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FISIOPATOLOGIA  DO  SISTEMA  RESPIRATÓRIO    

CONTINUAÇÃO…  

EN  2319  -­‐  BASES  BIOLOGICAS  PARA  ENGENHARIA  I   TRATAMENTOS:  RESPIRAÇÃO  ARTIFICIAL  

ü  Ressuscitador  ou  reanimador  

ü  Suprimento  de  oxigênio  ou  ar  ü  Aplicação  de  pressão  posiTva  intermitente    ü  em  alguns  aparelhos,  aplica-­‐se  pressão  negaTva  ü  Máscara  adaptada  ao  rosto  do  paciente    

ü  Em  alguns  casos,  conectado  a  um  tubo  endotraqueal  ü  Mecanismo:    força  ar  durante  o  ciclo  de  pressão  posiTva,  e  permite  que  o  

ar  saia  passivamente  dos  pulmões  no  restante  do  ciclo  ü  Possui  limites  ajustáveis  de  pressão  posiTva  -­‐>  12  a  15  cm  H2O  

2  

TRATAMENTOS:  RESPIRAÇÃO  ARTIFICIAL  

ü  Ressuscitador  

3  

TRATAMENTOS:  RESPIRAÇÃO  ARTIFICIAL  

4  

ü  Pulmão  de  aço  

ü  Cilindro  de  aço  ü  Paciente   posicionado   no   interior,   com   cabeça   para   fora   através   de   um  

colar  flexível  ü  Diafragma   de   couro   impulsionado   por   um   motor   -­‐>   movimentos   com  

excursão  suficiente  para  elevar  e  baixar  a  pressão  ü  Pressão  posiTva  promove  expiração,  pressão  negaTva  promove  inspiração  

ü  Pressão  negaTva  -­‐>  de  -­‐10  a  -­‐20  cm  H2O  ü  Pressão  posiTva  -­‐>  de  0  a  +5  cm  H2O  

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TRATAMENTOS:  RESPIRAÇÃO  ARTIFICIAL  

5  

ü  Pulmão  de  aço  =  tank  respirator  

TRATAMENTOS:  RESPIRAÇÃO  ARTIFICIAL  

6  

ü  Pulmão  de  aço  =  ven9lação  por  pressão  nega9va  

hfp://en.wikipedia.org/wiki/NegaTve_pressure_venTlator  

hfp://casadebbby.blogger.com.br/2004_06_01_archive.html  

TRATAMENTOS:  RESPIRAÇÃO  ARTIFICIAL  

7  

Câmara  hiperbárica    

ü  Oferta  de  O2  puro  a  2  ou  3  atm  

ü  Tratamento  =  oxigenoterapia  hiperbárica  (OHB)  

ü  Construída   para   1   paciente   (câmara   monopaciente   ou   monoplace)   ou   mais  pacientes  (câmara  mulTpaciente  ou  mulTplace)  

ü  Monoplace:  de  acrílico  transparente  resistente  à  pressão,  comprimidas  com  O2  puro  

ü  MulTplace:  2  a  20  pacientes,  pressurizadas  com  ar  comprimido,  O2   fornecido  por  meio  de  máscaras  

TRATAMENTOS:  RESPIRAÇÃO  ARTIFICIAL  

8  

ü  Câmara  hiperbárica  monoplace  

hfp://www.ohb-­‐rio.med.br/medhip.html  

hfp://ficadicanoTcias.blogspot.com.br/2013/03/es-­‐ganha-­‐nova-­‐clinica-­‐de-­‐oxigenoterapia.html  

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TRATAMENTOS:  RESPIRAÇÃO  ARTIFICIAL  

9  

ü  Câmara  hiperbárica  mul9place  

hfp://www.isaudebahia.com.br/uploads/RTEmagicC_GABRIEL.jpg.jpg  

hfp://auTsmodiario.org/wp-­‐content/uploads/2011/12/camara-­‐hiperbarica.jpg  

TRATAMENTOS:  RESPIRAÇÃO  ARTIFICIAL  

10  

Efeitos  da  respiração  ar9ficial  

Uso  excessivo  do  ressucitador  ou  do  pulmão  de  aço  

ü  Ar  forçado  para  dentro  dos  pulmões  -­‐>  pressão  na  cavidade  torácica  maior  que  

o  resto  do  corpo  -­‐>  prejuízo  do  fluxo  sanguíneo  para  o  torax  

ü  Pressões  excessivas  no  ressuscitador:  reduz  débito  cardíaco  -­‐>  letal  

ü  Pessoa  normal  pode  sobreviver  com  pressão  posiTva  de  até  20  mmHg    

ü  Alguns  minutos  a  30  mmHg  -­‐>  morte  

ü  Toxicidade  do  O2  –  efeitos  no  sistema  respiratório  (lesões  do  revesTmento  dos  

alvéolos   e   bronquiolos,   edema   pulmonar),   SNC   (tontura,   tremor,   disturbios  

visuais,  convulsões)  

BIBLIOGRAFIA  

11  

ü Guyton  &  Hall,  Tratado  de  Fisiologia  Médica,  Rio  de  Janeiro:  Elsevier,  2006.  

ü MarTns  AM  et  al,  Clínica  médica,  HC  FMUSP,  2008.   VENTILAÇÃO  MECÂNICA  E    MONITORAÇÃO  RESPIRATÓRIA  

12  

EN  2319  -­‐  BASES  BIOLOGICAS  PARA  ENGENHARIA  I  

Professores:  

Patrícia  da  Ana  

Reginaldo  Fukuchi  

Ilka  Kato  

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SUPORTE  VENTILATÓRIO  

DEFINIÇÃO  

ü  Método  de  suporte  para  manutenção  da  oxigenação  e/ou  venTlação  de  

pacientes  portadores  de  insuficiência  respiratória  aguda  ou  crônica  agudizada.  

13  

SUPORTE  VENTILATÓRIO  

Obje9va:    

 

ü  Manutenção  das  trocas  gasosas:  correção  hipoxemia  e  acidose  respiratória  

ü  Avaliar  trabalho  da  musculatura  respiratória  

ü  Reverter  ou  evitar  a  fadiga  da  musculatura  respiratória  –  proporcionar  repouso    

ü  Diminuir  o  consumo  de  oxigênio,  reduzindo  o  desconforto  respiratório    

ü  PermiTr  a  aplicação  de  terapêuTcas  específicas.    

14  

VENTILAÇÃO  MECÂNICA  

15  

16  

VENTILAÇÃO  MECÂNICA  

resgate  

Neonato  e  pediátrico  

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CLASSIFICAÇÃO  DA  VENTILAÇÃO  MECÂNICA  

ü  Ven9lação  mecânica  invasiva  ü  UTliza   prótese   na   via   aérea   (tubo   oro   ou   nasotraqueal   ou   cânula   de  

traqueostomia)  

ü  Ven9lação  mecânica  não-­‐invasiva  ü  UTliza  máscara    

17  

VENTILAÇÃO  MECÂNICA  

PRINCÍPIOS  ü  Administração  de  pressão  posi9va  intermitente  ao  sistema  respiratório  ü  Geração  de  um  gradiente  de  pressão  -­‐  aumento  da  pressão  na  via  aérea    ü  Controle  da  [O2]  –  manter  PaO2  adequada  

INDICAÇÕES  

ü  Parada  cardiorrespiratória  ü  HipovenTlação  e  apnéia  –  aumento  do  PCO2  

ü  Hipoxemia  ü  Distúrbios  mecânico  do  aparelho  respiratório  ü  Prevenção  complicações  respiratórias  pós-­‐cirurgica  

ü  Redução  do  trabalho  muscular  18  

VENTILAÇÃO  MECÂNICA  

ü  CICLO  VENTILATÓRIO  -­‐  4  fases:    

ü  Fase  inspiratória  

ü  Mudança  da  fase  inspiratória  para  a  fase  expiratória  

ü  Fase  expiratória  

ü  Mudança  da  fase  expiratória  para  a  fase  inspiratória  

19  

CICLO  VENTILATÓRIO  

Fase  inspiratória  ü  VenTlador  mecânico  insufla  os  pulmões  e  a  caixa  torácica  -­‐>  vencer  as  

propriedades  elásTcas  e  resisTvas  do  sistema  respiratório  ü  Válvula  inspiratória  aberta  ü  Pausa  inspiratória  optaTva  -­‐>  prolonga-­‐se  a  fase  inspiratória    -­‐>  melhor  troca  

gasosa    Mudança  da  fase  inspiratória  para  a  fase  expiratória  ü  Ciclagem  do  respirador:  interrompe  a  fase  inspiratória  e  permite  o  início  da  

fase  expiratória    

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CICLO  VENTILATÓRIO  

Fase  expiratória  ü  Esvaziamento  do  sistema  respiratório  -­‐>  forma  passiva  ü  Fechamento  válvula  inspiratória  e  abertura  válvula  expiratória  ü  Esvaziamento:  para  o  ar  ambiente  (mesma  pressão  atmosférica)  ou  para  

pressão  expiratória  final  determinada  no  venTlador    Mudança  da  fase  expiratória  para  a  fase  inspiratória  

ü  Termina  fase  expiratória  e  inicia  a  inspiratória  ü  Ocorre  disparo:  

ü  Abertura  válvula  inspiratória  

21  

CICLO  VENTILATÓRIO  

22  

Pádua  e  MarTnez,  2001  

MECANISMOS  DE  DISPARO  DOS  APARELHOS  

ü  Disparo  do  respirador:  maneiras  de  controlar  o  início  da  fase  inspiratória  ü  2  maneiras:  

ü  Controle  de  tempo  –  independente  do  esforço  do  paciente  ü  Sensor  de  pressão  ou  fluxo    

 

23  

CONCEITOS  IMPORTANTES  –  RELEMBRANDO  …  

ü  Volume  corrente:  volume  de  gás  movimentado  durante  uma  incursão  respiratória  -­‐>                          ~  500  mL  

ü  Frequência  respiratória:  incursões/min    -­‐>  10  a  20  ipm  

ü  Volume  minuto:  volume  total  de  gás  mobilizado/min  -­‐>  ~  7,5  L/min  

ü  Tempo  inspiratório:  tempo  que  leva  para  a  inspiração  se  completar  -­‐>  ~  1/3  do  ciclo  respiratório  

ü  Tempo  expiratório:  tempo  gasto  para  a  expiração  se  completar  -­‐>  2/3  do  ciclo  

ü  Fluxo  inspiratório:  volume  de  gás  que  passa  pela  via  de  saída  inspiratória  do  venTlador  /  tempo  =  velocidade  com  que  o  gás  entra  no  paciente  (L/min)  

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MECANISMOS  DE  CICLAGEM  DOS  APARELHOS  

ü  Ciclagem  do  respirador:  maneiras  pelas  quais  os  venTladores  são  projetados  

para  interromper  a  fase  inspiratória  e  iniciar  a  fase  expiratória  

ü  4  mecanismos  básicos  

ü  Ciclagem  a  tempo  –  intervalo  de  tempo  fixo  

ü  Ciclagem  a  volume  –  controlada  pelo  volume  que  é  previamente  fixado  

ü  Ciclagem  a  pressão  -­‐    controlada  pela  pressão  que  é  previamente  fixada  

ü  Ciclagem  a  fluxo  –  controlada  pela  diminuição  críTca  do  fluxo  inspiratório  

 25  

MODOS  DE  VENTILAÇÃO  MECÂNICA  

ü  A  maneira  como  a  fase  inspiratória  tem  início  é  determinada  pelo  modo  de  venTlação  escolhido  

ü  Modos  convencionais  ü  VenTlação  mecânica  volume-­‐controlada  (VCV)    ü  VenTlação  com  pressão  controlada  (PCV)  ü  VenTlação  assisTda  /  controlada  ü  VenTlação  mandatória  intermitente  ü  VenTlação  com  pressão  posiTva  con�nua  nas  vias  aéreas    ü  VenTlação  com  pressão  de  suporte  

26  

VENTILAÇÃO  ESPONTÂNEA  

27  

Carvalho  et  al,  2007  

VENTILAÇÃO  COM  VOLUME  CONTROLADO  (VCV)  

28  

Pádua  e  MarTnez,  2001  

ü  Sem  a  parTcipação  do  paciente  

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VENTILAÇÃO  ASSISTIDA  /  CONTROLADA  

29  

Pádua  e  MarTnez,  2001  

ü  Com  a  parTcipação  do  paciente  ü  Duplo  mecanismo  de  disparo  

VENTILAÇÃO  COM  PRESSÃO  DE  SUPORTE  (PSV)  

30  

Pádua  e  MarTnez,  2001  

VENTILAÇÃO  MANDATÓRIA  INTERMITENTE  

31  

Pádua  e  MarTnez,  2001  

VENTILAÇÃO  MANDATÓRIA  INTERMITENTE  SINCRONIZADA  

32  

fo rnece   VC   apenas   na  inspiração  do  paciente  

Se   pac iente   não  inspirar,   venTlador  fornece  VC    

Pádua  e  MarTnez,  2001  

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VENTILAÇÃO  MANDATÓRIA  INTERMITENTE  SINCRONIZADA  

33  

ASSISTIDA/CONTROLADA     INTERMITENTE  SINCRONIZADA  

ü  não  tem  venTlação  espontânea   ü  tem  venTlação  espontânea  

ü  É  assisTda/controlada  

VENTILAÇÃO  COM    PRESSÃO  POSITIVA  CONTÍNUA  (CPAP)  

34  

Pádua  e  MarTnez,  2001  

VENTILADOR  MECÂNICO  

35  

hfp://i.yTmg.com/vi/Ec-­‐LIlgYSUU/hqdefault.jpg  

VENTILADOR  MECÂNICO  

36  

hfps://www.youtube.com/watch?v=Ec-­‐LIlgYSUU  

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10  

VENTILADOR  MECÂNICO  

37  

hfps://www.youtube.com/watch?v=Ec-­‐LIlgYSUU  

VENTILADOR  MECÂNICO  

38  

hfps://www.youtube.com/watch?v=Ec-­‐LIlgYSUU  

VENTILADOR  MECÂNICO  

39  

hfps://www.youtube.com/watch?v=Ec-­‐LIlgYSUU  

MODOS  DE  VENTILAÇÃO  MECÂNICA  

ü  Modos  não-­‐convencionais  

ü  Pressão  controlada  com  relação  inspiratória/expiratória  inverTda  

ü  VenTlação  pulmonar  independente  

ü  Insuflação  de  gás  intratraqueal  

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MÉTODOS  NÃO-­‐CONVENCIONAIS  

Pressão  controlada  com  relação  inspiratória  /  expiratória  inver9da  ü  Visa  o  aumento  da  eficácia  das  trocas  gasosas  pelo  prolongamento  do  tempo  

inspiratório  ü  Fisiologicamente:  expiração  dura  mais  que  inspiração  (relação  1:2  ou  1:3)  ü  Neste  método  -­‐>    2:1  ou  3:1  

ü  Ao  final  da  expiração:  pressão  final  das  vias  aéreas  não  chega  a  zero  ü  Como  consequência:    aumento  da  capacidade  residual  funcional,  abertura  

de  pequenas  vias  colabadas  

ü  Indicações:    ü  Casos  graves  de  insuficiência  respiratória,  associado  a  dificuldades  de  

oxigenação  41  

MÉTODOS  NÃO-­‐CONVENCIONAIS  

Ven9lação  pulmonar  independente  ü  UTlização  de  sonda  brônquica  -­‐>  venTlação  isolada  de  cada  pulmão  pelo  

emprego  de  2  venTladores  ü  Ajuste  dos  parâmetros  respiratórios  podem  ser  individualizados  para  cada  

pulmão  ü  Monitoração  mais  rigorosa  devido  ao  emprego  de  2  venTladores;  sonda  deve  

estar  sempre  adequadamente  posicionada;  risco  de  rolhas  de  catarro  (pouca  luz  interna)  

ü  Indicações:    ü  Lesão  pulmonar  em  1  hemitórax  (contusão,  pneumonia,  �stulas)  

42  

MÉTODOS  NÃO-­‐CONVENCIONAIS  

43  

Pádua  e  MarTnez,  2001  

MÉTODOS  NÃO-­‐CONVENCIONAIS  

Insuflação  de  gás  intratraqueal  ü  Injeção  de  gás  (O2)  através  de  catéter  diretamente  nas  vias  aéreas,  em  

associação  com  forma  tradicional  de  venTlação  mecânica  ü  Gás  injetado  durante  inspiração  e  expiração  ü  Redução  do  espaço  morto  pela  diluição  do  CO2  

ü  Indicações:    ü  Aumento  do  espaço  morto  

ü  Elevações  indesejadas  de  PaCO2  

ü  Complicações:  ü  Lesões  de  mucosa  

44  

hfp://fisioterapiaemterapiaintensiva.blogspot.com.br/2010/02/tracheal-­‐gas-­‐insufflaTon-­‐tgi-­‐parte-­‐3.html  

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VENTILAÇÃO  MECÂNICA  NÃO-­‐INVASIVA  

ü  Técnica  em  que  não  é  empregado  qualquer  prótese  (tubo  orotraqueal,  nasotraqueal  ou  cânula  de  traqueostomia)  

ü  Uso  de  máscara  

ü  Indicações:    ü  Insuficiência  isolada  dos  músculos  respiratórios  ü  Apnéia  obstruTva  do  sono  ü  Desmame  

ü  DPOC  

ü  Contra-­‐indicações:    ü  Parada  respiratória  ü  Instabilidade  hemodinâmica  grave  ü  Pacientes  não-­‐cooperaTvos   45  

VENTILAÇÃO  MECÂNICA  NÃO-­‐INVASIVA  

46  

MONITORIZAÇÃO  RESPIRATÓRIA  

47  

MONITORIZAÇÃO  RESPIRATÓRIA  

Definição  

ü  Métodos  que  permitam  a  observação  con�nua  e/ou  intermitente  do  

comportamento  da  função  pulmonar  

48  

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MONITORIZAÇÃO  RESPIRATÓRIA  

ü  Na  UTI  

ü  Detecção  precoce  de  alterações  respiratórias:  sepse,  doença  neurológicas,  cardiopaTas,  pós-­‐operatórios  diversos    

ü  Detecção  de  alterações  já  existentes  no  sistema  respiratório  ou  que  venham  a  se  desenvolver  durante  a  internação  

ü  Na  insuficiência  respiratória  aguda:  diagnósTco  da  causa,  gravidade  e  acompanhamento  da  evolução  

49  

MONITORIZAÇÃO  RESPIRATÓRIA  

O  que  monitorar?      ü  SpO2  =  saturação  arterial  de  O2  ü  PO2  ü  PCO2  ü  pH  ü  Produção  /  consumo  O2  e  CO2  ü  Temperatura  ü  Frequência  respiratória  ü  Volume  corrente  

50  

MONITORIZAÇÃO  RESPIRATÓRIA  

Métodos:  

ü  Não  invasivos:  

•  Oximetria  de  pulso  

•  Capnografia  

ü  Invasivos:  

•  Gasometria  arterial  

51  

OXIMETRIA  DE  PULSO  

ü  Obtenção  não-­‐invasiva  da  saturação  arterial  de  O2  (SPO2)  

ü  Oxímetro  de  pulso  

ü  Mecanismo:  mudanças  na  absorção  da  luz  vermelha  e  infravermelha  durante  o  pulso  arterial  

ü  Acurácia  boa  em  normoxia  e  hipoxemia  (queda  da  PO2)  leves  ü  Normoxia:  quanTdade  normal  de  O2  ü  Hipoxia:  queda  na  difusão  de  O2  

ü  Hipoxemia:  queda  na  pO2  

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14  

OXIMETRIA  DE  PULSO  

53  

OXIMETRIA  DE  PULSO  

54  

OxiHb  –  infravermelho  DesoxiHb  -­‐  vermelho  

OXIMETRIA  DE  PULSO  

55  

www.paulomargofo.com.br/.../Oximetria_%20de_%20pulso_2014.ppt  

OXIMETRIA  DE  PULSO  

56  

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OXIMETRIA  DE  PULSO  

ü  Aplicações    ü  Monitoração  da  saturometria  arterial  durante  venTlação  mecânica  e  

procedimentos  anestésicos  

ü  Endoscopia  e  broncoscopia  

ü  Ecocardiografia  transesofágica  

ü  Hemodiálise  

ü  Desmame  da  venTlação  mecânica  

57  

OXIMETRIA  DE  PULSO  

ü  O  que  interfere  na  leitura:    ü  Hipotensão  ü  Hipoperfusão  ü  Pele  escurecida  ü  Mau  posicionamento  do  sensor  ü  Presença  de  carboxihemoglobina  (CO)  e  metahemoglobina  (elevam  SPO2)  

ü  Durante  a  leitura:  ü  Verificar  qualidade  da  onda  de  pulso  antes  da  leitura  numérica  ü  Dúvidas:    

ü  Avaliar  a  PA  ü  Verificar  PO2  e  SPO2  na  gasometria  arterial  

58  

MONITORAÇÃO  DO  CO2  EXALADO  

ü  Monitoração  de  alíquotas  de  CO2  no  gás  exalado  -­‐>  monitoração  con�nua  e  não-­‐invasiva  do  gás  alveolar  

ü  Capnometria  ü  Por  meio  de  absorção  de  luz  infravermelha  (4,3  µm)  ü  Monitoração  da  pressão  ETCO2  (end-­‐%dal  CO2)  –  CO2  no  final  da  respiração    ü  Realizada  em  paciente  com  venTlação  mecânica  ü  Em   pacientes   com   venTlação   espontânea:   colocação   de   catéter   nasal   e  

obtenção  de  microamostras  de  CO2  sugadas  e  analisadas  em  monitor  

ü  Em  indivíduos  normais:  valores  de  0  a  4  mmHg  

59  

CAPNOMETRIA  

ü  Capnometria  ü  absorção  de  luz  infravermelha  (4,3  µm)    

60  

hfp://www.capnography.com/new/images/oridion/Figure-­‐2-­‐IR-­‐MCS-­‐emifer-­‐spe.jpg  

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16  

CAPNOMETRIA  

ü  Capnógrafo  ü  AspiraTvo  (side  stream)  –  paciente  com  ou  sem  suporte  venTlatório    ü  Não  aspiraTvo  (mainstream)  –  pacientes  com  suporte  venTlatório  

61  

hfp://omicsonline.org/capnography-­‐primer-­‐for-­‐oral-­‐and-­‐maxillofacial-­‐surgery-­‐review-­‐and-­‐technical-­‐consideraTons-­‐2155-­‐6148.1000295.php?aid=12000  

CAPNOMETRIA  

62  

Capnógrafo  portáTl  sidetream  /  mainstream  

Capnógrafo  portáTl  para  emergências  

hfp://www.im�ec.com.br/capnografo/monitor-­‐de-­‐co2-­‐emma  

hfp://shoppingprohospital.commercesuite.com.br/loja/produto-­‐315037-­‐2880-­‐oxicapnografo_mx_600_emai  

CAPNOMETRIA  

63  

Traçado  capnógrafo  normal  

hfp://omicsonline.org/capnography-­‐primer-­‐for-­‐oral-­‐and-­‐maxillofacial-­‐surgery-­‐review-­‐and-­‐technical-­‐consideraTons-­‐2155-­‐6148.1000295.php?aid=12000  

Traçado  capnógrafo  hipervenTlação  

Traçado  capnógrafo  hipovenTlação  

GASOMETRIA  ARTERIAL  

ü  Indicações:    ü  Paciente  críTco  em  insuficiência  respiratória  

ü  Verificar  gases  arteriais  (PO2  e  PCO2)  ü  Verificar  condições  metabólicas  e  pH  

ü  Como  é  feito:  

ü  Punção  da  artéria  femural  ou  radial  ü  Amostras  isentas  de  ar  ü  Encaminhamento  por  seringa  com  quanTdade  mínima  de  heparina  (ácida)  ü  Encaminhamento  rápido  

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GASOMETRIA  ARTERIAL  

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Analisador  de  gases,  eletrólitos,  metabólitos  e  hematócrito  para  UTI  

GASOMETRIA  ARTERIAL  

O  que  é  analisado:  ü  PO2  

 

ü  PCO2    ü  Alcalose  respiratória:  hipervenTlação  pulmonar  ü  Acidose  respiratória:  deve-­‐se  esTmular  a  venTlação  

pulmonar  

ü  pH      ü  Alcalose  metabólica  (alta  [HCO3

-­‐])  

ü  Acidose  metabólica  -­‐>  hipotensão,  choque  

ü  SpO2  

66  

GASOMETRIA  ARTERIAL  

67  

Normal

BIBLIOGRAFIA  

68  

ü MarTns  AM  et  al,  Clínica  médica,  HC  FMUSP,  2008.  

ü Carvalho  CRR,  Toufen  Jr  C,    Franca  SA.  VenTlação  mecânica:  princípios,  análise  gráfica  

e  modalidades  venTlatórias.  J  Bras  Pneumol.  33(Supl  2):S  54-­‐S  70,  2007.  

ü Pádua  AI,  MarTnez  JAB.  Modos  de  assistência  venTlatória.  Medicina,  Ribeirão  Preto,  

34(2):  133-­‐142,  2001.    

ü Amaral  JLG,  Ferreira  ACP,  Ferez  D,  Gerefo  P.  Monitorização  da  respiração:  oximetria  

e  capnografia.  Rev  Bras  Anest,  42(1):  51-­‐58,  1992.    


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