direito civil - resumo - ok

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  • 7/24/2019 Direito Civil - Resumo - Ok

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    DIREITO CIVIL RESUMO POR QUESTES AGU/PGF/PFN

    DIREITO CIVIL

    I. LEI DE INTRODUO S NORMAS DODIREITO BRASILEIRO (LINDB)

    1. ERRADODe acordo com o art. 1, da LICC, atualLINDB (Decreto-lei n. 4.657/42, a lei come!a a

    "i#er, em todo o territ$rio nacional, %uarenta ecinco dia& de'oi& de &ua 'ulica!)o, &al"oe*'re&&a di&'o&i!)o em contr+rio, *ando omomento de &ua ori#atoriedade.

    COMENTRIOE!TRA"acatio le#i& o 'erodoentre a data da 'ulica!)o e o incio da "i#0ncia.

    LINDB acoleu o &i&tema da ori#atoriedade&imult3nea, ou &ea, a lei come!a a "i#er em todoo territ$rio nacional ao me&mo tem'o.

    2. ERRADO . CERTO 4. CERTO inter'reta!)o teleol$#ica ou &ociol$#ica, %ue "i&a

    ada'tar a norma & atuai& e*i#0ncia& e ideai& deu&ti!a da &ociedade, n)o 'ode re&ultar, como'releciona Carlo& 8a*imiliano, em 'reu9o de%uem ela "i&a 'rote#er.

    &&im, na %ue&t)o n. 2 a inter'reta!)oteleol$#ica &eria utili9ada 'ara re&trin#ir on:mero de 'e&&oa& eneciada& 'ela norma,'oi& incidiria a'ena& no& "eculo& notoriamenteconecido& como 'o'ulare& com motori9a!)o at1.;.

    COMENTRIOE!TRA"Inter'retar de&corir o&entido da norma, &eu alcance e conte:do.

    Cla&&ica!)o do& critrio& inter'retati"o&onteormalidade 're"i&ta na lei,a'lica-&e a lei do local de &ua con&titui!)o (locu&re#it >ormam, no& termo& do art. , da LINDB.

    Hm rela!)o ca'acidade, no& termo& do art.7, da LINDB, a'lica-&e a lei do 'a& em %ue >or

    domiciliado (Le* domicilii. &&im, e&t+ correta aa&&erti"a D.

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    DIREITO CIVIL RESUMO POR QUESTES AGU/PGF/PFN

    A&er"a!)o< 'arte introdut$ria da& %ue&t@e&e a a&&erti"a D >oram retirada& da ora Lei deIntrodu!)o ao C$di#o Ci"il ra&ileiro inter'retada,da ro>e&&ora 8aria Jelena Dini9, Karai"a, %ue na1; edi!)o locali9a-&e na '. 27M.

    COMENTRIO E!TRA"l#uma& re#ra& #erai&

    %uanto ec+cia da lei no e&'a!oamliaO.

    II Locu& re#it actum< & ori#a!@e& &)odi&ci'linada& 'ela lei do 'a& em %ue &econ&titurem, no& termo& do art. , da LINDBe&&ora 8aria Jelena Dini9,Karai"a, 1;. ed., '. 114, %ue a&&im en&ina< A>undamento da analo#ia encontra-&e na (in&eridona 'ro"a o &entido ne#ati"o E n)o i#ualdade

    urdica, + %ue o 'roce&&o anal$#ico con&titui umraciocnio Pa&eado em ra9@e& de rele"ante&imilitudeQ, >undando-&e na identidade de ra9)o,%ue o elemento u&ticador da a'licailidade danorma a ca&o& n)o 're"i&to&, ma&&u&tancialmente &emelante&O.

    COMENTRIOE!TRA" Inte#ra!)o o mtodo%ue u&ca o 'reencimento da& lacuna& da lei.

    8eio& de inte#ra!)oorme de determinada conduta,caracteri9ando-&e 'ela im're&&)o deori#atoriedade.

    H&'cie&< a Kecundum le#em o %ue e&t+'re"i&to em lei, e*em'lo&< art&. 56? 57? 615,65, I e 1.27, S 1, todo& do CC.

    raeter le#em o %ue tem car+ter&u'leti"o, &u'rindo a lei em ca&o de omi&&)o,e*em'lo&< art. 4, da LINDB? art. 126, do CC.

    c Contra le#em, %ue &e >orma em &entidocontr+rio ao da lei. Hm 'rinc'io n)o admitido oco&tume contra a lei, 'oi& e&ta &$ 'ode &erre"o#ada 'or outra lei, con>orme &u&tenta amaioria do& doutrinadore&? entretanto, al#uma&deci&@e& udiciai&, em ca&o& e*ce'cionai&, t0macolido o co&tume contra a lei, le"ando emcon&idera!)o a total >alta de com'atiilidade danorma com o >ato concreto.

    III rinc'io& #erai& do direito &)o diretri9eerai& e +&ica& %ue >undamentam acom'reen&)o do &i&tema urdico em &uaa'lica!)o ou inte#ra!)o.

    De acordo com o art. 4, da LINDB, %ue tratada inte#ra!)o< =uando a lei >or omi&&a, o ui9decidir+ o ca&o de acordo com a analo#ia, o&co&tume& e o& 'rinc'io& #erai& do direitoO.

    . CERTO 1;. CERTO Como 'releciona aro>e&&ora 8aria Jelena Dini9< a nalidade danorma n)o &er dura, ma& u&ta? da o de"er do

    ma#i&trado de a'licar a lei ao ca&o concreto, &emde&"irtuar-le a& >ei!@e&, arredondando a& &ua&are&ta&, &em, contudo, torcer-le a dire!)o,ada'tando a ri#ide9 de &eu mandamento &in>ractuo&idade& naturai& de cada e&'cieO.

    &&im, de"e-&e le"ar em con&idera!)o a"alora!)o oeti"a da norma, com a nece&&+riaada'ta!)o de&ta ao& n& &ociai& e ao emcomum.

    A&er"a!)o< armati"a utili9ada na %ue&t)o >oi retirada da ora Lei de Introdu!)o ao C$di#oCi"il ra&ileiro inter'retada, da ro>e&&ora 8aria

    Jelena Dini9, Karai"a, 1;. ed., '. 164. HKTUK FHVFAK DA LIWA CI8 WHTHWIDA WHLBAWW K KUK =UHKFXHK =UH FWF8 DLINDB, KHNDA LHIFUW ABWIYFZWI.

    COMENTRIOE!TRA"De acordo com o art. 5,da LINDB, na a'lica!)o da lei, o ui9 atender+ ao&n& &ociai& a %ue ela &e diri#e e & e*i#0ncia& doem comum.

    11. ANULADAA CHKH anulou a 're&ente%ue&t)o, %ue tina a a&&erti"a B como correta,&e#undo #aarito ocial 'reliminar, 'oi& teminter'reta!)o di"er#ente na uri&'rud0ncia,

    moti"o 'elo %ual n)o 'ermite ul#amentooeti"o.

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    DIREITO CIVIL RESUMO POR QUESTES AGU/PGF/PFN

    No %ue tan#e a retroati"idade mnima caecitar 'arte do "oto a&ilar do 8ini&tro 8oreiral"e& na DI 4 %ue di9< Hnm a retroati"idade mnima (tamm camada tem'erada oumiti#ada, %uando a lei no"a atin#e a'ena& o&e>eito& do& ato& anteriore& 'rodu9ido& a'$& adata em %ue ela entra em "i#orO. Com a&e no

    me&mo "oto 'odemo& concluir %ue D+-&e aretroati"idade m+*ima (tamm camadare&titut$ria, 'or%ue em #eral re&titui a& 'arte& aoP&tatu& %uo anteQ, %uando a lei no"a ataca acoi&a ul#ada e o& >ato& con&umado& (tran&a!)o,'a#amento, 're&cri!)o. [...\ retroati"idade mdia %uando a lei no"a atin#e o& e>eito&'endente& de ato urdico "ericado& ante& dela,e*em'lo< uma lei %ue limita&&e a ta*a de uro& en)o a'lica&&e ao& "encido& e n)o 'a#o&O.

    B De acordo com o art. 6, da LINDB, a leino"a ter+ e>eito imediato e #eral, re&'eitado& oato urdico 'er>eito, o direito ad%uirido e a coi&a

    ul#ada. Au &ea, a re#ra a &ua a'lica!)oimediata, com a& e*ce!@e& 're"i&ta&. Ke#uedeci&)o do KFR %ue e*ce'ciona a irretroati"idadeda lei a contrato& anteriore& de &a:de, %uea&earia, em te&e, a anula!)o da %ue&t)o comocerta< & di&'o&i!@e& da Lei .656/M &$ &ea'licam ao& contrato& celerado& a 'artir de &ua"i#0ncia, em como 'ara o& contrato& %ue,celerado& anteriormente, >oram ada'tado& 'ara&eu re#ime. Lei .656/M n)o retroa#e,entretanto, 'ara atin#ir o contrato celerado 'or&e#urado& %ue, no e*erccio de &ua lierdade dee&cola, manti"eram &eu& 'lano& anti#o& &em%ual%uer ada'ta!)oO (KFR, WH&' 1;.576, 8in.

    ntonio Carlo& Terreira, data da 'ulica!)o 5-12-2;12.

    C nalo#ia Ruri&< con&i&te na e*tra!)o danorma a 'artir do &i&tema urdico, 'ara a'lica!)oao ca&o concreto &emelante (n)o id0ntico, ma&n)o 're"i&to em lei.

    D Kore a retroati"idade da lei 'relecionamCri&tiano Ca"e& e Nel&on Wo&en"ald %ue (... a'artir da intelec!)o do 'receito le#al Ea#a&alado con&titucionalmente E 'o&&"elarmar, &e#uramente, %ue a& lei& n)o t0mretroati"idade. &&im &endo, a lei no"a

    a'lic+"el ao& ca&o& 'endente& e >uturo&.H*ce'cionalmente, no entanto, admitir-&e-+ aa'lica!)o da lei no"a ao& ca&o& 'a&&ado& (aretroati"idade %uando< a ou"er e*'re&&a're"i&)o na lei, determinando &ua a'lica!)o aca&o& 'retrito& (ou &ea, no &il0ncio da lei,'re"alece a irretroati"idade, e de&de %ue e&&aretroati"idade n)o o>enda a ato urdico 'er>eito,o direito ad%uirido e a coi&a ul#adaO (Direitoci"il< teoria #eral. . ed. Wio de Raneiro< Lumen

    Ruri&, 2;;5, '. 66. & i'$te&e& de retroati"idadeda lei + >oram de"idamente tratada&anteriormente. lei mai& enca n)o 'o&&iilitaa a'lica!)o da lei no"a ao& >ato& 'retrito& no

    Direito Ci"il, di>erentemente do Direito Friut+rioe tamm do Direito enal.

    H A ui9 de"er+ utili9ar-&e da inte#ra!)o, %ue o mtodo %ue u&ca o 'reencimento da&lacuna& da lei, e n)o da inter'reta!)o, %ue tratada am'lia!)o da norma e*i&tente.

    12. ERRADODe acordo com o art. 1, daLINDB, a 'ro"a do& >ato& ocorrido& em 'a&

    e&tran#eiro re#e-&e 'ela lei %ue nele "i#orar?toda"ia, %uanto ao nu& e ao& meio& de 'rodu9ir-&e, n)o &er)o admitida& 'elo& triunai&ra&ileiro& 'ro"a& %ue a lei ra&ileira de&cone!a.

    COMENTRIO E!TRA" 'ro"a do& >ato& &er+>eita 'elo& meio& mencionado& na lei do lu#aronde ocorreram (le* loci.

    =uanto ao modo de 'rodu9ir a'lica-&e a le*>ori? &$ &er)o admitida& 'ro"a& autori9ada& 'elalei do ui9.

    1. ERRADO 14. CERTOA art. 16, da LINDB,

    contm 'roii!)o e*'re&&a de retorno ou reen"io,%uando di&'@e< &e ou"er de a'licar a leie&tran#eira, ter-&e-+ em "i&ta a di&'o&i!)o de&ta,&em con&iderar-&e %ual%uer remi&&)o 'or ela >eitaa outra lei.

    remi&&)o >eita 'ela norma ra&ileira dedireito internacional 'ri"ado a direito e&tran#eiroacarretar+ a a'lica!)o & di&'o&i!@e&&u&tanciai& do ordenamento urdicoe&tran#eiro, e*cluindo-&e, a&&im, a& norma& dedireito internacional 'ri"ado da%uele 'a&.

    COMENTRIO E!TRA" Feoria do reen"io ou

    retorno< Acorre o reen"io %uando o DireitoInternacional ri"ado de um 'a&, ao a'licar oDireito Internacional ri"ado de outro 'a&(norma& de conGito, 'ermite a remi&&)onormati"a 'ara o direito de um terceiro 'a&.

    14B. CERTO Ke#undo 'releciona auloJenri%ue Yon!al"e& ortela (Direito internacional':lico e 'ri"ado. 2. ed. Kal"ador< Ru&odi"m, '.515, a re#ra do le* rei &itae com'orta e*ce!@e&>ora da LINDB, entre ela& a& relati"a& a conGito&de lei& en"ol"endo aerona"e& e emarca!@e&,re#ido& 'ela norma do H&tado onde &e encontrammatriculado& ou re#i&trado& tai& e%ui'amento&,

    no& termo& do Direito eron+utico e do Direito do8ar.

    15. ERRADODe acordo com o art. M, S 1, daLINDB, a'licar-&e-+ a lei do 'a& em %ue >ordomiciliado o 'ro'riet+rio, %uanto ao& en&m$"ei& %ue ele trou*er ou &e de&tinarem atran&'orte 'ara outro& lu#are&. &&im, emrela!)o & coi&a& in tran&itu a LINDB adotou a leido domiclio (le* domicilii do 'ro'riet+rio do&en& m$"ei&.

    COMENTRIOE!TRA"'lica!)o da& lei& %uantoao& en&

    I Ben& locali9ado& 'ermanentemente ou*ado& num local E &ueitam-&e lei de onde

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    DIREITO CIVIL RESUMO POR QUESTES AGU/PGF/PFN

    e&t)o locali9ado& (le* rei &itae E art. M, ca'ut, daLINDB.

    II Ben& m$"ei& em tr3n&ito E &ueitam-&e leido domiclio do 'ro'riet+rio (le* domicilii E art.M, I, da LINDB.

    III Bem em'enado ('enor E &ueita-&e leido domiclio da 'e&&oa %ue e&ti"er na 'o&&e doem (le* domicilii E art. M, S 2, da LINDB.

    ten!)o< ro>e&&ora 8aria Jelena Dini9a'onta a e*i&t0ncia de conGito do art. M, S 2, daLINDB, %ue adota a lei do domiclio, com o art.214, do C$di#o de Bu&tamante (Con"en!)o deDireito Internacional ri"ado de Ja"ana, %ue&ueita o em dado em 'enor lei territorial.Hntende %ue 're"alece o re>erido c$di#o %uandoen"ol"er o no&&o direito e o do& H&tado&&i#nat+rio&.

    16. C A&er"a!)o< %ue&t)o &u'racitada >oiretirada da ora Lei de Introdu!)o ao C$di#o Ci"ilra&ileiro inter'retada, da ro>e&&ora 8ariaJelena Dini9, Karai"a, 1;. ed., '. 422-42.

    a&&erti"a e&t+ correta de acordo com oart. M, ca'ut, da LINDB, %ue di&'@e< 'ara%ualicar o& en& e re#ular a& rela!@e& a ele&concernente&, a'licar-&e-+ a lei do 'a& em %uee&ti"erem &ituado&O, i&to , &ueita-&e lei deonde e&t+ locali9ado (le* rei &itae.

    B a&&erti"a e&t+ correta de acordo com oart. 76, 'ar+#ra>o :nico, do CC, %ue di&'@e< o

    domiclio do inca'a9 o do &eu re're&entante oua&&i&tenteO.

    C a&&erti"a in"erteu, e 'or i&&o e&t+ errada,o %ue 'releciona 8aria Jelena Dini9 na &ua oraacima citada< a "alidade e*trn&eca dote&tamento re#e-&e 'ela le* loci actu& e aintrn&eca 'ela le* domicilli do de cuu&O.

    D a&&erti"a e&t+ correta e adota id0nticoenunciado do li"ro da ro>e&&ora 8aria JelenaDini9, %ue en&ina< a >orma e*trn&eca do& ato& ene#$cio& urdico& &e#ue a locu& re#it actum,e*ceto no& e*ecutado& no territ$rio nacional, ao&

    %uai& &e a'lica a le* loci &olutioni&, %uanto ao&re%ui&ito& intrn&eco&, e*i#indo-&e o re&'eito >orma e&&encial re%uerida 'ela lei ra&ileiraO (Leide Introdu!)o ao C$di#o Ci"il ra&ileirointer'retada. 1;. ed. K)o aulo< Karai"a, '. 422.

    H De acordo com o art. 1;, da LINDB, a&uce&&)o 'or morte ou 'or au&0ncia oedece lei do 'a& em %ue domiciliado o de>unto ou ode&a'arecido, %ual%uer %ue &ea a nature9a e a&itua!)o do& en&O.

    II. DAS PESSOAS

    1. D 2. CERTO 2B. CERTO Coment+rio da

    %ue&t)o 1., B e C< ca'acidade de #o9o oudireito inerente a toda 'e&&oa natural?

    entretanto, o e*erccio do& ato& da "ida ci"il,conecido como ca'acidade de e*erccio ou >ato,de'ende de al#uma& condi!@e& de di&cernimentoe e*'eri0ncia, ad%uirida& 'o&teriormente ca'acidade de direito. or e*em'lo, o menor de16 ano& de idade, con&iderado a&olutamenteinca'a9 'elo CC, a'e&ar de 'o&&uir a ca'acidade

    de #o9o ou direito, n)o 'o&&ui a ca'acidade de>ato ou e*erccio, &endo e&ta atriuda ao &eure're&entante le#al? tal re&tri!)o "i&a 'rote#er omenor %ue n)o 'o&&ui condi!@e& de e*ercer'e&&oalmente o& ato& da "ida ci"il.

    &&im, a ca'acidade de direito ou #o9o anterior ca'acidade de >ato ou e*erccio, n)oe*i&tindo e&ta &em a 'ree*i&t0ncia da%uela.

    COMENTRIO E!TRA" Conceito de e&&oaNatural< con>orme en&ina 8aria Jelena Dini9, o&er umano con&iderado como &ueito de direito&e ori#a!@e&O (Cur&o de direito ci"il ra&ileiroun!@e&? c 8ilitar, onde &er"ir? d 8artimo,onde o na"io e&ti"er matriculado? e re&o, lu#arem %ue cum're a &enten!a.

    III Contratual ou con"encional< domiclio*ado no& contrato& e&crito&, 'ara tratar do&direito& e ori#a!@e& dele& re&ultante& (art. 7M,do CC.

    Coment+rio da& %ue&t@e& 1.D e 2.< De acordocom o art. 2, do CC, a 'er&onalidade ci"il da'e&&oa come!a com o na&cimento com "ida?toda"ia, a lei '@e a &al"o, de&de a conce'!)o, o&direito& do na&cituro ( "ida, lia!)o, inte#ridade >&ica, ao& alimento&, de receerdoa!)o, de &er adotado etc..

    &&im, o na&cituro tem certo& direito&reconecido& 'ela lei de&de a &ua conce'!)o,de"endo &er con&iderado como 'e&&oa umana,&e#undo &u&tenta a Feoria da Conce'!)o.

    Diante de&&a &itua!)o, a ro>e&&ora 8aria

    Jelena Dini9 cla&&icou a 'er&onalidade urdicaem >ormal e material.

    er&onalidade Rurdica Tormal< relacionadacom o& direito& da 'er&onalidade, o %ue ona&cituro 'o&&ui de&de a conce'!)o.

    er&onalidade Rurdica 8aterial< tem rela!)ocom o& direito& 'atrimoniai&, &endo %ue ona&cituro &$ o& ad%uire com o na&cimento com"ida.

    ortanto, o na&cituro n)o tem a&&e#urada 'elalei a 'er&onalidade urdica material, em

    con&e%u0ncia n)o 'o&&"el o re#i&tro no &eunome, ante& de &eu na&cimento, de um im$"el%ue le tena &ido doado.

    COMENTRIOE!TRA"Na&cituro< a%uele %ue >oiconceido, ma& ainda n)o na&ceu.

    A #rande %ue&tionamento %ue e*i&te emrela!)o ao na&cituro &e ele de"e &ercon&iderado uma 'e&&oa (titular de direito&,&ur#indo de&&a di&cu&&)o tr0& teoria&undamenta!)o< Wecur&o inde>erido. Kena&ceu com "ida, ad%uiriu 'er&onalidade urdica.Di&'@e o CC< art. 2 'er&onalidade ci"il da'e&&oa come!a do na&cimento com "ida? ma& alei '@e a &al"o, de&de a conce'!)o, o& direito& dona&cituro. i+"el ou n)o, re"e&te-&e o na&cidocom "ida de 'er&onalidade, ad%uirindo etran&mitindo direito&, o %ue &e a're&enta come*trema im'ort3ncia 'ara e>eito& &uce&&$rio&. 'artir di&&o e com e&teio no di&'o&iti"o le#almencionado, conclui-&e, >acilmente, %ue o&re%ui&ito& 'ara o reconecimento da'er&onalidade urdica da 'e&&oa umana &)o

    na&cimento e "ida. Na&cido o >eto &e'arado dam)e (natural ou articialmente. Com'ro"a-&e ona&cimento com "ida atra"& da 're&en!a de arno& 'ulm@e& (... (Cri&tiano Ca"e& de Taria& eNel&on Wo&en"ald. Direito ci"il< teoria #eral. 6.ed., 2;;7, '. 1M. A KFT, em deci&)o tomada naDT n. 54, a'ena& 'ermitiu a interru'!)o da#ra"ide9 de >eto anenc>alo, n)o alterando o %uedi&'@e o CC &ore a a%ui&i!)o da 'er&onalidadeci"ilO (Welat$rio Tinal de a"alia!)o do& recur&o&da 'ro"a oeti"a.

    Foda"ia, entendemo& %ue a %ue&t)o de"e &ercon&iderada certa, o %ue n)o altera o #aarito,

    ma& com a &e#uinte >undamenta!)oere-&e r#ui!)o deDe&cum'rimento de receito Tundamental/DTn. 54 >ormali9ada 'ela Con>edera!)o Nacionaldo& Fraaladore& na Ka:de E CNFK, %ue u&coudemon&trar %ue a anteci'a!)o tera'0utica do'arto, no& ca&o& de >eto& anenc>alo&, n)ocon&u&tancia aorto, no %ue e&te en"ol"e a "idae*trauterina. Hm aril de 2;12, o KFT decidiu, no&termo& da ementa a &e#uir tran&crita< THFANHNCTLA E INFHWWU_`A D YWIDH E8ULJHW E LIBHWDDH KHVUL H WHWADUFI EKbDH E DIYNIDDH E UFADHFHW8IN_`A E

    DIWHIFAK TUND8HNFIK E CWI8H EINHVIKFNCI. 8o&tra-&e incon&titucionalinter'reta!)o de a interru'!)o da #ra"ide9 de

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    DIREITO CIVIL RESUMO POR QUESTES AGU/PGF/PFN

    >eto anenc>alo &er conduta ti'icada no& arti#o&124, 126 e 12M, inci&o& I e II, do C$di#o enalO. ementa i&oladamente n)o >ornece &u&trato 'arare&'onder a&&erti"a, nece&&itando, 'ortanto, daan+li&e do& "oto& do& 8ini&tro& do KFT. A art. 2do CC di&'@e %ue< rt. 2 'er&onalidade ci"ilda 'e&&oa come!a do na&cimento com "ida? ma&

    a lei '@e a &al"o, de&de a conce'!)o, o& direito&do na&cituroO. &&im, im'ortante "ericar oentendimento no %ue tan#e &ore"ida do >etoanenc>alo a'$& o &eu na&cimento, &e no ca&oad%uiriria ou n)o 'er&onalidade urdica. A8ini&tro 8arco urlio, relator da DT n. 54,&alientou em &eu "oto< I#ualmente, Kenorre&idente, n)o dado in"ocar o direito "idado& anenc>alo&. nence>alia e "ida &)o termo&antittico&. Con>orme demon&trado, o >etoanenc>alo n)o tem 'otencialidade de "ida.

    Frata-&e, na e*'re&&)o adotada 'elo Con&eloTederal de 8edicina e 'or aali9ado&e&'eciali&ta&, de um natimorto cereral. or &er

    a&olutamente in"i+"el, o anenc>alo n)o tem ae*'ectati"a nem ou &er+ titular do direito "ida, moti"o 'elo %ual aludi, no incio do "oto, aum conGito a'ena& a'arente entre direito&>undamentai&. Hm ri#or, no outro lado daalan!a, em contra'o&i!)o ao& direito& damuler, n)o &e encontra o direito "ida ou di#nidade umana de %uem e&t+ 'or "ir,

    u&tamente 'or%ue n)o + nin#um 'or "ir, n)o+ "iailidade de "ida. orto crime contra a"ida. Futela-&e a "ida em 'otencial. No ca&o doanenc>alo, re'ito, n)o e*i&te "ida 'o&&"el. Nae*'re&&)o do 8ini&tro Roa%uim Baro&a,con&tante do "oto %ue ce#ou a elaorar no

    Jaea& Cor'u& n. M4.;25/WR, o >eto anenc>alo,me&mo %ue iolo#icamente "i"o, 'or%ue >eito declula& e tecido& "i"o&, uridicamente morto,n)o #o9ando de 'rote!)o urdica e, acre&cento,'rinci'almente de 'rote!)o urdico-'enal. Ne&&econte*to, a interru'!)o da #e&ta!)o de >etoanence>+lico n)o con#ura crime contra a "ida Ere"ela-&e conduta at'icaO. Cae mencionar,ainda, o "oto da 8ini&tra C+rmen L:cia< (... de&'eito da in"iailidade da "ida e*trauterina,doutrinadore& 'o&icionam o >eto 'ortador deanence>alia em dua& corrente& de entendimento. 'rimeira dela& con&idera o >eto anenc>alotitular de direito& de umanidade de&de a &ua

    conce'!)o e, 'or a're&entar &inai& "itai& aindano "entre materno, como re&'ira!)o, a"endouma 'rimeira re&'ira!)o a'$& o 'arto, &eria eletitular do& direito& de rela!)o e, 'or i&&o, &eria'un"el o 'rocedimento 'ara interrom'er a#e&ta!)o. H&&a corrente entende a morte comoau&0ncia de re&'ira!)o, de&con&iderando a morteence>+lica. &e#unda corrente entende %ue o>eto n)o 'ode &er declarado titular de direito&'elo ad"ento da morte. ara o ro>e&&or Dlioroc$'io Drummond de l"aren#a,Pdo#maticamente, a ra9)o da im'uniilidade doaorto do >eto anence>+lico E %ue um mortocereral, 'rende-&e au&0ncia de ti'icidade,

    >undada em tr0& cau&a&< >alta de oeto urdico,>alta de &ueito 'a&&i"o 'r$'rio e >alta de oetomaterial. A >ato n)o mai& do %ue um %ua&e

    crime, na modalidade de crime im'o&&"elQ(nence>alia e orto. Di&'on"el emender o %ue le 'r$'rio, ou &ea, a &uainte#ridade >&ica ("ida, alimento&, 'r$'rio cor'o"i"o ou morto? a &ua inte#ridade intelectual(lierdade de 'en&amento, autoria cientca,art&tica e liter+ria e &ua inte#ridade moral(onra, recato, &e#redo 'e&&oal, 'ro&&ional edom&tico, ima#em, identidade 'e&&oal,'ro&&ional e dom&tico, ima#em, identidade'e&&oal, >amiliar e &ocialO (Cur&o de direito ci"ilra&ileiro< teoria #eral do direito ci"il. 21. ed. K)oaulo< Karai"a, ". 1, '. 1M.

    K)o inerente& 'e&&oa e &ua di#nidade,com am'aro no art. 1, III, da CT/MM? a&&im,

    re're&entam o& direito& mai& >undamentai& do&er umano.

    H*em'lo&< "ida? inte#ridade >&ica e '&%uica?nome da 'e&&oa natural ou urdica? ima#em?onra (&ueti"a< autoe&tima, oeti"a< re'uta!)o&ocial? intimidade.

    Caracter&tica&a!)ode uma d"ida?

    III im're&crit"ei&< n)o &e e*tin#uem 'elon)o u&o, nem 'ela inrcia na 'reten&)o de

    de>end0-lo&, 'or &e tratar de matria de ordem':lica, ine*i&tindo 're&cri!)o de>e&a dadi#nidade umana.

    o&i!)o uri&'rudencial do KFR no %ue tan#eao& e>eito& 'atrimoniai&o:nico, do C$di#o Ci"il, 'ode ocorrer a di&'o&i!)odo 'r$'rio cor'o 'ara n& de tran&'lante, no&termo& da lei e&'ecial.

    ortanto, a'e&ar de a indi&'oniilidade &eruma da& caracter&tica& do& direito& da'er&onalidade, 'o&&"el a relati"i9a!)o emal#un& ca&o&, como no& tran&'lante& de $r#)o& e

    tecido&. 7. ERRADODe acordo com o art. 66, S 2, do

    CC, &e a >unda!)o e&tender a &ua ati"idade 'ormai& de um e&tado, caer+ o encar#o, em cadaum dele&, ao re&'ecti"o 8ini&trio :lico, ou&ea, cae a inter"en!)o conunta do 8 H&tadualde cada e&tado en"ol"ido.

    COMENTRIO E!TRA" Conceito de e&&oa

    Rurdica< o conunto de 'e&&oa& ou de en&, come*i&t0ncia di&tinta do& &eu& memro&,reconecida 'ela ordem urdica.

    Da& 'e&&oa& urdica& de direito 'ri"ado

    Come!a a e*i&t0ncia, no& termo& do art. 45,do CC, com a in&cri!)o do ato con&tituti"o nore&'ecti"o re#i&tro, 'recedida, %uandonece&&+rio, de autori9a!)o ou a'ro"a!)o dooder H*ecuti"o.

    Di&&olu!)o da 'e&&oa urdica E ode a&&umirtr0& modalidade&< a con"encional< decidida 'elo&

    memro& da entidade, re&'eitado& o %u$rum e a&condi!@e& e&ti'ulado& no& ato& con&tituti"o&? le#al< >or im'o&&"el a continuidade da entidade'or >or!a de lei &u'er"eniente? de'ende de&enten!a declarat$ria? c admini&trati"a< decorrede ca&&a!)o admini&trati"a de autori9a!)o de>uncionamento.

    Li%uida!)o< no& termo& do art. 51, do CC, No&ca&o& de di&&olu!)o da 'e&&oa urdica ouca&&ada a autori9a!)o 'ara &eu >uncionamento,ela &u&i&tir+ 'ara o& n& de li%uida!)o, at %uee&ta &e concluaO.

    H&'cie&orem contrada& a& ori#a!@e& (art. 75, S2, do CC.

    M. CERTO A Ku'remo Friunal Tederalentendeu incon&titucional o art. 66, S 1, do CC,%ue determina"a a atua!)o do 8ini&trio :licoTederal %uando a >unda!)o >unciona&&e noDi&trito Tederal ou Ferrit$rio, 'or meio da DIn2.74/DT, 'ro'o&ta 'ela &&ocia!)o do& 8emro&do 8ini&trio :lico (CAN8, e *ou %ue caeao 8ini&trio :lico do DT "elar 'ela >unda!)o%ue >uncionar no DT, e %ue cae ao 8ini&trio:lico Tederal "elar 'ela >unda!)o ':lica>ederal %ue >uncionar ou n)o no DT. ericar'arte da ementa da deci&)o do KFT na

    uri&'rud0ncia &elecionada.

    III. DOS BENS1. ERRADODe acordo com o art. 1;, do CC, ou&o comum do& en& ':lico& 'ode &er #ratuitoou retriudo, con>orme 're"i&)o le#al daentidade %ue o& admini&tre, ou &ea, a coran!a'ela utili9a!)o n)o de&caracteri9a o em comode u&o comum do 'o"o.

    2. CERTODe acordo com o art. 1;;, do CC, o&en& de u&o comum do 'o"o e o& de u&o e&'ecial&)o inalien+"ei&, en%uanto con&er"arem a &ua%ualica!)o, na >orma da lei.

    COMENTRIOE!TRA"Ben& ':lico&< no& termo&do art. M, do CC, &)o o& en& 'ertencente& &'e&&oa& urdica& de direito ':lico interno(Uni)o, H&tado&, Di&trito Tederal e 8unic'io&.

    Cla&&ica!)o do& en& ':lico& (art. , doCCeto& ao&er"i!o ':lico, 'or e*em'lo, terreno utili9ado'ela olcia Wodo"i+ria Tederal ou edi>cio &ede dad"ocacia-Yeral da Uni)o (art. , II, do CC.

    III Ben& Dominicai&< &)o a%uele& %uecon&tituem o 'atrimnio di&'on"el e alien+"el doente ':lico (art. , III, do CC.

    . ERRADODe acordo com o art. , do CC,'erten!a& &)o en& %ue, n)o con&tituindo 'arte&inte#rante&, de&tinam-&e, de modo duradouro, aou&o, ao &er"i!o ou ao a>ormo&eamento de outro.

    & 'erten!a& &)o e&'cie de coi&a&ace&&$ria&, %ue a'e&ar de de&tinada& ao u&o,

    &er"i!o ou a>ormo&eamento da coi&a 'rinci'al,con&er"am a &ua indi"idualidade, n)o >ormando

    com o em 'rinci'al um todo inde'endente. ore*em'lo, a moldura em rela!)o ao %uadro, um"a&o de Gore& em rela!)o a uma ca&a.

    4. CERTODe acordo com o art. 4, do CC, o&ne#$cio& urdico& %ue di9em re&'eito ao em'rinci'al n)o aran#em a& 'erten!a&, &al"o &e o

    contr+rio re&ultar da lei, da mani>e&ta!)o de"ontade, ou da& circun&t3ncia& do ca&oO, ou &ea,trata-&e de e*ce!)o re#ra de %ue o ace&&$rio&e#ue o 'rinci'al.

    COMENTRIOE!TRA"Im'ortante< A no"o CC de2;;2 n)o re'ete o art. 5 do CC de 116, %ue're"ia %ue, &al"o di&'o&i!)o em contr+rio, a coi&aace&&$ria &e#uia a 'rinci'al? toda"ia, tal re#ra deDireito Ci"il (ace&&orium &e%ueatur 'rinci'aleainda &e a'lica como 'rinc'io #eral ('rinc'io da#ra"ita!)o urdica, alm de e*i&tiremdi&'o&iti"o& %ue re'etem a &ua e&&0ncia no& art&.2, 2M7, 64, 1.2;, todo& do CC de 2;;2.

    Cla&&ica!)ooi a a&e 'ara a 're&ente%ue&t)o< Ke, '. e*., de&a'arecerem o& duto& ea& e&ta!@e& de com're&&)o, o #a&oduto (em'rinci'al 'erder+ &eu intere&&e econmico, 'or&erem &ua& 'arte& inte#rante& e&&enciai&O.

    COMENTRIO E!TRA" erten!a& arte&inte#rante&

    di>eren!a e&&encial entre e&&a& dua&e&'cie& de en& re&ide na >orma!)o com o em

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    DIREITO CIVIL RESUMO POR QUESTES AGU/PGF/PFN

    'rinci'al. Hn%uanto a& 'erten!a& 're&er"am a&ua indi"idualidade, 'or e*em'lo, "a&o de Gore&numa re&id0ncia? a& 'arte& inte#rante& >ormamcom o em 'rinci'al um todo inde'endente, 'ore*em'lo, a lente de uma c3mera lmadora, %uei&oladamente n)o tem a me&ma >uncionalidade.

    6. C & e&cada& de emer#0ncia u&ta'o&ta&no& edi>cio& &)o con&iderada& im$"ei& 'orace&&)o intelectual, 'or &e tratar de coi&a&m$"ei& de&tinada& 'elo 'ro'riet+rio, de mododuradouro, ao u&o do im$"el.

    COMENTRIOE!TRA"Ben& Im$"ei& (art&. 7 aM1, do CC

    Conceito< K)o a%uele& %ue n)o 'odem &ertran&'ortado& &em a &ua de&trui!)o 'ara outrolu#ar.

    Cla&&ica!)oormo&eamento ou comodidade de um emim$"el, como m+%uina& utili9ada& no culti"o daterra, e%ui'amento& de inc0ndio, e&cada& deemer#0ncia u&ta'o&ta& no& edi>cio&. ara 8ariaJelena Dini9 e Tl+"io Fartuce trata-&e de'erten!a& (art. , do CC.

    I Im$"ei& 'or determina!)o le#al< &)o o&direito& reai& &ore im$"ei&, a& a!@e& %ue o&a&&e#uram e o direito a &uce&&)o aerta (art. M;,I e II, do CC.

    7. D M. ERRADODe acordo com o art. 1.711, do

    CC, 'odem o& cnu#e&, ou a entidade >amiliar,mediante e&critura ':lica ou te&tamento,de&tinar 'arte de &eu 'atrimnio 'ara in&tituirem de >amlia, de&de %ue n)o ultra'a&&e umter!o do 'atrimnio l%uido e*i&tente ao tem'oda in&titui!)o, mantida& a& re#ra& &ore aim'enorailidade do im$"el re&idenciale&taelecida em lei e&'ecialO.

    'r$'ria lei 're"0 %ue o em de >amliacon"encional ou "olunt+rio &ea con&titudo 'orentidade >amiliar, %ue aran#e o& com'aneiro&na uni)o e&t+"el, em como a >amliamono'arental, >ormada 'or %ual%uer do& 'ai& e

    &eu& de&cendente& (menore& ou maiore&, em&intonia com o art. 226, SS e 4, da CT/MM.

    COMENTRIOE!TRA"Bem de >amlia E rote#eo im$"el re&idencial do ca&al ou entidade>amiliar, com a&e na di#nidade da 'e&&oaumana, 're&er"ando o direito moradia.

    Bem de >amlia con"encional ou "olunt+rio(art&. 1.711 a 1.722, do CC

    I Tinalidade< im'enorailidade einalienailidade.

    II In&titui!)o< cnu#e&, entidade >amiliar(uni)o e&t+"el, >amlia mono'arental,omoa>eti"a, ana'arental E 'arente& %ue n)o &)oa&cendente& e de&cendente& e terceiro& (art.1.711, do CC.

    III 8ediante< e&critura ':lica ou te&tamento.No ca&o de terceiro&, 'or te&tamento ou doa!)o,de'endendo de aceita!)o e*'re&&a do& cnu#e&ou da entidade >amiliar (art. 1.711, 'ar+#ra>o

    :nico, do CC. Fodo& o& in&trumento& de"em &erre#i&trado& no ttulo do We#i&tro de Im$"ei& (art.1.714, do CC.

    I Limita!)o< n)o 'ode ultra'a&&ar 1/ do'atrimnio l%uido e*i&tente ao tem'o dain&titui!)o.

    Aeto< 'rdio re&idencial urano ou rural,de&tinado ao domiclio >amiliar, com &ua&'erten!a&, ace&&$rio& e "alore& moili+rio&, cuarenda &ea a'licada na con&er"a!)o do im$"el eno &u&tento da >amlia (art. 1.712, do CC.

    I I&ento de e*ecu!)o< 'or d"ida& 'o&teriore& &ua in&titui!)o, &al"o &e 'ro"eniente& detriuto& relati"o& ao 'rdio ou de de&'e&a& docondomnio (art. 1.715, do CC.

    II Dura!)o da i&en!)o< en%uanto "i"erem o&cnu#e& ou, na >alta de&te&, at %ue o& lo&com'letem a maioridade (art. 1.716, do CC.

    III liena!)o< de'ende do con&entimentodo& intere&&ado& e &eu& re're&entante& le#ai&,ou"ido o 8ini&trio :lico (art. 1.717, do CC.

    IV H*tin!)o< com a morte de amo& o&

    cnu#e& e 'ela maioridade do& lo&, de&de %uen)o e&team interditado& e &ueito& a curatela(art. 1.722, do CC.

    . ERRADOA art. 1.71, ca'ut, do CC, 're"0%ue o& "alore& moili+rio&, de&tinado& nacon&titui!)o do em de >amlia, n)o 'oder)oe*ceder o "alor do 'rdio de&tinado 'ara e&&em, 'oca de &ua in&titui!)o.

    1;. ERRADODe acordo com o art. 1.715, doCC, o em de >amlia i&ento de e*ecu!)o 'ord"ida& 'o&teriore& &ua in&titui!)o, &al"o a& %ue'ro"ierem de triuto& relati"o& ao 'rdio, ou de

    de&'e&a& de condomnioO. 11. ERRADODe acordo com o art. 1.721,

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    ca'ut, do CC, a di&&olu!)o da &ociedadeconu#al n)o e*tin#ue o em de >amliaO.

    12. CERTO 1. CERTODe acordo com o art.1.712, do CC, o em de >amlia con&i&tir+ em'rdio re&idencial urano ou rural, com &ua&'erten!a& e ace&&$rio&, de&tinando-&e em amo&

    o& ca&o& a domiclio >amiliar, e 'oder+ aran#er"alore& moili+rio&, cua renda &er+ a'licada nacon&er"a!)o do im$"el e no &u&tento da >amliaO.

    14. ERRADO %ue&t)o tra9 a i'$te&e deca&al, 'ro'riet+rio de doi& im$"ei&, %ue, n)o%uerendo %ue %ual%uer um dele& &eacon&iderado em de >amlia, utili9e e&critura':lica 'ara e&&e m.

    A art. 1.711, do CC, di&'@e %ue a con&titui!)odo em de >amlia con"encional ou "olunt+rio'ode &er mediante e&critura ':lica oute&tamento, ou &ea, 'ara n)o con&tituir o em

    de >amlia "olunt+rio a&ta a omi&&)o.

    IV. DOS FATOS #UR$DICOS

    1. CERTODe acordo com o art. 2.;5 e 'ar+#ra>o:nico, do CC, a "alidade do& ne#$cio& e demai&ato& urdico&, con&titudo& ante& da entrada em"i#or de&te C$di#o, oedece ao di&'o&to na& lei&anteriore&, re>erida& no art. 2.;45, ma& o& &eu&e>eito&, 'rodu9ido& a'$& a "i#0ncia de&te C$di#o,ao& 'receito& dele &e &uordinam, &al"o &eou"er &ido 're"i&ta 'ela& 'arte& determinada>orma de e*ecu!)o. Nenuma con"en!)o're"alecer+ &e contrariar 'receito& de ordem':lica, tai& como o& e&taelecido& 'or e&teC$di#o 'ara a&&e#urar a >un!)o &ocial da'ro'riedade e do& contrato&.

    A art. 2.;5, do CC, e&taelece uma dicotomia%uanto a'licailidade do CC de 116 e do CCde 2;;2, em ca&o de ne#$cio e ato urdicoanteriore& "i#0ncia do CC de 2;;2, %ue 'ode&er a&&im re&umidaetar a &ua a%ui&i!)o(art. 11, do CC.

    . ERRADOltera!)o de Yaarito. Ru&ticati"aCHKH< alterado de C 'ara H. le&)o contratual a de&'ro'or!)o %ue ocorre entre a& 're&ta!@e&de um contrato, no momento de &ua celera!)o,oriunda do a'ro"eitamento, 'or uma da& 'arte&contratante&, da &itua!)o de in>erioridade em%ue &e encontra a outra, no& termo& do art. 157do CC. ortanto, a a&&erti"a errada, 'oi& arma%ue caracteri9a ne#$cio le&i"o %uando e*i&tede&'ro'or!)o entre a& 're&ta!@e&, "ericada nodecorrer da a"en!a.

    COMENTRIO E!TRA"Cla&&ica!)o do& "cio&do ne#$cio urdico

    I Hrro (art&. 1M a 144, do CC

    Conceito< cio de con&entimento oca&ionado'or uma >al&a 'erce'!)o >+tica, 'or uma da&'arte& contratante&, %ue recai &ore o oeto done#$cio, &ore a 'e&&oa ou um direito.

    We%ui&ito&< a A erro de"e &er &u&tancial, no&termo& do art. 1, do CC? de"e incidir &ore anature9a do ne#$cio? &ore o oeto 'rinci'al dadeclara!)o? &ore a& %ualidade& e&&enciai& dooeto? &ore a& %ualidade& e&&enciai& da 'e&&oaou de direito. a&&"el de &er cometido 'elo

    omem normal ou com dili#0ncia mediana.

    Hrro acidental< Ca&o a >al&a 'erce'!)o darealidade recaia em a&'ecto& 'eri>rico& done#$cio urdico, como %ualidade& &ecund+ria&da& 'e&&oa& e do oeto, em como na%uantica!)o do em, no& termo& do& art&. 142 e14, amo& do CC, n)o #era a &ua anula!)o.

    II Dolo (art&. 145 a 15;, do CC

    Conceito< cio de con&entimento oca&ionado'ela utili9a!)o de arti>cio a&tucio&o 'ara en#anaral#um, %ue acaa &endo 'reudicado em

    ene>cio do autor do dolo ou terceiro. We%ui&ito&< a A dolo de"e &er e&&encial ou

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    'rinci'al, a&eado em circun&t3ncia& %uele"aram a 'e&&oa a 'raticar o ne#$cio? A dolode"e &er mau (dolu& malu&, decorrente dautili9a!)o de arti>cio& malicio&o& direcionado& aoca&ionar o en#ano e o 'reu9o de al#um.

    Dolo acidental< De acordo com o art. 146, do

    CC, o dolo acidental &$ ori#a &ati&>a!)o da&'erda& e dano&, e acidental %uando, a &eude&'eito, o ne#$cio &eria reali9ado, emora 'oroutro modo.

    Dolo om (dolu& onu&< o e*a#ero nae*alta!)o da& %ualidade& de um 'roduto, &em%ue 'reudi%ue al#um. N)o acarreta a anula!)odo ne#$cio.

    Dolo ne#ati"o ou omi&&i"o< De acordo com oart. 147, do CC, o &il0ncio intencional de uma da&'arte& a re&'eito de >ato ou %ualidade %ue aoutra 'arte aa i#norado con&titui omi&&)o

    dolo&a, 'ro"ando-&e %ue &em ela o ne#$cio n)o&e teria celerado.

    Dolo de terceiro< A dolo 'raticado 'or terceiroencontra-&e 're"i&to no art. 14M, do CC, tendodoi& tratamento&. 1 'arte eneciada tinaou de"ia ter conecimento do dolo E Ne#$cioanul+"el? 2 'arte n)o tina conecimento en)o era e*i#"el %ue conece&&e E erda& edano& &u'ortado& 'elo terceiro %ue a#iudolo&amente.

    III Coa!)o (art&. 151 a 155, do CC

    Conceito< re&&)o >&ica ou moral &ore umdo& ne#ociante&, com intuito de ori#+-lo areali9ar ne#$cio %ue n)o de&ea.

    We%ui&ito&< a temor >undado? danoiminente e #ra"e? c &er a amea!a inu&ta? d &era cau&a determinante do ne#$cio.

    Coa!)o moral ("i& com'ul&i"a< re&&)o'&icol$#ica %ue "icia a "ontade da 'e&&oa,#erando a anulailidade do ne#$cio urdico,de&de %ue 're&ente& o& re%ui&ito& acima citado&.

    Coa!)o >&ica ("i& a&oluta< Con&tran#imento

    >&ico %ue elimina com'letamente a "ontade doa#ente. Di"er#0ncia doutrin+ria< ara 8ariaJelena Dini9 acarreta a nulidade do ato, + 'araWenan Lotu>o o ne#$cio ine*i&tente.

    A temor de dano de"e recair &ore a 'e&&oa,&ua >amlia ou &eu& en& (art. 151, do CC. Kerecair &ore 'e&&oa n)o 'ertencente >amlia do'aciente, o ui9, com a&e na& circun&t3ncia&,decidir+ &e ou"e coa!)o (art. 151, 'ar+#ra>o:nico, do CC.

    Coa!)o de terceiro< coa!)o 'raticada 'orterceiro encontra-&e 're"i&ta no& art&. 154 e 155,

    amo& do CC, tendo doi& tratamento&. a 'arteeneciada tina ou de"ia ter conecimento dodolo E We&'onde &olidariamente 'or 'erda& e

    dano& e o ne#$cio anul+"el? 'arte n)otina conecimento e n)o era e*i#"el %ueconece&&e E erda& e dano& &u'ortado& 'eloterceiro %ue a#iu dolo&amente.

    N)o caracteri9a coa!)o< a amea!a dee*erccio normal de um direito? o temor

    re"erencial (art. 15, do CC.

    I H&tado de 'eri#o (art. 156, do CC Eno"idade do CC de 2;;2

    Acorre %uando uma 'e&&oa a&&ume ori#a!)oe*ce&&i"a, "i&ando &al"ar a &i ou 'e&&oa da>amlia de #ra"e dano, &endo conecido e&&e >ato'ela outra 'arte.

    Le&)o (art. 157, do CC E no"idade do CC de2;;2 Fratada na& %ue&t@e& M e .

    I Kimula!)o (art. 167, do CC Fratada na&

    %ue&t@e& 15 a 24.

    4. ERRADO 5. ERRADO u&ticati"a daa&&erti"a anterior tamm &er"e 'ara a&'re&ente& %ue&t@e&, caendo mencionar, ainda,%ue de acordo com o art. 157, do CCoi

    celerado o ne#$cio urdico.

    S 2 N)o &e decretar+ a anula!)o do ne#$cio,&e >or o>erecido &u'lemento &uciente, ou &e a'arte >a"orecida concordar com a redu!)o do'ro"eitoO.

    6. D Hrro< trata-&e de "cio ou de>eito done#$cio urdico deri"ado da >al&a 'erce'!)o>+tica, 'or uma da& 'arte& contratante&, %uerecai &ore o oeto do ne#$cio, &ore a 'e&&oaou um direito, no& termo& do art. 1, do CC.ara %ue o erro torne anul+"el o ne#$cio urdicoe&te de"e &er &u&tancial (art. 1M, do CC, em

    como %ual%uer 'e&&oa com dili#0ncia mdia'oderia incidir no me&mo en#ano. &&im, a're&ente %ue&t)o tra9 e*em'lo t'ico de erro,'oi& o com'rador &u'@e e&tar com'rando umterreno numa e*celente locali9a!)o, entretantoe&ta"a locali9ado em '&&imo local.

    Hrro Dolo

    di>eren!a e&&encial entre erro e dolocon&i&te no indu9imento ou n)o ao en#ano?en%uanto no erro a 'e&&oa &e en#anae&'ontaneamente, no dolo e*i&te a 'ro"oca!)odo en#ano.

    7. H No ca&o trata-&e de &imula!)o a&oluta,%ue ocorre %uando e*i&te a a'ar0ncia de um

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    DIREITO CIVIL RESUMO POR QUESTES AGU/PGF/PFN

    ne#$cio urdico %ue n)o e*i&te. & %ue&t@e&tra9em a "enda e tran&>er0ncia a'arente de'atrimnio, 'ara 'reudicar terceiro, %ue na"erdade n)o ocorreu.

    Autra& e&'cie& de &imula!)o

    Kimula!)o relati"a< d+-&e %uando naa'ar0ncia ocorre um ne#$cio e, na "erdade,reali9a-&e outro, e &e di"ide em< a &ueti"a em >ace do& contraente& do ne#$cio

    urdico &imuladoO.

    Im'ortante< A CC de 2;;2 e&taelece %ue nulo o ne#$cio urdico &imulado.

    Di"er#0ncia doutrin+ria< 'e&ar de o CC de2;;2 ter di&'o&to di"er&amente do CC de 116,im'utando &imula!)o a nulidade do ne#$cio

    urdico, a maioria do& doutrinadore& entende %uea &imula!)o continua &endo um "cio &ocial

    (8aria Jelena Dini9, Kl"io de Kal"o eno&a,Tl+"io Fartuce, C&ar Tiu9a.

    M. B a&&erti"a tran&cre"e o art. 142, doCC. Frata-&e de i'$te&e de erro acidental,anteriormente e*'licado? "eamo& o& e*em'lo&citado& 'ela ro>e&&ora 8aria Jelena Dini9erir o domnio da ca&a da ruaP*Q, n. 6;, %uando na realidade &eu n:mero 61,n)o a"er+ anula!)o do ne#$cio, 'or &er >+cil'ro"ar %ue ou"e um erro na indica!)o da coi&a,'rinci'almente %uando a ca&a n. 6; n)o 'ertenceao "endedorO (Feoria #eral do direito ci"il. 21. ed.K)o aulo< Karai"a, ". 1, '. 41.

    B a&&erti"a e&t+ errada, 'oi& no dolo dore're&entante con"encional o re're&entadore&'onder+ KALIDWI8HNFH (N`A&u&idiariamente 'ela& 'erda& e dano&, no&

    termo& do art. 14, do CC.

    C a&&erti"a tran&cre"e o art. 151, do CC.

    D a&&erti"a tran&cre"e o art. 157, S 2, doCC.

    H a&&erti"a tran&cre"e o art. 162, do CC.

    . ERRADO 1;. ANULADADe acordo com o art.11;, do CC, a mani>e&ta!)o de "ontade &u&i&teainda %ue o &eu autor aa >eito a re&er"a mentalde n)o %uerer o %ue mani>e&tou, &al"o &e dela ode&tinat+rio tina conecimento.

    We&er"a 8ental ou retic0ncia e&&encial (art.11;, do CC E no"idade do CC de 2;;2

    Conceito< Declara!)o de "ontade n)ode&eada, 'or e*em'lo, e&tran#eiro %ue 'ara n)o&er e*'ul&o do 'a& em %ue &e encontra ca&a-&ecom muler de nacionalidade local.

    Fratamento< a a 'arte n)o tina ci0ncia de%ue a declara!)o n)o era de&eada, o ne#$cio "+lido? a 'arte tina ci0ncia de %ue adeclara!)o n)o era de&eada, e*i&te di"er#0nciadoutrin+ria (moti"o da anula!)o da %ue&t)o 1; a'ro"eita &$ %uem

    ale#ar, &al"o ca&o de &olidariedade ouindi"i&iilidade (art. 177, do CC.

    16. ERRADONulidade (a&oluta< to maculadocom de>eito #ra"e, %ue 'ode &er ale#ado 'or%ual%uer intere&&ado, inclu&i"e de o>cio 'elo ui9,n)o 'odendo &er con"alidado.

    Caracter&tica&< a a&eada em intere&&e& deordem ':lica? 'ode &er ale#ada 'or %ual%uerintere&&ado? c 'ode &er conecida de o>cio 'elo

    ui9? d n)o 'rodu9 e>eito&? e n)o con"ale&ce'ela "ontade da& 'arte& ou 'elo tem'o, ma& &eadmite a con"er&)o &u&tancial, no& termo& do

    art. 17;, do CC.

    17. B a&&erti"a e&t+ errada. con"er&)o&u&tancial >oi 're"i&ta no art. 17;, do CC, %uea&&im 're&cre"e< &e, 'orm, o ne#$cio urdiconulo conti"er o& re%ui&ito& de outro, &u&i&tir+e&te %uando o m a %ue "i&a"am a& 'arte&'ermitir &u'or %ue o teriam %uerido, &eou"e&&em 're"i&to a nulidadeO. No ca&o one#$cio urdico nulo n)o &anado, ma& con"ertido, de&de %ue atenda ao& re%ui&ito& deoutro ne#$cio urdico, %ue a& 'arte& teriamde&eado.

    COMENTRIO E!TRA" ara %ue ocorra acon"er&)o do ne#$cio urdico nulo em outro"+lido, nece&&+ria a 're&en!a do& &e#uinte&elemento&< a Hlemento Kueti"o< & 'arte&teriam %uerido reali9ar o outro ne#$cio? Hlemento Aeti"o< A Hnunciado n. 1 do CRF/KFRdi&'@e %ue< o a&'ecto oeti"o da con"er&)ore%uer a e*i&t0ncia de &u'orte >+tico no ne#$cioa con"erter-&eO. No momento cae mencionare*em'lo dado 'elo ro>e&&or Tl+"io Fartuce decon"er&)o de ne#$cio urdico nulo< (... 'ode &ercitada a au&0ncia de e&critura ':lica em "endade im$"el com "alor &u'erior a trinta &al+rio&mnimo&, o %ue acarreta a nulidade a&oluta do

    ato, con>orme anali&ado outrora, %uando dadi&cu&&)o do art. 1;M do CC. ela a'lica!)o do&art&. 17; e 462 do CC em "i#or, + a

    'o&&iilidade de e&&e ato &er a'ro"eitado,tran&>ormando-&e a com'ra e "enda nula numcom'romi&&o ilateral de com'ra e "enda Ee&'cie de contrato 'reliminar. I&&o 'or%ue o:ltimo di&'o&iti"o 're&cre"e %ue PA contrato'reliminar, e*ceto %uanto >orma, de"e contertodo& o& re%ui&ito& e&&enciai& ao contrato a &er

    celeradoQO (8anual de direito ci"il. 2. ed. K)oaulo< 8todo, "olume :nico, '. 252.

    B a&&erti"a e&t+ correta, 'oi& ine*i&te auni)o do ad%uirente com o alienante 'ara'reudicar terceiro& (con&ilium >raudi&, tendo em"i&ta %ue o ad%uirente i#nora a &itua!)o dein&ol"0ncia do alienante, o %ue a>a&ta a anula!)oda "enda 'or >raude contra credore&.

    COMENTRIO E!TRA" Traude contra credore&(art&. 15M a 165, do CC

    Conceito< Tl+"io Fartuce 'releciona %ue

    Con&titui >raude contra credore& a atua!)omalicio&a do de"edor, em e&tado de in&ol"0nciaou na imin0ncia de a&&im tornar-&e, %ue di&'@ede maneira #ratuita ou onero&a o &eu 'atrimnio,"i&ando a a>a&tar a 'o&&iilidade de re&'onderemo& &eu& en& 'or ori#a!@e& a&&umida& emmomento anterior tran&mi&&)oO (Direito ci"ileito& %uando e&ti"er're&ente entidade re're&entati"a de intere&&e&di>u&o&, como na i'$te&e de o 8ini&trio :licocelerar termo de au&tamento de conduta tendocomo oeto a 'rote!)o ao meio amiente.Im'orta lemrar %ue o& ne#$cio& urdico& di>u&o&a're&entam cuno eminentementee*tra'atrimonial, em ra9)o da matria &ore a%ual "er&am, n)o &e admitindo cl+u&ula& em %ue&e di&'ona &ore o conte:do material do&direito& em a're!o, 'oi& 'ertencem coleti"idade (direito& de ma&&a. Au &ea, a"alidade do& ne#$cio& di>u&o& de'ende daine*i&t0ncia de conce&&@e& m:tua&, 'oi& o direito

    n)o 'ertence ao& le#itimado& 'ara celer+-lo&,&er"indo como in&trumento de 'rote!)o do&"alore& mai& &i#nicati"o& da &ociedade, como o

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    DIREITO CIVIL RESUMO POR QUESTES AGU/PGF/PFN

    meio amiente, a de>e&a do con&umidor, amoralidade admini&trati"a etc.Q (Cri&tiano Ca"e&de Taria& e Nel&on Wo&en"ald. Direito ci"il< teoria#eral. 6. ed. 2;;7, '. 4, nota-&e 'o&i!)odi"er#ente, o %ue autori9a a anula!)o. We&&alte-&e, tamm, a e*i&t0ncia da cate#oria de ne#$cio

    urdico com e>eito& di>u&o& n)o re&'aldada

    'ela melor doutrina de Direito Ci"il e, 'ortanto,n)o 'oderia &er oeto de a"alia!)o do&candidato&O.

    1. ERRADO 2;. ERRADO& %ue&t@e& >oramcon&iderada& errada& 'oi& na 'oca e&ta"a em"i#or o art. 14, do CC (A ui9 n)o 'ode &u'rir, deo>cio, a ale#a!)o de 're&cri!)o, &al"o &e>a"orecer a a&olutamente inca'a9, ou &ea,e*ce'cionalmente 'ara eneciar oa&olutamente inca'a9 o ui9 'oderia reconecerde o>cio a 're&cri!)o. Foda"ia, o art. 14, do CC,>oi re"o#ado 'ela Lei n. 11.2M;, de 16-2-2;;6,%ue in&eriu o S 5, no art. 21, do CC, %ue

    di&'@e %ue o ui9 'ronunciar+ de o>cio a're&cri!)o. &&im, a re&'o&ta continua errada,ma& com a&e no art. 21, S 5, do CC.

    COMENTRIO E!TRA" re&cri!)o e*tinti"a oulierat$ria

    I Conceito< a 'erda da 'reten&)o 'elo titulardo direito, %ue 'ermaneceu inerte durante um'ra9o *ado em lei.

    II We%ui&ito&< a direito e*ercit+"el 'or meiode uma a!)o? "iola!)o de&&e direito (rinc'ioda actio nata< o 'ra9o 're&cricional tem incio a

    'artir da data em %ue o titular 'ode demandarudicialmente a &ati&>a!)o do &eu direito? cinrcia do titular do direito? d decur&o do 'ra9o*ado em lei? e au&0ncia de cau&a im'editi"a,&u&'en&i"a e interru'ti"a da 're&cri!)o.

    III Tinalidade< a con&olidar &itua!@e&urdica&, tra9endo a 'a9 &ocial? &an!)o aotitular de um direito le&ado %ue &e mante"einerte (dormientiu& non &uccurrit u&.

    I l#uma& caracter&tica&< a e*tin#ue a'reten&)o, n)o o direito? o ui9 'ronunciar+ deo>cio a 're&cri!)o (art. 21, S 5, do CC? c o

    'ra9o 're&cricional n)o 'ode &er alterado 'ela"ontade da& 'arte&? d a ren:ncia da 're&cri!)o&$ admitida a'$& a &ua ocorr0ncia e de&de %uen)o 'reudi%ue terceiro& credore&. %ue&t)o 2de"e &er con&iderada errada, 'oi&, inde'endentede &er ale#ada, a 're&cri!)o 'ode &er conecidade o>cio.

    er %uadro &ore o& 'ra9o& 're&cricionai& doCC no item Im'ortante KaerO.

    21. ERRADO 'e&ar de a %ue&t)o tra9ere*em'lo de aumento do 'ra9o 're&cricional, 'oi&no& termo& do art. 2;6, S 1, II, do CC, a

    'reten&)o do &e#urado contra o &e#urador're&cre"e em um ano, de acordo com o art. 12,do CC, o& 'ra9o& de 're&cri!)o n)o 'odem &er

    alterado& 'or acordo da& 'arte&.

    22. ERRADODe acordo com o art. 2;6, S , III,do CC, 're&cre"e em tr0& ano& a 'reten&)o 'araa"er uro&, di"idendo& ou %uai&%uer 're&ta!@e&ace&&$ria&, 'a#+"ei&, em 'erodo& n)o maiore&de um ano, com ca'itali9a!)o ou &em ela.

    2. ERRADOCon>orme conceito a re&'eito de're&cri!)o acima citado, em como no& termo&do art. 1M, do CC, a 're&cri!)o atin#e a'reten&)o re'ara!)o do direito "iolado,a>etando o direito material, &em atin#ir o direitode a!)o, direito 'roce&&ual, %ue 'o&&uiautonomia em >ace do direito material.

    COMENTRIOE!TRA"De acordo com o art. 1M,do CC, "iolado o direito, na&ce 'ara o titular a'reten&)o, a %ual &e e*tin#ue, 'ela 're&cri!)o,no& 'ra9o& 're"i&to& no& art&. 2;5 e 2;6, amo&do CC.

    24. CERTO 're&ente %ue&t)o utili9a-&e doen&ino con&a#rado do ro>e&&or 'araiano #nelomorim Tilo, %ue a&&im di&tin#ue,re&umidamente, a 're&cri!)o, a decad0ncia e a&a!@e& im're&crit"ei&undadano inci&o IO (Ce9ar elu&o (Coord.. C$di#o Ci"ilcomentado. 2. ed. Barueri< 8anole, '. 151.

    ara Cri&tiano Ca"e& de Taria& e Nel&onWo&en"ald a interru'!)o >eita >ora do 'roce&&o %ue 'ode &er >eita &omente uma "e9. Kendo

    a&&im, interrom'ida a 're&cri!)o no ca&o doinci&o III, 'or 'rote&to camial, 'ode &er'romo"ida a a!)o de e*ecu!)o, e, com a cita!)o,

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    &er+, no"amente, interrom'ida a 're&cri!)oO(Direito ci"il< teoria #eral. 6. ed. K)o aulooia'reciada 'elo Friunal a %uo.

    ;. ERRADO 1. CERTO 2. ERRADO Deacordo com o art. 11, do CC, ren:ncia da're&cri!)o 'ode &er e*'re&&a ou t+cita, e &$"aler+, &endo >eita, &em 'reu9o de terceiro,de'oi& %ue a 're&cri!)o &e con&umar? t+cita aren:ncia %uando &e 're&ume de >ato& dointere&&ado, incom'at"ei& com a 're&cri!)oO.Como e*em'lo de ren:ncia t+cita, 'odemo& citaro 'a#amento total ou 'arcial de d"ida 're&crita,%ue con&iderada ori#a!)o natural %ue n)o'ode &er re'etida, no& termo& do art. MM2, do CC.

    COMENTRIO E!TRA" Zice& ren:ncia da're&cri!)o< a n)o 'o&&"el a ren:ncia 'r"ia,

    i&to , ante& de &ua con&uma!)o? n)o 'ode'reudicar terceiro&, em e&'ecial o& credore&.

    2B. ERRADONo ca&o ocorreu a 'erda da'reten&)o da Carla, %ue 'ermaneceu inerte eultra'a&&ou o 'ra9o 're&cricional de (tr0&ano&, no& termo& do art. 2;6, S , , do CC. Atermo u&ado na %ue&t)o 'erdeu o direitoO a'lic+"el decad0ncia.

    . CERTO %ue&t)o comina acertadamentedoi& arti#o& do CC, 1 art. 16, do CC, %uedi&'@e %ue a 're&cri!)o iniciada contra uma'e&&oa continua a correr contra o &uce&&orO, 2

    art. 1M, I, do CC, %ue determina %ue n)o corre a're&cri!)o contra o& a&olutamente inca'a9e&.&&im, a re#ra de %ue a 're&cri!)o iniciadacontra uma 'e&&oa continua em rela!)o ao &eu&uce&&or 'o&&ui e*ce!)o em >ace da& 'e&&oa&'re&er"ada& da 're&cri!)o, no& termo& do& art&.17 e 1M, do CC.

    COMENTRIOE!TRA"Im'ortante< &u&'en&)o(ocorre &e o 'ra9o + &e iniciou e o im'edimento(&e o 'ra9o n)o &e iniciou da 're&cri!)o "i&am'rote#er o& a&olutamente inca'a9e&? a&&im, n)o'odem &er &u&citado& %uando a 're&cri!)o o&enecia, 'or e*em'lo, a!)o de re'ara!)o ci"il

    em >ace de menor com 1 ano&, cuo 'ra9o're&cricional de tr0& ano&, no& termo& do art.2;6, S , , do CC, n)o 'ode &er intentadacontra o menor de'oi& %ue ele com'letar 16ano&, ale#ando %ue com a ce&&)o dainca'acidade a&oluta o 'ra9o come!ou a correr,'oi& de"eria &er aui9ada a!)o contra o&re're&entante& le#ai& do im':ere no tri0niole#al.

    4. CERTOA 'ra9o decadencial 'ode &er*ado em lei, ou 'ela "ontade da& 'arte&, 'or atounilateral ou ilateral.

    5. CERTOCon>orme di&triui!)o adotada noCC/2;;2 o& ca&o& de 'ra9o& 're&cricionai& e&t)o're"i&to& no& art&. 2;5 e 2;6? a&&im, o& 'ra9o&

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    're"i&to& em outro& arti#o&, tanto da 'arte #eralcomo e&'ecial do c$di#o, &)o con&iderado&decadenciai&.

    ortanto, o 'ra9o de 1; dia&, *ado no art. 6M,do CC, 'ara a minoria "encida im'u#nar aaltera!)o da >unda!)o, decadencial.

    COMENTRIO E!TRA" Autro& e*em'lo& de'ra9o& decadenciai&

    I de %uatro ano& o 'ra9o de decad0ncia'ara 'leitear-&e a anula!)o do ne#$cio urdico,no& ca&o& de coa!)o, erro, dolo, >raude contracredore&, e&tado de 'eri#o ou le&)o, ato& deinca'a9e& (art. 17M, do CC.

    II =uando a lei di&'u&er %ue determinado ato anul+"el, &em e&taelecer 'ra9o 'ara 'leitear-&e a anula!)o, &er+ e&te de doi& ano&, a contarda data da conclu&)o do ato (art. 17, do CC.

    III Ine*i&tindo 'ra9o e&ti'ulado, o direito de'reem'!)o caducar+, &e a coi&a >or m$"el, n)o&e e*ercendo no& tr0& dia&, e, &e >or im$"el, n)o&e e*ercendo no& &e&&enta dia& &u&e%uente& data em %ue o com'rador ti"er noticado o"endedor (art. 516, do CC.

    6. CERTODe acordo com o art. 17, do CC,%uando a lei di&'u&er %ue determinado ato anul+"el, &em e&taelecer 'ra9o 'ara 'leitear-&ea anula!)o, &er+ e&te de doi& ano&, a contar dadata da conclu&)o do ato.

    V. DO DIREITO DAS OBRIGAES1. CERTODe acordo com o art. 2, do CC< ori#a!)o de dar coi&a certa aran#e o&ace&&$rio& dela emora n)o mencionado&, &al"o&e o contr+rio re&ultar do ttulo ou da&circun&t3ncia& do ca&oO.

    COMENTRIO E!TRA"Ari#a!)o de dar coi&acerta

    I Conceito< o de"edor &e ori#a a entre#arcoi&a e&'ecca (certa e determinada, 'ore*em'lo, uma ora de Di Ca"alcanti.

    II l#uma& re#ra&a9er &ua cu&ta,re&&arcindo o cul'ado 'erda& e dano&O. Na're&ente %ue&t)o, como a ori#a!)o de n)o >a9er

    >oi de&cum'rida 'or cul'a do de"edor, o de"er deindeni9ar 'er&i&te, me&mo %ue de&>a!a"oluntariamente o %ue >oi >eito.

    COMENTRIOE!TRA"Ari#a!)o de n)o >a9er

    I Conceito< o de"edor &e ori#a a &e a&ter deum ato, em ene>cio de um credor ou terceiro.

    II H&'cie&< a Le#al< a ori#a!)o de a&ter-&edecorre da lei, 'or e*em'lo, a 'roii!)o de arir

    anela&, >a9er eirado&, terra!o ou "aranda, ameno& de metro e meio do terreno "i9ino, no&termo& do art. 1.;1, do CC? Con"encional< a

    ori#a!)o de a&ter-&e decorre da "ontade da&'arte&, 'or e*em'lo, ori#a!)o a&&umida na"enda de um e&taelecimento comercial, 'elodono anterior, de n)o arir no"o comrcio nome&mo &e#mento na& 'ro*imidade&.

    III De&cum'rimento< a Kem cul'a dode"edor, a a&ten!)o &e torna im'o&&"el,e*tin#ue-&e a ori#a!)o de n)o >a9er (art. 25;,do CC. Com cul'a do de"edor, a'lica-&e o art.251, do CC, con>orme coment+rio acima.

    I Inadim'lemento< o de"edor con&ideradoinadim'lente de&de o dia em %ue e*ecutou o ato

    de %ue de"ia &e a&ter (art. ;, do CC.

    to irre"er&"el< ca&o a conduta 'raticadan)o 'o&&a &er de&>eita, o credor 'oder+ e*i#ir'erda& e dano&.

    I utotutela< em ca&o de ur#0ncia o credor'oder+ de&>a9er ou mandar de&>a9er,inde'endentemente de autori9a!)o udicial, &em'reu9o do re&&arcimento de"ido (art. 251,'ar+#ra>o :nico, do CC.

    . ERRADO Fratando-&e de ori#a!)oalternati"a com 'luralidade de o'tante& a'lica-&e

    o di&'o&to no art. 252, S , do CC, %ue determina%ue, n)o a"endo acordo un3nime entre ele&,decidir+ o ui9, ndo o 'ra9o 'ara a deliera!)o.

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    COMENTRIO E!TRA" Concentra!)o< to dee&cola >eito 'or %uem tem direito, no ca&o deori#a!@e& alternati"a&.

    Autra& re#ra& %uanto e&cola< a e&colacae ao de"edor (re#ra #eral, &e outra coi&a n)o

    &e e&ti'ulou (art. 252, ca'ut, do CC? o de"edorn)o 'ode ori#ar o credor a receer 'arte emuma 're&ta!)o e 'arte em outra (art. 252, S 1,do CC? &e a& 're&ta!@e& >orem 'eri$dica&, a>aculdade de o'!)o 'oder+ &er e*ercida em cada'erodo (art. 252, S 2, do CC? &e a o'!)o >or deterceiro, e e&te n)o %ui&er, ou n)o 'uder e*erc0-la, caer+ ao ui9 a e&cola &e n)o ou"er acordoentre a& 'arte& (art. 252, S 4, do CC.

    4. Frata-&e de ori#a!)o de e*ecu!)ocontinuada ou 'eri$dica, 'oi& &e 'rolon#a notem'o com a 'r+tica de ato& ou omi&&@e&reiterada&.

    A&er"a!)o< %ue&t)o >oi retirada dee*em'lo citado na ora Cur&o de direito ci"ilra&ileiro< teoria #eral da& ori#a!@e&, 1. ed.,K)o aulo< Karai"a, ". 2, '. 11, da ro>e&&ora8aria Jelena Dini9, %ue a&&im en&ina< (... '. e*.,5;.;;; tonelada& de 'etr$leo em cincocarre#amento& i#uai&O.

    COMENTRIO E!TRA" Cla&&ica!)o da&ori#a!@e& %uanto ao tem'o de adim'lemento

    I Ari#a!)o moment3nea ou in&tant3neao :nico, do CC.

    COMENTRIO E!TRA" Cla&&ica!)o da&ori#a!@e& %uanto di"i&iilidade

    I Ari#a!)o Di"i&"el< a Conceito< aori#a!)o &er+ di"i&"el %uando &eu oeto 'uder&er >racionado &em altera!)o na &ua &u&t3ncia,

    diminui!)o con&ider+"el de "alor, ou 'reu9o dou&o a %ue &e de&tinam? Con&e%u0ncia&< aori#a!)o 're&ume-&e di"idida em tanta&ori#a!@e&, i#uai& e di&tinta&, %uanto& >orem o&credore& ou de"edore& (art. 257, do CC, 'ore*em'lo, O de"e 'ara BO, CO, DO e HO a%uantia total de Wk 4;;.;;;,;;, de"endo 'a#ar

    &e'aradamente a cada um a %uantia de Wk1;;.;;;,;;.

    II Ari#a!)o Indi"i&"el< a Conceito< aori#a!)o indi"i&"el %uando a 're&ta!)o tem'or oeto uma coi&a ou um >ato n)o &u&cet"ei&de di"i&)o, 'or &ua nature9a, 'or moti"o deordem econmica, ou dada a ra9)o determinantedo ne#$cio urdico (art. 25M, do CC? Con&e%u0ncia&< 1 Doi& ou mai& de"edore&< cadaum do& de"edore& &er+ ori#ado 'ela d"idatoda? em ca&o de 'a#amento, o de"edor %ue'a#ou a d"ida total &e &u-ro#ar+ no direito docredor em rela!)o ao& outro& de"edore& (art.

    25, do CC? 2 luralidade de credore&< cada umdo& credore& 'oder+ e*i#ir a d"ida inteira,cando o de"edor ou de"edore& de&ori#ado&,'a#ando a todo& conuntamente ou, a um, dandoe&te cau!)o de ratica!)o do& outro& credore&(art. 26;, I e II, do CC, caendo ao& credore& %uen)o receeram o 'a#amento o direito de e*i#irem dineiro a 'arte %ue le caia no total (art.261, do CC? c Wemi!)o de um do& credore&< "ercoment+rio acima? d erda da %ualidade deindi"i&"el< "er %ue&t)o 6.

    6. ERRADODe acordo com o art. 26 e &eu&'ar+#ra>o&, do CC, 'erde a %ualidade de

    indi"i&"el a ori#a!)o %ue &e re&ol"er em 'erda&e dano&. Foda"ia, &e ou"er cul'a de todo& o&de"edore&, re&'onder)o todo& 'or 'arte& i#uai&,ma& &e a cul'a >or de um &$, car)o e*onerado&o& outro&, re&'ondendo &$ e&&e 'ela& 'erda& edano&.

    7. B Di>eren!a& entre &olidariedade Vindi"i&iilidade

    I Kolidariedade< "ontade da& 'arte&, ma&'ode decorrer da lei (art. 265, do CC.

    II Indi"i&iilidade< em re#ra, decorre de uma

    're&ta!)o %ue tem 'or oeto uma coi&a ou um>ato n)o &u&cet"el de di"i&)o, 'or &ua nature9a,ma& 'ode decorrer de moti"o de ordemeconmica ou em ra9)o determinante do ne#$cio(art. 25M, do CC.

    COMENTRIOE!TRA" %ue&t)o 7 >oi retiradada ora Cur&o de direito ci"il ra&ileiro< teoria#eral da& ori#a!@e&, 1. ed., K)o aulo< Karai"a,". 2, '. 164-165, da ro>e&&ora 8aria JelenaDini9, %ue a're&enta di&tin!)o entre ori#a!)o&olid+ria e ori#a!)o indi"i&"el.

    B H*tin!)o

    I Kolidariedade< e*tin#ue-&e com o>alecimento de um do& cocredore& e de um do&

  • 7/24/2019 Direito Civil - Resumo - Ok

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    DIREITO CIVIL RESUMO POR QUESTES AGU/PGF/PFN

    code"edore&, &al"o &e a ori#a!)o >or indi"i&"el(art&. 27; e 276, do CC.

    II Indi"i&iilidade< n)o &e e*tin#ue com o>alecimento de um cocredor ou code"edor.

    C erda& e dano&

    I Kolidariedade< 'ermanece me&moocorrendo a con"er&)o da ori#a!)o em 'erda& edano& (art. 271, do CC.

    II Indi"i&iilidade< 'erde e&&a %ualidade &e aori#a!)o &e re&ol"er em 'erda& e dano& (art.26, do CC.

    D Ruro& morat$rio&

    I Kolidariedade< todo& o& de"edore&re&'ondem 'elo& uro& de mora, ainda %ue a a!)otena &ido 'ro'o&ta &omente contra um, ma& o

    cul'ado re&'onde ao& outro& 'ela ori#a!)oacre&cida (art. 2M;, do CC.

    II Indi"i&iilidade< &e >or cul'a de um &$de"edor car)o o& outro& e*onerado&,re&'ondendo &$ e&&e 'ela& 'erda& e dano& (art.26, S 2, do CC.

    H Interru'!)o da 're&cri!)o

    I Kolidariedade< a interru'!)o 'or um do&credore& &olid+rio& a'ro"eita ao& outro&, a&&imcomo a interru'!)o e>etuada contra o de"edor&olid+rio en"ol"e o& demai& e &eu& erdeiro& (art.

    2;4, S 1, do CC.

    II Indi"i&iilidade< a interru'!)o da 're&cri!)o'or um credor n)o a'ro"eitar+ ao& demai&? ainterru'!)o o'erada contra o code"edor ou &euerdeiro n)o 'reudicar+ o& demai& coori#ado&(art. 2;4, S 2, do CC.

    M. CERTODe acordo com o art. 27, do CC, aum do& credore& &olid+rio& n)o 'ode o de"edoro'or a& e*ce!@e& 'e&&oai& o'on"ei& ao& outro&O.

    COMENTRIOE!TRA"Kolidariedade ti"a

    I Conceito< rela!)o urdica entre o& credore&de uma ori#a!)o %ue d+ o direito de e*i#ir,%ual%uer um dele&, a d"ida 'or inteiro dode"edor (art. 267, do CC.

    II Autra& re#ra& le#ai&< a en%uanto o de"edorn)o >or demandado 'or %ual%uer credor &olid+rio'oder+ e>etuar o 'a#amento a %ual%uer um (art.26M, do CC? o 'a#amento >eito a um do&credore& &olid+rio& e*tin#ue a d"ida at omontante do %ue >oi 'a#o (art. 26, do CC? c>alecendo um do& credore& &olid+rio&, cadaerdeiro 'oder+ e*i#ir a &ua %uota no crdito,&e#undo &eu %uin)o eredit+rio, &al"o &e a

    ori#a!)o >or indi"i&"el (art. 27;, do CC? dcon"ertendo-&e em 'erda& e dano& a 're&ta!)o,&u&i&te a &olidariedade (art. 271, do CC? e o

    credor %ue ti"er remitido a d"ida ou receido o'a#amento re&'onder+ ao& outro& 'ela 'arte %uele& caia (art. 272, do CC? > o ul#amentocontr+rio a um do& credore& &olid+rio& n)o atin#eo& demai&, en%uanto o >a"or+"el a'ro"eita-le&,a meno& %ue &e >unde em e*ce!)o 'e&&oal aocredor %ue o ote"e (art. 274, do CC.

    . CERTOAri#a!)o de re&ultado< o credor temo direto de e*i#ir %ue o de"edor a're&ente ore&ultado %ue >oi acordado, &o 'ena deinadim'lemento. H*em'lo cl+&&ico o contratode tran&'orte, no %ual o tran&'ortador &e ori#aa le"ar o 'a&&a#eiro ou mercadoria at o &eude&tino, &em dano. Acorrendo o inadim'lemento,a cul'a &e 're&ume, &$ &endo a>a&tada em ca&o>ortuito ou de >or!a maior, de"idamentecom'ro"ado.

    COMENTRIO E!TRA" Cla&&ica!)o da&ori#a!@e& %uanto ao conte:do

    I Ari#a!)o de 8eio< o de"edor &ecom'romete a a#ir dili#entemente, adotando a&medida& %ue e&ti"erem ao &eu alcance 'aracon&e#uir o re&ultado, %ue 'ode n)o ocorrer. ore*em'lo, 'odemo& citar o contrato de 're&ta!)ode &er"i!o& mdico& ou ad"ocatcio&.

    II Ari#a!)o de We&ultado< "ide coment+rioacima.

    III Ari#a!)o de Yarantia< "i&a eliminar umri&co %ue recai &ore o credor, a&&umindo ode"edor a re&'on&ailidade 'elo adim'lemento

    da 're&ta!)o. or e*em'lo, a ori#a!)o do adore do &e#urador.

    1;. ERRADOCe&&)o de crdito< trata-&e dene#$cio urdico ilateral, #ratuito ou onero&o,'elo %ual o credor de uma ori#a!)o (cedentetran&>ere a outrem (ce&&ion+rio, no todo ou em'arte, &ua 'o&i!)o de &ueito ati"o na rela!)oori#acional, inde'endente do con&entimento dode"edor (cedido.

    Ke#undo a re#ra #eral, no& termo& do art.26, do CC, o cedente n)o re&'onde 'ela&ol"0ncia do de"edor, &al"o e&ti'ula!)o em

    contr+rio.

    COMENTRIOE!TRA"Ca&o e*i&ta a 're"i&)o dere&'on&ailidade 'ela &ol"0ncia do de"edor, ocedente n)o re&'onde 'or mai& do %ue receeu,com o& re&'ecti"o& uro&, de&'e&a& da ce&&)o eda coran!a >eita 'elo ce&&ion+rio, &e#undodi&'@e o art. 27, do CC.

    11. ERRADO 12. ERRADOCe&&)o de dito oua&&un!)o de d"ida No"a!)o &ueti"a 'a&&i"a

    Ce&&)o de dito ou a&&un!)o de d"idaorme di&'@e o art. 67, do CC.

    COMENTRIO E!TRA" Ce&&)o de dito oua&&un!)o de d"ida (art&. 2 a ;, do CC

    I We%ui&ito&< a H*i&t0ncia e "alidade done#$cio urdico tran&>erido? Ku&titui!)o dode"edor com a manuten!)o da me&ma a&e

    ori#acional? c ceita!)o e*'re&&a do credor? o&il0ncio con&iderado como recu&a, e*ce!)o art.;, do CC (A ad%uirente de im$"el i'otecado'ode tomar a &eu car#o o 'a#amento do crdito#arantido? &e o credor, noticado, n)o im'u#narem trinta dia& a tran&>er0ncia do dito,entender-&e-+ dado o a&&entimento? d Kol"0nciado no"o de"edor no momento da a&&un!)o? ca&oo credor i#nore a in&ol"0ncia do no"o de"edor, ode"edor 'rimiti"o continuar+ re&'on&+"el 'elad"ida (art. 2, do CC.

    II 8odalidade&orme'releciona 8aria Jelena Dini9, do& &e#uinte&re%ui&ito&< a ori#a!)o "iolada? ne*o decau&alidade entre o >ato e o dano 'rodu9ido? ccul'a, em &entido am'lo (dolo deinadim'lemento 'ara 'reudicar o credor ou&im'le& de&cum'rimento &em inten!)o de cau&ardano, 'or com'ortamento ne#li#ente,im'rudente e im'erito? d 'reu9o ao credor(Cur&o de direito ci"il ra&ileiro. 1. ed. K)oaulo< Karai"a, 2;;4.

    COMENTRIO E!TRA" re&'on&ailidade ci"ilcontratual decorre do inadim'lemento da

    ori#a!)o, re&'ondendo o de"edor, no& termo&do art. M, do CC, 'or 'erda& e dano&, uro& eatuali9a!)o monet+ria &e#undo ndice& ociai&re#ularmente e&taelecido&, e onor+rio& dead"o#ado.

    15. CERTOA inadim'lemento a&oluto ou total

    "olunt+rio ocorre %uando a ori#a!)o n)o 'ode&er cum'rida, &endo o credor indeni9ado 'elode&cum'rimento contratual.

    COMENTRIO E!TRA" A inadim'lemento'arcial, tamm denominado mora ou atra&o,ocorre %uando a ori#a!)o ainda 'ode &ercum'rida, e*i&tindo a'ena& um de&cum'rimento'arcial da ori#a!)o.

    16. CERTONo& termo& do art. 4, do CCoi%ua&e totalmente cum'rida, 'oi& o ne#$cio

    urdico de"e &er 're&er"ado, e"itando, a&&im, ae*tin!)o do contrato.

    1M. CERTOA& uro& morat$rio& con&i&tem naindeni9a!)o 'elo de&cum'rimento 'arcial daori#a!)o, &endo de"ido&, em re#ra, a 'artir damora, &em a nece&&idade da 'ro"a do 'reu9oacarretado 'elo atra&o.

    1. CERTO 2;. ERRADODe acordo com o art.4;4, 'ar+#ra>o :nico, do CC< ro"ado %ue o&

    uro& da mora n)o corem o 'reu9o, e n)oa"endo 'ena con"encional, 'ode o ui9 concederao credor indeni9a!)o &u'lementarO.

    21. CHWF cl+u&ula 'enal die& inter'ellat 'roomine (o dia inter'ela o omem re>ere-&e mora e* re ou autom+tica, a&tando ainadim'l0ncia no termo *ado 'ara cum'rimentoda ori#a!)o 'ara con#urar, de 'leno direito, amora, &em a nece&&idade da inter'ela!)o udicialou e*traudicial, no& termo& do art. 7, do CC,%ue di&'@e %ue< A inadim'lemento daori#a!)o, 'o&iti"a e l%uida, no &eu termo,con&titui de 'leno direito em mora o de"edorO.

    22. ERRADO 2. CHWF cl+u&ula 'enalcom'en&at$ria (multa com'en&at$ria 're"i&ta'ara o ca&o de de&cum'rimento total daori#a!)o. or &e tratar de uma *a!)oanteci'ada de 'erda& e dano& n)o 'o&&"ele*i#ir a multa com'en&at$ria acre&cida deindeni9a!)o. &&im, o credor 'oder+ e*i#ir %ue ode"edor 'a#ue o "alor e&ti'ulado na cl+u&ula'enal com'en&at$ria ('erda& e dano& 're*ado&ou o cum'rimento da ori#a!)o (art. 41;, do CC.

    24. CHWF Cl+u&ula 'enal morat$ria (multamorat$ria< 're"i&ta 'ara o ca&o de

    retardamento no cum'rimento da ori#a!)o oucum'rimento di"er&o do acordado(de&cum'rimento 'arcial da ori#a!)o, o credor

    'ode e*i#ir o 'a#amento da multa e ocum'rimento da ori#a!)o (art. 411, do CC.

    25. CHWF Tun!)o< a We>or!a o cum'rimentoda ori#a!)o, de"ido 're"i&)o da multa? Ti*a!)o anteci'ada de 'erda& e dano&.

    26. HWWD Uma da& caracter&tica& dacl+u&ula 'enal a condicionalidade, 'oi& o &eu'a#amento de'ende do de&cum'rimento total ou'arcial da ori#a!)o 'rinci'al (e"ento >uturo eincerto.

    COMENTRIO E!TRA"Da cl+u&ula 'enal oumulta contratual (art&. 4;M a 416, do CC

    I Conceito< enalidade e&ti'ulada 'ela&'arte& contratante&, em ca&o de de&cum'rimentototal ou 'arcial da ori#a!)o ('acto ace&&$rio.

    II 8odalidade&< a Cl+u&ula 'enal

    com'en&at$ria< "ide %ue&t@e& 22 e 2? Cl+u&ula 'enal morat$ria (multa morat$ria< "ide%ue&t)o 24.

    III Tun!)o< a We>or!a o cum'rimento daori#a!)o, de"ido 're"i&)o da multa? Ti*a!)oanteci'ada de 'erda& e dano&.

    I Caracter&tica&< a ce&&oriedade< contratoace&&$rio %ue 'ode &er celerado em conuntocom a ori#a!)o 'rinci'al ou 'o&teriormente, no&termo& do art. 4;, do CC. nulidade daori#a!)o 'rinci'al in"alida a cl+u&ula 'enal? Condicionalidade< o 'a#amento de'ende do

    de&cum'rimento total ou 'arcial da ori#a!)o'rinci'al (e"ento >uturo e incerto? cAri#atoriedade ou com'ul&oriedade< a 'arteinadim'lente e&t+ "inculada cl+u&ula 'enal,inde'endentemente da e*i&t0ncia de 'reu9o?toda"ia, 'ara o credor e*i#ir indeni9a!)o&u'lementar nece&&+rio e&tar 're"i&ta e&&a'o&&iilidade no contrato, alm da 'ro"a do'reu9o (art. 416, do CC? d o&&iilidade deredu!)o< o ui9 de"e redu9ir o "alor da cl+u&ula'enal no& &e#uinte& ca&o&< 1 Cum'rimento'arcial da ori#a!)o 'rinci'al? 2 8ontantemani>e&tamente e*ce&&i"o, em com'ara!)o coma nature9a e nalidade do ne#$cio (art. 41, do

    CC.

    27. ERRADO & arra& conrmat$ria& &)oe&taelecida& %uando n)o e*i&tir a 'o&&iilidadede arre'endimento do contrato deniti"o. &&im,de acordo com o art. 41M, do CC, &e o com'rador%ue deu a& arra& n)o cum'rir o contrato, o"endedor 'oder+ reter a& arra& e con&iderar ocontrato de&>eito com a re&'ecti"a de"olu!)o doem (arra& ] em de"ol"ido. Ca&o a ine*ecu!)o&ea de %uem receeu a& arra&, 'oder+ %uem a&deu con&iderar o contrato de&>eito e e*i#ir a &uade"olu!)o mai& o e%ui"alente, com atuali9a!)omonet+ria, uro& e onor+rio& ad"ocatcio& (arra&

    em doro. H*i&te a 'o&&iilidade de indeni9a!)o

  • 7/24/2019 Direito Civil - Resumo - Ok

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    DIREITO CIVIL RESUMO POR QUESTES AGU/PGF/PFN

    &u'lementar, "alendo a& arra& como "alormnimo (art. 41, do CC.

    2M. ERRADO & arra& 'enitenciai&< &)oe&taelecida& %uando e*i&tir no contrato a'o&&iilidade de arre'endimento, tendo a >un!)ode indeni9ar. De acordo com o art. 42;, do CC,

    em ca&o de arre'endimento de %uem a& deu,e&te 'erder+ a& arra&? ca&o o arre'endimento&ea de %uem receeu a& arra&, e&te de"er+de"ol"0-la& mai& o e%ui"alente (arra& em doro?em nenum do& ca&o& a"er+ direito aindeni9a!)o &u'lementar.

    COMENTRIOE!TRA"rra& ou &inal (art&. 417 a42;, do CC

    I Conceito< a %uantia em dineiro ou emm$"el %ue uma 'arte d+ a outra 'ara conrmar oacordo, com o 'rinc'io do 'a#amento, tornando-o deniti"o.

    II H&'cie&< a rra& conrmat$ria&< "idecoment+rio da %ue&t)o 27? rra& 'enitenciai&o :nico, do CC< Ke um do& credore&remitir a d"ida, a ori#a!)o n)o car+ e*tinta'ara com o& outro&? ma& e&te& &$ a 'oder)o

    e*i#ir, de&contada %uota do credor remitente.ar+#ra>o :nico. A me&mo critrio &e o&er"ar+no ca&o de tran&a!)o, no"a!)o, com'en&a!)o oucon>u&)oO. a&&erti"a e*clui inde"idamente ano"a!)o e a con>u&)o.

    C a&&erti"a e&t+ errada, 'oi& contraria o art.27;, do CC, %ue di&'@e< Ke um do& credore&&olid+rio& >alecer, dei*ando erdeiro&, cada umde&te& &$ ter+ direito a e*i#ir e receer a %uotado crdito %ue corre&'onder ao &eu %uin)oeredit+rio, &al"o &e a ori#a!)o >or indi"i&"elO.No ca&o, a indi"i&iilidade da ori#a!)odetermina %ue o &eu cum'rimento ocorra com a

    entre#a do oeto a %ual%uer do& &uce&&ore& docredor >alecido.

    COMENTRIOE!TRA"Foda"ia, a re#ra %ue oerdeiro do credor &olid+rio ter+ direito de e*i#ira'ena& a &ua %uota do crdito %ue corre&'onderao &eu %uin)o eredit+rio. or e*em'lo, no ca&ode &olidariedade ati"a de O, BO e CO, credore&de %uarenta e cinco mil reai&, a %uota do credorO >alecido &er+ de %uin9e mil reai&? tendo e&te

    tr0& erdeiro&, cada um 'oder+ e*i#ir a'ena& &eu%uin)o eredit+rio de cinco mil reai&. A&credore& BO e CO 'oder)o e*i#ir a totalidade dad"ida, ou &ea, %uarenta e cinco mil reai&, "e9%ue 'er&i&te a &olidariedade em rela!)o a ele&.

    D a&&erti"a e&t+ correta e tran&cre"e o&art&. 24 e 26, do CC.

    H a&&erti"a e&t+ errada. 8a& de"emo&ante& "ericar o %ue di&'@e o art. ;5, e &eu'ar+#ra>o :nico, do CC< A terceiro n)ointere&&ado, %ue 'a#a a d"ida em &eu 'r$'rionome, tem direito a reemol&ar-&e do %ue 'a#ar?

    ma& n)o &e &u-ro#a no& direito& do credor.ar+#ra>o :nico. Ke 'a#ar ante& de "encida ad"ida, &$ ter+ direito ao reemol&o no"encimentoO. Au &ea, o 'a#amento anteci'adon)o &u-ro#a o terceiro intere&&ado no& direito&do credor, como con&tou na a&&erti"a.

    VI. DOS CONTRATOS

    1. CERTO 2. CERTO Com a CT/MM e com oCC/2;;2 nece&&+rio &e >e9 uma no"a "i&)o 'ara odireito ci"il, %ue de"eria e&tar em 'lena &intoniacom o& 'ar3metro& *ado&, 'rinci'almente, naCarta 8a#na, &ur#indo, a&&im, o& 'rinc'io&&ociai& do& contrato&, %ue &e a'licam a todo& o&contrato&, me&mo %ue n)o &e ti'i%ue o 'oderne#ocial dominante. Hn%uadram-&e ne&&acate#oria de 'rinc'io& a oa-> oeti"a (art.422, do CC, %ue "i&a %ue o& contratante&tenam uma conduta one&ta e leal na rela!)ocontratual? a >un!)o &ocial (art. , I, da CTcominado com o art. 421, do CC, %ue #arante aarmonia do& intere&&e& do& contratante& com o&intere&&e& &ociai&, atin#indo um e%uilrio entreo& intere&&e& da& 'arte& e da &ociedade? e ae%ui"al0ncia material, %ue &ueti"amentea'onta o 'oder contratual da& 'arte& e a're&un!)o le#al de "ulnerailidade ('arte mai&>raca, %ue milita em >a"or, 'or e*em'lo, dotraalador, con&umidor, aderente no contratode ade&)o, entre outro&, %ue com'letada 'elo&eu a&'ecto oeti"o, %ue con&idera a e*i&t0nciade de&e%uilrio contratual, em como aaltera!)o do e%uilrio decorrente de &itua!@e&'o&teriore& %ue le"am onero&idade e*ce&&i"a'ara al#um do& contratante&.

    . ERRADO a&&erti"a e&t+ incorreta, 'oi& aino&er"3ncia de de"ere& ane*o& ('roidade,one&tidade, tica, onrade9 e in>orma!)o con&iderada de&cum'rimento contratual,con>orme 'relecionam Cri&tiano Ca"e& de Taria&e Nel&on Wo&en"ald< (... oa-> oeti"a a

    u&ca do e%uilrio. Con&titui-&e, a um &$ tem'o,na e&ti'ula!)o de de"ere& ane*o&, im'lcito&, no&

  • 7/24/2019 Direito Civil - Resumo - Ok

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    DIREITO CIVIL RESUMO POR QUESTES AGU/PGF/PFN

    ne#$cio&, im'ondo 'roidade, one&tidade, tica,onrade9 e in>orma!)o, me&mo n)o e&tando're"i&to& e*'re&&amente na declara!)o ne#ocial,alm de limitar o e*erccio do& direito& &ueti"o&,e"itando o au&o de direito e, nalmente,&er"indo como >onte de inter'reta!)o do&ne#$cio& urdico&. A ilcito contratual, 'ortanto,

    n)o &e caracteri9a a'ena& 'elo de&cum'rimentode re#ra& e*'re&&amente con"encionada&, ma&tamm 'ela "iola!)o de determinado&'rinc'io&, %ue &e con&ideram im'licitamentein&erido&, encartado&, no ne#$cioO. (Direito ci"ilun!)o econmico-

    &ocial da%uele ato ne#ocial, %ue o condiciona aoatendimento do em comum e do& n& &ociai&O.

    6. D HKT con&iderou %ue a alternati"acorreta &eria a >un!)o &ocial do contrato, %ue +>oi aordada na& %ue&t@e& acima.

    7. CERTOKe#undo a doutrina tradicional, arelati"idade do& e>eito& do& contrato& trataa'ena& da re&tri!)o e "incula!)o de&&e& e>eito&ao& contratante&, &em %ual%uer re'ercu&&)o ouec+cia em rela!)o a terceiro& %ue n)o'artici'aram do contrato? a&&im, com a&e naautonomia 'ri"ada #arantia-&e a lierdade na

    *a!)o da& cl+u&ula& contratuai&.

    Hntretanto, odiernamente, entende-&e %ue ocontrato 'o&&ui e>eito& interno&, %ue &e re>erem& 'arte& contratante&, e e>eito& e*terno&, %ueatin#em terceiro&, e*ce'cionando, a&&im, arelati"idade do& e>eito& do contrato & 'arte&.

    Diante de&&a &itua!)o, o 'rinc'io da >un!)o&ocial, acolido e*'re&&amente 'elo atual C$di#oCi"il (art. 421, do CC, %ue tem como e&co'omanter a autonomia 'ri"ada em armonia com oem-e&tar e a di#nidade da& 'e&&oa&, limita o&e>eito& e*terno& 'rodu9ido& 'elo& ne#$cio&

    urdico&, 'ara %ue n)o "enam a 'rodu9ir e>eito&dano&o& ao intere&&e de terceiro& ou da 'r$'ria&ociedade como um todo.

    COMENTRIOE!TRA"Do& rinc'io& Contratuai&

    I rinc'io da autonomia 'ri"ada< A ro>e&&orTl+"io Fartuce conceitua o 'rinc'io da autonomia'ri"ada como &endo um re#ramento +&ico, deordem 'articular E ma& inGuenciado 'or norma&

    de ordem ':lica E 'elo %ual na >orma!)o docontrato, alm da "ontade da& 'arte&, entram emcena outro& >atore&< '&icol$#ico&, 'oltico&,econmico& e &ociai&.