merecia zero! Deus, em Sua misericórdia, após o reconhe-cimento do aluno que nada sabia (Jó 40.2-5), o leva a orar pelos amigos inoportunos. A oração é respondida e a vida restaurada em sua plenitude. Não mais questionamentos, mas oração como instrumen-to para compreender o agir soberano do Senhor.

Impressiona-me as per-guntas formuladas por Deus ao seu servo. Retiradas do cotidiano prático, pode-riam ser respondias se, tão somente, ocorresse maior observação no agir divino na natureza, criada pelo próprio Deus.

escolar e profissional, oportu-nidades de trabalho, acessibi-lidade. Nenhum surdo pode ficar de fora!

No templo da Primeira Igre-ja Batista de Vitória - ES, há alguns anos, houve o casa-mento de um casal de surdos. A celebração foi toda realiza-da em Linguagem Brasileira

Onde é que você estava quando criei o mundo? De onde vem a luz e qual é a origem da escuridão? Você conhece o tesouro da neve e da saraiva? Sabemos hoje que cada grão de areia ou de gelo é singular. Não há dois iguais. Quem é o pai da chuva e do orvalho? A mãe do gelo e da geada, quem é? Você conhece as leis que governam os céus? Quem deu sabedoria às aves de arribação que anunciam as enchentes do Nilo? Por que o galo canta antes da chuva? Por que a avestruz não voa como a cegonha? A avestruz põe seus ovos na areia quen-te que os faz chocar, você sabe por quê? Você sabe por que a águia faz seu ninho no mais alto da montanha? Você é capaz de pescar um hipopótamo com anzol e domesticá-lo? Jó nada res-

de Sinais (LIBRAS), que é considerado o segundo idio-ma do Brasil.

No Espírito Santo conheci um missionário da Junta de Missões Nacionais que era surdo. Também conheci um administrador de empresas que trabalhava nas Choco-lates Garoto. Na faculdade

pondeu. Prova em branco, nota zero.

Apesar de não conseguir-mos responder as perguntas do Senhor, somos teimosos e continuamos a perguntar. Questionamos a Deus sobre as desgraças que assolam a sociedade atual. Queremos encontrar um culpado que justifique todas as loucuras e insanidade do homem mo-derno. Não conseguimos, pois Deus já nos deu a res-posta do por que de tanta miséria ao inspirar Romanos 3.9-18. O texto responde, com precisão, todos os ques-tionamentos que fazemos a Deus e a Sua soberania. Dis-tante do Criador, o destino da criatura é miséria, dor e sofrimento indizível. O pe-cado arraigado na natureza humana gera a morte con-tínua. O salário pago pelo pecado continua altíssimo,

fiz uma matéria intr odutória sobre LIBRAS e foi interes-sante. O surdo tem direito a cidadania; políticas públicas e ações pessoais que gerem inclusão devem acontecer.

Infelizmente, existe o pre-conceito. Isso precisa ser su-perado! Uma boa formação de caráter e uma educação

gerando a grande angústia atual. Matar na guerra, nos campos de batalha, adentrar uma Igreja, uma escola e fuzilar pessoas inocentes ou fabricar uma bomba de hi-drogênio, capaz de destruir a terra, possuem um com-ponente único: ausência do temor de Deus no coração humano.

A solução não está em fa-zer perguntas a Deus, mas, em responder as nossas pró-prias indagações. Por que desistimos de Deus ao tentar construir a nossa torre de Babel? Temos capacidade para construir uma socieda-de pacífica e feliz sem sub-missão ao Senhor? O nosso maravilhoso mundo novo envelheceu e, com ele, a esperança de melhores dias; a não ser que Deus tome o primeiro lugar em tudo. Sim ou Não? Responda!

libertadora são mecanismos de suporte para que as pes-soas se relacionem com os surdos sem barreiras. Os surdos têm espaço nas Igre-jas; muitas comunidades de fé realizam ministérios com este grupo de irmãos. Aos surdos, nossa consideração e valorização!

O Enem de Jó

A inclusão de surdos no Brasil

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GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Deus não tarda: nós somos

impacientes“O Senhor não retarda a

sua promessa, ainda que al-guns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.” (II Pe 3.9)

O projeto Criador do Senhor tem seu começo nar-rado no livro de

Gênesis. A conclusão glorio-sa da Obra de Deus é descri-ta no final do livro do Apoca-lipse. A Bíblia nos ensina que o Senhor usa as dimensões do tempo, no Seu processo de nos preparar para a vida eterna. E, também, reconhe-ce nossas dificuldades na-turais da impaciência, até chegarmos lá. “O Senhor não demora a fazer o que prometeu, como alguns pen-sam. Pelo contrário, Ele tem paciência com vocês, porque não quer que ninguém seja destruído, mas deseja que to-dos se arrependam dos seus

pecados” (II Pe 3.9).A impaciência tem o po-

tencial de destruir a esperan-ça. Enfraquece a nossa fé, e pode, também, deteriorar o nosso amor. É muito signifi-cativo a Bíblia nos assegurar que o Senhor “Tem paciência com vocês”. Por causa, exa-tamente, da infinita paciência do Senhor é que a nossa vida eterna está garantida.

A única atitude que nos impede de viver a vida eter-na é a rejeição do Cristo. Quanto a isso, declarou João: “Porém, alguns creram Nele e O receberam - a estes Ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus. Eles não se tornaram filhos de Deus pe-los meios naturais...O próprio Deus é Quem foi o Pai deles” (João 1.12-13). Eis, portanto, a receita da nossa vida eterna: 1. Não dar ênfase à nossa im-paciência, própria da nossa natureza humana; 2. Aceitar, pela fé, a Obra do Cristo, que instila a vida eterna dentro de nós.

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

Existe uma correria à procura de cursos que ajudem as pesso-as na administração

do tempo. Segundo alguns do mundo corporativo, “tem-po é dinheiro”. Aqueles que estão envolvidos em grandes negócios dizem que não po-dem perder tempo com nada que não seja para ter lucro. Se o “tempo” fosse um pro-duto e estivesse disponível para a venda, certamente os estoques estariam com esse produto em falta.

O tempo é igual a todos, e a forma como o administra-mos revela o valor que da-mos a essa dádiva de Deus. Salomão disse que “Deus fez tudo formoso no seu devido tempo; também pôs a eterni-dade no coração do homem.” (Ec 3.11)

Há, na nossa sociedade,

um desejo de amplitude do tempo. Se pudéssemos, aumentaríamos o nosso tem-po, e o nosso dia não teria apenas 24h. Os bancos já divulgam essa ideia de au-mento do tempo. Um banco tem até o slogan que diz aos clientes que eles possuem 30 horas. Tudo em nossa época é urgente e deman-da tempo. Um dos maiores desafios da nossa era é en-tendermos o que é urgente e o que é importante. Nem todas as coisas urgentes são importantes, mas, na maioria das vezes, elas nos sugam.

Paulo nos convoca para uma análise, um autoexa-me, da forma que estamos usando essa preciosidade de Deus: o tempo. Ele fala da forma como estamos viven-do, da nossa procedência. “(...) Vede, prudentemen-te, como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque

os dias são maus” (Ef 5.15-16). “Vede, prudentemente, como andais” fala da forma com estamos nos compor-tando como filhos de Deus. O andar prudente que Paulo propõe é um andar sábio, onde Cristo é o condutor. Paulo nos ensina a olharmos para Jesus como o padrão do uso do tempo. Paulo diz que não podemos desperdiçá-lo, pois, os dias são maus. “Dias maus” é uma metáfora para dizer que nesse mundo, onde o diabo atua, é ruim e mal.

A expressão remir é de cunho jurídico, que fala de “comprar de novo”, “rea-dquirir”, “resgatar”, “ter o domínio novamente”, “ser novamente o dono”. Reto-memos o controle do nosso tempo e vamos investi-lo de forma sábia e santa. As-sumamos a nossa agenda, sejamos bons mordomos do tempo que o Senhor nos disponibiliza.

Rubin Slobodticov, pastor da Primeira Igreja Batista em Lençóis Paulista - SP

“A sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, antes de qualquer coisa”. ‘Do alto’, por isso, intocada, não contaminada, e porque tem anticorpos que impedem a impureza. Deus é puro.

Pureza lembra a ori-ginalidade, integra-lidade da honra e, por isso, se traduz

por ingenuidade, inocência, simplicidade, incorrupção, inteireza, plenitude, retidão, limpeza e asseio. Como tal, a Palavra de Deus é como lâmpada para os pés e luz para o caminho, onde só erra

quem não quer ver, quem não prefere a pureza.

Deus é essência pura; o ser humano, não. A pureza é cal-culada pela quantidade de im-pureza existente nas “substân-cias”. Ouro, prata, diamantes, etc. tem seu grau de pureza. “Toda Palavra de Deus é pura; ele é um escudo para os que Nele confiam” (Pv 30.5). A nós não compete avaliar o próxi-mo, seja quem for (Tiago 4.12 - há um só legislador e juiz). A sabedoria que vem do alto é pura. O que aprendemos com essa verdade?

Primeiro, aprendemos que a Palavra de Deus é pura: “Para que agora a multiforme sabe-doria de Deus seja manifes-tada, por meio da Igreja, aos principados e potestades nas

regiões celestiais” (Ef 3.10). A pureza da Palavra tem uma sabedoria multiforme.

Segundo, que a pureza da sabedoria de Deus se mostra para os puros: “Davi dirigiu ao Senhor as palavras des-te cântico, no dia em que o Senhor o livrou das mãos de todos os seus inimigos e das mãos de Saul, dizendo: Para com o benigno, te mostras benigno; para com o perfeito te mostras perfeito; para com o puro te mostras puro, mas para com os perversos te mos-tras avesso. Livrarás o povo que se humilha, mas teus olhos são contra os altivos e tu os abaterás. Porque tu, Senhor, és a minha candeia; e o Senhor alumiará as minhas trevas” (II Sm 22.1, 26-29).

Nossas palavras servem de medida para determinar se o que falamos é ou não ver-dade. Ao crermos na Palavra pura de Deus, não necessita-mos de provar a nossa fé por-que Ela é pura; não necessita de comprovação.

E, em terceiro lugar, apren-demos que a pureza da sabe-doria divina revela o grau da nossa pureza: “O caminho do homem perverso é tortu-oso; mas, o proceder do puro é reto” (Pv 21. 8).

Sabedoria é agir com in-teligência de acordo com o grau de pureza que temos no coração, a partir da Pala-vra de Deus, como lembra João: “Todo o que Nele tem essa esperança purifica-se a si mesmo, assim como Ele

é puro” (I Jo 3.3); “E foi-lhe permitido vestir-se linho fino, resplandecente e puro, pois o linho fino são as obras justas dos santos” (Ap 19. 8).

“A sabedoria que vem do alto é pura”. Então, a Pala-vra recomenda: “Andai em sabedoria para com os que estão de fora, usando bem cada oportunidade. A vossa palavra seja sempre com gra-ça, temperada com sal, para saberdes como deveis res-ponder a cada um” (Cl 4.5-6); e, “Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e não censura, e ser-lhe-á dada” (Tg 1.5).

A Igreja deve sempre agir com sabedoria pura para continuar sendo acolhedora.

Mordomia do tempo

A sabedoria do alto é

pura

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Tarcísio Farias Guimarães, pastor, colaborador de OJB

Deus, o Criador, i m p l a n t o u n o coração do ho-mem, coroa da

sua criação, o prazer com a música. Esta bela mani-festação artística já apare-ce no Gênesis, o livro dos começos, quando Jubal é apresentado como o pai dos músicos. Jubal, que em hebraico significa “trombe-ta”, era bisneto de Caim, neto de Enoque e filho de Lameque. Ele não dedicou--se à criação de animais, à metalurgia, à construção de casas ou outro ofício ligado à terra, como era comum em seus dias. “Este foi o pai de todos os que tocam

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

Em Tiago 5.13, diz: “Está aflito alguém entre vós? Ore. Está alguém alegre? Cante

louvores”. Quando cantamos louvores a Deus expressamos a nossa alegria, aliás, o cris-tão desfruta de uma alegria

harpa e flauta.” (Gn 4.21).No Antigo Testamento, a

música é apresentada como meio para glorificação do nome do Senhor, especial-mente no culto coletivo de Israel, por meio de vidas consagradas ao serviço de Cristo. Os salmos retratam com profundidade o lugar especial da música no lou-vor a Deus: “Louvai ao Se-nhor. Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor na congregação dos santos” (Sl 149.1). Todos os crentes são convidados a reconhe-cerem a Glória de Deus, louvando-O com cânticos: “Alegrai-vos no Senhor, e regozijai-vos, vós os justos; e cantai alegremente, todos vós que sois retos de cora-ção” (Sl 32.11).

permanente, independente das circunstâncias da vida.

No Salmo 13.6, diz: “Can-tarei ao Senhor, porquanto me tem feito muito bem”. Não há motivos para tris-teza, o Senhor nos faz bem sempre. Somos gratos pela salvação, através de Cristo Jesus. Somos gratos pela vida, saúde, família, pelos

No Novo Testamento, a música permanece presente na revelação do Senhor ao Seu povo, sendo a Igreja de Cristo chamada a glo-rificar a Deus por meio da música: “Enchei-vos do Es-pírito; falando entre vós em salmos, e hinos, e cân-ticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração” (Ef 5.18-19). Convite semelhante é feito em Colossenses 3.16, que ensina: “A Palavra de Cristo habite em vós abun-dantemente, em toda a sa-bedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantan-do ao Senhor com graça em vosso coração.”

Fazer tudo para a Glória

irmãos em Cristo, pelo em-prego, pelas vitórias alcan-çadas.

A nossa alegria não depen-de das circunstancias da vida, das coisas, pessoas, porque mesmo faltando tudo, é o Se-nhor Deus o motivo da nossa alegria.

Se estamos sempre alegres, aliás, o apóstolo Paulo em Fi-

de Deus (I Coríntios 10.31) é uma ordenança bíblica que se aplica também a todos que foram chamados para servir a Deus com a música. Para estes músicos, a música é mais que mera arte, até porque a arte que nos encanta, se estiver a serviço do pecado, não en-canta a Deus. A música que encanta Deus é aquela que glorifica a Deus.

Para o músico que, salvo por Cristo da perdição eter-na, agora vive para a Glória de Deus, a música é mais que simples opção pessoal. É habilidade soberanamente outorgada por Deus, que produz genuíno amor pela música. Para o músico cris-tão, tocar ou cantar é mais do que demonstração de

lipenses 4.4, diz: “Alegrai-vos sempre no Senhor, outra vez vos digo, alegrai-vos”, temos motivos para cantar. Está al-guém alegre? Cante louvores. Não deixe de cantar; cante em casa, na rua, no carro, cante sempre.

Há um adágio popular, que diz: “Quem canta, seus males espanta”. Não deixe de

apreço pela música, é acei-tação de um chamado para que um dom seja colocado à disposição do Reino de Deus.

A música é, para os cris-tãos, um ministério que glorifica a Deus, promove edificação, evangelização e adoração, cooperando para que a missão da Igreja seja cumprida com fidelidade Àquele que a comissionou. Este valioso ministério deve ser reconhecido entre nós. Portanto, oremos ao Senhor em favor dos nossos músi-cos e apoiemos aqueles que enxergam a música como um ministério da Igreja de Cristo. Valorizemos os nos-sos músicos, nossa música cristã e nossos Ministros de Música.

cantar louvores a Deus, não deixe de adorá-lO através do canto.

O Senhor me tem feito muito bem, então, vou can-tar sempre, vou abrir a mi-nha boca para louvar o Seu nome. Cante, afinado ou de-safinado, cante com a alma, cante com o coração, mas não pare de cantar.

Músico para a Glória de Deus

Cante

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Nadiedja Souza, secretária Executiva da Associação Batista de Ação Social de Pernambuco (ABAS)

Em 20 de novembro de 1695 morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares. Essa

data foi escolhida para ho-menageá-lo e foi mais do que justa, pois esse personagem histórico representou a luta do negro contra a escravi-dão, no período do Brasil Colonial. Esta data foi esta-belecida pelo Projeto de Lei

número 10.639, no dia 09 de janeiro de 2003. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também uma forma coletiva de manuten-ção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por essa cultura e pela liberdade do seu povo.

Qual a importância dessa data?

A criação dela foi importan-te, pois serve como um mo-

mento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africa-no na formação da cultura nacional. Muitos falam desse dia, e perguntam, por que consciência negra? A nossa consciência deve ser huma-na. Concordo.

Mas pare e reflita: Existe, em nosso país, essa consci-ência humana? Respeitamos uns aos outros sem discrimi-nações, preconceitos, racis-mos ou aceitamos as nossas diferenças? Somos um país sem desigualdades?

Então, este dia foi criado por causa do grande índice de racismo, preconceito e discriminação ainda arrai-gados no Brasil. Este dia também é um dia no qual devemos refletir sobre uma verdadeira sociedade, onde nos respeitamos sem pre-conceitos nem violência, nem demagogia. Talvez você pense que isso é um sonho, mas não é proibido sonhar.

Devemos comemorar em todos os lugares, como: es-colas, Igrejas, espaços cultu-

rais e outros locais, sempre valorizando esse povo que deixou suas raízes, construin-do junto conosco um país tão rico como é o nosso Brasil.

“Consciência Negra, com-promisso e atitude com a nossa História;

Compromisso e atitude com a nossa identidade;

Compromisso e atitude com a nossa africanidade;

Compromisso e atitude com a nossa ancestralidade.

Não sou morena, nem mu-lata, nem parda...Eu sou ne-gra!”

Wanderson Miranda de Almeida, pastor, colaborador de OJB

A noite es tá t ran -quila, de repente, apaga tudo. Para piorar a situação,

o céu está totalmente escu-ro, não há sinal de estrelas e, da lua, muito menos. A sensação não é boa, afinal, estamos acostumados com a luz. Tem gente que vai pensar: “Como vou assistir ao jogo agora?”. Penso em

outra pessoa reclamando: “Logo hoje, que é o fim da novela!”. Essas coisas são bem banais, não são? Eu penso o seguinte: “Como vou me movimentar sem en-xergar nada, como saberei o caminho que está livre?”. Mesmo dentro da minha casa, a situação seria lamen-tável, um desastre! Sair no escuro, andando devagar, não saber o que está pela frente, se a cadeira estiver fora do lugar? Complicado, não? A escuridão impede a

nossa visão, é uma inimiga e tanto!

E se ela for espiritual? Olho o que está acontecen-do no mundo, ouço as pes-soas falando (quanta bestei-ra) e sei o porquê das coisas estarem assim: o mundo está na escuridão! Sim, e contra a escuridão, só há um jeito: a luz. “Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho” (Sl 119.105). A Bíblia é lâmpa-da e luz, tirando a cegueira espiritual do povo, acaban-

do com a escuridão, fazen-do-nos enxergar o que não podemos ver a não ser por meio da Palavra do Senhor. Quando somos orientados pela Bíblia, Palavra de Deus, enxergamos com nitidez o caminho, não tropeçamos, não caímos em um buraco, não nos deixamos levar por doutrinas humanas, pois a Palavra de Deus ilumina o nosso caminho. Quando não usamos essa lâmpada (Bíblia), caímos em qualquer buraco, não temos visão

do futuro e não sabemos o que Deus quer de nós no presente. Nossa vida é uma tremenda escuridão, nossos atos são fruto da nossa igno-rância e, as consequências, são inevitáveis.

Deixe a luz (Bíblia) ilu-minar os seus passos, para que você tenha dias felizes e abençoados pelo Senhor. “Como são felizes os que andam em caminhos irre-preensíveis, que vivem con-forme a lei do Senhor!” (Sl 119.1 - NVI).

Luz para o seu caminho

Dia da Consciência Negra

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7o jornal batista – domingo, 26/11/17missões nacionais

O Projeto Novos So-nhos, que assiste crianças e adoles-centes moradoras

da região da cracolândia de São Paulo, apresentou o mu-sical “Dom - o Espetáculo da Vida”, na Igreja Batista de Água Branca (IBAB). Mais de 2 mil pessoas estiveram presentes para prestigiar o evento.

O musical contou a história da pequena Felicie, uma ga-rota órfã que tinha o grande sonho de se tornar bailarina. Apesar de crescer ouvindo que sonhos não se tornam realidade e devem ser enter-rados, ela continuou acredi-tando, até que conheceu uma professora que mostrou que ela poderia alcançar qualquer sonho com as três lições mais importantes da vida: Deus, Perseverança e Fé.

O espetáculo contou com a participação de 200 crian-ças assistidas, que puderam mostrar o que têm apren-dido no projeto através das performances de música, balé e esportes. Além delas, 50 bailarinos profissionais convidados participaram da apresentação.

A missionária Joana Macha-do que, juntamente ao espo-so Lael Rodrigues coordena o Projeto Novos Sonhos, compartilhou um pouco da

alegria de poder mostrar a tantas pessoas o que Deus tem feito através da iniciativa.

“Estamos muito felizes por termos realizado, mais uma vez, um grande evento como o deste ano. ‘DOM - O Es-petáculo da Vida’ dissemina cultura, educação e arte com

o objetivo principal do evan-gelismo através da dança e foi feito com muito amor. Agradecemos, de todo o co-ração, a cada pessoa que se fez presente e que apoiou, de alguma forma, o Projeto Novos Sonhos. Em especial, agradecemos a Junta de Mis-

sões Nacionais por todo o apoio de sempre, a amada IBAB por cada voluntário que esteve nos apoiando neste grande evento, doando seu tempo e dedicação a este mi-nistério, e a Água Viva pela filmagem e por nos apoiarem todos os anos”.

Você pode fazer parte da história do Projeto Novos Sonhos e contribuir para a transformação da realidade de centenas de crianças e adolescentes. Acesse <ht-tps://www.atos6.com/misso-esnacionais/projetos/novos--sonhos> e seja um parceiro!

Projeto Novos Sonhos apresenta musical “DOM - O Espetáculo da Vida” na IBAB

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8 o jornal batista – domingo, 26/11/17 notícias do brasil batista

Redação CBESP*

Promovido com apoio da Convenção Batis-ta do Estado de São Paulo (CBESP), a ce-

lebração pelos 500 anos da Reforma Protestante lotou a capacidade de lugares da Sala São Paulo, no centro da capital paulista. Cerca de 1.500 pessoas assistiram gratuitamente ao Concerto da Reforma em uma das princi-pais salas de espetáculo do mundo. O evento aconteceu no dia 02 de novembro e comemorou o movimento reformador, celebrado no dia 31 de outubro.

Lucas Almeida, pastor da Igreja Batista de Poxim - Canavieiras - BA

Entre os dias 27 e 29 de outubro, a Igreja Batis-ta de Poxim - BA (IBP), suas Congregações,

Igrejas visitantes e comuni-dade em geral, reuniram-se para celebrar a Deus pelos 29 anos da Igreja e os 500 anos da Reforma Protestante.

Foi um tempo precioso de adoração, gratidão e ensino das Escrituras, meditando no tema “Das Trevas para a Luz” (Ef 5.8), sob a preleção do pastor José Carvalho Jr., da Igreja Batista Sinal, em Ita-buna - BA; e refletindo sobre a necessidade de retorno ao Evangelho, a cultos e práxis

A apresentação teve or-questra e coro da Associação dos Músicos Batistas (AM-BESP), com 260 coralistas, e regência do maestro Roberto Minczuk. As duas horas de programação contaram ainda com o Coral Cristolândia, com 130 vozes.

Membro da Igreja Batista da Alvorada, Jussara Lima dis-se que o espetáculo surpreen-deu ao mostrar o modo como a música erudita conseguiu “transformar” os hinos exe-cutados. “A música clássica, como forma de louvor, faz a gente pensar um pouco mais na mensagem dos louvores dentro das Igrejas”, afirmou.

cada vez mais cristocêntri-cos, gerando, assim, famílias saudáveis, relacionamentos verdadeiros e um testemu-nho cristão autêntico, que culminarão na transformação da sociedade. Na ocasião, contou-se com a participação

Na avaliação do presidente da CBESP, pastor Manoel Ra-mires, foi marcante por uma das salas de concerto mais renomadas sediar um evento com o objetivo de glorificar a Deus. “O Concerto deixou uma marca ao nos fazer re-fletir sobre a necessidade de continuarmos com o movi-mento da Reforma ainda nos dias atuais.”, disse.

Para o presidente da AM-BESP, músico Marcos Ema-nuel Andrade, o maior im-pacto para as Igrejas “Foi ver o Povo de Deus em co-munhão, louvando-o e pro-vando que a Igreja, quando unida, é capaz de realizar

do Coral Jovem da Primeira Igreja Batista de Itabuna e foram realizadas profissões de fé, batismos e Ceia do Senhor.

A IBP, pastoreada pelo pas-tor Luan de Almeida da Silva, foi emancipada no dia 25

grandes feitos para o cresci-mento do Reino”, comentou o músico.

Pastor Ramires reconheceu o esforço dos músicos para a realização “De um dos maiores eventos Batistas do ano”, espetáculo que contou ainda com apoio da ONG Visão Mundial, Embracon, Rádio Trans Mundial (RTM) e Colégio Batista Brasileiro.

Manoel Ramires destacou ainda o grande público, não só presente, mas também aquele que pôde acompa-nhar pela transmissão ao vivo pela RTM e pelo Facebook da CBESP. O alcance na rede social foi de mais de 90.000

de outubro de 1988 e, hoje, conta com cerca três Con-gregações, sendo a última recém-inaugurada na sede do município. O clamor desta é que Deus lhe proporcione a cada dia um tempo pautado somente pela Escritura, por

internautas, até de países da Europa e Oceania.

Para o encerramento do concerto, o maestro Minczuk convidou a plateia a louvar com o coral. O auditório se levantou e cantou também o “Aleluia”, parte da obra “Messias”, do compositor Handel. “Tínhamos um coro com mais de 250 vozes junto à orquestra. Quando todos participaram juntos, isso fez, de fato, que a celebração fos-se especial e diferenciada”, concluiu.

* Com texto de Guilherme Soares, estagiário de jornalis-mo da CBESP

graça, mediante a fé, cren-do unicamente em Cristo e rendendo a glória somente a Deus, por tudo o que foi feito até este momento e que ainda será realizado por meio do Seu povo, até Sua volta triunfal.

Igreja Batista de Poxim, em Canavieiras - BA, celebra 29 anos de organização

Concerto dos 500 anos da Reforma Protestante lota auditório em São Paulo

Roberto Minczuk foi o regente do ConcertoFoto: Chico Junior / CBESP

Maestro Roberto Minczuk regeu o coro com 260 coralistas

Tema da celebração foi “Das Trevas para a Luz” Coral jovem da PIB em Itabuna - BA fez parte da programação

Mais de 1.000 pessoas assistiram gratuitamente ao Concerto

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9o jornal batista – domingo, 26/11/17notícias do brasil batista

Elias Rivelle, jornalista, membro da Primeira Igreja Evangélica Batista em Pindamonhangaba - SP

A P r i m e i r a I g r e j a Evangélica Batista em Pindamonhan-gaba - SP (P IEB

Pinda) tem desenvolvido diversas ações, com a visão de capacitar pessoas para a inclusão dos surdos e alcance dos mesmos pelo Evangelho.

Desde agosto de 2017, o Projeto “Mãos que Falam” está funcionando na Igreja, através da classe de ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras), cujas aulas são le-cionadas aos fins de semana pela professora e mestranda na área Viviane Galvão.

Na tarde do dia 28 de outu-bro de 2017 (sábado), acon-teceu a “Formação de Líderes para o Trabalho com Surdos”, que contou com palestra mi-nistrada pela professora Kátia Elaine do Carmo (pedagoga e psicopedagoga, professora de português/inglês, especia-lizanda em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e missio-nária voluntária da Junta de

Missões Nacionais [JMN]). Esta formação do dia 28 foi gratuita, teve a presença de diversos cristãos e possuía o objetivo de preparar líderes para desenvolver o trabalho com os surdos, inclusive, visando à plantação da Igreja em Libras.

Já no dia 11 de novembro (sábado), a PIEB Pinda sediou a “1ª Clínica de Capacitação para o Alcance de Surdos Através do Evangelho”. O evento serviu como um apro-fundamento de conhecimen-tos em Libras, nas formas de inclusão dos surdos no ambiente eclesiástico e na

propagação do Evangelho para aqueles que são impos-sibilitados de ouvirem sons de forma audível.

Esse, por sua vez, teve cus-to de R$ 25,00 por partici-pante e cerca de 30 pessoas entre ouvintes e surdos esti-veram presentes.

Esta 1ª Clínica contou com a presença do pastor Marcelo de Souza Santos (obreiro da JMN), do pastor Rafael Wagner do Nascimento (pastor surdo da Igreja em Libras no Rio de Janeiro - RJ) e de sua esposa Lidiane Ferreira da Silva do Nascimento, bem como da professora Kátia, da Banda

JUBACOLESP e do pastor Adil-son Santos (diretor executivo da Convenção Batista no Es-tado de São Paulo [CBESP]). A

missionária Marília Manhães, que foi convidada para a Clí-nica, não pode estar presente por motivos de saúde.

Durante o evento, ocorre-ram momentos de adoração e louvor ao Senhor Deus, palestras, interações entre surdos e ouvintes, atividades práticas e compartilhamentos de conhecimentos acerca da evangelização de surdos. Na oportunidade, os alunos do Projeto “Mãos que Falam” também realizaram apresen-tação em Libras da música “Casa do Pai”.

Mais adiante, provavelmen-te no início de 2018, ocorre-rá outro evento, com duração de três dias, e que trará uma bagagem bem forte sobre o trabalho evangelístico com surdos.

Pastor Ésio Moreira, mi-nistro titular da PIEB Pinda, tem apoiado as iniciativas de inclusão dos surdos e alcance dos mesmos pelo Evangelho e vê a Igreja Batista como um ambiente que deve acolher todos aqueles que necessitam de Jesus Cristo, esperando e agradecendo, antecipada-mente, o envolvimento da comunidade e de um público considerável nestes eventos.

PIB em Pindamonhangaba - SP promove eventos sobre Libras e inclusão de surdos

Objetivo é preparar líderes para o trabalho com surdos Inclusão e acolhimento de surdos têm sido prioridade da Igreja

Apresentação em Libras da música “Casa do Pai”

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10 o jornal batista – domingo, 26/11/17 notícias do brasil batista

Maria de Oliveira Nery, colaboradora de OJB

“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra, servi ao Senhor com alegria; apresentai-vos a Ele com cântico.” (Sl 100.1-2)

A Região dos Lagos fica situada no in-terior estado do Rio de Janeiro; é um

lugar lindo, onde Deus e a natureza estão presentes, e também existe um traba-lho de evangelização com a participação de Igrejas de várias denominações, prin-cipalmente a Igreja Batista, com a finalidade de ganhar o Brasil para Cristo, para que Deus seja o Senhor de nossa Nação.

É nesta Região dos Lagos, especificamente na cidade de Cabo Frio, que nasceu a Igreja Batista do Braga, que comemorou seus 35 anos de glórias nos dias 17 e 18 de setembro deste ano.

Essa Igreja Batista tem o pri-vilégio de ter como presidente o pastor Neemias Santos Lima, dedicando-se a ela pelos últi-mos 28 anos. Participam de seu ministério pastoral, sua querida esposa, a senhora

Michel Carvalho, presidente da Igreja Batista Nova Esperança - RJ

A Igreja Batista Nova E s p e r a n ç a - R J (IBNE) comemorou 34 anos no dia 15

de novembro. O tema da celebração foi: “Nova Espe-rança, eu visto essa camisa”. Foi uma noite de festa, home-nagens e vidas rendendo-se a Cristo.

O líder, Michel Carvalho, levou uma reflexão sobre como construir uma boa Igreja, baseada em I Corín-tios 3.7-17. Falou sobre a importância de ser Igreja, em vez de frequentar uma Igreja, “vestindo a camisa”

Ilcemar, e seus dois filhos, João Marcos (seminarista) e a jovem Raquel, e também os pastores auxiliares Luiz Viana, Moreno e Sampaio.

O saudoso pastor João Tei-xeira Lima foi o organizador da Igreja Batista do Braga e, por gratidão, ocupa o lugar de Pastor Emérito (in Memoriam).

A Igreja Batista do Braga é uma Igreja evangelística, prestigia a Convenção Batista Brasileira (CBB), e colabora com o glorioso trabalho de Missões Nacionais e Mundiais.

Culto de Gratidão pelos 35 anos

As comemorações dos 35 anos de aniversário da Igreja

da missão que Deus nos dá, independente dos benefícios.

A IBNE foi fundada pelos saudosos pastor Nério Co-elho Pimentel e pastor José dos Santos Filho, em 15 de novembro de 1983, na an-tiga casa do diácono Orlofe

contaram com um Culto de Gratidão e com várias festi-vidades, tendo a participação do pastor Vitor Hugo Mendes de Sá, da Primeira Igreja Ba-tista da Penha - RJ, transmitin-do a Palavra de Deus.

Na música, sob a regência da ministra de Música Raquel Garcia da Rocha Brandão, par-ticiparam vários coros da Igreja, conjuntos de louvor e adoração e também a Banda de Gaita de Folis (Escocesa) Vieira Brum, sob a regência do professor Johonny M X de Souza.

Pastor Neemias Lima bati-zou seis pessoas, entre adul-tos e jovens. Também parti-cipou, junto aos membros da Igreja, de 35 dias de oração,

Pinheiro. São décadas de muitas lutas e vitórias, sendo a única Igreja Batista na co-munidade da Vila Cruzeiro - RJ, considerada uma das mais violentas do Brasil.

A Igreja se destaca pelo seu trabalho social com crianças,

e passeio de bicicleta pelas ruas de Cabo Frio, até a Praia do Forte, onde ofereceram fo-lhetos em um lindo trabalho de evangelização.

A Igreja também oferece aos moradores de Cabo Frio, através da Rádio Ondas, o programa diário “Café com Cristo”, às 08h, com mensa-gens do pastor Neemias, que também é radialista.

Junto às comemorações do aniversário da Igreja, foram também celebrados os 35 Anos da Organização Mulher Cristã em Missão (MCM), promovida pela coordenado-ra, senhora Geni Porto Silva. Como convidada especial para transmitir a mensagem

através de professores treina-dos e pelo compromisso no ensino aprofundado das Es-crituras Sagradas. É liderada voluntariamente por Michel Carvalho (pós-graduando em exegese e interpretação bíbli-ca pela Faculdade Batista do

de Deus, o evento contou com a presença da professora Esmeralda Silveira Augusto, terceira vice-presidente da CBB; e, na música, o coro feminino da MCM.

Durante as comemora-ções, a Igreja recebeu muitos visitantes, pastores e autori-dades de Cabo Frio. A todos, foi oferecido um almoço de confraternização, com um delicioso bolo de aniversá-rio.

A Deus toda honra e toda glória, pela Igreja Batista do Braga em Cabo Frio ser uma Igreja evangelizadora. “Gran-des coisas fez o Senhor por nós e por isso estamos ale-gres.” (Sl 126.3)

Rio de Janeiro), mentoreado pelo pastor interino Márcio Mesquita.

Colabore conosco nessa missão: Facebook.com/ba-tista.nova.esperanca.vila.cruzeiro

Igreja Batista Nova Esperança - RJ comemora 34 anos de existência

Vitoriosa Região dos Lagos: Igreja Batista do Braga, em Cabo Frio - RJ, completa 35 anos

Família IBNEIgreja adorando a Deus

Pastor Neemias, esposa Ileimar, fi lha Raquel e fi lho João Marcos Igreja Batista no Braga, Cabo Frio - RJ

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11o jornal batista – domingo, 26/11/17missões mundiais

Willy Rangel - Redação de Missões Mundiais

Dentro do programa Pão Nosso, foco da campanha natalina Doe Esperança este

ano, uma das frentes de atua-ção é o projeto An na Buru, desenvolvido em um país na África Ocidental com forte perseguição religiosa. Ali, o An na Buru vem atendendo, desde maio de 2016, crian-ças de até 05 anos de idade em situação de risco por cau-sa da desnutrição e também lactantes. E pelo fato de não haver nenhum posto de saúde nas aldeias mais próximas, os atendimentos acabam por abranger também problemas simples, como curativos.

Segundo Gabriela Mendes, nutricionista e missionária na África Ocidental, o An na Buru realiza cerca de 200 consultas por mês, e a comunidade sem-pre demonstra muita gratidão e receptividade. É o que ela pode constatar com a história do pequeno Gausson.

“Recebemos o paciente Gausson com um ano e meio, bem fraco, nem andava devido

Marcia Pinheiro - Redação de Missões Mundiais

Neste ano de 2017, o “Bíblias para os Povos” completa 10 anos com mais

de 720 mil exemplares da Palavra distribuídos a grupos não alcançados. Para marcar a data, desafiamos cada Batista brasileiro a doar, pelo menos, uma Bíblia ao programa até 10 de dezembro, segundo domingo do mês, quando celebramos o Dia da Bíblia. Em média, os custos de cada Bíblia, que envolvem o tra-balho de tradução, impressão e distribuição, equivalem a R$ 40,00. Sua participação pode ser feita através da nossa Central de Atendimento ou di-retamente com um de nossos missionários mobilizadores.

“Você é um privilegiado porque pode adorar a Deus em público. Você pode falar do Amor de Deus a qualquer pessoa. Mas há milhões de cidadãos de várias partes do mundo que não podem fazer isso. E, tampouco, podem

a um quadro de desnutrição e anemia bem complicado. Pu-demos ajudar semanalmente com sulfato ferroso e farinha enriquecida durante seis me-ses e também trabalhamos com educação nutricional, visando ao aproveitamento integral dos alimentos disponí-veis na aldeia”, conta Gabrie-la, segundo quem a mãe do pequeno Gausson é bastante consciente e atenta, tendo se esforçado ao máximo para seguir as orientações.

“Atualmente, Gausson nos visita uma vez por mês para controle, mas está recuperado

portar uma Bíblia”. Com estas palavras, o pastor João Marcos Barreto Soares, diretor exe-cutivo de Missões Mundiais, costuma apresentar às Igrejas a importância e necessidade de se apoiar o programa Bíblias para os Povos.

São 6.912 idiomas em todo o mundo, segundo o compên-dio Ethnologue, considerado o maior inventário de línguas e editado desde 1951. De acor-do com os organizadores da enciclopédia, esse total pode ser até maior. Estima-se que haja entre 300 e 400 línguas ainda não catalogadas em regiões do Pacífico e da Ásia.

Nesta missão, temos dois grandes desafios: contribuir para traduzir a Bíblia para cer-ca de 7 mil idiomas e distribuí--la em países onde há grande perseguição religiosa. Em todo o mundo, há aproximadamen-te 3,8 mil povos não alcança-dos. Eles não têm uma Bíblia em seu próprio idioma.

Pastores de todo o Brasil têm mobilizado suas Igrejas a participar desta campanha para arrecadação de ofertas

e bem mais forte e saudável”, destaca Gabriela.

O projeto também ajuda mulheres grávidas ou que este-jam amamentando seus bebês. Foi assim que o An na Buru re-cebeu uma senhora chamada Aminata.

“Aminata tinha muita difi-culdade para amamentar. O bebê nasceu com bom peso e saudável, mas em 15 dias já tinha perdido quase 1 Kg, pois a mãe não produzia leite”, relata Gabriela. “A mãe queria que ajudássemos com alguma fórmula de leite especial, e fizemos isso por 15 dias para

que nos possibilitarão dar ao mundo o maior presente de Natal que alguém pode rece-ber: a Palavra de Deus. Em vídeo gravado para o nosso canal no YouTube, o pastor Só-crates Oliveira, diretor geral da Convenção Batista Brasileira, convida os Batistas brasileiros a se envolver com esta missão.

“No segundo domingo de

tentar reverter essa perda de peso, mas percebemos que a mãe estava desnutrida, desidra-tada e anêmica. Sendo assim, iniciamos um tratamento com soro caseiro para hidratação e sulfato ferroso com ácido fólico, e o leite começou a vir. Hoje ela consegue amamentar normalmente”, conta Gabriela.

Para a nutricionista e mis-sionária, o atendimento e a educação em saúde são impor-tantes, pois têm aberto portas que não seriam abertas de outra forma.

“Não há uma pessoa que re-cuse oração ou uma palavra de conforto quando está doente, então temos pedido sabedoria ao Pai para aproveitar bem as oportunidades.

Compreendemos que as Boas Novas também incluem mudanças sociais e melhora na qualidade de vida da co-munidade, por isso, temos nos esforçado para melhorar os atendimentos e o trabalho edu-cacional”, conclui Gabriela.

Doe EsperançaA campanha Doe Esperança

deste ano quer dar sua contri-buição para ajudar a reverter

dezembro, nós celebramos, aqui no Brasil, o Dia da Bíblia. Que tal dar uma oferta para que uma pessoa que nunca leu um texto da Palavra de Deus possa ser alcançada? O nosso alvo é chegar a 1 milhão de Bíblias nesta primeira década do programa Bíblias para os Povos. Participe; dê este pre-sente. Entre em contato com

o triste quadro de desnutrição de crianças em Guiné-Bissau, Moçambique e em um país na África Ocidental, porém, o objetivo é fazer com que esse alcance seja mundial.

Somente nos sete primeiros meses de 2017, mais de 30 mil pessoas foram alcançadas pelas ações de nutrição. Com a sua doação, iremos formar agentes de saúde, farinha enriquecida e cuidados nutricionais a mulhe-res grávidas e lactantes.

Neste Natal, Doe Esperança para que uma nova geração possa ter um futuro salutar e fortificante.

Doe e conecte outras pes-soas no combate à fome de crianças no mundo. Ligue para 2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais locali-dades), nos dias úteis, das 08h às 19h (horário de Brasília). Se preferir, envie um WhatsApp para 98216-7960 ou 98055-1818, ambos com DDD 21, ou escreva para [email protected]. Visite www.doeesperanca.org.br e com-partilhe esta campanha nas redes sociais com as hashtags #DoeEsperança e #PãoNosso.

Missões Mundiais”, convida o pastor Sócrates.

TraduçãoO programa Bíblias para os

Povos envolve não somente a distribuição, mas também a tradução de Bíblias. Através dele, traduzimos histórias bí-blicas e trechos das Escrituras para 10 minorias no Sudeste da Ásia e dialetos africanos. Também distribuímos apare-lhos com a Bíblia em MP3 no Oriente Médio e na Europa. Sabemos que, juntos, conse-guiremos fazer muito mais para que a Palavra de Deus seja um dia conhecida em todas as Nações.

Faça sua oferta através da Central de Atendimento, ligan-do para 2122-1901 e 2730-6800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades), nos dias úteis, das 08h às 19h (horário de Brasília). Também estamos no What-sApp: 98216-7960 e 98055-1818, ambos com DDD 21. E acesse www.missoesmundiais.com.br/relacionamento para doar pela internet.

Para que todos creiam, doe uma Bíblia

Doe Esperança a crianças e lactantes

Pão Nosso, programa de Missões Mundiais contra desnutrição, é foco da campanha natalina Doe Esperança 2017

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12 o jornal batista – domingo, 26/11/17 notícias do brasil batista

Jane Esther de Paula Rosa, coordenadora Nacional de “Mães Unidas em Oração”

O Ministério Moms In Prayer Interna-tional” começou em 1984 no Ca-

nadá. Em 1994, chegou ao Brasil, com o nome de “Mães em Contato”, nas cidades de Sorocaba e Rio de Janei-ro. Hoje é conhecido como “Mães Unidas em Oração”.

No Rio de Janeiro, uma mãe, Marilene Mesquita Nasser, começou a realizar encontros com seu grupo no Colégio Batista Shepard, no bairro Ti-juca - RJ. No início, o grupo se reunia em salas e, quando não

tinha local, segundo Marilene, “Chegaram a se reunir debaixo de uma árvore”.

Vinte e três anos depois, não mais debaixo de uma árvore

O Pequeno Grupo de Ora-ção de Mães Unidas em Ora-ção (PGO), liderado por Luci Ellen Lima Lopes Luz, tendo como componentes da equipe Ligia Lima Lopes, Lilian Rose Lopes Paes, Vanessa Santos Valente e Ruth Mendes visitou as coordenações do Colégio Batista Shepard, adotado pelo grupo, para entregar lembran-ças aos professores, e também colocaram-se à disposição de-les para socorrê-los em oração. Foram muito bem recebidas

e, agora, ainda em novembro, falarão com a diretoria.

O Colégio construiu um espaço, uma capela de oração e, o PGO, liderado por Luci Ellen, se reúne nela todas as terças-feiras, às 13h30.

Deus seja louvado. Que Ele tenha misericórdia e guarde as nossas crianças, todos os colégios e, principalmente, os colégios confessionais do nosso Brasil, para que não per-cam a visão, não cedam aos ataques, para que continuem firmes. Que os nossos filhos sejam educados com altos valores éticos, morais e espi-rituais cristãos. Continuemos constantes, com fé, coragem e perseverança, sempre.

Se você deseja começar o seu PGO, é muito simples. Coloque seu filho na Rede Mundial de oração e adote uma escola em oração. Faça já a sua inscrição pelo link: http://maesunidasemoracao.org/inscricaonline.html. Você e outra mãe, que sinta o mes-

mo toque do Espírito Santo para orar pelo filho e escola, verão o impossível de Deus acontecer!

www.momsinprayer.orgwww.maesunidasemoracao.org

[email protected]

PGO de Mães Unidas em Oração do Rio de Janeiro ganha capela de oração

Eu era feliz e não sabia...“Prezada irmã Jane Esther,Eu, Ana Cristina de Souza Pacheco Tavares, Mãe Unida em Oração resi-

dente em São Paulo, passo a relatar agora o agir de Deus em minha vida e na vida do meu esposo.

Fomos criados na Igreja e, com 19 anos me casei, e fomos morar em São Paulo. Meu esposo, após cursar a faculdade de Medicina, sentiu o chamado para o ministério da Palavra. Fez o seminário e foi consagrado pastor. Sabia da responsabilidade que tinha como esposa.

Durante uma visita aos meus pais, no Rio de Janeiro, no ano de 2004, participei de um encontro na Igreja Batista do Méier - RJ, onde a irmã Heloiza Pimentel falou sobre o Ministério Mães em Contato, hoje Mães Unidas em Oração. Foi um dia maravilhoso!

Temos cinco filhos, e eles eram pequenos ainda. Comecei o Ministério com mais algumas mães, em minha Igreja. Eu não fazia ideia do que eu e minha família enfrentaríamos nos anos seguintes. Meus filhos sempre participaram das atividades da Igreja, EBD, equipe de louvor, coro infantil, juvenil, esportes, EBFs, etc.

Passados mais alguns anos, começamos a perceber que uma das nossas filhas, à aquela altura, com 16 anos, estava mudando muito rápido de com-portamento. Estava terminando o ensino médio e tinha um colega e duas colegas que estavam levando-a para o abismo. Começou a namorar o rapaz e nos tratava de maneira agressiva; estávamos aflitos. Ela não queria mais ir à Igreja, nem participar de nada, e não obedecia mais.

Certo dia, meu esposo foi conversar com ela e foi então que tudo aconteceu. Ele tentou ajudá-la. Queria saber como agir, visto que não sabíamos mais o que fazer. Ela disse que iria cuidar da vida dela e que não precisava mais de babás. Disse que iria embora e que se nós tentássemos impedir, ela fugiria.

Meu esposo ficou profundamente triste, fez de tudo para aconselhar e ajudar. Ela disse que não queria conselhos, que estava farta de viver ali e queria aproveitar a vida e não ficar aprisionada. Ela enfrentou o pai e disse que não via a hora de ir embora. Foi um horror! Um dia terrível! Diante da situação, meu esposo disse para que ela ficasse à vontade para seguir o caminho escolhido e que providenciaria a emancipação dela, para que ela arcasse com seus próprios atos perante a lei. Assim aconteceu. Ele foi com ela ao Juizado da Infância e Adolescência, narrou todo o acontecido e o juiz deu a ela a emancipação. Tanta dor, tanta tristeza e desespero.

Ela arrumou uma mochila com algumas coisas e foi embora. Não deu mais notícias. Procuramos saber com os pais de uma das colegas, que também fora embora, mas eles também não tinham notícias. Apenas sabíamos que ela tinha ido para Belo Horizonte - MG morar em um albergue e que estava trabalhando em uma fábrica.

Em todas as reuniões do nosso grupo de Mães Unidas em Oração oráva-mos por ela. Como derramei meu coração na presença do Senhor. Noites e noites ficamos sem dormir. Pesadelos, tormentas, angústias. Não tínhamos notícias, não sabíamos nada do que estava acontecendo com ela. Meu es-poso sofria calado. Meus filhos estavam tristes, abalados.

Bem, continuamos nossa jornada na Igreja e clamando a Deus pela vida da nossa filha no grupo de Oração de Mães Unidas em Oração. Ela nunca telefonou. Não dava notícias. Um dia, depois de quatro meses, o telefone tocou e era ela. Foi uma emoção sem fim. Ela perguntou se estava tudo bem, perguntou pelo pai, pelos irmãos, pela Igreja. Eu disse que estava tudo bem. Ela disse que tinha telefonado para saber notícias e que estava tudo bem com ela também, que estava trabalhando e estava muito feliz. Perguntei onde estava morando, para ela, pelo menos, me dar um telefone de contato e ela disse para eu não me preocupar. Em seguida, desligou o telefone. A dor foi terrível. Nunca imaginei passar por uma situação dessas. Minha família, Igreja, amigos, todos estavam solidários.

Passados mais três meses, já perto dela completar 17 anos, ela telefonou novamente e perguntou se poderia voltar para casa. Eu disse que falaria com o pai dela sobre o assunto. Foi então que ela começou a chorar no telefone e disse que todos a abandonaram, que ela estava sozinha, não tinha para onde ir e estava passando fome. Quase enfartei, não acreditava no que estava ouvindo. Pensei que ela estivesse em Belo Horizonte - MG.

Pedi a ela que aguardasse um pouco e que me retornasse a ligação em duas horas. Clamei ao Senhor Jesus! Foi neste momento que telefonei para a senhora, irmã Jane Esther, pedindo uma orientação. A irmã, usada por Deus, disse que era para eu ajudá-la.

Preocupada com meu esposo que estava na Igreja, e sem saber qual seria a reação dele, a irmã me disse que Deus estava preparando tudo, que era para eu telefonar para ele e pedir que viesse para casa, pois surgiu algo de extrema importância. Assim eu fiz. Quando meu esposo chegou, compar-tilhei com ele o ocorrido.

Pouco tempo depois, o telefone tocou, meu esposo atendeu, eles conver-sam rapidamente e ela pediu perdão; queria voltar para casa. Ele chorava muito e permitiu. Em seguida, peguei o telefone e ela apenas disse que estava voltando para casa e desligou. Como disse, pensava que ela estivesse em Belo Horizonte - MG, mas ela estava na esquina do nosso condomínio.

Poucos minutos depois, ligaram da portaria e disseram que a nossa filha esta-va na recepção. Tomamos um susto e pedimos para que ela subisse. Quando abrimos a porta, vimos que a nossa filha estava grávida. Ela disse que já estava no oitavo mês de gravidez. Pálida, magra, suja. Abraçamos-nos e choramos copiosamente. Meu esposo chorou amargamente; foi de partir o coração.

Estendemos a mão e demos todo o nosso apoio! Era o nosso primeiro neto e ele não tinha culpa de nada. Tivemos muitas lutas! Minha filha teve pré--eclampse, quase morreu no parto, e teve hemorragia. Nossa neta nasceu e vem crescendo normalmente. A nossa filha mudou de vida; está estudando, trabalhando e cuidando da filha. Voltou para os caminhos do Senhor e disse que era feliz e não sabia.

Obrigada, irmã Jane Esther!”

Ana Cristina de Souza Pacheco Tavares, Mãe Unida em Oração - São Paulo

Luci Ellen, Ligia, Lilian Rose, Vanessa e Ruth - Grupo Capela de Oração

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13o jornal batista – domingo, 26/11/17

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14 o jornal batista – domingo, 26/11/17 ponto de vista

Vivemos uma crise moral sem prece-dentes. Igualmen-te, passamos por

uma hecatombe econômica talvez nunca vista na his-tória do Brasil. Essas duas realidades demandam vi-das santificadas e uma de-pendência bem maior de Deus. Somos chamados a viver de forma que honre o nosso Senhor, convoca-dos a repensar as nossas estratégias, seja como Igre-ja local ou denominação Batista, para enfrentarmos esse tempo em que o amor de muitos está se esfriando. O Senhor ordena que san-tifiquemos as nossas vidas (Levítico 11.44; 19.2; He-breus 12.14). Como líderes, devemos ser o exemplo dos

fiéis na palavra, no compor-tamento, no amor, na fé e na pureza (I Timóteo 4.12).

Como Igrejas e denomi-nação, precisamos repensar as nossas prioridades, rever o nosso conceito de depen-dência de Deus e buscarmos intensamente o zelo de Jesus pela obra do Pai (Salmos 69.9 e João 2.17). Olharmos para o Mestre e imitar a Sua simplicidade, a Sua paixão pelas almas, o Seu compro-misso com o discipulado de pessoas e, acima de tudo, o Seu desejo intenso de fazer a vontade do Pai. Não temos o direito de vivermos uma vida sofisticada, não temos o direito de gastarmos sem planejamento, não temos razão para dependermos de homens, de consultorias, de

técnicas meramente humanas para enfrentarmos e vencer-mos a crise. O que realmente necessitamos é colocarmos os nossos joelhos no chão e pedirmos misericórdia a Deus para vivermos a vida cristã autêntica (Eféios 3.14-21). É claro que este ato deve ser acompanhado de muito trabalho, economia e criati-vidade na gestão.

É urgente que mobilizemos os irmãos de todo o Brasil para orarmos e jejuarmos pela evangelização do País, pela Nação, pelo fortaleci-mento das instituições de-mocráticas, pela aplicação da justiça do Reino de Deus, renovando o nosso compro-misso com a ética de Jesus de Nazaré, na contramão da-queles que estão dentro das

Igrejas e das denominações e agem com desonestidade e que são presos por causa da corrupção, de um teste-munho vergonhoso. Que vi-vamos a coerência de Cristo. Como Ele, não nos cansemos de fazer o bem (Atos 10.38). Que aprendamos as lições da História. Que a nossa resposta, diante dos fatos vergonhosos do Brasil, seja um compromisso inadiável e inalienável com as verdades das Escrituras, aplicando-as em nosso dia a dia.

Sabemos que o nosso Deus suprirá todas as nossas ne-cessidades em Cristo Jesus (Filipenses 4.19-20). O nosso grande desafio é buscarmos o Reino de Deus em pri-meiro lugar (Mateus 6.33). Que o Senhor nos livre da

ansiedade de um mundo incrédulo e nos ministre o descanso em Sua fidelidade, tão característico na fé cristã. “Ainda que sejamos infiéis, Ele permanece fiel, pois não pode negar-se a Si mesmo” (II Timóteo 2.13). É impres-sionante a provisão de Deus para os Seus filhos! O nosso Deus é sempre provedor. Ele quer que vivamos pela fé e não por vista (Habacuque 2.4; Romanos 1.17; Hebreus 11.6). Quer ser sempre a nos-sa prioridade. Que o nosso Senhor seja engrandecido, louvado e dignificado em nosso modo coerente de vi-ver e, assim, veremos o Po-der de Deus se manifestar em nossas Igrejas, em nossa denominação e em nosso amado Brasil.

E ste é um tempo de maior dependência de Deus

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15o jornal batista – domingo, 26/11/17ponto de vista

OBSERVATÓRIO BATISTALOURENÇO STELIO REGA

Ao considerar as ên-fases no processo educacional desen-volvido nas várias

esferas de ensino em nosso meio, tem sido possível ob-servar que são buscadas di-versas ênfases que permeiam não apenas as práticas de ensino em sala de aula, mas a elaboração de matrizes cur-riculares e procedimentos no atendimento do processo de ensino/aprendizagem. Assim, se uma instituição escolar busca focalizar a transmissão de conhecimentos enfatizará o lado acadêmico da forma-ção do aluno. Se o foco for a formação pragmática, pre-parará o aluno para o campo de trabalho, mas sem segura garantia de conhecimentos básicos e fundamentais que dê sustentação à sua atua-ção. Se o foco for considerar, em primeiro lugar, o aluno (educação rogeriana) poderá desconsiderar situações e de-mandas do aluno, deixando de oportunizar a amplitude do universo à sua volta. Se a formação focalizar a dimen-são afetivo-relacional terá a riqueza de desenvolver no aluno a compreensão da vivência Inter-relacional, ges-tão de conflitos humanos, por exemplo, mas poderá deixar de lado os outros aspectos. Ainda faltou a construção do conhecimento (construtivis-mo) e outras ênfases. Vejam que cada foco tem suas van-tagens, mas deixa de lado o alcance de outras dimensões

da formação do aluno e afeta todo processo e sistema edu-cacional.

Se nosso olhar utilizar a lente de Educação Cristã (equivocadamente confun-dida hoje com Educação Religiosa), isto é, a visão e concepção da Educação à luz dos princípios, Filosofia e Teologia cristãs, poderemos ir mais avante e ter melhores conquistas. Vamos apenas dar algumas pinceladas a partir dessa concepção.

Podemos destacar, por exemplo, a Antropologia, isto é, a área da Teologia e da Filosofia que estuda o ser humano. Na concepção antropológica cristã, o ser humano é visto de forma am-pla, mais do que corpo, mais do que alma ou dimensão espiritual, inclui a dimen-são neuro-psico-afetiva, mas também a dimensão históri-ca, produtiva. Infelizmente, com a equivocada centrali-zação da nossa Teologia e compreensão de mundo na Soteriologia, que transformou a salvação da alma o centro da mensagem bíblica e da preocupação divina, temos a focalização da salvação como um fim em si mesma, em vez de meio para trazer o ser humano de volta ao esta-do pré-queda, de onde houve a rebeldia contra os propó-sitos divinos da criação. Se para Deus não há atalhos, a salvação é providenciada pelo amor Dele para con-sertar nossa rebeldia e nos

trazer de volta ao caminho de onde nos afastamos do nosso Criador. Assim, o ser humano recuperado é consi-derado por Deus como nova criatura (II Coríntios 5.17) e nos dois grandes mandamen-tos temos o envolvimento do ser humano no amor a Deus em suas mais variadas dimen-sões, não apenas na espiritual (Marcos 12). A Antropologia bíblica, portanto, aponta para o ser humano como um ser integral. Se a educação tem como alvo principal preparar o ser humano para a vida, então deverá, do ponto de vista cristão, considerá-lo da mesma forma, recebendo in-tegral atenção no processo de sua formação pela educação. Aqui entra o que chamo de Pedagogia Integral.

A concepção da Pedago-gia Integral se expressa por meio de “verbos de ação pedagógica”. Por exemplo, se o processo educacional focaliza o conhecimento, te-mos o verbo conhecer. Mas, no modo Batista de pensar, temos o conceito da “compe-tência da alma”, que herda-mos do princípio reformador do “sacerdócio de todos os crentes”. Da competência da alma surgem dois outros conceitos fundantes do nosso modo Batista de ser e pensar - liberdade de consciência e de expressão. Daqui surge o verbo adicional refletir, isto é, construir o conhecimento, as convicções, por meio de ferramentas interpretativas

adequadas e sadias. Como estamos falando em conheci-mento, temos aqui um binô-mio conhecer / refletir.

Prosseguindo, temos tam-bém a concepção da ope-rosidade do ser humano. Nascemos não apenas para pensarmos, mas também para construirmos, como sujeitos históricos, o mundo, para transformá-lo. Aqui entram os nossos dons e talentos. Assim temos o verbo fazer, que nos leva ao senso de líderes-servos.

Viver é conviver, pois não é bom que o ser humano viva só (Gênesis 2.18); en-tão, estando envolvidos em relacionamentos humanos, teremos que gerir estes rela-cionamentos, seus conflitos, desenvolver comunhão, etc. Temos aqui o verbo convi-ver.

T udo isso exige que este-jamos preparados interna-mente, isto é, emocional e mentalmente, para a vida, o trabalho, a convivência, o diálogo, que a construção do conhecimento também exigi-rá. Aqui surge a necessidade de cuidarmos do sentir, da construção de sentimentos, afeições e atitudes mentais sadias e produtivas. Hoje se fala em “mindset”, assim a formação integral necessita capacitar os alunos em sabe-rem lidar com seu mindset de forma criativa e integrativa.

Mas, acima de tudo, está o próprio ser humano em si, ou seja, a sua formação de

caráter, de valores, de há-bitos, intenções, propósitos saudáveis, que venham lhe dar segurança na construção de sua história pessoal e levá--lo a ser modelo de vida para outros. Aqui temos o funda-mento do processo discipu-lar: “Sede meus imitadores, como eu sou de Cristo” (I Coríntios 11.1). Cada pessoa é um discípulo de Cristo, mas mestre para outros discípu-los. Temos assim o verbo ser, em que também podemos incluir o verbo ter, pois hoje me parece que o ser tem sido validado pela posse de bens, direitos, status ou condições de vida. Mas o ser é extre-mamente relevante e deverá tomar boa parte do processo formativo da pessoa.

Vemos, assim, que essa visão cristã da Pedagogia In-tegral vai mais além do que os “4 Pilares da Educação” da UNESCO e de Jacques DeLors.

Portanto, a Pedagogia In-tegral, com estes cinco con-juntos de verbos de ação pedagógica, deverá ser o núcleo (“core” em Inglês) de todo processo educacional, seja em um Colégio Batista, seja na Educação Religiosa na Igreja, no lar e mesmo na formação teológica e mi-nisterial, incluindo-se aqui as diversas áreas formativas, tais como educação religiosa, missões, capelania, etc. Eis aqui um ponto de partida para repensarmos a educação que temos feito.

Pedagogia Integral para formar a

pessoa integral!

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