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SIMULADO ENEM

A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É ROSA. MARQUE ‑A EM SEU CARTÃO‑RESPOSTA.

Selo FSC aqui

2016

1a Série

CADERNO 2

PROVA 1

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:

1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de Redação e questões numeradas de 47 a 90, dispostas da seguinte maneira:

a. as questões de número 47 a 68 são relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;

b. as questões de número 69 a 90 são relativas à área de Matemática e suas Tecnologias.

ATENÇÃO: as questões de 47 a 49 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às questões relativas à língua estrangeira (Inglês ou Espanhol) escolhida.

2. Verifi que, no CARTÃO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAÇÃO, se os dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala.

3. Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA e da FOLHA DE REDAÇÃO com caneta esferográfi ca de tinta preta.

4. Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá ser substituído.

5. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções identifi cadas com as letras A , B , C , D e E . Apenas uma responde corretamente à questão.

6. No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfi ca de tinta preta. Você deve, portanto,

assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.

7. O tempo disponível para estas provas é de três horas e trinta minutos.

8. Reserve os 30 minutos fi nais para marcar seu CARTÃO--RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.

9. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO.

10. Quando terminar as provas, entregue ao aplicador o CARTÃO--RESPOSTA e a FOLHA DE REDAÇÃO.

11. Você somente poderá deixar o local de prova após decorrida uma hora e quarenta minutos do início da sua aplicação.

12. Você será excluído do exame caso:a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou

relógios de calcular, bem como rádios, gravadores, fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;

b. se ausente da sala de provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES, antes do prazo estabelecido, e/ou o CARTÃO-RESPOSTA;

c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas;

d. se comunique com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;

e. apresente dado(s) falso(s) na sua identifi cação pessoal.

Instituição de ensino:

Aluno:

1999

5898

PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIASPROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

LC - 1a Série | Caderno 2 - Rosa - Página 3

PROPOSTA DE REDAÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, re-dija um texto dissertativo -argumentativo na modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema O ódio às mulheres, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

[…] O feminicídio constitui a manifestação mais extremada da violência machista, fruto das relações desiguais de poder

entre os gêneros.

Ao longo da História, nos mais distintos contextos socioculturais, mulheres e meninas são assassinadas pelo tão só fato de

serem mulheres. O fenômeno forma parte de um contínuo de violência de gênero expressada em estupros, torturas, mutilações

genitais, infanticídios, violência sexual nos conflitos armados, exploração e escravidão sexual, incesto e abuso sexual dentro e

fora da família.

Vários países, principalmente na América Latina, criminalizaram o feminicídio, trazendo, em sua descrição típica, requisitos

específicos que se diferenciam de um local para outro. Essa tendência para a criminalização também chegou ao Brasil. O projeto

de lei que criminaliza o feminicídio no País considera que há razões de gênero, quando o crime envolve: violência doméstica e

familiar e menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

[…]

BIANCHINI, Alice; MARINELA, Fernanda; MEDEIROS, Pedro Paulo de. O feminicídio. JusBrasil, 4 mar. 2015. Disponível em: <http://professoraalice.jusbrasil.com.br/artigos/171335551/o-feminicidio>. Acesso em: 14 dez. 2015.

TEXTO II

[…]

O feminicídio é um problema global, sendo nomeado como tal na América Latina e Caribe. É crime praticado com requintes

de crueldade e terror pela carga de ódio, na sua grande maioria, deflagrados quando as mulheres decidem dar um basta numa

relação afetiva. Elas são interpeladas do direito de decidir sobre as suas vidas, com quem vão se relacionar e a maneira como

a relação afetiva vai terminar.

[…]

De acordo com o Mapa da Violência 2012, produzido pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos, o Brasil ocupa a

7a posição de maior número de assassinatos de mulheres no mundo, num ranking com 84 países.

Entre 1980 e 2010 foram assassinadas mais de 92 mil mulheres no Brasil, 43,7 mil somente na última década. Ou seja, a cada

duas horas, uma brasileira foi morta sob condições violentas, em sua maioria no ambiente doméstico. Conforme esse estudo, o

número de mortes nesse período passou de 1 353 para 4 465, o que representa um aumento de 230%.

[…]

GASMAN, Nadine. Lei do Feminicídio vai diminuir tolerância de crimes contra mulher. UOL Notícias, 17 mar. 2015. Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2015/03/17/lei-do-feminicidio-vai-diminuir-tolerancia-de-crimes-contra-mulher.htm>. Acesso em: 14 dez. 2015.

TEXTO III

POR QUE O FEMINICÍDIO NÃO DIMINUIU DEPOIS DA MARIA DA PENHA

[…] São recorrentes os casos em que as mulheres registraram diversas ocorrências policiais contra ex -parceiros, mas nada é

feito. As medidas protetivas, que incluem a estipulação de distância mínima entre agressor e vítima, tal qual os filmes americanos,

não funcionam. As casas de acolhimento não existem em número suficiente, e a mulher agredida não tem para onde ir, sendo

obrigada a permanecer junto ao agressor ou procurar a família, cujo endereço o parceiro conhece bem. […]

Um dos grandes avanços da Lei Maria da Penha é o reconhecimento de que existe violência doméstica, tema que não era

sequer falado profundamente antes do advento da lei. Se ela funcionasse direito, seria espetacular, mas ainda assim não seria

suficiente – a mudança deve ser cultural, estrutural […]

[…]

LAPA, Nádia. Por que o feminicídio não diminuiu depois da Maria da Penha. CartaCapital, São Paulo, 29 set. 2013. Disponível em: <www.cartacapital.com.br/ blogs/feminismo-pra-que/porque-o-feminicidio-nao-diminuiu-depois-da-maria-da-penha-4204.html>. Acesso em: 14 dez. 2015.


INSTRUÇÕES:

• O texto deve ser escrito à tinta e em até 30 linhas.

• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:

• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”;

• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo -argumentativo;

• apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos;

• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.

A correção da Redação deve considerar os seguintes critérios:

Critério/Competência Observar

1) Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa. Utilizar a norma culta da Língua Portuguesa, evitando erros de ortografia e de pontuação.

2) Compreender a Proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.

Tratar do ódio às mulheres. Poderá abordar os crimes ditos passionais, desde que não fuja do tema proposto, caso contrário, será considerado que o texto apenas tangenciou o tema, rece-bendo uma pontuação menor.

3) Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opi-niões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Argumentar e defender um ponto de vista de forma coesa e coerente, utilizando-se do seu conhecimento prévio sobre o assunto. Trechos que sejam cópias dos textos motivadores serão desconsiderados na correção.

4) Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Apresentar um bom domínio dos instrumentos coesivos e de diversidade lexical, evitando am-biguidades e redundâncias.

5) Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Elaborar uma proposta de intervenção que esteja de acordo com o ponto de vista defendido no decorrer do texto, sem desrespeitar os direitos humanos.

COMENTÁRIO:A redação desenvolvida deve discutir o ódio às mulheres. Deve-se observar que o feminicídio é o crime praticado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino. Apesar de haver confusão com o termo femicídio, na lei no 13.104 (9 de março de 2015) o crime foi tipificado como feminicídio. É necessário que o texto aborde também a cultura machista enraizada na sociedade. Redações que apresentem tais características e possíveis soluções para o tema devem ser valorizadas, enquanto textos que se limitem a reproduzir as ideias contidas na coletânea ou que tangenciem o tema devem receber desconto nas notas atribuídas.


LINGUAGENS, CÓDIGOSE SUAS TECNOLOGIAS

Questões de 47 a 68Questões de 47 a 49 (opção Inglês)

QUESTÃO 47

Disponível em: <www.maryboonegallery.com/artist_info/gfx/kruger/04057-(BK).jpg>. Acesso em: 14 dez. 2015.

A arte, muitas vezes, além de questões estéticas, também traz a público questões políticas e sociais. A arte de Barbara Kruger, ao fazer intertextualidade com a famosa frase do filósofo René Descartes “I think therefore I am”, substituindo think por shop, questiona

A os valores consumistas de nossa sociedade, em que comprar passou a ser mais importante que pensar.

B o acúmulo de capital da camada mais rica da sociedade, a qual tem maior poder de compra e acesso à educação.

C a obsessão contemporânea por bens materiais em vez de investimento em educação pública de qualidade.

D a mentalidade capitalista da sociedade contemporânea, a qual está condicionada a valorizar compras impulsivas.

E os valores do consumismo implícito na sociedade contempo-rânea, a qual acumula bens às custas dos mais pobres.

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QUESTÃO 48

BRAND BULLYING GROWING, WARN TEACHERS

Children who cannot afford the latest brands and fashions

face bullying or exclusion by their peers, teachers warned

yesterday. A desire to fit in plays a huge role in the products

children want to own […]. Almost half of the teachers questioned

said young people who cannot afford the fashionable items

owned by their friends have been excluded, isolated or bullied

as a result.

[…]

[…] Emma -Jane Cross, chief executive of Beatbullying […]

said: “Young people are image conscious, and a lot of bullying is

based on appearance. Targeting others for not having the “right”

look, accessory or brand is unfortunately all too common […].

[…]

Brand bullying growing, warn teachers. The Guardian, 11 ago. 2008. Disponível em: <www.theguardian.com/education/2008/aug/11/bullying.schools>.

Acesso em: 14 dez. 2015.

O texto jornalístico apresenta o termo brand bullying para se referir a um tipo específico de bullying praticado nas escolas. Sendo assim, segunto o texto, brand bullying pode ser definido como

A o ato de excluir e praticar bullying contra os colegas que não podem comprar artigos e produtos considerados por eles “da moda”.

B um momento específico da adolescência em que a moda se torna muito importante para os jovens, definindo sua identidade.

C a prática de excluir e isolar aqueles alunos que possuem todos os artigos caros e “da moda”, por serem considerados exibidos e esnobes.

D a ação de seguir todas as tendências e praticar bullying contra os colegas que não se importam com a moda e preferem se isolar.

E o fenômeno que ocorre na adolescência de grupos serem isolados por seguirem determinada tendência de moda.

QUESTÃO 47Conteúdo: Interpretação de textosC2 | H7Ao substituir think por shop, fica claro o questionamento da artista sobre os valo-res consumistas da sociedade contemporânea, em que ter/possuir se tornou mais importante que pensar para a constituição do “ser”. Não há informações no texto suficientes para que possamos inferir questionamentos sobre acesso à educação, compras impulsivas ou acúmulo de capital. Portanto, a única alternativa correta é a A.

QUESTÃO 48Conteúdo: Interpretação de textosC2 | H5Brand bullying, segundo o texto, é o ato de excluir, isolar e praticar bullying contra aqueles colegas que não podem comprar os artigos considerados por eles “da moda” ou tendência. Portanto, não se trata de um momento específico da adolescência ou a prática de bullying contra aqueles considerados esnobes. Também não há referências no texto sobre o ato proposital de não seguir as tendências da moda: os alunos são excluídos porque não podem pagar pelos artigos por eles valorizados.


QUESTÃO 49

SCIENTISTS LINK COMMON PERSONALITY TRAIT TO

MUSICAL ABILITY

[...]

Psychologists have long known that some people are

unusually curious and adventurous, and more willing than others

to try new things.

Now there’s new research suggesting that these individuals –

people with “open” personalities – are also more likely to be

gifted musically.

“We had expected to see that openness predicted musical

ability for those who played a musical instrument, but we were

pleasantly surprised to see that openness also predicted musical

ability for those who had no musical experience at all,” David

Greenberg, a Ph.D. candidate in psychology at the University

of Cambridge and lead author of a paper about the research,

told The Huffington Post in an email.

[…]

The researchers also found that extraversion was linked

to higher self -reported singing abilities, which suggests that

being extraverted may allow singers to be more assertive and

comfortable in the spotlight, they said.

[…]

HOWARD, Jacqueline. Scientists Link Common Personality Trait To Musical Ability. The Huffington Post. 19 out. 2015. Disponível em: <www.huffingtonpost.com/

entry/personality-trait-musical-talent-taste_5622559be4b08589ef47a967?utm_hp_ref=science&ir=Science&section=Science>. Acesso em: 14 dez. 2015.

Considerando os resultados da pesquisa sobre personalidade e habilidade musical apresentados no texto, indivíduos

A de personalidade mais “aberta” tendem a ser mais talentosos musicalmente, mesmo que nunca tenham tido experiência musical alguma.

B introvertidos tendem a ter desempenho baixo em suas ha-bilidades musicais, mesmo após anos de prática de algum instrumento.

C extrovertidos são melhores cantores que instrumentistas, pois tendem a preferir posições de destaque.

D de mente aberta são mais talentosos musicalmente por não terem medo de falhar ao tentar aprender um novo instrumento.

E que já possuem experiência musical tendem a ser mais aven-tureiros, corajosos e extrovertidos.

QUESTÃO 49Conteúdo: Interpretação de textosC2 | H6Segundo a pesquisa, indivíduos de personalidade mais “aberta” tendem a ser mais ta-lentosos musicalmente, mesmo que não haja experiência musical prévia. A pesquisa também demonstrou que aqueles mais extrovertidos tendem a ser mais hábeis como cantores também, sendo um dos possíveis motivos o fato de pessoas extrovertidas ficarem mais confortáveis quando estão sob holofotes. Não há dados sobre pessoas introvertidas, ou sobre extrovertidos serem melhores cantores que instrumentistas; tampouco se pode inferir que a falta de medo de falhar seja algo característico dos indivíduos de personalidade aberta ou que isso seja usado para aprender um novo instrumento. O caminho inverso também não foi apresentado na pesquisa: possuir experiência musical não torna os indivíduos mais extrovertidos ou corajosos.

Questões de 47 a 49 (opção Espanhol)

QUESTÃO 47

SHAKIRA: “EN MI MUNDO, YA NO SOY EL CENTRO

COMO ANTES”

[...]

Sus hijos son ahora lo primero. Así lo asegura en

declaraciones con el portal colombiano ABC del bebé: “En

mi mundo, ya no soy el centro como antes; soy un satélite”.

La artista ha concedido una entrevista en la que habla de su

faceta como mamá, la más importante, y es que aunque es “la

misión más difícil” que le “ha tocado en la vida”, sin duda es

también la más bonita.

[…]

Shakira: “En mi mundo, ya no soy el centro como antes”. ¡HOLA! Argentina, 9 out. 2015. Disponível em: <www.hola.com.ar/1835221-shakira-en-mi-mundo-ya-no-soy-el-centro-

como-antes>. Acesso em: 14 dez. 2015.

Ao comparar sua vida com a astronomia, a artista

A diz que deixar de ser o Sol, ou o centro de seu universo, foi a missão mais difícil, mas também a mais bonita que aconteceu em sua vida, já que agora o centro de seu mundo são seus filhos.

B diz que era o centro de seu mundo, fazendo uma alusão de que tudo girava ao seu redor, porém, depois dos nascimentos dos filhos, ela é como se fosse a Lua, que gira ao redor de algo mais importante.

C deixa claro que prefere ser como um satélite, que gira ao redor de seus filhos, a ser o Sol de seu mundo, já que ser mãe foi a missão que mais tocou seus sentimentos.

D demonstra que era a pessoa mais importante de sua família e que todos deveriam girar à sua volta, mas que, após o nas-cimento dos filhos, isso mudou, e todos devem se preocupar mais com as crianças do que com ela.

E diz que agora nada mais é do que um satélite que gira em torno de seus filhos, pois isso é o fator mais importante em seu papel de mãe.

QUESTÃO 47Conteúdo: Interpretação de textosC2 | H5Ao comparar sua vida com a astronomia, Shakira diz não ser mais o centro de seu mundo – algo como o Sol para o Sistema Solar, no qual todos os planetas giram ao redor desse astro –, mas, sim, um satélite, tal como a Lua, que se move em volta da Terra. Agora, o centro de seu mundo são seus filhos, e é em volta deles que sua vida gira. Portanto, a alternativa correta é a B.


QUESTÃO 48

WATTERSON, Bill. Calvin e Haroldo. Disponível em: <www.gocomics.com/espanol/calvinandhobbesespanol>. Acesso em: 14 dez. 2015.

No segundo quadrinho, Calvin diz que, se os extraterrestres invadirem a Terra, ele e Haroldo poderão haraganear o resto do dia. Em português, a tradução desse vocábulo seria algo como

A conversar.

B brincar.

C divertir -nos.

D vaguear.

E passear.

QUESTÃO 49

INCURSIÓN EN LA LEJANA SIBERIA

Rusia. Del otro lado del mundo, cerca de China y Mongolia, la ciudad de Irkutsk, grande y dinámica, combina el tradicional

estilo soviético con construcciones francesas

Los paquetes de té se abarrotan en un local del mercado. Proceden de China, Japón, India, Ceylán... Hay té negro, rojo, verde, blanco, azul, saborizado con chocolate, con cítricos... un verdadero festival de aromas. Fue el intercambio de finas pieles rusas por té, porcelana y seda chinos lo que convirtió a Irkutsk en una ciudad próspera del sur de Siberia ya en el siglo XVIII.

Y a esa prosperidad le llegó educación y un mínimo de refinamiento cuando empezaron a arribar a esta parte de Siberia oriental los revolucionarios decembristas, aquellos militares de las principales familias de la nobleza rusa desterrados de por vida por el zar Nicolás I en 1826 por querer hacer política.

[...]

Este enclave siberiano de inviernos largos y clima inclemente se halla exactamente en las antípodas de la ciudad chilena de Punta Arenas, otra geografía dura, de vientos constantes y clima crudo, que también floreció a fines del siglo XIX y comparte con Irkutsk la misma arquitectura francesa en las antiguas mansiones que aún se mantienen en pie.

Me sorprende caer en cuenta de esta situación de que, a tanta distancia y en entornos tan diferentes, las dos ciudades muestren tantos rasgos en común. Es llamativo pero comprensible, ambas tuvieron su auge a fines del siglo XIX. Aquí, por la llegada de la electricidad, el telégrafo, el agua corriente y el Transiberiano.

En ambos casos, fue en la época en la que los comerciantes ricos imitaban las modas parisinas y se imponía la arquitectura francesa.

Toda esa modernidad a fines de 1800, junto con la construcción europea y aquellas ideas liberales y educación que habían florecido a partir de la nobleza desterrada, fue por lo que Irkutsk se ganó el nombre de la París de Siberia.

BUSTOS, Elida. Incursión en la lejana Siberia. La Nación – Viajes. Disponível em: <www.lanacion.com.ar/1836784-incursion-en-la-lejana-siberia>. Acesso em: 23 out. 2015.

O texto trata de uma cidade siberiana chamada Irkutsk, que alcançou a prosperidade

A graças ao comércio do chá que vinha de diversas partes do planeta e que foi cultivado e revendido pelos cidadãos da Sibéria, tornando a cidade um grande centro mercantil.

B graças às escolas criadas pelos revolucionários que vinham de famílias nobres da Rússia, expulsas de Moscou pelo czar Nicolau I.

C graças à chegada da eletricidade, do telégrafo, da água corrente e do Transiberiano, trem que cruza toda a Sibéria e é sinônimo de modernidade na região.

D por causa das ideias liberais da nobreza russa, que reper cutiam na educação oferecida na cidade.

E por causa das relações internacionais entre a Rússia e a China e seu intercâmbio de mercadorias.

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QUESTÃO 48Conteúdo: Interpretação de textosC2 | H5A palavra haraganear é o mesmo que ficar à toa, sem trabalhar ou estudar. Das alternativas, ape-nas a palavra “vaguear” possui o mesmo sentido. Portanto, a alternativa correta é a D.

QUESTÃO 49Conteúdo: Interpretação de textoC2 | H6De acordo com o texto, no século XVIII a cidade de Irkutsk, muito próxima da China e da Mongólia, intercambiava finas peles russas por chá, porcelana e sedas chinesas, convertendo-se em uma cidade próspera. Portanto, foi esse intercâmbio comercial que a converteu em uma cidade rica, conforme explica a alternativa E.


QUESTÃO 50

TEXTO I

O GRANDE DESASTRE AÉREO DE ONTEM

[…]

Vejo sangue no ar, vejo o piloto que levava uma flor para

a noiva, abraçado com a hélice. E o violinista em que a morte

acentuou a palidez, despenhar -se com sua cabeleira negra e

seu estradivárius. […] Chove sangue sobre as nuvens de Deus.

E há poetas míopes que pensam que é o arrebol.

LIMA, Jorge de. In: TELES, Gilberto M. (Org.). Melhores poemas. São Paulo: Global, 2001. p. 69.

TEXTO II

[…]

Pelo menos 40 pessoas morreram nesta terça -feira devido

à queda de um avião cargueiro que decolara pouco antes do

aeroporto internacional da Juba, capital do Sudão do Sul, se-

gundo a imprensa local. […]

[…]

[…] Caiu a 800 metros do aeroporto, numa zona de bastante

vegetação, onde os serviços de emergência do Ministério de

Saúde e voluntários de ONGs trabalham agora para recuperar

os corpos e ajudar os sobreviventes.

[…]

Acidente aéreo mata pelo menos 40 na capital do Sudão do Sul. El País, 4 nov. 2015. Disponível em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/04/

internacional/1446643613_218337.html>. Acesso em: 21 jan. 2016.

Entre os textos 1 e 2 há diferenças no uso da linguagem, o que nos permite distinguir o uso literário ou poético das palavras de seu uso não literário. Dentre os recursos linguísticos que carac-terizam o primeiro texto como literário, e não o segundo, está

A a combinação de palavras que produz rimas mesmo em um texto em prosa.

B a repetição do verbo “ver” que denota a subjetividade de quem conta o acontecimento.

C a improvável diversidade das pessoas e objetos que caem do céu.

D a crítica desferida contra os poetas míopes que veem no aci-dente apenas um arrebol.

E a falta de informações mais precisas acerca do acidente aéreo.

QUESTÃO 50Conteúdo: Linguagem literária × linguagem não literáriaC5 | H16No campo da análise meramente linguística, o que se observa é a repetição do ver-bo “ver” na primeira pessoa do singular do presente do indicativo, o que, além de conferir um ritmo próprio ao texto, característico das anáforas, ou seja, de um re-curso poético, evidencia a subjetividade, o olhar pessoal daquele que apresenta os acontecimentos – marcas, respectivamente, rítmicas e pessoais que identificam um texto literário.

QUESTÃO 51

Disponível em: <http://www.propagandaemrevista.com.br/propaganda/5429/>. Acesso em: 21 jan. 2016.

A propaganda, cujo escopo é convencer o consumidor, vale -se de recursos linguísticos que a aproximam do texto literário no aspecto da expressividade. O jogo semântico proposto pe-los anúncios publicitários pretende manter por mais tempo a atenção do público no produto promovido. Dentre os recursos semânticos, as figuras de linguagem ocupam importante papel na veiculação das ideias dos publicitários. Nesse anúncio de uma seguradora, a expressão popular utilizada que se relaciona com a imagem é uma

A metáfora, por realizar a transferência de sentidos entre os mãos -fechadas e as pessoas econômicas.

B personificação, por atribuir qualidade de ser vivo à mão, que se refere à pessoa toda.

C metonímia, por tomar o termo partitivo “mãos -fechadas” pelo todo: pessoas econômicas.

D pleonasmo, por reiterar por meio do termo “mãos -fechadas” a ideia de pessoas econômicas.

E sinestesia, por misturar a sensação de euforia (comemoração) ao sentido tátil da mão.

QUESTÃO 51Conteúdo: Figuras de linguagemC8 | H25A metonímia é a figura de linguagem responsável por tomar expressões partitivas como representantes do todo. Exemplo: “Os sem -teto ocuparam um imóvel abando-nado na capital”. Nesse caso, “sem -teto” diz respeito aos que não têm casa (todo), e não apenas o teto (parte). Logo, “mãos -fechadas” é a parte (mão) tomada pelo todo (pessoa econômica).

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QUESTÃO 52

O voleibol foi criado em 1895 por William G. Morgan, na Associa-ção Cristã de Moços de Springfield, e transformou-se em uma mo-dalidade esportiva de muito sucesso, presente em muitas culturas.

O esporte é caracterizado por movimentos das habilidades de bater e rebater a bola.

Exemplos de fundamentos específicos do voleibol utiliza-dos para bater e rebater a bola presentes nas imagens, são, respectivamente

A manchete, cortada, toque e saque.

B toque, manchete, defesa e saque.

C toque, cortada, bloqueio e saque.

D saque, recepção, levantamento e defesa.

E saque, manchete, levantamento e defesa.

QUESTÃO 52Conteúdo: Esportes – voleibolC3 | H9Os fundamentos do voleibol foram criados considerando as características da modalidade. Estão presentes na imagem, respectivamente, a manchete, a cortada, o toque por cima e o saque.

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QUESTÃO 53

Simone Alves da Silva testou positivo em antidoping no Tro-

féu Brasil do ano passado, recebeu uma suspensão provisória

e, há 11 dias, foi absolvida por três votos a dois.

Para conseguir se livrar da pena, a fundista alegou falhas

na coleta para o exame. A atleta baiana afirma que sua amostra

B estava com o número de identificação errado e que deixou a

sala do antidoping carregando a urina usada para o exame, dei-

xando o pote no chão para dar uma entrevista ao canal SporTV.

A versão é rebatida pela Confederação Brasileira de Atle-

tismo (CBAt), que confia em uma pena de quatro anos para a

fundista.

[…]

“Além disso, a substância encontrada no teste antidoping

dela é injetável. Não existe isso de haver uma contaminação

direta na urina. E sobre a identificação da amostra B, ela tem

que acionar o laboratório do Canadá responsável pelo teste,

um dos laboratórios mais respeitados do mundo”, emendou

Thomaz Mattos de Paiva.

[…]

As duas amostras de Simone Alves tiveram resultado po-

sitivo para eritropoetina recombinante (EPO), hormônio que

aumenta o número de glóbulos vermelhos no sangue, o que

acelera a oxigenação dos músculos, melhora a resistência e

retarda o cansaço.

[…]

SINATO, Alexandre. Atleta pega no doping diz que deixou urina no chão; responsabilidade é dela, afirma CBAt. São Paulo, UOL, 3 fev. 2012. Disponível em: <http://esporte.uol.com.br/atletismo/ultimas-noticias/2012/02/03/atleta-pega-no-doping-diz-que-deixou-urina-no-chao-

responsabilidade-e-dela-afirma-cbat.htm>. Acesso em 14 dez. 2015.

Sobre as provas de fundo no atletismo e o desempenho físico por causa do uso de substâncias proibidas, as informações apresentadas no texto consideram que

A o desempenho do atleta fundista com o aumento de glóbulos vermelhos no sangue tem o aprimoramento da velocidade, capacidade importante para essa prova.

B as provas de fundo no atletismo exigem do atleta o desenvol-vimento da capacidade de força e o uso da EPO potencializa o seu desempenho.

C os saltos de distância e o triplo são as modalidades de fundo, e o atleta, com o uso da EPO, pode melhorar seu desempenho.

D o atleta, nas provas de fundo, utiliza a potência muscular e utiliza a EPO para aumentar a oxigenação dos músculos.

E correr entre 5 mil e 10 mil metros exige um grande desempe-nho da capacidade cardiorrespiratória e muscular, e a EPO potencializa o desempenho dos atletas, retardando a fadiga.

QUESTÃO 53Conteúdo: Esportes – atletismoC3 | H9As provas de fundo no atletismo são compostas de corridas de longa duração, nas quais o atleta deve percorrer distâncias consideradas longas, entre 5 mil e 10 mil metros. O uso de EPO potencializa o desempenho da capacidade cardiorrespiratória e muscular dos atletas, retardando a fadiga central e periférica.


QUESTÃO 54

Já que a Arte é produção, o artista não produz para si. Ele produz para mostrar. E é por isto que a Arte é a releitura que o

artista e o observador, cada um com sua decodificação, sua bagagem, sua alfabetização artística faz da vida. O crítico de Arte

é aquele que se acha melhor entendido para dizer se o que se produziu foi uma boa mostragem ou não, se o artista soube se

expressar, soube inovar, soube usar bem a linguagem artística.

Disponível em: <http://www.portalartes.com.br/artigos/426-o-fazer-artistico-artistas-criticos-e-lugares.html>. Acesso em: 21 dez. 2015.

O crítico de arte exerce um papel importante ao estudar, analisar e emitir sua opinião a respeito de produções artísticas. O texto anterior descreve esses profissionais de maneira

A caricata, pois diz que o crítico é preocupado em demasia com os detalhes da obra que analisa.

B irônica, pois apresenta um profissional mais alinhado ao ofício de pintor do que de um crítico de arte.

C técnica, descrevendo algumas características desse profissional no âmbito das artes e suas habilidades.

D pessimista, pois retrata um crítico que não vê a verdadeira beleza das obras que analisa.

E metalinguística, pois descreve um crítico que sempre é criticado pela sociedade que o cerca.

QUESTÃO 55

Disponível em: <http://allansieber.blogosfera.uol.com.br/category/bifaland/page/3/>. Acesso em: 23 nov. 2015.

De modo geral, no gênero textual tirinha, os recursos linguísticos verbais, associados à imagem, intentam a produzir humor. No caso da tirinha de Allan Sieber, o efeito cômico se dá

A pelo estabelecimento da narrativa – encadeamento das ações em uma sequência temporal.

B pela quebra de expectativa do leitor – efeito da surpresa no último quadrinho.

C pela caricatura das personagens – desenhos que exageram os tipos físicos apresentados.

D pelo nonsense da proposta – falta de sentido absoluto na retratação dos tipos.

E pela ressignificação dos termos – resultado da relação criada entre o significado verbal e o não verbal.

QUESTÃO 54Conteúdo: Interpretação de textosC4 | H14O texto descreve o crítico de maneira parcial, usando termos como “é aquele que se acha melhor entendido”. No entanto, seu foco é técnico, descrevendo a função do crítico e sua importância no âmbito das artes.

QUESTÃO 55Conteúdo: Vícios de linguagem como recursos expressivos/As várias linguagens utilizadas pelas artes/Figuras de linguagemC7 | H22O humor se firma a partir da recriação dos significados das palavras (linguagem verbal) associadas ao penteado dos personagens da tirinha (linguagem não verbal). Por exemplo, um coque (penteado – signo verbal) associado a uma bebida (taça – signo não verbal) resulta em um coquetel. Trata-se de um trocadilho, uma figura de linguagem utilizada como recurso expressivo.

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eber

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Mal

dita


QUESTÃO 56

OS CÃES DE GRAVATA

[…]

Atribuo grande parte do meu fracasso pessoal aos dese-

nhos animados de Hanna -Barbera. […]

Até a década de 1960, um episódio de Tom e Jerry ou de

Pernalonga era feito com algo entre 25 000 e 40 000 desenhos.

Joseph Barbera e seu sócio bolaram um jeito de produzir suas

séries com menos de 2 000, abatendo seus custos. A técnica

recebeu o nome de “animação limitada”. […]

As paisagens sofreram o mesmo tratamento reducionista.

Os personagens dos desenhos de Hanna -Barbera habitam um

mundo claustrofobicamente circular. De dois em dois segundos

eles passam pela mesma pedra, pelo mesmo veículo espacial,

pelo mesmo homenzinho careca e bigodudo de terno azul. […]

[…] Nada representa com tanta clareza o barateamento

intelectual do nosso tempo quanto os desenhos animados de

Hanna -Barbera. Cada quadro economizado por eles significou

para nós uma ideia a menos, um pensamento a menos, uma

sinapse a menos. […]

MAINARDI, Diogo. Veja On ‑line, n. 1 993, 31 jan. 2007. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/310107/mainardi.html>. Acesso em: 21 jan. 2016.

Gêneros textuais são as diferentes formas de linguagem em-pregadas nos textos escritos, com características de função sociocomunicativa determinadas pelo conteúdo que veiculam. Tipologias textuais (ou tipos textuais) são as formas como um texto pode se estruturar. No texto acima, de Diogo Mainardi, o gênero

A argumentativo faz uso da tipologia narrativa.

B conto faz uso da tipologia argumentativa.

C descritivo faz uso da tipologia argumentativa.

D crônica faz uso da tipologia argumentativa.

E diário faz uso da tipologia descritiva.

QUESTÃO 56Conteúdo: Tipologia e gêneroC6 | H18O texto é uma crônica. As evidências disso são: a linguagem prosaica em tom colo-quial, a subjetividade do ponto de vista do autor e o enfoque de um tema do cotidiano. A tipologia é a argumentativa, posto que Diogo Mainardi defende sua opinião acerca dos desenhos de Hanna -Barbera argumentando contra o modo de produção deles.

QUESTÃO 57

[…]

Ritinha passava a madrugada encadernando sacos de

papel de pão e apontando lascas de carvão, que servirão de

lápis, para seus alunos da manhã seguinte. Ela sozinha dá aula

para 176 pessoas de uma vez só, do primeiro ao nono ano […]

Já Joãozinho comia biscoitos de esterco com insetos, pãe-

zinhos de lama seca e vendia ossos de zebu para sobreviver.

Mas não ficou esperando o Estado, nem seus professores lhe

ajudarem e, por conta, própria, lutou, lutou, lutou, andando

73,5 quilômetros todos os dias para pegar o ônibus da escola

e usando folhas de bananeira como caderno. Hoje, é diretor

de uma multinacional.

Ritinha e Joãozinho são velhos personagens fictícios deste

blog […] e simbolizam a construção de um discurso que joga

nas costas do professor e do estudante a responsabilidade pelo

sucesso ou o fracasso das políticas públicas de educação. […]

[…]

Uma educação de baixa qualidade, insuficiente às carac-

terísticas de cada lugar, que passa longe das demandas pro-

fissionalizantes e com professores maltratados pode mudar a

vida de um povo?

[…]

SAKAMOTO, Leonardo. UOL, 21 nov. 2015. Disponível em: <http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2015/11/21/um-governo-que-ataca-alunos-e-professores-nao-fez-a-

licao-de-casa/>. Acesso em: 21 jan. 2016.

Blogs são sites nos quais se publicam artigos – chamados posts – que variam de acordo com a temática escolhida. Origi-nariamente ligados ao diário pessoal, os blogs podem também ser descritivos e opinativos. Com espaço para comentários e com hiperlinks para textos associados ao tema em debate, essa ferramenta é um dos gêneros virtuais de maior alcance na internet. No artigo de Leonardo Sakamoto, a utilização da tipologia narrativa deve -se à (ao)

A intenção do autor: argumentar a partir de uma história.

B natureza do gênero: blogs nasceram dos diários pessoais.

C efeito de humor pretendido: blogs utilizam linguagem coloquial.

D natureza da linguagem digital: blogs são dirigidos a leitores internautas.

E público -alvo: internautas anseiam por uma linguagem mais objetiva.

QUESTÃO 57Conteúdo: Diário e blog; narraçãoC7 | H24A narração da história da professora e do aluno, que contém traços fortes de ironia, foi utilizada com a finalidade de dar suporte ao argumento sustentado pelo autor.


QUESTÃO 58

TEXTO I

15 de novembro [sexta -feira]

Acordei hoje ao toque de trombetas dos soldados e assustada levantei -me e soube então por mamãe que vieram de madru-

gada alguns oficiais para irem com papai para o quartel -general, pois receavam que o movimento para república rebentasse

hoje; com efeito, pelo meio do dia o Exército em peso, ligado à Armada, à Polícia da Corte e de Niterói e reunido no quartel do

Campo, prendeu os ministros em reunião de Conselho e proclamou -se a República Brasileira pacificamente e de um modo nobre;

papai declarou que a Família Imperial seria garantida e protegida pelo Exército; disse ao ministro do Império, barão de Loreto,

que podia retirar -se porque é um homem virtuoso e que agradecesse à sua esposa, e disse também que o est. não devia se fiar

no Ouro Preto nem no Cândido de Oliveira; como eles ficassem muito humilhados, o general Deodoro deu -lhes ordem de soltura;

o Ladário (min. da Marinha) foi ferido pelo alferes -aluno Peña, em defesa própria; tendo o barão de Ladário querido atirar sobre

o Deodoro, o aluno deu -lhe ordem de prisão, ao que ele não quis se sujeitar, apontando logo o revólver para o moço; então este

deu -lhe seis tiros de revólver. Meu padrinho e tio João acompanharam papai de madrugada; por muita felicidade, não aconteceu

nada a papai; apenas teve uma arranhadura na sobrancelha, coisa leve […].

MAGALHÃES, Bernardina Botelho de. O diário de Bernardina: da Monarquia à República, pela filha de Benjamin Constant. CASTRO, Celso; NETO e LEMOS, Renato Luís do Couto (Orgs.). Rio de Janeiro: Zahar, 2009. p. 40 -41. [ePUB].

TEXTO II

O ALTO PREÇO DE VIVER LONGE DE CASA

RUTH MANUS

24 Junho 2015 | 11:28

Voar: a eterna inveja e frustração que o homem carrega no peito a cada vez que vê um pássaro no céu. Aprendemos a fazer

um milhão de coisas, mas voar... Voar a vida não deixou. Talvez por saber que nós, humanos, aprendemos a pertencer demais

aos lugares e às pessoas. E que, neste caso, poder voar nos causaria crises difíceis de suportar, entre a tentação de ir e a ne-

cessidade de ficar.

Muito bem. Aí o homem foi lá e criou a roda. A Kombi. O patinete. A Harley. O Boeing 737. E a gente descobriu que, mesmo

sem asas, poderia voar. Mas a grande complicação foi quando a gente percebeu que a gente poderia ir sem data para voltar.

[...]

MANUS, Ruth. O alto preço de viver longe de casa. Estadão, 24 jun. 2015. Disponível em: <vida-estilo.estadao.com.br/blogs/ruth-manus/o-alto-preco-de-viver-longe-de-casa/>. Acesso em: 1o fev. 2016.

O texto I, datado de 1889, ano da proclamação da República, integra o diário de Bernardina Botelho de Magalhães, filha de Benja-min Constant, um dos líderes da instauração da República no Brasil. Já o texto II é um recorte do blog de Ruth Manus no Estadão.

Tendo se originado da ideia do diário pessoal, os blogs alargaram as fronteiras de seu uso como caderno de confissões público. Na comparação entre os textos, nota -se que o distanciamento do blog em relação ao diário pessoal se dá

A pelo uso da terceira pessoa no blog em oposição à primeira pessoa no diário.

B pela falta de objetividade e detalhamento.

C pelo registro informal do blog em oposição à formalidade do diário.

D pelo uso de verbos no presente do indicativo no blog para relatar situações.

E pelos marcadores de tempo e espaço, que no blog são mais precisos do que no diário pessoal.

QUESTÃO 58Conteúdo: Diário e blogC7 | H22 Os textos escritos no período de publica-ção do diário pessoal possuem uma lin-guagem formal e rebuscada. Já os textos de blogs, como o da Ruth Manus, utilizam uma linguagem informal, pois dessa ma-neira se aproximam do público-alvo.


QUESTÃO 59

Acho isso muito importante porque demonstra também que

essa equipe de torturadores estudava os métodos que eles

eufemisticamente chamavam de “técnica de interrogatório”.

Não era simplesmente uma explosão de um sádico de plantão.

Num segundo momento então, a tortura era progressiva,

feita de idas e vindas, de ameaças e da nossa certeza, perma-

nentemente alimentada por eles, que tudo poderia recomeçar a

qualquer momento. O objetivo era, pouco a pouco, nos anular,

como pessoas e como militantes.

[…] Ou seja, eles inventaram um método tão perverso em que

aparentemente nós não reagíamos, como se fôssemos cúmplices

de nossa dor. Isso durava horas ou noites, não sei bem.

Depoimento de Lúcia Murat à Comissão da Verdade do Rio. Portal A Tarde, 28 maio 2013. Disponível em: <http://atarde.uol.com.br/politica/materias/1506981 -depoimento -de -lucia-

-murat -a -comissao -da -verdade -do -rio>. Acesso em: 21 jan. 2016.

O texto apresenta um fragmento do depoimento da cineasta Lúcia Murat, dado em 28 de maio de 2013 à Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro, acerca das torturas a que foi submetida durante a ditadura militar.

Sabemos que o relato pessoal apresenta narrador em primeira pessoa, uso de verbos no passado e marcadores de tempo e lugar. Nesse depoimento, Lúcia Murat encerra a narração de uma das suas sessões de tortura valendo -se de marcações temporais

A claras, a fim de relatar precisamente o que aconteceu à Comissão da Verdade.

B imprecisas, por causa do entorpecimento que as dores lhe causavam.

C imprecisas, a fim de evitar o assunto que lhe causava cons-trangimento.

D obscuras, por causa do grande lapso de tempo transcorrido entre a tortura e seu relato.

E indeterminadas, uma vez que a depoente não contava apenas sua experiência.

QUESTÃO 59Conteúdo: Marcadores de tempo e lugar; relato pessoalC6 | H18 A imprecisão na marcação de tempo do relato de Lúcia Murat deve -se ao entorpeci-mento que as dores lhe causavam, posto que, em meio à tortura, as noções de tempo e espaço são comprometidas por causa de ocorrências da perda de consciência.

QUESTÃO 60

Disponível em: <www.portaldapropaganda.com.br/portal/images/ stories/marco/sprite1.jpg>. Acesso em: 5 nov. 2015.

O uso de recursos da linguagem verbal e não verbal é comum em peças de propaganda. No anúncio visto, o efeito de sentido desejado pelo anunciante é reforçado

A pelo uso de um ditado popular.

B pela imagem da garrafa transparente.

C por gotas de água na garrafa.

D pela ausência de ilustrações de fundo.

E pela marca Coca -Cola.A

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o

QUESTÃO 60Conteúdo: Linguagem verbal e não verbalC7 | H21A propaganda tem por objetivo anunciar que as novas garrafas do refrigerante são transparentes. Para isso, associa a expressão “Vamos ser transparentes” à imagem da garrafa.


QUESTÃO 61

Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/images/campanhas/cartao_sus/Cartaz_Cartao_SUS_Adolecente_640x460mm_Curvas.jpg>. Acesso em: 14 dez. 2015.

Para que a comunicação ocorra de maneira eficiente, a linguagem de uma campanha deve ser adequada ao público -alvo. O cartaz, portanto, é destinado ao público

A jovem, evidenciado por meio de gírias e símbolos governamentais.

B adulto, intensificado pelo uso de um texto direto e técnico.

C idoso, evidenciado pelo uso de uma linguagem arrojada.

D adolescente, evidenciado pelo uso de gírias e elementos juvenis.

E infantojuvenil, intensificado pelo uso de elementos infantis.

QUESTÃO 62

Disponível em: <http://www.estudantes.com.br/simulado/images/uel_05.gif>. Acesso em: 22 dez. 2015.

Na tirinha lida, o Menino Maluquinho faz um convite ao amigo Lúcio. Ao dizer que “intelectual não brinca”, mas “explora o lado lúdico”, Lúcio

A adapta o discurso informal de Maluquinho à formalidade que a situação exige.

B opta pelo uso da linguagem denotativa em vez da linguagem conotativa.

C deixa implícito que aceitou sem contestação o convite feito por Maluquinho.

D usa uma expressão que, embora mais rebuscada, tem o mesmo sentido da usada por Maluquinho.

E mostra que não compreendeu a proposta feita por Maluquinho.

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QUESTÃO 61Conteúdo: Variação linguísticaC7 | H23O cartaz é voltado ao público adolescente. Isso pode ser per-cebido pelo uso de elementos próprios desse universo: ima-gens de jovens, bola de basque-te, materiais escolares e expres-sões como “Se liga, galera!”.

QUESTÃO 62Conteúdo: Interpretação de texto/Variação linguísticaC8 | H25Na tirinha lida, Lúcio apresenta-se como um intelectual e explica a Maluquinho que, justamente por isso, não “brinca”, mas “explora o lado lúdico” das coisas, deixando implícito que aceita o convite desde que essa ressalva seja feita.

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QUESTÃO 63

Disponível em: <www.turmadamonica.com.br>. Acesso em: 18 jan. 2016.

O humor presente na tirinha lida se dá a partir de um problema de comunicação entre os dois personagens. Tal problema seria solucionado se ambos

A optassem pelo uso do sentido denotativo da expressão “ca-beças de gado”.

B pertencessem à mesma classe socioeconômica.

C compartilhassem conhecimentos prévios sobre agronomia.

D preferissem a comunicação escrita à comunicação oral.

E compreendessem igualmente o significado da expressão “ca-beças de gado”.

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QUESTÃO 63Conteúdo: Linguagem figuradaC8 | H26Na tirinha de Chico Bento, o efeito de humor é alcançado quando os dois persona-gens mostram entender de maneira diferenciada a expressão “cabeças de gado”. Chico, ao ouvir tal expressão, entende-a de maneira literal, pensando que o pai do menino com quem conversa possui 800 cabeças de gado separadas do corpo. Esse problema de comunicação seria facilmente resolvido se os dois personagens enten-dessem o significado da expressão “cabeças de gado”.

QUESTÃO 64

Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/cartazes/essas_vagas_nao_sao_suas.pdf>. Acesso em: 22 dez. 2015

Para convencer o leitor de que as vagas reservadas às pessoas com deficiência são exclusivas delas, o autor do cartaz usa

A linguagem verbal e não verbal e palavra no diminutivo, que aproximam o enunciador do receptor da mensagem.

B símbolos gráficos que identificam os tipos de deficiências para os quais as vagas são reservadas.

C orações diretas e indiretas e palavras no sentido conotativo, que dão múltiplas leituras ao cartaz.

D sinais gráficos conhecidos como índices, que facilitam a com-preensão da mensagem transmitida.

E linhas transversais, que dão sobriedade ao cartaz e transmitem mais seriedade e formalidade à mensagem.

QUESTÃO 64Conteúdo: Linguagem verbal e não verbalC7 | H23Para construir a mensagem, o autor do cartaz utilizou textos (linguagem verbal) e imagens como placas e logotipos (linguagem não verbal). Ao usar a expressão “mi-nutinho”, o enunciador opta por uma linguagem mais informal e próxima do públi-co-alvo da mensagem.

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Gov

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QUESTÃO 65

“MEIO A ZERO É GOLEADA”, DIZ VITORIO PIFFERO

SOBRE O GRE‑NAL

O presidente do Inter, Vitorio Piffero, chegou por volta do

meio-dia na concentração colorada. Falou sobre a arbitragem

de Ricardo Marques Ribeiro e prometeu ao torcedor que irá ao

Beira-Rio um time “aguerrido”, quando perguntado se Argel

colocaria uma equipe ofensiva:

— Meio a zero é goleada. Estamos com o vestiário fechado,

só esperando a hora do jogo — disse Piffero […].

[…]

Colorado ZH, 22 nov. 2015. Disponível em: <http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/inter/noticia/2015/11/meio-a-zero-e-goleada-diz-vitorio-piffero-sobre-o-gre-nal-4912425.html>.

Acesso em: 23 dez. 2015.

No texto lido, a frase “Meio a zero é goleada” tem o mesmo sentido de

A Qualquer resultado, desde que seja ao nosso favor, será ótimo.

B Temos que fazer pelo menos mais de um gol para impressionar.

C Este jogo é tão difícil, que não causará espanto se terminar empatado.

D O jogo é um grande clássico em que dificilmente sairá um gol.

E Para garantir o espetáculo, o adversário não pode marcar.

QUESTÃO 66

Disponível em: <www.abiliopacheco.com.br>. Acesso em: 25 nov. 2015.

O poema visual consiste em uma organização dos signos ver-bais de modo artístico. A arte se vale de inúmeros recursos para estabelecer sua comunicação. No poema acima, do professor Abilio Pacheco, o recurso artístico utilizado foi

A puramente a inversão despropositada das letras, possibilitando uma leitura cifrada da obra.

B a proposta de leitura da esquerda para direita e vice -versa graças ao espelhamento de algumas letras que formam a pa-lavra “letra”.

C a sonoridade suscitada pela inversão do “R” e do “E”.

D a polissemia que as letras da palavra “letra” invertidas possi-bilitam.

E a disposição aleatória das letras que reiterou a palavra “letra”.

QUESTÃO 66Conteúdo: As várias linguagens utilizadas pelas artesC5 | H16Ao espelhar algumas letras, o autor do poema sugere que a leitura do seu objeto artístico seja feita a partir da disposição dessas mesmas letras. Se há a inversão in-tencional na escrita, surge a possibilidade de se ler o objeto artístico a partir da direita para a esquerda, forma não utilizada na língua portuguesa.

QUESTÃO 65Conteúdo: Linguagem figuradaC7 | H22O texto fala sobre uma partida de futebol entendida como um clássico no Rio Grande do Sul (Grêmio contra Internacional – Gre-Nal). Para o presidente do Inter (Inter-nacional), qualquer resultado a favor do seu time (até mesmo o impossível “meio a zero”) já será tão bom que pode ser comparado a uma goleada.

ww

w.a

bilio

pach

eco.

com

.br


QUESTÃO 67

Eu sou trezentos, sou trezentos -e -cinquenta,

As sensações renascem de si mesmas sem repouso,

Ôh espelhos, ôh Pireneus! Ôh caiçaras!

Se um deus morrer, irei no Piauí buscar outro!

Abraço no meu leito as melhores palavras,

E os suspiros que dou são violinos alheios;

Eu piso a terra como quem descobre a furto

Nas esquinas, nos táxis, nas camarinhas seus

[próprios beijos!

Eu sou trezentos, sou trezentos -e -cinquenta,

Mas um dia afinal me encontrarei comigo...

Tenhamos paciência, andorinhas curtas,

Só o esquecimento é que condensa,

E então minha alma servirá de abrigo.

ANDRADE, Mário de. Eu sou trezentos...

Ao declarar “eu sou trezentos -e -cinquenta”, o eu lírico

A revela, por meio de uma visão subjetiva, a sensação de uma onipresença (estar rapidamente em vários lugares), além de pluralidade de sensações que lhe permitem assumir múltiplas personalidades.

B mostra -se preocupado em assumir um valor definido, isto é, o eu lírico vê -se em uma situação de desvalorização social.

C demonstra sua espiritualidade guiada para os valores do outro, percebe -se seu desejo em não assumir seu verdadeiro eu.

D situa -se em um mundo irreal, pois é impossível que ele seja mais de uma pessoa ao mesmo tempo, por isso, a poesia mostra -se confusa, sem coerência.

E ironiza o modo de preparação da poesia, enfatizando que é preciso ter múltiplas facetas para escrever um poema, algo que ele não consegue atingir de modo razoável.

QUESTÃO 67Conteúdo: Interpretação de textosC5 | H16Para o eu lírico, a possibilidade de mover -se rapidamente de um lugar para outro, como em “Ôh espelhos, ôh Pireneus! Ôh caiçaras!/ Se um deus morrer, irei no Piauí buscar outro!”, transforma-o em um ser onipresente, por conseguir estar rapidamen-te em mais de um lugar. Além disso, ser trezentos e cinquenta diz respeito a múltiplas personalidades assumidas por ele, que, apesar disso, está em busca de si mesmo, isto é, em busca de assumir uma única personalidade e, assim, repousar em paz, como no verso “Eu sou trezentos, sou trezentos -e -cinquenta/ Mas um dia afinal me encontrarei comigo.../ […] E então minha alma servirá de abrigo”.

QUESTÃO 68

Vênus, na mitologia romana, é a deusa do amor e da beleza. A Vênus de Willendorf e a Vênus de Milo têm mais de 20 mil anos de diferença entre si. Mesmo sabendo que o nome “Vênus” foi atribuído na contemporaneidade, as diferenças entre as duas obras permite inferir corretamente que

A o conceito de belo e o padrão de beleza da humanidade não são estanques.

B o avanço das técnicas artísticas tornou as obras mais belas com o passar dos anos.

C o homem preserva obras artísticas que considera belas de acordo com padrões atuais.

D a idealização do belo esteve presente apenas na Vênus de Milo.

E a sintetização das formas torna a Vênus de Willendorf menos importante que a Vênus de Milo.

Den

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Vênus de Willendorf.

Vênus de Milo.

QUESTÃO 68Conteúdo: O belo/Análise artística/EsculturaC4 | H13A Vênus de Willendorf tem seios, coxas e barriga mais volumosos em com-paração à Vênus de Milo, que é mais esguia. Isso demonstra que a noção de belo muda com o passar do tempo e que, portanto, não é algo fixo e imutável.

Imag

no/G

etty

Imag

es

MT - 1a Série | Caderno 2 - Rosa - Página 18

QUESTÃO 69Conteúdo: PadrõesC2 | H8Os padrões geométricos se deram a partir das transformações obtidas pelas dobras feitas em um papel quadrado. Após realizarmos a terceira dobra, identificamos o desenho abaixo.

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

Questões de 69 a 90

QUESTÃO 69

Uma folha de papel quadrada é dobrada de modo que a pri-meira dobra é feita na diagonal deste quadrado e forma a figura de um triângulo. Em seguida, o triângulo será dobrado ao meio, como na figura a seguir.

Ao analisarmos as dobras em cada passo realizado e supon-do que seja possível continuar o processo, a terceira dobra resultaria na figura

A

B

C

D

E

QUESTÃO 70

Uma reconhecida empresa multinacional abre inscrições para seu programa anual de estágio. O perfil desejado é do estu-dante de Engenharia Mecânica que esteja cursando o sexto semestre do curso. Dos currículos recebidos, 66 são de es-tudantes que estão no sexto semestre, dos quais 46 cursam outras modalidades de engenharia. Há 40 candidatos que cursam Engenharia Mecânica, mas estão em outros semestres e, no total, há 60 candidatos que são de outras engenharias. Isso implica que, do total de currículos recebidos, será sele-cionado apenas 1 a cada

A 2

B 3

C 4

D 5

E 6

QUESTÃO 70Conteúdo: Operações entre conjuntosC1 | H3Dispondo os dados em uma tabela, calcula ‑se:

Sexto semestre Outros semestres Total

Engenharia Mecânica 20 40 60

Outras engenharias 46 14 60

Total 66 54 120

Apenas 20 dos 120 serão selecionados; em outras palavras, 1 a cada 6.


QUESTÃO 71

Cisternas são reservatórios para o armazenamento e captação das águas pluviais. Elas podem ser feitas de alvenaria, plástico, ou outros materiais predeterminados de acordo com normas específicas.

Segundo dados do governo federal brasileiro, entre 2003 e agosto de 2015 foram construídas quase 1,2 milhão de cister-nas no país; no Nordeste, nesse mesmo período, foram cons-truídas 329,6 mil dessas cisternas.

Com relação às informações apresentadas acima, considere as seguintes notações:

• B é o conjunto das cisternas no Brasil.

• N é o conjunto das cisternas no Nordeste.

• n(B) e n(N) são os números de elementos dos respectivos conjuntos.

Supondo que, de fato, foram construídas 1,2 milhão de cisternas no país, a respeito da relação entre os conjuntos listados e seus elementos, afirma -se

A B ∈ N e n(N) = 329,6 mil

B B ⊂ N e n(B) = 1,2 milhão

C N ⊃ B e n(N – B) = 870,4 mil

D N ⊂ B e n(B – N) = 870,4 mil

E N ∈ B e n(B – N) = 870,4 mil

\

QUESTÃO 72

Um investidor experiente compra 690 ações de uma empresa a 24 reais cada. Durante o primeiro ano, progressivas altas levaram a cotação a 36 reais por ação. Poucos dias depois, estoura um escândalo envolvendo fraudes na empresa, o que faz o investidor vender todas as suas cotas pelo valor total de 14 490 reais. Após esse processo, o investidor constata que o valor desse seu patrimônio em ações flutuou dentro do intervalo

A [14 490, 24 840]

B [14 490, 16 560]

C [16 560, 24 840]

D [24, 36]

E [21, 36]

QUESTÃO 73

No estudo da Geometria, uma relação muito conhecida e usada pelos estudantes e professores é a que estabelece a área de um triângulo equilátero em função de seu lado,

dada pela lei A( )3

4

2

l

l= , em que l é a medida do lado e

A é a área do triângulo. Sabendo -se que 3 é um número irracional, os conjuntos numéricos aos quais pertencem l e A, respectivamente, são

A Z e R∗+

B R∗+ e I

C R∗+ e Q∗

+

D Z∗+ e Q∗

+

E R∗+ e R∗

+

QUESTÃO 71Conteúdos: Relações de pertinência e inclusão; Operações entre conjuntosC1 | H3Como N e B são conjuntos e o Nordeste é uma região do Brasil, a relação correta é de inclusão, ou seja, N ⊂ B. Além disso, o complementar do Nordeste com relação ao Brasil é 1 200 000 – 329 600 = 870 400.

QUESTÃO 72Conteúdo: Intervalos reaisC1 | H3No momento da compra, o investidor aplica 24 ∙ 690 = 16 560 (reais). Durante a alta, o valor máximo é atingido: 36 ∙ 690 = 24 840 (reais). Na baixa, quando ocorre a venda,

é o momento de mínimo, já que =14 490690

21 (reais).

Logo, o intervalo pedido é [14 490, 24 840].

QUESTÃO 73Conteúdo: Conjuntos numéricosC1 | H3

Vamos representar a equação da seguinte forma: = ⋅ºA3

42

Com relação às quatro operações básicas (soma, subtração, divisão e multiplicação), sabe ‑se que: (i) A operação entre dois irracionais pode ser um número racional ou irracional. (ii) A operação entre um número racional e um irracional é um número irracional.Como º é uma medida, obrigatoriamente é um número real positivo: ∈ +

∗º R , ou seja, é um número racional ou irracional. Como = ⋅º º º2 , se l é racional, º2 é racional; se º é irracional, º2 pode ser racional ou irracional. Em ambos os casos, um número positivo.Como 3 é irracional e 4 pertence ao conjunto dos racionais, de (ii) sabe ‑se que é obrigatoriamente um número irracional.Se º2 é irracional, A é racional ou irracional, de (i) ou (que indica união) se º2 é racio‑nal, A é irracional, de (ii).Portanto A pertence ao conjunto que define os números reais positivos: R∗

+.


QUESTÃO 74

A informação nutricional é um componente obrigatório dos ró-tulos dos alimentos vendidos no Brasil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelece critérios através da RDC 359/2003 e da RDC 360/2013, que exigem o valor energético (dado em quilocalorias – kcal – ou joules – J), a quantidade de carboidratos, proteínas, gorduras e fibra alimentar (dados em gramas), bem como de vitaminas e minerais (dados em miligramas) e outros componentes nutricionais. Veja o exemplo:

Aveia em flocos crua (Porção de 100 g)

Energia (kcal) 394,0

Proteína (g) 13,9

Carboidratos (g) 66,6

Lipídios (g) 8,5

Fibra alimentar (g) 9,1

Fonte: <www.unicamp.br/nepa/taco/contar/taco_versao2.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2015.

Para uma indústria do ramo alimentício poder desenvolver um novo produto à base de aveia, é necessário encontrar a lei que estabelece o peso necessário, em gramas, em função do valor energético em kcal, relativo a esse ingrediente. Um técnico propõe -se a realizar a análise, e a lei encontrada é

A f(x)x

394=

B f(x)x

39,4=

C f(x)x

3,94=

D f(x) = 3,94x

E f(x) = 394x

QUESTÃO 75

Após concluir uma compra on ‑line, um cliente é redirecionado a um pequeno formulário de pesquisa de satisfação sobre o aten-dimento e a qualidade do produto. Em cada pergunta, o usuário pode arrastar um marcador dentro do intervalo [–5, 5], em que o limite inferior representa a insatisfação máxima e o limite superior, a satisfação total. O programa utilizado pela empresa apresenta os dados em um plano cartesiano, no qual cada resposta re-presenta um ponto. O eixo das abscissas dá a coordenada do atendimento, e o eixo da ordenada, a qualidade do produto. Uma vez que a loja preza pela satisfação total do cliente, os melhores resultados estarão

A no 1o e 3o quadrante para atendimento e no 1o e 4o para o produto.

B no 1o e 4o quadrante para atendimento e no 1o e 2o para o produto.

C no 3o e 4o quadrante para atendimento e no 1o e 2o para o produto.

D no 1o e 2o quadrante para atendimento e no 1o e 4o para o produto.

E no 1o e 4o quadrante para atendimento e no 1o e 3o para o produto.

QUESTÃO 74Conteúdo: Inversa de uma funçãoC5 | H21Já que 100 g de aveia têm 394 kcal, entende ‑se que o valor energético é de 3,94 kcal/g. Seja a função v(x) = 3,94x, com x em gramas e v(x) em kcal. A função inversa v–1(x) = f(x) é estabelecida da seguinte forma:

= ⇒ = ⇒ =y 3,94x x 3,94y yx

3,94

Logo, = =−v (x) f(x)x

3,941 com x em kcal e f(x) em gramas.

QUESTÃO 75Conteúdo: Sistema cartesiano ortogonalC5 | H22A interpretação do texto sugere o plano cartesiano:

Produto

Atendimento

1o quadranteAtendimento positivoProduto positivo

2o quadranteAtendimento negativo

Produto positivo

3o quadranteAtendimento negativo

Produto negativo

4o quadranteAtendimento positivoProduto negativo


QUESTÃO 76

MAS POR QUE MUDAR AS REGRAS?

Diversos países estão revendo seu modelo de previdência

por causa do aumento da expectativa de vida e da rápida

transição demográfica que estão vivendo. As pessoas estão

vivendo mais tempo e recebendo aposentadoria por um perío-

do maior de tempo, o que aumenta os custos da Previdência.

Simultaneamente, no caso brasileiro, as taxas de fecundi-

dade estão caindo, o que significa que nas próximas décadas

haverá menos contribuintes para cada idoso.

Hoje [2015] há mais de 9 pessoas em idade ativa para cada

idoso. Em 2030 serão 5 na ativa para cada idoso. Em 2050, 3 e,

em 2060, apenas 2,3 trabalhando.

[…]

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. Aposentadoria: novas regras por tempo de contribuição já estão em vigor. 18 jun. 2015. Disponível em: <www.previdencia.gov.

br/2015/06/servico-novas-regras-para-aposentadoria-por-tempo-de-contribuicao-ja- estao-em-vigor/>. Acesso em: 12 dez. 2015.

A relação entre o ano e o número de pessoas em idade ativa descrita no texto pode ser expressa como uma função

A decrescente, de domínio [2 015, 2 060] e imagem [2,3; 9].

B decrescente, de domínio ]2 015, 2 060[ e imagem ]2,3; 9[.

C crescente, de domínio [2 015, 2 060] e imagem [2,3; 9].

D crescente, de domínio [2 015, 2 060] e imagem [2,3; ∞].

E decrescente, de domínio [2 015, ∞] e imagem [2,3; ∞].

QUESTÃO 77

As vendas no varejo registraram a sua oitava queda seguida

e em setembro de 2015 caíram 0,5%, de acordo com o Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na série com ajuste

sazonal. A variação das vendas nesse setor está representada

no gráfico abaixo em comparação com o mês anterior.

0,2 0,1

%

–0,7–0,6

–1,1 –1

–0,6 –0,5

–0,9

–1,5Meses

jan. fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set.0

–0,2–0,4–0,6–0,8

–1–1,2–1,4–1,6

VENDAS NO VAREJO

Disponível em: <http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,vendas-do-varejo- caem-0-5-em-setembro-ante-agosto--revela-ibge,1795104>.

Acesso em: 22 jan. 2016. [Adaptado].

Analisando o gráfico, os períodos do ano de 2015 em que ocorreram as maiores quedas de vendas no varejo foram

A de janeiro a fevereiro e de agosto a setembro.

B de fevereiro a março e de julho a setembro.

C de março a abril e de maio a junho.

D de janeiro a março e de junho a julho.

E de abril a maio e de julho a agosto.QUESTÃO 76Conteúdos: Crescimento e decrescimento de uma função; Domínio e imagem de uma funçãoC4 | H27Do texto, obtêm ‑se os pares ordenados: (2 015, 9), (2 030, 5), (2 050, 3) e (2 060; 2,3), que, se colocados em um gráfico:

2015

Pess

oas

em id

ade

ativ

a po

r ido

so

10

9

8

7

6

5

4

3

2

1

02020 2025 2030 2035 2040

Ano

20502045 2055 2060

Número de pessoas em idade ativa por idoso em cada ano

Vê ‑se que se x2 > x1, então f(x2) < f(x1), portanto a função é decrescente, de domínio [2 015, 2 060] e imagem [2,3; 9].

QUESTÃO 77Conteúdo: PadrõesC5 | H20O gráfico mostra claramente os meses de maior queda nas vendas do comércio vare‑jista em 2015. Ele é como uma “fotografia” das vendas no comércio varejista. Assim, as maiores quedas registradas foram nos períodos de janeiro a março e de junho a julho.


QUESTÃO 78

Aline participa de um projeto de pesquisa que resultou, até o momento, em um artigo científico que deseja submeter à análise para publicação em um evento da área. Um dos critérios de acei-tação é o número de referências bibliográficas do trabalho, que deve ser no mínimo duas e no máximo seis. No entanto, o projeto de Aline tem sete referências entre livros e artigos, das quais ela deverá selecionar aquelas que forem imprescindíveis ao artigo que escreveu. O número de possibilidades de diferentes conjuntos de referências dentro dos critérios é

A 128

B 127

C 121

D 120

E 119

QUESTÃO 79

A projeção de safra brasileira de grãos é baseada em me-dições feitas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com relação à área plantada e seu rendimento em comparação com dados das safras anteriores. Os resultados do boletim, divulgado em outubro de 2015, foram compilados no gráfico abaixo.

PROJEÇÃO DE PRODUÇÃO DE GRÃOS NO BRASIL SAFRA 2015/2016

2202102001901801701601501401301201101009080706050403020100 2015/2016

Prod

ução

em

milh

ões

de to

nela

das

outrosarrozfeijãotrigomilhosoja2014/2015

Fonte dos dados: <www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2015/10/brasil-tem-projecao-de-nova-safra-recorde-com-213-milhoes-de-toneladas-de-graos>. Acesso em: 12 dez. 2015.

A projeção da produção de grãos no Brasil no período 2015/2016 relata

A diminuição em relação ao período 2014/2015. A soja representa o maior volume de produção, seguida em ordem decrescente pelo milho, arroz, trigo e feijão.

B aumento em relação ao período 2014/2015. A soja representa o menor volume de produção, seguida em ordem decrescente pelo milho, arroz, trigo e feijão.

C aumento em relação ao período 2014/2015. A soja representa o maior volume de produção, seguida em ordem decrescente pelo milho, trigo, arroz e feijão.

D aumento em relação ao período 2014/2015. A soja representa o maior volume de produção, seguida em ordem decrescente pelo milho, arroz, trigo e feijão.

E aumento em relação ao período 2014/2015. A soja representa o maior volume de produção, seguida em ordem crescente pelo feijão, arroz, trigo e milho.

QUESTÃO 78Conteúdos: Subconjuntos / Conjunto das partesC1 | H2As referências bibliográficas do projeto formam um conjunto, e o total de combina‑ções entre as referências é dado pelo conjunto das partes: 27 = 128 subconjuntos, dos quais devemos subtrair:• um subconjunto vazio;• sete subconjuntos de um elemento;• um subconjunto com os sete elementos.Dessas subtrações resulta um total de 119 combinações possíveis.

QUESTÃO 79Conteúdo: Análise de gráficosC6 | H25A marca apresentada no gráfico em relação ao período 2014/2015 está abaixo do total apresentado pelas barras empilhadas do período 2015/2016. A soja representa, cer‑tamente, produção maior que 100 milhões de toneladas, enquanto o milho representa em torno de 80 milhões de toneladas. O arroz representa algo em torno de 10 milhões de toneladas, enquanto o trigo certamente está abaixo desta produção. Em último lugar, o feijão é a produção menos expressiva, segundo dados do gráfico.


QUESTÃO 80

Em cada carreira, serão convocados para a 2a fase os candidatos mais bem classificados, em número “N” a ser determinado

segundo o critério especificado a seguir:

I. Será designado por “V” o número de vagas da carreira.

II. Será designada por “MC” a média das notas, na prova da 1a fase, dos candidatos à carreira que tenham obtido um número

de pontos não nulo nessa prova.

III. Será designado por “K” o parâmetro definido pela seguinte regra:

a) K = 3, se MC ≥ 60.

b) K = 2, se MC ≤ 30.

c) K = 1 + (MC/30), se 30 < MC < 60 (neste caso, o parâmetro K varia entre 2 e 3).

IV. Serão convocados para a 2a fase os N candidatos mais bem classificados, definidos de acordo com a expressão: N = K × V.

V. No caso de não ser número inteiro, N será convertido no inteiro imediatamente superior.

Os candidatos que obtiverem menos de 30% do valor da prova da 1a fase serão eliminados do Concurso Vestibular FUVEST

2015 e não poderão participar da 2a fase. Para 90 questões, 30% correspondem a 27 acertos.

Manual do candidato Fuvest 2015. Disponível em: <http://download.uol.com.br/vestibular2/manual/fuvest2015_manual_candidato.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2015.

No exame da Fuvest de 2015 houve candidatos que acertaram todas as 90 questões da prova:

Carreira Vagas Inscritos AusentesConvocados

para 2a fase

Convocados

por vaga

Pontos

convocados

Mínimo Máximo

Medicina 295 16 233 1 731 805 2,73 72 90

Fonte: <www5.usp.br/wp-content/uploads/fuvest-2015-notas-de-corte.pdf>. Acesso em 12 dez. 2015.

A média das notas (MC) obtidas pelos candidatos a medicina na 1a fase foi

A 51,9.

B 81.

C 72.

D maior que 60.

E menor que 30.

QUESTÃO 80Conteúdo: FunçõesC6 | H25A relação N = KV ⇒ 805 = K ∙ 295 ⇒ K = 2,73 é preenchida de acordo com a tabela.

Como K = 2,73, utiliza ‑se a relação III.c do texto: = + ⇒ = − ⋅ ⇒ = − ⋅ =K 1MC30

MC (K 1) 30 MC (2,73 1) 30 51,9


QUESTÃO 81

A tabela abaixo apresenta o total da frota de veículos em 2014 no estado de Pernambuco, de acordo com o(s) combustível(is) que utilizam:

Total ÁlcoolÁlcool

Gasolina

Álcool

Gasolina

GNV

Álcool

GNVDiesel Gasolina

Gasolina

GNVOutros

2 627 802 117 976 918 569 12 007 1 993 213 447 1 287 286 27 989 48 535

Fonte: <www.detran.pe.gov.br/images/stories/estatisticas/HP/1.12_frota_combustivel.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2015

Com base nesses dados, o número de veículos que se movimentam apenas com GNV e com mais de um tipo de com-bustível, respectivamente, é

A 41 989 e 12 007.

B 0 e 41 989.

C 41 989 e 960 558.

D 0 e 960 558.

E 261 982 e 960 558.

QUESTÃO 81Conteúdo: Operações entre conjuntosC6 | H25A tabela apresenta os dados segmentados por tipos e intersecções, portanto não há veículos que se movimentem apenas por GNV. No diagrama de Venn ‑Euler:

27 989

1 287 286 117 976918 569

Outros: 48 535

U = 2 627 802

12 007 1 993

213 447

Diesel

ÁlcoolGasolina

GNV

Os tipos de carros que se movimentam com mais de um combustível são a soma:27 989 + 120 007 + 1 993 + 918 569 = 960 558


Gráfico para as questões 82 e 83.

35000030000025000020000015000010000050000

0

164279

53402

17 20 24 19 25 19 20 20

54345 59863 62850 66848 74048 77162 73655

181290211369 229502

255742289949

314574332970

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012Ano

R$ m

ilhõe

s

35000030000025000020000015000010000050000

0

PIB POR SETOR NA CIDADE DE SÃO PAULO

Agropecuária Indústria Serviços

Fonte: <http://infocidade.prefeitura.sp.gov.br/index.php?cat=13&titulo=Economia>. Acesso em: 12 dez. 2015.

QUESTÃO 82

Ao analisar o gráfico, é possível constatar que o PIB da indústria é

A crescente no período 2011 -2012, enquanto o dos serviços apresenta crescimento em todo o período analisado.

B decrescente no período 2011 -2012, enquanto o dos serviços apresenta crescimento em todo o período analisado.

C crescente em todo o período, assim como o dos serviços.

D decrescente no período 2007 -2008 e 2009 -2010, enquanto o dos serviços apresenta crescimento em todo o período analisado.

E decrescente no período 2011 -2012, enquanto o da agropecuária apresenta crescimento em todo o período analisado.

QUESTÃO 83

As atividades agropecuária, da indústria e de serviços representam as parcelas mais significativas do PIB total da cidade de São Paulo. No período que compreende os anos de 2005 a 2012, o PIB total esteve no intervalo

A [217, 406] bilhões de reais.

B [218, 420] bilhões de reais.

C [164, 332] bilhões de reais.

D [200, 420] bilhões de reais.

E [200, 405] bilhões de reais.

QUESTÃO 82Conteúdo: Análise de gráficosC6 | H25O PIB da indústria apresenta uma queda entre 2011 e 2012, ou seja, o gráfico é decrescente nesse intervalo. Ao analisar o gráfico do PIB do setor de serviços, é possível verificar que cada ano apresenta um aumento no PIB em relação ao ano anterior, ou seja, apresenta um crescimento em todo o período.

QUESTÃO 83Conteúdo: Análise de gráficosC6 | H25O PIB total é igual à soma do PIB da indústria, de serviços e da agropecuária. O de serviços é crescente em todo o período, no entanto é necessário analisar os anos em que houve queda nas outras atividades:Em 2005: 17 + 53 402 + 164 279 = 217 698Em 2008, houve queda na atividade agropecuária:19 + 62 850 + 229 502 = 292 371Em 2010, nova queda na atividade agropecuária:19 + 74 048 + 289 949 = 364 016Em 2012, queda na indústria:20 + 73 655 + 332 970 = 406 645Todos os períodos que apresentam queda em alguma atividade mantiveram seu total maior que o do ano inicial, 2005, o que nos permite inferir que o PIB total é sempre cres‑cente. Logo, o intervalo pedido tem seu limite mínimo o PIB de 2005: 217 698 milhões de reais e seu limite máximo o PIB de 2012: 406 645 milhões de reais. Em outra escala, [217, 407] bilhões de reais, que está contido no intervalo [200, 420].


QUESTÃO 84

Uma startup de tecnologia desenvolveu um sistema integrado de controle empresarial composto de três módulos: Finan-ceiro, Tributário e Comercial. Os clientes podem optar por assinar um, dois ou os três serviços oferecidos, com preços que variam de acordo com o pacote escolhido. A empresa desenvolvedora sabe que, de seu cadastro geral, 44% são clientes do módulo Comercial, 66% são clientes do módulo Tributário e 53% do módulo Financeiro; 30% possuem o Tributário e o Comercial, enquanto 34% possuem o Tributário e o Financeiro e, por fim, 30% possuem o Financeiro e o Comercial. Há ainda um cadastro de ex -clientes, que representam 3%. Com intenções de aumentar seu faturamento, a empresa resolve enviar um e ‑mail para cada cliente ou ex -cliente que não possua os três módulos. Se a empresa tem 400 cadastros, o número de e ‑mails a ser enviado é

A 288

B 112

C 72

D 144

E 28

QUESTÃO 84Conteúdo: Operações entre conjuntosC1 | H3Como não há informação sobre os clientes que possuem os três módulos, essa será a variável x. No diagrama de Venn ‑Euler:

Desta forma,53 – 30 + x – 34 + x – x = x – 1144 – 30 + x – 30 + x – x = x – 1666 – 34 + x – 30 + x – x = x + 2x – 11 + x – 16 + x + 2 + 30 – x + 30 – x + 34 – x + x + 3 = 100 ⇒⇒ x = 28%Dessa forma, 100% – 28% = 72% dos clientes não possuem os três módulos. Como 72% de 400 é 288, deverão ser enviados 288 e ‑mails.

44 – (30 – x) – (30 – x) – x53 – (30 – x) – (34 – x) – x

66 – (34 – x) – (30 – x) – x

Tributário

x

Financeiro Comercial

30 – x

30 – x34 – x

Ex‑clientes: 3%

U = 100%


Texto para as questões 85 e 86.

A tabela abaixo é parte do capítulo de classificação de influências externas da ABNT NBR 5410:2004 para instalações elétricas de baixa tensão. O código deve rotular um componente ou equipamento apropriado para suportar a faixa de temperatura apresentada:

TEMPERATURA AMBIENTE

Código Classificação

Faixas de temperatura

Aplicações e exemplosLimite inferior

ºC

Limite superior

ºC

AA1 Frigorífico –60 +5Câmaras frigoríficas

AA2 Muito frio –40 +5

AA3 Frio –25 +5 –

AA4 Temperado –5 +40 –

AA5 Quente +5 +40 Interior de edificações

AA6 Muito quente +5 +60 –

AA7 Extrema –25 +55

AA8 –50 +40

Fonte: <www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/normas%20e%20relat%F3rios/NRs/nbr_5410.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2015.

QUESTÃO 85

As classificações de temperatura podem ser entendidas como intervalos reais, ou conjuntos de temperaturas. É possível, portanto, inferir

A AA3 ⊂ AA2 ⊂ AA1, AA5 ⊂ AA6 e AA7 ∩ AA8 = [−50, 40]

B AA3 ⊂ AA7 ⊂ AA8, AA5 ⊂ AA6 e AA7 ∩ AA8 = [−25, 55]

C AA3 ⊂ AA2 ⊂ AA1, AA6 ⊂ AA5 e AA7 ∩ AA8 = [−25, 40]

D AA1 ⊂ AA2 ⊂ AA3, AA5 ⊂ AA6 e AA7 ∩ AA8 = [−25, 40]

E AA3 ⊂ AA2 ⊂ AA1, AA5 ⊂ AA6 e AA7 ∩ AA8 = [−25, 40]

QUESTÃO 86

Uma câmara de resfriamento mantém sua temperatura interna sempre dentro da faixa [0, 4] ºC. Os componentes elétricos internos da câmara devem ter especificação de temperatura

A AA1, AA2, AA3, AA6, AA7 ou AA8.

B AA1, AA2, AA3, AA4, AA7 ou AA8.

C AA2, AA3, AA4, AA5, AA7 ou AA8.

D AA1, AA2, AA3, AA4, AA5 ou AA6.

E AA3, AA4, AA5, AA6, AA7 ou AA8.

QUESTÃO 85Conteúdo: Operações entre conjuntosC1 | H3[−25, 5] ⊂ [−40, 5] ⊂ [−60, 5], portanto AA3 ⊂ AA2 ⊂ AA1[5, 40] ⊂ [5, 60], portanto AA5 ⊂ AA6[−25, 55] ∩ [−50, 40] = [−25, 40] = AA7 ∩ AA8

QUESTÃO 86Conteúdo: Operações entre conjuntosC1 | H3O intervalo [0, 4] ºC não está contido apenas nas faixas AA5 e AA6, logo todas as outras classificações são elegíveis.


Texto para as questões 87 e 88.

No dia 14/01/2015, ocorreu recorde de demanda instan-

tânea no subsistema NE, atingindo 11 999 MW às 15h59m. A

causa se deve às altas temperaturas associadas ao alto índice

de desconforto térmico.

[…]

12 00011 80011 60011 40011 20011 00010 80010 60010 40010 20010 000

Datajan

-12mai-

12se

t-12

jan-13

mai-13

set-1

3jan

-14mai-

14se

t-14

jan-15

MW

DEMANDA INSTANTÂNEA – NE

OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO. Boletim de Carga Especial, 15 de janeiro de 2015. Disponível em: <www.ons.org.br/download/sala_imprensa/

BoletimEspecial_20150115.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2015.

QUESTÃO 87

Uma análise atenta do gráfico acima possibilita inferir uma re-gularidade anual no que se refere às quedas na demanda até atingir o mínimo do ano, seguido por um período crescente. Nos anos de 2012, 2013 e 2014, o período descrito compreende os meses de

A setembro a janeiro do ano seguinte.

B janeiro a setembro.

C maio a setembro.

D janeiro a maio.

E setembro a maio do ano seguinte.

QUESTÃO 88

O alto desconforto térmico apontado no boletim deixa implí-cito que as altas na demanda são devidas, entre outros as-pectos, ao uso de aparelhos de ar -condicionado. Os modelos convencionais de pequeno porte, utilizados em residências e escritórios, têm potência média de 1 000 W. Sabendo que 1 MW = 106 W, se em janeiro de 2015 houvesse apenas apa-relhos de ar -condicionado ligados à rede elétrica, o número de equipamentos em funcionamento estaria

A menor que 10 000 aparelhos.

B entre 100 000 e 200 000 aparelhos.

C entre 1 000 000 e 2 000 000 aparelhos.

D entre 10 000 000 e 20 000 000 aparelhos.

E maior que 20 000 000 aparelhos.

QUESTÃO 89

O osciloscópio é um instrumento utilizado principalmente na Eletrônica, e sua principal funcionalidade é exibir em uma tela um gráfico de uma diferença de potencial (DDP) em função do tempo, que pode ser advinda de som, luz, energia elétrica, sinal analógico ou digital, entre outros. Esses fenômenos são estudados pela Ondulatória, pois consistem em ondas que são representadas por funções periódicas, ou seja, os valores que se repetem regularmente em função do tempo. Abaixo há um exemplo desse tipo de função.

Tendo em vista as características de uma função de onda, a classificação possível com relação ao seu domínio, contrado-mínio, imagem para esse tipo de onda é

A sobrejetora.

B crescente.

C injetora.

D bijetora.

E decrescente.

QUESTÃO 88Conteúdo: Operações entre conjuntosC6 | H251 000 W = 0,001 MW = 1 ∙ 10–3 MWEm janeiro de 2015, tem ‑se 11 999 MW. Para se obter o número de aparelhos, divide ‑se a demanda total pelo consumo individual:

⋅= ⋅ =−

119991 10

11999 10 11999 00033

Ou seja, entre 10 e 20 milhões.QUESTÃO 89Conteúdo: Classificação de funçõesC5 | H20Como se trata de uma função periódica, isso implica que necessariamente haverá x1 ≠ x2 tal que f(x1) = f(x2) e, portanto, uma função periódica como descrita não pode ser injetora. Por consequência, também não pode ser bijetora.No entanto, a sobrejeção é possível, desde que o contradomínio seja igual à imagem.

QUESTÃO 87Conteúdo: Operações entre conjuntosC6 | H25Observando o gráfico é possível identificar que os períodos de queda ocorrem nos meses de maio a setembro de cada um dos anos citados.

Ran

nev/

Shut

ters

tock

.com


QUESTÃO 90

O saque “jornada nas estrelas” é um tipo específico de saque por baixo em que a bola descreve uma parábola e atinge gran-des alturas. Essa jogada foi apresentada pela primeira vez no Mundialito de Voleibol Masculino de 1982 pelo jogador brasileiro Bernard Rajzman.

1 m

24 m

Suponha que, em um treino, Bernard tenha sacado a bola para o alto, a 1 metro do solo, e que a bola tenha subido 24 metros. A bola toca o chão e sobe metade da altura, e assim sucessiva-mente. Ao tocar o solo pela segunda vez, a bola terá percorrido

A 35 m

B 47 m

C 52 m

D 68 m

E 74 mQUESTÃO 90Conteúdo: PadrõesC3 | H10Analisando o padrão de movimento da bola ao tocar o chão, temos:

• Primeiro toque: (24 + 25) m = 49 m

• Segundo toque: ( )+ +

= +

= + =49252

252

m 49502

m 49 25 m 74 m

A bola terá percorrido 74 metros.

(Fora de escala).

simulado enem - colegiomarista.org.brcolegiomarista.org.br/rosario/arq/arquivo/2016/04...

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