orçamento empresarial unidade iii resumo de apostila
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Orçamento Empresarial
UNIDADE III
RESUMO DE APOSTILA
Educação a Distância – EaD
Professor: Flávio Brustoloni
Orçamento Empresarial
Unidade 3
ORÇAMENTOS, PROJEÇÕES E FLUXO DE
CAIXA
Objetivos da Unidade:• Conhecer como são elaborados os orçamentos;
• Identificar os processos de elaboração do orçamento operacional, do orçamento de vendas, do orçamento de produtos em processo e do orçamento de produtos acabados;
• Identificar como são elaborados os orçamentos de compras, de consumo e estocagem de materiais;
• Conhecer de que forma os impostos sobre vendas influenciam os processos orçamentários;
• Saber como é elaborado o orçamento de mão de obra e despesas gerais;
• Conhecer como são elaboradas as projeções orçamentárias e os seus efeitos orçamentários;
Orçamentos e Projeções
(Modelo Conceitual)
Tópico 1
1/105
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.1 Processos de Elaboração
a) Previsão: esta etapa compreende a fase de cálculo. Basicamente, é quando colocamos no papel aquilo
que se espera, aquilo que é previsto para acontecer no próximo período.
2/105
Tópico 1
Unid. 3
162
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.1 Processos de Elaboração
b) Reprojeção: os dados orçados devem ser submetidos aos setores responsáveis e, após o retorno (feedback) de todas as observações
e críticas necessárias à sua elaboração, realizados os ajustes e os acertos das
previsões iniciais. Deve ser elaborada e estar pronta no período de um a dois meses antes
do início do exercício social.
3/105
Tópico 1
Unid. 3
162
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.1 Processos de Elaboração
Geralmente, no mês de setembro de cada ano as projeções orçamentárias são
realizadas, no mês de outubro se processa um “prévia” orçamentária, no mês de novembro são realizados os ajustes
necessários (reprojeção) e no mês de dezembro é apresentada a versão final para a
aprovação dos gestores envolvidos, bem como dos diretores e presidência da
empresa.4/105
Tópico 1
Unid. 3
162
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.1 Processos de Elaboração
c) Controle: nesta etapa é verificado se os objetivos previstos foram realmente
alcançados.
5/105
Tópico 1
Unid. 3
163
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.2 Orçamento Operacional
O orçamento operacional é a parte que geralmente contém a maioria das peças
orçamentárias, pois praticamente envolve todos os orçamentos específicos,
englobando os orçamentos da estrutura administrativa, da estrutura de produção e
da estrutura de vendas da empresa.
6/105
Tópico 1
Unid. 3
163
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.3 Orçamento de Vendas
O processo orçamentário das vendas pode ser feito a partir de alguns métodos:
* Método estatístico;* Coleta de Dados das fontes de origens
das vendas;* Uso final do produto.
7/105
Tópico 1
Unid. 3
165
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.3 Orçamento de Vendas
O orçamento de vendas envolve alguns pontos importantes:
8/105
Tópico 1
Unid. 3
167
* Previsão de vendas em quantidades para cada produto;* Previsão dos preços para os produtos e seus mercados;* Identificação dos impostos sobre as vendas;* Orçamento de vendas em moeda corrente do país.
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.3 Orçamento de Vendas
9/105
Tópico 1
Unid. 3
167
Impostos sobre as Vendas
Vendas Líquidas 100,0000%
PIS 0,6500%
COFINS 3,0000%
IRPJ 1,2000%
CSLL 1,0800%
ICMS 17,0000%
Total de Impostos sobre as Vendas 22,9300%
QUADRO 17 – EFEITOS DOS IMPOSTOS SOBRE AS VENDAS
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.3 Orçamento de Vendas
10/105
Tópico 1
Unid. 3
171
Despesas Variáveis
Comissões sobre vendas 5,0000%
Frete sobre vendas 3,0000%
Margem de Lucro 8,0000%
Total de Despesas Variáveis 16,0000%
QUADRO 18 – EFEITO DAS DESPESAS VARIÁVEIS DE VENDAS
22,9300% + 16,0000% = 38,9300%
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.3 Orçamento de Vendas
11/105
Tópico 1
Unid. 3
173
No Quadro 19 da página 173 apresenta-se a previsão de vendas com os
impostos dos produtos (autoclavado e frisado).
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.3 Orçamento de Vendas
12/105
Tópico 1
Unid. 3
174
É importante estabelecer a previsão orçamentária em períodos semestrais,
prevendo a demanda de produtos para o segundo período anual da empresa.
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.3 Orçamento de Vendas
13/105
Tópico 1
Unid. 3
174
Para tanto, considera-se a influência de alguns aspectos, como a influência de alguns aspectos, como a inflação do
período, que incide sobre os preços de vendas, e a sazonalidade ou identificação da demanda de acordo com a época do
ano em que a empresa melhor atua.
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.3 Orçamento de Vendas
14/105
Tópico 1
Unid. 3
175
No Quadro 20 da página 175 apresenta-se a previsão de vendas com os
impostos dos produtos levando-se em conta a inflação do período (6% a.s. ou
12% a.a).
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.3 Orçamento de Vendas
15/105
Tópico 1
Unid. 3
176
Agora é possível apresentar o Orçamento Global de Vendas, assim
como os impostos e demais percentuais variáveis sobre vendas. O Quadro 21 da
página 176 demonstra a soma do resultado dos dois períodos.
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.4 Orçamento de Investimentos
16/105
Tópico 1
Unid. 3
178
A gestão dos investimentos é fundamental para atingir as metas orçamentárias. O
orçamento de investimento deve ser elaborado com muito critério, já que suas decisões são geralmente irreversíveis. Os
investimentos devem reduzir custos e melhorar a eficiência operacional e
administrativa em seu conjunto.
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.5 Identificação dos Períodos de Estocagem dos Produtos
17/105
Tópico 1
Unid. 3
179
Antes de iniciar os cálculos para a apuração do volume de produtos em
processo e produtos acabados, devemos identificar os aspectos operacionais da empresa referente ao prazo médio em dias de estocagem ou processo fabril.
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.5 Identificação dos Períodos de Estocagem dos Produtos
18/105
Tópico 1
Unid. 3
179
O Quadro 23 da página 179 demonstra os dias de estocagem estimados para produtos em processo e acabados dos
quatro produtos que estão sendo estudados.
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.6 Orçamento de Mão de Obra Direta
19/105
Tópico 1
Unid. 3
180
a) Mensurar a quantidade necessária de mão de obra direta, em termos de
horas de trabalho e a partir da quantidade de funcionários necessários
para atingir a produção planejada;
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.6 Orçamento de Mão de Obra Direta
20/105
Tópico 1
Unid. 3
181
b) Estimar o custo da mão de obra direta da produção;
c) Apresentar subsídios ao departamento de pessoal;
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.6 Orçamento de Mão de Obra Direta
21/105
Tópico 1
Unid. 3
181
d) Propiciar ao orçamento de caixa informações sobre desembolso;
e) Fornecer ao controle administrativo dados por centro de custos e o custo padrão da mão de obra direta;
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.7 Orçamento de Unidades Físicas de Estoque
22/105
Tópico 1
Unid. 3
181
Com a estimativa das vendas em um período de seis meses (um semestre) e a estimativa de estocagem dos produtos acabados e em
processo em dias, podemos transformar todas as informações em uma mesma base
de cálculo, identificando necessidade de consumo dos insumos para 180 dias.
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.7 Orçamento de Unidades Físicas de Estoque
23/105
Tópico 1
Unid. 3
187
O orçamento de produção ou orçamento do programa de produção é decorrente dos volumes de produtos a
serem produzidos.
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.7 Orçamento de Unidades Físicas de Estoque
24/105
Tópico 1
Unid. 3
187
Baseado nos estoques iniciais e finais dos produtos acabados e em processo e de
posse das estimativas de vendas, é possível mensurar o volume de produção
para o próximo exercício social, que fundamentará o ORÇAMENTO DE
PRODUÇÃO.
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.7 Orçamento de Unidades Físicas de Estoque
25/105
Tópico 1
Unid. 3
188
O orçamento de produção é o instrumento para, através do orçamento
de vendas, determinar os recursos a serem adquiridos para atingir os
objetivos de vendas já estabelecidos. Vamos definir os produtos:
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.7 Orçamento de Unidades Físicas de Estoque
26/105
Tópico 1
Unid. 3
188
- DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50 = Produto A- DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50 = Produto B- D350 – Deck Frisado 50 x 50 = Produto C- D961 – Deck 100 x 50 = Produto D
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.7 Orçamento de Unidades Físicas de Estoque
27/105
Tópico 1
Unid. 3
189
O Quadro 27 da página 189 demonstra o orçamento de produção
para o 1º Semestre.
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.7 Orçamento de Unidades Físicas de Estoque
28/105
Tópico 1
Unid. 3
190
Com as informações, a Programação de Produção pode ser estimada com
a seguinte fórmula:
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.7 Orçamento de Unidades Físicas de Estoque
29/105
Tópico 1
Unid. 3
190
PP = VE + EFP - EI
PP = Programação de ProduçãoVE = Vendas EstimadasEFP = Estoque Final PrevistoEI = Estoque Inicial
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.7 Orçamento de Unidades Físicas de Estoque
30/105
Tópico 1
Unid. 3
191
O Quadro 28 da página 191 demonstra o orçamento de produção
para o 2º Semestre.
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.8 Orçamento de Compras, Consumo e Estoque de Materiais
31/105
Tópico 1
Unid. 3
192
Para esse processo de orçamento dos materiais em estoques devemos identificar as quantidades de dias em estocagem que os componentes (matérias-primas) de cada
produto a ser produzido irão utilizar (dias de estocagem estimados para produtos em
processo e acabados).
2 Modelo Conceitual de Orçamento2.8 Orçamento de Compras, Consumo e Estoque de Materiais
32/105
Tópico 1
Unid. 3
192
A partir da página 192 até a página 272, serão demonstrados os
orçamentos de consumo de todos os produtos vistos anteriormente, nos
dois períodos de estudo.
Projeções OrçamentáriasTópico 2
33/105
2 Os Efeitos Inflacionários nas Projeções Orçamentárias
34/105
Tópico 2
Unid. 3
277
Quando tratamos de projeções orçamentárias, devemos tomar o
cuidado de identificar o comportamento do mercado e sua demanda, suas perspectivas de
consumo, produção e venda.
2 Os Efeitos Inflacionários nas Projeções Orçamentárias
35/105
Tópico 2
Unid. 3
277
Mas não só isso, temos que nos preocupar também com os efeitos
nocivos ao poder aquisitivo da moeda, ou seja, a inflação.
2 Os Efeitos Inflacionários nas Projeções Orçamentárias
36/105
Tópico 2
Unid. 3
278
A inflação é o aumento persistente e generalizado no valor dos preços. Quando a inflação chega a zero,
dizemos que houve uma estabilidade nos preços.
2 Os Efeitos Inflacionários nas Projeções Orçamentárias
37/105
Tópico 2
Unid. 3
278
A inflação pode ser dividida em:
• Inflação de demanda;• Inflação de custos;• Índices de inflação.
2 Os Efeitos Inflacionários nas Projeções Orçamentárias
38/105
Tópico 2
Unid. 3
278
A inflação pode ser apurada a partir dos índices oficiais divulgados pelo
governo, assim como também podem ser medidos internamente na
empresa. Esses índices referem-se à economia em geral e aos mercados ligados aos negócios da empresa de
forma específica.
2 Os Efeitos Inflacionários nas Projeções Orçamentárias
39/105
Tópico 2
Unid. 3
278
Para apurar a taxa de inflação interna da empresa, conforme o quadro a
seguir, é importante coletar todos os gastos que a empresa possui e
avaliar a variação percentual referente à majoração desses valores durante o
período avaliado.
2 Os Efeitos Inflacionários nas Projeções Orçamentárias
40/105
Tópico 2
Unid. 3
279
No Quadro 81 da página 279, é demonstrada a apuração da inflação
interna da empresa por produto.
2 Os Efeitos Inflacionários nas Projeções Orçamentárias
40/105
Tópico 2
Unid. 3
279
Feita essa comparação, é necessário identificar o peso relativo do produto na
composição do cálculo, que significa “quanto compõe o produto A” para o
produto final. O produto A contribui em 12% na composição do produto final, e desta
forma, a variação do preço de aquisição de 3,5714% terá um impacto de 0,4286% na
avaliação final da inflação.
2 Os Efeitos Inflacionários nas Projeções Orçamentárias
41/105
Tópico 2
Unid. 3
280
O Quadro 82 da página 280 demonstra a apuração da inflação
trimestral do produto A.
2 Os Efeitos Inflacionários nas Projeções Orçamentárias2.1 Estimativas de Inflações Futuras
42/105
Tópico 2
Unid. 3
281
Para diversos tipos de economias, inflacionárias ou não, uma ferramenta
que pode contribuir para melhor projetar os resultados econômicos e financeiros da empresa pode ser a
criação de uma tabela de estimativas de inflações futuras.
2 Os Efeitos Inflacionários nas Projeções Orçamentárias2.1 Estimativas de Inflações Futuras
43/105
Tópico 2
Unid. 3
281
• Inflação aplicada para a atualização dos excedentes de caixa;• Inflação aplicada para a correção de salários;• Inflação aplicada para as demais despesas;• Inflação que será aplicada para outros itens patrimoniais ou de resultados.
2.2 Demonstrativo de Custos e Despesas Projetados2.2.1 Orçamento de Despesas Operacionais
44/105
Tópico 2
Unid. 3
282
As despesas ou gastos operacionais envolvem os gastos de produção e
podem ser definidos como os gastos fixos utilizados no processo
produtivo.
2.2 Demonstrativo de Custos e Despesas Projetados2.2.1 Orçamento de Despesas Operacionais
45/105
Tópico 2
Unid. 3
282
No processo produtivo esses gastos são os indiretos, tais como:
supervisão de produção, manutenção geral da fábrica, aluguel, entre
outros.
2.2 Demonstrativo de Custos e Despesas Projetados2.2.1 Orçamento de Despesas Operacionais
46/105
Tópico 2
Unid. 3
282
O Quadro 83 da página 282 demonstra os valores dos impostos na aquisição das matérias-primas.
2.2 Demonstrativo de Custos e Despesas Projetados2.2.2 Orçamento de Despesas Administrativas
47/105
Tópico 2
Unid. 3
284
As despesas administrativas são em geral todos os gastos fixos na
prestação de serviços a todos os setores operacionais da empresa, e
não estão relacionados com o desempenho de uma única função.
2.2 Demonstrativo de Custos e Despesas Projetados2.2.3 Orçamento de Despesas com Vendas
48/105
Tópico 2
Unid. 3
284
Neste orçamento se incluem todas as despesas para colocar o produto no
mercado, sejam com a venda ou com a distribuição. Podem ser, por
exemplo:
2.2 Demonstrativo de Custos e Despesas Projetados2.2.3 Orçamento de Despesas com Vendas
49/105
Tópico 2
Unid. 3
284
a) Despesas com marketing;b) Despesas administrativas, como:
salários, encargos, telefones, internet, comissões;
c) Despesas com fretes, comissões, vendedores, estadias, visitas a clientes, etc.
2.2 Demonstrativo de Custos e Despesas Projetados2.2.4 Orçamento de Despesas Financeiras
50/105
Tópico 2
Unid. 3
284
No orçamento de despesas financeiras serão incluídos os juros, o desconto e a
correção monetária, além de outros tipos de gastos financeiros, como
oriundos de aplicações temporárias em títulos e as taxas de abertura de crédito
pela empresa.
2.2 Demonstrativo de Custos e Despesas Projetados2.2.4 Orçamento de Despesas Financeiras
51/105
Tópico 2
Unid. 3
285
O Quadro 84 da página 285 expõe os dados históricos do exercício social 2012, dos dois semestres (1º e 2º
períodos).
2.2 Demonstrativo de Custos e Despesas Projetados2.2.4 Orçamento de Despesas Financeiras
52/105
Tópico 2
Unid. 3
287
O Quadro 85 da página 287 nos mostra a distribuição dos
custos/despesas fixas e variáveis e a respectiva participação de cada uma
em percentual no faturamento (1º Período).
2.2 Demonstrativo de Custos e Despesas Projetados2.2.4 Orçamento de Despesas Financeiras
53/105
Tópico 2
Unid. 3
288
Em uma rápida análise, o coeficiente X logo abaixo do valor do faturamento, demonstra qual é a
participação dos gastos variáveis (em custos e despesas) em relação ao
faturamento.
2.2 Demonstrativo de Custos e Despesas Projetados2.2.4 Orçamento de Despesas Financeiras
54/105
Tópico 2
Unid. 3
289
O Quadro 86 da página 289 também nos mostra a distribuição dos
custos/despesas fixas e variáveis e a respectiva participação de cada uma
em percentual no faturamento (2º Período).
2.2 Demonstrativo de Custos e Despesas Projetados2.2.4 Orçamento de Despesas Financeiras
55/105
Tópico 2
Unid. 3
292
O Quadro 88 da página 292 apresenta um demonstrativo de
classificação dos gastos projetados (2013).
2 Os Efeitos Inflacionários nas Projeções Orçamentárias2.3 Demonstração do Resultado do Exercício Projetado
56/105
Tópico 2
Unid. 3
294
O orçamento operacional contém a maior quantidade de peças
orçamentárias a serem trabalhadas. Nele estão contidas as previsões dos
gastos departamentais (dos centros de custos), que, por sua vez, apresentam o orçamento da maior parte das despesas
da empresa.
2 Os Efeitos Inflacionários nas Projeções Orçamentárias2.3 Demonstração do Resultado do Exercício Projetado
57/105
Tópico 2
Unid. 3
294
Com as informações geradas através do Demonstrativo de Resultado do
Exercício Projetado é possível avaliar a eficácia do planejamento geral da
empresa.
2 Os Efeitos Inflacionários nas Projeções Orçamentárias2.3 Demonstração do Resultado do Exercício Projetado
57/105
Tópico 2
Unid. 3
294
O Quadro 89 da página 294 apresenta um demonstrativo do
resultado projetado englobando todos os produtos para o ano de 2013.
2.3 Demonstração do Resultado do Exercício Projetado2.3.1 Orçamento de Despesas Tributárias
58/105
Tópico 2
Unid. 3
296
O orçamento de despesas tributárias varia de acordo com o ramo de atividades e a percentagem de
recolhimento sobre o faturamento da indústria, do comércio e dos serviços.
2.3 Demonstração do Resultado do Exercício Projetado2.3.1 Orçamento de Despesas Tributárias
59/105
Tópico 2
Unid. 3
296
Os tributos, de maneira geral, podem ser classificados em despesas fixas e
despesas variáveis. Este conhecimento antecipado poderá
facilitar a elaboração do orçamento de despesas financeiras.
2.3 Demonstração do Resultado do Exercício Projetado2.3.1 Orçamento de Despesas Tributárias
60/105
Tópico 2
Unid. 3
296
• Impostos das vendas = 22,93%• Mark-up Divisor = 1 – 0,2293 = 0,7707
2.3 Demonstração do Resultado do Exercício Projetado2.3.1 Orçamento de Despesas Tributárias
61/105
Tópico 2
Unid. 3
296
* Vendas Líquidas = R$ 11.774.138,04 / 0,7707 = R$ 15.277.200,00 * Apuração dos Impostos das Vendas = R$ 15.277.200,00 x 22,93% = R$ 3.503.061,96
2 Os Efeitos Inflacionários nas Projeções Orçamentárias2.4 Demonstração de Fluxo de Caixa Projetado
62/105
Tópico 2
Unid. 3
297
O fluxo de caixa projetado é todo orçamento operacional e adicionado
as peças orçamentárias do orçamento de vendas, orçamento de produção,
de perspectivas de compras de insumos e demais gastos fixos ou
variáveis.
2 Os Efeitos Inflacionários nas Projeções Orçamentárias2.4 Demonstração de Fluxo de Caixa Projetado
63/105
Tópico 2
Unid. 3
297
Planejar a disponibilidade de caixa para efetuar o pagamento dos
compromissos é fundamental, pois demonstrará com antecedência a
situação do caixa em um determinado período.
2 Os Efeitos Inflacionários nas Projeções Orçamentárias2.4 Demonstração de Fluxo de Caixa Projetado
64/105
Tópico 2
Unid. 3
297
No Quadro 89, pôde-se apurar as seguintes informações:
• Resultado do Período Projetado de 2013:
Resultado Financeiro: R$ 180.142,06
2 Os Efeitos Inflacionários nas Projeções Orçamentárias2.4 Demonstração de Fluxo de Caixa Projetado
65/105
Tópico 2
Unid. 3
298
Esse é o resultado que “sobrará” no caixa para o período projetado de 2013, pois não ocorrem desembolsos para as
despesas com depreciação.
2 Os Efeitos Inflacionários nas Projeções Orçamentárias2.5 Balanço Patrimonial Projetado
66/105
Tópico 2
Unid. 3
299
Ao ser elaborado, o balanço patrimonial projetado irá contribuir com elementos patrimoniais ao orçamento do processo
operacional da empresa, de forma a informar a liquidez orçada e a capacidade
de geração do resultado econômico da empresa.
2 Os Efeitos Inflacionários nas Projeções Orçamentárias2.5 Balanço Patrimonial Projetado
67/105
Tópico 2
Unid. 3
299
O Quadro 90 da página 299 apresenta uma demonstração do balanço patrimonial projetado, e sofrem
alterações todas as vezes em que se processam operações na empresa.
2 Os Efeitos Inflacionários nas Projeções Orçamentárias2.6 Análise das Variações
68/105
Tópico 2
Unid. 3
300
As projeções orçamentárias são pautadas de acordo com o que se
imagina que possa ocorrer na empresa. Isto é um risco e, em alguns casos, leva o gestor à frustração quando elabora e
analisa as variações ocorridas.
2 Os Efeitos Inflacionários nas Projeções Orçamentárias2.6 Análise das Variações
69/105
Tópico 2
Unid. 3
300
Essa análise é realizada após a conclusão de todas as projeções
orçamentárias da empresa, ou seja, quando o gestor se encontra na etapa de
CONTROLE.
2 Os Efeitos Inflacionários nas Projeções Orçamentárias2.6 Análise das Variações
70/105
Tópico 2
Unid. 3
300
O Quadro 91 da página 301 demonstra a análise das variações entre orçado x realizado no exercício social de 2013.As variações consistem da diferença
entre as colunas de orçado e realizado.
Elaborações e Análise do Fluxo de Caixa
Tópico 3
71/105
2 Métodos para Elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa2.1 Método Direto
72/105
Tópico 3
Unid. 3
308
O método direto consiste em classificar os recebimentos e pagamentos de uma empresa
utilizando as partidas dobradas. Ele permite gerar as informações com base em critérios técnicos, eliminando, assim, qualquer interferência da
legislação fiscal. É aquele que as informações para composição de fluxo de caixa são obtidas
diretamente dos registros das operações da empresa.
2 Métodos para Elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa2.1 Método Direto
73/105
Tópico 3
Unid. 3
308
A Figura 12 da página 308 nos demonstra um exemplo de fluxo de
caixa pelo método direto.
2 Métodos para Elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa2.1 Método Direto
74/105
Tópico 3
Unid. 3
309
O método direto demonstra os recebimentos e pagamentos derivados
das atividades operacionais da empresa em vez do lucro líquido ajustado. Mostra
efetivamente as movimentações dos recursos financeiros ocorridos no
período.
2 Métodos para Elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa2.1 Método Direto
75/105
Tópico 3
Unid. 3
309
A Figura 13 da página 309 nos demonstra um outro exemplo de fluxo
de caixa pelo método direto.
2.1 Método Direto2.1.1 Vantagens e Desvantagens
76/105
Tópico 3
Unid. 3
310
Vantagens:
- Condições favoráveis para que a classificação dos recebimentos e
pagamentos siga critérios técnicos e não fiscais;
2.1 Método Direto2.1.1 Vantagens e Desvantagens
77/105
Tópico 3
Unid. 3
310
- Permite que a cultura de administrar com a utilização do fluxo de caixa seja
introduzida mais rapidamente nas empresas;
2.1 Método Direto2.1.1 Vantagens e Desvantagens
78/105
Tópico 3
Unid. 3
310
- As informações do fluxo de caixa podem estar disponíveis diariamente;
2.1 Método Direto2.1.1 Vantagens e Desvantagens
79/105
Tópico 3
Unid. 3
310
Desvantagens:
- O custo adicional para classificar os recebimentos e pagamentos;
- A falta de experiência dos profissionais das áreas contábil e financeira em usar
as partidas para classificação.
2 Métodos para Elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa2.2 Método Indireto
80/105
Tópico 3
Unid. 3
310
Neste método, quando as empresas decidem não mostrar os recebimentos e
pagamentos operacionais, devem relatar a mesma importância de fluxo de
caixa líquido das atividades operacionais indiretamente.
2 Métodos para Elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa2.2 Método Indireto
80/105
Tópico 3
Unid. 3
311
Na figura 14 da página 311 é apresentada uma demonstração do fluxo de caixa através do método
indireto.
2 Métodos para Elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa2.2 Método Indireto
80/105
Tópico 3
Unid. 3
312
Por esse método, a demonstração do fluxo de caixa inicia pelo resultado da
empresa, que aponta o lucro ou prejuízo do período e, a partir desse ponto, analisa se a empresa apurou caixa operacional positivo ou negativo.
2 Métodos para Elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa2.2 Método Indireto
81/105
Tópico 3
Unid. 3
312
Em síntese, o método indireto é aquele no qual os recursos provenientes das
atividades operacionais são demonstrados a partir do lucro líquido, ajustado pelos
itens considerados nas contas de resultado que não afetam o caixa da
empresa.
2.2 Método Indireto2.2.1 Vantagens e Desvantagens
82/105
Tópico 3
Unid. 3
313
Vantagens:
- Apresenta baixo custo;- Concilia o lucro contábil com o fluxo de
caixa operacional líquido.
2.2 Método Indireto2.2.1 Vantagens e Desvantagens
83/105
Tópico 3
Unid. 3
313
Desvantagens:
- É preciso aguardar o tempo necessário para gerar as informações
pelo regime de competência e só depois convertê-las para o regime de caixa;
2.2 Método Indireto2.2.1 Vantagens e Desvantagens
83/105
Tópico 3
Unid. 3
313
- Se houver interferência da legislação fiscal na contabilidade oficial, e
geralmente há, o método indireto irá eliminar somente parte destas
distorções.
2 Métodos para Elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa2.3 Visão Geral da Demonstração do Fluxo de Caixa
84/105
Tópico 3
Unid. 3
314
O fluxo de caixa é um retrato fiel da composição da situação financeira da
empresa. É imediato e pode ser atualizado diariamente, proporcionando ao gestor uma
radiografia permanente das entradas e saídas dos recursos financeiros da empresa.
2 Métodos para Elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa2.3 Visão Geral da Demonstração do Fluxo de Caixa
85/105
Tópico 3
Unid. 3
314
O fluxo de caixa evidencia tanto o passado como o futuro, o que permite projetar, dia a dia, a evolução do disponível, de forma que
se possam tomar com a devida antecedência as medidas cabíveis para enfrentar a escassez ou o excesso de recursos.
3 Balanço Patrimonial
86/105
Tópico 3
Unid. 3
314
O balanço patrimonial é o principal instrumento de registro das operações
da empresa na contabilidade.
3 Balanço Patrimonial
87/105
Tópico 3
Unid. 3
315
O balanço patrimonial é uma das demonstrações contábeis que funciona
como se fosse uma fotografia do desenvolvimento de uma empresa em um determinado período. Usualmente, inicia em 01 de janeiro e encerra em 31 de dezembro, e está dividido em ativo,
passivo e patrimônio líquido.
3 Balanço Patrimonial3.1 Movimentações Contábeis do Ativo
88/105
Tópico 3
Unid. 3
315
Esta conta do Balanço Patrimonial é subdividida em ativo circulante e ativo
não circulante.
3 Balanço Patrimonial3.1 Movimentações Contábeis do Ativo
89/105
Tópico 3
Unid. 3
316
O Ativo Circulante consiste em um conjunto de contas realizáveis em até 1
ano. São contas que se transformam em dinheiro neste período mencionado.
3 Balanço Patrimonial3.1 Movimentações Contábeis do Ativo
90/105
Tópico 3
Unid. 3
316
A conta duplicatas a receber representa os valores que estão em
aberto para cobrança.
3 Balanço Patrimonial3.1 Movimentações Contábeis do Ativo
91/105
Tópico 3
Unid. 3
317
A conta Estoques representa os valores oriundos do estoque de
mercadorias para as vendas (para os exercícios sociais futuros).
3 Balanço Patrimonial3.1 Movimentações Contábeis do Ativo
92/105
Tópico 3
Unid. 3
317
O Ativo Não Circulante é uma conta no qual a empresa registra as
operações com dinheiro em caixa em um período acima de um ano (12
meses).
3 Balanço Patrimonial3.1 Movimentações Contábeis do Ativo
93/105
Tópico 3
Unid. 3
318
A conta Realizável a Longo Prazo representa os valores de investimentos com intenção de resgate acima de um
ano (12 meses).
3 Balanço Patrimonial3.1 Movimentações Contábeis do Ativo
94/105
Tópico 3
Unid. 3
318
A conta de Investimentos representa os valores de investimentos em ações
de outras empresas.
3 Balanço Patrimonial3.1 Movimentações Contábeis do Ativo
95/105
Tópico 3
Unid. 3
318
A conta de Imobilizado representa os valores existentes em máquinas,
equipamentos e prédios da empresa. São todos os bens físicos que a
empresa precisa para desenvolver suas atividades.
3 Balanço Patrimonial3.2 Movimentações Contábeis do Passivo
96/105
Tópico 3
Unid. 3
319
Esta conta do Balanço Patrimonial é subdividida em Passivo Circulante e
Passivo Não Circulante.
3 Balanço Patrimonial3.2 Movimentações Contábeis do Passivo
97/105
Tópico 3
Unid. 3
319
O Passivo Circulante consiste em um conjunto de contas contábeis a pagar
em até 1 ano (12 meses).
3 Balanço Patrimonial3.2 Movimentações Contábeis do Passivo
98/105
Tópico 3
Unid. 3
320
A conta de Fornecedores demonstra os valores que estão abertos para
pagamentos dos produtos adquiridos para a produção ou vendas.
3 Balanço Patrimonial3.2 Movimentações Contábeis do Passivo
99/105
Tópico 3
Unid. 3
320
As contas de Encargos Sociais e Impostos a Pagar representam valores
em aberto para pagamento de encargos, como: FGTS sobre salários,
INSS sobre salários; e para pagamentos de impostos, como: PIS,
COFINS, ICMS, etc.
3 Balanço Patrimonial3.2 Movimentações Contábeis do Passivo
100/105
Tópico 3
Unid. 3
321
Na conta de Empréstimos e Financiamentos de Curto Prazo são efetuados os registros de recursos que
precisam ser pagos às instituições financeiras (bancos), devido à
necessidade de caixa que a empresa teve em um determinado período passado.
3 Balanço Patrimonial3.2 Movimentações Contábeis do Passivo
101/105
Tópico 3
Unid. 3
321
No Passivo Não Circulante veremos a movimentação contábil da conta Exigível
a Longo Prazo durante o período de 2012 e 2013, no qual são efetuados os registros
de valores a pagar às instituições financeiras (bancos), pois representa a
necessidade de caixa que a empresa teve em um determinado período passado.
3 Balanço Patrimonial3.3 Movimentações Contábeis do Patrimônio Líquido
102/105
Tópico 3
Unid. 3
323
Na conta de Capital Social são registrados os valores que os sócios
investiram na abertura da empresa: é o capital dos sócios.
3 Balanço Patrimonial3.3 Movimentações Contábeis do Patrimônio Líquido
103/105
Tópico 3
Unid. 3
323
A conta Lucros ou Prejuízos Acumulados representa o resultado que a empresa obteve com todas as operações de vendas e registro de
despesas ou custos durante determinado período.
4 Análise do Fluxo de Caixa pelo Método Indireto
104/105
Tópico 3
Unid. 3
324
O Quadro 110 na página 324 apresenta um modelo de fluxo de caixa pelo
método indireto.
4 Análise do Fluxo de Caixa pelo Método Indireto
105/105
Tópico 3
Unid. 3
330
O grupo de contas de Atividades de Financiamentos são as contas do
passivo e do patrimônio líquido - PL., que representam as entradas de
recursos financeiros por aumento de capital social (integralização de capital)
e as operações de empréstimos e financiamentos.
Parabéns!!! Terminamos a Unidade.
PRÓXIMA AULA:
Orçamento Empresarial
4º Encontro da Disciplina3ª Avaliação da Disciplina
(Avaliação FINAL)
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