ventilação mecânica parte 1
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Ventilação MecânicaPrincípios e modos ventilatórios
Ft. Rafaela PyramoEspecialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória - INCOR / USP
UTI - Hospital Santa RitaUTI - IPSEMG
quarta-feira, 27 de fevereiro de 13
“ Uma abertura deve ser tentada dentro do tronco da traquéia, na qual um tubo deveria ser colocado. Você então soprará nisto, de forma que o pulmão possa subir novamente e o pulmão tenha ar... E tenha cuidado para que o pulmão
seja insuflado em intervalos e, que o movimento do coração e das artérias não parem. ”
( Andreas Wessele Vesalius, 1543 )
Ventilação Mecânica Básica
quarta-feira, 27 de fevereiro de 13
Um pouco de história
>> 1869. 1ª anestesia endotraqueal
>> 1887. 1ª intubação endotraqueal – obstrução de VAS
>> 1893. Máscara com fole
>> 1934. Ventilação com bolsa manual
>> 1940. SpiropulsatorFrenkner ! “ Pai da ventilação mecânica ”
( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, 2007 )
Ventilação Mecânica Básica
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Um pouco de história
>> 1928. Ventilação por pressão negativa
Ventilação Mecânica Básica
( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, 2007 )
quarta-feira, 27 de fevereiro de 13
Um pouco de história
>> 1928. Ventilação por pressão negativa
Ventilação Mecânica Básica
( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, 2007 )
quarta-feira, 27 de fevereiro de 13
Um pouco de história
Epidemia de Poliomielite / Copenhague - Dinamarca
>> 1935 a 1950. Mortalidade de 80%
>> 1952. 2241 pacientes
! 325 com insuficiência
respiratória.
Ventilação manual
Redução 50% da mortalidade
Ventilação Mecânica Básica
( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, 2007 )
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Um pouco de história
>> 1951 – Pulmoventilator
( Cabral de Almeida – RJ )
>> 1952 – Respirador Takaoka
( K. Takaoka – SP )
( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, 2007 )
Ventilação Mecânica Básica
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Um pouco de história
>> 1957. Lançamento do BIRD MARK 7. ( ventilador mais vendido no mundo ).
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( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, 2007 )
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Ventilação Mecânica
Controle pneumático >> Primeira geração >> Administração do gás:
>> FiO2 21%>> FiO2 100%>> FiO2 60%
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( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Ventilação Mecânica
( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
Ventilação Mecânica Básica
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Ventilação Mecânica
>> Circuito simples.
Ventilação Mecânica Básica
( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Ventilação Mecânica
>> Válvula expiratória
Válvula de spring-load
Ventilação Mecânica Básica
( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Ventilação Mecânica BásicaPrincípios Ventilatórios
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Relembrando !!??
>> Fluxo
>> Volume
>> Pressão
Ventilação Mecânica Básica
( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, 2007 )
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1. Volume
“É a quantidade de espaço ocupada por um determinado corpo.”
V = Comprimento x Largura x Altura
( Fundamentos da Terapia Respiratória de Egan, 7ª edição – Scanlan et al )
Ventilação Mecânica Básica
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Fluxo
“É o deslocamento de um volume de gás por um determinado período de tempo.”
>> 1 ∞ P R
Fluxo = Vt/t
Ventilação Mecânica Básica
( Fundamentos da Terapia Respiratória de Egan, 7ª edição – Scanlan et al )
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Pressão
“É o efeito que ocorre quando uma força é aplicada sobre uma superfície.”
P = F/A
Ventilação Mecânica Básica
( Fundamentos da Terapia Respiratória de Egan, 7ª edição – Scanlan et al )
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ExpiraçãoInspiração
Ramo expiratórioRamo inspiratório
Ventilação Mecânica Básica
( Fundamentos da Terapia Respiratória de Egan, 7ª edição – Scanlan et al )
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( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, 2007 )
Respiração espontânea
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Respiração assistida – Ventilação Mecânica
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( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, 2007 )
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Ventilação Mecânica
“ Suporte ventilatório que consiste em um método de suporte para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada. ”
( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, 2007 )
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Ventilação Mecânica
( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, 2007 )
Ventilação Mecânica Básica
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Ventilação Mecânica
( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, 2007 )
Ventilação Mecânica Básica
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Ventilação Mecânica
Objetivos:
>> Manutenção da troca gasosa;
>> Alívio do trabalho respiratório;
>> Reverter ou evitar a fadiga muscular;
>> Diminuir o consumo de oxigênio;
>> Permitir aplicação de terapêuticas específicas.
Ventilação Mecânica Básica
( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, 2007 )
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Ventilação Mecânica
Indicações:
>> Reanimação devido PCR;
>> Hipoventilação e apnéia;
>> Insuficiência respiratória / Hipoxemia;
>> Falência mecânica do aparelho respiratório;
>> Prevenção de complicações respiratórias;
>> Redução do trabalho respiratório e fadiga muscular;
>> Ausência de proteção de vias aéreas;
>> Procedimentos diagnósticos, terapêuticos e cirúrgicos.
( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
Ventilação Mecânica Básica
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Ventilação Mecânica
Princípios:
VC
Pressão positivaFiO2
Fluxo inspiratório
f
Tins
I:E
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( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, 2007 )
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( III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, 2007 )
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
segundos
60 segundos
Tempo total = frequência respiratória
Tins Texp
Ventilação Mecânica
I:E
Ventilação Mecânica Básica
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Ventilação Mecânica
Fluxo inspiratório
“ Velocidade com que o ar é administrado, por unidade de tempo. ”
( III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, 2007 )
F
Fluxo: 40 a 60 L/min
Ventilação Mecânica Básica
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Ventilação Mecânica
Fração inspirada de O2 - ( FiO2 )
“ Concentração de O2 necessária para obter-se uma taxa arterial de oxigênio ( PaO2 ) adequada. ”
21% 40% 100%
5 L/min
( III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, 2007 )
Ventilação Mecânica Básica
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Ventilação Mecânica Pressão de platô – ( Ppl )
“ Pressão estática ( fluxo 0 ), de retração elástica de todo o sistema respiratório, ao final de insuflação realizada pelo
ventilador. ”
( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, 2007 )
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Ventilação Mecânica
Pressão de pico – ( Ppico )
“ Pressão máxima ao finalda insuflação realizada pelo
ventilador. ”
Ventilação Mecânica Básica
( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, 2007 )
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Ventilação Mecânica
Pressão Positiva Expiratória Final - ( PEEP )
“Manutenção de uma pressão positiva nas vias aéreas durante a expiração.”
Efeitos fisiológicos:
>> Diminuição do trabalho respiratório;
>> Aumento da PaO2 ! melhora da oxigenação ;
>> Melhora da ventilação alveolar;
>> Aumento da complacência;
Ventilação Mecânica Básica
( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, 2007 )
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Ventilação Mecânica
Pressão Positiva Expiratória Final - ( PEEP )
Efeitos fisiológicos:
>> Diminuição da resistência total das vias aéreas;
>> Efeito protetor sobre o surfactante;
>> Aumento da CRF.
Ventilação Mecânica Básica
( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, 2007 )
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Ventilação Mecânica
Pressão Positiva Expiratória Final - ( PEEP )
Efeitos adversos:
>> Diminuição do DC e do RV;
>> Aumento do trabalho respiratório ! hiperdistensão alveolar;
>> Aumento da resistência vascular pulmonar;
>> Aumento da PIC;
>> Diminuição do fluxo sanguíneo renal;
>> Barotrauma.
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( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, 2007 )
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Ventilação Mecânica
Auto – PEEP ou PEEP intrínseca
“ A diferença entre a pressão alveolar e a pressão existente na abertura das vias aéreas no término da expiração. ”
Etiologia:
>> Hiperinsuflação dinâmica;
>> Atividade dos músculos expiratórios;
>> Esvaziamento pulmonar lento;
>> Ajuste inadequado do ventilador.
( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
Ventilação Mecânica Básica
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Ventilação Mecânica Básica
quarta-feira, 27 de fevereiro de 13
Ventilação Mecânica
Auto - PEEP ou PEEP intrínseca
Como calcular ?
>> Auto - PEEP estática;
>> Auto - PEEP dinâmica.
Ventilação Mecânica Básica
( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Ventilação Mecânica
Auto - PEEP ou PEEP intrínseca
Como calcular ?
>> Oclusão das vias aéreas ao término da expiração;
>> Pressões de platô
>> PEEP extrínseca
Ventilação Mecânica Básica
( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
quarta-feira, 27 de fevereiro de 13
Aplicabilidade clínica ???
Complacência do sistema respiratório e pulmonar Gravidade do paciente
Evolução clínica Repercussão hemodinâmica
Ventilação Mecânica Básica
( Ventilação Mecânica – Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
quarta-feira, 27 de fevereiro de 13
Ft. Rafaela [email protected]
quarta-feira, 27 de fevereiro de 13