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Norminha Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - 51/09860-8 - Ano 12 - 30 de julho de 2020 - Nº 582 Fale conosco: [email protected] - Todas edições ficam hospedadas no: www.norminha.net.br Revista Digital Semanal TODA QUINTA-FEIRA Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 582 - 30/07/2020 - Fim da Página 01/13 SECRETARIA TRABALHO - ARQUIVOS - INMETRO - ANAMT - CBO - OBSERVATÓRIO SST - OBSERVATÓRIO VIÁRIO - MINISTÉRIO DA ECONOMIA - FACEBOOK NORMINHA - FUNDACENTRO - OIT BRASIL - ABHO - NRs Norminha, 30/07/2020 Por Evilyn Cristhina sob a supervisão do Serviço de Comunicação Social Uma das inovações da nova NR-07 foi a interação do Progra- ma de Gerenciamento de Riscos (PGR) com o Programa de Con- trole Médico de Saúde Ocupa- cional (PCMSO). É o que mos- trou a quinta live da Campanha Nacional de Prevenção de Aci- dentes do Trabalho 2020 (Can- pat), realizada em 14 de julho. O evento virtual procurou explicar a norma, por meio da visão dos profissionais que ajudaram a re- digi-la, como José Tarcísio Pen- teado Buschinelli, médico toxi- cologista e servidor aposentado da Fundacentro, e Eduardo Al- granti, médico pneumologista e pesquisador da instituição. A nova Norma Regulamenta- dora nº 07, publicada no Diário Oficial da União em 13 de março de 2020, estabelece diretrizes para o desenvolvimento do PC MSO e foi elaborada com o in- tuito de preservar e proteger a saúde dos empregados celetis- tas em relação aos riscos, con- forme avaliação do Programa de Gerenciamento de Risco (PGR) de cada organização. O prazo para ela entrar em vigor é março de 2021. Os programas devem traba- lhar de maneira articulada, o PC MSO é elaborado com bases nos riscos identificados e clas- sificados pelo PGR. Existindo dúvidas em relação aos riscos descritos no PGR, o médico res- ponsável pelo PCMSO deve rea- valiar os riscos em conjunto com os responsáveis pelo Pro- grama de Gerenciamento de Ris- co. Carlos Eduardo Domingues, coordenador da revisão da NR- 07, resume essa integração a quatro momentos. O primeiro o- corre na elaboração do PCMSO. O segundo na avaliação dos ris- cos ocupacionais pelo médico ao receber o PGR. A informação sobre exames alterados ou do- enças relacionadas ao trabalho em algum setor específico da empresa é o terceiro momento e, por último, a discussão do rela- tório analítico, que mais uma vez reforça a importância da integra- ção. Outro aspecto da nova Nor- ma prevê a não obrigatoriedade da elaboração do PCMSO, de a- cordo com a NR-01, para as mi- croempresas (MEs), empresas de pequeno porte (EPPs) e mi- croempreendedores individuais (MEIs). Vários aspectos devem ser considerados na concessão desse tratamento diferenciado como a inexistência de agentes físicos, químicos, biológicos, e riscos relacionados a fatores er- gonômicos. Porém, as empre- sas ainda devem realizar e cus- tear os exames admissionais, demissionais e periódicos de seus funcionários a cada dois anos. Todas as organizações dispensadas da elaboração do PCMSO não necessitarão elabo- rar o relatório analítico. Atuação da Fundacentro A Fundacentro se fez presen- te nos debates e na elaboração da NR-07 com os médicos Tar- císio Buschinelli e Eduardo Al- granti. Durante o evento virtual da Canpat 2020, Buschinelli co- mentou sobre o anexo I da NR- 07, que trata da monitoração da exposição ocupacional a agen- tes químicos. A principal novidade técnica é que o PCMSO deve conter o planejamento dos exames médi- cos clínicos e complementares necessários, conforme os riscos ocupacionais identificados, a- brangendo os critérios de inter- pretação e planejamento das condutas relacionadas aos a- chados dos exames. “Essa alte- ração vai exigir uma grande qua- lificação do médico do trabalho, pois este profissional vai ter que escrever no PCMSO porque ele está fazendo isso e o que ele vai fazer com aquele resultado", a- valia. Outra grande mudança foi a separação, em dois quadros, dos parâmetros para controle bi- ológico da exposição ocupacio- nal a alguns agentes químicos: quadro 1 - Indicadores Biológi- cos de Exposição Excessiva (I BE/EE) e quadro 2 - Indicadores Biológicos de Exposição com Significado Clínico (IBE/SC). Os exames do quadro 1 não são o- brigatórios para exames admis- sionais, retorno ao trabalho e demissionais. Houve também a flexibilidade da periodicidade dos exames, que passou de seis meses para 45 dias, a fim de ha- ver uma melhor representação da exposição do trabalhador. Já Eduardo Algranti explanou Nova NR-07 promove interação do PGR com o PCMSO Alfredo Luiz Mossoró (RN) Nascimento Kebos Norminha Ao Vivo Hoje, 30 de julho de 2020, a partir das 19h57 (horário de Brasília), vamos bater um super papo com Alfredo Luiz, criador e apresen- tador do programa “A vóz do SESMT”. E na próxima quinta, 06 de agosto, no mesmo horário, o bate papo será com Nasci- mento. Vamos falar sobre sua trajetória pro- fissional na SST até chegar na KEBOS. Ao vivo pelo instagram: @norminha_revista E você pode rever todas nossas Lives no: https://www.youtube.com/channel/UCPhOO FBhOJnvooqstj8YvLg Acesse e se inscreva! sobre o anexo III da Norma, que estabelece as condições técni- cas e parâmetros mínimos para a realização de radiografias de tórax - RXTP em PCMSO de em- pregados expostos a poeiras mi- nerais, de acordo com critérios da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e de espirome- trias para avaliação da função respiratória. A existência de um anexo relacionado a esta temática já é uma novidade, uma vez que não havia uma área especifica dentro da antiga NR-07 que compreen- dia a temática. "O motivo que nos balizou para atualização da NR-07 foi revisar os procedi- mentos que estavam constantes do quadro 2 da NR-07 de 94 e incluir, revisar e complementar algumas portarias referentes à avaliação radiológica que foram sendo emitidas nesse vácuo". Nesses 26 anos, três impor- tantes portarias (Portaria n° 223 de 06 de maio 2011, Portaria n° 236 de 10 de junho de 2011 e Portaria 1.892 de 09 de dezem- bro de 2013), que auxiliaram no entendimento em relação a ava- liação radiológica periódica, fo- ram publicadas e nessa versão atualizada da NR-07 já foram in- corporadas no anexo III. N Sobe para 42 o número de barragens em Minas Gerais que estão em alerta Norminha, 30/07/2020 A Mina da Mutuca, da minera- dora Vale, localizada em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, entrou no ní- vel 1 de emergência. A Defesa Civil de Minas Gerais confirmou o alerta nesta quarta-feira (29). Agora, Minas Gerais passa a ter 42 barragens em alertas que variam de de 1 a 3, quando há iminência de rompimento, se- gundo a Agência Nacional de Mineração. O protocolo de nível 1 não requer a retirada de moradores das áreas de risco e nem o toque de sirenes. Ele significa estado de prontidão, indicando situa- ção adversa na estrutura e con- trolável pela empresa. Lei mais sobre o assunto em: Proteção N Portaria disciplina atuação dos serviços de Medicina do Trabalho de SP na pandemia Norminha, 30/07/2020 A Portaria nº 20 do CVS (Centro de Vigilância Sanitária) da SES/ SP (Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo), publicada em 24 de julho, disciplina, no âmbito do Sevisa (Sistema Esta- dual de Vigilância Sanitária), a atuação das clínicas, serviços e empresas de Medicina do Tra- balho, públicos e privados, no enfrentamento da Covid-19. O documento serve de referência para a vigilância em saúde do trabalhador nas ações de con- trole do risco em relação à expo- sição ao SARS-CoV-2 nos am- bientes de trabalho. Sobre o que motivou a publi- cação da Portaria, a diretora téc- nica da DVST/Cerest Estadual (Divisão Técnica de Vigilância Sanitária do Trabalho/Centro de Referência em Saúde do Traba- lhador Estadual) do CVS-SES/ SP, Simone Alves dos Santos, explica que, no Estado de São Paulo, as clínicas, serviços ou empresas especializadas em Medicina do Trabalho, incluindo os SESMTs, próprios ou contra- tados, desenvolvem atividade de interesse à saúde e que, para funcionar, precisam de licença da Vigilância Sanitária. Além disso, o Estado tem uma lei espe Faça parte dos nossos Grupos de Whats e Telegram para receber as edições toda quinta-feira Telegram: https://t.me/joinchat/Sjh58kri-ZBTNVGnjm0qzA Whats: Grupo Norminha 100: https://chat.whatsapp.com/Cqc6PBJIeLQ0RbgkHroVX9 Grupo Norminha 110: https://chat.whatsapp.com/KfyB59bOzNwEZNtVUTTnGm Grupo Norminha 120: https://chat.whatsapp.com/DDNiYT4w0DI7v0pn2e5KOZ Grupo Norminha 130: https://chat.whatsapp.com/J6BsLGDXRglDmoaAhUamxy Grupo Norminha 140: https://chat.whatsapp.com/GFWxEFxxbRSC6X05W8ph5H ENTRE EM APENAS UM GRUPO cífica que disciplina as ações de Saúde do Trabalhador no SUS (Lei 9505/1997), que, entre ou- tras, confere à autoridade local do SUS a responsabilidade de a- valiar o PCMSO, o PCMAT e o PPRA. Além de atuar na indicação e implantação das medidas mun- dialmente divulgadas para a pre- venção da infecção por SARS- CoV-2 nos locais de trabalho (controles de engenharia, con- troles administrativos, práticas de trabalho seguras, EPIs), a Portaria nº 20 reforça o papel dos serviços na análise, investi- gação e documentação de todos os casos suspeitos ou confirma- dos de Covid-19. “Reforça a ne- cessidade de notificação, em 24 horas a partir da suspeita, dos casos de SG (Síndrome Gripal), de SRAG (Síndrome Respirató- ria Aguda Grave) hospitalizado, de óbito por SRAG (indepen- dente da hospitalização) e de surtos de SG na empresa”, com- plementa. N Por Martina Wartchow Jornalista Proteção A Realizarte realiza sua SIPAT online Norminha, 30/07/2020 Fala pessoal, um verdadeiro desafio só de pensar na SIPAT em 2020 né? Percebo que existe a espe- rança de que tudo volte ao nor- mal e que este evento tão impor- tante aconteça de forma presen- cial! Ao que tudo indica isso não deve acontecer, uma pena! Não dependa desta incerteza! Faça a sua SIPAT com muita qualidade on-line! Conheça nosso programa e surpreenda sua equipe e verda- deiramente previna os aciden- tes! Whats 43 9133-6212 ou: https://realizartepalestras.com.b r/sipat-a-distancia N Santista celebra um ano sem acidentes na sua fábrica em Tatuí/SP Norminha, 30/07/2020 A Santista, uma das maiores fabricantes de tecido do Brasil, acaba de completar um ano sem acidentes na sua fábrica em Ta- tuí, interior do estado de São Paulo. O espaço de 1 milhão de metros quadrados, tem os maio- res índices de produtividade e segurança da Santista. A empresa que tem como um dos principais valores a segu- rança e o bem estar de seus fun- cionários, colaboradores e par- ceiros, celebra as atitudes de prevenção da equipe e reforça a importância da colaboração de todo o time para que o ambiente de trabalho seja seguro. N CLIQUE AQUI CLIQUE AQUI CLIQUE AQUI CLIQUE AQUI Desde 18/08/2009 Nesta edição 13 páginas

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Page 1: TODA QUINTA-FEIRA Norminha AQUI AQUI CLIQUE AQUI€¦ · CLIQUE (horário de Brasília), vamos bater um super tador do programa “A vóz do SESMT”. Nesses 26 anos, três impor

Norminha

Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - 51/09860-8 - Ano 12 - 30 de julho de 2020 - Nº 582

Fale conosco: [email protected] - Todas edições ficam hospedadas no: www.norminha.net.br

Revista Digital Semanal TODA QUINTA-FEIRA

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 582 - 30/07/2020 - Fim da Página 01/13

SECRETARIA TRABALHO - ARQUIVOS - INMETRO - ANAMT - CBO - OBSERVATÓRIO SST - OBSERVATÓRIO VIÁRIO - MINISTÉRIO DA ECONOMIA - FACEBOOK NORMINHA - FUNDACENTRO - OIT BRASIL - ABHO - NRs

Norminha, 30/07/2020 Por Evilyn Cristhina sob a supervisão

do Serviço de Comunicação Social

Uma das inovações da nova

NR-07 foi a interação do Progra-

ma de Gerenciamento de Riscos

(PGR) com o Programa de Con-

trole Médico de Saúde Ocupa-

cional (PCMSO). É o que mos-

trou a quinta live da Campanha

Nacional de Prevenção de Aci-

dentes do Trabalho 2020 (Can-

pat), realizada em 14 de julho. O

evento virtual procurou explicar

a norma, por meio da visão dos

profissionais que ajudaram a re-

digi-la, como José Tarcísio Pen-

teado Buschinelli, médico toxi-

cologista e servidor aposentado

da Fundacentro, e Eduardo Al-

granti, médico pneumologista e

pesquisador da instituição.

A nova Norma Regulamenta-

dora nº 07, publicada no Diário

Oficial da União em 13 de março

de 2020, estabelece diretrizes

para o desenvolvimento do PC

MSO e foi elaborada com o in-

tuito de preservar e proteger a

saúde dos empregados celetis-

tas em relação aos riscos, con-

forme avaliação do Programa de

Gerenciamento de Risco (PGR)

de cada organização. O prazo

para ela entrar em vigor é março

de 2021.

Os programas devem traba-

lhar de maneira articulada, o PC

MSO é elaborado com bases

nos riscos identificados e clas-

sificados pelo PGR. Existindo

dúvidas em relação aos riscos

descritos no PGR, o médico res-

ponsável pelo PCMSO deve rea-

valiar os riscos em conjunto

com os responsáveis pelo Pro-

grama de Gerenciamento de Ris-

co.

Carlos Eduardo Domingues,

coordenador da revisão da NR-

07, resume essa integração a

quatro momentos. O primeiro o-

corre na elaboração do PCMSO.

O segundo na avaliação dos ris-

cos ocupacionais pelo médico

ao receber o PGR. A informação

sobre exames alterados ou do-

enças relacionadas ao trabalho

em algum setor específico da

empresa é o terceiro momento e,

por último, a discussão do rela-

tório analítico, que mais uma vez

reforça a importância da integra-

ção.

Outro aspecto da nova Nor-

ma prevê a não obrigatoriedade

da elaboração do PCMSO, de a-

cordo com a NR-01, para as mi-

croempresas (MEs), empresas

de pequeno porte (EPPs) e mi-

croempreendedores individuais

(MEIs). Vários aspectos devem

ser considerados na concessão

desse tratamento diferenciado

como a inexistência de agentes

físicos, químicos, biológicos, e

riscos relacionados a fatores er-

gonômicos. Porém, as empre-

sas ainda devem realizar e cus-

tear os exames admissionais,

demissionais e periódicos de

seus funcionários a cada dois

anos. Todas as organizações

dispensadas da elaboração do

PCMSO não necessitarão elabo-

rar o relatório analítico.

Atuação da Fundacentro

A Fundacentro se fez presen-

te nos debates e na elaboração

da NR-07 com os médicos Tar-

císio Buschinelli e Eduardo Al-

granti. Durante o evento virtual

da Canpat 2020, Buschinelli co-

mentou sobre o anexo I da NR-

07, que trata da monitoração da

exposição ocupacional a agen-

tes químicos.

A principal novidade técnica

é que o PCMSO deve conter o

planejamento dos exames médi-

cos clínicos e complementares

necessários, conforme os riscos

ocupacionais identificados, a-

brangendo os critérios de inter-

pretação e planejamento das

condutas relacionadas aos a-

chados dos exames. “Essa alte-

ração vai exigir uma grande qua-

lificação do médico do trabalho,

pois este profissional vai ter que

escrever no PCMSO porque ele

está fazendo isso e o que ele vai

fazer com aquele resultado", a-

valia.

Outra grande mudança foi a

separação, em dois quadros,

dos parâmetros para controle bi-

ológico da exposição ocupacio-

nal a alguns agentes químicos:

quadro 1 - Indicadores Biológi-

cos de Exposição Excessiva (I

BE/EE) e quadro 2 - Indicadores

Biológicos de Exposição com

Significado Clínico (IBE/SC). Os

exames do quadro 1 não são o-

brigatórios para exames admis-

sionais, retorno ao trabalho e

demissionais. Houve também a

flexibilidade da periodicidade

dos exames, que passou de seis

meses para 45 dias, a fim de ha-

ver uma melhor representação

da exposição do trabalhador.

Já Eduardo Algranti explanou

Nova NR-07 promove interação do PGR com o PCMSO

Alfredo Luiz

Mossoró (RN)

Nascimento

Kebos

Norminha Ao Vivo Hoje, 30 de julho de 2020, a partir das 19h57

(horário de Brasília), vamos bater um super

papo com Alfredo Luiz, criador e apresen-

tador do programa “A vóz do SESMT”.

E na próxima quinta, 06 de agosto, no

mesmo horário, o bate papo será com Nasci-

mento. Vamos falar sobre sua trajetória pro-

fissional na SST até chegar na KEBOS.

Ao vivo pelo instagram:

@norminha_revista

E você pode rever todas nossas Lives no:

https://www.youtube.com/channel/UCPhOO

FBhOJnvooqstj8YvLg Acesse e se inscreva!

sobre o anexo III da Norma, que

estabelece as condições técni-

cas e parâmetros mínimos para

a realização de radiografias de

tórax - RXTP em PCMSO de em-

pregados expostos a poeiras mi-

nerais, de acordo com critérios

da Organização Internacional do

Trabalho (OIT) e de espirome-

trias para avaliação da função

respiratória.

A existência de um anexo

relacionado a esta temática já é

uma novidade, uma vez que não

havia uma área especifica dentro

da antiga NR-07 que compreen-

dia a temática. "O motivo que

nos balizou para atualização da

NR-07 foi revisar os procedi-

mentos que estavam constantes

do quadro 2 da NR-07 de 94 e

incluir, revisar e complementar

algumas portarias referentes à

avaliação radiológica que foram

sendo emitidas nesse vácuo".

Nesses 26 anos, três impor-

tantes portarias (Portaria n° 223

de 06 de maio 2011, Portaria n°

236 de 10 de junho de 2011 e

Portaria 1.892 de 09 de dezem-

bro de 2013), que auxiliaram no

entendimento em relação a ava-

liação radiológica periódica, fo-

ram publicadas e nessa versão

atualizada da NR-07 já foram in-

corporadas no anexo III. N

Sobe para 42 o número de

barragens em Minas Gerais que estão em alerta

Norminha, 30/07/2020 A Mina da Mutuca, da minera-

dora Vale, localizada em Nova

Lima, na Região Metropolitana

de Belo Horizonte, entrou no ní-

vel 1 de emergência. A Defesa

Civil de Minas Gerais confirmou

o alerta nesta quarta-feira (29).

Agora, Minas Gerais passa a

ter 42 barragens em alertas que

variam de de 1 a 3, quando há

iminência de rompimento, se-

gundo a Agência Nacional de

Mineração.

O protocolo de nível 1 não

requer a retirada de moradores

das áreas de risco e nem o toque

de sirenes. Ele significa estado

de prontidão, indicando situa-

ção adversa na estrutura e con-

trolável pela empresa.

Lei mais sobre o assunto em:

Proteção

N

Portaria disciplina atuação dos serviços de Medicina do

Trabalho de SP na pandemia Norminha, 30/07/2020 A Portaria nº 20 do CVS (Centro

de Vigilância Sanitária) da SES/

SP (Secretaria de Estado da

Saúde de São Paulo), publicada

em 24 de julho, disciplina, no

âmbito do Sevisa (Sistema Esta-

dual de Vigilância Sanitária), a

atuação das clínicas, serviços e

empresas de Medicina do Tra-

balho, públicos e privados, no

enfrentamento da Covid-19. O

documento serve de referência

para a vigilância em saúde do

trabalhador nas ações de con-

trole do risco em relação à expo-

sição ao SARS-CoV-2 nos am-

bientes de trabalho.

Sobre o que motivou a publi-

cação da Portaria, a diretora téc-

nica da DVST/Cerest Estadual

(Divisão Técnica de Vigilância

Sanitária do Trabalho/Centro de

Referência em Saúde do Traba-

lhador Estadual) do CVS-SES/

SP, Simone Alves dos Santos,

explica que, no Estado de São

Paulo, as clínicas, serviços ou

empresas especializadas em

Medicina do Trabalho, incluindo

os SESMTs, próprios ou contra-

tados, desenvolvem atividade de

interesse à saúde e que, para

funcionar, precisam de licença

da Vigilância Sanitária. Além

disso, o Estado tem uma lei espe

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Grupo Norminha 140:

https://chat.whatsapp.com/GFWxEFxxbRSC6X05W8ph5H

ENTRE EM APENAS UM GRUPO

cífica que disciplina as ações de

Saúde do Trabalhador no SUS

(Lei 9505/1997), que, entre ou-

tras, confere à autoridade local

do SUS a responsabilidade de a-

valiar o PCMSO, o PCMAT e o

PPRA.

Além de atuar na indicação e

implantação das medidas mun-

dialmente divulgadas para a pre-

venção da infecção por SARS-

CoV-2 nos locais de trabalho

(controles de engenharia, con-

troles administrativos, práticas

de trabalho seguras, EPIs), a

Portaria nº 20 reforça o papel

dos serviços na análise, investi-

gação e documentação de todos

os casos suspeitos ou confirma-

dos de Covid-19. “Reforça a ne-

cessidade de notificação, em 24

horas a partir da suspeita, dos

casos de SG (Síndrome Gripal),

de SRAG (Síndrome Respirató-

ria Aguda Grave) hospitalizado,

de óbito por SRAG (indepen-

dente da hospitalização) e de

surtos de SG na empresa”, com-

plementa. N

Por Martina Wartchow

Jornalista Proteção

A Realizarte realiza sua

SIPAT online Norminha, 30/07/2020 Fala pessoal, um verdadeiro

desafio só de pensar na SIPAT

em 2020 né?

Percebo que existe a espe-

rança de que tudo volte ao nor-

mal e que este evento tão impor-

tante aconteça de forma presen-

cial!

Ao que tudo indica isso não

deve acontecer, uma pena!

Não dependa desta incerteza!

Faça a sua SIPAT com muita

qualidade on-line!

Conheça nosso programa e

surpreenda sua equipe e verda-

deiramente previna os aciden-

tes! Whats 43 9133-6212 ou:

https://realizartepalestras.com.b

r/sipat-a-distancia N

Santista celebra um ano sem acidentes na

sua fábrica em Tatuí/SP

Norminha, 30/07/2020 A Santista, uma das maiores

fabricantes de tecido do Brasil,

acaba de completar um ano sem

acidentes na sua fábrica em Ta-

tuí, interior do estado de São

Paulo. O espaço de 1 milhão de

metros quadrados, tem os maio-

res índices de produtividade e

segurança da Santista.

A empresa que tem como um

dos principais valores a segu-

rança e o bem estar de seus fun-

cionários, colaboradores e par-

ceiros, celebra as atitudes de

prevenção da equipe e reforça a

importância da colaboração de

todo o time para que o ambiente

de trabalho seja seguro. N

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Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 582 - 30/07/2020 - Fim da Página 02/13

Norminha, 30/07/2020 AGÊNCIA BRASIL EXPLICA:

O atendimento presencial nas

agências do Instituto Nacional

do Seguro Social (INSS) está

suspenso temporariamente des-

de março, devido à pandemia de

covid-19. A data para a abertura

das agências é dia 3 de agosto.

O atendimento exclusivo por

meio de canais remotos foi pror-

rogado até 31 de julho e conti-

nuará sendo realizado mesmo

após a reabertura das agências.

Quando o atendimento pre-

sencial retornar, o tempo de fun-

cionamento das agências será

parcial, com seis horas contí-

nuas, e exclusivo aos segurados

e beneficiários com prévio agen-

damento pelos canais remotos

(Meu INSS e Central 135). Tam-

bém serão retomados os servi-

ços que não possam ser reali-

zados por meio dos canais de a-

tendimento remotos como perí-

cias médicas, avaliação social e

reabilitação profissional.

O Meu INSS pode ser aces-

sado pela internet do computa-

dor ou pelo telefone celular (An-

droid e IOS). São oferecidos

mais de 90 serviços, sem preci-

sar sair de casa.

Confira como acessar

Para conhecer a ferramenta,

digite o endereço gov.br/meu

inss ou instale o aplicativo Meu

INSS no celular. Depois é pre-

ciso fazer um cadastro e obter

uma senha.

Também é possível obter

uma senha provisória pelo site

de alguns bancos.

No Banco do Brasil o cami-

nho é: bb.com.br > Serviços >

Previdência social > Senha meu

INSS > NAI

Na Caixa Econômica Federal:

caixa.gov.br/Páginas > Serviço

ao Cidadão > INSS > Gerar Có-

digo para Serviço INSS.

No Banrisul: banrisul.com.br

> Menu Serviços > Criar Código

INSS.

Bradesco: bradesco.com.br >

Outros Serviços > Documentos

> INSS – Cadastrar Código Ini-

cial de Acesso ao Portal Meu IN

SS (NAI).

Itaú: itau.com.br >Previdên-

cia > INSS > Cadastrar senha

inicial de acesso ao Portal Meu

INSS.

Santander: santander.com.br

> Outros Produtos > Demais

Serviços > NAI – Núcleo de

Autenticação Interbancária.

Sicoob: sicoob.com.br > Ou-

tras opções > Previdência Social

> Senha Meu INSS > NAI.

Dificuldade no acesso

No site do INSS e na Central

135 (de segunda a sábado, das

7h às 22h), é possível tirar dúvi-

das sobre o acesso aos serviços.

Como agendar serviços no Meu INSS

Serviços do Meu INSS

No Meu INSS, o cidadão po-

de enviar, por exemplo, docu-

mentação digitalizada (escanea-

da) ou fotografada (por meio de

foto tirada pelo celular). Um dos

documentos que podem ser en-

viados pela internet é o atestado

médico.

Para isso, é preciso acessar

o Meu INSS e selecionar a op-

ção “Agendar Perícia”. Selecio-

nar “Perícia Inicial” e quando a-

parecer a pergunta “Você possui

atestado médico?”, responder

sim e anexar no portal.

Perguntas e respostas sobre

concessão e prorrogação do au-

xílio-doença

Entres os serviços disponí-

veis no Meu INSS estão aposen-

tadoria por idade, aposentadoria

por tempo de contribuição, salá-

rio-maternidade, pensão por

morte, auxílio-doença, seguro-

desemprego do pescador arte-

sanal, benefícios assistenciais,

certidão de tempo de contribui-

ção, alterar local ou forma de pa-

gamento, cadastrar ou renovar

procuração ou representante le-

gal, solicitar pagamento de be-

nefício não recebido, recurso e

revisão, entre outros.

Após fazer a solicitação, é

possível acompanhar, com o

número do protocolo de requeri-

mento, o andamento do pedido

pelo Meu INSS ou telefone 135.

Cumprimento de exigência

O INSS diz que quem receber

um SMS (mensagem de celular)

ou e-mail informando que existe

alguma pendência, não precisa

se preocupar. Pelo Meu INSS é

possível enviar o documento fo-

tografado ou digitalizado para

dar continuidade ao processo.N

Agência Brasil

Norminha 30/07/2020

Em comemoração ao Dia do

Motorista, celebrado em 25 de

julho, e o trabalho exemplar que

esses profissionais realizam

desbravando estradas por todo o

Brasil, a RTE Rodonaves, uma

das maiores empresas do país

no setor de transporte, homena-

geia esse público com um ca-

minhão que carrega os nomes

dos mais de 500 motoristas que

são colaboradores da empresa.

O objetivo é agradecer e reco-

nhecer essa categoria que con-

tribui tanto para o movimento do

país e com o papel essencial das

transportadoras no processo de

entrega e abastecimento da so-

ciedade.

“Uma de nossas tradições a-

Caminhão com nomes de todos os motoristas da RTE Rodonaves circula pelo país em

homenagem à categoria

nuais aqui na empresa é a rea-

lização de uma carreata em ho-

menagem aos nossos motoris-

tas e a São Cristóvão, padroeiro

dos motoristas e viajantes. Com

a atual situação do país e do

mundo, evidenciar o nome de

cada colaborador desse seg-

mento em um veículo que passa

Norminha, 30/07/2020 *Por Victor Fernandes Cerri de

Souza e Vinicius Fernandes Cerri de

Souza

Sabemos que nas crises surgem

inúmeras oportunidades, tanto

para o bem quanto para o mal.

Isso pode ser visto claramente

neste cenário provocado pela

pandemia do novo Corona vírus.

Logo, este é o momento que os

profissionais devem estar aten-

tos, principalmente os ligados à

área de Compliance, pois os ris-

cos aumentam.

Em um momento no qual o

mundo dos negócios se vê o-

brigado a mudanças drásticas e

repentinas, a tendência é que o

escrutínio regulatório aumente

devido a possibilidade de maior

exploração pelos infratores.

Com tantas incertezas no ce-

nário global e não sabendo ao

certo quais reais impactos so-

ciais e econômicos, ambientais

e até mesmo culturais, a pande-

mia causará, os riscos inadverti-

damente aparecerão podendo

impactar o atingimento dos ob-

jetivos das empresas e de seus

Programas de Compliance.

Neste cenário estão ocorren-

do alterações em vários proces-

sos operacionais e estratégicos

das empresas, e isso demanda

aplicações de novos controles

de monitoramento. Cabendo às

empresas não negligenciarem e

estarem aptas a identificar as

potenciais oportunidades de

melhoria para mitigação dos ris-

cos. Além de aderirem e cum-

prirem leis e regramentos que

surgem devido ao vírus.

Assim, devem se proteger de

modo ainda mais eficaz para

cumprimento das suas obriga-

ções legais, inclusive respeitan-

Iniciativa acontece em comemoração ao Dia do Motorista,

celebrado em 25 de julho

rá por diversas cidades é uma

forma que encontramos de não

deixar essa data tão importante

passar em branco”, explica João

Naves, presidente e fundador da

RTE Rodonaves. O caminhão vai

passar por diversas cidades em

que a empresa opera.

N

tos econômicos negativos que

muitas empresas sofrerão, seus

representantes podem sentir-se

tentados a manipulações para a-

tingimento de metas da própria

empresa, benchmarks ou até

mesmo desempenhos indivi-

duais visando recebimento de

incentivos.

Outro exemplo são as dificul-

dades que muitas empresas já

vêm enfrentando no gerencia-

mento das suas cadeias de su-

primentos de materiais. Com a

demanda por bens essenciais

aumentando suas cadeias preci-

sam manter-se ou até expandir,

e aí entra a importância de co-

nhecer profundamente seu cli-

ente, aplicando due diligence

em relação aos contratados e

fornecedores.

Ocorrerão adaptações nos

códigos de ética e de conduta,

com novos regramentos com-

portamentais de acordo com o

atual momento e prevenindo

possíveis eventos futuros de

mesma natureza.

Além também de estarem o-

correndo alterações legislativas

e flexibilizações, que devem im-

pactar no monitoramento das re-

lações com agentes públicos.

A pergunta que fica é: depois

que passarem todas as incerte-

zas desse surto pandêmico, os

processos de Compliance serão

realmente transformados ou

continuarão a ser aplicados em

suas formas pré-pandêmicas?

Uma coisa é certa, o status-

quo mudou e as empresas de-

verão se readequar de acordo

com os as suas necessidades e

novas possibilidades encontra-

das, sempre com planejamento,

estratégia e governança adequa-

dos, visando estabilizar relações

de confiança entre stakeholders

nacionais e estrangeiros. N

*Victor Fernandes Cerri de Souza

Advogado, Especialista em Direito

Processual Civil e Contratos, Vice-

presidente da Comissão de Direito

Contratual, Compliance e

Propriedade Intelectual da Ordem

dos Advogados do Brasil, Secção

São Paulo.

*Vinicius Fernandes Cerri de Souza

Administrador de Empresas e

Compliance Officer.

Compliance em meio à pandemia do Covid-19: Oportunidades, desafios e cenário futuro

do cuidadosamente as ordens

de emergência do governo le-

vando em consideração as le-

gislações de saúde e segurança

ocupacional e as de caráter am-

biental. Além de monitorar todas

as suas obrigações normais de

curso, durante e após a pande-

mia, uma vez que podem ser

responsabilizadas criminalmen-

te por ações indevidas de fun-

cionários, contratados ou con-

trapartes.

Ponto fundamental, é enten-

der que o profissional de Com-

pliance é responsável pela im-

plementação e monitoramento

de processos de Gestão de Ris-

cos que facilitem identificar,

mensurar, priorizar e mitigar os

riscos, mas é imperativo que to-

dos os colaboradores da empre-

sa entendam sua responsabili-

dade pela execução destes, e

não se abstenham ou se omitam

como se fosse a área de Com-

pliance a única responsável. O

comprometimento com a imple-

mentação e cumprimento dos

Programas, para que estes es-

tejam plenamente integrados às

operações é inegociável, geran-

do vantagem competitiva no

mercado, além de todos os be-

nefícios usuais quando cumpri-

dos adequadamente.

Um fator de primordial im-

portância para perfeitos monito-

ramentos é a correta implemen-

tação de todos os pilares neces-

sários para um Programa de

Compliance: comprometimento

e apoio da alta direção (instância

responsável pelo Programa), a-

nálise de perfil e riscos, regras e

instrumentos, monitoramento

contínuo, treinamentos, audito-

rias dentre outros. Que visarão a

mitigação de todos os riscos se-

jam eles: financeiro, trabalhista,

regulatório, responsabilidade

social, imagem da empresa, tri-

butário, anticorrupção, privaci-

dade de dados e segurança da

informação.

E esse momento impacta

também na transformação tec-

nológica e capacidade digital,

demandando adaptações e evo-

luções na dinamização dos pro-

cessos e controles, tornando-os

ainda mais automatizados para

sustentarem seus negócios,

com sistemas mais práticos e

interfaces intuitivas para intera-

ção entre funcionários e também

colaboradores, buscando a oti-

mização de toda a cadeia onde

as informações poderão ser

identificadas sempre em tempo

real e o monitoramento ser rea-

lizado de modo eficaz e seguro.

Por isso a importância do ali-

nhamento com a área de tecno-

logia e segurança da informa-

ção, vez que podem ocorrer

fraudes e atos ilícitos sem uma

segurança cibernética adequada

visto que muitos colaboradores

têm trabalhado em home office e

alguns sem as proteções neces-

sárias nos equipamentos de tra-

balho.

Por isso a importância da e-

laboração, implementação, trei-

namento e comunicação fácil e

abrangente para os funcionários

e grupos aplicáveis, para que to-

dos tenham o conhecimento da

necessidade de estar em confor-

midade com as leis e regula-

mentos internos e externos.

Nesse período alguns riscos

já podem ser identificados como

por exemplo: devido aos impac-

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AVALIAÇÃO ESEMPENHO POR COMPETÊNCIA

Norminha, 30/07/2020 FERRAMENTA 05

Nos últimos anos, a cultura organizacional em relação aos Recursos

Humanos vem passando por importantes mudanças.

O próprio termo “RH” ou “Recursos Humanos” está sendo substi-

tuído pelo termo “Gestão de Pessoas”, valorizando os trabalhadores

como pessoas e não como “recursos”. As empresas buscam resgatar

o que é mais humano nas pessoas, ou seja: o conhecimento, a criati-

vidade, a sensibilidade e o seu compromisso.

A missão de qualquer organização deve ser centrada no seu obje-

tivo fim, ou seja no seu ramo de atuação, porém também deve o ter

foco na gestão de pessoas. Na organização são as pessoas que ditam

a qualidade, os custos, a inovação, o desempenho e de forma mais

ampla, se a empresa irá ter sucesso ou fracassar.

Neste cenário, as instituições necessitam de trabalhadores com

um perfil profissional compatível com os requisitos demandados pe-

las novas configurações do mundo do trabalho. Esse perfil, de modo

geral, baseia-se na versatilidade dos profissionais para acompanhar

as constantes mudanças que ocorrem nos ambientes de trabalho, na

capacidade de atuar em equipes, de se expressar com clareza, de as-

sumir e resolver os problemas de forma fundamentada, dentre outras

características.

Além desses atributos profissionais, as instituições, em especial

as que desejam atingir um referencial de qualidade, precisam de pes-

soas que sejam flexíveis no desempenho das atribuições que lhes

são pertinentes e que superem as expectativas de tal desempenho.

Para obter êxito neste contexto, se faz necessário uma nova forma de

gestão de pessoas, mais participativa e também flexível, para que os

trabalhadores tenham possibilidades de desenvolver suas compe-

tências, de crescer e de serem reconhecidos, pessoal e profissio-

nalmente.

Avaliação de competência

A avaliação de desempenho é uma atividade essencial à gestão

de pessoas, porque dela decorrem consequências importantes para

a motivação e progressão na carreira dos profissionais. O processo

de avaliação pressupõe que o desempenho de uma organização ou

de uma estrutura organizacional depende do desempenho de cada

pessoa e da atuação dessa pessoa na equipe. Da avaliação de desem-

penho resultam três consequências principais: a identificação de ne-

cessidades de qualificação, a determinação de potencial e a gestão

de remuneração.

Competência é o conjunto de conhecimentos, habilidades, atitu-

des e comportamentos manifestados no desempenho em determi-

nadas atividades por meio de ações observáveis. Pode-se dizer que

é o conjunto de três variáveis:

1. Saber fazer: são os conhecimentos, habilidades e atitudes ne-

cessárias para realizar um determinado trabalho;

2. Querer fazer: envolve as motivações, as iniciativas pessoais e a

vontade de realizar um determinado trabalho;

3. Poder fazer: são os recursos necessários para realizar um deter-

minado trabalho e a autonomia para fazê-lo.

Metodologia

É proposto aqui um modelo de avaliação de desempenho centra-

do nas competências de cada profissional. Os avaliadores devem fa-

zer a análise das três variáveis citadas acima, levando em conside-

ração o desempenho das equipes e dos indivíduos no que se refere

ao comprometimento de ambos, quanto à atuação e à contribuição

individual para atingir os resultados esperados. O desempenho de

cada empregado será analisado a partir das seguintes competências

e habilidades:

1. Qualidade do Trabalho: Refere-se à precisão e esmero na exe-

cução das tarefas;

2. Relacionamento Interpessoal: Facilidade no relacionamento

humano em todos os níveis;

3. Criatividade/Iniciativa: Habilidade de gerar novas ideias, inovar

em produtos, processos, métodos e etc.;

4. Comunicação: Capacidade de expor ideias ordenadamente e

objetivamente a se fazer entender por todos os públicos-alvo;

5. Responsabilidade: Dedicação ao trabalho, “senso de dono”,

consciência de seus deveres e atribuições, assiduidade e pontuali-

dade.

Após a identificação das competências, é hora de realizar a ava-

liação. Durante o processo de avaliação, deve ser atribuído nota a

cada competência, conforme escala abaixo:

Nota 1 - Não atende às expectativas, estando abaixo do esperado

na competência;

Nota 2 - Atende parcialmente às expectavas e requer desenvolvi-

mento adicional na competência;

Nota 3 - Atende plenamente às expectativas exigidas na compe-

tência;

Nota 4 - Geralmente excede às expectativas exigidas na compe-

tência.

Avaliar pessoas nunca será uma tarefa fácil, temos que ter a cons-

ciência de que para dar o verdadeiro valor e reconhecimento à pessoa

que está sendo avaliada, devemos ser totalmente éticos e imparciais.

É uma tarefa de suma importância, pois envolve uma grande respon-

sabilidade e um enorme domínio de sua inteligência emocional.

Após a avaliação dos profissionais os passos seguintes são, for-

necer o feedback individual sobre o desempenho avaliado e traçar

um plano de ação formado por compromissos e ações de desenvol-

vimento afim de que todos evoluam.

A seguir, um arquivo em planilha eletrônica de Excel com o um

modelo de avaliação individual de empregados baseado em compe-

tências pronto para ser usado ou customizado. Para baixar, clique

aqui ou acesse http://www.arrudaconsult.com.br/. N

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Pode ocorrer anulação de multa de trânsito?

sibilidade da anulação da multa

se houver alguma inconsistência

na mesma.

Art. 281. A autoridade de

trânsito, na esfera da competên-

cia estabelecida neste Código e

dentro de sua circunscrição, jul-

gará a consistência do auto de

infração e aplicará a penalidade

cabível.

Parágrafo único. O auto de

infração será arquivado e seu re-

gistro julgado insubsistente: I –

se considerado inconsistente ou

irregular; II – se, no prazo máxi-

mo de trinta dias, não for expe-

dida a notificação da autuação.

Cabe ao motorista, portanto, ve-

rificar se a situação dele está de

acordo com a norma prevista e

adentrar com o pedido de anula-

ção.

O condutor deve, ainda, se a-

ter ao prazo para recorrer a uma

multa de trânsito, tendo em vista

que todo condutor tem prazo de

30 dias para realizar a sua de-

fesa.

Em relação à defesa do mul-

tado, indica-se que este procure

um advogado a fim de orientá-lo

na produção de sua defesa, en-

volvendo conhecimentos técni-

cos e jurídicos, evitando a pos-

sibilidade da recusa do pedido,

caso este seja feito com base no

senso comum. O documento de

defesa vai ser enviado ao Detran,

e será encaminhado ao JARI

(Junta de Recursos de Infra-

ções), com prazo de respostas

de até 30 dias.

Conclui-se que, em qualquer

situação dessas, é importante

que o condutor fique atento às

possibilidades de recorrer e até

mesmo anular a multa de trân-

sito, basta que seja feita a análi-

se minuciosa dos artigos do C

TB referentes ao assunto e veri-

ficar se a sua situação se encaixa

em alguma das possibilidades

elencadas. N CCM Advogados

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Norminha, 30/07/2020

É fato que, todos os anos, no

Brasil, muitas pessoas contraem

problemas com a Carteira Naci-

onal de Habilitação, como a ne-

gativa na pontuação, por exem-

plo. A corriqueira situação é, no

mínimo, desagradável e cons-

trangedora, da mesma forma o-

corre quando o motorista é sur-

preendido com uma penalização

em virtude de multa no trânsito.

O objetivo do presente texto

é informar se há a possibilidade

da multa de trânsito e caso posi-

tivo, como recorrer.

As multas são aplicadas com

base nas infrações previstas no

Código de Trânsito Brasileiro, e

este, por sua vez, divide o des-

cumprimento da previsão legal

em quatro categorias: infrações

leves, médias, graves e gravís-

simas.

Em cada uma das categorias

são relacionadas todas as con-

dutas conforme o grau de risco

que representam ao trânsito, de

modo geral. Sendo assim, quan-

to maior a gravidade, maior o

perigo gerado. Consequente-

mente, o indivíduo infrator deve-

rá ter consequências mais seve-

ras. Da mesma forma, se a im-

prudência não for tão grave, a

medida punitiva também não se-

rá. (FONSECA, 2017).

O art. 259 do CTB elenca a

natureza das infrações e suas

respectivas pontuações, veja-

mos:

Art. 259: A cada infração co-

metida são computados os se-

guintes números de pontos:

I – gravíssima – sete pontos;

II – grave – cinco pontos;

III – média – quatro pontos;

IV – leve – três pontos.

Como visto, cada categoria

representa uma quantidade de

pontos que será atribuída à CNH

do condutor. De acordo com o

Código de Trânsito Brasileiro (C

TB), o motorista pode ter até 19

pontos em multas na habilitação

dentro de um ano. Após acumu-

lar 20 pontos ou mais, o moto-

rista perde o direito de dirigir e

tem a sua carta de motorista sus

pensa.

Anulação da multa de trânsito

O art. 281 do CTB prevê a pos

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Norminha, 30/07/2020

A sucessão dos bens de uma

pessoa para os seus herdeiros e

entes queridos é algo que inevi-

tavelmente acontece, já que não

somos eternos. Apesar de todas

as boas intenções e planejamen-

to, esse pode ser um processo

complicado, caro e traumático

para as famílias, devido a diver-

sas disputas internas e interes-

ses variados entre as pessoas

envolvidas.

No intuito de tornar o proces-

so o menos complexo e penoso

para todos, a Dra. Marielle Brito,

especialista em direito sucesso-

rio nacional e internacional, a-

ponta que existem instrumentos

que propiciam a adoção de uma

estratégia para a transferência

do patrimônio de uma pessoa a-

pós a sua morte da maneira me-

nos traumática possível: “o prin-

cipal objetivo do planejamento

sucessório é justamente a reso-

lução de uma série de questões

ainda em vida, antes da morte

daquele que detém os bens que

serão herdados. Ao planejar a

sucessão, você se certifica que a

partilha do patrimônio será con-

forme a sua vontade, que será

plenamente respeitada, e execu-

tada de maneira mais fácil e rá-

pida, o que pode ser crucial nes-

se momento delicado. Além dis-

so, o planejamento em vida po-

de efetivamente evitar a maioria

das disputas familiares e mal es-

tar que podem ocorrer no pro-

cesso de sucessão. Por este mo-

tivo, instrumentos como a hol-

ding familiar são soluções me-

lhores e mais efetivas do que um

inventário ou testamento parti-

cular”, ressalta.

Para esclarecer todas as dú-

vidas e desmitificar o processo

do direito sucessório e familiar,

apresentando soluções viáveis e

conclusivas, a Dra. Marielle res-

pondeu a uma série de pergun-

tas sobre o tema. Confira:

-O que é o direito sucessório

e qual a importância do plane-

jamento sucessório?

O Direito das Sucessões na-

O processo de sucessão

familiar e de partilha de bens

pode ser algo demorado,

complicado e que gera diversos

atritos no seio familiar. No

entanto, em entrevista, a Dra.

Marielle Brito, advogada

especialista em direito

sucessório nacional e

internacional, aponta

ferramentas mais eficazes e

simplificadas para resolver

definitivamente esta questão.

da mais é do que o conjunto de

normas que regem a transferên-

cia do patrimônio de um indiví-

duo após sua morte, ao herdei-

ro, em virtude de lei ou testa-

mento.

Já o planejamento sucesso-

rio consiste em um conjunto de

atos que visa a operar a trans-

ferência e a manutenção orga-

nizada e estável do patrimônio

daquela pessoa em favor dos

seus sucessores.

-Quais os tipos de planeja-

mento sucessório que são mais

freqüentemente apresentados

pelos advogados?

Podemos destacar alguns

instrumentos jurídicos, entre e-

les:

- escolha por um ou outro

regime de bens no casamento

ou na união estável, até além do

rol previsto no Código Civil (re-

gime atípico misto) e com pre-

visões específicas;

- constituição de sociedades,

caso das holdings familiares,

para a administração e até parti-

lha de bens no futuro;

- realização de atos de dis-

posição de vida, como doações

– com ou reserva de usufruto –,

e post mortem, caso de testa-

mentos, inclusive com as cláu-

sulas restritivas de incomunica-

bilidade, impenhorabilidade e

inalienabilidade;

- contratação de previdências

privadas abertas, seguros de vi-

da e fundos de investimento.

-Quais tem sido as dispo-

sições de patrimônio mais co-

muns definidas pelo interessado

no planejamento sucessório?

A partir do art. 1.846 do Có-

digo Civil, advém a primeira re-

gra de ouro do planejamento su-

cessório, que consiste na prote-

ção da quota dos herdeiros ne-

cessários e que corresponde a

cinquenta por cento do patrimô-

nio do autor da herança (. As-

sim, 50% do património está re-

servado aos herdeiros necessá-

rios. Os herdeiros necessários

são aqueles que têm direito a

parte legítima da herança: os

descendentes (filho, neto, bis-

neto) os ascendentes (pai, avô,

bisavô) e o cônjuge.

Os outros 50% do patrimô-

nio podem ser transferidos para

quem o proprietário desejar, in-

Dra. Marielle Brito esclarece mitos e verdades sobre direito e planejamento sucessório

clusive para um dos filhos, com

a devida cláusula de não neces-

sidade de levar o patrimônio a

colação. (A colação tem por fim

igualar, na proporção estabele-

cida no Código Civil, as legíti-

mas dos descendentes e do côn-

juge sobrevivente, obrigando

também os donatários que, ao

tempo do falecimento do doa-

dor, já não possuírem os bens

doados. )

-Quais as vantagens do tes-

tamento público em relação ao

testamento particular?

O testamento público, além

de oferecer uma segurança ma-

ior ao testador, tem muito me-

nos chances de ser anulado por

não cumprir requisitos legais.

Além disso, não depende de

uma confirmação por parte de

nenhum juiz, já que o tabelião

possui autoridade para confir-

má-lo. Além disso, ainda pode

ser feito por qualquer pessoa

que tenha acreditação e fé pú-

blica para tal.

Já o testamento particular,

embora seja mais simples de ser

feito, precisa ser validado pela

Justiça por meio da oitiva das

testemunhas após a morte do

testador, para garantir a sua vali-

dade legal.

Importante salientar que, pa-

ra que tenha o testamento par-

ticular tenha validade jurídica,

precisa ser lido na frente de três

testemunhas, que têm seus no-

mes completos e os respectivos

números de documentos infor-

mados no testamento. Além dis-

so, as testemunhas deverão as-

sinar o testamento, já que são

elas que garantirão a veracidade

do testamento após a morte do

testador.

-Como pode ser vantajoso

para as famílias usar de uma

holding familiar? É indicado pa-

ra pessoas com patrimônio a-

baixo de 1 milhão de reais?

Para quem possui patrimô-

nio de 100 mil a bilhão de reais,

poderá fazer um planejamento

sucessório por meio da holding.

É chamada holding familiar a

empresa cuja criação tem por

objetivo principal criar um local

adequado para discussão e so-

lução de conflitos familiares,

propiciando o alinhamento das

diretrizes que serão adotadas

para as empresas operacionais

detidas pela holding.

Com a holding familiar, cada

membro da família transfere sua

participação para a holding e ne-

la passa a debater estratégias e

diretrizes de forma centralizada,

evitando que os conflitos e di-

vergências familiares se espa-

lhem. O contrato ou estatuto so-

cial da holding familiar, poderá

prever regras específicas para a

tomada de decisão, direito de

preferência, regras de eleição de

administradores das empresas e

de sucessão no âmbito da pró-

pria holding. Além disso tem

inúmeras vantagens tributárias,

economizando em imposto de

renda e não pagando ITCMD.

-Quais os prós e contras de

usar do inventário em relação a

outras soluções?

Os prós são que, no caso de

um patrimônio de até mil salá-

rios mínimos e onde não haja

menores, incapazes e a família

poderá por acordo efetuar um

inventário em cartório, é possí-

vel chegar a uma solução em se-

manas, incorrendo no entanto

em custas com advogados. Aca-

ba por valer a pena devido à ce-

leridade que o processo ganha.

Porém em caso de desacor-

do, um inventário litigioso, não

terá previsão para terminar e

também quando há um patrimô-

nio razoável pode demorar mais

de 10 anos. Além disso a carga

tributária alta em cima deste

bens.

- Na sua prática jurídica e ex-

periência profissional, é possí-

vel perceber este aumento de

demanda de lavratura de testa-

mentos? Se sim, a qual fator a-

tribui esta maior procura?

Minha experiência aponta

para não recomendar testamento

na maioria dos casos, pois a-

creditamos que existem manei-

ras melhores de se planejar a

sucessão como a holding fami-

liar por exemplo ou doação. No

entanto, casos específicos co-

mo, por exemplo, de uma tia ou

parente que não possui herdei-

ros necessários (cônjuge, filhos,

pais) e gostaria de deixar sua ca-

sa para seus sobrinhos, dividin-

do o patrimônio entre os mes-

mos, podem ser melhor solu-

cionados com a lavratura do tes-

tamento.

Marielle Brito

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AUTORREFORÇO IMPORTANTE PARA O NOSSO DIA A DIA, MAS

NUNCA TEMOS TEMPO...

afazeres, não me elogia, está sempre com a fisionomia fechada e

quando estamos juntos é irritadiça na maior parte do tempo”. Estaría-

mos de acordo em duvidar que realmente exista um sentimento de

amor.

Pois bem, da mesma forma, se você nunca se reforçar, nem pre-

miar a si mesmo, se não dedicar tempo para si próprio, se não ex-

pressar afeto, sua autoestima se enfraquecerá ou se anulará. O amor-

próprio, em princípio, não deveria ser muito diferente de amar os ou-

tros, este deve ser incondicional, ou seja, deve aprender a amar-se

pelo simples fato de estar vivo, sem ficar criando condições para isto.

Costumamos planejar horários para o trabalho, para os afazeres, para

nos relacionarmos com as pessoas (família, parceiros afetivos, ami-

gos, etc), mas porque não planejamos um tempo para nós mesmos?

Para muitas pessoas, o tempo livre não existe, e se existir parece

na verdade uma “perda de tempo”. Andamos a cem quilômetros por

hora e paramos para descansar e usufruir do lazer apenas de vez em

quando. Não há lugar disponível na agenda! Para quem vive para tra-

balhar, o descanso se reduziu a uma função passiva de recuperação

de forças. Chegada a noite, os viciados em trabalho não dormem,

desmaiam!

Pensem: dispomos de tempo para os filhos, o companheiro, os

pais, os sogros, os vizinhos, os amigos, mas não pensamos em usar

um tempo livre em benefício próprio, e a sós! Não nos interessa tanto

gerar saúde mental quanto dinheiro.

Fica uma questão para que reflitas: Qual foi a última vez em que

se permitiu ir sozinho em uma sorveteria, comprar o sorvete do sabor

que você goste, sentar em um banco de praça, degustar do seu sorve-

te, apreciar o canto dos pássaros, o verde das folhagens das árvores

e assim dedicar um tempo livre para si mesmo, sem preocupar-se

com o “tempo”? Dedicar um momento único para pensar em si e re-

forçar-se no que tange seus valores pessoais, suas qualidades, sua

competência!! Elogiando-se, agradando-se, reconhecendo a pessoa

de grande valor que você é?

Ideias irracionais, como “Estou perdendo tempo”, não tardam a

aparecer. A conclusão é a seguinte: “Se o tempo é ouro, estou per-

dendo dinheiro”. O medo de cair no ócio e na preguiça desenvolveu

um padrão de conduta hiperativo tão absurdo que não podemos evi-

tar ser dinâmicos e laboriosos a todo momento. Condutas como pen-

sar, sonhar, fantasiar, dormir, meditar ou olhar por olhar são consi-

deradas uma forma de desperdiçar a vida ou simples vagabundagem.

Aqueles que pensam desse modo terão sérias dificuldades para se

amar sem interferências, visto que seu pensamento se centrará no

que poderiam estar fazendo de “mais produtivo” que relaxar.

É absurdo que o próprio eu ocupe o último lugar no afeto que so-

mos capazes de dar. Vivemos postergando as gratificações que me-

recemos e dizemos a nós mesmos: “Um dia eu faço”, mas esse dia

não costuma chegar. “Amanhã começo” + “Amanhã começo” + “A-

manhã começo” = Procrastinação e você se deixa de lado.

Então lembre-se que sem o autorreforço, sua autoestima se en-

fraquecerá, e com isto você deixará de viver plenamente os seus dias,

passando a meramente existir!! Não espere que o outro reconheça o

seu valor, faço-o você mesmo!

Talvez aconteça que, uma vez a cada século, o elogio ponha a perder um

homem ou o torne insuportável, mas é certo que, uma vez a cada minuto, algo

digno e generoso morre por falta de elogio. John Masefield N

Drª Carina Almeida Ramos Medina

Especialista em Terapia Familiar Sistêmica e de Casais.

Especialista em Reabilitação Neuropsicológica.

Personal e Executive Coaching.

www.centrodeterapiaaplicada.com.br

[email protected]

Norminha, 30/07/2020 O que você diria a um familiar que se queixas-

se à você a seguinte afirmação: “minha namo-

rada não me agrada, não expressa afeto, pou-

co conversa comigo, nunca tem tempo para

nós pois está sempre ocupada com demais

Page 5: TODA QUINTA-FEIRA Norminha AQUI AQUI CLIQUE AQUI€¦ · CLIQUE (horário de Brasília), vamos bater um super tador do programa “A vóz do SESMT”. Nesses 26 anos, três impor

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Norminha, 30/07/2020 Infelizmente, a negativa de con-

cessão de auxílio por incapaci-

dade temporária (auxílio-doen-

ça) pelo INSS tem sido uma

situação mais recorrente do que

gostaríamos.

Atire a primeira pedra o ad-

vogado previdenciarista que

nunca teve um pedido de auxílio

por incapacidade temporária ne-

gado!

Tendo isso em mente, resolvi

escrever esse artigo para vocês,

no intuito de desmistificar al-

guns aspectos sobre o tema e

trazer dicas práticas sobre como

agir diante da negativa do bene-

fício pela autarquia federal.

Aliás, logo de início, já res-

salto que precisamos nos aten-

tar à nova nomenclatura do be-

nefício após Reforma da Previ-

dência, visto que agora o auxí-

lio-doença é chamado de auxílio

por incapacidade temporária.

Realizadas essas considera-

ções iniciais, vamos ao artigo!

Quem pode receber auxílio

por incapacidade temporária

(auxílio-doença)?

O auxílio por incapacidade

temporária (auxílio-doença) po-

de ser concedido aos segurados

do RGPS que, cumprindo a ca-

rência, ficarem incapacitados

para a atividade habitual ou tra-

balho de forma temporária, por

mais de 15 dias seguidos, em

razão da ocorrência de moléstia

relacionada ou não com o tra-

balho.

Ou seja, possui o direito de

receber o auxílio-doença aquele

segurado do Instituto Nacional

do Seguro Social que preencher

os requisitos do art. 59 da Lei n.

8.213/91.

1.1) Requisitos do auxílio

por incapacidade temporária

(auxílio-doença)

Existem três requisitos obri-

gatórios para a concessão do

benefício, previstos no art. 59 da

Lei n. 8.213/1991, que devem

ser cumpridos cumulativamente

pelo segurado:

- qualidade de segurado;

- carência;

- incapacidade para o traba-

lho.

Para facilitar a compreensão,

explicarei separadamente cada

um desses requisitos a seguir!

1.1.1) Requisito de Qualida-

de de Segurado

Pessoa com qualidade de se-

gurado ou simplesmente segu-

rado, é o termo utilizado para se

referir à todos aqueles que con-

tribuem para o INSS e que, por-

tanto, têm direito à cobertura da

previdência.

Ressalta-se que, mesmo se o

segurado parar de contribuir pa-

ra a autarquia federal, ele ainda

mantém a qualidade de segura-

do por algum tempo (período de

graça).

1.1.2) Requisito de Carência

Carência consiste no número

mínimo de contribuições men-

sais que o segurado precisa efe-

tuar para ter direito ao benefício

previdenciário.

No geral, para concessão do

auxílio-doença, a carência cor-

responde à 12 contribuições

mensais. Em se tratando de se-

gurado especial, são necessá-

rios 12 meses de atividade pes-

queira ou rurícola em regime de

economia familiar de subsistên-

cia.

Existem algumas situações,

contudo, em que há exceções

que dispensam qualquer carên-

cia e o benefício pode ser conce-

dido de plano. Isso ocorre em

casos de incapacidade decor-

rente de:

- doença profissional;

- acidente de trabalho ou de

qualquer natureza;

- doenças graves listadas em

ato regulamentar;

- doença do trabalho.

Hoje em dia, as mencionadas

doenças graves estão listadas

no art. 30, § 2º do Decreto n. 10.

410/2020. Confira o rol previsto

no artigo:

- síndrome da imunodefici-

ência adquirida (aids);

- contaminação por radiação,

com base em conclusão da me-

dicina especializada.

- tuberculose ativa;

- hanseníase;

- neoplasia maligna;

- cegueira;

- paralisia irreversível e inca-

pacitante;

- alienação mental;

- esclerose múltipla;

- doença de Parkinson;

- espondiloartrose anquilo-

sante;

- nefropatia grave;

- hepatopatia grave;

- cardiopatia grave;

- estado avançado da doença

de Paget (osteíte deformante).

1.1.3) Requisito de Incapaci-

dade Laboral

É preciso que a incapacidade

seja temporária (se permanente,

o benefício a ser requerido será

a aposentadoria por invalidez) e

que perdure por mais de 15 dias

consecutivos (não pode ser em

períodos intercalados).

Portanto, o auxílio por inca-

pacidade temporária (auxílio-

doença) será concedido ao se-

gurado que ficar incapacitado

para sua atividade habitual ou

seu trabalho por mais de 15 dias

seguidos.

Ressaltando que essa inca-

pacidade pode ser resultado de

um acidente (de trabalho ou de

qualquer natureza) ou de uma

doença (profissional, comum ou

Entenda como evitar que o laudo pericial venha negativo e aprenda

o que fazer quando o INSS recusa o auxílio-doença (aspectos

judiciais e administrativos).

qualquer natureza) ou de uma

doença (profissional, comum ou

do trabalho), sendo que obriga-

toriamente precisa ser compro-

vada por meio de perícia médica

do Instituto Nacional do Seguro

Social.

2) Laudo médico e perícia do

INSS

Conforme expliquei, a perícia

médica consiste em uma etapa

obrigatória para a concessão do

auxílio por incapacidade tempo-

rária (auxílio-doença), pois é

por meio dela que o INSS cons-

tata a presença temporária da

moléstia.

Porém, a avaliação do perito

médico se estende também à a-

nálise de outros documentos

que o periciando apresentar, não

se restringindo apenas ao exame

físico.

Assim, o advogado deve ins-

truir o cliente a também levar

consigo na data da perícia:

- Prontuários médicos: se foi

internado em hospital ou fre-

quenta alguma clínica (neste do-

cumento poderá conter inclusive

as manifestações clínicas).

Obs.: É válida a anexação de

cópias dos prontuários (não

precisa ser o documento origi-

nal).

- Laudo assinado por médico

do SUS ou particular: em que

conste as manifestações clínicas

do profissional que vem acom-

panhando seu quadro (ressalta-

se que este laudo deve cumprir

os requisitos previstos no art.

3º, parágrafo único, da Resolu-

ção n. 1.658/2002, do CFM).

- Declarações de tratamento:

que contenha os tratamentos

que a pessoa ainda está fazendo

ou já fez. Se for o caso de uma

perícia psiquiátrica, mencione

os tratamentos psiquiátricos e/

ou psicológicos.

- Receituários: indicações

dos medicamentos que o peri-

ciando está fazendo uso.

- Boletins de Ocorrência

(B.O.): no caso de benefícios a-

cidentários ou acidentes de

qualquer natureza, é interessan-

Descubra os motivos que levam o INSS a negar o auxílio-doença

te juntar o B.O., como uma prova

de que realmente houve o aci-

dente.

Como a avaliação do perito

leva em conta a sua análise no

momento da perícia, associada a

outros documentos comproba-

tórios, acho válido instruir o cli-

ente a já ir munido de toda a do-

cumentação, da forma mais

completa possível!

Não se esqueça de que, du-

rante o período de isolamento

social em razão da pandemia de

coronavírus, a perícia médica

está sendo realizada de forma

remota. Desse modo, temos per-

cebido que tal cenário demanda

uma atuação ainda mais efetiva

do advogado em relação à etapa

da perícia.

3) Quais os motivos que le-

vam o INSS a negar o auxílio por

incapacidade temporária (auxí-

lio-doença)?

O mais comum é que o INSS

negue a concessão do auxílio-

doença em razão da constatação

de que aquele segurado não pre-

encheu cumulativamente os re-

quisitos obrigatórios (qualidade

de segurado, carência ou inca-

pacidade para o labor).

Desse modo, se o requerente

deixou de cumprir apenas um

dos requisitos, tal situação já

configura motivo para a autar-

quia negar o benefício.

Normalmente, a negativa se

dá em razão da não constatação

da incapacidade temporária no

momento da perícia. Por isso é

tão importante que o periciando

apresente todas as documenta-

ções que comentei no tópico 2,

para facilitar ao máximo a en-

trega de um laudo positivo pelo

perito do INSS!

Contudo, temos consciência

de que muitas vezes injustiças

acabam ocorrendo, de modo

que muitos segurados que real-

mente apresentam a moléstia e

cumpriram a todos os requisitos

obrigatórios, restam tendo seu

benefício negado pela autarquia.

4) Como agir diante da nega-

tiva do benefício pelo INSS?

Quando o INSS nega injusta-

mente a concessão do auxílio

por incapacidade temporária,

você terá a opção de tentar re-

solver a questão administrativa-

mente ou judicialmente.

4.1) Administrativamente

Se optar pela via administra-

tiva, primeiro existe a possibili-

dade de entrar com um pedido

de reconsideração junto ao IN

SS. Isso tem como objetivo soli-

citar uma nova perícia médica,

que pode ou não ser executada

pelo médico anterior (sim, há

chances de que o mesmo profis-

sional realize a nova perícia soli-

citada).

Contudo, se não possuir in-

teresse em utilizar-se da opção

anterior, você pode ingressar di-

retamente com recurso adminis-

trativo no INSS, apresentando

de forma pormenorizada os mo-

tivos pelos quais a autarquia de-

ve aceitar o pedido e conceder o

benefício ao requerente (inclusi-

ve anexando laudos e documen-

tos).

É de 30 dias o prazo para am-

bos os protocolos (pedido de re-

consideração e recurso admi-

nistrativo), contados da data da

ciência da resposta negativa.

O ponto positivo da via ad-

ministrativa é que não exige o

pagamento de custas pelo re-

querente. Contudo, tal procedi-

mento costuma ser moroso e

muitas vezes o pedido acaba

sendo negado ao final (o que faz

com a maioria dos clientes pre-

firam a via judicial).

4.2) Judicialmente

Se optar por entrar com ação

para a concessão do auxílio por

incapacidade temporária, o se-

gurado será avaliado por um pe-

rito médico judicial, profissional

devidamente habilitado e espe-

cialista na doença em questão

(ao contrário do que acontece na

perícia do INSS, que é realizada

por um profissional generalista).

Caso seja proferida sentença

favorável ao cliente nessa ação,

além de receber o auxílio-doen-

ça, ele também terá direito a re-

ceber ao valor retroativo à data

do requerimento administrativo

do benefício na autarquia fede-

ral.

5) Conclusão: Em caso de

negativa da autarquia em conce-

der o auxílio por incapacidade

temporária (auxílio-doença), é

preciso que o advogado expli-

que ao cliente de maneira objeti-

va e clara, quais são as possibi-

lidades existentes para reverter

essa situação.

O pedido de reconsideração

e o recurso administrativo junto

ao órgão, representam uma pos-

sibilidade viável e que às vezes

garante a concessão do benefí-

cio sem que haja a necessidade

de se recorrer ao judiciário. N

Alessandra Strazzi

http://alessandrastrazzi.adv.br

27 de julho: Dia Nacional da Prevenção ao Acidente de Trabalho

Norminha, 30/07/2020 O Médico do Trabalho tem o

dever de atuar visando essen-

cialmente a promoção e a pro-

teção da saúde dos trabalhado-

res. Neste 27 de julho, o Dia Na-

cional da Prevenção ao Acidente

de Trabalho ressalta um dos as-

pectos fundamentais da nossa

profissão e de vital importância

para melhorar as condições de

saúde e segurança de trabalha-

dores no exercício de suas pro-

fissões.

A data busca alertar empre-

gados, empregadores, governos

e sociedade civil para a impor-

tância de práticas que reduzam o

número de acidentes e doenças

relacionadas ao trabalho, pro-

movam um ambiente seguro, e

práticas saudáveis em todos os

setores produtivos.

O marco tornou-se oficial em

1972, depois de regulamentada

a formação técnica em Seguran-

ça e Medicina do Trabalho. No

início da década de 70, a inicia-

tiva do Banco Mundial em cortar

os financiamentos para o Brasil,

caso o quadro de acidentes de

trabalho não fosse revertido, re-

sultou na publicação das porta-

rias nº 3236 e 3237, em 27 de

julho de 1972.

Segundo estimativas da épo-

ca, 1,7 milhão de acidentes o-

corriam anualmente e 40% dos

profissionais sofriam lesões.

Desde então, um conjunto de

medidas legislativas tem sido

elaboradas para garantir prote-

ção e direitos aos trabalhadores.

Segundo relatórios da Orga-

nização Internacional do Traba-

lho (OIT). Últimos dados mos-

tram, que cerca de 5 mil fun-

cionários morrem todos os dias

em todo o mundo em decor-

rência de acidentes do trabalho.

No Brasil, dados oficiais da

Previdência Social mostram que

ocorrem cerca de 300 mil aci-

dentes de trabalho anuais e da-

dos que mostram de 2.700 mil

mortes por ano.

A ANAMT promove e apoia

políticas públicas e ações em

prol de um ambiente de trabalho

mais seguro para os brasileiros.

Além das irrecuperáveis perdas

de vidas, estes acidentes e do-

enças resultam também em a-

fastamentos e diminuição da ca-

pacidade produtiva, cujas con-

sequências, muitas vezes, extra-

polam o ambiente de trabalho.N

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Norminha, 30/07/2020 Digo que empregado de chácara

também é gente, pois, ao con-

trário do que vejo em muitos

processos na Justiça do traba-

lho, eles também têm direitos

trabalhistas como qualquer ou-

tro trabalhador.

Geralmente, pelo fato da pro-

priedade rural ser mais distante

dos centros sociais, muitos em-

pregadores se deixam levar pelo

pensamento de que ali, na área

rural, os direitos trabalhistas

não são relevantes.

Mesmo como advogado, não

vejo problema no “combinado”

entre patrão e empregado no

âmbito rural. Quando, por exem-

plo, o empregado trabalha de

vez em quando na chácara, fa-

zendo um ou outro serviço. Nes-

ses casos, a formalização traba-

lhista pode ser exagerada.

Não penso que tudo deva ser

levado ao pé da lei.

Entretanto, o real problema é

quando o emprego na chácara

(sítio, fazenda, etc) ganha uma

considerável dimensão na vida

do empregado, isto é, quando

esse emprego passa a ser sua

atividade principal, sua renda e

começa a influenciar sua vida

familiar e social.

Outro dia mesmo, atendi uma

cliente aqui pelo Jusbrasil. Ela

estava trabalhando há mais de

15 anos numa propriedade rural,

nunca teve sua carteira assi-

nada, estava prestes a ser demi-

tida e já tinha notícias de que iria

receber não mais de 3 três salá-

rios mínimos na rescisão.

Mas esse nem é o pior dos

cenários, vez ou outra ainda se

encontram casos como:

James Custódio trabalhava

há seis anos numa fazenda em

Breajaubinha, distrito de Gover-

nador Valadares. Recebia de 50

a 100 por mês, aleatoriamente.

Era obrigado a morar num alo-

jamento em condições precárias

e não tinha acesso à água potá-

vel.

Outro, um trabalhador para-

guaio, 76 anos, trabalhava numa

propriedade rural em Porto Mur-

tinho (MS). Após 5 meses de

trabalho recebeu 150 reais. Re-

sidia em lugar com condições

de moradia desumana e sua ali-

mentação se resumia a óleo,

macarrão e arroz.

Neste artigo, veremos algu-

mas das principais dúvidas so-

bre os direitos trabalhistas do

caseiro.

Diferença entre Caseiro e

Empregado rural.

Caseiro é aquele que trabalha

em sítios, chácaras ou similares

que têm uma finalidade de lazer,

onde o proprietário e a família

costumam passar dias de folga e

férias.

O caseiro é exatamente como

um doméstico, só que da zona

rural. Na verdade, o caseiro é

protegido pela Lei do Trabalho

Doméstico, e deve receber todos

os direitos lá previstos.

Já o empregado rural é aque-

le que trabalha em sítios, cháca-

ras ou similares que têm a fina-

lidade de proveito econômico,

isto é, quando a propriedade ru-

ral é utilizada para gerar lucro

para o patrão, como a agricul-

tura ou criação de gado para

venda, por exemplo.

Neste sentido, o empregado

rural não tem nada a ver com o

empregado doméstico, e deve

receber os direitos trabalhistas

conforme a lei.

A importância do contrato de

trabalho

O contrato de trabalho não é

mera formalidade, mas um direi-

to do trabalhador e existe para

proteger tanto o empregado

quanto o empregador.

Ano passado ingressei com

uma ação trabalhista de um cli-

ente que trabalhava numa chá-

cara. Essa chácara, além de ser

destinada ao lazer, também era

um ONG que cuidava de ani-

mais.

Resumo: o empregado traba-

lhava tanto como doméstico co-

mo trabalhador rural, lavando,

alimentando e cuidando dos a-

nimais de domingo a domingo.

No final, o empregado foi de-

mitido e, depois de seis meses

de trabalho, não recebeu nem o

equivalente à suas horas extras.

Como não tinha carteira assi-

nada, nem contrato de trabalho,

gerou-se uma grande discussão

no processo sobre quais as atri-

buições, qual a data de início e

término do trabalho, jornada,

horas extras, etc.

Tudo seria mais claro se

houvesse a assinatura em cartei-

ra. Mas, no final, o que decidiu

o processo foram as testemu-

nhas do empregado, que com-

provaram sua jornada.

O caseiro tem direito a horas

extras?

Essa é uma das principais

dúvidas quando se fala sobre os

direitos do caseiro.

Geralmente, pelo fato de mo-

rar na residência ou mesmo nu-

ma casinha dentro da proprie-

dade e, além disso, não ter a

supervisão diária dos patrões, a

pergunta é muito frequente.

Entretanto, a resposta é certa:

Sim, o caseiro tem direito a hora

extra assim como o empregado

doméstico. Ou seja, trabalhou

Sobre os direitos trabalhistas do empregado caseiro

lia, uma vez deverá tomar contar

da residência diariamente.

Neste caso, a Lei 8.213/91,

garante o benefício do salário fa-

mília, que consiste num auxílio

financeiro do empregador para o

trabalhador que ganhe até R$1.

425,56, com filhos de até 14

anos ou inválidos.

Para ter direito ao salário fa-

mília judicialmente, é necessá-

rio comprovar: certidão de nas-

cimento, apresentação anual de

atestado de vacinação obrigató-

ria e frequência escolar do filho.

A habitação do caseiro inte-

gra o salário?

Em outras palavras: a mora-

dia do caseiro na residência da

chácara pode ser descontada do

salário?

Primeiramente, cabe explicar

que a habitação concedida pelo

empregador tem um nome, cha-

ma-se: salário in natura ou salá-

rio utilidade, que nada mais é do

que o fornecimento pelo patrão

de um ajuda gratuita pelo traba-

lho, como pode ocorrer também

com a alimentação, veículo e

vestuário.

Veja bem que o salário utili-

dade é PELO trabalho e não PA-

RA o trabalho, isto é, o empre-

gado poderia muito bem traba-

Empregado de chácara também é gente lhar na chácara sem ter que mo-

rar lá.

Nesse caso, o salário integra

a remuneração, ou seja, será

descontado do salário do em-

pregado. Entretanto, conforme a

lei, quanto à habitação, só po-

derá ser descontado o máximo

de 25% do salário.

Entretanto, caso seja indis-

pensável que o empregado resi-

da na chácara, visto que sua re-

sidência é muito distante do lo-

cal de trabalho, por exemplo, já

não será salário utilidade.

E, se a moradia é algo neces-

sário para o próprio exercício

dos serviços, não pode ser des-

contado do salário e, logo, não

integra o salário, sendo que o

mesmo vale para a alimentação

e outras utilidades.

Nas férias, posso permane-

cer na residência cedida ou te-

nho que passar em outro lugar?

Pelo fato de ser uma inter-

rupção no contrato de trabalho,

alguns empregados se pergun-

tam se seriam obrigados a ir pa-

ra outro lugar, a fim de gozarem

sua férias.

Neste ponto, a lei é clara

quando diz: “é lícito ao empre-

gado que reside no local de tra-

balho nele permanecer durante o

período de férias” (art. 17, § 5,

LC 150/2015).

Ou seja, se o caseiro efetiva-

mente mora no local de trabalho,

é direito dele a possibilidade

passar as férias lá também.

Tenho direito ao recolhimen-

to do FGTS e multa de 40%?

Diferente dos empregados

celetistas, o recolhimento do FG

TS para empregados domésti-

cos apenas se tornou obrigató-

rio recentemente, no ano de

2015, com a Lei Complementar

150/2015.

Atualmente, todo emprega-

dor de empregado doméstico é

obrigado a recolher o FGTS, e-

quivalente a 8% do salário, a-

través do DAE (Documento de

Arrecadação do eSocial).

Entretanto, para todos os ca-

sos de processo judicial, só po-

derão ser cobrados os recolhi-

mentos a partir de outubro de

2015.

Quanto à multa de 40%, esta

também é direito do trabalhador

doméstico, caso seja demitido

sem justa causa ou por culpa do

empregador.

N

Willer Sousa Advogados

Instagram:

https://www.instagram.com/will

ersousa.adv/

Norminha, 30/07/2020

Com o retorno de algumas ativi-

dades, os estabelecimentos de-

vem se responsabilizar pela me-

dição da temperatura dos clien-

tes e pela obrigatoriedade do

uso de máscara. A tarefa tem si-

do delegada para seguranças e

recepcionistas que ficam expos-

tos ao vírus quando não é ne-

cessário. A Teleinfo Soluções a-

nuncia para o mercado brasi-

leiro o Self Checking, terminal

de autoatendimento que confere

a temperatura dos clientes pelo

pulso - o que é mais assertivo -

e só libera a entrada após a ve-

rificação do uso de máscaras a-

través da tecnologia de reconhe-

cimento facial quando integrado

ao controle de acesso.

O sistema realiza a medição

da temperatura através de um

sensor termoelétrico infraver-

melho enquanto identifica se o

usuário está usando máscara,

em caso negativo, a solução re-

produz um alerta de voz para so-

licitar que o acessório seja colo-

cado para evitar contaminações.

Toda a operação demora cerca

de 0,2 segundos e o totem pode

atender até 30 pessoas por mi-

nuto - evitando filas na entrada,

mas assegurando a segurança

de todos.

“Quando integrada a um sis-

tema de Controle de Acesso, em

caso de Condomínios, Empre-

sas e Indústrias, o sistema de re-

conhecimento facial dispensa o

uso de cartões de acesso ou

chaves e libera automaticamente

a entrada de funcionários e

moradores ao mesmo tempo em

que identifica casos de febre, um

dos sintomas de alerta para a

Covid-19. A solução armazena

até 10 mil faces e possui taxa de

reconhecimento de 90% com

máscara e 99% sem”, explica

Luciana Cartocci, Diretora Exe-

cutiva da Teleinfo.

Com a vantagem de não ne-

Terminal de autoatendimento substitui o crachá, realiza

medição de temperatura pelo pulso e checagem inteligente

de uso de máscara

O terminal de autoatendimento pode ser integrado ao controle de

acesso para liberar apenas a entrada de pessoas sem febre e com

máscara de proteção

cessitar contato físico e de pos-

suir tamanho compacto e fácil

instalação, o terminal de autoa-

tendimento e checagem é reco-

mendado para Hospitais, Co-

mércios, Escolas e Faculdades,

Condomínios, Clubes, entre ou-

tros cenários. O sistema ainda

pode funcionar parcialmente, a-

penas com a medição da tempe-

ratura ou somente com o reco-

nhecimento facial, se adaptando

à diversas funções e demandas.

A tecnologia à prova de futuro

garante o uso da solução mesmo

pós-pandemia, o terminal pos-

sui recursos técnicos biométri-

cos para o Reconhecimento Fa-

cial, que pode ser integrado à um

sistema de controle de acesso

mediante estudo, tem a função

de vídeo porteiro com comuni-

cação bidirecional de áudio e ví-

deo com a opção da abertura re-

mota da porta controlada e tam-

bém pode sem integrado à siste-

mas de CFTV através do proto-

colo ONVIF, tornando-se uma

câmera de segurança gravando

remotamente os acessos.

A Teleinfo Soluções acaba de

homologar a solução no País e

para saber mais informações so-

bre o dispositivo, acesse:

www.teleinfo.com.br

N

mais de 8 horas no dia ou mais

de 44 horas na semana: tem ho-

ra extra.

E, caso haja um contrato en-

tre empregado e patrão, o traba-

lho extraordinário será devido

caso seja ultrapassado o tempo

de serviço nele previsto.

Como provar as horas extras?

A partir da questão acima é

inevitável esta outra pergunta:

como provar as horas extras se

o caseiro não tinha supervisão?

Neste ponto, num eventual

processo trabalhista, é indis-

pensável que haja testemunhas,

capazes de comprovar que o ca-

seiro trabalhava além do contra-

tado.

No processo, o dever de pro-

var as horas extraordinárias é do

empregado. Se não houver tes-

temunhas ou documentos, será

apenas a palavra de um contra o

outro.

Tive que me mudar para a

chácara com minha família. Te-

nho direito a algum auxílio?

É muito comum que o casei-

ro tenha que se mudar para a

propriedade rural com sua famí-

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Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 582 - 30/07/2020 - Fim da Página 07/13

Norminha, 30/07/2020

Infelizmente, nem sempre o

responsável por comprar os

EPIs de uma empresa é um Téc-

nico de Segurança do Trabalho,

embora devesse. Mas, não esta-

mos trabalhando neste artigo

com o ideal e sim a realidade do

dia a dia, na qual muitas vezes,

esta atividade acaba sendo res-

ponsabilidade do RH, Gerente

Comercial, setor Financeiro ou

mesmo do próprio dono.

Assim, é comum que surjam

dúvidas sobre como decidir qual

melhor fornecedor ou que itens

levar em consideração na hora

de avaliar as opções disponíveis

no mercado. O que muitas vezes

não é uma tarefa fácil até mesmo

para os Profissionais da Segu-

rança do Trabalho.

Então, trouxemos um Check-

list para te ajudar com essa ta-

refa. A ideia aqui é de um conte-

údo bem didático mesmo. Uma

lista para você seguir e deixar de

se basear apenas em preço e for-

ma de pagamento, e até mesmo

te auxiliar a negociar as melho-

res condições. Curioso? Acom-

panhe o blogpost até o final!

1. Entenda a sua demanda

Se você é um Profissional de

Segurança do Trabalho ou pos-

sui um na sua empresa, certa-

mente esta etapa já está bem en-

caminhada. Mas se ainda não

fez um levantamento de todos os

EPIs de que seu negócio preci-

sa, a hora é esta!

Antes de pensar em compras,

veja o que realmente necessita:

- quem são seus colabora-

dores;

- quais atividades executam;

- a que riscos estão expos-

tos, como a Altas Temperaturas,

por exemplo;

- quais os limites de tolerân-

cia permitidos, e como adequá-

los;

- que EPIs são necessários

para cada caso;

- quais as quantidades e ta-

manhos necessários.

Entenda que se você não é da

área de Segurança do Trabalho

ou não conta com o auxílio, o

ideal é buscar ajuda especializa-

da: contrate um Técnico para a-

valiar suas necessidades ou

uma Revenda ou até mesmo o

Setor Comercial da Indústria de

EPIs que estejam habilitados a te

ajudar com isso.

2. Crie processos

Assim como a cadeia produ-

tiva, a compra e armazenamento

dos EPIs deve seguir etapas que

facilitem seu dia a dia, como a

catalogação desses equipamen-

tos. Crie planilhas onde possa

registrar as informações mais

relevantes como duração, fabri-

cante, nível de conforto dos cola

boradores (muito importante),

preço da última compra, contato

do revendedor.

De posse dessas informa-

ções, é possível gerenciar os E

PIs que não deram muito certo

para sua equipe e precisam ser

repostos por outros mais efici-

entes, além de saber quais valo-

res foram pagos na última com-

pra e poder negociar melhores

condições futuramente.

3. Pesquise diferentes forne-

cedores

O ideal é cotar os produtos

de que você necessita com mais

de um fornecedor para que pos-

sa conseguir melhores preços e

condições. Além do mais, é es-

sencial ter um contato para o ca-

so em que falte um EPI na em-

presa da qual você comprou e

você precise com urgência!

Hoje é possível fazer cota-

ções online, o que facilita sua

pesquisa. Lembre-se de anotar

tudo que achar relevante para

não se fixar só no preço!

Uma boa dica é conhecer o

Método de Negociação Harvard,

ele pode te ajudar a conseguir

melhores condições de compra.

4. Avalie a qualidade do ma-

terial

Independentemente da polê-

mica do Certificado de Aprova-

ção, entenda que, se um EPI o

possui, é sinal de que há garan-

tias a mais do que os outros, por

isso, fique de olho nessa infor-

mação.

Além disso, verifique a quali-

Checklist: o que não pode faltar na hora de comprar EPIs para a sua empresa

dade do material que você está

buscando adquirir. Pergunte so-

bre o material, o processo de fa-

bricação, condições de durabili-

dade. Só porque um fabricante

diz que o material dele é resis-

tente a Altas Temperaturas, por

exemplo, não quer dizer que seja

verdade!

As calças aluminizadas da

SUPREMA, por exemplo, são

feitas com material reflexivo (fi-

bra de aramida carbono alumi-

nizado) e recebe ainda uma for-

ração interna frontal em tecido

de algodão antichama e, graças

ao velcro e cordão, ajusta-se ao

corpo, dando mais conforto ao

trabalhador.

5. Observe o atendimento

Pouca gente vai te alertar

sobre isso, mas fique ligado ao

modo como é atendido pela em-

presa, distribuidor ou revenda.

Se o atendimento for ruim antes

mesmo da compra, certamente

você terá problemas com um

pós-venda!

Leve isso muito em conside-

ração na hora de fechar um ne-

gócio para evitar dores de ca-

beça futuras. O vendedor não

precisa ser seu amigo, mas deve

estar disponível para atender às

suas solicitações dentro do pos-

sível.

E, então, gostou do nosso

checklist? Facilitou seu modo de

compra de EPIs? Esperamos que

sim! N

Pedro Bezerra

SUPREMA

E na próxima quinta-feira, 06 de agosto de 2020, a

partir das 19h57 (Horário Brasília), Norminha Ao Vivo

com Nascimento da Kebos!

Norminha, 30/07/2020 O Programa de Eficiência de

Carcaça (PEC), promovido pela

Minerva Foods em parceria com

a Phibro Animal Health e Biogé-

nesis Bagó, já alcançou a meta

esperada de pecuaristas partici-

pantes para a edição deste ano e

registra número expressivo de

animais abatidos, mesmo em

um cenário com redução de vo-

lume de produção por causa da

pandemia de covid-19.

As informações foram divul-

gadas em nota pela assessoria

de imprensa da Biogénesis Bagó

na terça-feira (28).

Podem participar pecuaristas

parceiros da Minerva que aba-

tem nas unidades de Araguaína

(TO), Palmeiras de Goiás (GO),

José Bonifácio (SP) e Mirassol

D'Oeste (MT).

Até junho, o PEC já alcançou

646 pecuaristas participantes, a-

lém de mais de 134 mil cabeças

abatidas. Fabiano Tito Rosa, di-

retor de compra de gado da Mi-

nerva, comentou na nota que a

previsão para essa segunda edi-

ção do PEC era superar os nú-

meros da primeira.

“Com a chegada da covid-19

no país, reajustamos as expecta-

tivas principalmente pela redu-

ção no volume de abate por con-

ta das adaptações nas operações

das fábricas. Mas para nossa

surpresa, já ultrapassamos o

número de pecuaristas que haví-

amos previsto e estamos bem

satisfeitos com o volume de

animais abatidos, que também

já ultrapassou o volume de

2019”, disse o diretor.

Norminha, 30/07/2020

A Divisão para a Erradicação do

Trabalho Escravo da Subsecre-

taria de Inspeção do Trabalho

(Detrae/SIT) atualizou os dados

sobre as ações de combate ao

trabalho escravo no Brasil con-

cluídas no primeiro semestre de

2020. Nesse período, mesmo

diante das restrições relaciona-

das à pandemia da Covid-19, os

Auditores-Fiscais do Trabalho

realizaram 45 ações fiscais em

todo país e 231 trabalhadores

foram resgatados de condições

análogas às de escravo.

Com a atualização, sobe para

55.004 o total de trabalhadores

e trabalhadoras resgatados des-

sa condição, em 25 anos de

combate a este crime previsto no

artigo 149 do Código Penal Bra-

sileiro. São mais de R$ 108 mi-

lhões recebidos pelos trabalha-

dores em verbas salariais e res-

cisórias durante as fiscaliza-

ções.

O programa recebe inscri-

ções até agosto, bem como se-

gue com a avaliação dos ani-

mais.

“Os resultados preliminares

do PEC em 2020 confirmam que

os pecuaristas estão entendendo

nossa proposta de contribuição

para o sucesso do seu negócio.

O objetivo não é apenas premiar

os melhores, mas contribuir pa-

ra que todos os participantes do

programa atinjam um novo pata-

mar de eficiência em suas fazen-

das, com ganho de peso, preco-

cidade de acabamento e quali-

dade de carcaça. Para isso, in-

vestimos em boas práticas e

motivamos a integração de to-

dos os elos da cadeia produtiva

– criadores, indústria da carne,

indústria de insumos e pesqui-

sa”, ressaltou na mesma nota

Maurício Graziani, presidente da

Phibro Saúde Animal no Brasil.

Agenda e inscrições

A agenda de eventos com os

pecuaristas parceiros segue em

curso. Agora no formato online,

os encontros virtuais são reali-

zados com a participação da

Phibro e Biogénesis Bagó. O

evento Padronização em Debate

traz discussões como “Exigên-

Neste primeiro semestre de

2020, o Grupo Especial de Fis-

calização Móvel – GEFM foi res-

ponsável por 29 ações fiscais e

pelo resgate de 115 trabalhado-

res. As demais ações foram rea-

lizadas pelas unidades regionais

da Inspeção do Trabalho, inte-

grantes das estruturas das Su-

perintendências e Gerências Re-

gionais do Trabalho.

De acordo com a Detrae, os

dados do primeiro semestre são

parciais, pois há mais ações fis-

cais iniciadas em junho que ain-

da estão em andamento. Poste-

riormente os resultados serão a-

tualizados no Radar do Trabalho

Escravo da SIT.

Programa de Eficiência de Carcaça da Minerva já reúne mais de 600 pecuaristas

cias e atualizações de mercado”,

“Parcial de resultados”, “Ajus-

tando acabamento, peso e ida-

de” e “Soluções e alternativas

para melhoria de resultados”.

“A Biogénesis Bagó está

muito satisfeita com o atingi-

mento dos resultados parciais

de pecuaristas inscritos nessa e-

dição do PEC. Estamos contri-

buindo de maneira significativa

com informações e assistências

condizentes com os preceitos de

sanidade do programa e também

com os valores de nossos pro-

jetos como o Fronteiras Produ-

tivas, que visa auxiliar os pecua-

ristas do Brasil e da América La-

tina a produzirem cada vez mais

e melhor. O PEC se encaixa per-

feitamente nesses princípios”,

disse o gerente de marketing da

Biogénesis Bagó, Carlos Godoy.

Os pecuaristas de Araguaína,

José Bonifácio, Mirassol D’Oes-

te e Palmeiras de Goiás têm até

o dia 31 de agosto para se ins-

creverem no PEC, por meio do

site:

https://portal.minervafoods.com

/programa-de-eficiencia-de-

carcaca

N

Carnetec

Primeiro semestre teve 231 pessoas resgatadas de trabalho escravo

O Grupo Móvel atua em todo

país e este ano completou 25

anos de existência. Coordena-

das por Auditores-Fiscais do

Trabalho, as operações são rea-

lizadas em parcerias com a Po-

lícia Federal, Polícia Rodoviária

Federal, Defensoria Pública da

União, Ministério Público do

Trabalho e Ministério Público

Federal.

Neste ano, foi lançado o Sis-

tema Ipê, plataforma on-line pa-

ra recebimento de denúncias da

sociedade sobre trabalho escra-

vo contemporâneo. O sistema

foi desenvolvido em parceria

com a Organização Internacional

do Trabalho – OIT. N

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Norminha, 30/07/2020

A pandemia do novo corona-

vírus acabou obrigando empre-

sas e seus respectivos colabora-

dores a mudar radicalmente

suas rotinas, encontrando novos

meios, mais digitais e tecnoló-

gicos, para continuarem a de-

sempenhar suas atividades ape-

sar do isolamento e distancia-

mento social necessário neste

momento. No entanto, além dos

desafios operacionais e logísti-

cos, outras questões importan-

tes relacionadas ao material hu-

mano precisam ser ponderadas,

em especial como manter a mo-

tivação e a produtividade em

Home office.

O Dr. Sergio Rodrigo Russo

Vieira, sócio-diretor do escrito-

rio de advocacia da Nelson Wi-

lians & Advogados Associados

em Manaus e especialista em

gestão empresarial, revela que

foram necessárias a implantação

de medidas emergenciais para

garantir a segurança de todos:

“em conformidade com todas as

recomendações de segurança e

higiene, enviamos todos os nos-

sos colaboradores para o regime

de teletrabalho. Contudo, tam-

bém adotamos medidas que

proporcionaram a estas pessoas

a plena execução de suas fun-

ções, adotando estratégias que

visavam minimizar o impacto do

isolamento social e maximizar a

eficiência do Home office, que

provavelmente será uma realida-

de daqui em diante em nossa

empresa mesmo depois da pan-

demia.”

SOS Home office – atendi-

mento psicológico e sessões de

terapia

O especialista em gestão

conta que uma das primeiras

medidas adotadas pela empresa

foi a disponibilizar psicólogos

para acompanhar os colabora-

dores em teletrabalho, dando

suporte aos mesmos durante o

isolamento, com atendimento

psicológico e sessões de terá-

pia. A ação foi chamada interna-

mente de SOS Home Office:

“não adianta cobrar dos colabo-

radores que produzam bem se a

mente deles estiver atribulada

com incertezas e ansiedade por

conta da pandemia. É fundamen

Dr. Sergio Vieira, advogado especialista em gestão

empresarial, revela métodos de como manter a produtividade dos

colaboradores em teletrabalho Advogado e sócio-diretor da Nelson Wilians & Advogados

Associados, revela que ferramentas têm sido usadas e aplicadas

com sucesso para gestão e incremento da produtividade de

colaboradores em Home office durante a quarentena.

fundamental garantir o bem es-

tar e a saúde mental dessas pes-

soas em seus períodos de con-

finamento, já que o bem mais

valioso que existe é o material

humano.”

Além de buscar meios de

garantir o equilíbrio e a saúde

mental durante a quarentena, o

Dr. Sergio Vieira aponta que os

supervisores de grupos ajudam

a monitorar o andamento dos

trabalhos e dão suporte opera-

cional aos colaboradores: “cada

grupo de colaboradores em tele-

trabalho tem um supervisor, que

acompanha os trabalhos e faz o

papel de microgerenciamento,

de acompanhar aquele profis-

sional em um esquema de chec-

klist, onde ao fim do dia ou do

período estipulado, revisam-se

as metas que foram estabele-

cidas e mensuram-se os resulta-

dos obtidos. Isto tem funciona-

do muito bem pra os colabo-

radores em teletrabalho e nos a-

juda também a verificar o suces-

so do modelo de Home office”.

Motivação e cuidados com

os colaboradores

O Dr. Sérgio também ressal-

ta que no intuito de cuidar das

pessoas e dos profissionais li-

berais que compõem o escrito-

rio, foi feita uma reestruturação

na estrutura da empresa que

permitisse dar maior assistência

a advogados que estivessem

passando por algum tipo de

contratempo ou revés durante a

pandemia: “começamos cortan-

do na própria carne, com redu-

ção dos honorários e pro labo-

res de todos os sócios, inclusive

o meu próprio. Realizamos tam-

bém algumas reestruturações,

reduzindo custos com aluguel e

estruturas que já não serão ne-

cessárias neste período de pan-

demia. Com isto, pudemos aju-

dar a custear testes da covid-19

que foram realizados pelos cola-

boradores, custos com médico e

hospitalização de alguns que

precisaram e até mesmo ajudar

a quitar contas de serviços es-

senciais. Tudo isso fruto de uma

gestão consciente e humaniza-

da.”

A empresa também passou a

custear e distribuir para os seus

colaboradores um kit com más-

caras e álcool gel, o ‘kit covid’:

“com a disparada dos preços

desses artigos e até mesmo a

indisponibilidade destes em

muitos lugares, resolvemos

comprar uma grande quantidade

de máscaras e álcool gel para

distribuir aos nossos colabora-

dores em Home office, ajudando

a garantir a sua segurança e de

sua família durante a quarente-

na.”

Acompanhamento contínuo

Durante o isolamento social,

é comum se sentir sozinho e ter

a sensação de não pertença. Pa-

ra evitar isso, uma das medidas

implementadas foi a realização

de reuniões diárias com os ti-

mes: “Através das ferramentas

de videoconferência disponí-

veis. Faz parte da nossa forma

de fazer a gestão de pessoas in-

cluí-las, mostrar que fazem parte

de algo maior e que estamos

com elas neste momento difícil

também.”

Sessões de meditação e rela-

xamento

“Disponibilizamos também

para os nossos colaboradores,

durante o horário de trabalho,

um momento para meditação e

relaxamento de 45 minutos de

duração. Consideramos ser im-

portante nesse momento de ten-

são e incertezas devido à covid-

19, ajudar os nossos colabora-

dores a ter foco e serenidade

para lidar com as suas questões

internas também, alcançando

melhor produtividade no que diz

respeito ao trabalho.”

Home Office por tempo in-

determinado

O Dr. Sérgio também aponta

que a política atual da empresa

permite que o colaborador tem

liberdade para escolher como e

onde quer trabalhar: “atendidas

as questões de produtividade e

metas, o colaborador tem a li-

berdade de decidir se irá traba-

lhar no escritório ou se ficará em

Home office, ou até mesmo se

irá fazer um misto dos dois. O

teletrabalho irá se manter na em-

presa por tempo indeterminado

e o colaborador pode experi-

mentar trabalhar de diversos lo-

cais à sua escolha, sendo acom-

panhado sempre por um super-

visor e dispondo das ferramen-

tas de métrica de produtivida-

de.”

N

Dr. Sérgio Vieira

MF Press Global

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ZBTNVGnjm0qzA

Norminha, 30/07/2020 ©José Augusto da Silva Filho*

Um termo tão falado nos meios

prevencionistas é Cultura de Se-

gurança e Saúde do Trabalho,

mas poucos conhecem a sua o-

rigem.

O termo safety culture surgiu

pela primeira vez em 1987,

quando do acidente na Usina

Nuclear de Chernobyl (na Ucrâ-

nia), considerado um dos piores

acidentes em termos de mortes

de trabalhadores e custos opera-

cionais, e após 30 anos ainda

são contabilizados ou associa-

dos ao desastre.

A partir dessa data diversas

agências e pesquisadores vem

contribuindo com estudos para

definir e caracterizar a cultura de

segurança em um ambiente or-

ganizacional. A própria Organi-

zação Internacional do Trabalho

(OIT) define que a segurança e

saúde no trabalho é um elemen-

to fundamental da justiça social

que visa “a proteção dos traba-

lhadores contra doenças gerais

ou profissionais e contra aci-

dentes de trabalho.”

Para introduzir a cultura de

segurança é fundamental com-

preender o ambiente organiza-

cional, formar um comitê gestor

da segurança do trabalho, im-

plantar um sistema de gestão de

segurança e monitorar por meio

de indicadores de desempenho

a Segurança do Trabalho.

A primeira atitude do profis-

sional para criar uma cultura de

SST na empresa, deve ser a de

conversar com os trabalhadores

antigos da empresa e descobrir

qual a cultura que a empresa tem

em relação a saúde e segurança

do trabalho.

Entre escutar e ouvir, olhar e

enxergar, há a necessidade de

um reconhecimento do outro.

Este ato de se fazer presente

nesta ação, enriquece a questão

da aprendizagem, tanto que dife-

re uma relação apática de uma

dialógica. A reciprocidade é algo

essencial para qualquer relação.

Nos DDS os envolvidos se

completam pelas suas trocas de

experiências e na busca pelo re-

conhecimento. Esse recolhi-

mento convida o outro a fazer

parte de um diálogo, formando

um comum entre os dois, que

permite a busca pelo novo a par-

tir de seus saberes e de seu re-

conhecimento nesta relação de

trabalho e uma visão ampliada

quanto ao meio ambiente de tra-

balho.

É um momento para validar

os princípios organizacionais,

valores e resolver conflitos. A-

lém disso, é necessário avaliar

procedimentos e formas de ma-

nuseio de máquinas e equipa-

mentos, bem como, das etapas

da produção imprescindíveis pa

ra identificar a cultura de SST na

empresa.

Após uma prévia observação

da empresa, o profissional de

saúde e segurança do trabalho

terá condições de planejar um

programa preventivo que, de fa-

to, trará resultados satisfatórios.

Além dos treinamentos, cur-

sos e palestras, você pode ela-

borar um cronograma de ações,

incluindo ginásticas laborais,

gincanas, jogos, teatro, sorteios

de brindes e o que mais sua cri-

atividade lhe inspirar para au-

mentar o interesse e engajamen-

to dos trabalhadores.

Todos sabemos que isto só

ocorre lamentavelmente na épo-

ca da realização das SIPATs,

promovidas pela CIPA e com

assessoramento dos SESMTs e,

para que isto não ocorra, deve-

se se tornar um processo contí-

nuo, implementando este crono-

grama de ações, ou seja, esta

cultura, no Sistema de Gestão da

Segurança e Saúde do Trabalho.

Apresentaremos agora algu-

mas recomendações, que pode-

rá contribuir para implementa-

ção desta cultura nas empresas:

- Criar uma política ou siste-

ma de gestão de segurança do

trabalho que reflita os valores e

princípios organizacionais;

- Desenvolver atividades pa-

ra que os trabalhadores se en-

volvam com rotinas ou práticas

de segurança do trabalho;

- Estabelecer um programa

de formação contínua dos traba-

lhadores e gestores da empresa;

- Fornecer informações so-

bre os riscos que são expostos

os trabalhadores e os mecanis-

mos adequados para diminuir a

exposição ou atitudes de pre-

venção de acidentes de trabalho;

- Construir um plano de a-

ções preventivas e proativas pa-

ra a segurança do trabalho, e

manter sempre atualizado um

plano de controle para emergên-

cias ou acidentes de trabalho;

- Informar e fornecer um fe-

edback sobre ações tomadas e

resultados da organização com a

segurança do trabalho.

Vale a pena lembrar, que a

comunicação é a principal ferra-

menta que deve prevalecer para

unir profissionais do SESMT,

lideranças e trabalhadores para

a construção gradativa de uma

cultura de segurança do trabalho

nas empresas.

A conscientização de todos

Cultura de Segurança e Saúde do Trabalho os profissionais da empresa é a

etapa mais importante para que a

Cultura de Segurança e Saúde do

Trabalho aconteça na prática,

criando um ambiente mais se-

guro e saudável para todos os

trabalhadores.

Concluindo, simplifique os

processos, ou seja, reúna todas

as regras de segurança num sis-

tema único e integrado, para

simplificar a gestão, e a compre-

ensão por parte dos trabalhado-

res. Foque esse sistema em mé-

tricas de desempenho e ações

que trabalhem para evitar os aci-

dentes e as doenças ocupacio-

nais.

Adote uma postura racional e

precisa quanto a SST, pois abor-

dagens emocionais (apelando à

família ou à vida, por exemplo)

não costuma funcionar por mui-

to tempo, ou de forma consis-

tente.

Portanto, é preciso esmiuçar

e detalhar dados, números, con-

figurações, definindo procedi-

mentos eficientes para cada par-

te do processo. Busque resulta-

dos de prevenção, pois em se-

gurança no trabalho, resultados

significam reduzir acidentes e

salvar vidas.

Lembre-se das ações de ma-

ior atenção para manter uma

cultura de segurança positiva e

eficiente:

- Planejar (estudo, equipa-

mentos, estrutura, custos);

- Organizar (dos procedi-

mentos de segurança, da gestão,

da supervisão técnica);

- Liderar pelo exemplo (ges-

tores agindo como se espera);

- Inspecionar/investigar (e-

quipamentos e procedimentos

para evitar acidentes);

- Corrigir/instruir (corrigir o

que está errado e instruir a to-

dos);

- Elogiar/divulgar (compor-

tamentos exemplares);

- Avaliar (analisar o progra-

ma, desenvolver soluções e

continuar melhorando).

As empresas com uma cultu-

ra de segurança demonstram a

preocupação com o bem-estar

de seus funcionários e com a vi-

da de todos os trabalhadores, e

isso se reflete em todos os ní-

veis e departamentos da empre-

sa – e também na sociedade. N

©José Augusto da Silva Filho

Consultor Técnico em Segurança e

Saúde Ocupacional

Instrutor do Curso GRO / PGR em

EaD e presencial

Auditor Líder em Sistemas de Gestão

em SSO

Contato: [email protected] e

[email protected]

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Norminha, 30/07/2020

A campanha McObrigado alcan-

çou a meta de 100 mil refeições

doadas em todo o Brasil aos tra-

balhadores essenciais que estão

na linha de frente no combate ao

novo coronavírus, incluindo

profissionais de saúde, cami-

nhoneiros, catadores de mate-

riais recicláveis e entidades que

prestam assistência à população

mais vulnerável. Ao longo dos

últimos quatro meses, as doa-

ções foram realizadas em 104

cidades de 21 estados brasilei-

ros. Ao todo, 310 instituições

foram contempladas no país.

No interior de São Paulo e no

triângulo mineiro, 11.214 refei-

ções foram destinadas para 53

entidades, em 26 cidades:

Amparo: Hospital Municipal

de Amparo

Atibaia: Hospital Santa Casa

de Atibaia

Bauru: Caminhoneiros em

Bauru

Barretos: Hospital Nossa Se-

nhora de Barretos; Hospital de

Amor de Barretos; Santa Casa de

Misericórdia de Barretos; Hos-

pital São Judas de Barretos

Botucatu: SAMU de Botucatu

e outras entidades locais

Bragança Paulista: Coopera-

tiva Recicle Bragança Paulista;

Hospital Santa Casa de Bragan-

ça Paulista

Campinas: Casa Ronald Mc

Donald Campinas; Centro Infan-

til Boldrini de Campinas; Centro

de Saúde Jardim Aurélia de

Campinas; Centro Médico Cam-

pinas; Expedicionários da Saúde

- Hosp. de Campanha – Pa-

trulheiros; Expedicionários da

Saúde - Hosp. de Campanha –

Unicamp; Complexo Hospitalar

Prefeito Edivaldo Orsi - Ouro

Verde Campinas; Hospital e Ma-

ternidade Celso Pierro (PUC -

Campinas); SAMU de Campinas

Hospital Mário Gatti de Campi-

nas; Hospital Beneficência Por-

tuguesa de Campinas; Hospital

de Clínicas – Unicamp

Franca: Hospital do Coração

- Santa Casa de Franca

Holambra: Hospital Munici-

pal de Holambra

Hortolândia: SAMU Horto-

lândia

Itatiba: Secretarias de Saúde

de Itatiba

Jaguariúna: Guarda Munici-

pal de Jaguariúna; Hospital Mu-

nicipal de Jaguariúna; Hospital

Municipal de Jaguariúna / AME

SAMU Jaguariúna

Jaú: Casa Ronald McDonald

Jaú

Jundiaí: Hospital Regional de

Jundiaí; Hospital São Vicente de

Jundiaí; Secretarias de Saúde de

Jundiaí

Limeira: Unidade do SAMU

de Limeira

Louveira: Secretarias de Saú-

de Louveira

Ourinhos: Hospital Unimed

Ourinhos

Paulínia: Hospital Samarita-

no – Paulínia; Centro de Geria-

tria - Secret. Municipal de Paulí-

nia; Hospital Municipal de Pau-

línia

Presidente Prudente: UBS -

Prefeitura Municipal Prudente;

UPA de Presidente Prudente

São José do Rio Preto: Hos-

pital de Base de Rio Preto

As embalagens foram

preparadas especialmente pelas

equipes dos Restaurantes

McDonald's.

A campanha McObrigado faz

parte de uma série de iniciativas

que a Arcos Dorados realiza no

país em resposta à pandemia.

Outra ação de apoio foi a doação

de mais de 52 toneladas de in-

gredientes in natura utilizados

nos restaurantes McDonald’s,

como carne, ovo, tomate, alface,

entre outros, para associações

que combatem a fome em todo

país, como Banco de Alimentos

e Mesa Solidária. Além disso, a

companhia buscou fortalecer o

setor de alimentação ao compar-

tilhar seus protocolos de segu-

rança do alimento, higiene e de-

senvolvimento sustentável por

meio de cursos online total-

mente gratuitos, com mais de 2

mil inscritos.

“Acreditamos que a união de

forças é um fator imprescindível

para que o país possa superar

esse momento. Com isso temos

o dever de usar nossa escala e

relevância no mercado para im-

pactar positivamente a comuni-

dade”, completa Paulo.

McProtegidos

Para o funcionamento de

seus restaurantes, a rede imple-

mentou um protocolo especial

que inclui o uso de máscaras,

luvas e viseiras de proteção pe-

los funcionários, instalação de

barreiras acrílicas nos pontos de

atendimento, demarcação de

distanciamento social, reforço

na higienização e sanitização de

equipamentos e superfícies, en-

tre outras medidas. N

Norminha, 30/07/2020

No próximo dia 6 de agosto será

inaugurado o 1º Fórum de Enge-

nharia do Trabalho, uma iniciati-

va do Ministério Público do Tra-

balho (MPT) em parceria com o

Centro de Referência em Saúde

do Trabalhador (CEREST) de Pi-

racicaba e com coordenação de

docentes da Universidade Fede-

ral de São Carlos (UFSCar), U-

niversidade Federal de Itajubá

(UNIFEI) e Universidade Esta-

dual de Campinas (UNICAMP).

O espaço de discussões foi con-

cebido, entre outros objetivos,

com o intuito de debater a inser-

ção de conteúdos e disciplinas

voltadas à saúde e segurança do

trabalho, ergonomia e projeto do

trabalho nas grades curriculares

dos cursos de graduação em En-

genharia.

Para isso, o Fórum terá a im-

portante missão de discutir dife-

rentes estratégias pedagógicas

para criar um engajamento e

despertar o interesse dos docen-

tes e discentes nas disciplinas

que abordarão esse conteúdo,

tendo como objetivo de longo

prazo que outras instituições in-

tegrem o Fórum de forma per-

manente.

“O Fórum tem a proposta de

incentivar as faculdades de En-

genharia a fazer uma aborda-

gem, dentro das grades curricu-

lares, de conteúdo específico e

de qualidade voltado à saúde e

segurança do trabalho, com a

preocupação de capacitar os fu-

turos profissionais que pensam

e executam atividades produti-

vas, criando uma cultura de pre-

venção de acidentes de trabalho

a partir da educação”, afirma o

procurador Silvio Beltramelli

Neto.

Segundo a organização do

Fórum, um material didático de

alta qualidade está em processo

de desenvolvimento, com o a-

poio de mais de 50 pesquisa-

dores, profissionais e docentes

que atuam na área. Este material

será de distribuição gratuita e

totalmente voltado para gradu-

andos de engenharia, que fará

uma interação com atividades

práticas e conteúdo dinâmico a

serem disponibilizados em uma

página na internet, que já se en-

contra em desenvolvimento. A

expectativa é que outras inicia-

tivas surjam ao longo dos en-

contros.

“A integração desses temas,

que muitas vezes ficam distantes

da formação dos futuros enge-

nheiros e engenheiras, será de-

batida e soluções conjuntas po-

derão ser desenvolvidas para

que a saúde do trabalhador, a

segurança do trabalho, a ergo-

nomia e o projeto do trabalho

sejam temas de estudo e inte-

resse dos profissionais que fa-

zem o planejamento, projeto e

gestão dos sistemas produtivos,

que podem ser uma obra de

construção civil, um implemen-

to agrícola, uma instituição fi-

nanceira, uma instalação petro-

química ou uma linha de monta-

gem”, explica Alessandro Nunes

da Silva, do Cerest Piracicaba.

A iniciativa faz parte de uma

série de providências adotadas

no âmbito de um procedimento

promocional (PROMO) instau-

rado pelo MPT, que tem como

McDonald's atinge 100 mil refeições doadas a profissionais essenciais com a campanha McObrigado

310 instituições em todo o país foram contempladas com a ação. Somente no interior de São Paulo

e triângulo mineiro, 11.214 refeições foram doadas a 53 entidades.

objeto a promoção da seguran-

ça no trabalho em altura de for-

ma ampla e difusa.

“A partir do convite do MPT

ficou claro que o tema Trabalho

é pouco abordado nos diversos

cursos de engenharia e de que

se fazia necessária a construção

de um fórum para essa discus-

são. Resolvemos adotar o termo

Engenharia do Trabalho por a-

creditarmos que trata-se de uma

visão ampla que qualquer enge-

nheiro pode ter em sua formação

e atuação profissional – temas

como saúde, segurança, ergo-

nomia e projeto do trabalho não

podem ficar restritos à poucos

profissionais dentro de uma or-

ganização produtiva”, conta Da-

niel Braatz, docente da Universi-

dade Federal de São Carlos –

UFSCar.

As inscrições podem ser fei-

tas pelo link. As orientações de

acesso serão enviadas aos ins-

critos em data próxima ao even-

to.

Programação – Inauguração

do 1º Fórum de Engenharia do

Trabalho: 06/08/2020

Duração: 2h

14h00 - Término: 16h00 N

Faça parte dos nossos Grupos

de Whats e Telegram para

receber as edições toda quinta-

feira

Telegram:

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Ribeirão Preto: CAC - Centro

de Atendimento Coronavírus

Unimed Ribeirão Preto; Polícia

Militar Rodoviária – Av. Inde-

pendência; Santa Casa de Mise-

ricórdia de Ribeirão Preto; Polí-

cia Militar Rodoviária de Ribei-

rão Preto

São Carlos: UBS Botafogo de

São Carlos

Sumaré: SAMU de Sumaré

Uberaba: Hospital Hélio An-

gotti

UPA de Uberaba

Vinhedo: Secretarias de Saú-

de de Vinhedo

Votorantim: Hospital Munici-

pal de Votorantim

“A iniciativa surgiu da vonta-

de de mostrar a essas pessoas

que elas não estão sozinhas

neste momento. Transformamos

nossos restaurantes em cozi-

nhas do bem para apoiar, agra-

decer e valorizar os profissio-

nais essenciais”, afirma Paulo

Camargo, presidente da divisão

Brasil da Arcos Dorados, empre-

sa responsável pela operação do

McDonald’s na América Latina e

Caribe. “Foi fundamental o en-

gajamento de nossos franquea-

dos e também de nossos funcio-

nários, que deixaram mensa-

gens de apoio e agradecimento

junto às entregas. Essa é uma a-

titude que nos enche de orgulho

e reflete o caráter humano que

buscamos ressaltar no dia a dia

de nossa companhia”, reforça o

executivo.

Fórum pretende levar saúde e segurança do trabalho para as faculdades de

Engenharia

Page 10: TODA QUINTA-FEIRA Norminha AQUI AQUI CLIQUE AQUI€¦ · CLIQUE (horário de Brasília), vamos bater um super tador do programa “A vóz do SESMT”. Nesses 26 anos, três impor

Página 10/13 - Norminha - Nº 582 - 30/07/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 582 - 30/07/2020 - Fim da Página 10/13

Norminha, 30/07/2020 É a ação ou efeito de desperdiçar, de não aproveitar de maneira como

deveria; falta de proveito; perda. O Brasil não pode se dar ao luxo de

desperdícios em nenhuma área, principalmente no segmento alimen-

tação onde se registram ainda a fome pela pobreza. Pelo terceiro ano

consecutivo, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e

Agricultura (FAO), registrou um aumento no número de pessoas

passando fome no mundo, que subiu de 815 milhões de indivíduos

em 2016, para quase 821 milhões em 2017. Esses dados são do rela-

tório O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo em

2018, que revela: “Uma em cada nove pessoas no planeta foi vítima

da fome em 2017”.

Em apenas um ano, o Brasil passou a ter quase dois milhões de

pessoas a mais vivendo em situação de pobreza. A pobreza extrema

também cresceu em patamar semelhante. É o que mostra a Síntese

de Indicadores Sociais (SIS), divulgada em 05.12.2018, pelo Insti-

tuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a

pesquisa, em 2016, havia no país 52, 8 milhões de pessoas em si-

tuação de pobreza no país. Este contingente aumentou para 54,8 mi-

lhões em 2017, um crescimento de quase 4% e representa 26,5% da

população total do país, estimada em 207 milhões naquele ano.

Já a população na condição de pobreza extrema aumentou em

13%, saltando de 13,5 milhões para 15,3% no mesmo período. Do

total de brasileiros, 7,4% estavam abaixo da linha de extrema pobre-

za em 2017. Em 2016, quando a população era estimada em cerca

de 205.3 milhões, este percentual era de 6,6%.

Segundo o IBGE, é considerada em situação de extrema pobreza

quem dispõe de menos de US$ 1.90 por dia, o que equivale a apro-

ximadamente R$ 140 por mês. Já a linha de pobreza é de rendimento

inferior a US$ 5,5 por dia, o que corresponde a cerca de R$ 406 por

mês. Essas linhas foram definidas pelo Banco Mundial para acompa-

nhar a pobreza geral.

Países ricos e pobres desperdiçam na mesma proporção, a dife-

rença é a forma: nos países subdesenvolvidos, 40% das perdas ocor-

rem na colheita e no transporte. Já nos países desenvolvidos, a mes-

ma proporção é desperdiçada no consumo, de acordo com a FAO. O

Brasil, segundo técnicos da Embrapa, pode ser enquadrado nos dois

modelos, dependendo da região ou da localidade quando, se há

muita perda no campo, 39 mil toneladas de alimentos próprios para

consumo vão parar no lixo todos os dias pelos consumidores.

O conhecimento técnico para minimizar essas perdas ao longo do

processo de plantio, colheita, encaixotamento, transporte, armazena-

mento e venda já existe. De modo idêntico, estão claras as principais

mudanças de hábitos exigidas dos moradores das cidades: planeja-

mento de compras, maior cuidado na escolha e manuseio de frutas

e hortaliças e incremento na disciplina na conservação dos produtos.

O problema, conforme especialistas no assunto, está na falta de in-

formação e capacitação das pessoas envolvidas, fazendo o consu-

midor pagar mais caro para compensar a perda que ocorreu lá no

campo. O custo provocado pelo desmazelo de parte dos mercados,

estoques mal programados de frutas apodrecem à espera de des-

contos resultam na dificuldade de comercialização.

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimen-

tação (FAO) alerta: 30% de tudo o que é produzido no mundo, per-

dem-se em alguma parte do caminho entre as mãos de quem planta

e as bocas de quem come ou queria comer. Isso corresponde a 1.3

bilhões de toneladas. Somente no Brasil, 26 milhões de toneladas

ficam no meio do caminho em vez de chegarem ao prato dos mais

de 7 milhões de famintos. Ainda de acordo com a FAO, cada europeu

desperdiça, em média, de 95 a 115 quilos de comida por ano. Quan-

tidade suficiente para matar a fome de 200 milhões de pessoas.

A Política Nacional de Combate ao Desperdício e à Perda de Ali-

mentos (PNCDA), que prevê a queda do desperdício através de leis

que regulamentam o aproveitamento de alimentos e fiscalizam o des-

carte dos mesmos. A proposta também prevê incentivos fiscais para

a área de combate ao desperdício e, ainda, inclui como um dos prin-

cípios a necessidade de conscientização de crianças e jovens a res-

peito das consequências do desperdício e da perda de alimentos para

a sociedade através de campanhas educativas.

Representante da FAO para a América Latina e Caribe, Júlio Ber-

degué, alertou que na região, “estamos parados na luta contra a fome

há quatro anos”. “Em 2014, a fome afetou 38,5 milhões e, em 2017,

ultrapassou os 39 milhões, afastando os países latino-americanos e

caribenhos do cumprimento do objetivo do Desenvolvimento susten-

tável n 2, que prevê a irradicação da fome até 2030”. Acabar com a

fome e com todas as formas de má nutrição até 2030 é o objetivo da

agenda 30, adotada pela ONU em prol do desenvolvimento susten-

tável

Norminha, 30/07/2020 A pandemia do novo Corona-

vírus exigiu que profissionais de

diversos setores alterassem

suas rotinas e adaptassem seus

procedimentos à nova realidade,

e isso não foi diferente com as

áreas de SESMT (Serviço Espe-

cializado em Engenharia de Se-

gurança e em Medicina do Tra-

balho) das empresas.

A próxima edição da Live

com Especialistas abordará o te-

ma ‘CIPA em tempos de Covid-

19’, como forma de gerar um de-

bate sobre como os profissio-

nais de Segurança do Trabalho

podem conduzir esse processo e

atender a NR 5, mesmo nesse

período de mudanças e incerte-

zas. A transmissão acontecerá

no dia 4 de agosto, às 19 horas.

A realização é da Revista Pro-

teção e Universidade Proteção.

O bate-papo online com du-

ração de 1h30, contará com a

participação dos especialistas

Osny de Camargo, Higienista O-

cupacional e Diretor de Ensino

da Universidade Proteção, e

Cosmo Palasio Jr., Técnico em

Desperdícios como perdas Há chance de desnutrição mesmo com oferta de alimentos, po-

rém, com poucos nutrientes

Supermercados gaúchos perdem em média 2.4% do seu fatura-

mento em desperdícios, fraudes, roubos e quebras e, a maioria abso-

luta desta perda é registrada em alimentos.

O luxo no lixo, exatamente assim quando a energia alimentar é

negada a milhões, como ocorre no Brasil e em outros países do

mundo, a produção alimentar não chega à boca de todos.

• Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO)

tem o Brasil como membro fundador nos últimos 70 anos, firmou

forte parceria para erradicar a fome e a insegurança alimentar.

Desperdício de água tem sido um fator gerador determinante de

alguns problemas ambientais que, o mundo tem enfrentado nas últi-

mas décadas, e por isso, a preservação desta como uso racional é

um dos assuntos mais recorrentes desse século, visto os impactos

ambientais que o planeta vem sofrendo. O desperdício da água é de-

rivado do mal-uso deste recurso e do consumo industrial, comercial,

residencial e agrícola. Apenas 12% da água doce disponível no

mundo está concentrada no Brasil. Por possuir uma dimensão conti-

nental, o país detém uma grande quantidade de recursos hídricos,

que abriga uma grande quantidade de rios, represas e lagos. Válvula

de pressão está entre 60% e 70% das perdas por causa de vaza-

mentos, o resto é perda aparente de fraudes, roubos e problemas de

medição.

Desperdício do tempo surgem na má administração do tempo e,

consequentemente, impedindo a realização das tarefas pessoais ou

profissionais dentro do prazo previstos, como: telefone, falta de pla-

nejamento, procrastinação, desorganização pessoal, reuniões desne-

cessárias, distrações, pressa, comunicação ineficiente, perfeccio-

nismo.

Este artigo se propõe a estimular e incentivar os seres humanos

a valorizar as suas necessidades básicas para manter a vida íntegra

e a alma altiva, através das suas simples ações proativas do cultivo.

N Jorge Gomes – Especialista em Engenharia de Segurança e

Medicina do Trabalho e Membro do Conselho Alimentar Escolar

(CAE) da Cidade de São Paulo - Brasil.

Segurança do Trabalho (com

mais de 30 anos de atuação e

diversas certificações), diretor

de Ética, Cidadania e Trabalho

do SINTESP, colunista e mem-

bro do conselho editorial da Re-

vista Proteção. A mediação será

de Alexandre Gusmão, diretor da

Revista Proteção e Universidade

Proteção.

Os interessados em partici-

par, devem se cadastrar gratuita-

mente pelo site:

https://bit.ly/2P6PtCZ.

Após a inscrição, receberão o

link de acesso à live.

N

Faça parte dos nossos Grupos

de Whats e Telegram para

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feira

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59bOzNwEZNtVUTTnGm

Norminha, 30/07/2020 Já é comprovada a eficiência do

uso de máscaras contra a disse-

minação do coronavírus. Mas o

que fazer no caso das consultas

odontológicas, em que a retirada

dessa barreira de proteção é o-

brigatória? Com a retomada gra-

dativa dos atendimentos eletivos

no horizonte, o reforço de medi-

das de biossegurança é funda-

mental para tornar a ida aos

consultórios uma experiência

mais tranquila para o paciente.

O cirurgião-dentista deve se-

guir todas as recomendações de

higiene e paramentação, e o pa-

ciente também precisa fazer a

sua parte. Neste sentido, orien-

tações a caminho da clínica ou

consultório, na chegada e na

saída são essenciais. Se todas

as diretrizes de segurança forem

respeitadas, o risco de contami-

nação é bastante reduzido.

Antes da consulta

É fundamental que, no mo-

mento de agendamento de horá-

rio, o paciente relate ao profis-

sional sua condição de saúde

nos últimos 14 dias. Essa infor-

mação deve ainda ser confirma-

da no próprio dia do atendi-

mento com uma hora de ante-

cedência, no mínimo.

No dia da consulta, ainda em

casa, o paciente deve realizar a

higiene bucal completa, sempre

lavando as mãos antes da esco-

vação e da utilização do fio den-

tal.

A orientação é que ele vá ao

consultório preferencialmente

sozinho. Caso não seja possível,

o ideal é o acompanhante perma

permanecer fora da sala de aten-

dimento.

A escolha do meio de trans-

porte também é muito impor-

tante. Caso não seja possível

usar meios privados – como

carros próprios, de aplicativo ou

táxis -, o recomendado é tentar

agendar o atendimento em horá-

rios que não sejam de pico para

evitar aglomerações nos trans-

portes públicos.

Seja no ônibus ou no metrô,

já devidamente protegido pela

máscara, o paciente deve evitar

tocar os olhos, a boca ou o nariz,

e manter, se possível, uma dis-

tância de dois metros das pesso

Coronavírus: saiba quais cuidados tomar para ir ao consultório odontológico

Atenção às medidas de higiene em todo o trajeto é fundamental

as. Além disso, levar sempre na

bolsa álcool gel higienizante a-

juda a manter as mãos protegi-

das.

Chegando ao consultório

Ao chegar ao consultório ou

clínica, o recomendado é que to-

dos os pertences sejam coloca-

dos em uma sacola descartável

de plástico ou de papel. A me-

dida é importante para não que-

brar a cadeia de biossegurança.

Muitos consultórios já oferecem

a sacola assim que o paciente

chega, mas ele também pode

trazer a sua de casa, desde que

já higienizada.

Em seguida, é necessária a

higienização correta das mãos

no lavabo com água e sabão.

A máscara deve ser removida

somente na hora do atendimento

clínico. Ela também deve ser co-

locada em um saco plástico e

mantida até o término da con-

sulta.

“O profissional de saúde bu-

cal sempre esteve atento às di-

retrizes de higiene e biossegu-

rança. Aumentamos ainda mais

os cuidados que já eram habi-

tuais no consultório para rece-

ber os pacientes diante da pan-

demia do novo coronavírus. Es-

tamos respeitando todas as nor-

mas. O espaçamento entre as

consultas é um ponto que todos

devem observar. A equipe está

preparada para essa e outras si-

tuações infectocontagiosas e

sempre tomou as devidas provi-

dências no cuidado de sua saú-

de e a dos pacientes”, assegura

Mary Caroline Macedo, membro

do Grupo de Trabalho de Bios-

segurança do Conselho Regio-

nal de Odontologia de São Paulo

(CROSP).

Na hora da saída

Ao pegar seus pertences para

sair, o paciente deve descartar o

saco plástico ainda na sala de

atendimento. Na recepção ou no

lavabo, deve realizar, novamen-

te, a higienização das mãos e re-

colocar a máscara.

Preferencialmente, após a

consulta odontológica, o paci-

ente deve ir diretamente para a

residência, por questão de segu-

rança individual e coletiva.

N

Live com especialistas focará na CIPA em tempos

de Covid-19

Page 11: TODA QUINTA-FEIRA Norminha AQUI AQUI CLIQUE AQUI€¦ · CLIQUE (horário de Brasília), vamos bater um super tador do programa “A vóz do SESMT”. Nesses 26 anos, três impor

Página 11/13 - Norminha - Nº 582 - 30/07/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 582 - 30/07/2020 - Fim da Página 11/13

Norminha, 30/07/2020 A Saúde e Segurança do Traba-

lho são alguns dos focos de a-

tuação da Justiça do Trabalho,

especialmente por meio do Pro-

grama Nacional de Prevenção de

Acidentes de Trabalho (Trabalho

Seguro), e merecem destaque

neste 27 de julho – Dia Nacional

de Prevenção de Acidentes de

Trabalho. O contexto da pande-

mia e da crise econômica e sani-

tária reforça a existência de dife-

rentes realidades no ambiente

de trabalho, com pessoas exer-

cendo suas atividades em home

office e outros prestando, pre-

sencialmente, serviços essen-

ciais à população. Nos dois ca-

sos, a saúde e a segurança pas-

saram a ganhar ainda mais im-

portância com as ações de pre-

venção ao contágio pelo novo

coronavírus.

Com base nessa nova reali-

dade, o Programa Trabalho Se-

guro definiu como tema de atu-

ação no biênio 2020-2022 a

“Construção do trabalho seguro

e decente em tempos de crise:

prevenção de acidentes e de do-

enças ocupacionais”. Entenda,

nesta matéria especial, o que é

saúde e segurança no trabalho,

quais suas implicações econô-

micas e sociais e quais são os

direitos e os deveres relaciona-

dos ao assunto.

Impacto humanitário e eco-

nômico

De acordo com os dados da

Plataforma SmartLab, iniciativa

conjunta do Ministério Público

do Trabalho (MPT) e da Organi-

zação Internacional do Trabalho

(OIT) Brasil, que compila e or-

ganiza dados públicos, o Brasil,

desde 2012, já teve mais de 5,4

milhões de notificações de aci-

dentes de trabalhadores com

carteira assinada. Isso significa

uma notificação a cada 49 se-

gundos. Mais de 19 mil desses

acidentes resultaram em morte.

Além do impacto humanitá-

rio e social, os acidentes de tra-

balho também têm um reflexo

econômico. Desde 2012, foram

mais de 423 milhões de dias de

trabalho perdidos e R$ 95 bi-

lhões gastos com afastamentos

acidentários pagos pelo Instituto

Nacional do Seguro Social (IN-

SS).

O setor econômico com mais

notificações foi o de atendimen-

to hospitalar, com 52,1 mil noti-

ficações somente em 2018 e

mais de 378 mil de 2012 a 2018.

O comércio varejista de merca-

dorias em geral e a administra-

ção pública aparecem em segui-

da. A ocupação mais frequente

citada em notificações é a de a-

limentador de linha de produção

(6%), seguida de técnico de en-

fermagem (5%) e de faxineiro

(3%).

Cortes, laceração, ferida con-

tusa e punctura são 21% das le-

sões mais frequentes. As partes

do corpo mais atingida são as

mãos (24%), e 15% das notifi-

cações têm como agentes cau-

sadores máquinas e equipamen-

tos, seguidos por agentes quí-

micos (14%). Por fim, um re-

corte por gênero mostra que os

homens são os que mais se a-

cidentam, com mais de 3 mi-

lhões de notificações (68% dos

casos).

Os números, contudo, refle-

tem apenas os acidentes com

trabalhadores que têm ou ti-

nham vínculo de emprego. Não

estão incluídos na estatística os

trabalhadores informais e os

servidores públicos estatutários.

Prevenção de doenças e aci-

dentes

Os locais de trabalho, muitas

vezes pelas próprias caracterís-

ticas das atividades desempe-

nhadas – como a manipulação

de produtos químicos ou a ex-

posição a agentes físicos ou bi-

ológicos –, podem comprome-

ter a saúde e a segurança do tra-

balhador, seja de forma imediata

ou com o passar do tempo. As

medidas de saúde e segurança

no trabalho dizem respeito a

uma série de normas e procedi-

mentos que buscam prevenir a-

cidentes e doenças ocupacio-

nais.

A segurança no trabalho en-

volve todos os aspectos relacio-

nados à saúde dentro do ambi-

ente laboral. Doenças ocupacio-

nais, violência, assédio moral e

sexual, acidentes de trabalho e

assuntos relacionados fazem

parte dos temas que são obser-

vados.

Profissões específicas

Por se tratar de uma área téc-

nica, há profissões específicas

para atuar neste ramo, com dife-

rentes competências. Os enge-

nheiros de segurança do traba-

lho são responsáveis por inspe-

ções, laudos técnicos e planos

de prevenção. Também contam

com o apoio de técnicos em se-

gurança do trabalho. Na área da

saúde, o tema fica por conta dos

médicos e dos enfermeiros do

trabalho, responsáveis pela saú-

de ocupacional.

Esses profissionais ficam en-

carregados de garantir que as

normas sobre a matéria sejam

devidamente aplicadas. Essas

normas têm base na legislação

brasileira e nas convenções in-

ternacionais.

Direitos e deveres

O direito à saúde e à segu-

rança no trabalho aparece no rol

de direitos sociais da Constitui-

ção da República: “São direitos

dos trabalhadores urbanos e ru-

rais, além de outros que visem à

melhoria de sua condição so-

cial: redução dos riscos ineren-

tes ao trabalho, por meio de nor-

mas de saúde, higiene e segu-

rança” (artigo 7º, inciso XXII).

A Consolidação das Leis do

Trabalho (CLT) tem um capítulo

específico para segurança e me-

dicina do trabalho. As empresas

têm a obrigação de cumprir e fa-

zer cumprir as normas de segu-

rança do trabalho e de instruir os

empregados sobre as precau-

ções para evitar acidentes. Tam-

bém é obrigatório à empresa for-

necer equipamentos de proteção

individual (EPIs) adequados ao

risco e em perfeito estado de

funcionamento (artigo 166).

Aos empregados, cabe ob-

servar as normas de segurança.

Assim, toda a sociedade tem

uma parcela de responsabilida-

de na prevenção de acidentes –

diagnosticando possíveis ris-

cos, reduzindo chances e moni-

torando esses elementos.

Leis e convenções

O normativo também asse-

gura direitos aos que estão ex-

postos a riscos – os adicionais

de insalubridade e de periculo-

sidade. De acordo com o artigo

193 da CLT, são consideradas

atividades perigosas aquelas em

que o trabalhador tem contato

com fatores de risco, como in-

flamáveis, explosivos, energia

elétrica e violência. Já atividades

insalubres são as que expõem

os empregados a agentes noci-

vos à saúde acima dos limites de

tolerância, fixados em razão da

natureza e da intensidade do a-

gente e do tempo de exposição

aos seus efeitos (artigo 189).

Compõem ainda o conjunto

de normas sobre o tema a Polí-

tica Nacional de Meio Ambiente

(Lei 6.938/1981), a Política Na-

cional de Educação Ambiental

(Lei 9.765/1999), a Política Na-

cional de Saúde e Segurança no

Trabalho (Decreto 7.602/2011),

o Dia Nacional em Memória das

Vítimas de Acidentes e Doenças

do Trabalho (Lei 11.121/1995) e

o Programa Integrado de Assis-

tência ao Acidentado do Traba-

lho (Portaria Interministerial 14/

Para Justiça do Trabalho, pandemia reforça importância da SST

1996).

Por fim, o assunto também é

objeto de 19 convenções da Or-

ganização Internacional do Tra-

balho (OIT), com destaque para

a Convenção 155, sobre segu-

rança e saúde dos trabalha-

dores, promulgada pelo governo

brasileiro em 1994. Com aplica-

ção a todas as áreas de atividade

econômica, o documento enten-

de “saúde” de maneira ampla,

que abrange a ausência de do-

enças e os elementos físicos e

mentais que afetam a saúde e

estão diretamente relacionados

com a segurança do trabalho. O

objetivo da convenção é que os

países formulem políticas nacio-

nais para prevenir os acidentes e

os danos à saúde que forem

consequência do trabalho ou te-

nham relação com ele, reduzin-

do ao mínimo, na medida em

que for razoável e possível, as

causas dos riscos inerentes ao

meio-ambiente de trabalho.

Normas regulamentadoras

Outra grande referência so-

bre o tema são as 37 Normas

Regulamentadoras (NRs) da Se-

cretaria de Trabalho do Ministé-

rio da Economia (extinto Minis-

tério do Trabalho). Elas deta-

lham a aplicação das disposi-

ções da CLT sobre medidas pre-

ventivas de medicina do traba-

lho, edificações, iluminação,

conforto térmico, instalações e-

létricas, armazenagem de mate-

riais, atividades insalubres, etc.

Essas normas devem ser im-

plementadas obrigatoriamente,

no local de trabalho e visam à

proteção de empregadores e tra-

balhadores. Entre os temas tra-

tados estão equipamentos de

proteção, sinalização de segu-

rança e treinamentos de evacua-

ção em questões mais graves,

como em incêndio.

Um exemplo é a NR 5, que

instituiu a CIPA, com o objetivo

de tornar compatíveis, perma-

nentemente, o trabalho, a pre-

servação da vida e a promoção

da saúde do trabalhador.

O fornecimento de EPIs, a

promoção de eventos de consci-

entização e o monitoramento de

condições seguras são exem-

plos dessas normas sendo colo-

cadas em prática. N

Sem comprovação científica contra a Covid-19, túneis de desinfecção podem causar

alergias e lesões

da ANVISA. A Câmara de Verea-

dores de São Paulo, por exem-

plo, já deu parecer de legalidade

ao Projeto de Lei 365/20, que

autoriza o uso desses equipa-

mentos, inclusive colocando

sua instalação como parte das

exigências legais, para obtenção

do alvará de funcionamento”.

Por que não funciona?

Mesmo que os produtos uti-

lizados nessas estruturas sejam

aprovados pela Anvisa, o tempo

de exposição – geralmente, de

20 a 30 segundos – não permite

que o saneante complete o pro-

cesso de desinfecção, pois al-

guns exigem até 10 minutos de

contato direto com a superfície

para serem efetivos. “Um pro-

blema adicional é que a utili-

zação dessas estruturas pode

dar, às pessoas, uma falsa sen-

sação de segurança e, desse

modo, levar ao relaxamento das

práticas de distanciamento so-

cial, de lavagem das mãos fre-

quente, com água e sabonete, de

desinfecção de superfícies e ou-

tras medidas de prevenção”, diz

a Nota Técnica da Anvisa.

Além disso, os saneantes fo-

ram aprovados, exclusivamente,

para limpeza de superfícies.

Dessa forma, alguns deles po-

dem provocar reações alérgicas

e até diminuir a capacidade na-

tural da pele humana em comba-

ter micro-organismos prejudici-

ais à saúde, se entrarem em con-

tato direto com mãos e muco-

sas. “O hipoclorito de sódio, por

exemplo, é um produto corro-

sivo. Pode causar lesões na pele

e nos olhos, além de problemas

respiratórios. Outros produtos

que vêm sendo utilizados, os

quaternários de amônio, apesar

de não serem corrosivos, podem

provocar reações alérgicas. Co-

mo temos alertado desde o sur-

gimento dessas estruturas, os

produtos saneantes, aprovados

pela Anvisa, são, totalmente, se-

guros, desde que utilizados da

maneira correta, ou seja, devem

ser aplicados em superfícies

fixas e inanimadas, como ban-

cadas, pisos, paredes e objetos,

mas nunca diretamente nos se-

res humanos”, diz Engler. N

Norminha, 30/07/2020

Mesmo sem comprovação cien-

tífica no combate ao novo coro-

navírus, as estruturas de desin-

fecção (câmaras, cabines ou tú-

neis) continuam se proliferando

pelo País e, em alguns casos,

são até exigidas pelas prefeito-

ras em locais de grande aglome-

ração, como shoppings centers,

edifícios comerciais e rodovia-

rias. “A própria Anvisa reconhe-

ce que essas estruturas não têm

eficácia para a inativação do ví-

rus. Pior do que isso, alguns

produtos aspergidos podem fa-

zer mal à saúde”, explica Paulo

Engler, diretor-executivo da As-

sociação Brasileira das Indús-

trias de Produtos de Higiene,

Limpeza e Saneantes de Uso

Doméstico e de Uso Profissional

(Abipla).

A Abipla tem analisado essas

estruturas desde que elas surgi-

ram no Brasil. Em abril, por e-

xemplo, elaborou nota conjunta

com o Conselho Federal de Quí-

mica (CFQ/CRQ), questionando

a eficácia desses equipamentos.

A resposta da ANVISA veio em

maio, por meio da Nota Técnica

38/2020, em que a agência sani-

tária afirma que o equipamento

não é recomendado por nenhu-

ma das principais agências re-

guladoras de saúde do mundo.

“Não foram encontradas reco-

mendações por parte de órgãos

como a Organização Mundial da

Saúde (OMS), Agência de Medi-

camentos e Alimentos dos EUA

(FDA) ou Centro de Controle de

Doenças dos EUA (CDC) sobre

a desinfecção de pessoas no

combate à Covid-19, na modali-

dade de túneis ou câmaras.

Igualmente, não existe recomen-

dação da Agência Europeia de

Substâncias e Misturas Quími-

cas (ECHA) nesse mesmo senti-

do”, diz o texto.

Mesmo com o alerta da AN-

VISA, muitos locais públicos

vêm recebendo os equipamen-

tos e, em alguns casos, como o-

brigatórios pela legislação local.

“Enviamos ofícios para diversos

municípios, que passaram a uti-

lizar tais túneis e cabines, mas,

a maioria tem ignorado nossas

recomendações e a Nota Técnica

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Página 12/13 - Norminha - Nº 582 - 30/07/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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Norminha, 30/07/2020 Texto de autoria de Janaína

Gameiro

A Medida Provisória 927/20,

editada no dia 22 de março deste

ano pelo Governo Federal, per-

deu a sua vigência no último do-

mingo, 19 de julho, ou, em ou-

tras palavras, "caducou".

A MP dispôs sobre uma série

de medidas trabalhistas propos-

tas pelo Presidente da República

para enfrentamento dos efeitos

da crise econômica e do estado

de calamidade pública decor-

rentes da pandemia causada pe-

lo coronavírus (Covid-19).

Embora o estado de calami-

dade pública esteja previsto para

subsistir até o dia 31 de dezem-

bro, nos termos do decreto le-

gislativo 6/20, as empresas não

poderão mais flexibilizar, dora-

vante, as regras trabalhistas até

então inseridas na medida pro-

visória para manutenção dos

postos de trabalho.

Com a perda da vigência da

MP 927, as empresas terão que

voltar a observar os termos da

legislação trabalhista vigente,

especialmente em relação aos

temas nela previstos, dentre os

quais se destacam: o teletraba-

lho, as férias individuais e cole-

tivas, a prestação de serviço em

dias considerados como feria-

dos, o banco de horas negativo,

as exigências administrativas

em segurança e saúde no traba-

lho, além dos prazos para reco-

lhimento do FGTS e de vigência

das convenções e acordos cole-

tivos de trabalho.

Importante observar que to-

das as medidas adotas durante a

vigência da MP serão reputadas

válidas, com a produção dos e-

feitos nela previstos. Todavia, a

partir do dia 20/7, ante a caduci-

dade da MP, voltam a viger as

regras anteriormente previstas

para os temas acima e os demais

atinentes às relações de trabalho

e emprego.

Mas a grande dúvida que fica

aos trabalhadores e empresário

é a seguinte: e agora, como fi-

cam as questões tratadas pela

MP tendo em vista o término de

sua vigência? Quais as conse-

quências jurídicas daí advindas?

Passaremos a tratar dos prin-

cipais temas abordados pela MP

e as implicações oriundas da

perda de vigência da medida,

sem, contudo, ter a pretensão de

esgotar a discussão que, embo-

ra profícua, somente será dirimi-

da quando do seu enfretamento

pelo Judiciário Trabalhista.

Partiremos, inicialmente, do

teletrabalho. Embora a MP 927

não tenha criado tal modalidade

de prestação de serviços, na me-

dida em que a CLT já contem-

plava as regras para a sua ado-

ção, muitas empresas implemen

taram o trabalho a distância, fora

das dependências do emprega-

dor, no qual se inclui o "home

office".

Nos termos da MP, para que

o empregador pudesse alterar o

regime de presencial para o de

teletrabalho, bastaria a comuni-

cação ao empregado com uma

antecedência de 48 horas, por

escrito ou por meio eletrônico,

sem a feitura de acordo indivi-

dual ou coletivo ou aditamento

ao contrato de trabalho. Ainda

nos termos da MP, os apren-

dizes e os estagiários poderiam

prestar serviços na modalidade

em questão.

Agora, para que o emprega-

dor possa adotar ou manter a

prestação de serviços em "home

office", é necessária a anuência

do empregado e a elaboração de

termo aditivo contemplando a

alteração do regime presencial

para o teletrabalho.

E, mais, embora a CLT deter-

mine a observância do prazo de

15 dias para retorno do empre-

gado do regime de teletrabalho

para o presencial, é possível fir-

mar o entendimento no sentido

de que, se o empregado que já

está prestando o trabalho a dis-

tância entender que necessita de

tempo inferior, prazo menor po-

derá ser estipulado.

Destaque-se, por oportuno,

que muitas discussões poderão

ocorrer em relação às horas ex-

tras prestadas à distância e a

cargo de quem ficarão as despe-

sas decorrentes da prestação de

serviços fora das dependências

do empregador.

Em relação às horas extras, a

CLT já contemplava previsão a

respeito, enfatizando que so-

mente não seriam devidas as

horas suplementares no caso de

haver a impossibilidade de o

empregador fiscalizar e contro-

lar a jornada de trabalho.

No que diz respeito ao paga-

mento das despesas oriundas da

prestação de serviços em tele-

trabalho, a CLT também já pre-

via que as regras deveriam ser

previstas em contrato escrito

quanto à responsabilidade pela

aquisição, manutenção ou for-

necimento dos equipamentos

tecnológicos e da infraestrutura

necessária à prestação de servi-

ços na referida modalidade.

Em que pesem tais conside-

rações, no tocante às despesas,

os tribunais trabalhistas já têm

entendido que a responsabilida-

de é da empresa, detentora dos

riscos da atividade econômica.

Apesar de a CLT contemplar

regras sobre a responsabilidade

das despesas e quanto ao so-

brelabor na prestação de servi-

ços na modalidade de teletraba-

lho, não previu a possibilidade

de os aprendizes e os estagiári-

os exercerem as suas atividades

de tal maneira, o que também

implica dizer que não há veda-

ção expressa nesse sentido.

Dessa maneira, podemos de-

fender que, se o estagiário e o

aprendiz contarem com supervi-

são técnica enquanto trabalha-

rem à distância, poderão conti-

nuar a prestar serviços na refe-

rida modalidade, devendo a em-

presa reunir provas de que a re-

ferida supervisão, de fato, ocor-

ria.

Num segundo ponto, em re-

lação às férias, tem-se que elas

não mais poderão ser concedi-

das se o trabalhador não tiver

completado o período aquisitivo

de 12 meses, devendo haver a

comunicação acerca da conces-

são no prazo de, no mínimo de

30 dias, e não mais de 48 horas

como permitido pela MP.

Quanto às férias coletivas,

também volta a valer o quanto

disposto na CLT e, em especial,

nas negociações coletivas.

Mas e nos casos em que o a-

viso de férias foi dado pelo em-

pregador enquanto a MP estava

vigente, com início da fruição

para o período posterior, a partir

do dia 20/7? Entendemos que

haveria a necessidade de o gozo

das férias ter se iniciado até o

dia 19/7, ainda que o encerra-

mento do descanso anual ocor-

resse após o término de sua vi-

gência, sob pena de as férias se-

rem reputadas nulas e, por con-

seguinte, tal ato ensejar o seu

pagamento em dobro em even-

tual demanda trabalhista.

Um terceiro aspecto diz res-

peito à antecipação dos feriados,

de modo que tal prática não

mais poderá ser adotada pelas

empresas.

A questão que se coloca aqui

é como a empresa deverá pro-

ceder no caso de a autoridade

estadual ou municipal antecipar

feriado que, por sua vez, já foi

antecipado pelo empregador du-

rante a vigência da MP? Nesse

caso, valerá a antecipação reali-

zada pela empresa, caso em que

o empregado poderá trabalhar

normalmente, atendidas às de-

mais determinações relaciona-

das ao funcionamento dos esta-

belecimentos em tais dias, sem

que seja necessário o pagamen-

to diferenciado.

Outra questão trazida pela

MP e que passa a ser tormen-

tosa com o término de sua vi-

gência diz respeito ao banco de

horas.

A MP flexibilizou as regras

contidas na MP permitindo que,

no caso de interrupção das ativi-

dades da empresa, a compensa-

ção das horas poderia ocorrer

no prazo de até 18 meses, conta-

do da data de encerramento do

estado de calamidade pública,

ou seja, a partir de 01 de janeiro

de 2021, desde que estabelecido

por meio de acordo individual

ou coletivo.

A partir de agora, voltam a

valer as regras insertas à CLT,

sendo de até 6 meses o prazo

para compensação, se firmando

por acordo individual, ou de 1

ano, se houver negociação cole-

tiva.

Todavia, os créditos e débi-

tos a serem considerados para a

compensação após o dia 31 de

dezembro são somente aqueles

computados até o dia 19/7; as

horas negativas ou positivas le-

vadas ao banco a partir de 20/7

deverão ser compensadas no

período de 6 meses ou 1 ano, a

depender do instrumento (indi-

vidual ou coletivo) que as con-

templar.

No que tange às exigências

administrativas em segurança e

saúde do trabalho, notadamente

quanto a realização de exames

médicos admissionais, periódi-

cos e demissionais, tem-se que,

a partir de agora, as empresas

devem voltar a realizá-los, le-

vando em consideração que, du-

rante a vigência da MP, a con-

tagem dos dias ficou suspensa.

As Comissões Internas de A-

cidentes (CIPA's) que tiveram os

mandatos de seus membros

mantidos durante a vigência da

MP deverão promover novas e-

leições, desde que as empresas

tenham retomado o funciona-

mento, uma vez que se exige que

a atividade esteja sendo exercida

para que haja eleições e posse

dos membros respectivos. Caso

contrário, considera-se prorro-

gados os mandatos até a reto-

mada das atividades.

Os treinamentos de seguran-

ça previstos nas Normas Regu-

lamentadoras também devem

ser retomados a partir do retorno

das atividades da empresa.

Outra questão de grande re-

levo diz respeito à impossibi-

lidade de as empresas prorroga-

rem, e até mesmo parcelarem, o

recolhimento do FGTS ante o

término de vigência da MP.

Com o término da vigência

da MP, além de não restarem

outras alternativas às empresas

além daquelas relativas à redu-

ção e suspensão da jornada de

trabalho previstas na MP nº 936/

2020, convertida na Lei nº 14.

020/2020, não há a possibili-

dade de elastecimento do prazo

de recolhimento ou de parcela-

mento do valor devido.

Ainda, as convenções e acor-

dos coletivos que tiveram o pra-

zo de vigência encerrado duran-

te a vigência da MP foram auto-

maticamente prorrogados e as

regras previstas nos referidos

instrumentos continuam em vi-

gor.

Entretanto, com a caducidade

da MP, não mais tem prevalên-

cia o acordo individual sobre o

coletivo, sendo retomada a regra

contida na CLT e introduzida

com a Lei nº 13.467/2017, com

a valorização do negociado em

detrimento do quanto acordado

individualmente ou na legisla-

ção.

De mais a mais, com a perda

de vigência da MP, não poderá

haver a reedição da referida me-

dida provisória em 2020, razão

pela qual se espera que o Par-

lamento edite um decreto legis-

lativo para disciplinar as rela-

ções jurídicas praticadas en-

quanto na vigência da MP, tendo

o prazo de até 60 dias para fazê-

lo.

A ausência de votação da MP

nº 927 demonstra o posiciona-

mento antagônico do Congresso

Nacional ao do Governo Federal,

com consequências gravosas ao

MPs com medidas de enfrentamento à covid-19

são prorrogadas Norminha, 30/07/2020

Cinco medidas provisórias fo-

ram prorrogadas pelo presidente

do Congresso Nacional, sena-

dor Davi Alcolumbre (DEM-AP),

na sexta-feira (24). Na lista está

a MP 974/2020, que autorizou o

Ministério da Saúde a estender,

por mais seis meses, os contra-

tos de trabalho de 3.592 profis-

sionais temporários de saúde

que atuam nos seis hospitais fe-

derais localizados no estado do

Rio de Janeiro.

À época da edição da medida

provisória, em maio, o governo

argumentou que manter os mé-

dicos, enfermeiros e demais

profissionais temporários é es-

sencial para o enfrentamento à

covid-19 no estado, um dos

mais afetados pela pandemia. A

renovação é para os contratos

firmados a partir de 2018 e não

pode ultrapassar a data de 30 de

novembro de 2020.

Alcolumbre também prorro-

gou por 60 dias a MP que prevê

os percentuais da recomposição

salarial retroativa a janeiro deste

ano para os agentes de seguran-

ça pública do Distrito Federal. A

MP 971/2020 corrige em 25% a

tabela da VPE (vantagem pecu-

niária especial) devida a Poli-

ciais Militares e bombeiros da a-

tiva, inativos e pensionistas dos

Consequências trabalhistas com o fim da MP 927 trabalhador, que se sujeitará à

possibilidade de perder o em-

prego, e, por conseguinte, a sua

renda; e também ao emprega-

dor, especialmente as empresas

de médio e pequeno porte, que

não mais poderão se valer da

flexibilização das regras previs-

tas na legislação laboral para

continuarem existindo e oferen-

do postos de trabalho.

A conclusão final a que se

chega é que a perda maior não

foi política, com a derrota do

Presidente da República perante

o Congresso Nacional, mas sim

de todos trabalhadores brasilei-

ro, cujos botes ficarão à deriva

até que a tormenta ocasionada

pela pandemia do coronavírus

deixe de produzir efeitos. N

*Janaína Eichenberger é

graduada em Direito pela

Universidade Mackenzie São

Paulo, pós-graduada em Direito

Público pela EPD-Escola

Paulista de Direito. Atua como

advogada trabalhista nas áreas

de contencioso e consultoria.

Atuou como professora de

redação jurídica em cursos

preparatórios para OAB.

MIGALHAS

ex-territórios do Amapá, de

Rondônia e de Roraima. Essas

carreiras fazem parte de quadro

de servidores da União atual-

mente em extinção.

Outra MP, que ganhou mais

60 dias é a de número 973/

2020, que flexibiliza a exigência

feita às empresas que operam

em Zona de Processamento de

Exportação (ZPE) de que 80%

de sua receita bruta total seja o-

btida com exportações. Com a

medida, empresas prejudicadas

por causa da pandemia da co-

vid-19 e não consigam manter o

fluxo de vendas para o exterior

nem alcançar o percentual míni-

mo decorrente de exportação e-

xigido pela lei não responderão

pelo descumprimento da exi-

gência.

Ainda entre as MPs que tive-

ram prazo estendido está a que

abre crédito extraordinário de R$

29 bilhões para os Ministérios

da Saúde e da Cidadania para a-

ções de enfrentamento ao novo

coronavírus (MP 970/2020). A

maior parte do dinheiro fica com

a Cidadania. A pasta deve apli-

car R$ 28,72 bilhões no paga-

mento do auxílio emergencial de

proteção social a pessoas em si-

tuação de vulnerabilidade.

N Fonte: Agência Brasil

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Norminha A - 01 coluna por 13,46 cm R$40,00 por edição; R$160,00 por mês; R$440,00 por 03 meses; R$800,00 por 06 meses.

Norminha B - 02 colunas por 6,08 cm R$40,00 por edição; R$160,00 por mês; R$440,00 por 03 meses; R$800,00 por 06 meses.

Norminha C - 04 colunas por 6,08 cm R$56,00 por edição; R$224,00 por mês R$560,00 por 03 meses; R$1.120,00 por 06 meses;

Norminha D - 06 colunas por 6,08 cm R$84,00 por edição; R$336,00 por mês; R$840,00 por 03 meses; R$1.680,00 por 06 meses;

Norminha E - 02 colunas por 13,46 cm R$56,00 por edição; R$224,00 por mês R$560,00 por 03 meses; R$1.120,00 por 06 meses;

Norminha F - 02 colunas por 26,92 cm R$84,00 por edição; R$336,00 por mês; R$840,00 por 03 meses; R$1.680,00 por 06 meses;

APRESENTAÇÃO:

Norminha é editada toda quinta-feira e enviada

gratuitamente para mais de 3 milhões de e-mails de

profissionais de todos os estados brasileiros,

devidamente cadastrados.

Norminha também é divulgada, toda quinta-feira, em

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Linkedin, Youtube e faz parte de intranet de várias

empresas.

Para impressão o seu formato é de A3 (30,40 cm de

largura por 40,40 cm de altura. Possui 6 colunas e um

belo visual com todas as notícias destacadas por fundo

colorido para manter foco e visualização.

Todas as edições permanecem hospedadas e à dis-

posição ao acesso gratuito no site

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Página 13/13 - Norminha - Nº 582 - 30/07/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860