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Londrina · julho 2015 · ano XV · n°183 MISSÕES Ilustração: Somma Studio (Henrique Nascimento)

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Londrina · julho 2015 · ano XV · n°183†

MISSÕES

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Vida em Ação N°183

Expediente

2 Vóz do Pastor

Prezados paroquianos,

Somos todos missionários e evangelizadores. O Batismo constitui a nossa grande descoberta. Não podemos ficar contemplando os céus, Jesus sempre nos envia. Neste mês, preparamos-nos para iniciar o grande evento da nossa Arquidiocese de Londrina. As Missões Populares. Tempo de renovação, tempo de esperança, tempo de uma nova forma de entender nossa vida de cristãos. Somos chamados a viver esta realidade e a nossa paróquia é por sua natureza missionária. Vocês sabem do trabalho missionário na região da Nova Esperança no União da Vitória e também dos desafios que temos nas novas Comunidades Mãe da Divina Providência e da São João XXIII. Tudo isto poderá acontecer sempre e quando tivermos consciência da necessidade de missionários e missionárias. Você pode ser um deles e precisamente, por isso, dirijo-me a cada um. Quero que se sinta tocado por este

A missão é o maior de todos os desafios!

(43) 33390252 [email protected]

DIRETOR: Pe. José Rafael S. Durán

JORNALISTA: Carolina Thomaz

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO Rosângela do Vale, David Dequech, Paulo Briguet, Rosana de Andrade, Maria Luiza Feliciano, Valéria Giani e Katia Baggio

DESIGN e DIAGRAMAÇÃO Somma Design Studio sommastudio.com

Padre José Rafael Solano Durán ∂ Pároco

chamado. Não existe missão sem missionários! Você vai ser um deles a partir do momento no qual perceba que a nossa paróquia precisa de braços, pés e corações de pessoas que se dediquem a anunciar a Boa Nova!!!

A missão é vida, é entrega e é doação e com estas três chaves de leitura podemos sair sem temor. Uma igreja em saída, uma igreja que vai ao encontro de todos. Vamos abrir a porta e vamos abrir o coração. Deixe-me entrar e permita que outros entrem, posso garantir que, após você abrir a porta, a nossa paróquia se tornará um espaço de fraternidade. Bem-Vindas Missões Populares, nossa comunidade está de portas abertas.

Abraço fraterno.

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Julho | 2015 3Missões

Desde o apelo do Papa Francisco, no primeiro capítulo da exortação apos-tólica “Evangelii Gaudium” com o tema “A transformação Missionária da Igreja – Uma Igreja em Saída” e posteriormente do documento 100 “Comunidade de Comunidades”, que nosso pároco Padre Rafael vem nos questionando e estimu-lando a uma nova postura pastoral, a postura de ir ao encontro.

Neste sentido, a Comunidade Mãe da Divina Providência já realizou em 2014 as visitas missionárias e agora promove as missas nos setores, que aproxima a igreja da comunidade e confere identi-dade a cada setor que promove sua Celebração Eucarística, fazendo os con-tatos entre os Grupos Bíblicos, organi-zando o local e convidando os vizinhos. Participaram mais de 400 pessoas nas missas nos 9 setores da comunidade Mãe da Divina Providência.

Paróquia São Vicente de Paulo: Já estamos em missão

As missas nos setores tiveram também o objetivo de levar informações sobre a vida e a obra de Madre Leônia para a comunidade, pois sentimos que pouca gente conhece sua história e pede sua intercessão. Neste sentido, as irmãs claretianas estiveram em todos os setores partilhando seus conhecimen-tos e pedindo que a comunidade peça a intercessão de Madre Leônia.

Agradecemos todas as famílias que abriram suas casas e foram mis-sionárias através das nove celebrações, pois estreitamos o relacionamento da comunidade, conhecemo-nos melhor, pudemos nos sentir mais comunidade cristã e várias pessoas se prontificaram a participar diretamente nas pastorais e as missas nos setores foram uma grande Graça para nossa comunidade.

3374 3440 3374 3499

Ricardo Magno da Silva

DEpoIMEnto Da GEnIlDa pozzEttI StábIlE, SEtor 02:Em relação à missa, é uma bênção abrir nossa residência para celebrar a palavra de Deus, a verdadeira Igreja doméstica, onde pudemos receber vizinhos e a comunidade para participarmos do verdadeiro banquete. Nós, nossos vizinhos e amigos ficamos muito felizes com a presença do nosso Padre e Diácono. Foi um momento indescritível, sinceramente não tenho palavras para descrever esta cerimônia.

Muito feliz e agradecida, pois faz 10 anos que moramos aqui no Condomínio Ametis-ta e esta foi a primeira missa realizada. Espero que tenhamos outras mais. Obrigada

Missa setor 1 Missa setor 2 Missa setor 3 Missa setor 4

Missa setor 5

Missa setor 6

Missa setor 7

Missa setor 8

Missa setor 9

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Vida em Ação N°183

O que significa participar, realmente, de uma comunidade? Um grupo da Paróquia São Vicente de Paulo decidiu conhecer os moradores da igreja irmã Nossa Senhora do Carmo, que fica no Jardim Nova Esperança, região sul da cidade. Mas a missão não se resume a passear pelo bairro, cumprimentar as pessoas, deixar um sorriso.

A proposta da recém criada Pastoral da Escuta é levar esperança através da ação silenciosa. Mas como transmitir esperança sem dizer uma só palavra? “Muitas pessoas têm uma necessi-dade imensa de alguém que as escute, para que elas descarreguem o peso de situações que enfrentam diariamente. E este é um trabalho fundamental de solidariedade”, afirma padre Rafael.

A idéia da Pastoral da Escuta surgiu a partir do contato de alguns paroquianos com a comunidade do Nova Esperança. Eles perceberam que as pessoas têm necessidades materiais, mas também afetivas. E, em alguns casos, uma está

também são bastante conhecidas e res-peitadas. Irmã Liza de Souza é uma indi-ana que há doze anos trabalha junto às comunidades da região sul de Londrina. Ela tem um caderninho “precioso” onde estão registradas mais de 700 famílias, seus endereços, o número de membros em cada casa e suas principais necessi-dades. Todas visitadas pessoalmente por Irmã Liza.

Esse relatório ajudou na triagem das visitas da Pastoral da Escuta, assim como a experiência da religiosa. “Quan-do entramos em uma morada, muitas vezes ouvimos o relato de problemas e, por mais que nos entristeçam, precisa-mos transmitir fé e perguntar: Você é fraca ou forte? Se a pessoa responde que é fraca, nossa missão é dar esper-ança e revelar que Jesus Cristo nunca vai abandoná-la”, orienta Irmã Liza.

líDEr Da coMunIDaDE apoIa a EScutaTodo o trabalho da Pastoral da Escuta tem uma “porta-voz” na comunidade do Nova Esperança. Vera Lúcia Gonçalves coordena as pastorais que atuam no local. Ela “abraçou” mais esta iniciativa e faz a intermediação entre o grupo e as famílias, participando das visitas sempre que pode.

Vera conta que alguns moradores tinham receio de que a intimidade da família fosse revelada, mas depois de algumas visitas já sente uma reação positiva ao trabalho. “No início algumas pessoas ficaram tímidas, diziam que estava tudo bem, mas com paciência e carinho as voluntárias foram ganhando a confiança delas”.

A expectativa com o projeto é grande. “Sabemos que tudo acontece com a participação dos dois lados, mas para as famílias essa aproximação e boa

diretamente ligada à outra. A Pastoral da Escuta ainda está

em formação. As primeiras ações são justamente visitas à comunidade. Dois grupos se formaram: um faz as visitas nas terças à tarde e o outro aos domin-gos pela manhã. Um terceiro grupo está se organizando, com previsão de visitas todas as quintas, no período da tarde.

O grupo, que faz as visitas aos domingos, chega bem cedinho para participar da missa na capela de Nossa Senhora do Carmo. A população é bastante ativa e, por isso, a missa é bem organizada e bonita.

Ao final da missa, o grupo já se organiza para as visitas às moradias. O trabalho é feito com o apoio das Irmãs Salesianas Missionárias Maria Imacu-lada, que tem uma sede ao lado da Casa de Retiro Monte Carmelo, ali mesmo, no Nova Esperança.

IrMãS SalESIanaS MISSIonárIaS MarIa IMaculaDaAs religiosas conhecem bem a região e

projeto Escuta: um modelo de missãoIrmãs Missionárias de Maria Imaculada dão suporte ao trabalho da Pastoral da Escuta, no jardim Nova Esperança.

4 Missões

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Julho | 2015

Katia Baggio

vontade já são muito importantes”, afir-ma Vera. Ela diz, ainda, que as pessoas ficam admiradas ao ver a disposição dos grupos em deixar seus compromissos e suas casas, num domingo, por exemplo, para ouvir alguém. uM “ouvIDo aMIGo” EM boa horaIvone é casada, tem filhos entrando na adolescência e outros mais velhos; tra-balha em dois empregos e ainda cuida da casa e de dois cães. Forte de es-pírito, ela diz que não se importa com a “trabalheira”. O que carrega seu coração de angústia é a dependência alcoólica do marido. Para ela ter alguém para de-sabafar foi importante. “Quando a gente convive com uma situação dessas, a família e os amigos se afastam, por isso, as visitas do grupo de escuta vieram em boa hora”, relata.

ouvIr E SEr abEnçoaDoPara quem assumiu a missão de ser um “ouvido amigo”, as visitas tem se revelado valiosas lições de vida. Para a

voluntária Zenaide Martineli de Lima a experiência é enriquecedora. “A gente pensa que vai encontrar problemas mui-to diferentes, mas, às vezes, se identifica com alguma situação e acaba ocorrendo uma troca que dificilmente aconteceria em outro ambiente”, afirma.

Para Maria Ana de Souza, padre Rafael não fez apenas um convite, mas uma verdadeira “convocação”. “Senti como um verdadeiro chamado para uma missão. Fico ansiosa para chegar o fim de semana e percebi que esta é uma forma de vivenciar a presença de Deus. Onde há emprego e fartura, algumas vezes se esquece da presença divina. Ali, Ele está presente em cada casa, no coração de quem nos recebe. Que bom seria se todos pudessem fazer essa experiência”.

Solange Fontes Olavo coordena o grupo que faz visitas às terças-feiras. Ela lembra que o projeto está na fase inicial, então tudo se concentra em conhecer as famílias e o bairro, e se apresentar à comunidade. Mas também afirma que o papel de “ouvido amigo” tem sido uma troca. “Nosso papel é o de ouvinte, mas também aprendemos mui-to com a força, com a fé e com a per-severança de muitas pessoas no Nova Esperança”. Ela conta que a timidez e receio iniciais logo se transformam em conversa. “Somos convidadas a sen-tar, as esposas realmente abrem suas casas, mostram as plantas, os animais de estimação e acabam compartilhando suas histórias. Muitas vezes, o maior problema delas não é financeiro, mas justamente a necessidade de desa-bafar sobre um conflito entre o casal, a agressividade de um esposo, dos filhos”. Solange também destaca que a orientação é nunca invadir a privacida-

de da pessoa, apenas ouvir o que ela quer revelar.

proJEto EScuta E o cEntro SocIal Do JarDIM nova ESpErança Logo, logo, a Pastoral da Escuta e outras que atuam na região vão ganhar um espaço próprio para desenvolverem suas atividades. O projeto para a construção de um centro social começou há um ano. Padre Rafael quer ver a obra pronta no segundo semestre de 2016: “Esta-mos na fase de elaboração do projeto, regularização do terreno, entre outras providências, mas em breve o centro social será uma realidade”.

Viu só como a Pastoral da Escuta acaba de surgir e já está cheia de ativida-des? Se seu coração foi tocado por este projeto, faça parte dele! Procure a Maria Ana, através do telefone 9989-5061, e saiba como ser um “ouvido amigo”.

projeto Escuta: um modelo de missão

Irmã Liza visitou mais de 700 famílias no Nova Esperança e tem o carinho da comunidade.

Vera coordena as pastorais no Nova Esperança e também recebeu de braços abertos a Pastoral da Escuta.

5Missões

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Vida em Ação N°1836 Missões

"Deus não reina quando se fala, mas só quando se atua"(1 Cor 4,20)

paStoraIS lEIGaS E MovIMEntoS Da parÓQuIa São vIcEntE DE paulo

Entre em contato com um coordenador e participe. Atenda ao chamado do Senhor e seja um missionário!

A Igreja de Jesus Cristo é chamada a construir a comunidade do povo de Deus em todos os lugares, exercendo ações concretas, participando ativamente, com as “mãos na massa”. E o chamado é para todos os cristãos, potenciais missionários leigos. Com humildade e muita coragem, quem se deixa transformar pelo toque do Espírito Santo, age como um operário do querer de Deus. E assim nascem os “paroquianos inquietos”. Aqueles que encontram disposição para o serviço dentro da Igreja e, assim, tornam realidade o traço do rosto do Pai no rosto e no coração dos que O procuram.

a obra MISSIonÀrIa DaS paStoraIS lEIGaS“A vida pastoral da Paróquia é a sua alma. / Todos somos convidados a servir e dar a vida pelos irmãos.”(Padre José Rafael Solano Durán)

O médico Luiz Carlos Baldo é um dos muitos paroquianos que atenderam ao chamado da ação pelo crescimento da comunidade. A caminhada dentro da Igreja começou nos grupos de jovens. Depois de participar de um ECC – En-contro de Casais com Cristo, Baldo aceitou o desafio de fazer parte de uma pastoral, e de lá para cá a “inquietude” só aumentou. Hoje, além de Ministro da Eucaristia, ele é também coordenador leigo do CPP – Conselho Pastoral Paro-quial, e está à frente das 25 pastorais da Paróquia São Vicente de Paulo. Respon-sabilidade que cabe a um homem de fé. “Atendi a um chamado do Senhor e, com o tempo, a insegurança da fase inicial se tornou alegria.”, diz o coordenador. Baldo, que concilia as funções da Igreja com a vida profissional e em família, conta ainda como administra o tempo para dar conta das muitas atividades. “É preciso sabedoria para discernir o que é humanamente possível do que é excesso. Os excessos não fazem bem.” A vivência de Baldo pode ser um estímulo aos paroquianos que sentem vontade de participar da vida em comunidade, mas não o fazem com o argumento da falta de tempo. O que ele quis dizer é que quando cada um faz um pouco, o fardo

Luiz Carlos Baldo – Coordenador do CPP

Ministros das EucaristiaMinistros LeitoresCatequeseCatequese de AdultosPastoral do DízimoConselho EconômicoLiturgiaBatismoPastoral FamiliarECC - Encontro de Casais com Cristo

Grupos Bíblicos de ReflexãoAdoradores da EucaristiaVicentinosVicentinasGrupo de Amigos da Canção NovaApostolado da OraçãoMovimento Mãe RainhaClaretianasPastoral UrbanaPastoral da Saúde

Pastoral da MúsicaSedecias Príncipe da PazNeuróticos AnônimosFolcolaresComunicaçãoEscolinha de JesusCerimoniasEsportesCoroinhas

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Julho | 2015

Rua Sergipe esquina com PernambucoRua Pio XII, 93

Avenida Souza Naves, 132.

Loja Fidelizada

Passo a Passo Confort

7Missões

Valéria Giani

se torna leve. Portanto, todos são convida-dos a servir e a participar da vida pastoral da paróquia.

a nova MEtoDoloGIa Da paStoral Do batISMoHá pouco mais de um ano, os cursos tradicionais oferecidos pela Pastoral do Batismo deram lugar a uma nova proposta, com a preparação dos pais e padrinhos do batizando sendo feita nas casas dos interessados. A coordenadora Márcia Maria Aquino e outros seis missioná-rios leigos cumprem mensalmente cerca de 15 agendamentos. E como os colaboradores são poucos e novos na função, a coordenadora participa de todas as visitas. Apesar da sobrecarga, Márcia diz que não desanima. “Conto com a força de Deus, da unção do Batismo, e com a intercessão do meu marido já falecido”.

Mas, se por um lado o ânimo não falta, por outro faltam “operários”. A Pastoral do Batismo precisa, hoje, da colaboração de outras cinco pessoas. Com seis duplas, caberia a cada uma delas duas ou três visitas a cada mês. Para participar, basta ter disponibilidade, vontade e testemunho de fé.

a paStoral Da catEQuESE E a “boa nova” A coordenadora da Pastoral da Cate-quese comemora um novo momento da Igreja. Segundo Lúcia Tabosa de Vasconcellos, o cristão está contagiado pela alegria do Para Francisco e mais consciente do seu papel na comunidade. Ela conta que o número de catequistas aumentou nos últimos dois anos, e que a vocação surge também entre os ho-mens. Essa é a “Boa Nova”.

Atualmente, são 62 catequistas para os cinco tempos da catequese, que tem 800 catequizandos. Mas as turmas poderiam ser menores e com melhor aproveitamento. Para isso, outros 18 colaboradores seriam muito bem vindos. As (os) catequistas recebem material de apoio e podem passar pela Escola da Catequese, com duração de um ano e meio. “ A preparação depende da experiência que ela (ele) tem dentro da Igreja. Mas não é preciso saber muito, é preciso amar muito.”, diz Lúcia. Os

encontros da catequese duram uma hora e 15 minutos. Existem horários em aberto para novos catequistas às terças, quartas e quintas-feiras à tarde, e às quartas-feiras no período da manhã.

paStoral DoS MInIStroS capacIta novoS MISSIonárIoSO curso para os candidatos a ministros extraordinários da Sagrada Comun-hão tem duração de 19 encontros, sempre aos domingos. Atualmente, 23 paroquianos participam do curso e poderão servir a partir de 2016. Mas, considerando todas as celebrações e o atendimento aos enfermos, ainda são necessários outros 40 novos ministros. Os coordenadores da pastoral, Heverson e Maria Luiza Feliciano percebem que, quando são convidadas, muitas pes-soas se sentem despreparadas para a função. “O que não é uma verdade, pois é necessário apenas crer na Eucaristia e querer servir a Deus.’, explica o casal. E Maria Luiza completa, lembrando o di-tado “Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos".

Os coordenadores estão à frente da pastoral há oito meses. E relatam que o sentimento de insegurança, no começo da jornada dos novos missionários, pode e deve ser superado porque os frutos do serviço são preciosos. “Todos nós devemos dar a nossa contribuição e assim manteremos a Igreja viva e sempre renovada.”,

Heverson e Maria Luiza: serviço por uma Igreja viva

Pastoral do Batismo: Mais próxima das famílias

Lúcia Tabosa de Vasconcelos: “O catequista é um colaborador na educação da fé.”

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Vida em Ação N°1838 Reflexão

A palavra missão vem do latim missio, que significa o ato de enviar. Da mesma raiz também se derivam as palavras missa, missionário, missiva e míssil. Perceba-se que o sentido é sem-pre o mesmo: o envio de alguém ou de alguma coisa. A caracte-rística desse envio pode ser extremamente negativa, como no caso da palavra míssil (com o sentido bélico de enviar a própria morte), ou neutra, como no caso da palavra missiva (com o sentido de carta, correspondência ou epístola). No âmbito religioso, porém, o termo possui uma elevada conotação moral. Missa, missão e missionário referem-se ao sentido último de nossa própria existência. Se Deus enviou Seu Filho ao mundo; se Abraão e Moisés foram antes enviados à Terra Sagrada; se o apóstolo Paulo, antes perseguidor de cristãos, foi enviado para ser o propagador da fé entre os gentios – cabe a cada um de nós fazer as perguntas essenciais: Para onde devo ir? Qual é a minha missão nesta vida?

É revelador notar que o próprio Paulo, quando ainda se chamava Saulo e era o algoz dos primeiros seguidores de Jesus, pediu ao sumo sacerdote de Jerusalém cartas de envio para Damasco, a fim de poder trazer presos os cristãos que se encontravam naquela cidade. Ou seja: Saulo parte em mis-são – ainda que seja uma terrível missão. No meio do caminho, como se sabe, ele literalmente caiu do cavalo: Foi lançado por terra e envolvido por uma intensa luz. “Saul, Saul, por que me persegues?” Assim nós também somos chamados a uma conversão, à mudança de caminho que não se dá nas estra-das físicas do mundo, mas antes promove uma alteração de sentido em nossa própria alma. “Levanta-te, entra na cidade, e te dirão o que deves fazer.”

Um dos quadros mais espetaculares de todos os tempos é “A Conversão de São Paulo”, de Caravaggio. Na tela, pintada em 1601, o mestre italiano consegue captar o momento exato em que Paulo deixa de ser o perseguidor, para se tornar o santo apóstolo de todos os povos. Começa ali, no chão da estrada de Damasco, o longo caminho que São Paulo percorreria em quatro viagens, levando a fé para as mais diferentes nações e culturas, até o martírio em Roma, onde provavelmente foi decapitado sob Nero, por volta do ano 67.

Ao contemplar a tela de Caravaggio, somos levados a uma poderosa identificação com aquele homem cegado pela luz. É como ouvir a antiguíssima frase em sânscrito: Tat twan asi. Tu és isto! A missão de Paulo não foi nada fácil. Ele próprio nos conta, na Segunda Carta aos Coríntios, ter visto muitas vezes a morte de perto, tendo sido preso, açoitado, apedrejado, levado ao naufrágio por três vezes, flagelado com varas, jogado ao abismo, exposto a perigos no deserto, no mar, na cidade, no mar, entre falsos irmãos, passando fome, sede, frio e nudez.

Deus nos pede muito menos do que pediu a Paulo, mas não deixa de nos chamar a uma importante missão. Para onde vais?

para onde vais?

Vida apostólica de São Paulo mostra que o sentido de missão está na essência do cristianismo

Paulo Briguet

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Julho | 2015

Rua Guadalajara, 296 Tel: 3321-2823

9Enquetes

Eu entendo que é o auxílio que a paróquia oferece para as outras comunidades para ir em missão de catequização e de evangelização. Nunca me coloquei à disposição de uma missão popular e sinto falta porque sempre é bom ajudar ao próximo e acho que é hora de começar a pensar a respeito.

Eu acho que é levar o Evangelho a todas as pessoas e também aproveitar e fazer o nosso povo católico crescer. Eu acho que estamos perdendo espaço e nas missões teremos a oportunidade de chamar os outros para dentro da igreja. Nós podemos sempre dar nosso testemunho, em qualquer oportunidade mostrar Jesus e mostrar o valor da igreja católica.

É o jeito mais fácil de atingir a população que está mais afastada da Igreja, anunciar o Reino de Deus é um modo de fazer amizades. Eu sou coordenadora de um grupo bíblico de reflexão e assim me coloco em missão. Toda semana nós nos reunimos para refletir sobre a Palavra de Deus.

É tudo o que é feito em prol da comunidade, dos mais necessitados, dos mais sofridos, tudo o que podemos fazer de melhor para essas pessoas, retribuindo assim, o que Deus nos dá de graça. Acho que podemos estar em missão no nosso ambiente de trabalho, perante nossos vizinhos, com os nossos funcionários, ou seja, a missão não é somente feita dentro da igreja, mas sim em todos os lugares.

Acredito que missão popular é retribuir aquilo que você tem, oferendo aos que não têm, para aqueles que têm mais dificuldades. Você pode reservar um tempinho do seu dia para ajudar as pessoas, financeiramente ou de outra maneira. Acredito que é uma contribuição.

opinião dos paroquianos:Qual é a sua compreensão a respeito das missões populares?

AndressaJoão Batista

Conceição AparecidaNelma

César32 anos

64 anos

63 anos44 anos

32 anos

Carol Thomaz de Aquino

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Vida em Ação N°183

(43)9993-5698 • (43)3322-5871

10 Comunidade

Agosto é o mês das vocações e esse será o tema da próxima edição do jornal Vida em Ação. Com o intuito de chamar a sua atenção para a importância das vocações, decidimos falar um pouquinho delas já no mês de Julho por meio de um belo exemplo: Yie Marie Louise Nadine, africana da Costa do Marfim (África do Oeste), 21 anos, há seis, religiosa. No início da nossa conversa, Nadine pare-ceu meio tímida, disse que ainda tem dificuldade de falar o português, já que o francês é a língua oficial do seu país. “No meu país tem mais de 60 etnias e a minha etnia é a ADI/UKRU”. As Irmãs Claretianas são missionárias e estão em vários lugares do mundo, e no local onde

nasceu Marie Nadine, as irmãs estão presentes há muitos anos. Lá elas fazem o trabalho missionário e a igreja tem um grupo de adolescentes chamado Coração Valente, Almas Valentes. Nadine começou a participar desse grupo aos 13 anos de idade, “gostei de como as irmãs cuida-vam de cada uma de nós, cada uma tinha um cuidado especial, é um amor particu-lar que elas davam para nós. Comecei a me aproximar mais das irmãs, e falei com meus pais que tinha vontade de ser religiosa”, contou Nadine. A ideia não foi bem recebida pelo pai da jovem, por ser a filha mais velha, o pai esperava que Nadine casasse e tivesse filhos, “ter filhos é algo muito importante na cultura afri-cana, uma mulher que não dá a luz não é bem no meu país”. Já a mãe de Nadine não se opôs, ela aceitou desde o início a vontade da filha, no entanto, como Nadine era uma menina de 13 anos, a mãe teve dúvidas em relação à vocação da filha, achou que poderia ser algo pas-sageiro e demorou um tempo para ir con-versar com as Irmãs Claretianas sobre a decisão de Nadine. Mas a vontade da garota de ser religiosa só aumentava, en-tão Nadine e sua mãe conversaram com as Claretianas que iniciaram o acompan-hamento que durou três anos. “Quando completei 16 anos ingressei no caminho para ser religiosa, ao todo são oito anos de muito estudo, acompanhamento e discernimento. E está tudo muito claro para mim, não tem por que duvidar da minha vocação, é isso que quero desde pequena”, ressaltou Nadine.

A religiosa está no Brasil há quase um ano, disse que tem saudade da família, que está se acostumando com a nossa comida, nosso tempero: “Lá na minha terra, a comida tem muito molho, e aqui é carne, salada, arroz, feijão, mas o molho, onde está o molho?”, brincou Nadine. Mas nada disso a faz ter dúvida quanto à sua vocação. As Irmãs Claretianas são missionárias e sair mundo a fora anunciando a Palavra de Deus é uma missão que Nadine está disposta a fazer. Os votos perpétuos ainda não foram marcados, mas a jovem religiosa falou que quer sempre estar de coração aberto para acolher o que Deus propor a ela, “estou disponível, onde o vento de Deus me levar, eu vou; onde a congregação quiser me levar, é Deus me guiando; o que Deus quiser eu quero”.

Nadine tem a certeza de que vale a pena ser freira, seguir o caminho que Deus traçou para ela, ressaltou a importância de viver bem o que Deus propõe para cada um de nós “se for a vida matrimonial, o sacerdócio, a vida religiosa, faça direito, jamais faça de qualquer jeito, não brinque com sua vocação, porque a vocação é muito sagrada, vale a pena consagrar sua vida a Deus”. Nadine acrescentou, ainda, que se alguém tiver dúvida quanto ao caminho que deve trilhar, deve parar e ouvir a voz de Deus que fala ao nosso coração, Ele não fala no barulho e sim no silêncio, então silencie.

“Quando você sabe o que você quer, você não passa para outro caminho, você fica na linha que você escolheu e Deus te ajuda, eu tenho certeza do meu caminho e vou até o fim”.

Carol Thomaz de Aquino

um exemplo de que vale a pena seguir a sua vocação

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Julho | 2015

paróquia São vicente de paulo capela Mãe da Divina providência

Demonstrativo financeiro junho 2015

campanha do Forro

Paróquia São Vicente de PaulopaStoral FaMIlIar

SEMana Da FaMílIa 2015“O amor é a nossa missão: A Família plenamente Viva”

proGraMação

Dízimos CadastradosEspórtulas de SacramentoColetas de MissasColeta Óbulo de São PedroDoaçõesOutras receitasRendas s/ aplicaçõesOutros valores recebidosReceita de locaçãoRessarc. de despesasPatrocíniosTotal Receitas

Dimensão ReligiosaDimensão SocialDimensão MissionáriaReembolso Despesas/RepassesTotal Despesas

O demonstrativo detalhado está à disposição de todos na secretaria da paróquia!

Dízimos CadastradosCampanhas para ConstruçãoColetas de MissaDoaçõesRendas s/ aplicaçõesReceitas de promoçõesTotal Receitas

Dimensão ReligiosaDimensão MissionáriaTotal Despesas

rEcEItaS

DESpESaS

uma questão de fé!Você participa do Dízimo?

rEcEItaS

DESpESaS

71.077,004.692,00

38.166,208.449,253.296,003.119,453.188,192.740,003.200,00

45,001.550,00

139.523,09

76.661,599.594,71

15.052,208.006,86

109.315,36

27.035,001.615,003.186,05

788,00531,17

7.476,3540.631,57

32.756,53788,00

33.544,53

11A Paróquia

Foi lançada uma campanha para a compra de 700 m2 de forro para a Capela Mãe da Divina Providência. O valor do metro é de R$100,00. Procure a secretaria da paróquia e contribua!

08/08 (Sáb)

09/08 (Dom)

10/08 (Seg)

11/08 (ter)

12/08 (Qua)

13/08 (Qui)

15/08 (Sáb)

Missa Especial de abertura com bênção para os pais.18h Cap. Mãe da Divina Providência. 19h Par. S. Vicente de Paulo.

Todas as Missas especiais com bênção para os pais: “Pai: aquele que cuida, ama e protege”.

19h Missa dedicada aos viúvos e viúvas: “Deus cuida de mim”.

19h Missa dedicada aos recém-casados: “Unidos no coração de Jesus”. Renovação das promessas do matrimônio.

19h Missa de cura dedicada às pessoas Divorciadas e separadas:“Enchei-vos do Espírito Santo”.

Momento familiar: Família porta para acolher e fortalecer a unidade e a comunhão. Para enriquecer esse momento desligue a TV, o celular e aproveite esse momento na companhia da sua FAMÍLIA, confraternize. Sugestão: escolha um momento e reze o terço em família.

19h Missa de Encerramento e concerto da FAMÍLIA.

Page 12: MISSÕES - saovicentedepaulolondrina.com.brsaovicentedepaulolondrina.com.br/download/informativos/2015/...WEB.pdf · sobre a vida e a obra de Madre Leônia para a comunidade, pois

Vida em Ação N°183

FÁBRICA DE MÓVEIS PARA: HOSPITAIS, CLÍNICAS E LABORATÓRIOS

WWW.METALSOLUTION.COM.BR - FONES: (43)3037-0303

12 Eventos

vI Seminário da vida: Cuidar-se para poder cuidar. Palestrantes: Dr Marcos Cabrera (Geriatria), Dr Heber Odebrecht Vargas (Psiquiatria), Dra. Dayse Souza de Pauli (Infectologista)

aniversário pe. rafaelMissa do dia 12 de julho