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17
03/12/14 1 FISIOPATOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO CONTINUAÇÃO… EN 2319 BASES BIOLOGICAS PARA ENGENHARIA I TRATAMENTOS: RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL Ressuscitador ou reanimador Suprimento de oxigênio ou ar Aplicação de pressão posiTva intermitente em alguns aparelhos, aplicase pressão negaTva Máscara adaptada ao rosto do paciente Em alguns casos, conectado a um tubo endotraqueal Mecanismo: força ar durante o ciclo de pressão posiTva, e permite que o ar saia passivamente dos pulmões no restante do ciclo Possui limites ajustáveis de pressão posiTva > 12 a 15 cm H 2 O 2 TRATAMENTOS: RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL Ressuscitador 3 TRATAMENTOS: RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL 4 Pulmão de aço Cilindro de aço Paciente posicionado no interior, com cabeça para fora através de um colar flexível Diafragma de couro impulsionado por um motor > movimentos com excursão suficiente para elevar e baixar a pressão Pressão posiTva promove expiração, pressão negaTva promove inspiração Pressão negaTva > de 10 a 20 cm H 2 O Pressão posiTva > de 0 a +5 cm H 2 O

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03/12/14  

1  

FISIOPATOLOGIA  DO  SISTEMA  RESPIRATÓRIO    

CONTINUAÇÃO…  

EN  2319  -­‐  BASES  BIOLOGICAS  PARA  ENGENHARIA  I   TRATAMENTOS:  RESPIRAÇÃO  ARTIFICIAL  

ü  Ressuscitador  ou  reanimador  

ü  Suprimento  de  oxigênio  ou  ar  ü  Aplicação  de  pressão  posiTva  intermitente    ü  em  alguns  aparelhos,  aplica-­‐se  pressão  negaTva  ü  Máscara  adaptada  ao  rosto  do  paciente    

ü  Em  alguns  casos,  conectado  a  um  tubo  endotraqueal  ü  Mecanismo:    força  ar  durante  o  ciclo  de  pressão  posiTva,  e  permite  que  o  

ar  saia  passivamente  dos  pulmões  no  restante  do  ciclo  ü  Possui  limites  ajustáveis  de  pressão  posiTva  -­‐>  12  a  15  cm  H2O  

2  

TRATAMENTOS:  RESPIRAÇÃO  ARTIFICIAL  

ü  Ressuscitador  

3  

TRATAMENTOS:  RESPIRAÇÃO  ARTIFICIAL  

4  

ü  Pulmão  de  aço  

ü  Cilindro  de  aço  ü  Paciente   posicionado   no   interior,   com   cabeça   para   fora   através   de   um  

colar  flexível  ü  Diafragma   de   couro   impulsionado   por   um   motor   -­‐>   movimentos   com  

excursão  suficiente  para  elevar  e  baixar  a  pressão  ü  Pressão  posiTva  promove  expiração,  pressão  negaTva  promove  inspiração  

ü  Pressão  negaTva  -­‐>  de  -­‐10  a  -­‐20  cm  H2O  ü  Pressão  posiTva  -­‐>  de  0  a  +5  cm  H2O  

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2  

TRATAMENTOS:  RESPIRAÇÃO  ARTIFICIAL  

5  

ü  Pulmão  de  aço  =  tank  respirator  

TRATAMENTOS:  RESPIRAÇÃO  ARTIFICIAL  

6  

ü  Pulmão  de  aço  =  ven9lação  por  pressão  nega9va  

hfp://en.wikipedia.org/wiki/NegaTve_pressure_venTlator  

hfp://casadebbby.blogger.com.br/2004_06_01_archive.html  

TRATAMENTOS:  RESPIRAÇÃO  ARTIFICIAL  

7  

Câmara  hiperbárica    

ü  Oferta  de  O2  puro  a  2  ou  3  atm  

ü  Tratamento  =  oxigenoterapia  hiperbárica  (OHB)  

ü  Construída   para   1   paciente   (câmara   monopaciente   ou   monoplace)   ou   mais  pacientes  (câmara  mulTpaciente  ou  mulTplace)  

ü  Monoplace:  de  acrílico  transparente  resistente  à  pressão,  comprimidas  com  O2  puro  

ü  MulTplace:  2  a  20  pacientes,  pressurizadas  com  ar  comprimido,  O2   fornecido  por  meio  de  máscaras  

TRATAMENTOS:  RESPIRAÇÃO  ARTIFICIAL  

8  

ü  Câmara  hiperbárica  monoplace  

hfp://www.ohb-­‐rio.med.br/medhip.html  

hfp://ficadicanoTcias.blogspot.com.br/2013/03/es-­‐ganha-­‐nova-­‐clinica-­‐de-­‐oxigenoterapia.html  

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3  

TRATAMENTOS:  RESPIRAÇÃO  ARTIFICIAL  

9  

ü  Câmara  hiperbárica  mul9place  

hfp://www.isaudebahia.com.br/uploads/RTEmagicC_GABRIEL.jpg.jpg  

hfp://auTsmodiario.org/wp-­‐content/uploads/2011/12/camara-­‐hiperbarica.jpg  

TRATAMENTOS:  RESPIRAÇÃO  ARTIFICIAL  

10  

Efeitos  da  respiração  ar9ficial  

Uso  excessivo  do  ressucitador  ou  do  pulmão  de  aço  

ü  Ar  forçado  para  dentro  dos  pulmões  -­‐>  pressão  na  cavidade  torácica  maior  que  

o  resto  do  corpo  -­‐>  prejuízo  do  fluxo  sanguíneo  para  o  torax  

ü  Pressões  excessivas  no  ressuscitador:  reduz  débito  cardíaco  -­‐>  letal  

ü  Pessoa  normal  pode  sobreviver  com  pressão  posiTva  de  até  20  mmHg    

ü  Alguns  minutos  a  30  mmHg  -­‐>  morte  

ü  Toxicidade  do  O2  –  efeitos  no  sistema  respiratório  (lesões  do  revesTmento  dos  

alvéolos   e   bronquiolos,   edema   pulmonar),   SNC   (tontura,   tremor,   disturbios  

visuais,  convulsões)  

BIBLIOGRAFIA  

11  

ü Guyton  &  Hall,  Tratado  de  Fisiologia  Médica,  Rio  de  Janeiro:  Elsevier,  2006.  

ü MarTns  AM  et  al,  Clínica  médica,  HC  FMUSP,  2008.   VENTILAÇÃO  MECÂNICA  E    MONITORAÇÃO  RESPIRATÓRIA  

12  

EN  2319  -­‐  BASES  BIOLOGICAS  PARA  ENGENHARIA  I  

Professores:  

Patrícia  da  Ana  

Reginaldo  Fukuchi  

Ilka  Kato  

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4  

SUPORTE  VENTILATÓRIO  

DEFINIÇÃO  

ü  Método  de  suporte  para  manutenção  da  oxigenação  e/ou  venTlação  de  

pacientes  portadores  de  insuficiência  respiratória  aguda  ou  crônica  agudizada.  

13  

SUPORTE  VENTILATÓRIO  

Obje9va:    

 

ü  Manutenção  das  trocas  gasosas:  correção  hipoxemia  e  acidose  respiratória  

ü  Avaliar  trabalho  da  musculatura  respiratória  

ü  Reverter  ou  evitar  a  fadiga  da  musculatura  respiratória  –  proporcionar  repouso    

ü  Diminuir  o  consumo  de  oxigênio,  reduzindo  o  desconforto  respiratório    

ü  PermiTr  a  aplicação  de  terapêuTcas  específicas.    

14  

VENTILAÇÃO  MECÂNICA  

15  

16  

VENTILAÇÃO  MECÂNICA  

resgate  

Neonato  e  pediátrico  

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5  

CLASSIFICAÇÃO  DA  VENTILAÇÃO  MECÂNICA  

ü  Ven9lação  mecânica  invasiva  ü  UTliza   prótese   na   via   aérea   (tubo   oro   ou   nasotraqueal   ou   cânula   de  

traqueostomia)  

ü  Ven9lação  mecânica  não-­‐invasiva  ü  UTliza  máscara    

17  

VENTILAÇÃO  MECÂNICA  

PRINCÍPIOS  ü  Administração  de  pressão  posi9va  intermitente  ao  sistema  respiratório  ü  Geração  de  um  gradiente  de  pressão  -­‐  aumento  da  pressão  na  via  aérea    ü  Controle  da  [O2]  –  manter  PaO2  adequada  

INDICAÇÕES  

ü  Parada  cardiorrespiratória  ü  HipovenTlação  e  apnéia  –  aumento  do  PCO2  

ü  Hipoxemia  ü  Distúrbios  mecânico  do  aparelho  respiratório  ü  Prevenção  complicações  respiratórias  pós-­‐cirurgica  

ü  Redução  do  trabalho  muscular  18  

VENTILAÇÃO  MECÂNICA  

ü  CICLO  VENTILATÓRIO  -­‐  4  fases:    

ü  Fase  inspiratória  

ü  Mudança  da  fase  inspiratória  para  a  fase  expiratória  

ü  Fase  expiratória  

ü  Mudança  da  fase  expiratória  para  a  fase  inspiratória  

19  

CICLO  VENTILATÓRIO  

Fase  inspiratória  ü  VenTlador  mecânico  insufla  os  pulmões  e  a  caixa  torácica  -­‐>  vencer  as  

propriedades  elásTcas  e  resisTvas  do  sistema  respiratório  ü  Válvula  inspiratória  aberta  ü  Pausa  inspiratória  optaTva  -­‐>  prolonga-­‐se  a  fase  inspiratória    -­‐>  melhor  troca  

gasosa    Mudança  da  fase  inspiratória  para  a  fase  expiratória  ü  Ciclagem  do  respirador:  interrompe  a  fase  inspiratória  e  permite  o  início  da  

fase  expiratória    

20  

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6  

CICLO  VENTILATÓRIO  

Fase  expiratória  ü  Esvaziamento  do  sistema  respiratório  -­‐>  forma  passiva  ü  Fechamento  válvula  inspiratória  e  abertura  válvula  expiratória  ü  Esvaziamento:  para  o  ar  ambiente  (mesma  pressão  atmosférica)  ou  para  

pressão  expiratória  final  determinada  no  venTlador    Mudança  da  fase  expiratória  para  a  fase  inspiratória  

ü  Termina  fase  expiratória  e  inicia  a  inspiratória  ü  Ocorre  disparo:  

ü  Abertura  válvula  inspiratória  

21  

CICLO  VENTILATÓRIO  

22  

Pádua  e  MarTnez,  2001  

MECANISMOS  DE  DISPARO  DOS  APARELHOS  

ü  Disparo  do  respirador:  maneiras  de  controlar  o  início  da  fase  inspiratória  ü  2  maneiras:  

ü  Controle  de  tempo  –  independente  do  esforço  do  paciente  ü  Sensor  de  pressão  ou  fluxo    

 

23  

CONCEITOS  IMPORTANTES  –  RELEMBRANDO  …  

ü  Volume  corrente:  volume  de  gás  movimentado  durante  uma  incursão  respiratória  -­‐>                          ~  500  mL  

ü  Frequência  respiratória:  incursões/min    -­‐>  10  a  20  ipm  

ü  Volume  minuto:  volume  total  de  gás  mobilizado/min  -­‐>  ~  7,5  L/min  

ü  Tempo  inspiratório:  tempo  que  leva  para  a  inspiração  se  completar  -­‐>  ~  1/3  do  ciclo  respiratório  

ü  Tempo  expiratório:  tempo  gasto  para  a  expiração  se  completar  -­‐>  2/3  do  ciclo  

ü  Fluxo  inspiratório:  volume  de  gás  que  passa  pela  via  de  saída  inspiratória  do  venTlador  /  tempo  =  velocidade  com  que  o  gás  entra  no  paciente  (L/min)  

24  

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7  

MECANISMOS  DE  CICLAGEM  DOS  APARELHOS  

ü  Ciclagem  do  respirador:  maneiras  pelas  quais  os  venTladores  são  projetados  

para  interromper  a  fase  inspiratória  e  iniciar  a  fase  expiratória  

ü  4  mecanismos  básicos  

ü  Ciclagem  a  tempo  –  intervalo  de  tempo  fixo  

ü  Ciclagem  a  volume  –  controlada  pelo  volume  que  é  previamente  fixado  

ü  Ciclagem  a  pressão  -­‐    controlada  pela  pressão  que  é  previamente  fixada  

ü  Ciclagem  a  fluxo  –  controlada  pela  diminuição  críTca  do  fluxo  inspiratório  

 25  

MODOS  DE  VENTILAÇÃO  MECÂNICA  

ü  A  maneira  como  a  fase  inspiratória  tem  início  é  determinada  pelo  modo  de  venTlação  escolhido  

ü  Modos  convencionais  ü  VenTlação  mecânica  volume-­‐controlada  (VCV)    ü  VenTlação  com  pressão  controlada  (PCV)  ü  VenTlação  assisTda  /  controlada  ü  VenTlação  mandatória  intermitente  ü  VenTlação  com  pressão  posiTva  con�nua  nas  vias  aéreas    ü  VenTlação  com  pressão  de  suporte  

26  

VENTILAÇÃO  ESPONTÂNEA  

27  

Carvalho  et  al,  2007  

VENTILAÇÃO  COM  VOLUME  CONTROLADO  (VCV)  

28  

Pádua  e  MarTnez,  2001  

ü  Sem  a  parTcipação  do  paciente  

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8  

VENTILAÇÃO  ASSISTIDA  /  CONTROLADA  

29  

Pádua  e  MarTnez,  2001  

ü  Com  a  parTcipação  do  paciente  ü  Duplo  mecanismo  de  disparo  

VENTILAÇÃO  COM  PRESSÃO  DE  SUPORTE  (PSV)  

30  

Pádua  e  MarTnez,  2001  

VENTILAÇÃO  MANDATÓRIA  INTERMITENTE  

31  

Pádua  e  MarTnez,  2001  

VENTILAÇÃO  MANDATÓRIA  INTERMITENTE  SINCRONIZADA  

32  

fo rnece   VC   apenas   na  inspiração  do  paciente  

Se   pac iente   não  inspirar,   venTlador  fornece  VC    

Pádua  e  MarTnez,  2001  

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9  

VENTILAÇÃO  MANDATÓRIA  INTERMITENTE  SINCRONIZADA  

33  

ASSISTIDA/CONTROLADA     INTERMITENTE  SINCRONIZADA  

ü  não  tem  venTlação  espontânea   ü  tem  venTlação  espontânea  

ü  É  assisTda/controlada  

VENTILAÇÃO  COM    PRESSÃO  POSITIVA  CONTÍNUA  (CPAP)  

34  

Pádua  e  MarTnez,  2001  

VENTILADOR  MECÂNICO  

35  

hfp://i.yTmg.com/vi/Ec-­‐LIlgYSUU/hqdefault.jpg  

VENTILADOR  MECÂNICO  

36  

hfps://www.youtube.com/watch?v=Ec-­‐LIlgYSUU  

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10  

VENTILADOR  MECÂNICO  

37  

hfps://www.youtube.com/watch?v=Ec-­‐LIlgYSUU  

VENTILADOR  MECÂNICO  

38  

hfps://www.youtube.com/watch?v=Ec-­‐LIlgYSUU  

VENTILADOR  MECÂNICO  

39  

hfps://www.youtube.com/watch?v=Ec-­‐LIlgYSUU  

MODOS  DE  VENTILAÇÃO  MECÂNICA  

ü  Modos  não-­‐convencionais  

ü  Pressão  controlada  com  relação  inspiratória/expiratória  inverTda  

ü  VenTlação  pulmonar  independente  

ü  Insuflação  de  gás  intratraqueal  

40  

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MÉTODOS  NÃO-­‐CONVENCIONAIS  

Pressão  controlada  com  relação  inspiratória  /  expiratória  inver9da  ü  Visa  o  aumento  da  eficácia  das  trocas  gasosas  pelo  prolongamento  do  tempo  

inspiratório  ü  Fisiologicamente:  expiração  dura  mais  que  inspiração  (relação  1:2  ou  1:3)  ü  Neste  método  -­‐>    2:1  ou  3:1  

ü  Ao  final  da  expiração:  pressão  final  das  vias  aéreas  não  chega  a  zero  ü  Como  consequência:    aumento  da  capacidade  residual  funcional,  abertura  

de  pequenas  vias  colabadas  

ü  Indicações:    ü  Casos  graves  de  insuficiência  respiratória,  associado  a  dificuldades  de  

oxigenação  41  

MÉTODOS  NÃO-­‐CONVENCIONAIS  

Ven9lação  pulmonar  independente  ü  UTlização  de  sonda  brônquica  -­‐>  venTlação  isolada  de  cada  pulmão  pelo  

emprego  de  2  venTladores  ü  Ajuste  dos  parâmetros  respiratórios  podem  ser  individualizados  para  cada  

pulmão  ü  Monitoração  mais  rigorosa  devido  ao  emprego  de  2  venTladores;  sonda  deve  

estar  sempre  adequadamente  posicionada;  risco  de  rolhas  de  catarro  (pouca  luz  interna)  

ü  Indicações:    ü  Lesão  pulmonar  em  1  hemitórax  (contusão,  pneumonia,  �stulas)  

42  

MÉTODOS  NÃO-­‐CONVENCIONAIS  

43  

Pádua  e  MarTnez,  2001  

MÉTODOS  NÃO-­‐CONVENCIONAIS  

Insuflação  de  gás  intratraqueal  ü  Injeção  de  gás  (O2)  através  de  catéter  diretamente  nas  vias  aéreas,  em  

associação  com  forma  tradicional  de  venTlação  mecânica  ü  Gás  injetado  durante  inspiração  e  expiração  ü  Redução  do  espaço  morto  pela  diluição  do  CO2  

ü  Indicações:    ü  Aumento  do  espaço  morto  

ü  Elevações  indesejadas  de  PaCO2  

ü  Complicações:  ü  Lesões  de  mucosa  

44  

hfp://fisioterapiaemterapiaintensiva.blogspot.com.br/2010/02/tracheal-­‐gas-­‐insufflaTon-­‐tgi-­‐parte-­‐3.html  

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12  

VENTILAÇÃO  MECÂNICA  NÃO-­‐INVASIVA  

ü  Técnica  em  que  não  é  empregado  qualquer  prótese  (tubo  orotraqueal,  nasotraqueal  ou  cânula  de  traqueostomia)  

ü  Uso  de  máscara  

ü  Indicações:    ü  Insuficiência  isolada  dos  músculos  respiratórios  ü  Apnéia  obstruTva  do  sono  ü  Desmame  

ü  DPOC  

ü  Contra-­‐indicações:    ü  Parada  respiratória  ü  Instabilidade  hemodinâmica  grave  ü  Pacientes  não-­‐cooperaTvos   45  

VENTILAÇÃO  MECÂNICA  NÃO-­‐INVASIVA  

46  

MONITORIZAÇÃO  RESPIRATÓRIA  

47  

MONITORIZAÇÃO  RESPIRATÓRIA  

Definição  

ü  Métodos  que  permitam  a  observação  con�nua  e/ou  intermitente  do  

comportamento  da  função  pulmonar  

48  

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13  

MONITORIZAÇÃO  RESPIRATÓRIA  

ü  Na  UTI  

ü  Detecção  precoce  de  alterações  respiratórias:  sepse,  doença  neurológicas,  cardiopaTas,  pós-­‐operatórios  diversos    

ü  Detecção  de  alterações  já  existentes  no  sistema  respiratório  ou  que  venham  a  se  desenvolver  durante  a  internação  

ü  Na  insuficiência  respiratória  aguda:  diagnósTco  da  causa,  gravidade  e  acompanhamento  da  evolução  

49  

MONITORIZAÇÃO  RESPIRATÓRIA  

O  que  monitorar?      ü  SpO2  =  saturação  arterial  de  O2  ü  PO2  ü  PCO2  ü  pH  ü  Produção  /  consumo  O2  e  CO2  ü  Temperatura  ü  Frequência  respiratória  ü  Volume  corrente  

50  

MONITORIZAÇÃO  RESPIRATÓRIA  

Métodos:  

ü  Não  invasivos:  

•  Oximetria  de  pulso  

•  Capnografia  

ü  Invasivos:  

•  Gasometria  arterial  

51  

OXIMETRIA  DE  PULSO  

ü  Obtenção  não-­‐invasiva  da  saturação  arterial  de  O2  (SPO2)  

ü  Oxímetro  de  pulso  

ü  Mecanismo:  mudanças  na  absorção  da  luz  vermelha  e  infravermelha  durante  o  pulso  arterial  

ü  Acurácia  boa  em  normoxia  e  hipoxemia  (queda  da  PO2)  leves  ü  Normoxia:  quanTdade  normal  de  O2  ü  Hipoxia:  queda  na  difusão  de  O2  

ü  Hipoxemia:  queda  na  pO2  

52  

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14  

OXIMETRIA  DE  PULSO  

53  

OXIMETRIA  DE  PULSO  

54  

OxiHb  –  infravermelho  DesoxiHb  -­‐  vermelho  

OXIMETRIA  DE  PULSO  

55  

www.paulomargofo.com.br/.../Oximetria_%20de_%20pulso_2014.ppt  

OXIMETRIA  DE  PULSO  

56  

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15  

OXIMETRIA  DE  PULSO  

ü  Aplicações    ü  Monitoração  da  saturometria  arterial  durante  venTlação  mecânica  e  

procedimentos  anestésicos  

ü  Endoscopia  e  broncoscopia  

ü  Ecocardiografia  transesofágica  

ü  Hemodiálise  

ü  Desmame  da  venTlação  mecânica  

57  

OXIMETRIA  DE  PULSO  

ü  O  que  interfere  na  leitura:    ü  Hipotensão  ü  Hipoperfusão  ü  Pele  escurecida  ü  Mau  posicionamento  do  sensor  ü  Presença  de  carboxihemoglobina  (CO)  e  metahemoglobina  (elevam  SPO2)  

ü  Durante  a  leitura:  ü  Verificar  qualidade  da  onda  de  pulso  antes  da  leitura  numérica  ü  Dúvidas:    

ü  Avaliar  a  PA  ü  Verificar  PO2  e  SPO2  na  gasometria  arterial  

58  

MONITORAÇÃO  DO  CO2  EXALADO  

ü  Monitoração  de  alíquotas  de  CO2  no  gás  exalado  -­‐>  monitoração  con�nua  e  não-­‐invasiva  do  gás  alveolar  

ü  Capnometria  ü  Por  meio  de  absorção  de  luz  infravermelha  (4,3  µm)  ü  Monitoração  da  pressão  ETCO2  (end-­‐%dal  CO2)  –  CO2  no  final  da  respiração    ü  Realizada  em  paciente  com  venTlação  mecânica  ü  Em   pacientes   com   venTlação   espontânea:   colocação   de   catéter   nasal   e  

obtenção  de  microamostras  de  CO2  sugadas  e  analisadas  em  monitor  

ü  Em  indivíduos  normais:  valores  de  0  a  4  mmHg  

59  

CAPNOMETRIA  

ü  Capnometria  ü  absorção  de  luz  infravermelha  (4,3  µm)    

60  

hfp://www.capnography.com/new/images/oridion/Figure-­‐2-­‐IR-­‐MCS-­‐emifer-­‐spe.jpg  

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CAPNOMETRIA  

ü  Capnógrafo  ü  AspiraTvo  (side  stream)  –  paciente  com  ou  sem  suporte  venTlatório    ü  Não  aspiraTvo  (mainstream)  –  pacientes  com  suporte  venTlatório  

61  

hfp://omicsonline.org/capnography-­‐primer-­‐for-­‐oral-­‐and-­‐maxillofacial-­‐surgery-­‐review-­‐and-­‐technical-­‐consideraTons-­‐2155-­‐6148.1000295.php?aid=12000  

CAPNOMETRIA  

62  

Capnógrafo  portáTl  sidetream  /  mainstream  

Capnógrafo  portáTl  para  emergências  

hfp://www.im�ec.com.br/capnografo/monitor-­‐de-­‐co2-­‐emma  

hfp://shoppingprohospital.commercesuite.com.br/loja/produto-­‐315037-­‐2880-­‐oxicapnografo_mx_600_emai  

CAPNOMETRIA  

63  

Traçado  capnógrafo  normal  

hfp://omicsonline.org/capnography-­‐primer-­‐for-­‐oral-­‐and-­‐maxillofacial-­‐surgery-­‐review-­‐and-­‐technical-­‐consideraTons-­‐2155-­‐6148.1000295.php?aid=12000  

Traçado  capnógrafo  hipervenTlação  

Traçado  capnógrafo  hipovenTlação  

GASOMETRIA  ARTERIAL  

ü  Indicações:    ü  Paciente  críTco  em  insuficiência  respiratória  

ü  Verificar  gases  arteriais  (PO2  e  PCO2)  ü  Verificar  condições  metabólicas  e  pH  

ü  Como  é  feito:  

ü  Punção  da  artéria  femural  ou  radial  ü  Amostras  isentas  de  ar  ü  Encaminhamento  por  seringa  com  quanTdade  mínima  de  heparina  (ácida)  ü  Encaminhamento  rápido  

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GASOMETRIA  ARTERIAL  

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Analisador  de  gases,  eletrólitos,  metabólitos  e  hematócrito  para  UTI  

GASOMETRIA  ARTERIAL  

O  que  é  analisado:  ü  PO2  

 

ü  PCO2    ü  Alcalose  respiratória:  hipervenTlação  pulmonar  ü  Acidose  respiratória:  deve-­‐se  esTmular  a  venTlação  

pulmonar  

ü  pH      ü  Alcalose  metabólica  (alta  [HCO3

-­‐])  

ü  Acidose  metabólica  -­‐>  hipotensão,  choque  

ü  SpO2  

66  

GASOMETRIA  ARTERIAL  

67  

Normal

BIBLIOGRAFIA  

68  

ü MarTns  AM  et  al,  Clínica  médica,  HC  FMUSP,  2008.  

ü Carvalho  CRR,  Toufen  Jr  C,    Franca  SA.  VenTlação  mecânica:  princípios,  análise  gráfica  

e  modalidades  venTlatórias.  J  Bras  Pneumol.  33(Supl  2):S  54-­‐S  70,  2007.  

ü Pádua  AI,  MarTnez  JAB.  Modos  de  assistência  venTlatória.  Medicina,  Ribeirão  Preto,  

34(2):  133-­‐142,  2001.    

ü Amaral  JLG,  Ferreira  ACP,  Ferez  D,  Gerefo  P.  Monitorização  da  respiração:  oximetria  

e  capnografia.  Rev  Bras  Anest,  42(1):  51-­‐58,  1992.