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Londrina · dezembro 2015 · ano XV · n°188 Ano da Misericórdia

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Londrina · dezembro 2015 · ano XV · n°188†

Ano daMisericórdia

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Vida em Ação N°188

Expediente

2 Vóz do Pastor

Passar pela Porta da Esperança

(43) 33390252 [email protected]

DIRETOR: Pe. José Rafael S. Durán

JORNALISTA: Carolina Thomaz

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO Rosângela do Vale, David Dequech, Paulo Briguet, Rosana de Andrade, Katia Baggio e Roberto Francisco

TIRAGEM: 1.500 exemplares

DESIGN e DIAGRAMAÇÃO Somma Studio sommastudio.com

Padre José Rafael Solano Durán ∂ Pároco

Prezados paroquianos e paroquianas, se vocês me

permitirem entrar na sua casa e no seu coração nesta última edição do

nosso jornal Vida e Ação quero expressar minha mais afetuosa e calorosa ação de graças ao nosso Deus pelo dom da sua infinita Misericórdia. No ano de 2000, sendo a meia noite, na praça de São Pedro lotada de gente, após os sinos darem os 12 toques, São João Paulo II abria a porta santa por motivo do novo milênio.

Lembro com alegria a exultação e os cânticos de milhares de vozes: Iesu Christo Hodie et Semper!! Jesus Cristo Ontem e Sempre. Passar pela porta santa naquele ano foi uma bênção.

Alguns dias atrás, tive de novo a oportunidade de atravessar esta porta. Uma graça de incalculável valor. Após o Papa Francisco ter-se encontrado com o Papa Emérito Bento XVI, e ter ficado minutos em silêncio diante da porta, passaram pelo meu coração os sentimentos de gratidão e louvor. Foi uma experiência nova. Logo que fiquei de joelhos diante da porta e beijei uma das suas colunas, fiz uma súplica: “que a paróquia de São Vicente em Londrina seja contemplada nesta misericórdia”. Na basílica, do lado de dentro, estávamos Deus e eu! Que sensação de profunda acolhida. Senti como se estivesse voltando a casa. Disse de novo: Pai pequei contra Ti; não mereço ser teu filho. E logo depois o beijo do Pai. Deus que sempre nos perdoa.

Neste ano da Misericórdia podemos nos aproximar do amor de Deus. Uma boa confissão humilde e sincera, uma obra de caridade e uma peregrinação até o lugar mais difícil das nossas vidas: nosso ego.

A nossa paróquia viverá seu Jubileu de prata que também é dom

de misericórdia, teremos a continuação dos trabalhos das Santas Missões Populares e a empreitada da missão na Palhano com o lema: “Atende o interfone! É Jesus quem te chama”. Assim continu-aremos no projeto de construção da nossa capela São João XXIII.

Neste ano que está findando só temos motivos para agradecer a presença do nosso Deus no meio de nós. A paróquia se faz cada vez mais missionária, se prepara para viver os novos tempos. Uma paróquia inserida no contexto social, educativo e cultural da nossa cidade, uma paróquia com o desafio de fortalecer e fomentar os Grupos Bíblicos de Reflexão e uma paróquia que acredita nos novos casais para revitalizar a família. Os nossos adolescentes do grupo Sedecias continuam sendo prioridade formativa, assim como também, o trabalho dedicado da catequese.

Nossa consciência de sermos dizimistas, ainda minimizada por não compreender que o dízimo é questão de fé, poderá ser cada vez mais nutrida pela nossa partilha.

O grande desafio de animar a nossa Igreja Irmã no União da Vitória como um sinal de missão com os mais pobres e carentes, deve continuar sendo enriquecido pela Cáritas Paroquial e pelo Grupo de Escuta “Nova Esperança”.

No final do ano de 2016 viajarei para realizar uma missão de 35 dias na África, acreditando que teremos junto ao Bispo de Bissau uma ótima oportunidade de colaboração e ajuda mútua. Enfim, seremos portadores da Boa Nova que nos traz o Menino de Belém.

Desejo um santo Natal para todos e cada um. Um novo ano no qual possamos ser gestores de paz e esperança.

Meu abraço fraterno,

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Dezembro | 2015

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Cidade do Vaticano (RV)

3Mundo católico

Após o rito da introdução e o ato penitencial, no átrio da Basílica de São João de Latrão, o Papa Francisco, pronunciadas as palavras “É esta a porta do Senhor, abri-me as portas da justiça …”, subiu os degraus em silêncio, abriu a Porta Santa e rezou junto à Porta. Em seguida, o Santo Padre entrou na Basílica, seguido pelos concelebrantes e alguns representantes de religiosas e fiéis leigos, tendo-se dirigido à Cátedra donde continuou o rito da Santa Missa.

Juntamente com a abertura da Porta Santa da Basílica de S. João de Latrão abriu igualmente, neste domingo, a Porta Santa da Basílica de S. Paulo Fora dos Muros, durante a Missa presidida pelo Cardeal Delegado do Santo Padre, James Harvey. Muitas outras Portas Santas espalhadas pelo mundo abriram também as suas Portas Santas neste domingo, dia 13 de dezembro.

Na homilia o Papa, inspirando-se nas palavras de Sofonias, disse que o convite à alegria dirigido pelo profeta à cidade de Jerusalém hoje é também dirigido a toda a Igreja e a cada um de nós, porque o Senhor revogou toda a condenação e decidiu viver entre nós, palavras estas – disse Francisco - que inspiram esper-ança e nos permitem olhar para o futuro

Alegria e confiança: Inicia tempo dogrande perdão

um convite à alegria, porque inicia o tempo do grande perdão, é o Jubileu da Misericórdia, momento para redes-cobrir a presença de Deus e a sua ter- nura de pai. Mas, passar pela Porta Santa requer um compromisso radical, advertiu o Papa:

“Perante a Porta Santa que somos chamados a atravessar, pede-se-nos que sejamos instrumentos de misericór-dia, conscientes que seremos julgados sobre isto. Quem foi baptizado sabe que tem um empenho maior. A fé em Cristo leva a um caminho que dura por toda a vida: ser misericordiosos como o Pai”

E a terminar o Papa reafirmou uma vez mais que a alegria de atravessar a Porta da Misericórdia deve ser acom-panhada pelo empenho de acolher e testemunhar um amor que vai para além da justiça, um amor que não conhece fronteiras, e que é deste amor infinito que somos responsáveis, apesar das nossas contradições.

E concluiu convidando a rezar por todos os que passarem pela Porta da Misericórdia, para que possamos compreender e acolher o infinito amor do nosso Pai Celestial, que transforma e renova a vida.

com serenidade.Neste terceiro domingo do Advento

e com o Natal já próximo, prosseguiu o Papa, não nos podemos deixar levar pelo cansaço nem nos é consentido qualquer tipo de tristeza, embora tivéssemos mo-tivo para tal devido às muitas preocu-pações e múltiplas formas de violência que ferem a nossa humanidade. A vinda do Senhor, como nos tempos de Sofo-nias, deve encher o nosso coração de alegria e confiança, reiterou Francisco:

"Deus protege” o seu povo. Num um contexto histórico de grandes abusos e violências, perpetrados sobretudo por homens de poder, Deus faz saber que Ele mesmo reinará sobre o seu povo, que o não deixará mais à mercê da ar-rogância dos seus governantes, e que o libertará de toda a angústia”

Não devemos, portanto, deixar cair os braços por causa da dúvida, da impaciência ou sofrimento – continuou o Papa – pois o Senhor está próximo e nós, com a nossa afabilidade, devemos dar a todos o testemunho da proximi-dade e o cuidado que Deus tem para cada pessoa. E acrescentou:

E falando da Porta Santa, aberta nesta Basílica Papal e em todas as catedrais do mundo, o Papa sublinhou que também este simples sinal era

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Vida em Ação N°188Ano da Misericórdia

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Um ano para a misericórdiaQuatro pontos a serem seguidos“Decidi convocar um Jubileu Extraordinário que tenha o seu cen-tro na Misericórdia de Deus. Será um Ano Santo da Misericórdia. (…) Este Ano Santo iniciar-se-á na próxima solenidade da Im-aculada Conceição e concluir-se-á a 20 de novembro de 2016.”

Foi com estas palavras que o Papa Francisco anunciou o Ano Santo da Misericórdia abrindo uma janela para a Reconcili-ação, para o encontro dos fiéis com Deus e para o reencontro com a Igreja daqueles que têm estado à margem ou, numa linguagem atualmente mais pontifícia: aqueles que têm estado nas periferias da Igreja.

“Sede misericordiosos como o Pai”, versículo retirado do Evangelho de S. Lucas, será o lema deste Jubileu Extraordiná-rio. Um lema que é um apelo para que todos acreditem na penitência e na reconciliação como o caminho do cristão.

1. AMor E jUízo sEM ExclUídosO anúncio do Ano Santo foi feito pelo Santo Padre no final da sua homilia da celebração penitencial com a qual o Papa abriu a iniciativa “24 horas para o Senhor”. E a misericórdia foi o tema da homilia. Nela o Santo Padre referiu-se à passagem do Evangelho que conta o episódio da mulher pecadora que

lava os pés a Jesus e os enxuga com os cabelos, beijando-os e ungindo com óleo perfumado.

Desde logo – disse o Papa – duas palavras a reter: amor e juízo. O amor da mulher pecadora e o amor de Jesus que per-mite que ela se aproxime e acolhe-a demonstrando-lhe o amor de Deus num encontro que vai para além da justiça e para além do juízo que é a outra palavra, citada pelo Papa Francisco. O juízo de Simão, o fariseu que convidou Jesus para jantar e não consegue reconhecer quem é o seu convidado. Não consegue também encontrar o caminho do amor. No seu pensamento ex-iste só a justiça e fazendo assim está errado – afirmou o Papa Francisco que deixou claro que ninguém pode ser excluído da misericórdia de Deus.

2. TEMPo PArA o MIsTérIo dA MIsErIcórdIAA abertura do próximo jubileu vai acontecer no 50.º aniversário do encerramento do Concílio Vaticano II e, segundo explica a Santa Sé, em comunicado de imprensa, “adquire um significado particular, impelindo a Igreja a continuar a obra começada com o Vaticano II”.

O Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangeli-zação, responsável pela organização das celebrações deste jubileu, recorda em nota oficial que o Papa tinha afirmado no início de 2015 que se vivia “o tempo da misericórdia”. Foi no Angelus do domingo 11 de janeiro.

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Dezembro | 2015 Ano da Misericórdia 5

D. Rino Fisichella é o Presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização e falou à Rádio Vaticano sobre o significado deste Jubileu:

“É um significado que se confirma na simbologia que o Papa Francisco quis utilizar. Antes de mais, fez o anúncio a 13 de março, ou seja, o ingresso no terceiro ano do seu pontifi-cado; fê-lo durante uma celebração penitencial, recordando aos confessores o dever que têm de exprimir a misericórdia; fê-lo confessando-se ele próprio e tornando-se depois confes-sor. Portanto, penitente e confessor, o testemunho do grande mistério da misericórdia que nos envolve… e não esqueçamos que será aberta a Porta Santa precisamente no dia do quinqua-gésimo aniversário da conclusão do Concílio Vaticano II. Todos estes elementos, no meu entender, indicam o percurso e dão significado a este Jubileu Extraordinário.”

3. MIsErIcórdIA: dEUs PErdoA E rEnovAO dom da misericórdia é uma presença constante nos discur-sos e homilias do Santo Padre desde o início do pontificado. No domingo, 17 de março de 2013, no primeiro Angelus do pontifi-cado do Papa Francisco, as largas dezenas de milhares de fiéis presentes na Praça de S. Pedro, famintos das palavras do Santo Padre, ouviram o Papa Francisco afirmar que o Senhor perdoa-nos sempre e tem um coração de misericórdia para todos:

“Ele, nunca se cansa de perdoar, mas nós, por vezes, cansamo-nos de pedir perdão. Nunca nos cansemos, nunca nos cansemos! Ele é o Pai amoroso que perdoa sempre, que tem um coração de misericórdia para todos nós. E também nós aprendamos a ser misericordiosos para com todos.”

Também no primeiro Domingo de Páscoa do Papa Francisco, no dia 31 de março de 2013, na Mensagem e Benção Urbi et Orbi, o Santo Padre referiu-se à misericórdia de Deus:

“Deixemo-nos renovar pela misericórdia de Deus, deixe-

mo-nos amar por Jesus, deixemos que o poder do seu amor transforme também a nossa vida; e tornemo-nos instrumentos desta misericórdia, canais através dos quais Deus pode irrigar a terra, guardar a criação e fazer florescer a justiça e a paz”.

4. cAMInhAr nA MIsErIcórdIAO tema da misericórdia está, desde logo, presente no brasão de armas do Papa Francisco com o lema: ‘miserando atque eligendo’, que evoca uma passagem do Evangelho segundo S. Mateus: “olhou-o com misericórdia e escolheu-o”.

A misericórdia faz, assim, parte do caminho do Santo Padre que procura mesmo dar-lhe visibilidade. Foi surpreendente e célebre o Angelus de 17 de novembro de 2013, no qual o Papa Francisco surpreendeu dezenas de milhares de pessoas reunidas no Vaticano com a sugestão de um ‘medicamento espiritual’ para as suas vidas, distribuindo numa caixa própria, a ‘Misericordina’. Com embalagem de medicamento e posologia prescrita a “Misericordina” mais não era do que um terço para rezar. Mas a comunicação foi eficaz e inovadora.

Também na mensagem para esta Quaresma de 2015, o Papa Francisco deixou votos de que as paróquias e comunidades católicas se tornem “ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença”.

Finalmente, podemos ainda registar que a palavra ‘misericór-dia’ aparece mais de 30 vezes na primeira exortação apostólica do pontificado, ‘Evangelii gaudium’, ‘A alegria do Evangelho’.

O Ano Santo Jubilar da Misericórdia terá início com a ab-ertura da Porta Santa na Basílica de S. Pedro a 8 de dezembro de 2015 dia da Imaculada Conceição de Maria e será encerrado no dia 20 de novembro de 2016 na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. Um ano que vai da Mãe até ao Filho para encontrarmos Deus nas nossas vidas.

Bula Pontifícia e Radio Vaticana

Após a abertura da Porta Santa Túmulo de São Pedro Missa celebrada no altar de São João XXIII

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Vida em Ação N°1886 Capelas irmãs

Irmãs da esperançaCapela Mãe da Divina Providência e Capela João XXIII são sinais belos, altos e claros da missão confiada à nossa comunidadeA Paróquia São Vicente de Paulo tem duas irmãs mais novas: a Capela Mãe da Divina Providência e a Capela São João XXIII. A primeira começou a ser construída em 2005, nas proximidades das avenidas Harry Prochet e Waldemar Spranger. A segunda ainda não existe, mas já tem lugar reservado na Rua Eurico Hummig, na Gleba Palhano. São dois sinais luminosos da fé em nossa comunidade.

As histórias das duas capelas guar-dam muitas semelhanças. Comecemos pela mais recente. O padre José Rafael Solano Durán partia para uma de suas costumeiras caminhadas à margem do Lago Igapó, quando pensou na necessi-dade de se construir uma igreja para os londrinenses que vivem ou trabalham na Gleba Palhano, uma das regiões que mais crescem na cidade, tanto em prédios residenciais como em estabel-ecimentos de comércio e prestação de serviços. Comentou a ideia com alguns paroquianos e imaginou que a igreja po-deria levar o nome do papa que convo-cou o Concílio Vaticano II, em 1959.

Em setembro, o bancário Luiz Fabi-ano Gomes, que é ministro da Eucaristia, levava de carro o arcebispo emérito de Londrina, Dom Albano Cavallin, para cele-brar uma missa na paróquia da Madre Leô- nia. Quando passavam pela Gleba Palhano, D. Albano observou um terreno situado na Rua Eurico Hummig e disse: “Seria muito importante construir uma capela aqui”.

E não é que, dias depois, Luiz pas-

sava pelo local e viu uma placa de “Vende-se” exatamente no mesmo ter-reno? Surpreso com a coincidência – ou seria providência? –, o bancário ligou para a imobiliária que estava comerciali-zando a área. Era um lote de 752 metros quadrados, ao preço de R$ 1,2 milhão. “Perguntei se era possível parcelar ou se havia a possibilidade de uma contrap-roposta. Entrei em contato com o padre Rafael e propusemos a compra do ter-reno por R$ 900 mil, com uma entrada de 10% e parcelamento do restante em 20 prestações.” Mas o proprietário aca-bou não concordando.

Luiz não desistiu diante da primeira negativa. Fez uma nova proposta – R$ 950 mil, duas entradas em novembro e março e mais 20 parcelas corrigidas em 1% ao mês. “Oferecemos garantias de pagamento e demonstramos que a Paróquia São Vicente de Paulo é ad-ministrada como uma empresa séria”, conta o bancário. Desta vez, o dono do terreno aceitou. E a primeira entrada do terreno foi depositada no último dia 25 de novembro. “Foi um ato de fé”, diz o ministro da Eucaristia. “Agora, teremos um local de oração na Gleba Palhano.” Luiz lembra que o mesmo proprietário, meses atrás, havia rejeitado uma proposta de R$ 1,2 milhão para o lote, apresentada por uma grande constru-tora da cidade. “Por isso eu digo: fechar esse negócio foi obra de Deus.”

Para realizar o sonho da Capela João XXIII, será mais uma vez necessário con-

tar com o apoio da comunidade da São Vicente de Paulo. “Vamos elaborar um plano diretor para a capela, com espaço para 700 pessoas, incluindo a possibi-lidade de comprar os lotes vizinhos e criar um centro de catequese no local. Já encontramos 100 pessoas que se dispuseram a fazer doações. Em cada missa, reunimos mil pessoas. Se todos se dispuserem a oferecer um pouco, a capela será construída!”, afirma Luiz. “2016 será um ano de atividades inten-sas: captação de recursos, envolvimento da comunidade e muita oração.”

No dia 9 de dezembro, o padre José Rafael Solano Durán esteve no Vaticano e celebrou missa na igreja onde está o corpo incorrupto do papa João XXIII, canonizado em 2014. Durante a cele-bração eucarística, orou ao santo pontí-fice para que a capela da Gleba Palhano se transforme em realidade o quanto antes. “Foi um momento inesquecível.”

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Dezembro | 2015

Rua Sergipe esquina com PernambucoRua Pio XII, 93 - Rua Souza Naves, 132

Passo a Passo Confort

Loja Fidelizada

Paulo Briguet e Rosângela Vale

“2016 será um ano de atividades intensas: captação de recursos,envolvimento da comunidade

e muita oração”, diz o bancário Luiz Fabiano Gomes, mostrando o terreno na Rua Eurico Hummig, onde

será construída a capela João XIII

Roberto Fernandes: “Como temos conseguido? Com a graça de Deus. Às vezes eu passo até por

chato, porque peço descontos e prazos maiores. Mas há uma confiança muito grande no trabalho da paróquia. Não tenho dúvida, é a Divina Providência!”

Capelas irmãs 5

A Capela Mãe da Divina Providência não poderia ter um nome mais adequado. Desde 2005, quando o projeto foi ini-ciado pelo padre Ildo, inúmeros acontec-imentos felizes se combinaram para que a igreja próxima à Avenida Harry Prochet se tornasse o que é hoje: uma referência de fé e graça para a comunidade de di-versos bairros e condomínios próximos: Jardim Cláudia, Burle Marx, Tucanos, Mediterrâneo, Itatiaia, Araucária, Vale do Reno e Arvoredo.

Nos últimos três anos, desde que o empresário Roberto Fernandes, morador do Burle Marx, assumiu a coordenação das obras da capela, a obra avançou de maneira impressionante. Antes só estavam erguidas as paredes da igreja. Com a graça de Deus e a ajuda imprescindível da comunidade, foi possível fazer

a cobertura e o teto, colocar as janelas e vitrais, realizar a instalação elétrica, comprar os bancos, instalar o piso de granito e finalizar o portal de entrada. “As pessoas se aproximaram e aderiram à causa. Até hoje não precisamos utilizar nem um centavo dos recursos próprios da paróquia. Tudo veio por meio de doações, campanhas e festas que realizamos”, diz Roberto.

Recentemente foi instalada a Sé do Presbitério – local onde ficam o padre, os diáconos e ministros da Eucaristia durante as celebrações. Ao final do trabalho, Roberto perguntou o valor total do serviço ao dono da marmoraria. “Ele disse que não era nada”, relata o paroquiano, com emoção. “Por isso temos de agradecer muito a Deus. Às vezes eu passo

por chato, porque peço descontos e prazos para todo mundo. Mas há uma confiança muito grande no trabalho realizado pela paróquia.”

A Capela Mãe da Divina Providência já tem missas regulares todos os sábados (às 17 horas) e domingos (às 18 horas). E se tornou uma referência para os noivos católicos, com 22 casamentos programados para 2016. “É uma igreja bela, alta, clara”, define Roberto Fernandes, elogiando o projeto arquitetônico da capela (também doado por profissional voluntário). “Tudo aqui vem ao encontro do que precisamos. O nome da capela não poderia ser outro!”

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Vida em Ação N°188Reflexão8

Em defesa do natal

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Dezembro | 2015 Reflexão 9

No livro de memórias “Filho da Revolução”, o escritor cubano Luis Manuel Garcia conta que em 1970 o ditador Fidel Castro proibiu o Natal em Cuba. Isso mesmo que vocês leram. Para não atrapalhar os esforços da grande colheita de cana incentivada pelo governo socialista, Fidel resolveu transferir a data do Natal para 26 de julho, aniversário do ataque ao quartel de Moncada, realizado por Fidel e seus companheiros antes da Revolução. Estarrecidas, as crianças cubanas – Luis Manuel tinha dez anos na época – foram informadas também que a festividade pelo nascimento de Jesus passaria a ser chamada de Dia das Crianças. Fidel justificou sua decisão alegando que o Cuba não era mais um país religioso e não fazia sentido comemorar uma festa “importada da Europa” há tantas gerações. Embora a colheita de dez toneladas de cana tenha sido um baita fracasso, a proibição do Natal só foi revogada em 1998, após uma visita e um apelo do papa João Paulo II à ilha socialista.

Mas não se enganem: os inimigos do Natal não se limitam a Fidel Castro. Numerosos e ousados, eles continuam por aí, fazendo de tudo para sabotar e, se possível, acabar com a festa do nascimento de Jesus. O maior dos inimigos do Natal, no entanto, não é um ser humano nem uma personagem literária. É o diabo. A presença do inimigo está por trás de todas as tentativas de ignorar ou desprezar a vinda do Menino Jesus.

Entre os proibidores do Natal, destacam-se os militantes laicistas, aqueles que defendem o encarceramento das manifestações religiosas no âmbito privado. São eles que fazem cara feia ou até soltam xingamentos quando alguém diz “Feliz Natal” em público ou defendem a troca da costumeira saudação natalina por um anódino “Boas festas”.

Em defesa do natalHá quem queira esvaziar, relativizar e até proibir a festa do nascimento de Jesus. Mas o Natal é bem maior e mais forte que seus inimigos. A vitória final pertence a Cristo!

Paulo Briguet

Foram os laicistas, por exemplo, que proibiram a realização de qualquer ato religioso na capelinha histórica da UEL, por considerarem que a fé e a presença de Deus são nocivas ao ambiente universitário.

O consumismo exacerbado também pode ser um inimigo do Natal. É perfeitamente natural que as pessoas queiram trocar presentes e lembranças em 25 de dezembro, e é bom que o comércio e a economia sejam aquecidos no final do ano, gerando emprego e renda para muitos. Mas reduzir o Natal à troca de mercadorias ou transformar os presentes numa obsessão patológica pode causar não apenas danos à vida financeira, como também provocar feridas graves na vida espiritual. Não se deve esvaziar o sentido do Natal a golpes de cartão de crédito.

Os militantes abortistas estão entre os mais perigosos inimigos do Natal. Haverá maior ofensa à memória do nascimento de Jesus do que incentivar, defender ou relativizar a morte dos pequenos cristos no ventre materno?

E o que dizer da corrupção que se espalha como um câncer por todas as dimensões da esfera pública? Ao destruir as bases econômicas e morais do país, os maus políticos estão entre os maiores inimigos do Natal. Seguidores de Herodes, os corruptos não toleram a existência de um Rei muito mais poderoso do que eles.

Apesar de tantos inimigos, nós cristãos temos a certeza de que o Natal vai superar as dificuldades e triunfar ao final de tudo. Peçamos a Maria Santíssima, Mãe de Deus, e ao querido e silencioso São José, guardião do Menino Jesus, que intercedam junto ao Criador para que este Natal seja um sinal claro da salvação eterna.

Federico Barocci (Natal)

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Vida em Ação N°188

(43)9993-5698 • (43)3322-5871

10 Jardim Nova Esperança

O Jardim Nova Esperança pode ser definido como um bairro marcado por limites. Além de ser o limite entre a Londrina urbana e rural, no extremo sul da cidade, sempre lutou por melhorias e equipamentos urbanos e sociais mais elementares. Pois 2015 chega ao fim com conquistas que honram o nome do bairro e mostram o quanto o amor ao próximo e a fé podem fazer por uma comunidade, sejam quais forem as suas carências.

A festa para as crianças do Nova Esperança programada para o dia 19 deste mês é um trabalho conjunto envolvendo a Paróquia São Vicente de Paulo, várias pastorais e projetos voluntários. Pelo menos mil pessoas deverão participar, das quais 800 crianças que serão homenageadas na época em que o mundo comemora a vinda do Menino Jesus. Meninos e meninas de uma das regiões mais carentes de Londrina receberão, através do gesto dos voluntários e catequistas, uma amostra do amor verdadeiro.

Dois personagens são elementares no trabalho que vem sendo realizado naquele bairro. São eles o Papa Francisco, que lançou a proposta da “Igreja em Saída” alertando para a necessidade de os cristãos irem até aqueles que necessitam, e do Padre

Rafael, que vem tocando os corações das pessoas certas para que as iniciativas sejam bem sucedidas. No Nova Esperança, a evangelização alcança os pequenos e lança luz no dia a dia da comunidade.

O trabalho dos catequizadores na região ganhou impulso em 2015 graças ao empenho dos coordenadores e integrantes da Pastoral da Catequese. O número de catequizandos dobrou esse ano. São atualmente 30 crianças frequentando as atividades de catequese e elas foram encarregadas de serem as anfitriãs da festa. As atividades da pastoral ao longo do ano também resultaram na ampliação do quadro de catequizadores.

Patrícia Fonseca Pereira, uma das coordenadoras da catequese da comunidade, explica que o grupo ficou responsável por fazer o levantamento das crianças do bairro. Foram cadastradas cerca de 820, que tiveram seus nomes, pedidos e numeração de roupa e calçados identificados e escritos em cada uma das estrelinhas colocadas na árvore de Natal montada na sede da paróquia São Vicente de Paulo.

Os fiéis que participavam das missas na Igreja e aceitaram a convocação do Padre Rafael retiraram as estrelinhas e puderam transformar em realidade o

sonho das crianças do Nova Esperança. Lucia Tabosa Vasconcellos, que encerra este mês dois anos de trabalho à frente da Pastoral da Catequese da região, diz que verias pessoas retiraram mais de uma estrela, com a intenção de participar do Natal de um número maior de crianças.

“Não há dinheiro no mundo que pague a emoção de ver o sorriso iluminando rosto de uma criança. Quando você pega uma estrelinha já começa a rezar por aquela criança e pela família dela. Isso é muito bom!”, acrescenta Lucia. Ela afirma que os pedidos feitos pelos pequenos envolvem itens simples como bonecas, carrinhos e bolas e também material escolar. Para muitos dos Nova Esperança, o sonho é ter o básico para poder estudar e continuar sonhando com o futuro.

O ano de 2015 foi também muito especial para o bairro em razão do projeto Corrente do Bem, que nasceu nas redes sociais e hoje tem o Colégio Universitário como grande apoiador. A coordenadora do Corrente do Bem, Walderez Okano, conta que foi depois de ouvir o Padre Rafael afirmar que havia muitas crianças no Nova Esperança que não tinham atividade alguma em sua rotina que o grupo decidiu levar para o bairro um projeto

Esperanças renovadasBairro no extremo sul da Cidade encerra o ano com festa e conquistas

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Dezembro | 2015 11Jardim Nova Esperança

Seu almoço deDomingo muito mais gostoso!

A 2 minutos do Shopping Catuaí. (43)3323-2100Atendemos também casamentos e batizados.

Roberto Francisco

Esperanças renovadasde empreendedorismo social.

O Projeto de Leitura e Empreendedorismo do Jardim Nova Esperança foi realizado de junho a novembro deste ano, com crianças de 7 a 15 anos. Inicialmente, as atividades eram realizadas às segundas-feiras e uma turma foi aberta aos sábados.

Duas realidades distintas se aproximaram de um modo que, já é possível afirmar, vidas estão sendo transformadas. Alunos do Universitário visitaram a comunidade e trocaram experiências com as crianças do bairro, foram realizadas aulas de empreendedorismo social e reforçados conceitos de cidadania, higiene pessoal, solidariedade, entre outros.

Walderez acrescenta que o projeto foi estruturado para desenvolver nos participantes o duplo saber, formados pelos valores humanos universais e por noções básicas para ações empreendedoras de bem viver no cotidiano. Na festa do dia 19, caberá aos integrantes do Corrente do Bem do Colégio Universitário fazer a distribuição dos presentes para as crianças.

Além dos presentes destinados às crianças pelos fieis da Paróquia São Vicente de Paulo, os moradores do Nova Esperança receberam recentemente a informação de que a Prefeitura vai construir na região três equipamentos públicos fundamentais para as famílias, uma creche no próprio bairro e um posto de saúde e uma escola municipal em bairros vizinhos. São todos presentes para o futuro.

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Vida em Ação N°18812 Comunidades Missionárias

Uma Igreja "em saída"12 pequenas paróquias – 12 fortes comunidades a multiplicar a proposta de Jesus Cristo: transmitir amor e fé pela ação missionáriaEvangelii Gaudium (Alegria do Evangelho), a primeira Exortação Apostólica do Papa Francisco, publicada em 2013, resume a essência da nova Igreja e, ao mesmo tempo, é um resgate do ensinamento de Jesus Cristo sobre como podemos evangelizar e contribuir para o bem mundial. No item 17 da Exortação, o papa apresenta os temas do documento:

17. Aqui escolhi propor algumas diretrizes que possam encorajar e orientar, em toda a Igreja, uma nova etapa evangelizadora, cheia de ardor e dinamismo. Neste quadro, e com base na doutrina da Constituição dogmática Lumen Gentium (Luz dos Povos), decidi entre outros temas, me deter amplamente sobre as seguintes questões:a) A reforma da Igreja em saída missionária.b) As tentações dos agentes pastorais.c) A Igreja vista como a totalidade do povo de Deus que evangeliza.d) A homilia e a sua preparação.e) A inclusão social dos pobres.f) A paz e o diálogo social.g) As motivações espirituais para o compromisso missionário.Bíblia na mão, no coração é pé na missão.

É fácil perceber que há muito a ser feito para que os desa-fios lançados por Francisco sejam cumpridos. Especialmente uma Igreja verdadeiramente missionária como propôs Jesus, desde sempre. Mas, os primeiros passos já são visíveis.

Aqui, na Paróquia São Vicente de Paulo, a comunidade abraça a cada dia o movimento Santas Missões Populares (SMP). O quadro com o nome e a área de abrangência de cada comunidade, além do mapa, ajudam a entender como a São Vicente de Paulo adquiriu a configuração de 12 pequenas paróquias trabalhando pela evangelização. A ideia é tornar mais ágeis e dinâmicas as ações das SMP.

Edivaldo Rosário de Souza integra a equipe de mais de 30 voluntários das SMP e lembra que todas as iniciativas seguem os livros do padre Luiz Mosconi, que organizou os conceitos

e a metodologia para as SMP. As publicações, por sua vez, estão alinhadas com o Documento 100, da CNBB – comunidade de comunidades: uma nova paróquia- A conversão pastoral da paróquia, de 2014. “É praticamente uma ação de catequese, baseada na partilha, na confraterni-zação. Essas são as linhas das SMP”, afirma Edivaldo.

No livro “Santas Missões Populares para a missão perma-nente”, do padre Mosconi, Edivaldo destaca o capítulo quarto, que trata da preparação do processo das SMP. Padre Mosconi orienta que a Paróquia seja organizada em setores missionári-os e que sejam fortalecidos e melhorados, caso já existam. O livro também apresenta 38 atividades para o cumprimento dos objetivos das SMP. O item 17 propõe a comunhão eclesial na diversidade. Padre Mosconi pede que todos procurem a união entre grupos e movimentos da Paróquia. Ele afirma que a principal referência dos paroquianos é a comunhão eclesial, que deve ser conquistada através da conver-são, do perdão, da revisão e de muita confiança entre todos.

12 PAróqUIAs – 12 cElEbrAçõEsEntre as ações realizadas na Paróquia, são destaque as 12 celebrações em cada comunidade, que aconteceram em novembro. Quem recebeu em casa os vizinhos e moradores do entorno, sentiu de forma mais profunda a ação evangelizadora das SMP. Edson Antonio Ferreira, que mora no Residencial Vale do Arvoredo, conta que sentiu a missa na casa dele e da família como uma verdadeira Igreja doméstica deve ser. Além dos moradores do Residencial, outras pessoas do conjunto habitacional Vivendas do Arvoredo participaram. “Percebemos as famílias mais próximas, um sentimento de harmonia e confraternização especial”, ele diz. “Em um momento em que muitas pessoas se sentem órfãs de apoio espiritual, a missa em casa representou uma resposta direta de Deus. Vi que há muita semente fecunda, porém dormente, à espera de um estímulo como esse para despertar para o amor de Jesus”.

Outra residência onde foi celebrada uma missa doméstica foi a de Joana D’Arc da Silva e família, no jardim Claúdia. Ela também relata a experiência como especial. “Nossa casa ficou cheia, vieram até crianças e jovens e foi preciso colocar cadeiras do lado de fora, mas muita gente acabou ficando em pé, foi maravilhoso”. Joana diz que nem a chuva atrapalhou. “Eu moro no bairro há muitos anos e já tivemos missas na praça, mas em casa foi a primeira vez, e se precisar estamos de portas abertas para esse momento aconchegante de harmonia e oração”.

A celebração também aconteceu na residência da família de Zenaide Martineli de Lima, que mora no Parque Guanabara. Para ela, a missa doméstica foi um presente de Deus. Zenaide diz que convidou quem pôde, mas nem todos compareceram. Havia uma

Grupo dos voluntários das SMP está motivado com atividades programadas para as 12 comunidades

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Dezembro | 2015

São Marcos Santo André São Filipe

São Judas Tadeu São Lucas São Bartolomeu

São João São Tomé São Paulo

São Tiago São Mateus São Pedro

13Comunidades Missionárias

Comunidades Missionárias • Paróquia São Vicente de Paulo • capelas Mãe da divina Providência e são joão xxIII

expectativa de que pessoas que não vão à missa com frequência aproveitas-sem a oportunidade. “Mas, nós não desistimos de evangelizar pelo exemplo e sempre que for preciso abrir nossa casa para ações mis-sionárias nós vamos receber a to-dos, eles serão tocados pelo amor de Jesus, eu tenho certeza”.

o TrAbAlho conTInUAIrmã Graciete e Irmã Neiva, do Santuário Eucarístico Mariano, também participam da organização de ações para as SMP. Para Irmã Neiva, esse é o melhor caminho para “tirar os cristãos do anoni-mato”, como ela diz. “É a chance que todos tem de partilhar suas vidas, pois muitos tem receio de se manifestar, ou se sen-tem menores do que outros. As SMP são um profundo exercício de fraternidade”.

Irmã Graciete reforça que as cele-brações domésticas foram uma amostra de que “é preciso ir aonde o fervor das SMP ainda não chegou”. Ela revelou que este ano o Natal não será celebrado no Santuário. “Estamos organizando um Natal em saída, que é uma das propos-tas das SMP”. E antecipa, animada: “a gente não consegue mais ficar esper-

ando o próximo passo. Queremos ir onde há pessoas afastadas, precisando da luz da evangelização e também colabo-rar para o aperfeiçoamento de quem caminha junto com Jesus”.

Para Tânia Luiza Toffolli, coordena-dora das SMP, o grupo amadureceu. “Estamos descobrindo como fazer para que todos nas pequenas paróquias vejam a Igreja de for-ma diferente, mais dinâmica e acolhedora”.

O terço dos homens e o terço pelos enfermos também promovem a união e reforçam a fé entre os paroquianos. E, os voluntários das SMP continuam se reunindo com pastorais, catequese e outros grupos para apresentar os objetivos das SMP.

GrAndE rETIro EM MArçoTodas as ações de esclarecimento e conscientização também funcionam como preparo para o grande Retiro dos dias 12 e 13 de março de 2016, no salão dos Vicenti-nos, ao lado da Igreja. Estão confirmadas ações como leituras bíblicas, grupos de música, apresentações e muito mais. A proposta é viver uma grande experiência de fé. “Através dessas preparações espiri-tuais intensivas queremos despertar a uni- ão entre as comunidades, para que venham para o Retiro juntas e organizadas”, explica Tânia. As fichas de inscrição para o Retiro de março estão à disposição no final das missas e também na secretaria da Paróquia.

Katia Baggio

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Vida em Ação N°18814 Caritas

Carol Thomaz

A Cáritas é um órgão internacional que atua há 150 anos em mais de 200 países. A Cáritas Brasileira foi fundada em 1956 pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), aderindo ao Programa de Alimentos pela Paz que era subsidiado pelos americanos. Esse pro-grama era um dos “braços” do Programa Aliança para o Progresso, instituído depois da Segunda Guerra Mundial.

A Cáritas Arquidiocesana de Londrina tem em torno de 30 anos desde seu surgimento tem como foco principal a atuação social e o trabalho de defesa dos direitos humanos.

Em nossa paróquia o trabalho dessa entidade tem seis anos, contando atual-mente com 23 integrantes sob a coorde-nação do diácono Sirineu Pedrazani e supervisionado pelo padre Rafael Solano.

AçõEs E ProjETos No decorrer do ano de 2015 foram realizadas diversas ações e uma delas foi o ensino da língua portuguesa para os imigrantes recebidos no Brasil fugidos de conflitos ou de catástrofes naturais.

Vindos de Bangladesh, Haiti, Síria e Venezuela eles veem para o Brasil em busca de trabalho e acolhimento para reiniciarem suas vidas. Imediatamente precisam de alimento e moradia e em seguida a regularização de

documentação para poderem ser inseridos no mercado formal de trabalho. Voluntários na cidade de Cambé, no Jardim Santo Amaro, deram as aulas de língua portuguesa.

A Cáritas da Arquidiocese de Londrina atualmente realiza alguns projetos como o “Espaço Social Sicoob & Cáritas”, localizado na avenida Saul Elkind, onde são oferecidos cursos gratuitos de capacitação profissional na área da beleza e informática.

O “projeto óleo solidário” contempla a implantação de pontos de coleta de óleo de cozinha usado, para a obtenção de receita para os objetivos da Cáritas e despertando assim atitudes que resultem na sustentabilidade social e de meio ambiente.

Além desses ainda há o projeto de atendimento a imigrantes para a assessoria, defesa e garantia de direitos e a “Biblioteca Paulo Freire”.

De acordo com José Ronchi, integrante da Cáritas da São Vicente de Paulo, o atendimento do grupo é mais direcionado às famílias do Jardim Nova Esperança. Ele define o trabalho como uma vocação: “o voluntário não tem comprometimento de amor a causa, já o vocacionado participa com o coração. Particularmente sinto uma paz de espírito quando presto atendimento a

esse setor da nossa igreja, pois cada vez que volto da missão sinto-me como tivesse tomado a eucaristia”.

“A Cáritas Paroquial está atendendo mensalmente 58 famílias e outras es-porádicas com necessidade provisória. Hoje distribuímos aproximadamente 100 cestas básicas, 100 caixas de leite e 12 latas de leite especial para bebês com necessidades especiais. Mandamos 600 quilos de alimentos para os imigrantes, roupas a para as aldeias de Tamarana, compramos e instalamos um ar condi-cionado para uma criança tetraplégica e pagamos para algumas famílias em estado de extrema necessidade contas de luz, água e gás”, conta Sirineu.

Para 2016 o grupo da Cáritas Paroquial pretende atender uma quantidade maior de famílias. “Em cada casa que entramos, as nossas primeiras orações vão para os doadores”, revela o diácono Sirineu e diz também que fica agradecido porque quando os atendidos necessitam de ajuda a comunidade da paróquia os socorre.

Para José Ronchi a passagem da bíblia que retrata o trabalho da Cáritas é 1Cor, 13,13: “Agora permanecem estas três coisas: fé, esperança e caridade, a maior dela porém é a Caridade”.

A entidade que propaga a caridade

FÁBRICA DE MÓVEIS PARA: HOSPITAIS, CLÍNICAS E LABORATÓRIOS

WWW.METALSOLUTION.COM.BR - FONES: (43)3037-0303

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Dezembro | 2015 15Enquetes / Balancete

Paróquia São Vicente de Paulo capela Mãe da divina Providência

demonstrativo financeiro novembro 2015

Dízimos CadastradosEspórtulas de SacramentoColetas de MissasDoaçõesOutras receitasRendas s/ aplicaçõesEmpréstimos recebidosReceita de locaçãoPatrocíniosTotal Receitas

Dimensão ReligiosaDimensão SocialDimensão MissionáriaCompromissos pagosReembolso Despesas/RepassesTotal Despesas

O demonstrativo detalhado está à disposição de todos na secretaria da paróquia!

Dízimos CadastradosEspórturas de SacramentoCampanhas para ConstruçãoColetas de MissaDoaçõesRendas s/ aplicaçõesReceitas de promoçõesTotal Receitas

Dimensão ReligiosaDimensão MissionáriaCompromissos pagosTotal Despesas

rEcEITAs

dEsPEsAs

Uma questão de fé!Você participa do Dízimo?

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dEsPEsAs

85.355,651.576,00

49.851,20894,00

7.551,002.633,658.375,391.600,002.200,00

160.016,89

303.676,408.506,01

17.531,053.395,398.504,82

341.613,67

28.860,00800,00

1.100,005.627,601.002,00

204,4111.972,00

49.566,01

64.707,13788,00

4.980,0070.475,13

opinião dos paroquianos: natal

Natal é o nascimento de Jesus, a vinda de Jesus, o advento. Eu desejo que nesse Natal Jesus possa nascer no coração de todas as pessoas porque é esse o significado do Natal, o nascimento de Jesus, e que esse nascimento traga muitas coisas boas para o próximo ano que se inicia, que as famílias se unam porque o menino Jesus nasceu em uma família e o maior significado dessa data é a importância da família nas nossas vidas”.

É o renascer de Jesus em nossos corações, ou seja, temos a oportunidade de recomeçar, de começar de novo. A cada Natal nós temos uma nova chance de conquistar o novo em nossa vida e nos transformar.

O Natal é a festa do mistério da en-carnação de Jesus. Ele veio ao mundo para revelar a face misericordiosa de Deus que nos ama infinitamente, e nada melhor para mostrar o seu amor do que nos dar o seu filho que vem nas-cer de uma maneira tão simples mas tão extraordinária e tão frágil, que nós o chamamos de o príncipe da paz, o Deus conosco, o Emanuel. É Aquele que caminha com cada um de nós. E diante dessa grandeza de Deus, nós só podem-os dizer: obrigado Senhor por seu infinito amor por nós. Eu desejo que cada cris-tão que já recebeu Jesus um dia em sua vida renove neste ano o desejo de acol-her Jesus com o coração misericordioso para que durante o ano de 2016 que é o ano da misericórdia possa transmitir somente misericórdia com o coração grande e largo e abundantemente misericordioso para perdoar e deixar-se perdoar. Feliz Natal para todos.

Natal significa tudo, o menino Jesus que vem em nossos corações. É alegria, paz, amor. Nós estamos em um ano meio difícil, que o menino Jesus traga paz a todos, esperança e alegria.

O Natal é uma conversão. É uma reunião das famílias, é uma data de muito amor e caridade, Natal é um dia especial, é a espera de Jesus Cristo, e eu acho que vai além, o Natal não é só no dia 25 de dezembro, pra mim é todos os dias. Então temos que ter o espírito de amor, de caridade para a vida toda, mostrar o carinho para as famílias também.

Letícia 27 anosRodrigo 38 anos

Irmã Graciete

Diva 76 anos

Albino 60 anos

Carol Thomaz

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Vida em Ação N°18816 Eventos

Ano Santo da Misericórdia

Chegada do Sacrário na Divina Providência

Missa no Shopping Catuaí

08/12/2015 a 20/11/2016"Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso" Lc 6, 36

A secretaria da Paróquia São Vicente de Paulo estará em recesso do dia 26 de dezembro a 03 de janeiro. Voltaremos às atividades normais no dia 05 de janeiro.Av

Isos

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