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londrina · outubro 2012 · ano xiii · n°159

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londrina · outubro 2012 · ano xiii · n°159†

VIDA EM AÇÃO N°1592

Texto

VOZ D

O PA

STOR

INFO

RMAÇ

ÕES

pe. joel ribeiro medeiros

EXPEDIENTE

(43) 33390252 | [email protected]

diretorPe. Joel Ribeiro Medeiros

jornalista resp.: Carolina Thomazequipe pastoral da comunicação

design e diagramação

Somma Studiowww.sommastudio.com (41) 30925120 | (43) 99757836

impressão: midiograf · tiragem: 1.500

••

TÍTULO

OUTUBRO | 20123

A cruzA cruz da jmj ficou conhecida por diversos nomes:

Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da jmj, Cruz Peregrina, e muitos a chamam de Cruz dos Jovens porque ela foi entregue pelo Papa João Paulo ii aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo.

A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo ii deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. Quem a recebeu, em nome de toda a juventude, foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço, em Roma. Estas foram as palavras do Papa naquela ocasião: “Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção” (Sua Santidade João Paulo ii, Roma, 22 de abril de 1984).

Os jovens acolheram o desejo do Santo Padre. Desde 1984, a cruz da jmj peregrinou pelo mundo, através da Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África e Austrália, estando presente em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude. Em 1994, a cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do país sede de cada jmj internacional, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.

O ícone de Nossa SenhoraEm 2003, o Papa João Paulo ii deu aos jovens um segundo

símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a cruz da jmj: o ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no Ocidente, Santa Maria Maior. “Hoje eu confio a vocês... o ícone de Maria. De agora em diante, ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são chamados, como o apóstolo João, a acolhê-la em suas vidas” (Roma, 18ª Jornada Mundial da Juventude, 2003)

Nossa Paróquia, ciente da magnitude do significado destes símbolos, os acolhe em festa e em grande júbilo.

EM D

ESTA

QUE

paulo francisco tardivo

Viagens paraSANTUÁRIOS MARIANOS

PORTUGAL (Fátima)ESPANHA (S. Tiago de Compustela)

França (N.Sra. Lourdes)

Símbolos da Jornada Mundial da Juventude

Em julho de 2013 o Rio de Janeiro vai sediar a jmj, a Jornada Mundial da Juventude. Ocasião em que milhões de jovens do mundo inteiro, a expectativa da organização é de 5 milhões de jovens, que se reúnem a cada 3 anos em um determinado país para um momento de encontro dos jovens com o Papa.

Estamos vivendo um momento de preparação, de expectativa para esse evento. Em singular, existem dois símbolos que acompanham a jmj, a cruz e o ícone de Nossa Senhora. Atualmente estes estão percorrendo as (Arqui)Dioceses do Brasil na intenção de criar um clima de jornada nas (Arqui)Dioceses.

Cada (Arqui)Diocese está também neste clima de espera, para isso tem organizado para preparar esse evento que marca a história de evangelização de nosso país. Londrina também não ficou de fora, aqui foi feito uma réplica dos símbolos da jmj que estão passando em todas as Paróquias, e neste mês de outubro é a vez de nossa comunidade acolher estes símbolos.

Pois bem, vamos conhecer que símbolos são estes:

VIDA EM AÇÃO N°1594

CANT

INHO

DA

CATE

QUES

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No Dia Mundial das Missões o Papa João Paulo ii, disse: “Uma Igreja, fechada em si mesma, sem abertura missionária, é uma Igreja incompleta ou está doente”. O mês de Outubro é dedicado as Missões. Você catequista é especialmente chamado a viver uma catequese missionária.

Todos os cristãos são chamados a seguir aquilo que São Paulo diz: “Anunciar o Evangelho não é um título de glória para mim; pelo contrário, é uma necessidade que me foi imposta. Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho” (icor 9, 16).

Entretanto, a evangelização implica em quatro exigências:Diálogo supõe pessoas com real valor, distintas e maduras na

fé; Serviço é caracterizado pela gratuidade (Mt 5,45), revelação (Mt 7,12), fé no Criador (Mt 7,11) e esperança na criatura (Mt 7,18); Anúncio de Jesus Cristo e de seu Evangelho (Mt 28,18-20) e o Testemunho de vivência comunitária, em fraternidade de vida, de esperança e de construção do Reino que irradia no coração dos catequizandos.

"Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade" (en 14). Mas...o que significa evangelizar? Adverte-nos Paulo vi: "Nenhuma definição parcial e fragmentária, porém, chegará a dar a razão da realidade rica, complexa e dinâmica que é a evangelização, a não ser com o risco de a empobrecer e até mesmo de a mutilar. E impossível captá-la se não se procurar abranger com uma visão de conjunto todos os seus elementos essenciais"(en 17)

Quem crê não pode deixar de testemunhar, de revelar e de anunciar Jesus Cristo. Assim a catequese deixa de ser passiva

Catequese é missionária

lucilene reis

e receptora de conhecimentos para se tornar uma catequese impulsionada pela dimensão missionária. A Missão da Igreja é constituir todos os povos numa só família, num só Povo de Deus.

Além da Igreja local (a comunidade em que você vive), a Igreja Missionária é Universal, onde não há países, nem partidos, nem cor, nem raça, nem continentes. É o Reino no mundo inteiro, onde há um só Deus e um só Povo.

O Documento de Santo Domingo nos dá o seguinte ensinamento sobre a Igreja: "A Igreja peregrina é missionária por natureza, uma vez que procede da missão do Filho Jesus e da missão do Espírito Santo, pela vontade de Deus Pai. A evangelização é a sua razão de ser; ela existe para evangelizar. Para a América Latina, providencialmente animada com um novo ardor missionário, chegou a hora de levar a sua fé aos povos que ainda não conhecem Cristo, na certeza convicta de que é dando a fé que ela se fortalece" (dsd 12).

A Igreja é a presença da ação de Cristo no mundo. Sua missão é a mesma de Jesus: mostrar aos homens o amor de Deus e a fraternidade entre os homens. A catequese é uma força evangelizadora em nossas comunidades. Envolve a família, os pais, jovens, crianças e comunidade. Onde a catequese é assumida com esmero, com investimento na formação de catequistas, na atualização do método e dos conteúdos, ela exerce uma missão fundamental na formação das comunidades e na evangelização.

O que significa ir até as pessoas? Até esse universo cultural diverso do meu, no qual estão ausentes os valores do evangelho da salvação? Como chegar ao coração do outro para ouvir aquilo que o faz pulsar, qual sua aspiração profunda e poder então anunciar-lhe Jesus Cristo? "ide" significa então sair do próprio mundo para escutar o outro, solidarizar-se com ele e sensibilizá-lo no amor para a proposta do evangelho. Isto se faz pelo testemunho de solidariedade e pelo empenho em servir e procurar o bem da comunidade na qual se vive. Mas quem está disposto a ir, a sair de si, para entrar com amor no universo do outro?

Oração dos Missionários: “Senhor, venha nos ensinar a não amar só a nós mesmos, e não nos contentar em amar só a nossa família, nem amar só aqueles de quem gostamos. Venha nos ensinar a pensar nos outros. Não deixe, Senhor, que sejamos felizes sozinhos. Eu gostaria tanto, Senhor, de ajudar os outros a viver e repartir, com amor, a riqueza dos dons que tenho e todas as riquezas do mundo para que todas as pessoas sejam felizes, porque tomam parte da sua criação e do seu amor. Amém”.

OUTUBRO | 20125

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Jesus disse à Simão Pedro: “E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”. (Mt 16,19)

São Pedro recebeu de Jesus as chaves do céu e a missão de apascentar, cuidar do seu rebanho. Hoje, o Papa bento xvi continua esta missão a frente da Igreja, visitando os continentes e levando a Boa Nova de Jesus Cristo a todos os povos, falando do seu projeto de amor e salvação da humanidade.

Milhares de bispos, padres, missionários e missionárias, leigos e leigas engajados continuam falando ao mundo, sobre o amor misericordioso de Jesus e da verdadeira paz que só em Cristo encontramos.

Dias atrás, lendo o Evangelho de São Mateus, na passagem das chaves, depois de meditar sobre o texto, pensando na missão de cada um, me lembrei de diversas pessoas e santos, pois outubro é o mês missionário, mas de repente meus pensamentos se voltaram para alguém muito próximo e muito especial: uma linda senhora da nossa comunidade que assumiu seu batismo, se colocou a serviço do reino, de uma forma diferente é claro, mas que também assumiu uma missão na Igreja de Jesus.

Trata-se da Dona Rosa, como é conhecida, mulher dedicada, que também recebeu de Deus e da comunidade a incumbência das chaves da Capela Mãe da Divina Providência. Rosa Fenner mora ao lado da Capela Mãe da Divina Providência, e desde 2008 ajuda a cuidar da construção.

valquíria ohara

Chaves da Casa de DeusJesus disse à Simão Pedro: “E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra

será desligado nos céus”. (Mt 16,19)Em maio de 2009, deu-se início as celebrações dominicais na

Capela, e por questão de segurança todos os objetos litúrgicos eram guardados na sala de estar da casa da Dona Rosa, que ficava com as chaves da construção da Capela e aos finais de semana os objetos eram levados para a Capela, e depois retornavam para a sala de estar desta linda senhora, servidora do reino, que colocou seus dons e serviço à disposição da Igreja de Jesus Cristo.

Hoje, com a Graça de Deus, não precisamos mais guardar os objetos sagrados na casa da Dona Rosa, mas uma cópia das chaves continua lá, e sempre que precisamos é só tocar a campainha.

Dona Rosa, participa ativamente da comunidade, é ministra da eucaristia participa do ministério de leitores e, também, ajuda a organizar as celebrações litúrgicas na Capela, trabalha nas festas e sempre está com um largo sorriso no rosto, acolhendo com amor e disponibilidade os irmãos e irmãs que chegam.

Temos inúmeras pessoas que se doam e se colocam a serviço do Reino em nossa Comunidade, mas hoje, gostaria de dizer um obrigado especial a essa amiga.

Dona Rosa... Que Deus te abençoe sempre e que a Mãe da Divina Providência interceda sempre a Jesus para te dar força e ânimo em sua missão. Muito obrigada, Grupo de Reflexão Mãe da Divina Providência

VIDA EM AÇÃO N°1596

FORM

AÇÃO

A porta da fé (cf. At 14, 27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma. Atravessar esta porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira. Este caminho tem início no Baptismo (cf. Rm 6, 4), pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o nome de Pai, e está concluído com a passagem através da morte para a vida eterna, fruto da ressurreição do Senhor Jesus, que, com o dom do Espírito Santo, quis fazer participantes da sua própria glória quantos crêem n’Ele (cf. Jo 17, 22). Professar a fé na Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – equivale a crer num só Deus que é Amor (cf. 1 Jo 4, 8): o Pai, que na plenitude dos tempos enviou seu Filho para a nossa salvação; Jesus Cristo, que redimiu o mundo no mistério da sua morte e ressurreição; o Espírito Santo, que guia a Igreja através dos séculos enquanto aguarda

o regresso glorioso do Senhor. Não podemos aceitar que o sal se torne insípido

e a luz fique escondida (cf. Mt 5, 13-16). Também o homem contemporâneo pode sentir de novo a necessidade de ir como a samaritana ao poço, para ouvir Jesus que convida a crer n’Ele e a beber na sua fonte, donde jorra água viva (cf. Jo 4, 14). Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos (cf. Jo 6, 51). De fato, em nossos dias ressoa ainda, com a mesma força, este ensinamento de Jesus: “Trabalhai, não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna” ( Jo 6, 27). E a questão, então posta por aqueles que O escutavam, é a mesma que colocamos nós também hoje: “Que havemos nós de fazer para realizar as obras de Deus?” ( Jo 6, 28). Conhecemos a resposta de Jesus: “A obra de Deus é esta: crer n’Aquele que Ele enviou” ( Jo 6, 29).

OUTUBRO | 20127

FORM

AÇÃO

texto extraído da porta fidei, 2011 de papa bento xvi

Por isso, crer em Jesus Cristo é o caminho para se poder chegar definitivamente à salvação.

À luz de tudo isto, decidi proclamar um Ano da Fé. Este terá início a 11 de Outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano ii, e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, a 24 de Novembro de 2013. Na referida data de 11 de Outubro de 2012, completar-se-ão também vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, texto promulgado pelo meu Predecessor, o Beato Papa João Paulo ii, com o objetivo de ilustrar a todos os fiéis a força e a beleza da fé.

A renovação da Igreja realiza-se também através do testemunho prestado pela vida dos crentes: de fato, os cristãos são chamados a fazer brilhar, com a sua própria vida no mundo, a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou. O próprio Concílio, na Constituição dogmática Lumen gentium, afirma: “Enquanto Cristo santo, inocente, imaculado” (Heb 7, 26), não conheceu o pecado (cf. 2 Cor 5, 21), mas veio apenas expiar os pecados do povo (cf. Heb 2, 17), a Igreja, contendo pecadores no seu próprio seio, simultaneamente santa e sempre necessitada de purificação, exercita continuamente a penitência e a renovação. A Igreja “prossegue a sua peregrinação no meio das perseguições do mundo e das consolações de Deus”, anunciando a cruz e a morte do Senhor até que Ele venha (cf. 1 Cor 11, 26). Mas é robustecida pela força do Senhor ressuscitado, de modo a vencer, pela paciência e pela caridade, as suas aflições e dificuldades tanto internas como externas, e a revelar, velada, mas fielmente, o seu mistério, até que por fim se manifeste em plena luz”.

Nesta perspectiva, o Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. No mistério da sua morte e ressurreição, Deus revelou plenamente o Amor que salva e chama os homens à conversão de vida por meio da remissão dos pecados (cf. At 5, 31). Para o apóstolo Paulo, este amor introduz o homem numa vida nova: “Pelo Batismo fomos sepultados com Ele na morte, para que, tal como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela glória do Pai, também nós caminhemos numa vida nova” (Rm 6, 4). Em virtude da fé, esta

vida nova plasma toda a existência humana segundo a novidade radical da ressurreição. Na medida da sua livre disponibilidade, os pensamentos e os afetos, a mentalidade e o comportamento do homem vão sendo pouco a pouco purificados e transformados, ao longo de um itinerário jamais completamente terminado nesta vida. A “fé, que atua pelo amor” (Gl 5, 6), torna-se um novo critério de entendimento e de ação, que muda toda a vida do homem (cf. Rm 12, 2; Cl 3, 9-10; Ef 4, 20-29; 2 Cor 5, 17).

Que “a Palavra do Senhor avance e seja glorificada” (2 Ts 3, 1)! Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia dum amor autêntico e duradouro. As seguintes palavras do apóstolo Pedro lançam um último jorro de luz sobre a fé: “É por isso que exultais de alegria, se bem que, por algum tempo, tenhais de andar aflitos por diversas provações; deste modo, a qualidade genuína da vossa fé – muito mais preciosa do que o ouro perecível, por certo também provado pelo fogo – será achada digna de louvor, de glória e de honra, na altura da manifestação de Jesus Cristo. Sem O terdes visto, vós O amais; sem O ver ainda, credes n’Ele e vos alegrais com uma alegria indescritível e irradiante, alcançando assim a meta da vossa fé: a salvação das almas” (1 Pd 1, 6-9). A vida dos cristãos conhece a experiência da alegria e a do sofrimento. Quantos Santos viveram na solidão! Quantos crentes, mesmo em nossos dias, provados pelo silêncio de Deus, cuja voz consoladora queriam ouvir! As provas da vida, ao mesmo tempo que permitem compreender o mistério da Cruz e participar nos sofrimentos de Cristo (cf. Cl 1, 24) , são prelúdio da alegria e da esperança a que a fé conduz: “Quando sou fraco, então é que sou forte” (2 Cor 12, 10). Com firme certeza, acreditamos que o Senhor Jesus derrotou o mal e a morte. Com esta confiança segura, confiamo-nos a Ele: Ele, presente no meio de nós, vence o poder do maligno (cf. Lc 11, 20); e a Igreja, comunidade visível da sua misericórdia, permanece n’Ele como sinal da reconciliação definitiva com o Pai.

À Mãe de Deus, proclamada “feliz porque acreditou” (cf. Lc 1, 45), confiamos este tempo de graça.

VIDA EM AÇÃO N°1598

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Na missa de setor, realizada neste dia 03 de setembro, no Jardim Colina Verde, o padre Joel confirmou a indicação de Luiz Carlos Baldo para atuar, como leigo, na coordenação do Conselho de Pastoral Paroquial (cpp). Luiz Baldo vem participando da vida de nossa comunidade há cerca de 10 anos. É casado com a Renata, tem dois filhos: a Ana Luiza e o Guilherme. Trabalha como médico em nossa cidade. Atua na pastoral da liturgia e é Ministro da Eucaristia.

Ele escreve:“A primeira palavra que poderia dizer, ao assumir esta

coordenação junto ao cpp, vai para o nosso querido amigo José Lourival. Onde quer que você esteja agora, Lourival: um forte abraço e muito obrigado, por tudo que você fez, por todo tempo que dedicou enquanto esteve à frente do cpp de nossa paróquia... e ainda continua fazendo!

Que Deus o abençoe muitíssimo e a sua querida família! Em segundo lugar, queria dizer que receber

este convite foi para mim a confirmação de que Deus, definitivamente, não escolhe os melhores, os mais preparados, os mais capacitados. Contudo, desconsiderando nossa fraqueza, misteriosamente, o Senhor nos chama para a missão. Que Ele esteja sempre conosco, nos capacitando, nos fortalecendo nesta atividade pastoral/paroquial.

Assim, refeitos do susto inicial, vem ao nosso coração o pensamento que a obra não é nossa. A obra é do Senhor.

Novo Coordenador Pastoral da Paróquia Cabe a nós permitir que o Senhor trabalhe em nós. Jamais fazendo a nossa vontade, mas tudo aquilo que seja da vontade Dele.

Aos nossos amigos, de todas as pastorais, da paróquia São Vicente de Paulo, nunca se esqueça: você é o amado e a amada de Deus! Embora não precise, o Senhor quer precisar de você. É no trabalho das pastorais que nossa presença, enquanto leigos, acontece. Onde nossos talentos podem ser postos ao serviço da comunidade, para o bem comum.

Entre as prioridades escolhidas pela xlii Assembleia Pastoral da Arquidiocese de Londrina, que esteve reunida neste mês de setembro, é a articulação pastoral. Somos chamados a trabalhar em grupos, mas ao mesmo tempo devemos estar integrados e unidos. Formando o que a Mãe Igreja chama uma Comunidade de Comunidades. Deste modo, todas as pastorais, iguais em importância, precisam estar unidas e integradas. Articuladas. Já não somos mais somente de uma daquela Pastoral, ou de outra pastoral... Somos todos de Cristo. Precisamos ter os olhos direcionados ao Cristo. Ele é nossa razão de ser. Para Ele temos que dedicar o melhor de nós.

Na presença de nossa Mãe Maria Santíssima e de São Vicente de Paulo, pedimos que o Senhor nos abençõe a todos. Amém!

luiz baldo

OUTUBRO | 20129

ESPA

ÇO V

IDA

autor desconhecido

VIDA EM AÇÃO N°15910

ESPA

ÇO V

IDA

Rua Guadalajara, 296 Tel: 3321-2823

Outubro é o mês missionário. A grande esperança que temos em relação à missão é que a Igreja viva num 'estado permanente de missão'. Para alcançar tal expectativa é preciso divulgar e incutir em todos os setores da Igreja um espírito missionário, que leve a uma consciência missionária e a uma mentalidade e espírito missionário. Eis nossas esperanças missionárias.

1. A Leitura Orante da Bíblia. A Palavra inflama o coração, forma discípulos, apaixona por Jesus e pela salvação do mundo. A animação bíblica fará crescer a Igreja Missionária. A Palavra tem o poder de missionarizar os cristãos, pois, só os evangelizados evangelizam. Para acontecer uma Igreja em estado permanente de missão, faz-se necessário uma mobilização bíblica. O missionário é portador, embaixador, profeta da Palavra. Sem a Palavra a missão se esvazia.

2. Visitação permanente. A visitação é o segredo da missão permanente. É uma pedagogia usada por Maria, Jesus, Paulo e os grandes evangelizadores. Ir às casas, igrejas, pé na estrada, bater nas portas. Eis a missão corpo a corpo, de casa em casa. Somos a Igreja que vai, a Igreja do 'ide e anunciai'. O primeiro passo da missão é sair de si de casa, da família. O novo Testamento cita 120 vezes a palavra 'casa'. Com a visitação se perpetua a missão e surgem os grupos de reflexão.

3. Os espaços vazios. Quem tem coração missionário, enxerga e se comove com os espaços vazios: prédios, escolas, universidades, condomínios e o além- fronteiras. Ocupemos os espaços vazios. Não sejamos cegos, omissos, parados, engessados, imobilizados. Espaço vazio é ainda o coração humano, a família, a cultura moderna. Eis a urgência da missão, que requer ousadia e audácia, ímpeto e criatividade. São tantos e novos os 'átrios dos gentios' que é preciso alcançar.

4. Olhar os de fora. Não basta a pastoral da manutenção, da dom orlando brandes, arcebisbo de Londrina

ESPErANçA MiSSiONáriA

conservação, mas buscar, a conversão pastoral, olhar os de fora, os afastados e os sem-religião. Uma paróquia que se comove com os de fora, fará um plano paroquial de pastoral para além das suas estruturas. A missão está ainda no começo. Como Precisamos muito de informação, formação, cooperação, articulação missionária. Quem olha para os de fora, olha para o além-fronteiras. Para ser uma Igreja missionária devemos superar a 'Igreja dos cargos, da burocracia, do ritualismo, das construções', e abrir o coração para a perseguição o martírio, como consequência da missão.

5. A iniciação cristã. O cristianismo não começa com uma grande ideia, nem com uma alta moral, mas com um encontro pessoal, uma experiência transformante, um acontecimento vital. Iniciação cristã é antes de tudo, encantamento, fascinação, arrebatamento por Jesus Cristo, o seu evangelho e o seu reino. É uma experiência religiosa irradiante, transformante, viva, decisiva que leva a abandonar o velho estilo de vida e viver a vida nova em Cristo, com alegria, com profundidade, com envolvimento eclesial, litúrgico e missionário.

6. A paróquia missionária. A secretária paroquial não é apenas funcionária, mas missionária. Ela é o primeiro rosto da paróquia. Padrinhos, ministros, catequistas, lideranças devem ter coração e alma missionária. Uma paróquia para ser missionária precisa criar e manter os pequenos grupos, realizar missões populares, convocar os movimentos e pastorais para serem forças missionárias. Missão é a resposta que temos para o problema da secularização, dos afastados, de evasão dos fieis. 'Amiga mediocridade'. Longe de nós a apatia, omissão, a mentalização. Uma paróquia missionária investe na comunicação social.

OUTUBRO | 201211

Toda Primeira quinta do mês acontece o Dia da Palavra, momento de estudo e oração a partir da Palavra de Deus.

EM FO

CO

Missa nos setores

Bodas de Ouro

instituição de Novos Coroinhas

Dia da Palavra

Padre Joel celebrando na residência da catequista Lucilene nas missas nos setores da Paróquia.

No dia 15 de setembro tivemos a celebração das Bodas de Ouro do Casal João Carlos e Everly. Ela

com 32 anos de catequista e ele com 14 anos de vicentino. Exemplo de unidade familiar, doação em prol do Reino. Na foto, o casal junto com os

filhos e netos.

No dia 30/09 foram instituídos 12 novos coroinhas para o serviço do Altar em nossa Paróquia.

VIDA EM AÇÃO N°15912

CANT

INHO

DA

MAD

RE

Irmã Sheeja Idaciri • Missionária Claretiana, natural do Querela, na Índia:

Ingressei na Congregação das Missionárias de Santo Antonio Maria Claret, as Missionárias Claretianas, há 15 anos. Fiz a formação inicial nas Filipinas e há 5 anos estou em missão na Ilha de Elba, Itália, servindo numa Casa de amparo aos idosos e na pastoral da saúde. Sinto uma imensa alegria e gratidão em viver minha vocação missionária, doar-me a Cristo e aos irmãos, em especial aos mais sofridos e necessitados sendo uma presença fraterna e solidária. Meu desejo é identificar-me com Cristo Missionário e com o Coração de Maria na simplicidade do cotidiano. Estou em Londrina para conhecer nossas “origens” e beber na fonte, para dar continuidade a minha missão de amar, anunciar e servir.

Ir. Lazara de Melo Siqueira • londrinense e há 43 anos nas missões além-fronteiras:

Há 43 anos fiz os meus votos religiosos como Missionária Claretiana aqui em Londrina e fui enviada em missão por Madre Leônia Milito à Europa, onde servi por 15 anos, na Itália, Suissa e França. Lá trabalhei com crianças especiais, na pastoral, na educação e na saúde. Quando abrimos nossa missão na Oceania, Austrália, acolhi com alegria o envio para trabalhar na pastoral diocesana, na evangelização com os migrantes italianos. Foram 8 anos dedicados a esta missão. Ao iniciar nossa missão na Ásia, fui enviada às Filipinas, onde estou há 20 anos, dedicando-me à juventude e a formação de novas missionárias Claretianas, naquele País.

Sinto uma alegria imensa de ser Missionária Claretiana. Apesar dos desafios da missão, vale a pena entregar a vida pelo Reino. É gratificante ver a alegria e a gratidão das pessoas com as quais partilho a vida, mesmo nos pequenos gestos de cada dia. Já passei por sérias situações de perseguição, já fui marcada de morte pelos inimigos fundamentalistas da fé cristã e ainda hoje necessito de proteção policial, porém jamais pensei em deixar a missão diante dos perigos e riscos. Meu desejo é continuar com generosidade, sobretudo quando vejo a alegria dos irmãos com a nossa presença e quando penso nos Irmãos na fé, tão necessitados de nossoapoio fraterno e cristão.

Estou por alguns meses em Londrina, na fonte carismática da Congregação, para refazer minhas as minhas energias físicas e espirituais e depois retornar e prosseguir minha missão onde o Senhor me semeou na bondade e na alegria.ir. aparecida de lourdes arado . Missionária Claretiana

Como o Pai me enviou Eu vos envio...Outubro Mês Missionário

“Ide por todo mundo e anunciai o Evangelho a toda criatura.“ (Mc 16,15) • “Eis que eu estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos.” (Mt 28,20)

Desde este envio missionário de Jesus aos seus discípulos, após sua ressurreição, homens e mulheres acolheram com radicalidade o apelo do Senhor, entregando suas vidas a serviço do Evangelho e do Reino, muitos deles até o martírio. A história da Igreja é rica destes testemunhos edificantes.

João Paulo ii, na Encíclica “A missão do Redentor”, afirma que o “verdadeiro missionário é o santo”, pois a vocação missionária brota da vocação à santidade e tem como meta a santidade, que é uma profunda experiência do amor de Deus.

Na sua essência evangelizar é um gesto de amor para com Deus e para com os irmãos, partilhando a vida e os valores evangélicos que internalizamos no estudo e na contemplação da Palavra e dos desígnios de amor do Pai, como fez Maria, a Mãe de Jesus que soube acolher a Palavra, experimentada na própria vida para depois entregá-la ao mundo

Estes gestos de amor, traduzidos em testemunhos eloqüentes tocam fundo ainda hoje em nossos corações. Entre tantos, Madre Leônia e Dom Geraldo Fernandes, não só ofereceram suas vidas, como foram capazes de convocar outras pessoas, para assumirem esta radicalidade batismal, no seguimento de Jesus e Redentor. Tiveram a ousadia missionária de abrir caminhos, transpor fronteiras, superar desafios e obstáculos para anunciar o Evangelho do Reino através de suas filhas que, hoje como ontem, nos 5 continentes levam a Boa Nova da Salvação, sobretudo entre os mais pobres e sofridos.

Assim escreveu Madre Leônia em uma de suas cartas: “Vocação missionária é a vivência do Evangelho, é dar testemunho autêntico de Cristo. O zelo pela salvação dos irmãos nasce da caridade, da contemplação de Cristo Crucificado e do pensamento: “Jesus deu a vida por nós”. A vida missionária deve ser vivida em caridade intensa e ilimitada, em alegria e fidelidade, numa profunda vida interior que é a fonte e a força que sustenta e impulsiona o nosso zelo pela causa de Deus, num espírito apostólico que se revela na renúncia, na paciência, no trabalho, no holocausto contínuo a serviço de Deus e dos irmãos. A vocação cristã é essencialmente vocação missionária, todos somos responsáveis pela salvação de todos.”

Partilhamos alguns testemunhos de Missionárias Claretianas que vivem com alegria o envio de jesus: “Ide por todo mundo”...