revista comuna 74

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Vivendo em Amor - Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos. Palavra do Presidente - Clamor pelo Brasil. Pastoral - Um Deus de recomeços. Liderança - O que podemos aprender com as formigas?

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COMUNIDADE DA GRAÇA SEDE

RUA EPONINA, 390 - V. CARRÃO

( 1 1 ) 2090-1800

UMA IGREJA-FAMÍL IA

V IVENDO O AMOR DE CR ISTO

ALCANÇANDO O PRÓXIMO

E FORMANDO D ISC ÍPULOS

ACESSE O PORTAL COMUNA

WWW.COMUNA.COM.BR

E A Í , GOSTOU?

LAVAR OS PÉSO amor e o serviço são expressões que caminham de mãos dadas. O tema desta edição é o mesmo que a Comunidade da Graça trabalhará durante todo o ano: Vivendo em amor, baseado em 1 Coríntios 13.

A imagem do lava-pés que estampa a capa é, provavelmente, a mais pura e clara expressão do amor de Jesus e da prática da visão que o Se-nhor colocou no coração dos pastores Carlos Alberto e Suely Bezerra, de sermos uma igreja-família, vivendo o amor de Cristo, alcançando o próximo e formando discípulos. Porque é assim que, como Jesus nos ensinou, o mundo saberá que somos cristãos, se expressarmos amor uns pelos outros, se lavarmos os pés uns dos outros.

Esse estilo de vida é uma marca do cristianismo e da Comunidade da Graça. Através dos relacionamentos a pessoa recebe este amor e é pre-parada para também expressá-lo. Isso é viver em amor. Isso é o que Deus tem preparado para a Sua Igreja em 2016, e temos certeza de que será um ano absolutamente marcante.

Nesta edição, você encontrará uma mensagem especial do nosso que-rido amigo Rodolfo Abrantes, além de um texto exclusivo sobre o livro recentemente lançado por Davi Lago e William Douglas. E não perca a Palavra do Presidente, que fala sobre o nosso posicionamento diante da crise da nossa Nação. Só através do amor podemos cumprir com o que Jesus nos confiou. Boa leitura!

GUSTAVO ROSANEL IPELA EQUIPE ED ITORIAL

O QUE VOCÊ ACHOU DOS TEMAS E ASSUNTOS DA REVISTA? DESEJA FAZER ALGUM COMENTÁRIO? TEM SUGESTÕES?

USE A HASHTAG #REVISTACOMUNA OU ENVIE UM EMAIL PARA [email protected]

“Quero parabenizar vocês pelas matérias de Março, além de matérias espirituais e edificantes, também colocaram matérias com o objetivo de nos conscientizar de práticas de trabalho escravo, muito obrigado, me abriram os olhos. As fotos desse exemplar ficaram fantásticas, pra quem gosta, como eu, foi um prato cheio!” Thiago Ribeiro

DIREÇÃO GERAL : CARLOS ALBERTO DE QUADROS BEZERRA

CONSELHO GESTOR: C A R LO S B E Z E R R A J R , O S M A R D I A S , AG U I N A L D O F E R N A N D E S , VA L M I R V E N T U R A , L A I R D E M ATO S , R E N ATO F O G A Ç A , C É Z A R R O S A N E L I , F E R N A N D O D I N I Z , G U S TAVO R O S A N E L I , R O N A L D O B E Z E R R A

COORDENAÇÃO ED ITORIAL : CARLOS BEZERRA JR . E GUSTAVO ROSANEL I

COORDENAÇÃO DO PROJETO:GUSTAVO ROSANEL I

JORNAL ISTA RESPONSÁVEL : CÉSAR STAGNO - MTB 58740

REVISÃO:MAYRA BONDANÇA

COLABORADORES : MAYRA BONDANÇA, DAVI MART INS ,

D IREÇÃO DE ARTE E PROJETO GRÁF ICO :SALSA COMUNICAÇÃO

CIRCULAÇÃO:NO ESTADO DE SÃO PAULO: SÃO PAULO CAPITAL; ARUJÁ; ATIBAIA; BALSA; BRAGANÇA; CAMPINAS; CARAGUATATUBA; GUARULHOS; MAUÁ; MOGI DAS CRUZES; REGISTRO; SANTOS; SÃO BERNARDO DO CAMPO; SOCORRO; SOROCABA; TATUÍ ; TAUBATÉ; UBATUBA. RIO DE JANEIRO: MACAÉ.MINAS GERAIS: GOVERNADOR VALADARES; BELO HORIZONTE; SÃO SEBASTIÃO DE VARGEM ALEGRE; VISCONDE DO RÍO BRANCO. PARANÁ: CURIT IBA; FOZ DO IGUAÇU; LONDRINA; MARINGÁ; PARANAGUÁ; ROLÂNDIA. PERNAMBUCO: BARREIROS; CARUARU; CATENDE; ITAPISSUMA; JOÃO PESSOA; RECIFE; STA. MARIA DA BOA VISTA. BAHIA: SALVADOR; VITÓRIA DA CONQUISTA

IMPRESSÃO:GRÁF ICA COKTAIL

D ISTR IBUIÇÃO:12 .000 EXEMPLARES

#74 | ABRIL | 2016

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CAPA | 16

AMOR DE VERDADE

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UM DEUS DE RECOMEÇOSCLAMOR PELO BRASIL

06 10

L IÇÕES DE L IDERANÇA

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REJEITE A APATIACOMO TRATAR NOSSAS FRUSTRAÇÕES

12 22

RECOMENDO ACONTECEU

2725

TESTEMUNHO

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ESPERANÇA EM ME IO À ENCHENTE

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PALAVRA DO PRES IDENTE CARLOS ALBERTO BEZERRA

QUE REINE SOBRE A NAÇÃO O PRÍNCIPE DA PAZ

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eus queridos pastores, líderes, irmãos e irmãs da Comunidade da Graça, tenho observado atenta-mente os desdobramentos e o agravamento da crise política, econômica, social, moral e espiritual que assola nossa Nação.

Com responsabilidade e profundo temor do Senhor em meu coração, recomendo aos irmãos de nossas Comunidades que evitem as polarizações, se afastem da carnalidade que leva ao caminho da divisão, da ira e das contendas, que vemos com tristeza se disseminarem na sociedade.

É tempo de darmos a resposta a este mundo com a manifes-tação do fruto do Espírito entre nós. Nossa resposta é o amor. Nossa oração é pela justiça. Nosso compromisso é com os valores do Reino.

É tempo de oração e de jejum. Tempo de compreensão e re-conciliação.

Que reine sobre a nação o Príncipe da Paz, trazendo a paz que é fruto da justiça.

E que corra a justiça como um rio caudaloso sobre o Brasil. “Em vez disso, corra a retidão como um rio, a justiça como um ribeiro perene!” - Am. 5.24.

A 24a fase da Operação “Lava Jato”, denominada “Aletheia” – “verdade”, no grego -, tornou-se notícia no mundo inteiro, pois as investigações envolvem personalidades políticas.

Depois de dois anos e tantas fases, a mencionada operação é hoje conhecida mundialmente por investigar um dos maiores escândalos de corrupção da história. Algo surpreendente no Brasil, o país da impunidade, como o seu próprio povo o de-nomina. Políticos, empresários, banqueiros, funcionários pú-blicos e lobistas têm sido denunciados e acusados, sendo que alguns já foram condenados e apenados. Essa é a triste realida-de. Mas o que nos consola é que estamos vendo a justiça fluir.

As Escrituras atestam que desde os tempos antigos “o ím-pio aceita às escondidas o suborno para desviar o curso da justiça” (Pv. 17.23). Contudo, não podemos nos conformar com essa realidade, pois a Bíblia também diz: “Odeiem o mal, amem o bem; estabeleçam a justiça nos tribunais” (Am. 5.15). O Senhor nos faz conhecer o caminho melhor: “Ele mostrou a você, ó homem, o que é bom e o que o Senhor exige: pratique a justiça, ame a fidelidade e ande humilde-mente com o seu Deus” (Mq. 6.8).

Embora, publicamente todos aprovem as medidas de com-bate à corrupção, o aprofundamento das investigações, os inquéritos policiais e os processos judiciais abalam a credi-bilidade de instituições e partidos políticos, além de macular

as biografias das pessoas envolvidas. As paixões partidárias e a troca de acusações têm elevado a temperatura das dis-cussões, chegando, em alguns casos, a provocar lamentáveis agressões físicas.

Subscrevo, como pastor presidente da Comunidade da Gra-ça, o texto da Aliança Cristã Evangélica Brasileira, recomen-dando que o mesmo nos sirva como baliza nesse momento.

A Aliança Cristã Evangélica Brasileira, preocupada com esse acirramento dos ânimos, dirige-se às igrejas e pessoas filiadas, e ao povo evangélico em geral, chamando-os à sere-nidade, à oração e à paz.

CARLOS ALBERTO BEZERRA É FUNDADOR DA COMUNIDADE DA GRAÇA. UM HOMEM APAIXONADO POR PESSOAS. PASTOR HÁ 50 ANOS E CASADO COM SUELY PELO MESMO TEMPO. TEM SEIS FILHOS E 16 NETOS. O AMOR, O SERVIÇO E A VALORIZAÇÃO DA FAMÍLIA SÃO SUAS ÊNFASES MINISTERIAIS. PREGADOR APAIXONADO, ESCRITOR INSPIRADOR.

MILHARES DE PESSOAS, NO BRASIL E NO EXTERIOR, TÊM SIDO INSPIRADAS E ALCANÇADAS PELA GRAÇA TRANSFORMADORA DE JESUS ATRAVÉS DE SUA VIDA E MINISTÉRIO AO LONGO DOS ANOS.

PRONUNCIAMENTO DA ALIANÇA CRISTÃ EVANGÉLICA BRASILEIRA

Orar pelas autoridades: “Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ação de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade.” (1 TM 2.1-2)

Orar pelo bom funcionamento de nossas institui-ções democráticas, sobretudo na instância dos poderes constituídos: Legislativo, Executivo e Judiciário.

Orar para que a crise econômica e política seja re-solvida, dentro dos limites estabelecidos pelo Estado de direito e da democracia brasileira.

Orar para que a justiça e a paz caminhem juntas em nosso país e que todos estejam sujeitos às mesmas leis, sem privilégios. Que venham à tona todos os casos de corrupção, tanto em nível federal, como estadual e municipal.

Orar para que o Brasil encontre em Jesus Cristo a referência de que tanto precisa para se tornar uma na-ção pautada pelo bem-estar que procede da justiça.

COM ESSE PROPÓSITO, SOMOS ENCORAJADOS A:

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TRANSFORMAÇÃO SUELY BEZERRA

ossa vida nem sempre é repleta de momentos fe-lizes. Todas nós já passamos pelos mais diversos períodos e fomos transbordadas de todos os ti-pos de sentimentos. Mesmo assim, poucas de nós

entendemos como é ter um filho sofrendo com o câncer, como é enfrentar a dor da depressão. Existem situações que são particularmente difíceis e que exigem muito mais sen-sibilidade das pessoas que estão ao redor. Mas, nós, como discípulos de Jesus, como devemos reagir ao sofrimento e aos momentos difíceis das nossas amigas e irmãs?

Estamos acostumadas a ser simpáticas quando se trata da dor das outras pessoas. Nos comovemos, procuramos es-tar juntas, dizemos palavras de encorajamento, tentamos aconselhar. E isso tudo é muito bom, mas não alcança verdadeiramente o sofrimento. O que realmente faz toda diferença quando se trata de relacionamentos é a empatia.

Quando sentimos empatia, nos achegamos às pessoas e entramos na sua dor, nos permitimos sofrer junto com elas. Trocamos o “você deveria” pelo “eu também”. Nada

A ARTE DE NOS IDENTIFICARMOS COM O SOFRIMENTO DAS PESSOAS

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tem tanto poder, quanto saber que alguém se identifica com os seus sentimentos e compartilha da sua dor.

Como podemos sentir a dor de outras pessoas sem ter vi-vido o que elas estão vivendo?

Nunca vamos ter as mesmas experiências, isso é impossí-vel. Nossas vidas são diferentes e nunca viveremos exata-mente as mesmas situações. Então, para conseguirmos re-almente participar do sofrimento das pessoas, precisamos ir para a raiz da empatia: os sentimentos.

Na verdade, o que vai nos aproximar sinceramente daque-la amiga que está com o filho doente, ou que está vivendo um momento de insegurança, é olharmos para dentro de nós mesmas, abrirmos o nosso coração e nos permitirmos sentir. E mesmo que as situações sejam diferentes, pode-mos nos identificar com os sentimentos. Todas nós já sen-timos medo, insegurança, já nos sentimos sozinhas, ficamos sem saber o que fazer. Talvez isso nos leve a momentos da nos-sa vida que não gostamos de lembrar, a áreas do nosso coração que não queremos acessar, mas é assim que vamos quebrar as barreiras que nos separam, comparti-lhar da dor das pessoas e poder dizer que sabemos como elas se sentem.

Quem nos ajuda nisso é Jesus. Sua em-patia é o exemplo perfeito. Hebreus 4.15 diz: “Pois não temos um sumo sacerdo-te que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de receber-mos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade.” Quando veio ao mundo, Jesus experimentou dor, medo, insegurança, solidão. Por isso, sabe exatamente o que sentimos. Ele é o nosso intercessor junto ao Pai.

Ele se sentiu rejeitado quando viu Pedro O negar por três vezes (Mt. 26.69-75). Chorou com a morte de seu ami-go Lázaro (Jo. 11.1-44). Sentiu medo quando estava no Getsêmani, prestes a ser preso e levado para morrer (Mt. 26.36-46). Jesus conhece os nossos sentimentos e se iden-tifica com a nossa dor.

E, por causa dele, nós podemos fazer isso com as pessoas. “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,

Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, que nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação que recebemos de Deus, possamos consolar os que estão passando por tribulações”, disse o apósto-lo Paulo em 2 Coríntios 1.3-4. Podemos ter empatia para com as pessoas, porque Jesus teve para conosco! Pode-mos consolar, porque já fomos consolados por Ele!

Fomos chamados para o ministério da reconciliação. Isso quer dizer que fomos reconciliados com Deus em primeiro lugar e agora podemos levar as pessoas ao mesmo processo. Nosso deserto pode se transformar em bênção para aqueles que ainda não tiveram um encon-tro com o Senhor Jesus. Paulo disse: “Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos homens, e

nos confiou a mensagem da reconcilia-ção. Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio. Por amor a Cristo suplicamos: Reconciliem--se com Deus. Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus” (2 Co. 5.18-21)

Permita-se lembrar dos momentos difí-ceis que já passou, acessar aquelas áreas do seu coração que estão esquecidas e

aproxime-se mais das pessoas. Isso vai gerar um am-biente de cura e restauração, vai nos ajudar a enxergar quem o Senhor deliberadamente colocou em nossas vi-das. Que a nossa simpatia se transforme em empatia para que, com a ajuda do Espírito Santo, possamos construir pontes de conforto e segurança para os que sofrem.

FUNDADORA E LÍDER DO MINISTÉRIO MULHERES INTERCESSORAS, SUELY BEZERRA TEM UMA VIDA MARCADA PELA ORAÇÃO E INTERCESSÃO. TEM MENTOREADO LÍDERES E PASTORAS AO REDOR DO PAÍS DURANTE TODA SUA VIDA. É ESPOSA DO PR. CARLOS ALBERTO BEZERRA. ELES ESTÃO JUNTOS HÁ 50 ANOS, TÊM SEIS FILHOS E 16 NETOS.

@SUELYBEZERRA_

NADA TEM TANTO PODER, QUANTO SABER

QUE ALGUÉM SE IDENTIFICA COM OS SEUS SENTIMENTOS

E COMPARTILHA DA SUA DOR

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PASTORAL RONALDO BEZERRA

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DIANTE DO ERRO, O EVANGELHO NÃO ACUSA, MAS ESTENDE UM BRAÇO QUE DIZ “SIGA-ME”

ocê já deve ter ouvido ou falado a seguinte frase: “Se não vem pelo amor, vem pela dor”. Ela geral-mente é dita com um ar de satisfação, como se fos-se bom a pessoa aprender com dor, como se fosse produtivo começar uma nova vida através da dor.

Ou, pior ainda, alguns utilizam essa frase para dizer que Deus, não conseguindo atrair o homem pelo amoroso ato do sacrifício de Seu filho na cruz do Calvário, usa métodos doloridos para fazer aquela pessoa “acordar”. A pergunta é: a dor é mais forte que o amor? Parece difícil entender que a natureza de Deus é amor (1 Jo. 4.8). Talvez isso aconteça porque, sem um novo nasci-mento, não conseguimos ter essas características e virtu-des, então projetamos em Deus tudo aquilo que nós somos. Mas precisamos parar de apontar Deus como responsável das situações ruins que enfrentamos, muitas das quais são produto das nossas omissões ou de decisões tomadas não à luz da Palavra, mas do nosso coração. Em Lucas 22.54-62, Pedro negou Jesus por três vezes. Quando o galo cantou, o apóstolo olhou para o seu Mestre, e então a “ficha caiu”. Naquele momento, deve ter vindo à mente de Pedro o seguinte questionamento: “Que intimida-de e relacionamento é esse que eu tenho com Jesus?” Um pouco antes, estava esbravejando amor, parceria e amizade, mas logo depois estava negando tudo aquilo que havia dito.

A história de Pedro é a história dos seus erros, acertos, re-flexões, frustrações, esperança e recomeço. Ele falava como Jesus. Usava suas mesmas expressões e trejeitos. Mas ainda não tinha entendido quem era Ele de fato. Quando a vida lhe fez perguntas, o apóstolo não soube responder como Cristo. Esse é o problema de uma espiritualidade de aparência. Frequentar uma igreja, ler a Bíblia ou ser um líder não faz de você uma pessoa decente. Só seremos pessoas melhores se os conceitos que aprendemos forem internalizados e pra-ticados em nosso dia a dia. O que nos define são os valores que praticamos, e não as coisas que apenas falamos ou os versículos que sabemos de cor. Decorar versículos bíblicos é diferente de internalizá-los. Precisamos conectar o que aprendemos na Igreja com a vida cotidiana. Pedro havia decorado as leis e os dogmas da Igreja, mas ainda não havia aprendido a viver como Jesus.

E ele falava bonito também, foi intenso nas palavras. “Es-tou pronto para ir contigo para a prisão e para a morte” (Lc. 22.33), disse. Mas “na hora H”, O negou. “Receba”, “tá amarrado”, “queima Jeová”, etc, são chavões gospel que alguns podem até achar bonito usar, mas não servem para nada. Podemos ser ousados nas palavras, mas deve-mos tomar cuidado para que isso não seja apenas uma fa-chada e que nossas atitudes neguem tudo o que declaramos. Atitudes falam mais alto do que palavras.

Uma espiritualidade saudável deixa a gente ser gente, cho-rar, sorrir, ter dúvidas, se irritar, falar do que tem o coração e assumir nossa humanidade. A espiritualidade verdadeira não precisa posar de “toda-poderosa”, mas é aquela que segue a Jesus, que foi gente como nós, que sofreu e soube enfrentar os dramas da vida como ela é. A Bíblia registra em João 21.15-19 que, depois de res-suscitar, Jesus encontrou-se com Pedro e lhe perguntou: “Pedro, você me ama?”. Ele respondeu: “Sim, eu te amo”. Então Jesus disse: “Viva aquilo que você diz crer. Tire essas palavras do papel e coloque esses valores em prática na vida”.

Todo o recomeço em Deus é motivado pelo Seu Amor. Pe-dro sofreu com a sua atitude errada, mas o seu recomeço foi através do amor de Cristo. Então, se não for por amor, não será por nada mais! Jesus ofereceu um recomeço para Pedro não pela dor, mas com amor, com mão estendida. Diante do erro, o evangelho não acusa, mas estende um braço que levanta e diz “siga-me”.

Tem gente que vem a Cristo pela dor? Sim, muitos che-gam aos pedaços, com medo e cheios de dúvidas. Mas eles precisam saber que podem chegar em paz, porque Jesus os chama pelo amor. Assim como Pedro, todos nós podemos recomeçar a vida, pois Cristo ainda nos amae nos amará para sempre.

UM DEUS DE RECOMEÇOS

RONALDO BEZERRA É PASTOR, MÚSICO, CANTOR, COMPOSITOR E L ÍDER DO MIN ISTÉR IO DE JOVENS DA COMUNIDADE DA GRAÇA SEDE . É CASADO COM S IMONE BEZERRA E TEM DOIS F I LHOS , RONALDO E SOPHIA .

@RONALDOBEZERRA_

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TEMOS QUE ANALISAR ONDE ESTAMOS COLOCANDO NOSSAS EXPECTATIVAS

C O M O T R A T A RN O S S A SF R U S T R A Ç Õ E S

VIDA RODOLFO ABRANTES

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ma coisa que às vezes me assusta é a radicalidade com que as nossas frustrações acabam determinando a nossa vida. Frustração é um sentimento, uma emo-ção que ocorre quando algo que era esperado não aconteceu. Ninguém está isento de passar por isso.

Lembro-me de que quando era adolescente, tinha um ami-go que era cabeludo. Eu achava aquele cabelão irado, in-vejável. O meu sempre foi esquisito, então eu achava o máximo aquela cabeleira dele. Um dia, ele apareceu com a cabeça raspada. Então perguntei o que havia acontecido. Meu amigo respondeu: ”Terminei o meu namoro”. O que tem a ver o cabelo com o namoro? Às vezes a pessoa tem uma frustração tão grande em uma área, que ela vai e extra-vasa em outra. Diversas frustrações têm conduzido pessoas às drogas, à cadeia, à separação, à prostituição. É muita radicalidade.

Temos que analisar onde estamos colocando nossas expec-tativas. Porque ao depositá-las nos lugares e nas pessoas erradas, quando elas não forem supridas, maior será nossa frustração. E precisamos aprender a tratar isso, porque elas podem se converter num norte para o lado errado.

No livro de Êxodo, nos capítulos 33 e 34, podemos ver Moisés tendo uma conversa muito gostosa com Deus. Uma conversa apaixonada. E o profeta estava prestes a enfren-tar uma das primeiras e piores frustrações da sua vida. Ele esteve no monte, 40 dias e 40 noites, orando e jejuando na presença do Senhor. De repente, Deus fala: “Moisés, o povo se corrompeu. Desce lá porque a coisa bagunçou.” E ele desceu e ficou muito bravo com o que viu.

Talvez, ele esperava que o povo ficasse aguardando cheio de esperança o que o Senhor viria a falar. Ele deve ter fa-lado: “Pessoal, espera aqui que eu vou ali ter um momento com o Pai. E quando eu voltar, vou trazer algo da parte dele. Eu nem sei o que é, mas com certeza vai ser algo novo, algo especial, para todo mundo. Esperem aqui que o negócio vai ser bom.”

Mas não foi isso que aconteceu. Ao descer, Moisés viu o povo adorando um bezerro de ouro. E Arão, que tinha sido deixado como responsável por cuidar dessas pessoas, o viu e pensou: “Caramba, o cara está bravo, hein.” O profeta estava com tanta raiva, que nem parecia que tinha passa-do aquele tempo com Deus. Ele pega aquelas tábuas que foram escritas pelo próprio Deus, tinham a caligrafia do Senhor, e as destrói. Estava muito bravo, muito frustrado. A expectativa que ele tinha não foi suprida.

Não quero dar uma de advogado, mas devemos reconhe-cer que o texto nos mostra que o povo também tinha suas expectativas. Moisés subiu lá, mas o tempo foi passando e ninguém sabia nada dele. O povo cansou de esperar. E o pessoal virou para Arão e falou: “Olha, a gente não sabe o que aconteceu com Moisés, vai que ele morreu. 40 dias e 40 noites lá e não volta... A gente quer um deus. Faz uns deuses para a gente.” E Arão faz um bezerro de ouro. O povo tinha expectativas que não foram supridas. Aquelas pessoas se frustraram e por não ter um relacionamento pro-fundo com Deus, tomaram outro caminho e buscaram ado-rar outros deuses.

Quando você não tem um relacionamento com Deus, quan-do não tem maturidade espiritual, suas frustrações acabam te conduzindo por rumos errados.

Nenhum de nós está isento de sentir frustração. Acontece no meio do povo, no meio da igreja, no meio da lideran-ça. Na escola, no trabalho, nas amizades, no casamento. Se não tratarmos as nossas frustrações, quando percebermos estaremos sem identidade. Não saberemos quem somos e nem conseguiremos ter um relacionamento verdadeiro e profundo com Deus.

Moisés não mudou o seu estilo de vida por causa da frustra-ção que teve com aquele povo. Ele correu para a presença do Pai mais uma vez e intercedeu para que Ele fosse mise-ricordioso com aquelas pessoas. Percebe como o coração muda na presença de Deus? Isso pode acontecer comigo e com você.

Precisamos desenvolver esse estilo de vida de estarmos na presença do Pai. Porque é ali que encontraremos descanso, que encontraremos paz, refrigério. Ali nos esqueceremos de todas as frustrações e ganharemos uma vida completa-mente nova.

RODOLFO ABRANTES É CANTOR, COMPOSITOR, MULT I- INSTRUMENT ISTA E EVANGEL ISTA . É CASADO COM ALEXANDRA HORN.

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L IDERANÇA WILL IAM DOUGLAS E DAVI LAGO*

O QUE PODEMOS APRENDER COM AS FORMIGAS

L I D E R A N Ç AL I Ç Õ E S D E

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ocê já ficou observando as formigas? Já ficou imaginando até onde iria a trilha que formam, ou como funciona um formigueiro? Pois saiba que elas não são apenas pequenos insetos, são máqui-nas de trabalho, extremamente capacitadas para a luta pela sobrevivência.

Segundo os biólogos, as formigas enfrentaram transforma-ções profundas na estrutura do planeta: resistiram a mudan-ças climáticas, cataclismos, choques de asteroides e outras catástrofes globais. Enquanto milhares de espécies foram extintas ao longo da história do mundo, elas permanece-ram. São tenazes, fortes e resistentes. Isoladas são animais pequenos, frágeis e desprotegidos, mas é na unidade que encontram a sua força. Se reúnem para construir colônias, buscar alimento, defender seu território, combater predado-res e perpetuar a sua espécie.

Há três mil anos, a Bíblia já destacava a admirável capaci-dade desse pequeno inseto. Em Provérbios, o rei Salomão usa o seu exemplo para confrontar o pecado da preguiça: “Observe a formiga, preguiçoso, reflita nos caminhos dela e seja sábio! Ela não tem chefe, nem supervisor, nem go-vernante, e ainda assim armazena as suas provisões no verão e na época da colheita ajunta o seu alimento. Até quando você vai ficar deitado, preguiçoso? Quando se le-vantará de seu sono?” (6.6-9).

Tanto o preguiçoso quanto o líder, a equipe e os trabalha-dores em geral devem olhar para as formigas e aprender com elas a como fazer o melhor. Elas podem nos ensinar algumas lições importantes sobre vida e liderança.

Uma das características instintivas da formiga é a iniciativa para o trabalho. Ao contrário dos seres humanos, elas não precisam de cartão de ponto, chefes ou feitores. Cumprir tarefas é, simplesmente, parte natural de sua vida. Preguiça e displicência não entram em seu dicionário.

A Bíblia diz: “Não se gabe do dia de amanhã, pois você não sabe o que este ou aquele dia poderá trazer” (Pv. 27.1). Para a execução de qualquer plano, é necessário ter iniciativa. Não podemos incorrer no péssimo hábito de adiar as coisas ou esperar alguém mandar que realizemos as nossas tarefas.

Para manter a ordem numa sociedade tão complexa quanto um formigueiro, cada formiga tem função, características e tempo de vida próprios. Funciona como uma empresa prós-

pera e bem azeitada, em que cada integrante conhece sua função e sabe que todo o sistema depende de sua eficiência – qualquer semelhança com o Corpo de Cristo é pura coin-cidência. Elas não competem, mas cooperam umas com as outras. Há uma sinergia contínua entre os habitantes da co-lônia. Esse “espírito de colaboração” é algo constante no formigueiro, pois cada um sabe que seu sucesso – assim como sua própria vida – depende do outro.

A habilidade de trabalhar em equipe é essencial. Uma quantidade enorme de pessoas jamais consegue bons re-sultados em seu trabalho por se indispor, o tempo todo, com o colega ou o superior. A desunião prejudica todas as instâncias da vida, do casamento ao trabalho. Quem age assim se esquece de que são os esforços conjuntos que conduzem às grandes vitórias.

As formigas sabem que, após cada primavera e verão, seguem-se o outono e o inverno, épocas em que fica mais difícil obter alimento. Proativas, elas não esperam os primeiros sinais de escassez para terminar suas tarefas. Agem o tempo todo, mesmo debaixo de sol e de chuva, pois sabem que o tempo é curto para estocar o alimento necessário a todo o formigueiro. Em uma colônia de for-migas, a iniciativa é constante e as tarefas são cumpridas, com toda a disciplina, até o fim.

Manter o foco é a ferramenta mais importante para quem quer ser eficiente naquilo que faz. O apóstolo Paulo fez isso muito bem: “Esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, pros-sigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus” (Fp. 3.13-14).

Há pessoas que protelam, enrolam, enroscam e simples-mente não iniciam – ou não dão sequência – determinada demanda. Deixar decisões e tarefas para a última hora, ou postergar o início ou a conclusão de uma atividade, sob qualquer pretexto, é péssimo em todos os aspectos. Na vida não existem escadas rolantes, nas quais basta colocar os pés e deixar-se subir. O que existem são penhascos. É necessário escalar, superar obstáculos e amadurecer. E as formigas podem nos ensinar muito sobre tudo isso.

*Este texto é uma combinação de alguns trechos do novo livro de William Douglas e Davi Lago, “Formigas”, lançado pela edi-tora Mundo Cristão. Use o QR Code em seu celular para saber mais sobre o material.

INICIATIVA

CONCLUIR TAREFAS

TRABALHO EM EQUIPE

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CAPA

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C A R L O S A L B E R T O B E Z E R R A

natureza da Igreja de Jesus não é culto, não é sermão. Seu DNA é o amor, e ele se ma-nifesta no cuidado de uns pelos outros. O

grande segredo para alcançarmos uma vida cristã abun-dante, de serviço, de doação, de entrega e de renúncia é termos Cristo habitando em nós (Gl. 2.20).

A Comunidade da Graça nasceu como uma igreja que vive em amor, sonhando em ser um corpo de serviço ao serviço do corpo de Cristo. Essa foi a primeira frase que utilizamos para identificar nossa visão, que logo foi aperfeiçoada para a que todos conhecemos hoje e decla-ramos com paixão: “uma igreja-família, vivendo o amor de Cristo, alcançando o próximo e formando discípulos”.

No Brasil, esta foi a primeira igreja a preparar um adesi-vo para colar nos carros com a seguinte declaração: “eu amo você”. Porque essa é a frase que quero que iden-tifique a minha e a sua vida. Devemos entender que o cristianismo é, acima de tudo, amor.

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Jesus veio para condenar todos os dogmas da re-ligião, todos aqueles padrões que estimulavam a aparência da religiosidade. Claro exemplo disso é a parábola do Bom Samaritano (Lc. 10.25-37), onde aqueles religiosos não mostraram compai-xão nenhuma pelo homem que tinha acabado de ser espancado. Tinham apenas um compromisso com sua vida religiosa. Não tinham tempo de cui-dar de pessoas.

Vivemos num século em que as pessoas não se preocupam com o seu próximo. Veja o genocídio na Síria e nos demais países do Oriente Médio, na Ásia, na África. Veja a violência com que gru-pos criminosos se manifestam ao redor do mun-do. Este é o mundo em que a gente vive. Mas quando Jesus nos cha-mou para sermos sal da terra e luz do mundo, qual era Sua pretensão? Por acaso Ele nos chamou para ser-mos parte de uma religião?

A Bíblia registra em João 13.12-30 que, sentado à mesa com Seus discípulos, Jesus disse: “façam uns com os outros como eu fiz com vocês. Lavem os pés uns dos outros. Deem a vida uns pelos ou-tros. Renunciem uns pelos outros. Eu vos ensinei, agora façam vocês a mesma coisa.”

O que me impressiona no cristianismo não são as grandes reuniões – hoje em dia parece haver uma luta para ver quem é o maior e o mais importante -, não são as movimentações de um gigantesco número de pessoas, e nem os grandes preletores do mundo moderno. O que me impressiona no cristianismo é o simples, o pequeno, o pobre que abre as portas da sua casa para receber o neces-sitado, a viúva, o órfão, o aflito, o desesperado.

Para que servem nossas células? Por que somos uma igreja que prioriza as células? Porque é a úni-ca maneira de cuidarmos bem uns dos outros. O líder e seu auxiliar cuidam das pessoas, ajudam, fortalecem, edificam, animam, amam, servem, lavam os pés. Essa é a visão da célula. Não se trata de um programa, é a própria Igreja. Porque é lá que as pessoas se reúnem. Jesus fazia isso, se

reunia com 12 homens. E Ele disse: “viram como eu fiz? Façam o mesmo uns aos outros”. Mas eles não entenderam direto o que significava aquilo.

Naquela refeição com Seus discípulos, Jesus foi muito claro sobre quem o iria trair – aquele a quem daria o pão molhado -, mas nenhum daqueles que o ouviram entenderam. Isto é preocupante: andar com Jesus, ouvi-lo, e não entender nada. A nossa falta de percepção, de sensibilidade para compre-ender que um irmão não está bem, que está em crise, sendo tentado e que pode cair e se afastar de Deus, é devastadora. Judas não tinha com quem falar. Se não tivermos a quem confessar nossa ten-tação, teremos, no futuro, que confessar o pecado.

E nenhum dos discípulos se aproxi-mou dele para lavar seus pés, servi--lo, ouvi-lo, consolá-lo, corrigi-lo.

Se o coração de Judas estivesse cheio de amor, o diabo entraria? Alguns creem na teologia da pre-destinação fatalista, e afirmam que Judas nasceu para trair Jesus, esse era seu propósito de vida. Mas eu

não creio nisso. Eu creio no poder do arrepen-dimento, que pode mudar a história de vida de qualquer pessoa. Se ele tivesse se arrependido, teria sido perdoado também. Mas ninguém cui-dou dele, nenhum dos outros 11 se aproximou.

Será que não corremos o risco de fazer a mes-ma coisa que os discípulos? Será que já não o fizemos? Esses homens andavam juntos e não se conheciam. Um precisava de ajuda e ficou só. Faltou amor e sensibilidade. É o triste retrato da igreja moderna.

Se não formos capazes de dar a nossa vida uns pelos outros, o que vivemos não é cristianismo, é religiosidade pura e da mais barata. As pessoas se preocupam muito com o culto, a reunião coletiva. Ou com estar preparadas para fazer alguma coisa. Devemos nos preocupar com o próximo e deixar que Deus nos use apesar de quem nós somos ou do quanto sabemos da teoria. Cultuar a Deus é cuidar um do outro. Façamos como Jesus nos en-sinou, vamos lavar os pés uns dos outros.

CULTUAR A DEUS É CUIDAR

UM DO OUTRO. FAÇAMOS COMO

JESUS NOS ENSINOU, VAMOS

LAVAR OS PÉS UNS DOS OUTROS

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s palavras do subtítulo da matéria são as proferidas por Jesus aos Seus discípulos – segundo o registrado em João 13.15 -, após

ter acabado de lhes lavar os pés. O exemplo de amar servindo foi a base do ministério de Cristo.

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Este ano, a Comunidade da Graça escolheu como tema “Vivendo em amor”, baseado no texto de 1 Coríntios 13, onde Paulo descreve esse estilo de vida. No mundo antigo, a cidade de Corinto era conhecida por seu caráter cosmopolita, já que recebia cidadãos de diferentes partes do mundo, que chegavam ali para viver uma vida devassa. Naquele lugar, o dinheiro e as coisas perversas que poderiam se adquirir com ele, eram cultua-dos. E o apóstolo chega ali com a missão de ex-pressar o amor de Jesus para transformá-lo.

O estilo de vida daquela cidade não é diferente do das nossas, pelo menos no que diz respeito ao relacionamento entre os homens, onde a prá-tica das injustiças é a tônica mais acentuada que testemunhamos (Dt. 24.17; Sl. 82.2; Ec. 3.16; Mq. 2.9).

Mesmo com o passar do tempo e as mudanças culturais, a missão de todo cristão não tem mu-dado. Um dos básicos propósitos de Deus para o Seu povo novo e redimido é que, através dele, a Sua justiça e Seu amor se manifestem em todas as esferas dos relacionamentos: na vida pesso-al, familiar, profissional. É somente assim que a justiça do Reino de Deus se manifestará sobre os homens, fazendo-os desejarem ardentemen-te experimentar essa realidade. Foi assim que aconteceu na igreja primitiva, quando muitos foram acrescentados ao Reino de Deus (At. 2.42-47; 4.32-35).

Aqui estamos nós diante do grande desafio da vida cristã: sermos parecidos com Jesus. Não há em nós, humanamente falando, condição de ex-pressar esse estilo de vida. Mas agora, em Cristo, onde fomos colocados, em Sua morte e ressur-reição, ganhamos a capacidade de manifestar o Seu amor. Expressar a vida de Cristo é, portanto, mera consequência do novo nascimento, pois, após passarmos por essa experiência é que po-demos declarar: “segundo Ele é, também somos nós neste mundo” – (1 Jo. 4.17).

A pergunta então é: como fazer isso de maneira prática? Encontramos no Novo Testamento 25 mandamentos recíprocos para viver em amor.

O projeto eterno de Deus é o de ter uma família com muitos filhos semelhantes a Jesus. Por isso esta família não pode viver de qualquer jeito, de modo que as pessoas se relacionem “umas com as outras” segundo os princípios que vigoram no mundo. O Senhor quer que a Sua glória, nature-za e maneira de ser sejam vistas pelos homens através da maneira como nos relacionamos (Jo. 17.22-23), e a grande ênfase destes relaciona-mentos deve ser o amor (Jo. 13.35 e 1 Jo. 3.23). Os mandamentos recíprocos nada mais são do que maneiras práticas de expressarmos o amor do Pai uns pelos outros (Ef. 5.1-2), e eles apenas poderão ser praticados por aqueles que genuina-mente nasceram de novo e são guiados e contro-lados pelo Espírito Santo.

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OS MANDAMENTOS RECÍPROCOS PODEM SER AGRUPADOS DA SEGUINTE FORMA:

MANDAMENTOS QUE VISAM CRIAR RELACIONAMENTOS:

MANDAMENTOS QUE VISAM MÚTUA EDIFICAÇÃO:

MANDAMENTOS QUE VISAM PROTEGER NOSSOS RELACIONAMENTOS:

MANDAMENTOS QUE VISAM O SERVIÇO MÚTUO:

1.1 Amai-vos uns aos outros (Jo. 3.34);

1.2 Acolhei-vos uns aos outros (Rm. 15.7);

1.3 Saudai-vos uns aos outros (Rm. 16.16);

1.4 Tende igual cuidado uns pelos outros (1 Co. 12.25);

1.5 Sujeitai-vos uns aos outros (Ef. 5.21);

1.6 Suportai-vos uns aos outros (Ef. 4.2);

1.7 Confessai os vossos pecados uns aos outros (Tg. 5.16);

1.8 Perdoai-vos uns aos outros (Ef. 4.32).

3.1 Edificai-vos uns aos outros (1 Ts. 5.11);

3.2 Instruí-vos uns aos outros (Cl. 3.16);

3.3 Exortai-vos uns aos outros (Hb. 3.13);

3.4 Admoestai-vos uns aos outros (Rm. 15.14);

3.5 Falai uns aos outros com salmos e cânticos espirituais (Ef. 5.19).

2.1 Não vos julgueis uns aos outros (Mt. 7.1);

2.2 Não vos queixeis (murmureis) uns dos outros (Tg. 5.9);

2.3 Não faleis mal uns dos outros (Tg. 4.11);

2.4 Não vos mordais e devoreis (consumais) uns aos outros (Gl. 5.15);

2.5 Não vos provoqueis uns aos outros (Gl. 5.26);

2.6 Não tenhais inveja uns dos outros (Gl. 5.26);

2.7 Não mintais uns aos outros (Cl. 3.9-10).

4.1 Sede servos uns dos outros (Gl. 5.13);

4.2 Levai as cargas uns dos outros (Gl. 6.2);

4.3 Sede mutuamente hospitaleiros (1 Pe. 4.9);

4.4 Sede benignos uns para com os outros (Ef. 4.32);

4.5 Orai uns pelos outros (Tg. 5.16).

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REJE ITE A APAT IA

Na segunda-feira, 14 de março, o Congresso dos Estados Unidos aprovou, por unanimidade, a declaração das atroci-dades cometidas pelo Estado Islâmico contra cristãos e outras minorias religiosas no Oriente Médio como genocídio. Apesar de o impacto da decisão ainda ser pequeno no que diz respeito a investidas militares contra o ISIS, ela pode representar o pri-meiro passo para a criação de um tribunal de crimes de guerra sírio, sob a autoridade das Nações Unidas.

Segundo o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, o grupo extremista é “genocida por autoproclamação, por ideologia e por atos, no que diz, no que acredita e no que faz.”

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Justiça e pelo Ministério das Relações Exteriores, o tráfico de pessoas é o crime que mais cresce no Brasil desde 2011. Apesar de haver fins diversos para a prática – como o trabalho escravo, mendicância forçada e, até mesmo, a remoção de órgãos –, o mais recorrente é a exploração sexual. Dos casos registrados nos últimos 11 anos, dois terços tinham esse objetivo.

De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos (SDH), res-ponsável pela rede de denúncias de contrabando humano, o Disque 100, a maior parte das vítimas são crianças e adoles-centes do sexo feminino.

CONGRESSO DOS EUA CLASSIFICA COMO ‘GENOCÍDIO’ CRIMES DO ISIS CONTRA CRISTÃOS

EXPLORAÇÃO SEXUAL É FIM MAIS COMUM DO TRÁFICO DE PESSOAS NO BRASIL

MUNDO

BRASIL

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Uma “fábrica” chinesa está produzindo cerca de 20 mi-lhões de mosquitos por semana e liberando-os no meio ambiente com o intuito de conter o avanço do Zika Vírus. Cada inseto liberado é um macho e carrega consigo a bactéria Wolbachia. Quando entram em contato com as fêmeas do ambiente selvagem fazem com que sejam ge-rados óvulos infecundos.

Em um teste feito numa pequena ilha de Guangzhou, na China, foram liberados 500 mil mosquitos infectados. Em três meses, a população dos insetos caiu pela me-tade. Segundo membros da equipe da pesquisa, os ma-chos infectados podem ajudar a fazer com que as doen-ças transmitidas por mosquitos não sejam epidêmicas.

Um relatório do Fórum Econômico Mundial e da Fundação Ellen MacArthur tem informações assustadoras. De acordo com o documento, estima-se que, atualmente, haja mais de 150 milhões de toneladas de plástico no oceano. Se nada mudar nos próximos anos, as previsões são de que em 2025 esse número seja de 1 tonelada de plástico para cada 3 toneladas de peixes. Em 2050, a quantidade de plástico, em peso, superará a de peixes.

O fórum estima que seja necessária “uma refundação total das embalagens e dos plásticos em geral” e a bus-ca por alternativas ao petróleo como material de base para sua produção – caso nada mude, o plástico repre-sentará 20% da produção petroleira em 2050.

CIENTISTAS CHINESES ESTÃO CRIANDO MOSQUITOS PARA CONTER O VÍRUS ZIKA

EM 2050, OCEANOS TERÃO MAIS PLÁSTICO DO QUE PEIXES, DIZ ESTUDO

SAÚDE

MEIO AMBIENTE

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eu nome é Priscila, sou da Co-munidade da Graça em Atibaia e sou um milagre de Deus. Re-cebi uma nova data de nasci-

mento, 30 de outubro de 2015.

Tudo começou no dia 21 daquele mês quando passei por uma consulta, já que meu corpo dava sinais de que alguma coisa estava errada. Fiz alguns exames de sangue e recebi o resultado beta po-sitivo, estava grávida. Mas, o médico logo fez um ultrassom e constatou que não havia nada no meu útero, apenas um corpo lúteo em um de meus ová-rios. Era exatamente o mesmo quadro pelo que havia passado tempos atrás.

Mesmo tomando medicação, ainda es-tava muito abatida fisicamente e fiquei preocupada. Procurei minha médica, que aumentou a dosagem do remédio e me pediu que ficasse em repouso.

No dia 26, acordei bem. Era uma segun-da-feira e consegui seguir normalmente com a minha rotina: arrumei meu filho para ir à escola, tomei café da manhã com o meu esposo e retornei ao meu trabalho no escritório de casa. Foi quan-do senti um forte mal-estar e me deitei. A sensação só piorava, eu já não sentia mais as minhas pernas e achava que ia morrer. Eu comecei a clamar: “Jesus, Fi-lho de Davi, tem misericórdia de mim!”

Fui socorrida pelo SAMU e levada ao hospital. Depois de medicada, me senti melhor e fui liberada para voltar para casa. A médica que me atendeu disse que isso tudo estava acontecendo em decorrência da gravidez, até mesmo aquela horrível sensação de morte, e que ia se repetir por outras vezes.

TESTEMUNHO

“SOU UM MILAGRE DE DEUS, RECEBI UMA NOVA DATA DE NASCIMENTO”

DOADOR DE VIDA

Em casa, ainda sentia o mal-estar, mas confiei no que havia ouvido: era normal. Então, no dia 29 de outubro, depois de um dia em São Paulo com a minha família, me deitei e senti uma dor como uma facada no abdômen. Tentei amenizar com um banho quen-te, mas nada melhorava. Me deitei no chão do banheiro e comecei a orar. Fomos para o hospital mais uma vez. Minhas mãos formigavam muito e eu gritava por socorro. A sensação de morte era muito intensa. Eu continu-ava clamando a Deus para que tivesse misericórdia de mim.

Meu quadro clínico só piorava e a mé-dica disse ao meu esposo que tinha uma voz em sua cabeça que ficava repetindo que ela deveria abrir a minha barriga. Ele respondeu que era a voz de Deus e que ela deveria obedecer. Fui operada e tive minha trompa direita removida, já que ela havia se rompido causando uma hemorragia interna grave.

Enquanto tudo isso acontecia, meus fa-miliares e amigos intercediam pela mi-nha vida, o que me sustentou em todo tempo. Como é bom confiar e servir a um Deus que é vivo!

Fiz duas transfusões de sangue e, mes-mo contra o que os médicos diziam, não tive que ir para a UTI. Todos os dias, ainda com dor, eu cantava: “Por-que Ele vive, posso crer no amanhã. Porque Ele vive, temor não há.” Essa música me dava a certeza de que o Se-nhor estava comigo.

Depois de cinco dias, pude ir para casa e me emocionei ao pensar que havia sido livrada da morte. Deus tem sido misericordioso comigo. Naquela madrugada em que eu fui operada, foi travada uma batalha espiritual muito grande, mas o espírito de morte foi derrotado!

Estou completamente recuperada. Louvo a Deus pela minha vida, pela vida do meu esposo, que me amou incondicionalmente em todo o tem-po, pelos meus pais, que também estiveram ao meu lado, e por todos os que oraram por mim. “O homem de bem alcançará o favor do Se-nhor (...). Na vereda da justiça está a vida, e no caminho da sua carrei-ra não há morte.” (Pv. 12.2 e 28). Toda a honra e toda a glória a este Deus doador de vida!

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O livro dos Salmos é o mais querido e mais lido pelos cristãos, além de o mais antigo hinário e livro de orações da história religiosa. Lutero, no século 16, dizia que eles são como uma “mi-nibíblia” e João Calvino, escrevendo em 1557, afirmou que são “a anatomia de todas as partes da alma”.

Em Lendo os Salmos, o leitor é envol-vido pela sabedoria e mistério, pela poesia e significado dos textos bíbli-

cos aplicados à vida diária. O próprio C. S. Lewis disse: “Estou me dirigindo a pessoas que já creem no cristianis-mo ou a todos os que estão preparados para, durante a leitura, abdicar de sua incredulidade.”

RECOMENDO

L IVRO L IVRO

MUNDO CR ISTÃO ULT IMATO

BÍBLIA DE ESTUDO PERGUNTAS & RESPOSTAS NORMAN GEISLER E THOMAS HOWE

PARA QUE SERVE A ESPIRITUALIDADE? HAROLD SEGURA C .

EU SARAU MARCOS ALMEIDA

Como o Universo pode ter tido um “princípio”? Adão e Eva foram apenas um mito? Como foi que Caim conse-guiu uma esposa? Pode ser que essas e muitas outras perguntas já lhe tenham sido feitas. Os estudos compartilhados por Geisler e Howe lançam luz às pas-sagens mais polêmicas que largamente são utilizadas pelos críticos da Bíblia.

O autor, teólogo e atual diretor de re-lações eclesiásticas da Visão Mundial Internacional, aponta para “uma espi-ritualidade de compromisso”, que se identifica e demonstra vínculos com o reino de Deus e a Sua justiça.

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LENDO OS SALMOS C. S . LEWIS

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É o primeiro projeto solo do cantor após a saída da banda Palavrantiga, e o nome vem carregado de significado: “Eu Sarau tem a ver com comparti-lhar a vida com os amigos, é viver as coisas boas, conversar, ouvir música, dançar, fazer festa”, explica Almeida.

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SERVIÇO AO PRÓXIMO

s fortes chuvas que tomaram conta do final do mês de fevereiro e do começo de março causaram alagamentos em diversas áreas de São Paulo, principalmente no bairro de Ermelino Matarazzo, onde centenas de famílias foram

atingidas e perderam muito do pouco que tinham.

Todas as sextas-feiras, o grupo do Pé na Rua de Comunidade da Graça em Ermelino Matarazzo sai para atender os moradores de rua da região. Eles levam alimentos, roupas e a disposição para conversar e orar. Além disso, encaminham os que assim desejem a um centro de recuperação associado. 17 pessoas já foram resgata-das e muitas outras têm sido alcançadas pelo trabalho.

Mas, na sexta-feira do dia 4 de março, as coisas foram um pouco diferentes. Três células da Comunidade estão presentes em uma das áreas mais carentes e mais afetadas pelas chuvas no bairro. Informados da situação, o grupo do Pé na Rua decidiu ir até lá para ver no que poderia ajudar.

“Quando fomos lá nesse primeiro dia, não sabíamos qual era a real situação. Levamos alimentos e oramos com as pessoas, mas percebemos que a necessidade era muito maior”, conta Flávio Rodrigues Almeida, líder do projeto. Foi aí que eles decidiram fazer uma catalogação das famílias, detalhando tudo o que cada uma precisava.

A arrecadação começou e, desde então, têm sido entregues cestas básicas, móveis, roupas e eletrodomésticos toda a semana para os atingidos. De acordo com Flávio, mais de 200 famílias já foram alcançadas com as doações, e muitas outras ainda serão.

PROJETO PÉ NA RUA EM ERMELINO MATARAZZO AJUDA FAMÍLIAS QUE TIVERAM SUAS CASAS ALAGADAS

ESPERANÇA EM MEIO À ENCHENTE

SERVIÇO AO PRÓXIMO

AJUDE VOCÊ TAMBÉMA Comunidade da Graça em Ermelino Matarazzo está aceitando doações para as famílias que foram atingidas pelas enchentes. O foco, no momento, são os produtos de limpeza, móveis e eletrodomésticos.

Caso queira ajudar, entre em contato com Flávio Rodrigues Almeida pelos telefones (11) 9 8758-6101 ou 9 4722-9808.

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SERVIÇO AO PRÓXIMO

dia 8 de março é conhecido no mundo todo como o Dia Internacional da Mulher, ou, como diria a pastora Suely Bezerra, o Dia da Mulher Virtuosa. As Comunidades da Graça ao redor do Brasil, aproveitaram a data para reunir

mulheres e as lembrarem de como é preciosa a sua identidade em Deus. A pra. Suely esteve presente na CG Sede (1) no dia 11 de mar-ço e em Guarulhos (2) na terça-feira, dia 8, e levou uma pa-lavra para todas as que estavam presentes. Ela se lembrou da criação do mundo e explicou como a mulher é a arte final da obra de Deus. A sexta-feira, dia 11, também foi o dia que a Comunidade em Atibaia (3) reuniu as mulheres para um tempo especial. A pra. Marisa Rosaneli usou o texto de Malaquias 3.6 e lembrou a todas que Deus nunca muda.

Em Suzano (4), a Oficina da Mulher, no dia 12 de março, re-cebeu Rachel Novaes e a pra. Edmeia Willians para uma tarde muito especial, com o tema “Mulheres Brilhantes”. No dia 5, foi a vez da CG São Bernardo do Campo (5) receber a pra. Nádia Ventura para um Chá da Tarde em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.

O DIA DAS MULHERES VIRTUOSAS

ACONTECEU

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ACONTECEU

Itapissuma, Guarulhos, Sede, Sorocaba, Vila Mariana, Zona Norte, Londrina. Essas foram algumas das Comu-nidades que aproveitaram o mês de março para reunirem seus jovens e adolescentes em dias de busca a Deus e mui-ta comunhão.

Os acampamentos tiveram início com o “Além dos Li-mites” (1), dos adolescentes de Guarulhos, nos dias 4, 5 e 6. Eles estiveram no Vale da Graça (Porto Feliz, SP) e experimentaram dias de um mover sobrenatural, além de contarem com apresentações de dança e teatro. Música, hip hop e muita arte também marcaram o “Xperience” (2), acampamento dos jovens da mesma CG, realizado no fe-riado de Páscoa, de 24 a 27 de março, com a presença de Pedro do Borel.

Quem também aproveitou os três dias de Páscoa foram os MAGs Sede, Sorocaba, Vila Mariana, Zona Norte, Itapis-suma e Londrina. Os jovens da Vila Carrão estiveram em Valinhos, no hotel Fonte Santa Teresa, com Elton Cardoso e Pedro do Borel para o “Louco Amor” (3). Já as Comu-nidades de Sorocaba, Vila Mariana e Zona Norte se jun-taram sob o tema “Em Movimento” (4), também no Vale da Graça. Itapissuma e Londrina falaram sobre “Governo” e “Marcados”, respectivamente, e reuniram seus jovens e adolescentes no último final de semana do mês.

MÊS DE ACAMPAMENTOS

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DIA DA ORAÇÃOO Projeto 20-30 – Jovens Intercessoras realizou, na ma-nhã de 12 de março, o Dia da Oração, na Comunidade da Graça em Guarulhos. O evento reuniu jovens de diversas Comunidades para falar sobre o tema do ministério para 2016 – Juntas!, baseado no texto de Atos 2 – e chamá-las para participarem ainda mais do ministério de oração e intercessão. Além de Priscila Goes, líder do projeto, as pastoras Alessandra Bezerra e Aurora Campos comparti-lharam uma palavra e participaram das atividades.

PRA. SUELY BEZERRA É HOMENAGEADA NA CÂMARA MUNICIPAL DE SPA pastora e vereadora Patrícia Bezerra prestou uma ho-menagem à pra. Suely Bezerra pelo Dia Internacional da Mulher, na Câmara Municipal de São Paulo. O evento foi realizado para enaltecer a presença das mulheres na vida pública e homenageá-las por seu serviço. “Suely Bezerra tem esta missão: interceder, pedir pelo outro, não por si mesma. Uma mulher que revelou-se e firmou-se como alguém disposta a trabalhar em favor de uma causa que represente o bem comum, a vida digna para todos. Um exemplo para nós”, escreveu Patrícia em sua rede social, ao falar da homenagem.

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ACONTECEU

VISITA INSPIRADORANo primeiro domingo do mês de março, dia 6, as Co-munidades Sede e Ermelino Matarazzo contaram com a presença de um convidado ilustre: o pastor Sérgio Quei-roz, presidente da Cidade Viva e pastor da Primeira Igreja Batista do Bessamar, em João Pessoa (PB). Ele esteve presente no culto da manhã na Vila Carrão e, depois, no culto da noite em Ermelino, juntamente com o pastor e deputado Carlos Bezerra Jr.

CANTANDO A RESSURREIÇÃOFeriado de Páscoa é sinônimo de cantata em muitas Comunidades da Graça ao redor do Brasil. Neste ano, especialmente em Itaquera e Suzano, as apresentações atraíram muitas pessoas para ouvir sobre a história da nossa redenção. Na CG Itaquera, o evento se estendeu entre sexta-feira, sábado e domingo e contou com muitos visitantes para assistir “Depois do Terceiro Dia”. Em Su-zano, as crianças foram as responsáveis pelo espetáculo, que falava sobre o verdadeiro significado da Páscoa. A igreja estava cheia e muitas pessoas foram abençoadas.

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CG MAUÁ DE CASA NOVAFELIZ ANIVERSÁRIO CG TATUÍ!

O dia 13 de março foi um marco na história da Comu-nidade da Graça em Mauá. A igreja realizou o primeiro culto em seu novo prédio, agora na Rua Santa Cecí-lia, nº 138, bairro Matriz. O lugar tem capacidade para mais pessoas e traz o início de um novo tempo para a Comunidade. Foi um dia de muita festa e alegria para todos os que estavam presentes.

O mês de março foi marcado por muita festa na Comu-nidade da Graça em Tatuí comemorou os seus 20 anos com dois cultos cheios de festa. No dia 20, receberam os pastores Marcos e Miriam, de Bragança Paulista, para a Festa das Cores. Na semana seguinte, dia 27, foi a vez dos pastores Edson e Cristiane Palumbo, da CG Atibaia, participarem da comemoração.

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