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londrina · novembro 2012 · ano xiii · n°160

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londrina · novembro 2012 · ano xiii · n°160†

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VIDA EM AÇÃO N°1602

Diante do Sacerdote do Deus altíssimo, Melquisedec Abrão, o maior dos patriarcas, o pai da fé de todos, lhe deu a décima parte de tudo (Gn 18,20). Sabemos que o Dizimo para o ministério e para o anúncio do Reino pertence realmente a Deus e por isso não devemos ficar sem esta contribuição na nossa vida de fé. Aliás, fé é o elemento chave para a fidelidade a Deus, especialmente neste assunto. A fidelidade requer confiança total na promessa de Deus (Ml 3,10-13).

Se seu salário representa trinta dias do seu tempo, da sua existência, na verdade ele contém uma parcela da sua vida. Dessa forma você não deve ver o dízimo apenas como dinheiro, mas sim como um pouco de si mesmo que é ofertado a Deus. É muito importante para nós, os cristãos, aos poucos irmos tomando consciência do que é dizimo e o quanto contribuir.

Hoje ouvimos falar de dízimo na televisão, na igreja, nas reflexões dos bispos, em homilias e às vezes não sabemos bem o que é. Neste ano da fé, somos convidados a esta pratica para com a nossa Igreja, pois o seu dízimo tem sido uma benção na

vida de muita gente, mensalmente a paróquia contribui para que a Rádio Alvorada seja um instrumento de evangelização, uma parte para o fap – Fundo Arquidiocesano da Partilha – , para uma comunidade mais carente, para a formação de novos padres, para a casa de retiros Emaús – reforma – para a evangelização contribuindo na cúria, para muitas outras obras e manutenção da nossa comunidade entre elas a Mãe da Divina Providência.

Diante disto nós, como católicos, devemos banir do pensamento a ideia errada de que nosso dízimo não é importante para a comunidade. Este é um pensamento nocivo que impede a Igreja de Cristo de anunciar o evangelho, porque faz o cristão ficar desestimulado, não ter compromisso, portanto dízimo não se paga, se oferece. Dízimo não se cobra, se recebe. Dízimo não é taxa, nem imposto, nem esmola. Dízimo é devolução, é gratidão, é ato de amor a Deus à Igreja e aos irmãos e irmãs.

A oferta dizimal que cada fiel faz mensalmente à nossa comunidade forma a base de sustentação financeira da vida comunitária e da expansão do Evangelho. Se de fato nós, os fiéis católicos, fizéssemos a oferta do dízimo real à nossa comunidade, nós aumentaríamos e muito a contribuição também para nossa Arquidiocese e ela teria ainda mais condições de investir em muitos projetos modernos e ousados de evangelização: melhoria na rádio e até canal de televisão, aquisição de terrenos e construção de templos em áreas de população crescente e muito pobres, envio de missionários para regiões carentes de recursos humanos e financeiros, cursos de formação de lideranças, etc.

Quando, porém, o dízimo é retido no bolso do fiel, fecha-se o canal de comunicação entre Deus providente e a obra da evangelização, e a Palavra de Deus deixa de ser anunciada.

Quero aqui agradecer os que contribuem com o dízimo e com boa parte destes projetos de evangelização, como diz nosso canto “lá em casa não vai faltar o pão” e convidar você a esta experiência de fé a amor para com a Igreja.

VOZ D

O PA

STOR

INFO

RMAÇ

ÕES

pe. joel ribeiro medeiros

EXPEDIENTE

(43) 33390252 | [email protected]

diretorPe. Joel Ribeiro Medeiros

jornalista resp.: Carolina Thomazequipe pastoral da comunicação

design e diagramação

Somma Studiowww.sommastudio.com (41) 30925120 | (43) 99757836

impressão: midiograf · tiragem: 1.500

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CARTA AOS DIZIMISTAS

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NOVEMBRO | 20123

É preciso voltar a Jesus, colocá-lo no centro, dar-lhe o primado, sintonizar com Ele e por Ele nos reencantar. O últi-mo domingo do ano litúrgico é dedicado a Cristo Rei. A primeira coisa e a mais de-cisiva desta festa é: pôr Jesus no centro do cristianismo. Nada antepor a Cristo Jesus. Não existe outra felicidade, outra priori-dade, outro tesouro para ser o humano. Jesus é o primeiro e o último, princípio e fim, a Ele a honra, a glória, o louvor.

Colocar Cristo no centro significa dar primazia ao evangelho e ao primeiro mandamento. Jesus Cristo já é rei antes de nascer em Belém. Ele é o primogênito de toda criação. Ele é o fundamento de toda a realidade: Sem Ele nada foi feito ( Jo 1,3). Tudo foi criado por Ele e para Ele escreve o apóstolo Paulo. A carta aos hebreus diz que Jesus é o herdeiro de tudo. É preciso instaurar todas as coisas em Cristo. Ele é rei ontem, hoje e sempre.

Jesus é um rei diferente. Ele nasceu num berço pobre e na periferia. Viveu 30 anos o cotidiano da vida escondido em Nazaré. Esvaziou-se, abreviou-se, humilhou-se, se fez tão pequeno que coube numa manjedoura. Entra em Jerusalém montado num jumentinho, não num cavalo como faziam os reis e imperadores. Ele instaura seu reino entrando no mundo dos pecadores, dos doentes, dos pobres. Corrige abusos da religião e da política.

Jesus é rei porque é filho de Deus, é o servo sofredor, é o cordeiro imolado, é o pastor crucificado, é o profeta executado na cruz como rebelde, blasfemo, maldito. Foi marcado para morrer desde quando começou a pregar o reino. Jesus, com sua conduta original irritou o poder religioso e político. Virou estorvo e ameaça, conflito e perigo. O povo, porém, louvava a Deus e se maravilhava com a força de sua palavra. Ele com as curas, o acolhimento dos pecadores, o perdão aos inimigos, a multiplicação dos pães, passou fazendo o bem.

Quem faz a experiência do encontro pessoal com Jesus Cristo, deixa-se conquistar por Ele, enche-se de assombro, fascinação, encantamento por sua pessoa, torna-se seu amigo e discípulo. Ele pode reinar na vontade, no pensamento, nos afetos, nas atitudes de quem o aceita e segue. Ninguém como

EM D

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dom orlando brandes - arcebispo de londrina

Jesus tem poder de atração. Ele é o senhor, Ele é rei. É difícil aproximar-se Dele e não sentir-se fascinado por sua pessoa. Ele traz novos horizontes, e novas dimensões para o mundo. O contato com Ele leva-nos a deixar posturas rotineiras e postiças.

Jesus é rei, tudo em todos. Os joelhos se dobram e as línguas confessam que Ele é o senhor. Os povos e nações nada perdem com Ele, pelo contrário, encontram a luz, a paz, a vida, a esperança, a verdade. Jesus liberta de enganos, medos, egoísmos que paralisam nossa vida. As bem-aventuranças constituem o coração do seu reino. Nada é mais importante do que conhecer, amar e seguir Jesus Cristo, rei do Universo.

Jesus, o judeu da Galileia, o pobre de Nazaré, o filho amado do Pai, o profeta do reino, o homem da compaixão, o curador da vida, o defensor dos últimos, o amigo dos pecadores, o mestre da vida, o fundador do novo povo de Deus, o servo sofredor e fiel, o mártir do reino, o ressuscitado dentre os mortos, é nosso rei. É o rei do mundo. É preciso voltar a Jesus, colocá-lo no centro, dar-lhe primado, sintonizar com Ele e por Ele nos reencantar. Este reencantamento é o primeiro passo para proclamá-lo nosso rei.

A ressurreição de Jesus é a razão ultima e a força avassaladora para o adorarmos como rei. Esta alegria o mundo não pode tirar. Ele é o rei da vida, da verdade, da justiça, da alegria, do amor e da paz. Ele é o amem, o vencedor que segundo o livro do Apocalipse vem montado, agora, num cavalo branco, é o juiz dos vivos e mortos. Portanto, diante deste rei, a morte perdeu, o diabo perdeu, o pecado perdeu, o império perdeu. O menino pobre e frágil de Belém é o leão de Judá, o rebento de Davi, o cordeiro glorioso, o vencedor. Vem senhor Jesus, maranatha.

Viagens paraSANTUÁRIOS MARIANOS

PORTUGAL (Fátima)ESPANHA (S. Tiago de Compustela)

França (N.Sra. Lourdes)

Festa de Cristo Rei

Jesus, Rei do Universo

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VIDA EM AÇÃO N°1604

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O Dízimo é “uma resposta de amor a Deus e à comunidade.” É 5º mandamento da Igreja – pagar o dízimo, segundo o costume.

O dízimo não é uma esmola, nem taxa, é uma partilha, é uma contribuição espontânea, um reconhecimento das Graças que Deus nos concede gratuitamente. Quando damos o nosso dízimo, reconhecemos que tudo o que temos vem de Deus. A palavra "dízimo" é encontrada pela primeira vez em Gênesis 14,20, quando Abraão oferece a Deus parte de todos os seus bens em agradecimento pela assistência de Deus nas lutas contra os inimigos. Na Bíblia podemos ler também Deuteronômio 14,22; Mateus 23,23; Hebreus 7,4. Dízimo deve brotar da gratidão, do reconhecimento de que Deus é o Senhor de tudo. Se tenho é porque Ele me deu. O dinheiro do dízimo é investido na própria paróquia, na comunidade. Ele é aplicado em manutenção da Igreja, salas, casa paroquial, despesas para as Celebrações, formação, água, luz, telefone, parte dele para ajudar missionários, formação de novos padres, parte é investida em favor dos pobres da comunidade ou da arquidiocese.

O Dízimo da Catequese

lucilene reis

Porque as crianças e os adolescentes devem entregar seu dízimo:

"Dízimo é um compromisso de fé e amor dentro da catequese."

• Os “pequenos” dizimistas aprendem a ser desprendidos de bens materiais;• Descobrem o sentido da responsabilidade pelas coisas de Deus;• Se sentem participantes e integrantes da Igreja e da comunidade;• Aprendem a diferença entre Deus e o dinheiro, dando a cada um seu devido valor;• Ficam sabendo que tudo que gostamos vem de Deus e que o dízimo é um sinal de agradecimento;• Se renunciam a pequenas coisas para entregar o dízimo, estarão preparados para fazer os sacrifícios

maiores, que a vida de adulto exige;• As crianças e os jovens, sendo dizimistas aprendem a respeitar as Leis de Deus e descobrem o

valor do relacionamento íntimo com o Criador, despertando o sentido de fé, obediência, justiça e compromisso com Deus, a Igreja e o próximo. Criam entre eles uma benéfica intimidade entre a pequena criatura e o Grande Criador. Enfim, verão que Deus é justo e derrama suas bênçãos além do necessário, sobre quem lhe seja fiel (Ml 3,10-12).

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NOVEMBRO | 20125

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A devoção a Nossa Senhora, com o título de Mãe da Divina Providência começou, verdadeiramente, lá pelo início do século xvii. Conta a História que nessa época havia duas casas em Roma, pertencentes aos padres Barnabitas. Uma, na Praça Colonna, dedicada a São Paulo, e a outra, na Praça Catinara. Atendendo a uma ordem do Papa Alexandre vii, que desejava ampliar a Praça Colonna, a igreja de São Paulo deveria ser demolida. Preocupados com um belo afresco de Maria, existente na igreja, os padres pediram ao arquiteto responsável pela demolição que preservasse o afresco, transportando-o com cuidado para a nova residência. Apesar do cuidado, o afresco foi destruído ao ser transportado para seu lugar definitivo. O arquiteto, tentando compensar a tristeza dos padres pela perda do imenso quadro, doou uma obra do pintor Scipione Pulzone. Tratava-se de um quadro de Maria, segurando nos braços um menino. Mal sabia ele o imenso tesouro espiritual que trazia aquele pequeno quadro. Inicialmente, o quadro fora colocado na capela interna dos padres, na nova casa. Aquela imagem de Maria ainda não tinha um nome. Os padres Barnabitas empreenderam, então, a grandiosa obra da construção de uma igreja em honra a São Carlos Borromeu, Arcebispo de Milão, canonizado em 1610.

Após 15 anos de obras, os recursos começaram a faltar e ainda havia muita coisa a fazer. O superior da comunidade, Padre Brás Palma, decidiu, então, fazer uma peregrinação a pé até o Santuário de Nossa Senhora do Loreto. Ele tinha a certeza de que sua oração seria atendida e conseguiria recursos para terminar a obra. Retornando a Roma, procurou o Cardeal João Batista Lenie, solicitando ajuda para a construção da imensa igreja, mas o Cardeal informou que seus recursos já estavam comprometidos com outras obras. Padre Palma não desanimou e redobrou suas orações, insistindo junto a Maria Santíssima, na convicção de que ela deveria ser sua Providência. No ano seguinte, 1627, faleceu o Cardeal Lenie e seus funerais foram realizados na igreja inacabada, dedicada a São Carlos, no dia 4 de novembro, dia de sua festa. Mas, ao ser aberto o testamento do cardeal, qual não foi a surpresa dos Barnabitas: o Cardeal deixara boa parte de seus bens para o acabamento das obras da igreja de São Carlos Borromeu!

Em 1732, Padre Pietro Maffetti, pároco de São Carlos, teve a idéia de colocar uma réplica do quadro de Nossa Senhora num local onde pudesse ser vista e venerada pelos fiéis. Ele encarregou outro artista, o Irmão Barnabita Pietro Valentini, de fazer uma reprodução do original. No dia 12 de julho de 1732, o quadro foi colocado num pequeno corredor, que servia de passagem aos religiosos ao se dirigirem do convento à igreja. Sob o quadro, Pe. Maffetti mandou escrever o título: "Mater Divinae Providentiae", Mãe da Divina Providência. Em pouco tempo, o marly pupim

FESTA DA PADROEIRA

corredor onde estava exposta a cópia do quadro ficou pequeno, devido ao grande número de fiéis que acorriam para venerar a Bem-Aventurada Virgem. O Superior Geral dos Barnabitas na época, Pe. Mário Maccabei, mandou transformar o local em uma capela, inaugurada em 28 de junho de 1742. O grupo de fiéis foi aumentando e se transformou em Confraria, aprovada pelo papa Bento xiv, em 25 de setembro de 1744. O Papa Gregório xvi a elevou à categoria de Arquiconfraria, no dia 16 de julho de 1839. Muitos papas, reis e príncipes se inscreveram na Arquiconfraria, mas quem mais se distinguiu pelo zelo e devoção foi o papa Pio ix, que frequentava a Igreja de São Carlos. Em novembro de 1888, por um decreto do Cabido Vaticano, a imagem foi solenemente coroada, incentivando, assim, sua veneração sob o título Mãe da Divina Providência.

De acordo com o Calendário Eclesiástico de 1914, sua festa passou a ser definitivamente celebrada no sábado, antes do terceiro domingo do mês de novembro, como é feita até hoje nas igrejas e capelas que a veneram como Padroeira.

fonte: www.nsmaedadivinaprovidencia.com.br/historia.html

O quadro de Nossa Senhora Mãe da Divina Providência representa a Virgem Maria, trazendo em seus braços um menino que poderia ser Jesus. Porém, observe que, diferente de Maria, o menino que ela segura nos braços não possui a auréola na cabeça, símbolo de santidade. Consta que a intenção do artista foi simbolizar ali a humanidade. Maria intercede junto à Divina Providência por nossas necessidades e nos leva em seus braços

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VIDA EM AÇÃO N°160

Dízimo, como? Onde? Para que?

6FO

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ÃO

O Dízimo e a Igreja que Queremos! Povo de Deus: O dízimo nos leva ser mais Igreja. Passamos a compreender nossa importância nesta grande família.

Os padres são muito importantes e necessitamos deles, como orientadores, como engenheiros da grande obra. Os leigos, no entanto, é que devem tornar possível a grande construção. Uma Igreja de unidade e trabalho onde todos participem, cada um cumprindo seu papel sem distinções. Todos são vitais para o crescimento da Igreja.

As dimensões do dízimo – religiosa, social e missionária – consistem nas formas como o dízimo é utilizado na comunidade. A Dimensão Religiosa consiste na utilização de parte do dízimo para promover a oração comunitária e tudo o que diz respeito a ela. Isso quer dizer que o dízimo não deve ser utilizado numa única dimensão. Além da dimensão religiosa, o dízimo deve atender as dimensões social e missionária.

A Dimensão Religiosa do Dízimo

O dízimo é utilizado na construção, sustentação, manutenção e ampliação da igreja, da casa paroquial, do salão/pavilhão, do escritório/ secretaria, das salas de catequese e de outros locais e atividades que estejam a serviço da oração e da evangelização.

Dízimo e Igreja: A Igreja é o local de encontro da comunidade. Ela deve oferecer o necessário para que a oração comunitária se realize, seja pela missa, seja por outras celebrações. Eis alguns exemplos do que é preciso para tanto: objetos litúrgicos, folhas e livros, aparelhagem de som, vestimentas para os ministros, imagens e quadros sacros, instrumentos musicais, enfeites, cadeiras e/ou bancos, luminárias, armários, sistema de segurança, extintores.

Dízimo e Casa Paroquial: Equipamentos domésticos, alimentação, contas de água, luz, telefone (e outros),escritório

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NOVEMBRO | 20127

FORM

AÇÃO

pastoral do dízimo • cnbb

para atendimentos aos fiéis, contribuição para os clérigos (côngrua), plano de saúde e encargos sociais (clérigos e/ou funcionários), material de limpeza, cozinheira e/ou diarista, automóvel.

Dízimo e Salão/Pavilhão: Cadeiras, mesas, sistema de som, armários, utensílios de cozinha, materiais didáticos para encontros, cursos e palestras, banheiros, salas para encontros/reuniões em grupos, sistema de ventilação, sistema de segurança.

Dízimo e Secretaria/Escritório: Secretário/a, computador e acessórios, arquivos, materiais diversos (canetas, grampeador, carimbos, tesoura, fitas...), fichários, boletim diocesano e/ou paroquial, ambiente acolhedor, impressos em geral, materiais para uso de pastorais e movimentos, telefone, faz.

Dízimo e Catequese: Salas, material adequado e atualizado (aparelhagem de som, vídeo, cartazes, bíblias e outros livros, manuais de catequese...), espaço para recreação/confraternização, banheiros, caixa de primeiros socorros, jogos educativos.

Dízimo e outros: Cuidado e ornamento do espaço ao redor da igreja e outras dependências, salas para grupos autônomos (pastorais, movimentos, organismos eclesiais), segurança (sistema de alarme ou vigilantes), agentes liberados, serviços prestados por autônomos.

Os itens elencados acima não esgotam todas as necessidades da dimensão religiosa a serem supridas pelo dízimo. São apenas uma lista que exemplifica o quanto custa a existência e a sustentação/manutenção de uma comunidade. As comunidades, por serem diferentes, têm necessidades diferentes.

Existe a necessidade de uma equipe de administração que atue unida ao pároco e ao conselho paroquial de pastoral (Conselho Econômico Paroquial) juntos, e tendo todos, o direito de opinar e a obrigação de ouvir, chega-se com facilidade a decisões prudentes e de bom senso. Se for o caso, consulte-se toda a comunidade, levando em consideração o que ela tem a dizer.

A Dimensão Social do Dízimo

Consiste no serviço prestado pela comunidade aos empobrecidos. A comunidade pode se colocar a favor dos empobrecidos de várias formas: defendendo os seus direitos, promovendo campanhas de conscientização, fazendo reuniões/encontros para chegar às causas da marginalização, formando as pessoas para que estejam preparadas para o mercado de trabalho, auxiliando no crescimento integral (com as pessoas, e não somente para as pessoas), ajudando em momentos de urgência/emergência.

O dever de zelar e promover o bem-estar das pessoas é do Estado, mas não só dele. O Estado deve fazer a sua parte, contando com a participação de todos os cidadãos. Se o Estado não está fazendo a parte que lhe compete fazer, é justo reivindicar para que faça. Contudo, isso não nos isenta de sermos fraternos, ajudando-nos mutuamente.

A comunidade pode promover os empobrecidos ajudando-os a conquistar o espaço que ainda não têm na sociedade. Uma das formas de inclusão é o acesso à educação; outra, o ensino profissionalizante. A comunidade pode assistir os empobrecidos sempre que vai ao encontro deles em situações de emergência. Quem está com fome, não pode esperar; quem está doente, necessita de atendimento e remédios. Sempre que possível, e não podendo contar com o aparato do Estado, a comunidade deve “repartir o pão”, a exemplo do que faziam os primeiros cristãos.

A Dimensão Missionária do Dízimo

Consiste na abertura a todas as pessoas, com o objetivo de partilhar com elas os valores do Evangelho. Uma comunidade pode tornar-se missionária quando, por exemplo, coloca-se à disposição de outras comunidades, auxiliando-as com pessoas, subsídios e dinheiro para que elas formem as suas lideranças, construam os seus lugares de oração, adquiram meios para cumprirem com a missão de evangelizar.

E mais: enviando auxílio para missionários e missionárias que atuam em outras regiões, dentro ou fora do país; formando missionários e missionárias da própria comunidade, para depois enviá-los em missão: recebendo missionários e missionárias de outras comunidades para períodos de estágio, capacitação e aprofundamento; enviando recursos materiais para entidades, ordens e congregações que atuam nas missões; destinando parte do dízimo para as campanhas missionárias, especialmente para aquela que se faz em outubro (Coleta para as Missões).

O que a comunidade deve investir, em cada uma das dimensões do dízimo, depende da realidade do momento! Em algumas situações, a dimensão religiosa deve ser priorizada, em outras, a dimensão social; em outras ainda, a dimensão missionária. O essencial é que, em nenhum momento, a comunidade deixe de investir nas três dimensões, mesmo que não invista a mesma quantia em cada uma delas.

A quantia necessária para que a comunidade supra satisfa-toriamente com as três dimensões do dízimo, muda de comu-nidade para comunidade. Quanto mais conscientização, admi-nistração transparente e bom uso do montante recebido, tanto mais participação por parte dos dizimistas. Se houver sobram partilhe-se com outras comunidades; se ainda não se tem o su-ficiente, invista-se na conscientização e estruturação do dízimo.

Para concluir... O dom é feito a Deus, que dele não necessita, mas com o sentido preciso de socorrer as necessidades da comu-nidade, em termos de culto, de manutenção de serviços apos-tólicos, e de socorro aos irmãos necessitados. Dentro da comu-nidade, o sistema do dízimo vê seu sentido alargado em direção à fraternidade e corresponsabilidade cristã na obra comum.

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VIDA EM AÇÃO N°1608

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IS Quando se fala em Pastoral do dízimo, logo há uma associação com dinheiro, porém, antes de qualquer coisa, ela é uma Pastoral evangelizadora, pois, o dízimo é doação, desapego, partilha e sobretudo, amor aos irmãos necessitados e também aos nem tanto assim, porque com a consciência de que devemos devolver parte de tudo o que Deus nos dá, damos condições para a Paróquia agir na três dimensões do dízimo, podendo atender a toda comunidade.

Dízimo é uma pastoral. A equipe da pastoral do Dízimo não pode ser considerada uma equipe secundária, ou um apêndice. Não se trata de uma equipe com a finalidade de captar recursos para a Igreja ou administrar uma obra. Não se trata de um ato meramente financeiro-administrativo dentro de uma comunidade. E, isto sim, um trabalho Pastoral dentro da pastoral de Conjunto. É uma pastoral tão importante quanto a pastoral da Catequese, da Liturgia etc. Se a pastoral do Dízimo não vai bem, todas as outras são prejudicadas. A equipe, portanto, deve ter consciência de que esse é um trabalho pastoral.

Pastoral do Dízimo

paulo tardivo

“Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama o

que dá com alegria”. II Cor 9, 7

O testemunho da equipe do dízimo é muito importante. Pois quem faz parte desta equipe precisa ser dizimista para valer. Tentar convencer a outros sobre algo de que não estamos convencidos não funciona. Quando vamos motivar os fiéis sobre o Dízimo, devemos falar da experiência própria, algo que sai de dentro com plena convicção. Afinal na caminhada de Igreja todos devem dar testemunho. Entender que devemos dar o Dízimo também do próprio tempo e, por isso, fazer parte da equipe que vai ajudar os outros irmãos a fazerem também a opção de dizimistas conscientes.

Temos reuniões bimestrais, na qual são tratados assuntos de ordem prática e de abastecimento espiritual, também estamos presentes em todas as missas, nas entradas, no chamado Plantão do dízimo, à disposição, para esclarecer quaisquer dúvidas dos paroquianos, no que se refere ao dízimo bíblico e também à Pastoral, utilização, cadastro, entrega de envelopes, situação da devolução de cada dizimista, enfim, a tudo o que nos ajuda a percebermos que o dinheiro é apenas um meio para um fim muito maior.

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NOVEMBRO | 20129

ESPA

ÇO V

IDA

O Documento de Aparecida n. 209 afirma que os leigos “são homens da Igreja no coração do mundo, e homens do mundo no coração da Igreja”. O Concílio Vaticano ii, de fato, coloca que “pelo nome de leigos aqui são compreendidos todos os cristãos, exceto os membros de ordem sacra e do estado religioso aprovado na Igreja. Estes fiéis pelo batismo foram incorporados a Cristo, constituídos no povo de Deus e a seu modo feitos partícipes do múnus sacerdotal, profético e régio de Cristo, pelo que exercem sua parte na missão de todo o povo Cristão na Igreja e no mundo” (lg 31). São fiéis que fizeram uma experiência de encontro com Cristo, já que “não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas através do encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva. (...) Um encontro de fé com a pessoa de Jesus” (Cf. Jo 1,35-39) (da, n. 243).

“Os leigos também são chamados a participar na ação pastoral da Igreja, primeiro com o testemunho de vida e, em segundo lugar, com ações no campo da evangelização, da vida litúrgica e outras formas de apostolado, segundo as necessidades locais e sob a guia de seus pastores. Estes estarão dispostos a abrir para eles espaços de participação e confiar-lhes ministérios e responsabilidades em uma Igreja onde todos vivam de maneira responsável seu compromisso cristão” (da, n. 211). O Documento de Aparecida afirma que não é possível realizar a evangelização do Continente sem a colaboração dos leigos e exorta aos pastores para que acolham, num espírito de comunhão e participação, o “ser” e o “fazer” do leigo na Igreja, o qual é discípulo e missionário por força do Batismo e da Confirmação (da, n. 213). Para o cumprimento de sua missão, entretanto, se faz necessária ao leigo uma séria formação doutrinal, pastoral, espiritual e um adequado acompanhamento (da, n. 212)” . “No

pascom

FESTA DO LEIGO

Na festa de Cristo Rei se celebra o dia do leigo. Mas o que vem a

ser o leigo na Igreja?

entanto, seja qual for a sua atuação, o leigo permanece sempre leigo e sua vocação-função principal é sempre a de ser sal e luz do mundo pelo testemunho da santidade (ChL 16)”.

“Os leigos participam como membros da Igreja, por força do Batismo e da Crisma, no múnus sacerdotal, profético e régio de Cristo (lg 34-36)” . E é por força destes sacramentos que o leigo torna-se discípulo missionário (da, n. 213).

“Para o sustento na missão é de vital importância a espiritualidade não desvinculada da vida; uma espiritualidade baseada na oração pessoal e comunitária, na leitura e meditação da Palavra de Deus e na vida sacramental, destacando-se a participação na Eucaristia e a prática da caridade. Espiritualidade que é caminhar nas estradas da vida com Cristo, viver segundo o Espírito como homens e mulheres novos (Ef 4, 22-24). A família dever ser o espaço primeiro para a vivência da espiritualidade. O modelo supremo a ser seguido é Jesus, o servidor do Pai. Maria, mãe de Jesus e dos discípulos de todos os tempos é um exemplo a ser cultivado: sua atitude de acolhida à vontade do Pai, disponibilidade, confiança, fé, seguimento, oração” .

“Ainda a respeito da espiritualidade a Igreja nos diz: ‘A imagem evangélica da videira e dos ramos mostra-nos um outro aspecto fundamental da vida e da missão dos fiéis leigos: a chamada para crescer, amadurecer continuamente, dar cada vez mais fruto. (....) A vitalidade das vides depende da sua ligação à videira, que é Jesus Cristo: ‘Quem permanece em mim e eu nele, dá muito fruto, porque sem mim não podeis fazer nada’ ( Jo 15,5)”.

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VIDA EM AÇÃO N°16010

ESPA

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IDA

Rua Guadalajara, 296 Tel: 3321-2823

SEJA COROINHA! im

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DADO

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MOR

1. Um menino da escola ficava sempre incomodando eu e minhas amigas durante o jogo de pebolim. Nós também brigávamos com ele. Isso aconteceu várias vezes. Um dia, parei de irritá-lo e perguntei para ele, porque ele ficava sempre incomodando o nosso jogo e ele disse que queria jogar pebolim comigo. Jogamos pebolim o intervalo inteiro e ficamos amigos.

catequizanda: Júlia Bombonatto

2. Na minha escola tem uma menina chata, mas pense numa menina muito chata. Lembrei-me do dado do amor e convidei-a para tomarmos o lanche juntas, foi legal, fiquei feliz.

catequizanda: Mariana L. Thoeophilo

Estão abertas as inscrições para novos coroinhas! As Reuniões são todos os sábados as 14h00. Venha fazer parte dessa família!

jacinta

Atitudes cristãsde catequizandos

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NOVEMBRO | 201211

A Capela Mãe da Divina Providência promoveu no último dia 11 um saboroso almoço com Costela Fogo de Chão, angariando recursos para a construção da Capela.

EM FO

COPastoral da Música em

Encontro Arquidiocesano

Costelada Fogo de Chão Tríduo da Mãe da Divina Providência

O Tríduo aconteceu nos dia 16, 17 e 18 de Novembro!

O encontro aconteceu em nossa Paroquia no

dia 11 de novembro

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VIDA EM AÇÃO N°160

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Neste mês de novembro a Igreja celebra a festa de todos os santos, a multidão incontável de todos aqueles que no cotidiano de suas vidas buscaram fazer com amor e fidelidade a vontade do Pai, na simplicidade, no silêncio e no anonimato.

Fomos criados para o céu, para a vida eterna, para Deus. Mas, nossa vida futura, nosso céu começa aqui na terra, quando vivemos em união íntima com Deus, com nossos irmãos, em harmonia conosco mesmos e com o universo.

Pelo Batismo somos todos vocacionados à santidade, pois no Batismo fomos enxertados em Cristo e consagrados a Deus (Rm. 1,7; 1 Cor 1,2) para viver uma vida nova, (Rm 6,3-14) cada um naquilo que lhe é próprio, na comunidade, na família, no trabalho. Em Cristo fomos inseridos no Povo de Deus. Paulo em suas cartas chama de santos, todos os membros da comunidade, seguidores de Jesus e de seus ensinamentos.

Madre Leônia dizia: “Santidade não é senão amor”, exortando-nos a viver o grande mandamento de Jesus: Amar a Deus e ao próximo. Nisto se resume a santidade. “Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito.” (Mt.5,48) e ou como afirmou Pedro “ A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também santos em todas as vossas ações, pois está escrito” sede santos porque eu sou santo”. ( cf.1 Pe. )

Para nosso incentivo a Igreja canoniza algumas pessoas de demonstraram heroicidade na vivência batismal, no seguimento de Jesus e no testemunho de suas obras, para dizer que a santidade é possível hoje. Com a graça de Deus, podemos também ser santos, ser sal e luz, optar pela vida, mesmo num mundo tão marcado pelos sinais de morte e pelo espírito das trevas.

Entre nós pessoas como a Serva de Deus, Madre Leônia Milito e Dom Geraldo Fernandes, foram estes luzeiros apontando-nos os caminhos para Deus. A glória de Deus, o bem dos irmãos e a própria santificação, foi

ir. aparecida de lourdes arado • Missionária Claretiana

SANTIDADE NÃO É SENÃO AMOR

a meta de suas vidas, uma meta que pode ser a nossa também – viver de amor.

Dom Geraldo Fernandes entendeu a santidade como realizar com amor a vontade do Pai, a cada dia, em toda situação. E isso ele buscou com fidelidade no cotidiano de sua vida e missão. Assim escreveu D. Geraldo, numa de suas mensagens: “É sempre a vontade de Deus, a bússola nesta viagem da terra para o céu. É preciso realizar sempre a vontade de Deus, aqui na terra, como ela é realizada no céu.”(82) E noutra ocasião: “Fazer a vontade do Pai, não pode ser encarado como um dever, mas como um privilégio, como motivo de alegria, como um ato de amor” (71).

Os Santos foram pessoas que na simplicidade entenderam que santidade não é senão, amar a Deus e amar os irmãos, em Deus e por Deus.