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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE CIÊNCIAS
TECNOLÓGICAS, DA TERRA E DO MAR
CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
SOFTWARE DINÂMICO PARA ENSINO DA PREVENÇÃO DE DST/AIDS
VOLTADO AOS ADOLESCENTES
Área de Informática na Educação
Renata de Souza Araujo
Itajaí (SC), Junho de 2004.
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE CIÊNCIAS
TECNOLÓGICAS, DA TERRA E DO MAR
CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
RELATÓRIO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
SOFTWARE DINÂMICO PARA ENSINO DA PREVENÇÃO DE DST/AIDS
VOLTADO AOS ADOLESCENTES
Área de Informática na Educação
Renata de Souza Araujo
Relatório apresentado à Banca
Examinadora do Trabalho de Conclusão
do Curso de Ciência da Computação para
análise e aprovação.
Itajaí (SC), Junho de 2004.
EQUIPE TÉCNICA
Acadêmica
Renata de Souza Araujo
Professor Orientador
Gilberto Grandi, Dr.
Coordenadores dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dra.
Cesar Albenes Zeferino, Dr.
Coordenador do Curso Luís Carlos Martins, Esp.
i
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais, que foram meus maiores incentivadores e me deram todo o
apoio para superar as dificuldades e concluir mais uma etapa muito importante em minha vida.
ii
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus pais, por me amarem incondicionalmente.
Aos familiares, pelo carinho e compreensão nesse período de trabalhos incansáveis.
Aos amigos que não se afastaram, mesmo estando eu sem muito tempo para lhes dar atenção. E
àqueles que me deram palavras de incentivo e me ajudaram a conseguir essa vitória. Em especial à
amiga Rudiane, pelo companheirismo em todos os momentos.
Aos professores, pelos ensinamentos passados. Em especial ao meu orientador e incentivador,
Gilberto Grandi, pela orientação a mim prestada e por toda sua atenção, dedicação e amizade.
iii
SUMÁRIO
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS .............................................VIII
LISTA DE FIGURAS .................................................................................IX
LISTA DE TABELAS.................................................................................XI
RESUMO ................................................................................................... XII
RESUMO ................................................................................................... XII
ABSTRACT ..............................................................................................XIII
I. INTRODUÇÃO.......................................................................................... 1
1. APRESENTAÇÃO....................................................................................................... 1
2. JUSTIFICATIVA......................................................................................................... 3
3. IMPORTÂNCIA DO TRABALHO ........................................................................... 6
4. SOFTWARES EXISTENTES..................................................................................... 7
5. OBJETIVOS DO TRABALHO .................................................................................. 8
5.1 Objetivo Geral ............................................................................................................ 8
5.2 Objetivos Específicos.................................................................................................. 8
6. METODOLOGIA ........................................................................................................ 9
7. CRONOGRAMA.......................................................................................................... 9
II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.............................................................. 10
1. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO ......................................................................... 10
1.1 História da Informática na Educação no Brasil.................................................... 10
iv
1.2. Informática na Escola ............................................................................................. 11
1.3. Internet e Educação ................................................................................................ 13
1.4. Ambientes Virtuais de Aprendizagem .................................................................. 14
1.4.1. Ambientes de Aprendizagem Colaborativa ........................................................... 15
2. SEXUALIDADE......................................................................................................... 17
2.1. Sexualidade na Adolescência.................................................................................. 18
2.1.1. Masturbação ........................................................................................................... 19
2.2. Educação Sexual na Escola .................................................................................... 20
2.3. Orientação sexual .................................................................................................... 23
2.4. Gravidez na Adolescência....................................................................................... 23
2.4.1. Aborto..................................................................................................................... 24
2.4.2. Métodos Contraceptivos......................................................................................... 25
3. DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS............................................... 27
4. AIDS ............................................................................................................................ 29
4.1. AIDS no Brasil ......................................................................................................... 30
4.1.1. Dados atuais sobre a AIDS no Brasil ..................................................................... 31
4.2. Transmissão ............................................................................................................. 32
4.3. Sintomas ................................................................................................................... 33
4.4. Prevenção e Tratamento......................................................................................... 34
4.5. Testes para detecção do vírus HIV........................................................................ 35
5. HIPERMÍDIA............................................................................................................. 38
5.1. Internet ..................................................................................................................... 39
5.2. Características da Hipermídia ............................................................................... 39
5.2.1. A Não-Linearidade................................................................................................. 39
5.2.2. Interatividade.......................................................................................................... 40
5.2.3. Complexidade e Organização ................................................................................ 40
v
6. MÉTODO OOHDM................................................................................................... 41
6.1. Levantamento de Requisitos .................................................................................. 43
6.2. Modelagem Conceitual ........................................................................................... 43
6.2.1. Esquema Conceitual ............................................................................................... 43
6.3. Projeto Navegacional .............................................................................................. 44
6.3.1. Esquema de Contextos de Navegação.................................................................... 44
6.4. Projeto de Interface Abstrata................................................................................. 45
6.5. Implementação ........................................................................................................ 45
7. PHP .............................................................................................................................. 46
7.1. Características do PHP........................................................................................... 46
7.2. Estrutura de programas em PHP .......................................................................... 47
III. DESENVOLVIMENTO....................................................................... 48
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 48
2. ANÁLISE E DOCUMENTAÇÃO DO SISTEMA.................................................. 49
2.1. Levantamento de Requisitos .................................................................................. 49
2.1.1. Especificação dos Cenários.................................................................................... 49
2.2. Modelagem Conceitual ........................................................................................... 50
2.2.1. Cartões de Subsistemas .......................................................................................... 57
2.3. Modelagem do banco de dados .............................................................................. 58
2.3.1. Modelo Conceitual ................................................................................................. 58
2.3.2. Dicionário de Dados............................................................................................... 60
2.4. Modelagem Navegacional ....................................................................................... 65
2.4.1. Esquema Navegacional .......................................................................................... 65
2.4.2. Nós.......................................................................................................................... 70
2.4.3. Cartões de elos ....................................................................................................... 70
2.4.4. Esquema de Contextos de Navegação.................................................................... 71
vi
2.5. Projeto da Interface Abstrata ................................................................................ 73
2.5.1. ADVs...................................................................................................................... 73
2.5.2. Diagramas de Configuração ................................................................................... 74
2.6. Implementação ........................................................................................................ 75
IV. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ........................................... 97
BIBLIOGRAFIA....................................................................................... 100
GLOSSÁRIO ............................................................................................. 107
ANEXOS .................................................................................................... 108
vii
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ADO Abstract Data Object
ADV Abstract Data View
AIDS Acquired Immunodeficiency Syndrome/ Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
ARPA Advanced Research Projects Agency
CEE Comissão Especial de Educação
CE-IE Comissão Especial de Informática e Educação
CTA Centro de Testagem e Aconselhamento
DST Doença Sexualmente Transmissível
EDUCOM Educação e Computadores
GRID Gay Related Immunodeficiency/Imunodeficiência relacionada à Homossexualidade
HIV Human Immunodeficiency Vírus/ Vírus da Imunodeficiência Humana
HPV Human Papillomavirus/Papilomavírus Humano
HTML Hipertext Markup Language/ Linguagem de Marcação de Hipertexto
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
MEC Ministério da Educação e Cultura
OOHDM Object-Oriented Hypermedia Design Method/Método de projeto de Hipermídia
Orientado a Objeto
PCN Parâmetro Curricular Nacional
ProInfo Programa Nacional de Informática na Educação
SEI Secretaria Especial de Informática
SUS Sistema Único de Saúde
UEL Universidade Estadual de Londrina
UID User Interaction Diagram/Diagrama de Interação do Usuário
UML Unified Modeling Language/Linguagem de Modelagem Unificada
viii
LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Cenário Professor/Administrador efetua cadastro.................................................................. 49
Figura 2 – Esquema Conceitual .............................................................................................................. 51
Figura 3 – Esquema Conceitual – Subsistema Sexualidade.................................................................... 52
Figura 4 – Esquema conceitual – Subsistema Métodos Contraceptivos................................................. 53
Figura 5 – Esquema Conceitual – Subsistema DST................................................................................ 54
Figura 6 – Esquema Conceitual – Subsistema AIDS.............................................................................. 55
Figura 7 – Cartão subsistema - Sexualidade ........................................................................................... 57
Figura 8 – Modelo ER............................................................................................................................. 59
Figura 9 – Esquema Navegacional.......................................................................................................... 66
Figura 10 – Esquema Navegacional – Sexualidade ................................................................................ 67
Figura 11 – Esquema Navegacional – DST ............................................................................................ 68
Figura 12 – Esquema Navegacional - AIDS ........................................................................................... 69
Figura 13 – Nó Tela Inicial ..................................................................................................................... 70
Figura 14 – Cartão de Elo - Acessa......................................................................................................... 70
Figura 15 – Cartão de elo - Possui .......................................................................................................... 71
Figura 16 – Esquema de Contexto Navegacional ................................................................................... 72
Figura 17 – ADV Menu Principal ........................................................................................................... 73
Figura 18 – Diagrama de Configuração- ADV Menu Principal ............................................................. 74
Figura 19 – Tela Principal ....................................................................................................................... 75
Figura 20 – Tela do módulo AIDS.......................................................................................................... 76
Figura 21 – ADVs X Página Inicial ........................................................................................................ 77
Figura 22 – Tela cadastro de professor ................................................................................................... 79
Figura 23 – Tela de liberação de acesso aos professores ........................................................................ 79
Figura 24 – Formulário Cadastro de Informação .................................................................................... 80
Figura 25 – Tela de Atualidades sobre AIDS ......................................................................................... 81
Figura 26 – Tela de cadastro de grupos de apoio.................................................................................... 82
Figura 27 – Tela Grupos de Apoio.......................................................................................................... 83
Figura 28 – Formulário inclusão de Link ................................................................................................ 84
Figura 29 – Tela Links............................................................................................................................. 85
ix
Figura 30 – Formulário inclusão de teste ................................................................................................ 86
Figura 31 – Tela Testes ........................................................................................................................... 87
Figura 32 – Formulário inclusão pergunta e resposta ............................................................................. 88
Figura 33 – Tela escolhe área da pergunta e resposta ............................................................................. 88
Figura 34 – Tela perguntas e respostas ................................................................................................... 89
Figura 35 – Formulário inclusão de trabalho escolar .............................................................................. 90
Figura 36 – Tela Trabalhos Escolares ..................................................................................................... 91
Figura 37 – Tela Principal Fórum ........................................................................................................... 92
Figura 38 – Formulário de Pergunta do Fórum....................................................................................... 93
Figura 39 – Tela com Pergunta e suas Respostas.................................................................................... 93
Figura 40 – Formulário de Resposta do Fórum....................................................................................... 94
Figura 41 – Tela Edição de Grupos de Apoio........................................................................................ 95
Figura 42 – Tela de alteração de cadastro de aluno ................................................................................ 95
x
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Taxas de incidência de AIDS (por 100.000 hab.) por região................................................. 31
Tabela 2 - Etapas da Metodologia OOHDM........................................................................................... 42
Tabela 3 – Tabela Usuario ...................................................................................................................... 60
Tabela 4 – Tabela trabalho_escolar......................................................................................................... 61
Tabela 5 – Tabela pergunta_resposta ...................................................................................................... 61
Tabela 6 – Tabela teste............................................................................................................................ 62
Tabela 7 – Tabela link............................................................................................................................. 62
Tabela 8 – Tabela atualidade................................................................................................................... 63
Tabela 9 – Tabela grupo_apoio............................................................................................................... 63
Tabela 10 – Tabela forum ....................................................................................................................... 64
xi
RESUMO
O trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de um software dinâmico na Web que sirva de
suporte aos professores na tarefa de educar os adolescentes em relação à sexualidade. Dentro desse
tema, o enfoque se dá na questão da educação e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis,
enfatizando o tema AIDS. Tal ênfase se dá devido ao número elevado de incidência da doença no
estado de Santa Catarina, principalmente na cidade de Itajaí e região. O uso de um sistema dinâmico
baseado em hipermídia, visa proporcionar um ambiente colaborativo e a interação do aluno com o
software, fazendo com que aumente o interesse dos jovens em participar ativamente das aulas.
xii
ABSTRACT
The work has as aim the development of a dynamic software in the Web that serves of support to the
professors in the task to educate the adolescents in relation to the sexuality. Inside of this subject, the
foccus is related to the education and prevention of sexually transmissible illnesses, emphasizing the
theme - AIDS. Such emphasis happens due to the high number of illness incidence in Santa Catarina
state, mainly in Itajaí city and region. The use of a dynamic system based on hipermedia, aims at
providing a collaborator environment and the interaction between the student and software, increasing
the interest of the young people in participating of the classes actively.
xiii
I. INTRODUÇÃO
1. APRESENTAÇÃO
O uso de computadores na educação trouxe muitas mudanças no conceito de ensino e de
aprendizagem. Segundo Valente (1998), a quantidade de programas educacionais e as diferentes formas
de uso do computador mostram que esta tecnologia pode ser útil no processo pedagógico, pois o ensino
pelo computador implica que o aluno, através da máquina, possa adquirir conceitos sobre,
praticamente, qualquer domínio.
A interatividade do usuário com o sistema é conseguida através da hipermídia, conceituada por
Martin (1992) como “apresentação computadorizada da informação em forma de hipertexto,
combinada com a multimídia (uso através do computador de textos, gráficos, sons, imagem, animação,
simulação, processamento de programas e vídeo)”. O que torna a hipermídia muito eficaz para o ensino
é o fato de permitir, “através da combinação adequada das diversas formas de mídia e da interatividade
que ela proporciona, estimular o desenvolvimento da percepção e do aprendizado” (BUGAY e
ULBRICHT, 2000).
Além de permitir a interatividade do usuário, um software educacional deve estar sempre
atualizado com informações precisas sobre um determinado assunto. Sendo assim, o uso de páginas
dinâmicas na Web se torna uma opção bastante interessante. Uma página dinâmica, segundo Introdução
ao PHP (2003), é “toda a página que é gerada quando existe um pedido no servidor. Ou seja, a página
que chega ao utilizador não está “escrita” no servidor. Existem, sim, os conteúdos, que serão depois
colocados nos respectivos locais, na página, consoante os pedidos.”
O sistema proposto tem como objetivo ser um software de ensino sobre sexualidade e
prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, em forma de uma página dinâmica na Internet, que,
através do uso da hipermídia, leva informações aos estudantes adolescentes em um ambiente interativo
e atraente, que tem como foco principal o tema AIDS (Acquired Immunodeficiency
Syndrome/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).
2
As DST são transmitidas por meio da relação sexual, seja de
homem com mulher, homem com homem ou mulher com
mulher. Em geral, a pessoa infectada transmite a DST para
seus parceiros, principalmente quando acontece penetração.
Ao contrário do que muita gente pensa, as DST são doenças
graves que podem causar disfunções sexuais, esterilidade,
aborto, nascimento de bebês prematuros com problemas de
saúde, deficiência física ou mental, alguns tipos de câncer e
até a morte. Uma pessoa com DST também tem mais chance
de pegar outras DST, inclusive a AIDS. (PROGRAMA
NACIONAL DE DST E AIDS, 2003).
A AIDS é uma doença resultante da infecção pelo HIV (Human Immunodeficiency Vírus/Vírus
da Imunodeficiência Humana). Ele ataca e destrói as defesas do corpo, levando a pessoa à morte.
(ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA, 2003).
Os assuntos sexualidade, DST (doenças sexualmente transmissíveis) e AIDS serão apresentados
pelo software através de hipertextos informativos ilustrados, de testes e de uma sessão de perguntas e
respostas. Por se tratar de um assunto com constantes novidades, já que se investe muito em pesquisa
sobre o vírus HIV no mundo na tentativa de achar cura para a doença, o sistema não pode se limitar às
informações conceituais que nele estão previamente contidas. A necessidade de atualização das
informações será suprida através da inserção ou alteração de atualidades em relação ao assunto por
professores credenciados a usar uma área restrita que possibilitará o acesso ao banco de dados. A
interação dos adolescentes será promovida através de um fórum de discussão, onde podem trocar
idéias, informações, curiosidades e também expor suas dúvidas. Além disso, os trabalhos escolares
realizados poderão ser disponibilizados para serem consultados por quem tiver interesse.
Esse software deverá servir, principalmente, para esclarecer e informar aos adolescentes,
tornando-os conscientes a respeito da prevenção da AIDS, principalmente nas escolas, além de ser um
portal de informações para toda a sociedade, na tentativa de diminuir o número de incidência de
portadores do vírus HIV na cidade de Itajaí e região.
3
2. JUSTIFICATIVA
No início da década de 80, a eclosão de uma nova doença, que, posteriormente, foi identificada
como uma síndrome, conhecida pela sigla em inglês AIDS, ocasionou mudanças significativas em
áreas além da saúde, principalmente por combinar comportamento sexual e doença. (GALVÃO, 2000).
Desde então, o número de pessoas infectadas pelo vírus HIV vem crescendo de maneira
alarmante, já que a cura para a doença ainda não é conhecida. Segundo o Programa Nacional de DST e
AIDS (2003), “as DST podem trazer sérios problemas de saúde e ainda aumentam em até 18 vezes a
chance de se contrair o HIV, vírus da AIDS”. “A prevenção, o diagnóstico e o tratamento precoces de
DST podem reduzir significativamente a transmissão do HIV, tendo-se avaliado que tais medidas
produziram impacto de 42% na redução das taxas de soroconversão em dois anos de seguimento nas
populações-alvo de intervenções neste sentido”.(LIMA et al., 1996).
Segundo Teixeira (2003), diretor do plano de ação global contra a AIDS da OMS (Organização
Mundial da Saúde), a doença atinge 42 milhões de pessoas no mundo. As mulheres já representam 50%
deste total, mesmo sendo casadas e fiéis. Para reverter esse quadro, a conscientização é a melhor forma.
No Brasil, o número de portadores do HIV é de aproximadamente 600 mil.
Outro dado não menos preocupante é a crescente incidência
da AIDS em relação à faixa etária de 13 a 19 anos em
adolescentes do sexo feminino. Tal fato é explicado pelo
início precoce da atividade sexual em relação aos
adolescentes do sexo masculino, normalmente com homens
com maior experiência sexual e mais expostos aos riscos de
contaminação por DST e pela Aids. Quanto às principais
categorias de transmissão entre os homens, as relações
sexuais respondem por 58% dos casos de AIDS, com maior
prevalência nas relações heterossexuais, que é de 25%.
(PROGRAMA NACIONAL DE DST E AIDS, 2003).
4
Stefanes (2003) mostra a gravidade da epidemia de AIDS em Santa Catarina e na região da
cidade de Itajaí ao citar que:
Dados do Ministério da Saúde, relativos ao ano de 2002,
mostram que Itajaí, Florianópolis, Balneário Camboriú e São
José estão relacionados entre os 10 municípios com maior
incidência de Aids no Brasil. O levantamento preliminar de
2003 ainda não está pronto, mas ao que tudo indica não
houve significativas alterações. Essa realidade negativa
aponta Santa Catarina como o estado com maior incidência
de casos no país, tomando-se como referência a
proporcionalidade habitacional. Para cada 100 mil habitantes
são, em média, 22 pessoas contaminadas pela doença
enquanto nos outros Estados são 10,4 doentes na mesma
proporção.
Como tentativa de diminuir esses números, é importante que se proponham ações educativas
nas escolas, através de campanhas que abordem temas como a conscientização, os riscos ao não se usar
os preservativos e de se manter vários parceiros ao mesmo tempo e sem cuidados.
Segundo notícia do site ARMA (2003), o Secretário Geral da ONU (Organização das Nações
Unidas), Kofi Annan, disse que o direito à educação, informação e serviços é crucial para controlar o
crescimento populacional, assim como a pandemia mundial. Na mesma notícia pode-se verificar que o
Presidente da Assembléia Geral da ONU, o tcheco Jan Kavan, disse que os jovens devem ser educados
para que possam decidir sobre quando será o melhor momento para a gravidez, assim como informados
adequadamente sobre as doenças sexualmente transmissíveis, objetivando uma redução significativa
dos índices de transmissão de diversas doenças e principalmente do HIV/AIDS.
Em uma enquête realizada também pelo ARMA (2003), a pergunta feita sobre qual a ação que
deveria ser priorizada no Plano de Políticas de Controle à AIDS da OMS (Organização Mundial de
Saúde) apontou, como item mais votado pelos participantes, o investimento em educação sexual, o que
demonstra a preocupação da população quanto à informação que é passada aos estudantes adolescentes.
5
“A transmissão heterossexual e o enfoque nas mulheres, inclusive as adolescentes, será a grande
prioridade das campanhas de prevenção nos próximos anos”.(TEIXEIRA, 2003).
O sistema proposto visa, principalmente, atender à necessidade de se educar os estudantes
adolescentes quanto à sexualidade e prevenção de DST, tendo como principal enfoque a AIDS, além de
levar informação à sociedade em geral. Através de módulos sobre Sexualidade, DST, AIDS e
Perguntas e Respostas, o jovem obterá informações rápidas sobre o assunto que lhe interessar,
favorecendo, conseqüentemente, a conscientização. Os módulos de Sexualidade, DST e AIDS conterão
textos exemplificados com animações e imagens, testes para averiguação de entendimento do conteúdo
e Links correspondentes ao assunto. O módulo sobre AIDS é dividido em várias partes, para maior
detalhamento do assunto, que tratarão a história da doença e conceito, modos de transmissão,
prevenção, estatísticas, endereços dos grupos de apoio, formas de tratamento, entre outras. O módulo
de Perguntas e Respostas tem como finalidade responder as questões mais comuns entre os
adolescentes, visando esclarecer as dúvidas de maneira clara e objetiva, podendo ser modificado
sempre que surgirem novas dúvidas entre os alunos. Os jovens cadastrados ao sistema contam também
com um fórum de discussão para interagirem entre si e com uma área para disponibilização de seus
trabalhos escolares.
Sua forma de apresentação é como um software dinâmico na Web, assim, os educadores
responsáveis podem entrar em uma área restrita, mediante identificação, onde estão autorizados a fazer
modificações no conteúdo de acordo com as novidades por eles pesquisadas ou trazidas ao seu
conhecimento pelos alunos, sendo que essas modificações são identificadas com o nome do
responsável que as efetuou.
6
3. IMPORTÂNCIA DO TRABALHO
Por se tratar de um sistema Hipermídia, o adolescente terá acesso à informação que lhe
interessar de forma rápida e interessante, afinal, “a Hipermídia fornece ao usuário ferramentas de
interação, permitindo navegar dentro do documento não mais apenas de forma linear, mas sim de forma
interativa: ao clicar em um botão, o computador responde mostrando uma imagem, um vídeo ou um
som, por exemplo” (MARTIN, 1992 apud BUGAY e ULBRICHT, 2000).
O uso de páginas dinâmicas leva à cooperatividade entre os estudantes, já que estes poderão
colaborar com a atualização do software levando novas informações ao conhecimento de seu educador,
que avaliará o conteúdo e poderá incluir essas atualidades no sistema, sob sua responsabilidade;
participar de um fórum de discussão interagindo com outros estudantes; e incluir seus trabalhos em
uma área específica para serem consultados pelos outros e também poderá consultar os trabalhos
existentes. Dessa forma deverá aumentar o interesse dos adolescentes em relação ao tema trabalhado, já
que não precisarão expor suas dúvidas frente aos colegas, o que costuma gerar constrangimento nessa
fase da vida. Assim, espera-se que os jovens se interessem pelo assunto, se informem e, com isso, que o
número de incidência de portadores do vírus HIV na região diminua.
O sistema proposto deverá servir para auxiliar os professores a conduzirem aulas de
sexualidade, explorando os assuntos contidos, introduzindo novos conteúdos, fazendo discussões e
auxiliando os jovens a viverem a vida sem preconceitos, privações e/ou infecções. Desta forma os
jovens podem encontrar respostas para suas dúvidas, tanto do ponto de vista de esclarecimento, ajuda e
prevenção.
7
4. SOFTWARES EXISTENTES
Após uma pesquisa realizada através de sites de busca na Internet, foi possível encontrar alguns
softwares relacionados ao tema proposto. Os softwares encontrados foram:
AIDS sem medo sem preconceito - Software produzido pela Universidade Estadual de Londrina
(UEL). Segundo notícias do ano de 2001 do site Olho Mágico (2001), o software foi desenvolvido
por docentes da UEL e é de fácil navegação, aborda a epidemia de AIDS sob múltiplas dimensões,
em linguagem acessível, com ilustrações, animações, depoimentos, dúvidas mais freqüentes, fotos,
endereços úteis, entre outros atrativos para jovens a partir de 12 anos.
AIDS 4.2- O que é AIDS? - Software produzido por WT Informática (2000). Ano: 1997. Composto
por perguntas e respostas, índice de grupos e instituições que prestam assistência aos portadores do
HIV e um dicionário com termos relacionados com AIDS.
Diário de Rony- Software sobre Educação Sexual Infantil produzido por Europa Multimedia.
Através de uma história em quadrinhos e de jogos, a criança, de uma maneira bastante didática,
aprende como nascem os bebês e como eles são gerados. Encontrado no CD de programas da
Revista do CD-ROM.
Adolesite – O ADOLESITE (2003) é um site do governo que trata de questões como sexualidade,
doenças sexualmente transmissíveis e AIDS. O site apresenta informações sobre diagnóstico,
prevenção e tratamento das DST.
O sistema proposto terá como diferencial ser um software dinâmico, disponível via Web, que
levará informação à sociedade de um modo geral, mas que terá como principal objetivo ser uma
ferramenta de apoio às aulas de educação sexual nas escolas, sob supervisão de um educador, já que
será possível a participação dos estudantes na atualização do seu conteúdo, fazendo com que haja,
dessa forma, cooperatividade entre os alunos. Alguns softwares pesquisados, como o Adolesite, são
dinâmicos, pois podem ser atualizados, porém não permitem que essa atualização seja realizada por um
8
usuário autorizado, somente pelo seu administrador. Outro fator diferenciado será a ênfase aos dados
referentes à cidade de Itajaí e região, a fim de mostrar aos alunos a situação do local onde eles vivem.
5. OBJETIVOS DO TRABALHO
5.1 Objetivo Geral
Desenvolver um software dinâmico na Web para auxiliar na educação e prevenção de doenças
sexualmente transmissíveis (DST), focado principalmente no tema AIDS.
5.2 Objetivos Específicos
Os objetivos Específicos deste trabalho são:
Pesquisar sobre sexualidade na adolescência e DST;
Modelar o sistema utilizando a metodologia OOHDM (Método de projeto de Hipermídia Orientado
a Objeto);
Desenvolver módulos que tratem sobre sexualidade, Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST),
AIDS e perguntas e respostas. Estes módulos deverão suportar que sejam adicionados novos
conteúdos.
Desenvolver uma área para troca de mensagens entre os usuários (Fórum de Discussão);
Integrar Banco de Dados para garantir dinamismo ao software;
Desenvolver um ambiente amigável ao adolescente, visando aumentar seu interesse sobre o assunto
e facilitando o trabalho dos educadores.
9
6. METODOLOGIA
A metodologia usada para o desenvolvimento do projeto aqui proposto envolverá as seguintes
etapas:
Levantamento de referências bibliográficas com pesquisa em livros, periódicos, meios eletrônicos
ou qualquer outro meio que traga informações interessantes sobre sexualidade, DST e AIDS;
Estudo das linguagens de programação e escolha das ferramentas necessárias à implementação do
sistema;
Análise e estudo de uma ferramenta para modelagem do sistema;
Entrevistas com educadores e psicólogos para análise da melhor maneira a abordar o tema para os
adolescentes;
Validar cada etapa de desenvolvimento.
7. CRONOGRAMA
Etapas/Período 08/
03
09/
03
10/
03
11/
03
12/
03
03/
04
04/
04
05/
04
06/
04
Elaboração da Proposta
Revisão Bibliográfica
Estudo de Ferramentas de
Desenvolvimento
Entrevistas
Análise e Projeto
Implementação
Validação
Revisão
II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO
O desenvolvimento acelerado de novas tecnologias, nas últimas décadas, tem influenciado todos
os setores da sociedade, agilizando a comunicação, facilitando as rotinas diárias e, principalmente,
ampliando e facilitando o acesso à informação em todo o mundo.
O avanço tecnológico de uma sociedade deve vir acompanhado da conscientização da
necessidade de apresentar nos currículos escolares as “habilidades e competências para lidar com as
novas tecnologias”. Em uma “sociedade do conhecimento” a educação deve ser vista de um modo
diferenciado, onde o “componente tecnológico não pode ser ignorado.” (MERCADO, 2002).
A educação deve formar um profissional que atenda à necessidade da sociedade atual, que seja
crítico, criativo, com capacidade de pensar, trabalhar em grupo e se conhecer como indivíduo. Para tal,
a educação não pode se ater somente à instrução que o professor passa ao aluno, mas deve possibilitar,
também, a construção do conhecimento pelo aluno e o desenvolvimento das novas competências
exigidas. “É função da escola, hoje, preparar os alunos para pensar, resolver problemas e responder
rapidamente às mudanças contínuas.” (ibidem).
1.1 História da Informática na Educação no Brasil
Em 1979 foi criada a Secretaria Especial de Informática (SEI) que, em março de 1980, pela
necessidade de formar recursos humanos para o setor de informática, criou a Comissão Especial n.1:
Educação (CEE-1/1980) com o intuito de apoiar o Ministério de Educação e Cultura (MEC) e a SEI, e
com o objetivo de “colher subsídios das duas secretarias e gerar as normas e diretrizes do novo e amplo
campo que se abria para a educação.” (MORAES, 2000).
11
Em janeiro de 1983 foi criada a Comissão Especial n.11: Informática e Educação. Tal Comissão
(CE-IE n.11/ 1983) “era da alçada da Presidência da República, do Conselho de Segurança Nacional e
da SEI e tinha por objetivo propor a orientação política no setor.” (ibidem).
O Comitê Executivo da CE-IE n.11/1983 aprovou, em julho de 1983, o Projeto Brasileiro de
Informática na Educação (EDUCOM), objetivando a realização de estudos e experiências na área de
Informática na Educação, formação de recursos humanos para ensino e pesquisa e criação de
programas de Informática através de equipes multidisciplinares. (ibidem).
O EDUCOM é um projeto de pesquisa voltado prioritariamente para a escola de 2o grau, criado
especialmente para o desenvolvimento de novas metodologias de ensino e a promoção de uma
aprendizagem mais ativa e significativa em uma educação básica de melhor qualidade.” (CHAVES e
SETZER, 1988).
Em 09 de abril de 1997 criou-se o Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo),
por iniciativa da Secretaria da Educação a Distância do Ministério da Educação (portaria nº 522), em
parceria com governos estaduais e alguns municipais. O programa tem como objetivo introduzir Novas
Tecnologias de Informação e Comunicação, entre eles o computador na escola pública como
ferramenta de apoio ao processo de aprendizagem dos alunos. (NOVAIS, 2003; PROGRAMA, 2003).
1.2. Informática na Escola
A informática tem estado presente em todos os tipos de atividades nas últimas décadas, havendo
a aceleração desse uso a partir dos anos noventa. Na área da educação não foi diferente, a introdução do
computador nas escolas tem provocado uma verdadeira revolução nos conceitos de ensino e de
aprendizagem.
Segundo Papert (1995 apud MORAES, 2000), “o desenvolvimento cognitivo é mais
eficazmente alcançado com o computador, o qual acelera a passagem do pensamento infantil para
pensamento adulto”. Outro benefício alcançado com o uso da informática na educação é o fato de já
12
não ser mais necessário que se decore coisas, pois as informações estão muito próximas das pessoas.
Ao invés de memorizar informação, os estudantes devem ser ensinados a buscar e a usar a informação.
A ótica construtivista da aprendizagem, segundo Nitzke (2002 apud DUTRA e LACERDA,
2003), requer a interação entre o “sujeito e o objeto de seu interesse.” Assim, o aprender não está mais
centrado no professor, e, sim, no aluno, cuja participação determina a construção do conhecimento e o
desenvolvimento de habilidades cognitivas. O trabalho em equipe ocupa o lugar do trabalho individual,
instituído tradicionalmente, promovendo o compartilhamento das idéias e experiências. “Além disso, o
aprendizado já determinado pelo professor no modelo antigo de educação, é substituído pela
necessidade de aprender a aprender, desenvolvendo-se, assim, habilidades para a era da informação”
(HEIDE e STILBORNE, 2000 apud DUTRA e LACERDA, 2003).
O uso da informática pode auxiliar os professores na transmissão do conhecimento e na
aquisição de um novo modo de ensinar, mais criativo e dinâmico. Afinal, “o computador é um
instrumento poderoso e versátil [...], que, se usado com inteligência e competência, pode tornar-se um
excelente recurso pedagógico à disposição do professor em sala de aula.” (CHAVES e SETZER,
1988).
Nesse novo conceito de educação, em que o aluno tem acesso à informação através, por
exemplo, do computador, há uma mudança no papel do professor, que deve também criar ambientes de
aprendizagem e facilitar o processo de desenvolvimento intelectual do aluno.
Os ambientes de aprendizagem utilizando a informática favorecem a comunicação, a
cooperação e a colaboração entre professores e alunos, tornando-se mais estimulantes e divertidos. “A
escola, incorporando os computadores, passará a ser um lugar mais atraente para os alunos, que não
acharão tanta diferença com o resto das atividades sociais que participam”. (MERCADO, 2002).
O computador na educação pode ser considerado uma “máquina de ensinar” ou como um
instrumento de construção do conhecimento. Cada modalidade de uso tem suas características próprias,
suas vantagens e desvantagens, devendo ser usada a que mais se adequar à uma determinada situação
de ensino e aprendizado. (VALENTE, 2003).
13
Para que o computador seja usado como auxiliar para o aluno e para que se torne uma
ferramenta que represente um diferencial para a escola, é necessário que esta escola tenha uma
“proposta pedagógica consistente e bem estruturada”, pois “a chave para a integração das tecnologias
com o ensino é um bom planejamento.” ( MERCADO,2002).
O uso do computador nas escolas é uma realidade, porém é de extrema importância que se tenha
consciência de que o computador é um complemento nas atividades educativas, portanto não deve ser
dissociado do currículo que o professor pretende implementar, e, sim, servir para enriquecer o ambiente
educacional, tornando-o mais interessante e moderno.
1.3. Internet e Educação
A Internet, se utilizada de forma inteligente, é um ótimo instrumento no processo educativo, e
pode ser utilizada como um recurso pedagógico em sala de aula, pois “permite que a aprendizagem
ocorra freqüentemente no espaço virtual, que precisa ser inserido às práticas
pedagógicas”.(MERCADO, 2002).
Com o uso da Internet, “os trabalhos de pesquisa podem ser compartilhados por outros alunos e
divulgados instantaneamente em rede para quem quiser”, por se tratar de um meio de comunicação
inovador, que possibilita uma comunicação mais horizontal e interativa. Isso faz com que alunos e
professores desenvolvam trabalhos também com a finalidade de mostrar aos outros, “o que aumenta o
desejo de rigor e de cuidado com que estes são produzidos.” (MERCADO, 2002).
Uma outra forma de uso da Internet na educação é a dita “construção compartilhada de um
banco de dados”, onde os indivíduos com interesse em um determinado assunto em comum,
compartilham informações, criando, juntos, uma única base de dados. Um exemplo desse processo
pode ser visto no texto de Valente (2003):
As possibilidades da comunicação via rede de computadores
está sendo explorada por diversos grupos, como a "National
14
Geographic" que está desenvolvendo programas
educacionais envolvendo alunos de todas as partes do
mundo. Esses alunos coletam e disseminam, via rede, dados
sobre a água, o tipo de chuva, a fauna, a flora da região em
que vivem. Esses dados são acumulados, analisados por
especialistas no assunto e novamente compartilhados por
todos os alunos envolvidos no estudo. A visão planetária e a
sensibilização para os aspectos ecológicos está sendo
conseguida pelo fato de o aluno estar participando do
processo de fazer ciência e trabalhando com especialistas da
área.
A Internet oferece o ambiente para que seja aplicado o trabalho cooperativo, mas problemas
estruturais encontrados no contexto escolar para uso de redes, que incluem acesso, custos telefônicos
para ligação on-line, tempo e equipamento, podem dificultar seu uso devendo ser buscadas alternativas
para superar esses problemas.
1.4. Ambientes Virtuais de Aprendizagem
Os ambientes virtuais proporcionam ao aluno e ao professor uma maior facilidade na busca de
informações e auxiliam o ensino à distância. Há vários tipos de ambientes virtuais, que podem ser
classificados quanto às suas funcionalidades e seus objetivos pedagógicos. A seguir são apresentadas
algumas classificações:
Aplicações hipermídia para fornecer instrução distribuída: Estas podem ser “cursos multimídia com
objetivos pedagógicos bem definidos, suporte a avaliações, ensino com tutoração, suporte a
comunicação do aluno com os professores” ou “cursos hipertexto que são meramente páginas web
que exercem o papel de um livro-texto.” (SANTOS, 1999 apud LYRA, 2003).
Sítios educacionais: Estes possuem funções como “biblioteca de software educacional, espaços para
comunicação, catálogos de software para download, links para outras páginas web e jornais.”
(SANTOS, 1999 apud LYRA, 2003).
15
Sistemas de autoria para cursos à distância: Este tipo de sistema cria um ambiente para a criação e
execução de cursos via Internet e, apesar de ser fácil de usar é pouco flexível, não sendo possível
alterar funcionalidades, formato e formas de apresentação de conteúdos.
Salas de aula virtuais: Oferecem ferramentas que possibilitam a cooperação, como os newsgroups,
fóruns, chats e os e-mails. “O conteúdo desses cursos pode ser o mais variado: de imagens e textos
a vídeos e aplicações web para simulações.” (LYRA, 2003).
Frameworks para aprendizagem cooperativa: São sistemas que apresentam mais possibilidades do
que os sistemas de autoria para cursos à distância, pois permitem o desenvolvimento de aplicações
cooperativas personalizadas através de componentes de interface e de objetos fornecidos pelo
software. (SANTOS, 1999 apud LYRA, 2003).
Ambientes distribuídos para aprendizagem cooperativa: Neste tipo de ambiente os usuários podem
compartilhar experiências e trocar informações em grupos.
Portais educativos: É um tipo de ambiente focado na apresentação de informações. Nele podem ser
encontradas informações sobre um ou vários assuntos e também pode haver a possibilidade de
algum tipo de comunicação.
1.4.1. Ambientes de Aprendizagem Colaborativa
As interações sociais são muito importantes para a construção do conhecimento de um
indivíduo. Essas interações do sujeito com outros indivíduos acontece quando duas ou mais pessoas
cooperam em uma atividade e é o que se chama de aprendizagem cooperativa, ou colaborativa.
O uso dos termos aprendizagem "colaborativa" ou "cooperativa" é bastante polêmico. Segundo
Panitz (1996 apud NITZKE, 1999), a colaboração implica em um “processo mais aberto, onde os
integrantes do grupo interagem para atingir um objetivo comum”. Já na cooperação há um maior
16
enfoque na organização do grupo pelo professor. Collis (1993 apud NITZKE, 1999) define a
colaboração como um processo de criação compartilhada, onde dois ou mais indivíduos, com
habilidades complementares, interagem para criar um conhecimento compartilhado que nenhum deles
tinha previamente ou poderia obter por conta própria.
Dessa forma, pode-se definir ambiente de aprendizagem colaborativa como aquele em que há
ausência de hierarquia formal, um objetivo comum entre todos, respeito mútuo às diferenças
individuais e liberdade para exposição de idéias e questionamentos.
Um groupware é um sistema que proporciona uma interface a um ambiente compartilhado
dando suporte e ampliando o trabalho em grupo. O groupware tem como objetivo apoiar a
comunicação, colaboração e coordenação das atividades de um grupo. Alguns exemplos dessa
aplicação são os sistemas que possibilitam a troca de mensagens entre grupos de usuários, como o
correio eletrônico, as listas de discussão e os quadros de aviso (bulletin boards). (NITZKE, 1999).
A implementação de alguns groupwares pode exigir que se faça uso de algumas ferramentas
adicionais, como formulários eletrônicos, no caso de sites WEB, para permitir entrada de dados.
O ambiente de aprendizagem colaborativa se torna interessante por proporcionar a participação
dos alunos nas tarefas dos outros, através de comentários e interação, fazendo com que haja uma área
de trabalho onde todos atuam e podem visualizar a atuação dos outros. A função do professor, nessa
situação, seria a de ajudar os alunos, questionando e promovendo uma análise mais crítica sobre as
questões.
O software proposto pode ser classificado como um ambiente de aprendizagem colaborativa,
pois possibilitará que os jovens exponham seus questionamentos e seu conhecimento e troquem
informações através de um fórum de discussão; disponibilizem seus trabalhos para consulta por outros
usuários do sistema; e consultem os trabalhos incluídos por outros estudantes.
17
2. SEXUALIDADE
O termo sexualidade surgiu apenas no século XIX. Durante a maior parte do século XX, a
sexualidade humana era tratada somente como ciência biomédica e sua visão como uma questão de
reflexão e pesquisa social era ignorada. Esse quadro começou a mudar apenas nos últimos vinte anos
deste século, quando a sexualidade começou a ser estudada numa perspectiva de análise política e
social. (FOUCAULT, 1984 apud RIBEIRO, 2002; PARKER e BARBOSA, 1996).
As razões mais importantes para o crescente interesse sobre o estudo da sexualidade dentro das
ciências sociais foram as amplas mudanças sociais iniciadas nos anos 60, principalmente com os
movimentos feminista, gay e lésbico. (PARKER e BARBOSA, 1996).
Hoje, quando se usa o termo sexualidade, deve-se levar em conta seu amplo significado, em
suas dimensões biológica, psíquica e sócio-cultural. Assim, trata-se de sexualidade humana quando se
fala da relação sexual, reprodução, prazer físico, desejo, o sentimento que envolve o sexo, e tudo mais
que relaciona-se ao tema, pois, segundo Serapião (1977), “os homens já não se guiam exclusivamente
pelo instinto, mas por sentimentos complexos próprios de sua condição de ser inteligente e de sua
capacidade neurótica de fantasiar. [...]”
As atitudes, padrões e normas morais e sociais relativas à sexualidade, ao comportamento e
repressão sexual são bastante antigos, e acontecem ao longo dos séculos, desde a antigüidade. Da Idade
média ao século XVIII, as atitudes e comportamentos sexuais eram tratados apenas na igreja. No século
XIX, com o desenvolvimento das ciências, os médicos passaram a orientar os comportamentos e
atitudes sexuais. (RIBEIRO, 2002).
Nas primeiras décadas do século XX, quando o discurso médico voltou-se para a criança e para
suas necessidades, as antigas posturas dos professores e antigos métodos de ensino começaram a ser
criticados e surgiram as primeiras propostas para o desenvolvimento da educação sexual, visando que
as crianças tivessem um melhor desenvolvimento. (ibidem).
18
A educação é responsável por muitas pessoas não vivenciarem a sexualidade de um modo
prazeroso, afinal a sexualidade deve ser aprendida, não se nasce pronto, ou fica-se pronto a partir de
uma certa idade, para ter relacionamento sexual com outras pessoas. Ao contrário dos outros animais,
onde o sexo é ligado predominantemente à reprodução, no ser humano, o sexo, além da função da
reprodução, é também um modo de as pessoas terem um encontro agradável e prazeroso, com atos
carinhosos e que torna as pessoas mais íntimas. (MACHADO, 1994).
2.1. Sexualidade na Adolescência
A adolescência é uma fase que, segundo Araujo e Carvalho (2002), vai dos 10 aos 18 anos. É
quando está se tornando adulto, porém com todas as dúvidas de criança, e o momento em que são
definidos a identidade sexual e o espaço social de homem ou mulher. (CANELLA e NOWAK, 1977).
Nesse período especial do desenvolvimento, o indivíduo volta suas atenções para as mudanças
do corpo, da maneira de pensar e de se relacionar. Os garotos preocupam-se com as formas do corpo,
como o desenvolvimento muscular e o tamanho do pênis, que é valorizado desde o nascimento, o que
mostra a preocupação com o desempenho sexual. A ejaculação, que começa a acontecer por volta dos
14 anos com uma polução noturna, é obtida através de masturbação e tem a finalidade não só da busca
do prazer, mas também da verificação da capacidade de ejacular. As garotas também preocupam-se
com o corpo, com sua atratividade sexual, e logo passam a dar mais importância aos jogos de sedução.
(ibidem).
Nas últimas décadas do século XX, o comportamento dos adolescentes em relação à afetividade
e relacionamento mudou muito. A iniciação sexual acontece mais cedo; a pílula anticoncepcional, o uso
de preservativos e a desvalorização da virgindade fizeram com que as meninas se sentissem mais
seguras ao manter relações sexuais e, com isso, a gravidez na adolescência preocupa pais e educadores.
(RIBEIRO, 2002).
Hoje, os adolescentes geralmente iniciam sua vida sexual dentro de seu grupo de amizades,
quando namoram ou mesmo num relacionamento onde não existe um compromisso, que chama-se
19
“ficar”, que pode somente ser um “estar junto”, que é o mais comum, ou chegar ao ato sexual. A
mudança no comportamento adolescente fez com que aparecessem nessa faixa etária doenças que antes
eram exclusivas dos indivíduos adultos. (CANELLA e NOWAK, 1977).
Todas essas mudanças e dúvidas levam à necessidade de se passar ao jovem informações
corretas e de forma clara e objetiva sobre sexualidade, como sexo, masturbação, gravidez, métodos
anticonceptivos, doenças sexualmente transmissíveis e AIDS, aborto, etc.
2.1.1. Masturbação
Na adolescência, passa-se pelo processo de aprendizagem sexual e amorosa, onde o indivíduo
passa pela fase de auto-conhecimento, do corpo e do prazer. É quando ocorrem os comportamentos
auto-eróticos, entre eles, a masturbação, “que é o contato direto com os órgãos genitais mais sensíveis,
o pênis e o clitóris.” Entre a mistura de sentimentos diversos que ocorrem na puberdade, é normal que
haja desconforto e frustrações que fazem com que o adolescente recorra à masturbação como forma de
descarregar as tensões. Além disso, nessa fase também ocorre o início da atividade dos hormônios
sexuais. (ARAUJO e CARVALHO, 2002; MACHADO, 1994).
A masturbação deve ser vista como uma etapa, um processo evolutivo na maturação sexual dos
adolescentes, sendo assim, mesmo sendo saudável e normal, o jovem não deve se estagnar nessa etapa
e deixar de procurar um relacionamento completo, onde a satisfação seja ilimitada. Essa informação
deve ser levada ao conhecimento do adolescente, porém, sem que haja repressão ao ato, que pode gerar
sentimentos de culpa e insegurança, e pode fazer com que o indivíduo adulto tenha reações neuróticas
diante do sexo. (MACHADO, 1994).
A masturbação do adolescente geralmente acontece juntamente com fantasias eróticas, o que é
positivo, já que as fantasias auxiliam na construção do desejo e atração pelo sexo oposto. As fantasias
fazem com que o adolescente não necessite colocar em prática todos seus desejos sexuais, o que seria
um desastre sexual e, conseqüentemente, social. (ibidem).
20
Apesar de ser encarada como algo inofensivo e natural, a masturbação, algumas vezes, pode ser
o reflexo de rejeição, abandono e culpa. Nesse caso, o ato é realizado em busca de uma fuga desses
sentimentos, e demonstra que o indivíduo necessita de mais afetividade e de um convívio social onde
se sinta mais aceito. Nesse sentido é interessante que se aborde a autonomia que o adolescente tem em
relação ao seu corpo, mostrando que ele deve ter auto-controle sobre seus atos. (ibidem).
Os adolescentes se preocupam freqüentemente com os assuntos acerca da masturbação como
seus possíveis efeitos, sua possibilidade de prejudicar o funcionamento sexual e as inverdades sobre o
tema. Há muitos mitos em torno da masturbação, alguns são as afirmações de que a sua prática causa
acne, provoca insanidade mental ou esterilidade, faz crescer o pênis no homem e o clitóris na mulher e
que aparecem espinhas no rosto e pêlos nas mãos do garoto que se masturba muito. É sabido, no
entanto, que a masturbação não causa problemas no adolescente, exceto quando se torna compulsivo e
interfere em outros componentes da vida. Informações corretas e completas, sem preconceitos, a
respeito desse assunto ajudam os adolescentes a se aceitarem como seres sexuais que são, sem medos e
angústias. (CANELLA e NOWAK, 1977; MACHADO, 1994).
2.2. Educação Sexual na Escola
A relevância e urgência em se tratar de sexualidade com os adolescentes, através de sexólogos e
educadores, se justificam por acontecer nessa fase o chamado “poder dos hormônios”, quando o
amadurecimento hormonal causa a explosão do desejo sexual, sendo um fator que agrava o risco de
uma gravidez indesejada, de doenças sexualmente transmissíveis e da AIDS. (PAIVA, 1996).
O processo educacional em relação à sexualidade pode acontecer nas comunidades, na escola,
em ambulatórios ou mesmo através dos meios de comunicação de massa. Porém, o encarregado pela
função da educação sexual deve ter um comportamento ético adequado, para que essa atividade não se
torne uma maneira de se manipular consciências. (SERAPIÃO et al, 1977).
Levando em consideração a necessidade de passar ao adolescente uma informação correta,
percebe-se que a escola é um dos lugares privilegiados para se implantar programas continuados de
21
orientação sexual, que podem ocorrer da pré-escola ao segundo grau, pois a escola constitui um espaço
político onde o indivíduo deve adquirir um conhecimento intelectual que o faça discernir o que é
verdade e o que é mentira, formando, dessa forma, sua consciência crítica. (BARBIRATO, 1994;
THEODORO, 1977).
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), que é “uma proposta de
orientação curricular oferecida pela Secretaria da Educação Fundamental no Ministério da Educação e
do Desporto” que se designa à necessidade de fortalecimento da educação básica, a escola é o espaço
ideal para se falar de sexo, pois, “devido ao tempo de permanência dos jovens nas escolas e às
oportunidades de trocas, convívio social e relacionamentos amorosos, a escola não pode se omitir
diante da relevância dessas questões.” (BRASIL, 1997 apud REIS e RIBEIRO, 2002; BRASIL, 2000
apud REIS e RIBEIRO, 2002).
A opinião dos pais também se mostrou favorável à abordagem da educação sexual em sala de
aula. Em uma pesquisa realizada pelo Data-Folha, em 1993, entrevistando 5.070 pessoas em 10 capitais
brasileiras, pôde-se constatar que 82% dos pais aprovavam a realização de orientação sexual nas
escolas. Sobre a escolha dos temas a serem abordados, 55% dos pais entrevistados achavam que os
educadores deveriam ser responsáveis pela escolha, e 36% achavam que os jovens deveriam ter
liberdade de definí-los. 96% dos entrevistados consideraram que a educação sexual nas escolas poderia
ajudar a prevenir a AIDS. É importante frisar que a orientação sexual na escola não substitui nem
concorre com a função da família, mas antes a complementa. (PAIVA, 1996).
No final da década de 90, a orientação sexual foi incluída como tema transversal curricular
sugerida pelos PCNs para se trabalhar nas escolas de ensino fundamental e médio, resgatando, assim,
pelo Ministério da Educação, a necessidade de se tratar nas escolas assuntos relacionados à sexualidade
e ao comportamento sexual que aconteceu, na década de 60, em colégios do Rio de Janeiro, São Paulo
e Belo Horizonte, e que não obtiveram sucesso devido ao golpe militar de 1964, que não permitiu que
se incluísse a orientação sexual no currículo escolar. (RIBEIRO, 2002).
A abordagem da temática da sexualidade sendo proposta como tema transversal quer dizer que
ela não constitui uma disciplina específica. Porém, a partir da quinta série, é interessante que haja, além
22
da transversalização, um espaço específico dentro da rotina escolar para que os alunos possam debater,
questionar e configurar seus próprios valores em torno do tema. (REIS e RIBEIRO, 2002).
Os alunos muitas vezes chegam à escola acreditando em informações distorcidas e em
crendices, com muitas dúvidas e preconceitos que lhes dão uma visão negativa em relação ao sexo. Por
isso, os professores devem ser capacitados para prestar informações científicas de que os alunos não
disponham, gerar polêmica em torno dos temas apresentados e garantir o respeito quanto à diversidade
de opiniões e valores, sem ditar normas. Podem exercer essa atividade quaisquer professores
interessados, independente da área de atuação, desde que tenham bom trânsito entre os alunos e que se
disponham a serem capacitados. (BARBIRATO, 1994; REIS e RIBEIRO, 2002).
Os PCNs conceituam a sexualidade como sendo independente da potencialidade reprodutiva,
relacionando-a à busca do prazer. Portanto, a proposta de orientação sexual considera a sexualidade nas
suas dimensões biológica, psíquica e sócio cultural. Os temas que devem ser tratados variam bastante,
procurando atender à demanda dos alunos, porém, sempre norteando os eixos principais, que são corpo,
relações de gênero e DST/AIDS. Assim, pode-se discutir aborto, homossexualidade, abuso sexual,
formas de se sentir prazer, contracepção, entre vários outros assuntos. (BRASIL, 2000 apud REIS e
RIBEIRO, 2002; EGYPTO, 2001).
A inclusão da orientação sexual no currículo escolar não é um modismo passageiro, mas veio
para se incorporar de forma definitiva à escola por se tratar de um tema social urgente, e sua discussão
ser especialmente relevante para crianças e adolescentes. (EGYPTO, 2001).
23
2.3. Orientação sexual
Há, basicamente, duas direções para onde pode-se orientar o desejo e as fantasias sexuais: a
heterossexual, quando o desejo sexual é orientado para a pessoa do outro sexo; e a homossexual,
quando esse desejo é orientado para a pessoa do mesmo sexo. Além desses, há ainda caminhos que se
pode chamar de intermediários, como o bissexualismo e o transexualismo. (MACHADO, 1994).
O fator mais determinante para o estabelecimento da orientação sexual é o sentimento do
indivíduo, e não o seu comportamento. Uma pessoa pode manter um comportamento homossexual em
algum período de sua vida e, no entanto, seu sentimento e sua orientação serem de base heterossexual;
o contrário também pode acontecer. Na adolescência, é comum que se experimente uma atração física
por pessoas do mesmo sexo, o que não quer dizer que haverá uma homossexualidade futura. (ibidem).
As exigências feitas à mulher e ao homem pela sociedade burguesa européia levaram à
definição dos termos homossexual e heterossexual. (COSTA, 1996) .
2.4. Gravidez na Adolescência
Uma conseqüência da sexualidade na adolescência é o aumento de gestações indesejadas. Isso
ocorre porque as adolescentes desconhecem a sua anatomia e fisiologia genital e, assim, não
conseguem praticar métodos eficientes de anticoncepção. Dessa forma, acabam por usar erroneamente
o método da tabela ou tomam pílula anticoncepcional somente nos dias em que mantêm relações
sexuais. Os garotos, pela educação machista que recebem, deixam a anticoncepção por
responsabilidade das garotas, no pensamento de que a gravidez é apenas um problema feminino,
negando-se a utilizar preservativo masculino e fazendo com que a garota se submeta a ter relação
sexual sem proteção. (CANELLA e NOWAK, 1977).
No ano de 1996, segundo pesquisas realizadas, cerca de 10% das adolescentes brasileiras
tinham pelo menos 2 filhos aos 19 anos. Em dados da mesma pesquisa pôde-se constatar que 17% dos
24
homens entre 15 e 24 anos já haviam engravidado alguma parceira. No ano de 1999, aproximadamente
27% dos partos feitos no SUS (Sistema Único de Saúde) foram em adolescentes de 10 a 19 anos. Entre
1993 e 1999 houve um aumento de cerca de 30% no número de partos feitos no SUS em adolescentes
mais jovens, entre 10 a 14 anos. (VIVENDO A ADOLESCÊNCIA, 2003a).
A partir da primeira menstruação, chamada menarca, a adolescente já pode engravidar. Antes
disso, ela já deve ter conhecimento sobre a concepção e, conseqüentemente, sobre a anticoncepção, a
fim de esclarecer certos mitos existentes e informações passadas erroneamente. (VIVENDO A
ADOLESCÊNCIA, 2003a).
2.4.1. Aborto
“O aborto é a interrupção da gravidez pela morte do feto ou embrião, junto com os anexos
ovulares. Pode ser espontâneo ou provocado. O feto expulso com menos de 0,5 kg ou 20 semanas de
gestação é considerado abortado.” (ABORTO, 2003).
Diz-se que ocorreu aborto espontâneo quando a morte do feto acontece naturalmente, seja por
distúrbios de origem genética, ou seja por fatores externos a ele, como a ocorrência de incontinência do
colo uterino, má formação uterina, insuficiência de desenvolvimento uterino, fibroma, infecções do
embrião e de seus anexos. Calcula-se que 25% das gestações terminam em aborto espontâneo.
O aborto provocado é a interrupção da gravidez através da extração do feto da cavidade uterina.
Pode ocorrer de quatro formas: dependendo do período gestacional em que a mulher se encontra, pode-
se aplicar a sucção ou aspiração; a dilatação e curetagem; a dilatação e expulsão; ou a injeção de
soluções salinas. (ibidem).
Estima-se que sejam realizados anualmente, no mundo, mais de 40 milhões de abortos, a
maioria em condições precárias, com sérios riscos para a saúde da mulher, sendo o método por
curetagem uterina o mais comumente usado. (ibidem).
25
No Brasil, o aborto voluntário realizado por médicos somente não sofre punição nos casos em
que o aborto é necessário, não havendo outro meio de se salvar a vida da gestante, ou no caso da
gravidez ser resultado de estupro, perante consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu
representante legal. O aborto, fora esses casos, está sujeito a pena de detenção ou reclusão. (QUESTÃO
LEGAL DO ABORTO NO BRASIL, 2003)
Segundo pesquisa do PROGRAMA NACIONAL DE DST E AIDS (2003), no Brasil, pelo
menos 30% das mulheres já recorreram às técnicas abortivas. Pode-se imaginar que grande parte dessas
mulheres sejam adolescentes, que engravidam por falta de instrução, por não poderem assumir a
atividade sexual, e que, por isso, não utilizam os métodos anticoncepcionais mais eficazes. Ao se
deparar com uma gravidez indesejada, com medo do preconceito e da responsabilidade, vêem o aborto
como sua única alternativa.
2.4.2. Métodos Contraceptivos
Anticoncepção é o controle da fertilidade através do uso de alguns artifícios, a fim de
proporcionar às pessoas o direito de decidir sobre a gravidez. Além disso, alguns métodos
anticonceptivos ainda servem para controlar a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis.
(CANELLA e NOWAK, 1977).
O melhor método a ser utilizado é o que previne a gravidez, ao mesmo tempo em que evita as
doenças sexualmente transmissíveis. Em alguns casos, pode-se optar pela associação de dois métodos,
como o uso da camisinha juntamente com a pílula anticoncepcional ou espermicida. Para a escolha do
método a ser usado e receber as informações corretas sobre seu uso, deve-se consultar o ginecologista.
Não existe um método ideal para prevenir a gravidez e, sim, o método ao qual o casal se adapta melhor.
(BOUER, 2003).
Entre os métodos utilizados, a pílula é a preferida, sendo usada por 80,7% das mulheres. O
segundo método mais usado é o preservativo masculino, sendo citado por 43,9%, um número bastante
elevado, considerando-se a dificuldade dos homens em aceitar usá-la. A esterilização feminina é a
26
opção de 37,4% mulheres, constituindo o terceiro método mais utilizado para a anticoncepção.
(RIBEIRO e LUÇAN, 1996).
Um grande erro cometido quando se trata de educação é o desenvolvimento de programas sobre
planejamento familiar e saúde reprodutiva separadamente dos que tratam sobre a AIDS e doenças
sexualmente transmissíveis. Quando se fala de métodos contraceptivos, deve-se pensar em impedir a
gravidez e também evitar doenças. (PAIVA, 1996).
27
3. DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
As doenças sexualmente transmissíveis (DST), grupo de doenças transmitidas,
predominantemente, pelo contato sexual, há milênios acompanham a humanidade. Prova disso é que,
segundo Passos (1995), foram encontradas em múmias egípcias, de mais de três mil anos, a gonorréia
e lesões ósseas seguramente causadas pela sífilis.
No pós-guerra de 1945, as DST, até então denominadas doenças venéreas, foram dadas como
extintas, porém, em meados dos anos 50, as doenças voltaram e no início dos anos 60 assumiram
características epidêmicas. (BELDA JR., 1995).
Vários fatores têm favorecido o aumento da incidência das DST, dentre eles podem ser citados
as perspectivas demográficas, as mudanças da moral e da conduta, a ampliação dos círculos sexuais, a
maior liberdade conquistada pelas mulheres, adquirida com a eficiência cada vez maior dos métodos
anticoncepcionais, a explosão da sexualidade na adolescência, a desinformação sobre educação sexual
e, ainda, o menor receio das DST, pela falsa idéia de segurança. Essas modificações determinaram a
disseminação das DST para pessoas de diversas condições sociais, econômicas, étnicas e culturais.
Além disso, a transmissão das DST, que em épocas anteriores era atribuída somente ao coito vaginal,
cada vez mais está se dando também através do coito anal, da felação e cunilíngua. (CANELLA e
NOWAK, 1977; FEDRIZZI e LIMA e ISOLAN, 1993; MOREIRA, 1995; PASSOS, 1995).
Segundo Canella e Nowak (1977), as DST podem interferir na sexualidade dos indivíduos,
principalmente quando desencadeiam dor. Na mulher, a infecção vaginal pode causar desconforto,
ardor e intensa coceira e, havendo processos inflamatórios agudos ou crônicos, ocorre dor à penetração,
o que pode levá-la a um desinteresse sexual. O mesmo pode ocorrer com os homens que estiverem com
algumas inflamações e infecções no pênis, que podem ocasionar dor até mesmo durante a ereção. Por
motivos como esse, o diagnóstico e a indicação para tratamento das DST devem sempre ser realizadas
por um médico especializado, no caso, o ginecologista para as mulheres e o urologista para os homens.
Também é importante frisar que a AIDS, além de ser primariamente uma doença sexualmente
transmissível, tem seu risco de transmissão e aquisição elevado com a presença de úlceras e infecções
28
genitais causadas por outras DST. Por outro lado, a infecção pelo HIV pode influir na prevalência de
outras DST, facilitando as recorrências e aumentando a duração das lesões. (RODRIGUES, 1993 apud
PASSOS, 1995).
De acordo com Canella e Nowak (1977), pode-se dividir as DST em três grupos: as transmitidas
principalmente pelo ato sexual (sífilis, gonorréia, cancro mole, linfogranuloma venéreo), as
freqüentemente transmitidas pelo ato sexual (donovanose, uretrite não-gonocócica, candidíase, herpes
genital, condiloma acuminado) e aquelas que só eventualmente são transmitidas através do coito
(pediculose, escabiose, molusco contagioso).
A maior incidência das DST se dá no sexo masculino, talvez pelo maior número de parceiras
(os) sexuais, embora isso esteja gradualmente mudando. Quanto à idade, os jovens são um grupo de
bastante risco, o que pode ser atribuído à elevada freqüência sexual nessa faixa etária. (FEDRIZZI e
LIMA e ISOLAN, 1993; MOREIRA, 1995).
O Brasil possui recursos financeiros restritos, por isso a solução para o controle das DST não
está na implementação de técnicas avançadas e, sim, na prevenção, ou seja, na educação. Além disso,
por ser um país de grandes dimensões, tem-se uma gama muito variada de hábitos e palavras, sendo
interessante, assim, que seja realizado um trabalho educativo específico para cada região. (PASSOS,
1995).
29
4. AIDS
A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma doença causada pelo vírus da
imunodeficiência humana (HIV) e que destrói progressivamente as células infectadas, levando à
depressão do sistema imunológico, com conseqüente redução da capacidade de combate às infecções.
(CANELLA e NOWAK, 1977).
No final de 1979, em Los Angeles, os doutores Joel Wesman e Michael Gottlieb perceberam
sintomas como febre e diarréia prolongadas e emagrecimento exacerbado, seguidos de infecções como
cândida, pneumonia e as causadas por citomegalovírus, em pacientes adultos, jovens e homossexuais.
No início dos anos 80, nos Estados Unidos, esta síndrome era concebida pela ciência como um
problema de homossexuais, recebendo o nome de imunodeficiência relacionada à homossexualidade,
ou Gay Related Immunodeficiency (GRID). Nessa época, ainda era recusada por vários médicos a
possibilidade da transmissão heterossexual do vírus, principalmente da mulher para o homem. (BAZIN,
1995; TERTO JR., 1996; ZAMPIERI, 1996).
Somente a partir de 1982 ficou comprovado que a nova doença poderia atingir mulheres,
crianças, usuários de drogas e pessoas transfundidas com sangue e hemoderivados. Surgiu, então, a
denominação de Acquired Immunodeficiency Syndrome (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida),
nome pelo qual a doença passou a ser conhecida. (BAZIN, 1995).
Segundo Zampieri (1996), os primeiros casos de AIDS apareceram quase simultaneamente nos
Estados Unidos, Europa e Haiti, e a disseminação da doença teve como base fatores como o aumento
de viagens internacionais, de atividades sexuais com muitos parceiros, a freqüente utilização de sangue
e hemoderivados para fins médicos e o uso de tóxicos por via endovenosa.
Com a expansão da incidência da síndrome, surgiu o medo do contágio, e com ele, a
discriminação em relação aos indivíduos infectados. O medo levou a um pânico desproporcional às
formas de transmissibilidade do vírus. Familiares evitavam seus parentes doentes; profissionais de
saúde, como cirurgiões e dentistas, se recusavam a atender pacientes infectados. A discriminação
30
chegou aos ambientes de trabalho pelo medo injustificado do contágio, incapacidade de gerir pessoas
portadoras do HIV e recusa por parte das empresas de participação nos custos de tratamento. Até
mesmo nas escolas houve casos de discriminação, sendo denunciadas pela imprensa, havendo situações
de crianças que foram impedidas de freqüentar as referidas instituições. (ibidem).
Ainda hoje, mesmo com muitas campanhas educativas, que explicam as formas de contágio,
grande parte da população desconfia das informações divulgadas e ainda evita qualquer contato com
pessoas infectadas.
4.1. AIDS no Brasil
No Brasil, os primeiros casos oficiais de AIDS foram constatados em 1983. A partir de então,
repetindo o que acontecia em outros países, aumentaram os preconceitos e ocorreram ações radicais
contra os homossexuais, pois esses passaram a ser identificados como os responsáveis pela doença. Por
ser uma doença pós-moderna, a AIDS demorou a ocupar espaço nas discussões das autoridades
sanitárias brasileiras. (TERTO JR., 1996; ZAMPIERI, 1996).
Para que um caso clínico fosse classificado como AIDS, na década de 80, era levado em
consideração o fato de se pertencer aos denominados grupos de risco, que incluíam os homossexuais
masculinos, pessoas prostituídas de ambos os sexos, usuários de drogas injetáveis, receptores de
transfusões de sangue ou hemoderivados, bissexuais e viajantes que freqüentemente iam aos Estados
Unidos, ao Haiti ou a países africanos. (ZAMPIERI, 1996).
Segundo Silva (1999), a partir de 1994 e 1995, houve uma tendência a estabilização da
incidência da AIDS no país, que vinha aumentando ao longo da década de 80, crescendo
acentuadamente no final da década de 80 e início da década de 90.
31
4.1.1. Dados atuais sobre a AIDS no Brasil
Apesar de haver uma desaceleração nas taxas de incidência da AIDS no país como um todo a
partir de 1999, os números continuam preocupantes. São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul,
Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina, respectivamente, são os estados com maior número de casos de
AIDS notificados desde o início da epidemia, concentrando, juntos, 83% do total. A região Sudeste
concentra 67,1% dos casos. Os cem municípios com maior incidência acumulada de casos são
responsáveis por 76,8% do total de casos notificados, destacam-se entre eles, as cidades de Itajaí (SC),
Porto Alegre (RS) e Santos (SP), por possuírem as maiores taxas de incidência ao longo do tempo.
(BRASIL, 2002).
Nos últimos anos, a região sul tem ocupado o primeiro lugar em incidência de casos de AIDS,
que por muitos anos vinha sendo ocupado pela região sudeste. A tabela 1 mostra as taxas de incidência
de AIDS (por 100.000 hab.), segundo ano de diagnóstico e local de residência. No ranking das cem
cidades com maior número de casos notificados, nota-se a presença de quatro cidades catarinenses
entre as vinte primeiras posições, estando uma delas, Itajaí, em primeiro lugar. A tabela 3 (Anexo I)
apresenta a incidência de AIDS (por 100.000 hab.), em alguns municípios (entre os 100 com maiores
números de casos notificados no Brasil), destacando as cidades catarinenses. O ano de 1999 foi usado
para ordenação.
Tabela 1 - Taxas de incidência de AIDS (por 100.000 hab.) por região.
Local Residência 1991 1995 2001 2002
Norte 1,3 3,2 4,3 1,5
Nordeste 2,2 3,5 4,4 1,6
Centro-Oeste 6,0 11,2 8,3 3,4
Sudeste 14,1 21,5 16,0 7,5
Sul 5,8 13,6 22,7 9,7
Fonte: BRASIL, 2002.
32
4.2. Transmissão
No início da década de oitenta, pensava-se que somente quem poderia contrair AIDS seriam os
indivíduos incluídos entre os grupos de risco, que eram os homossexuais masculinos, profissionais do
sexo, usuários de drogas injetáveis, hemofílicos, gestantes, politransfundidos e portadores de doenças
sexualmente transmissíveis. Porém, a partir do momento em que o vírus foi sendo contraído por
qualquer pessoa, independente do sexo ou profissão, a conceituação de grupos de risco mudou
efetivamente para comportamento de risco. (ZAMPIERI, 1996).
Hoje sabe-se que o HIV pode ser transmitido pelo contato sexual, por transfusões de sangue e
hemoderivados, pelo uso compartilhado de agulhas na injeção de tóxicos usados por via venosa e por
via transplacentária. (BAZIN, 1995).
A principal modalidade de exposição ao HIV, hoje, no país, é a relação heterossexual, seguido
do uso de drogas injetáveis e da relação homossexual, como pode ser constatado na tabela 4 (Anexo I).
Entre indivíduos menores de treze anos de idade, observa-se um crescimento da ocorrência de casos de
transmissão transversal, de mãe para filho e uma redução dos casos de hemofílicos e transfundidos.
(BRASIL, 2002).
Segundo o sexo e a faixa etária, tem-se notado tanto a feminização quanto o envelhecimento da
epidemia de AIDS no país. Isso deve-se ao fato dos jovens estarem se conscientizando sobre as formas
de prevenção e às mulheres de parceiro único, que não se previnem. (BRASIL, 2002; ZAMPIERI,
1996).
Para Zampieri (1996), a porcentagem alta dos casos de AIDS relacionados ao uso de drogas
injetáveis se deve ao ato de se compartilhar seringas, que ocorre por falta de equipamentos de injeção
para todos os participantes e pela impossibilidade de adquirir uma seringa no momento de uso ou de
fazer a desinfecção dos equipamentos em locais onde não há infra-estrutura adequada. Segundo Silva
(1999), em Santa Catarina, 38% dos casos de AIDS estavam relacionados ao uso de drogas injetáveis
33
em 1999 e, na década de 90, na região sul, 50% dos casos entre as mulheres ou estão no grupo de
usuários de drogas ou têm parceiros usuários.
O risco da contaminação por transfusão é muito alto, já que o período de incubação é
relativamente curto, cerca de dois a cinco anos. O mesmo acontece com os usuários de drogas por via
venosa. A transmissão sexual tem, em geral, uma incubação mais longa, de cinco a oito anos.
(COULAUD, 1993).
A transmissão vertical, realizada de mãe para filho, se faz por via transplacentária ou no
momento do parto. O vírus também já foi encontrado nas secreções vaginais e no leite materno, sendo
este último modo de transmissão bastante raro. (ibidem).
A contaminação ocorre provavelmente, na maioria dos casos, na adolescência e início da vida
adulta, dado o período de incubação prolongado, o que leva à urgência de se ter programas de
prevenção efetivos destinados para os jovens. (KOLLER e FOLTRAN, 1999).
4.3. Sintomas
Após a infecção pelo HIV, a maioria dos indivíduos mantêm-se assintomáticos por um período
que pode variar de alguns meses até vários anos. Alguns, porém, podem apresentar após um intervalo
médio de duas a quatro semanas, febre, mal-estar, fadiga, dores articulares, diarréia, vômitos, dores de
cabeça e outros sintomas, durante o período em que as reações sorológicas tornam-se positivas,
permanecendo, após esta etapa, assintomáticos por tempo indeterminado. (BAZIN, 1995; CANELLA e
NOWAK, 1977; COULAUD, 1993).
O estágio final da infecção pelo HIV é que constitui a AIDS propriamente dita. É nessa fase que
começam a aparecer os sintomas que se revelam por sinais de queda das defesas orgânicas, com
infecções freqüentes por bactérias e fungos. (CANELLA e NOWAK, 1977; ZAMPIERI, 1996).
Os sintomas que mais freqüentemente levam os pacientes a procurar orientação médica são
problemas no pulmão, febre, diarréia, manifestações neurológicas ou uma alteração do estado geral
34
com um emagrecimento maciço, que pode ser até de 10 a 20% do peso corporal ou mais. (COULAUD,
1993).
O principal alvo das complicações infecciosas da AIDS são os pulmões. O sistema nervoso
central e o sistema digestivo também são comprometidos pelo HIV, sendo este último freqüente local
da primeira manifestação da infecção, com a ocorrência de candidíase oroesofágica. A pele também é
um órgão prejudicado pela infecção do HIV, sendo comum o aparecimento de micoses na derme, unhas
e pés de atleta. (SPRINZ e KRONFELD, 1993).
Apesar de ser uma DST, a AIDS possui poucas manifestações clínicas que acometem o sistema
genital, limitando-se à presença de DST associadas responsáveis por corrimentos ou ulcerações genitais
e freqüência da infestação simultânea pelo HPV. (COULAUD, 1993).
Na criança infectada por transmissão vertical, os primeiros sintomas começam a aparecer, em
geral, a partir dos seis meses, e mais de dois terços delas apresentam uma encefalite com atraso do
desenvolvimento psicomotor. (ibidem).
4.4. Prevenção e Tratamento
A única forma de combater a AIDS é a prevenção, evitando-se manter relações sexuais ou
usando preservativos, masculino ou feminino e evitando o compartilhamento de seringas, por isso a
necessidade de se investir cada vez mais em ações educativas continuadas, que forneçam informações
sobre as condutas preventivas. (BARBIRATO, 1994; CANELLA e NOWAK, 1977).
Para Zampieri (1996), a educação sobre prevenção da AIDS, no Brasil, precisa de métodos e
instrumentos inovadores. Além de tratar da sexualidade, por ser a forma mais comum de contágio, é
importante trazer para o conhecimento, principalmente dos jovens, a questão das drogas injetáveis
como meio transmissor. (ZAMPIERI, 1996).
Em muitos países do terceiro mundo, incluindo o Brasil, a mulher tem dificuldade para se
proteger contra o HIV devido às barreiras culturais, já que exigir o uso do preservativo na relação,
35
principalmente para as casadas, é visto como sinal de infidelidade. A essa questão também pode ser
somado o fato de que o uso do preservativo evita a concepção, atingindo, então, algo que é
fundamental na construção da identidade feminina, a maternidade. (BARBIRATO, 1994; PAIVA,
1994).
Em caso de contato acidental com objetos perfuro-cortantes potencialmente contaminados com
o vírus HIV, em acidentes de trabalho, onde há risco de contaminação, deve-se fazer uso profilático do
AZT (Zidovidina-ZDV), conjunto de drogas utilizado no tratamento da AIDS. Essa medida reduziu em
79% o risco de soroconversão após acidentes, em um estudo de caso com profissionais da área da
saúde. Na profilaxia com essa combinação de drogas devem ser considerados a toxidade e os efeitos
colaterais durante e após sua utilização, sendo recomendável que seu uso se dê apenas em casos onde
há alto risco de contaminação. (PROGRAMA NACIONAL DE DST E AIDS, 2003).
Apesar de ser uma doença ainda incurável, já que ainda não se conhece uma forma de se
eliminar o vírus causador, a AIDS é passível de tratamentos capazes de estacionar a evolução de casos
iniciais, sendo o mais utilizado, e também o mais efetivo, o conjunto de três drogas, AZT, Ganciclovir
e os inibidores de protease. (CANELLA e NOWAK, 1977; PAIVA e ALONSO, 1992).
4.5. Testes para detecção do vírus HIV
A partir de 1985, quando foi descoberto que a transmissão da doença se dava por meio de um
vírus, surgiram os testes anti-HIV, para detecção do vírus. Foram criados então o ELISA e o Western-
blot, ambos acusadores indiretos da presença do vírus, e também o chamado PCR, que era um teste
mais caro, mas que possibilitava a captação direta do vírus. O método ELISA é o mais conhecido,
sendo um método sensível, específico, rápido e aplicável às grandes séries, mas que, no entanto, pode
acusar resultados falsamente positivos. (COULAUD, 1993; ZAMPIERI, 1996).
A realização do teste é importante porque através da detecção precoce da infecção pelo HIV, há
maior facilidade de se realizar intervenções clínicas a fim de garantir melhor prognóstico e qualidade
de vida. (FRANÇA-JUNIOR, 2003).
36
O teste pode ser realizado de forma voluntária, por curiosidade ou por indicação de um
profissional de saúde, no caso de perceber-se vulnerável à infecção. Entre as formas não-voluntárias de
se realizar o teste, podem ser citados os casos de doação de sangue, células, tecidos e órgãos,
solicitação dos empregadores periodicamente ou como requisito para admissão e durante a gestação, no
pré-natal. (ibidem).
A obrigatoriedade da realização do teste imposta pelo empregador é uma situação bastante
comum, porém ilegal no contexto brasileiro, conforme a Portaria Interministerial no. 869 de onze de
março de 1992. O mesmo ocorre no caso da realização do teste durante o pré-natal sem o
consentimento da gestante. Marques e cols. (2002) identificaram que mais de 40% das gestantes
portadoras do HIV não foram informadas da importância do teste antes da sua realização.
(UNAIDS/IPU 1999 apud FRANÇA-JUNIOR, 2003).
A partir do fim da década de 80, começaram a ser implantados os CTA (Centros de Testagem e
Aconselhamento) brasileiros, e, em 1999, o Ministério da Saúde estimava a existência de mais de cento
e cinqüenta CTA no Brasil. (FRANÇA-JUNIOR, 2003; PROGRAMA NACIONAL DE DST E AIDS,
2003).
Em uma pesquisa realizada com 1302 entrevistados, com média de idade de 36,6 anos, quando
indagados sobre a realização do teste, três em cada dez pessoas preferiram ter realizado pelo menos um
teste anti-HIV na vida. Das que realizaram o teste 18% preferiram ter pago para realizá-lo. A rede
pública de saúde foi citada por 57,5% das pessoas que não pagaram, como local de realização do teste.
Os números da cobertura de teste anti-HIV na vida e nos últimos 6 meses podem ser conferidos na
tabela 5 (Anexo I). (FRANÇA-JUNIOR, 2003).
Quanto ao sexo, as mulheres são as que mais procuram realizar o teste (33,7%), e em relação à
faixa etária destacam-se as pessoas de 14 a 40 anos (33 a 35%), residentes nas regiões sul (37,6%) e em
municípios com mais de cem mil habitantes. A tabela 6 (Anexo I) exibe a porcentagem de pessoas que
realizaram testes anti-hiv durante a vida, segundo variáveis sociodemográficas. (ibidem).
37
A maioria dos entrevistados do sexo masculino realizaram o teste anti-HIV por ocasião de
doação de sangue ou curiosidade. Já a maioria das mulheres, quase metade das entrevistadas, teve o
teste feito durante o pré-natal. A tabela 7 (Anexo I) ilustra esses dados.
É muito importante ressaltar que um resultado negativo no teste anti-HIV não significa
necessariamente que o indivíduo não esteja infectado. Isso acontece porque existe um período após a
infecção, chamado de janela imunológica, que pode durar de 3 a 6 meses, em que ainda não há a
produção de anticorpos necessários à detecção do vírus. (PROGRAMA NACIONAL DE DST E AIDS,
2003).
38
5. HIPERMÍDIA
A civilização sofreu diversas mudanças quando a humanidade aprendeu a comunicar-se de
novas maneiras. Ao aprender a escrever, os humanos puderam começar a armazenar informações e
idéias e armazená-las para a posteridade. Então surgiu a imprensa, fazendo com que essas idéias e
informações começassem a circular entre as pessoas. Com o início das transmissões por rádio difusão,
as novidades começaram a alcançar um número muito maior de pessoas ao mesmo tempo. Os livros,
rádio, televisão, jornais impressos e revistas são meios das pessoas terem acesso à informação, porém,
não permitem a interação das pessoas. (MARTIN, 1992).
Com o computador surgiu a possibilidade da interação com o meio informativo. Isso acontece
porque o computador utiliza a lógica e conhecimentos especializados para auxiliar seu usuário, além de
adaptar sua apresentação de informação de acordo com as necessidades de quem o está usando. Essa
interação atinge seu maior grau através de uma tecnologia de escritura não-linear, denominada
hipermídia, onde o usuário pode navegar por diversas partes de um aplicativo, na ordem que desejar. A
hipermídia é uma tecnologia que engloba recursos de hipertexto e multimídia. O diferencial da
hipermídia é a possibilidade de se estabelecer conexões entre diversas mídias e entre diferentes
documentos ou nós de uma rede. Na Web, cada endereço pode ser visto como um nó da rede. (LEÃO,
1999; MARTIN, 1992).
Entende-se por multimídia os sistemas em que a comunicação ocorre através de variadas formas
de representação da informação, como som, vídeo e imagem animada ou estática. “A multimídia
requer, especificamente, o computador como meio de apresentação.” (PAULA FILHO, 2000).
O hipertexto é um documento digital composto por vários blocos de informações interligados
através de elos associativos, denominados links. Os links possibilitam ao usuário seguir a leitura na
ordem que desejar, de acordo com seu ritmo, nível e estilo. Isso faz com que o leitor percorra o texto de
forma única, pessoal. Na Web, os links podem apontar para outras páginas do mesmo site ou para outro
site qualquer que esteja conectado. (BUGAY e ULBRICHT, 2000; LEÃO, 1999).
39
5.1. Internet
Na década de 60, na época da guerra fria, o departamento de defesa americano, preocupado em
proteger o sistema de comunicações em caso de ataque nuclear soviético, criou a ARPA (Advanced
Research Projects Agency), que servia de elo de comunicação entre centros de pesquisas, mas que era
praticamente desconhecido do público em geral. Em 1989, o governo americano resolveu interromper o
funcionamento da ARPA e planejou o seu sucessor comercial a ser chamado Internet. (GATES, 1995
apud BUGAY e ULBRICHT, 2000).
Em 1991 surgiu a WWW (World Wide Web), parte da Internet construída a partir de princípios
de hipertexto e que se baseia em interface gráfica. Por possibilitar que se acesse dados diversos (textos,
músicas, sons, animações, filmes, etc.) e devido à facilidade que sua interface oferece, a Web se
expandiu, e continua se expandindo, muito rapidamente. (LEÃO, 1999).
5.2. Características da Hipermídia
Os sistemas hipermídia possuem como suas principais características, que definem o seu
diferencial, o fato de serem não-lineares, de proporcionarem a interatividade e de possuírem uma certa
complexidade, que por sua vez, requer uma boa organização.
5.2.1. A Não-Linearidade
O hipertexto é basicamente composto por blocos de informações, que geralmente são chamados
de lexias, e por links que fazem a ligação entre esses elementos. Uma lexia pode ser composta por
diferentes elementos, tais como textos, imagens, vídeos, ícones, botões, sons, narrações, etc. Em
sistemas de hipertexto é possível se criar links entre quaisquer lexias, permitindo que as idéias
associem-se de forma útil. Assim, o usuário (leitor) poderá seguir os links diretamente aos assuntos de
seu interesse. (LEÃO, 1999; MARTIN, 1992).
40
Em aplicativos de hipermídia, o usuário, através de controles para navegação não-seqüencial, é
quem determina a ordem de visualização. As lexias impõem um tipo de construção textual onde se
pode começar a ler um texto de qualquer ponto da aplicação. Dessa forma o leitor não precisa seguir o
documento seqüencialmente, mas poderá “pular” eletronicamente de uma parte para outra, de acordo
com sua vontade. Para Landow (1992 apud LEÃO, 1999), “isto acarreta uma das características mais
marcantes do hipertexto”.(MARTIN, 1992; PAULA FILHO, 2000).
5.2.2. Interatividade
Segundo Leão (1999), a interatividade é um dos elementos que constituem o processo
hipertextual. Um aplicativo hipermídia só se conclui no momento em que é explorado pelo leitor, ou
seja, a leitura faz parte da realização do trabalho. O usuário, nesse tipo de sistema, é um leitor ativo,
que constantemente estabelece relações próprias entre variados caminhos.
5.2.3. Complexidade e Organização
Os sistemas de hipermídia devem ser construídos com uma certa organização para que sua
complexidade possa ser compreendida. Cada nó da rede deve ser concebido a partir dos princípios de
clareza, coerência, rigor, ordem e precisão. Os elementos simples e claros, quando conectados, ganham
uma grande complexidade. (LEÃO, 1999).
A organização dos sistemas hipermídia possibilita a abertura e o fechamento do sistema; a
ordenação seqüencial, bem como a não-seqüencial; as ligações aleatórias, bem como as pré-
determinadas; a gravação do trajeto percorrido e a restauração do caminho percorrido. A organização
destes sistemas é caracterizada por ser uma organização policêntrica, onde, no caso de sistemas Web,
por exemplo, cada site representa um centro. (ibidem).
A clareza no sistema hipermídia tem a finalidade de ajudar o leitor a navegar através dos itens
interessantes a ele, e para isso o aplicativo deve possuir estrutura, linguagem, organização de idéias,
diagramas e possibilidades de navegação bastante claros. (MARTIN, 1992).
41
6. MÉTODO OOHDM
O processo construtivo das aplicações hipermídia não difere do utilizado nas aplicações
convencionais. O desenvolvimento de aplicações hipermídia compreende duas etapas principais: a
especificação da aplicação através de um método de projeto e sua implementação em alguma
linguagem. (MEDEIROS e SCHWABE, 2003; ROSSI e SCHWABE, 1995).
Há vários métodos e modelos para a especificação de aplicações hipermídia, mas o método
OOHDM (Object-Oriented Hypermedia Design Method/ Método de projeto de Hipermídia Orientado a
Objeto) é o mais completo, já que uma das características das aplicações hipermídia é a noção de
navegação e, nesse método, uma aplicação é vista como uma visão navegacional do modelo conceitual.
(MEDEIROS e SCHWABE, 2003; VICTORIA et al., 2003).
O método OOHDM considera o processo de desenvolvimento da aplicação hipermídia como
um processo de cinco atividades (tabela 7): levantamento de requisitos, modelagem conceitual,
modelagem navegacional, projeto da interface abstrata e implementação. As quatro primeiras
atividades são desenvolvidas interativamente, já a atividade de implementação é desenvolvida, em
geral, após a finalização dessas. (VILAIN e SCHWABE, 2002).
42
Tabela 2 - Etapas da Metodologia OOHDM
Atividades/Processos
Produtos
Mecanismos
Interesses do Projeto
Levantamento de
Requisitos
Cenários, Use Cases,
Diagramas de
Interação do Usuário
(UIDs).
Identificação de
Atores e Tarefas,
Especificação de
Cenários, Use Cases
e UIDs e Validação
dos Use Cases e
UIDs.
Percepção e captura
das necessidades dos
usuários.
Modelagem
Conceitual
Classes, subsistemas,
relacionamentos,
perspectivas de
atributos.
Classificação,
Composição,
Generalização e
Especialização.
Modelagem da
Semântica do
domínio da
aplicação.
Projeto Navegacional
Nós, elos, estruturas
de acesso, contextos
de navegação e
transformações
navegacionais.
Mapeamento entre
objetos conceituais e
de navegação,
padrões de
navegação para a
descrição da estrutura
geral do aplicativo.
Leva em conta o
perfil do usuário e a
tarefa, ênfase em
aspectos cognitivos e
arquiteturais.
Projeto da interface
abstrata
Abstract Data View
(ADV), diagramas de
configuração e
ADVcharts.
Definição dos objetos
de interface, suas
propriedades e
transformações.
Promove a
independência de
diálogo e o reuso dos
objetos de interface.
Implementação
Aplicativo em
execução.
Aqueles fornecidos
pelo ambiente alvo.
Desempenho e
completude.
Fonte: GÜELL E CRESPO, 1997; VILAIN e SCHWABE, 2002
43
6.1. Levantamento de Requisitos
Na fase de levantamento de requisitos são definidos quais são os usuários e as tarefas da
aplicação a ser desenvolvida. Esta atividade é composta das seguintes fases: identificação de atores e
tarefas, especificação de cenários, especificação de use cases, especificação dos diagramas de interação
do usuário (UIDs) e validação dos use cases e UIDs. (VILAIN e SCHWABE, 2002).
6.2. Modelagem Conceitual
Durante a modelagem conceitual, um esquema conceitual da aplicação é construído a partir de
subsistemas, classes e relacionamentos. Para isso, utiliza-se de princípios conhecidos de modelagem
orientada a objetos como perspectivas de atributo e subsistemas. Nesta etapa não há preocupação com
os tipos de usuários e tarefas. (VICTORIA et al., 2003).
Para aumentar o poder de abstração do sistema são utilizadas a agregação e a
generalização/especialização. Além disso, utilizam-se os cartões de classes e relacionamentos que são
utilizados para auxiliar nas tomadas de decisão a serem feitas no decorrer do projeto. (GÜELL E
CRESPO, 1997).
6.2.1. Esquema Conceitual
O esquema conceitual é o diagrama que resulta da modelagem conceitual, onde são
representadas todas as classes representativas do domínio da aplicação e seus relacionamentos,
incluindo generalização, composição e agregação, além do seu agrupamento em subsistemas. (VILAIN
e SCHWABE, 2002).
44
6.3. Projeto Navegacional
Os sistemas hipermídia são construídos para que um espaço de informações possa ser navegado.
Por isto, o projeto da estrutura de navegação de tais aplicativos é uma fase muito importante para o seu
desenvolvimento. (ROSSI e SCHWABE, 1995).
No método OOHDM é proposta uma modelagem navegacional que é definida a partir de um
modelo conceitual e que define as informações que serão apresentadas e a possível navegação entre
elas. Dentro do Projeto Navegacional são estabelecidas as estratégias de navegação e as visões que um
determinado usuário terá ao navegar pela aplicação. (GÜELL e CRESPO, 1997; VILAIN e
SCHWABE, 2002).
A modelagem navegacional produz as seguintes saídas: um esquema de classes navegacionais
contendo a definição dos nós e elos; um esquema de contextos identificando os contextos
navegacionais e as estruturas de acesso; um esquema de classes em contexto; e cartões especificando
todos os objetos criados na modelagem navegacional. (VILAIN e SCHWABE, 2002).
6.3.1. Esquema de Contextos de Navegação
A abordagem do aplicativo hipermídia em termos de contextos navegacionais representa uma
das diferenças básicas entre OOHDM e outras metodologias de projeto, pois esse conceito possibilita
ao projeto chegar em um nível mais alto. (ROSSI e SCHWABE, 1995).
Um aplicativo hipermídia bem projetado deve considerar como o usuário explora o espaço
hipermídia. Por isso, além do esquema de classes navegacionais, precisa-se definir em quais contextos
a navegação poderá ocorrer entre as informações e quais as informações que serão apresentadas. O
panorama geral da navegação é mostrado no esquema do contexto navegacional. (GÜELL e CRESPO,
1997; VILAIN e SCHWABE, 2002).
45
Um contexto navegacional é constituído por um conjunto de nós, elos e outros contextos
navegacionais que estão relacionados de acordo com algum aspecto. Um contexto pode conter objetos
de uma única classe ou pode conter objetos de várias classes. (ROSSI e SCHWABE, 1995; VILAIN e
SCHWABE, 2002).
6.4. Projeto de Interface Abstrata
No projeto de interface abstrata é definido como serão os objetos de interface, as suas
propriedades e transformações, além de promover a independência de diálogo e o reuso desses objetos.
Essa etapa deve ser desenvolvida antes de iniciar a implementação e apesar de ser independente de
implementação, deve considerar certos aspectos do ambiente alvo, para que a especificação seja
realista. (VICTORIA, 2003; VILAIN e SCHWABE, 2002).
O modelo de interface abstrata utiliza Abstract Data View (ADV) e, para complementar o
projeto de interface, também são usados diagramas de configuração e ADVcharts. (VILAIN e
SCHWABE, 2002).
6.5. Implementação
A implementação é a última etapa da metodologia OOHDM e traduz o projeto navegacional e o
projeto de interface para um ambiente de implementação. Nesta etapa deve se definir o ambiente de
implementação que será utilizado e como é feito o mapeamento dos objetos navegacionais e de
interface para esse ambiente. (VILAIN e SCHWABE, 2002).
Para que se tenha uma documentação completa do projeto, é necessário que se faça também o
registro das decisões de implementação. Apesar de esta documentação poder ser facilmente
automatizada e introduzida no ambiente de implementação, pode-se gerar cartões simples ao
implementar a aplicação. (VICTORIA, 2003).
46
7. PHP
O PHP é uma linguagem de programação em forma de script que interage com o servidor,
utilizada para a criação de páginas dinâmicas na Web. Script é a parte do código HTML interpretada
pelo browser ou pelo Servidor Web. (ANSELMO, 2000; SOARES, 2000).
A programação em PHP é similar à de qualquer outra linguagem, com definição de variáveis,
criação de funções, realização de loops, enfim, com todos os comandos utilizados para o
desenvolvimento de sistemas. O diferencial do PHP em relação às outras linguagens é a sua capacidade
de interagir com a Web, transformando páginas estáticas em dinâmicas fontes de informação.
(SOARES, 2000).
Segundo Anselmo (2000), este tipo de script funciona da seguinte forma:
O cliente realiza uma solicitação através de uma página HTML;
Esta solicitação chega ao Servidor Web através da rede;
O servidor então analisa a solicitação e reconhece que a resposta deve ser dada através de uma
página PHP;
O servidor traduz a página PHP para uma página HTML;
A resposta em HTML é que aparece no browser do cliente.
7.1. Características do PHP
A maior vantagem do PHP é o seu poder de conexão com vários bancos de dados, como o
Postgres, MySQL, Oracle, MS SQL Server, Sybase e muitos outros. O PHP permite manipular dados
do banco, com comandos de inclusão, exclusão ou alteração. Outra vantagem dessa linguagem é a
preservação dos direitos do código do desenvolvedor, pois o cliente verá apenas uma página HTML
pronta, sem nenhum código PHP. (ANSELMO, 2000; SOARES, 2000).
47
O código do PHP é aberto, o que significa que todo seu código e documentação estão
disponíveis gratuitamente. Os scripts PHP podem ser inseridos com facilidade em códigos HTML, o
que permite a união da funcionalidade do HTML com o poder do PHP. Além disso, o PHP pode ser
utilizado para se criar imagens de forma dinâmica. (SOARES, 2000).
O PHP é executado no servidor, o que faz com que o lado do cliente fique leve, não interferindo
no tempo de processamento das páginas. Dessa forma pode-se desenvolver sistemas Web bastante
complexos, mas que para os usuários sejam de acesso fácil e rápido. O PHP pode ser executado nos
ambientes Linux, Windows NT ou Unix. Para a instalação e utilização do PHP são necessários três
elementos: um servidor Web, uma versão recente do PHP e um gerenciador de banco de dados.
(ibidem).
7.2. Estrutura de programas em PHP
Os programas em PHP, segundo Soares (2000), seguem a seguinte estrutura:
Inicialmente aparecem os comandos HTML que serão enviados ao browser sem qualquer
formatação pelo PHP. Nesta parte coloca-se a inicialização do HTML (<html>, <head>, <body>,
etc.) e quaisquer outras informações úteis à melhor apresentação da página Web;
No meio do código HTML pode ser inserido o código PHP, que começa sempre pela expressão
<?php e termina com a expressão ?>. Entre essas expressões pode-se atribuir valores a variáveis,
chamar ou definir funções, acessar banco de dados, formatar resultados, enfim, todos os recursos
disponíveis na linguagem PHP.
III. DESENVOLVIMENTO
1. INTRODUÇÃO
O Software dinâmico para ensino da prevenção de DST/AIDS voltado aos adolescentes tem
como objetivo principal ser um instrumento auxiliar nas aulas de educação sexual nas escolas.
Tal sistema foi modelado de acordo com a metodologia OOHDM e implementado através das
linguagens HTML e PHP.
O acesso ao banco de dados se fez necessário devido à característica dinâmica apresentada pelo
software. Esse dinamismo visa possibilitar que o software possa ir sendo construído com a participação
dos professores, alunos e gerentes de conteúdo, que devem ser órgãos responsáveis da área educacional
ou da saúde. O banco de dados utilizado foi o MySQL.
Por possibilitar que os usuários cadastrados ao sistema possam gerenciar algumas informações,
há a necessidade de se ter um administrador para cuidar do cadastro ou liberação de acesso dos
usuários.
49
2. ANÁLISE E DOCUMENTAÇÃO DO SISTEMA
Para a análise e documentação do sistema foi utilizada a metodologia de projeto hipermídia
OOHDM, que divide-se nas etapas de levantamento de requisitos, modelagem conceitual, modelagem
navegacional, projeto da interface abstrata e implementação. Para a modelagem do banco de dados foi
utilizado o modelo entidade-relacionamento baseado em James Martin.
2.1. Levantamento de Requisitos
Na fase de levantamento de requisitos são definidos quais são os usuários e as tarefas da
aplicação a ser desenvolvida. A especificação de cenários constitui uma das fases dessa etapa.
2.1.1. Especificação dos Cenários
O cenário é uma descrição textual das tarefas que o(s) usuário(s) deseja(m) realizar no sistema.
Uma descrição dos cenários correspondentes ao sistema aqui apresentado encontra-se na Figura 2.
Cenário: Professor efetua cadastro.
Contexto: O Professor deseja se cadastrar para ter acesso às áreas restritas.
Objetivo: Ter permissão para o acesso às áreas restritas.
Ações: Professor entra com as informações requeridas no formulário de cadastro e
clica em um botão para que seus dados sejam enviados ao banco de dados. Seu acesso
somente é liberado mediante aprovação do administrador.
Figura 1 - Cenário Professor/Administrador efetua cadastro
Os demais cenários encontram-se no ANEXO II.
50
2.2. Modelagem Conceitual
Durante esta etapa, realiza-se a construção de um esquema conceitual que represente os objetos
e relacionamentos existentes no domínio da aplicação.
O esquema conceitual do sistema está apresentado nas figuras 3 a 7.
51
Sexualidade
M étodos Contraceptivos
Tela Inicial Apresentação
M enu Principal Sexualidade DST AIDS Perguntas e Respostas Fórum Trabalhos escolares Cadastro Área Restrita
Introdução Sobre o site Perguntas e Respostas M étodos Contraceptivos Trabalhos Escolares AIDS
DST
AIDS
Fórum Banco de dados
Trabalhos Escolares Banco de dados
Perguntas e Respostas Banco de dados
Cadastro formulário
Login Form ulário Login
Descrição Nome Opção Formulário
Área Restrita Opções
Figura 2 – Esquema Conceitual
52
Menu Principal Sexualidade DST AIDS Perguntas e Respostas Fórum Trabalhos escolares Cadastro Área Restrita
Sexo Texto Conceitual
Masturbação Texto Conceitual
Orientação Sexual Texto Conceitual Homossexualismo Bissexualismo Transexualismo
Transexualismo Texto Conceitual
Homossexualismo Texto Conceitual
Aborto Texto Conceitual
Gravidez na Adolescência Texto conceitual Aborto Métodos Contraceptivos
Bissexualismo Texto Conceitual
Métodos Contraceptivos
Links Banco de dados
Testes Banco de dados
Atualidades Banco de dados
Sexualidade conceito Sexo Masturbação Orientação Sexual Gravidez na adolescência Testes Links atualidades
Figura 3 – Esquema Conceitual – Subsistema Sexualidade
53
Menu Principal Sexualidade DST AIDS Perguntas e Respostas Fórum Trabalhos escolares Cadastro Área Restrita
Aborto Texto Conceitual
Gravidez na Adolescência Texto conceitual Aborto Métodos Contraceptivos
Métodos Contraceptivos Tabelinha Anticoncepcional de emergência Anel vaginal Adesivo Coito interrompido DIU Diafragma Camisinha masculina Camisinha feminina Implante subcutâneo Espermicida Injeção Temperatura Pílula vaginal Pílula oral Muco cervical LAM Laqueadura Vasectomia
Introdução Sobre o site Perguntas e Respostas Métodos Contraceptivos Trabalhos Escolares AIDS
Sexualidade Conceito Sexo Masturbação Orientação Sexual Gravidez na Adolescência Testes Links Atualidades
Descrição Nome do anticoncepcional Texto conceitual
Atualidades Banco de dados
Testes Banco de dados
Links Banco de dados
Figura 4 – Esquema conceitual – Subsistema Métodos Contraceptivos
54
Figura 5 – Esquema Conceitual – Subsistema DST
M enu Principal Sexualidade DST AIDS Perguntas e Respostas Fórum Trabalhos escolares Cadastro Área Restrita
Atualidades sobre DST Banco de dados
Links Banco de dados
Testes Banco de dados
DST Conceito Sintomas Transmissão Cancro mole Candidíase Doença Inflamatória Pélvica Aguda Escabiose Gonorréia Granuloma venéreo Herpes Sífilis Vaginite Inespecífica Pediculose do Púbis Papilomavirose Genital (HPV) Papulose Bowenóide Tricomoníase Uretrites M olusco Contagioso Vaginose bacteriana Linfogranuloma inguinal Infecções por citomegalovírus Hepatites virais
Descrição Título Texto conceitual
55
Introdução Sobre o site Perguntas e Respostas Métodos Contraceptivos Trabalhos Escolares AIDS
Menu Principal Sexualidade DST AIDS Perguntas e Respostas Fórum Trabalhos escolares Cadastro Área Restrita
Conceito O que é AIDS?
Grupos de Apoio Banco de dados
Histórico História da Doença
AIDS no Brasil Histórico da AIDS no Brasil
HIV O que é HIV?
Prevenção e Tratamento Formas de prevenção e tratamentos
Transmissão Formas de transmissão
Sintomas Principais sintomas apresentados
Testes Banco de dados
Atualidades Banco de dados
AIDS em SC Informações sobre AIDS em SC
links Banco de dados
AIDS Conceito Histórico AIDS no Brasil Transmissão Sintomas Prevenção e tratamento HIV Grupos de Apoio Testes Links Atualidades
Figura 6 – Esquema Conceitual – Subsistema AIDS
57
2.2.1. Cartões de Subsistemas
Os subsistemas representam o agrupamento de classes e relacionamentos que tratam de um
mesmo assunto e, juntos, são independentes do resto da aplicação.
Um cartão de subsistema do sistema apresentado encontra-se na Figura 8.
Os demais cartões de
Nome do Subsistema:
Sexualidade
Inclui (Nome das classes):
Sexualidade
Sexo
Masturbação
Orientação Sexual
Gravidez na Adolescência
Testes
Links
Atualidades
Menu Principal
Relacionado com: Menu Principal
Pontos de Entrada: Menu Principal
Figura 7 – Cartão subsistema - Sexualidade
subsistema encontram-se no ANEXO III.
58
2.3. Modelagem do banco de dados
Segundo Heuser (2000), “um modelo de dados é uma descrição dos tipos de informações que
estão armazenadas em um banco de dados”.
Os dados podem ser modelados em vários níveis de abstração, sendo normalmente usados o
modelo conceitual e o modelo lógico.
2.3.1. Modelo Conceitual
“Um modelo conceitual é uma descrição do banco de dados de forma independente de
implementação em um SGBD (sistema de gerência de banco de dados). A técnica mais difundida de
modelagem conceitual é a abordagem entidade-relacionamento (ER)”. (HEUSER, 2000).
Neste projeto a notação utilizada é a baseada em James Martin ou notação de engenharia de
informação, de acordo com Heuser (2000). O modelo ER é exibido na Figura 1.
59
Figura 8 – Modelo ER
60
2.3.2. Dicionário de Dados
No dicionário de dados são especificadas as tabelas (entidades) de um banco de dados e seus
atributos.
Na construção do banco de dados, as tabelas representadas no modelo ER como Aluno,
Professor e Gerente de conteúdo foram unidas em uma só tabela chamada Usuário, que contém o
campo “tipo de usuário” para designar a qual tipo de usuário cada registro pertence.
O dicionário de dados do sistema está apresentado nas tabelas 3 a 10.
Tabela 3 – Tabela Usuario
Campo Tipo Tamanho Descrição
*id_usuario inteiro 11 Identificação do usuário
nome caracter 255 Nome do usuário
instituicao caracter 100 Nome da Instituição estudantil
disciplina caracter 50 Disciplina que o professor ministra
fone caracter 20 Telefone para contato
email caracter 100 E-mail para contato
login caracter 10 Nome de usuário
senha caracter 8 Senha
cidade caracter 80 Cidade da instituição
serie inteiro 1 Série que o aluno freqüenta
grau inteiro 1 Grau a que pertence a série do aluno
id_prof inteiro 11 Código identificador do professor
tipo_cadastro caracter 2 Código que designa o tipo do usuário
nome_orgao caracter 100 Nome do órgão responsável pelo
conteúdo
libera caracter 1 Código para designar se o usuário está
61
ou não liberado para se logar ao sistema
Tabela 4 – Tabela trabalho_escolar
Campo Tipo Tamanho Descrição
*id_trab inteiro 11 Identificação do Trabalho
titulo caracter 30 Título do trabalho
resumo texto 65.535 Resumo do trabalho
area caracter 15 Área a que pertence
data data Data de inserção
#id_usuario inteiro 11 Identificação do usuário que inseriu o
trabalho
nome_arquivo caracter 40 Nome do arquivo
Tabela 5 – Tabela pergunta_resposta
Campo Tipo Tamanho Descrição
*id_perg inteiro 11 Identificação da pergunta/resposta
pergunta texto 65.535 Pergunta sobre assuntos abordados
resposta texto 65.535 Resposta da pergunta
area caracter 15 Área a que pertence
data data Data de inserção
#id_usuario inteiro 11 Identificação do Professor responsável
62
Tabela 6 – Tabela teste
Campo Tipo Tamanho Descrição
*id_teste Inteiro 11 Identificação do teste
area caracter 15 Área a qual o teste está relacionado
pergunta Texto 65.535 Pergunta a ser respondida
resposta_a Texto 65.535 Opção de resposta
resposta_b Texto 65.535 Opção de resposta
resposta_c Texto 65.535 Opção de resposta
resposta_d Texto 65.535 Opção de resposta
resposta_correta caracter 1 Código para identificar resposta
correta
#id_usuario Inteiro 11 Identificação do usuário que inseriu o
teste
data date Data de inserção
Tabela 7 – Tabela link
Campo Tipo Tamanho Descrição
*id_link inteiro 11 Identificação do link
descricao texto 65.535 Breve texto descrevendo o link
url caracter 255 Endereço web do site
area caracter 15 Área a qual o link pertence
data date Data de inserção
#id_usuario inteiro 11 Identificação do usuário que inseriu o
link
63
Tabela 8 – Tabela atualidade
Campo Tipo Tamanho Descrição
*id_atual inteiro 11 Identificação da atualidade
area caracter 15 Área a qual a informação pertence
texto texto 4294967295
Texto com informação sobre os
assuntos abordados
data date Data de inclusão da informação
#id_usuario inteiro 11 Identificação do usuário que inseriu a
informação
Tabela 9 – Tabela grupo_apoio
Campo Tipo Tamanho Descrição
*id_grupo Inteiro 11 Identificação do grupo de apoio
Nome_entidade Caracter 50 Nome da entidade
Endereço Texto 65.535 Endereço da entidade
Cidade caracter 80 Cidade onde fica a entidade
Cep Caracter 10 CEP da localidade da entidade
Fone Caracter 20 Telefone da entidade
Email Caracter 80 E-mail da entidade
url Texto 65.535 Endereço web da entidade
#id_usuario Inteiro 11 Identificação do usuário que inseriu o
grupo de apoio
tipo_serviço texto 65.535 Resumo dos serviços prestados pela
entidade
64
Tabela 10 – Tabela forum
Campo Tipo Tamanho Descrição
*id_msg Inteiro 11 Identificação da mensagem do forum
msg Texto 65.535 Texto dos usuários no forum
data_hora date Data de postagem da mensagem
tipo_msg Inteiro 11 Código que designa se a mensagem é
uma pergunta ou resposta.
#id_usuario Inteiro 11 Identificação do usuário que postou a
mensagem no forum
65
2.4. Modelagem Navegacional
A modelagem navegacional é realizada a partir do modelo conceitual e define as informações
que serão apresentadas e a possível navegação entre elas.
Na modelagem navegacional são especificados os objetos navegacionais e os contextos
navegacionais. Esta etapa da metodologia OOHDM compõe-se de um esquema navegacional, da
definição de nós e elos e de um esquema de contextos de navegação.
2.4.1. Esquema Navegacional
No esquema navegacional é definido o conjunto de nós e elos que fazem parte de uma visão
navegacional da aplicação e são mostrados os relacionamentos entre os objetos navegacionais.
O esquema navegacional do sistema encontra-se nas Figuras 9 a 12.
Acessa
Acessa
Acessa
Acessa
Acessa
Acessa
Acessa
Possui
Sexualidade
Tela Introdução Tela Inicial
DST
Métodos Contraceptivos
AIDS
Perguntas e Respostas
Forum
Trabalhos Escolares
Login
Cadastro
Menu Principal
Acessa
Acessa
Acessa
Acessa
Acessa
Acessa
Área restrita
Acessa
Figura 9 – Esquema Navegacional
67
Possui
Acessa
Acessa
Acessa
Acessa
AcessaAcessa
Acessa
Acessa
Acessa
Sexualidade
Sexo
Orientação Sexual
Masturbação
Bissexualismo
Transexualismo
Homossexualismo
Gravidez na Adolescência Aborto
Métodos Contraceptivos
Testes
Links
Atualidades
Acessa
Acessa
Acessa
enu Principal
Tipo contraceptivo
Acessa
Figura 10 – Esquema Navegacional – Sexualidade
68
Acessa
Acessa
Acessa
Acessa
Acessa
Possui
DST
Menu Principal
Atualidades
Testes Links
Tipo DST
Sintomas
Transmissão
Acessa
Figura 11 – Esquema Navegacional – DST
69
Acessa
Acessa
Acessa
Acessa
Acessa
Possui
Menu Principal
AIDS
Tela Introdução
Histórico
AIDS no Brasil
Transmissão
Sintomas
Prevenção e Tratamento
Links
HIV
Grupos de Apoio
Testes
Atualidades Acessa
Acessa
Acessa
Acessa
Acessa
Acessa
AIDS em SC
Figura 12 – Esquema Navegacional - AIDS
70
2.4.2. Nós
Os nós são as classes navegacionais e representam um conjunto de instâncias de iguais
características (atributos, elos e métodos).
O exemplo de um nó do sistema pode ser visto na Figura 13.
Figura 13 – Nó Tela Inicial
Tela Inicial Texto apresentação: texto
Educação Sexual: âncora (acessa
Tela Introdução)
Entre: âncora (acessa Tela
Introdução)
Os demais nós referentes ao sistema encontram-se no ANEXO IV.
2.4.3. Cartões de elos
Os elos realizam a ligação entre os objetos navegacionais (nós e estruturas de acesso).
Os cartões especificando os elos do esquema navegacional do sistema encontram-se nas Figuras
14 e 15.
Elo: Acessa
Destino do Elo: estático
Semântica de Navegação: origem persistente
Comentários: acessa a página referente ao link
Depende de: Selecionar um link Influencia:
Figura 14 – Cartão de Elo - Acessa
71
Elo: Possui
Destino do Elo: estático
Semântica de Navegação: origem persistente
Comentários: Classe contém a classe a que se refere.
Depende de: Influencia:
Figura 15 – Cartão de elo - Possui
2.4.4. Esquema de Contextos de Navegação
O contexto navegacional constitui-se de um conjunto de nós, elos e outros contextos
navegacionais que estão relacionados de acordo com algum aspecto.
A Figura 16 apresenta o Esquema de contexto navegacional do sistema.
72
Itens do Menu
Menu Principal
Sexualidade Por menu secundário
AIDS
DST
Pergunta e Resposta
Trabalhos Escolares
Por menu secundário
Por menu secundário
Por data
Por data
Fórum
Por data
Restrito
Por menu
Por área
Por autor
Figura 16 – Esquema de Contexto Navegacional
73
2.5. Projeto da Interface Abstrata
No projeto de interface abstrata são definidos os objetos de interface, as suas propriedades e
transformações.
Esta etapa da modelagem constitui-se do Abstract Data View (ADV) e, para complementar o
projeto de interface, também são utilizados diagramas de configuração.
2.5.1. ADVs
Os Abstract Data Views (ADVs) representam os objetos de interface utilizados na especificação
da aparência e interface dos objetos do sistema. A Figura 17 ilustra o exemplo de um ADV.
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
DST: âncora (acessa DST)
AIDS: âncora (acessa AIDS)
Pergunta/resposta: âncora (acessa pergunta e resposta)
Fórum: âncora (acessa forum)
Trabalho escolar: âncora (acessa trabalhos escolares)
Restrito: âncora (acessa tela login)
Cadastro: âncora (acessa tela cadastro professor)
ADV Menu Principal
Educação Sexual: âncora (acessa Tela Introdução)
Figura 17 – ADV Menu Principal
74
Os demais ADVs do sistema encontram-se no ANEXO V.
2.5.2. Diagramas de Configuração
Os diagramas de configuração representam os relacionamentos entre os objetos de interface e os
objetos navegacionais. A Figura 18 apresenta um diagrama de configuração do sistema aqui
apresentado.
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
ADV Menu Principal
Educação Sexual: âncora (acessa Tela Introdução)
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
DST: âncora (acessa DST)
AIDS: âncora (acessa AIDS)
Pergunta/resposta: âncora (acessa pergunta e resposta)
Fórum: âncora (acessa forum)
Trabalho escolar: âncora (acessa trabalhos escolares)
Restrito: âncora (acessa tela login)
Cadastro: âncora (acessa tela cadastro professor)
Mouse
Clicado Nó Tela Introdução
Nó Sexualidade
Nó DST
Nó AIDS
Nó pergunta/resposta
Nó Fórum
Nó Trabalho escolar
Nó login
Nó cadastro
Figura 18 – Diagrama de Configuração- ADV Menu Principal
Os demais diagramas de configuração estão no ANEXO VI.
75
2.6. Implementação
Esta é a última etapa da metodologia OOHDM e representa a junção do projeto navegacional e
o projeto de interface traduzidos em um ambiente de implementação.
A Figura 19 mostra a página principal do sistema onde pode-se verificar o menu principal
(quadro na parte superior) e a tela de introdução, com uma breve apresentação do sistema.
co
A
en
Figura 19 – Tela Principal
Os módulos Sexualidade, DST e AIDS possuem, além do menu principal, um menu secundário,
m subdivisões dos assuntos para facilitar a navegação entre as informações, como ilustra a Figura 20.
navegação não-linear é garantida através dos menus, submenus e dos links (figuras e palavras)
contrados nos textos.
76
Figura 20 – Tela do módulo AIDS
A Figura 21 demonstra a ligação entre os ADVs Menu Principal e Tela Introdução e a tela
implementada correspondente.
77
ADV Menu Principal
Educação Sexual: âncora (acessa Tela Introdução)
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
DST: âncora (acessa DST)
AIDS: âncora (acessa AIDS)
Pergunta/resposta: âncora (acessa pergunta e resposta)
Fórum: âncora (acessa forum)
Trabalho escolar: âncora (acessa trabalhos escolares)
Restrito: âncora (acessa tela login) Cadastro: âncora (acessa tela cadastro professor)
ADV Tela Introdução
Introdução: texto Métodos contraceptivos: âncora (acessa métodos contraceptivos) AIDS: âncora (acessa AIDS)
Pergunta/resposta: âncora (acessa pergunta e resposta) Trabalho escolar: âncora (acessa trabalhos escolares)
Figura 21 – ADVs X Página Inicial
78
Por se tratar de uma ferramenta educacional que possibilita a inclusão de novos conteúdos,
favorecendo o dinamismo e a interação, ao entrar na área restrita o usuário cadastrado conta com
formulários que o ajudam a executar as tarefas que deseja.
Para garantir a integridade das informações a serem incluídas no site, os usuários são divididos
em quatro grupos, administrador geral, gerentes de conteúdo, professores e alunos.
O administrador geral cuida da parte de liberação de acesso aos professores que se cadastram no
sistema e do cadastro de gerentes de conteúdo, que são órgãos responsáveis da área da saúde ou
educação.
A Figura 22 apresenta o formulário de cadastro de professores, onde o professor informa seus
dados e envia ao banco de dados. Esses dados são analisados pelo administrador geral e só então o
professor é autorizado a efetuar login no sistema para acessar as áreas restritas. A Figura 23 demonstra
a tela onde o administrador geral pode selecionar os professores que deseja para permitir que seu
acesso seja liberado.
79
Figura 22 – Tela cadastro de professor
Figura 23 – Tela de liberação de acesso aos professores
Os professores e gerentes de conteúdo contam com várias opções na área restrita, podem alterar
seu cadastro, incluir informações e editar as informações que já foram incluídas.
80
O formulário para inclusão de novas informações (também aqui denominadas atualidades),
disponível para professores e gerentes de conteúdo (órgãos responsáveis da área educacional ou da
saúde), pode ser visto na Figura 24.
Figura 24 – Formulário Cadastro de Informação
As informações incluídas podem ser vistas ao se clicar no ícone “atualidades” dentro dos
módulos AIDS, Sexualidade e DST. Dentro de cada módulo são mostradas as atualidades que dizem
respeito àquele determinado assunto. As informações são mostradas na ordem da mais recente à mais
antiga e logo abaixo do texto são mostrados quem incluiu e a data de inclusão (ou alteração). A tela
onde são mostradas as informações incluídas (no caso sobre AIDS), pode ser vista na figura 25.
81
Figura 25 – Tela de Atualidades sobre AIDS
A Figura 26 apresenta o formulário de cadastro de novos grupos de apoio, onde os professores
ou gerentes de conteúdo podem cadastrar órgãos que prestam serviços relativos à AIDS. Nesse cadastro
destaca-se o último campo, onde o usuário pode inserir os tipos de serviço prestados pelo grupo de
apoio que está sendo cadastrado.
82
Figura 26 – Tela de cadastro de grupos de apoio
A tela onde são apresentados os grupos de apoio incluídos pode ser vista na Figura 27. Essa tela
é acessada através do submenu (menu secundário) do módulo AIDS, na opção grupos de apoio.
83
Figura 27 – Tela Grupos de Apoio
Os professores e gerentes de conteúdo também podem incluir links interessantes sobre os temas
abordados. Para isso contam na área restrita com a opção de inclusão de links, cujo formulário é
apresentado na figura 28. Esses dados inseridos podem ser visualizados no sistema ao se clicar no ícone
“links” dentro dos módulos DST, AIDS ou Sexualidade, onde são mostrados os links sobre o assunto
do respectivo módulo (Figura 29).
84
Figura 28 – Formulário inclusão de Link
85
Figura 29 – Tela Links
Cada um dos três principais módulos do sistema conta com uma área de testes para verificar o
conhecimento dos alunos. Os professores ou gerentes de conteúdo cadastrados podem incluir novos
testes através de um formulário encontrado na área restrita. A Figura 30 mostra o formulário de
inclusão de novos testes. Os testes existentes no banco de dados são buscados pelo sistema
randomicamente e apresentados um a um ao usuário para que este escolha uma das respostas e passe
para a questão posterior. Ao final é apresentado o número de acertos do usuário. A tela de testes pode
ser vista na Figura 31.
86
Figura 30 – Formulário inclusão de teste
87
Figura 31 – Tela Testes
O módulo de perguntas e respostas exibe perguntas já respondidas, para uma pesquisa rápida
sobre as questões mais comuns sobre os temas abordados. As perguntas e respostas podem ser
incluídas por professores ou gerentes de conteúdo cadastrados no sistema a fim de atender qualquer
necessidade de atualização das informações. Essa inclusão é feita através de um formulário apresentado
nas opções da área restrita, como mostra a Figura 32.
Ao escolher no menu principal o módulo de perguntas e respostas, o usuário acessa uma tela
onde escolhe a área sobre a qual deseja ver as perguntas respondidas (AIDS, DST ou sexualidade),
como mostra a Figura 33. Ao escolher a área, é acessada a tela que traz as perguntas sobre o tema
escolhido e abaixo de cada uma delas é exibido o nome de quem incluiu e a data de inclusão (ou
alteração), como pode ser visto na Figura 34.
88
Figura 32 – Formulário inclusão pergunta e resposta
Figura 33 – Tela escolhe área da pergunta e resposta
89
Figura 34 – Tela perguntas e respostas
Os professores e alunos podem incluir os trabalhos escolares realizados através de formulário
existente na área restrita (Figura 35). Esses trabalhos são disponibilizados no módulo trabalhos
escolares que pode ser acessado através do menu principal ou da tela de introdução. Nesse módulo é
apresentada uma tela com os trabalhos listados na ordem do mais recente ao mais antigo, tendo o
usuário a opção de pesquisar por período de inclusão, autor ou área (AIDS, DST ou Sexualidade). É
mostrado o nome do trabalho, que é um link para download do mesmo, uma descrição sobre o que trata
o trabalho, o nome de quem incluiu e a data de inclusão (Figura 36).
90
Figura 35 – Formulário inclusão de trabalho escolar
91
Figura 36 – Tela Trabalhos Escolares
O sistema conta ainda com um fórum de discussão sobre os temas abordados para proporcionar
interação entre os usuários cadastrados. Na tela principal do fórum são mostradas as perguntas mais
recentes postadas e suas respectivas respostas (somente os caracteres iniciais para que não fique muito
extenso), e ao final da tela há uma opção de enviar uma pergunta (Figura 37). Caso o usuário que poste
uma pergunta seja um aluno, o nome não é divulgado para garantir o anonimato, dessa forma o aluno
não se expõe e não fica inibido de fazer qualquer tipo de pergunta. Se o usuário já estiver logado, ele
consegue acessar a tela para incluir sua pergunta no fórum, senão ele acessa a tela de login para se
logar ao sistema e acessar a tela de incluir sua pergunta (Figura 38). Ao clicar em uma pergunta ou
resposta da tela inicial do fórum, é acessada uma tela com a respectiva pergunta e suas respostas
92
completas, com a opção de responder a pergunta ao final da tela (Figura 39). Para responder uma
pergunta o usuário também deve estar logado ao sistema, caso não esteja aparece a tela de login para
que este possa se logar e assim acessar a tela com o formulário para responder a pergunta (Figura 40).
Ao ter sua pergunta respondida, o usuário que tiver um endereço de e-mail cadastrado receberá
uma mensagem avisando que sua pergunta foi respondida contendo a pergunta, a resposta e quem
respondeu. No caso de não haver um e-mail cadastrado, o sistema simplesmente não efetua esse
serviço.
Figura 37 – Tela Principal Fórum
93
Figura 38 – Formulário de Pergunta do Fórum
Figura 39 – Tela com Pergunta e suas Respostas
94
Figura 40 – Formulário de Resposta do Fórum
Os dados inseridos pelos usuários podem ser alterados, caso haja necessidade, através das
opções de alteração ou edição existentes nas áreas restritas. Na Figura 41 pode-se verificar o formulário
de edição dos grupos de apoio. Na tela de edição são listados os itens incluídos pelo usuário logado e
este pode escolher o item que deseja alterar ou excluir. Na Figura 42 é apresentada a tela de alteração
de cadastro de aluno, que vem preenchido com os dados atuais existentes e o aluno pode fazer as
alterações e enviar os novos dados para a atualização do banco de dados.
95
Figura 41 – Tela Edição de Grupos de Apoio
Figura 42 – Tela de alteração de cadastro de aluno
96
Levando em consideração a complexidade do tema abordado e as constantes novidades acerca
dos assuntos, optou-se por deixar estáticos apenas os textos de apresentação e conceitos, por não
necessitarem de atualização. As informações que possam mudar ao longo do tempo estarão contidas no
banco de dados para suprir qualquer necessidade de modificação.
IV. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
A documentação do sistema foi dividida em duas etapas, sendo a primeira a especificação do
banco de dados, através de um modelo entidade-relacionamento e um dicionário de dados, que
demonstram as tabelas e os relacionamentos entre elas, bem como os atributos de cada tabela.
A segunda etapa da documentação tratou da modelagem do sistema, para a qual foi utilizado o
método OOHDM, método este voltado às aplicações hipermídia. Este método constitui-se de 5 etapas,
sendo que inicialmente são levantados os requisitos do sistema. Logo após são definidos os modelos
conceitual e navegacional do sistema, onde pode-se verificar o fluxo de informações e as formas de
navegação possíveis, respectivamente. Então parte-se para o projeto de interface abstrata, que define os
objetos de interface e suas propriedades. Finalmente faz-se a tradução de todas as etapas anteriores para
um ambiente de implementação.
A metodologia OOHDM mostrou-se adequada para a definição da navegação e da estrutura do
sistema hipermídia, porém não forneceu formas de representação da parte dinâmica do software. Tal
metodologia não se mostrou eficiente para a definição da conexão entre o sistema e o banco de dados,
pois não fornece componentes que demonstrem a entrada e saída dos dados no sistema.
O sistema consiste em uma ferramenta, na forma de um site na Web, que traz informações
conceituais sobre os assuntos sexualidade, DST e AIDS e conta com áreas de perguntas já respondidas,
testes para verificação do conhecimento dos alunos, área para download de trabalhos escolares e um
fórum de discussão dos assuntos mencionados.
Mas o software necessita estar sendo utilizado para que seja aproveitada sua maior
característica, o dinamismo. O sistema propicia a inclusão e edição de novos conteúdos, como
informações, testes, links interessantes, trabalhos escolares e grupos de apoio sobre AIDS. Mas para
estar em constante atualização e possibilitar a interação e a colaboratividade, deve conter um
administrador do site e gerentes de conteúdo, para garantir integridade às informações contidas. O
98
professor que o utilizar também deve interagir, contribuindo para a expansão do software e incentivar a
participação de seus alunos.
O design do site foi elaborado tentando propiciar facilidade na navegação, para que o usuário
não se perca, dispondo para isso de menus e submenus, links em formato de ícones ou palavras dentro
dos textos. Isso proporciona ao jovem a possibilidade de ir direto ao assunto que lhe interessa, sem
perda de tempo, aumentando o interesse dos alunos em utilizar o software para esclarecer suas dúvidas.
Dessa forma, o objetivo geral do trabalho, desenvolver um software dinâmico na web para
auxiliar na educação da prevenção das DST, focado no tema AIDS, foi alcançado.
A validação do sistema não pôde ser realizada, pois é um sistema que necessita ser utilizado por
algum tempo, até que se tenha alguma noção da interatividade e interesse dos alunos e professores, não
houve tempo hábil para que se pudesse fazer essa análise. Tal validação deve ser feita de forma que o
sistema seja utilizado por pelo menos duas turmas de um colégio pelo período de 6 meses a um ano,
para que se possa verificar a interação entre alunos de turmas distintas.
Para a implantação do sistema tem-se como estratégia a visita às escolas para demonstração do
sistema junto aos alunos e professores, tendo o apoio de alguns órgãos que se responsabilizem pelo
conteúdo do site, como Secretarias da Educação ou da Saúde das Prefeituras Municipais da região ou
algum curso do Centro de Saúde da UNIVALI, por exemplo. A divulgação deverá ser feita através de
jornal, rádio e televisão da UNIVALI.
Como recomendações para trabalhos futuros, pode-se destacar:
• A inclusão de uma área voltada ao esclarecimento dos pais sobre sexualidade, já que é
este ainda um tema tomado como tabu em muitas famílias;
• Expansão dos assuntos tratados no software, como leis relacionadas e reprodução;
• Disponibilizar um sistema de busca no site, para que os dados possam ser encontrados
fácil e rapidamente;
99
• Tornar o site totalmente dinâmico;
• Ampliar as funções do Administrador Geral, como controlar o limite de tempo que as
mensagens postadas podem ficar no Fórum (para deixar no banco de dados apenas as
mais recentes), controlar a forma como os testes são aplicados, como o número de
questões a serem exibidas e como calcular a nota do aluno, cadastrar os colégios que
podem utilizar o sistema, ter controle total do banco de dados, etc.;
• Proporcionar o contato entre os usuários e o administrador, para reclamações,
observações, etc.
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GLOSSÁRIO
Condiloma Designação dada a certos tipos de lesões de origem infecciosa.
Cunilíngua Contato bucovaginal.
Curetagem No caso da curetagem uterina, é o procedimento utilizado para o
esvaziamento da cavidade uterina através de instrumental cirúrgico
denominado cureta.
Derme Camada profunda da pele, logo a seguir à epiderme e mais espessa do que
esta.
Encefalite Inflamação no encéfalo.
Endométrio Mucosa uterina.
Felação Contato bucopeniano.
Fibroma Tumor benigno. No caso do fibroma uterino, se desenvolve a partir do
crescimento anormal das fibras musculares lisas que constituem a parede
do útero.
Gay Homossexual Masculino.
Loop Estrutura utilizada para se realizar iterações, isto é, executar um ou vários
comandos algumas vezes.
Polução Noturna Ejaculação que ocorre espontaneamente durante a noite, na fase da
adolescência, quando as vesículas seminais e a próstata já estão cheias de
líquido até o máximo de sua capacidade.
Protease Enzima que digere proteínas.
Lesão purulenta de diâmetro menor que 0,5 centímetros.
Úlcera Lesão que atinge além da derme.
Uretrite Inflamação da uretra.
Web O mesmo que WWW, World Wide Web. Parte da Internet que usa a
tecnologia hipermídia para navegação.
ANEXOS
ANEXO I
1. DADOS SOBRE AIDS
Aqui estão apresentadas as tabelas referentes aos dados sobre AIDS.
Tabela 1 - Incidência de AIDS (por 100.000 hab.) por município.
Posição Município de residência 1991 1995 1999 2001
1 ITAJAÍ (SC) 73,6 93,0 88,8 87,5
2 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (SP) 46,9 70,5 71,0 56,4
3 SANTOS (SP) 66,4 82,4 67,8 56,2
4 FLORIANÓPOLIS (SC) 29,4 96,4 67,7 46,3
5 RIBEIRÃO PRETO (SP) 42,4 71,5 67,6 51,5
6 PORTO ALEGRE (RS) 32,8 52,3 65,0 116,7
11 BALNEÁRIO CAMBORIÚ (SC) 47,1 84,8 53,0 50,4
13 SÃO JOSÉ (SC) 10,0 45,2 52,2 32,1
22 CRICIÚMA (SC) 15,0 34,1 40,0 53,7
29 JOINVILLE (SC) 6,3 20,4 37,6 39,2
45 BLUMENAU (SC) 9,0 29,4 28,6 29,9
Fonte: BRASIL, 2002.
Tabela 2 - Casos de AIDS, segundo categoria de exposição hierarquizada.
Categoria de Exposição 1980-1990 (%) 1995 (%) 2001 (%) 2002 (%)
SEXUAL 61,9 57,1 73,5 74,4
Homossexual 31,0 13,8 10,1 10,2
Heterossexual 16,4 36,6 56,8 58,0
Bissexual 14,5 6,8 6,5 6,1
SANGÜÍNEA 25,6 24,0 13,2 12,2
Usuário Drogas Injetáveis 20,3 22,0 13,0 12,1
Hemofílico 2,4 0,4 0,1 0,1
Transfusão 2,9 1,6 0,0 0,0
PERINATAL 1,8 3,6 2,0 1,6
IGNORADA 10,7 15,2 11,4 11,8
Fonte: BRASIL, 2002.
Tabela 3 - Cobertura de teste anti-HIV.
Variáveis Total (%)
Teste na vida -
Sim 29,7
Não 70,3
Teste nos últimos 6 meses -
Sim 31,9
Não 68,1
Precisou pagar para fazer o teste -
Sim 18,3
Não 81,7
Onde fez o teste e não precisou pagar -
Rede Pública de Saúde 57,5
Doação de Sangue 21,2
Na empresa onde Trabalha 3,7
Plano de Saúde da Empresa 9,1
Outras instituições Privadas 7,1
Fonte: FRANÇA-JUNIOR, 2003.
Tabela 4 - Testes anti-hiv segundo variáveis sociodemográficas.
Variável Realizaram teste anti-HIV na vida (%)
Sexo -
Masculino 26,2
Feminino 33,7
Faixa Etária (anos) -
14-25 32,9
26-40 35,4
41-55 23,8
56 ou mais 15,1
Grau de Instrução -
Até a 4a série 15,3
5a a 8a série 29,8
Ensino médio 42,2
Ensino superior e mais 54,2
Região de Residência -
Nordeste 20,0
Norte/ Centro-oeste 27,3
Sudeste 33,3
Sul 37,6
Porte do Município (número de hab.) -
Até 20 mil 19,2
De 20 a 100 mil 27,8
Mais de 100 mil 27,3
Setor -
Urbano 29,7
Rural 22,0
Favela 40,7
Fonte: FRANÇA-JUNIOR, 2003.
Tabela 5 - Razões do último teste.
Sexo Razão para realização do teste
Masculino (%) Feminino (%) Ambos (%)
Solicitação do empregador 16,0 1,0 7,8
Doação de sangue 33,1 14,8 23,2
Por achar que tinha algum risco 13,5 6,1 9,2
Pré-natal 0,6 49,0 27,2
Curiosidade 20,2 8,2 13,7
Indicação médica 14,7 16,3 15,7
Exame Pré-nupcial 0,6 3,1 1,7
Outras razões 1,2 1,5 1,4
Fonte: FRANÇA-JUNIOR, 2003.
ANEXO II
2. DESCRIÇÃO DOS CENÁRIOS
Cenário: Administrador cadastra gerente de conteúdo.
Contexto: O administrador necessita cadastrar um órgão como gerente de conteúdo.
Objetivo: Efetuar cadastro de um gerente de conteúdo para que este possa acessar a
área restrita.
Ações: O administrador se loga ao sistema, seleciona a opção cadastrar gerente, insere
os dados requeridos no formulário, clica no botão para que os dados sejam enviados
ao banco de dados.
Cenário: Administrador libera acesso professor.
Contexto: O administrador deseja permitir que o professor que se cadastrou possa
acessar as áreas restritas.
Objetivo: Liberar o acesso do professor para que este possa se logar ao sistema.
Ações: O administrador se loga ao sistema, seleciona a opção liberar professor,
seleciona os professores que deseja liberar o acesso, clica no botão para atualizar o
banco de dados e o acesso aos professores selecionados é liberado.
Cenário: Gerente conteúdo/Professor/Aluno altera cadastro.
Contexto: O Gerente conteúdo ou Professor ou Aluno deseja alterar dados de seu
cadastro.
Objetivo: Alterar dados do cadastro.
Ações: O Gerente conteúdo/Professor/Aluno se loga ao sistema e escolhe a opção
alterar cadastro. O formulário de cadastro com os dados atuais é mostrado ao usuário e
este pode alterar o que for necessário, clica no botão e os dados são atualizados no
banco de dados.
Cenário: Gerente conteúdo/Professor inclui nova informação.
Contexto: O Gerente conteúdo ou Professor deseja incluir alguma informação atual
ou interessante sobre os assuntos tratados no software.
Objetivo: Incluir nova informação a ser exibida no software.
Ações: O Gerente conteúdo/Professor se loga ao sistema, escolhe a opção incluir
informação, preenche o formulário de cadastro de informação e clica no botão para
enviar os dados para o banco de dados.
Cenário: Gerente conteúdo/Professor inclui pergunta/resposta.
Contexto: O Gerente conteúdo ou Professor deseja incluir uma pergunta já
respondida sobre os assuntos tratados no software.
Objetivo: Incluir nova pergunta/resposta a ser exibida no software.
Ações: O Gerente conteúdo/Professor se loga ao sistema, escolhe a opção incluir
pergunta/resposta, preenche o formulário de cadastro de pergunta/resposta e clica no
botão para enviar os dados para o banco de dados.
Cenário: Gerente conteúdo/Professor inclui novo link.
Contexto: O Gerente conteúdo ou Professor deseja incluir um novo link sobre os
assuntos tratados no software.
Objetivo: Incluir novo link a ser exibido no software.
Ações: O Gerente conteúdo/Professor se loga ao sistema, escolhe a opção incluir link,
preenche o formulário de cadastro do link e clica no botão para enviar os dados para o
banco de dados.
Cenário: Gerente conteúdo/Professor inclui novo teste.
Contexto: O Gerente conteúdo ou Professor deseja incluir um novo teste sobre os
assuntos tratados no software.
Objetivo: Incluir novo teste a ser exibido no software.
Ações: O Gerente conteúdo/Professor se loga ao sistema, escolhe a opção incluir teste,
preenche o formulário de cadastro do teste e clica no botão para enviar os dados para o
banco de dados.
Cenário: Gerente conteúdo/Professor inclui grupo de apoio.
Contexto: O Gerente conteúdo ou Professor deseja incluir um grupo de apoio.
Objetivo: Incluir grupo de apoio a ser exibido no módulo sobre AIDS do software.
Ações: O Gerente conteúdo/Professor se loga ao sistema, escolhe a opção incluir
Cenário: Gerente conteúdo/Professor edita informação incluída.
Contexto: O Gerente conteúdo ou Professor deseja alterar ou excluir alguma
informação que inclui no sistema.
Objetivo: Alterar ou excluir as informações que o usuário tenha incluído.
Ações: O Gerente conteúdo/Professor se loga ao sistema, escolhe a opção editar
informação incluída e escolhe a informação que deseja modificar. Se clicar no botão
de alterar, o formulário com os dados atuais é mostrado e pode-se fazer as alterações
necessárias. Então clica no botão de alterar e os dados são atualizados no banco de
dados. Se clicar no botão de excluir, a informação é excluída e não é mais exibida no
software.
Cenário: Gerente conteúdo/Professor edita pergunta/resposta incluída.
Contexto: O Gerente conteúdo ou Professor deseja alterar ou excluir alguma
pergunta/resposta que inclui no sistema.
Objetivo: Alterar ou excluir as perguntas respondidas que o usuário tenha incluído.
Ações: O Gerente conteúdo/Professor se loga ao sistema, escolhe a opção editar
pergunta e resposta e escolhe a pergunta/resposta que deseja modificar. Se clicar no
botão de alterar, o formulário com os dados atuais é mostrado e pode-se fazer as
alterações necessárias. Então clica no botão de alterar e os dados são atualizados no
banco de dados. Se clicar no botão de excluir, a pergunta/resposta é excluída e não é
mais exibida no software.
Cenário: Gerente conteúdo/Professor edita link incluído.
Contexto: O Gerente conteúdo ou Professor deseja alterar ou excluir algum link que
inclui no sistema.
Objetivo: Alterar ou excluir os links que o usuário tenha incluído.
Ações: O Gerente conteúdo/Professor se loga ao sistema, escolhe a opção editar link
incluído e escolhe o link que deseja modificar. Se clicar no botão de alterar, o
formulário com os dados atuais é mostrado e pode-se fazer as alterações necessárias.
Então clica no botão de alterar e os dados são atualizados no banco de dados. Se clicar
no botão de excluir, o link é excluído e não é mais exibido no software.
Cenário: Gerente conteúdo/Professor edita teste incluído.
Contexto: O Gerente conteúdo ou Professor deseja alterar ou excluir algum teste que
inclui no sistema.
Objetivo: Alterar ou excluir os testes que o usuário tenha incluído.
Ações: O Gerente conteúdo/Professor se loga ao sistema, escolhe a opção editar teste
incluído e escolhe o teste que deseja modificar. Se clicar no botão de alterar, o
formulário com os dados atuais é mostrado e pode-se fazer as alterações necessárias.
Então clica no botão de alterar e os dados são atualizados no banco de dados. Se clicar
no botão de excluir, o teste é excluído e não é mais exibido no software.
Cenário: Gerente conteúdo/Professor edita grupo de apoio incluído.
Contexto: O Gerente conteúdo ou Professor deseja alterar ou excluir algum grupo de
apoio que inclui no sistema.
Objetivo: Alterar ou excluir os grupos de apoio que o usuário tenha incluído.
Ações: O Gerente conteúdo/Professor se loga ao sistema, escolhe a opção editar grupo
de apoio incluído e escolhe o grupo de apoio que deseja modificar. Se clicar no botão
de alterar, o formulário com os dados atuais é mostrado e pode-se fazer as alterações
necessárias. Então clica no botão de alterar e os dados são atualizados no banco de
dados. Se clicar no botão de excluir, o grupo é excluído e não é mais exibido no
software.
Cenário: Professor cadastra aluno.
Contexto: O professor deseja cadastrar um aluno para que este tenha acesso à área
restrita.
Objetivo: Efetuar cadastro do aluno para que este possa ter um login de acesso à área
restrita.
Ações: O Professor se loga ao sistema, entra na área restrita, seleciona o cadastro de
aluno, preenche o formulário com os dados do aluno e clica no botão para enviar as
informações ao banco de dados. Dessa forma o aluno sempre estará associado a ele
quando for efetuar alguma tarefa na área restrita.
Cenário: Professor/Aluno inclui trabalho Escolar.
Contexto: O professor/Aluno deseja inserir um trabalho escolar (arquivo) para ser
disponibilizado pelo software.
Objetivo: Incluir novo trabalho realizado por aluno para que possa ser consultado por
outros usuários cadastrados.
Ações: O professor/Aluno se loga ao sistema, entra na área restrita e escolhe a opção
incluir trabalho escolar. Então uma tela é aberta com alguns dados a serem
preenchidos e o usuário localiza o arquivo que deseja incluir. Clica no botão de enviar
e os dados são guardados no banco de dados.
Cenário: gerente de conteúdo/Professor/Aluno posta mensagem no fórum.
Contexto: O gerente conteúdo/professor/Aluno deseja participar do fórum de
discussão do software.
Objetivo: Postar uma pergunta ou responder alguma questão do fórum de discussão.
Ações: O gerente conteúdo/professor/Aluno entra na área do fórum, efetua seu login
(se não estiver logado), escolhe se deseja incluir uma nova pergunta ou se deseja
responder alguma questão. Digita a mensagem, clica no botão de enviar, a mensagem
é inserida no banco de dados e o fórum é atualizado.
Cenário: Usuário consulta conteúdo.
Contexto: O usuário, que pode ser cadastrado ou não, deseja consultar as informações
do software.
Objetivo: Pesquisar de forma rápida e objetiva sobre os assuntos tratados no software.
Ações: O usuário acessa o endereço do site e pode navegar de forma não-linear pelas
informações contidas (exceto as da área restrita aos cadastrados), procurando o que
deseja.
Cenário: Usuário cadastrado faz download de trabalho escolar.
Contexto: O usuário deseja consultar um trabalho escolar.
Objetivo: Fazer o download do arquivo com o trabalho escolar para consulta.
Ações: O usuário logado ao sistema acessa o módulo de trabalhos escolares, pesquisa
o trabalho que deseja consultar, clica no nome do trabalho, escolhe onde quer salvar o
arquivo e realiza o download do arquivo.
Cenário: Aluno realiza teste.
Contexto: O aluno deseja realizar um teste sobre algum dos assuntos do software.
Objetivo: Verificar conhecimentos acerca de um determinado assunto.
Ações: Ao acessar um determinado assunto o aluno pode selecionar a opção “testes”
para responder perguntas relacionadas ao assunto. Ao final obtém o número de
questões corretas.
ANEXO III
3. CARTÕES DE SUBSISTEMA
3.1. Cartão Subsistema AIDS
Nome do Subsistema:
AIDS
Inclui (Nome das classes):
Conceito
Histórico
AIDS no Brasil
Transmissão
Sintomas
Prevenção e Tratamento
Links
Grupos de Apoio
HIV
Testes
Links
Atualidades
Menu Principal
Relacionado com: Menu Principal
Pontos de Entrada: Menu Principal
Introdução
3.2. Cartão Subsistema DST
Nome do Subsistema:
DST
Inclui (Nome das classes):
DST
Hepatites Virais
Infecções por Citomegalovírus
Linfogranuloma inguinal
Vaginose bacteriana
Molusco contagioso
Uretrites
Tricomoníase
Papulose bowenóide
Papilomavirose genital (HPV)
Pediculose do púbis
Vaginite inespecífica
Sífilis
Herpes
Granuloma venéreo
Gonorréia
Escabiose
Doença inflamatória pélvica
Candidíase
Cancro mole
Testes
Links
Atualidades
Menu Principal
Relacionado com: Menu Principal
Pontos de Entrada: Menu Principal
3.3. Cartão Subsistema Métodos Contraceptivos
Nome do Subsistema:
Métodos Contraceptivos
Inclui (Nome das classes):
Métodos contraceptivos
Anticoncepcional de emergência
Tabelinha
Vasectomia
Anel vaginal
Adesivo
Coito interrompido
DIU
Diafragma
Camisinha feminina
Camisinha masculina
Implante subcutâneo
Espermicida
Injeção temperatura
Pílula vaginal
Pílula oral
Muco cervical
LAM
Laqueadura
Menu Principal
Relacionado com: Sexualidade
Pontos de Entrada: Introdução
Gravidez na adolescência
ANEXO IV
4. NÓS
4.1. Nó Menu Principal
4.2. Nó Tela Introdução
Menu Principal Educação Sexual: âncora (acessa Tela Introdução)
sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
dst: âncora (acessa DST)
aids: âncora (acessa aids)
pergunta/resposta: âncora (acessa perguntas e
respostas)
fórum: âncora (acessa fórum de discussão)
trabalho escolar: âncora (acessa trabalhos escolares)
restrito: âncora (acessa tela login)
cadastro: âncora (acessa tela cadastro de professor)
Tela Introdução
Introdução: texto
aids: âncora (acessa assunto aids)
pergunta/resposta: âncora (acessa perguntas e
respostas)
trabalho escolar: âncora (acessa trabalhos escolares)
métodos contraceptivos: âncora (acessa métodos
contraceptivos)
4.3. Nó Sexualidade
Sexualidade Conteúdo: texto
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
sexo: âncora (acessa sexo)
masturbação: âncora (acessa masturbação)
orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na
adolescência)
testes: âncora (acessa testes)
links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Sexo Conteúdo: texto
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
sexo: âncora (acessa sexo)
masturbação: âncora (acessa masturbação)
orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez
na adolescência)
testes: âncora (acessa testes)
links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
4.4. Nó Sexo
4.5. Nó Masturbação
4.6. Nó Orientação Sexual
Masturbação Conteúdo: texto
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
sexo: âncora (acessa sexo)
masturbação: âncora (acessa masturbação)
orientação sexual: âncora (acessa orientação
sexual)
gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez
na adolescência)
testes: âncora (acessa testes)
links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Orientação Sexual Conteúdo: texto
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
sexo: âncora (acessa sexo)
masturbação: âncora (acessa masturbação)
orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
homossexualismo: âncora (acessa homossexualismo)
bissexualismo: âncora (acessa bissexualismo)
transexualismo: âncora (acessa transexualismo
gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na
adolescência)
testes: âncora (acessa testes)
links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
4.7. Nó Homossexualismo
4.8. Nó Bissexualismo
Homossexualismo Conteúdo: texto
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
sexo: âncora (acessa sexo)
masturbação: âncora (acessa masturbação)
orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
homossexualismo: âncora (acessa homossexualismo)
bissexualismo: âncora (acessa bissexualismo)
transexualismo: âncora (acessa transexualismo
gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na
adolescência)
testes: âncora (acessa testes)
links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Bissexualismo Conteúdo: texto
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
sexo: âncora (acessa sexo)
masturbação: âncora (acessa masturbação)
orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
homossexualismo: âncora (acessa homossexualismo)
bissexualismo: âncora (acessa bissexualismo)
transexualismo: âncora (acessa transexualismo
gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na
adolescência)
testes: âncora (acessa testes)
links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
4.9. Nó Transexualismo
4.10. Nó Gravidez na Adolescência
Transexualismo Conteúdo: texto
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
sexo: âncora (acessa sexo)
masturbação: âncora (acessa masturbação)
orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
homossexualismo: âncora (acessa homossexualismo)
bissexualismo: âncora (acessa bissexualismo)
transexualismo: âncora (acessa transexualismo
gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na
adolescência)
testes: âncora (acessa testes)
links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Gravidez na adolescência Conteúdo: texto
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
sexo: âncora (acessa sexo)
masturbação: âncora (acessa masturbação)
orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na
adolescência)
testes: âncora (acessa testes)
links: âncora (acessa links)
atualidades: âncora (acessa atualidades)
aborto: âncora (acessa aborto)
métodos contraceptivos: âncora (acessa métodos
contraceptivos)
4.11. Nó Aborto
4.12. Nó Métodos Contraceptivos
Aborto Conteúdo: texto
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
sexo: âncora (acessa sexo)
masturbação: âncora (acessa masturbação)
orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na
adolescência)
testes: âncora (acessa testes)
links: âncora (acessa links)
atualidades: âncora (acessa atualidades)
aborto: âncora (acessa aborto)
métodos contraceptivos: âncora (acessa métodos
contraceptivos)
Métodos Contraceptivos Conteúdo: texto
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
sexo: âncora (acessa sexo)
masturbação: âncora (acessa masturbação)
orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na
adolescência)
testes: âncora (acessa testes)
links: âncora (acessa links)
atualidades: âncora (acessa atualidades)
aborto: âncora (acessa aborto)
métodos contraceptivos: âncora (acessa métodos
contraceptivos)
Tipo contraceptivo: âncora (acessa tipo contraceptivo
selecionado)
4.13. Nó Tipo Contraceptivo
4.14. Nó Atualidades Sexualidade
Tipo Contraceptivo Conteúdo: texto + [imagem]
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
sexo: âncora (acessa sexo)
masturbação: âncora (acessa masturbação)
orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na
adolescência)
testes: âncora (acessa testes)
links: âncora (acessa links)
atualidades: âncora (acessa atualidades)
aborto: âncora (acessa aborto)
métodos contraceptivos: âncora (acessa métodos
contraceptivos)
Tipo contraceptivo: âncora (acessa tipo contraceptivo
selecionado)
Atualidades sexualidade Conteúdo: texto (informações vindas do banco de
dados.)
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
sexo: âncora (acessa sexo)
masturbação: âncora (acessa masturbação)
orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na
adolescência)
testes: âncora (acessa testes)
links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
4.15. Nó Testes sexualidade
4.16. Nó Links sexualidade
Testes sexualidade Conteúdo: texto (informações vindas do banco de
dados.)
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
sexo: âncora (acessa sexo)
masturbação: âncora (acessa masturbação)
orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez
na adolescência)
testes: âncora (acessa testes)
links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Links sexualidade Conteúdo: texto (informações vindas do banco de
dados.)
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
sexo: âncora (acessa sexo)
masturbação: âncora (acessa masturbação)
orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez)
testes: âncora (acessa testes)
links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
4.17. Nó DST
4.18. Nó Transmissão DST
DST Conteúdo: texto
Conceito: âncora (acessa DST)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
tipo DST: âncora (acessa a DST selecionada)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
testes: âncora (acessa testes)
links: âncora (acessa links)
Transmissão DST Conteúdo: texto
Conceito: âncora (acessa DST)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
tipo DST: âncora (acessa a DST selecionada)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
testes: âncora (acessa testes)
links: âncora (acessa links)
4.19. Nó Sintomas DST
4.20. Nó Tipo DST
Sintomas DST Conteúdo: texto
Conceito: âncora (acessa DST)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
tipo DST: âncora (acessa a DST selecionada)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
testes: âncora (acessa testes)
links: âncora (acessa links)
Tipo DST Conteúdo: texto
Conceito: âncora (acessa DST)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
Tipo DST: âncora (acessa a DST selecionada)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
testes: âncora (acessa testes)
links: âncora (acessa links)
4.21. Nó Atualidades DST
4.22. Nó Testes DST
Atualidades DST Conteúdo: texto (informações vindas do banco de
dados.)
Conceito: âncora (acessa DST)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
tipo DST: âncora (acessa a DST selecionada)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
testes: âncora (acessa testes)
links: âncora (acessa links)
Testes DST Conteúdo: texto (informações vindas do banco de
dados.)
Conceito: âncora (acessa DST)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
nome DST: âncora (acessa a DST selecionada)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
testes: âncora (acessa testes)
links: âncora (acessa links)
4.23. Nó Links DST
Links DST
Conteúdo: texto (informações vindas do banco de
dados.)
Conceito: âncora (acessa DST)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
nome DST: âncora (acessa a DST selecionada)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
testes: âncora (acessa testes)
links: âncora (acessa links)
Aids Conteúdo: texto
conceito: âncora (acessa AIDS)
histórico: âncora (acessa histórico)
AIDS no Brasil:âncora (acessa AIDS no Brasil)
Transmissão: âncora (acessa transmissão)
Sintomas: âncora (acessa sintomas)
Prevenção e tratamento: âncora (acessa Prevenção e
tratamento)
HIV: âncora (acessa HIV)
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
Testes: âncora (acessa testes)
Links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
4.24. Nó AIDS
4.25. Nó Histórico
4.26. Nó AIDS no Brasil
Histórico Conteúdo: texto
conceito: âncora (acessa AIDS)
histórico: âncora (acessa histórico)
AIDS no Brasil:âncora (acessa AIDS no Brasil)
Transmissão: âncora (acessa transmissão)
Sintomas: âncora (acessa sintomas)
Prevenção e tratamento: âncora (acessa Prevenção e
tratamento)
HIV: âncora (acessa HIV)
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
Testes: âncora (acessa testes)
Links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
AIDS no Brasil Conteúdo: texto
conceito: âncora (acessa AIDS)
histórico: âncora (acessa histórico)
AIDS no Brasil:âncora (acessa AIDS no Brasil)
AIDS em SC: âncora(acessa AIDS em SC)
Transmissão: âncora (acessa transmissão)
Sintomas: âncora (acessa sintomas)
Prevenção e tratamento: âncora (acessa Prevenção e
tratamento)
HIV: âncora (acessa HIV)
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
Testes: âncora (acessa testes)
Links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
4.27. Nó AIDS em SC
4.28. Nó Transmissão AIDS
AIDS em SC Conteúdo: texto
conceito: âncora (acessa AIDS)
histórico: âncora (acessa histórico)
AIDS no Brasil:âncora (acessa AIDS no Brasil)
AIDS em SC: âncora(acessa AIDS em SC)
Transmissão: âncora (acessa transmissão)
Sintomas: âncora (acessa sintomas)
Prevenção e tratamento: âncora (acessa Prevenção e
tratamento)
HIV: âncora (acessa HIV)
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
Testes: âncora (acessa testes)
Links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Transmissão AIDS Conteúdo: texto
conceito: âncora (acessa AIDS)
histórico: âncora (acessa histórico)
AIDS no Brasil:âncora (acessa AIDS no Brasil)
Transmissão: âncora (acessa transmissão)
Sintomas: âncora (acessa sintomas)
Prevenção e tratamento: âncora (acessa Prevenção e
tratamento)
HIV: âncora (acessa HIV)
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
Testes: âncora (acessa testes)
Links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
4.29. Nó Sintomas AIDS
4.30. Nó Prevenção e Tratamento
Sintomas AIDS Conteúdo: texto
conceito: âncora (acessa AIDS)
histórico: âncora (acessa histórico)
AIDS no Brasil:âncora (acessa AIDS no Brasil)
Transmissão: âncora (acessa transmissão)
Sintomas: âncora (acessa sintomas)
Prevenção e tratamento: âncora (acessa Prevenção e
tratamento)
HIV: âncora (acessa HIV)
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
Testes: âncora (acessa testes)
Links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Prevenção e Tratamento Conteúdo: texto
conceito: âncora (acessa AIDS)
histórico: âncora (acessa histórico)
AIDS no Brasil:âncora (acessa AIDS no Brasil)
Transmissão: âncora (acessa transmissão)
Sintomas: âncora (acessa sintomas)
Prevenção e tratamento: âncora (acessa Prevenção e
tratamento)
HIV: âncora (acessa HIV)
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
Testes: âncora (acessa testes)
Links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
4.31. Nó HIV
4.32. Nó Grupos de apoio
HIV Conteúdo: texto
conceito: âncora (acessa AIDS)
histórico: âncora (acessa histórico)
AIDS no Brasil:âncora (acessa AIDS no Brasil)
Transmissão: âncora (acessa transmissão)
Sintomas: âncora (acessa sintomas)
Prevenção e tratamento: âncora (acessa Prevenção e
tratamento)
HIV: âncora (acessa HIV)
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
Testes: âncora (acessa testes)
Links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Grupos de Apoio Conteúdo: texto (informações vindas do banco de
dados.)
conceito: âncora (acessa AIDS)
histórico: âncora (acessa histórico)
AIDS no Brasil:âncora (acessa AIDS no Brasil)
Transmissão: âncora (acessa transmissão)
Sintomas: âncora (acessa sintomas)
Prevenção e tratamento: âncora (acessa Prevenção e
tratamento)
HIV: âncora (acessa HIV)
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
Testes: âncora (acessa testes)
Links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
4.33. Nó Testes AIDS
4.34. Nó Links AIDS
Testes AIDS Conteúdo: texto (informações vindas do banco de
dados.)
conceito: âncora (acessa AIDS)
histórico: âncora (acessa histórico)
AIDS no Brasil:âncora (acessa AIDS no Brasil)
Transmissão: âncora (acessa transmissão)
Sintomas: âncora (acessa sintomas)
Prevenção e tratamento: âncora (acessa Prevenção e
tratamento)
HIV: âncora (acessa HIV)
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
Testes: âncora (acessa testes)
Links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Links AIDS Conteúdo: texto (informações vindas do banco de
dados.).
Conceito: âncora (acessa AIDS)
Histórico: âncora (acessa histórico)
AIDS no Brasil: âncora (acessa AIDS no Brasil)
Transmissão: âncora (acessa transmissão)
Sintomas: âncora (acessa sintomas)
Prevenção e tratamento: âncora (acessa Prevenção e
tratamento)
HIV: âncora (acessa HIV)
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
Testes: âncora (acessa testes)
Links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
4.35. Nó Atualidades AIDS
4.36. Nó Perguntas e Respostas
4.37. Nó Trabalhos Escolares
Atualidades AIDS Conteúdo: texto (informações vindas do banco de
dados.).
Conceito: âncora (acessa AIDS)
Histórico: âncora (acessa histórico)
AIDS no Brasil: âncora (acessa AIDS no Brasil)
Transmissão: âncora (acessa transmissão)
Sintomas: âncora (acessa sintomas)
Prevenção e tratamento: âncora (acessa Prevenção e
tratamento)
HIV: âncora (acessa HIV)
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
Testes: âncora (acessa testes)
Links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Perguntas e Respostas Conteúdo: texto (informações vindas do banco de
dados.).
Trabalhos Escolares Conteúdo: texto (informações vindas do banco de
dados.).
4.41. Nó Área Restrita
4.40. Nó Login
4.39. Nó Cadastro
4.38. Nó Forum
Forum Conteúdo: texto (informações vindas do banco de
dados.).
Cadastro Nome Formulário: texto
Formulário
Cadastrar: (envia dados para banco de dados)
Login Login: texto
Formulário
Ok: âncora (analisa dados enviados e acessa área
restrita)
Área restrita Nome Formulário: texto
Formulário
Cadastrar: (envia dados para banco de dados)
ANEXO V
5. ADVs
Entre: âncora (acessa Tela Introdução)
Educação Sexual: âncora (acessa Tela Introdução)
Texto Apresentação: texto
ADV Tela Inicial
Trabalho escolar: âncora (acessa trabalhos escolares)
Pergunta/resposta: âncora (acessa pergunta e resposta)
AIDS: âncora(acessa AIDS)
Métodos contraceptivos: âncora (acessa métodos contraceptivos)
Introdução: texto
ADV Tela Introdução
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na adolescência)
Orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
Masturbação: âncora (acessa masturbação)
Sexo: âncora (acessa sexo)
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
Conteúdo: texto
ADV Sexualidade
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na adolescência)
Orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
Masturbação: âncora (acessa masturbação)
Sexo: âncora (acessa sexo)
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
Conteúdo: texto
ADV Sexo
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na adolescência)
Orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
Masturbação: âncora (acessa masturbação)
Sexo: âncora (acessa sexo)
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
Conteúdo: texto
ADV Masturbação
Transexualismo: âncora (acessa transexualismo)
Bissexualismo: âncora (acessa bissexualismo)
Homossexualismo: âncora (acessa homossexualismo)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na adolescência)
Orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
Masturbação: âncora (acessa masturbação)
Sexo: âncora (acessa sexo)
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
Conteúdo: texto
ADV Orientação Sexual
Transexualismo: âncora (acessa transexualismo)
Bissexualismo: âncora (acessa bissexualismo)
Homossexualismo: âncora (acessa homossexualismo)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na adolescência)
Orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
Masturbação: âncora (acessa masturbação)
Sexo: âncora (acessa sexo)
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
Conteúdo: texto
ADV Homossexualismo
Transexualismo: âncora (acessa transexualismo)
Bissexualismo: âncora (acessa bissexualismo)
Homossexualismo: âncora (acessa homossexualismo)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na adolescência)
Orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
Masturbação: âncora (acessa masturbação)
Sexo: âncora (acessa sexo)
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
Conteúdo: texto
ADV Bissexualismo
Transexualismo: âncora (acessa transexualismo)
Bissexualismo: âncora (acessa bissexualismo)
Homossexualismo: âncora (acessa homossexualismo)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na adolescência)
Orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
Masturbação: âncora (acessa masturbação)
Sexo: âncora (acessa sexo)
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
Conteúdo: texto
ADV Transexualismo
Métodos Contraceptivos: âncora (acessa Métodos contraceptivos)
Aborto: âncora (acessa aborto)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na adolescência)
Orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
Masturbação: âncora (acessa masturbação)
Sexo: âncora (acessa sexo)
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
Conteúdo: texto
ADV Gravidez na Adolescência
Métodos Contraceptivos: âncora (acessa Métodos contraceptivos)
Aborto: âncora (acessa aborto)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na adolescência)
Orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
Masturbação: âncora (acessa masturbação)
Sexo: âncora (acessa sexo)
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
Conteúdo: texto
ADV Aborto
Tipo contraceptivo: âncora (acessa tipo contraceptivo)
Métodos Contraceptivos: âncora (acessa Métodos contraceptivos)
Aborto: âncora (acessa aborto)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na adolescência)
Orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
Masturbação: âncora (acessa masturbação)
Sexo: âncora (acessa sexo)
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
Conteúdo: texto
ADV Métodos Contraceptivos
Tipo contraceptivo: âncora (acessa tipo contraceptivo)
Métodos Contraceptivos: âncora (acessa Métodos contraceptivos)
Aborto: âncora (acessa aborto)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
Gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na adolescência)
Masturbação: âncora (acessa masturbação)
Sexo: âncora (acessa sexo)
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
Conteúdo: texto + [imagem]
ADV Tipo Contraceptivo
Atualidades: âncora (acessa atualidades sexualidade)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na adolescência)
Orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
Masturbação: âncora (acessa masturbação)
Sexo: âncora (acessa sexo)
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
Conteúdo: texto (vem do banco de dados)
ADV Atualidades Sexualidade
Atualidades: âncora (acessa atualidades sexualidade)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na adolescência)
Orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
Masturbação: âncora (acessa masturbação)
Sexo: âncora (acessa sexo)
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
Conteúdo: texto (vem do banco de dados)
ADV testes Sexualidade
Atualidades: âncora (acessa atualidades sexualidade)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na adolescência)
Orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
Masturbação: âncora (acessa masturbação)
Sexo: âncora (acessa sexo)
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
Conteúdo: texto (vem do banco de dados)
ADV Links Sexualidade
Atualidades: âncora (acessa atualidades DST)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Tipo DST: âncora (acessa DST selecionada)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
Conceito: âncora (acessa DST)
Conteúdo: texto
ADV DST
Atualidades: âncora (acessa atualidades DST)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Tipo DST: âncora (acessa DST selecionada)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
Conceito: âncora (acessa DST)
Conteúdo: texto
ADV Transmissão DST
Atualidades: âncora (acessa atualidades DST)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Tipo DST: âncora (acessa DST selecionada)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
Conceito: âncora (acessa DST)
Conteúdo: texto
ADV Sintomas DST
Atualidades: âncora (acessa atualidades DST)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Tipo DST: âncora (acessa DST selecionada)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
Conceito: âncora (acessa DST)
Conteúdo: texto
ADV Tipo DST
Atualidades: âncora (acessa atualidades DST)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Tipo DST: âncora (acessa DST selecionada)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
Conceito: âncora (acessa DST)
Conteúdo: texto
ADV Atualidades DST
Atualidades: âncora (acessa atualidades DST)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Tipo DST: âncora (acessa DST selecionada)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
Conceito: âncora (acessa DST)
Conteúdo: texto
ADV Testes DST
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
HIV: âncora (acessa HIV)
Prevenção e Tratamento: âncora (acessa prevenção e tratamento)
AIDS no Brasil: âncora (acessa Aids no Brasil)
Atualidades: âncora (acessa atualidades AIDS)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Histórico: âncora (acessa histórico)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
Conceito: âncora (acessa AIDS)
Conteúdo: texto
ADV AIDS
Atualidades: âncora (acessa atualidades DST)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Tipo DST: âncora (acessa DST selecionada)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
Conceito: âncora (acessa DST)
Conteúdo: texto
ADV Links DST
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
HIV: âncora (acessa HIV)
Prevenção e Tratamento: âncora (acessa prevenção e tratamento)
AIDS no Brasil: âncora (acessa Aids no Brasil)
Atualidades: âncora (acessa atualidades AIDS)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Histórico: âncora (acessa histórico)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
Conceito: âncora (acessa AIDS)
Conteúdo: texto
ADV Histórico
AIDS em SC: âncora (acessa Aids em SC)
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
HIV: âncora (acessa HIV)
Prevenção e Tratamento: âncora (acessa prevenção e tratamento)
AIDS no Brasil: âncora (acessa Aids no Brasil)
Atualidades: âncora (acessa atualidades AIDS)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Histórico: âncora (acessa histórico)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
Conceito: âncora (acessa AIDS)
Conteúdo: texto
ADV AIDS no Brasil
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
HIV: âncora (acessa HIV)
Prevenção e Tratamento: âncora (acessa prevenção e tratamento)
AIDS no Brasil: âncora (acessa Aids no Brasil)
Atualidades: âncora (acessa atualidades AIDS)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Histórico: âncora (acessa histórico)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
Conceito: âncora (acessa AIDS)
Conteúdo: texto
ADV Sintomas AIDS
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
HIV: âncora (acessa HIV)
Prevenção e Tratamento: âncora (acessa prevenção e tratamento)
AIDS no Brasil: âncora (acessa Aids no Brasil)
Atualidades: âncora (acessa atualidades AIDS)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Histórico: âncora (acessa histórico)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
Conceito: âncora (acessa AIDS)
Conteúdo: texto
ADV Prevenção e Tratamento
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
HIV: âncora (acessa HIV)
Prevenção e Tratamento: âncora (acessa prevenção e tratamento)
AIDS no Brasil: âncora (acessa Aids no Brasil)
Atualidades: âncora (acessa atualidades AIDS)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Histórico: âncora (acessa histórico)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
Conceito: âncora (acessa AIDS)
Conteúdo: texto
ADV HIV
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
HIV: âncora (acessa HIV)
Prevenção e Tratamento: âncora (acessa prevenção e tratamento)
AIDS no Brasil: âncora (acessa Aids no Brasil)
Atualidades: âncora (acessa atualidades AIDS)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Histórico: âncora (acessa histórico)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
Conceito: âncora (acessa AIDS)
Conteúdo: texto
ADV Grupos de apoio
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
HIV: âncora (acessa HIV)
Prevenção e Tratamento: âncora (acessa prevenção e tratamento)
AIDS no Brasil: âncora (acessa Aids no Brasil)
Atualidades: âncora (acessa atualidades AIDS)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Histórico: âncora (acessa histórico)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
Conceito: âncora (acessa AIDS)
Conteúdo: texto (informações vindas do banco de dados)
ADV Testes AIDS
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
HIV: âncora (acessa HIV)
Prevenção e Tratamento: âncora (acessa prevenção e tratamento)
AIDS no Brasil: âncora (acessa Aids no Brasil)
Atualidades: âncora (acessa atualidades AIDS)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Histórico: âncora (acessa histórico)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
Conceito: âncora (acessa AIDS)
Conteúdo: texto (informações vindas do banco de dados)
ADV Links AIDS
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
HIV: âncora (acessa HIV)
Prevenção e Tratamento: âncora (acessa prevenção e tratamento)
AIDS no Brasil: âncora (acessa Aids no Brasil)
Atualidades: âncora (acessa atualidades AIDS)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Histórico: âncora (acessa histórico)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
Conceito: âncora (acessa AIDS)
Conteúdo: texto (informações vindas do banco de dados)
ADV Testes AIDS
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
HIV: âncora (acessa HIV)
Prevenção e Tratamento: âncora (acessa prevenção e tratamento)
AIDS no Brasil: âncora (acessa Aids no Brasil)
Atualidades: âncora (acessa atualidades AIDS)
Links: âncora (acessa links)
Testes: âncora (acessa testes)
Histórico: âncora (acessa histórico)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
Conceito: âncora (acessa AIDS)
Conteúdo: texto (informações vindas do banco de dados)
ADV Atualidades AIDS
Conteúdo: texto (informações vindas do banco de dados)
ADV Perguntas e Respostas
Conteúdo: texto (informações vindas do banco de dados)
ADV Trabalhos Escolares
Ok: âncora (analisa dados enviados e acessa área restrita)
Formulário
Login: Texto
ADV Login
Conteúdo: texto (informações vindas do banco de dados)
ADV Forum
Cadastrar (envia dados para banco de dados)
Formulário
Nome Formulário: Texto
ADV Cadastro
Cadastrar (envia dados para banco de dados)
Formulário
Nome Formulário: Texto
ADV Área Restrita
ANEXO VI
6. DIAGRAMAS DE CONFIGURAÇÃO
6.1. Diagrama de Configuração ADV Tela Introdução
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Nó Métodos Contraceptivos
Nó AIDS
Nó pergunta/resposta
Métodos contraceptivos: âncora (acessa métodos contraceptivos)
AIDS: âncora (acessa AIDS)
Pergunta/resposta: âncora (acessa pergunta e resposta)
Trabalho escolar: âncora (acessa trabalhos escolares)
Introdução: texto
ADV Tela Introdução
Nó Trabalho escolar
Mouse
Clicado
6.2. Diagrama de Configuração ADV Sexualidade
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa) Nó Sexualidade
Nó Sexo
Orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
Gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na adolescência)
Testes: âncora (acessa testes)
Links: âncora (acessa links)
Nó orientação sexual
Nó gravidez na adolescência
Nó testes
Nó links
Nó atualidades Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
Sexo: âncora (acessa sexo)
Nó masturbação Masturbação: âncora (acessa masturbação)
Conteúdo: texto
ADV Sexualidade
Mouse
Clicado
6.3. Diagrama de Configuração ADV Orientação Sexual
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa) Nó Sexualidade
Nó Sexo
Nó masturbação
Nó gravidez na adolescência
Nó testes
Nó links
Nó atualidades
Nó bissexualismo
Nó transexualismo
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
Sexo: âncora (acessa sexo)
Masturbação: âncora (acessa masturbação)
Orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
Gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na adolescência)
Testes: âncora (acessa testes)
Links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Homossexualismo: âncora (acessa homossexualismo)
Bissexualismo: âncora (acessa bissexualismo)
Nó orientação sexual
Nó homossexualismo
Transexualismo: âncora (acessa transexualismo)
Conteúdo: texto
ADV Orientação Sexual
Mouse
Clicado
6.4. Diagrama de Configuração ADV Métodos Contraceptivos
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Mouse
Clicado Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
Sexo: âncora (acessa sexo)
Masturbação: âncora (acessa masturbação)
Orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
Gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na adolescência)
Testes: âncora (acessa testes)
Links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Aborto: âncora (acessa aborto)
Métodos Contraceptivos: âncora (acessa Métodos contraceptivos)
Nó Sexualidade
Nó Sexo
Nó masturbação
Nó testes
Nó links
Nó atualidades
Nó aborto
Nó Métodos Contraceptivos
Nó gravidez na adolescência
Nó orientação sexual
Nó tipo contraceptivo Tipo contraceptivo: âncora (acessa tipo contraceptivo)
Conteúdo: texto
ADV Métodos Contraceptivos
6.5. Diagrama de Configuração ADV Gravidez da Adolescência
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Mouse
Clicado Sexualidade: âncora (acessa sexualidade)
Sexo: âncora (acessa sexo)
Masturbação: âncora (acessa masturbação)
Orientação sexual: âncora (acessa orientação sexual)
Gravidez na adolescência: âncora (acessa gravidez na adolescência)
Testes: âncora (acessa testes)
Links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades)
Aborto: âncora (acessa aborto)
Métodos Contraceptivos: âncora (acessa Métodos contraceptivos)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa) Nó Sexualidade
Nó Sexo
Nó masturbação
Nó testes
Nó links
Nó atualidades
Nó aborto
Nó Métodos Contraceptivos
Nó gravidez na adolescência
Nó orientação sexual
Conteúdo: texto
ADV Gravidez na Adolescência
6.6. Diagrama de Configuração ADV DST
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Conteúdo: texto
Conceito: âncora (acessa DST)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
Tipo DST: âncora (acessa DST selecionada)
Testes: âncora (acessa testes)
Links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades DST)
Mouse
Clicado
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Nó DST
Nó transmissão
Nó sintomas DST
Nó testes
Nó links
Nó atualidades
Nó tipo DST
ADV DST
6.7. Diagrama de Configuração ADV AIDS
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Testes: âncora (acessa testes)
Links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades AIDS)
Nó testes
Nó links
Nó atualidades
Nó grupos de apoio Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
Conteúdo: texto
Conceito: âncora (acessa AIDS)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
Histórico: âncora (acessa histórico)
AIDS no Brasil: âncora (acessa Aids no Brasil)
Prevenção e Tratamento: âncora (acessa prevenção e tratamento)
HIV: âncora (acessa HIV)
Mouse
Clicado Nó AIDS
Nó transmissão DST
Nó sintomas DST
Nó HIV
Nó Aids no Brasil
Nó histórico
Nó prevenção e tratamento
ADV AIDS
6.8. Diagrama de Configuração ADV AIDS no Brasil
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Mouse
Clicado Conceito: âncora (acessa AIDS)
transmissão: âncora (acessa transmissão)
sintomas: âncora (acessa sintomas)
Histórico: âncora (acessa histórico)
Testes: âncora (acessa testes)
Links: âncora (acessa links)
Atualidades: âncora (acessa atualidades AIDS)
AIDS no Brasil: âncora (acessa Aids no Brasil)
Prevenção e Tratamento: âncora (acessa prevenção e tratamento)
HIV: âncora (acessa HIV)
Grupos de apoio: âncora (acessa grupos de apoio)
AIDS em SC: âncora (acessa Aids em SC)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Âncora Selecionada (acessa)
Nó AIDS
Nó transmissão DST
Nó sintomas DST
Nó testes
Nó links
Nó atualidades
Nó Aids no Brasil
Nó histórico
Nó prevenção e tratamento
Nó HIV
Nó grupos de apoio
Nó Aids em SC
Conteúdo: texto
ADV AIDS no Brasil
6.9. Diagrama de Configuração ADV Login
Âncora Selecionada (acessa)
Mouse
Clicado
Formulário
Ok: âncora (analisa dados enviados e acessa área restrita) Nó Área restrita
Login: Texto
ADV Login