revista comuna - edição 30

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agosto 2012 | comuna | 1

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Confira as notícias, matérias e estudos da nova edição da Revista Coomuna

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agosto 2012 | comuna | 1

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“... seja homem!”

Estas palavras estão registradas na Bíblia em 1 Reis 2:2. Elas foram proferidas

por Davi ao seu filho Salomão. Depois de quarenta anos governando Israel, o pai experiente tinha uma recomendação simples e objetiva ao filho sucessor: Que ele tivesse coragem e fosse homem.

Não se trata de desconfiar da masculinidade de Salomão, mas de perceber o detalhe que a Bíblia coloca no importante papel que os homens têm no mun-

do. E quando os homens falham no cumprimento do seu dever, os danos são incalculáveis.

Desde o Gênesis, do começo de tudo, Deus nunca escondeu Sua expectativa em relação aos homens. E talvez esta seja a explicação mais objetiva para os ataques e pressões a que os homens estão submetidos.

O dia dos pais está chegando, e queremos contribuir com uma perspectiva bíblica sobre a bênção de ser homem.

Wagner Fernandes

Comunidade da Graça SedeRua Eponina, 390 - V. Carrão - (11) 2090-1800Para saber o endereço de outras igrejas acesse:www.comuna.com.br/endereco-das-igrejas

Produção: Comunidade da Graça Sede

Pastor Presidente: Carlos Alberto de Quadros Bezerra

Pastor Responsável: Wagner Fernandes

Jornalista Responsável: Fabiana Lima - MTB 58739

Coordenação e Revisão: Paulo Alexandre Sartori

Redação: Elisabete Mazi

Projeto Gráfico e Editoração: André Rinaldi

Direção de arte: Diego Boaventura

Assistente de arte: Flávia Lima e Thaís Fernandes

Contato Publicitário: Gabriela Rosaneli

Tiragem: 15.000 exemplares

Os anúncios contidos nessa edição são de única e exclusiva responsabilidade dos anunciantes, não tendo a Igreja Comunidade da Graça nenhuma responsabilidade sobre o conteúdo e veracidade dos mesmos.

Interessados em anúnciar na próxima edição: [email protected] 11 3588 0575

30comuna

EDITORIAL

Page 4: Revista Comuna - Edição 30

4 | comuna | agosto 2012

índice

22 CAPA

06 VISÃO

08 LIDERANÇA

16 DEUS AGINDO

20 SONHOSPOSSÍVEIS

32 TEXTO E CONTEXTO

10 FINANÇAS

14 FUNDAÇÃO CG

28 IGREJA FAMÍLIA

34 SAÚDE

12 ELES ANDARAM COM JESUS

18 ESPECIAL

30 PONTO DE VISTA

ACONTECEU

O PAPEL DO HOMEM NA IGREJA

5. VISÃO

DEUS NOS USA COMO SOMOS

PAI: UM HOMEM ESPECIAL

O HOMEM QUE DEUS PRECISA

O PRINCÍPIO DA SEMEADURA

“VOLUNTÁRIO COM MUITO ORGULHO”

HOMENS FORTES

A SAÚDE DO HOMEM

JOHN BUNYAN

OS RAPAZES ESTÃO PRONTOS?

DE PAI PARA FILHO

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agosto 2012 | comuna | 5

DOMINGO09h00 – Culto de Celebração

• CultoparaCrianças(3a11anos)• CultoparaJuniores(12a14anos)

19h00 – Culto de Celebração

• CultoparaCrianças(4a8anos)

Durante os cultos temos interpretação em linguagem de sinais (LIBRAS) para surdos

1o. Domingo do mês: Culto de Ceia2o. Domingo do mês: Projeto Neemias / Projeto Primícias

SEGUNDA-FEIRA20h00 – Culto da Vitória

Tema: O melhor de Deus pra Você• CultoparaCrianças(4a8anos)

TERÇA-FEIRA8h00 – Mulheres Intercessoras

Reunião de oração

2º E 4º SÁBADO20h00 – MAG / Marcando A Geração

Encontro para Jovens

4º SÁBADO09h00 – Encontro da Melhor Idade

Comunhão, edificação e desafios.

CÉLULASNossas células se reúnem nos lares. Temos

grupos para adolescentes, jovens, mulhe-

res e famílias, em várias regiões de São

Paulo e em vários dias da semana.

Informe-se pelo telefone: (11) 2090-1817,

durante o horário comercial, ou pelo

email: [email protected]

FundadorePresidentedaComunidadedaGraça

CARLOS ALBERTO DE QUADROS BEZERRA

COMUNA E VOCÊ!

Uma igreja família,vivendo o amor de Cristo,alcançando o próximoe formando discípulos

Programação da Comunidade Sede

Gostou dos temas e assuntos da revista? Deseja fazer algum comentário? Tem sugestões?

Escreva para nós. Queremos saber sua opinião! [email protected]

SEJA UM NEEMIAS e participe no investimento de compra e adapta-ção do Vale da Graça – um espaço de transformação de vidas

Você pode colaborar mensalmente através de depósitos em conta (Banco Bradesco, agência 3137-2, conta corrente 9282-7 ou no Banco Itaú, agência 0074, conta corrente 91100-9)

ou pagamento através de boleto bancário.

É fácil participar e se inscrever. Fale com Rogério Vilche no telefone 2090.1822 ou por email: [email protected]

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6 | comuna | agosto 2012

m sua primeira carta ao jovem pastor Timóteo, que cuidava da igreja na cidade de Éfeso, Paulo diz que o desejo de um homem em envolver-se no serviço cris-

tão aos santos é uma escolha ex-

celente. Infelizmente, nos dias atuais, muitos homens não são ativos na vida da igreja de forma nenhuma. Alguns até veem as iniciativas de fé e dedi-cação à igreja como atividades exclu-

sivas das mulheres. Deixam para elas o ensino infantil, o serviço social, os encontros de oração e intercessão, a música, o evangelismo, o aconselha-

mento, visita aos doentes etc.

Além disso, muitos homens estão confusos sobre seu papel natural como líderes. E, enquanto os homens vão recuando em sua atuação no mi-nistério eclesiástico, as mulheres vão avançando. Não que haja alguma coi-

sa errada no envolvimento das mu-

lheres na dinâmica da igreja. Muito pelo contrário; elas são bem vindas, importantes e estimadas. A questão é que os homens precisam assumir suas próprias responsabilidades e desem-

penhar seu papel para que haja um crescimento saudável da igreja. Deus planejou assim. Ele criou o homem e formou a mulher de uma de suas cos-

telas. O plano original foi colocar o homem na dianteira contando com a ajuda direta da mulher.

Os homens precisam viver em função do direito que Deus tem sobre a vida deles. Este direito divino tem priorida-

de sobre os demais interesses humanos. E o ministério cristão dentro das igre-

jas foi instituído por Deus para que ho-

mens e mulheres cumpram o serviço de refletir e projetar em outros a vida e o amor de Cristo (Colossenses 1.28-29).

A vida do apóstolo Paulo é sempre um bom exemplo para nós homens. Quan-

do ele estava em Mileto, regressando da sua terceira viagem missionária, mandou chamar os presbíteros da igre-

ja em Éfeso, homens a quem ele ensi-nara e com os quais desejava partilhar novas e importantes verdades sobre o

seu ministério (Atos 20.17-24).

Ele começou dizendo:

“vocêsviramcomoeufiz” (v.18).

Paulo sempre se colocou como exem-

plo a ponto de dizer: sede vós meus imitadores como eu sou de Cristo. Foi justamente usando seu exemplo que destacou as prioridades de um homem neste ministério de fazer discípulos:

E

O PAPEL DO HOMEM NA IGREJACARLOS ALBERTO BEZERRA, PR.

Foto: D

ivulgação

visão liderança eles andaram com Jesusfinanças Deus agindofundação CG especial

“ESTA É UMA PALAVRA FIEL: SE ALGUÉM DESEJA O EPISCOPADO, EXCELENTE OBRA DESEJA.” 1 TIMÓTEO 3.1

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“Servindo ao Senhor com todaa humildade, lágrimas e prova-ções...” Atos 20.19

Paulo entendia que servir a Cristo é o primeiro ministério a ser desenvolvi-

do pelo homem. Um serviço abnega-

do, altruísta, constante e devotado (1 Coríntios 4.1-2), que visa glorificar ao próprio Deus antes de agradar aos ho-

mens. Ele não buscava seus interesses pessoais, mas se esforçava por atender humildemente ao chamado de Deus, sabendo que até mesmo passaria por situações difíceis e sofrimentos. Sua paixão pelo perdido o levava às lágri-mas. Se realmente queremos servir a Deus, precisamos entender o Salmo 69.9: “OzelodacasadoSenhormeconsome”. É sentir o que Deus sente pelos necessitados.

“Jamaisdeixandodevosanunciarcoisaalgumaproveitosaedevo-laensinar...” Atos 20.20

Paulo passou três anos em Éfeso (Atos 20.31) ensinando todo o conselho de Deus aos cristãos daquela igreja. Para tanto, ele aproveitava o horário da tar-de, quando ninguém trabalhava por causa do calor na cidade, para ensi-nar de casa em casa e publicamente. O ensino específico da Palavra é im-

portante e vital, pois coloca nas mãos das pessoas as ferramentas necessárias para lidar com os diversos problemas

e questões da vida. Precisamos reno-

var a nossa mente com a Palavra (Ro-

manos 12.2), estudando-a com outros cristãos, e então cresceremos no co-

nhecimento de toda a verdade do Pai.

“Testificandotantoajudeuscomoagregosoarrependimento...”(v.21)

O conteúdo da pregação de Paulo era um só: Cristo, e este crucificado (1 Coríntios 2.2). A obra da evangeliza-

ção deve apresentar Cristo e sua obra completa (morte, ressurreição, reino etc.). Paulo anunciava esta mensagem e desafiava os ouvintes ao arrependi-mento e à fé em Cristo. Isto significa-

va voltar as costas ao pecado e virar-se de frente para Jesus. Do mesmo modo, devemos ser testemunhas que falam a partir da nossa própria experiência com Cristo; e este testemunho deve ser completo: o que ouvimos, vimos e tocamos (1 João 1.1). É a apresentação do Verbo da vida àqueles que ainda es-

tão mortos em pecados e delitos.

“Porémemnadaconsideroavidapreciosaparamimmesmo,contan-toquecompleteaminhacarreiraeoministérioque recebidoSenhorJesus...”(v.24)

A preocupação do apóstolo Paulo era o que ele daria aos outros, e não o que ele poderia tirar das pessoas, mesmo que isto implicasse em sacrifício pes-

soal (Atos 20.33-35). Agradar a Deus envolve renúncia e serviço, e serviço é a expressão da vida de Cristo em nós. Um exemplo foi Epafrodito (Filipenses 2.27-30), capaz de arriscar sua própria vida para servir a Cristo. Ele entendeu que o grande propósito da vida cristã é oferecer, é dar, lembrando as palavras do Senhor Jesus em Atos 20.35:

“Maisbem-aventuradacoisaédarquereceber...”.

Com estas palavras Paulo define o seu ministério e suas prioridades e objetivos.

Se desejamos continuar a obra que Cristo começou, a aplicação destas verdades é fundamental. E ao final poderemos nos juntar a Paulo na de-

claração:

“...combatiobomcombate,acabeiacarreira,guardeiafé”2 Timóteo 4.7.

E tudo isso fará mais sentido ainda quando os homens estiverem na frente da batalha.

sonhospossíveis igreja família texto e contextocapa ponto de vista saúde aconteceu

Carlos Alberto Bezerra éfundadorepresidentedaComunidadedaGraça.ÉmembrodaAcademiaPaulistaEvangélicadeLetrasepreletorinternacional.Casadocomapra.SuelyBezerra.

1. PRIORIDADE EM RELAÇÃO A DEUS – SERVIÇO

2. PRIORIDADE EM RELAÇÃO À IGREJA – ENSINO

3. PRIORIDADE EM RELAÇÃO AO INCRÉDULO – EVANGELIZAÇÃO

4. PRIORIDADE EM RELAÇÃO A SI MESMO – SACRIFÍCIO

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OS SETE ATRIBUTOS DO CORAÇÃO DE LÍDER:

5. VISÃO MARCO FABOSSI

as últimas edições da Revista Comuna conversamos sobre Integridade, Caráter, Valores e Propósito. Chegou a vez de falarmos sobre Visão, o quinto atributo do Coração de Líder.

Umaigreja-família,vivendooamordeCristo,alcançandoopróximoeformandodiscípulos.

Esta é a visão que inspira e apaixona os líderes e membros da Comunidade da Graça, e que dá sentido e direção aos planos e ações da nossa igreja.

Em 1963, Martin Luther King Jr. so-

nhou com um mundo livre de racismo, ódio e preconceito e lançou sua visão:

“Eutenhoosonhodequemeusfi-lhosvãoumdiaviveremumanaçãoondenãoserãojulgadosporcordepele,maspeloteordoseucaráter”.

Apesar de ter sido covardemente as-

sassinado, seu sonho, sua visão de uma nação livre do racismo permane-

ceu, até que no final de 2008 o mundo pôde testemunhar a eleição do pri-meiro presidente negro dos Estados

Unidos. Assim é a visão de futuro: tão forte, impactante e arrebatadora quan-

to sua capacidade de levar as pessoas a sonhar com um futuro melhor.

Você está lendo este artigo, nesta re-

vista, que é produzida pela Comuni-dade da Graça, porque doze homens incultos e de ocupações diferentes se propuseram a alterar o curso da his-

tória e se apaixonaram pela visão que Jesus plantou em seus corações.

Sem visão, não existe liderança, por-que líder é alguém que ajuda as pes-

N

visão liderança eles andaram com Jesusfinanças Deus agindofundação CG especial

Foto: D

ivulgação

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soas a chegarem a lugares que sozi-nhas não conseguiriam ou, se preferir, conduz as pessoas a lugares melhores do que elas conseguiriam chegar sozi-nhas. Se o líder, contudo, não souber aonde quer chegar e para onde está conduzindo seus seguidores, prova-

velmente os conduzirá a qualquerlu-gar ou a lugarnenhum. Em outras pa-

lavras, para o líder que não sabe aonde quer chegar, qualquer lugar serve. Portanto, uma das perguntas mais im-

portantes que um líder deve fazer a si mesmo é: Para onde estou conduzindo as pessoas que me seguem? Qualéavisãodefuturoqueinspiraeapaixonaessaspessoas?

Uma visão de futuro, ainda que não ensine o caminho, revela uma direção clara, como uma luz em meio à escuri-dão, permitindo que todos caminhem na mesma direção, ainda que venham de pontos ou lugares diferentes. Por-tanto, estabelecer uma visão de futuro significa escrever os ideais e os sonhos das pessoas que compõem uma orga-

nização, seja equipe, empresa, igreja, família, comunidade, país, time de futebol, ou qualquer outro ramo de atividade, estabelecendo assim o norte para onde todos estarão olhando e ca-

minhando juntos.

Não basta, contudo, estabelecer uma visão de futuro. É preciso definir

Marco FabossiémembrodaComunidadedaGraçaSede,conferencista,coach,escritoreconsultorcomfocoemLiderançaeCoaching.Vejamaisemwww.marcofabossi.com.br

como essa visão será compartilhada. Note que eu não disse comunicada, mas compartilhada, porque apenas comunicá-la não é suficiente. A visão pode ser comunicada de várias manei-ras: desde e-mails, banners e cartazes nas paredes, até soluções visuais sofis-

ticadas. Tudo isso comunica, mas não cumpre a tarefa de compartilhá-la.

O compartilhamento da visão pas-

sa por um caminho cujo nome é li-derança.Uma liderança que inspire e influencie as pessoas por meio do exemplo. Assim sendo, o primeiro passo para o líder que deseja com-

partilhar a visão de futuro com seus liderados é incorporá-la, personificá-

-la, encarná-la e vivê-la. Só assim é que as pessoas se apropriarão e in-

corporarão a visão, porque se a visão do líder e a visão das pessoas forem

diferentes, o resultado da equação é este: “visão + visão = divisão”.

Uma vez que a visão tenha sido co-

municada e compartilhada, o processo esta concluído, certo? Errado! Como comenta Bill Hybels, uma vez lançada a visão, muitos líderes são tentados a crer que o “balde da visão” de todas as pessoas ficou cheio, e que assim per-manecerá. Mas a visão vaza, ou seja, o balde da visão tem um furinho no fundo por onde ela vai escapando com o tempo. Como não é possível con-

sertar este vazamento, o líder precisa aproveitar quaisquer oportunidades para continuar comunicando e com-

partilhando a visão, para que o balde da visão continue cheio.

Como líderes, portanto, o maior pre-

sente que podemos dar às pessoas que lideramos é viver e compartilhar a vi-são que Deus concedeu ao nosso pas-

tor e à nossa comunidade, porque com a mesma intensidade que o fizermos, também eles o farão.

sonhospossíveis igreja família texto e contextocapa ponto de vista saúde aconteceu

UMA VISÃO DE FUTURO, AINDA QUE NÃO ENSINE O CAMINHO,

REVELA UMA DIREÇÃO CLARA, COMO UMA LUZ EM MEIO À ESCURIDÃO,

PERMITINDO QUE TODOS CAMINHEM NA MESMA DIREÇÃO,

AINDA QUE VENHAM DE PONTOS OU LUGARES DIFERENTES.

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O PRINCÍPIO DA SEMEADURAistoafirmo:aquelequesemeia pouco poucotambém ceifará; e oque semeia com far-tura com abundânciatambém ceifará. Cada

umcontribuasegundotiverpropos-tonocoração,nãocomtristezaoupornecessidade;porqueDeusamaaquemdácomalegria.Deuspodefazer-vosabundaremtodagraça,afimdeque,tendosempre,emtudo,ampla suficiência, superabundeisem toda boa obra, como está es-crito:Distribuiu,deuaospobres,asuajustiçapermaneceparasempre.Ora,aquelequedásementeaoquesemeia e pão para alimento tam-bém suprirá e aumentará a vossasementeiraemultiplicaráos frutosdavossajustiça,enriquecendo-vos,emtudo,paratodagenerosidade,aqualfazque,pornossointermédio,

sejamtributadasgraçasaDeus.” 2

Coríntios 9.6-11

Prosperidade segundo os homens é ter muitos bens e recursos, é acu-

mular, é reter. Inversamente a isso, prosperidade segundo Deus é doação, é contribuição, é semeadura. Este é um princípio das Escrituras que mui-tos desconhecem, mas que faz toda a diferença na vida das pessoas. Só é possível colher aquilo que se plan-

ta. Seja bom ou ruim. Seja muito ou pouco. Quem planta amor, receberá amor. Quem planta ódio, é ódio que receberá de volta.

Portanto, se alguém quer ser próspe-

ro, deve primeiro aprender a semear. Este princípio bíblico é fundamental para uma vida financeira saudável e abundante. Além disso, outra coisa que aprendemos no texto de 2 Corín-

tios é que esta semeadura não deve ser feita de qualquer forma, mas com alegria. A alegria revela o estado do coração de quem semeia: se é com pesar ou por obrigação; ou se é vo-

luntário e com amor.

Assim, todo aquele que semeia com alegria, abundância e de bom cora-

ção, certamente colherá com fartura todo o benefício que Deus tem pro-

metido a quem obedece a Ele. Até porque só é possível colher alguma coisa depois de se fazer primeiro uma semeadura. E você sempre co-

lhe mais do que planta. Parece óbvio, mas muitos ignoram essa verdade.

Então, quem observa e pratica em sua vida o princípio da semeadura, certa-

mente terá como resultado:

“EAGUINALDO FERNANDES, PR.

visão liderança eles andaram com Jesusfinanças Deus agindofundação CG especial

Foto: D

ivulgação

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O apóstolo Paulo ensina no texto aci-ma que aquele que semeia recebe toda a graça de Deus. Graça é favor ime-

recido de Deus. É Deus dando tudo a todos que nada merecem. E esta graça é poderosa para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós (Efésios 3.20). Deus é poderoso para acrescentar toda graça em nossa vida.

Além de toda a graça, Deus concede sempre toda suficiência ao que semeia. Isto significa ter tudo o que é necessá-

rio, e em todo o tempo. A certeza de que Deus não permitirá que nenhuma coisa nos falte nos livra da cobiça, da ganância e da ansiedade. Além disso, somos poupados de uma vida estres-

sante e repleta de preocupações, tão comum nas pessoas em nossos dias.

Livre de toda preocupação humana para adquirir riquezas, o cristão pode agora dedicar-se a praticar toda boa obra diante dos homens, a fim de que eles glorifiquem a Deus, que está nos céus (Mateus 5.16). Um dos segredos para a prosperidade pessoal é também

semear o bem na vida de outras pesso-

as. E Deus se encarrega de fazer esse bem retornar a nós com abundância.

O Senhor é quem dá a semente ao que semeia, e Ele é quem garante o crescimento desta semeadura. Por-

tanto, aquele que semeia mais, rece-

berá mais do Senhor, a fim de que os frutos da justiça sejam multiplicados sobre a terra. O dinheiro é uma se-

mente que quando semeada produz muitos frutos. Deus é o senhor de toda provisão, que é distribuída a quem aprendeu a semear.

A multiplicação da nossa semeadura não acontece para termos mais frutos, mas para repartirmos mais, investin-

do na vida do cônjuge, dos filhos, dos pais, na igreja. Além disso, o coração dos filhos de Deus deve estar aberto aos necessitados e menos favore-

cidos, de maneira a contribuir para a prosperidade e bem estar deles. E

assim todos renderão graças a Deus.

O que tem gerado tanta desgraça na sociedade atual é a maneira como as pessoas lidam com o dinheiro. Não como uma semente, mas como um fruto. Então as pessoas usam seus re-

cursos apenas em benefício próprio. É como se alguém comesse as semen-

tes antes de plantá-las. E um dia essas sementes acabam. Então começam os empréstimos, as dívidas, as crises fi-

nanceiras, a pobreza etc. Ou, de for-ma inversa, muitos “estocam” as se-

mentes, no acúmulo da falsa riqueza que um dia será condenada por Deus. Isso é o que mais vemos acontecer nos dias de hoje.

Não espere ter muito antes de come-

çar a semear. Faça isso hoje com o que você tem nas mãos. Você quer ter uma vida próspera e abençoada? Semeie, seja um doador, semeie seus recursos, seu tempo, sua vida. Quando Paulo

fala a respeito da oferta que a igreja da Macedônia enviou aos pobres da Judéia, ele os elogia pela alegria, ge-

nerosidade, voluntariedade e, princi-palmente, por doarem-se a si mesmos, primeiro ao Senhor e depois aos seus semelhantes (2 Coríntios 8.1-5).

E como sempre, Cristo é o nosso maior e melhor exemplo de como se-

mear. Ele mesmo se tornou uma divi-

na semente que, vindo á terra, morreu e ressuscitou para dar muito fruto. Essa semente foi plantada no coração dos discípulos, e multiplicou-se até chegar à nossa vida hoje.

“Emverdade,emverdadevosdigo:seogrãode trigo, caídona terra,nãomorrer,ficasó;semorrer,pro-duzmuitofruto.”João12.24

Aguinaldo Fernandes épastordaComu-nidadedaGraçaemErmelinoMatarazzo,membrodoConselhodeSupervisores,érepresentantecomercialecasadocomapra.Lisabete.

sonhospossíveis igreja família texto e contextocapa ponto de vista saúde aconteceu

TODA GRAÇA

TODA GENEROSIDADE

TODA SUFICIÊNCIA

TODA BOA OBRA

TODA RIQUEZA

AS PESSOAS USAM SEUS RECURSOS APENAS EM BENEFÍCIO PRÓPRIO. É COMO SE ALGUÉM COMESSE AS

SEMENTES ANTES DE PLANTÁ-LAS.

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JOHN BUNYANPAULO ALEXANDRE SARTORI

uem nunca leu ou ouviu falar do livro O Peregrino! Publicado há mais de três séculos, ele já foi traduzi-do para mais de 200 línguas, teve sua história ilustrada para crianças, virou teatro, filme e até foi adaptado para ópera. O que pouca gente sabe é a história do seu autor – John Bunyan – que nasceu na Inglaterra no dia 28 de novembro de 1628.

Bunyan teve pouca instrução escolar. Ele seguiu seu pai no comércio e viveu uma vida abandonada na juventude. Casou-

-se em 1649, porém seis anos depois sua esposa faleceu. Em 1653, depois de severos conflitos espirituais, converteu-se e foi batizado, passando a fazer parte de uma igreja Batista. Ávi-do estudioso da Bíblia, em 1655 ele se tornou um diácono e começou a pregar, alcançando grande sucesso. Casou-se nova-

mente em 1659.

Em sua época, a igreja Anglicana (igreja oficial da Inglater-ra) criou leis e punições contra todas as demais denominações cristãs no país. Em 1658, Bunyan sofreu seu primeiro processo por pregar sem uma licença. Não obstante, fiel ao seu chama-

do, ele continuou a pregar a verdadeira mensagem da cruz e acabou sendo preso em 1660.

Seu encarceramento foi estendido por 12 anos, sem nunca ter ido a julgamento. Bunyan sofreu muito na prisão. Uma das situações que mais o afligia era uma filha cega do primeiro casamento que havia ficado aos cuidados de sua atual espo-

sa. Muitas vezes foi oferecida a ele a liberdade em troca de um compromisso de não pregar mais. Oferta que ele sempre recusava. Foi lá, na prisão, que Bunyan escreveu o livro O Peregrino.

Bunyan deixou a prisão em 1672 com a emissão de uma Decla-

ração de Indulgência Religiosa. Só então se tornou pastor em

Q“NA ORAÇÃO, É MELHOR TER UM CORAÇÃO

SEM PALAVRAS DO QUE PALAVRAS SEM UM CORAÇÃO.” JOHN BUNYAN

AUTOR DA ALEGORIA CRISTÃ MAIS CONHECIDA EM TODOS OS TEMPOS

sua igreja. Porém, em 1675 ele foi novamente preso, pois o rei havia anulado a Declaração. Ele foi libertado após seis meses e, devido ao respeito que as pessoas tinham por seu ministério, não foi mais importunado pelas autoridades.

Em 1678, seu livro O Peregrino foi finalmente publi-cado na Inglaterra; e até hoje jamais deixou de ser im-

presso. Bunyan foi um pregador popular bem como um autor prolífico, sendo a maior parte de sua obra consti-tuída de extensos sermões. Em uma viagem a Londres, Bunyan foi acometido por uma forte gripe, e veio a morrer de febre na casa de um amigo em 31 de agosto de 1688.

Além de “O Peregrino”, leia também sua autobio-grafia “Graça Abundante” da editora Fiel.

Paulo Alexandre SartoriémembrodaComunidadedagraçaSede,arquiteto,atuanoMinistériocomJovenslocal,eéresponsávelpelarevisãoeelaboraçãodetextosparalivros,apostilaseboletins.

visão liderança eles andaram com Jesusfinanças Deus agindofundação CG especial

Foto: D

ivulgação

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agosto 2012 | comuna | 13

sonhospossíveis igreja família texto e contextocapa ponto de vista saúde aconteceucomer bemsonhospossíveis igreja família texto e contextocapa ponto de vista saúde aconteceu

Page 14: Revista Comuna - Edição 30

14 | comuna | agosto 2012

s jovens de hoje continuam tão idealistas e dispostos a mudar

o mundo quanto os dos anos 60. A diferença é que descobri-ram um caminho que não passa pelos rostos pintados, mas sim

por um trabalho voluntário.

Nos últimos cinco anos, a participação dos jovens em filantropia pulou de 7%

para 34% em 400 entidades brasilei-ras. Mais de oito milhões com idade entre 15 e 24 anos realizam alguma atividade voluntária. Estima-se que outros 14 milhões estejam interes-

sados em fazer esse tipo de trabalho, mas não sabem como começar.

Os jovens voluntários são movidos por três estímulos básicos: o primei-

ro é a vontade de ajudar a resolver os problemas e as desigualdades sociais do Brasil, o segundo é o de se sentir útil e valorizado e o terceiro é o desejo de fazer algo diferente no dia-a-dia.

Em 2012, quando a Fundação Comu-

nidade da Graça completa 15 anos, tem acontecido um envolvimento maior dos jovens da Comunidade da

“VOLUNTÁRIO COM MUITO ORGULHO”

O

visão liderança eles andaram com Jesusfinanças Deus agindofundação CG especial

Page 15: Revista Comuna - Edição 30

agosto 2012 | comuna | 15

Graça em seus projetos sociais, como as Primícias, que teve a arrecadação de alimentos aumentada depois da

participação deles como voluntários. Outro exemplo foi o Encontrão Na-

cional de Jovens e Adolescentes em julho último, onde a Fundação estava com um stand de 40m2 e os jovens puderam conhecer melhor seus pro-

jetos. Houve uma grande adesão de voluntários dispostos a ajudar seja como for e aonde for. Aconteceu tam-

bém a venda de cinco modelos de camisetas masculinas exclusivas e li-mitadas. A coleção é a representação do poder do amor que transforma. As camisetas tem apelo social que inspi-ram mudança e encorajam o desafio de vestir a iniciativa de ser luz e se opor a um sistema tão conformado. O lucro é direcionado totalmente aos programas da Fundação Comunidade da Graça. Quarenta jovens serviram como voluntários neste Encontro.

Ao realizar trabalho voluntário, a pessoa tem a oportunidade de viven-

ciar sérios problemas sociais, convi-ver com uma realidade muito dife-

rente da sua e colocar em prática as lições de cidadania e responsabilida-

de social aprendida.

André Matos, que dirige um grupo de oito jovens que discutem ideias, oram, fazem e coordenam ações, comenta que não faltam ferramentas para quem quer ser um voluntário na Fundação: “Nos últimos anos Deus me incomo-

dou muito com a vida cristã refletida não apenas dentro da igreja, mas tam-

bém para fora, especialmente com os mais necessitados. Somos uma igre-

ja grande, influente, comprometida com as coisas do Reino, e eu estava

inconformado com nossa atuação, tão pequena, em relação a projetos que abençoam a comunidade local e aos demais carentes da nossa cidade. Foi assim que formamos um grupo de jovens, ainda pequeno, mas fiel, para promover uma integração entre os mi-nistérios da igreja (crianças, juniores, adolescentes, jovens e famílias) e os projetos sociais da Fundação”.

Sendo voluntário, o jovem torna-se mais responsável, solidário, conscien-

te dos problemas da sociedade, com-

prometido com a transformação posi-tiva da sua comunidade e, por certo, ele passa a ter certeza de que o sonho pode virar realidade.

A coordenadora geral do corpo volun-

tário da FCG, Karen Brandoles, que teve a ideia de incluir e estimular o envolvimento dos jovens, exploran-

do todas as possibilidades e talentos, criando um espaço para aplicar seus conhecimentos, exercer sua cidada-

nia e seu papel como um cristão ver-dadeiro, fala sobre essa geração que tem sido conhecedora da terminologia cristã, mas é remissa na prática dos princípios e ensinos de Cristo: “Nossa maior necessidade hoje não é de mais cristianismo, mas de mais cristãos verdadeiros, alegres, servos, amoro-

sos, prontos, militantes, semelhantes a Cristo, que reprovam o egoísmo, ra-

cionalismo e materialismo da época”.

Hoje, há jovens que acreditam nessas ideias e que encontraram no volunta-

riado a possibilidade de não só sonhar com um mundo melhor, mas de real-mente fazê-lo melhor. O voluntariado jovem é uma forma de multiplicação e, principalmente, de consolidação de uma

ParaquemestiverinteressadonascamisetasdaFCGésóacessarosite:www.lojacomuna.com.br

ParasabermaissobrevoluntariadonaFCGésóenviarume-mailpara:[email protected]

atitude que desperta o ser humano me-

lhor que há em cada um, e permite que o jovem seja não só a esperança, mas um agente de transformação social.

Eduardo Silva de 26 anos tem vivido essa mudança: “Nos últimos meses passei a estar mais próximo da FCG, principalmente através do Projeto Pri-mícias, e tem sido uma realização para mim, pois sonhava com uma inter-venção social relevante que pudesse ser feita em conjunto com os demais jovens da igreja. O que percebo é que, ao contrário do que alguns cristãos contemporâneos afirmam, é possível sim termos um estilo de vida seme-

lhante ao da igreja primitiva. Na épo-

ca não havia necessitados, não porque todos prosperavam, mas sim porque todos consumiam apenas o essencial, compartilhando o excedente com seus semelhantes que dele precisavam”.

Esses jovens não fazem “caridade”; fazem muito mais. Eles disponibili-zam tempo e talento no desenvolven-

do de várias atividades. Ser um volun-

tário é doar não o que você tem, mas o que você é e o que você sabe.

sonhospossíveis igreja família texto e contextocapa ponto de vista saúde aconteceu

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18 | comuna | agosto 2012

osto muito daqueles filmes de superação onde os personagens centrais sãos rapazes que fazem parte de um time de basquete, rúgbi, futebol ou outro esporte. Há uma infinidade de filmes do

gênero, embora o roteiro seja invaria-

velmente o mesmo:superarseuspró-prios limites, trabalhar em equipe eganharumcampeonato.

O sucesso deste tipo de filme é que eles têm uma relação direta com a nossa vida; com os desafios, oportunidades e obstáculos que enfrentamos no dia a dia.

A frase “Os rapazes estão prontos?”

me veio à mente quando eu pensava neste artigo e como se eu mesmo es-

tivesse criando um filme. A pergunta parte de um técnico para o seu auxi-liar. Os rapazes estão no vestiário e vão entrar em campo. Está tudo pron-

to. Os holofotes acesos, as torcidas vi-brantes e os repórteres ouriçados entre câmeras e microfones. Tal pensamen-

to nada mais é do que uma alegoria em relação aos homens jovens do nosso

tempo. Elesjáestãoprontos?Jápo-dementrarnocampodavidaparajo-garmaisumapartida?

O rei Davi tinha este tipo de preocu-

pação em relação ao seu filho Salo-

mão. O velho pai estava chegando ao fim da linha, pronto para “pendurar as chuteiras” e previa a árdua tarefa que o filho teria pela frente na suces-

são. Ele sabia que a “partida” seria dura e que o filho não poderia falhar. Uma nação estava em jogo. Milha-

res de famílias estavam em jogo e a recomendação foi para que ele ti-

vesse coragem e fosse homem. Um autêntico apelo à responsabilidade e ao compromisso do dever. Um tema interessante nos filmes e na vida.

OS RAPAZES ESTÃO PRONTOS?WAGNER FERNANDES, PR.

G

visão liderança eles andaram com Jesusfinanças Deus agindofundação CG especial

“EU VOU PELO CAMINHO DE TODOS OS MORTAIS. CORAGEM, POIS, E SÊ HOMEM!” 1 REIS 2.2

Foto: D

ivulgação

Page 17: Revista Comuna - Edição 30

agosto 2012 | comuna | 19

Perder tempo em aprender coisasque não interessam, priva-nos dedescobrir coisas interessantes”Carlos Drummond de Andrade.

“Feliz aquele que transfere o quesabeeaprendeoqueensina”Cora Coralina.

O ciclo nefasto de professores que não lecionam e de alunos que não estudam precisa ser interrompido. Os moços precisam levar os estudos a sério (den-

tro e fora da sala de aula) e adquirir o hábito da leitura e da pesquisa contí-nua, aproveitando cada oportunidade para atualizar-se. Quem estuda e lê com afinco desenvolve a capacidade de associação e comparação, do significa-

do, do pensamento construtivo, da boa escrita, da fala eloquente, da habilidade de interação, da formação de opinião – ele sabe o que fala; ele tem conte-údo. As empresas precisam de moços assim. Daniel e o apóstolo Paulo eram estudiosos. Um teve destaque em três reinados sucessivos; o outro escreveu a teologia central do Novo Testamento e foi reconhecido por Festo como um homem altamente letrado.

“O trabalhoé,namaioriadasve-zes,opaidoprazer”Voltaire.

“Otrabalhodignificaohomem,eohomemoseutrabalho”FrancisCirino.

“É estranho, que sem ser forçado,saiaalguémembuscadetrabalho”WilliamShakespeare.

A Bíblia condena inúmeras vezes a pre-

guiça e exalta o trabalho. Fugir do tra-

balho é como fugir da responsabilidade que o Criador nos conferiu. Não quero restringir o conceito de trabalho a em-

prego; até porque muita gente não tra-

balha no emprego. O fundamental é que os moços desenvolvam em Deus uma cultura de trabalho. Embora não seja-

mos mais uma sociedade agrícola como a da Bíblia, todo trabalho é feito sobre a terra; e a terra pertence a Deus. Não dá para desassociar Deusdetrabalho. Por isso o Salmo 128 diz que ohomemquetemeaoSenhorseráfelizecomerádotrabalhodasmãos. É antiga a triangula-

ção envolvendo Deus,ohomemeotra-balho. A iniciativa ou pró-atividade por parte dos rapazes deve começar cedo com as tarefas domésticas.

“Oqueéproativosesobressaiesetornarálíder,masopreguiçosonãotemjeito–serádominado”Provér-bios 12.24 (A Mensagem).

“OSenhorestácomigoentreosquemeajudam”Salmo118.7.

“Osolitáriobuscaoseupróprioin-teresseeinsurge-secontraaverda-deirasabedoria”Provérbios18.1.

“A arte de viver é simplesmente aartedeconviver...mascomoédifí-cil”MarioQuintana.

A interdependência (qualidade daque-

le que depende dos outros) é a chave

para o autoconhecimento e o progres-

so espiritual, pessoal, emocional, inte-

lectual, profissional etc. Encontramos força e coragem para prosseguir quan-

do levamos nossos relacionamentos em alto grau de importância. Nossos pais, irmãos, parentes, amigos, líde-

res, patrões, professores etc. formam uma plataforma firme e segura para o crescimento. Penso que ninguém con-

segue nada significativo na vida sozi-nho. Há muita dificuldade no campo dos relacionamentos; poucos rapazes ousam procurar ajuda em gente mais experiente. As frases “como você está me vendo?”, ou “no que posso me-

lhorar?” são típicas de gente séria que sabe o que quer.

Parafraseando Davi, faço um apelo aos rapazes: sejam homens! Lembrem-se doporque,como e paraqueDeus os

criou. Não é um bom começo? Você está pronto?

sonhospossíveis igreja família texto e contextocapa ponto de vista saúde aconteceu

ESTUDANDO

COMO OS RAPAZES PODEM FICAR PRONTOS PARA O JOGO DA VIDA?

TRABALHANDO

RELACIONANDO-SE BEM

Wagner FernandesépastordaComunidadedaGraçanaSede,LíderdoMinistériocomJovens.Écasadocomapra.Vaniseetem2filhos.

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Foto: ShutterStock

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agosto 2012 | comuna | 23

capa

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24 | comuna | agosto 2012

segundo domingo do mês de agosto é sempre dedicado aos pais. Para homenageá-

-los, a revista Comuna pre-

parou esta matéria que visa refletir um pouco sobre o ho-

mem contemporâneo em geral – com ou sem filhos, casado ou solteiro, jo-

vem ou idoso. Quem é este novo ho-

mem do século XXI? Quais são suas expectativas? Que cobranças recaem sobre ele? O que o faz feliz? Como ele tem lidado com as demandas da atualidade?

Figura emblemática na família e na sociedade, o homem tem, ao longo dos séculos, experimentado diversas transformações ao exer-cer novos papéis e assumir outras tantas responsabilidades. Da caver-na rústica ao lar aconchegante, da tarefa de buscar a caça à obrigação de prover o sustento da família, ele percorreu um longo caminho até se tornar o que é hoje.

E, se definir este homem era relati-vamente simples há algumas déca-

das, hoje se tornou algo mais com-

plexo e nebuloso em função das várias mudanças que tem afetado a vida moderna. Por causa disso, mui-tos homens parecem perdidos e não sabem que modelo seguir: o antigo – típico “machão” pouco participativo e nada afetuoso, mas decidido, cons-

tante e seguro; ou o novo – o “gen-

tleman” sensível e companheiro, mas instável, hesitante e indeciso.

Essa polarização contribuiu, entre outras coisas, para o surgimento

de um fenômeno que especialistas chamam de “adolescência precoce” e “adolescência tardia”. O primeiro fala de jovens com comportamentos antecipados, que são estimulados pela mídia e mesmo pela família, como o consumo de bebidas alco-

ólicas e cigarros, namoros com en-

volvimento sexual, liberdade sem limites etc. O segundo diz respeito a homens que adiam suas atribui-ções adultas com a manutenção dos comportamentos imaturos próprios da adolescência. Enquanto alguns homens tornam-se pais muito antes do tempo adequado, outros que já deveriam estar cuidando do seu fu-

turo, ainda preferem passar o tempo em baladas ou com colegas e seus videogames.

Com certeza, há um caminho inter-mediário que equilibra essas verten-

tes opostas e permite ao homem ser mais afetuoso e cordial sem perder sua masculinidade e hombridade. Mas este caminho não está claro ainda para a maioria dos homens. E por isso há que se buscar essa nova identidade. E que não é outra senão o ‘velho’ modelo que a Bíblia apre-

senta já há tanto tempo:

“EntãoJacó trabalhouseteanospor Raquel, mas lhe parecerampoucos dias, pelo tanto que aamava.”Gênesis29.20

“As mãos preguiçosas empobre-cem o homem, porém as mãosdiligentes lhe trazem riqueza.”Provérbios10.4

“(Trate) as mulheres idosas,como amães; e asmoças, comoa irmãs, com toda a pureza.” 1Timóteo5.2

“Domesmomodovocês,maridos,sejam sábios no convívio comsuas mulheres e tratem-nas comhonra, como parte mais frágil eco-herdeirasdodomdagraçadavida...”1Pedro3.7

Além destes exemplos e princípios bíblicos, Cristo é o maior e melhor modelo para todo e qualquer homem que deseja desempenhar bem seu pa-

pel nesta vida. Jesus foi um homem sábio e preparado. Ele cuidou de sua família e trabalhou com seu pai. Sa-

bia servir e liderar. Não compactuava com as injustiças e se importava com os menos favorecidos. Pagava seus impostos e respeitava as leis vigentes

em sua época. Era manso quando ne-

cessário e firme quando a ocasião exi-gia. Tratou as mulheres com deferên-

cia e respeito. Preparou e mentoreou continuadores para o seu ministério, ensinando-os e instruindo-os. E, prin-

cipalmente, cultivou uma profunda vida espiritual e estava em constante comunhão com o Pai.

Conhecer o projeto eterno de Deus para o homem, viver um cristianis-

mo autêntico, prático e saudável, e se inteirar das mudanças pelas quais a sociedade passa, é fundamental para a construção de uma identidade masculina clara e definida, que pro-

porcione ao homem plena satisfação pessoal e condições para cumprir seu chamado.

O

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agosto 2012 | comuna | 25

C O M P O R T A M E N T O E E S C O L H A SO IBOPE Mídia, em parceria com o Target Group Index, realizou uma ampla pesquisa nas principais regiões metropolitanas do Brasil a fim de saber como estão e o que querem os homens de hoje. Veja alguns resultados:

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26 | comuna | agosto 2012

e nós entendermos a essência bíblica do conceito de sacer-dócio, poderemos inserir esse conceito no papel do homem em seu contexto familiar; na sua presença ou ausência no

lar – ausência esta que é a raiz da crise da família moderna.

No Antigo Testamento, o sacerdote (em hebraico kõhen) era aquele que ensinava a TORÁ: os cinco primeiros livros da Bíblia, que contem a Lei de Deus. Era aquele que faz as previsões sobre os juízos de Deus. Ele levantava sua voz para dizer se algo está certo ou errado. No Novo Testamento, o sacer-dote (do adjetivo grego hieros) é aquele que é santo, separado para o serviço de Deus junto ao povo. Portanto, sacerdo-

te é o homem que é separado por Deus para comunicar a Sua voz e o Seu cora-

ção às pessoas. Primeiro, à sua família; depois, aos demais.

Assim sendo, o homem só está habi-litado para o serviço na casa de Deus quando ele primeiro é aprovado no serviço dentro da sua casa; quando sua esposa e filhos, além de o verem como marido e pai, o têm como pastor e sacerdote.

“Ouvi,filhos,ainstruçãodopaieestai atentos para conhecerdes oentendimento;porquevosdouboadoutrina;nãodeixeisomeuensino.Quandoeuerafilhoemcompanhia

demeupai,tenroeúnicodiantedeminhamãe, então, eleme ensina-vaemedizia:Retenhaoteucora-çãoasminhaspalavras;guardaosmeusmandamentosevive;adquireasabedoria,adquireoentendimen-toenão teesqueçasdaspalavrasdaminhaboca,nemdelasteapar-tes.”Provérbios4.1-5

Este texto nos apresenta cinco dimen-

sões bíblicas da paternidade:

Todo pai deve ser um homem de en-

sino prático, fundamental para que os filhos vençam os desafios da vida mo-

derna. Quando o pai se cala em casa, os filhos ouvem outras vozes na rua.

O pai é a primeira e mais importante

pessoa que deve compartilhar os prin-

cípios e valores da vida cristã e o en-

sino bíblico aos filhos, apontando para a salvação em Jesus. A igreja pode e deve complementar o que já começou em casa.

Os pais devem oferecer um modelo de vida muito mais através de suas atitu-

des e exemplo do que com suas pala-

vras. Os filhos imitam o que o pai é; não o que ele diz.

Os bons relacionamentos fora do am-

biente do lar seguirão o mesmo padrão

aprendido com o pai. Honestidade, in-

tegridade, boa educação e outras virtu-

des nascem na relação familiar.

Todos somos seres com alma, senti-mentos, desejos, emoções e carências. O pai precisa se dar conta de que um filho não precisa apenas de coisas para usar, mas também de abraços e atenção. O verbo amar é aprendido em casa.

Além disso, a Bíblia também mostra o papel do homem na família:

1. É o líder que rompe com sua casa, para construir outra casa.

“Poressarazão,deixaráohomemseupaiesuamãe,eseuniráàsuamulher,eosdoisse tornarãoumasócarne.”Gênesis2.24

2. É o homem quem lidera a esposa, provê a casa, e prepara os filhos.

“Porque o marido é o cabeça damulher, como também Cristo é ocabeçadaigreja...”Efésios5.23

“Ouvi,filhos,ainstruçãodopaieestai atentos para conhecerdes oentendimento.”Provérbios4.1

M a r i d o , p a i e c i d a d ã o

SDIMENSÃO PEDAGÓGICA. O ENSINO DO PAI

DIMENSÃO SOCIAL. A INSTRUÇÃO DO PAI

DIMENSÃO AFETIVA. A COMPANHIA DO PAI

DIMENSÃO ESPIRITUAL. A DOUTRINA DO PAI

DIMENSÃO MORAL. O EXEMPLO DO PAI

O MIN ISTER IO SACERDOTAL DO PA I

Page 23: Revista Comuna - Edição 30

agosto 2012 | comuna | 27

Mesmo que nem todos os homens se-

jam chamados para a paternidade, to-

davia, todo o homem cristão é chama-

do para ser sacerdote. Assim, antes de ser pai, todo homem cristão precisa as-

sumir, aprender e exercitar o seu minis-

tério sacerdotal, isto é, manifestar com a sua vida, a glória e a vontade de Deus para o mundo, a partir da sua família.

Na Antiga Aliança, o centro do ofí-cio sacerdotal era o Templo; na Nova Aliança, o sacerdócio do pai começa na família, e se reflete na sociedade. O sacerdócio faz parte da identidade do homem cristão (pai-cidadão). Logo, todo homem-pai precisa resgatar o significado sacerdotal da paternidade, ministrando as coisas de Deus para os filhos e sua família.

O pai-sacerdote deve ser o principal in-

tercessor dos seus filhos diante do Se-

nhor e sempre apresentá-los a Deus em oração para que Ele os santifique e os proteja do mal (Jó 1.5). O pai-sacerdote

traz Deus no coração para orientar a fa-

mília sobre a vontade do Senhor. Ele torna-se para os filhos a bússola e a se-

gurança da direção de Deus em tempos de crises.

Só teremos igrejas melhores se as fa-

mílias forem melhores. E as famílias só serão melhores se os homens assumi-rem seu papel de sacerdotes do lar. Este é o grande desafio.

“E para o nosso Deus os fizestesreis e sacerdotes; e eles reinarãosobreaterra.”Apocalipse5.10

3. É o homem quem comunica a dimensão do sagrado para a família e a instrui segundo os mandamentos do Senhor.

“Ensinaacriançanocaminhoemquedeveandar;eatéquandoenve-lhecernãosedesviarádele.”Pro-vérbios22.6

4. É o homem que encarna na famí-lia a graça, o amor e os cuidados de Deus sobre os seus.

“Vós, maridos, amai vossas mu-lheres,como tambémCristoamouaigreja,easimesmoseentregouporela.”Efésios5.25

Entretanto, com o tempo, todo esse panorama bíblico foi pervertido pela cultura humana. A modernidade e o processo de secularização da vida aca-

baram por afastar o homem da vonta-

de de Deus. Observe o quadro ao lado:

SÉC. XVI E XVII O racionalismo e a crise da religião.

A valorização do racional “empurrou” a religião para dentro de casa. E a priva-tização do sagrado afastou progressiva-mente o homem do seu papel de líder espiritual da família, legando essa res-ponsabilidade à mulher.

SÉC. XIX A Revolução Industrial e urbana.

O homem operário deixa o lar, abando-nando o processo de criação, educação e espiritualidade dos filhos. Mais tarde a mulher segue o mesmo caminho, rumo ao mercado de trabalho. Instaura-se a crise da família moderna com a ausência dos pais e a presença de terceiros.

SÉC. XX A revolução sexual, as mudanças culturais e a emancipação feminina.

A revolução sexual (aborto, a pílula, a autonomia do corpo), a revolução cul-tural com os novos perfis de gênero e a secularização do casamento geram um novo modelo de família: competição, in-dependência e individualismo.

SÉC. XXI A cultura pós-moderna e a crise da família contemporânea.

A banalização do casamento (a indústria do divórcio), os novos arranjos familiares e a união homoafetiva, assim como a valorização do trabalho em detrimento do convívio familiar projetam uma crise na família cristã: o homem perdeu a re-ferência.

Estevam FernandesépastordaPrimeiraIgrejaBatistadeJoãoPessoa/PBetemsidousadoporDeusespecialmentenaáreadefamília,liderançaepatologiasdaalma.

O HOMEM-SACERDOTE E O SACERDO C IO DO PA I

Page 24: Revista Comuna - Edição 30

28 | comuna | agosto 2012

mbora muitas culturas tenham avan-

çado no que tange à dignida-

de, proteção e justiça à mulher, parece que há um retrocesso quanto ao papel do homem nesta mesma sociedade moder-na. O conceito do que significa ser homem vem se diluindo e

se distorcendo ao longo da história. Aquele homem que deveria manter a liderança, assegurar a proteção e sa-

crificar-se, desconhece sua identidade, insiste em permanecer menino, e por isso tem sido substituído pela figura feminina, que aparece para suprir o vazio deixado por ele.

A liderança ensinada por Jesus se ba-

seava no serviço, na compaixão e no amor alicerçado num caráter íntegro. Liderar é correr o risco de errar, mas homens fortes reconhecem o erro, ar-rependem-se, pedem perdão e humil-

demente seguem em frente. Todavia, observamos dois estilos destrutivos de

liderança entre os homens:

O ditador: insensível, legalista, impõe sua vontade, não ouve nin-

guém, precipitado, não reconhece seus erros, culpa os outros, traz medo e insegurança para sua fa-

mília, quando não chega a ser vio-

lento.

O inconsistente: tem medo de tomar decisões, inseguro, adia a resolução dos conflitos, foge da confrontação, age como vítima, sempre cheio de desculpas, trans-

fere sua responsabilidade e sobre-

carrega esposa e filhos.

Estes dois estilos geram famílias de-

sestruturadas, esposas instáveis, filhos que não respeitam os pais, e muitas marcas de rejeição. Mais do que nunca precisamos de homens fortes. Porém, o que significa ser forte de acordo com a visão cristã do homem? Abaixo con-

sideramos alguns pontos, sem a pre-

tensão de exaurir o assunto.

Homens de fé confiam em Deus como seu provedor e não tentam fazer tudo sozinhos (Jeremias 17:5-11). Por isso tornam-se como árvores plantadas jun-

to às águas e alcançam o sucesso nos seus empreendimentos. A marca da fé é a OBEDIÊNCIA. Os que creem obede-

cem e recebem a sua recompensa. Ho-

mens de fé geram segurança e paz para suas famílias, porque mesmo quando tudo não vai bem aos olhos humanos, eles usam os olhos da fé.

Suas forças são continuamente reno-

vadas e ampliadas pela intimidade

com o Pai através da oração. Homens

E

HOMENS FORTESCÉZAR ROSANELI, PR.

visão liderança eles andaram com Jesusfinanças Deus agindofundação CG especial

OS HOMENS FORAM CHAMADOS PARA LIDERAR

HOMENS FORTES SÃO HOMENS DE FÉ

HOMENS FORTES SÃO HOMENS QUE ORAM E OUVEM

Foto: D

ivulgação

Page 25: Revista Comuna - Edição 30

agosto 2012 | comuna | 29

Um homem forte é moderado no co-

mer, no beber e não dá espaço para a imoralidade, cobiça e ganância. Cuida de sua saúde física e também dos seus pensamentos e emoções. Cuida dos seus negócios com integridade. Ele é admirado por sua esposa, e ambos desfrutam de toda intimidade e alegria

do casamento.

Caráter significa marca de boa qua-

lidade. Homens fortes marcam posi-tivamente sua família, seu trabalho, sua igreja, sua cidade, sua geração. Não adianta tentarmos ser fortes por

nós mesmos. Somente Cristo em nós pode manifestar a vida de um homem forte. Sem Ele, nada somos. Sem Ele, nada podemos fazer. Mas nEle, somos mais que vencedores, somos homens fortes.

fracos não oram, por isso são opri-midos pela ansiedade e controlados pelas circunstâncias. Mas os homens que OUVEM a Deus em oração e pela leitura da Bíblia obtêm direção para sua vida pessoal, familiar, profissional e ministerial. Ouvir a Deus significa reconhecer sua incapacidade, admitir seu orgulho, confessar seus pecados, assumir sua dependência e dispor-se a obedecer ao Senhor (Tiago 4:6). Ho-

mens fortes também ouvem suas es-

posas, consideram as advertências dos amigos, e se aconselham com outros homens mais sábios.

Um homem fraco é superficial nos re-

lacionamentos, independente de ser introvertido ou falante. Não consegue lidar com a ofensa, a ira e o ressenti-mento: explode com facilidade ferindo as pessoas ou se tranca na “caverna” como vítima. Estes homens jamais amadurecem, porque preferem evitar os conflitos e não tratá-los. Homens fortes abrem o coração, confessam e PERDO-

AM. Vencem o rancor e não deixam a amargura tomar seus corações (Hebreus 12:14-15). Homens que deste modo têm a coragem de ser “fracos” desenvolvem ótimos relacionamentos e as pessoas gostam de estar perto deles, especial-mente sua própria família.

Homens fracos não priorizam suas tarefas, deixando-se levar pelas cir-cunstâncias e urgências. Isto lhes tira

o tempo das coisas realmente impor-tantes (Efésios 5:14-18). Eles não sa-

bem dizer NÃO, pois querem agradar a todos, e acabam por desagradar os que mais lhe amam. Homens fortes dão tempo para Deus em primeiro lu-

gar, e limitam o gasto de tempo com o trabalho. Eles colocam as cinco priori-dades da vida: Deus, esposa, família, trabalho e ministério na ordem, cada uma com sua devida quota de tempo.

A mulher de um homem forte sente-

-se amada, única e especial. Ele lhe dá atenção e ouvidos, sendo sensível às suas necessidades, paciente e tole-

rante (1 Pedro 3:7). Um homem fra-

co não dá o primeiro lugar à esposa, nem a trata com dignidade e respeito, não demonstra seu amor com atitudes práticas. Deixa para a mulher fardos pesados demais como corrigir os fi-

lhos, decidir sobre as finanças, cuidar da manutenção da casa e afazeres do-

mésticos, educar os filhos, participar das decisões e crises da adolescência e juventude.

Homens fortes andam na luz e não per-mitem que o pecado quebre a comu-

nhão com Deus, com a esposa, família e amigos. Homens fortes confessam tentações e pecados, e são transpa-

rentes com seus mentores e discipula-

dores. Como resultado andam leves e sem fardos, com a consciência pura e a fé fortalecida, e sua vida prospera.

sonhospossíveis igreja família texto e contextocapa ponto de vista saúde aconteceu

HOMENS FORTES DESENVOLVEM RELACIONAMENTOS SAUDÁVEIS

UM HOMEM FORTE AMA A ESPOSA

HOMENS FORTES SÃO HOMENS DE CARÁTER

HOMENS FORTES SÃO HOMENS SANTOS

HOMENS FORTES CUIDAM DAS PRIORIDADES E DO TEMPO Cézar RosaneliépastordaComunidade

daGraçaemAtibaia/SP,éengenheiropós-graduadoemLiderançaOrganizacionalecasadocomapra.MarisaRosaneli.

Page 26: Revista Comuna - Edição 30

30 | comuna | agosto 2012

DE PAI PARA FILHOCARLOS BEZERRA JR., PR.

ia desses, ouvindo uma mú-

sica do João Alexandre, me peguei pensando sobre pa-

ternidade; especialmente, so-

bre José e Jesus. Diz a letra: “Teus primeiros passinhos e

quedas com orgulho segui; ensaiaste as primeiras palavras, que entender eu fingi... E pensar que um dia Te embalei nos meus braços, Jesus”. Na nossa cultura cristã, por vezes, temos dificuldade em nos deter na imagem

de nosso Mestre como uma crian-

ça indefesa, preferimos ficar com a do Salvador Todo-Poderoso. Porém, a verdade é que para chegar de um ponto a outro, nosso Senhor precisou ser instruído, discipulado e guiado. E as lições dadas a ele por José ainda hoje podem ensinar muito sobre qual o papel do pai na vida de seu filho.

Não é difícil atribuirmos a José um papel meramente decorativo, tratan-

do-o como um tipo de acompanhante de Jesus e Maria, sem função maior. Mas isso é um erro. José teve papel decisivo para que Jesus se tornasse o homem que foi. Ao nosso Mestre ele ensinou muito mais do que a profissão de carpintaria. José foi quem formou sua identidade, quem apontou os ca-

minhos, foi seu discipulador principal.

José foi alguém com quem Deus pôde contar para criar Seu filho. A respon-

DF

oto: Divulgação

visão liderança eles andaram com Jesusfinanças Deus agindofundação CG especial

Page 27: Revista Comuna - Edição 30

agosto 2012 | comuna | 31

Carlos Bezerra Jr.,44,épastor,médicoedeputadoestadual.ÉcasadocomPatríciaBezerra,paidaGiovanna,14,edaGiulianna,12.Nessemêsdospais,senteummistodealegriaesaudade.Vaicelebrarcomseupaiesuasfilhas.Masnãoseesquecerádolegadoespiritualquerecebeudeseuavô,pastorAntônioBrandoles.

sabilidade que pesava sobre ele era imensa: a Moisés, Deus confiou seu povo; a Davi, o reinado sobre seu povo; a Isaías, Jeremias, Ezequiel etc., confiou Sua palavra, mas a José Ele confiou o Seu filho! E só o fez porque aquele homem sabia de algo que muitos pais, alguns até cristãos,

parecem ter se esquecido: nós cria-

mos nossos filhos para Deus.

Pai é aquele que torna possível que a vocação de seu filho se cumpra. O pai é quem transmite a ele sua identi-dade e destino. A profecia a respeito de Jesus, de que viria da linhagem de Jessé, e que seria chamado filho de Davi, se cumpre em nosso Mestre porque José o adotou como filho. Ele deu a Jesus seu nome, sua tribo, sua identidade, seu destino, e transferiu a Ele todas as promessas que carrega-

va, pois era ele quem vinha da linha-

gem de Davi, e não Maria.

Imagine como José assistia ao cresci-mento de seu filho sabendo que aque-

le garoto se transformaria no Salva-

dor de toda a Humanidade? Ele tinha consciência de que seu filho marcaria a História definitivamente e para toda a eternidade. Ao se dedicar na indica-

ção do melhor caminho, José ensina a nós, pais, que precisamos ter a cons-

ciência de que criamos nossos filhos para irem muito mais longe que nós mesmos, como “flechas nas mãos do valente” (Salmo 127:4).

Sobre isso, há uma passagem na his-

tória do nascimento de Jesus que me chama a atenção. Não sei quanto a você, mas tenho o costume de me de-

ter em alguns trechos da Bíblia que normalmente não recebem tanto des-

taque nas pregações – mas nem por isso, trazem verdades menos impor-tantes. Após a morte de Herodes, José recebe do anjo do Senhor a orienta-

ção para voltar a Israel. Mas saben-

do que era Arquelau que governava na época, hesitou e conversou com Deus, questionando se aquilo era re-

almente o melhor para seu filho (Ma-

teus 2:19-22).

Ele zelava por Jesus como ninguém zelaria! Ele conversou com Deus so-

bre seu filho como nenhum pai con-

versaria. Ele intercedeu por seu filho em amor. José era realmente o sacer-dote de sua família. Sua ação mudou o coração de Deus e ele, sua esposa e Jesus seguiram para a Galiléia, fixan-

do-se em Nazaré, distantes dos domí-nios de Arquelau, em segurança. E, como se tudo isso não bastasse, José discipulava seu filho. Era ele que o levava à Sinagoga e, dia a dia, trans-

mitia a seu filho um legado espiritual importantíssimo.

Ouvindo aquela canção, fui pensando nessas coisas. Lembrei de José, lem-

brei de Jesus. Sou pai de duas adoles-

centes; uma tem 14 e a outra 12 anos. Como qualquer outro pai, enfrento os mesmos desafios, tenho limitações e, às vezes, falho. Mas busco inspi-ração em José. Ser pai é ser parceiro de Deus na instrução de nossos filhos. É ser intercessor e discipulador. É ser amigo e, acima de tudo, amar. É ser tolerante com as falhas de nossos fi-

lhos, é dar novas chances, é transmitir a eles aquilo que Deus pensa a respei-to deles. Minha oração é que, como pai, eu possa cooperar com Deus na construção de um ser humano que pode mudar a história. Que Ele use a

mim e a todos os pais para proteger, educar e cuidar de gente a quem vai abençoar e usar para cumprir Seus propósitos.

sonhospossíveis igreja família texto e contextocapa ponto de vista saúde aconteceu

A JOSÉ ELE CONFIOU O SEU FILHO! E SÓ O FEZ PORQUE AQUELE HOMEM SABIA DE ALGO QUE MUITOS PAIS,

ALGUNS ATÉ CRISTÃOS, PARECEM TER SE ESQUECIDO:

NÓS CRIAMOS NOSSOS FILHOS PARA DEUS.

Page 28: Revista Comuna - Edição 30

32 | comuna | agosto 2012

O HOMEM QUE DEUS PRECISACARLOS ALBERTO ANTUNES, PR.

o livro de Atos encontramos o relato de um momento extre-

mamente estratégico, quando o Senhor Jesus, por sua sobe-

rania e poder, se propôs a le-

var o evangelho para fora dos limites estreitos do judaísmo, visando alcançar os gentios e todas as nações da terra, como sempre fora o Seu pro-

jeto. E o homem que Deus usou como ponte entre judeus e gentios foi Cor-nélio, um centurião romano que tinha algumas qualidades muito especiais,

que em toda a Palavra caracterizam os homens que Deus precisa para cum-

prir os seus projetos.

Este homem morava em Cesareia e, apesar de ser estrangeiro, era muito respeitado pelo povo judeu, pois além de ser um profissional de sucesso, se dedicava continuamente a orar e jejuar diante do Senhor, dando também mui-tas esmolas ao povo mais carente, além de ser considerado piedoso e temente a Deus, com toda a sua família.

“Havia em Cesareia um homemchamado Cornélio, centurião doregimentoconhecidocomoItaliano.Eleetodaasuafamíliaerampiedo-sosetementesaDeus;davamuitasesmolasaopovoeoravacontinua-menteaDeus.”Atos10:1-2

“Oshomensresponderam:Viemosda parte do centurião Cornélio.EleéumhomemjustoetementeaDeus, respeitado por todo o povojudeu.Umsantoanjolhedisseque

NF

oto: Divulgação

visão liderança eles andaram com Jesusfinanças Deus agindofundação CG especial

Page 29: Revista Comuna - Edição 30

agosto 2012 | comuna | 33

o chamasse à sua casa, para queele ouça o que você tem para di-zer.”Atos10:22

Por causa destas características, o Se-

nhor deu-lhe uma visão onde um anjo o orientou a buscar ao apóstolo Pe-

dro, que estava em Jope, uma cidade próxima, para que este viesse trazer--lhe o evangelho para a salvação dele

e de toda a sua casa (Atos 10:3-7 e 11:13-14).

Tudo isto realmente aconteceu e ele, sua família e muitos outros amigos fo-

ram salvos, batizados nas águas e no Espírito Santo. E assim, o propósito do Senhor de levar o evangelho aos estrangeiros e a todas as nações come-

çou a se desenvolver, apesar de toda

a resistência da própria igreja em Je-

rusalém, cujos líderes pensavam que a salvação era só para os judeus (Atos 10:9 e 11:1-18).

Voltemos agora a ressaltar as qualida-

des que Cornélio expressava, para ser o homem que Deus precisava para fa-

zer este elo entre judeus e gentios, na expansão do evangelho:

Carlos Alberto AntunesépastordaComunidadedaGraçanaSede,DiretordoCentrodeTreinamentodeLíderes,ÉcasadocomapastoraVanda,eépaide5filhos.

sonhospossíveis igreja família texto e contextocapa ponto de vista saúde aconteceu

Bem sucedido profissionalmente: ele era, como centurião, um capitão que comandava 100 soldados (centúrias) do poderoso exército romano, que mar-chavam, lutavam e acampavam junto com ele. Enfim, era um homem experi-mentado nas guerras e que ganhara o posto por ser um militar vitorioso.

Intimidade com Deus: ele continuamente buscava ao Senhor em oração, o que certamente deve ter aprendido com o povo judeu.

Modelo para sua família: o seu exemplo influenciava toda a sua casa, pois a Palavra de Deus declara que todos os membros da sua família eram piedo-

sos e tementes a Deus como ele.

Sensível às necessidades do seu próximo: apesar de como centurião ser viril, enérgico e destemido, não era um homem duro com os outros, pois sua sensibilidade o levava a dar muitas esmolas ao povo.

Relacionamentos: A Palavra de Deus declara que quando Pedro chegou à casa de Cornélio, ali estavam reunidas muitas pessoas (Atos 10:27), pois ele era um homem de relacionamentos que possuía muitos amigos.

Em outros textos das Escrituras, estas características dos homens que Deus precisa para realizar Sua vontade aqui na terra também são destacadas (1 Timóteo 3:1-7). Desta forma, se nós, homens cristãos, quisermos ter a hon-

ra de servir aos propósitos do Senhor, precisamos ter, desenvolver e aprimo-

rar estas qualidades, dentro do con-

texto do corpo de Cristo, nas células e no discipulado, para que sejamos os homens que Deus precisa para mudar a história dos nossos dias.

São de homens com estas caracterís-

ticas, bemsucedidosprofissionalmen-te, íntegros e piedosos, íntimos comDeus, modelos para suas famílias,derelacionamentosesensíveisàsne-cessidadesdoseupróximo,que Deus precisa para salvar lares, multiplicar células e estabelecer novas Comuni-dades, para que o Reino de Deus seja implantado em toda a terra.

Você deseja ser este homem?

DESTA FORMA, SE NÓS, HOMENS CRISTÃOS, QUISERMOS

TER A HONRA DE SERVIR AOS PROPÓSITOS DO SENHOR,

PRECISAMOS TER, DESENVOLVER E APRIMORAR ESTAS QUALIDADES, DENTRO DO CONTEXTO DO CORPO

DE CRISTO, NAS CÉLULAS E NO DISCIPULADO

Page 30: Revista Comuna - Edição 30

34 | comuna | agosto 2012

este mês eu começo meu artigo protestando contra os chavões femininos – “mulher sofre de-

mais” ou “ninguém merece estes exames que temos que fazer todo ano”. Este é o mês

dos pais, agosto, e nada melhor do que falar sobre a saúde do homem e mais es-pecificamente sobre a saúde da próstata. Também temos nossas agruras.

A próstata é uma glândula que faz parte do sistema reprodutor masculino. Ela é do tamanho de uma noz e envolve a uretra masculina no seu início, encos-

tada à bexiga. Sua função é produzir uma parte do fluído seminal, que, junto com os espermatozoides constituem o sêmen. Por ser musculosa, na ejacula-

ção ela contrai, várias vezes, impulsio-

nando o sêmen para frente.

O meio reprodutor feminino é “áci-do” para protegê-lo de invasão de bactérias. O líquido seminal produ-

zido na próstata é alcalino (antiáci-do), o que garante a sobrevivência do espermatozoide até que alcance o óvulo feminino e o fecunde, inician-

do assim uma nova vida. Deus é tre-

mendo! Impossível negar o enfoque criacional do mundo.

Resumindo, a próstata é uma bênção, porém, depois do pecado tudo estraga e ela também. Três doenças principais a acometem – Hiperplasia benigna de próstata (HPB), Câncer e Prostatite.

A HPB é a doença mais frequente na maioridade e o principal sintoma é a dificuldade para urinar, ou seja, com o tempo o jato vai ficando mais fino e a bexiga não esvazia totalmente. A prós-

tata cresce e como a uretra passa pelo meio dela, o canal fica espremido. Qua-

se a totalidade dos homens acima de 60 anos passam por isso. Embora seja um crescimento benigno é muito descon-

fortável e deve ser prevenida com me-

dicação e muitas vezes requer cirurgia.

O câncer de próstata mata um homem a cada 14 minutos, segundo estatísti-cas americanas. Acomete a população masculina acima de 40 anos e a cura depende do diagnóstico precoce por exames anuais rotineiros de PSA (an-

tígeno prostático específico – uma par-tícula produzida junto com a secreção da próstata) e exame clínico de toque da próstata. Por isso todo homem aci-ma de 40 anos deve visitar anualmente um urologista, para fazer o exame de toque retal de próstata.

Jorge Luiz Mantoan,éPastordaComunidadedaGraçaemSãoBernardo,autordoslivros“Seucasamentopodedarcerto”e“Haveráumasaída?”

A SAÚDE DO HOMEMJORGE LUIZ MANTOAN, MÉDICO

N O PSA só alerta que algo pode estar er-rado e nem sempre aponta o problema.

O toque de próstata por um urologista é fundamental e o mais importante. A prevenção perfeita é o exame de prós-

tata e a dosagem de PSA no sangue.

A prostatite é um quadro agudo, inten-

so, febril que faz com que a pessoa pro-

cure o médico porque prende a urina.

Homem, o câncer de próstata é grave, mas tratável e de cura total. Deixe o preconceito de lado e procure um uro-

logista a partir dos 40 anos para exa-

mes anuais, afinal, a programação de vida para o terceiro milênio é de 80 a 90 anos. Feliz longevidade e feliz dia dos pais.

igreja família texto e contextocapa ponto de vista saúde aconteceu

ATENÇÃO:

nhospossíveisso

Foto: D

ivulgação

Page 31: Revista Comuna - Edição 30

agosto 2012 | comuna | 35

Page 32: Revista Comuna - Edição 30

ANIVERSÁRIO DO PR. CARLOS ALBERTONo dia 15 de julho a Comunidade Sede comemorou mais um aniversário do pastor Carlos Alberto.Foi uma manhã maravilhosa com a pre-

sença de diversos pastores e líderes. O pr. Horácio Perim, de Governador Va-

ladares/MG, pregou sobre a felicidade no padrão de Deus.

Honra maior foi recebermos as princi-pais autoridades de nossa cidade, que vieram abraçar o pastor Carlos Alberto.

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kas-

sab, lembrou da integridade e firmeza de propósito do nosso pastor. O go-

vernador Geraldo Alckmin exaltou a conduta do pastor Carlos Alberto refe-

rindo-se a ele como uma das principais

autoridades das igrejas evangélicas. O ex-governador e ex-ministro da Saúde José Serra, citado pelo deputado Carlos Bezerra Junior como professor dos po-

líticos presentes, abraçou nosso pastor dizendo: “deles, até posso ser profes-

sor; mas do senhor não!” – referindo-se ao pastor como o pai da matéria em se tratando das relações com a igreja e as pessoas. Também estavam presentes o

deputado federal Walter Feldman e o

Secretário Municipal de Educação Ale-

xandre Schneider.

A data de aniversário do nosso pastor é 19 de julho. Um dia importante para manifestarmos nossa gratidão por al-

guém tão cheio de amor e de bons exemplos de vida.

FOTOS E COMENTÁRIOS DE QUEM ESTEVE LÁ69 anos inspirando!!! Valeu paizão!!! Parabéns!

@carlosbezerrajr

Aniversario do meu sogro querido, na companhia de convidados ilustres.

@patbezerra45321

Parabéns, pastor! honra, exemplo, referencia e legado

@patriciatostes

Page 33: Revista Comuna - Edição 30

agosto 2012 | comuna | 37

INAUGURAÇÃO DA CG ZONA SULO dia 15 de julho de 2012 ficará marca-

do na história da Comunidade da Graça como a data do nascimento da igreja na Zona Sul de São Paulo. Nesse dia, o pastor Carlos Alberto Bezerra celebrou o culto de inauguração oficial do local.

Um vídeo preparado pela liderança da Zona Sul lembrou as primeiras reuni-ões ainda na sede da ABM em março de 2010. Ali foram lançadas as semen-

tes que germinaram e, hoje, o fruto dis-

so é o novo prédio localizado na Rua Santa Cruz, 1002, na Vila Mariana. O pastor Osmar Misael Dias declarou: "Nosso sonho é multiplicar igrejas através de pessoas. Esta é o piloto de

uma nova fase da Comunidade. E isso é apenas o começo".

Emocionado, o pastor Carlos Alberto agradeceu à liderança da Zona Sul pela

fidelidade e o esforço em tornar o so-

nho realidade, e assegurou: "O projeto aqui não é ter uma grande organização eclesiástica com grandes prédios ou preletores. O sonho do meu coração é apenas continuar o ministério de Je-

sus". Além disso, o pastor enfatizou que "o nosso compromisso é com as pessoas. O objetivo é servir à Igreja de Deus. Queremos nos expandir, ampliar nossas tendas, estender o nosso braço de trabalho. A Comunidade não pensa em prédios, pensa em pessoas".

No final, o pastor lembrou que esse será “apenas o lugar para as reuniões coletivas, mas tudo começa nos lares. As grandes igrejas do mundo crescem nas casas, nas células, não em grandes prédios. É ali que podemos colocar em prática o discipulado, visando gerar discípulos parecidos com Jesus. Esse

é o objetivo da Comunidade da Gra-

ça não só na Zona Sul, mas em toda a cidade, em todo o país, e no mundo”, concluiu.

Inauguração Ofi-cial da CG Zona Sul pelo Pr Carlos Alberto. Noite inesquecícel.

@osmarmisael

Inauguração, esta tudo mto lindo pra Gloria de Deus!!!

@isarabello

Uma nova igreja nasce, nova famí-lia na Zona Sul, família Comuni-dade da Graça

@carmen_regina

aconteceu

Page 34: Revista Comuna - Edição 30

38 | comuna | agosto 2012

ENCONTRÃO DE JOVENS E ADOLESCENTES 2012PRONTO?Pronto para buscar a Deus, edificar a igreja, liderar uma célula, ter um na-

moro saudável e novos desafios? Isso e muito mais foi o que 4.000 jovens fo-

ram buscar no Encontrão Nacional de Jovens e Adolescentes 2012, promovido pelo MAG Brasil, e que aconteceu nos dias 06, 07 e 08 de julho, na Estância Árvore da Vida em Sumaré/SP.

Este ano, tivemos 20 oficinas que foram ministradas por diversos pastores da Co-

munidade da Graça no Brasil. A grande novidade desta edição foram os stands formados pelas Comunidades de São Bernardo do Campo, que tratou do as-sunto de doação de sangue, de Ermelino Matarazzo, que falou sobre drogas; de Itaquera, que abordou o desperdício de

alimentos, e de Guarulhos, que discor-reu sobre reciclagem. A Fundação Co-

munidade da Graça também montou o seu stand para divulgar os seus projetos sociais.

Mais uma vez tivemos as apresentações de artes e o coral. Aconteceu também a gravação do CD do MAG, com mú-

sicas inéditas, compostas por Samuel Mendonça, Gustavo Xavier, Vinicius Fernandes e Elizeu Maciel, e algumas regravações do Pastor Adhemar de Campos.

E anote em sua agenda: ano que vem o Encontrão acontece nas datas 05, 06 e 07 de julho. Até lá!

Encontrão Nacional de Jovens 2012

@leandromenezes_

Show MAG 2012!

@davisonic

Mais de 4 mil jovens. Gravação do CD do MAG BRASIL

@juliorenterojr

FOTOS E COMENTÁRIOS DE QUEM ESTEVE LÁ

Fotos: R

afael Alm

eida | Mag G

uarulhos

Page 35: Revista Comuna - Edição 30

agosto 2012 | comuna | 39

O que faz distinção entre férias comuns e férias inesquecíveis nem sempre é o local ou as atrações. O que torna um período de férias realmente inesquecí-vel é o tempo de lazer e convívio que os pais desfrutam junto com os filhos.

Férias em família é uma oportunidade

única para que os pais criem memórias na vida de seus filhos que jamais serão esquecidas. Memórias que durarão a vida inteira. Memórias que serão re-

criadas nos filhos dos seus filhos. Mas, a fim de criar estas memórias, um pai deve ser diligente para servir e liderar

sua família durante esses dias. A ma-

neira como o pai vê seu papel nas férias fará toda a diferença nelas.Foi isto que vimos neste mês de fé-

rias no Vale da Graça em Porto Feliz/SP, onde várias famílias tiveram um tempo de comunhão, descontração e

edificação juntas, além da oportunida-

de daqueles que participam do Projeto Neemias virem gratuitamente através

do sorteio feito entre os GCEMs.

Cenas que nunca vamos esquecer: pais jogando bola com seus filhos, fazendo caminhadas ou simplesmente brincan-

do. As noites foram especiais. A Sessão Pipoca – com bons filmes como “Mãos Talentosas” e “Corajosos” – trouxe exemplos de superação e responsabili-dade dos pais na formação do caráter dos filhos.Também tivemos a ministração da Pa-

lavra de Deus em alguns períodos da

semana, para a edificação da família e um maior compromisso com o Reino de Deus. Enfim, quem veio sabe do que estamos falando e já manifestaram a intenção de voltar em 2013. Esperamos você sua família. Até lá!

“SeoSenhornãoedificaracasa,emvãotrabalhamosqueaedificam;seoSenhornãoguardaracidade,emvãovigiaasentinela.”Salmo127.1

FÉRIAS NO VALE

Evento maravilhoso no Hotel Fazenda Vale da Graça

@osmarmisael

Lindo dia no Vale da Graça

@juliorenterojr

Encontro de líderes de jovens no Vale da Graça

@grosaneli

MÊS DE JULHO, MÊS DE FÉRIAS EM FAMÍLIA!

aconteceu

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