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setembro 2011 | comuna | 1 Foto: Divulgação

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Revista Comuna, artigos e studos, reportagens, noticias, historia, anunciantes e amuito mais.

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setembro 2011 | comuna | 1

Foto: Divulgação

A Violência está enraizada na história da humanidade. O uso da força e o constrangimento moral só aumentam os níveis de agressão e crueldade.

A expressa desobediência a Deus, por parte do primeiro casal, inaugurou a série de atos destrutivos que transtorna-ram a vida em sociedade. Perguntado sobre o paradeiro de seu irmão brutalmente assassinado, Caim respondeu a Deus: “Não sei. Por acaso eu sou o guarda do meu irmão?”

Ele sabia sim! Mas negava – como negam as pessoas vio-lentas até hoje.

O sangue de Abel clama, como clamam o de todas as de-mais vítimas. Nossa esperança está em Cristo.Foi dEle o maior de todos os clamores: “Pai, perdoa esta gente... eles não sabem o que fazem”.

Wagner Fernandes

Uma igreja família,vivendo o amor de Cristo,

alcançando o próximoe formando discípulos

Comunidade da Graça SedeRua Eponina, 390 - V. Carrão - (11) 2090-1800Para saber o endereço de outras igrejas acesse:www.comuna.com.br/endereco-das-igrejas

comunaProdução: Comunidade da Graça Sede

Pastor Presidente: Carlos Alberto de Quadros Bezerra

Pastor Responsável: Wagner Fernandes

Jornalista Responsável: Fabiana Lima - MTB 58739

Coordenação e Revisão: Paulo Alexandre Sartori

Redação: Elisabete Mazi

Projeto Gráfico e Editoração: André Rinaldi

Direção de arte: Diego Boaventura

Assistente de arte: Flávia Lima Cunha

Contato Publicitário: Gabriela Rosaneli

Tiragem: 20.000 exemplares

Os anúncios contidos nessa edição são de única e exclusiva responsabilidade dos anunciantes, não tendo a Igreja Comunidade da Graça nenhuma responsabilidade sobre o conteúdo e veracidade dos mesmos.

Interessados em anúnciar na próxima edição: [email protected] 11 3588 0575

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índice

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Fundador e Presidente da Comunidade da Graça

CARLOS ALBERTO DE QUADROS BEZERRA

COMUNA E VOCÊ!

19 nossos horários - comunidade da graça sede

DOMINGO09h00 – Culto de Celebração• Culto para Crianças (3 a 11 anos)• Culto para Juniores (12 a 14 anos)

19h00 – Culto de Celebração• GCEM para Crianças (4 a 8 anos)

Durante os cultos de Celebração temos interpretação em linguagem de sinais (LI-BRAS) para surdos

1o. Domingo do mês: Ceia do Senhor2o. Domingo do mês: Projeto Neemias / Projeto Primícias

SEGUNDA-FEIRA20h00 – Culto da VitóriaPastor Wagner FernandesTema: Minha família vai ficar de péComo ter uma família forte.• GCEM para Crianças (4 a 8 anos)

GOSTOU DOS TEMAS E ASSUNTOS DA REVISTA? DESEJA FAZER ALGUM COMENTÁRIO? TEM SUGESTÕES? ESCREVA PARA NÓS. QUEREMOS SABER SUA OPINIÃO!

[email protected]

QUARTA-FEIRA15h00 – Tardes de BênçãoPastor Valmir VenturaTema: Liberando o poder da Palavra de DeusUm encontro para salvação, restauração, prosperidade e libertação.

20h00Encontro de Adoração e IntercessãoPastor Ronaldo BezerraTema: Quartas Com VidaA cada semana, temas para o crescimento espiritual e cura interior.

2º E 4º SÁBADO09h00 – Encontro da Melhor IdadePastor Gilberto DalmasoComunhão, edificação e desafios.

20h00 – MAG / Marcando A GeraçãoPastor Wagner FernandesEncontro para Jovens e Adolescentes.

CÉLULASNossos células se reúnem nos lares. Temos grupos para adolescentes, jovens, mulheres e famílias, em várias regiões de São Paulo e em vários dias da semana.

Informe-se pelo telefone: (11) 2090-1817, durante o horário comercial, ou pelo email: [email protected]

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AMAR ATÉ O FIMCARLOS ALBERTO BEZERRA, PR.

visão

significado mais profundo do cristianismo é Cristo vivendo novamente sua vida em nós

e através de nós (Gálatas 2.20). Quando isto acontece, nos torna-mos cúmplices do Seu amor pela humanidade e instrumentos nas mãos de Deus para abençoar as pessoas, promovendo salvação, resgate e cura. Creio que as cé-lulas são fundamentais para pro-piciar um ambiente de cuidado, atenção, pastoreio e serviço de uns para com os outros.

Jesus, por ocasião da Páscoa, celebrou a última ceia antes da sua crucificação (João 13). Nes-

ta reunião, Jesus demonstrou a seus discípulos qual devia ser o foco principal da vida cristã e qual era a mais importante ma-nifestação de amor – o serviço. Para marcar de forma indelével este ensinamento na vida de seus discípulos, Jesus lava-lhes os pés. Através deste ato de servi-ço e humildade, Ele estabelece o modelo.

Neste capítulo do evangelho de João, encontramos três aspectos marcantes da vida cristã que ain-da faltavam aos discípulos, lições importantes que Jesus fez questão de ensinar naquela ocasião.

o

liderança Deus agindo especialeles andaram com Jesus fundação comunidade da graça

“Seus discípulos olharam uns para os outros, sem saber a quem Jesus se referia.” João 13.22

Nesta passagem, Jesus menciona o fato de um dos discípulos estar prestes a traí-lo. Imediatamente eles passaram a olhar uns para os outros questionando interiormente quem seria o traidor. Esta atitude revela a primeira fragilidade: ape-sar de andar a algum tempo juntos, eles não se conheciam. Andavam juntos, mas não tinham comunhão. E por que não se conheciam?

1. INTIMIDADE E COMUNHÃO

Foto: ShutterStock

O VERDADEIRO AMOR JAMAIS DESISTE!

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igreja família apocalipse saúde Aconteceu

2. RESPONSABILIDADE, SOLIDARIEDADE E CUIDADO MÚTUO

3. AMOR GENUÍNO

ponto de vista capa

A resposta talvez esteja no fato de não encontrarem ocasião e oportunidade para compartilhar as tentações, crises existenciais, morais, pessoais com ninguém. Na verdade, estavam sozinhos dentro do contexto do ministério de Jesus. Imagine Judas pensando

em seu coração: “Se compartilhar as minhas fraquezas e tentações, o que vão pensar de mim?”.

Infelizmente este é o retrato de muitos na igreja hoje. Nossas relações são superficiais. Sozi-nhos, a vida perde o sentido e

nos tornamos alvos fáceis para o diabo. O cristianismo não com-bina com a solidão e egoismo de muitos. Como estão os seus relacionamentos?

“Tão logo Judas comeu o pão, Satanás entrou nele.” João 13.27

O que diferenciava Judas dos de-mais discípulos? Este versículo registra o fato de que, até aquele momento, o diabo ainda não ha-via entrado em Judas, apesar de oprimi-lo. Quem nos garante que Judas, por causa da traição, estava predestinado ao inferno? Deus não é um Pai amoroso e perdoador? Quem pode garantir que qualquer

outro discípulo também não pu-desse trair Jesus?

Penso que, neste grupo, faltava compromisso de cuidado recípro-co. Faltava responsabilidade entre eles. Talvez Judas não tenha encon-trado ajuda, companheirismo e so-lidariedade em seus companheiros – o que propiciou ocasião para o ataque do diabo. Talvez não tenha achado alguém que estivesse dis-posto a ajudá-lo em seu recomeço.

Na verdade, a Bíblia relata o fato de Judas ter buscado perdão e um re-começo, ao tentar devolver as trinta moedas de prata. Mas as palavras que ouviu foram duras. Judas ficou só. E como não encontrou forma de reparar seu erro, saiu cheio de remorso, e suicidou-se. Ainda hoje, muitos pensam não possuir respon-sabilidade alguma sobre os seus ir-mãos. É o mesmo pecado de Caim que disse a Deus: “Acaso sou guar-dador do meu irmão?”.

“Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros.” João 13.34

Se faltaram forças a Judas para resistir ao erro, quanto mais para pedir perdão! Ninguém manifes-tou amor a ele. Ele não encontrou ninguém para repartir sua aflição. As pessoas que buscou para con-fessar seu pecado não se importa-ram com o problema.

Depois de errar, cometer um peca-do e fracassar em sua caminhada

cristã, a vida de uma pessoa torna--se extremamente difícil. Depois de causado o dano, é muito dolo-roso o recomeço entre os chama-dos cristãos. A razão de muitos se afastarem da igreja na fase em que mais precisam dela é justamente o fato de temerem o preconceito e as demonstrações de rejeição.

Portanto, vamos persistir em amar até o fim, perdoando, sendo mise-ricordiosos e pacientes, pois desta forma estaremos preservando as

pessoas da morte e semeando a paz. “Sobretudo, amem-se since-ramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos peca-dos.” 1 Pedro 4.8

Qualquer um dos discípulos po-deria trair Jesus. Mas todos os ou-tros poderiam ter ajudado Judas a arrepender-se e voltar para Cristo. Como Igreja de Jesus, fomos cha-mados para lavarmos os pés uns dos outros, com verdadeiro amor e até o fim!

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visão liderança Deus agindo especialeles andaram com Jesus fundação comunidade da graça

AUTODISCIPLINA “A PRIMEIRA E MAIOR VITÓRIA É A CONQUISTA DE SI MESMO.” PLATÃO

JOHN C. MAXWELL

A 18A QUALIDADE DE UM LÍDER

capacidade de Jerry Rice (o melhor receptor de futebol americano) em exigir o máxi-

mo de si mesmo pode ser narrada por suas experiências ao conquis-tar morros. Na escola secundária, o técnico costumava fazer os joga-

dores subir e descer 20 vezes um morro de 36,5 metros. Num dos dias, após quase desistir, Rice dis-se a si mesmo: “Não desista. Por-que se você se acostumar a desis-tir, vai achar que está certo”. Ele nunca mais desistiu. Como joga-

a

SIGA ESSAS AÇÕES PARA DESENVOLVER A AUTODISCIPLINA

1. Desenvolva e siga suas prioridades. Determine o que realmente é priori-dade e desvencilhe-se do restante. Será bem mais fácil prosseguir no que é importante. A pessoa que só faz o que deve ser feito quando está de bom humor ou é conveniente, não será bem-sucedida.

2. Faça de um estilo de vida disciplinado seu objetivo. Não se pode ser disciplinado apenas em uma atividade. Tem de ser um estilo de vida. Desen-volva sistemas e rotinas nas áreas fundamentais para seu crescimento e sucesso a longo prazo.

3. Oponha-se a suas des-culpas. Enfrente e elimine qualquer tendência de apre-sentar desculpas. Se você apresenta várias razões parajustificarsuafaltadedisciplina, observe que elas não passam de um monte de desculpas.

4. Suspenda as recompen-sas até que o trabalho este-ja feito. “Qualquer empresa ou indústria que ofereça

Foto: ShutterStock

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especial igreja família apocalipse saúde Aconteceu

PLACA NUMA ENFERMARIA CANADENSE: “O MELHOR MOMENTO DE SE PLANTAR UMA ÁRVORE É 25 ANOS ATRÁS.

O SEGUNDO MELHOR MOMENTO É HOJE”. PLANTE A ÁRVORE DA AUTODISCIPLINA EM SUA VIDA HOJE.

dor profissional, tornou-se famo-so pela capacidade de subir outro morro: uma pista íngreme de 4 km na Califórnia, onde regularmente sobe e desce para ganhar resis-tência física. Outros jogadores tentam acompanhá-lo, mas ficam para trás, atônitos com a energia de Rice. Mesmo fora das tempo-radas, enquanto outros jogadores estão em férias, Rice treina. Sua rotina normal de exercícios co-meça às 7 da manhã e estende-se até o meio-dia. “Ele tem dons na-turais, mas mesmo assim traba-lha. É isso que distingue o bom do grande” diz Kevin Smith. Em 19 temporadas, nunca ficou fora

de um jogo – um testemunho de sua disciplina e absoluta tena-cidade. Quando ele machucou o joelho, em 1997, todos acharam que ficaria fora da temporada. Rice recuperou-se em três meses e meio pela extrema firmeza de caráter, determinação e incrível disciplina – um recorde.

Jerry Rice é um exemplo perfeito do poder da autodisciplina. Nin-guém alcança ou mantém o suces-so sem ela. Apesar de dons, um líder precisará de autodisciplina. Ela permite que o líder cheque ao nível mais elevado e é um fator chave para a liderança duradoura.

PARA MELHORAR SUA AUTODISCIPLINA:

a mesma recompensa aos negligentes e aos diligentes, cedo ou tarde terá em seu quadro, mais negligentes do que diligentes.” Mike Delaney.

5. Mantenha sua aten-ção nos resultados. Você se sentirá desencorajado sempre que se concentrar nadificuldadedotraba-lho (autopiedade) em vez de em suas recompensas (autodisciplina). Pense nos benefícios de fazer o que é certo e vá fundo.

Organize suas prioridades. Pense em duas ou três áreas de sua vida que considera as mais importantes. Anote--as juntamente com o tipo de disciplina que precisa desenvolver para continuar crescendo e melhorando em cada área.

Relacione as razões. Relacione os benefícios de praticar essas ações que acabou de anotar. Reveja diariamente.

Livre-se das desculpas. Anote cada razão por que você não foi capaz de cumprir sua disciplina. Leias as razões e recuse-as – são desculpas. Se o motivo parecer legítimo, encontre uma solução para superá-lo. Só a disciplina é capaz de permitir que você realize seus sonhos.

Texto extraído do livro As 21 indispensáveis qualidades de um líder, de John Maxwell - Adaptado por Wagner FernandesÀ venda na livraria da Comunidade Sede - (11) 2090.1814

ponto de vista capa

Se você sabe que possui talento e tem feito muito movimento, mas com poucos resultados concretos, talvez esteja faltando autodisciplina. Dedique seu tempo a atividades regulares. Faça alguma coisa para crescer profissionalmente. Participe de ativi-dades voltadas à saúde. Dedique parte de sua renda à poupança ou investimento. Isso é autodisciplina.

Foto: ShutterStock

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visão liderança Deus agindo eles andaram com Jesus fundação comunidade da graça

cristão. É estar disponível, ser-vir, ser amável e estar sempre pronto a ajudar.

Em Lucas 7.34 a Bíblia diz: “Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um homem comilão e bebedor de vinho, ami-go dos publicanos e pecadores.” Isso mostra que o Senhor era companheiro de pessoas que na-quela época eram vistas com maus olhos. Ele chegou até a ser discri-minado por isso.

Fomos chamados para “pescar almas”. Vivemos em uma época em que as pessoas estão perdidas e sem rumo. Muitos estão deses-perados, principalmente as mu-lheres. Elas se ocupam com os filhos, marido, casa e tantas outras tarefas. E ainda, mesmo com um

MULHERES GANHADORAS DE ALMASFOMOS CHAMADOS PARA “PESCAR ALMAS”

SUELY BEZERRA, PRA.

eus deseja que todos sejam alcançados com o poder transformador do Evangelho (Mateus 9.35-38). Jesus veio

exatamente para “buscar e salvar o que estava perdido”. E hoje, Deus procura homens e mulheres que possuam a mesma paixão pe-los que estão “aflitos e exaustos como ovelhas sem pastor”.

Uma das primeiras coisas que o novo convertido faz é se se-parar das pessoas que não são cristãs. Confunde o fato de “não pertencer mais a este mundo”, e se afasta de todos os que não conhecem a Jesus, pensando que assim será mais “santifica-do”. Conviver com pessoas não--cristãs não significa compactuar com as coisas que elas praticam. E “ser amigo” não é acompanhá--los em atitudes erradas ou em lugares que não condizem a um

D“VEIO O FILHO DO HOMEM, QUE

COME E BEBE, E DIZEIS: EIS AÍ UM HOMEM COMILÃO E BEBEDOR DE

VINHO, AMIGO DOS PUBLICANOS E PECADORES.”

coração mais sensível, tem que mostrar-se sempre forte. Por isso é importante lançar a boa semente a estas mulheres.

Quantas vezes estamos no super-mercado, em um consultório, ou na porta do colégio esperando nossos filhos, e uma mulher “puxa conversa”, contando os proble-mas que vem enfrentando? Assim como um pescador profissional utiliza um sonar para localizar os cardumes de peixes, nós temos que estar atentas para perceber onde “pescar”.

PESCADORAS DE ALMAS

especial

Foto: ShutterStock

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igreja família apocalipse saúde Aconteceuponto de vista capa

QUATRO PONTOS IMPORTANTES PARA A MULHER QUE DESEJA SER UMA GANHADORA DE ALMAS:

1. Se queremos ser ganhadoras, devemos estar com pessoas não cristãs. Essas pessoas precisam ver o caráter íntegro de Jesus em você. Com o exemplo da sua vida, você poderá estar junto a elas, e ganhá-las pela sua maneira de ser. Não viva pregando, mas pregue vivendo.

2. Sentir amor pelas vidas. Aproveite quando uma amiga, vizinhaoumãedeumalunodocolégiodoseufilho,estiverconversando com você. As pessoas sentem quando elas são amadas. Ouça o grito da alma delas. Em situações assim, as pessoascomeçamadesabafareficafácilfalardeJesuseatéconvidar para uma reunião. As pessoas estão sedentas.

3. Orar pelos perdidos. Tem muitas pessoas, até mesmo mui-to próximas a nós, que só pelo fato de nos colocarmos à dis-posição e dar amor, já se sentem acolhidas, compreendidas e confortadas. As pessoas estão carentes, tristes, angustiadas. Não vemos isso a olhos naturais, mas através da oração o Senhor nos mostra as necessidades que elas têm.

4. Demonstrar compaixão e falar a verdade de Deus para cada uma delas. Não devemos ser condescendentes com suas atitudes, mas mostrar que Jesus é a resposta para suas dificuldades,queháumasolução,umaluznofinaldotúnel.

Temos que ser canal de bênção na vida das pessoas. Nós pre-cisamos sentir compaixão pelos perdidos. Quantas vezes senti-mos de orar por alguém e não fazemos. Uma pessoa conhecida conversa conosco e não nos despertamos para a necessidade da alma daquela pessoa. Que o Senhor fale conosco. Somente sendo sensíveis à voz do Espírito Santo podemos escutar o clamor dos perdidos e não perder oportunidades. Plantar a semente, sem nos preocupar com o solo, pois o crescimento vem do Senhor. Só assim, a nossa igreja, a nossa célula e principalmente a Igreja de Cristo, vai crescer neste mundo.

Que o nosso coração seja cheio da compaixão do Senhor para ganharmos almas para Ele!

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necessidade do novo nascimento, a autoridade da Palavra de Deus e a centralidade da cruz de Cristo na vida de todo cristão.

Para John Stott, as implicações da salvação não são apenas de âmbi-to pessoal, mas também público e social. Ele tornou-se ainda mais conhecido depois do Congresso de Lausanne, em 1974, quando defendeu o conceito de Evangelho Integral – não apenas de dimensão espiritual, mas também de trans-formação da sociedade a partir da ética e valores cristãos.

Ele provou que se pode ser um eru-dito sem abandonar uma fé atuante na luta contra a pobreza e mazelas sociais como a opressão da mulher, o preconceito racial e a poluição ambiental. “Os cristãos não podem olhar com tranqüilidade as injusti-ças que arruínam o mundo de Deus e degradam suas criaturas”, escreveu Stott em seu livro A Cruz de Cristo.

visão liderança eles andaram com Jesus fundação comunidade da graça

JOHN STOTTSUA INFLUÊNCIA ULTRAPASSOU O MUNDO EVANGÉLICO, PARA TER IMPACTO GLOBAL

PAULO ALEXANDRE SARTORI

m 2005, a famosa revista nor-te americana Time o colocou entre as 100 pessoas mais

influentes do mundo. Ele foi um homem apaixonado pela fidelida-de bíblica, que nunca buscou seus próprios interesses, foi além das fronteiras denominacionais e sem-pre olhou para a causa de Cristo e para a expansão do evangelho. Esse foi John Stott.

Ele nasceu em 27 de abril de 1921 na Inglaterra. Filho de um médi-co agnóstico e uma mãe lutera-na, Stott cresceu acreditando em Deus, mas mantendo-O à margem de sua vida. Somente em 1939 é que, ouvindo um pregador, con-verteu-se ao cristianismo evangé-lico. Este pastor passou a escrever semanalmente para Stott, ajudan-do-o a crescer em sua vida cristã.

Em Cambridge, se formou em fran-cês e teologia, e foi ordenado pastor da igreja Anglicana em 1945. Mais tarde veio a receber o título de Dou-tor Honorável em universidades na Inglaterra, nos Estados Unidos e Canadá. Além disso, foi capelão da coroa britânica de 1959 a 1991. Sua mensagem sempre enfatizou a

e“ANTES QUE POSSAMOS COMEÇAR A VER A CRUZ

COMO ALGO FEITO PARA NÓS, TEMOS QUE VÊ-LA

COMO ALGO FEITO POR NÓS.”

JOHN STOTT

O último livro de John Stott foi “O discípulo radical”, da editora Ultimato

Ele nunca se casou – o que lhe permitiu uma dedicação integral à obra do evangelho e uma concen-tração de talento e esforço na arte de escrever. Aliás, uma de suas maiores contribuições são os seus livros, caracterizados por uma lin-guagem clara e equilibrada, com bases bíblicas vivas, e intelectu-almente rigorosa na essência. Ele escreveu mais de 40 títulos. John Stott nos deixou no último dia 27 de julho, aos 90 anos.

Deus agindo especial

Foto: Divulgação

setembro 2011 | comuna | 13

visão liderança Deus agindo eles andaram com Jesus fundação comunidade da graça

a esfera jurídica, violência significa uma forma de cons-trangimento ou coação para

vencer a capacidade de resistência de uma pessoa, contra a sua von-tade, na intenção de violentá-la, devassá-la, ou dela se apossar.

Existem vários tipos de armas utilizadas na violência contra a mulher: a lesão corporal, que é a agressão física com socos, ponta-pés, entre outros; o estupro ou vio-lência carnal, sendo todo atentado contra o pudor da pessoa de outro sexo, com a intenção de satisfazer nela desejos lascivos; ameaça de morte ou qualquer outro mal, fei-tas por gestos, palavras ou por es-crito; abandono material, quando o homem não reconhece a paternida-de, obrigando assim a mulher a en-trar com uma ação de investigação de paternidade, para poder receber pensão alimentícia.

n

especial

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

80% DAS MULHERES ATENDIDAS PELA CASA ABRIGO – FCG ESTÃO NA FAIXA ETÁRIA ENTRE 26 E 40 ANOS

A MAIOR PARTE DAS MULHERES DA CASA ABRIGO SOFREU VIOLÊNCIA

FÍSICA E PSICOLÓGICA (AMEAÇAS)

DE 2009 ATÉ HOJE JÁ FORAM ATENDIDAS PELA FCG (CASA

ABRIGO) CERCA DE 60 MULHERES.

Mas nem todos deixam marcas físicas. As ofensas verbais e mo-rais causam dores que superam a dor física. Humilhações, torturas e abandono são considerados peque-nos assassinatos diários, difíceis de superar e praticamente impossíveis de prevenir.

A violência contra a mulher não escolhe raça, idade ou condição so-cial. A grande diferença é que entre as pessoas de maior poder aquisiti-vo, as mulheres acabam se calando sobre a violência recebida, talvez por medo, vergonha ou até mesmo por dependência financeira.

Atualmente existe a Delegacia de Defesa da Mulher, que recebe to-das as queixas de violência contra as mulheres, investigando e punin-do os agressores. Como em toda a Polícia Civil, a queixa é feita atra-vés de um Boletim de Ocorrência, que visa instruir a autoridade poli-

cial sobre a tipicidade penal e como proceder nas investigações.

Por Renato Ribeiro VellosoMembro do Instituto Brasileiro de

Ciências Criminais – IBCCrim, Pós-Graduando em Direito Penal Econômico

Internacional, na Universidade de Coimbra, Portugal

Foto: ShutterStock

Toda mulher violentada física ou moralmente deve denunciar o agressor, pois agindo assim ela está se protegendo contra futuras agres-sões, e serve como exemplo para outras mulheres, pois enquanto houver a ocultação do crime sofri-do, não vamos encontrar soluções para o problema.

A população deve exigir do Gover-no leis severas e firmes. A liberdade e a justiça são um bem que neces-sita de condições essenciais para que floresça. Devemos cultivar a vida, denunciando todos os tipos de agressões (violência) sofridas.

14 | comuna | setembro 2011

O trabalho voluntário fortalece nossas ações e nos abre portas e novas possibilidades para irmos mais além. A FCG conta com cerca de 180 voluntários, nas mais variadas áreas de atuação.

Neste mês, queremos desta-car o belíssimo trabalho da bióloga Deborah Burger que nos auxilia semanalmente no projeto “Horta na Escola”, im-plantado este ano em uma de nossas creches – CEI Espaço da Comunidade III. Com seu conhecimento e experiência, Deborah tem contribuído para enriquecer nossa ação pedagó-gica junto às crianças.

“Para mim, ser voluntaria na Fundação tem sido uma opor-tunidade de dividir com outros algo que o Senhor me deu. Ver idéias virando realidade, ao par-ticipar da implantação do proje-to Horta na Escola, me traz mui-ta alegria. O tempo dedicado é um investimento que gera vida em mim, amplia minha visão e me permite contribuir na ajuda ao próximo” diz Deborah Bur-ger – voluntária da FCG.

Faça você também como a De-borah; dedique parte de seu tem-po no serviço ao próximo. Com ele, você também tem a [email protected]

especial

TESTEMUNHO DE USUÁRIA DO ABRIGO

VOLUNTARIADO

visão liderança eles andaram com Jesus fundação comunidade da graçaDeus agindo

“Um mês e pouco depois de abrigada, descobri que não precisava apenas de comida e um lugar para dormir... des-cobri que precisava também onde aliviar meu coração das minhas culpas e me tornar mais segura...”

(No início)

“Hoje me sinto preparada, forte, decidida! Devo isso a essas mulheres maravilhosas que ajudaram a me fortale-cer, me encontrar e a voltar a sonhar, pois antes de chegar aqui o meu sonho era somen-te acordar viva no outro dia! Loucura, não é?”

(Sete meses depois)

“... foi aí que encontrei refú-gio, proteção, segurança no pior momento da minha vida. Foi daí também que saiu uma mulher mais forte, curada de suas feridas físicas e emocio-nais. Forte para a vida! Espe-ro que esta casa continue por muito tempo, para que outras mulheres tenham a oportuni-dade de conhecer o maravi-lhoso trabalho de cura, rees-truturação e fortalecimento que é feito aí...”

(Agora fora da Casa Abrigo)FRASES EXTRAÍDAS DE CARTAS ESCRITAS POR UMA EX-USUÁRIA DA CASA ABRIGO

“Em 10 anos de serviço ao próximo, aprendi que quem sofre quer mais do que nossos projetos sociais. É preciso ir além disso. É preciso expressar amor. É desse amor que tentamos encher cada um dos nossos programas sempre que atendemos nosso semelhante. É esse amor que nos motiva a fazer o que fazemos.”

PATRÍCIA BEZERRA, psicóloga e diretora geral da

Fundação Comunidade da Graça

setembro 2011 | comuna | 15

1 - AJUDA FINANCEIRA

2 – NOTA FISCAL PAULISTA

3 - APOIO COM DOAÇÕES DIVERSAS

visão liderança Deus agindo eles andaram com Jesus fundação comunidade da graça especial

COMO POSSO AJUDAR?

Torne-se um mantenedor da Fundação Comuni-dade da Graça. Assim você proverá os recursos necessários para dar continuidade a cada projeto. As doações podem ser feitas através de depósito bancário nas seguintes contas

Você pode fazer doações através de qualquer nota fiscal que recebe dos estabelecimentos, sem o seu CPF/CNPJ.

A FCG atende aos pré-requisitos necessários para receber as doações, ou seja, a entidade é de as-sistência social e sem fins econômicos (sem fins lucrativos), bem como tem sede e atividades pre-ponderantes no Estado de São Paulo e está com o seu cadastro atualizado na Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social - SEADS.

Tudo o que você pode ceder (roupas, alimentos etc.) será distribuído nos diferentes programas de ajuda social que a Fundação promove. A sua doação chega diretamente às pessoas carentes, sem intermediários.

O consumidor tem 2 maneiras de repassar os créditos das notas fiscais à Fundação:

1. As notas fiscais sem CPF ou CNPJ podem ser envia-das para o nosso endereço: Rua Salvador do Vale, 09 - Vila Formosa - São Paulo / SP – CEP: 03362-015 ou depositadas nas urnas que ficam no prédio da Co-munidade da Graça Sede.

2. Você também pode cadastrar diretamente essas notas fiscais (sem CPF ou CNPJ) na conta dessas entidades no sistema da Nota Fiscal Paulista.

Banco BradescoAg. 772 - C/C 220-8

Banco ITAÚAg. 467 - C/C 65935-5

AGENDA DO MÊSDia 10/09 a FCG participará da co-memoração do 14º Aniversário das Mulheres Intercessoras, no Espaço Phillips, com seu bazar de produ-tosconfeccionados na oficina do COMUNARTE

A FCG marcará sua presença na Expo Cristã 2011 de 20 à 25/09 no Anhembi – SP

1009

20 - 2509

16 | comuna | setembro 2011

CÉLULAS E OS DONS DO ESPÍRITO

especialvisão liderança Deus agindo eles andaram com Jesus fundação comunidade da graça

DR. JOEL COMISKEY - PASTOR E CONSULTOR DE IGREJAS EM CÉLULAS

empos atrás no meu ministério de células, uma pessoa tentou me convencer da necessidade

de acrescentar programas adicio-nais para que as pessoas pudessem descobrir e praticar seus dons espi-

rituais. “Mas nos grupos pequenos elas terão oportunidade de praticar seus dons”, eu reagi. “Os que têm o t

Foto: ShutterStock

setembro 2011 | comuna | 17

especial igreja família apocalipse saúde Aconteceuponto de vista capa

Testamento foram completados por volta do ano 90 d.C., mas a primeira vez que a igreja primiti-va teve um prédio próprio foi em 150 d.C. O Novo Testamento foi escrito para igrejas nas casas nas quais o exercício de dons indivi-duais era possível.

Quando Paulo escreveu a respeito dos dons, ele estava escrevendo a crentes que se reuniam em grupos nas casas (Efésios 4, Romanos 12 e 1 Coríntios 12-14). Em todos esses três trechos a respeito dos dons, ele conecta os dons com o corpo de Cristo. A única maneira de saber onde a pessoa se encai-xa no corpo de Cristo é descobrir qual é o seu dom. A atmosfera do-méstica da igreja primitiva deu a cada pessoa ampla oportunidade de testar, provar e descobrir seus próprios dons espirituais e seu lu-gar no corpo de Cristo.

Hoje, mais do que nunca, preci-samos voltar ao grupo pequeno

“OS QUE TÊM O DOM DE MISERICÓRDIA TERÃO A OPORTUNIDADE DE MINISTRAR AOS NECESSITADOS - TANTO DENTRO COMO FORA DO GRUPO. A PESSOA COM O DOM DE ENSINO PODE ESCLARECER UM TRECHO DA BÍBLIA. AQUELAS QUE TIVEREM O DOM DE SERVIÇO TERÃO INÚMERAS CHANCES DE USAR SEUS DONS NO AMBIENTE DE CÉLULAS.”

nas casas se tornaram o princi-pal tipo de igreja no período do Novo Testamento. Os escritores do Novo Testamento comumente se referiram à “igreja na casa de” seguido de um nome (veja, por exemplo, Atos 12.12, Romanos 16.3-5, 1 Coríntios 16.19, Co-lossenses 4.15 e Filemom 2). Na verdade, todos os livros do Novo

como lugar principal para praticar os dons espirituais. É o contexto mais natural para adorar e orar juntos. É o melhor lugar para rece-ber encorajamento e prestar con-tas à medida que crescemos em nosso relacionamento com Cristo. É também o lugar mais espontâ-neo e bíblico para a descoberta de nossos dons espirituais.

dom de misericórdia terão a opor-tunidade de ministrar aos necessi-tados - tanto dentro como fora do grupo. A pessoa com o dom de en-sino pode esclarecer um trecho da Bíblia. Aquelas que tiverem o dom de serviço terão inúmeras chances de usar seus dons no ambiente de células.” Aquela pessoa na verda-de não estava me ouvindo e nossa conversa naquela noite terminou empatada. Nós dois ficamos firmes em nossas próprias convicções. Mas a conversa mesmo assim foi uma bênção, porque me forçou a rever a questão dos dons espirituais e células. A conversa me animou a buscar respostas na Bíblia.

Reli o livro de Atos, onde apren-demos que os crentes se reuniam de casa em casa e em reuniões públicas (Atos 2.46; 5:12, 20, 25, 42). Mas as perseguições tornaram muito difíceis as reuniões feitas em grande grupo, e o local preferido para as reuniões se tornou a casa dos crentes. Essas igrejas simples

18 | comuna | setembro 2011

A GRANDE OMISSÃOPAULO ALEXANDRE SARTORI

especialeles andaram com Jesus fundação comunidade da graça

EM TEMPOS DE SUPERFICIALIDADE

E MECANICISMOS, A IGREJA TEM O DESAFIO

DE RESGATAR E CULTIVAR

A PRÁTICA DO DISCIPULADO!

s estatísticas mostram o cresci-mento explosivo dos evangéli-cos no Brasil. À primeira vista,

isso pode parecer que a igreja tem cumprido a Grande Comissão de Jesus, registrada em Mateus 28.18-20. Mas infelizmente não é bem assim. Se por um lado muitos não cristãos têm sido evangelizados, por outro há uma enorme carência (quando não uma total ausência) de um discipulado cuidadoso e prolí-fero na vida dos novos convertidos.

O mandamento de Jesus é claro e específico: “Vão e façam discípu-los... e depois ensinem estes novos discípulos a obedecerem a todas as ordens que Eu lhes dei.” (BV). Enquanto muito é feito para que se cumpra a primeira parte (ganhar pessoas), negligenciamos a segun-da (ensinar). A esta disparidade o escritor Dallas Willard chamou de a “Grande Omissão”.

É preciso equalizar isso respon-savelmente. Evangelizar e en-sinar; ganhar e formar; gerar e cuidar. Para crescer saudável, a igreja não pode ignorar sua mis-são e vocação para fazer discí-pulos segundo o caráter de Cris-to. É preciso resgatar a prática do caminhar compartilhado, da vida em comunidade, da mútua edificação, do cuidado de uns pelos outros.

Anos atrás fui impactado com uma frase que li no livro “A formação de um discípulo” de Keith Phillips. Ele percebeu que “estimular alguém a se tornar um cristão sem equipá-lo a fim de viver a vida cristã é irrespon-sabilidade cruel!”. Ou seja, logo após a conversão, deve-se ter início um processo de maturação espiritual no conhecimento e vi-vência da nova fé.

aEstou envolvido com discipulado já faz alguns anos. Muitas vezes ouvi pessoas reconhecerem a im-portância deste tipo de trabalho, para logo em seguida afirmarem: “Eu não tenho este dom.” ou “Este não é meu ministério.” Aí está um grande equívoco e um paradigma entre os cristãos dos nossos dias. É preciso mudar essa forma de pensar.

Para muitos estudiosos, cerca de 30 dons espirituais são men-cionados na Bíblia (a maioria está registrada em Romanos 12, 1 Coríntios 12 e Efésios 4). Ao olhar para estas listas você não encontrará o dom de discipulado. Acontece que o “ide” de Jesus não se restringia aos apóstolos ou

UM GRANDE EQUÍVOCO

visão liderança Deus agindo

Foto: ShutterStock

setembro 2011 | comuna | 19

igreja família apocalipse saúde Aconteceuponto de vista capa

A visão da Comunidade da Gra-ça é “Uma igreja família, vivendo o amor de Cristo, alcançando o próximo e formando discípulos”, e isto evidentemente passa pela nossa responsabilidade para com os novos irmãos que o Senhor nos acrescenta. Não podemos deixar de cuidar dos Seus cordeirinhos com amor (João 21.16). Aliás, se a condição para discipular é ser dis-cípulo, a força motora é o amor. A compaixão pelas pessoas é que nos move em direção a elas.

Pensando nisso, o pastor Carlos Alberto escreveu o livro “Forman-do Discípulos” com o objetivo de fortalecer o novo cristão, para que após a sua decisão por Cristo co-mece a receber o “puro leite espiri-tual” e crescer na vida cristã, inte-grado na família de Deus – a igreja.

O livro aborda de forma simpli-ficada as principais áreas da fé e

da vida cristã prática, nas quais o recém-nascido em Cristo precisa imediatamente receber os funda-mentos da Palavra para sobrevi-ver, reorganizar seu estilo de vida e começar a desenvolver a sua salvação. O livro deve ser com-partilhado entre um cristão mais maduro e aquele que acabou de chegar à família.

Temas como Arrependimento e Novo Nascimento, o Poder da Palavra de Deus, Oração, Evan-gelização como estilo de vida, Vitória sobre a tentação e o pe-cado, e muitos outros irão con-duzir o novo cristão a uma trans-formação de vida e caráter. Nas palavras do pastor Carlos Alber-to: “Cada cristão deve ensinar a outros os mesmos fundamentos recebidos no início de sua vida cristã, cumprindo assim a ordem de Cristo – fazer discípulos de todas as nações!”

UMA GRANDE FERRAMENTA

A Igreja-Família Formando Discípulos. À venda em nossa livrariaou em www.lojacomuna.com.br

a líderes em geral; esta ordem foi dada a todo cristão.

Quando Jesus, no início do seu ministério, instruiu pela primeira vez seus 12 discípulos, ele disse: “de graça recebestes, de graça dai.” (Mateus 10.8). Mas espere aí. Estes discípulos acabaram de ser escolhi-dos por Jesus e Ele já os envia!? Em uma árvore a seiva parte da raiz, passa pelo tronco, pelos ga-lhos mais antigos, chega aos novos,

e então nutre as folhas e os frutos. Assim também é no reino de Deus.

Todo cristão nascido de novo, que verdadeiramente creu na sua morte e ressurreição com o Se-nhor, deve ser um discípulo com-prometido em aprender de Cristo e transmitir isso a outros. Josué Campanhã diz que o processo do discipulado é “uma transfusão de vida”. Se você tem a Vida, então pode doá-la. Portanto, todo discí-

pulo de Jesus também é um dis-cipulador!

Precisamos redescobrir o ca-minho bíblico do discipulado à semelhança de Cristo e seus dis-cípulos. Atender a este chamado sagrado é hoje uma necessidade premente, isto é, que não permite demora. Você já creu no Evange-lho? Já é um discípulo de Cristo? Então o chamado para fazer no-vos discípulos é para você.

20 | comuna | setembro 2011

CARLOS BEZERRA JR. NOS EUA. O COMBATE AO ABUSO INFANTIL

visão liderança Deus agindo eles andaram com Jesus fundação comunidade da graça

PARLAMENTAR CONHECEU INICIATIVAS NORTE-AMERICANAS PARA PROTEÇÃO DE CRIANÇAS

pastor da Comunidade da Gra-ça e deputado estadual Carlos Bezerra Jr. foi a Chicago e

a São Francisco, nos estados de Illinois e Califórnia (EUA) visi-tar algumas das mais importantes ONGs e instituições do mundo especializadas no enfrentamento à violência sexual infanto-juvenil.

As reuniões ocorrem entre os dias 15 e 19 de julho. Bezerra Jr. foi ao Centro de Defesa da Criança de Chicago, ao Depar-tamento Estadual de Serviços de Assistência à Família de Illinois, ao Departamento de Direitos Humanos de Illinois, às ONGs Vozes Pelas Crianças de Illinois e Aliança Contra a Exploração Sexual de Chicago, e ao Centro de Prevenção de Abuso Contra Crianças de São Francisco.

De volta a São Paulo, o parla-mentar reuniu as experiências bem-sucedidas a que teve aces-so nos EUA e apresentou-as como propostas em audiência com a secretária estadual de Justiça, Eloisa Souza Arruda.

Logo após o encontro, o pastor falou à redação da Revista da Comunidade. “O Mestre nos ensinou que, aquele que fizer mal a um dos Seus pequeninos, está falhando contra o próprio Deus. É nosso papel, como cris-tãos, defender aqueles que não podem se defender sozinhos. Temos visto o destino de meni-nos e meninas ser abruptamente rompido ou desviado por abu-sos, violências e bullying. Não podemos ficar de braços cruza-dos”, afirmou Bezerra Jr.

Na audiência, o deputado conse-guiu apoio da Secretaria de Justiça para a criação de um centro espe-cializado em proteção à infância, com equipe multidisciplinar com-posta por médicos, psicólogos, assistentes sociais, policiais etc. Além de prevenir casos de abuso, o órgão trabalharia para minimizar os danos dessa violência, agilizan-do e melhorando a qualidade do acolhimento às crianças e adoles-centes vítimas.

especial

o

O Deputado foi ouvido pela secretária de Justiça, Eloisa

Arruda. Apoio para a criação de um centro de proteção à infância

Consultório médico em centro de atenção à infância de Chicago: todas as salas têm brinquedos e elementos lúdicos para que a criança sinta-se à vontade

setembro 2011 | comuna | 21

DEPUTADO DISCURSA NA ASSEMBLEIA: ‘ESSE CRIME É UMA AFRONTA AO CRIADOR’

ponto de vista capa apocalipse saúde Aconteceu

DEPUTADO REAGE ÀS DENÚNCIAS ENVOLVENDO A GRIFE ZARA, PEDE CRIAÇÃO DE CPI E COBRA AÇÕES EM DEFESA DA JUSTIÇA

“Como cristãos, temos o com-promisso de lutar contra toda forma de injustiça”, afirmou Carlos Bezerra Jr, lembran-do Willian Wilberforce (1759 –1833), político britânico cristão dedicou sua vida à erradicação da escravidão na Inglaterra (em muitas igrejas, ele é conhecido por ter composto o hino “Graça Sublime”). “Além de ser uma afronta ao nosso próximo, esse crime é uma afronta ao Criador. Essa luta deve ser uma priori-dade dos cristãos que estão na vida pública. Cristianismo rele-vante é, sim, aquele que liberta espiritualmente, mas é também o que liberta de toda forma de escravidão social”, completou o parlamentar.

Vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, Carlos Bezerra Jr. oficializou pedido de criação de CPI para investigar trabalho escravo em SP

igreja família

Foi com essas palavras que o pas-tor da Comunidade da Graça e deputado estadual Carlos Bezerra Jr. apresentou dia 18 o pedido para abrir investigação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) so-

Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (cerca de 32 assina-turas de deputados). O pedido para abertura de inquérito somou mais de 40 deputados signatários e foi oficializado.

bre casos de trabalho escravo em SP, a partir das denúncias de que bolivianos, peruanos, paraguaios e brasileiros estavam trabalhando em estabelecimentos clandestinos de confecções de roupas, em con-dições precárias.

Em menos de uma semana, a ini-ciativa de Bezerra Jr. ultrapassou o apoio exigido pelas normas da

A ação de Bezerra Jr. chamou atenção da imprensa. O deputado estadual, que é também vice-pre-sidente da Comissão de Direitos Humanos, foi procurado pela TV Globo e concedeu entrevista sobre a investigação que pretende con-duzir. Os jornais O Estado de S. Paulo e Diário do Comércio, além da rádio Bandeirantes, também ou-viram o parlamentar.

“COMO CRISTÃOS, TEMOS O COMPROMISSO DE LUTAR CONTRA TODA FORMA DE INJUSTIÇA”,

Foto: ShutterStock

setembro 2011 | comuna | 23

capa

juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi assassinada a tiros dentro de seu carro, por volta das 23h30 do dia 11 de agosto, na porta de sua residência em Piratininga, Niterói, na região me-tropolitana do Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros. Foram disparados mais de 20 tiros de pistolas calibres 40 e 45, sendo oito diretamente no vidro do motorista. As balas usadas para matar a juíza fazem parte de um lote de dez mil projéteis comprado pela Polícia Militar.

Patrícia, de 47 anos, foi responsável pela pri-são de quatro cabos da PM e uma mulher em setembro de 2010, todos acusados de integrar um grupo de extermínio em São Gonçalo. Ela estava em uma "lista negra" com 12 nomes possivelmente marcados para a morte. Ela também condenou gente ligada à máfia do óleo, máfia das vans, milícia de São Gonçalo e policiais envolvidos com desvio, corrupção e tráfico de drogas. Há cerca de quatro anos, ela teve a segurança retirada por ordem do presi-dente do Tribunal de Justiça do Rio da época.

Uma juíza assassinada e a suspeita do envol-vimento de policiais no crime só acentuam o grau de violência e o medo que a população vive hoje em dia no Brasil. Como poderemos nos sentir protegidos se nem mesmo a nossa justiça está segura?

É certo que os investimentos em Segurança Pública e o número de operações policiais, apreensões de armas de fogo e prisões au-mentaram no Brasil. Entretanto, o índice de criminalidade brasileiro atingiu o grau de epi-demia. “A zona epidêmica de 10 homicídios por 100 mil habitantes, é o índice adotado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).”

Enquanto o país apresenta uma taxa anual de aproximadamente 26 homicídios a cada

100.000 habitantes, os Estados Unidos e a França – considerados exemplos – registram 6 e 0,7 assassinatos, respectivamente. Dispa-ridade que precisará ser equalizada pelo go-verno. A missão ganha ainda mais evidência com o compromisso do Brasil em sediar dois grandes eventos esportivos: a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016.

Uma coisa é fato, a violência tem se manifes-tado covarde e cruel tanto nas ruas, bairros e comunidades mais pobres do Brasil, quanto nas casas fortificadas e carros blindados dos endinheirados e autoridades da nação. E em meio a tudo isso que tem assombrado nossa sociedade, nunca é demais lembrar a denuncia de um profeta judeu no Antigo Testamento:

“Ouçam a palavra do Senhor (...). O Senhor tem uma acusação contra vocês. Ele os acusa dos seguintes crimes: Não há fidelidade, nem amor, nem conhecimento de Deus em seu país. Vocês todos juram falsamente, mentem, matam, roubam e cometem adultério. Em toda parte há violência, com um assassinato atrás do outro.” Oséias 4.1-2

Deus tenha misericórdia de todos nós!

Há pouco tempo ouvi um homem confessar, com franqueza incomum, as reais motivações do seu envolvimento com o crime. Experiência rara.

Nada de racionalizações. Nem tentativa de atribuir à vida o seu erro, nem intenção de lançar so-bre a família a responsabilidade dos seus atos. A confissão franca que escutei, foi feita por um nar-cotraficante, que liderava a ala da facção a que pertence, numa das carceragens da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Eu o havia indagado sobre o real motivo do seu envolvimento com o crime. Ao que ele me respon-deu: – Olha, vou ser franco com você. Eu tenho no tráfico de dro-gas tudo o que gosto. Eu gosto de sexo, e essa vida dá muita mulher. Ganho dinheiro. Grana suficiente para comprar o que quero. E tem o lado do poder. Eu gosto do poder, e quanto mais poder se tem, mais poder se quer ter.

O conflito que estamos atraves-sando nas maiores cidades do Brasil trata-se de uma guerra por sexo, dinheiro e poder. Se seguir-mos a cadeia de causa e efeito a fim de encontrarmos tanto a cau-sa dos milhares de homicídios que ocorrem na nossa cidade, quanto a razão do envolvimento de jovens com o crime, encontra-remos um ser humano, com uma demanda na área da auto-estima incomensurável – ansioso por se sentir valioso aos seus próprios olhos –, que se traduz na busca de sexo, dinheiro e poder.

É o rapaz que, sentado numa motocicleta trabalhando como motoboy, sabe que não será pro-curado pelas mulheres tal como o gerente da boca é procurado; que associa valor pessoal ao uso de certa indumentária; e que, com uma pistola nas mãos, faz de súditos centenas de seres humanos, como também deter-mina o tempo de vida daque-les que cruzam o seu caminho.

As interpretações do drama social da violência condicionadas por compromisso ideológico têm nos distanciado da verdade dos fatos. Percebe-se com clareza uma divi-são entre duas mentalidades opos-tas: a que coloca toda a responsa-bilidade do problema no contexto político-econômico-social e a que enfatiza a responsabilidade huma-na. Uma chama o narcotraficante de vítima do sistema. A outra o considera um facínora. Aquela propõe combate ao modelo capi-talista. Esta estimula a construção de cadeias.

Jamais encontraremos saída para o problema do narcotráfico, enquan-to não enfatizarmos tanto o papel corruptor do meio social, quanto a responsabilidade do homem pelos seus atos.

Vivemos num modelo de socieda-de cujos valores fazem o homem ansiar por uma vida irrealizável nesse mundo. Tudo isso agravado por um Estado que estimula esse

ANTÔNIO CARLOS COSTA

26 | comuna | setembro 2011

modo de vida e, ao mesmo tempo, não oferece condições mínimas para que uma massa de brasileiros sinta-se inserida numa forma de viver que valha a pena.

Por outro lado, não pode ser ne-gado o fato de que o homem é responsável pelos seus atos. Po-demos falar sobre o conceito de responsabilidade diminuída, mas jamais sobre o conceito de respon-sabilidade eliminada, sob pena de subvertemos por completo a ordem social. Pergunte para qualquer nar-cotraficante o seguinte: o que você faria com alguém que cometesse um crime contra um parente seu e usasse como justificativa a falta de oportunidade na vida? Jamais encontrei um que me respondesse que o inocentaria. A resposta está dentro de cada um de nós.

Ocorre hoje no Brasil de o Estado com sua incompetência, indiferen-ça e omissão criar as condições de vida que tornam certa a expressão do que é latente no coração de milhares de jovens brasileiros: a busca por sexo, dinheiro e poder mediante a ação criminosa.

Essa busca através do uso da vio-lência é fenômeno encontrado não apenas entre jovens de algumas comunidades pobres, como tam-bém policiais impiedosos que vi-vem do arrego do tráfico e execu-tam o bandido, políticos canalhas que usam a polícia politicamente e empresários inescrupulosos que contratam matadores profissio-nais para proteger o seu negócio. Nesse ponto todos se parecem, uma vez que procuram a mesma coisa dos mais diferentes modos. É claro que a maioria não o ad-mitirá. Todos têm uma justificati-va para o seu envolvimento com a barbárie. O narcotraficante vai dizer que não teve oportunidade na vida e que deseja ajudar a mãe, o policial dirá que nessa guerra a solução está na bala, o político afirmará que se não o fizer outro fará em seu lugar e o empresário usará como justificativa os empre-gos que não seriam gerados se ele se comportasse como um frade. Ninguém é culpado. Eles matam, deixam matar e mandam matar, mas todos se julgam inocentes. E há quem os justifique, obviamen-te, de modo bastante seletivo.

Foto: Divulgação

setembro 2011 | comuna | 27

Há uma solução para o problema da violên-cia. Não tenho a mínima esperança de elimi-ná-la. Mas ela pode cair. Contudo, enquanto formos injustos a ponto de não considerar-mos o fracasso do nosso modelo de socie-dade e o quanto ele colabora para o avanço da criminalidade; e, enquanto formos ro-mânticos, a ponto de não considerarmos o que é a natureza humana, vamos continuar a propor medidas que não estancarão o fluxo da maldade.

O que acima escrevi nada mais representa do que o diálogo com uma sociedade pluralista, na qual o respeito mútuo em face das dife-renças de pontos de vista deve prevalecer. Na verdade, não temos outra opção. Estamos to-dos no mesmo barco.

Mas, se pudesse falar sobre o que creio e que não posso obrigar todos a crer, falaria sobre o evangelho de Cristo e sua promessa de li-bertação do mal para todo o que vier a crer. Com Cristo, temos os motivos mais profun-dos e excelsos para lutar pela nossa felicida-de sem passar por cima do direito do próxi-mo. Não falo de preservação da espécie, nem de manutenção da ordem social, mas de ver o homem como quem foi criado à imagem e semelhança de Deus e tratá-lo com amor – certo de que esse tipo de vida agrada ao Deus justo, que conhece o coração de todos os seres humanos.

JAMAIS ENCONTRAREMOS SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA DA CRIMINALIDADE

SE NÃO LUTARMOS PELAS SEGUINTES COISAS:

Igualdade de oportunidade para todos. As desi-gualdadessociaisajudamaaflorarapaixãoeo egoísmo humanos. O que poderia ser contido, até mesmo como homicídio oculto na alma, que o ser humano procura esconder de si mesmo, vem à tona por causa das condições de vida que servem como parteiras da maldade.

Educação. Nossa sociedade precisa de novos valores, sonhos e referências. Não falo apenas de ensino técnico e conseqüente possibilidade de inserção no mercado de trabalho. Falo so-bre a formação de uma consciência cidadã, o restabelecimento da noção de certo e errado nesse mundo relativista pós-moderno e o ensino da sabedoria. Sim, sabedoria. Pensar na vida a partir das grandes verdades sobre o homem e o universo e aplicar esse conhecimento à exis-tência. Penso naquilo que ajuda o ser humano a ver sua busca desenfreada por sexo, dinheiro e poder à luz do caráter incerto e transitório da vida; bem como do espaço abissal do seu coração, que não pode ser preenchido por sexo, dinheiro e poder. Essa é uma das razões pelas quais encontramos também comportamento criminoso entre tantos jovens de classe média.

Aplicação rápida da sanção penal. Sendo quem somos, nenhuma sociedade sobrevive sem o elemento da coerção. Sempre encontra-remos seres humanos que não darão a mínima para os apelos da razão e da consciência. Por melhores que sejam suas condições de vida. Como alguém já disse: “Eu não me surpre-endo com as guerras, o que me surpreende é, sendo o homem quem é, como que não temos mais guerras ainda”. Estava igualmente certo quem declarou: “Metade do homem é malda-de e a outra metade indiferença”.

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Antônio Carlos CostaTeólogo, pastor da igreja presbiteriana da Barra / RJ e presidente da ONG Rio de Paz

28 | comuna | setembro 2011

O INSTITUTO SANGARI, COM O APOIO DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, LANÇOU RECENTEMENTE O SEU MAPA DA VIOLÊNCIA 2010 – ANATOMIA DOS HOMICÍDIOS NO BRASIL, QUE FAZ ANÁLISES PROFUNDAS, UTILIZANDO DADOS CONSISTENTES SOBRE A INCIDÊNCIA DOS HOMICÍDIOS NAS CIDADES BRASILEIRAS.

COMO OS HOMICÍDIOS SÃO A EXPRESSÃO MÁXIMA DA VIOLÊNCIA, O MAPA USA ESSE TIPO DE CRIME COMO REFERÊNCIA PARA A INCIDÊNCIA DA VIOLÊNCIA, DE TODOS OS TIPOS, NO PAÍS. ALGUNS NÚMEROS DO LEVANTAMENTO NOS LEVAM AO ESTARRECIMENTO, TAMANHA A CARNIFICINA NO BRASIL. POR EXEMPLO, NO PERÍODO 1997-2007, TIVEMOS MAIS HOMICÍDIOS DO QUE OS SEGUINTES CONFLITOS, JUNTOS:

MOVIMENTO ÉTNICO E DE EMANCIPAÇÃO DA TCHETCHÊNIA, NA RÚSSIA;GUERRA DO GOLFO;GUERRA CIVIL DE EL SALVADOR;GUERRA PELA INDEPENDÊNCIA DO TIMOR LESTE;GUERRA PELA INDEPENDÊNCIA DE ANGOLA;DISPUTA ISRAEL/EGITO;GUERRA DAS MALVINAS;2ª INTIFADA;GUERRA CIVIL DA NICARÁGUA;GUERRA CIVIL DA IRLANDA DO NORTE.

PASMEM! TODOS ESSES CONFLITOS SOMADOS TIVERAM 295.000 MORTES, ENQUANTO O BRASIL, NO PERÍODO CITADO, TEVE 512.216 HOMICÍDIOS. A PESQUISA TAMBÉM APONTOU UM FENÔMENO NOVO. ENQUANTO AS TAXAS DE HOMICÍDIO CAÍRAM NAS CAPITAIS E REGIÕES METROPOLITANAS, NO INTERIOR DO PAÍS AS TAXAS ELEVARAM-SE. ESSES DADOS CARACTERIZAM O DESLOCAMENTO DOS PÓLOS DA VIOLÊNCIA PARA O INTERIOR DO BRASIL. OUTRAS CONCLUSÕES DO LEVANTAMENTO:

O MAPA DA VIOLÊNCIA NO BRASIL

DAS VÍTIMAS DE HOMICÍDIO NO BRASIL SÃO HOMENS

FRANÇAE.U.A.BRASIL

0,76

26

DOS HOMICÍDIOS OCORRIDOS EM 2007 CONCENTRAM-SE NA FAIXA ETÁRIA DE

90%36,6%

15 A 24 ANOSNO DE HOMICÍDIOS A CADA 100.000 HABITANTES

setembro 2011 | comuna | 29

O NÚMERO DE VÍTIMAS BRANCAS CAIU DE

O NÚMERO DE VÍTIMAS NEGRAS AUMENTOU DE

EM 2008, O NÚMERO TOTAL DE HOMICÍDIOS REGISTRADOS NO BRASIL CHEGOU A

PARA

PARA

18.852- 24,1%

+12,2%

Somos o 6º país com mais homicídios, perdendo apenas para El Salvador, Colômbia, Guatemala, Ilhas Virgens e Venezuela.

26.915

50.113DE BRASILEIROS, NÃO SE SENTEMSEGUROS NA CIDADE EM QUE MORAM47,2%

FORAM VÍTIMAS DE ROUBO OU FURTO NESSE ANO07,3%

SOFRERAM AGRESSÃO FÍSICA01,6%

14.30830.193

30 | comuna | setembro 2011

mbora o homem, com todo o seu avanço tecnológico e capacidades artísticas consi-

ga produzir grandes espetáculos, como aqueles que acontecem na abertura e encerramento das Olimpíadas, entre muitos outros, ninguem consegue superar ao nos-so Deus quando Ele resolve fazer algo espetacular para alcançar seus projetos.

Primeiramente, pense no espetácu-lo da criação, como está narrado no livro de Gênesis. Imagine a cena, quando tudo ainda eram trevas e a terra sem forma e vazia, e o nosso Pai bradou: “Haja luz!” E, imedia-

tamente a Palavra (Jesus) fez bri-lhar uma luz refulgente sobre todo o planeta, mesmo antes da criação do sol e da lua, que só aconteceu no 4º dia (Gênesis 1:1-19).

E as demais estapas da criação como o surgimento dos céus e mares, da terra seca e as florestas, todos os animais, aves e peixes? Por fim, para coroar tudo isto, a criação do homem e da mulher, que deveriam ser perfeitos e be-líssimos! Que espetáculo de luzes, cores e sons inigualáveis!

Depois, entre outros grandes es-petáculos que o Senhor criou para

cumprir seus propósitos, que po-demos enumerar, temos: a aber-tura do Mar Vermelho, e o povo de Israel passando a pés enxutos (Êxodo 14:15-31); o nascimento de Cristo (Lucas 2:8-20) e o der-ramar do Espirito Santo no dia de Pentecostes (Atos 2:1-11).

Grandes espetáculos, impressio-nantes, com uma música belíssi-ma no Natal, cantada pelos anjos nos céus, que ficaram “coalhados” destas criaturas celestiais; e de-pois fazendo um som tão forte em Jerusalém no dia de Pentecostes, para chamar a atenção de todos os judeus que lá estavam, que deve

O DIA DA VOLTA DE CRISTOO MAIOR ESPETÁCULO DA TERRA

CARLOS ALBERTO ANTUNES, PR.

visão liderança Deus agindo especialeles andaram com Jesus fundação comunidade da graça

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setembro 2011 | comuna | 31

igreja família apocalipse saúde Aconteceuponto de vista capa

ter sido muito mais estrondoso do que um jato quebrando a barreira do som.

Mas o maior espetáculo da Terra de todos os tempos acontecerá no dia da volta de Cristo. A Palavra de Deus nos declara, que depois de tempos muito angustiosos dos anos da grande tribulação, nascerá um dia singular na história da hu-manidade: não haverá luz nenhu-ma neste dia, nem do sol, nem da lua, nem das estrelas.

Ao amanhecer, abriremos as janelas e tudo estará escuro nos céus. Será algo que nenhum cientista conse-guirá explicar; imagine o alvoroço que isto irá provocar nos noticiários da TV, na Internet, nas redes sociais e nas conversas nos celulares!

Mas isto será o nosso Pai, cerran-do as cortinas do universo, para que o momento do surgimento de Cristo nos céus seja visto a olho nu, por todos os habitantes da Ter-ra; e ainda para causar maior sus-pense, meteoritos estarão caindo sobre o nosso planeta.

E então, de repente, ao som de um grande clangor de trombeta, os céus se abrirão e Jesus aparecerá com poder e grande glória, com muita luz, com muito brilho e o refulgir de muitas cores! Será um espetáculo esplendoroso, assim descrito pela própria Palavra de Deus:

das do Cordeiro com a sua Igreja (Apocalipse 19:5-9) e os que se lamentarão profundamente por te-rem rejeitado o evangelho, porque serão depois lançados no lago de fogo e enxofre para sempre (Apo-calipse 20:11-15).

A qual dos dois grupos nós fare-mos parte?

Somente aqueles que permitiram ao Senhor realizar no seu interior o maior milagre que só Deus pode fazer no ser humano, que é o novo nascimento, é que assistirão e par-ticiparão deste espetáculo maravi-lhoso, como convidados de honra e ocupando os lugares mais nobres!

Somente quando experimentamos a graça regeneradora do Senhor Jesus, que nos fez morrer e res-suscitar com Ele para nos fazer novas criaturas, nos dando tam-bém a presença do Espírito Santo em nossas vidas, é que temos a garantia de nossa salvação eterna. Se você quiser ainda hoje nascer

“DIANTE DELE TREMERÁ A TERRA, ABALAR-SE-ÃO OS CÉUS; O SOL E A LUA SE ENEGRECERÃO, E AS ESTRELAS RETIRARÃO O SEU RESPLENDOR.” JOEL 2:10

“PORQUE, ASSIM COMO O RELÂMPAGO SAI DO ORIENTE E SE MOSTRA NO OCIDENTE, ASSIM SERÁ TAMBÉM A VINDA DO FILHO DO HOMEM.” MATEUS 24:27

“Diante dele tremerá a terra, aba-lar-se-ão os céus; o sol e a lua se enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor.” Joel 2:10

“O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.” Joel 2:31

“O sol e a lua enegrecerão, e as es-trelas retirarão o seu resplendor.” Joel 3:15

“E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus se-rão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamen-tarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele envia-

rá os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.” Mateus 24: 29-31

Ao ver tudo isto, a humanidade se dividirá entre dois grupos muito distintos: os que terão grande jú-bilo porque entrarão para as bo-

de novo, coloque sua vida inteira-mente nas mãos do Senhor Jesus, e Ele irá operar este grande mila-gre em sua vida (Tito 3:3-7).

“Porque, assim como o relâmpa-go sai do oriente e se mostra no ocidente, assim será também a vinda do Filho do Homem.” Ma-teus 24:27

32 | comuna | setembro 2011

visão liderança eles andaram com Jesus

CIRURGIA PLÁSTICA: BENEFÍCIOS X RISCOSDR. RICARDO TONETTI

odos nós já tivemos um paren-te ou amigo próximo que foi obrigado a se submeter a algum tipo de procedimento cirúrgico.

Seja para resolver uma inflamação do apêndice (apendicite) ou extrair uma pedra na vesícula. O estranho é que, por saber e acreditar que tal procedimento é necessário, nos tranqüilizamos quanto ao fato de que seremos submetidos a uma ci-rurgia. Não nos preocupamos com os riscos de uma cesárea, mas fica-mos felizes pela chegada do filho.

Na contramão de todas as outras especialidades médicas, a cirurgia plástica tem ocupado lugar de des-

taque na mídia falada e escrita. Ex-plorado de certa forma como uma prestação de serviço, a banalização da especialidade feita por pro-gramas de reality show e revistas sensacionalistas leva a população a acreditar que fazer uma cirurgia plástica é o mesmo que cortar um cabelo. A imposição de padrões estéticos cria uma busca onde o verdadeiro benefício pode se trans-formar em exagero, e muitas vezes terminar de forma trágica.

Impelidos pela ansiedade e moti-vados por um custo muito abaixo do mercado, milhares de pacientes acabam realizando procedimentos

de cirurgia plástica com profissio-nais que não são cirurgiões plásti-cos e, portanto, não têm capacida-de para exercer tal função. E pior, muitas vezes realizando esses pro-cedimentos em lugares inadequa-dos, como clínicas sem alvará de funcionamento e regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

É verdade que a cirurgia plástica estética incorporou-se à socieda-de como recurso dos mais utili-zados para obtenção de uma das finalidades primaciais da medici-na: o bem estar do ser humano. Os benefícios vão além de cor-

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Deus agindo especialfundação comunidade da graça

Foto: Divulgação

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reções estéticas ou funcionais do corpo. Alimenta o ego e devolve ao indivíduo a confiança e auto--estima necessárias para sobrevi-ver às pressões de uma sociedade cada vez mais exigente.

E é esta pressão que leva muitos a cometerem exageros. Além dos riscos inerentes a qualquer cirur-gia, atualmente o principal “fator de risco” em cirurgia plástica está no fato de muito médicos se in-titularem cirurgiões plásticos, quando na verdade não são. Se-gundo o Conselho Federal de Me-dicina, no ano passado, 97% dos processos em cirurgia plástica fo-ram feitos por médicos de outras especialidades, ou seja, médicos aventureiros sem formação em cirurgia plástica.

É muito importante saber que a Associação Médica Brasileira (AMB) não reconhece nenhuma outra entidade formadora de ci-rurgiões plásticos. Médicos com títulos de medicina estética ou cirurgia cosmética não são re-conhecidos; portanto não estão capacitados a exercer a especia-lidade. Assim, ao optar por uma cirurgia plástica, o paciente deve procurar um cirurgião plástico es-pecialista pela Sociedade Brasi-leira de Cirurgia Plástica (SBCP). Para checar se o seu cirurgião é membro da SBCP, basta consultar o site www.cirurgiaplastica.org.br ou ligar para a entidade.

O cirurgião deve transmitir se-gurança ao paciente, explicando

todos os prós e contras para a realização da cirurgia, bem como os riscos envolvidos avaliando as condições de saúde do paciente através de exames clínicos e la-boratoriais. Uma cirurgia deve ter indicação para ser realizada.

Recentemente uma paciente brasileira se submeteu a uma cirurgia para colocar 7 litros de implante nas mamas. Acredito tratar-se de um distúrbio psico-lógico, pois tal pedido é absur-do. Mas o maior culpado disso é o médico que aceitou criar tamanha aberração, sem avaliar os danos que isso causaria na paciente. Resultado: ela evoluiu com uma série de problemas posturais e culminou com uma infecção gravíssima que quase a levou a óbito.

Outro fator muito importante é avaliar o local onde a cirurgia será realizada. Desconfie sempre de locais como salas de atendimento comum, sem aparelhos. E, princi-palmente, verifique se há uma es-trutura de retaguarda como: UTI, banco de sangue, laboratório de análises clínicas e medicina diag-nóstica por imagem. Há alguns meses, uma paciente faleceu nos EUA por realizar uma cirurgia em um porão de uma casa. Um ver-dadeiro absurdo.

TENHO CERTEZA DE QUE UMA AVALIAÇÃO CRITERIOSA, SOMADA À INDICAÇÃO CIRÚRGICA, ÀS CONDIÇÕES DE SAÚDE VALIDADA POR EXAMES E À ESCOLHA DO LUGAR MAIS ADEQUADO PARA REALIZAÇÃO DA CIRURGIA (HOSPITAIS E CLÍNICAS ESPECIALIZADAS E CREDENCIADAS), CONDUZIRÁ O PACIENTE AO SUCESSO PLENO DA MESMA.

Por fim, todo um trabalho pre-ventivo deverá ser realizado para evitar todo e quaisquer riscos e problemas inerentes a qualquer tipo de procedimento cirúrgico (independente da especialidade), como: prevenção e profilaxia de

trombose venosa profunda, orien-tação pré e pós operatória.

Tenho certeza de que uma avaliação criteriosa, somada à indicação cirúr-gica, às condições de saúde valida-da por exames e à escolha do lugar mais adequado para realização da cirurgia (hospitais e clínicas espe-cializadas e credenciadas), conduzi-rá o paciente ao sucesso pleno.

Como dicas, afaste as promessas inescrupulosas e as propagandas sensacionalistas. Fuja de profis-sionais que não tenham o título de especialista. Isso já evitará uma boa parte dos problemas. Todos esses cuidados refletem os benefícios que a cirurgia plástica pode trazer aos pacientes, elevando a auto-estima e o bem estar físico, psíquico e social.

especial

Dr. Ricardo Tonetti Cirurgião PlásticoMembro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)www.drricardotonetti.com.br

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UMA REFERÊNCIA PARA TODOSUM DIA DE FESTA EM HOMENAGEM AO PASTOR CARLOS ALBERTO

o dia 07 de agosto a Comu-nidade da Graça Sede reuniu seus membros e lideranças do

Brasil para agradecer a Deus pelo aniversário do seu pastor princi-pal e presidente, Carlos Alberto Bezerra. Foi um tempo de alegre adoração, comunhão na Palavra e homenagem em reconhecimento ao trabalho incansável daquele que Deus levantou para pastorear este rebanho.

A Bíblia convoca os cristãos do mundo todo a uma prática liber-tadora: Amar e honrar os pastores que dedicam a vida ao mesmo ministério de Jesus Cristo – do amor incondicional às pessoas.

“Irmãos, pedimos a vocês que respeitem aqueles que trabalham entre vocês, isto é, aqueles que foram escolhidos pelo Senhor para guiá-los e ensiná-los. Tratem essas pessoas com o maior respei-

to e amor, por causa do trabalho que fazem.” 1 Tessalonicenses 5.12-13

O grande desafio de cada membro da igreja Comunidade da Graça é imitar a fé e as obras do pastor Carlos Alberto. Ele tem persegui-do o mesmo alvo em relação ao Senhor Jesus.

Um presente especial foi a pre-sença do reverendo Osni Fer-reira da igreja presbiteriana de Londrina / PR, que trouxe uma palavra de desafio para toda a igreja: “Precisamos nos tornar modelos para os outros” (1 Tes-salonicenses 1.7).

Rendemos graças ao Senhor pela vida do pastor Carlos Alberto que é modelo para nós, e pedimos renovação, sabedoria e graça em toda a sua jornada e liderança da igreja do Senhor Jesus.

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ivulgação

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UMA REFERÊNCIA PARA TODOS

MANIFESTO DE AMORPARA SALVAR UMA VIDA

m menos de um mês duas adolescentes cometeram sui-cídio ao se jogar de prédios

localizados na Rua Lutécia, no bairro da Vila Carrão. Essas duas adolescentes refletem a realidade de um mundo vazio, sem pers-pectiva, onde falta amor, espe-rança e vida.

Inconformados com esta situação, jovens e adolescentes da Comuni-dade da Graça Sede uniram-se para fazer um Manifesto de Amor: Para salvar uma vida é preciso amar, cuidar, perdoar, servir e abraçar. Precisamos demonstrar com ati-tudes que Cristo é a resposta para este mundo sem paz!

ePARA VER O VÍDEO DESTE

MANIFESTO SILENCIOSO, ACESSE: WWW.FACEBOOK.COM/MAOSAOBRA

Foto: Divulgação

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BATISMO NA PENITENCIÁRIA

apocalipse saúde Aconteceuponto de vista capa

o último dia 09 de julho, a Comunidade da Graça reali-zou o seu primeiro batismo na

Penitenciária Feminina do Estado de São Paulo. Dos GCEMs que já existem lá, 22 mulheres foram batizadas. Foi uma festa inesque-cível tanto para as reeducandas como para a equipe de voluntá-rios que serve neste projeto. Veja o depoimento de uma das mulhe-res batizadas:

“Queria dizer o quanto estou fe-liz por ter Cristo em minha vida. Cheguei aqui na cadeia, doente, desiludida, de mal com todos, e o grupo da Comunidade da Graça

me recebeu do jeito que eu estava, sem preconceito. Entreguei minha vida a Jesus e logo resolvi me ba-tizar. Depois disso, tenho experi-mentado milagres em minha vida. Fui portadora do HIV por 19 anos, tive tuberculose e sífilis, e cheguei a pesar 23 quilos. Fiz no-vos exames de sangue e hoje, pela misericórdia e graça de Deus, es-tou totalmente curada (tenho todos os exames comigo). Louvo a Deus pelo que Ele fez e está fazendo em mim. Agora posso dizer com convicção que não sou eu mais quem vive, mas Cristo vive em mim. Deus os abençoe.”

Rosemeire

Foto: Divulgação

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