revista comuna 75

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O Chamado ao Discipulado - Expressando amor e cuidado uns pelos outros. Palavra do Presidente - Fé, esperança e amor. Pastoral - Reunidos em torno de Cristo. Entrevista Exclusiva - Danilo Figueira : "Fazer discípulos não é simplesmente converter pessoas a Cristo".

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COMUNIDADE DA GRAÇA SEDE

RUA EPONINA, 390 - V. CARRÃO

( 1 1 ) 2090-1800

UMA IGREJA-FAMÍL IA

V IVENDO O AMOR DE CR ISTO

ALCANÇANDO O PRÓXIMO

E FORMANDO D ISC ÍPULOS

ACESSE O PORTAL COMUNA

WWW.COMUNA.COM.BR

E A Í , GOSTOU?

COMPROMISSO QUE L IBERTAO discipulado cristão é, antes de tudo, a decisão radical de seguir a

Jesus Cristo a cada dia e ser fiel à Sua mensagem. “Se vocês permane-

cerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípu-

los” – disse Jesus aos judeus no capítulo oito de João. Discipulado é um seguimento que envolve todo o nosso ser, nada do que somos fica de fora. Jesus é Senhor de nossas vidas.

O chamado ao compromisso de segui-lo é a verdadeira liberdade que todo homem e mulher necessitam. “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”, continua Jesus no mesmo texto de João.

Hoje, acredita-se que a felicidade está na comodidade e que uma pes-

soa realizada é aquela que sofre pouco e que não tem muitos compro-

missos que lhe “transtornam” a vida. Jesus ensina que a entrega con-

tribui para a realização humana, que os compromissos que assumimos produzem grandes alegrias e que encarar a verdade nos faz livres!

Nesta edição da Revista Comuna, você irá encontrar o convite real ao modelo de discipulado de Jesus. Um compromisso de relacionamentos saudáveis no corpo de Cristo que leva as pessoas a conhecerem o Sal-vador e a prática dessa vida de entrega que, através do serviço, gera vida e transformação!

A alegria do discípulo está em realizar a vontade de quem o chamou. Que através desta leitura você possa encontrar essa alegria que está reservada para aqueles que aceitam o convite de Jesus: “vem e segue-

-me”. Boa Leitura!

GUSTAVO ROSANEL IPELA EQUIPE ED ITORIAL

O QUE VOCÊ ACHOU DOS TEMAS E ASSUNTOS DA REVISTA? DESEJA FAZER ALGUM COMENTÁRIO? TEM SUGESTÕES?

USE A HASHTAG #REVISTACOMUNA OU ENVIE UM EMAIL PARA [email protected]

“O nosso país infelizmente já está se familiarizando com a crise e as manifestações. Ao ler a matéria de capa da revista de abril fui ministrado e colocado a prova, pois entendi que a relação de nós cristãos com a sociedade, é de sermos extraordinários. O último parágrafo da matéria descreve como devemos nos posicionar. Excelente!” Rodrigo Oliveira

DIREÇÃO GERAL : CARLOS ALBERTO DE QUADROS BEZERRA

CONSELHO GESTOR: C A R LO S B E Z E R R A J R , O S M A R D I A S , AG U I N A L D O F E R N A N D E S , VA L M I R V E N T U R A , L A I R D E M ATO S , R E N ATO F O G A Ç A , C É Z A R R O S A N E L I , F E R N A N D O D I N I Z , G U S TAVO R O S A N E L I , R O N A L D O B E Z E R R A

COORDENAÇÃO ED ITORIAL : CARLOS BEZERRA JR . E GUSTAVO ROSANEL I

COORDENAÇÃO DO PROJETO:GUSTAVO ROSANEL I

JORNAL ISTA RESPONSÁVEL : CÉSAR STAGNO - MTB 58740

REVISÃO:MAYRA BONDANÇA

COLABORADORES : MAYRA BONDANÇA,

D IREÇÃO DE ARTE E PROJETO GRÁF ICO :SALSA COMUNICAÇÃO

CIRCULAÇÃO:NO ESTADO DE SÃO PAULO: SÃO PAULO CAPITAL; ARUJÁ; ATIBAIA; BALSA; BRAGANÇA; CAMPINAS; CARAGUATATUBA; GUARULHOS; MAUÁ; MOGI DAS CRUZES; REGISTRO; SANTOS; SÃO BERNARDO DO CAMPO; SOCORRO; SOROCABA; TATUÍ ; TAUBATÉ; UBATUBA. RIO DE JANEIRO: MACAÉ.MINAS GERAIS: GOVERNADOR VALADARES; BELO HORIZONTE; SÃO SEBASTIÃO DE VARGEM ALEGRE; VISCONDE DO RÍO BRANCO. PARANÁ: CURIT IBA; FOZ DO IGUAÇU; LONDRINA; MARINGÁ; PARANAGUÁ; ROLÂNDIA. PERNAMBUCO: BARREIROS; CARUARU; CATENDE; ITAPISSUMA; JOÃO PESSOA; RECIFE; STA. MARIA DA BOA VISTA. BAHIA: SALVADOR; VITÓRIA DA CONQUISTA

IMPRESSÃO:GRÁF ICA COKTAIL

D ISTR IBUIÇÃO:12 .000 EXEMPLARES

#75 | MAIO | 2016

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CAPA | 16

MÃES E D ISC IPULADORAS

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REUNIDOS EM TORNO DE CRISTOFÉ , ESPERANÇA E AMOR

06 10

A L IDERANÇA QUE DÁ CERTO

14

REJEITE A APATIAMISSÃO ZERO

12 22

RECOMENDO ACONTECEU

2725

TESTEMUNHO

24

SENDO A RESPOSTA

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PALAVRA DO PRES IDENTE CARLOS ALBERTO BEZERRA

OS MANDAMENTOS RECÍPROCOS NOS ENSINAM A CONSTRUIR RELACIONAMENTOS

FÉ, ESPERANÇA E AMORovo mandamento vos dou / que vos ameis uns aos outros / como eu vos amei / que vos ameis uns aos outros / como eu vos amei...” Como gosto de cantar esse lou-vor! Me traz grande alegria, porque me lembra da fantástica missão que Jesus nos entregou: “Ide, fazei discípulos de todas

as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coi-sas que eu vos tenho mandado” (Mt. 28.19-20). E como fazer discípulos? Da mesma forma que Ele fez, andando com eles em amor. Cristo afirmou: “Nisto conhecerão que

sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo. 13.35). Que, aliás, é a segunda estrofe da música que tan-to gosto de cantar.

E o Filho aprendeu com o Pai. Deus é relacional, e Jesus re-produziu isso com Seus discípulos e nos deixou esse lega-do exemplar para que agora nós o coloquemos em prática. Na edição passada da Revista Comuna tratamos o assunto “Vivendo em amor”, onde apresentamos os 25 mandamen-tos recíprocos. Os mesmos podem ser divididos em quatro grandes grupos: os que visam criar relacionamentos, os que procuram proteger esses relacionamentos, os que tratam da

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mútua edificação e os que se referem ao serviço de uns aos outros. E, em particular, quero trabalhar em cima daqueles que nos ajudam a estabelecer laços sadios.

Este mandamento se reflete em todo o Novo Testamento, e é tão fundamental, que os demais não poderão ser fielmente cumpridos sem que nos amemos uns aos outros. Até o após-tolo Paulo dedica um capítulo completo da sua primeira carta aos Coríntios a tratar deste assunto, chegando a destacar que ainda que tenha dons espirituais, que minha fé mova monta-nhas, que renuncie a tudo o que tenho ou entregue o meu cor-po para ser queimado, nada de tudo isso valerá alguma coisa se não tiver amor. Os discípulos reproduzem o que seu mestre ensina. A natureza de Deus é amor, logo, como discípulos, essa é a primeira coisa que devemos oferecer. De que forma? Servindo, mostrando compaixão, renunciando a nós mesmos, nos entregando pelo próximo. Deus amou de tal maneira o mundo que deu Seu ilho, diz a Bíblia em João 3.3. Ele deu. Amar é dar, se doar, assim como nosso Pai Celestial o fez.

A ideia aqui é a de aceitar dentro da nossa comunhão toda pessoa que afirma ter Jesus como seu Senhor, mesmo exis-tindo falhas na sua conduta ou lacuna nos seus conhecimen-tos das Escrituras. Com que finalidade? Para ajudá-la a cres-cer, amadurecer e alcançar a plenitude de Deus (Ef. 3.19). De que forma? Como também Cristo nos acolheu. Em 1 Samuel 2.8, está escrito: “Levanta do pó o necessitado e, do monte

de cinzas ergue o pobre; ele os faz sentarem-se com prín-

cipes e lhes dá lugar de honra.” Assim estávamos nós, e Ele nos acolheu, nos deu uma nova identidade e nos colocou num lugar especial.

Jesus não pretendia que saíssemos beijando todo mundo, mas procurava sim que houvesse entre os cristãos espaço para o reconhecimento externo, visível, da vida em união com Cristo e do amor fraternal que temos na família de Deus. É uma forma de abrir a porta para a comunhão e de mostrar interesse genuíno pelo outro.

Este mandamento visa aumentar e preservar a unidade entre os irmãos e atender a necessidade de todos por igual, deixando claro que não existe alguém mais importante do que o outro, mas que todos formam parte de um mesmo corpo (Ef. 5.23).

Nada mais é do que o reconhecimento de que vivemos de-baixo da autoridade, da influência da graça que o Senhor nos dá para podermos cooperar uns com os outros. Como afirma o teólogo Dere Prince: “Submissão é uma atitude interior no espírito, não mera obediência exterior. É possível obede-cer sem ser submisso (como o caso do irmão mais velho da parábola do filho pródigo).”

Na Sua infinita sabedoria, o Senhor sabia que na igreja se en-contrariam pessoas das mais diversas camadas sociais, com uma variedade de opini es, bem como com diferentes graus de maturidade e fé. Mas, qualquer tipo de conflito que possa surgir nesse contexto é e deve ser resolvido nas palavras de Paulo em 1 Coríntios 13.7: “o amor tudo suporta”.

Confessar é uma das maneiras mais poderosas que existem para que haja libertação, restauração e cura. Não só a nível individual, mas também a nível de comunidade. Perdoar é uma decisão, a qual deve ser de coração (Mt. 18.35) e inspi-rada no fato de sermos cientes do quanto nos foi perdoado (Cl. 3.13 e c. 7.47).

Este é o grande desafio da vida cristã, reproduzirmos o amor de Cristo e estabelecermos relacionamentos onde possamos viver estes mandamentos de forma a trazer a este mundo: fé, esperança e amor. Mas, como Paulo escreveu, o maior deles, porém, é o amor (1 Co. 13.13). Se o mundo tiver amor, ele será plenamente transformado e virá a refletir a glória de Deus. amos juntos trabalhar para que isso seja uma reali-dade em cada família, em cada lar, em cada célula, em cada nação, para que toda língua confesse que Deus é o Senhor (Rm. 14.11).

CARLOS ALBERTO BEZERRA É FUNDADOR DA COMUNIDADE DA GRAÇA. UM HOMEM APAIXONADO POR PESSOAS. PASTOR HÁ 50 ANOS E CASADO COM SUELY PELO MESMO TEMPO. TEM SEIS FILHOS E 16 NETOS. O AMOR, O SERVIÇO E A VALORIZAÇÃO DA FAMÍLIA SÃO SUAS ÊNFASES MINISTERIAIS. PREGADOR APAIXONADO, ESCRITOR INSPIRADOR.

MILHARES DE PESSOAS, NO BRASIL E NO EXTERIOR, TÊM SIDO INSPIRADAS E ALCANÇADAS PELA GRAÇA TRANSFORMADORA DE JESUS ATRAVÉS DE SUA VIDA E MINISTÉRIO AO LONGO DOS ANOS.

“AMAI-VOS UNS AOS OUTROS” - JOÃO 13.34

“SUJEITAI-VOS UNS AOS OUTROS” - EFÉSIOS 5.21

“SUPORTAI-VOS UNS AOS OUTROS EM AMOR”- EFÉSIOS 4.2

“CONFESSAI OS VOSSOS PECADOS UNS AOS OUTROS” - TIAGO 5.16 - E “PERDOAI-VOS UNS AOS OUTROS” - EFÉSIOS 4.32

“TENDE IGUAL CUIDADO UNS PELOS OUTROS” - 1 CORÍNTIOS 12 .25

“ACOLHEI-VOS UNS AOS OUTROS” - ROMANOS 15.17

“SAUDAI-VOS UNS AOS OUTROS COM ÓSCULO SANTO”- ROMANOS 16.16

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TRANSFORMAÇÃO SUELY BEZERRA

EDUCANDO FILHOS EM TEMPOS DE CRISE

MÃES EDISCIPULADORAS

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ivemos em um mundo conturbado e muito difí-cil, são dias de crise e de muitos desafios. Tudo parece mais complicado, principalmente quan-do se trata da família. Se falarmos em criação

dos filhos então, mesmo no melhor dos tempos nada é sim-ples. E isso gera medo e insegurança. Como mães, muitas vezes, nos questionamos se conseguiremos cumprir com os propósitos de Deus.

Criar filhos não é brincadeira, mas o Senhor é quem nos capacita. Em Isaías 65.23 Ele nos assegura disso: “Não la-

butarão inutilmente, nem gerarão filhos para a infelicida-

de; pois serão um povo abençoado pelo Senhor, eles e os seus descendentes.” Somos mulheres capacitadas por Deus a criarem filhos felizes e bem-sucedidos. Mas isso exige esforço da nossa parte.

Tudo o que pensamos em cultivar e ver florescer deman-da trabalho, tempo e dedicação. Assim é com os filhos. O maior segredo é educá-los com base na Bíblia e no que ela diz. Os lares têm sido alvos de ataque e os pais têm visto seus filhos abandonarem a fé. Daí a import ncia de semear a Palavra desde cedo, com nos mostra o rei Salomão em Provérbios 22.6: “Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da vida não se desviará dele.”

Isso vem de um legado deixado pelos pais. As crianças estão muito mais preocupadas com a forma com que agimos do que com aquilo que falamos. O legado espiritual é para sempre. Três princípios básicos podem nos ajudar a ser mães que deixam essa herança de amor, ousadia e com-promisso aos nossos filhos.

O amor indica onde estamos, como devemos tratar e quando devemos disciplinar. Sem ele caminhamos no escuro.

Quando não se sentem amadas, as crianças ficam inseguras, ansiosas e com baixa autoestima. Por isso é tão importante investirmos tempo de qualidade com nossos filhos, os valo-rizarmos por quem eles são, mostrar apreço por eles, dizer palavras de afirmação e elogios, abraçá-los. Assim, eles se sentem valorizados, incentivados e, acima de tudo, amados.

O cuidado se dá pelas janelas por onde entram as informa-ç es: os órgãos dos sentidos. Esses canais devem estar sem-pre limpos e puros. Por isso é tão importante o cuidado com as tantas novas tecnologias. Aí, o exemplo também vai fazer a diferença, os filhos fazem o que veem seus pais fazendo.

Saiba o que seus filhos assistem, os sites que acessam, as músicas que ouvem. Como uma mãe que ama o seu filho, rejeite a ignor ncia, a insensatez e o medo. E adote o co-nhecimento, a responsabilidade, a familiaridade.

A disciplina não faz com que os filhos duvidem do amor de seus pais, mas o confirma. Pitágoras dizia: “educai as crian-ças hoje, para não ter que punir os adultos de amanhã.” A disciplina é importante.

Os limites devem ser claros para que as crianças possam crescer seguras, felizes e com firmeza em suas decis es. A discipli-na é justa e mantém o equilíbrio, não deixa cicatriz e nem abusa, envolve amor e res-peito, traz os filhos para perto e promove libertação.

Conforme o crescimento, a vara vai sendo substituída pelo diálogo. Cada idade tem um tipo de correção, mas todas elas exi-gem perseverança

Qual é o legado que você tem deixado para os seus filhos? Ele deve ir além das boas lembranças. Como mães, nossa responsabilidade é semear amor, paz, alegria, bondade, mi-sericórdia, paciência. Assim, colheremos os frutos que o Senhor nos prometeu em Sua Palavra.

ocê é capacitada para ser a melhor mãe que seus filhos podem ter. eliz semeadura eliz Dia das Mães

FUNDADORA E LÍDER DO MINISTÉRIO MULHERES INTERCESSORAS, SUELY BEZERRA TEM UMA VIDA MARCADA PELA ORAÇÃO E INTERCESSÃO. TEM MENTOREADO LÍDERES E PASTORAS AO REDOR DO PAÍS DURANTE TODA SUA VIDA. É ESPOSA DO PR. CARLOS ALBERTO BEZERRA. ELES ESTÃO JUNTOS HÁ 50 ANOS, TÊM SEIS FILHOS E 16 NETOS.

@SUELYBEZERRA_

TUDO O QUE PENSAMOS EM CULTIVAR

E VER FLORESCER DEMANDA TRABALHO, TEMPO E DEDICAÇÃO.

ASSIM É COM OS FILHOS.

O AMOR

CUIDADO (FÍSICO, ESPIRITUAL E EMOCIONAL)

DISCIPLINA

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O GCEM É A MELHOR MANEIRA DE SER IGREJA

REUNIDOSEM TORNODE CRISTO

PASTORAL AGUINALDO FERNANDES

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modo como as pessoas em geral veem a igreja hoje é um dos grandes obstáculos à propagação do Evangelho de Jesus. Ninguém, em sã consciência, quer par-ticipar de um grupo onde as pessoas não tenham vínculos de amizade; uma liga-ção afetiva e de propósitos umas com as outras. A igreja não tem nada a ver com um palco e seus telespectadores inativos. O resultado da morte e da ressurreição de Jesus, culminando com o nascimento da igreja em Jerusalém (At.2), produziu um corpo vivo, um organismo compos-to por pessoas interligadas, conectadas com uma missão bíblica de pregar o Evangelho e fazer discípulos.

A igreja primitiva se reunia nos lares. Ali havia o partir do pão, a comunhão, a edificação na Palavra, a mani-festação dos dons espirituais, o cuidado de uns com os outros. As pessoas chega-vam procurando respostas para diversos questionamentos: Como ser igual a Je-sus? Onde aprender a servir e perdoar? Como ser curado dos meus pecados? Onde encontrar um discipulador, um amigo, para quem eu possa confessar minhas fraquezas? Onde me sentir útil como filho de Deus? É exatamente por isso que a igreja estruturada em peque-nos grupos é ideal para o desenvolvi-mento dos verdadeiros cristãos, aqueles que querem atender ao “segue-me” de Jesus, que querem compromisso.

Na visão da Comunidade da Graça, o GCEM – Grupo de Comunhão, Edifica-ção e Multiplicação – é a resposta perfeita para todas es-sas questões. A reunião geral, no prédio, serve para que o corpo de Cristo se reúna para exaltar a Deus e receber uma direção com base na Sua Palavra. E o GCEM é a melhor maneira de ser igreja, de colocar em prática esse objetivo dado por Deus a todos os cristãos na Grande Comissão, de Mateus 28.19-20: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.”

Eu sou apaixonado por GCEM. Amo o estilo de vida que ele propõe e não o troco por nenhum outro, mesmo exi-gindo de mim alta dedicação de tempo e grande renún-cia. É ali que os membros, a maior força de liderança da igreja, tornam-se ministros e anunciam as boas novas de Cristo, procuram alcançar a maturidade espiritual e viver a plenitude de Deus (Ef. 3.19). A igreja de Cristo, comandada por Ele, descentraliza o trabalho principal do cuidado com as ovelhas e o delega a cristãos devi-damente treinados e preparados. Forma pessoas que se importam com o perdido.

Jesus disse em João 4.34-35 que os campos estão pron-tos para a colheita. Realmente, estamos diante do maior tempo de colheita da história do mundo, e precisamos de trabalhadores, líderes-servos, que desejem ardentemente cumprir com a missão que o Mestre entregou nas mãos de todos os cristãos.

Aqueles que estão ligados à igreja-fa-mília, formada por GCEM’s, que estão comprometidos com a missão de ir e fazer discípulos, desfrutarão do melhor desta terra (Is. 1.19). É o que eu tenho visto e experimentado junto com meus irmãos em Cristo. Fazer discípulos é um mandamento, e o discipulado nada mais é do que reproduzir o caráter de Jesus, o amor, a compaixão e o serviço. Se cui-darmos assim dos discípulos, eles tam-bém farão o mesmo com outros.

O que são a prosperidade, a paz e a ale-gria que posso desfrutar hoje, compara-das ao que me aguarda na eternidade? Eu corro atrás de vidas para Jesus por-que anseio reinar com Ele e quero rece-

ber Seus galardões eternos. Eu corro para cumprir minha carreira e sei que vou fazer isso se permanecer envolvido com meu GCEM e com minha igreja-família. É nisso que eu acredito.

ESTAMOS DIANTE DO MAIOR TEMPO

DE COLHEITA DA HISTÓRIA DO MUNDO. E PRECISAMOS

DE LÍDERES-SERVOS QUE DESEJEM

ARDENTEMENTE CUMPRIR COM A MISSÃO QUE

JESUS ENTREGOU NAS MÃOS DE TODOS

OS CRISTÃOS

AGUINALDO FERNANDES É PASTOR DA COMUNIDADE DA GRAÇA EM ERMEL INO MATARAZZO, MEMBRO DO CONSELHO DE SUPERVISORES , É REPRESENTANTE COMERC IAL E CASADO COM A PRA. L IZABETH.

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VIDA DAVE G IBBONS

Z E R OM I S S Ã O

O DESAFIO DE TODO CRISTÃO QUE VIVE NA CONTRAMÃO DO MUNDO

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odo ano você encontra revistas, sites e livros dizendo quais são as maiores empresas do mundo, classificadas de acordo com a extensão de seus lucros ou do número de seus funcionários. Ou você pode ler sobre as cem empresas e

organizações que tiveram crescimento mais rápido. A maioria dessas listas presume que tamanho equivale a influência. Quanto maior, mais influente. Mas será que são as maiores organizações que estão fazendo a maior diferença em suas comunidades e no mundo? Se o sucesso não é determinado pelo tamanho nem pela quantidade, que medida devemos usar? Quem sabe exista uma medida adicional que possamos observar.

Talvez o único número que real-mente importe seja o zero. E se trabalharmos para que haja uma quantidade zero de órfãos em nossa cidade? E que tal zero de crianças em orfanatos? Zero de crianças víti-mas de abuso? O que aconteceria se trabalhássemos para que houvesse zero de sem-teto em nossa comu-nidade? Zero de divórcios? Zero de reféns de escravidão?

Em vez de atrair multidões para nossa agenda cuida-dosamente planejada, como seria se buscássemos eli-minar os problemas que afligem o mundo? E se o zero fosse a medida do sucesso?

Alguma coisa acontece quando só olhamos para as coisas “grandes” e para as “grandes multidões”. Para ser justo, as Escrituras não necessariamente se opõem aos grandes números. Nós os vemos por toda a Bíblia. Leve em conta, por exemplo, as três mil pessoas que conheceram Deus no dia de Pentecostes, além da multidão de cinco mil homens (sem contar mulheres e crianças) que se reuniram para ouvir os ensinamentos de Jesus. Só que, às vezes, nos esque-cemos de que os grandes movimentos não começam desse modo. Eles começam pequenos. A conversão em massa de três mil pessoas no Pentecostes come-

çou com um pequeno grupo de discípulos esperando pelo Senhor ao longo de várias semanas em oração. Esse pequeno grupo estava disposto a dar tudo o que tinha para oferecer. O Espírito Santo os capacitou. Não eram homens eruditos, mas Deus os usou para despertar o coração de milhares.

Portanto, de onde vem sua definição de sucesso? O sucesso real, só é alcançado quando permitimos que Deus trabalhe por meio de nossas fraquezas, quando o poder divino é expresso na prática de uma vida que

se opõe à do mundo. Observe as pa-lavras do apóstolo Paulo à igreja de Corinto: “Irmãos, pensem no que vocês eram quando foram chama-

dos. Poucos eram sábios segundo os padrões humanos; poucos eram poderosos; poucos eram de nobre nascimento. Mas Deus escolheu o que para o mundo é loucura para envergonhar os sábios, e escolheu o que para o mundo é fraqueza para envergonhar o que é forte” (1 Co 1.26-27).

Não é um caminho fácil. Em alguns momentos, pode parecer sem senti-

do. Mas Deus nos usa para realizar seus propósitos. O poder de Deus se aperfeiçoa em nossa fraqueza. Ex-perimentar a graça divina nas dificuldades serve como combustível para um amor radical e zeloso.

Depois que a prostituta terminou de lavar os pés de Jesus com seus cabelos e suas lágrimas (um ato con-siderado proibido na época), Ele olhou para os que estavam ao redor – e que silenciosamente julgavam a mulher – e lhes disse: “Os muitos pecados dela lhe foram perdoados; pois ela amou muito” (Lc 7.47). Quanto mais entendermos nossa necessidade da gra-ça, mais estaremos livres para amar com ousadia.

O SUCESSO REAL, SÓ É ALCANÇADO

QUANDO PERMITIMOS QUE DEUS TRABALHE POR MEIO DE NOSSAS FRAQUEZAS, QUANDO

O PODER DIVINO É EXPRESSO NA PRÁTICA

DE UMA VIDA QUE SE OPÕE À DO MUNDO

DAVE G IBBONS É UM AT IV ISTA , ESCR ITOR E PASTOR DA IGREJA NEWSONG - CAL IFÓRNIA/EUA. É CASADO COM REBECCA G IBBONS E TEM 4 F I LHOS .

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L IDERANÇA

A LIDERANÇA QUE DÁ CERTO

OITO HÁBITOS QUE TODO MEMBRO DO CORPO DE CRISTO DEVE PRATICAR

ma pergunta que costuma surgir entre membros e líderes de uma igreja celular é: por que alguns grupos multiplicam, e outros não? Dave Earley, pastor da Grace City Church de Las Vegas, Estados Unidos, decidiu trabalhar para responder essa pergunta e, com 25 anos de experiência na implan-tação e supervisão de grupos pequenos, observou que há pelo menos oito hábitos que os líderes multiplicadores desenvolvem e praticam. A aplicação destes pode conduzir a sua vida e sua célula a um novo patamar. São eles:

1. SONHARSonhe em liderar um grupo saudável que cresce e se multiplica.

É preciso um desejo intenso e fé para liderar uma célula. Ter um sonho aumenta o potencial. Os líderes que não possuem sonhos acabam desanimando ao dar atenção às palavras do inimigo, que sempre está lem-brando-nos do que nós não somos capazes e não conseguimos fazer. Os sonhos ajudam no cumprimento de um propósito. Muitas coisas boas na vida não teriam sido conquistadas sem um sonho motivador.

3. CONVIDARToda semana, convide pessoas novas para visitar o grupo.

Peça a Deus para mostrar quem você deve convidar, e convide. O melhor evangelismo é o de relaciona-mento e amizade. As pesquisas mostram que 90% dos que visitam uma igreja e têm um encontro com Jesus Cristo vieram por meio de um convite de amigo ou membro da família.

Chame para passear, para jantar. Tenha um relacionamento antes fora da célula, então convide para participar do grupo. A persistência faz a diferença, mas não pressione as pessoas, antes inspire o desejo.

2. ORAROre diariamente pelos membros do grupo.

A oração é a atividade mais importante do líder de célula. Se um líder de célula pudesse fazer uma única coisa pelo seu grupo, isso seria orar.

O sucesso de um líder de célula está ligado ao quanto e quão regularmente ele ora: pelo seu grupo, pela reunião, por cada pessoa. O desenvolvimento deste hábito vai tornar mais fácil alcançar o êxito nos outros.

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4. CONTATOContate regularmente os membros do grupo.

Telefone após a primeira visita, pergunte como foi, agradeça a participação, veja se há alguma neces-sidade que pode ser atendida. São pequenos detalhes que fazem toda a diferença. Se contatarmos as pessoas, elas voltam. Fato! Se não contatadas, elas se distanciam.

O contato comunica cuidado. Diz que você tem tempo para aquela pessoa, que você se importa com ela e que a ajudará a se abrir e comunicar suas reais necessidades.

5. PREPARAÇÃOPrepare-se para o encontro do grupo.

Invista tempo junto com seu auxiliar para preparar-se para a reunião do grupo. Tenha um tempo de ora-ção, de confissão, de encorajamento. Pensem juntos em cada detalhe: o local, o tempo de comunhão, a música, os textos que serão compartilhados, etc. Isso ajudará a que Deus atue no grupo, a que as pessoas confiem no seu líder e convidem outras pessoas, a que o ensino seja de melhor qualidade e haja espaço para alcançar a maturidade espiritual.

6. DISCIPULADO E MENTOREAMENTOForme um novo líder.

Precisamos ser cientes de que só forma discípulos quem é discípulo. O mandamento de Jesus na Grande Comissão (Mt. 28.19-20) e a prioridade dos primeiros apóstolos (2 Tm. 2.2) foi exatamente a de formar outros líderes. Mas ninguém pode formar alguém se não está sendo mentoreado por um outro. Então, para formar, devemos primeiro ser formados. Por outro lado, quem não trabalha na vida de um auxiliar, jamais vai conseguir multiplicar seu grupo e nem cumprir com a missão que Cristo nos entregou.

7. COMUNHÃOPlaneje atividades de comunhão com o grupo.

Existe vida fora da célula! As pessoas precisam se divertir, relaxar, fazer coisas alegres juntas. A comu-nhão é muito importante para fortalecer os laços de amizade e aprofundar os relacionamentos. Quando realizamos encontros sociais aumentamos a disposição, o interesse e o envolvimento do grupo, além de abrir a porta para que pessoas novas possam visitar a célula e criar excelentes oportunidades para a prática dos mandamentos recíprocos.

8. CRESCIMENTO PESSOALComprometa-se com o seu crescimento pessoal.

Um líder não deve deixar de cuidar do seu crescimento pessoal. Devemos continuar desenvolvendo nosso caráter e habilidades para sermos eficientes para Cristo (2 Pe. 3.18, 1 Tm. 4.7 e 15). O crescimen-to pessoal vai afetar positivamente todos ao nosso redor. Tanto a família, quanto o grupo. Cuide do seu relacionamento com Deus, do seu casamento, dos seus filhos, da sua saúde, da sua vida profissional.

Praticar regularmente cada um destes hábitos é um desafio. Mas os frutos que serão colhidos valem muito mais do que o ouro. Eles não só ajudarão sua célula a crescer e se multiplicar, mas conduzirão você e cada membro a alcançarem a plenitude de Deus (Ef. 3.19) e a expandirem o Seu Reino nesta terra.

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CAPA

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18

mundo vive uma era de franca expansão. O nú-mero de habitantes do planeta tem crescido expo-nencialmente e, embora a tecnologia facilite a co-municação entre as pessoas, a impessoalidade e o

individualismo governam este tempo. Reflexo disso, a crise humanitária tem se multiplicado, a violência e a corrupção se manifestam cada vez mais, a imoralidade parece perme-ar cada camada da sociedade. E nesse contexto, a igreja foi chamada para refletir a glória de Deus, ser sal nesta terra insípida e luz para um mundo que não consegue enxergar seu futuro em meio às trevas. A pergunta que surge é: Como marcar esta geração? Como mudar a história?

Jesus marcou o caminho que deveríamos seguir, o discipulado. Ele deu uma ordem específica: “Foi-me dada toda a autori-dade no céu e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, bati-zando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mt. 28.18-20). Independentemente da vi-são que se pratica ou da linha doutrinária, é senso comum que a tarefa aqui dada per-tence a todo cristão. Fazer discípulos não é encargo exclusivo de uma classe clerical ou de quem se sente atraído pelo desafio. É para todos os que abraçam a fé cristã. E não há uma forma melhor de assimilarmos o modelo verdadeiro de discipulado do que acompanhando a vida de Cristo.

Ele começou com doze homens: Pedro, André, Tiago – fi-lho de Zebedeu -, João, Filipe, Bartolomeu, Tomé, Mateus, Tiago – filho de Alfeu -, Tadeu, Simão e Judas Iscariotes (Mt. 10.2-4). Muitos pensam que aqueles escolhidos pelo Mestre eram pessoas sempre virtuosas, perfeitas, santas, selecionadas pelas suas grandes qualidades espirituais. Mas a Bíblia revela que o Senhor os chamou mesmo sem os conhecer profundamente ou tê-los testado. Apenas rece-beram um convite e decidiram segui-lo.

Marcos 3.13-15 diz: “Jesus subiu a um monte e chamou a si aqueles que ele quis, os quais vieram para junto dele. Escolheu doze, designando-os como apóstolos, para que estivessem com ele, os enviasse a pregar e tivessem au-

toridade para expulsar demônios.” Cristo deixa explícita aqui a proposta do discipulado. Ele os chamou para um re-lacionamento pessoal e para serem formados para o serviço cristão. Sem essas duas coisas não há discipulado.

Para muitos, fazer discípulos é simplesmente converter pessoas ou captar adeptos para o cristianismo, sem nenhu-ma preocupação em formá-los e, muito menos, prepará-los para o serviço cristão. Para outros, trata-se de uma espécie de programa de introdução à fé, uma integração do novo convertido. E infelizmente há também os que pensem que discipular é manipular.

A verdade é que o discipulado é um processo pelo qual um cristão espiritualmente maduro investe sua vida e conhe-

cimento sobre outros com o propósito de conduzi-los à estabilidade espiritual e à frutificação. Durante três anos, Jesus dor-miu e acordou com aqueles doze homens. Não houve uma área de suas vidas que Ele não conhecesse ou não tivesse acesso.

Ele pregava e ensinava junto com Seus discípulos, reunia-se em particular com eles e explicava tudo, tratava com cada um individualmente com a finalidade de ensi-nar mais profundamente. Foi exatamente da intensidade desse relacionamento que os resultados brotaram em forma de trans-formação e maturidade.

Jesus nos deixou um mandamento – “amai-vos uns aos outros como eu vos amei” -, uma tarefa – “ide e fazei discípulos de todas as nações, ensinando-

-os...” -, e um método – “sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros”. Isso nada mais é do que a prática do amor como estilo de vida, amando, servindo, ensinando. O fazedor de discípulos é alguém que vive para fazer outros crescerem.

Jesus estabeleceu a missão para todos nós e Se ofereceu como modelo, tomando Ele mesmo um grupo de novos convertidos completamente xucros e carnais e conduzindo--os por um relacionamento pessoal, até transformá-los na equipe de líderes que revolucionaria, não só aquela gera-ção, mas a história da humanidade.

Nenhum cristão terá glorificado a Deus e cumprido sua mis-são, se partir deste mundo sem deixar filhos espirituais, ca-pazes de se reproduzirem. Ovelha gera ovelha e amamenta ovelha. Jesus nunca disse: “ide e fazei convertidos”. Ele disse: “ide e fazei discípulos”. Se, como corpo de Cristo, seguirmos os princípios captados da relação entre Jesus e os Seus doze discípulos, a igreja conseguirá apontar o caminho pelo qual cristãos sinceros venham a reproduzir-se, cumprindo sua mis-são e cooperando para que a igreja marque esta geração.

O DISCIPULADO É UM PROCESSO PELO QUAL UM

CRISTÃO ESPIRITUALMENTE MADURO INVESTE SUA VIDA E CONHECIMENTO SOBRE OUTROS COM O

PROPÓSITO DE CONDUZI-LOS À ESTABILIDADE

ESPIRITUAL E À FRUTIFICAÇÃO

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Qual o propósito do IDE?

Inspirada no chamado de Jesus na Grande Comissão de Mateus 28.19-20, a Comunidade da Graça gerou o IDE, trilho destinado a integrar, desenvolver e enviar seus membros para multiplicar a obra do Reino de Deus nesta terra.

O ensino e os relacionamentos são valores priorizados pela igreja-família. Esse foi o caminho marcado por Jesus para que Seus discípulos continuassem Seu ministério, por isso trabalhamos para, seguindo esses passos, alcançar o pró-ximo e formar novos discípulos, vivendo o amor de Cristo.

O IDE tem um propósito muito simples e objetivo: que cada pessoa que chega na igreja local seja integrada a uma célula, onde será cuidada, reconhecida, amada e trabalhada através do discipulado, para que o caráter de Jesus seja formado nela. Até quando? “Até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a me-dida da plenitude de Cristo” (Ef. 4.13).

Junte-se a nós neste maravilhoso desafio! Não fique de fora.

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carpinteiro é um verdadeiro artesão. Com sua criatividade e sensibilidade artística trabalha cons-truindo objetos que são uma expressão genuína e autêntica dos usos e costumes e da cultura do

povo. Transforma a madeira bruta em peças úteis e belas.

José ensinou este ofício a seu filho, Jesus, que levou o tra-balho a um patamar mais elevado, esculpindo na vida de homens simples e desqualificados as marcas de uma lide-rança revolucionária.

Esse maravilhoso trabalho de discipulado e suas implica-ções práticas e históricas são analisadas por Danilo Figuei-ra, pastor da Comunidade Cristã de Ribeirão Preto, no seu novo livro, “O fazedor de discípulos”, sobre o qual a Revis-ta Comuna o entrevistou.

Danilo Figueira: Há muita confusão em cima desse tema. Ao contrário do que muitos pensam, fazer discípulos não é simplesmente converter pessoas a Cristo. Também não se resume em ensinar os fundamentos da fé. Às vezes, visito uma igreja e encontro lá uma “classe de discipula-do”. Quando vou investigar do que se trata, percebo que é apenas uma estrutura de ensino que prepara pessoas para o batismo, algo que uma igreja conservadora chamaria de “classe de catecúmenos”... Discipulado também nada tem a ver com manipulação de pessoas ou exercício de auto-

REVISTA COMUNA: O QUE É E O QUE NÃO É DISCIPULADO?

RC: JESUS TINHA 12 DISCÍPULOS, MAS TRÊS DELES ERAM OS MAIS PRÓXIMOS. O QUE PODEMOS APRENDER COM ESSE RELACIONAMENTO E COMO PODEMOS ENTENDER, ATRAVÉS DISSO, A LIDERANÇA SERVIL?

ritarismo. Em termos muito objetivos, o discipulado é o processo pelo qual um cristão maduro, através do relacio-namento pessoal, ajuda outro cristão a chegar à maturidade. Basicamente, é o ensino que se passa ou se recebe, não só pela transferência de conhecimento, mas principalmente através do testemunho. Foi o que Jesus fez com Seus doze e os mandou replicar com outras pessoas.

DF: No Reino de Deus, só se pode admitir um tipo de lide-rança: a servil. Ou seja, um líder não é aquele que usa pes-soas para cumprir o seu propósito pessoal, mas aquele que, com sua liderança, ajuda pessoas a cumprirem o propósito de Deus para suas próprias vidas. Sob essa perspectiva, não há pessoas maiores ou melhores, mas apenas pessoas com chamados e capacidades diferentes. No grupo de discipula-do de Jesus, Pedro, Tiago e João, de fato, tinham um certo protagonismo, provavelmente pautado numa capacidade diferente de liderança que traziam. Mas, Jesus, como líder de excelência que era, tratou de abater o espírito de com-petição entre eles, mostrando que todos eram chamados para servir e que, se algum deles se destacasse, isso seria resultado natural de seu chamado e fidelidade. Quando os que “aparecem mais” o fazem com espírito de serviço, os que “aparecem menos”, se estiverem amadurecidos, não se sentem diminuídos.

ENTREVISTA

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RC: POR QUE AS PESSOAS SENTEM MEDO DA PALAVRA “LÍDER”? EXISTE UMA MÁ COMPREENSÃO DO DISCIPULADO NAS IGREJAS?

RC: DO QUE DEPENDE UM DISCIPULADO EFICAZ?

RC: VOCÊ FALA EM SEU LIVRO QUE NÃO HÁ NADA MAIS PODEROSO DO QUE O DISCIPULADO PARA TRANSFORMAR UMA GERAÇÃO. COMO O “FAZER DISCÍPULOS” ADQUIRE ESSE CARÁTER TRANSFORMADOR E COMO O LEGADO ESTÁ RELACIONADO AO DISCIPULADO?

DF: Infelizmente, muitos têm usado o discipulado como pretexto para o autoritarismo. Ao invés de conquistarem a submissão para um propósito altruísta, subjugam seus lide-rados e os conduzem ao seu bel prazer, na base do medo. Isso é diametralmente oposto ao que Jesus viveu e nos man-dou praticar. Se Ele foi seguido por um grupo de homens, ao ponto de deixarem tudo e se submeterem a uma mudan-ça radical de mentalidade, não conseguiu isso pela imposi-ção, mas pela inspiração. Foi vivendo a vida de Deus diante dos olhos daqueles galileus que o Mestre os conquistou. Eu, porém, assevero que foi um processo paciente e paulatino. Não faz parte do método de Jesus a “carteirada” e a intimi-dação. Só depois de três anos de caminhada juntos, Jesus p de, finalmente, dizer ao Pai: “Agora eles reconhecem

que todas as coisas que me tens dado provêm de ti”.

DF: Basicamente, de dois elementos: um líder com cora-ção de servo e um servo com coração de líder. Explico: É necessário que o “fazedor de discípulos” seja uma pessoa madura, comprometida com os valores do Reino e disposta

DF: A igreja foi concebida para ser, prioritariamente, um lu-gar de relacionamentos e não de programas. Infelizmente, à medida em que o modelo de Jerusalém foi sendo substituído pelo modelo de Roma, essa verdade se perdeu e, junto com isso, vimos diminuído o nosso poder de transformação. Pro-gramas atraem multidões, mas só relacionamentos saudáveis podem mudá-las. Eu costumo dizer que o discipulado é o “Plano A” de Deus para a edificação de uma igreja saudá-vel e conquistadora. E o “Plano B”? Não existe! Todas as alternativas que vemos hoje são invenção nossa! Depois da Sua morte e ressurreição, a única ênfase de Jesus era: “Fazei discípulos!” Mais uma vez, preciso ressaltar que isso impli-ca em relacionamento pessoal. Quando o Senhor começou o processo com Seus doze, a Bíblia diz que “Ele os chamou

para estarem com Ele e para enviá-los a pregar e exercer au-

toridade sobre os demônios” (Mc. 3.14-15). Ou seja, havia um processo, que era o relacionamento pessoal, e um propó-sito, que era prepará-los para o ministério. Se repetirmos isso hoje, certamente teremos resultados sobrenaturais.

a se dar, a fim de transferir a riqueza espiritual que tem para alguém que a deseja. Portanto, ele tem que ser um bom modelo e viver sob uma visão altruísta. Na outra ponta, é preciso que haja alguém com coração do discípulo, o que implica em ser quebrantado o suficiente para aprender com outra pessoa e, à medida em que aprende, dispor-se a mu-dar seus pensamentos e atitudes, até que esteja habilitado para reproduzir o processo com outros. azer discípulos é transmitir um estilo de vida. Se o que se transmite no dis-cipulado não estiver de acordo com os valores do Reino de Deus, o que colheremos é uma degeneração da igreja, um crescimento sem qualidade e, por conseguinte, sem poder de transformação da sociedade que nos cerca. Estaremos simplesmente multiplicando “sal insípido” que, na ava-liação de Jesus, “para nada mais presta, senão para ser

pisado pelos homens”.

JESUS FOI SEGUIDO POR UM GRUPO DE HOMENS QUE DEIXOU TUDO

E SE SUBMETEU A UMA MUDANÇA RADICAL DE MENTALIDADE.

ELE NÃO CONSEGUIU ISSO PELA IMPOSIÇÃO, MAS PELA INSPIRAÇÃO

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REJE ITE A APAT IA

O Censo Escolar de 2015 trouxe números desanimadores sobre a educação brasileira. De acordo com a pesquisa, a não ser nas creches (que atendem crianças até três anos), as matrículas diminuíram em todas as etapas de ensino. Apesar de refletirem a queda da população, os números também mos-tram que três milhões de crianças e jovens de quatro a 17 anos estão fora das escolas.

A educação é um direito que deve ser garantido às crianças e aos adolescentes do nosso país. Pesquisas afirmam que a falta de es-tudo e o analfabetismo têm mais influência na morte de crianças de até cinco anos do que a pobreza e a falta de saneamento bási-co. Ore para que cada cidadão brasileiro, principalmente os mais jovens, tenham oportunidade e acesso à escola. Que, além disso, eles sejam incentivados a uma boa educação. Encoraje e ajude seus filhos também, se informe sobre a educação no nosso país.

A unidade de inteligência da União Europeia, Europol, di-vulgou informações de que, segundo suas estatísticas, mais de 10 mil crianças imigrantes podem ter desaparecido depois de chegarem à Europa nos últimos dois anos. O órgão ainda alertou sobre o fato de que essas crianças e jovens podem estar sendo exploradas sexualmente e usadas em trabalho escravo.

O tráfico de crianças é uma realidade triste, mas muito co-mum em diversos países, assim como no Brasil. Ore para que o Senhor traga à luz os esquemas de tráfico e para que essas crianças sejam libertas e transformadas pelo Seu amor. Para que leis contra a escravidão como a do deputado Carlos Bezer-ra Jr. sejam não apenas modelo, mas realidade no mundo todo. Invista ajudando instituições que sustentam refugiados, como a Missão Mais no Mundo (maisnomundo.org) ou a ACNUR (www.acnur.org/t3/portugues/).

TRÊS MILHÕES DE ALUNOS ESTÃO FORA DAS ESCOLAS

MAIS DE 10 MIL CRIANÇAS REFUGIADAS DESAPARECERAM NA EUROPA

#EDUCAÇÃO

#MUNDO

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A Portas Abertas, organização de apoio a cristãos persegui-dos, lançou a Classificação de Países por Perseguição 2016, que mostra os 50 países que registraram mais hostilidade aos cristãos no ano passado. O relatório considera 2015 como o ano do medo, já que a perseguição piorou em todos os continentes. O extremismo islâmico foi a principal fonte de perseguição e o responsável por dois novos países entra-rem na lista: Bahrein e Níger.

A Coreia do Norte ficou em primeiro lugar na classifica-ção pelo 14º ano consecutivo e a Eritreia – conhecida por prender cristãos em contêineres – pulou da 9ª posição em 2014 para a 3ª no ano passado.

Como igreja de Cristo, precisamos orar para que nos-sos irmãos que estão enfrentando perseguição sejam encorajados e fortalecidos. Para que o Evangelho seja espalhado pelo mundo e para que a violência cesse.

Há 110 anos, aconteceu em Los Angeles, EUA, o maior avi-vamento da história da igreja moderna. Conhecido como “Avivamento da Rua Azusa”, o movimento durou cerca de 10 anos e foi responsável pela origem de diferentes deno-minações pentecostais no mundo todo. Buscando um novo mover, o ministério The Call organizou o Azusa Now, no dia 9 de abril, também em Los Angeles.

O pastor Lou Engle, líder do ministério, explicou que o propósito do evento é a unidade, a oração, milagres, curas e a salvação de muitos pela pregação do Evange-lho. Mais de 120 mil pessoas estiveram presentes no es-tádio Memorial Coliseum.

Quando a igreja se arrepende e busca ao Senhor, Ele ouve. Deus tem algo novo para derramar no meio de nós em nossos dias.

2015 – O ANO DO MEDO

AZUSA NOW E UM NOVO MOVER DO ESPÍRITO SANTO

#IGREJAPERSEGUIDA

#AVIVAMENTO

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A tarefa do discipulado não foi deixada por Jesus como sugestão. Todo verdadei-ro cristão está incluído na ordem: “Ide e fazei discípulos!” Esse é o ponto de parti-da do livro escrito pelo pastor da Comu-nidade Cristã de Rio Preto (SP), Danilo Figueira, quem destaca que o discipula-do demanda investimento em pessoas, levando-as à salvação e formando-as através do relacionamento, para que se tornem maduras e frutíferas, capazes de reproduzir o processo em outras.

A partir da experiência de Jesus, o Car-pinteiro de Nazaré - que esculpiu na vida de homens simples e desqualifica-dos as marcas de uma liderança revolu-cionária -, e de seu próprio testemunho formando pastores, o autor mostra o que e como fazer para se obter sucesso

na desafiadora missão de fazer discípulos.

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ós amamos porque Ele nos amou primei-

ro. Se alguém afirmar: “Eu amo a Deus”, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não

pode amar a Deus, a quem não vê” (1 Jo. 4.19-20). Nosso amor a Deus se expressa pelo serviço ao pró-ximo. É assim que a Comunidade da Graça pensa, e é exatamente isso que a Fundação Comunidade da Graça procura fazer: amar aquele que está esqueci-do nas ruas, excluído, abandonado.

Antes de ser reconhecida como uma instituição oficial, a CG era nada mais do que um grupo de pessoas que se reuniram voluntariamente para oferecer diversos serviços àqueles que não tinham condições de obtê-los. Em uma única sala e com uma agenda organizada, eles disponibilizavam atendimento médico, psicológico e fonoaudiológi-co, além de fazer a distribuição de cestas básicas.

Com o tempo, o trabalho foi crescendo e mais pes-soas quiseram ser voluntárias e servir outros. Até que em 1996 foi instituída oficialmente a unda-ção Comunidade da Graça, que trabalha para aten-der as necessidades básicas da população carente e fazer com que cada um seja um cidadão pleno.

Em 2006, a instituição recebeu o Selo Organização Parceira, do Centro do Voluntariado de São Paulo (C SP), que contempla organizaç es que realizam um trabalho voluntário atuante e transformador.

Hoje, centenas de voluntários possibilitam que milhares de pessoas sejam atendidas pelos progra-

A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO VOLUNTÁRIO NA FUNDAÇÃO COMUNIDADE DA GRAÇA

SENDO A RESPOSTA

SERVIÇO AO PRÓXIMO

Se você também quer ser a resposta para as mi-lhares de pessoas que enfrentam situações de in-justiça social, desigualdade e pobreza, entre em contato com a FCG e procure pela Kátia.

(11) 2672-1201 | [email protected]

mas. “Nossa equipe é comprometida e desenvolve suas tarefas de maneira profissional, ética e consciente de sua participação social e, principalmente, de sua contribuição para o Reino de Deus”, afirma a coordenadora do voluntariado da FCG, a psicóloga Kátia Gonçalves.

Ela ainda explica o significado de um trabalhador voluntário: “é doar seu tempo, trabalho e talento para causas de interesse social e comunitário com o intuito de melhorar a qualidade de vida da comunidade, sem remuneração.”

A Fundação Comunidade da Graça sabe das necessidades que a população do nosso país enfrenta, por isso quer atender e abençoar ainda mais pessoas. Qualquer um pode ajudar, contribuindo com seu tempo, suas habilidades e, até mesmo, com seus recursos.

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ACONTECEU

batismo nas águas representa um grande marco na vida de um cristão. É uma de-monstração pública de que morremos para nossa vida antiga e renascemos para nossa nova vida em Cristo. Nos meses de março e abril, três Comunidades da Graça tiveram dias de muita alegria e emoção com centenas de pessoas descendo às águas.

Na CG Sede (1), tudo começou com o Encontro Vida Vitoriosa, realizado no Vale da Graça. Ali, muitos fo-ram libertos do seu passado e decidiram viver uma nova vida. Na semana seguinte ao encontro, 80 pes-soas foram batizadas e outras 50 recebidas como no-vos membros.

O Vale da Graça também recebeu a CG São Bernardo do Campo (2) para o Vida Vitoriosa nos dias 8, 9 e 10 de abril. No dia 17, foi realizado o culto de batismo e a recepção de novos membros. Esta mesma data foi a escolhida para a comemoração da nova vida das Co-munidades em Itaim Paulista (3) e Balsa (4). Já em Guarulhos (5), 41 pessoas se batizaram e outras 41 fo-ram recebidas como membros no dia 3 de abril.

COMUNIDADES COMEMORAM A NOVA VIDA

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ACONTECEU

MULHERES INTERCESSORAS 2016 COMEÇOU!No dia 16 de abril, no novo prédio da Comunidade da Graça em Bragança Paulista, foi realizado o primeiro dos oito eventos do Congresso Nacional de Mulheres Inter-cessoras. O encontro contou com a presença de mais de 500 mulheres, vindas das Comunidades de Atibaia, So-corro, Sorocaba e Tatuí, além das da igreja anfitriã. As pa-lavras ficaram por conta das pastoras Suely Bezerra e Au-rora Campos, e o louvor com a querida Rachel Novaes.

As mulheres ainda participaram de um tempo completa-mente dedicado à intercessão e ao clamor, quando ora-ram pelas famílias, pelas igrejas e pela nossa nação. Foi um grande mover do Espírito Santo.

COMBATENDO A ESCRAVIDÃOO pastor e deputado Carlos Bezerra Jr. tem lutado há anos contra a escravidão moderna. Nos meses de março e abril, dois eventos marcaram suas ações para proteger as leis que combatem o trabalho escravo. Nos dias 28 e 29 de março, ele esteve na 7ª Conferência Estadual de Di-reitos Humanos, que teve como tema “Direitos Humanos para Todas e Todos: Democracia, Justiça e Igualdade”. No mês de abril, no dia 18, o deputado participou de uma roda de conversa no Fashion Revolution Day, evento que procura conscientizar os consumidores sobre a procedên-cia dos produtos que compram.

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CG SEDE DÁ INÍCIO AO MATURIDADE CRISTÃOs pastores Carlos Alberto e Suely Bezerra, Alessandra Bezerra Caldas, Osmar Dias, Aurora Campos e Pau-lo Alexandre Sartori deram início, no dia 29 de março, ao Maturidade Cristã na Comunidade da Graça Sede. O curso faz parte da estação “Desenvolver” do Trilho de Treinamento IDE e fala sobre temas diversos, como vida com Deus, oração, devocional, discipulado. Está sendo ministrado às terças-feiras para os líderes de todos os dis-tritos e aos domingos para os jovens, e terá duração de 13 semanas. Com o Maturidade Cristã, toda a liderança passará por uma renovação de princípios e valores da Co-munidade da Graça.

FÓRUM DE LÍDERES DE JOVENSO pastor e líder nacional do MAG, Fernando Diniz, reuniu líderes das Comunidades da Graça ao redor do Brasil no Fórum de Líderes de Jovens. O evento, rea-lizado na CG Guarulhos, teve o lançamento do Encon-trão Nacional 2016 e contou com a presença de mais de 100 pessoas. O pastor Carlos Alberto Bezerra esteve presente e falou sobre a missão, a visão e os valores da Comunidade da Graça.

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ACONTECEU

HOMEM NOTA 10 TEM INÍCIO EM LONDRINANo mês de abril, o pastor Renato Fogaça deu início a um novo grupo na Comunidade da Graça em Londrina: o Homem Nota 10. Segundo o pastor, a ideia é desenvolver e fortalecer um trabalho focado na conexão de cada ho-mem com Cristo através da Palavra e com outros homens focados no propósito do fortalecimento mútuo. O primei-ro encontro aconteceu no dia 13 e contou com a presença de 210 homens. As reuniões acontecerão de dois em dois meses, intercalando com o Mulher Nota 10.

MÊS DE FESTA NA CG ZONA NORTEPara comemorar o trabalho que vem sendo feito já há três anos na Comunidade da Graça em Zona Norte, a igre-ja contou com convidados muito especiais nos cultos do mês de abril. O pastor Aguinaldo Fernandes, da CG Ermelino Matarazzo, esteve no primeiro domingo e foi seguido da pra. Aurora Campos e dos pastores José Diniz Mendonça e Carlos Bezerra Jr. nas semanas seguintes. No dia 24, para fechar a comemoração, foi realizada a volta profética, chamando os membros a um clamor pela região onde se encontra a igreja.

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SEMINÁRIO DE LIDERANÇA EM GUARULHOSO pastor Fernando Diniz realizou no dia 16 de abril, na Comunidade da Graça em Guarulhos, o seminário de li-derança “Formando Discípulos”. O evento foi realizado no novo salão social da Comunidade e contou com a pre-sença do pr. Cézar Rosaneli, da CG Atibaia. Foi relem-brado, aos mais de 220 líderes presentes, todo o Trilho de Treinamento da Comunidade da Graça, assim como a visão, a missão e os valores da igreja.

MAG ACAMP EM ITAPISSUMA E SUZANONo último final de semana do mês de março, os jovens e adolescentes da Comunidade da Graça em Itapissuma se reuniram para o seu acampamento deste ano. O even-to teve como tema “Governe!” e contou com momentos de comunhão, aprendizado e muita alegria. No final de semana seguinte, foi a vez do MAG Suzano chamar os jovens para “O Despertar da Força”. Além de contar com a presença do pastor Samuel Mendonça, o acampamento também teve uma trilha onde os jovens puderam se aven-turar e aprender muito.

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