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Londrina · setembro 2015 · ano XV · n°185 Ilustração: Somma Studio (Henrique Nascimento)

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Londrina · setembro 2015 · ano XV · n°185†

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Vida em Ação N°185

Expediente

2 Vóz do Pastor

Tua palavra é lampada para os meus pés

(43) 33390252 [email protected]

DIRETOR: Pe. José Rafael S. Durán

JORNALISTA: Carolina Thomaz

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO Rosângela do Vale, David Dequech, Paulo Briguet, Rosana de Andrade, Valéria Giani e Katia Baggio

TIRAGEM: 1.500 exemplares

DESIGN e DIAGRAMAÇÃO Somma Studio sommastudio.com

Padre José Rafael Solano Durán ∂ Pároco

Prezados paroquianos e paroquianas. Peço licença para entrar de novo nas suas vidas, e neste mês trazer de volta uma singela reflexão, sobre o tema central da vida na igreja: A Palavra e Deus.

Deus é um comunicador incansável! Sempre se comunicou, sempre procurou mostrar em todas as épocas e tempos o seu Rosto! A voz de Deus ressoa no cosmos, no espaço e em cada criatura. Sua voz é inigualável, pois quando Deus fala, o Eterno se transforma audível. Neste mês nossa arquidiocese, teve a graça de viver o retiro as Santas Missões populares, uma explosão da Palavra do Senhor numa igreja que procura cada vez mais ser Bíblica e Missionária.

O curso de bíblia sobre o evangelho de São João trouxe para todos um despertar para a verdadeira Palavra de Deus que é escrita e meditada ao longo da história de cada um de nós.

Biblia na mão e no coração, esse é o projeto de nosso arcebispo visando sempre fortalecer as nossas comunidades e nossa comunidade paroquial. Os Grupos Bíblicos de Reflexão - GBR - trabalham a pedagogia do encontro com Palavra de Deus.

Na nossa paroquia temos estudo Bíblico todas as primeiras quintas feiras do mês, às 15h00 e às 19h30m. É a Palavra ao alcance do nosso coração e precisamente por isso não podemos perder esta oportunidade que Igreja desde o Concílio Vaticano II vem nos dando. Estar perto da Palavra.

Não tenhamos medo da Bíblia. Nos aproximemos dela a cada dia e veremos como seus ensinamentos, seu estudo e aprofundamento nos darão a alegria de nos transformarmos em Missionários da Palavra.

Meu abraço especial para todos aqueles que se comprometeram neste mês de setembro com as exigências do Alzhaimer. Tivemos experiências de grande valor, dentre elas um excelente debate na ACIL sobre a doação de órgãos, que abrilhantou este setembro lilás. Essas experiências, somadas a palestra proferida pelo nosso paroquiano Dr. Marcos Cabreira, já nos encaminha para o mês de outubro, mês da vida, da esperança e do nascituro.

Meu abraço.

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3Mundo católico

A relação da família com a comunidade cristã foi o tema da Catequese do Papa Francisco nesta quarta-feira, 9, na Praça São Pedro, no Vaticano.

Em sua reflexão, o Pontífice recordou que a família é o local da nossa iniciação na comunidade, na história da Igreja que caminha com o seu povo. “O próprio Je-sus aprendeu a história humana percor-rendo este caminho”, destacou.

Quando deixou Nazaré e começou a vida pública, Jesus formou em torno de si uma comunidade, uma “assembleia”, ou seja, uma convocação de pessoas. “Este é o significado da palavra ‘igreja’”, explicou o Papa.

PorTas abErTas“Nos Evangelhos, a assembleia de Jesus recebe a forma de uma família acolhedo-ra, não de uma seita exclusiva. Jesus não deixa de acolher e falar com todos. É uma lição forte para a Igreja!”, prosseguiu.

Por isso, o Papa considera “indispen-sável e urgente” reavivar esta aliança

as igrejas de portas fechadas são museusCatequese do Papa Francisco

Cidade do Vaticano (RV)

devido a fraturas, incapacidades, pro-blemas ou desânimo.

“É verdade. Mas ninguém é digno, ninguém está à altura, ninguém tem forças! Sem a graça de Deus, não pode-ríamos nada. Tudo nos é dado gratui-tamente. Se nos colocarmos em suas mãos, Ele nos faz realizar milagres.”

Naturalmente, continuou o Papa, também a comunidade cristã tem que fazer a sua parte. Por exemplo, tentando superar atitudes demasiado funcionais, favorecendo o diálogo interpessoal, o conhecimento e a estima recíproca.

“As famílias têm que tomar a ini-ciativa e se sentirem responsáveis de oferecer seus preciosos dons à comu-

nidade. A família e a paróquia devem realizar o milagre de uma vida mais

comunitária para toda a sociedade.”

Setembro | 2015

entre a família e a comunidade cristã. Para Francisco, uma Igreja realmente segundo o Evangelho só pode ter a forma de uma casa acolhedora, sempre com as portas abertas.

“As Igrejas e as instituições com as portas fechadas não devem se chamar igrejas, mas museus!”, expressou o Papa, que definiu esta aliança “crucial” contra os centros de poder ideológicos, financeiros e políticos. Pelo contrário, as comunidades devem se tornar “cen-tro de amor”, centros evangelizadores repletos de calor humano.

Fé gEnErosaPara isso, é necessário uma fé generosa para reencontrar a inteligência e a coragem de renovar esta aliança. “As famílias às vezes hesitam”, constatou Francisco, dizendo que não estão à altura

Vida em Ação N°185Grupos Bíblicos de Reflexão

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Toda terça-feira, às 20 horas, elas se reúnem para rezar e refletir sobre a pa-lavra de Deus. O hábito existe há 10 anos e fortaleceu o vínculo de amizade entre as vizinhas do Residencial Matisse. “Não é só a leitura bíblica e a leitura orante. A palavra faz com que a gente se reúna, o Espírito Santo vem e o que a gente acha que tem que falar, a gente fala. Isso faz o grupo crescer, ser mais autêntico”, conta Maria Roncatti, animadora da turma que conta com 12 pessoas.

“Nos momentos alegres nós partici-pamos, nos momentos tristes, estamos juntas. Partilhamos os problemas e sabe-mos que tem sempre alguém orando por nós”, diz Maria Ignes Faria Fidelis, outra integrante do grupo que não é somente de reflexão, mas também de ação. “O que nos pedem, seja no asilo, na creche ou na paróquia, e também em outros lugares, nós ajudamos na medida do possível”, diz.

O grupo das senhoras do Matisse segue os quatro pilares recomendados pelo arcebispo de Londrina, Dom Orlando Brandes: a oração, a reflexão, a ação e a confraternização. No livro “Grupos Bíblicos de Reflexão”, ele os define como “um jeito acertado de ser igreja”; “uma pedagogia de ação popular, espaço para o

povo falar, participar, aprender e crescer.”“Deus é uma comunhão de pessoas,

uma comunidade, uma família, uma equipe, um grupo eterno de reflexão, oração e ação. Os cristãos, em nome da Trindade que adoram, são marcados pela vida em grupo, em comunidade, a exemplo do seu Deus Uno e Trino. A Trindade é a melhor comunidade, é o fundamento dos grupos bíblicos de re-flexão, das comunidades eclesiais. Viver em comunhão, em grupo, é o melhor jeito de ser semelhante a Deus, a eterna comunidade”, escreve Dom Orlando.

Segundo o coordenador dos grupos bíblicos de reflexão da Paróquia São Vicente de Paulo, Edivaldo Rosário de Souza, cada diocese trabalha com os grupos de uma forma; a Arquidiocese de Londrina trabalha com o Evangelho de domingo, refletindo, na semana an-terior, sobre o que será visto na missa. No livro sugerido para as reuniões, a proposta é a leitura orante: “O que o texto quer nos falar e a qual compro-misso ele me leva”, explica.

Pé no chão, cabEça Em DEusA Arquidiocese de Londrina sugere que os grupos sejam de, no máximo, 15

pessoas, mas esse número pode variar. “Como diz o Evangelho, ‘onde duas ou mais pessoas estiverem reunidas em meu nome, eu estarei no meio delas’. Então, as pessoas não devem se preo-cupar com a quantidade, mas sim com a disposição, com a vontade de formar um grupo”, observa Edivaldo. Ele esclarece que o critério não precisa ser, necessari-amente, a proximidade geográfica. Tam-bém é possível se reunir por afinidades profissionais ou de amizade. “É preciso que haja um bom relacionamento entre as pessoas; que haja discordância de ideias, mas um entendimento comum.”

A Paróquia São Vicente de Paulo conta hoje com 36 grupos bíblicos de reflexão espalhados por toda a região geográfica que a compreende. Edivaldo explica que atualmente essa região é dividida por setores, mas novas con-figurações virão em função das Santas Missões Populares. Um conjunto de grupos de reflexão em determinada rua ou região chama-se setor ou CEBs, comunidades eclesiais de base.

Novos grupos podem (e devem) ser criados, já que a paróquia conta hoje com apenas 36 grupos cadastrados. “Há espaço para muito mais”, ressalta Edi-valdo. Como coordenador, ele é o elo en-tre a paróquia e os grupos de reflexão e tem, entre suas atribuições, a de auxili-ar a formação dos animadores, espécie de representantes de cada grupo.

“Os animadores(as) de grupos bíbli-cos de reflexão devem ser pessoas com: pé no chão, olhos na Bíblia, coração na comunidade e cabeça em Deus”, define Dom Orlando. Trata-se de um ministério pastoral. “Um ministro é um sacerdote que faz do grupo uma hóstia viva, uma comunhão de pessoas, uma pequena igreja. Ministério é uma função sagrada, um sacerdócio, um pastoreio”, escreve.

a palavra que uneGrupos bíblicos de reflexão fortalecem a fé e a união nas comunidades da Paróquia São Vicente de Paulo. “Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt 18, 20)

Harko S. Fedichima, Marília Saffaro, Fernanda Saffaro, Maria Roncatti e Maria Ignez Faria Fidelis, integrantes do grupo de reflexão do Matisse: oração, reflexão, ação e confraternização

Setembro | 2015 Grupos Bíblicos de Reflexão 5

na conTramão Do inDiviDualismo“Os grupos bíblicos são uma forma de reviver o modo de vida das primeiras comunidades dos apóstolos. En-tão a fundamentação está no tempo de Jesus, quando ele enviou os discípulos e eles tinham essa vida em comunidade, vida de oração, de partilha, de reflexão”, rememora Edivaldo. A prática ganhou força em 1962, com o Concílio do Vaticano II e a ideia da igreja de missão, aquela que chega aos pequenos grupos.

Edivaldo ressalta ainda o Documento 100 da CNBB, “Comunidade de comunidades, uma nova paróquia: a conversão pastoral da paróquia”, que vê os grupos bíblicos e as comunidades eclesiais de base como instrumentos de um novo ardor evangelizador e de diálogo com o mundo, além de um celeiro de formação de leigos para o serviço pastoral e da liturgia. “O docu-mento mostra essa igreja mais próxima das pessoas que, muitas vezes, têm dificuldade de expor suas ideias em uma grande assembleia. Nos pequenos grupos, elas discutem com mais facilidade os problemas locais, pes-soais, familiares”, observa o coordenador.

A formação de novos grupos e de seus respectivos lí-deres é um dos desafios de Edivaldo desde que assumiu a coordenação, em maio deste ano. “Estamos em um mundo em que nos ocupamos demais com o trabalho, observa ele. Os grupos bíblicos de reflexão seguem na contramão desse individualismo. “A pessoa humana não se realiza na solidão, nem na massificação. Seu lugar normal de crescimento é o grupo, a comunidade, começando pela família”, ensina Dom Orlando.

Para quem deseja dar os primeiros passos nessa nova caminhada, basta ir até a secretaria da paróquia

e solicitar o contato de Edivaldo. “Vou estar disponível e com muita vontade de ajudar os novos grupos a crescerem”, garante. Entre os muitos testemunhos que já ouviu dos par-ticipantes de gru-pos de reflexão, ele destaca o do com-promisso estabele-cido com a vida do irmão ao lado, que a vida moderna insiste em tornar invisível.

Setembro foi escolhido o Mês da Bíblia em homenagem a São Jerônimo (347-420), responsável pela primeira versão latina completa das Sagradas Escrituras a partir do hebraico e do grego, conhecida como Vulgata. A festa deste Santo Padre da Igreja é comemorada em 30 de setembro.

Para marcar o Mês da Bíblia, a Arquidiocese de Londrina realizou diversas atividades, entre as quais se destacou o curso bíblico sobre o Evangelho de São João, ministrado pelo professor Francisco Orofino, de Nova Iguaçu (RJ). Durante três noites, mais de 500 pessoas – entre agentes de pastorais, lideranças de Grupos Bíblicos de Reflexão, estudantes de Teo-logia, sacerdotes, seminaristas e leigos em geral – estudaram em profundidade esse texto bíblico de fundamental importân-cia para a cristandade.

“São Jerônimo foi o primeiro grande biblista. Já nos primei-ros séculos da Igreja, ele percebeu que de nada adianta a Igreja ter a Bíblia se a Bíblia não é assumida pelo Povo de Deus”, afir-mou o professor no início de suas aulas. “O desafio da Igreja, hoje em dia, não é apenas colocar a Bíblia na mão dos fiéis, mas dar aos cristãos católicos as condições para interpretar e assimilar a Palavra.”

E foi exatamente isso que o professor Orofino realizou durante o seu curso: fez com que o público mergulhasse no universo ao mesmo tempo concreto e misterioso do Evan-gelho de João.

Diferentemente dos três Evangelhos sinóticos – de Mateus, Marcos e Lucas –, que seguem um esquema narrativo seme-lhante, o texto atribuído a João se forma dentro de um pro-cesso histórico e literário peculiar.

Segundo Orofino, o texto joanino assenta-se sobre duas linhas igualmente importantes: o real e o simbólico. “Grada-tivamente, este Evangelho nos tira do mundo do real e nos leva ao universo simbólico. João parte da vida concreta e do cotidiano para nos conduzir ao mundo divino. Ele sabe que o real é onde vivemos, mas mostra que só teremos força para enfrentar o real se entrarmos no mistério de Deus.”

a bíblia assumida pelo Povo de Deus

Rosângela Vale

Edivaldo Rosário de Souza, coordenador dos grupos bíblicos

de reflexão da Paróquia São Vicente de Paulo: compromisso

com a vida do irmão

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Vida em Ação N°1856 Grupos Bíblicos de Reflexão

opinião dos paroquianos:

Comecei a frequentar o grupo aqui no bairro no grupo das senhoras, que se reuniam para uma novena. Depois que iniciou o grupo bíblico de reflexão com casais eu e meu marido passa-mos a participar. O que me motiva a ter esse compromisso é o prazer de estar em família. Quando cheguei em Londrina o grupo de reflexão foi a minha grande família. Eu e meu marido perdemos um filho para a Leucemia e essa família nos acompanhou com orações, com atos concretos. Eu e o meu marido Dimas aprendemos muito, hora recebendo, hora dando testemunho. É uma caminhada de muito crescimento e para nós se tornou uma necessidade. O que me motiva é essa necessi-dade de discutir coisas da nossa vida, como por exemplo criar os filhos. Como vivemos nesse mundo de acordo com a vontade de Deus é o grupo bíblico de reflexão que dá essa solidez.

Participo há oito anos desse grupo e o aprendizado nesses anos foi importante para mim. Conviver com pessoas que conhecem a Palavra de Deus me trouxe muita aprendi-zagem.

Participo desse grupo há dez anos. Para mim conforme vamos nos aprofundando eu mais acredito que o grupo bíblico de reflexão é uma das maiores sacadas da igreja porque estamos voltando ao início do cristianismo, que uniu um povo que se ama e se cuida como uma família. Além disso temos um aprendi-zado enorme a cada dia. Quando estamos na nossa reunião semanal ou na igreja é muito fácil falar de Deus, mas uma das coisas que aprendi aqui é que o que vale mais é o meu ato do que minha palavra e é isso que faz a diferença.

Para mim se tornou um encontro de casais também, não só homens, não só mulheres e sim casais e isso é importante para mim. Quando eu preciso faltar faz muita falta. Acredito que aprendemos muito mais sempre buscamos entender um pouco mais e no grupo há uma troca de experiências, exemplos e ensinamentos que para nós é muito bom.

Eu comecei com um grupo de mulheres à tarde, mas haviam pessoas que não podiam participar. Como queríamos aumentar o grupo percebemos que à noite mais mulheres podiam participar. Naturalmente os homens começaram a participar também. No começo estranhamos, mas foi muito bom a entrada dos homens no grupo. E essa caminhada me ajudou a aprender e a crescer como católica. Deixei de ser um católico somente de missa. Nos tornamos amigos, além de vizinhos que se reúnem para falar e se aprofundar na Palavra de Deus. Compartilhamos momentos felizes e ajudamos uns aos outros nas dificuldades. A base disso é o grupo de reflexão. A reflexão passou a ser feita de vários ângulos graças a essas trocas de experiências. É importante dizer que o grupo da tarde ainda se reúne.

Eu queria saber um pouco mais sobre a história de Jesus e sobre a Bíblia e então comecei a fazer um estudo na minha casa. Mas sozinha eu não fazia constantemente e no Grupo toda semana eu posso aprender mais. Nós estudamos, lemos a bíblia, buscamos conhecimento e nos apoiamos nos momentos difíceis. A reunião para mim é muito impor-tante porque ninguém vive sozinho. Temos uma vida corrida e precisamos parar para orar. Quando falamos sobre algo que todos desco-nhecem ou se o assunto tem visões diferentes nós pesquisamos a respeito e ficamos respon-sáveis por tentar trazer mais informações para o grupo. Assim vamos aprendendo e crescen-do. Está sendo muito importante para mim. A minha família mudou bastante. Além disso há sete anos participo da pastoral carcerária e as reuniões semanais do grupo bíblico de reflexão me ajuda nesse trabalho. Os detentos questionam muito sobre a bíblia e eu aproveito a oportunidade que tenho no grupo bíblico de reflexão e passo as informações para eles.

Cecília

Gisele

Beatriz

Mauro

Demóstenes

Érika

Esse mês o Jornal Vida em Ação conheceu alguns grupos bíblicos de reflexão da nossa paróquia e colheu ricos relatos que serão compartilhados com a comunidade

Começamos com as opiniões dos participantes do grupo Bodas de Caná - o grupo ganhou esse nome porque o pessoal gosta de confraternizar e estar sempre reunido - que tem a Érika como animadora. Ela conta que uma vez por mês se reúnem somente para conversar. “ -Somos festeiros”, disse ela. As reuniões acontecem toda quinta-feira às 20 horas e também uma vez por semana no período da tarde, somente para as mulheres.

Setembro | 2015

Rua Sergipe esquina com PernambucoRua Pio XII, 93 - Rua Souza Naves, 132

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7Grupos Bíblicos de Reflexão

Participar do grupo bíblico de reflexão modifi-cou minha vida, é um crescimento constante e um aprendizado não só da Palavra, mas também nas minhas atitudes tanto dentro da família como no trabalho. Tudo isso aumentou a minha fé e mudou minhas atitudes.

O crescimento espiritual que temos em cada reunião é muito bom. A gente se une para rezar por todos, pelos os que estão doentes, e às vezes vamos na casa dos que estão enfermos e fazemos a nossa oração junto deles. No nosso grupo temos quatro pessoas que estão doentes e não podem sair, então vamos até eles.

Há mais de dez anos participo do grupo e sinto que o grupo tem um conjunto de coisas boas. Além da amizade e reunião das famílias, nós estamos nos aprofundando na Palavra e aprendendo a participar na nossa comunidade, nas pastorais e nas atividades da paróquia. O grande mérito do grupo é fazer com que a gente tente ser mais humano.

Tenho 80 anos e participo do grupo desde que ele começou e eu sinto mais amor toda vez que encontro as pessoas. Toda vez que saio da reunião eu rezo e penso no que foi falado. Convido outras pessoas para participar porque é muito bom.

O que me motiva a participar é o aprendizado e crescimento que tenho a cada reunião. Quanto mais eu venho mais percebo que não sabia nada de Cristo. E quanto mais eu aprendo sobre a Palavra de Deus e quanto mais ela faz parte da nossa vida mais minha família vive em harmonia, no amor e na compreensão. Fortalecemos a amizade entre as famílias que participam do grupo. A minha vida mudou para melhor depois que eu comecei a frequentar o grupo bíblico de reflexão.

A gente forma uma família e muitas graças acontecem, recebemos bênçãos, não só a gente se transforma, mas vemos que na nossa casa há transformação através das nossas orações, porque a gente reza por todos, in-clusive pela nossa comunidade. O dia que não podemos nos reunir eu sinto falta.

Eu gosto de vir no grupo, rezar, ver as pessoas amigas. Para mim é muito bom participar do grupo de reflexão.

Carol Thomaz de Aquino

Edson

Conceição

Sérgio

Terezinha

Nelma

Ruth

Alcina

Esse mês o Jornal Vida em Ação conheceu alguns grupos bíblicos de reflexão da nossa paróquia e colheu ricos relatos que serão compartilhados com a comunidade

Há aproximadamente 12 anos surgiu o grupo Sagrada Família, segundo o animador Edson, esse nome foi escolhido porque a Sagrada Família vivencia a boa nova. São 12 famílias que participam desse grupo. A reunião acontece toda quinta-feira à noite.

Visitamos também o grupo Sementes do Reino, e por que esse nome? “Porque a Palavra de Deus é uma semente que deve ser lançada”, explica a dona Conceição, animadora do grupo. As reuniões são semanais e acontecem no Jardim Cláudia.

Ilustração: Somma Studio (Henrique Nascimento)

Vida em Ação N°185Grupos Bíblicos de Reflexão8

O Concílio Vaticano II reafirmou ser o povo de Deus em comunhão o exemplo mais vivo de Igreja, sinal e instrumento do Reino. E, para fortalecer a união e a fé, incentivou a leitura e o estudo da Bíblia.

Aqui no Brasil, um dos objetivos do projeto de evangelização “Rumo ao Novo Milênio” (1996-2000), instituído pela CNBB – a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil foi estimular os Grupos Bíblicos de Reflexão.

E, assim, os grupos foram se for-mando e se multiplicando. Em Londrina também foi assim. Irmã Solange foi coordenadora do movimento durante nove anos. Ela lembra que os grupos são reflexo da própria Igreja, no sentido em que ela foi fundada através de comuni-dades. “Os grupos bíblicos de reflexão tem origem semelhante às Comunidades Eclesiais de Base - CEB, ou seja, se unir para estudar a Bíblia pelo bem comum”.

A Igreja Católica tradicional é or-ganizada em torno das paróquias. As CEB reproduzem esse formato, mas em comunidades menores, para facilitar o estreitamento de relações entre os moradores. Irmã Solange guarda relatos como dos membros de um grupo no distrito rural de São Luis, que andam à noite, atravessando pastos e lavouras para se reunirem e estudar a Bíblia. “Eles praticam a Igreja que Jesus viveu e deixou como modelo”, observa.

E, as reuniões para ler e discutir a Palavra ganharam uma dimensão muito maior. Segundo a religiosa, uma pesquisa realizada entre 2009 e 2011, com mais de 30 mil pessoas, revelou que além do fortalecimento da fé, os grupos criam e aumentam os laços entre vizinhos, forta-lecem as famílias, reduzem o sentimento de solidão e favorecem a fraternidade.

Irmã Solange acrescenta que o Brasil e o mundo passam por um momento extremamente oportuno para os grupos,

grupos bíblicos de reflexãoConhecer a Palavra e fortalecer a fé

pois eles possuem um formato e uma proposta que revelam a descentrali-zação da Igreja e o aprofundamento de atitudes comunitárias. “Nesse sentido, os grupos cumprem, inclusive, uma fun-ção social, pois criam um ambiente para a prática do acolhimento e da solidarie-dade, já que a carência emocional é uma realidade, tanto quanto a material”.

Em Londrina foi criada a Comissão Arquidiocesana dos Grupos Bíblicos de Reflexão. A comissão é encarregada de planejar e preparar o material de suporte aos encontros (livros, cartilhas, folhetos etc). Há, ainda, o Formag, responsável pela formação e aperfeiçoamento dos animadores de cada grupo.

Katia Baggio

muitos idosos afirmam que não partici-pam das reuniões porque tem receio de cair ao andar por calçadas em péssimas condições. Outras pessoas tem medo de sair à noite por causa da violência”.

Como mensagem, irmã Solange diz que acredita muito na força evangeli-zadora dos grupos bíblicos de reflexão. “Eles refletem a proposta de Jesus Cristo, de viver plenamente a vida comunitária”.

As demandas levantadas por irmã Solange já estão na agenda da nova coordenadora, irmã Daiane. Ela vem de Umuarama, onde trabalhava na pasto-ral da juventude e de adolescentes. Por essa razão, quer formar novos grupos com jovens. “Além de valorizar os adul-tos e pessoas de mais idade, é preciso estimular os mais jovens para essa experiência”, destaca.

Irmã Daiana quer desenvolver mate-rial como cartilhas com linguagem específica a partir do modelo de leitura orante, “enfim, há muito que fazer”, resume com animação. Para a irmã, as Santas Missões Populares que estão chegando são uma grande oportunidade para dar impulso aos grupos.

A nova coordenadora destaca a boa organização e a valorização dos gru-pos em Londrina. “Em todos os eventos planejados na arquidiocese os grupos bíblicos de reflexão estão incluídos e esse reconhecimento é um grande es-tímulo”, finaliza.

Irmã Solange deixou a coordenação este ano, pois foi chamada para ser formadora no noviciado canônico, uma etapa de preparação de moças para os votos. “É uma fase em que elas precisam de mais atenção e oração e decidi aceitar a missão”. Mas, ela lembra que os grupos bíblicos seguem com a missão de superar desafios como o individualismo, o medo da violência e obstáculos aparentemente secundários, mas que limitam a participação de muitas pessoas. “Parece incrível, mas

Irmã Daiane espera conquistar mais jovens para os Grupos Bíblicos de Reflexão

Irmã Solange acredita na força evangelizadora dos Grupos Bíblicos de Reflexão

Setembro | 2015 Reflexão

Rua Guadalajara, 296 Tel: 3321-2823

9

– Onde estão as palavras que vão salvar a minha vida?

Tenho feito tal pergunta a mim mesmo desde pequeno. Acho que por isso me tornei jornalista e escritor. Sem-pre que abro um livro, começo instintiva-mente a procurar as frases que indicam o caminho da eternidade. São raras, mas, quando encontradas, compensam larga-mente o esforço e a solidão da procura.

O único livro em que consigo encon-trar sempre as palavras da salvação é a Bíblia. Desenvolvi um hábito comum: abro aleatoriamente o Livro Sagrado para saber o que Deus tem a dizer naquele momento. O crítico literário canadense Northrop Frye, autor de “O

Tu tens palavras de vida eterna

A Bíblia é a mãe de todos os livros. Em cada passagem, encontramos a semente da verdade plantada por Deus

Paulo Briguet

Código dos Códigos”, defende a tese de que toda a literatura ocidental tem por base algum episódio bíblico. Nossa experiência demonstra não apenas que Frye está certo, mas que a Bíblia também influencia a linguagem social e a vida cotidiana de modo inescapável. A Bíblia se parece com a Biblioteca de Babel imaginada por Borges. Admi-tamos ou não, vivemos todos em um mundo bíblico.

Curiosamente, todas as obras literárias que ajudaram a salvar minha vida – de Dante a Manuel Bandeira, de Tolstoi a René Girard, de Eliot a Olavo de Carvalho, de Beckett a Cecília Meire-les, de Dostoievski a Pascal – trazem reflexos das Escrituras. O mesmo ocorre com as artes musicais e plásticas. A Bíblia é uma catedral: a mãe de todas as histórias. Por isso, não consigo levar a sério intelectualmente alguém que despreze a leitura bíblica.

A Bíblia deve ser vista como um universo simbólico que abre as portas da

verdade eterna conforme as possibili-dades mais altas da linguagem humana. Em cada versículo, temos uma semente da verdade plantada por Deus: “Saiu o semeador a semear a sua semente. E ao semear, parte da semente caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram. Outra caiu no pedregulho; e, tendo nascido, secou, por falta de umidade. Outra caiu entre os espin-hos; cresceram com ela os espinhos, e sufocaram-na. Outra, porém, caiu em terra boa; tendo crescido, produziu fruto cem por um.” (Lc, 8, 5-8)

Uma experiência que gosto de fazer é colocar-me no lugar dos pequenos per-sonagens das cenas bíblicas. Recomen-do fortemente que você faça o mesmo. Sim: você pode ser o irmão que teve piedade de José e poupou-lhe a vida. Pode ser um dos servos que ouviram os cânticos de Jó. Pode ser um dos criados na corte de Salomão. Pode ser a mulher que tinha um fluxo de sangue e curou-se ao tocar levemente nas abas da túnica de Jesus. Pode ser a samaritana a quem Jesus pediu água diante do poço. Pode ser um dos viajantes de Emaús. Pode ser Cirineu, que ajudou a carregar a cruz. Pode ser a mulher que Lhe enxugou o rosto no Calvário. Pode ser um dos pastores que adoraram o menino em Belém. Pode ser o cego Bartimeu, que gritou: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” Pode ser o homem que tinha um demônio mudo. Pode ser o servo do cen-turião, que estava doente em casa. Pode ser um dos noivos de Caná. Pode ser a mulher adúltera. Pode ser o discípulo que fugiu nu quando Jesus foi preso. Pode ser o Bom Ladrão.

Depois disso, talvez você diga, com Simão Pedro: – Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna.

São Jerônimo (Caravaggio)

Vida em Ação N°185

(43)9993-5698 • (43)3322-5871

10 Vida

O médico geriatra Marcos Cabrera integra o Grupo dos Médicos Católicos da Arquidiocese de Londrina

A edição de outubro do Jornal Vida em Ação será dedicada à vida. Por isso, vamos antecipar o tema um pouquinho, para estimular você a ir refletindo sobre o assunto.

Os caminhos para celebrar a vida são muitos, mas certamente passam pelo respeito, pela dignidade, pelo amor. São sentimentos que estão junto com a saúde, física e mental, mas também com a afetividade e a espiritualidade.

Em 2008 foi criada a Comissão de Promoção e Defesa da Vida da Arquidi-ocese de Londrina. Foi mais um fruto do Encontro Nacional para Multiplicadores de Comissões pela Defesa da Vida, que aconteceu em maio daquele ano. A organização foi da Comissão Episcopal Vida e Família, da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

Nesse contexto, surgiram grupos de profissionais diretamente ligados ao tema. O médico geriatra Marcos Ca-brera, por exemplo, integra o Grupo dos Médicos Católicos da Arquidiocese de Londrina.

Cabrera comenta que há pouco mais de 100 anos o conceito de vida estava ligado exclusivamente à longevidade. Afinal, no ano 1900 a expectativa de vida era de 40 anos, no máximo. Com o tempo, os avanços tecnológicos per-mitiram que a humanidade ampliasse o tempo de permanência na Terra. Hoje, no Brasil, a expectativa de vida é de 75 anos, em média. Mas, o médico faz um alerta: “o salto foi apenas quantitativo. A qualidade de vida da maioria das pes-

Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância (Jo 10,10)

Katia Baggio

soas é baixa”. E acrescenta, “quando se pensa em vida biológica, ela está ruim, quando se fala até mesmo em vida espiritual está ruim, e o coletivo, a so-ciedade podem ter uma boa parcela de influência nesse cenário, mas a grande responsabilidade é individual, é de cada um de nós”.

Cabrera afirma que muitos planejam a vida material, como economizar para trocar de carro. E, também se preocu-pam mais com o bem estar do outro, do filho, dos pais, do que com o próprio. E diz em tom de brincadeira séria: “eu sempre digo para as irmãs claretianas que se elas cuidassem da própria saúde como cuidam da saúde daqueles a quem atendem teriam mais qualidade de vida”. E orienta, “a gente foca mais no amor ao outro, mas não podemos esquecer-nos de nós”.

O especialista também comenta que hoje a ciência prova que a saúde física e mental vai além da seleção do que comer ou beber. “Interagir, manter um grupo social, ter amigos é comprovadamente parte da saúde como um todo”. A interação social causa um impacto positivo muito grande, em qualquer nível. “Pode ser uma ação de filantro-pia junto a uma comunidade ou simplesmente se reunir com um grupo de amigos”.

O médico explica que promover a própria inserção social estimula virtudes como a gratidão e outros sentimentos que a ciência provou serem fundamen-tais para melhorar a qualidade de vida porque criam condições para o bem estar, para a felicidade. “As pessoas que têm essa opção de conduta vivem melhor”.

Como geriatra, Marcos Cabrera tem vastos relatos da importância do exercí-cio do afeto entre família. Mas, destaca que o afeto entre amigos e também a manifestação de afeto física e verbal en-tre o casal são tão importantes quanto tratar um idoso com carinho. “Ainda nos preocupamos mais com a subsistên-cia material do que com a nossa saúde afetiva”.

E, a ciência também mostra que o exercício da espiritualidade, da trans-cendência, influencia no equilíbrio emocional. “Não podemos esquecer: além da questão biológica, qualidade de vida implica em exercitar o afetivo e o espiritual”.

Setembro | 2015

Paróquia são vicente de Paulo capela mãe da Divina Providência

Demonstrativo financeiro agosto 2015

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O demonstrativo detalhado está à disposição de todos na secretaria da paróquia!

Dízimos CadastradosCampanhas para ConstruçãoColetas de MissaColeta último domingo de agostoDoaçõesRendas s/ aplicaçõesReceitas de promoçõesTotal Receitas

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26.578,001.500,003.037,85

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580,474.425,00

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11A Paróquia

Seu almoço deDomingo muito mais gostoso!

A 2 minutos do Shopping Catuaí. (43)3323-2100Atendemos também casamentos e batizados.

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Este poema (aqui não replicado na íntegra) foi publicado em diversos jornais em 1980. Pelo que está acontecendo, permanece uma verdade.

Affonso Romano de Sant'Anna

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Mentiram-me. Mentiram-me onteme hoje mentem novamente. Mentemde corpo e alma, completamente.E mentem de maneira tão pungenteque acho que mentem sinceramente.

Mentem, sobretudo, impune/mente.Não mentem tristes. Alegrementementem. Mentem tão nacional/menteque acham que mentindo história aforavão enganar a morte eterna/mente.

Evidente/mente a crernos que me mentemuma flor nasceu em Hiroshimae em Auschwitz havia um circopermanente.

Mentem. Mentem caricatural-mente.Mentem como a carecamente ao pente,

Mentem. Mentem e calam. Mas suas frases falam. E desfilam de tal modo nuasque mesmo um cego pode vera verdade em trapos pelas ruas.

Sei que a verdade é difícile para alguns é cara e escura.Mas não se chega à verdadepela mentira, nem à democraciapela ditadura.

mentem como a dentaduramente ao dente,mentem como a carroçaà besta em frente,mentem como a doençaao doente,mentem clara/mente como o espelho transparente.Mentem deslavadamente,como nenhuma lavadeira menteao ver a nódoa sobre o linho. Mentemcom a cara limpa e nas mãoso sangue quente. Mentem

ardente/mente como um doenteem seus instantes de febre. Mentemfabulosa/mente como o caçador que quer passargato por lebre. E nessa trilha de mentirasa caça é que caça o caçadorcom a armadilha.E assim cada qualmente industrial?mente,mente partidária?mente,mente incivil?mente,mente tropical?mente,mente incontinente?mente,mente hereditária?mente,mente, mente, mente.E de tanto mentir tão brava/menteconstroem um paísde mentira —diária/mente.

Vida em Ação N°185

FÁBRICA DE MÓVEIS PARA: HOSPITAIS, CLÍNICAS E LABORATÓRIOS

WWW.METALSOLUTION.COM.BR - FONES: (43)3037-0303

12 Eventos

Este mês os Jovens do Grupo sedecias arrecadaram e doaram a aDa (associação Defensora dos animais), uma importante quantidade de materiais de limpeza e higienização. A ADA já acolhe mais de 300 animais – cães e gatos – abandonados ou vítmas de mal trato. Anne, responsável pelo abrigo agradeceu e pediu que fiquemos em oração por ela e pelo local, que não recebe verba pública e se mantém de doações. O custo mensal é de R$ 25.000 reais. Todo mês o Sedecias escolhe uma entidade para ajudar.

O Dr. marcos cabrera (ver matéria na página

10) palestrou no dia 21 de setembro em

nossa comunidade.

As irmãs Claretianas convidam toda a comunidade para participar da TarDE soliDÁria que acontecerá no dia 08 de outubro de 2015 às 14hrs no salão de festa dos Vicentinos – Avenida Madre Leônia Milito, 499 – Parque Guanabara. O valor da cartela é de R$ 30,00.

Serão sorteados quatro prêmios:uma geladeira, um anel de ouro 18, um computador e um micro ondas.

A renda será destinada para a promoção do Centro Social Antônio Faria Neto, localizado no União da Vitória, onde serão atendidos os menores infratores e as famílias do bairro.Mais informações: Irmã Maria José (43) 3342-9739 e Leila Rillo (43) 3322-4838

“Deus ama a quem dá com alegria”.

missa PEla PaZDia 04 de outubro de 2015 às 10h30minLocal: Aterro do Igapó - próximo à Av. Ayrton Senna

missa DE nossa sEnhora aParEciDaDia 12 de outubro de 2015 às 10h30minLocal: Paróquia São Vicente de Paulo