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Londrina · agosto 2015 · ano XV · n°184 Agosto, mês das Vocações A Vocação de São Mateus · Caravaggio (1599 - 1600)

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Londrina · agosto 2015 · ano XV · n°184†

Agosto, mês das

VocaçõesA Vocação de São Mateus · Caravaggio (1599 - 1600)

Vida em Ação N°184

Expediente

2 Vóz do Pastor

Prezados paroquianos:Com sua licença peço para entrar de novo na sua casa e no

seu coração, neste belo mês de agosto. Ao chegar no Brasil me chamou profundamente a atenção que na linguagem popular brasileira se falava do “Agosto de Deus”. Pensava no meu interior que se trataria daquele tempo agraciado pela bondade ou pela esperança em Deus. Mas quando soube o seu verdadeiro significado entendi que nada tinha a ver com a esperança e o florescer das vocações. No mês de agosto a igreja toda volta o seu olhar para os jovens, para as famílias, para os casais, para os catequistas e para os religiosos suplicando que o Senhor da messe envie vocações para seu povo. Ser batizado significa ser vocacionado. Cada um de nós recebe um apelo, um sinal ou um som que se identifica com a voz de Deus nos chamando a segui-lo. Todos temos uma vocação que não é uma mera função. Não se trata de um serviço qualquer ou de uma maneira de trabalho.

A vocação encontra-se pautada pela opção fundamental que é Cristo

(43) 33390252 [email protected]

DIRETOR: Pe. José Rafael S. Durán

JORNALISTA: Carolina Thomaz

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO Rosângela do Vale, David Dequech, Paulo Briguet, Rosana de Andrade, Valéria Giani e Katia Baggio

TIRAGEM: 1.500 exemplares

DESIGN e DIAGRAMAÇÃO Somma Studio sommastudio.com

Padre José Rafael Solano Durán ∂ Pároco

Ser vocacionado é, nada mais nem nada menos que, viver plenamente este chamado neste mundo e não fora dele. Nossa vocação nos identifica com o jeito que Deus nos ama e nos coloca ao serviço dos outros.

A vocação encontra-se pautada pela opção fundamental que é Cristo. Ele que nos chama e nos convoca a sermos seus servos. Agradeçamos a nossa vocação e louvemos o Senhor por nos ter chamado. Agradeço a vida de todos e cada um de vocês e peço ao Senhor dono da messe que nunca faltem operários e operárias para o trabalho por Ele encomendado.

Meu abraço para as crianças da catequese, para os adolescentes do grupo Sedecias e para os jovens dos grupos de oração e crisma que existem na nossa paroquia. A juventude é a etapa mais bela para poder optar e decidir nossa vocação.

Em Cristo.

Agosto | 2015

3374 3440 3374 3499

3Mundo católico

O Papa deu continuidade às cate-queses sobre a família na Audiência geral desta quarta-feira (19/8). Uma semana após falar sobre o sentido cristão da festa em família, o Papa agora refletiu sobre um “elemento complementar” desta: o trabalho.

Ao afirmar que o trabalho é necessário para proporcionar uma vida digna à família, o Pontífice recordou que a “família educa ao trabalho com o exemplo dos pais: o pai e a mãe que trabalham para o bem da família e da so-ciedade”. E acrescentou: “O trabalho, nas suas mil formas, a partir daquele domés-tico, também zela pelo bem comum”

Neste contexto, Francisco lembrou que a Sagrada Família de Nazaré é o exemplo primeiro de uma família de trabalhadores, na qual o “próprio Jesus é chamado ‘filho do carpinteiro’”.

Alertando para o falso espiritualismo já advertido por São Paulo àqueles que “vivem às custas dos irmãos e irmãs ‘sem fazer nada’”, o Papa destacou que o “compromisso do trabalho e da vida do espírito, na concepção cristã, não estão em contraste entre si”.

“É importante entender bem isto! Oração e trabalho podem e devem estar juntos em harmonia, como nos ensina São Bento. A falta de trabalho danifica também o espírito, como a falta de oração danifica também a atividade prática”, ponderou o Papa.

REsponsabilidadE humana E soCialO trabalho – reafirmou Francisco – é inerente à pessoa humana e expressa a sua dignidade de ser criada à imagem de Deus. “Por isso, se diz que o trabalho é sagrado. E, por isso, a gestão da ocu-pação é uma grande responsabilidade humana e social, que não pode ser deixada nas mãos de poucos ou descar-

Família e trabalho são sagrados!regada sobre um ‘mercado’ divinizado”. E arrebatou: “Provocar a perda de postos de trabalho significa causar um grave dano social”.

DigniDaDe Do trabalhoDe improviso, Francisco lamentou: “Fico triste quando vejo que não há trabalho. Que há pessoas sem trabalho, que não encontram trabalho e que não têm a dignidade de levar o pão para casa”. Todavia, acrescentou: “Fico feliz quando vejo que os governantes se esforçam para criar postos de trabalho. O trabalho é sagrado e dignifica a família”.

Ao citar a passagem do Gênesis no qual Deus confia ao homem o cuidado e o trabalho na “casa-jardim”, o Papa retomou algumas ideias apresentadas por ele na Encíclica Laudato si, dentre as quais aquela em que afirma que “a beleza da terra e a dignidade do trabalho foram criadas para serem conjuntas”.

Por isso, alertou o Pontífice, “quando o trabalho se afasta da aliança de Deus com o homem e com a mulher, quando se separa a qualidade espiritual, quando vira refém da lógica do lucro... A vida civil se corrompe e o habitat se arruína e as consequências atingem sobretudo os mais pobres e as famílias”.

MoDelo superaDo“A organização moderna do trabalho mostra, às vezes, uma perigosa tendên-cia a considerar a família como um obs-táculo, um peso, uma passividade para a produção do trabalho”, disse ainda o Papa. “Mas qual produtividade? E para quem?”, questionou.

O Papa então recordou que esse modelo de organização que, com frequência, vemos nas “cidades inteli-gentes” – sem dúvidas, ricas em serviços e organização – muitas vezes descarta

crianças e idosos. Quando a família “vira refém da organização do trabalho, ou atrapalha-o, então temos certeza de que a sociedade humana começou a traba-lhar contra ela mesma!”.

Fé E pERspiCáCiaDiante desse panorama, o Papa falou que as famílias cristãs têm diante de si um “grande desafio e uma grande missão”. “Estas – disse o Pontífice – “trazem para o jogo os fundamentos da criação de Deus: a identidade e a ligação do homem e da mulher, a geração dos filhos, o trabalho que domestica a terra e torna o mundo habitável”. E concluiu: “A perda destes fundamentos é algo muito sério, e na casa-comum já exis-tem muitas fissuras! A tarefa não é fácil. É preciso fé e perspicácia”.

Cidade do Vaticano (RV)

Vida em Ação N°184

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Av. Higienópolis, 2.76043 3339.1614

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4 Vocações

“Vozes veladas, veludosas vozes, / Volúpias dos violões, vozes veladas, / Vagam nos velhos vórtices velozes / Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas...”Os famosos versos do poeta Cruz e Souza (1861-1898) refletem, com mais de um século de antecedência, a tempestade de informações do mundo contemporâneo. A cada momento, recebemos chamados vindos das mais diversas fontes. Em casa, no trabalho, na rua, na internet até nos sonhos a nossa atenção é invocada por um sem-número de interlocutores nem sempre dotados das melhores intenções. Em meio a este amálgama de vozes apelativas, o desafio do cristão é saber discernir a mensagem de Deus, mesmo com tantas oportuni-dades de distração e fuga.

“Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu.”A palavra vocação tem sua raiz no latim vox. Encontrar a nossa vocação pes-soal, portanto, é algo que nos vincula à voz do próprio Deus. Se o homem não exercitar a arte da escuta, através da oração permanente e da santificação da vida cotidiana, dificilmente con-seguirá saber o que Deus está queren-do. A postura de vigilância recomen-dada pelo próprio Cristo – “Vigiai e orai” (Mt, 26,41) – exige que nos habituemos a identificar a vontade de Deus nos sinais que Ele deixa no mundo e podem ser captados pelos sentidos e com a inteligência. A voz de Deus está nas pequenas indicações que, tais como

Silêncio, deus está chamandoDesafio dos cristãos é identificar a vocação que Deus reservou para nós em meio à multidão de vozes do mundo

Paulo Briguet

contas do rosário, Ele vai tecendo ao longo do nosso tempo.

“Eis-me aqui.”Assim respondiam os patriarcas e os pro-fetas quando Deus os chamava por meio de seu Anjo. Numa guerra, a maior parte do tempo se passa esperando o mo-mento em que o comandante nos chama a enfrentar o inimigo. A diferença entre a espera e a esperança reside no fato de que o nosso comandante, na guerra deste mundo, é Deus. Por isso, precisamos cul-tivar o silêncio interior de modo a poder reconhecer a voz divina na turbulenta luta pela sobrevivência que caracteriza a vida humana. Esperança é a possibilidade de compreender a voz de Deus. A vocação que ele tem para cada um de nós.

“A voz do Senhor faz-se ouvir com poder! A voz do Senhor faz-se ouvir com majestade!” (Salmo 29)O que Deus quer de mim? Precisamos fazer constantemente essa pergunta, se quisermos chegar ao Reino dos Céus. Nossa vocação essencial – base e funda-mento das vocações religiosas, profis-sionais, intelectuais – é a salvação na vida eterna. Dentro de cada escolha que fazemos na família, na igreja, no trabalho e na sociedade, existe uma finalidade última. Por isso, recordamos com tanta saudade e alegria as vozes daqueles que amamos e hoje estão distantes – de alguma forma, eles antecipam a voz de Deus que é, ao mesmo tempo, origem e destino de todas as vozes.

“Encontrei o sentido da minha vida ajudando os outros a encontrarem o sentido de suas vidas.” (Viktor Frankl)O médico austríaco Viktor Frankl (1905-1997), sobrevivente de Auschwitz, de-senvolveu sua teoria sobre a mente hu-mana após observar o comportamento dos internos do campo de concentração. Frankl descobriu que a maioria dos que conseguiam sobreviver ao campo tinha algo em comum: um sentido para a vida. Havia algo que os chamava e os impelia a continuar lutando. Podia ser a família, o trabalho, o estudo, a religião – em quase todos os casos, era a busca por um sentido que o fazia resistir às piores condições de existência. A vocação, tal como a entendemos, é um outro nome para o sentido da vida.

“Deus disse: ‘Faça-se a luz!’ E a luz foi feita.” (Gênesis 1,3)Quando penso em vocação, penso na voz de Jesus. É fascinante que a voz do próprio Deus tenha um dia se consubs-tanciado numa forma compreensível pelo ouvido humano. Imaginem a potên-cia e a beleza da voz de Jesus pronun-ciando o Sermão da Montanha e sendo silenciosamente compreendido pela multidão de fiéis. Aquilo era a vocação em seu estado mais puro, próximo à voz de Deus quando pronunciou as palavras do Gênesis. Outra imagem que me vem à mente quando penso em vocação é a do quadro “A Vocação de São Mateus”, de Caravaggio. Gosto de pensar que sou aquele homem que parece contar as moedas na mesa, mas, na verdade, está ouvindo a voz mais importante de sua vida. Atenderemos ao chamado?

Agosto | 2015 5Vocações

Vida em Ação: Quando o senhor percebeu que queria seguir a vida sacerdotal?Dom Geraldo: Desde criança eu sabia que queria ser padre. Fui educado no Colégio das Irmãs Carmelitas da Divina Providência, em Juiz de Fora. Eu fazia questão de frequentar a missa todos os dias. Após o primário fui estudar no Seminário Diocesano de Juiz de Fora, era o início da carreira sacerdotal.

VeA: Como seminarista, o senhor chegou a viver algum momento de indecisão ou de provação?DG: Nunca. Eu sempre tive certeza e muita tranquilidade sobre minha vocação.

VeA: O senhor morou em vários lugares: Minas Gerais, Paraná, Bahia, Roma, além de viajar pelo mundo exercendo sua vo-cação. Diante de tanta diversidade, como

São quase 82 anos de idade. E, neste caminho, lá se vão quase 60 anos de vida mis-sionária. Entre muitas experiências, Dom Geraldo participou de dois conclaves, a re-união para eleger o papa. E, ele garante que a responsabilidade é tão grande quanto o privilégio. Dom Geraldo escolheu viver sua aposentadoria aqui em Londrina.

Geraldo Majella Agnelo nasceu no dia 19 de outubro de 1933, em Juiz de Fora (MG). Terceiro de oito filhos de Antônio Agnelo e Sílvia Spagnolo Agnelo. Ao lado de Zilda Arns, é considerado um dos fundadores da Pastoral da Criança, no Brasil.

Dom Geraldo Majella Agnelo contou ao nosso jornal como atendeu a vocação sa-cerdotal e um pouco da trajetória vivida como pastor da Igreja Católica, pelo mundo.

dom Geraldo majella • Cardeal Agnello

dom Geraldo majella agnello: Uma vida dedicada à Igreja

vê a Igreja Católica, nos tempos de hoje?DG: A Igreja continua sua missão, de-fendendo e proclamando seus dogmas. Nem sempre diz o que é agradável, mas certamente o que é necessário para a vida humana. O cristão não tem a missão de agradar, mas de ser um intérprete da palavra de Deus, do Evangelho.

VeA: Muito se diz que a vocação para pa-dre está acabando. O senhor concorda?DG: Não concordo. Mesmo em países com população pequena aparece o chamado de Deus. É preciso considerar que as famílias, cada vez mais, reduzem o número de filhos e essa decisão inter-fere na vida social e também da Igreja. Mas, todos os dias, a vocação se mani-festa no mundo.

VeA: O que aconselha para o homem que está indeciso em ser padre?

DG: Procure um sacerdote de sua con-fiança e busque informações e um acon-selhamento mais profundo sobre a vida sacerdotal. Muitas vezes, basta apenas a palavra certa para que a vocação se manifeste.

VeA: Após 58 anos como pastor da Igreja Católica, o senhor se sente realizado?DG: Completamente. Nunca tive dúvidas quanto a minha consagração a Deus e me sinto feliz. Como bispo, dirigi mais de uma diocese e a convivência com as comunidades sempre foi agradável. Além disso, ordenei muitos padres pelo Brasil, nem lembro quantos. Só em São Salvador (BA) foram 71. E, como carde-al, ordenei 17 bispos. Considero uma benção minha vida sacerdotal.

VeA: Missão cumprida?DG: Missão cumprida.

Funções eclesiásticas

Presbiterado: 1957 Ordenado presbítero, aos 23 anos, em São Paulo. / 1958-1959 Assistente da Juv. Est. Católica Feminina. Docente no Seminário Cura d'Ars. / 1960-1963 Docente no Seminário Filosófico de Aparecida (SP). / 1964-1967 Docente no Seminário Teológico, São Paulo. / 1964-1978 Cônego do capítulo da catedral de São Paulo. Ceremoniário da catedral. / 1970-1974 Coordenador da Pastoral Dioce-sana. / 1975-1978 Diretor da Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção.

Episcopado: 1978 Eleito bispo de Toledo/PR. Consagrado por Dom Paulo Evaristo Arns, O.F.M., arcebispo de São Paulo. / 1982 Eleito Arcebispo de Londrina/PR. / 1991 Designado Secretário da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, na Cúria Romana. / 1999 Transferido para a Sé de São Salvador da Bahia e torna-se Primaz do Brasil. Teve as seguintes funções: 1994 Nomeado membro da Pontifícia Comissão para a América Latina. / 1995 Designado membro do Comitê Central do Grande Jubileu do Ano 2000 e Presidente da Comissão de

Liturgia do mesmo Comitê. / 1997 Nomeado membro do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais. / 1983-1987 Presidente da Comissão Litúrgica da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB. Vice-presidente do Regional Sul 2 da CNBB. Membro da Comissão Episcopal de Pastoral da CNBB. / 1999 2º Vice-presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM).

Cardinalato: 2001 Criado cardeal-presbítero da Santa Igreja pelo Papa João Paulo II. Recebeu o título de São Gregório Magno em Magliana Nuova. Como cardeal foi: Membro do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes. / Membro do Pontifícia Comissão para os Bens Culturais da Igreja. / 2003-2007 Presidente da CNBB. Um dos três presidentes da Quinta Conferência Geral do Epis-copado Latino-americano e do Caribe, realizada em Aparecida.

Conclaves: 2005 Participou da eleição do Papa Bento XVI. / 2013 Participou da eleição do Papa Francisco.

Dom Geraldo Majella Agnelo pediu renúncia à Santa Sé em 2008, por motivo de saúde. Em 2011 teve seu pedido de renúncia aceito pelo Papa Bento XVI. Em fever-eiro de 2014, passou a residir em Londrina.

Vida em Ação N°1846 Vocações

VoCaÇÃo E missÃoEm latim, vocação significa “chamar”. Deus chama cada um de nós ao serviço, à doação, à entrega. É um chamado para compartilhar o amor d'Ele, de Seu Filho Jesus e do Espírito Santo na comuni-dade. E, o Todo-poderoso não nos chama, simplesmente. Ele nos “abastece” com os carismas e as qualidades de que precisa-mos para assumir esse chamado.

A palavra missão também vem do la-tim e significa "enviar". Jesus falou: “Vão e façam meus discípulos todos os povos, ensinando a respeitar tudo o que vos ensinei” (cf. Mt 28,19-20). A vocaçãoé um chamado de Deus para servirmos a todos os irmãos através de alguma missão. Portanto, se vocação e missão não são a mesma coisa, estão muito ligadas. Uma é, praticamente, consequência da outra.

Há uma Vocação Fundamental, que é o chamado de cada pessoa à vida, a ser Filho de Deus, a ser cristão, a ser Igreja. E há as vocações específicas.Vocação Específica é a maneira própria de cada pessoa realizar sua vocação fundamen-tal. As vocações específicas são três: laical, religiosa e sacerdotal.Em termos gerais, elas podem ser definidas assim:

VoCaÇÃo REliGiosaO carisma da vida religiosa está orien-tado também para o mundo. Demonstra o contraste, não é fuga, mas compro-misso. A vocação religiosa é assumida por homens e mulheres chamados a testemunhar Jesus Cristo de uma maneira radical. É a entrega da própria vida a Deus. Essa vocação existe desde

Vocação: ouvir e atender o chamado de DeusAgosto é o mês das vocações e, por essa razão, o Jornal Vida em Ação traz algumas informações sobre como a Igreja Católica acolhe as várias formas de exercer o amor vocacional. Vamos conhecer histórias de pessoas que entenderam como são diversos os caminhos para servir a Deus e multiplicar o amor ao próximo.

o início do Cristianismo: vida eremítica, monástica e religiosa. Nesses dois mil anos de história surgiram inúmeras or-dens, congregações, institutos seculares e sociedades de vida apostólica.

Os religiosos vivem: como testemu-nhas radicais de Jesus Cristo; como sinais visíveis de Cristo libertador; a total dis-ponibilidade a Deus, à Igreja e aos irmãos e irmãs; a total partilha dos bens; o amor sem exclusividades; a consagração a um carisma específico; numa comunidade fraterna; a dimensão profética no meio da sociedade;uma missão específica.

VoCaÇÃo saCERdotalA Igreja tem vários carismas e vocações para tornar um novo mundo possível. Um destes carismas é o serviço sacerdotal. O Espírito Santo concede esta vocação, queconverte-se em função. Um carisma que se converte em ministério. A vocação para o sacerdócio pode ser definida como a união com Deus no amor.

A palavra padre vem do latim páter ou pátris, que significa "pai" ou "chefe da família". Jesus deixou-nos a Igreja, Povo de Deus que caminha neste mundo. Ser padre é ser, para a comunidade, um sinal(sacramento) da presença de Jesus bom pastor no meio de seu povo.

É também chamado de presbítero. Hierarquicamente, está acima dos diáconos e abaixo dos bispos. Os padres são homens consagrados a Deus pelo sacramento da Ordem e recebem unção diretamente das mãos do Bispo, o que lhes dá autoridade para consagrar a Hóstia e realizar a Eucaristia. O padre

também é responsável por uma paróquia e atende à confissão, aconselhamentos e outras necessidades da comunidade. É um homem que doou sua vida a serviço do Evangelho e vive para servir a Deus e aos leigos por meio da evangelização.

Esta tarefa é extremamente impor-tante e necessária para o crescimento da Igreja e do Reino de Deus. É missão que presume grande humildade, dis-cernimento e determinação e sua base é a intimidade com Jesus Cristo.

A palavra grega kléros significa parte, portanto, clérigos são parte do Senhor. Assim, o verdadeiro significado da pa-lavra clero é ser uma pessoa livre para servir somente a Deus, e por causa Dele servir os irmãos.

Na Igreja latina atual os requisitos mínimos para que um homem se torne padre são: ter pelo menos 25 anos de idade; ter cursado teologia em uma faculdade autorizada pelo bispo e, na maioria dos casos, também filosofia, ou seja, pelo menos oito anos de estudos; ser ordenado diácono; ser solteiro e desejar permanecer nesta condição por toda a vida.

Na página 5 conheça a história de um menino que decidiu ser padre e saiba que rumo seguiu a vida sacerdotal dele.

Vida matRimonial“O sacramento do Matrimônio significa a união de Cristo com a Igreja. Confere aos esposos a graça de se amarem com o amor com que Cristo amou a sua Igreja; a graça do sacramento aperfeiçoa assim o amor humano dos esposos, dá firmeza

Agosto | 2015

Rua Sergipe esquina com PernambucoRua Pio XII, 93

Avenida Souza Naves, 132.

Loja Fidelizada

Passo a Passo Confort

7Vocações

Vocação: ouvir e atender o chamado de Deusa sua unidade indissolúvel e santifica-os no caminho da vida eterna.” (Concílio de Trento.)

Na vocação laical também há o estado de vida matrimonial. Pessoas chamadas a serem pais, mães, a gerar vida e constituir família. A família é o principal núcleo da Igreja doméstica. O casal tem a missão de encaminhar os filhos para a fidelidade a Deus e lhes revelar Seu amor de Pai. Uma família bem estruturada é a base para a mani-festação das vocações.

“Não é bom para o homem ficar só”, disse Deus, nem é bom para a mulher (Gn 2,18-25). O casal nasce dessa bên-ção original. E nasce com a vocação de formar uma comunhão de vida no amor, seja para amparo mútuo, seja para sobrevivência da espécie humana. A uni-dade entre Cristo e a Igreja é tão intensa que pode ser comparada à união de um casal. Por isso, no Novo Testamento, Jesus é apresentado pelos evangelistas como o esposo e a Igreja a esposa. Paulo orientou os casais cristãos: “Maridos, amai vossas esposas como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela” (Ef 5,25). A partir destes princípios bíblicos é pos-sível concluir que faz parte do projeto de Deusa decisão de duas pessoas cons- tituírem uma família. Elas vão partilhar alegrias e tristezas, lutas e sonhos e devem acolher com responsabilidade as vidas que lhes forem confiadas.

uma uniÃo pEla EssênCia da VidaJúlio e Márcia se conheceram ainda na época da faculdade. Entre namoro e noivado foram cinco anos. Mais do que o tempo de convivência, o amor e o respei-to foram os sentimentos que levaram o casal até a decisão do matrimônio. E, as-sim, já são 23 anos de união. “Para nós, o casamento não é uma aventura, e sim a

certeza de querer fazer o outro crescer, com todos os defeitos e as qualidades, para assim alcançarmos a maturidade”, explica Márcia.

E como todos que assumem o com-promisso do matrimônio, Júlio e Márcia também sabem que não há maturidade que se alcance sem a superação das dificuldades do dia a dia. Para Júlio, o começo do entendimento está em ouvir o outro com paciência e respeito. “É uma luta diária quando aparecem os proble-mas. Graças a Deus, não nos falta a oração e o perdão. O amor de Deus é a essência e o alicerce da família”.

os FRutos do CasalOs filhos chegam e o que muda na vida do casal? Márcia acredita que esse é o momento de colocar a maturidade em prática. “Tudo muda. Ficamos mais responsáveis por causa da educação das crianças.” E, mais uma vez, o casal dá um testemunho de fé na “essência da vida”. Para Júlio e Márcia “a maior realização dentro do casamento é, sem dúvida, edu-car os filhos nos caminhos de Deus”.

Criados na doutrina cristã, os filhos do casal Júlio e Márcia são atuantes na Paróquia São Vicente de Paulo. Leonar-do foi servo do Grupo de Adolescentes.

Gabriela participa do Grupo Sedecias, colabora com o Ministério da Música e também é salmista.

Vida missionáRiaTodos temos a missão de levar o Evan-gelho pelo mundo, de exercer o amor fraterno e o perdão. Nesse sentido, há os leigos que desempenham papéis fun-damentais na Igreja através das várias pastorais, catequistas, ministros e todos os que efetivamente evangelizam, seja por gestos diários cristãos, seja por doar parte de seu tempo para determinadas ações dentro da Igreja.

Katia Baggio e Valéria Giani

Márcia e Júlio Sanches atuam principalmente na Comunidade Mãe da Divina Providência e na

Capela da Paróquia São Vicente de Paulo

Márcia, Gabriela, Júlio e Leonardo: Uma família cristã

Vida em Ação N°1848 Vocações

No contexto deste assunto, laico é aquele que não pertence ao clero ou à vida religiosa. O leigo tem carisma e função para fazer com que o mundo en-tre em comunhão com o mistério que a Igreja representa, através do anúncio de Jesus Cristo. Tem, ainda, o papel de li- bertar o mundo de tudo o que é impró-prio ao bem comum e ao amor.

O leigo é discípulo, testemunha e sinal vivo do Mestre. Adota a condição de servo abraçada pelo Verbo encarnado. Pratica o Evangelho na família, na escola, no trabalho, na comunidade, na política. O Concílio Ecumênico Vaticano II como que abriu portas para novos grupos de leigos, que podem exercer a manifestação do Es-pírito Santo como solteiros ou casados.

lEiGo ConsaGRadoTodos somos chamados por Deus para viver o batismo com generosidade. Porém, algumas pessoas sentem este apelo de uma forma muito mais intensa, o que as leva a uma entrega radical a Je-sus e à Igreja. Consagração significa tor-nar algo “sagrado”. Nesse caso, significa que tudo que a pessoa é, faz e possui pertence a Deus em doação livre e alegre. Com a consagração a pessoa deixa, por opção, o mundo secular (não ligado à religiosidade) e entra no mundo sagrado, sem, no entanto, fazer votos religiosos.

O leigo consagrado pode viver de maneira individual ou em um instituto secular, que é uma associação comu-nitária de leigos católicos. Há muitas Ordens que se dedicam à infância, à juventude, outras trabalham com saúde, idosos, comunicação. Cada uma tem seu carisma próprio, sua forma específica de levar o Evangelho pelo mundo.

Na vida do/a consagrado/a, há somente um absoluto, que é Deus. A vida consagrada tem algumas carac-terísticas: a) o aspecto da totalidade. O consagrado quer viver totalmente e em tempo integral sua entrega a Deus e ao

leigo: operário fundamental na igrejaSeu projeto; b) a vida fraterna, através da experiência do diálogo e do exercício do amor e do perdão mútuo. A vida con-sagrada revela ser possível realizar entre nós o mesmo amor que existe entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo; c) os vo-tos da pobreza, castidade e obediência, caminhos de seguimento permanente a Jesus Cristo pobre, casto e obediente.

iRmÃs dE maRia dE sChoEnstattAs comunidades em Schoenstatt são Institutos Seculares. Buscam viver segundo os conselhos evangélicos sem, contudo, fazer votos. Por esse motivo, canonicamente, não são integradas às comunidades religiosas.

“A entrega é diária, e o “sim” dado à vocação é sempre renovado. Tenho a

certeza de que Deus é quem dirige minha vida”. Maria Lucimar Stefanelo optou pela vida consagrada aos 19 anos. Não foi um começo fácil para quem nasceu sem a mão esquerda e teve a deficiência física vista como um impedimento para o exer-cício da vocação. Antes de ser aceita no Instituto Secular das Irmãs de Maria de Schoenstatt, Maria Lucimar teve pedidos negados em três comunidades. Ela conta que o chamado vocacional foi se reve-lando no dia a dia da família, que já tinha dois sacerdotes. Consagrada a Deus, Irmã Lucimar fez os votos de castidade, obediência e pobreza.

De lá para cá são 51 anos dedicados

ao chamado do Senhor. Irmã Lucimar estudou Pedagogia e Ciências Biológicas e fez especialização em Biologia Apli-cada à Saúde. Em Londrina, foi mestre do internato, professora e diretora do Colégio Mãe de Deus. Mas, foi durante o trabalho em uma creche em Curitiba que ela decidiu se dedicar ao que faz até hoje com muito entusiasmo. Ouvindo relatos de mães que não conseguiam engravidar, nasceu a vontade de ajudar casais com o Planejamento Familiar Natural e o MOB – Método da Ovulação Billings. ”O bom Deus exige que se abram os olhos para a humanidade, e eu me deixei guiar por uma necessidade da comunidade”, explica. Ela integra a Pastoral Familiar da Arquidiocese de Londrina, ministra cursos de preparação para a vida matrimonial e é coordenadora e instrutora do Cenplafan – Centro de Planejamento Familiar Natu- ral. Em cima da mesa, no escritório, ela tem uma agenda cheia de nomes de casais que querem engravidar através do conhecimento da fertilidade feminina, ou que desejam planejar a chegada de um filho. Famílias com filhos adotivos também são atendidas pelo Cenplafan. Já são 2.300 casais orientados pelo cen-tro. E o trabalho da Irmã Lucimar rendeu muitos frutos, entre eles o nascimento de uma criança depois de 23 anos de espera. A mulher, que tinha diagnóstico de não ovulação, engravidou graças ao Método da Ovulação Billings. Mas, esse é apenas um dos exemplos de sucesso do trabalho realizado. “Eu tenho muitos “afilhados”, os mais velhos têm 18 anos”, conta Irmã Lucimar. E abrindo um lindo sorriso, ela completa: “Devemos contem-plar maravilhados a beleza da criação”.

FoColaREsO Movimento dos Focolares (do italiano “lareira”), também denominado Obra de Maria, surgiu na Itália, em 1943 e ga- nhou adeptos por todo o mundo. O ca-risma é a fraternidade universal: des-pertar a unidade entre a humanidade, através da vivência plena do Evangelho. Unidade dentro da própria Igreja; entre as outras denominações cristãs; entre

Irmã Lucimar: uma vida dedicada ao plano criador de Deus

Agosto | 2015

Rua Guadalajara, 296 Tel: 3321-2823

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as grandes religiões não cristãs (budis-tas, hinduístas etc), por isso, são conhe-cidos como “o povo do ecumenismo”; unidade entre quem não tem referencial religioso, como os ateus, mas acredita no bem; unidade através da cultura.

Os Focolares têm hoje, pelo menos, 27 ramificações. A maioria mantém os princípios básicos de obediência, pobreza e castidade. Mas, há ramifica-ções de pessoas casadas, inclusive, famílias nas quais todos são membros do movimento. E, as pessoas exercem normalmente suas profissões, como a enfermeira Selma Aparecida de Moraes Barros. Ela conta que não se identificava com os institutos e movimentos que conheceu. Até que, buscando entender sua missão, chegou aos Focolares. “Essa visão ecumênica do movimento, de evan-gelizar em todos os lugares e para todos os povos foi um desafio e, ao mesmo tempo, me completou”, relata. O desafio foi, justamente, se distanciar da família para pregar a unidade. “Parece um para-doxo, mas quando o Espírito Santo age você toma a decisão e pronto”.

auxiliaREs do apostoladoAlgumas formas de vocação leiga se submetem a uma instância da Igreja, seja diocesana, pontifícia etc. A vocação exercida pelas auxiliares do Apostolado consiste numa entrega total a Deus para o serviço do Seu Reino, vivendo de Deus apenas, através da contem-plação e na ação. Este chamamento pessoal concretiza-se no chamamento que o Bispo de cada Diocese faz a cada auxiliar, entregando-a sem reservas a

Deus, ficando assim ao serviço da Igreja Diocesana.Esta opção de vida cristã sur-giu na Bélgica, no início do séc. XX, num tempo de guerra e perseguições.

Características da vocação de auxiliar do Apostolado: não tem estrutura na-cional ou internacional; implica uma en-trega a Deus sem reservas; aceita toda e qualquer missão que o Bispo confiar-lhe, a serviço da Diocese; vive no zelo apos-tólico da Glória de Deus e do estabeleci-mento do Seu Reino; como leiga, exerce sua profissão e provê sua vida material; vive em virgindade livremente assumida; usa os seus bens materiais a serviço do Bem Comum, e retira para si apenas o indispensável para viver.

Júlia de Lourdes Bianconi exerce a vocação apostólica diocesana desde 1975. Conheceu esse carisma através de uma auxiliar que veio do Japão. “O apóstolo é aquele que vive o amor de servo intensamente e, assim, transmite essa certeza pelo seu exemplo de vida. Minha missão é ser um instrumento de Deus em qualquer ambiente”, diz.

Quando Dom Geraldo Majella Agnelo foi arcebispo de Londrina, em 1982, ela passou a trabalhar em seu auxílio. Foi com ele para Roma e São Salvador. E, atende o cardeal em sua aposentadoria, aqui em Londrina, onde também exerce a vocação.

Com bom humor, Júlia aposta em uma razão ao mesmo tempo simples e profunda para a manifestação de tantos carismas, de tanta diversidade de vo-cações na Igreja: “é que o Espírito Santo é muito criativo!”.

Katia Baggio e Valéria Giani

Serviço: Contatos com Irmã Lucimar: (43) 3345-1814 e (43) 9998-1810.

Ou ainda pelo e-mail [email protected]

A enfermeira Selma ouviu o chamado através do Movimento dos Focolares

Júlia afirma que se sente plena em servir a Deus como Auxiliar do Apostolado

Vocações na igreja Católica · "Vinde Ver" (Jo 1,39)

Em Roma, no dia 25 de Março de 1996, o Papa João Paulo II tornou pública a exortação apostólica pós-sinodal Vita Consecrata. O documento fala sobre a vida consagrada e a sua missão na Igreja e no mundo. É direcionado ao episcopado e ao clero, às ordens e congregações religiosas, às sociedades de vida apostólica, aos institutos seculares e a todos os fiéis. Como cristãos somos todos chamados por Deus, portanto, todos temos uma vocação. Precisamos ouvir o chamado divino e exercer nossa missão entre os irmãos. Qual será a sua vocação?

saCERdotalPadres

REliGiosa Inúmeras Ordens e Congre-gações, como freiras e monges (que também podem ser leigos consagrados)

lEiGa Consagrados(as): através de In-stitutos Seculares e Sociedades de Vida Apostólica / Não consagrados(as): Pas-torais, Catequese, Ministros e todas as pessoas que exercem alguma atividade, direta ou indiretamente, ligada à Igreja.

matRimonialCasais e família

Vida em Ação N°184

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opinião dos paroquianos: o que é vocação? Você já descobriu qual é a sua?

Vocação é tudo aquilo que Deus deixa para gente e nós descobrimos durante a vida. A minha vocação é a família. Sou casado há 22 anos e tenho duas filhas.

Eu estou no quarto período da catequese e ainda não aprendi muito sobre a vocação, então ainda não pensei sobre vocação.

Vocação é um chamado de Deus para trabalhar em prol da humanidade e fazer algo de bom para as pessoas. A minha vocação é ajudar na medida em que tenho possibilidade, hoje a gente não dispõe de muito tempo, mas quando dá fazemos o bem para alguém.

É um chamado, sentimos dentro da gente a vontade de fazer algo diferente, fazer algo melhor para alguém ou para várias pessoas. Eu sou publicitário, trabalho com marketing e a minha vocação é a comunicação, é tentar levar o bem às pessoas através da comunicação.

Vocação é um dom que Deus nos dá para seguirmos as coisas boas que Ele coloca no rumo da nossa vida, como a família, a escola dos filhos. A minha vocação é a minha família.

Acho que é um meio de ajudar as pesso-as, de tentar ver como eu posso ajudar as pessoas, e tudo em nome de Deus.

Carol Thomaz de Aquino

Luiz Roberto 51 anos

Ivone 51 anos

Giovani 12 anos

Luciana 42 anos

Mario 43 anos

Gustavo 12 anos

Agosto | 2015

paróquia são Vicente de paulo Capela mãe da divina providência

demonstrativo financeiro julho 2015

Dízimos CadastradosEspórtulas de SacramentoColetas de MissasDoaçõesRendas s/ aplicaçõesReceita de locaçãoRessarc. de despesasReceitas de promoçõesPatrocíniosTotal Receitas

Dimensão ReligiosaDimensão SocialDimensão MissionáriaCompromissos pagosReembolso Despesas/RepassesTotal Despesas

O demonstrativo detalhado está à disposição de todos na secretaria da paróquia!

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