resumo - comunicaÇÃo - stn -ok

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  • 7/29/2019 RESUMO - COMUNICAO - STN -ok

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    TEORIAS DA COMUNICAOVer tambmhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_comunica%C3%A7%C3%A3o

    1. ORIGENS:

    ESCOLA AMERICANA: estudos tiveram incio na dcada de 30, voltado para anlisedas funes e dos efeitos dos meios de comunicao em massa. Estava relacionadocom a sociologia e psicologia (behaviorista);

    ESCOLA DE FRANKFURT (TEORIA CRTICA): grupo de filsofos alemesdesenvolveram trabalhos no campo da esttica e crtica da cultura. A contribuio estcentrada basicamente em um texto que o ensaio de T.Adorno e M. Horkheimersobre a Indstria Cultural;

    Frana: Edgar Morin e autores ligados perspectiva estruturalista;

    EUA:hiptese da agenda setting;

    MCLUHAN: o meio a mensagem. As tecnologias admitem ser consideradas comoprolongamentos de nosso corpo e nossos sentidos, que possvel distinguir entre meiosquentes e frios. O nvel de participao dos usurios determina se os meios admitem serconsiderados como quentes ou frios. Meios quentes permitem menos participao(interao). Meios frios, mais participao (interao).

    2. TIPOS:

    A) TEORIA HIPODRMICA: baseada nos efeitos da propaganda. Estmulos e respostasseriam capazes de descrever o comportamento. Cada elemento do pblico seria pessoal e

    diretamente atingido pela mensagem. O indivduo um tomo isolado. O objeto do estudo ocomportamento humano.

    METFORA DO ESPELHO: coincidncias perfeitas entre a realidade e suasrepresentaes. Anulao do sujeito.

    B) TEORIA EMPRICO-EXPERIMENTAL (PERSUASSO): ressalta a possibilidade dese obter efeitos de persuaso desde que as mensagens sejam estruturadas de uma formaadequada s caractersticas psicolgicas dos destinatrios.

    Os efeitos das mensagens no so uniformes para toda audincia, mas pode variar deindivduo para indivduo.

    No se v os meios de comunicao como to relevantes;

    Relao de CAUSA (ESTMULO) X EFEITO (RESPOSTA).

    C) ABORDAGEM EMPRICA DE CAMPO (EFEITOS LIMITADOS): a audincia selimita queles que, espontaneamente, se expem comunicao.

    INFLUNCIA DOS LDERES DE OPINIO: membros da sociedade que divulgamas mensagens transmitidas pela mdia, dentro de seu grupo comunitrio.

    EFEITOS LIMITADOS: diferente avaliao da quantidade de efeitos, uma

    configurao desses efeitos qualitativamente diferentes.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_comunica%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_comunica%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_comunica%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_comunica%C3%A7%C3%A3o
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    FLUXO DE COMUNICAO A DOIS NVEIS (TWO STEP FLOW): o fluxo decomunicao em dois nveis determinado pela mediao que os lderes exercem entreos meios de comunicao e os outros indivduos.

    Gera informao da opinio pblica.

    D) TEORIA FUNCIONALISTA

    Preocupa-se com os estudos da funo dos meios de comunicao de massa nasociedade.

    Os estudiosos dedicam-se aos problemas de manipulao, persuaso e influncia parachegar s funes.

    No se estudam os efeitos.

    Destaca-se a ao social.

    O sistema social entendido como um organismo cujas partes desempenham funes deintegrao e manuteno do sistema. A sociedade deixa de ser meio para se procuraratingir os fins dos indivduos. So eles que se tornam meio para se procurar atingir osfins da sociedade.

    E) TEORIA CRTICA

    Teoria da sociedade que implica uma avaliao crtica da prpria criao cientfica;

    Divertir-se significa estar de acordo;

    Grupos de estudiosos: Max Hokheimer, Adorno, Marcuse e Habermas = estudiosos daEscola de Frankfurt;

    Termo Indstria Cultural veio substituir a expresso cultura de massa. A cultura nasceespontaneamente das prprias massas, de uma forma contempornea de arte popular;

    O mercado de massas impe estandartizao e organizao, pois os gostos do pblico esuas necessidades impem esteretipos e baixa qualidade;

    Na era da Indstria Cultural, o indivduo deixa de decidir autonomamente. O homemencontra-se em poder de uma sociedade que o manipula a seu bel-prazer: o consumidorno soberano, como a indstria cultural queria fazer crer, no o seu sujeito mas o seu

    objeto.

    H adeso acrtica dos indivduos em relao aos valores impostos.

    E.1) AGENDA SETTING: efeito a longo prazo = pauta.

    Os meios de comunicao no determinariam o que as pessoas devem pensar, mas sobreque elas devem pensar.

    Ordem do dia

    Se o pblico genrico, h forte indcio de agenda setting.

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    Agenda Setting e Espiral do Silncio = massificam pela fala e pelo silncio

    E.2) NEWSMAKING: critrios de importncia e noticiabilidade so definidos pelo conjuntode requisitos exigidos pelo acontecimento. Trata-se de uma linha de pesquisa em que se procuraacompanhar e descrever os mecanismos de produo da mdia. So fatores importantes nestaspesquisas:

    Rotinas de produo. Injunes econmicas e polticas. Cultura profissional. Subjetividade. Produo da informao. Transferncia cotidiana de acontecimentos em notcias.

    E.3) GATEKEEPING: editor = selecionador da notcia, dos temas. Trata-se de situar oproblema na deciso sobre o que vai ou no ser publicado. O agente decisriogatekeeperpode ser o reprter ou o editor.

    Determina quais acontecimentos so jornalisticamente interessantes e quais no so;

    Atribui diferente relevncia.

    E.4) ESPIRAL DO SILNCIO: as pessoas so influenciadas no apenas pelo que os outrosdizem, mas pelo que imaginam que as pessoas possam dizer (desdm). Fica ento menospropensa a expressar sua opinio. Massificao pelo enclausuramento dos indivduos nosilncio, quando esses tm opinies diferentes daquelas veiculadas pelos meios de comunicao.Imposio dos meios de comunicao e a eficcia de provocar o silncio. Medo do isolamento.As pessoas ao perceberem o clima de opinio expressam a sua (igual a da maioria).

    OPINIO PBLICA: o que pensa a maioria que se expressa e tem acesso aos meiosde comunicao.

    F) TEORIA CULTUROLGICA:

    Cultura de massa no sculo XX(Edgar Morin);

    Estudo de tericos franceses sobre a cultura de massa, com o intuito de descobrir a novaforma de cultura contempornea;

    Os meios de comunicao exercem atividades de observao atenta do ambiente, deinterpretao dos acontecimentos, de transmisso cultural e de entretenimento,contribuindo para o equilbrio do sistema social;

    Estuda a relao entre Consumidor e Objeto de Consumo;

    Defende que a indstria cultural incapaz de impedir totalmente a inveno, porquetudo, inclusive o standard, precisa de originalidade.

    Para Morin, a cultura de massa encontra o seu terreno ideal onde o desenvolvimentoindustrial tcnico e cria novas condies de vida que desagregam as culturasanteriores e fazem emergir novas necessidades individuais .

    Contedos so necessidades individuais: afetivos, imaginrios ou materiais.

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    HISTRIA DA COMUNICAO NO BRASIL

    1. IMPRENSA BRASILEIRA: a imprensa no Brasil inaugurou-se em 1808, comcaractersticas de oficialismo. Seu surgimento veio pouco antes de Hiplito Jos da Costa editaro primeiro jornal chamado Correio Braziliense (Armazm Literrio) de 1808 a 1822, impresso e

    editado em Londres, caracterizava por ser muito crtico, moderno e dinmico.A) PRIMEIRA FASE:

    GAZETA DO RIO DE JANEIRO (1808) inaugurada por Dom Joo VI jornalmais oficialista do que o Correio Braziliense. A Gazeta, com pequenas excees comoalgumas notcias curtas e anncios locais, serve apenas para os relatos, proclamaes,ordens e contraordens militares, decretos, exortaes, editais. Seu perfil de um rgocriado para informar sobre a vida administrativa e a movimentao social do Reino;

    IMPRENSA RGIA instituda para publicao de legislao e dos papisdiplomticos;

    OBS: Gazeta do Rio de Janeiro e Idade douro do Brasil foram os nicos jornais em um perodo de 1814 a 1820. At 1821, o Rio no conhece outra tipografia seno aImpresso Rgia;

    BAHIA: aps a Gazeta, surgem na Bahia os primeiros jornais e revistas no oficiais.Em 1812, Idade d'Ouro do Brasil apresenta a primeira revista impressa no Brasil, AsVariedades ou Ensaios de Literatura;

    PATRIOTA1813: surgiu uma das primeiras revistas nacionais, O Patriota, que duroudois anos;

    HIPLITO JOS DA COSTA: considerado fundador da imprensa no Brasil.

    Dirio de Pernambuco e o Jornal do Comrcio do Rio de Janeiro surgiram em 1823 e1827 e existem at hoje.

    B) SEGUNDA FASE: comea em 1880, 72 anos passados da instalao do pesado material deimpresso da Gazeta do Rio de Janeiro. um tempo de mais investimentos, renovao doparque grfico, maior consumo de papel, que abre ao jornal a dimenso de empresa. Atipografia perde o seu carter artesanal para entrar numa linha de produo que exigeaparelhamento tcnico e manipulao competente.

    JORNAL DO BRASIL (JB): nasce com a primeira Constituio republicana. Seunmero inaugural de 9 de abril de 1891. A Carta Magna que se manteve em vigor at1930 de fevereiro de 1891. O JB aparece com a Repblica, de tendncia liberal einclinao conservadora, mas no aceita vnculo partidrio, assume a condio de jornallivre e independente. Em maio de 1893, Rui Barbosa assume a direo do JB. Nocabealho aparece como redator-chefe. O estilo do jornal muda, os fatos polticos tmpredominncia sobre notcias policiais, e sua linguagem dura e direta;

    ANOS 20: os anos 20 marcam o incio da circulao de dois dos grandes jornais: OGlobo, do Rio, e A Folha de S. Paulo (ento Folha da Manh).

    C) TERCEIRA FASE: CENSURA Acontece no Estado Novo com o estabelecimento do DIP;

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    Governo cria a Lei de Imprensa em 1953 ( o AI 2 d chances ao presidente de violar aliberdade de imprensa). Essas restries aumentam com o AI 5. Esse movimento impetotal controle dos meios de comunicao em massa. Muitos jornais so invadidos oufechados (Correio da Manha e JB deixam de circular). O ltima Hora sobrevive at1971.

    2. PRIMEIRA AGNCIA DE NOTCIAS: Agncia Americana (1913 a 1914). O responsvelfoi Lbero Badar.

    O Pasquim: comeou a ser editado no Rio em 1969;

    Revista Manchete: 1952;

    Revista Diretrizes: 1938. Foi fechada em 1944 por Vargas. Retorno em 1945;

    Revista Cruzeiro: 1928;

    Revista Realidade: 1965, lanada pela editora Abril.3. HISTRIA DO RDIO: primeiras transmisses em 1922, durante a exposiocomemorativa do centenrio da independnciadiscurso do presidente Epitcio Pessoa.

    Primeira emissora: fundada em 1923 por Roquete Pinto Rdio Sociedade do Rio deJaneiro.

    Rdio Nacional: inaugurada em 1936 no Rio de Janeiro.

    4. HISTRIA DA TELEVISO:primeira emissora de TV no Brasil foi inaugurada por AssisChateaubriand em 1950, SoPauloTv Tupi Difusorasobreviveu at 1980.

    Em fevereiro de 1972, ocorreu a primeira transmisso em cores para todo o Pas.

    Reprter Esso: a partir de 1953 na TV Tupi.

    1965: inaugurada a TV Globo (negociaes com o grupo Time-Life).

    1969: inaugurado o Jornal NacionalTV Globo.

    HISTRIA DA COMUNICAO GOVERNAMENTAL NO BRASIL

    1. HISTRICO:

    A) DIP: a primeira tentativa de se estabelecer um sistema de comunicao com estrutura eoramentos prprios para um governo no Brasil foi com a criao do DIP (Departamento deImprensa e Propaganda).

    Surgiu com a finalidade de cercear a liberdade de expresso durante o EstadoNovo. Tornou-se uma org muito poderosa, porque centralizava toda a comunicaodo governo com a sociedade (propaganda do regime do Estado Novo);

    Foi extinto em 1945 e substitudo pelo Departamento Nacional de Informaes.Tinha muito menos poder que o anterior.

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    B) AERP ASSESSORIA ESPECIAL DE RELAES PBLICAS: o sistema decomunicao do governo federal somente efetivou-se em 1970 com esse rgo.

    OBJETIVO: abrir um canal de comunicao entre governantes e governados,integrando todo o sistema poltico para a execuo do projeto governamental queinclua princpios como legitimidade, impessoalidade, verdade, integrao eeficincia. Garantiu a censura e a manipulao da notcia ou sua supresso.

    IMPORTANTE: a histria das relaes pblicas e seu desenvolvimento sempreesteve atrelado ao poder militar.

    C) SECOMSECRETARIA DE COMUNICAO SOCIAL

    GENEREAL FIGUEIREDO: foi o ltimo presidente do regime autoritriocria essasecretaria. As diretrizes da SECOM ressaltavam que a abertura poltica alteraprofundamente as relaes entre o estado e a sociedade;

    GOVERNOS SEGUINTES (SARNEY / COLLOR / ITAMAR): comunicao socialse v em segundo plano, pois no h uma poltica formal de comunicao;

    FHC: a SECOM reimplantada;

    CONTRATAO E SUPERVISO DE SERVIOS DE COMUNICAOCONTRATADOS EM RGOS PBLICOS

    1. BASE LEGAL: Lei n. 12.232. Ela estabelece normas gerais sobre licitaes e contrataespela administrao pblica de servios de publicidade prestados necessariamente por intermdio

    de agncias de propaganda, no mbito da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicpios (normas gerais para todos os entes).

    Veda a incluso, em contratos de servios de publicidade, de atividades de assessoria deimprensa, comunicao e relaes pblicas.

    Diz que eventos festivos de qualquer natureza devero ser contratados por meio deprocedimentos licitatrios prprios.

    Estabelece que raciocnio bsico, estratgia de comunicao publicitria, ideia criativa eestratgia de mdia e no mdia so componentes do plano de comunicao publicitria.

    2. SERVIOS DE PUBLICIDADE: conjunto de atividades realizadas integradamente quetenham por objetivo o estudo, o planejamento, a conceituao, a concepo, a criao, aexecuo interna, a intermediao e a superviso da execuo externa e a distribuio depublicidade aos veculos e demais meios de divulgao, com o objetivo de promover a venda debens ou servios de qualquer natureza, difundir ideias ou informar o pblico em geral. Podemser includas atividades complementares:

    A) PRODUO E EXECUO TCNICA DAS PEAS E PROJETOS PUBLICITRIOSCRIADOS;

    B) CRIAO E AO DESENVOLVIMENTO DE FORMAS INOVADORAS DECOMUNICAO PUBLICITRIA;

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    C) PLANEJAMENTO E EXECUO DE PESQUISAS E DE OUTROS INSTRUMENTOSDE AVALIAO E DE GERAO DE CONHECIMENTO SOBRE O MERCADO, OPBLICO-ALVO.

    3. VEDAES:

    Incluso de servio de assessoria de imprensa, comunicao e relaes pblicas;

    Atividades que tenham por finalidade a realizao de eventos festivos de qualquernatureza;

    vedada a incluso nas pesquisas e avaliaes de matria estranha ou que no guardepertinncia temtica com a ao publicitria ou com o objeto do contrato de prestaode servios de publicidade.

    4. ADJUDICAO: na contratao dos servios de publicidade, faculta-se a adjudicao do

    objeto da licitao a mais de uma agncia de propaganda, sem a segregao em itens ou contaspublicitrias, mediante justificativa no processo de licitao. O rgo ou a entidade dever,obrigatoriamente, instituir procedimento de seleo interna entre as contratadas, cujametodologia ser aprovada pela administrao e publicada na imprensa oficial.

    5. AGNCIAS DE PROPAGANDA: os servios de publicidade sero contratados emagncias de propaganda cujas atividades sejam disciplinadas pela Lei no 4.680 e que tenhamobtido certificado de qualificao tcnica de funcionamento.

    Certificado: obtido perante o Conselho Executivo das Normas-Padro - CENP,entidade sem fins lucrativos, integrado e gerido por entidades nacionais querepresentam veculos, anunciantes e agncias, ou por entidade equivalente, legalmente

    reconhecida como fiscalizadora e certificadora das condies tcnicas de agncias depropaganda.

    6. PROCEDIMENTOS LICITATRIOS:

    A) PROCESSAMENTO: processadas pelos rgos e entidades responsveis pela contratao,respeitadas as modalidades da 8.666, adotando-se como obrigatrios os tipos melhor tcnica etcnica e preo.

    B) INSTRUMENTO CONVOCATRIO: respeitar a da 8.666, com as seguintes excees:

    Os documentos de habilitao sero apresentados apenas pelos licitantes classificados

    no julgamento final das propostas;

    As informaes suficientes para que os interessados elaborem propostas seroestabelecidas em um briefing, de forma precisa, clara e objetiva;

    A proposta tcnica ser composta de um plano de comunicao publicitria, pertinentes informaes expressas no briefing, e de um conjunto de informaes referentes aoproponente;

    O plano de comunicao publicitria ser apresentado em 2 vias, uma sem aidentificao de sua autoria e outra com a identificao;

    A proposta de preo conter quesitos representativos das formas de remuneraovigentes no mercado publicitrio;

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    A subcomisso tcnica reavaliar a pontuao atribuda a um quesito sempre que a

    diferena entre a maior e a menor pontuao for superior a 20% da pontuao mximado quesito, com o fim de restabelecer o equilbrio das pontuaes atribudas, deconformidade com os critrios objetivos postos no instrumento convocatrio;

    O formato para apresentao pelos proponentes do plano de comunicao publicitriaser padronizado quanto a seu tamanho, a fontes tipogrficas, a espaamento depargrafos, a quantidades e formas dos exemplos de peas e a outros aspectospertinentes;

    C) PLANO DE COMUNICAO PUBLICITRIA:

    RACIOCNIO BSICO: sob a forma de texto, que apresentar um diagnstico dasnecessidades de comunicao publicitria do rgo ou entidade responsvel pelalicitao, a compreenso do proponente sobre o objeto da licitao e os desafios decomunicao a serem enfrentados;

    ESTRATGIA DE COMUNICAO PUBLICITRIA: sob a forma de texto, queindicar e defender as linhas gerais da proposta para suprir o desafio e alcanar osresultados e metas de comunicao desejadas pelo rgo ou entidade responsvel pelalicitao;

    IDEIA CRIATIVA: sob a forma de exemplos de peas publicitrias, quecorrespondero resposta criativa do proponente aos desafios e metas por eleexplicitados na estratgia de comunicao publicitria;

    ESTRATGIA DE MDIA E NO MDIA: proponente explicitar e justificar aestratgia e as tticas recomendadas, em consonncia com a estratgia de comunicao

    publicitria por ela sugerida e em funo da verba disponvel indicada no instrumentoconvocatrio.

    D) JULGAMENTO POR COMISSO: PERMANENTE OU ESPECIAL.

    PROPOSTAS TCNICAS: analisadas e julgadas por subcomisso tcnica, constitudapor pelo menos 3 membros que sejam formados em comunicao, publicidade oumarketing. 1/3 no pode manter vnculo funcional ou contratual com o rgoresponsvel pela licitao. At 48 horas antes da sesso pblica destinada ao sorteio,qualquer interessado poder impugnar pessoa integrante da relao da subcomisso.

    7. CONTRATOS DE SERVIOS DE PUBLICIDADE E EXECUO

    Somente pessoas fsicas ou jurdicas previamente cadastradas pelo contratante poderofornecer ao contratado bens ou servios especializados relacionados com as atividadescomplementares da execuo do objeto do contrato;

    Pertencem ao contratante as vantagens obtidas em negociao de compra de mdiadiretamente ou por intermdio de agncia de propaganda, includos os eventuaisdescontos e as bonificaes na forma de tempo, espao ou reaplicaes que tenham sidoconcedidos pelo veculo de divulgao;

    As agncias contratadas devero, durante o perodo de, no mnimo, 5 anos aps aextino do contrato, manter acervo comprobatrio da totalidade dos servios prestadose das peas publicitrias produzidas;

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    facultativa a concesso de planos de incentivo por veculo de divulgao e suaaceitao por agncia de propaganda, e os frutos deles resultantes constituem, paratodos os fins de direito, receita prpria da agncia;

    TEORIAS E TCNICAS DA PRODUO DA NOTCIA

    Newsletter: publicao sobre tema especfico, dirigida a um pblico determinado.Periodicidade estendida e produo de contedo mais especializado. No exclusivamentedigital.

    Boletim: privilegia a informao imediata, na forma de notas e notcias curtas. A versoimpressa geralmente tem poucas pginas e visual simples.

    Mdia indoor baseada em painis digitais atualizados por computador. Muito comum emelevadores, por exemplo.

    Position paper: utilizado para informar sobre a posio oficial da organizao a respeito deum tema, geralmente polmico ou complexo.

    Publieditorial: material pago veiculado sob a forma de matria jornalstica. No o mesmoque a chamada matria paga, j que o leitor informado de que se trata de informe comcaractersticas publicitrias.

    PLANEJAMENTO EM COMUNICAO

    1. O QUE ENVOLVE:programas de consolidao da imagem institucional, de integrao dosfuncionrios, de integrao da comunidade local, de relacionamento com clientes, governo,imprensa. Deve haver atuao de relaes pblicas, pois cabe a esta atividade a funo de abrir

    canais de dilogo com diferentes segmentos da sociedade, administrando estrategicamente acomunicao.

    2. ETAPAS: a primeira etapa do processo de planejamento da comunicao asensibilizao da alta administrao da empresa.

    Adendo (Wikipdia)http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_de_comunica%C3%A7%C3%A3o:

    em sete etapas que se prepara um plano de comunicao capaz de dar a conhecer, ao

    maior nmero possvel de clientes potenciais, todos os benefcios que retiraro ao fazer

    negcio conosco.

    1. Anlise da SituaoEsta etapa consiste em recolher os dados importantes sobre a situao da empresa em

    relao aos seus maiores concorrentes no sentido de fixar osobjectivosda comunicao.

    Num primeiro momento preciso avaliar as foras e fraquezas da empresa,

    os concorrentes no mercado, a estrutura da indstria, os factores a seguir no ambiente e

    os targets que se visa. tambm nesta etapa que se deve escolher o posicionamento que se

    deseja no mercado.

    2. Orientao Estratgica

    A orientao estratgica serve para definir os objetivos que a empresa deseja atingir com o seu

    plano de comunicao.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_de_comunica%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_de_comunica%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_de_comunica%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Objectivoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Objectivoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Objectivoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Objectivoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_de_comunica%C3%A7%C3%A3o
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    O que que se deseja? Aumentar a quota de mercado? Lanar um produto novo? Explorar

    novos mercados? Reforar a imagem do nosso produto? Manter a quota de mercado? Gerir

    um perodo de crise?

    Depois de recolher os dados na primeira etapa j deve ser possvel fixarobjectivos realistas,

    mensurveis e limitados no tempo. Se um objectivo no possui estas trs caractersticas,

    no ser possvel de ser avaliado e de se saber se ele foi atingido ou no, e no ser possvel

    melhorar a estratgia.

    Deve-se evitar multiplicar os objectivos. No rentvel de perseguir 4 objectivos com a mesma

    campanha de comunicao. Corre-se o risco de criar confuso no esprito da clientela alvo.

    Como a confuso leva incerteza e ao medo, a campanha pode ter efeitos pouco desejveis.

    3. Escolha dos Meios

    Agora preciso escolher os meios para atingir os objectivos tendo em conta a concorrncia e

    os recursos financeiros disposio.

    Eis uma lista dos meios de comunicao e dos papeis que eles podem adquirir na realizaodos objectivos.

    A fora de vendas permite empresa de se apresentar e de vender os seus

    produtos.

    A apresentao de vendas permite empresa demarcar os seus produtos

    O telemarketing permite vender ou qualificar os clientes.

    As relaes pblicas permitem veicular uma mensagem corporativa.

    Os media electrnicos podem ir de encontro ao consumidor e ao utilizador

    industrial.

    Os desdobrveis podem promover eficazmente os produtos.

    A participao em exposies pode apoiar o trabalho da fora de vendas.

    A publicidade pelo correio pode estimular a procura por parte duma clientela bem

    definida.

    O merchandising permite estimular a procura de bens de consumo.

    4. Orientao Criativa

    Trata-se de elaborar e de desenvolver um conceito. Se a mensagem deve ser impressa

    qual ser a forma que a tornar mais eficaz? Se a mensagem deve ser difundida na rdioque roupagem sonora a tornar mais convincente? Se a mensagem dever ser difundida

    na televiso quem ser o porta voz mais credvel?

    A orientao criativa frequentemente a transformao da nossa vantagem principal num

    eixo de comunicao que a resuma bem. Quer a vantagem seja a qualidade, o servio ao

    cliente ou a possibilidade de lucrar com o produto, deve existir um eixo de comunicao

    que veicule eficazmente esta mensagem.

    5. Pr testes e realizao tcnica

    Num primeiro momento o conceito deve ser apresentado a uma pequena amostra

    representativa dos clientes alvo de forma a determinar como que ser recebido. Nestemomento introduzem-se as ltimas correces ou confirmam-se as hipteses que

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    permitiram a elaborao do conceito. Se os testes do bons resultados a mensagem ser

    realizada na sua forma definitiva.

    6. Preparao do oramento

    Chega a hora de elaborar um oramento. Se o oramento limitado devem-se colocar as

    aces de acordo com prioridades dando preferncia s aces que aumentem as vendas.

    7. Avaliao dos resultados

    Esta etapa serve para determinar se a campanha atingiu os objectivos definidos.

    tambm importante medir a percepo da mensagem e os resultados em curso. Isto

    permite efectuar modificaes para atingir os objectivos.

    PUBLICAES JORNALSTICAS EMPRESARIAIS: HOUSE ORGAN

    1. O QUE SO: peridicos impressos desenvolvidos para atingir o pblico interno dasempresas, assim como suas famlias, e o pblico externo, como clientes e a comunidade emgeral. O primeiro foi criado em 1926 pela GM.

    O jornalismo empresarial no se diferencia muito do jornalismo convencional, atribui-se as mesmas funes de relatar fatos e ouvir depoimentos de fontes. A diferena quetudo isso ser feito dentro do contexto organizacional;

    Procura-se concentrar em fatos e dados e oculta a existncia do narrador, preferindoterceira pessoa do singular. Detalhes concretos substituem ideias gerais. Comparaesesclarecem razes abstratas ou noes tcnicas;

    O jornalismo empresarial sustentado, principalmente, pelas publicaes internas,integrando assim, o processo de comunicao organizacional. So os boletins, revistas ejornais internos que obedecem com mais rigor e exatido s caractersticas jornalsticasda periodicidade, da diversidade temtica e do uso dos gneros jornalsticos;

    2. PUBLICAES INTERNAS:

    Integram o processo de comunicao interna da organizao, servindo aos fluxos decomunicao descendente, ascendente e horizontal. E que funcionam comoinstrumentos mais adequados para resolver problemas gerados pela burocratizao,

    estabelecendo pontes informais entre os empregados; Outro papel exercido pela publicao interna o trabalho de relaes pblicas

    externas. Ao munir os trabalhadores de informaes slidas sobre a empresa (seusprodutos, projetos e planos de expanso), a publicao interna refora conversas eintercmbios de ideias, sobretudo que se relaciona ao universo de trabalho doempregado, que assume ento o papel de uma espcie de relaes pblicas junto comunidade externa e onde est inserido.

    3. TIPOS:

    INFORMATIVO / BOLETIM: oferece a informao imediata, objetiva, sob o

    formato de notas e notcias curtas. Geralmente apresentado em uma folha, em frente everso, e distribudo em pequenos intervalos de tempo, diria ou semanalmente,

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    estando sempre atual. mais comum o seu uso, dentro da empresa, direcionado aopblico interno.

    INFORMATIVO DIGITAL: segue as mesmas caractersticas do informativoimpresso, porm tem o custo menor por no demandar grfica e pode ser ainda maisgil por ser enviado pelo correio eletrnico diretamente ao pblico-alvo.

    JORNAL: apresenta um resumo dos ltimos acontecimentos na organizao e seu texto mais elaborado, assim como seu projeto grfico. Seu intervalo de publicao maior eseu contedo pode apresentar vrios gneros jornalsticos, alm de infogrficos, fotos eilustraes. Seu custo maior, pois necessria impresso de qualidade e distribuiovia correio. Pode ser enviado para a casa do empregado para que a sua famlia tenhaacesso ao contedo veiculado.

    NEWSLETTER: este veculo pode ser dedicado a um tema especfico e ter como alvoum pblico determinado. Normalmente, o intervalo de tempo entre uma publicao eoutra varivel e seu contedo exige mais especializao.

    INTRANET: a Intranet pode desempenhar o mesmo papel do mural e at mesmorepetir suas notcias. Isso porque o pblico com acesso a computadores, muitas vezes, diferente e a Intranet no poderia ser usada como nico meio de comunicao. Ainformao publicada na Intranet pode ser acessada por diversas unidades da empresa.As notcias publicadas podem conter links para quem desejar saber mais sobre o assuntoou se aprofundar em determinada informao. A constante atualizao um ponto forte.Deve-se priorizar a instantaneidade.

    REVISTA: sua produo demanda espao de tempo maior do que os demais veculos eapresenta mais sofisticao e custo maior. Seu contedo mais amplo, maisaprofundado e diversificado. Deve-se evitar a publicao de notcias frias ou j

    abordadas anteriormente. muito utilizada para se comunicar com o pblico externo.

    MURAL: uma das ferramentas mais simples da comunicao empresarial e que exigemenor verba. Pode ser afixado na parede, em forma de cartaz, ou em suportes com otamanho adequado aos papis. A impresso pode ser feita na prpria empresa semdemandar gastos com grfica, economizando assim tambm tempo. Sua atualizaopode ser constante, de acordo com a necessidade da empresa. Geralmente, seu contedo trocado semanalmente.

    COMUNICAO INTEGRADA

    1. PREMISSAS:

    Forma conjugada de atividades de comunicao institucional (jornalismo, editorao,relaes pblicas, publicidade) e comunicao mercadolgica (propaganda, promoode vendas, exposies, treinamento de vendas, etc.) formando o composto dacomunicao.

    2. CONCEITO: trabalho unificado dos profissionais de diversas reas das organizaes,realizado sinergicamente, em que cada profissional desenvolve sua funo, porm todos comobjetivos em comum, tendo em vista, sobretudo, os pblicos a serem atingidos.

    3. VANTAGENS:

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    Evita a duplicidade de esforos: profissionais de reas especficas trabalham em tornodo mesmo projeto, poupando, assim, a disperso de recursos humanos e materiais;

    Uniformiza valores e conceitos e consolidar a cultura institucional: isso solidifica aimagem corporativa e, consequentemente, resulta na ampliao do poder de fogo daorganizao frente ao mercado competitivo.

    4. DESVANTAGENS:

    Desconhecimento das atividades realizadas pelos profissionais de cada habilitao epreconceito entre eles. A falta de conhecimento de alguns profissionais sobre cada reada Comunicao Social, torna-se prudente definir todas as habilitaes para que oprocesso ocorra com eficcia. So elas, o jornalismo, a publicidade e propaganda, aproduo editorial e as relaes pblicas.

    5. HABILITAES:

    JORNALISTA: atua na rea de redao, apurao e edio de notcias para veculosimpressos, online, televiso, rdio e na prtica de reportagem. Ele redige, condensa,interpreta e coordena editoriais;

    PUBLICITRIO: desenvolve suas atividades nas principais reas da propaganda(criao, mdia, planejamento, atendimento e produo);

    PRODUTOR-EDITORIAL: atua em editoras de livros, grficas, sites para internet,jornais;

    RELAES PBLICAS: tem como atribuio planejar, a comunicao de formasistematizada, estabelecendo elos entre os pblicos e os objetivos organizacionais. A

    essncia da atividade a conscientizao, democratizao e difuso de informaes emesfera mais ampla, de forma a contribuir para a imagem da organizao que representa.

    6. MODELO DE COMUNICAO INTEGRADA PROPOSTO POR KUNSCH: omodelo de comunicao integrada prope uma filosofia de gesto integrada da comunicao nasorganizaes, articulando diversas dimenses comunicacionais.

    COMUNICAO INTERNA E ENDOMARKETING;

    Diferena Fundamental: Comunicao Interna so processos de informao, enquanto o

    Endomarketing trabalha o incentivo e a interao entre colaboradores e empresa.

    1. ENDOMARKETING (ou Marketing Interno)

    A) CONCEITOS:

    O Endomarketing (ou Marketing Interno) um conjunto de aes institucionais que aempresa utiliza para fidelizar seus funcionrios, torn-los seus consumidores e faz-losacreditar na camisa da companhia. Os funcionrios ou colaboradores internos soconsiderados clientes assim como os consumidores finais. O Endomarketing pode serconsiderada uma ao interna que incentiva seus colaboradores a atenderem melhor osconsumidores finais e, assim, fazer um trabalho com mais qualidade.

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    a extenso da clssica funo do marketing s que voltada para dentro daorganizao. Define como as aes de marketing voltadas ao pblico interno daempresa a fim de promover, entre seus funcionrios e os departamentos, valoresdestinados a servir o cliente.

    uma rea diretamente ligada de comunicao interna, que alia tcnicas de marketinga conceitos de recursos humanos;

    Est intimamente ligado comunicao interna na empresa, porque tem como objetivomobilizar os recursos disponveis com vistas a um alinhamento necessrio para alcanaros objetivos e metas da organizao;

    ENDOMARKETING (ou marketing interno) MAIS ABRANGENTE QUECOMUNICAO INTERNA.

    O endomarketing envolve aes de marketing voltadas para o pblico interno de umaorganizao, como, por exemplo, campanhas de vacinao sazonais e de economia e

    reciclagem de recursos;B) OBJETIVOS:

    Um dos objetivos do endomarketing fazer que a organizao conhea os anseiosde seus empregados e saiba como motiv-los, visto que dessas aes dependem asvendas e tambm os lucros.

    As empresas que utilizam o Endomaketing tm o intuito de, antes de vender seusprodutos a terceiros, necessrio que os seus colaboradores os comprem primeiro, paraassim persuadir o consumidor final. Formando uma aliana entre empresa, consumidor,produto e colaborador. Construindo e mantendo um relacionamento com seu pblico

    interno (colaboradores, fornecedores, acionistas e vendedores), os tornando aliados daInstituio.

    Troca, comunicao, valorizao e reconhecimento;

    Propiciar a verdadeira parceria (sociedade em todos os sentidos) entre empresa eempregados

    Surge como elo de ligao entre o Marketing e os Recursos Humanos, com funo depromover maior integrao entre funcionrio e empresa;

    Endomarketing, mais que instrumento ou mecanismo, atividade que incorpora

    elementos como polticas e culturas organizacionais.

    2. COMUNICAO INTERNA

    A) CONCEITO:

    Comunicao voltada para os empregados (diretoria, gerncias, executores), parainformar e integrar os diversos segmentos aos objetivos e interesses organizacionais;

    Comunicao administrativa, motivacional/social, interpessoal;

    Setor planejado com objetivos definidos para viabilizar toda a interao possvel entre aOrganizao e seus empregados;

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    B) OBJETIVOS:

    Um dos objetivos da comunicao interna, nas empresas, promover atitudesnecessrias promoo da cooperao entre os trabalhadores e satisfao nos cargos.

    A comunicao interna em uma organizao deve permitir e facilitar o fluxo deinformaes internas e operacionais, tendo como finalidades mximas o melhoratendimento s necessidades do cliente e o cumprimento da misso institucional.

    C) ESTRATGIA DE COMUNICAO INTERNA: de forma geral, os passos para aelaborao de uma estratgia de comunicao interna so:

    Avaliar a cultura interna;

    Compreender os pblicos internos;

    Selecionar os meios de comunicao adequados; Garantir o suporte tecnolgico, financeiro e operacional;

    Formular e veicular as mensagens adequadas;

    Garantir a continuidade da comunicao ao longo do tempo.

    D) BARREIRAS:

    Alto nvel de especializao profissional, que dificulta a uniformidade das linguagensentre os pblicos internos;

    As diferenas departamentais, que podem criar ilhas nas quais um setor no conversacom o outro;

    As diferenas hierrquicas, especialmente entre a alta direo e os colaboradores demenores hierarquias.

    E) MEIOS: jornal interno, e-mail, intranet, memorandos, murais, revistas, encontrosdepartamentais formais, reunies peridicas de equipes, anncios orais, cursos, treinamentos,vdeos corporativos e outros.

    3. COMUNICAO INSTITUCIONAL: objetiva conquistar simpatia, credibilidade e

    confiana, realizando como meta finalista a influncia poltico- social.

    REDES SOCIAIS E INTERNET: USO NAS ORGANIZAES PBLICAS

    1. O QUE SO REDES SOCIAIS:produo de contedos de forma descentralizada e sem ocontrole editorial de grandes grupos. Ou seja: significa a produo de muitos para muitos. Umgrupo de aplicaes para Internet, construdas com base nos fundamentos ideolgicos etecnolgicos da Web 2.0, e que permitem a criao e troca de contedo gerado pelo usurio. Acomunicao sncrona e assncrona.

    2. FORMAO DE OPINIO: atualmente o prprio cidado que propaga um fatoprimeiro. Dada a amplitude das redes, a soma das vozes de todos acabou engolindo a fora daimprensa tradicional e gerando assim um fluxo anrquico de informao e de opinies.

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    Na Internet, a melhor forma de garantir que o ciclo de informao seja completo no

    publicando textos absolutamente explicativos, mas sim contedos simples, fceis,diretos e com a menor extenso possvel.

    3. CARACTERSTICAS DA LINGUAGEM:

    TONALIDADE OFICIAL: Todos os documentos, fatos e posts, de uma maneirageral, precisam levar este carter oficial e slido;

    PROXIMIDADE: no adianta, por outro lado, trabalhar com um vocbuloexcessivamente formal e burocrtico. Por natureza, uma rede social deve aproximarpessoase no deix-las com medo de participar. O contedo de cada um dos perfisgovernamentais precisa ser feito para leigos, evitando-se termos inerentes linguagemjurdica, dura.

    COMUNICAO PBLICA: DIREITOS DO CIDADO INFORMAO

    1. O QUE COMUNICAO PBLICA:

    A comunicao pblica uma forma de construir a agenda pblica, prestar contas,mobilizar a populao para a execuo de polticas pblicas e promover o debatepblico;

    A comunicao promovida pelos governos de quaisquer nveis se utiliza de diversosinstrumentos, inclusive de campanhas publicitrias e de utilidade pblica;

    As aes de comunicao desenvolvidas pelos governos tradicionalmente envolvem o

    uso dos meios de comunicao social (a mdia), mas recentemente passou a utilizartambm instrumentos comuns na comunicao corporativa como os 0800, call centers, eas chamadas novas mdias;

    Tanto a Lei de Imprensa de 1967 quanto a exigncia de diploma em jornalismopara o exerccio da profisso deixaram de vigorar em decorrncia de decises doSTF;

    Comunicao pblica de governo a atividade que opera a intermediao dacomunicao entre instituies pblicas e os cidados de maneira a fornecerinformaes, promover aes e projetos pblicos, divulgar polticas implementadas, eestimular a populao a se envolver politicamente, visando a informao para aedificao da cidadania.

    2. CONSTITUIO FEDERALART. 220

    Art. 220; A manifestao do pensamento, a criao, a expresso e a informao, sob qualquerforma, processo ou veculo no sofrero qualquer restrio, observado o disposto nestaConstituio.

    Nenhuma lei conter dispositivo que possa constituir embarao plena liberdade deinformao jornalstica em qualquer veculo de comunicao social, observado o

    disposto no art. 5, IV, V, X, XIII e XIV. vedada toda e qualquer censura de natureza poltica, ideolgica e artstica.

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    Compete lei federal:

    I - regular as diverses e espetculos pblicos, cabendo ao Poder Pblico informar sobre anatureza deles, as faixas etrias a que no se recomendem, locais e horrios em que suaapresentao se mostre inadequada;

    II - estabelecer os meios legais que garantam pessoa e famlia a possibilidade de sedefenderem de programas ou programaes de rdio e televiso que contrariem o disposto noart. 221, bem como da propaganda de produtos, prticas e servios que possam ser nocivos sade e ao meio ambiente.

    Os meios de comunicao social no podem, direta ou indiretamente, ser objeto demonoplio ou oligoplio.

    A publicao de veculo impresso de comunicao independe de licena de autoridade

    3. SISTEMA PBLICO DE COMUNICAO: gerido pela EBC. De acordo com alegislao, os servios pblicos de comunicao prestados por rgos do Poder Executivo oumediante outorga devem observar, entre outros princpios, o da complementaridade entre ossistemas privado, pblico e estatal.

    EBC: empresa pblica.

    4. TECNOLOGIA DA INFORMAO:

    A disponibilidade de informao independentemente de tempo, espao e plataformatecnolgica, permite ampliar o exerccio da cidadania;

    As novas tecnologias da informao ampliam os espaos de discusso sobre assuntos deinteresse geral e possibilitam maior aproximao entre representantes e representados,estabelecendo uma nova relao entre cidados e polticas;

    As novas tecnologias da informao contribuem para a melhoria da governana do setorpblico ao ampliar as possibilidades de divulgao de informaes pertinentes queauxiliam no conhecimento do cidado sobre assuntos de interesse pblico, tornando-ocapaz para tomar decises autnomas;

    A utilizao das novas tecnologias da informao no setor pblico um recurso deaccountability que reduz a assimetria informacional tpica das democraciasrepresentativas.

    5. e-SIC (Sistema Eletrnico do Servio de Informaes ao Cidado): permite que qualquerpessoa, fsica ou jurdica, encaminhe pedidos de acesso a informao para rgos e entidades doPoder Executivo Federal. Por meio do sistema, alm de fazer o pedido, ser possvelacompanhar o prazo pelo nmero de protocolo gerado e receber a resposta da solicitao por e-mail; entrar com recursos, apresentar reclamaes e consultar as respostas recebidas. O objetivo facilitar o exerccio do direito de acesso s informaes pblicas.

    6. CONCEITO: troca e compartilhamento de info de utilidade pblica ou de compromissos deinteresses gerais.

    Compreende no s a comunicao praticada pelos entes pblicos, mas principalmentea que ocorre em espaos pblicos comuns;

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    O interesse pblico permeia toda a comunicao pblica (a comunicao pblica pode

    ser vista como um bem pblico).

    7. COMUNICAO GOVERNAMENTAL: contempla todas as aes e atividadesdesempenhadas pelos governos, rgos e entidades. Apresenta opinio pblica as info de seuinteresse e presta contas. A comunicao pblica mais ampla que a governamental.

    Estimula o engajamento da populao na vida pblica;

    O dilema decidir o que comunicar (no se comunica tudo).

    Auxiliar na transformao da cultura burocrtica para a nova cultura democrtica.

    PESQUISA EM COMUNICAO:

    1. ENTREVISTA EM PROFUNDIDADE: no permite testar hipteses, dar tratamentoestatstico s informaes, definir a amplitude ou a quantidade de um fenmeno. um mtodoqualitativo.

    2. OBSERVAO PARTICIPANTE: a observao participante realizada para investigarfenmenos de comunicao em comunidades ou regies tambm chamada de etnografia demdia, etnografia de audincia ou etnografia de recepo. A observao participante umametodologia utilizada para descobrir os comportamentos, usos e interpretaes que faz opblico dos meios de comunicao social.

    3. ESTUDO DE CASO: no deve ser confundido com pesquisa qualitativa, pois tambm podeincluir ou ser limitado a evidncias quantitativas.

    4. AUDITORIA DE IMAGEM: um instrumento ou metodologia para avaliar a presena e aimagem de uma organizao junto a determinados pblicos ou opinio pblica. Comoconjunto de tcnicas ou metodologias, busca aferir a percepo que os pblicos tm daorganizao.

    TEORIAS SOBRE OPINIO PBLICA

    1. CONCEITO: a opinio pblica forjada como um produto da atividade social. umfenmeno coletivo que se apoia em uma realidade individual.

    So fatores que atuam na formao da opinio pblica: a famlia, a educao, os grupossociais e os meios de comunicao de massa;

    A opinio pblica implica na existncia de outras opinies distintas dela;

    Em teoria da opinio pblica, atitude e opinio so diferentes. Atitude se vincula ahbitos e comportamento manifesto. Opinio tem carter verbal e simblico;

    2. PESQUISA DE OPINIO: a pesquisa de opinio uma tcnica de mediao da opiniopblica que permite investigar o problema de pesquisa no ambiente real.

    Entrevista pessoal, entrevista por telefone e questionrio enviado por correio so

    tcnicas de coleta de dados para pesquisas de opinio.

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    A entrevista em profundidade pode ser definida como um recurso metodolgico quebusca, com base em teorias e pressupostos definidos pelo investigador, recolherrespostas a partir da experincia subjetiva de uma fonte, selecionada por deterinformaes que se deseja conhecer.

    Pesquisa qualitativa: aberta ou semiaberta so caractersticas que a entrevista qualitativapode ter.

    Survey: como mtodo quantitativo, a pesquisa de opinio tambm chamada survey.

    3. EVOLUO: o estudo da evoluo do conceito de opinio pblica permite identificar vriasetapas.

    Vnculo ao livre fluxo de informaes, pressuposto da imprensa livre.

    Equiparao do pblico com a massa.

    Produto de um processo de comunicao intrnseco s massas, que no est preso nem

    ao uso da razo nem ligado dominao poltica. A opinio que subjetivamente se supe como dominante.

    COMUNICAO ORGANIZACIONAL

    1. CONCEITO: transmisso de um agente emissor para um destinatrio, envolvendo oentendimento daquilo que transmitido.

    2. AGENTES:

    Emissor / Fonte: quem emite a mensagem;

    Transmissor: aparelho utilizado para codificar a mensagem. So smbolos, sinais ougestos. Transmitir transportar a mensagem em um cdigo para o receptor do destino(atravs de um canal).

    SMBOLOS = SIGNIFICADO DA INFORMAO. Ex: sinais, gestos necessrios paradisponibilizar a informao;

    Canal: meiopelo qual a mensagem transportada.

    Exemplo: espao, ambiente, meio escrito ou falado.

    Rudo

    Receptor: aparelho que decodifica a mensagem;

    Destino: quem recebe a mensagem;

    Retroao / Feedback: retorno do entendimento da mensagem. Para ser efetivo ofeedback dever ser descritivo ao contrrio de ser um processo de avaliao. O feedback

    mais til quando solicitado e oportuno, isto , quando feito no momento docomportamento ou do fato em questo.

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    OBS: REDUNDNCIA: por meio da repetio tenta-se garantir a compreenso da mensagem. fundamental para compensar problemas de rudos em uma comunicao.

    3. BARREIRAS COMUNICAO

    A) PESSOAIS: distncia psicolgica entre pessoas, hbitos de ouvir, preocupaes, emoes,percepes.

    B) FSICAS:barulho, distncias grandes, problemas tcnicos;

    C) SEMNTICAS: problema com os significados, conceitos, smbolos, sentido daslembranas (sentido = significado).

    4. HIERARQUIA DOS CANAIS: quando h necessidade de uma comunicao no rotineira,quanto mais rico o canal melhor (conversas pessoais so as ideais).

    Conversa Pessoal: canal mais rico

    Telefone

    E-mail, Intranet

    Cartas e Memorandos

    Relatrios, Pareceres, Boletins: canal mais rotineiro.

    5. FLUXO DE COMUNICAO:

    Ascendente: dos subordinados para o chefe;

    Descendente: do chefe para os subordinados;

    Lateral (horizontal): entre equipes e grupos. Pode, por exemplo, proporcionarcoordenao e resoluo de problemas interdepartamentais.

    Transversal: presente em organizaes mais flexveis.

    OBS: TAUTOLOGIA: vcio de linguagem. Consiste na repetio do mesmo pensamento compalavras sinnimas: Voc, meu amigo, meu companheiro, meu colega.

    6. COMUNICAO EM REDE: existem comunicaes que podem ser realizadas empequenos grupos, seja de forma centralizada, seja de forma descentralizada.

    Em roda: uma centralizao em que tudo depende do lder;

    Em Y: forma centralizada de comunicao nos dois sentidos entre os nveis dahierarquia;

    Cadeia: respeita a cadeia formal de comando. Os indivduos s se comunicam comaqueles que o antecedem ou precedem;

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    Crculo: descentralizao em que o ltimo sempre comunica o primeiro, sem a figura

    de uma pessoa central;

    Completamente conectada: tambm conhecida como todos os canais.

    Descentralizao que permite comunicao em todos os lados, todos comunicam comtodos.

    7. COMUNICAO EFICAZ:

    Consistncia do significado da mensagem;

    H consequncias aps a comunicao;

    O destinatrio fornece retroao ao emissor;

    A comunicao completada.

    OBS: Rudo: faz parte da eficincia da comunicao. possvel haver rudo e a eficciaocorrer.

    8. CODIFICAO / DECODIFICAO

    CODIFICAO: as habilidades de escrita e da palavra so relacionadas codificao.

    DECODIFICAO: as habilidades de leitura e de audio se referem decodificao.