revista comuna 57

48
1

Upload: dinbrasil

Post on 06-Apr-2016

249 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Clamor pela nação - Numa festa memorável a Comunidade da Graça orou pelo país e comemorou 35 anos de vida junto com as Mulheres Intercessoras

TRANSCRIPT

Page 1: Revista Comuna 57

1

Page 2: Revista Comuna 57
Page 3: Revista Comuna 57
Page 4: Revista Comuna 57

Produção: Associação Comunidade da Graça

Pastor Presidente: Carlos Alberto de Quadros Bezerra

Pastor Responsável: Wagner Fernandes

Jornalista Responsável: César Stagno - MTB 58740

Colaboradores: Paulo Alexandre Sartori Caio C. Cruz

Revisão: Milena Rosaneli

Projeto Gráfico e Diagramação: Salsa Comunicação www.salsacomunicacao.com.br

Tiragem: 15.000 exemplares

Os anúncios contidos nessa edição são de única e exclusiva responsabilidade dos anunciantes, não tendo a Igreja Comunidade da Graça nenhuma responsabilidade sobre o conteúdo e veracidade dos mesmos.

Contato Publicitário: Gabriela R. Bedore

Interessados em anúnciar na próxima edição: [email protected] 11 3588 0575

57comuna

Olá!Amado leitor,

Esta edição da Revista Comuna recolhe os acontecimentos que formaram parte do Congresso das Mulheres Intercessoras e a grande comemoração dos 35 anos de vida da Comunidade da Graça.

O Ginásio Ibirapuera serviu de marco para que mais de 10.000 pessoas cele-brassem como Deus tem conduzido com graça este ministério liderado pelo Pr. Carlos Alberto e a Pra. Suely.

Sem dúvidas, o dia 27 de setembro ficará na memória de toda a família Comuni-dade da Graça. Se você foi um dos que não conseguiu estar presente na festa, não se preocupe! Agora você tem nas mãos um importante registro do que aconteceu.

Além disso, o Pastor Carlos Alberto nos fala da importância da evangelização, e a Pastora Suely da vida de oração que toda mulher cristã precisa ter. Já na coluna “Ponto de Vista”, o pastor e deputado Carlos Bezerra Jr. fala sobre o Prê-mio Nobel da Paz outorgado a Malala Yousafzai, a estudante paquistanesa que sobreviveu a uma tentativa de assassinato por membros do grupo Talebã por sua militância pelo direito à educação.

A edição de novembro está cheia de um excelente conteúdo, esperamos, de todo coração, que seja agradável para você e para àqueles a quem você deseja entregar um exemplar da Revista Comuna.

Boa leitura! Sede

Rua Eponina, 390 - V. Carrão (11) 2090-1800

Acesse o Portal Comunawww.comuna.com.br

Comuna e vc!Gostou dos temas e assuntos da revista? Deseja fazer algum comentário?

Tem sugestões? Escreva para nós. Queremos saber sua opinião! [email protected]

Page 5: Revista Comuna 57

24

06 08

10 18

06 - VisãoA Tarefa da Evangelização

08 - MulheresA Mulher e sua Vida de Oração

10 - Ponto de VistaA Revolução das Meninas

12 - Eles Andaram com JesusUlrich Zwinglio

14 - EducaçãoFilhos Responsáveis, Sim. Mas Como?

16 - EspecialMostrando Graça na Era da Raiva

18 - Sonhos PossíveisResponsabilidade Nossa

20 - Nova GeraçãoNão Seja Escravo do Dinheiro

22 - Especial5 Coisas que Toda Pessoa que Quer Mudar o Mundo Não Faz

24 - Capa

32 - Especial13 Frases de George Whitefieldque Desafiarão sua Vida Espiritual

34 - FamíliaDeixe Jesus Brilhar Através de Você

36 - Especial7 Sinais de que Você está Passando Muito Tempo Olhando para o seu Celular

38 - Fundação CGProjeto Papai do Céu.

39 - Aconteceu

Page 6: Revista Comuna 57

6

VISÃO Carlos Alberto Bezerra, pr.

A TAREFA DA EVANGELIZAÇÃOEm muitos círculos, as igrejas de hoje perderam inteiramente o sentido da comissão do nosso Senhor para a evangelização.

Como fundamento usemos duas decla-rações de Jesus. A primeira encontra-se em João 4.35: “Vocês não dizem: Da-qui a quatro meses haverá a colheita? Eu lhes digo: Abram os olhos e vejam os campos! Eles estão maduros para a colheita”. A segunda encontra-se em Mateus 9.37-38: “Então disse aos seus discípulos: A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua colheita”.

A ceifa evangelística é sempre ur-gente. O destino dos homens e das nações está por ser decidido. Temos responsabilidade com a nossa gera-ção. O nosso mundo arde em chamas e desespero de toda a sorte. Os demô-nios têm sido deixados à vontade. As paixões desenfreadas do orgulho, da soberba da vida, das concupiscencias da carne e do ódio sopram em todos os quadrantes do nosso planeta. Um mundo em que não só se espalham si-lenciosamente a doença e a pobreza, mas também os graves e insolúveis problemas psicológicos, econômicos, sociais e políticos.

Há uma verdadeira confusão acerca deste tema, gerada pela interpretação de cada um acerca do que é a evange-lização. Alguns pensam somente em atrair pessoas para a igreja, persuadin-do-as a conformarem-se com os seus padrões de crença e comportamento religioso. Outros encaram a evangeli-zação apenas como uma ação social.

É verdade que a evangelização tem implicações sociais, mas a sua tarefa precípua é conduzir cada indivíduo a uma relação pessoal com Jesus Cris-to. Já disse um eminente evangelis-

O que é evangelização

Page 7: Revista Comuna 57

7

ta: “Evangelizar é, pois, apresentar a Cristo Jesus no poder do Espírito San-to, para que os homens ponham sua confiança em Deus e o sirvam como Rei na comunhão da Igreja”.

O primeiro motivo é o mandamento de Atos 1.8, que inclui a todos e em todas as circunstâncias possíveis: “os con-fins da terra” representam qualquer situação – levando-se em conta toda língua, raça, cor ou mesmo crença re-ligiosa. Assim começou e terminou o ministério de Cristo: com a instrução aos seus discípulos de serem pescado-res de homens (Marcos 1.17) e suas testemunhas (Atos 1.8). Este princípio está resumido na Grande Comissão, em que ordena a seus seguidores a irem por todo o mundo e pregarem o Evangelho a toda criatura. A Igreja é, pois, um corpo sob as ordens de Cris-to, para partilhar o Evangelho com o mundo inteiro.

O segundo motivo para a evangeliza-ção é o exemplo dado pela pregação dos apóstolos, pois o objetivo era sempre evangelístico. E não só isso. Em Atos 8.4 lemos: “Os que haviam sido dispersos pregavam a palavra por onde quer que fossem”. Aqui nes-te texto não se trata apenas de após-tolos ou homens com dons especiais de evangelismo que saíram pregando a Palavra, mas o ponto que o escritor inspirado está acentuando é o de que todos, além dos apóstolos, também fo-ram e evangelizaram.

O terceiro motivo encontra-se nas palavras de Paulo: “Pois o amor de Cristo nos constrange…” (2 Coríntios 5.14). O que de mais importante acon-teceu conosco queremos partilhá-lo com outros. Foi assim que a Igreja de Jesus, em 300 anos, alcançou os mais admiráveis resultados. Todo o Impé-rio Romano pagão foi derrubado pelo poder do Evangelho de Jesus pregado

pelos lábios de verdadeiros cristãos. Eles cruzavam mares e desertos, pene-travam nas mais densas selvas, infil-travam-se por todas as cidades e vilas e, finalmente, no senado e no próprio palácio de Roma.

O quarto motivo é a proximidade do julgamento. Paulo diz: “Uma vez que conhecemos o temor ao Senhor, pro-curamos persuadir os homens” (2 Coríntios 5.11). Em 2 Tessalonicenses 1.5-10 Paulo diz que, quando Cris-to vier, alguns “a pena de destruição eterna, a separação da presença do Se-nhor e da majestade do seu poder”. A doutrina de um julgamento futuro, em que todos os homens darão conta de si mesmos a Deus, é ensinada com clare-za nas Escrituras.

O quinto motivo são as necessidades espirituais, morais e sociais de todos os homens. Evangelização e compai-xão social andam sempre juntas. O evangelista não pode ignorar o do-ente, o pobre, o necessitado, o órfão, a viúva, o que sofre discriminação e os que perderam a sua liberdade. A evangelização implica uma respon-sabilidade também social, e as ne-cessidades espirituais, morais, e psi-cológicas avivam ainda mais a nossa motivação para evangelizar.

A mensagem que devemos proclamar ao mundo não mudou: Cristo morreu por nossos pecados e ressuscitou dos mortos (1 Coríntios 15.14). Os ho-mens devem se converter, deixar os seus pecados e crer em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Este Evan-gelho alcança o homem todo e todo o homem. São atendidas suas necessida-des materiais, físicas e espirituais.

Há um imenso prazer nessa tarefa. Ela começou com Jesus e é contagiante. Os cristãos podiam ser presos, e mes-mo assim cantavam louvores. Podiam tentar silenciá-los, porém eles falavam ainda mais. Se perseguidos, na próxima cidade divulgavam a mensagem. Se le-vados à morte, pareciam alegres, supli-cando bênçãos para os seus algozes. É por essa razão que não devemos trocar a missão de pregar o Evangelho por ne-nhuma outra ocupação do mundo.

Esse é o nosso maior privilégio. A necessidade é urgente. Nessa tarefa o homem se realiza totalmente. Fomos criados para isso. Temos um só Evan-gelho para declarar em todas as gera-ções e este é: “Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo” (2 Coríntios 5.19).

Carlos Alberto de Quadros Bezerra é fundador e presidente da Comunidade da Graça. É membro da Academia Paulista Evangélica de Letras e preletor internacional. Casado com a pra. Suely Bezerra.

A mensagem da evangelização

Motivos para evangelizar

Motivos para evangelizar

É verdade que a evangelização tem implicações sociais,

mas a sua tarefa precípua é conduzir

cada indivíduo a uma relação pessoal com

Jesus Cristo.

Page 8: Revista Comuna 57

8

nossas dificuldades ou necessidades: é falar com o nosso Pai, partilhar com ele nossos pensamentos, nossa apre-ciação, dúvidas, problemas etc. Deus governa sobre todas as coisas, contro-la todos os eventos mundiais, e tam-bém todas as áreas da nossa vida: Ele age, interfere e determina ordens para nosso bem e para a glória dele. John Wesley dizia: “Deus não faz nada so-bre a Terra a não ser em resposta à ora-ção do justo”. Quando oramos, exalta-mos e bendizemos o seu nome, damos graças a Ele por tudo, somos cheias do seu conhecimento e sabedoria, recebe-mos graça e misericórdia.

Ah, amadas! Não percam tempo. Lembrem-se de que quando seus joelhos se dobram, pessoas são sal-vassem todo o mundo, fortalezas escravizadoras na vida de tantas pes-soas são desatadas, missionários são chamados para lugares distantes en-tre os povos não alcançados, líderes e cristãos são fortalecidos em países onde a igreja é perseguida, encarcera-dos que por vezes choram em secreto

MULHERES Suely Bezerra, pra.

A MULHER E SUA VIDA DE

ORAÇÃO

“Levantai-vos, mulheres que estais em repouso, e ouvi a minha voz; vós, filhas que estais tão seguras, inclinai os ouvidos às minhas pala-vras.” Isaías 32.9

Amadas no Senhor, este versículo tem sido uma advertência que o Espírito Santo tem trazido constantemente ao meu coração desde muito tempo atrás.

É verdade que muitas são as dificul-dades, lutas, crises e pressões que nos têm sobrevindo como nunca antes ha-víamos experimentado. Qualquer mu-lher que vive sobre esta Terra, quer te-nha se casado, tido filhos, constituído família, seja uma estudante, profissio-nal ou dona de casa, ou mesmo ainda que viva só, não passará em brancas nuvens. Jesus já nos advertiu dizendo: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo...” João 16.33.

O texto de Isaías 32.9, destacado no início desse texto, é uma palavra de alerta a todas nós mulheres: o tempo e o momento urgem que busquemos ao Senhor. Você já pensou que ao se ajo-elhar para dirigir-se a Deus em oração você tem o privilégio de ser usada por Deus para corrigir os rumos do seu lar, que talvez não estejam indo bem dian-te de Deus? Que a vida de seu marido e filhos pode ser mudada através da sua intercessão?

Tenho muitas vezes ficado entristecida quando contemplo mulheres tão preo-cupadas consigo mesmas, com sua aparência e bens materiais, perdendo horas frente a uma televisão, assistin-do a programas que não acrescentam nada, nem culturalmente, e muito me-nos espiritualmente.

Enquanto você está distraída com to-das essas coisas, Satanás arma suas ci-ladas e ataques para perturbar sua vida e a vida de sua família, sem que você se dê conta.

Deus disse ao profeta Jeremias: “Cla-ma a mim e eu te responderei coisas grandes e firmes que não sabes.” Jeremias 33.3. Como é bom quando nossa vida é enriquecida com perío-dos de oração! Como alguém já disse: “A oração é a alavanca do cristão”. Ela move o coração do homem na direção da vontade de Deus. É através da ora-ção que adquirimos discernimento a respeito de todas as coisas e o nosso coração torna-se sensível à voz de Deus. Ela também nos capacita a to-mar as decisões certas e seguras para nossa vida. Por pior que seja a sua luta, ela não poderá resistir ao poder da oração, pois muito pode a oração de um justo em sua eficácia (Tiago 5.16).

Oração é o ato de pedir, suplicar, ro-gar. Todavia, é mais do que apresentar

Page 9: Revista Comuna 57

9

“Amo o Senhor, porque ele ouve a minha voz e as minhas súplicas. Porque inclinou para mim os seus ouvidos, invocá-lo-ei enquanto eu viver.” Salmo 116.1-2

“Orai cem cessar.” 1 Tessalonicen-ses 5.17

envolvidos pela agonia de uma noite interminável são surpreendidos pela graça consoladora de Deus, mulheres desonradas em prostíbulos, entregues a toda sorte de pecados e levadas ao vício destrutivo de álcool e drogas, são libertadas pela graça salvadora do senhor Jesus Cristo. O missionário e escritor americano Wesley L. Duewel nos ensina em um de seus livros que “Deus ordenou que o poder de trans-formar as coisas, restringir o mal e amainar o ódio humano, curando as feridas do mundo, seja liberado pelas orações de seu povo”.

Em nossa nação temos visto como tan-tas mulheres têm se levantado em car-gos públicos de destaque, nos ministé-rios do governo, na direção de grandes empresas privadas, na liderança de instituições importantes, e em outros lugares mais. Entretanto, está na hora de mulheres, santas de Deus, se levan-tarem na força do poder do Espírito Santo através da oração a fim de aba-larem as estruturas deste nosso Brasil que tem sido devorado pelo pecado,

Suely Bezerra, é líder Nacional do Ministério Mulheres Intercessoras. É casada com o Pr. Carlos Alberto Bezerra e autora de vários livros relacionados com a oração e a prática devocional

pela miséria e pela desgraça e por tudo mais que vem assolando o nosso povo tão sofrido.

Deus honra a oração dos seus filhos. Ele anela pela oportunidade de de-monstrar seu poder quer seja em meio às grandes tempestades que sacodem a nossa vida, quer seja nos pequenos embaraços que nos atrapalham e nos aborrecem no dia a dia. Mas Ele quer fazer isso através da nossa vida de ora-ção, clamor e intercessão constantes.

“Procurei entre eles um homem que erguesse o muro e se pusesse na brecha diante de mim e em favor da terra, para que eu não a destruísse, mas não encontrei nem um só.” Eze-quiel 22.30

Mulheres, é tempo de nos levantarmos do nosso repouso e, em oração, cla-marmos ao Deus Todo-Poderoso, para que do céu Ele ouça a nossa oração e nos responda segundo as suas muitas misericórdias. Faça da oração o assun-to principal da sua vida.

Você já pensou que a vida do seu marido

e filhos pode ser mudada através da

sua intercessão?

Page 10: Revista Comuna 57

10

INSPIRAÇÃO Carlos Bezerra Jr.

Page 11: Revista Comuna 57

11

Como vocês sabem, sou pai de duas meninas, a Gi e a Duda. Elas sempre me fizeram enxergar o mundo com seus olhos de meninas. E elas sempre olham para o mundo com um olhar distinto do meu. Veem detalhes únicos nos filmes, nas músicas, nos livros que a gente lê. Discernem sentimentos com uma rapidez impressionante, questionam a hipocrisia do mundo e suas injustiças e, muitas vezes, riem ao perceber minhas limitações masculinas.

Meu cérebro só me permite uma tarefa por vez. Se estou lendo, por exemplo, não consigo conversar; se estou vendo TV, é im-possível responder a qualquer pergunta ao mesmo tempo! Algo inconcebível para um cérebro feminino que é multitarefas.

Com elas tive que pensar em respostas para algumas per-guntas como: “Pai, por que Deus mora lá no céu e nunca fala com a gente quando a gente fala com Ele?”, “Quando a gente erra e peca Deus apaga o nome da gente do Livro da Vida?”, “Por que só os meninos podem gostar de futebol?” ou “Por que a gente tem uma casa, uma família e tem tantas crianças que não tem nada? Isso não é justo!”

Esse mês, uma garota paquistanesa de 17 anos ganhou o Prêmio Nobel da Paz. O nome dela é Malala Yousafzai. É um fato inédito. Ela rompeu todos os preconceitos e li-mites, superou todas as expectativas ao se tornar a mais jovem ganhadora desse prêmio e, sem dúvida nenhuma, em meio a tempos nos quais o pragmatismo e o cinismo avançam deixando pouco espaço para as utopias, ela traz ao mundo, com seu exemplo de resistência e perseverança, com seu rosto de menina, a esperança de um futuro dife-rente para a Humanidade.

Sua luta contra a opressão, contra o preconceito, contra o fundamentalismo religioso e pelo direito de todas as crianças terem acesso à educação se tornou inspiração para o mundo.

Quando tinha 15 anos de idade, ela foi baleada na cabeça pelo Taleban, por defender a educação para as meninas do Paquistão, onde a organização fundamentalista proíbe as meninas de estudar e até mesmo de sair de suas casas. Após meses de recuperação, depois de uma cirurgia complicada e do milagre de sobreviver ao atentado, ela transformou sua luta numa campanha global. Fez pronunciamentos na ONU, escreveu um livro, con-cedeu entrevistas e elevou ainda mais sua voz, que é a voz das meninas do planeta.

Ao mesmo tempo em que a vida lhe impõe a necessidade de amadurecer rapidamente, ela permanece menina. Curio-samente, no momento em que se noticiava o nome dos ga-nhadores do Nobel, ela estava numa aula de Química. Foi sua professora a primeira a lhe dar a notícia. É isso que a faz ainda mais especial, pois mesmo heroína, um símbolo mundial, ela segue sendo menina, sendo criança.

E quem melhor que uma criança para promover a paz? Quem melhor que uma menina para nos mostrar que um outro mundo é possível? Quem melhor que alguém tão frá-gil para dizer ao mundo que todas as crianças clamam por uma educação e uma vida digna?

Ao me deparar com esse fato, imediatamente me vem à cabeça os valores do livro preto antigo da minha fé: “Uma criança os guiará”. Deus sempre chama os frágeis desse mundo para torná-los fortes, chama os pequenos para con-fundir os grandes.

Num mundo marcado pelo cinismo, pela insensibilidade, pelo preconceito, pela opressão, pelo abuso e pela injustiça, ao ver a história de Malala, meu coração se enche de espe-rança e minhas orações se redobram para que Deus levante meninas como ela em todos os cantos desse planeta.

É bom poder olhar para as minhas filhas e para tantas outras meninas que encontro diariamente em todos os cantos da minha cidade e poder dizer: “o mundo tem muito a apren-der com vocês. Vocês são a esperança de dias melhores.”

Que nós possamos, de verdade, ouvir o que elas têm a dizer e aprender o que elas têm a nos ensinar. Que Deus levante essas meninas como uma geração profética a nos mostrar caminhos de paz e de justiça. A julgar pelo Nobel desse ano, parece que estamos no caminho certo.

Carlos Bezerra Jr., 46, é pastor, médico e deputado estadual. Casado com Patrícia Bezerra há 20 anos. Tem a alegria de ser pai da Giovanna e da Giulianna. Já teve medo de que elas crescessem rápido demais. Hoje, percebeu que, embora já adolescentes, serão sempre suas meninas. E que ele poderá seguir pela vida aprendendo com elas sobre um mundo melhor.

A REVOLUÇÃO DAS MENINASQUANDO A LIÇÃO DE PAZ AO MUNDO É ENSINADA COM LÁPIS E PAPEL

Page 12: Revista Comuna 57

12

Paulo Alexandre Sartori

Leia “A era dos reformadores”, de Justo L. Gonzalez, editora Vida Nova.

ELES ANDARAM COM JESUS

ULRICH ZWINGLIO

O grande reformador suíço

Ulrich Zwinglio nasceu na Suíça, numa família rica, no primeiro dia de janeiro de 1484. Depois de receber uma educação rudimentar de seu tio, que era vigário, ele conti-nuou seus estudos em Viena, na Áustria, e depois na Uni-versidade de Basiléia, onde obteve o título de Mestre com 22 anos de idade. No mesmo ano foi ordenado sacerdote na igreja Católica, onde revelou-se um hábil pregador.

Zwinglio desenvolveu um grande interesse pelos aspec-tos éticos do cristianismo e, após aprender fluentemente o grego, dedicou-se à leitura do Novo Testamento, o que não era feito pela maioria dos sacerdotes da sua época.

Por volta de 1516, seu emprenho no estudo das Escrituras despertou nele a fé evangélica, tal como Lutero na Ale-manha. O abuso na venda de indulgências, a veneração dos santos e a superstição das relíquias, estimuladas pela igreja romana, chocaram o espírito do jovem sacerdote, preparando-o para as ideias da Reforma Protestante, prin-cipalmente quanto à autoridade exclusiva da Bíblia e à justificação pela graça mediante a fé do cristão.

Em 1519, Zwinglio foi para Zurique, onde começou a apresentar o “evangelho puro” em suas pregações exposi-tivas. Em função disso, o Papa o proibiu de pregar. Porém em 1523 Zwinglio apresentou um documento intitulado ‘Os 67 Artigos ou Conclusões’ onde atacava a tradição romana e rompia definitivamente com a igreja Católica. Em 1524 ele casou-se com uma viúva, Anna Reinhardt, abolindo assim o celibato eclesiástico.

A reforma de Zwinglio foi apoiada pelo magistrado e pela população de Zurique e levou a mudanças significantes na vida civil e na política social da cidade, ao priorizar os pobres e necessitados. Os monastérios foram transforma-dos em hospitais, a missa e o uso de imagens nos templos foram eliminados, e apenas dois sacramentos permanece-ram, o batismo e a Ceia.

A Reforma Protestante propagou-se desde Zurique a cin-co outros cantões (estados) da Suíça, enquanto que os res-

tantes 5 ficaram firmemente do lado da fé católica-romana. A hostilidade entre os cantões desembocou, em 1529, num conflito armado. Zwinglio acompanhou as tropas como capelão, vindo a falecer em batalha no dia 11 de outubro de 1531. Crê-se que o seu cadáver foi esquartejado e joga-do às chamas. Zwinglio não deixou uma igreja organiza-da, mas as suas doutrinas influenciaram posteriormente as confissões calvinistas.

Paulo Alexandre Sartori é membro na Comunidade da Graça Sede, arquiteto, atua no Ministério com Jovens local, e é responsável pela revisão e elaboração de textos para livros, apostilas e boletins.

Para saber mais!

“Onde há fé, Deus está presente, e onde Deus está presente não pode

faltar o zelo pela prática do bem.”Ulrich Zwinglio

Page 13: Revista Comuna 57

13

Page 14: Revista Comuna 57

14

EDUCAÇÃO Alessandra Bezerra Caldas, pra.

FILHOS RESPONSÁVEIS, SIM. MAS COMO?

Estamos acostumados a viver muito rápido. Em fração de segundos conse-guimos resolver nosso dia a dia. A tec-nologia, tão presente na nossa vida, tem contribuído nesta aceleração do tempo.

Com essa evolução toda, nossas crian-ças se acostumaram com tudo na hora, imediato, sem esforços para nada.

O que vemos então é uma geração pouco preocupada com a realidade da vida. Dando pouco valor às coisas. “Se eu tenho alguém que sempre cuida de tudo para mim, por que eu preciso me preocupar?” (Essa é a frase típica que ouvimos de crianças e adolescentes).

Essa despreocupação se reflete na ba-gunça do quarto, no desordem dos ma-teriais de estudo, nos brinquedos que-brados e espalhados por toda a casa. Enfim, nas atitudes mais corriqueiras.Mas, então, como nós pais podemos criar filhos responsáveis?

Não conseguiremos ensinar algo fazen-do diferente daquilo que ensinamos e queremos que seja aprendido. Se fala-mos uma coisa, mas agimos de outra maneira, somos incoerentes.

As crianças aprendem a partir da imi-tação dos pais. Limpar, arrumar, orga-nizar, cuidar; nada acontecerá se não começar pelos pais.

Precisamos ser exemplos1

Page 15: Revista Comuna 57

15

Precisamos mudar esta mentalida-de de que os afazeres da casa são de responsabilidade exclusiva da mãe e/ou da “funcionária”. A casa é forma-da por uma família e cada um deve ter sua responsabilidade. As crianças precisam crescer com a consciência de seus deveres. Quan-do o pai também faz as tarefas do lar, ele automaticamente ensina pelo exemplo.

Ensiná-los a guardar seus brinquedos depois de brincarem é a primeira li-ção para que tenham cuidado com suas coisas. Nosso discurso precisa ser: “Filho eu vou te ajudar a guardar tuas coisas”. Com esta frase estaremos mostrando que a responsabilidade de guardar é dele, nós apenas podemos ajudá-los.

O adolescente pode perfeitamente arrumar seu armário, seus livros, seu quarto, guardar suas roupas, com nossa supervisão no início e, depois, sozinhos.

Tirar o lixo, varrer, ajudar na cozinha, arrumar a mesa, são atividades que to-dos podem fazer, uma vez que fazem parte de uma família. E, como família, precisamos pensar no todo, no cole-tivo. Não basta apenas arrumar suas próprias coisas, mas é importante aju-dar uns aos outros (mãe, pai e irmãos).

Quando uma criança cresce com essa verdade em prática, fica mais fácil o trabalho em equipe, o respeito aos ou-tros e às coisas dos outros.

Seguem alguns exemplos:

• Até 3 anos: podemos ensiná-los a guardarem seus brinquedos, coisas do quarto; sempre com nossa supervisão.

• Dos 3 aos 4: podemos, de uma forma lúdica, ensiná-los a vesti-rem suas roupas, ajudar a pegar objetos na cozinha, etc.

• Dos 4 aos 6: as crianças já con-seguem fazer algumas atividades sozinhas, como: dar comida para o cachorro, guardar suas roupas no armário, procurar objetos (se caso estiverem perdidos), e até ajudar em pequenas tarefas caseiras.

• Dos 7 aos 9: já sabem anotar reca-dos e passar aos pais, ajudam em tarefas mais complexas, fazem seus deveres (lições de casa).

• Dos 10 em diante: já podem arru-mar o quarto sozinhos, já fazem suas tarefas, ajudam nos afazeres de casa e etc.

Estes ensinamentos se tornarão apren-dizados para uma vida toda.

Quando fazemos uma tarefa que não é nossa, mas dos filhos, atrapalhamos o processo de desenvolvimento e apren-dizagem; embora muitas vezes seja o

caminho mais rápido aos pais, isso é prejudicial ao seu futuro.

Para que isto aconteça é importante que exista diálogo. Nada se resolve no grito. A criança precisa saber que exis-te diálogo dentro de casa.

Embora muitas vezes pareça ser difícil criar filhos educados e responsáveis, na verdade não o é. Educar é ensinar com amor!

Pais são educadores, e é nossa função educar com zelo e dedicação. Por isso a Bíblia nos alerta sobre isso: “Ensina a criança no caminho que deve andar e até quando crescer não se desvia-rá.” (Provérbios 22.6).

Nós pais somos os canais de bênçãos na vida e formação dos nossos filhos. Deus nos confiou esta função e temos que desempenhá-la da melhor forma.

Alessandra Bezerra Caldas é pastora, pedagoga, casada com o Dr. Anderson Caldas e mãe de quatro filhos. Já atua na área educacional há 20 anos e fez parte da implantação do Colégio da Comunidade, onde hoje é diretora.

Todos precisam participar das tarefas da casa

2

Precisamos ensinar nossos filhos a cuidarem do que é deles

3

Precisamos ajudá-los a cuidar não só do que é deles, mas também do que é de todos

4

Precisamos delegar responsabilidades sempre respeitando suas idades.

5

Não devemos fazer pela criança o que é tarefa dela

6

Estabelecer regras através de conversas é um fator muito importante

7

Page 16: Revista Comuna 57

16

Diferente da “raiva justificada”, a graça não é gla-morosa. Geralmente, nem se expressa em voz alta.

Inicialmente, parece muito melhor se juntar às mas-sas e difamar alguém no seu pior momento, do que olhar de outra forma quando alguém diz ou faz algo estúpido e mostra arrependimento.

Existe uma razão para que Tiago abra sua carta aos seus companheiros cristãos dizendo para serem “tar-dios para falar e tardios para irar-se”. Os sentimentos dele são exatamente o oposto dos valores da era da raiva na Internet, que exige respostas rápidas e tem-peramentos ainda mais rápidos para incendiar-se- à luz de algum erro cometido por alguém.

ESPECIAL Redação

Há uma grande chance – neste exato momento - de que alguém diga ou faça alguma coisa que você possa achar escandalosa. Existe tam-bém uma boa chance de que alguém esteja passando por alguma situação que irá atormentá-lo pelo resto da sua vida.

Em nossa cultura ultra-conectada, sempre haverá alguma celebrida-de que possa ser pega sendo ignorante, um pastor que escreva algo controverso, um projeto político que incendeie o debate na Internet ou uma piada insensível que mobilize as redes sociais e alimente o sensacionalismo.

Quase sem perceber, temos nos tornado uma cultura viciada em es-cândalos.

Os escândalos que repercutem na mídia ou nas redes sociais estão simplesmente respondendo a uma demanda: em uma era de experi-ências coletivas e comunidades online, o que nos une é uma emoção compartilhada: a raiva.

Manter um constante tom de “raiva justificada” diante das coisas que entendemos como ofensivas, parece ser a coisa certa a se fazer. Mas a natureza humana tem a tendência de nos enganar; no Reino de Deus, justiça e raiva não combinam: “pois a ira do homem não produz a justiça de Deus.” (Tiago 1.20).

Isto é, se você está sempre procurando por algo para ficar com raiva, você sempre terá raiva - e ninguém quer ficar perto deste tipo de pessoas. Vivemos num mundo extremamente destruído, habitado por muitas pessoas extremamente destruídas: é fácil achar motivos para ficar com raiva.

É difícil de amar os seus inimigos quando você gasta a maior parte da sua energia tendo raiva deles. Ao contrário do que possa se es-perar, nós, cristãos da era digital, temos uma grande predisposição a mostrar e expressar raiva nas redes sociais, mesmo quando nosso chamado é de manter a postura da graça.

MOSTRANDO GRAÇA NA ERA

DA RAIVA

A famosa “raiva justificada”Mostrando graça

Page 17: Revista Comuna 57

17

Tiago entendeu que, pelo fato de to-dos nós sermos humanos, todos nós estamos sujeitos a cometer erros. E nós desejaremos desesperadamente que a graça esteja sobre nós.

Em um mundo terrivelmente quebra-do quanto o nosso, existem proble-mas legítimos que deveriam nos dei-xar, como cristãos, irados e nos fazer buscar a mudança e a justiça. Jesus ficou irado, por exemplo, quando viu pessoas sendo exploradas.

Quando não guardamos nossa indig-nação para casos genuínos de injusti-ça e violência, nossa ira perde o seu poder, perde sua “justificativa”. Se nossa voz de indignação é tão alta como quando um pastor comete um erro, uma celebridade faz uma piada ruim, um líder não reage diante da opressão sistemática sofrida por uma comunidade ou a perseguição de pes-soas por um grupo radical, alguma coisa está errada.

“Pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominado-res deste mundo de trevas, contra

as forças espirituais do mal nas re-giões celestiais.” Efésios 6.12

Existe uma guerra espiritual aconte-cendo. Existem coisas que exigem nossa verdadeira indignação. Mas, de acordo com as Escrituras, essas coi-sas não são feitas de carne e osso. As pessoas não merecem ira, elas preci-sam de compaixão.

As armas a serem usadas nessa guerra são diferentes. Elas são: a verdade do amor de Deus, a justiça do Seu Reino e a salvação dada a nós por meio de Cristo, que é a mais pura expressão de graça.

Quando deveríamos ficar irados?

Page 18: Revista Comuna 57

18

O fim de ano se aproxima. Três dos maiores eventos espe-rados para 2014 já se foram: copa, eleições e o evento das Mulheres Intercessoras (rs). Brincadeiras à parte, o assunto que quero tratar aqui é sério. Há poucos dias, alguns dos principais monumentos e locais históricos do país estavam cor de rosa, e a maioria das pessoas sabe bem qual é o mo-tivo: o chamado outubro rosa, mês marcado pela luta mun-dial contra o câncer de mama.

Inclusive, em nossa Comunidade, tivemos um dia especí-fico para tratar do tema, organizado pela pastora, amiga e cunhada Alessandra Bezerra Caldas. O rosa remete a cor do laço que simboliza a tradicional luta contra essa doença no mundo, que começou com uma campanha nos Estados Unidos e estimulou a participação da população, empresas, entidades e igrejas, em uma luta que se tornou de todos nós. Até aqui, nada de que vocês já não saibam. Câncer de Mama é a modalidade da doença mais comum entre mu-lheres e infelizmente atinge a cerca de 50 mil mulheres por ano no Brasil. No mundo todo, de acordo com a Organiza-ção Mundial de Saúde (OMS), 450 mil mulheres morrem anualmente vítimas dessa doença. Apesar de grave, até aqui também não há nenhuma informação que não seja de co-nhecimento de todos.

Entretanto, quero chamar a atenção para dois pontos es-pecíficos sobre o tema. O primeiro: câncer de mama não é uma doença exclusivamente feminina. Assim como as mu-

lheres, os homens também possuem glândulas mamárias. Os casos são em menor número do que em mulheres, mas não são incomuns. Homem, você também deve procurar o médico para prevenir a doença. Ainda sob esse aspecto, o câncer de próstata é o tipo mais comum de câncer no ho-mem. Se detectado no início, tem cura. E sendo bem clara e objetiva: homem abaixo ao preconceito, meu amigo! O exame de toque é preventivo e necessário.

Agora, o segundo e principal aspecto que quero abordar: não se glorifica a Deus com um corpo doente por negli-gência. É duro de falar e ouvir, mas é a verdade. E o moti-vo de minha afirmação é o que está escrito em 1 Coríntios 6, “nosso corpo é o templo do Espírito Santo”. Em outras palavras, somos a casa onde o Espírito Santo habita. E o Espírito não pode habitar em um lugar qualquer. É nossa responsabilidade cuidar da saúde de nosso corpo. O ou-tubro rosa me trouxe isso à memória para compartilhar neste texto.

Como costumo ministrar em palestras sobre saúde emocio-nal, ser saudável é uma responsabilidade humana. Cabe a mim e a você cuidar do corpo, se exercitar, se alimentar bem, etc. Deus é responsável pela cura, não por nossa saú-de. Essa foi uma missão que Ele incumbiu a nós.

Em muitas das vezes, se nosso emocional não anda lá as mil maravilhas, isso se reflete em nossa saúde. Está com-provado que mais de 80% dos casos de câncer possuem

SONHOSPOSSÍVEIS

RESPONSABILIDADE NOSSA

Patrícia Bezerra

SER SAUDÁVEL COMPETE AO HOMEM, NÃO A DEUS

Page 19: Revista Comuna 57

19

Patrícia Bezerra é psicóloga e vereadora de São Paulo. É mãe da Giovanna e da Giulianna e casada com o deputado estadual reeleito Carlos Bezerra Jr. Ministra palestras sobre saúde emocional e entende que não é possível glorificar a Deus com um corpo doente por negligência.

causas psicossomáticas. Além disso, alterações em nossa digestão também possuem causas emocionais. Quer sa-ber o motivo? Há uma conexão direta entre nosso cérebro e nosso sistema digestivo! Emoções abaladas podem afetar o funcionamento do seu intes-tino determinando, por exemplo, se você tem intestino preguiçoso ou ace-lerado, conforme seu humor ou estres-se. Nossas emoções refletem em nossa saúde lá embaixo! (rs). E nossa saúde reflete em como temos deixada ador-nada (ou não) a habitação do Espírito Santo em nós.

Como homens e mulheres, somos os maiores responsáveis pelas escolhas que fazemos. Por exemplo, em rela-ção aos candidatos que escolhemos

na eleição. Não adianta depois sair por aí chorando as pitangas pra cima e pra baixo por ter votado em alguém que não trabalha e que não cumpre o que promete.

Esse texto é um alerta. Somos os res-ponsáveis por manter nosso vigor e nossas forças para que possamos cum-prir a missão que Cristo nos transmi-tiu. Cabe a mim e à você combatermos os males. Cabe a mim e a você nos prevenirmos. E que não seja por falta de aviso. É hora de prevenção contra todos os tipos de câncer em nossa so-ciedade, seja ele físico, moral ou go-vernamental. Que o outubro rosa traga a consciência necessária para não nos eximirmos daquilo que é nossa res-ponsabilidade.

Page 20: Revista Comuna 57

20

Lucas 12:13-21. Na edição anterior da Revista Comuna, escrevi 10 pontos que podem nos ajudar a saber se somos escravos do dinheiro.

Mencionei que isso pode acontecer quando: perdemos os limites do que é justo e legítimo; praticamos o ilícito para ganhar dinheiro; começamos a vi-ver conflitos relacionais por causa do dinheiro; começamos a viver o fetiche das coisas; avaliamos as pessoas pelas posses; perdemos a autenticidade; su-pervalorizamos a aparência; adotamos a cultura do descartável; começamos a ter o sonho da ociosidade; ou assumi-mos a primazia do bem-estar.

Todos estes são sinais de que somos escravos do dinheiro. Mas, há ainda mais 10 chaves que podem nos mos-trar se nosso coração ama mais a conta corrente do banco do que as pessoas:

Continuando, então... Como você pode saber se é escravo do dinheiro?

É quando você não consegue convi-ver com fracasso ou frustração. En-tenda que há muitas coisas na sua vida que não serão resolvidas, nem o dinheiro irá resolver. Precisamos aprender a conviver com o fracasso

e a frustração. Quando você se con-sidera onipotente, você se torna um escravo do dinheiro.

É quando o espírito pragmático do dinheiro já tomou conta de você. É quando você acha que o dinheiro re-solve tudo e resolve rápido. É quando você tem a ideia de que o dinheiro não traz a felicidade, mas manda bus-car. O dinheiro não resolve tudo! Por exemplo: não tem dinheiro que con-siga fazer com que um adolescente amadureça em 24h. Quando você age

NÃO SEJA ESCRAVO DO DINHEIRO

NOVA GERAÇÃO Ronaldo Bezerra, pr.

2A PARTE

Quando você perde os limites do que é justo e legítimo. (vs 13).

Quando você passa a viver com o senso de urgência e se torna imediatista. (vs 19).

11

12

Page 21: Revista Comuna 57

21

Jesus disse: “Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então, quem fi-cará com o que você preparou?”. Em outras palavras, o que você juntou? O que vai valer isso tudo que você tem no celeiro? Nada!

Jesus disse: “Quem ficará com o que você preparou?”. É a pessoa que não vive, não gasta, não consome e não usa o que tem. Paulo disse em I Timó-teo 6, que o dinheiro serve para duas coisas: ajudar os outros e ter alegria. O dinheiro não serve para ser acumu-lado. E quando você acumula para si, você se torna um escravo do dinheiro.

Na parábola, o celeiro daquele homem tinha preço, mas valor é aquilo que não tem preço. Quanto custa um celu-lar e quanto custa a vida de uma pes-soa? O celular tem preço, mas a vida tem valor. Lealdade de coração é algo que tem valor, mas não tem preço.

Jesus advertiu o homem porque ele guardava para si as riquezas. Esse é o conceito de ganância, que é o de

querer mais para si. É o egoísta, mes-quinho e avarento. É aquele que não é generoso, que sempre “esquece a car-teira”, que não tem o prazer de com-partilhar, de presentear, de abrir o ce-leiro e oferecer alguma coisa. Quando você não tem a alegria de dar, é porque Mamom enfeitiçou você. Dinheiro sempre guardado apodrece, faz mal.

É quando você tem, e você olha para aquele que não tem como um proble-ma que não é seu. É quando você não se compadece, não se comove e não enxerga a necessidade do outro. A Bí-blia diz: “Quem trata bem os pobres empresta ao Senhor, e Ele o recom-pensará.” (Pv 19:17). Quem cuida do pobre é rico para com Deus. Quando você se torna indiferente com os po-bres e não reparte o que Deus te deu, você se torna um escravo do dinheiro.

Que tanto a primeira parte da matéria como esta nos levem a refletir sobre nossa relação com o dinheiro.

nessa dinâmica, você se torna um es-cravo do dinheiro.

Jesus disse ao homem: “Insensato!”. Cuidado para você não gastar mais do que pode e contar com o limite da sua conta bancária. Entenda que o geren-te do banco e o pessoal do cartão de crédito não são seus amigos, eles ape-nas levam propostas para “laçar” você porque eles têm metas a cumprir. Cré-dito pode ajudar muito em urgências da vida. Mas cuidado, crédito não é re-ceita, pode ser uma armadilha. Quan-do você gasta mais do que ganha, você se torna um escravo do dinheiro.

É quando vivemos uma vida cara de-mais com muitos privilégios que não podemos sustentar. Para vivermos uma vida boa precisamos ter dinheiro, mas, às vezes, a gente constrói uma vida tão boa que o dinheiro começa a precisar da gente, então ele vai come-çar a usar a gente. Quando você tem um padrão vida que exige que você faça sacrifícios exagerados, você se torna um escravo do dinheiro.

Insensato é aquele que é escravo de Mamom e vive endividado. Muitos vi-vem a vida toda fazendo dívidas. Qual é o pior tipo de pessoa no mundo? Não é o mau caráter, mas é o enrolado. E normalmente a pessoa enrolada é legal. Essa pessoa pode se tornar perigosíssi-ma! Ela nunca faz conta de nada e vive pedindo dinheiro emprestado pra todo mundo. O enrolado é escravo de Ma-mom e leva as pessoas para o buraco.

Ronaldo Bezerra é pastor, músico, cantor, compositor e líder nacional do Ministério de Música da Comunidade da Graça. É casado com Simone Bezerra e tem dois filhos, o Ronaldinho e a Sophia.

Quando você é insensato. (vs 20).

Quando você gasta mais do que ganha. (vs 20).

Quando você tem tudo para ser feliz, mas não é. (vs 20).

Quando você perde a capacidade de distinguir preço de valor. (vs 21).

Quando você acumula para si. (vs 20).

Quando você se torna indiferente ao pobre. (vs 21).

Quando você se torna avarento. (vs 21).

Quando você tem um padrão de vida que exige sacrifícios exagerados. (vs 20).

15

1316

18

17 20

19

14

Se você quer ler ou reler a primeira parte da matéria, use o leitor de QR CODE do seu smartphone ou acesse www.comuna.com.br/revista-digital

CONTEÚDO EXTRA

Page 22: Revista Comuna 57

22

ESPECIAL Redação

Na edição passada da Revista Comuna abordamos a grande necessidade que existe de termos ativistas na área social, e mencionamos 4 coisas que toda pessoa que pretende mudar o mundo costuma fazer: examinar sua motivação, amar as pessoas, juntar-se a outros e orar.

Muitos jovens da nossa sociedade es-tão em real sintonia com esta neces-sidade da qual falamos, mas após um tempo do início do trabalho, acabam abandonando. Por quê? Bom, porque assim como há coisas que toda pessoa que quer mudar o mundo faz, também há coisas que toda pessoa que quer mudar o mundo não faz:

30 segundos no Instagram e qualquer um vai achar que esta deve ser a gera-ção com mais autoconfiança da histó-ria. Abrir o aplicativo e ligar a câmera para tirar fotos de nós mesmos tem se tornado um hábito. Assim como, dez minutos depois, entrar novamente para ver quantas curtidas a foto ganhou.

Seria isso um sinal de que vivemos em uma cultura de pessoas obcecadas por elas mesmas, ou seria isso a prova de que, na verdade, estamos diante da geração menos autoconfiante da histó-ria, e que precisa desesperadamente de constante afirmação?

O que você realmente procura na luta para mudar o mundo? Mudar de fato os corações dos homens ou o reconhe-cimento pelo esforço? Se você procura reconhecimento, saiba que seu esforço será em vão. O mundo mudará na me-dida em que os corações dos homens mudem, e se nós fazemos as coisas pelo reconhecimento, então é o nosso coração que deve mudar primeiro.

Essa é talvez a frase mais célebre de Hamlet, obra escrita pelo britânico William Shakespeare em 1600, e ain-da é absolutamente atual! Muitos jo-vens da nova geração declaram que não sabem o que querem ser. Mas, ao mesmo tempo, tem muito claro o que

não querem ser. E estes tem se empe-nhado tanto em não ser algo que, inad-vertidamente, tem se tornado somente isso: nada.

Esta geração tem a habilidade de mu-dar o mundo de uma forma que nem imagina. Entretanto, tem criado obs-táculos que não lhe permitem sonhar grande e ir atrás da mudança que pre-tendem provocar, com o pleno poten-cial que possuem.

Se você quer ser um médico, seja um médico. Se você quer ser um comer-ciante, seja! Se você não se importa com uma carreira profissional, en-tão encontre um emprego e dê o seu melhor. Mas não perca mais tempo pensando no que você não quer ser! Vamos lá, seja!

Esta geração evita os compromissos como se fossem uma praga. Muitos alegam estar se guardando para o me-lhor, mas, muito provavelmente, são

Fazer algo para obter reconhecimento1

Ter medo do compromisso3

“Ser ou não ser, eis a questão”2

COISAS QUE TODA PESSOA QUE QUER MUDAR O MUNDO NÃO FAZ

5

Page 23: Revista Comuna 57

23

mais controlados pelo medo do que motivados pelo desejo de encontrar “o melhor”.

O fato é que existe uma apuração e um desenvolvimento de caráter que so-mente alcançamos quando decidimos nos comprometer – seja com alguma causa ou com alguém. Porque quando estamos realmente comprometidos, não abandonamos as coisas na primei-ra dificuldade que aparece.

Muitos começam alguma coisa ou al-gum projeto por causa de Deus, mas desistem por causa das pessoas.

Se amamos a Jesus, nós precisamos amar a verdade. Se amamos a verdade, nós devemos amar o mundo. Se ama-

mos o mundo, devemos amar a Igreja. É simples assim.

E se ao invés de decidir fazer parte de uma igreja baseado no que rece-berá nos cultos de domingo, você decidisse fazer parte dela por que acredita na sua visão, quer se com-prometer com ela e deseja alcançar o mundo inspirado nela? Não seria tudo muito diferente?

Está muito claro que esta é uma gera-ção desesperada para ser inspirada por algo real. A Palavra de Deus é real. Je-sus é real. O sacrifício de Cristo por nós na cruz é real. O perdão dos peca-dos na morte substitutiva de Cristo é real. Ter um novo coração é real, pos-sível e absolutamente necessário para

este mundo! Essa realidade deve ser o centro da vida de qualquer pessoa que pretende mudar o mundo. Deve ser o centro da nossa vida!

Vamos seguir a Cristo de tal manei-ra que estejamos mais familiarizados com as palavras dEle do que com as nossas. Vamos orar para ter mais fome e sede de Jesus. Vamos basear nossa teologia na convicção de quem Ele é, e que tudo a nossa volta pode ser trans-formado por intermédio dEle! Vamos dizer: “eu vou orar por você” e real-mente fazer isso, vamos nos colocar de pé junto com nossa Comunidade para fazer com que a mudança real-mente aconteça.

Vamos ser comprometidos com a missão de ver o Céu invadir a Terra com o amor de Jesus, permanecendo firmes durante a prova e constantes em nossa fé.

Rejeitar a Igreja4

Ser “o centro do mundo”5

Page 24: Revista Comuna 57

24

CAPA

Page 25: Revista Comuna 57

25

Page 26: Revista Comuna 57

26

O dia 27 de setembro de 2014 ficará marcado na memória da Comunidade da Graça. Mais de 12.000 pessoas estiveram presentes no Ginásio Ibirapuera para participar do Congresso das Mu-lheres Intercessoras e comemorar os 35 anos da Comunidade da Graça.

Pela primeira vez, o evento anual das mulheres foi realizado neste importantíssimo ponto de re-ferência da cidade de São Paulo. O motivo? Bom, é que oficialmente - desde o dia 15 de julho de 2014 - o Congresso forma parte do calendário oficial de eventos da cidade, como o registra a lei 16.036/14 e cujo projeto fora oportunamente apresentado pela Vereadora Patrícia Bezerra.

Desde as primeiras horas do dia, milhares de voluntários (diáconos, jovens do Projeto 20-30, téc-nicos de som e vídeo, seguranças, bombeiros, pessoal da Associação e da Fundação Comunidade da Graça) se prepararam para receber a maré de pessoas que ocupou a quadra e as arquibancadas do Ginásio Ibirapuera.

As portas abriram ao meio dia, e a imensa quantidade de famílias que participaram do evento, fo-ram se acomodando nos seus lugares para, ansiosamente, esperar o início do evento.

Quando deram as 14 horas em ponto, a Rachel Novaes e sua banda tomaram conta do palco para começar a louvar ao Senhor com os acordes da música “Aleluia”:

Depois dos primeiros louvores, a Pra. Alessandra Bezerra, mestre de cerimonias do Congresso das Mulheres Intercessoras, convidou a todos a cantar o Hino Nacional. Como de costume, todas as bandeiras dos estados do Brasil apareceram nas telas do palco, representando cada canto do país de norte a sul e de este a oeste.

ALELUIA, VEIO AO MUNDO O FILHO DE DEUSALELUIA, VEIO À VIDA E A MORTE VENCEU

ALELUIA, A LUZ RESPLANDECEUALELUIA, O AMOR RENASCEU

ALELUIA, PERFEITA EXPRESSÃO DE DEUSEXALTAMOS JESUS NOSSO REI

Page 27: Revista Comuna 57

27

Foi o momento então para começar a clamar pelo Brasil. As telas no palco exibiram alvos especí-ficos de oração: pelas famílias, pela sociedade e pelo país.

A Pra. Suely Bezerra, líder do Ministério Mulheres Intercessoras, chamou ao palco ao deputado Carlos Bezerra Jr., ao presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, o deputado Samuel Moreira, e a vereadora Patrícia Bezerra; e conduziu a oração pelos poderes executivo e legisla-tivo do país, não só pelas eleições que estavam prestes a ser realizadas –Nota: o primeiro turno das eleições nacionais foi realizado no dia 5 de outubro, e o segundo no dia 26 de outubro -, mas também pelo futuro da nação e daqueles que resultassem eleitos para dirigir os rumos do Brasil. A Pastora destacou: “Nós somos aqueles que estão aqui para pedir a Deus misericórdia. Não conseguiremos resolver os problemas se, de fato, não tivermos um comprometimento espiritual com o lugar onde habitamos.”

Inspirados pelo texto de Jeremias 29.7: “Busquem a prosperidade da cidade para a qual eu os de-portei e orem ao Senhor em favor dela, porque a prosperidade de vocês depende da prosperidade dela” -, cada um dos participantes do evento recebeu, na entrada do Ginásio Ibirapuera, um livreto com 30 alvos de oração específicos – um para cada dia do mês - pela vida política e social da nossa Nação. A contracapa desse livreto traz o seguinte texto da Pra. Suely:

“O apóstolo Paulo declarou que interceder é uma prática que deve ocupar o primeiro lugar em importância na vida da Igreja. ‘Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, inter-cessões e ações de graças por todos os homens’ (1 Tm. 2.1).

A oração é a maior força que atua na Terra. Orar é conectar o altar com o trono, é unir a fraqueza humana à onipotência divina. É entrar na sala do trono e falar com Aquele que tem as rédeas da história em Suas mãos.

Sendo Deus soberano, escolheu agir na história por meio das orações do seu povo. Uma Igreja de joelhos tem mais poder do que um exército!

Este país, esta geração, precisam da intercessão da igreja. E nós somos chamados a interceder! Vamos clamar juntos para que o poder restaurador do Reino de Deus, através do seu Espírito Santo, alcance fortemente a economia, a saúde pública, a administração dos recursos naturais, as autoridades e cada canto desta Nação!”

As pastoras Lizabeth Fernandes, da CG Ermelino Matarazzo, e Cristiane Fogaça, da CG Londrina, também conduziram momentos específicos de oração pela nossa nação e apresentaram testemu-nhos de mulheres que foram abençoadas pelo grande trabalho deste Ministério por de todo o país.

ORANDO PELA NAÇÃO

Page 28: Revista Comuna 57

28

Este ano, o Congresso Mulheres Intercessoras contou com a presença de uma convidada mui-to especial, a Dra. Adriana Mueller, terapeuta comportamental, fundadora e presidente da Li-ving Hope Counseling Center (West Orange, New Jersey – EUA), que ministrou uma palavra profética para encorajar a todas as famílias presentes no evento.

“Não se contente com as sobras” foi o título da mensagem da Dra. Mueller, que destacou: “Por que se contentar com as migalhas, se Deus tem o melhor para nós?”

A convidada explicou: “Muitos tem um plano A. Quando ele falha, optam pelo plano B e se contentam com isso. Mas se você serve a Deus de todo coração e o teu plano A vem de Deus, você não precisa ter um plano B. Como está escrito em 1 Crônicas 22.13: “E você prosperará se for cuidadoso em obedecer aos decretos e às leis que o Senhor deu a Israel por meio de Moisés. Seja forte e corajoso! Não tenha medo nem se desanime!”

Concluindo, a Dra. Muller ressaltou: “Os sonhos do futuro não estão ligados às derrotas ou fracassos do seu passado. Você pode ser uma vítima do seu próprio passado, ou, como Paulo escreveu: ‘esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.’ (Filipenses 3:13-14). O segredo está na determinação e na dependência total das misericórdias do Pai.”

CONVIDADA ESPECIAL

Use o leitor de QRCode do seu Smartphone para

assistir a mensagem da Dra. Mueller

CONTEÚDO EXTRA

Page 29: Revista Comuna 57

29

A FESTA DOS 35 ANOS DA COMUNIDADE DA GRAÇA

Após um breve intervalo, os ministros de louvor Rachel Novaes, da CG Ubatuba, Guga Xavier, da CG Sede, e os Pastores Adhemar de Campos e Ronaldo Bezerra conduziram o louvor que marcou o começo da segunda parte do evento, a festa dos 35 anos da Comunidade da Graça.

O Pr. Wagner Fernandes foi o mestre de cerimônia desta maravilhosa festa. O Pr. Carlos Alberto e a Pra. Suely foram homenageados por todos os presentes e, particularmente, pelos homens e mulheres que formam a equipe pastoral que trabalha nas diferentes CG’s espalhadas pelo Brasil e fora dele também.

A Associação Comunidade da Graça preparou um presente especial para os nossos amados pas-tores. Um livro comemorativo, um exemplar único que recolhe os textos publicados no Jornal Ágape, que depois viria a se transformar na Revista Comuna, de 1979 até a edição comemorativa dos 35 anos, publicada no passado mês de setembro.

O seguinte texto faz parte da introdução do citado livro:

Ao longo destes 35 anos de vida da Comunidade da Graça, nossa história tem sido registrada com muitas palavras. Palavras escritas com a tinta do amor de Cristo. Palavras de encorajamento, desa-fio, incentivo, paixão e muitas outras.

Este livro recolhe o material que foi produzido a partir da sabedoria que Deus tem dado ao Pastor Carlos Alberto Bezerra, fundador e presidente da Comunidade da Graça, e a toda sua equipe pastoral.

Este livro é uma homenagem a 35 anos de história viva em Cristo. É um livro cheio de muitas pala-vras, mas onde a que prevalece é sempre a Palavra do Pai. É Ela a que tem guiado esta igreja pelos caminhos marcados com as pegadas de Cristo. É a que tem ensinado aos pastores a apascentar o rebanho. É a que tem transformado inúmeras vidas e a que, pelos próximos 35 anos e até o final dos tempos, será sempre colocada num lugar de privilégio, porque “por Ele e para Ele são todas as coisas” (Rm. 11.16).

DAS PALAVRAS, A PALAVRA.

Page 30: Revista Comuna 57

30

Page 31: Revista Comuna 57

31

Cada um dos presentes no evento levou também para casa uma gravura com um texto escrito pelo Pastor Carlos Alberto e que mostra a visão para os próximos 35 anos da Comunidade da Graça:

“Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa do seu pai e vá para uma terra que eu lhe mostrarei. Os seus descendentes vão formar uma grande nação. Eu o abençoarei, o seu nome será engrandecido, e você será uma bênção para os outros. Farei com que os seus descendentes sejam tão numerosos como as estrelas do céu ou os grãos de areia da praia do mar; e eles vencerão os inimigos.” Gênesis 12: 1 e 2; 22:17

Foi assim na minha vida. Deixei minha terra natal, Curitiba, aos 20 anos de idade e vim para São Paulo estudar teologia, direito e filosofia. Queria me preparar para o serviço a Deus e às pessoas. Deixei o conforto do lar, o amparo de minha mãe, a companhia de minhas irmãs e o ceticismo de um pai empresário que desconfiava do caminho que Deus me mandara seguir. Mas obedeci em fé e com o coração cheio de alegria e esperança.

Por incumbência do Senhor, estabeleci uma comunidade onde as pessoas pudessem viver em família. Assim nasceu a Comunidade da Graça. Minha esposa, filhos e al-guns amigos começaram um novo e velho caminho comigo. Os primeiros cristãos praticavam isso: “firmados na Palavra, em comunhão uns com os outros, partindo o pão de casa em casa e no ajuntamento para a adoração ao Deus Trino.” Atos 2:42.

Ao completarmos 35 anos de existência, celebramos as conquistas que obtivemos ao longo destes anos através da Comunidade da Graça. Nosso ministério inspirou milhares de cristãos nos “Encontros de Paz” realizados em alguns teatros na cidade de São Paulo, especialmente no CPP – Centro do Professorado Paulista. Ao mesmo tempo, com o surgimento de uma forte comunidade mãe deste projeto, nos multipli-camos através de muitos líderes e pastores em mais de 1.500 comunidades hoje espa-lhadas no território Nacional, Ásia, Europa e Estados Unidos da América, para onde Deus enviou estes discípulos e amigos inspirados pela visão de estabelecer a família de Deus na Terra: “Uma família com muitos filhos semelhantes a Jesus.” Romanos 8:29. Gente fiel que amo profundamente.

O caminho continua. Minha esperança é que a atual e as futuras gerações andem no mesmo caminho e o façam infinitamente melhor. E a glória continuará sendo do Senhor e Salvador amado Jesus Cristo.

Que as palavras do nosso amado Pastor sirvam de inspiração para que as próximas gerações possam continuar o legado de um ministério que tem influenciado mais de 1.500 igrejas no Brasil e fora, que continua crescendo e influenciando a toda a sociedade.

A grande festa no Ginásio Ibirapuera ficará na memória de toda a família da Comunidade da Graça, pelas mais de 12.000 pessoas que estiveram presentes, pela organização e, principal-mente, porque tudo foi feito para glorificar a Deus.

UM CAMINHO PARA AS PRÓXIMAS GERAÇÕES

Page 32: Revista Comuna 57

32

ESPECIAL Redação

O dia 30 de setembro marcou o 244 aniversário da morte de um dos fundadores do Metodismo.

George Whitefield ajudou a espalhar o Grande Avivamento no Reino Unido e por toda a América em meados de 1700. Ele foi um dos líderes religiosos mais famosos da sua era, e - embora tenda

a ser quase totalmente esquecido hoje - ele ainda tem muito para nos ensinar.

Aqui estão algumas das suas melhores frases tiradas de seus sermões:

Page 33: Revista Comuna 57

33

Evangelismo“Deus proibiu que eu viaje com qualquer pessoa por pelo menos 15 minutos sem falar de Cristo.”

Alma“O crescimento espiritual é a questão de maior im-portância; não há ponto de comparação com ou-tras questões.”

Encarando a oposição“Se você vai andar com Jesus Cristo, você vai en-contrar oposição. Em nossos dias, ser um verda-deiro Cristão é realmente se tornar um escândalo.”

Confiança em Deus“O quê? Chegar ao céu com nossa própria força? É como tentar chegar à lua em uma corda de areia!”

Avançar“Avance! Não pare, não se atrase na sua jornada, mas esforce-se para alcançar o alvo. Lute a boa luta da fé, e Deus te dará as misericórdias espirituais.”

O Evangelho“Qualquer um que ler a Bíblia com um olho só e uma intenção sincera irá encontrar que nosso Deus abençoador usou todas as oportunidades para lem-brar aos seus discípulos que Seu Reino não era des-se mundo, que Sua doutrina foi a doutrina da Cruz, e que aqueles que confessarem ser Seus seguidores seriam chamados para um constante estágio de so-frimento, voluntariado e abnegação.”

Ser como uma criança“Quando nosso Deus diz que devemos nos converter e nos tornarmos criancinhas, Ele também quer dizer que precisamos ser sensíveis em nossas fraquezas.”

Confrontando“Um sermão fraco é o que não confronta, nem mesmo faz o ouvinte indignar-se consigo mesmo ou com o pregador.”

Dar“Se não temos caridade, não somos Cristãos. A ca-ridade é o maior dever dos Cristãos.”

A Oração“O cristão conversa com Deus por meio da oração. O espírito da graça está sempre acompanhado do espírito da súplica. A oração é o suspiro da nova criatura, o ventilador da vida divina.”

Humildade“Deus me ajuda a começar.”

Amor“Deus tem prazer quando todas as nossas ações procedem do amor. Amor a Ele mesmo, e amor à al-mas imortais.”

Aceitando a Cristo“Como Cristo nasceu do ventre da virgem, assim Ele deve ser espiritualmente formado em nosso coração. Como Ele morreu pelo pecado, devemos morrer para o pecado. Como Ele ressurgiu dos mortos, assim de-vemos também ressurgir para uma vida divina.”

Page 34: Revista Comuna 57

34

FAMÍLIA Marta Cristina Ferreira

DEIXE JESUS BRILHAR ATRAVÉS DE VOCÊ

“ASSIM BRILHE A LUZ DE VOCÊS DIANTE DOS HOMENS, PARA QUE VEJAM AS SUAS BOAS OBRAS E GLORIFIQUEM AO PAI DE VOCÊS, QUE ESTÁ NOS CÉUS.” MATEUS 5:16

Como cristãos, temos plena convicção de que Jesus é a luz do mundo, porque como está escrito em João 1.4: “Nele está a vida eterna, e esta vida traz luz a toda a humanidade.”

De fato, essa luz é a marca de alguém que recebeu a vida de Cristo em seu coração. Só assim uma pessoa terá sua imagem restaurada e poderá acre-ditar na própria beleza e valor, como alguém capaz de fazer a diferença, al-guém que importa.

Somente depois de uma experiência profunda de mudança de coração, o ser humano encontrará seu propósi-to de vida. Esse é o primeiro e muito importante passo para viver uma vida sem limites para Deus.

Manter a esperança no futuro e a fé nas possibilidades, mesmo em perío-dos difíceis, é o que manterá você em movimento, seguindo em frente na direção desse objetivo. Mas para ser plenamente realizado você deve saber,

de coração, que é digno de ser aceito por Deus incondicionalmente.

Jesus resumiu a lei da seguinte forma:

“Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças. O segundo é este: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Não existe mandamen-to maior do que estes.” Marcos 12. 30-31

Page 35: Revista Comuna 57

35

Tenho certeza de que você conhece pessoas que se sentem tão confortá-veis consigo mesmas, tão em paz e tão entusiasmadas com a ideia de desen-volver seus talentos que simplesmente parecem irradiar bons sentimentos.

Adoramos ficar perto delas. Por quê? Porque brilham de dentro para fora. Elas se amam, mas não com aquele amor do tipo “eu sou o máximo!”; aceitam-se como filhos abençoados de Deus, mesmo quando as coisas não acontecem do jeito que esperavam.

Marta Ferreira é psicóloga, casada com o pr. José Tadeu, é mãe de dois filhos e atua no Ministério com Casais na igreja Sede.

Tenho certeza de que você conhece pes-soas que transmitem isso, assim como é provável que conheça também o tipo oposto de pessoa, cuja amargura e falta de amor próprio afastam todo mundo. Porque quando uma pessoa não se acei-ta como amada incondicionalmente por Deus, isso levará não apenas à autodes-truição, mas também ao isolamento.

Se Jesus não brilha através de você, das suas palavras e atitudes, talvez seja porque você depende da opinião de outras pessoas para ganhar confiança e se sentir amado. Este é um caminho que só leva à decepção, pois a única medida importante da sua beleza e do seu valor como pessoa deve ser aquela que vem do padrão de Deus.

A autoaceitação e o amor próprio são conceitos importantes, mas que hoje em dia andam mal compreendidos e supervalorizados. Incentivam-nos a desenvolvê-los pelos motivos errados, para sermos bens sucedidos ou sim-plesmente para “parecermos” melhores do que os outros, discursos centraliza-dores, egocêntricos no estilo autoajuda.

“Nós, os cristãos, entretanto, não temos nenhum véu sobre nosso rosto; podemos ser espelhos que refletem claramente a glória do Senhor. À medida que o Espírito do Senhor trabalha dentro de nós, tornamo-nos mais e mais seme-lhantes a Ele.” 2 Coríntios 3:18

A verdade é que você deve se amar como um reflexo do amor divino e como alguém que foi posto no mundo para dar uma contribuição única e especial.

Muitos adolescentes e adultos dão à vida um sentido superficial quando encaram os extremos do narcisismo. Isso se deve, em grande parte, ao culto à beleza e às celebridades alardeadas por reality shows e certos filmes, víde-os, programas de TV e redes sociais.

Não consigo imaginar que alguma geração anterior a nossa tenha sido tão enganada por mentiras. Somos continuamente bombardeados com mensagens de que para sermos pes-soas amadas, estimadas, realizadas e tidas como bem-sucedidas, precisa-mos ter determinada aparência, certa marca de carro e um apurado estilo de vida. Chegamos a um ponto perigoso da nossa cultura, no qual aparecer em um vídeo de sexo ou violência é con-siderado um caminho legítimo para o sucesso, a fama e a realização.

Quando você se deixa iludir por bens materiais e pela beleza superficial, e quando permite que outras pessoas determinem qual é o seu valor, abre mão de si mesmo e se arrisca a deixar que boa parte do seu valor acabe na lata de lixo.

Deixe o amor de Deus invadir seu coração, entrar de verdade em seu interior e transformar sua imagem de dentro pra fora. Pare de olhar somente pra si mesmo, e você descobrirá a sua volta um mundo de possibilidades de servir e amar ao próximo, e o “como a ti mesmo” ganhará um novo significa-do! Aí sim, a sua luz - que será a luz de Cristo em você – poderá brilhar!

“Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele.” 1 João 4:16

Somente depois de uma mudança de

coração, o ser humano encontrará seu

propósito

Page 36: Revista Comuna 57

36

ESPECIAL Redação

7 SINAIS DE QUE VOCÊ ESTÁ PASSANDO MUITO TEMPO OLHANDO

PARA O SEU CELULAR

Page 37: Revista Comuna 57

37

Quando o mundo todo está na ponta dos seus dedos, a ten-tação de nunca tirar os olhos disso é compreensível.

Como uma alternativa à vida, apps que se utilizam de lo-calização GPS, conectividade com as redes sociais, Candy Crush e uma fonte inacabável de GIFs engraçados estão disponíveis quando queremos e a qualquer momento.

É uma sensação incrível poder pegar seu aparelho e assistir vídeos engraçados enquanto você espera na fila do super-mercado ou durante um almoço.

Uma pesquisa recente confirma que o “vício em celula-

res” é uma coisa real. Profissionais ainda criaram métodos de análise para determinar se você está sofrendo de uma condição psicológica que precisa de um acompanhamento médico (os sintomas incluem: redução de competitivida-de, assumir comportamentos sem se importar com riscos e consequências negativas, sempre bater em retirada, etc.).

Mas mesmo que você não seja neurologicamente dependen-te do Candy Crush ou do FarmVille enquanto você está espe-rando o seu almoço, ainda há formas de determinar se você está ou não passando tempo excessivo com o seu celular.

Aqui vai uma lista para ajudar:

Até os pastores tem dias de descanso. E, vamos ser honestos, é fácil deixar a sua mente viajar durante os cultos de domingo de manhã. Mas durante a Palavra não é o momento de você checar o seu Facebook e Instagram.

Todos nós passamos por isso: você chega à uma festa antes dos seus amigos, e você não conhece ninguém que esta lá. No lugar de você tentar fazer novos ami-gos, você pega o seu celular e finge que está mandan-do um SMS muito importante. Da próxima vez, tente deixar o seu celular em seu bolso e faça como faziam as pessoas no passado: converse.

Em todo momento de reflexão ou pensamento, es-perando em um restaurante, indo ao banheiro ou até mesmo as tardes de sábado de descanso estão cheias de navegações na internet ou jogos em seu celular. Cortar isso, com certeza, te fará muito bem.

É isso mesmo, você está checando tanto que não dá nem tempo das pessoas atualizarem.

Além de evitar alguns problemas de saúde, provavel-mente é uma boa prática dar a você mesmo um tempo antes de dormir e antes de acordar sem checar os seus e-mails e redes sociais. Ore, fale com a sua esposa, leia, enfim, faça qualquer coisa antes de plugar e fi-car conectado com a vida digital. Aproveite a vida que não é digital.

Toda luz vermelha no semáforo é uma desculpa para você ver algo no seu celular, e com isso você está defi-nitivamente correndo um risco enquanto digita ou atu-aliza as redes sociais enquanto dirige. Acredite, nunca é uma boa ideia.

Se uma comissária de voo pede para você colocar seu celular em modo avião, e você considera a possiblida-de de quebrar as regras da Agência Nacional de Avia-ção apenas para responder um SMS ou continuar um jogo online, talvez você possa ter problemas.

1. Você olha para o seu celular quando você está entediado na igreja

5. É a última coisa que você vê antes de dormir, e a primeira coisa que você vê pela manhã

2. Você usa o seu celular como muleta em situações constrangedoras

6. Você confere as suas atualizações quando está no semáforo

7. Modo-avião induz a ansiedade3. No seu tempo sozinho você sempre está com seu celular

4. Você constantemente tem ZERO atualizações no seu feed do Facebook O “vício em celulares”

é uma coisa real

Page 38: Revista Comuna 57

38

A Fundação Comunidade da Graça, há mais de 10 anos, atua anualmente junto a 2.500 crianças carentes por intermédio do Programa Papai do Céu. O Programa pos-sui uma missão muito simples e prática: mudar destinos através da oração, levando em consideração justamente a composição da palavra oração, ou seja, orar e agir pelos meninos e meninas atendidas nos progra-mas da Fundação. Participar do Papai do Céu é fácil, embora seja muito significati-vo: basta apadrinhar uma criança, orando, intercedendo e acompanhando-a em suas atividades durante o ano. Todo ano o programa promove uma festa de encerramento de todas as atividades da Fundação, que ocorre em dezembro, e tem datas específicas para as Comunida-des da Graça: ICG de Itaquera (06/12);ICG de Itaim Paulista (06/12);ICG de Vila Carrão (Sede) 09/12 e 13/12);ICG de Ermelino Matarazzo (13/12). O Papai do Céu é norteado por três pas-sos básicos: oração, palavra profética e ações práticas. Grande parte das crianças que ingressaram nos programas sociais da Fundação nunca receberam uma ora-ção de alguém, ou mesmo de seus pais. Segundo Efésios 6.12, sabemos que todo mover de Deus se inicia através da in-tercessão, portanto, orar pelas crianças é fundamental. Em tempos de violência, desunião e falta de vínculos profundos entre as pessoas,

“Meus filhos nunca tinham roupas novas para vestir. Eu contava com a ajuda dos meus vizinhos para consegui-las. Minhas crianças me pediam para comprar brinquedos, mas eu não tinha condições, e os consolava dizendo para aguardar que um dia nós iríamos conseguir. Então, fui en-caminhada para o Programa Papai do Céu. Foi uma alegria imensa para meus filhos, pois nunca tiveram uma roupa ou brinquedo novo em toda sua vida. Aqui na Fundação pude realizar este sonho dos meus filhos. É algo único. Eles nem esperavam chegar em casa e já abriam os presentes que tinham ganhado de seus padrinhos. O brilho nos olhos deles era muito gratificante. Agradeço a Deus todos os dias por este lugar.”

Joelma Santos Silva, 38 anos, seus filhos são atendidos pelo Programa Papai do Céu.

FUNDAÇÃO COMUNIDADE DA GRAÇA

MUDANDO A VIDA DE CRIANÇAS COM AÇÃO E ORAÇÃO

demonstrar amor às crianças é es-sencial, sobretudo, transmitindo o conhecimento do amor incondicio-nal de Deus. É muito comum crian-ças receberem palavras negativas ou críticas excessivas. Por isso, nada melhor do que semear palavras que agreguem valor à vida delas. Por fim, como está escrito em Tiago 2:17, devemos agir pois, “a fé sem obras é morta”. É necessário con-ciliar oração e palavras proféticas à ação. Qual foi a atitude de Cristo ao ver as crianças? A resposta está no evangelho de Marcos, no Capítulo 10: “Então, Ele tomou as crianças nos braços, pôs a mão na cabeça delas e as abençoou”. Jesus deu o exemplo, e nas escrituras delegou

uma missão espiritual e social para seus seguidores. É momento de olhar para além do templo. Olhar para fora dele, e, a começar pelas crianças do Programa Papai do Céu, fazer a diferença e mudar o destino de inúmeras pessoas. Que tal começar a mudar o mundo? Como? Participe do Papai do Céu, apadrinhe uma criança, interceda e, nesta época de natal que se aproxi-ma, dê um presente a ela pessoal-mente na festa de encerramento de sua Comunidade. Não apadrinhou ninguém? Ainda dá tempo! Retire o cartão de um menino ou meni-na com sua liderança. Não perca a oportunidade de mudar o destino de uma criança e participe do desafio!

Page 39: Revista Comuna 57

39

ACONTECEUACONTECEU

Dos dia 6 a 10 de outubro, a CG Sede realizou o Vida Vitoriosa, que terminou com o batismo de 98 pessoas e a recepção de 28 novos mem-bros que chegaram por transferência, tudo isso foi celebrado no culto especial do dia 11 de outubro!

A CG Governador Valadares também realizou um batismo, em um local mais do que especial, em Porto Seguro, em um lugar oferecido pela Rede Tonziro Residenciais.

Use o leitor de QRCode do seu Smartphone para fazer download das fotos do batismo na CG Sede em alta resolução.

BATISMO NA SEDE E EM GOVERNADOR VALADARES

CONTEÚDO EXTRA

Page 40: Revista Comuna 57

40

ESPECIAL RedaçãoACONTECEU

ACAMPAMENTO COMUNA KIDS DA CG SEDECom o tema “Construindo com Jesus”, mais de 100 crianças estiveram presen-tes no Vale da Graça, em Porto Feliz/SP, nos dias 11 e 12 de outubro para partici-par do acampamento Comuna Kids.

Usando o texto de Mateus 7.24: “Por-tanto, Quem ouve estas minhas pala-

vras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha”, os 26 integrantes da equipe mostraram às crianças a “construção da Casa de Deus”.

No domingo pela manhã houve um momento especial de oração e unção

pelas crianças onde muitas entregaram sua vida a Jesus.

Para celebrar o dia das crianças houve brinquedos infláveis (futebol de sabão, guerra de cotonete e escorregador), pis-cina e muita diversão.

Use o leitor de QRCode do seu Smar-tphone para assistir o clip dos melho-res momentos do acampamento.

CONTEÚDO EXTRA

Page 41: Revista Comuna 57

41

ACAMPAMENTO DE CASAIS CG ITAQUERA

CONFERÊNCIA NACIONAL MDA

Entre os dias 10 e 12 de outubro, a CG Itaquera organizou, no Hotel Wembley Inn – Ubatuba/SP, um acampamento de ca-sais com o título “Fomos feitos um para o outro”. O pastor Ludovico ministrou para mais de 100 casais, em um evento que contou também com a participação de Rachel Novaes e sua banda. Houve até uma festa tropical (Luau) no sábado à noite!

Pelo décimo quarto ano consecutivo, o Pastor Carlos Al-berto Bezerra esteve em Santarém/PA como um dos con-vidados de honra do Pr. Abe Huber, para ministrar na Con-ferência Nacional MDA, organizada pela Igreja da Paz.

Junto a preletores de fama internacional, como Ralph Nei-ghbour, nosso amado Pastor teve a oportunidade de minis-trar para mais de 5.000 líderes de dentro e fora do país que estiveram presentes no evento.

Além disso, foi um dos escolhidos para uma entrevista exclusiva da Rede TV, que fez a cobertura especial da Conferência.

Page 42: Revista Comuna 57

42

ACONTECEU

ENCONTRO FILHOS DE PASTORESO Vale da Graça –Porto Feliz/SP recebeu, entre os dias 17 a 19 de outubro, mais de 90 filhos de pastores da Comunidade da Graça, em um encontro que contou com a participação do Pr. Carlos Alberto Bezerra, sua esposa, a Pastora Suely Bezerra, e os Pastores Alessandra Bezer-ra, Osmar Misael Dias, Wagner Fernandes e Fernando Diniz.

Foi um tempo de comunhão muito especial, onde nosso amado Pastor teve a oportuni-dade de confiar o que Deus colocou no seu coração para ser transmitido às próximas gerações de líderes.

Page 43: Revista Comuna 57

43

OUTUBRO ROSAA Sede e outras CG’s se uniram ao movimento que é co-memorado no mundo todo: a luta contra o câncer de mama.

A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de for-ma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diver-sos povos em torno de tão nobre causa. Por isso, muitos

monumentos, prédios públicos, pontes e ou teatros, apare-ceram, durante o mês, iluminados de rosa.

Esta campanha mundial tem como objetivo principal aler-tar às mulheres e à sociedade sobre a importância da pre-venção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.

Page 44: Revista Comuna 57

44

ACONTECEU

ANIVERSÁRIOS DAS CG’S BALSA, FERRAZÓPOLIS E ITAIM PAULISTAAs CG’s de Balsa e Ferrazópolis completaram dois anos de vida no mês de outubro. O Pr. Marcos Marciano, da CG São Bernardo do Campo, foi o convidado especial para ministrar na CG Balsa. E em Ferrazópolis, o convidado foi o Pr. Valmir Ventura, da CG Zona Norte.

A CG Itaim Paulista completou seis anos de vida, e a celebração contou com a visita mais do que especial do Pr. Carlos Alberto Bezerra.

Page 45: Revista Comuna 57

45

ANUNCIANTES

Page 46: Revista Comuna 57

46

ANUNCIANTES

ANUNCIE AQUI

Seja uma Consultora de Beleza Independente com produtos de alta

qualidade (baixo custo inicial - nível Brasil).

Rafaela: consultora.rafaelarodrigues@gmail.

com

CONTROLE DE PRAGAS JERUSALÉM

Cupim-insetos-ratos. Em setembro, mês do

cupim, não ligue pra eles, ligue para mim!

22944041 77549182 77549183

CORRETORA DE SEGUROS - MARLI

[email protected]

2097-306899556-4956

www.rahijnunesseguros.com.br

SHALLONESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE

Escrituração: Contábil, processamento de dados

R. Jacirendi, 391Tatuapé/SP

2296 4658 / 2294 4527Contato: Clóvis

Page 47: Revista Comuna 57
Page 48: Revista Comuna 57