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"Eis que faço novas todas as coisas" Londrina · março 2016 · ano XVI · n°190 Imagem: Ressurreição, de Piero della Francesca

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"Eis que faço novas todas as coisas"

Londrina · março 2016 · ano XVI · n°190†

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Vida em Ação N°190

Expediente

2 Voz do Pastor

O que eu estou fazendo para que a paroquia se renove?

(43) 33390252 [email protected]

DIRETOR: Pe. José Rafael S. Durán

JORNALISTA: Carolina Thomaz

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO Rosângela do Vale, David Dequech, Paulo Briguet, Rosana de Andrade, Katia Baggio, Roberto Francisco e Cecília Fraga

TIRAGEM: 1.500 exemplares

DESIGN e DIAGRAMAÇÃO Somma Studio sommastudio.com

Padre José Rafael Solano Durán ∂ Pároco

Prezados irmãos e irmãs. A graça e a paz de Deus estejam com cada um de vocês.

Concluímos a primeira etapa da nossa caminhada missionária com o encerramento do primeiro retiro paroquial. Deus nos deu a alegria e a esperança de juntos sonharmos e participarmos da idealização de uma nova paroquia.

O plano de pastoral arquidiocesana e paroquial, os documen-tos de Aparecida, da Evangelii Gaudium e o documento 100, nos motivaram a descobrir o espirito desta ‘Revolução” pastoral. Sou ciente de que a nossa Paróquia com as suas duas comunidades e seus doze setores, exige muito mais do que um projeto pastoral. Impõem a nós uma experiência de aproximação e continuação do que o Próprio Senhor Jesus nos diz: “Ide e fazei discípulos meus”.

Quero em primeiro lugar agradecer a responsabilidade, com-petência e dedicação de cada um dos missionários. O papel dos leigos é precisamente o de serem os protagonistas desta cami-nhada e se fazerem acompanhar pela comunidade na certeza do anúncio. Cada um dos missionários, cada uma das irmãs, dos diá-conos permanentes e dos presbíteros de nossa comunidade vivem a alegria e o privilégio de estarem obrigados e fazer parte missão! A missão de viver o batismo e a vocação a que fomos chamados. Tudo isto envolve uma mudança de mentalidade e do coração.

Um coração reconciliado. Aconteceu na nossa comunidade o mutirão penitencial. Que alegria senti no meu coração ao ver a imen-sa quantidade de pessoas que vieram para procurar o perdão. Todos somos pecadores e somos chamados a nos reconciliar com Deus, conosco e com os irmãos. Aqui se encontra o eixo da misericórdia, da presença e sobre tudo da volta ao Pai. Uma paroquia reconciliada transpira esperança e a alegria maravilhosa que é o perdão. O que é passado está nas mãos de Deus e por isso como igreja, recebendo a absolvição dos nossos pecados, nos restabelecemos e curamos as nossas feridas. Uma paroquia que pretende viver a PÁSCOA precisa se perdoar e exercitar o perdão. Temos que enxergar com o coração e tê-lo sempre disponível para conseguir visualizar o que cada comunidade traz no seu rosto. Isso se chama identidade e é aí que se encontra a realidade mais fecunda de toda a paróquia. Usar o prédio da paroquia, é algo fácil. Usar dos bens da paroquia é muito mais fácil ainda, mas fazer parte da missão paroquial exige dis-

ponibilidade. Alguns paroquianos simplesmente brilharam no retiro pela sua ausência sintomática! Grupos paroquiais tiveram seu lugar reservado e por diversas razões não deram resposta! Há os que se contentam com vir na missa, fazer uma reunião ou uma campanha e pronto. Que vida de igreja é esta?? Estar disponível é sinônimo de sair de mim! Entrar no outro e permitir que o outro também entre em mim. Não sou exclusivo, não sou privilegiado por ser paroquiano ou amigo do pároco. Muito pelo contrario se estou dentro devo fazer com que a comunidade cresça. Muitas das atividades particulariza-das impedem enxergar a importância do conjunto. Eu faço parte da comunidade isso muda minha visão e meu engajamento.

Há muitos paroquianos só vivem a dimensão sacramental e esquecem que ser igreja significa muito mais do que “ser paro-quiano”. A Paróquia de São Vicente não está mais localizada na Avenida Madre Leonia Militto 545. Ela não é mais espacial, ela está no coração de muitas pessoas, não importa a distância.

Conclamo a cada paroquiano a refletir: O que eu estou fazendo para que a paroquia se renove? O que estou fazendo aqui? Disse em todas as eucaristias que a paroquia mudaria após o retiro e este é o primeiro passo. Fazer diante de Deus um exame de consciência pa- ra descobrir se eu na verdade quero ou não fazer parte desta mudan-ça. Existem muitas formas de continuar praticando a fé e ser bons cristãos com a participação na missa e mais nada. Mas aqui na São Vicente isso não vai dar. Cada eucaristia será o resultado de uma missão.

Desde o ano passado implantamos o encontro do batismo. Para o ano que vem haverá mais um encontro e para isso precisamos de catequistas. Para o ano que vem se Deus quiser começaremos a primeira turma de pais que receberá a catequese e depois trans-mitirá a fé aos seus filhos; assim como também a crisma para idade adulta. Estamos nos esforçando para trabalhar com os futuros ca- sais assim como também como com os casais novos; tudo isto visan- do um fortalecimento da família como base da caminhada eclesial.

Lhes peço fraternalmente para que neste ano de recessão econômica pensemos nos mais pobres, os que sofrem com privação, as vítimas do desemprego, dos desamparados. Peço para que cada pastoral evite gastos desnecessários, arranjos, ex-cessos de comida ou uso das instalações sem sentido. Serei grato se todos economizarem. O Dízimo é questão de fé e sem ele não podemos levar adiante muitas das coisas que o Senhor nos pede.

Nossa oração constante por cada família e cada pessoa.Em Cristo,

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Março | 2016

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Cidade do Vaticano (RV)

3Mundo católico

Face ao drama dos muitos migrantes de hoje que sofrem o frio, sem alimentos e sem poder entrar, porque nalgumas zonas de fronteira lhes fecham as portas, o Papa Francisco aprecia muito ouvir notícias de nações e governantes que abrem o coração e as portas. Foi quanto ele revelou aos fiéis presentes na praça de São Pedro para a audiência geral de quarta-feira 16 de março.

Prosseguindo as reflexões bíblicas sobre o tema jubilar, o Pontífice comentou o trecho tirado do livro de Jeremias (31, 10.12a.13b), que fala sobre a relação entre misericórdia e consolação. E dado que o profeta descreve o drama do exílio do povo de Israel, para o Papa foi natural comparar tais experiências com a de muitos nossos irmãos que vivem longe da sua pátria, tendo ainda nos olhos os escombros das suas casas, no coração o medo e com frequência, infelizmente, a dor pela perda de entes queridos. Com efeito, nestes casos – observou Francisco – precisamente como aconteceu para os israelitas, é quase natural perguntar-se onde está Deus? Como é possível que tanto sofrimento possa abater-se sobre homens, mulheres e crianças inocentes? De resto, comentou, são pessoas em busca de uma vida melhor, aglomeradas nas fronteiras porque tantas portas e corações permanecem fechados. E no entanto, não devemos desesperar, a palavra de Deus, a história e a crónica testemunham continuamente que o Senhor não está ausente nem sequer hoje nestas dramáticas situações, como demonstram precisamente aqueles governantes e países que abrem o coração e as portas. Trata-se, explicou, de um grande anúncio de consolação, porque Deus está próximo e realiza grandes obras de salvação para quem confia n'Ele. Como? O Pontífice disse-o claramente: sem ceder ao desespero, mas continuando a ter certeza de

Eis que faço novas todas as coisas! Catequese do Papa Francisco

que o bem vence o mal. E para confirmar isso citou um exemplo concreto. Penso na vizinha Albânia, acrescentou improvisando, e em como depois de tanta perseguição e destruição conseguiu erguer-se na dignidade e na fé.

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Vida em Ação N°190Entrevista

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Embora conviva diariamente com a cultura da morte, a maior parte das pessoas não tem consciência dela. Aborto, drogas, ideologia de gênero, eutanásia não são questões próprias da evolução dos tempos, como o pensamento dominante quer nos fazer acreditar. “Quando se estuda a fundo a origem dessas ideias, percebe-se que são frutos de mentes desordenadas cujo objetivo não é outro senão destruir a natureza humana, numa clara afronta ao Criador”, diz a co-ordenadora do Anistia pela Vida em Londrina, Silvia Elizabeth da Silva.

Como o Anistia pela Vida combate a cultura da morte?Sílvia: Cultura da morte é um termo cunhado por São João Paulo II quando era papa. Como veio da Polônia, um país devastado pela guerra, ele entendeu que existiam alguns pontos que, se colocados em prática, iriam produzir a morte da sociedade como entendemos, da civilização ocidental e do próprio cristianismo. A previsão de que essas coisas iriam se fortalecer e se propagar pelo mundo se mostraram verdadeiras. O que se viu foi um aumento vertiginoso na propaganda e na promoção do aborto, do gayzismo, do ecolo-gismo, da eutanásia, da pedofilia. Ele não viveu para ver tudo isso, mas nós estamos vendo.

Quando o Anistia pela Vida nasceu em Londrina?Silvia: O grupo se reúne desde 2013, por conta do projeto de lei Cavalo de Tróia, que pretendia fazer o

aborto se tornar legal no nosso país. Houve um esforço nacional para que as pessoas de bem se juntassem e

se mobilizassem junto ao poder público, ao Congresso Nacional e à Câmara. Nós entendemos que o aborto é

inaceitável em qualquer caso. Que nenhuma ação externa justifica o assassinato do bebê no ventre da mãe. Usamos

sempre as palavras cruas porque a guerra é cultural, é da linguagem. Quando usamos eufemismos, quanto mais

procuramos amenizar a linguagem, mais ela se torna diluída. Então sempre damos nome às coisas. Aborto é assassinato.

Guerreiros da VidaConheça o trabalho do grupo Anistia pela Vida, que combate a cultura da morte em nossa cidade

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Março | 2016 Entrevista 5

O combate à ideologia de gênero é outra frente de atuação do grupo.Silvia: Esse partido que nos governa viu que a população, em sua maioria, é contrária ao aborto. Não aceita. Eles perderam essa batalha, mas não desistiram da guerra para perverter o ser humano. Aí tentaram introduzir no plano nacional da educação a ideologia de gênero, que é outra aberração, faz parte da cultura da morte e pretende introduzir o ser humano numa espiral de destruição. Querem destruir a natureza das crianças. Querem ensinar que existe um gênero neutro. Que a pessoa pode ser o que ela quiser, no momento em que quiser, que o Estado vai resguardar o direito de exercer essa vontade.

Por que a ideologia de gênero é importante para a esquerda?Sílvia: Quando estudamos a fundo essa questão do gênero entendemos que, para que haja esse projeto totalitário, as pessoas têm que ser iguais. Elas têm que se entregar às paixões mais baixas na natureza humana; no caso, o sexo quase no nível animalesco. É o que se vê hoje, as pessoas não têm mais freios, tudo é nivelado pelo sexo. Em momento algum estou dizendo que sexo é ruim, mas que as coisas têm os seus devidos lugares. Quando se cria uma sociedade com pessoas que não se colocam nem como homens, nem como mulheres, mas sim com tudo que essa carga desordenada de sexualidade traz, torna-se mais fácil manobrá-las.

Como o grupo atuou para que o tema não fosse incluído no Plano Nacional de Educação?Sílvia: Quando soubemos que ia acontecer a questão do gênero em todos os municípios do Brasil, quase três meses antes de o projeto chegar à Câmara, nós fomos a todos os gabinetes dos vereadores, explicamos o assunto e pedimos que votassem e nos ajudassem a não permitir que passasse em Londrina. Naquela época, ouvimos muito: “Vocês estão catastróficos demais”. Mas fizemos o trabalho e estávamos preparados. Foi uma grande vitória não ter passado esse projeto. Estive-mos em todas as audiências públicas, trabalhamos mesmo,

mas quando a vitória veio, nós não precisamos aparecer.Não fazemos isso pela publicidade, fazemos como uma missão, um chamado que Nossa Senhora fez a cada um de nós. Todos têm uma história de como chegaram ao Anistia pela Vida. São sempre conduzidos pela mão de Nossa Senhora.

Além do conhecimento, o que sustenta as ações do Anistia pela Vida?Sílvia: É preciso fazer um esforço na busca da santidade. Precisamos estar perto dos sacramentos, principalmente da confissão e da comunhão. Ser um cristão melhor, viver plenamente as promessas batismais, porque senão não aguentamos. Há uma guerra sendo travada no sobrenatural, e ela derruba a gente, nos desespera. Todo dia no meu grupo do whatsapp recebo notícias de que um juiz autorizou um

aborto ou que um bebê foi achado em um saco de lixo. Toda semana entram pelo menos sete projetos contra a família para serem votados no Congresso Nacional. A luta é desigual. Mas o APV Londrina faz parte de algo

muito maior, nós não estamos sozinhos. Existem pessoas que atenderam ao mesmo chamado, espalhadas pelo Brasil. Todos os meses os coordenadores dos grupos se reúnem em São Paulo. Nós bancamos os custos da viagem do próprio bolso, não somos militantes que têm verbas para defender a causa.

Como participar e ajudar o grupo?Sílvia: Para integrar o APV-Londrina é preciso apenas ter disposição para estudar, querer sair do comodismo e dar voz para quem é negado o direito de gritar. O grupo se reúne mensalmente na Catedral Metropolitana de Londrina e a próxima reunião será no dia 15 de abril, às 19h30. Mas mesmo quem não tem como participar das reuniões pode fazer parte nos colocando nas orações, nos convidando para dar palestras sobre o tema e nos ajudando a bancar o custo das viagens mensais a São Paulo. O contato é [email protected]

Rosângela Vale

Guerreiros da Vida“Não fazemos isso pela publicidade, fazemos como uma missão. Todos têm uma história de como chegaram ao Anistia pela Vida.

São sempre conduzidos pela mão de Nossa Senhora.”

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Vida em Ação N°1906 Santas missões populares

“As Santas Missões Populares são um abraço de Deus ao seu povo”A nova igreja é uma igreja viva e sai dos limites do terreno da paróquiaCom o cântico do salmo 95 iniciou o primeiro dia do Retiro Paroquial das Santas Missões Populares da Paróquia São Vicente de Paulo. Cerca de 900 pessoas repetiram a oração que a jovem Maria Clara e a equipe de música proclamaram suavemente na tarde de sábado, dia 12 de março de 2016. Nesse momento os corações dos missionários estavam sendo preparados para receber a nova forma de ser igreja. A espirituali-dade dos cristãos é essencial nessa cami- nhada, e por isso, após o salmo 95, a me- nina Carolina Feliciano cantou junto com a comunidade o salmo 9, “Senhor, de cora- ção vos darei graças, as vossas maravi- lhas cantarei! 3Em vós exultarei de alegria, cantarei ao vosso nome, Deus Altíssimo...”

O missionário que sabe que é Deus quem o protege e o guia, colhe as alegrias dessa missão e enfrenta as dificuldades desse caminho. Os quatro padroeiros da nossa paróquia, Madre Leônia Milito, São Vicente de Paulo, Mãe da Divina Providência e São João XXIII intercedem por todos nessa jornada.

O discurso do padre Rafael Solano foi fundamental para esclarecer essas questões. Disse ele: “no ano de 1662 chegou na catedral de Notre-Dame, em Paris, uma das espinhas que estavam colocadas na coroa de espinhos de nosso Senhor Jesus Cristo, as fileiras de gente em Paris, que vinham de toda a Europa, eram impressionantes. As pessoas chegavam diante da relíquia da coroa de espinhos e suplicavam uma graça, um dom, uma esperança, uma súplica. Nesse sábado de março de 2016 nós não temos a relíquia, mas nós temos

pedras vivas, nós temos cada uma e cada um de vocês, homens e mulheres, discípulos e discípulas de Cristo ressuscitado”. O padre Rafael ressaltou que o retiro era um marco na história da igreja e colocou os pedidos de seu coração à comunidade: pelas crianças da catequese, pelos adolescentes do grupo Sedecias e pelos jovens do grupo Príncipe da Paz, “essa é a minha súplica, porque eles são a luz dessa paróquia e dessas comunidades no futuro. Se essa paróquia vai brilhar é porque tem gente jovem que continua semeando a semente do grão de mostarda”. A compreensão da importância da partilha foi outra questão enfatizada pelo pároco pois uma comunidade que é auto-referencial não serve. Se faz necessário que a paróquia saia da igreja e vá para todos os lugares, “deixe passar Jesus do interfone para a sua casa, não deixe Jesus na gaiola da portaria do seu prédio, não venha unicamente à missa, faça da sua casa um espaço missionário”. Para o padre Rafael, os missionários devem entender que os mais próximos são os primeiros destinatários dessa missão. “Peço por uma paróquia viva e sem tanta distância”.

Os casais ditos de segunda união também foram lembrados pelo padre que lhes fez um pedido: “tirem esse nome de seus corações porque como filhos amados vocês não são de segunda em nada, vocês são de primeira linha como todos os batizados e batizadas”.

A nova paróquia deve se abrir para a caridade. A comunidade São Vicente de Paulo precisa ser viva dentro do asilo, da creche e do Nova Esperança que

rodeiam a igreja. O olhar para a pastoral do batismo se faz fundamental, porque é o centro da nossa vida catequética e catecumenal. “O batismo: ali se encontra a fonte inesgotável que emana da cruz, e do batismo a missão”.

VISITA DE DOM ORLANDO BRANDESNa tarde de sábado, 12 de março, tam-bém esteve presente no retiro o bispo Dom Orlando Brandes, o grande incen-tivador das Santas Missões Populares. Ele disse que a certeza de que o mis-sionário não está sozinho se faz real com a presença constante do Anjo da Guarda, Nossa Senhora e de Jesus Cristo, e serão Eles que falarão com as vozes de quem anunciará essa nova esperança. Dom Or-lando pediu que os missionários estivem em constante oração, rezando pelas famílias e pessoas que são destinatárias dessa graça. “Esse é um sonho de Deus para a nossa paróquia, e esse sonho vem de longe, vem da eternidade, e agora está acontecendo: santas missões populares, e você foi o escolhido, a escolhida”, disse o bispo para os 900 cristãos que estavam no retiro. Por fim, Dom Orlando chamou todos os homens para subir no altar e enfa- tizou a relevância de todos eles nesse processo e chamou de “verdadeiro mila-gre” a presença de tantos homens nas SMP.

JESUS CRISTO É O GRANDE MISSIONÁRIO Em sua conversa com a comunidade, o diácono Ricardo Magno da Silva mos-trou que Jesus Cristo é o grande mis-sionário. Jesus visitava as pessoas, ia ao encontro delas e permanecia em oração. SMP é um tempo especial de dedicação

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Março | 2016

Carol Thomaz de Aquino

“As Santas Missões Populares são um abraço de Deus ao seu povo” à oração, é um tempo de graça e con-

versão. “A nossa missão se configura igual à missão de Jesus que viveu o anúncio e anunciou o que viveu”. Da mes-ma forma que Jesus sofreu tentações, os missionários sempre enfrentarão essa dificuldade. Segundo o diácono, é por meio do esforço pessoal que há a conversão dos corações e resistência às facilidades ofertadas pelo diabo. Ricardo Magno também lembrou que somos chamados por Deus para anunciar e fazer vivo o seu Reino e isso se faz possível pela diversidade de dons, de caracterís-ticas e de trabalho, e o incentivo é esse: “Jesus paga o mau com o bem, então, convertei-vos e crede no Evangelho”.

A VEZ DAS CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JOVENS Uma das súplicas do padre Rafael Solano é que as crianças, os adoles-centes e os jovens sejam acolhidos e escutados. Eles tiveram participação fundamental no retiro e são essenciais nas SMP. Sabendo disso a juventude fez alguns pedidos: “queremos participar da comunidade, vocês topam?” “Queremos um mundo mais feliz para as crianças, vocês ajudam?” “Queremos ser dis-cípulos de Jesus, do nosso jeito, vocês confiam?”. É essa expectativa que as crianças, adolescentes e jovens têm na comunidade e na nova igreja.

PAZ, FORÇA E ORAÇÃO No momento final do primeiro dia de retiro houve um momento de muita paz, força e oração na Paróquia São Vicente de Paulo. O padre Rafael Solano conduz-iu uma oração de perdão e oferecimento de cada missionário à Deus, nesse sen-tido, cada cristão presente levou velas acesas aos pés do Santíssimo Sacra-mento, dando-lhe assim a sua vida.

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Retiro Paroquial na São Vicente de Paulo – cerca de 900 cristãos aprendendo a nossa missão da igreja católica

Em sua homilia padre Rafael Solano lembra das palvras de João Paulo II – “os jovens são

o sal da terra e a luz do mundo”Dom Orlando Brandes: não existe

missionário negative.

Padre José Rafael Solano Durán

“Seguir os ensinamentos de Jesus é a nossa missão” – diácono Ricardo

“Cada chama é um missionário entregue no altar” sentimento

da paroquiana Valéria Giani.

“Como diz Madre Leônia: sempre avante e sempre para o alto” – Dom Orlando Brandes

Santas missões populares 7

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Vida em Ação N°190

Igreja lotada no sábado e no domingo. Segundo a equipe organizadora, pratica-mente todos os inscritos participaram. “A prova é a Igreja cheia, com o pessoal animado”, comemorou a coordenadora das SMP na Paróquia, Tânia Luiza Toffolli.

A proposta do papa Francisco, de ver em cada católico uma Igreja em saída, em missão evangelizadora, se concre-tizou no Retiro. A manhã do dia 13 de março também foi recheada com cantos e orações, sob o comando da dupla Di-vercy e Débora, e as intervenções cheias de energia de padre Rafael.

UNIÃO E ALEGRIAAs 12 comunidades provaram que está funcionando bem a proposta de fortaleci-mento da fé através de grupos menores. No Retiro, cada uma levou sua bandeira, com o nome do apóstolo escolhido. Elas inundaram a assembleia e foram tremu-ladas ao convite dos animadores para encher de fé a casa do Senhor.

No altar, a homenagem a São Vicente de Paulo, que dizia “não sei quem é mais carente, se o pobre que pede pão ou o rico que pede amor”. Também a Madre Leônia, declarada co-padroeira das SMP em Lon-drina, um reconhecimento justo, pois está em fase de beatificação. A missionária ensinava, “a santidade não é senão o amor”, por isso dizia que é preciso anun-ciar e testemunhar o Evangelho. Também foram lembrados São João XXIII e Maria, através da Mãe da Divina Providência.

EVANGELIZAR ONDE FOR PRECISO“Galo cantou, dia clareou. Missionário, pé na estrada, na luta por mais amor”. No canto, o resgate das Comunidades Ecle-siais de Base (CEB), formadas no final da década de 1950 para evangelizar as pessoas no lugar onde moram, através de relações fraternas de solidariedade.

Padre Rafael fez uma oração, agra-deceu a Deus pelo dom da vida e pediu pelas famílias, pelos doentes e aflitos, pelos tristes e deprimidos.

TREM DA FÉUm Pai Nosso e uma Ave Maria foram compartilhados entre os participantes. E, logo, outra cantoria invadiu a Igreja. As bandeiras das comunidades voltaram a tremular e o povo formou um enorme trem que se espalhou pelo espaço sa-grado. Padre Rafael comandou o “trem missionário”. “Lá vem o trem das CEBs caminhando com seu povo. Escuta, meu amigo, venha ver o que há de novo”. Nessa dinâmica foram usadas fitas coloridas. A paroquiana Cecília Vargas já não caminha com a mesma firmeza de outros tempos, o que não foi prob-lema: ela amarrou a fita na bengala, que balançou sem parar ali, do banco onde estava. “Eu me sinto ardente em fé e alegria e participo como posso.”

ESPIRITUALIDADE DOS MISSIONÁRIOSA pregadora Marly Pupim declarou que a alegria e o amor são as principais

características da espiritualidade cristã. Ela reforçou o sentido da mística cristã, quando se age sob a força do Espírito Santo, como os profetas. E a mística de Maria, intercessora. Marly observou que “o missionário que compreende a espir-itualidade cristã a vive no dia a dia”.

A pregadora destacou nos Evan-gelhos de Lucas e Marcos passagens que mostram a vida orante de Jesus. E lembrou, “o missionário não reza só por si, mas pelos que sofrem e ainda vão sofrer”.

QUERO SER MISSIONÁRIO/MISSIONÁRIAO coordenador dos Grupos Bíblicos de Reflexão da Paróquia, Edivaldo Souza, mostrou como entrar em missão. Ele lembrou que o conteúdo segue orien-tações oficiais, como o Documento de Aparecida, de 2007, que propõe uma renovação missionária.

Edivaldo falou dos 3 tempos das SMP. São fases estabelecidas a partir dos liv-ros de padre Luis Mosconi, o idealizador das ações das SMP. O tempo de acordar começou com os retiros anteriores e segue até o final deste ano. 2017 deve ser o grande ano missionário. A partir de 2018 todos devem se sentir preparados como missionários e seguir de forma permanente nesse propósito.

O coordenador elencou uma série de fatos que precisam ser valorizados para o sucesso das SMP, como considerar o movimento o eixo condutor de toda pastoral na Paróquia.

VISITAS – SOLIDARIEDADE NA PRÁTICAMarly reforçou a eficácia de uma visita para quem sofre de solidão, depressão ou outra enfermidade do corpo e/ou do espírito. Lembrou dos isolados em hos-pitais, em asilos, prisões e nas próprias famílias. E destacou que uma visita pode ganhar um significado imenso mesmo com uma simples oração, a leitura de um salmo, um abraço fraterno.

A pregadora acrescentou que a visita missionária é mais eficiente em dupla, mas é preciso avisar com antecedência.

Cristão missionário busca o irmão todos os dias

8 Santas missões populares

∂ Bandeiras das comunidades animaram a Igreja

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Março | 2016

Os Objetivos das Santas Missões Populares em Nossa ParóquiaOBJETIVO PESSOAL: Dar sentido verdadeiro à vidaOBJETIVO ECLESIAL: Paróquia ∂ rede unida de comunidades missionáriasOBJETIVO SÓCIO-ECOLÓGICO: Vida e cidadania para todos

As SMP passam por 3 etapas: 1ª Etapa: Tempo do acordar (ago/15 - dez/16)2ª Etapa: Tempo do saborear - grande ano missionário (2017)3ª Etapa: A missão vai continuar, sempre (2018)

Exigências urgentes e indispensáveis para as SMP terem êxito na nossa paróquia:Todas as forças vivas: em primeiro lugar, discípulos missionários de Jesus de NazaréA missão não é uma pastoral a mais, é o coração de toda a pastoralSMP: o eixo, o fio condutor de toda a pastoral na paróquia Precisamos aprender a viver a comunhão no pluralismo, a unidade na diversidadeAbertura ao novo, docilidade firme e humilde à ação do Espírito SantoA vida é processo dinâmico permanente, exigindo conversãoConversão pastoral é verdadeira só se for missionáriaAs SMP acontecem em cada comunidade missionária

Os missionários/as são a cara das SMP!Para saber mais sobre as SMP, GBR e outras açõesda Paróquia, acesse:http://www.saovicentedepaulolondrina.com.br/

Katia Baggio

Ela destaca que a visita missionária deve ser encarada como um dom, “nunca uma obrigação, pois é um ato de amor. Ninguém é obrigado a fazer visitas mis-sionárias. Há outras formas de evange-lizar, procure a que lhe chama”.

PADRE JOELO encerramento do Retiro contou com a presença de padre Joel. O padre reforçou que o instrumento mais eficaz de evan-gelização é se importar sinceramente com as pessoas. “Vale muito mais um ato do que uma hora de conversa. Dê um abraço e diga apenas: Deus lhe envia este forte e grande abraço”. Padre Joel orien-tou fazer 15 minutos de oração, antes de sair em missão. Disse mais: “se não pode sair em missão, seja missão. Ofereça sua dor, sua limitação e se transforme no exemplo que faz a diferença”.

Padre Rafael resumiu o encontro: “a partir do Retiro, a Paróquia inicia uma nova forma de ser”.

DEPOIMENTOSO coordenador dos GBR, Edivaldo Souza, se sentiu restaurado. “Os frutos foram lançados, agora depende de cada um. Eu tenho certeza de que esse momento foi muito marcante para a Paróquia”.

A coordenadora das SMP na Paróquia, Tânia Luiza Toffolli, sentiu a missão cum-prida. “Acredito que todos saem do Retiro com a mensagem bem clara de que as SMP são um jeito novo de fazer Igreja e podem ajudar quem está afastado a reencontrar o caminho de Deus”.

José Lourival Vasconcelos disse que o Retiro “veio coroar o calor e a profundi-dade das SMP”. Ele diz que todos foram estimulados a exercer o perdão e o sen-timento de se aproximar do irmão. “Para mim, a principal mensagem do Retiro é a mudança de comportamento dentro de casa, nas ruas, no trabalho”. A declaração é de Marusa Rondi. Ela disse que espera se colocar mais no lugar do outro, com-preender mais e cumprir sua missão.

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Santas missões populares 9

Cecília - ardendo em fé e alegria

Marusa - é preciso se colocar no lugar do outro

José - Retiro estimulou o perdão

Tânia e Edivaldo - missão cumprida Foto

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Vida em Ação N°190

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10 Reflexão

Pai, o que é Ressurreição?A Páscoa é o maior acontecimento de todos os tempos e o coração de nossa fé. Nada se perde senão para ser salvo

Paulo Briguet

"Ressurreição", de Pericle Fazzini (1977)Escultura presente na Sala Paulo VI, no Vaticano.

Outro dia meu filho de cinco anos fez a pergunta que está no título deste artigo. Não sei se respondi adequadamente a ele, mas tenho comigo que a Ressurreição é o coração da nossa fé. Não pode haver nada mais importante do que acreditar no maior acontecimento de todos os tempos, celebrado na Páscoa. É São Paulo quem nos adverte: “Se não há ressurreição dos mortos, nem Cristo ressuscitou. Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.” (Coríntios 15,13-14)

Sem a Ressurreição, não somos nada. Jesus Cristo veio ao mundo para mostrar que a Ressurreição não é um mero aspecto da vida; ela é a própria vida. Na primeira metade do século passado, autores existencialistas definiam o homem como um ser-para-a-morte. Pois a Páscoa cristã, há dois milênios, nos ensina algo totalmente diverso: o homem é um ser-para-a-Ressurreição.

Gosto de escrever a palavra Ressurreição com letra maiúscula, como se fosse uma pessoa. E é. Quando o Apóstolo foi ao Areópago de Ate- nas, os poetas e sábios ali reunidos zomba- ram daquela tal “Anástasis” que parecia querer ocupar o trono do Deus Desconheci- do. Pois a Ressurreição, trazida ao mundo por Jesus, confunde-se com a própria Pes-soa do ressuscitado. “E nEle vivemos, e nos movemos, e somos.” (Atos 17,28)

Ressurreição vem do latim ressurgere, que significa precisamente “erguer-se uma outra vez”. Existe melhor definição para a nossa existência neste mundo? Os últimos tempos em nosso país oferecem exemplos constantes da arte de levantar após a queda. A cada momento, somos lançados ao chão com novos e inesperados golpes, em diferentes aspectos da vida: trabalho, família, religião, saúde, economia, política — ah, a política. E acaso não nos reerguemos? Não nos levantamos todas as manhãs para

encarar com os monstros e as moscas da vida real?Em tudo que faço, procuro sempre me perguntar antes:

— Isto é digno da Ressurreição? Creio que é um bom método para nos livrarmos das atitudes, palavras e pensamentos inúteis. Pois não há saída: vamos todos ressuscitar um dia. Tomás de Aquino afirma, com base nas palavras do Apóstolo, que teremos todos 32 anos no dia da Ressurreição da Carne, pois essa é a plenitude da idade. Faça, portanto, um exercício espiritual: imagine-se com 32 anos (seja você mais velho ou mais novo do que isso) e pense se aquilo que fez nos últimos dias seria digno de ser relembrado na hora da Ressurreição. E não esqueça as palavras de Jesus: “Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que se acham nos sepulcros sairão deles ao som de sua voz: os que praticaram o bem irão para a ressurreição da vida, e aqueles que praticaram o mal para a ressurreição do julgamento”. (S. João 5,28-29)

A nossa vida é composta por uma infinidade de mortes e ressurreições que se refletem em toda

a estrutura da realidade. Vivemos, e nos movemos, e somos na Ressurreição. Tertuliano, no século III, diz que a própria natureza é um espelho da Páscoa eterna: “A luz mata sua morte, isto é, a noite;

espatifa o seu sepulcro, isto é, as trevas. (…) Tudo que foi reaparece, o que se corrompe

se renova; volta a seu estado depois que se foi, recomeça depois de acabar. E é para surgir que

se acaba — nada se perde senão para ser salvo!”Nada se perde senão para ser salvo. Eis uma frase que

também daria um bom título para este artigo — e talvez uma resposta simples à pergunta do meu filho. Ressurreição é a salvação de tudo aquilo que se perdeu. As alegrias, as dores, as glórias: tudo voltará a se erguer da mesma forma que a filha de Jairo, que Lázaro de Betânia e que o Filho do Homem. Pois foi ele que disse a Marta: “Eu sou a ressurreição e a vida”

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Paróquia São Vicente de Paulo Capela Mãe da Divina Providência

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Vida em Ação N°19012 Eventos

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