resumo de direito civil i

8/16/2019 Resumo de Direito Civil I

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Resumo de Direito Civil I

Código Civil: velho 1916; novo 2002.Parte geral: assuntos estudados na matéria Teoria Geral do DireitoParte ese!ial: "ivro #: Das $%riga&'es

Requisitos de Validade dos Negócios Jurídicos: (pressupostoslegais/elementos essenciais)

1( )gente Caa*: )+uele +ue atua ,uridi!amente; Pode ser a essoa !aa*- ouor assistn!ia /ara relativamente in!aa*(- reresentante /araa%solutamente in!aa*(.

2( $%,eto "!ito: Possvel Determinado ou determinvel

Possvel: !oisa 3si!a- se o o%,eto e4iste ou n5o. 4emlo: um !arro +ueainda n5o 3oi montado- mas +ue ser montado e entregue num ra*o de 70dias ode8se nego!iar- tendo em vista +ue ele- !om !erte*a- e4istir.

ntretanto- essa ossi%ilidade deve ser 3si!a e ,urdi!a.4emlo: se e4iste um %em +ue est inalienvel no do!umento n5o é ossvel venda deste.

Determinado: ossui gnero- +uantidade e +ualidade.

Determinvel: aenas ossui gnero e +uantidade /mas +ue +uandode!idido o o%,eto ese!3i!o ter +ualidade e se tornar determinado.(.

!s": #ungível: tem qualidade e quantidade$ pode ser su!stituído%(Determin&vel)

In'ungível: especí'ico$ determinado$ nico$ somente serve aquele%(Determinado)

7( orma res!rita ou n5o de3esa da lei

4istn!ia do egó!io ,urdi!o:

a( <ani3esta&5o da vontade = vontade interna e e4terna;

$>?: ?#"@C#$ = ormalmente- o siln!io é a ausn!ia de mani3esta&5o devontade- e- !om tal- n5o rodu* e3eitos. ntretanto- algumas ve*es a a%sten&5odo agente ganha ,uridi!idade.$ Código Civil em seu artigo 111 determina osiln!io imorta anun!ia- +uando as !ir!unstAn!ias ou os usos o autori*arem-



e n5o 3or ne!essria a de!lara&5o de vontade e4ressa. Ca%e ao ,ui* no !aso!on!reto analisar a inten&5o das artes !ontratantes.

%()gente emissor da vontade = sem emissor da vontade n5o h negó!io ,urdi!o- mas aenas 3ato ,urdi!o em sentido amlo; revestimento e4terior da

vontade;

!( $%,eto 8 utilidade 3si!a ou ideal so% +ual giram os interesses

d(orma = meio elo +ual a vontade se e4teriori*a. 4: 3orma oral- es!rita-mmi!a;

Balidade do egó!io ,urdi!o:

a( <ani3esta&5o de vontade livre e de %oa 3é;

%( )gente emissor da vontade !aa* e legitimado ara negó!io;

!( $%,eto l!ito- ossvel- determinado ou determinvel;

d( orma ade+uada /livre ou legalmente res!rita(;

$ nego!io ,urdi!o deve ser e3i!a*- ou se,a- deve rodu*ir e3eitos.

lementos essenciais das o!riga*+es%

1( ?u,eitos

a( CD$ /Creditor E!redereF!on3iar(

)+uele +ue tem !rédito; tem o direito de re!e%imento. ) 3avor de +uem ao%riga&5o deve ser !umrida.

$ devedor- n5o re!isa ser re!onhe!ido- %asta ser determinvel /$s devedoresodem ser indeterminveis- e H$ determinados( ara ini!iar a o%riga&5o.ssa situa&5o tanto !a%e ao !redor +uanto ao devedor. 4.: re!omensa- odevedor n5o sa%e +uem é o !redor e o !redor n5o sa%e +uem é o devedor-!onhe!em na hora.

• ?itua&5o ela&5o ,urdi!a: denomina&'es doutrinrias

situa&5o é a+uela +ue remete a ideia de momento +ue se ini!ia ea!a%a- or mais +ue se,a longo- tendo em vista +ue.



rela&5o é algo vin!ulante e !onstante e +ue ossui grande dura&5o do+ue 3oi determinado(

• Transmissi%ilidade: Einter vivosF Ecausa mortisF: $u se,a- é ne!essrio

+ue a essoa este,a viva- !aso durante a rela&5o da o%riga&5o uma das

artes morrem alguém- mais ró4imo dever ser avisado. I aossi%ilidade da transmiss5o de !rédito /e4.: heran&a( e dvidas. ) ,usti&a ermite +ue a!onte&a desde +ue se,a avisado +uem é o !redorara +ue ele n5o ague ara a essoa errada e tenha +ue agar denovo. 4.: um !redor morre seu 3ilho deve ser avisado ara +ue ossaar!ar !om a dvida ara oder resolver a situa&5o e deve estar !iente detodos os !redores ara n5o ter +ue agar ra um e deois ter +ue agarara todos novamente.

8 Credor )nti!réti!o: anti!rese /retém o %em do devedor ara retirar 3ruto ourenda(. ?e o devedor se !omromete- mas n5o aga- o !redor ode %lo+uearos %ens do devedor ara +ue ossa- !om os 3rutos ou a renda !orresondente-sanar a dvida /e4.: 3rutos de um aartamento ode ser o valor de um aluguelago(.

8 Credor Iiote!rio: se o !redor n5o a!redita no devedor- o devedor oderdar8lhe um garantia. />? #<JB#?(

,arantias reais (res-coisa)Imóvel- .ipotecaóvel- pen.or ,arantias pessoais - 'iador

8 Credor Pignorat!io: é o garantidor de um %em móvel.

0N1R 2 di'erente de 0N1R30en.or - empen.ar0en.ora (processo de e4ecu*5o% 4ecutando uma

dívida 6udicialmente) - pen.orar

8 Credor Privilegiado: +uando h re3eren!ia de re!e%imento de dividas emrela&5o a outros- geralmente de emresas +ue rimeiro agam os !redoresrivilegiados.

8 Credor Kuirogra3!io: !redores !omuns- de segunda ordem- geralmente deemresas- tam%ém- +ue agam os devedores +ue n5o s5o rivilegiados.

!s%: .& uma escala: primeiro os privilegiados depois os quirogra'&cios%



%( DBD$ /Edebitor F(

n!ai4a8se no rin!io da transmissi%ilidade- assim !omo do !redor.

L determinvel.

7C8: Devedor ersonalssimo: é- or e4emlo- um !antor. L umaessoa Mni!a- !om !ara!tersti!as Mni!as- ou se,a- esse devedor 3a* adi3eren&a- ninguém oder su%stitui8lo.

2( $%,etos

$%,eto imediato: P?T)NH$ o%,eto da o%riga&5o; o o%,eto é a dvida-a+uilo +ue o devedor deve agarara o !redor. ?ó h trs a&'es +ue odevedor ode reali*ar: doar- 3a*er e n5o 3a*er.

$%,eto mediato: $>OT$ D) P?T)NH$ !oisa em si; é o !omlemento doo%,eto imediato.

7( Bn!ulo Ourdi!o

L a liga&5o entre todos os elementos da o%riga&5o. L o !hamado liame entreeles.

C 8 D $

,rande o!serva*5o:

Cele!rar: momento que esta!elece o credor e o devedor

4ecu*5o: quando 2 pago$ quqndo cumpre9se o o!6eto da

o!riga*5o - Cumprir

<aioria das o%riga&'es nas!e e termina +uase ao mesmo temo- ossuindoum laso temoral muito e+ueno. Kuando essa e4e!u&5o é muito ró4ima da!ele%ra&5o denomina8se QCRNH$ #<D#)T).

QCRNH$ RTR): e4e!u&5o reali*ada 3uturamente !ele%ra&5o.

R,R3 3 7C;< N3= >RI,3;?= @ IDI383% CRRRA7C;< #8R3 0R #R;3 D BI$ 0B3 C>IN3;< D3=

03R8= 0B3 N38R3 D3 >RI,3;<%



or&a da lei: salvo e4resso em lei- a e4e!u&5o ode ser reali*ada3uturamente.

Com%ina&5o das artes: a essoa ossui- or e4emlo- o roduto mas !om%inaa entrega 3uturamente.

ature*a da o%riga&5o: en!omenda um roduto e somente +uando ele estiverronto +ue ser entregue. /4.: roduto or en!omenda(

odalidades das !riga*+es

1( $%riga&5o de D)

$%riga&5o de D) C$#?) CT): !oisa determinada; o%,eto des!ritvel-individuado; ossuidor de: gnero- +uantidade e +ualidade; n5o oder seroutro %em- insu%stituvel. #n3ungvel.

$%riga&5o de D) C$#?) #CT): é um o%,eto determinvel- ou se,a-somente ossui +uantidade e gnero. ungvel.

!s%: coisa certa coisa incerta - o!6eto mediato

D3R CI=3 CR83

a( ntregar %( estituir

!s%: entregar e restituir - o!6eto imediato

a) ntregar

L a trans3ern!ia de um domnio de um %em- do devedor ara o !redor. Dei4a8se de ser dono- assar a titularidade /+uem tem a titularidade o%rigatoriamenteé o dono( do %em. sse %em é uma !oisa !erta /determinado- individuado-Mni!o- insu%stituvel- in3ungvel...(

Benda devedor trans3ere a titularidade

Comra !redor ter dinheiro no %olso



Proriedade /sua roriedade( uso go*o disor /sen5o sou dona n5o ossuo direito de disosi&5o(

Posse /aluguel( uso go*o

$ devedor /vendedor( é +ue se !omromete em trans3erir a titularidade ara o!redor /!omrador(.

Devedor nem semre é o +ue desem%olsa.

Pagamento é a !onse+un!ia da trans3ern!ia- ou se,a- re!isa datrans3ern!ia do dinheiro e a trans3ern!ia da titularidade ara +ue tenha ao%riga&5o. ntretanto se n5o h a trans3ern!ia do dinheiro n5o ter or+ueagar. ntretanto- se houver a trans3ern!ia mas houver alguém ro%lema araa trans3ern!ia do dinheiro a essoa +ue o!uava o atamar de !redor assarara a +ualidade de devedor.

ntrega de um %em móvel: tradi&5o /Etradício” (

ntrega de um %em imóvel: trans!ri&5o; trans3ern!ia or es!rito; !artório deregistro de imóveis; trans3ern!ia de es!ritura M%li!a; e todas as desesas s5oor !onta do !redor.

8 Teoria dos is!os ntrega

Dos o%,etos:

0erda total - perecimento: $ o%,eto ode dei4ar de e4istir. 4.: +ue%ra de umo%,eto; morte de um animal.... $u através da erda e!onSmi!a o o%,eto , n5oossui valor material nenhum. /?e h um ere!imento , n5o é !oisa !erta( )+ui o devedor n5o tem nada ara entregar.

0erda parcial - deteriora*5o: $ !redor re!e%e o o%,eto dani3i!ado- ele n5oesta e4atamente igual estava no momento da !ele%ra&5o. 4.: est !om umarranh5o- amassado- ou outros...



termina a e3i!!ia do negó!io ,urdi!o- odendo ter !omo unidade de medida ahora- o dia- o ms ou o ano.F

n!argo: <$D$ $R C)G$ é !lusula a!essória- determinadaela vontade das artes- +ue o%riga o %ene3i!irio reali*a&5o de determinado

ato. L !lusula ti!a das li%eralidades /doa&'es- testamentos e romessas dere!omensa(. 4.: Ete doarei este imóvel- ara +ue vo! !onstrua um al%ergueara via,antesF; E3a&o doa&5o deste imóvel Pre3eitura- so% a !ondi&5o de ser!olo!ado meu nome em uma das ruasF.

8 Pere!imento !om !ula:

$ devedor +uando é !ulado é 3ortemente enali*ado. ?e h erda !om !ula

ter +ue ressar!ir o valor e+uivalente do o%,eto- mais as erdas e danos +ue seauram em !ada !aso em 3un&5o do agir !uloso- se,a o +ue erdeu ou o +uedei4ou de ganhar. $ mero agir !uloso do devedor , é resonsa%ili*ado- ouse,a- n5o re!isa nem de dolo.

Deteriora&5o /do devedor(

?em Cula a!eitar a !oisa / valor da erda /des!onto( ou resolve(

)rt. 27U. Deteriorada a !oisa- n5o sendo o devedor !ulado-oder o !redor resolver a o%riga&5o- ou a!eitar a !oisa-a%atido de seu re&o o valor +ue erdeu.

Com Cula

)rt. 276. ?endo !ulado o devedoroder o !redor e4igir oe+uivalente- ou a!eitar a !oisa no estado em +ue se a!ha- !omdireito a re!lamar- em um ou em outro !aso- indeni*a&5o daserdas e danos.

8 Deteriora&5o sem !ula:

)!eita o o%,eto; !om um des!onto /ou n5o(; ou resolver a o%riga&5o-e4tinguindo8se toda e +ual+uer resonsa%ilidade das artes. $ !redor odera!eitar o a%atimento roor!ional do valor da erda /ou n5o a!eitar(. /H$ seode edir indeni*a&5o nesse !aso- or n5o haver um agir !uloso(. $D##T$ D ?C$"I) L D$ CD$.



8 Deteriora&5o !om !ula:

$ devedor oder ter +ue agar o e+uivalente- mas n5o oder o !redor 3i!ar!om a !oisa; ?e o !redor de!idir re!e%er o e+uivalente- ele tem direito dere!e%er indeni*a&5o- ois h agir !uloso; Pode tam%ém- o !redor edir o

des!onto +uando 3i!a !om a !oisa dani3i!ada.

$%s.: Cula: neglign!ia imer!ia e imrudn!ia.

) di3eren&a entre ere!imento e deteriora&5o deender do o%,eto. 4.: umarranh5o em um +uadro ode so3rer ere!imento; um arranh5o em umautomóvel so3re deteriora&5o.

!)Restituir

)rt. 27V. ?e a o%riga&5o 3or de restituir !oisa !erta- e esta- sem!ula do devedor- se erder antes da tradi&5o- so3rer o !redora erda- e a o%riga&5o se resolver- ressalvados os seusdireitos até o dia da erda.

) o%riga&5o se ini!ia +uando o !redor assa o o%,eto ara o devedor.

Devedor tem +ue restituir o o%,eto ao !redor; %em n5o é do devedor- ent5o eledevolve ara o dono- !redor;

a entrega- o !redor entrega o o%,eto ara o devedor- ois é ne!essria atrans3ern!ia de titularidade. Para +ue o devedor tenha a o%riga&5o de restituirum %em é ne!essrio +ue ini!ialmente o !redor tenha trans3erido o o%,eto arauso do devedor. "ogo- é ne!essrio o %em real- dando direito do uso aodevedor.

!riga*5o real

e!essita da resen&a do %em; !aso !ontrrio- a o%riga&5o n5o e4istir oisn5o tem o +ue devolver. ) o%riga&5o é !ele%rada +uando o !redor assa a!oisa ara o devedor. 4.: "o!a&5o onerosa /su,eito 3i!a !om o %em- mas em!ontraartida aga or isso( D#T D$ mréstimo /su,eito 3i!a !om o%em mas restitui o mesmo !omodato( ; mréstimo oneroso nesse- a !oisaé in!erta.

$%riga&5o real: ERes”; o%riga&5o +ue ne!essita a resen&a do %em- ara +ueha,a a o%riga&5o de restituir.

3 R=8I8I;< @ D3 =3$ CI=3 CR83%



Devedor est !omrometido a devolver a !oisa !erta = o !redor re!e%er a!oisa deteriorada- 3i!ando no re,u*o.

8 Deteriora&5o !om !ula:$ !redor devolver o e+uivalente ou re!e%imento da !oisa erdas e danos

Desgaste atural: todo %em deve servir ara uma 3inalidade- todo o%,eto temum uso devido. ntretanto naturalmente ele so3re desgaste. 5o é umadeteriora&5o nem um ere!imento e o !redor n5o ode edir elos mesmos.4.: desgaste do iso de uma !asa. /4!eto se houver a!ordo o !redor oderedir(.

• D3R CI=3 INCR83 (entrega)

Gnero +ualidade !oisa 3ungvel- ou se,a- ode ser su%stitudo. "ogo-3altar de3ender a +ualidade.

) !oisa in!erta se tornar !erta- o%rigatoriamente. as!e in!erto- mas se torna

!erta- tanto ode ser no momento de e4e!u&5o imediata ou no 3uturo.

Direito de es!olha: /Kuando a o%riga&5o in!erta é 3utura.( ?e o devedor tem+ue entregar o o%,eto ara o !redor é de ra4e +ue o !redor es!olha +ualo%,eto- ou se,a- a sua +ualidade. ntretanto- !aso o !redor n5o tenha es!olhido+ual o o%,eto o devedor tem a rerrogativa de as !egas es!olher.

Ca%e lem%rar +ue as es!olhas devem ser !omuni!adas.

Kuando é !oisa in!erta h mais garantia ara o !redor re!e%er- ois haver

inMmeras o&'es antes +ue se 3a&a uma es!olha /!omuni!ada ou n5o(- até +ueessa se torne !erta.

?$<T I)BW ?T#TR#NH$ D C$#?) #CT) se 3or um %em!onsumvel. 4.: ede ara o vi*inho dois ovos ara !o*inhar- deois devolvedois ovos- mas n5o s5o os mesmos da+uele +ue o vi*inho havia emrestado.



!riga*5o de D3R CI=3 CR83

<elhoramentos e a!res!idos ntrega estitui&5o:

$ %em 3i!a melhor do +ue na éo!a a!ordada. ?e valori*a- !omarado ao in!io

da lo!a&5o.

L o !ontrrio da ETeoria dos is!osF.

ntrega:

)rt. 27X. )té a tradi&5o erten!e ao devedor a !oisa- !om osseus melhoramentos e a!res!idos- elos +uais oder e4igir aumento no re&o; se o !redor n5o anuir- oder o devedor resolver a o%riga&5o.

Pargra3o Mni!o. $s 3rutos er!e%idos s5o do devedor- !a%endoao !redor os endentes.

sse é regido elo art. 27X +uando é em uma a&5o de entrega o devedor irtrans3erir a !oisa !erta ara o !redor- ainda n5o 3oi trans3erido- mas est a!aminho. Perten!em ao devedor a !oisa !erta- seus melhoramentos ea!rés!imos.

Pode o devedor edir um valor a mais- !ondi*ente !om a melhora. Caso o!redor a!eite- tudo %emY Caso o !redor n5o a!eite o devedor ode resolvere4tinguindo a rela&5o.

$%s.: $ devedor n5o ode ter !ontri%udo ara +ue ossa edir um valor amais. ?e ne!essrio- or +uest5o de ne!essidade ara +ue o %em n5o so3raere!imento ou deteriora&5o e 3or ne!essrio o devedor 3a*er uma %en3eitoria-!ausando assim uma melhora no %em- o devedor oder edir um valor a maisdo !om%inado.

estitui&5o:

)rt. 21. ?e- no !aso do art. 27V- so%revier melhoramento ou

a!rés!imo !oisa- sem desesa ou tra%alho do devedor-lu!rar o !redor- deso%rigado de indeni*a&5o.

)rt. 22. ?e ara o melhoramento- ou aumento- emregou odevedor tra%alho ou disndio- o !aso se regular elasnormas deste Código atinentes s %en3eitorias reali*adas eloossuidor de %oa83é ou de m83é.

Pargra3o Mni!o. Kuanto aos 3rutos er!e%idos- o%servar8se8- do mesmo modo- o disosto neste Código- a!er!a doossuidor de %oa83é ou de m83é.

$ %em é do !redor- +ue- so% osse do devedor- ode melhorar tam%ém !om aarti!ia&5o- ou n5o- do devedor.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm#art238




>en3eitorias /%ens a!essórios reali*ados elo homem:rutosProdutos>en3eitorias( ) %en3eitoria é a !onstru&5o ou uma melhora.

e!essrias: e!essria

Ztil: Plusmelhoria +ue 3a* o %em !umrir de 3orma melhor seu o%,etivo.Boluturias: !on3orto %em8estara3ormoseamento %ele*a.

?e a %en3eitoria é 3eita elo rorietrio- tudo %em- tendo em vista +ue o %em édele mesmo. ntretanto se o ossuidor 3a* uma %en3eitoria deende se ele vaire!e%er or isso ou n5o- tendo em vista a m83é e a %oa83é.

)ge a!hando +ue est 3a*endo algo !orreto- mas or des!onhe!imento n5oest >oa8é

Kuando sa%e8se +ue n5o deve 3a*er da 3orma errada- !onhe!e a 3orma !orreta-sa%endo agir assim- mas ainda insiste em 3a*er de 3orma errada m83é.

>oa '2 2 sempre presumida$ e a m&9'2 deve ser provada% 3rt% GHG

?e o !redor n5o agar a %en3eitoria reali*ada elo devedor- o devedor odereter- 3i!ar !om o %em até +ue o !redor o ague. $ !redor oder o3ere!er +ueo devedor 3i+ue !om o %em- sem agar or ele- até +ue a divida sane.ntretanto n5o é o%rigatório +ue ele a!eite essa roosta.

eter é di3erente de ossuir- reter n5o da direito ao uso.

?e o devedor tiver a!ordado !om o !redor- ossui autori*a&5o do !redor arareali*ar a %en3eitoria o devedor dever ser indeni*ado. ?e n5o houve essa!om%ina&5o révia o !redor n5o é o%rigado a agar indeni*a&5o- mas odevedor oder "B)T)- ou se,a- retirar a %en3eitoria 3eita- mas deverdei4ar o lo!al igual era anteriormente.

!riga*5o de #3R

L a o%riga&5o +ue tem !omo resta&5o um agir- uma atividade- a rti!ade um ato elo devedor. st em maioria nos !ontratos de resta&5o deservi&o.

)gir:

8 Pode ser 3si!o ou intele!tual- o%riga&5o de )[ #<P??$)":



Tanto 3a* a essoa- as !ara!tersti!as do devedor- e sim o resultado. 4.:+ual+uer um ode limar uma sala- indeendente de +uem se,a- só +uer a salalima.

8 $%riga&5o de )[ P?$)"\??#<$ ou EIntuitu personae” :

L uma !ara!tersti!a essoal do devedor- s5o !ara!tersti!as determinantes.st5o ligadas a !ara!tersti!as essoais. ) !ontrata&5o ersonalssima imli!a+ue o agir se,a somente da essoa !ontratada ara reali*ar a a&5o. 4.: um!antor- ele n5o oder mandar outra essoa ara +ue ela !umra o agir- e sim-somente ele é !ontratado.

$>#G)NH$ D <#$:

$ ,eito de 3a*er a o%riga&5o- oera&5o- instrumentos de 3a*er é e4tremamenterelevante- imortantssimo. 4.: )dvogado n5o deslum%ra o ganho- mas sim a+ualidade +ue reali*a seu tra%alho- da melhor 3orma ossvel- !om e4!eln!ia.

$>#G)NH$ D ?R"T)D$:

Para o !redor o +ue interessa é o resultado- o 3a*er !omreende um resultadoE4F. ?endo indeendente se o meio 3oi %om ou n5o. 4.: réu +ue !ontrata um

advogado- o +ue é imortante- ara ele- é o ganho da !ausa.

$%s.: rro médi!o entra em uma divergn!ia !om essas duas o%riga&'es.

Descumprimento da >RI,3;< D #3R

8 Des!umrimento ersonalssimo:

)rt. 2X. #n!orre na o%riga&5o de indeni*ar erdas e danos odevedor +ue re!usar a resta&5o a ele só imosta- ou só orele e4e+]vel.

Perdas e Danos

$ devedor +ue n5o !umrir !om a o%riga&5o de 3a*er dever agar ao !redorerdas e danos. ) san&5o do des!umrimento se da elo 3ato do devedor serinsu%stituvel; !umrimento tardio tam%ém é !onsiderado des!umrimento.



8 Des!umrimento imessoal:

)rt. 2V. ?e a resta&5o do 3ato tornar8se imossvel sem !ulado devedor- resolver8se8 a o%riga&5o; se or !ula dele-resonder or erdas e danos.

#mossi%ilidade de !umrir:

?em !ula: resolve /!aso 3ortuito = n5o h a&5o nem omiss5o domesmo em re,udi!8la(

Com !ula: erdas e danos /imossi%ilidade de 3a*er a o%riga&5oe teve agir !uloso(

<ora ou re!usa do devedor: Devedor agar o valor indeni*a&5o.

/<ora dentro do direito o%riga!ional é o atraso no !umrimento da o%riga&5o.Tem !omo !umrir- mas n5o ser !omo antes. Paga8se uma ena elo atraso.(

?e 3or imessoal- e o devedor n5o 3or!umrirmandar alguém o !redor odemandar outra essoa.

L !om urgn!ia: ode o !redor 3a*er ou mandar alguém 3a*er sem ir a ,usti&aem situa&'es de emergn!ia- e o devedor nesse !aso ar!a !om o gasto.

>RI,3;< D N< #3R3rt% HK. 4tingue8se a o%riga&5o de n5o 3a*er- desde +ue-sem !ula do devedor- se lhe torne imossvel a%ster8se do ato-+ue se o%rigou a n5o rati!ar.

3rt% HG. Prati!ado elo devedor o ato- a !u,a a%sten&5o seo%rigara- o !redor ode e4igir dele +ue o des3a&a- so% ena dese des3a*er sua !usta- ressar!indo o !ulado erdas e danos.

0ar&gra'o nico. m !aso de urgn!ia- oder o !redordes3a*er ou mandar des3a*er- indeendentemente de

autori*a&5o ,udi!ial- sem re,u*o do ressar!imento devido.

Devedor n5o ode rati!ar determinado ato- se ele rati!ar estardes!umrindo a lei; além de ter ago- ara 3a*er- ter +ue agarara des3a*er.

CB3==I#IC3;< D3= >RI,3;?=

8 $>#G)NH$ CR<R")T#B) /e(:

Dois ou mais o%,etos; !umular; adi&5o....

Todos os o%,etos re!isam ser !umridos- Ee issoF- Ee a+uiloF. ?e o devedor n5oreali*ar uma das o%riga&'es h um des!umrimento P)C#)". ntretanto- se



ele dei4ar de !umrir um o%,eto rin!ial- rimordial- haver umdes!umrimento T$T)" da o%riga&5o.

L 1 o%riga&5o !om mais de um o%,eto.

$ valo ago !omo ena e!uniria no !aso do des!umrimento ar!ialdeende do e3eito !ausado.

8 $>#G)NH$ )CR"T)T#B) /oderdever(:

Ea!uldadeF nas!e aenas !om um o%,eto- mas h a ossi%ilidade de oroutro o%,eto no lugar. ?e n5o !onseguir !umrir a o%riga&5o- 3a* outro o%,etoara oder !umrir.

$ !redor só re!e%er se n5o 3or imossvel. Caso se,a imossvel- o devedoroder su%stituir or outro o%,eto.

8 $>#G)NH$ )"T)T#B) /ou(:

L a o%riga&5o +ue nas!e tam%ém- !om dois ou mais o%,etos /resta&5o(-entretanto o devedor es!olher um e só !umrir ele. $ !redor- or sua ve*-oder aenas re!e%er um dos o%,etos ré8esta%ele!idos- n5o odendo !riaroutro.

Regra geral: o credor sempre escol.e% Caso ele n5o escol.a ou n5ocomunique a sua escol.a ca!e ao devedor escol.er%

!6eto - presta*5o

s!olha do devedor em silen!io:

• 5o ode imor o re!e%imento do !redor- arte em uma resta&5o; arte

em outra.

)s resta&'es n5o odem se misturar

• Presta&'es eriódi!as: o direito de es!olha oder ser e4er!ido em !ada

resta&5o.

Rma o%riga&5o; vrias ar!elas- vrias etaas. 4.: uma ro3essora dar aulasde Direito Civil em módulos. ?eis módulos- um a !ada dois meses. o rimeiromodulo ela de!ide d8lo gravado- nos dois ró4imos módulos ela de!ide dar

resen!ial- e or ai vai... De a!ordo !om a sua es!olha.



• Pluralidade de otantes: ,ui* de!ide na 3alta de a!ordo entre as artes

Kuando h inMmeros !redores e aenas um devedor é ne!essrio +ue os

!redores entrem em !onsenso so%re +ual resta&5o o devedor dever !umrir.Caso os !redores n5o 3a&am isso o devedor oder se re!orrer ao ,ui*-novamente ele tentar um a!ordo- !aso isso n5o a!onte&a ele imutar +ualar!ela o devedor ir !umrir.

• s!olha de um ter!eiro elas artes /n5o o!orrer 8^ artes 8^ ,ui*(

?e de !omum a!ordo- as artes odem es!olher um ter!eiro ara +ue esse

ossa es!olher +ual ar!ela o devedor ter +ue !umrir. Caso or 3or&a maioresse ter!eiro n5o ossa !omare!er- or 3or&a alheia a sua vontade aresonsa%ilidade de es!olha volta ara as artes- se ainda assim n5ode!idirem- re!orre8se ao ,ui*.

• ?e uma das ar!elas se erder- reali*a8se o !umrimento de outra /s(.

Iavendo o direito de es!olha- se uma se erder- dever ser !umrida a outraresta&5o- se houver.

• ?e todas se erdem:

s!olha do devedor: !ula valor da ultima ar!ela +ue se erdeu erdas edanos.

s!olha do !redor: !ula valor da+uela +ue re3erir erdas e danos

• ?e uma das resta&'es se erder: es!olha do !redor !ula do

devedor viu a +ue 3i!ou ou a +ue se erdeu erdas e danos

?e uma das resta&'es se erder +uando h agir !uloso do devedor ode o!redor es!olher a +ue 3i!ou ou a +ue se erdeu erdas e danos

• Todas imossveis: sem !ula do devedor resolve a o%riga&5o

)rt. 2UU. Kuando a es!olha !ou%er ao !redor e uma dasresta&'es tornar8se imossvel or !ula do devedor- o !redorter direito de e4igir a resta&5o su%sistente ou o valor daoutra- !om erdas e danos; se- or !ula do devedor- am%as as

resta&'es se tornarem ine4e+]veis- oder o !redor re!lamar



)rt. 20. ?e a !oisa restituvel se deteriorar sem !ula do devedor-re!e%8la8 o !redor- tal +ual se a!he- sem direito a indeni*a&5o; se or !ulado devedor- o%servar8se8 o disosto no art. 279.

)rt. 21. ?e- no !aso do art. 27V- so%revier melhoramento ou a!rés!imo !oisa- sem desesa ou tra%alho do devedor- lu!rar o !redor- deso%rigado deindeni*a&5o.

)rt. 22. ?e ara o melhoramento- ou aumento- emregou o devedortra%alho ou disndio- o !aso se regular elas normas deste Código atinentess %en3eitorias reali*adas elo ossuidor de %oa83é ou de m83é.

Pargra3o Mni!o. Kuanto aos 3rutos er!e%idos- o%servar8se8- do mesmomodo- o disosto neste Código- a!er!a do ossuidor de %oa83é ou de m83é.

=e*5o IIDas !riga*+es de Dar Coisa Incerta

)rt. 27. ) !oisa in!erta ser indi!ada- ao menos- elo gnero e ela+uantidade.

)rt. 2. as !oisas determinadas elo gnero e ela +uantidade- aes!olha erten!e ao devedor- se o !ontrrio n5o resultar do ttulo da o%riga&5o;mas n5o oder dar a !oisa ior- nem ser o%rigado a restar a melhor.

)rt. 2U. Cienti3i!ado da es!olha o !redor- vigorar o disosto na ?e&5oante!edente.

)rt. 26. )ntes da es!olha- n5o oder o devedor alegar erda oudeteriora&5o da !oisa- ainda +ue or 3or&a maior ou !aso 3ortuito.

C308B IIDas !riga*+es de #aOer

)rt. 2X. #n!orre na o%riga&5o de indeni*ar erdas e danos o devedor +uere!usar a resta&5o a ele só imosta- ou só or ele e4e+]vel.

)rt. 2V. ?e a resta&5o do 3ato tornar8se imossvel sem !ula dodevedor- resolver8se8 a o%riga&5o; se or !ula dele- resonder or erdas edanos.

)rt. 29. ?e o 3ato uder ser e4e!utado or ter!eiro- ser livre ao !redormand8lo e4e!utar !usta do devedor- havendo re!usa ou mora deste- sem

re,u*o da indeni*a&5o !a%vel.








)rt. 2UU. Kuando a es!olha !ou%er ao !redor e uma das resta&'estornar8se imossvel or !ula do devedor- o !redor ter direito de e4igir aresta&5o su%sistente ou o valor da outra- !om erdas e danos; se- or !ulado devedor- am%as as resta&'es se tornarem ine4e+]veis- oder o !redorre!lamar o valor de +ual+uer das duas- além da indeni*a&5o or erdas edanos.

)rt. 2U6. ?e todas as resta&'es se tornarem imossveis sem !ula dodevedor- e4tinguir8se8 a o%riga&5o.

resumo de direito civil i

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