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Alcenos e Alcinos Aula 5 Flaviane Francisco Hilário Universidade Federal de Ouro Preto 1

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Page 1: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

Alcenos e Alcinos

Aula 5

Flaviane Francisco Hilário

Universidade Federal de Ouro Preto

1

Page 2: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

1 – Alcenos 1.1 - Estrutura

Hidrocarbonetos cujas moléculas contêm ligação dupla

carbono-carbono. (olefinas)

Hidrocarbonetos insaturados.

Alcano - Hidrocarboneto saturado Alceno - Hidrocarboneto insaturado

Fórmula geral com dois hidrogênios a menos que o alcano

correspondente.

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1.2 - Nomenclatura

1 - Alcenos seguem a nomenclatura dos alcanos de acordo

com o número de carbonos, substituindo a terminação ano por

eno.

eteno propeno ciclopenteno ciclohexeno

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2 - A cadeia carbônica contendo a ligação dupla é numerada

de modo a atribuir o menor número possível a esse grupo

funcional.

1-buteno 2-buteno 2-hexeno

2-propil-1-hexeno

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3 - O nome do substituinte é citado antes do nome da cadeia

que contém o grupo funcional (a ligação dupla), junto com o

número que designa o carbono ao qual está ligado.

4-metil-2-penteno 3-metil-3-hepteno

4-pentoxi-1-buteno

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4 - Se a cadeia carbônica principal possui mais de um

substituinte, esses serão citados em ordem alfabética

(prefixos di, tri, tetra, quando for o caso).

3,6-dimetil-3-octeno 5-bromo-4-cloro-1-hepteno

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Page 7: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

5 - Se o mesmo número para a ligação dupla é obtido em

mais de uma direção, a cadeia carbônica principal é

numerada de forma a se atribuir o menor número para o

substituinte.

2,5-dimetil-4-octeno

e não

4,7-dimetil-4-octeno

2-bromo-4-metil-3-hexeno

e não

5-bromo-3-metil-3-hexeno

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Page 8: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

6 - Em alcenos cíclicos, o número não é necessário porque no

anel os carbonos da ligação dupla sempre recebem os

números 1 e 2.

3-etilciclopenteno 4,5-dimetilciclohexeno 4-etil-3-metilciclohexeno

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Page 9: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

1.3 – Geometria da molécula

Os seis átomos de carbono estão no mesmo plano

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Page 10: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

1.4 - Isomeria cis-trans

63 Kcal.mol-1

A ligação p é quebrada

Isômero cis Isômero trans

São substâncias diferentes, portanto, cada uma receberá

um nome diferente.

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cis-2-buteno trans-2-buteno

Hidrogênios para o mesmo lado Hidrogênios para lados opostos

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Page 12: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

Não é possível aplicar a nomenclatura cis-trans quando

substituintes iguais estão no mesmo carbono sp2

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Page 13: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

Momento dipolo

Comparar os estereoisômeros cis e trans

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Page 14: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

Isômeros cis e trans podem se interconverterem

cis-2-penteno trans-2-penteno

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Page 15: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

Cicloalcenos

formados por até 5 átomos de carbono existem na forma

cis, pois a introdução de uma dupla ligação carbono-

carbono trans causaria uma grande tensão no anel.

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Page 16: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

O sistema cis-trans não pode ser usado

Regras das prioridades

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1.5 - Isomeria E, Z

Page 17: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

Baixa prioridade Baixa prioridade

Baixa prioridade

Baixa prioridade

Alta prioridade Alta prioridade

Alta prioridade

Alta prioridade

Isômero Z

Isômero E

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Page 18: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

Alta prioridade

Isômero Z

Alta prioridade

Isômero E

1 - O maior número atômico confere maior prioridade para o

átomo.

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Regras das prioridades

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2 - Se o átomo coincide, verificar o número atômico do átomo

ligado a este.

Isômero Z Isômero E

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3 - Se houverem ligações múltiplas, considerar seu

desdobramento em ligações simples.

Isômero Z Isômero E

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Page 21: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

Exercício: Qual a configuração E, Z para os alcenos a seguir?

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Page 22: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

1.6 – Nomenclaturas especiais

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Page 23: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

1.7 – Estabilidade relativa dos alcenos

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Para medir a estabilidade relativa entre alcenos isômeros,

pode-se utilizar dois procedimentos experimentais: calor de

hidrogenação e combustão.

Reação de hidrogenação catalítica de um alceno

Quanto maior a quantidade de energia liberada na reação de

hidrogenação, menor é a estabilidade do alceno.

A medida do calor de hidrogenação só pode ser utilizada

para avaliar a estabilidade relativa quando o produto formado

é o mesmo a partir de alcenos distintos.

Page 24: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

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CH3CH2CH=CH2 + H2 CH3CH2CH2CH3 Pt

+ H2 CH3CH2CH2CH3 Pt

+ H2 CH3CH2CH2CH3 Pt

1-buteno

cis-2-buteno

trans-2-buteno

butano H= -127 kJ/mol

H= -120 kJ/mol

H= -115 kJ/mol

C C

CH3

H H

CH3

C C

CH3

H CH3

H

Page 25: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

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Catalisador Hidrogênio adsorvido na

superfície do catalisador

Complexo entre o

alceno e o catalisador

Produto alcano Catalisador

regenerado

Inserção de hidrogênios na

ligação dupla C=C

Page 26: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

O papel do catalisador

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Page 27: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

Padrão de estabilidade relativa dos alquenos,

com base no calor de hidrogenação

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Page 28: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

Estabilidade relativa dos alquenos

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Page 29: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

2 – Alcinos 2.1 - Estrutura

Hidrocarbonetos cujas moléculas contêm ligação tripla

carbono-carbono.

Hidrocarbonetos insaturados.

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Page 30: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

A hibridização dos carbonos que participam do grupo

funcional dos alcinos é do tipo sp, isto é, possuem duas

ligações π e uma ligação σ carbono-carbono.

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2.2 - Nomenclatura

1 - Alcinos seguem as mesmas regras de nomenclatura dos

alcenos, substituindo a terminação eno por ino.

etino 3-metil-butino

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Page 32: Alcenos e Alcinos Aula 5 - professor.ufop.br

- SOLOMONS, G.; FRYHLE, C. Química Orgânica, vol. 1, 7 ed. Rio

de Janeiro: LTC, 2001.

- BRUICE, P. Química Orgânica, vol.1, 4 ed. São Paulo, Pearson,

2006.

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3 – Bibliografia