simulado enem 2012 final

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  • 7/27/2019 Simulado Enem 2012 Final

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    Simulado ENEM2012

    Pr-Vestibular Social

    Instrues

    1. Este CADERNO DE QUESTES contm a Proposta de Redao e questes numeradas de 1 a 65.O candidato far somente UMA Lngua Estrangeira (Ingls OU Espanhol), de acordo com a sua opono CARTO-RESPOSTA.

    2. Verifique, no CARTO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAO, que se encontra no verso do CARTO-RESPOSTA, se os seus dados esto registrados corretamente. Caso haja alguma divergncia, comuni-que-a imediatamente ao aplicador da sala.

    3. Aps a conferncia, assine seu nome somente no espao prprio do CARTO-RESPOSTA com canetaesferogrfica de tinta preta. No escreva seu nome, no assine nem se identifique na folha de redao

    4. No dobre, no amasse, nem rasure o CARTO-RESPOSTA. Ele no poder ser substitudo.

    5. Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 opes, identificadas com as letras A,B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente questo.

    6. No CARTO-RESPOSTA, marque, para cada questo, a letra correspondente opo escolhidapara a resposta, preenchendo todo o espao compreendido no retngulo, com caneta esferogrfica detinta preta. Voc deve, portanto, assinalar apenas uma opo em cada questo. A marcao em maisde uma opo anula a questo mesmo que uma das repostas esteja correta.

    7. O tempo disponvel para esta prova de quatro horas.

    8. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaesassinaladas no CADERNO DE QUESTES no sero considerados na avaliao.

    9. Quando terminar as provas, entregue ao aplicador este CADERNO DE QUESTES e o CARTO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAO.

    10. Voc somente poder deixar o local de prova aps decorridas duas horas do incio da sua apli-cao. Caso permanea na sala por, no mnimo, trs horas aps o incio da prova, voc poder levareste CADERNO DE QUESTES.

    11. Voc ser excludo do exame caso:a) utilize, durante a realizao da prova, mquinas e/ou relgios de calcular, bem como rdios,

    gravadores, fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espcie;b) se ausente da sala de provas levando consigo o CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-

    RESPOSTA antes do prazo estabelecido;c) aja com incorreo ou descortesia para com quaisquer participantes do processo de aplicao

    das provas;d) se comunique com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;e) apresente dado(s) falso(s) na sua identificao pessoal.

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    RASCU

    NHO

    DAREDA

    O

    Transcreva a sua Redao para a Folha de Redao no verso do CARTO-RESPOSTA

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    Redao

    Com base na leitura dos seguintes textos motivado-res e nos conhecimentos construdos ao longo de sua

    formao, redija um texto dissertativo-argumentativoem norma culta escrita da lngua portuguesa sobre otema:

    O DESAFIO DO CONSUMO SUSTENTVEL ECONSCIENTE NO EXERCCIO DA CIDADANIA.

    Considerando que o conceito de cidadania leva emconta o impacto de uma ao individual sobre a cole-tividade, no se esquea de apresentar, sobre o tema,proposta de conscientizao social que res-peite os direitos humanos.Selecione, organize e relacione, de forma coerente ecoesa, argumentos e fatos para defesa de seu pontode vista.

    Texto 1Nas ltimas dcadas houve um aumento significa-tivo do consumo em todo mundo, provocado pelocrescimento populacional e, principalmente, pela

    acumulao de capital das empresas que puderamse expandir e oferecer os mais variados produtos,conjuntamente com os anncios publicitrios quepropem o consumo a todo o momento. Chamamosde consumo o ato da sociedade de adquirir aquiloque necessrio a sua subsistncia e tambm aqui-lo que no indispensvel. Ao ato do consumo deprodutos suprfluos, denominamos consumismo.Para suprir as sociedades de consumo, o homem inter-fere profundamente no meio ambiente, pois tudo queo homem desenvolve vem da natureza, aqui nessecontexto o palco das realizaes humanas. Atravsda fora de trabalho o homem transforma a primeiranatureza (intacta) em segunda natureza (transforma-da). a natureza que fornece todas matrias primas(solo, gua, clima energia minrios etc) necessriass indstrias.

    Fonte: http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/o-capita-

    lismo-sociedade-consumo.htm

    Texto 2Pouco adianta gastar tempo e palavras para encon-

    trar solues tcnicas e polticas para a diminuiodos nveis de gases de efeito estufa se mantivermoseste tipo de civilizao. como se uma voz dissesse:pare de fumar, caso contrrio vai morrer; e outradissesse o contrario: continue fumando, pois ajudaa produo que ajuda criar empregos que ajudamgarantir os salrios que ajudam o consumo que ajudaaumentar o PIB. E assim alegremente, como nos tem-pos do velho No, vamos ao encontro de um dilviopr-anunciado.

    Leonardo Boff. Em: http://leonardobof f.com/site/vista/2010/

    jan08.htm

    Texto 3Hoje h um enorme questionamento sobre a inds-tria automobilstica, em razo do peso que o setor detransporte individual traz para as emisses de gasesde efeito estufa. Esta situao extremamente preo-cupante, em funo do aumento da taxa de motori-zao do planeta. A maior preocupao diz respeito China, cuja entrada na Organizao Mundial do

    Comrcio tem como principal objetivo a abertura dogigantesco mercado chins ao consumo nos padresocidentais, sendo emblemtica a discusso sobre odesenvolvimento entre os chineses de uma cultura doautomvel. Calcula-se que, se os chineses possuremum ou dois carros em sua garagem, a exemplo dosnorte-americanos, e consumirem o equivalente a elesem termos de petrleo, haver necessidade de umaproduo de 74 milhes de barris acima da produ-o mundial de hoje; para implantao das rodoviashaver necessidade de utilizao de enormes reas,hoje utilizadas para produo de arroz, principal ali-mento dos chineses. Se de um lado inegvel que osimpactos globais de futuras emisses de efeito estufasero catastrficos, caso se reproduza a proporonorte-americana de habitantes por automvel, queargumentos podem ser utilizados para se negar aoschineses o mesmo uso dos norte -americanos ou doscidados paulistanos?Fonte: Fbio Feldmann. A parte que nos cabe: consumo sustent-

    vel?. In: Andr Trigueiro (coord.). Meio ambiente no sculo 21.

    Rio de Janeiro, Sextante, 2003.

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    Texto 4

    Reutilizar

    ReciclarRepensar

    Reduzir

    Instrues: Seu texto tem de ser escrito tinta, na folha prpria. Desenvolva seu texto em prosa: no redija narrao,nem poema.

    O texto com at 7 (sete) linhas escritas ser conside-rado texto em branco. O texto deve ter, no mximo, 30 linhas. O Rascunho da redao deve ser feito no espaoapropriado.

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    Lngua Portuguesa

    Questo 1

    Cultura popular X cultura eruditaA dualidade estabelecida entre cultura erudita ecultura popular interessa, diretamente, ao conhe-cimento dominante. Fica intrnseca a ideia de que oerudito produzido por uma classe superior e eli-tizada, porque participa, justamente, das instituiesdominantes.O popular o oposto (estipulado pelo prprio sabererudito), ficando atrelado s classes pobres, cultu-ra inferior, que seria menos requintada e elaborada.

    A manuteno dessa polarizao uma atitude pol-tica, pois a reverso dessa ideia passa pela transfor-mao das relaes sociais e das desigualdades entreas classes sociais.O conhecimento de determinada cultura possibilita osinstrumentos necessrios para sua dominao. E, cien-te disso, o poder constitudo preocupa-se em definir,em entender, em controlar e em infiltrar na cultura osseus prprios interesses. nesse momento que a cultura adquire o carter deresistncia dominao, pois a cultura pode expres-

    sar fora de libertao e de rebeldia em suas mlti-plas manifestaes.Uma manifestao popular pode conter o cartertransformador, exteriorizando a luta travada na rela-o entre opressores e oprimidos.

    Disponvel em: http://filosofianodiaadia.blogspot.com.

    br/2007/11/cultura-popular-x-cultura-erudita.html

    (Acesso em: 05/09/2012)

    Ao refletir sobre a relao entre cultura popular e cul-tura erudita, o enunciador do texto 1 defende que(A) a cultura popular se caracteriza por manifestaesmenos requintadas e elaboradas.(B) a cultura dominante ir, no futuro, provocar a extin-o das manifestaes culturais populares.(C) a ideia de uma polarizao entre cultura populare erudita contribui para a inferiorizao da primeira.(D) a oposio entre cultura popular e erudita reflete ocontraste entre espontaneidade e planejamento.(E) a cultura erudita se define por um grau mais eleva-do de sofisticao artstica.

    Questo 2

    Som de pretoAmilcka e Chocolate

    som de pretoDe faveladoMas quando toca ningum fica parado

    O nosso som no tem idade, no tem raa e no tem corMas a sociedade pra gente no d valorS querem nos criticar, pensam que somos animaisSe existia o lado ruim, hoje no existe mais

    Porque o funkeiro de hoje em dia caiu na realEssa histria de porrada, isso coisa banalAgora pare e pense, se liga na responsaSe ontem foi a tempestade, hoje vir a abonana

    O funk carioca uma manifestao artstica que sur-giu de baixo para cima, tendo permanecido por mui-to tempo ignorado pela grande indstria fonogrfica.Nesse sentido, ele pode ser tomado como exemplo dopoder de resistncia da cultura popular.A letra acima d voz a segmentos marginalizados da

    sociedade, que por meio do funk procuram afirmarseu valor. Apesar disso, ela inclui tambm uma passa-gem em que se revela a perspectiva das classes domi-nantes, associadas chamada cultura erudita.Essa passagem est transcrita em:(A) som de preto / de favelado(B) O nosso som no tem idade, no tem raa e notem cor(C) Se existia o lado ruim, hoje no existe mais(D) Essa histria de porrada, isso coisa banal(E) Agora pare e pense, se liga na responsa

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    Funk e cultura popular carioca (fragmento)Hermano Vianna

    O mundo funk carioca poderia ainda fazer ressurgir avelha teoria do imperialismo cultural norte-americano.Contra essa interpretao levantaremos apenas doispontos. Primeiro, pouco provvel que o imperialismoianque se interesse em impor a outros povos um estilomusical que tantos problemas lhe causa em seu pas.Segundo: outros exemplos, fornecidos por outras ci-dades brasileiras, podem nos mostrar que o parceirodessas trocas interculturais de msica no precisa sernecessariamente os Estados Unidos. O caso da lam-bada teve incio com a adoo, por parte de msicosparaenses, de ritmos das antilhas francesas (devida-mente misturados com o carimb local). Em So Lus,Maranho, existe um circuito de bailes semelhante aodo funk carioca onde s se escuta o reggae jamaica-no. O reggae, mesmo sem ser divulgado pelas grava-doras brasileiras (que lanam pouqussimos discos dognero) tambm faz enorme sucesso nas festas reali-zadas nos bairros mais pobres de Salvador. Existe, en-to, um imperialismo jamaicano? Ou um imperialismoantilhano?

    Disponvel em: http://www.mirelaberger.com.br/mirela/downlo-ad/funk_e_cultura_carioca.pdf (Acesso em: 05/09/2012)

    O fragmento acima trata da relao entre o funk ca-rioca e o imperialismo cultural norte-americano. pos-svel identificar nele uma postura predominantemente:(A) descritiva, com a preocupao de retratar os bai-les de reggae maranhenses.(B) argumentativa, com a defesa da tese de que ofunk carioca produto da influncia norte-americanasobre a cultura brasileira.

    (C) narrativa, com a preocupao de relatar o pro-cesso de surgimento do lambada no estado do Par.(D) argumentativa, com a construo de uma argu-mentao baseada em analogia.(E) dissertativa, com a crtica ao comportamento dasgravadoras brasileiras em relao ao reggae.

    Questo 4

    O projeto The Internet Map (O Mapa da Internet)desenvolve diagramas capazes de representar o tr-

    fego de usurios na Internet. O site do projeto explicada seguinte maneira a lgica de seus diagramas:Falando matematicamente, o mapa da Internet umarepresentao bidimensional das ligaes (links) entresites da internet. Cada site corresponde a um crculono mapa, e seu tamanho determinado pelo trfegode usurios: quanto maior o trfego, maior o crculo.Quando usurios passam de um site A para outro siteB, isso cria links entre esse dois sites, e quanto mais forteo link, mais prximos esses sites aparecem no mapa.A figura a seguir, um diagrama gerado pelo The Inter-net Map, mostra um pequeno territrio do mapa daInternet brasileira.

    Adaptado de: http://internet-map.net/#5-128.39614868164062-

    179.16525268554688 (Acesso em: 06/09/2012)

    A partir da leitura do diagrama acima, assinale a afir-mao INCORRETA.(A) Se quisssemos dividir os portais de notcias Terra,Globo, IG e UOL em dois grupos com base no trfe-

    go de usurios, poderamos ter, de um lado, Globo eUOL e, de outro, Terra e IG.(B) O portais IG e Terra tm aproximadamente o mes-mo nmero de usurios, mas o primeiro recebe maisacessos de usurios provenientes do Google.(C) Entre os sites representados, os dois que apresen-tam menor ndice de intercmbio de usurios so Glo-bo e IG.(D) O diagrama sugere que o portal UOL mais de-pendente do fluxo de usurio do buscador Google doque o portal Globo.(E) O site IG tem o menor trfego de usurios da In-ternet brasileira.

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    Mdias sociais: o Twitter no faz revoluoPlnio Bortolotti (17/02/2011)

    H um equvoco, que transborda em euforia em algunsanalistas, ao creditarem qualquer mobilizao queocorra hoje ao poder das chamadas mdias sociais, sur-gidas com a Internet (Twitter, Facebook, etc.). No Ir,na revolta que se seguiu contestada eleio de Mah-moud Ahmadinejad, falou-se em revoluo do TwitterAgora, com a incrvel faanha do povo egpcio, queem 18 dias ps pra correr um ditador que h 30 anosmandava e desmandava no pas, o argumento retornarevigorado e se fala em revoluo do Facebook.Lendo-se alguns artigos, fica-se com a impresso deque os gadgets tecnolgicos (celulares, notebooks,tablets) por si s tm o poder de arrastar multides:basta um clique para mudar o mundo. No bemassim que a banda toca.Basta olhar um pouco para trs e verificar que a hu-manidade em sua penosa histria j enfrentou tira-nos, j derrubou regimes, j fez revolues sem oconcurso dessas tecnologias. Gandhi libertou a ndiado jugo britnico com a ttica da no-violncia: arede social, ele a formava com suas longas caminha-

    das; do mesmo modo, Martin Luther King mobilizoumilhes contra o apartheid americano. Nenhum dosdois dispunha dos dispositivos que conhecemos hoje.O que possibilitou o surgimento desses lderes foramfatos reais, realizados por pessoas reais, que forma-vam fortes laos de solidariedade.As coisas no fazem histria. Os homens a fazem,usando os meios (materiais e imateriais) disponveisem sua poca. Se antes os estudantes e revolucion-rios reuniam-se em cafs fumarentos, escondendo-seda polcia poltica, hoje eles o fazem usando as assp-

    ticas telas dos computadores.Isso no quer dizer, bvio, que eu desconsidere a im-portncia das mdias sociais e a facilidade de comuni-cao que elas permitem.

    Disponvel em: http://blog.opovo.com.br/pliniobortolotti/midias-

    -sociais-twitter-nao-faz-revolucao/ (Acesso em: 05/09/2012)

    Com base na leitura do texto acima, pode-se afirmarque o objetivo do autor foi o de:(A) levar os jovens a abandonar o uso das redes so-ciais, como o Facebook e o Twitter.(B) explicar fatos histricos importantes, como a inde-pendncia indiana e o apartheid americano.

    (C) questionar uma opinio corrente acerca do papeldas mdias sociais na Primavera rabe.(D) criticar a excessiva dependncia dos gadgets tec-nolgicos por parte dos jovens de hoje.

    (E) exaltar a faanha dos povos rabes, em especialos egpcios, que depuseram um ditador em apenas18 dias.

    Questo 6No texto da questo anterior (Mdias sociais: o Twit-ter no faz revoluo), h uma sentena que, se to-mada literalmente, NO exprime de fato a posiodo seu autor. Essa sentena est transcrita em:(A) H um equvoco, que transborda em euforia emalguns analistas, ao creditarem qualquer mobilizaoque ocorra hoje ao poder das chamadas mdias so-ciais, surgidas com a Internet (Twitter, Facebook, etc.).(B) basta um clique para mudar o mundo.(C) O que possibilitou o surgimento desses lderesforam fatos reais, realizados por pessoas reais, queformavam fortes laos de solidariedade.(D) As coisas no fazem histria.(E) Se antes os estudantes e revolucionrios reuniam--se em cafs fumarentos, escondendo-se da polciapoltica, hoje eles o fazem usando as asspticas telas

    dos computadores.

    Questo 7No texto da questo 5, a preposio para usadaem dois momentos:basta um clique para mudar o mundo.Basta olhar um pouco para trsA respeito do uso dessa preposio nas duas passa-gens acima, pode-se afirmar que(A) ela assume o mesmo valor semntico em ambosos casos.

    (B) ela assume valores semnticos distintos em cadaocorrncia: na primeira; finalidade; na segunda, lu-gar.(C) ela assume valores semnticos distintos em cadaocorrncia: na primeira; finalidade; na segunda, be-neficirio.(D) ela assume valores semnticos distintos em cadaocorrncia: na primeira; consequncia; na segunda,lugar.(E) no primeiro caso, ela est empregada de formainadequada, quebrando a fluidez do texto e prejudi-cando sua compreenso.

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    Questo 8Um anncio publicitrio veiculado pela rede O Botic-rio em 2005 trazia o seguinte texto:

    Era uma vez uma garota branca como a neve. Quecausava muita inveja por no ter conhecido seteanes. Mas vrios morenos de 1,80 m.O Boticrio Voc pode ser o que quiser

    Esta pea publicitria ilustra o fenmeno da intertextu-alidade, que diz respeito propriedade que os textostm de conversar entre si, fazendo referncia unsaos outros.No anncio acima, verifica-se, especificamente, o se-guinte tipo de intertextualidade:(A) citao, j que h transcrio literal de um textoanterior.(B) traduo, j que o texto original foi recriado etransposto para uma nova lngua.(C) parfrase, j que h a recuperao, com outraspalavras, do contedo de um texto anterior.(D) pardia, j que a apropriao do texto anteriorenvolve ao mesmo tempo uma ruptura em relao aele.(E) epgrafe, j que h um texto alheio usado com

    funo introdutria.

    Questo 9Tendo em vista a finalidade do gnero textual ann-cio publicitrio, pode-se afirmar que predomina, noanncio citado na questo 8, a seguinte funo dalinguagem:(A) conativa, o que fica marcado pela presena dopronome voc no slogan voc pode ser o que qui-ser.(B) referencial, o que fica marcado pela especificao

    da altura dos vrios morenos.(C) potica, o que fica marcado pela preferncia porperodos mais curtos.(D) ftica, o que fica marcado pela expresso cristali-zada era uma vez.(E) emotiva, o que fica marcado pela presena decomparao em como a neve.

    Questo 10

    Texto 1Naquela terra querida,

    Que era sua e no era,Onde sonhara com a vidaMas nunca viver pudera,Ia morrer sem comidaAquele de cuja lidaTanta comida nascera.

    Ferreira Gullar. Joo Boa-Morte, cabra marcado pra morrer,

    1964. In: AGUIAR, F. (org.). Com palmos medida. Terra, trabalho

    e conflito na literatura brasileira. So Paulo: Fundao Perseu

    Abramo, 1999, p. 309.

    Texto 2Pedreiro WaldemarRoberto Martins e Wilson Batista (1947)

    Voc conhece o pedreiro Waldemar?No conhece? Mas eu vou lhe apresentarDe madrugada toma o trem na CircularFaz tanta casa e no tem casa pra morar

    Leva a marmita embrulhada no jornal

    Se tem almoo, nem sempre tem jantarO Waldemar, que mestre no ofcio,Constri um edifcio e depois no pode entrar

    Disponvel em: http://www.franklinmartins.com.br/som_na_

    caixa_gravacao.php?titulo=pedreiro-waldemar#

    (Acesso em: 06/09/2012)

    Com relao aos textos acima, assinale a afirmaocorreta.(A) Ambos os textos retratam o cotidiano da popula-o urbana brasileira em meados do sculo XX.

    (B) Ambos os textos evidenciam o absurdo da desi-gualdade social por meio do contraste entre a pro-ximidade de um bem e, simultaneamente, a falta deacesso a ele.(C) No texto 2, o conectivo e apresenta valores se-mnticos distintos em suas duas ocorrncias (verso 4e verso 8).(D) No segundo verso do texto 1, o conectivo e as-sume valor semntico idntico ao da sentena Mriofez compras e foi para casa.(E) Diferentemente do texto 1, o texto 2 explora a opo-sio entre fartura e carncia.

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    Ingls

    Questo 11

    Photos by Bubblefish, http://www.sxc.hu/photo/1249167

    and Andreas Krappweis. http://www.sxc.hu/photo/1394537

    Hope of Greater Global Food Output, Less

    Environmental Impact of Agriculture

    ScienceDaily (Aug. 29, 2012) Can we have enough to eat and a

    healthy environment, too? Yes -- if were smart about it, suggests a

    study published in Nature this week by a team of researchers from

    the University of Minnesota and McGill University in Montreal.Global demand for food is expected to doubleby 2050 due to population growth and increasedstandards of living. To meet this demand, it is oftenassumed we will need to expand the environmentalburden of agriculture. The paper, based on analysisof agricultural data gathered from around the world,offers hope that with more strategic use of fertilizer andwater, we could not only dramatically boost globalcrop yield, but also reduce the adverse environmentalimpact of agriculture.http://www.sciencedaily.com/releases/2012/08/120829151241.htm

    A pergunta feita no incio do texto se refere relaoentre:(A) fertilizao dos pastos e uso de gua;(B) produo agrcola e sade da famlia;(C) expectativa de vida e gasto de energia;(D) aumento da plantao e reduo de espao;(E) produo de alimentos e impacto no ambiente.

    Questo 12Letras de canes costumam expressar o sentimento

    de um compositor sobre algum assunto atravs do usode determinados recursos. Observe a repetio dottulo nas quatro ltimas linhas:

    I Still Havent Found What Im Looking For - U2

    I have climbed the highest mountainsI have run through the fieldsOnly to be with youOnly to be with you

    I have run I have crawledI have scaled these city wallsThese city wallsOnly to be with youBut I still havent foundWhat Im looking forBut I still havent foundWhat Im looking for.

    Atravs do recurso da repetio, o compositor expressa:(A) dio; (B) alegria;

    (C) esperana; (D) angstia;(E) indiferena.

    Questo 13Things to Do on an Elevator

    ---- -Original Message---- -

    From:

    Sent: Thursday, June 22, 2000 4:27 PM

    To:

    Subject: FW: CRAZY THINGS TO DO ON AN ELEVATOR

    CRAZY THINGS TO DO ONAN ELEVATOR

    1) When theres only one otherperson in the elevator, tap themon the shoulder and then pretendit wasnt you.2) Ask if you can push thebuttons for other people, but pushthe wrong ones.3) Drop a pen and wait until

    someone reaches to help pick itup, then scream, Thats mine!

    Photo: Jean Scheijen.

    http://www.sxc.hu/

    photo/658429

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    4) Bring a camera and take pictures of everyone in theelevator.5) Pretend you are a flight attendant and reviewemergency procedures and exit with the passengers.

    6) Ask, Did you feel that?7) Listen to the elevator walls with your stethoscope.8) Make explosion noises when anyone presses abutton.9) Get in the elevator and say: Keep your distance,Ive the flu.10) Stop at every floor, run off the elevator, then runback on.(adapted from http://ges7184.tripod.com/id60.html and http://www.

    goodreads.com/topic/show/920170-crazy-things-to-do-on-an-elevator

    Hoje em dia, milhares de mensagens de todos os tiposcirculam por e-mail. O objetivo de quem enviou amensagem acima :(A) provocar o riso do leitor;(B) ensinar etiqueta no elevador;(C) criar regras para evitar problemas;(D) mostrar como lidar com emergncias;(E) explicar por que se devem usar escadas.

    Questo 14

    A seguinte manchete acaba de ser publicada em umjornal virtual muito importante:

    3 September 2012 Last updated at 23:06 GMT

    Need a job? Learn to impress the robots

    By Michael Millar BBC Business News

    Por esse ttulo voc espera que a notcia v discutir:(A) a questo da competio no trabalho;(B) o problema do desemprego no mundo;(C) a seleo de candidatos por computador;(D) a complexidade na construo de robs;

    (E) a relevncia de se saber usar computador.

    Questo 15Desde os primrdios dahistria dos povos, a dan-a sempre esteve presente.Voc j pensou na infl un-cia que ela pode ter? Eiso resultado de um estudocientfico sobre essa ativi-dade humana:

    Use It or Lose It: Dancing Makes You Smarter

    For centuries, dance manuals and other writings havelauded the health benefits of dancing, usually asphysical exercise. More recently weve seen research

    on further health benefits of dancing, such as stressreduction and increased serotonin level, with its senseof well-being.Then most recently weve heard of another benefit:Frequent dancing apparently makes us smarter. Amajor study added to the growing evidence thatstimulating ones mind can ward off Alzheimersdisease and other dementia, much as physical exercisecan keep the body fit. Dancing also increases cognitiveacuity at all ages.You may have heard about the New England Journal ofMedicine report on the effects of recreational activitieson mental acuity in aging.One of the surprises of the study was that almost none ofthe physical activities appeared to offer any protectionagainst dementia. There can be cardiovascularbenefits of course, but the focus of this study was themind. There was one important exception: the onlyphysical activity to offer protection against dementiawas frequent dancing.

    Reading - 35% reduced risk of dementia

    Bicycling and swimming - 0%Doing crossword puzzles at least four days a week - 47%

    Playing golf - 0%

    Dancing frequently - 76%

    That was the greatest risk reduction of any activitystudied, cognitive or physical.

    http://socialdance.stanford.edu/syllabi/smarter.htm

    Os resultados da pesquisa descrita no texto apontam:(A) a relao entre o sedentarismo e os exercciosfsicos;

    (B) os problemas cardiovasculares resultantes dadana;(C) a demncia como resultado de muito exercciofsico;(D) a dana como forma de reduzir o risco dedemncia;(E) a importncia da dana nas sociedades maisantigas.

    Illustration: Moi Cody.

    http://www.sxc.hu/photo/1155010

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    Espanhol

    Texto 1Lady Gaga quiere actuar en Bollywood

    La cantante recibi cientos de propuestas paratrabajar en el cine, que rechaz porque no le llamabansuficientemente la atencin. Pero el mundo delentretenimiento hind parece atraerla. Reproducimosla nota de El Universal.La cantante quiere estar en la industria cinematogrficade Bombay.Hace poco vi una presentacin de Bollywood enPars, que hizo que creciera mi inters por la India,explic Gaga, segn cita el tabloide britnico The Sun.

    Incluso, el ao pasado, estuvo por primera vezen Nueva Delhi. Al diablo Hollywood, todo esBollywood, escribi en Twitter en ese entonces.Estoy muy entusiasmada con este pas, reconociGaga, que podra seguir los pasos de Samantha Fox,una cantante inglesa devenida en figura de Bollywood.(El Universal).

    http://www.lanacion.com.py/articulo.

    php?edicion=1&sec=109&art=53783

    Questo 11

    O texto jornalstico relata a notcia da mudana deopinio da cantora Lady Gaga com respeito aos filmesde Bollywood um tipo de cinema comercial indiano.Tal mudana marcada pela seguinte expressotemporal, retirada do texto:(A) escribi en Twitter en ese entonces (4o pargrafo)(B) estuvo por primera vez en Nueva Delhi (4opargrafo)(C) Incluso, el ao pasado (4o pargrafo)(D) reconoci Gaga (5o pargrafo)(E) Pero el mundo del entretenimiento hind pareceatraerla (1o pargrafo)

    Texto 2A favor de las corridas de toros

    Foto: Luis Brito. Disponvel em: http://www.sxc.hu/photo/567929

    Todos sabemos de lo antiguo que son, en Espaa, lascorridas de toros. Aunque rechazadas por muchos,son, sin duda, la ms grande marca de nuestra cultura.Se sabe, tambin, que existen movimientos que vanen contra de la tauromaquia, pero abajo siguen losargumentos que defienden este arte.

    La tauromaquia es parte de la cultura espaola ytiene una tradicin milenaria. Excomulgarla seramenospreciar este componente tan especial de lacultura espaola. Antes de la corrida, al toro bravo se le trata muchomejor que a los toros de matanza de la bioindustria. La corrida de toros es una muestra del aprecio yrespeto de la fuerza del animal. Las corridas de toros no se ven como deporte, sinocomo una mezcla de arte, baile y muestra de virilidad. Una corrida de toros sirve para descargarcolectivamente sentimientos negativos y agresivos. Esoes sano. Los toros son un smbolo casi religioso de la luchaentre el bien y el mal. El toro representa el mal. Los toros forman una parte importante de la industriaturstica espaola. Las corridas de toros son la Fiesta Nacional. Son elsmbolo de la esencia del pas.Definitivamente, actuar en contra de los toros es actuaren contra de Espaa.

    [Adaptado] Disponvel em: http://www.animalfreedom.org/espagnol/opinion/argumentos/tauromaquia.html

    (Acesso em: 23/08/2012)

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    Questo 12O texto trata das touradas, assunto muito discutidona Espanha, j que existe uma grande parte dapopulao contra esse smbolo cultural. Para defender

    essa arte, o texto traz uma lista de argumentos quejustificam a continuao de sua existncia. As opesabaixo resumem alguns destes argumentos, exceto:(A) Os touros so uma importante marca espanhola.(B) As touradas so vistas como arte e esporte demuita virilidade.(C) As touradas servem para descarregar os maussentimentos.(D) As touradas servem para notar e apreciar a forados animais.(E) Os touros que competem tm tratamento diferenciadodos demais.

    Texto 3En contra de la tauromaquia

    Foto: originaldN. Disponvel em: http://www.sxc.hu/photo/739374

    Algunos argumentos en el debate de los derechos de los

    animales son invlidos, pero veamos, a continuacin,algunos argumentos aceptables, que van en contra dela tauromaquia. Una forma de razonar ms clara yhonesta contribuye a mejorar las condiciones de vidade los animales. La tradicin no justifica la crueldad. El aprecio y el respeto no se demuestran por mediode la tortura.Que esta tradicin contenga tambin otros aspectos,no disminuye su crueldad.

    Existen alternativas inofensivas para una descargade tensin (como el deporte) evitando cualquiersufrimiento de un animal.

    Es pretencioso ponerse en el puesto de Dios ydisponer as del destino de los animales. A ningn animal le interesa ser criado para sufrir. La mayora de los turistas va a los toros slo por

    curiosidad y sale de la plaza disgustada. Los toros sonuna mala publicidad para Espaa. Es absurdo identificar Espaa con una sola tradicin.Muchos de los mismos espaoles estn en contra delos toros, porque no les gusta identificarse con ella.Podramos darle la vuelta al asunto: el que quiereEspaa, desea la abolicin de este escndalo nacional.

    Autor: Bert Stoop [Adaptado]. Disponvel em: http://www.

    animalfreedom.org/espagnol/opinion/argumentos/tauromaquia.html

    (Acesso em: 23/08/2012)

    Questo 13O texto de Bert Stoop sai em defesa dos animais quesofrem por meio do tradicional costume espanhol:as touradas. O autor lista alguns argumentos quese posicionam contra esse movimento. A opo quecontm uma possvel opinio do autor :(A) Os espanhis gostam de participar de seu maiorsmbolo cultural.(B) A corrida de touro sempre ser o maior smboloda Espanha.

    (C) A corrida de touro uma indignao para aidentidade espanhola.(D) Os turistas gostam e voltam para assistir as corridasde touro.(E) Os animais no sofrem, j que so criados paraesse fim.

    Texto 4Libros para ser libresEl Gobierno de Brasilpublic el lunes pasado,

    en el Diario Oficial de laUnin, que recortar cuatrodas de condena por libroledo durante un mes. Silos penados son diligentes,podrn ver reducida sucondena en 48 das porao, si consiguen leer12 obras y redactar suscorrespondientes informes.No valdr cualquier cosa. En la nota se explica queen esos textos deben hacer un uso correcto de losprrafos, utilizar los mrgenes y una escritura legible.

    Foto: Sergio Roberto Bichara.

    Disponvel em: http://www.sxc.

    hu/photo/1109833

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    No es poca cosa si se tiene en cuenta que de los513.000 reclusos que hay en Brasil, cerca de un70% de ellos no haba completado la escolarizacinbsica. Tampoco sirve cualquier libro. Slo valen

    los de literatura, filosofa, ciencia y los clsicos. Laidea que alienta la iniciativa es que nunca viene malilustrarse un poco. Los ms escpticos aceptan que,mientras estn embarcados en un libro los presos, notendrn tiempo de hacer cosas peores.Falta saber si se tendr en cuenta el tamao de cadalibro. Servirn los libros de autoayuda, si se loshace pasar por filosofa? Valen como ciencia esascolecciones de hechos prodigiosos que se disfrazancon los ropajes del rigor acadmico? Se aceptarcomo clsico un resumen de la Biblia hecho en cmic?Habr que ver cun exigentes son los reglamentospara otorgar esa bendicin de cambiar condena porun poco de ilustracin.

    [Adaptado] Disponvel em: http://elpais.com/

    elpais/2012/06/29/opinion/1340997034_753810.html

    (Acesso em: 18/08/2012 02:30)

    Questo 14O texto mostra a ideia do governo brasileiro de implantara leitura nas prises, como medida que visa a beneficiar

    os reclusos, diminuindo o tempo de suas condenaes.Para conseguirem tal benefcio, os condenados devemcumprir determinadas tarefas, como:(A) ler 48 livros por ano e fazer resumos.(B) ler obras literrias, filosficas, cientficas e clssicas.(C) ler 12 obras, produzir resumos e ter letra legvel.(D) ler 12 obras, alm da Bblia e livros de autoajuda.(E) ler 12 obras em 48 dias e elaborar resumos.

    Questo 15A proposta do governo se baseia na ideia de quenunca viene mal ilustrarse un poco, ou seja, sempre bom promover a instruo, o crescimento e o

    entendimento. Desse modo, segundo o texto, a opoque est de acordo com a afirmao anterior :(A) Com a leitura os presos tero tempo para criarideias ruins.(B) A leitura ser um modo de controlar a liberdadedos presos.(C) A condenao ser substituda para todos que lerem.(D) Com a leitura no haver tempo para pensar emcoisas ruins.(E) Por meio da leitura os presos tero entendimentopara ilustrao.

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    Geografia

    Questo 16O primeiro registro de cultivo de soja no Brasil data

    de 1914 no municpio de Santa Rosa, RS. Mas foi so-mente a partir dos anos 40 que ela adquiriu algumaimportncia econmica, merecendo o primeiro regis-tro estatstico nacional em 1941, no Anurio Agrcolado RS: rea cultivada de 640 ha, produo de 450te rendimento de 700 kg/ha. Nesse mesmo ano insta-lou-se a primeira indstria processadora de soja doPas (Santa Rosa, RS) e, em 1949, com produo de25.000t, o Brasil figurou pela primeira vez como pro-dutor de soja nas estatsticas internacionais... Abrindo

    fronteiras e semeando cidades, a soja liderou a im-plantao de uma nova civilizao no Brasil Central,levando o progresso e o desenvolvimento para umaregio despovoada e desvalorizada, fazendo brotarcidades no vazio dos Cerrados e transformando ospequenos conglomerados urbanos existentes, em me-trpoles.

    Embrapa Soja. Disponvel em ht tp://www.cnpso.embrapa.br/

    producaosoja/SojanoBrasil.htm (Acessado em 3/setembro/2012)

    Nas ltimas dcadas do seculo XX e incio do XXI,contudo, o cultivo da soja em sua expanso pelo

    Centro-Oeste, saiu das vrzeas e chegou ao topo daschapadas do Cerrado, direcionando-se, ainda, paraa borda Sul da Amaznia e as chapadas do Piau,provocando uma srie de externalidades negativas.Como pode ser observado, os trechos acima apre-sentam ideias distintas sobre a expanso da Soja noBrasil.A alternativa que melhor retrata as ideias do segundotrecho :(A) concentrao de capital e terras, com intensa ino-vao tecnolgica, modernizando a produo de ati-vidades consolidadas como pecuria bovina, suna eavicultura;(B) diversificao das culturas de algodo e girassolcom os novos investimentos;(C) a poluio das guas, o desmatamento, as quei-madas e as frgeis relaes de trabalho;(D) expanso de outras lavouras como cana-dea-car, milho e silvicultura.(E) reforma agrria, ampliao da produo familiarno cultivo da soja e a formao de cooperativas pro-

    cessadoras de leo para a produo de biodiesel.

    Questo 17Migraes internas so movimentos populacionais

    dentro do prprio pas. No territrio brasileiro, intensi-ficaram-se a partir do sculo XIX, determinaram novosmodos de ocupao, organizao e valorizao decertas reas e tambm geraram desequilbrios e des-nveis econmicos e sociais. Segundo o IBGE (InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatstica), a regio Nor-deste ainda considerada a rea maior de repulsodentro do Brasil. Observe os mapas que se seguem.

    Adaptado de

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Migrao_interna_no_Brasil

    Dcadas de1960 a 1980

    Dcadas de1980 a 1990

    Dcadade 1990

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    Sobre as migraes internas no Brasil no sculo XX,marque a alternativa que considerar correta:(A) A maior parte de migrantes que chegaram re-gio Sudeste so oriundos da Regio Norte;

    (B) Muitos nordestinos tm migrado em direo aoCentro-Oeste, sobretudo para o Distrito Federal e oestado de Gois;(C) Um grande fluxo de sulistas tem ocorrido em dire-o regio Nordeste, especialmente para o sul doMaranho;(D) Os nordestinos migraram em massa na dcada de90 para a regio Norte do pas.(E) observa-se que, nos trs mapas, a migrao denordestinas em direo ao Sudeste mantm-se intensa.

    Questo 18A atualizao do Cdigo Florestal brasileiro e suaaprovao tem sido noticia durante todo o ano de2012. A gegrafa Bertha Becker em entrevista aoJornal O GLOBO s vsperas da Rio + 20 declarou:Esse cdigo acabou se transformando no cdigo daagricultura. Ser muito ruim para o pas aprovar o per-do e a anistia para quem desmata. O que move aderrubada de rvores na Amaznia, seja para a pas-tagem ou para a soja, o agronegcio. Precisamos

    garantir que a Amaznia continue verde. J desma-taram 40% do cerrado e 50% da mata aberta. Seruma grande retrocesso se a presidente Dilma aprovaro Cdigo Florestal.

    Fonte: http://oglobo.globo.com/rio20

    Marque a opo que melhor exprime as ideias dotexto acima.(A) o desmatamento da Floresta Amaznica;(B) a retirada das Matas abertas em todas as regiesdo Pas;(C) o desmatamento do Bioma de Cerrado;

    (D) o interesse econmico que prioriza a expanso doagronegcio.(E) o interesse ambiental que prioriza a preservaodos diferentes Biomas brasileiros.

    Questo 19A Conferncia das Naes Unidas sobre Desenvolvi-mento Sustentvel (CNUDS) ficou conhecida como aRio+20. Realizada entre os dias 13 e 22 de junho de

    2012 na cidade do Rio de Janeiro, teve como princi-pal foco a discusso sobre a renovao do compro-misso poltico com o chamado desenvolvimento sus-tentvel. Inmeras foram as propostas de mudanascomo por exemplo, em relao ao modo de utilizaodos recursos naturais do planeta e precariedade demoradias. So verdadeiras as alternativas que se se-guem, exceto:(A) Economia verde como modelo econmico quetem como base o desenvolvimento sustentvel foi umdos temas discutidos e o Brasil prefere tratar comoEconomia verde inclusiva, de acordo com as polticaspblicas;(B) Governana do desenvolvimento sustentvel refe-re-se capacidade das pessoas e das organizaesda sociedade de traar os rumos do seu desenvolvi-mento e obter condies de exercer o controle sobrepolticas pblicas e sobre a dinmica econmica.(C) A recomendao de que os governos assumam ocompromisso de desmatamento zero at 2020 com ocuidado de no excluir as populaes locais foi muito

    bem votada no Espao de Dilogos;(D) A proposta de restaurar imediatamente 150 mi-lhes de ha de florestas desmatadas e terras degrada-das no foi aprovada.(E) No mbito governamental, a Conferncia dasNaes Unidas sobre Desenvolvimento Sustentvel,Rio+20, chegou a muitos acordos. Um dos seus lega-dos de sucesso foi o compromisso assumido por pre-feitos das maiores cidades do mundo de reduzir asemisses de gases de efeito estufa em 12% at 2016,e em 1,3 bilho de toneladas at 2030.

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    Questo 20Os movimentos de massa fazem parte da dinmica na-tural de transformao e formao da crosta terrestree esto relacionados, principalmente, aos regimes plu-

    viomtricos, ao relevo e s propriedades das rochas edos solos. Comuns em climas tropicais como no Brasil,eles ocorreram recentemente na Serra do Mar, deixan-do marcas na paisagem. Assinale a alternativa correta:(A) O grande volume de chuva que caiu durante al-guns dias sobre os relevos acidentados do Estado doRio de Janeiro no chegou a interferir na ocorrnciade inmeros deslizamentos de encostas;(B) O solo nestas localidades apresentam camadasmuito profundas, fragilizando ainda mais a estabilida-de do terreno;(C) A sociedade humana tem ocupado espaos ruraise urbanos de modo inadequado, provocando impac-tos socioambientais negativos e potencializando osdesastres na Regio Serrana;(D) Esses movimentos de massa que ocorreram recen-temente no esto relacionados ao relevo acidentado,nem s propriedades das rochas e dos solos.(E) o aumento do aquecimento global constitui um vetorfundamental nas atuais e futuras ocorrncias de movi-mentos de massa no somente na Regio Serrana, mas

    nos mais diferentes ambientes geomorfolgicos.

    Questo 21Nos ltimos dias do ms de agosto de 2012, os EUAse encontraram novamente diante de uma tempestadede grandes propores que foi chamada de FuracoIsaac. Passou pelos estados da Louisiana e Mississip-pi, e fez com que milhares de pessoas abandonassemsuas casas. Esse fenmeno meteorolgico ocorre nasregies oeste, nordeste e norte do Oceano Pacfico,no Oceano ndico e no norte do Oceano Atlntico e

    podem variar a intensidade e a velocidade dos ventos.So caractersticas desse fenmeno natural, exceto:(A) Os furaces sempre surgem numa zona de baixapresso atmosfrica, onde o ar mais leve tende a subir;(B) Quando o furaco formado, ocorrem ventos ho-rizontais na superfcie que so cada vez mais rpidos,provocados pelas massas de ar que se deslocam paraocupar o espao deixado pelas massas de ar quenteque sobem para as camadas superiores da atmosfera;(C) Os furaces se iniciam em regies ocenicas ondea temperatura ultrapassa os 27 C;

    (D) Sempre no centro do furaco, tambm chamadode olho do furaco a tempestade mais intensa pois,nesta zona, a presso muito baixa, podendo ocorrerventos de somente 30km/h.

    (E) a estao dos furaces comea oficialmente entre1 de Junho a 30 de Novembro, sendo que a maioriados furaces ocorre durante Agosto, Setembro, e Ou-tubro, quando as guas dos oceanos tiveram temposuficiente para aquecer.

    Questo 22Em maro de 1946, na cidade de Fulton, Missouri,EUA, o Primeiro Ministro britnico, Winston Churchill,proferiu o seguinte discurso:Uma sombra se abateu sobre o cenrio at h poucoiluminado pelas vitrias aliadas. Ningum sabe o quea Rssia sovitica e sua organizao comunista inter-nacional pretendem fazer no futuro imediato, ou quaisso os limites - se que eles existem -para suas tendn-cias expansionistas e proselitistas. [] De Stettin, noBltico, at Trieste, no Adritico, uma cortina de ferrodesceu sobre o continente. Atrs dela esto todas ascapitais dos antigos pases da Europa central e do Les-te europeu [...] No importa que concluses possamostirar desses fatos - e fatos eles so -, esta certamente

    no a Europa livre que lutamos para construir. Tam-pouco uma situao capaz de proporcionar umapaz duradoura.Marque a opo que melhor expressa as ideias conti-das no texto acima(A) Modificao nos limites territoriais dos Estados Eu-ropeus tais como os da Tchecoslovquia, Alemanha,Blgica, Frana e Estado Sovitico(B) O pronunciamento alerta para o expansionismosocialista na Europa e pode ser considerado comoum ponto de partida para uma geopoltica internacio-

    nal que ficou conhecida com o nome de Guerra Fria,cujo grande cone foi a construo do Muro de Berlim;(C) Desenvolvimento de polticas de boa vizinhanados EUA com a Unio Sovitica;(D) O pronunciamento conclama os EUA e seus alia-dos a tomar uma posio de aceitao da nova reali-dade geopoltica que estruturava-se na poro centro--oriental da Europa;(E) Diminuio da luta por reformas democrticas nospases do Leste Europeu e, nesse mesmo sentido, aacolhida majoritariamente positiva das iniciativas re-novadoras do governo Stlin.

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    Questo 23Os estudos demogrficos so fundamentais para oentendimento da estrutura, composio e dinmicada populao. Em relao demografia, correto

    afirmar que:(A) A taxa de natalidade o nmero de nascidos vi-vos registrados em um ano por cem mil habitantes;(B) A taxa de crescimento vegetativo a diferenaentre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade;(C) A taxa de fecundidade o nmero mdio de filhospor mulher em idade de procriar, que, por conveno,tem entre 15 e 49 anos dividido por cem mil habitantes;(D) A taxa de mortalidade infantil a diferena entreo nmero de nascidos e o nmero de bitos registra-dos em um ano por cem mil habitantes.(E) A Populao Economicamente Ativa PEA composta por todas as pessoas, com mais de 10 anosde idade, e em condies de exercer quaisquer tra-balhos.

    Anotaes

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    Histria

    Questo 24Nem todas as oito cruzadas promovidas entre 1095 e

    1270 tiveram como objetivo a luta contra os muulma-nos ou a libertao dos locais sagrados. Em 1198, opapa Inocncio III convocou a Quarta Cruzada, masdepois do fracasso da anterior sua ideia no gerougrande entusiasmo. O objetivo era conquistar o Egito,que poderia servir de moeda de troca para recupe-rar Jerusalm, reconquistada alguns anos antes porSaladino.Quem aceitou montar uma frota para transportar 30mil homens foi a toda-poderosa Repblica de Veneza,

    principal potncia comercial do Mediterrneo. Em me-ados de 1202, as tropas cruzadas se reuniram sob asordens de Bonifcio de Montferrat, mas o contingenteera bem menos numeroso do que o previsto. O dogede Veneza, Enrico Dandolo, no aceitou que os na-vios sassem do porto sem que a soma fixada pela via-gem fosse paga com antecedncia. Endividados, oscruzados aceitaram o negcio que lhes foi proposto:em troca do adiamento do pagamento, eles se com-prometiam a conquistar o porto cristo de Zara, nacosta da Dalmcia, e entreg-lo aos venezianos. Ape-

    sar do receio provocado pela ideia de lutar contraoutros cristos, a cidade foi tomada, o que provocoua excomunho dos cruzados por Inocncio III.

    Olivier Tosseri. ht tp://www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/

    todas_as_cruzadas_visavam_a_terra_santa_falso.html.

    Acesso em 29 de agosto de 2012.

    O texto trata das motivaes do movimento cruzadis-ta, identificando(A) A oposio entre interesses de setores mercantis ede religiosos nas expedies.(B) O interesse de mercadores venezianos no controlede cidades porturias.(C) O fim das disputas territoriais e religiosas entremuulmanos e catlicos romanos.(D) O papel militar que a Repblica de Veneza desem-penhou na luta contra Saladino.(E) A ao dos papas da Igreja Catlica contrrios organizao de novas expedies.

    Questo 25O historiador Paulo Terra conta que a greve se tornouum mecanismo de protesto no Brasil a partir de mea-dos do sculo XIX, embora em 1791 tenha havido oregistro da primeira paralisao, na Casa da Arma-da. At mesmo escravos eventualmente suspendiamsuas funes em protesto contra seus senhores, e aut-nomos, contra o Estado (...).Naquela poca, trabalhadores se uniam em associa-es que buscavam suprir direitos que o Estado noatendia, como penso em caso de doena ou mortede um dos integrantes do grupo. Buscava-se, nesse

    tipo de sociedade, a ajuda mtua. O movimento sindi-cal, da maneira como conhecido, s comea a sur-gir no incio do sculo XX, junto com as tentativas deformao de partidos. Nessa poca, o pensamentogrevista ganha fora. As influncias mais fortes eramdas correntes de pensamento socialistas e anarquistas.Em 1917, com a Revoluo Russa, o sentimento de po-der de participao poltica aumentou. Mas as ideiasno vinham s de fora, no. Estudos demonstram queo Brasil no era passivo e que as pessoas tinham dese-jo de interferir nos rumos do pas, alerta Terra.

    Mauro de Bias. Velha luta. http://www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/historia-que-se-repete

    O texto trata das organizaes e aes dos trabalha-dores no Brasil ao longo do tempo. Uma caractersticadesse processo (A) a ausncia de rgos associativos e aes coleti-vas anteriores implantao da economia industrial.(B) a submisso dos trabalhadores brasileiros a ideolo-gias e formas de luta construdas em pases europeus.(C) o estabelecimento de diferentes formas de associa-o e de aes coletivas desde o sculo XIX.(D) a rejeio de canais poltico-partidrios como me-canismo de defesa dos interesses trabalhadores.(E) a incapacidade dos trabalhadores brasileiros de seorganizar e combater a explorao da mo de obra.

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    Questo 26Em 2011, o Ministrio da Justia registrou 1,466 mi-lho de estrangeiros regulares vivendo no pas. Em2010, eram 961 mil. Esse contexto demanda que r-

    gos governamentais e entidades que lidam com otema trabalhem na elaborao e implementao deaes visando a proteo dos direitos fundamentaisaos migrantes, com vistas integrao social. De fato,nos ltimos tempos o tema das polticas migratrias noBrasil tem se tornado imperativo.(...) A crise financeira atual, os desastres climticose a Primavera rabe constituem dimenses absolu-tamente decisivas para o conhecimento, entendimen-to, observao e decises a respeito dos movimentosmigratrios internacionais atuais (...) que imprimem problemtica contornos de tamanho e implicaessem precedentes. (...) O Brasil, frequentemente cha-mado de meio continente apresenta desempenhopositivo em sua performance econmica na dinmicaatual, tendo na sucesso de governos democrticos ecompetentes, nos ltimos quase 20 anos, uma conti-nuidade de resultados que o leva, hoje, a posio depas emergente de destaque nos foros internacionaise se ufana de ser classificado como a sexta maioreconomia do mundo.

    Neide Lopes Patarra. O Brasil: pas de imigrao? @metropolis.Revista eletrnica de estudos urbanos e regionais n 09, ano 3 |

    junho de 2012. Acesso em 29 de agosto de 2012.

    Movimentos migratrios so um fenmeno constantena histria das sociedades humanas. A dinmica dofenmeno migratrio(A) registra a reduo da emigrao para pases emdesenvolvimento como o Brasil.(B) caracteriza-se pela maior liberdade para a entra-da de jovens nos pases da Europa.

    (C) inaugura o primeiro fluxo de imigrantes europeuspara o Brasil aps o perodo colonial.(D) mostra independncia em relao a fatores rela-cionados a conjunturas polticas.(E) relaciona-se ao contexto econmico vivido porcada pas ou regio de imigrao.

    Questo 27ConvvioNossas meninas brincavamcom a flor do maracuj.

    Nossas meninas se ocupavamde mandioca e anans.

    Chegaram canoas grandese os canhes ouvimos troar

    Eram homens diferentesque se punham a acenar.

    Pediam-nos pau vermelhoque nos mandavam cortar

    Facas, tesouras e pinas o que essa gente nos traz.

    Trazem tambm anzis, pregos,camisas, para nos dar

    Em troca dessa madeira.Homens so, porm de paz.

    Que terra to fria a vossa,que tanta lenha buscais!

    Ides de canoa cheia,daqui a pouco voltais!

    Como vides de to longeo pau vermelho buscar!

    E tudo para a fogueira

    com o que o Rei vosso aquentar.

    Mas tambm tiravam tintapara os vestidos pintar.

    E quantos vestidos trazem!Somente Pai Nicolautem as roupas diferentes,com todas as cores que h.

    Mas ns pintamos a pele,que bem mais fcil de usar.

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    S pomos chapu, camisa,botinas para brincar.

    O maior fica zombando,

    porm ns zombamos mais,e vivemos de presentes,ns de c, eles de l,pentes, vidrilhos, espelhos,frutas, madeira, animais...

    MEIRELES, Ceclia. Crnica Trovada da Cidade de Sam Sebas-

    tiam. Rio de Janeiro, Ed. Jos Olympio, 1965

    O poema de Ceclia Meirelles faz referncia a aspec-tos das relaes entre indgenas e europeus na Amri-ca portuguesa como:(A) as disputas colonialistas(B) a prtica do escambo(C) os confrontos armados(D) os conflitos tnicos(E) as prticas religiosas

    Questo 28Todo o Brasil rumo ao sulNos velhos dias, os mapas mostravam a Bahia per-tinho das recm-descobertas minas de Potos, e o

    governador-geral informava a Lisboa que esta terrado Brasil e a do Peru so tudo uma. Para transformaras montanhas de Paranapiacaba em Cordilheira dosAndes, os portugueses levaram a So Paulo duzentaslhamas e sentaram-se para esperar que brotassem aprata e o ouro.Um sculo e meio depois, o ouro chegou. Esto cheiosde pedras brilhantes os leitos dos rios e arroios, nosflancos da serra do Espinhao. Encontraram ouro osmamelucos de So Paulo quando andavam em plenacaada de ndios cataguazes.

    O vento esparramou a notcia por todo o Brasil, cha-mando multides: para conseguir ouro na regio deMinas Gerais, basta agarrar um punhado de areia ouum mao de erva e sacudi-lo.Com o ouro chegou a fome. Por um gato ou um ca-chorro paga-se nos acampamentos 115 gramas deouro, que o que um escravo recolhe em dois diasde trabalho

    GALEANO, Eduardo. Memria do fogo,1: nascimentos. Rio de

    Janeiro, Ed. Paz e Terra, 1983

    O texto faz referncia descoberta do ouro e a trans-formaes ocorridas na sociedade mineradora do s-culo XVIII, como(A) o crescimento demogrfico e alta dos preos das

    mercadorias.(B) a aproximao poltica e comercial entre Potos eMinas Gerais.(C) o aumento das importaes de escravos negrosafricanos.(D) a ampliao das bandeiras apresadoras de ind-genas.(E) a transferncia da capital de Salvador para o Riode Janeiro.

    Questo 29Percentagem dos principais produtos na ex-portao brasileira (1821-1850)

    1821-1830 1831-1840 1841-1850Acar 30,1% 43,8% 41,5%Algodo 20,6% 10,8% 7,5%Caf 18,4% 43,8% 41,5%Couros ePeles

    13,6% 7,9% 7,5%

    NOYA PINTO, Virgilio. Balano das transformaes econmicas

    no sculo XIXin Brasil em perspectiva. So Paulo, DIFEL, 1975

    De acordo com a tabela conclui-se que no perodo1821-1850, as exportaes brasileiras de(A) caf igualaram-se s de acar graas ao aumen-to das exportaes para a Europa e os EUA.(B) acar sofreram forte declnio devido s invasesholandesas ocorridas no nordeste.(C) algodo mantiveram-se estveis graas s impor-taes contnuas das indstrias inglesas.(D) couros e peles estagnaram face diminuio docomrcio negreiro com a frica.

    (E) algodo sofreram forte declnio como consequn-cia da Guerra de Secesso nos EUA.

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    Questo 30Comrcio de longa distncia atravs do de-serto do Saara (sculo XIV)

    Os comerciantes habituados a fazer viagens ao pasdos negros vivem melhor e so mais ricos do que osoutros... (pois) as mercadorias extradas do pas dosnegros so muito raras e muito caras. Os indivduosque fazem esse comrcio ganham, por isso, muito

    mais dinheiro e acumulam rapidamente grandes for-tunas.LACOSTE, Yves. Ibn Khaldun. Nascimento da histria/Passado do

    Terceiro Mundo. So Paulo: tica, 1991. (Adaptado)

    Ibn Khaldoun foi um viajante que escreveu no sculoXIV sobre as relaes entre o norte da frica e as so-ciedades situadas ao sul do deserto de Saara, regioconhecida como pas dos negros. Nesse trecho deseu relato, e a partir da observao do mapa, pode-mos concluir que

    (A) as sociedades africanas ao sul do deserto de Saa-ra viviam de forma isolada e precria.(B) os comerciantes do norte da frica no se arrisca-vam a viajar para o pas dos negros.(C) os mercadores do norte do continente tinham gran-de interesse nas mercadorias do pas dos negros.(D) os habitantes das sociedades ao sul do deserto deSaara enriqueceram com o comrcio atlntico.(E) a atividade mercantil atravs do deserto de Saarase desenvolveu apesar de sua baixa lucratividade.

    Cairo

    Bilma

    BomuHaualndia

    Tombuctu Gao

    Taghaza

    TrpoliMarraquexe

    Tnis

    Questo 31Dar o primeiro passo para a execuo de um sistemade colonizao europeia, no interior da provncia deAngola, a fim de consolidar a segurana pblica, di-

    fundir a civilizao, proteger o comrcio e ampliar atserto remoto a influncia da autoridade portuguesa.

    ALEXANDRE, Valentim; DIAS, Jill (coords.). O Imprio Africano.

    1825-1890. Lisboa: Editorial Estampa, 1998.

    O trecho de discurso acima de Antonio S da Ban-deira, que foi presidente e ministro do Conselho Ultra-marino Portugus entre 1856 e 1859. Ele foi um dosresponsveis, na dcada de 1850, por desenvolver oprojeto de expanso das possesses portuguesas nafrica Centro-Ocidental.Considerando o contexto internacional na poca, po-demos explicar a importncia do projeto apresentadopor S da Bandeira pelo fato de procurar defender(A) a continuidade do trfico de africanos escraviza-dos de Angola para o Brasil.(B) os interesses portugueses em controlar a navega-o do Atlntico Sul.(C) a poltica portuguesa de autodeterminao dospovos nativos de Angola.(D) a ampliao dos domnios portugueses para alm

    da costa em Angola.(E) o fim dos assentamentos coloniais na regio dafrica Centro-Ocidental.

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    Qumica

    Questo 32Uma das principais impurezas que existem nos deri-

    vados de petrleo e no carvo mineral o enxofre.Quando esses combustveis so utilizados, a queimado enxofre produz o dixido de enxofre, um xido ci-do de cheiro bastante irritante. Na atmosfera, o dixi-do de enxofre reage com o oxignio e se transformaem trixido de enxofre, outro xido cido. Este reagecom a gua da chuva, produzindo o cido sulfricoque um cido forte. Assim se origina o fenmenochamado de chuva cida.Abaixo se encontram descritas diversas afirmativas

    sobre as possveis consequncias desse fenmeno nomeio-ambiente.I) Prejuzos para a agricultura, pois o solo se tornacido ficando imprprio para as plantaes;II) A gua dos rios e lagos se torna cida e, conse-quentemente, imprpria vida de peixes;III) Corroso do mrmore, do ferro e de outros mate-riais usados em monumentos e construes;IV) Aumento do derretimento das geleiras em regiesde baixas temperaturas devido ao fato do cido sul-frico ser forte;

    V) Aumento do efeito estufa devido a presena do ci-do sulfrico, que forte, na gua da chuva.Aps analise das afirmativas, podemos concluir queesto corretas as afirmativas:(A) I, II e V(B) I, III e V(C) II, IV e V(D) I, II e III(E) II, III e IV

    Questo 33Alternativa a combustveis fsseis, a biomassa temcomo seu principal representante o etanol que podeser obtido atravs da cana de acar, do milho eat mesmo da beterraba. Este combustvel no polui omeio ambiente pois, o gs produzido em sua combus-to utilizado na fotossntese dos vegetais fontes doscombustveis. A frmula molecular do etanol :(A) C2H4O(B) C2H6O(C) C2H4O2

    (D) C3H8O(E) CH4O

    Questo 34Laranja e goiaba so duas frutas ricas em vitamina C,

    ou cido ascrbico (C6H8O6), de massa molar iguala 176,0 g/mol. Um comerciante compra mensalmen-te de um determinado fornecedor 5.000 dzias delaranja e 3.000 dzias de goiaba. Sabendo-se queem uma laranja e em uma goiaba h, respectivamen-te, 44,0 mg e 70,4 mg de cido ascrbico, pode-seconcluir que o nmero de mols de cido ascrbicoadquiridos a cada ms pelo comerciante :(A) 1,6 x 10-19

    (B) 6,5 x 10-4

    (C) 5,45(D) 29,4(E) 50

    Questo 35Extintor de espuma qumicaA espuma qumica produzida atravs de soluesaquosas de cido sulfrico e bicarbonato de sdio. Aespuma qumica tem dupla ao: age por resfriamen-to, devido gua e por abafamento, devido ao gscarbnico liberado. Portanto, esses extintores so teis

    nos incndios de Classe A (tecidos, papel, madeira,fibras, etc.) e B (lquidos inflamveis). Porm, comoa espuma condutora de eletricidade, jatos plenosde espuma no devem ser aplicados em incndiosde equipamentos eltricos energizados, ou seja, emincndios de Classe C e tambm no consideradaadequada para incndios que envolvam gases prove-nientes do petrleo.

    Adaptado de ht tp://www.profpc.com.br/BICARBONATO_

    EXTINTOR.htm Acesso em: setembro de 2012

    Com base no texto acima responda questo a seguir.A reao qumica mostrada no texto representadapela seguinte equao qumica balanceada:(A) NaHCO3 (aq)+ H2SO4 (aq) Na2SO4 (aq) +2H2O ( ) + CO2 (g)(B) 2 NaHCO3 (aq)+ H2SO4 (aq) Na2SO4 (aq) +2H2O ( ) + 2CO2 (g)(C) NaHCO3 (aq)+ 2H2SO4 (aq) Na2SO4 (aq) +2H2O ( ) + 2CO (g)(D) Na2CO3 (aq) + H2SO4 (aq) Na2SO4 (aq) +H2O ( ) + CO2 (g)

    (E) Na2CO3 (aq) + H2SO4 (aq) NaSO4 (aq) +2H2O ( ) + CO2 (g)

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    Questo 36A palavra soluo pode significar a superao deuma dificuldade, concluso de algum assunto, resul-tado de um problema. Em Qumica, voc ouve muito

    essa palavra, porm com outro significado: soluo um tipo de material homogneo. Em uma soluo,existe sempre pelos menos uma substncia dispersa(dissolvida) em outra. A substncia que dispersa chamada soluto. O solvente a substncia capazde dissolver o soluto. Suponha que um medicamentopara reidratao oral contenha a seguinte bula:

    Modo de usar: dissolva o contedo do envelopeem gua at 500mL

    Composio: cada envelope contmCloreto de potssio 74,5 mgCitrato de sdio 145 mgCloreto de sdio 175 mgGlicose 10 mg

    Dados:Massa molar do C = 35,5g.mol1 e K = 39g.mol1

    A concentrao em quantidade de matria (mol/ )

    de cloreto de potssio ingerido na soluo preparadaa partir de um envelope de medicamento para reidra-tao oral de :(A) 0,002(B) 0,2(C) 2(D) 200(E) 2000

    Questo 37A Qumica uma cincia que estuda fundamentalmen-te a composio, as propriedades e as transformaesdas substncias qumicas, das misturas e dos materiais

    formados por essas substncias. Para identific-las,os qumicos utilizam um conjunto de propriedades es-pecficas com objetivo de diferenci-las experimental-mente de uma mistura. O grfico representa a curvade aquecimento de uma determinada amostra de ma-terial slido em funo do tempo.

    Uma anlise dessas informaes e da curva de aque-

    cimento dessa amostra de material permite afirmar:(A) A amostra do material analisado uma mistura.(B) A partir do ponto A, representado no grfico, for-ma-se uma substncia pura na fase lquida.(C) O material analisado, ao atingir 193C, se trans-forma instantaneamente em lquido.(D) A curva representa o comportamento de uma subs-tncia pura slida durante o aquecimento.(E) As propriedades especficas utilizadas para identi-ficao das substncias qumicas dependem da quan-tidade da amostra utilizada.

    193

    0 Tempo (min)

    Temperatura (C)

    slido

    lquido

    A

    vapor

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    Questo 38O arco-ris um fenmeno natural muito apreciadopor sua beleza que, analogamente, pode ser compa-rado a tcnicas espectromtricas, absoro atmica e

    emisso. Estas tcnicas envolvem parmetros energ-ticos que se relacionam com o comprimento de ondaabsorvido ou emitido de cada elemento qumico, nasua forma atmica ou inica. Estas tcnicas espec-tromtricas auxiliaram o cientista dinamarqus NielsBohr, conhecido pelo seu trabalho na evoluo dosmodelos atmicos. A respeito do modelo atmico deBohr, podemos afirmar:(A) constitudo por partculas de carga negativaemersas em um fludo positivo, sendo que a soma des-tas cargas nula, condizendo com a teoria da eletro-neutralidade.(B) Bohr comparou seu modelo ao sistema planet-rio aps a descoberta dos nutrons e sua incluso noncleo atmico. Dizendo que a eletrostera funcionacomo o Sol e o ncleo corresponde s orbitas descri-tas pelos planetas.(C) O eltron de valncia de um tomo pode absorveruma quantidade de energia que o faa saltar para umnvel superior e, ao retornar para seu estado funda-mental, vai liberar esta energia em forma de luz.

    (D) Bohr props seu modelo a partir das Leis Pon-derais, principalmente aos estudos de Lavoisier e deProust, a reafirma a origem grega da palavra tomo,sendo este indivisvel.(E) Foi o primeiro modelo atmico a dividir o tomoem duas regies. Uma regio maior, denominadaeletrosfera, onde so encontrados os eltrons e umaregio menor, denominada ncleo, onde so encon-tradas as partculas positivas, os prtons.

    Questo 39O biogs uma energia renovvel e de queima limpaque substitui o gs de cozinha, o GLP, e se usado emmotores geradores ele pode servir como combustvel

    para gerao de energia eltrica. O biodigestor mais utilizado para o consumo de agricultores familia-res. Em alguns lugares, ele serve para usos produtivosmaiores como gerao de energia para grandes co-munidades.

    Os resultados so muito bons, pois,(A) estimula o uso dos derivados de petrleo.(B) causa danos sociais, econmicos e ambientais em

    comunidades.(C) estimula a explorao da mata atlntica pelos pe-quenos produtores.(D) a construo dos biodigestores provoca o aqueci-mento dos rios.(E) em comunidades agrrias, reduz o uso da lenhaevitando o desmatamento.

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    Biologia

    USE O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER SQUESTES 40 E 41

    Questo 40Em seu ensaio clssico sobre as populaes humanas,Thomas Malthus sugeriu que a produo de alimen-tos (recursos) e as populaes cresceriam com taxasmuito diferentes. De modo simplificado, segundoMalthus os recursos cresceriam em progresso arit-mtica ao longo do tempo, enquanto a populaocresceria em progresso geomtrica. Malthus ponde-rou sobre os impactos deste crescimento diferenciado

    sobre as sociedades. O trabalho de Malthus foi umadas inspiraes para Darwin propor a existncia daEvoluo por Seleo Natural.Assinale a opo cujo grfico descreve de modo ade-quado as taxas de crescimento de recursos e popula-es segundo Malthus.

    0Geraes

    RecursosPopulao

    200

    400

    600800

    1000

    1200

    (A)

    0Geraes

    RecursosPopulao

    200

    400

    600

    8001000

    1200

    (B)

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

    RecursosPopulao

    0

    200

    400

    600

    800

    1000

    1200

    1400

    (D)

    RecursosPopulao

    (C)

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 100

    200

    400

    600

    800

    1000

    1200

    1400

    0

    RecursosPopulao

    (E)

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

    0

    200

    400

    600

    800

    1000

    1200

    1400

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    Questo 41O trabalho de Malthus influenciou Darwin na formu-lao de sua teoria de Evoluo baseada na SeleoNatural por que:

    (A) O crescimento rpido dos recursos em relao spopulaes permitiria ao aparecimento de novas es-pcies, das quais s sobreviveriam as mais aptas.(B) Os recursos e as espcies cresceriam de modoigualmente rpido, mas em momentos diferentes, ge-rando a luta pela vida e a seleo dos mais aptos.(C) As muitas variedades existentes em uma espcieconsumiriam recursos diferentes, permitindo que esp -cies novas surgissem e fossem selecionadas.(D) Os recursos se tornariam escassos devido ao cres-cimento mais rpido da populao, gerando compe-tio e sobrevivncia e reproduo dos mais aptos.(E) O crescimento populacional mais rpido do queo dos recursos fora os indivduos de uma espcie ase modificarem para se adaptar e competir com osdemais.

    Questo 42O fluxo de energia nas cadeias alimentares costumaser representado sob a forma de pirmides, nas quaisa energia disponvel em cada nvel trfico mostrada

    em um andar da pirmide. No entanto, esta formade representao uma conveno e a energia dispo-nvel em cada nvel trfico poderia ser representadagraficamente de outros modos. Assinale a opo querepresenta de modo correto o fluxo de energia emuma cadeia alimentar com trs nveis trficos.

    Produtores

    (A)

    ConsumidoresPrimrios

    ConsumidoresSecundrios

    (B)

    Produtores

    ConsumidoresPrimrios

    ConsumidoresSecundrios

    0%Produtores

    Energia disponvel

    ConsumidoresPrimrios

    ConsumidoresSecundrios

    (C)

    30%

    20%

    10%

    40%

    50%

    60%70%

    80%

    (D)

    0%Produtores

    Energia disponvel

    ConsumidoresPrimrios

    ConsumidoresSecundrios

    30%

    20%

    10%

    40%

    50%

    60%

    70%

    80%

    (E)

    0% Produtores

    Energia disponvel

    ConsumidoresPrimrios

    ConsumidoresSecundrios

    30%

    20%

    10%

    40%

    50%

    60%

    70%

    80%

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    Questo 43A doena celaca (tambm conhecida como entero-patia glten-induzida) afeta o intestino delgado deadultos e crianas geneticamente predispostos. A

    doena causa atrofia das vilosidades da mucosa dointestino delgado, gerando reduo de crescimento ediarreia em crianas. A doena surge como conse-quncia da ingesto de glten (uma protena presenteno trigo). A atrofia das vilosidades intestinais:(A) Impede a produo de enzimas responsveis pelaquebra dos alimentos ingeridos(B) Reduz a absoro dos nutrientes.(C) Aumenta os movimentos peristlticos que causama diarreia.(D) Aumenta a digesto de gordura devido ao aumen-to da produo de bile;(E) causada pelo glten em todos os indivduos queo ingerem

    Questo 44O contraceptivo conhecido como plula anticoncep-cional contm hormnios sintticos semelhantes a al-guns hormnios femininos humanos. A plula evitacom razovel segurana a ocorrncia de gravidez emmulheres frteis, mesmo aps manterem relaes se-

    xuais sem uso de preservativos com homens tambmfrteis. O uso deste contraceptivo, porm, implica emriscos, por que:(A) Depende de sua utilizao somente nos dias fr-teis do ciclo menstrual feminino.(B) Aumenta o risco de gravidez mltipla (gmeos) du-rante sua utilizao.(C) Causa efeitos colaterais nos homens com quem asusurias mantm relaes sexuais.(D) No protege as usurias contra doenas sexual-mente transmissveis.

    (E) Sua eficcia depende da utilizao simultnea pe-los dois parceiros (homem e mulher)

    Questo 45A excreo humana realizada principalmente pe-los rins, durante o processo de produo de urina. Otratamento da hipertenso arterial envolve, em muitos

    casos, a utilizao de frmacos diurticos, que atuamsobre o processo de excreo. A ao dos diurticosreduz a hipertenso por que:(A) Reduz a produo de urina, mantendo constantea quantidade de lquidos no sangue, estabilizando apresso arterial.(B) Reduz a produo de urina, causando reteno desdio que reduz a presso arterial.(C) Aumenta a produo de urina, aumentando excre-o de sdio, o que reduz presso arterial.(D) Paralisa a atividade renal, impedindo a reabsor-o de sais do filtrado renal, o que reduz a pressoarterial.(E) Estimula a produo de urina, aumentando a re-absoro de sdio, o que aumenta presso arterial.

    Questo 46A dengue uma doena viral transmitida por mos-quitos do gnero Aedes, no Brasil, principalmente oAedes aegypti. Essa espcie de mosquito foi erradica-da do Brasil no sculo XX, mas foi reintroduzida e se

    disseminou pelo pas ainda no final daquele sculo. Ocontrole do mosquito vetor tem sido considerado comoa forma mais eficaz de lidar com a Dengue, emboraseja um objetivo de difcil alcance. Uma opo inade-quada para o controle do vetor :(A) Eliminao de pneus armazenados em reas des-cobertas.(B) Colocao de areia em pratos existentes sob vasosde plantas.(C) Pulverizao de inseticidas sobre reas florestaisonde o mosquito se reproduz.

    (D) Colocao de tampas em caixas dgua e outroslocais de armazenamento de gua.(E) Aplicao de larvicidas em ralos de cozinhas ebanheiros

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    Questo 47Em busca de alternativas para o aumento da produode etanol, pesquisadores tm investigado a possibili-dade de utilizao de processos enzimticos de con-

    verso do bagao de cana em acares que possamser utilizados por leveduras durante a fermentao.Uma das dificuldades para a realizao desse proces-so a temperatura ideal para a realizao simultneadas duas etapas, que o tornaria economicamente vi-vel. Para contornar essa dificuldade os pesquisado-res tm buscado linhagens de leveduras resistentes atemperaturas elevadas (termotolerantes). Os grficosabaixo mostram o efeito da temperatura sobre a aoda celulase (I) e sobre a atividade fermentativa delinhagens normais de leveduras (II).

    De acordo com o texto e com os grficos corretoafirmar que:(A) Leveduras termotolerantes tm de ser capazes defermentar o bagao de cana a 50C.(B) As linhagens normais de leveduras produzem eta-nol a partir do bagao de cana entre 30 e 37C.(C) A celulose presente no bagao de cana transfor-mada em etanol pela celulase a 50C.(D) a temperatura tima de produo de etanol pelas

    leveduras normais limita que elas atuem simultanea-mente celulase.(E) A presena de linhagens normais de leveduras ini-be a ao da celulase sobre o bagao de cana entre30 e 37C.

    02468

    101214161820

    0

    I

    II

    10 20 30 40 50 60 70

    Temperatura C

    crescimento/acarproduzido

    Anotaes

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    Fsica

    Questo 48Reflexo uma resposta motora consequncia de um

    estmulo sensorial. O intervalo de tempo entre o es-tmulo e a resposta chama-se tempo de reao. Porexemplo, numa corrida, os atletas ouvem o tiro (es-tmulo) e, a seguir, iniciam a corrida (resposta). Nasolimpadas de Londres (2012), na prova dos 100 mrasos, o velocista Usain Bolt sagrou-se bicampeoolmpico ao venc-la em 9,63 s, dando 41 passadas,com um tempo de reao de 0,165 s. Sendo assim,pode-se afirmar corretamente: durante a corrida, ocomprimento mdio de cada passada de Usain Bolt

    foi de:(A) 2,4 m;(B) 2,0 m;(C) 2,5 m;(D) 2,6 m;(E) 2,1 m.

    Questo 49O teor alcolico de uma bebida calculado com basena porcentagem de lcool etlico presente na mesma.Por exemplo, uma bebida que possui teor alcolico

    de 10%, contm 10% de lcool etlico em seu volu-me. Escreve-se 10GL. A sigla a abreviao de GayLussac, uma homenagem ao qumico francs que pro-ps esta escala. Considera-se bebida de baixo teoralcolico aquelas com menos de 6,0GL (cervejas),mdio teor alcolico aquelas com menos de 20GL(vinhos), e, de alto teor alcolico aquelas acima de40GL (cachaa, whisky, vodka...). No Brasil o teoralcolico mximo permitido de 55GL.Um casal de estudantes foi comemorar com cervejao bom resultado na prova de fsica. O teor alcolicoda cerveja 4,0oGL. A cerveja foi servida em coposde 250 mL. Ele saboreou trs copos, ela um copo.A massa de lcool ingerida por cada um deles foide: Dados: a densidade do lcool 0,79 g/cm3;mL = 1,0 cm3.(A) 24 g e 12 g;(B) 20 g e 7,9 g;(C) 25 g e 9,0 g;(D) 21 g e 6,9 g;(E) 24 g e 7,9 g.

    Questo 50Na natureza h processos reversveis e irreversveis.

    Por exemplo, um processo irreversvel aquele queocorre quando se abre um frasco de perfume e, aseguir, o ambiente fica perfumado. Logicamente, operfume que escapou do frasco jamais retornar aofrasco, caracterizando um processo irreversvel.Considere um recipiente adiabtico dividido em duaspartes, A e B. Na parte A, o volume VA e nela hNA tomos de hlio. Na parte B, o volume VB e nelah NB tomos de nenio. A relao entre os volumese os nmeros de tomos : VB = 4VA, NA = 300 e

    NB = 1200. Um furo feito na parede de separao.Ocorre ento um processo irreversvel, e, aps um cer-to intervalo de tempo, os gases formam uma misturahomognea. Sendo assim, pode-se afirmar correta-mente: o nmero de tomos da mistura no volume VA,e, o nmero de tomos da mistura no volume VB so,respectivamente:(A) 280 tomos e 1220 tomos;(B) 320 tomos e 1180 tomos;(C) 300 tomos e 1200 tomos;(D) 310 tomos e 1190 tomos;

    (E) 290 tomos e 1210 tomos.

    Questo 51Fotossntese o processo realizado pelos vegetaispara a produo da glicose necessria sua sobre-vivncia. As substncias necessrias so: gua, luz egs carbnico. A gua retirada do solo atravs daraiz, a luz e o gs carbnico so absorvidos pelasfolhas. A fotossntese desempenha o importante papelde purificar o ar. Pois, durante o processo, o vegetal aoabsorver o gs carbnico atmosfrico, libera oxigniopara o ambiente. As folhas de certa rvore amaznicatm em mdia uma rea de 6,0 x 102 cm2. Para que elaproduza 0,18 kg de glicose so necessrios 3,6 x 106 Jde energia luminosa. Considere esta rvore compostade 1,0 x 103 folhas. O intervalo de tempo necessriopara ela produzir esta massa de glicose :Dado: a intensidade luminosa que atinge a arvore igual a 1,0 x 102 W/m2.(A) 24 min;(B) 15 h ;

    (C) 2,5 min;(D) 10 min;(E) 2,1 h.

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    Questo 52Em 1947, o engenheiro e inventor Percy Spencer ide-alizou o forno a microondas. A primeira verso erauma caixa cbica com 1,70 m de lado e 340 kg de

    massa. Para que todo alimento fosse aquecido igual-mente foi preciso fazer a bandeja girar com veloci-dade constante. Assim, a energia absorvida pelo ali-mento homognea e isotrpica. A partir de ento,desenvolveu-se uma longa pesquisa a fim de melhorarsua eficincia. Atualmente, os fornos a microondastm alta eficincia, pois, consomem pouca energia eaquecem os alimentos rapidamente. Tornaram-se umeletrodomstico fundamental.Um forno a microondas tem potncia de 1,0 x 103 W.Deseja-se elevar de 15oC a temperatura de um litro degua. O intervalo de tempo necessrio igual a:Dados: gua = 1,0 g/cm

    3; cgua = 1,0 cal/goC;

    1 cal = 4,18 J; 1 mL = 1,0 cm3.(A) 0,9 min;(B) 63 s;(C) 0,50 min;(D) 32 s;(E) 0,80 s.

    Questo 53

    Num museu de cincias, um dos dispositivos paramostrar o movimento oscilatrio uma lmina de ao,com uma das extremidades presa a uma superfcie ho-rizontal e, na outra extremidade h uma esfera de 2,0kg. Veja a figura a seguir. Quando se aplica sobre aesfera uma fora horizontal de intensidade 8,0 N, eladesloca-se de 20 cm e, ento, executa um movimentooscilatrio. A constante elstica da lmina de ao igual a:

    (A) 20 N/m;(B) 15 N/m;(C) 45 N/m;(D) 32 N/m;(E) 40 N/m.

    Questo 54O mercrio um metal lquido na temperatura ambien-te. conhecido desde os tempos da Grcia Antiga, e,o seu nome homenageia o deus romano Mercrio, o

    mensageiro dos deuses. O smbolo Hg vem do latimhydrargyrum que significa prata lquida. O merc-rio faz parte da classe dos metais de transio e, largamente utilizado em termmetros clnicos e emlmpadas fluorescente. altamente txico, por isso,devemos ter muito cuidado ao manuse-lo. Sua densi-dade 13,6 g/cm3, e, a massa de um nico tomo demercrio igual a 3,4 x 1022 g. Considere uma got-cula de mercrio de volume 5,0 x 104 cm3. O nmerode tomos existente na gotcula igual a:(A) 2,0 x 1019 tomos;(B) 1,5 x 1017 tomos;(C) 4,5 x 1018 tomos;(D) 3,2 x 1019 tomos;(E) 4,0 x 1019 tomos.Questo 55Num acampamento um grupo de jovens prepara ocaf da manh. Eles desejam beber caf com leite.Na garrafa trmica h 250 g de caf a 90oC. A se-guir, adiciona-se ao caf 20 g de leite a 5,0oC. A

    temperatura final da mistura :Consideraes: as perdas so desprezveis; o calorespecfico do caf e do leite, ambos, so iguais a1,0 cal/goC.(A) 89oC;(B) 15oC;(C) 45oC;(D) 84oC,(E) 99oC.

    20 cm

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    Matemtica

    Questo 56Num voo Brasil-Frana, viajam 200 passageiros de di-

    ferentes nacionalidades. Jos, que brasileiro, contou120 estrangeiros. J seu amigo, Pierre, que francs,contou 115 estrangeiros. Quantos passageiros noso nem brasileiros nem franceses? (Suponha queningum tenha dupla cidadania, ou seja, ningum simultaneamente brasileiro e francs).(A) 30(B) 35(C) 80(D) 85

    (E) 115Questo 57Uma urna tem bolas brancas e pretas em um total de10 bolas. Se duas bolas forem retiradas aleatoriamen-te, a probabilidade de que ambas sejam brancas 2/15. Se apenas uma bola for retirada, ao acaso, aprobabilidade de que essa bola seja preta (A) 25%(B) 30%(C) 50%

    (D) 60%(E) 75%

    Questo 58Em uma rua h 81 postes. A distncia entre dois pos-

    tes quaisquer sempre a mesma. De bicicleta, sem-pre com a mesma velocidade, Joo verifica que, doprimeiro poste at o ltimo, ele leva 12 minutos. Doprimeiro ao dcimo poste, Joo leva:(A) 80 segundos(B) 81 segundos(C) 89 segundos(D) 90 segundos(E) 91 segundos

    Questo 59Maria pensou em um nmero natural de 1 a 8. Paraadivinhar esse nmero, Armando utilizar o fluxogra-ma abaixo. Com ele, possvel, fazendo apenas trsperguntas, descobrir qual foi o nmero pensado porMaria.Se as respostas dadas por Maria foram no, sim esim, nessa ordem, ento o nmero pensado por ela foi(A) 2(B) 3(C) 4

    (D) 6(E) 7

    NUM > 4?

    SimNo

    No

    No No No No

    Sim Sim

    Sim Sim Sim Sim

    No

    NUM > 2?

    NUM > 1?

    NUM = 1 NUM = 2 NUM = 3 NUM = 4 NUM = 5 NUM = 6 NUM = 7 NUM = 8

    NUM > 3? NUM > 5? NUM > 7?

    NUM > 6?

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    Questo 60Severina quer comprar um celular, mas est em dvi-da entre trs modelos. Todos preenchem os seus crit-rios de funcionalidades, preo e design, portanto, ela

    decidiu avaliar como critrio de desempate a confiabi-lidade do aparelho, ou seja, ela quer escolher aqueleque tem a menor probabilidade de apresentar defei-tos. A tabela a seguir apresenta informaes sobre aincidncia de defeitos nesses trs modelos.

    Modelo Aparelhosvendidos

    Aparelhos comdefeito

    A 315.000 1.235B 257.250 350C 9.500 50

    Com base nas informaes da tabela, o modelo(A) A o que possui menor chance de apresentar de-feito.(B) A o que possui maior chance de apresentar de-feito.(C) B o que possui maior chance de apresentar de-feito.(D) B o modelo mais vendido.(E) C o que possui maior chance de apresentar de-

    feito.

    Questo 61Saturno o 6 planeta do sistema solar e o 2 maiorplaneta desse sistema. Em Saturno, o movimento derotao, que d a durao do dia, demora aproxi-madamente 10,5 horas e o de translao, que d adurao do ano, 29 anos terrestres.Passados 60 dias terrestres, Saturno j ter completa-do uma quantidade de rotaes em torno de si mesmoaproximadamente igual a

    (A) 26(B) 60(C) 130(D) 137(E) 150

    Questo 62A tabela a seguir apresenta as quantidades de polos ede alunos no Pr-Vestibular Social ao longo dos anos.

    Ano Polos Alunos2003 18 4.8182004 19 7.2182005 27 9.4002006 32 9.1562007 37 13.5152008 42 14.4512009 44 15.7442010 50 18.2592011 50 19.424

    2012 56 21.703De 2003 a 2012, a quantidade anual de alunos au-mentou, aproximadamente:(A) 4,5%(B) 35%(C) 45%(D) 350%(E) 450%

    Questo 63

    Gideo vendedor de livros. Em janeiro de 2012,vendeu, ao todo, 138 livros. Em fevereiro, vendeu 161livros e, no ms seguinte, 184 livros. Suponhamos queGideo tenha mantido a taxa de aumento na quanti-dade de livros vendidos ao ms. Se y a quantidadede livros vendidos e x representa os meses do ano(x = 1 corresponde ao ms de janeiro), a funo querelaciona x e y :(A) y = 23.x + 115(B) y = 23.x + 138(C) y = 23.x + 161(D) y = 23.x2 + 115(E) y = 23.x2 + x + 92

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    Questo 64Os cinco primeiros meses de 2012 mostraram umbom desempenho do mercado de trabalho em seisregies metropolitanas do pas: Rio de Janeiro, So

    Paulo, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Mi-nas Gerais. o que aponta o Boletim de Mercadode Trabalho do Ipea, lanado nesta quinta-feira, 30,no Rio de Janeiro. Os ndices medidos foram a taxade atividade, desemprego, ocupao, informalidadee rendimento mdio. A taxa de desemprego apontouqueda de 0,6% em relao a 2011, e atingiu 5,8%.

    Fonte: http://www.ipea.gov.br

    A taxa de desemprego, em 2011, foi:(A) 4,8%(B) 5,2%(C) 5,6%(D) 6,2%(E) 6,4%

    y

    V

    x

    O

    Questo 65Em uma apresentao militar, a surpresa do eventoera um disparo real com um canho de guerra. Omilitar posicionou o canho para a demonstrao e

    se preparou para o disparo. Ao realizar o disparo, abala descreveu uma parbola, como ilustrado, que expressa pela equao y= 3x + 60x(onde xe yso medidas em metros).

    A altura mxima atingida pela bala e a distncia queela atinge, em metros, so:(A) 200, 10(B) 300, 10(C) 300, 20(D) 450, 20

    (E) 900, 20

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