direito internacional - resumo - ok

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25 DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – RESUMO POR QUESTÕES – AGU/PGF/PFN DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO I. RELAÇÃO ENTRE O DIREITO INTERNO E O DIREITO INTERNACIONAL 1. ERRADO O monismo (uma única ordem jurídica que engloba as ordens interna e internacional) divide-se em trs corrente s! monismo naci onalista ("rimado do Direito nacional)# monismo internacionalista ("rimado do Direito $nternacional)# e monismo moderado (Direito naci onal % Direito $nternacional). Al &m da reda'o bia a que st o acaba "or mesclar características tanto do monismo nacionalista * +cult o , onstitui' o * quanto do monismo internacionalista * +limites de validades im"ostos "elo direito das gentes sem di/erenciar as duas vertente s. Ademais a e0"ress o +cul to , onstitui' o "oderia tamb&m se re /erir ao modelo dualista que valoria as /ontes internas /rente ao Direito $nt er nacional. 2ara mel3or co m" reens o mister e0 "or sobre al guns conceitos.  4 "ertinente sublin3ar que o monismo di /erencia-se do dualismo. 2ar a a corrente dualista no 35 con6ito entre tratados e normas internas "ois ela concebe a e0istncia de duas ordens jur ídicas inde"enden tes e aut7nomas uma com"osta das normas internas e outra das normas internacionais. 2ara essa o tratado "ara ser a"licado no Direito interno "recisaria de um "rocedimento e0"resso solene e "r8"rio ou seja no 3averia aceita'o imediata sendo que a sim"les rati9c a' o no ser ia su9ciente "ar a a vigncia interna (t&cnica de incor"ora' o legi slativa). :al vertente su"erval or i a a lei ordin5ria /r ente ao tratado internacional. O dualismo "ode ser classi9cado em radical ou moderado. O radical e0ige uma du"la atua'o do 2arlamento no "rocesso de rece"'o das normas inte rnacionais ine0istente no ;rasil. <5 o moderado se encai0aria nas quatro tradicionais /ases de celebra'o dos tratados (negocia'o e assinatura = re/erendo congressual = rati9ca'o = "romulga'o e "ublica'o) a"licadas no ;rasil e adiante estudadas. Embora "olmico "ercebe- se que a doutrina naci onal es"ecialmente a constituci onalis ta ente nde que o modelo brasileiro & o dualista# com o que no concordamos em es"ecial quanto ,s conven'>es sobre direitos 3umanos.  <5 o monismo contra">e-se ao dualismo e tem como "ri nci "al e0 "oen te ?ans @els en. A tese monista consiste na ideia de que 35 uma única ordem jurídica dentro da qual 3abitariam normas nacionais e inter nacionais. Esta tamb& m so/r e rami9ca'>es! monismo nacionalista * "rimaia do Direito inter no /rente ao $nternacional# monismo internacionalista * "rimaia do Direito $nternacional /rente ao nacional# e monismo moderado * lei ordin5ria e tratado estariam no mesmo nível trata- se da "arida de 3ier5r quica cuj o con6ito ser ia solucionado com base nos crit&rios da es"ecialidade e cronol8gico.  oment5rio E0tra! ?5 ainda muita discusso sobre qual corrente & adotada no ;rasil. ?5 leve tendncia da doutrina em de/ender o dualismo es"ecialmente "or que o :B ainda entende serem necess5rias a "romulga'o e a "ublica'o dos tratados (quarta e última /ase da "ro cessualís tic a de celebr a' o). Co entanto nosso entendimento bem como de muitos outros doutrinadores (v .g. ! Bl5via 2iovesan e al&rio auoli) & que o ;rasil adota o monismo. O monismo moderado deve ser a"licado em rela'o aos tratados int ernacionais comuns (que no versem sobre direitos 3umanos) j5 o monismo internacionalista dever5 ser a"licado quanto aos tratados internacionais sobre direitos 3umanos. Em rela'o ao tema ler as seguintes decis>es do :B! Recursos E0traordin5rios FG.GGH e HII.JHJ ?abeas or"u s FK.LFL-F e MG.1KN e os $n/ormativos HK1 HKK HMF e LJ1.  obre o "rocesso de celebra'o dos tratados im"ortante "ara a "resente questo e que ser5 estudado es"eci9camente em ca"ítulo "r8"rio & necess5rio o estudante estar atento ,s "ro"ostas de emendas constituci onais que es t o em trmite com o objetivo de agiliar a "rocessualística de celebra'o. At& o momento de /eitura do "resente livro tais altera'>es no se "er/ectibiliaram mas 9ca aqui o registro.  N. ERRADO O consentimento criativo decorre de uma cr ia'o e0em"l o & a onven'o de ontego ;aP sobre o Direito do ar. 4 nitidamente costume internacional. De outro lado 35 o consentimento "erce"tivo em que no 35 varia'o resulta da l8gica 3umana. E0em"lo de consentimento "erce"tivo & o "rincí"io geral do Direito "acta sunt servanda (os "actos devem ser cum"ridos) constitui-se em um "rincí"io que se tornou regra.  oment5rio E0tra! Art. NI da onv en'o de iena sobre Direito dos :ratados de 1MIM! +2acta unt ervanda * :odo tratado em vigor obriga as "artes e deve ser cum"rido "or elas de boa-/&. 2or meio do Decreto n. K.GJG de 1H de deembro de NGGM o 2residente da Re"ública "romulgou a onven' o sobre o Direito dos :rata dos celebrada em iena na data de NJ de maio de 1MIM. O documento /oi rati9cado "elo ;rasil com rese rvasQ salvaguardas em rela'o aos arts. NL (a" lic a' o "ro vis 8ri a) e II (so lu' o judi cial ar bitragem e concilia' o). omo se v a conven'o a"enas /oi internaliada /ormalmente como tratado internacional em NGGM antes era assim a"licada "elo ;rasil s8 que como costume internacional.  J. AC SADA Co gabari to "r eli minar est a questo /oi considerada correta "ois os Estados soberanos no so originalmente jurisdicion5veis "erante orte internacional alguma. $m"r escindível sua aquies cnci a e0"r essa "ara que seja convalidada a autoridade de um /oro de nature a juri sdicional ou arbitr al. Co entanto

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"osteriormente ela /oi anulada.

  oment5rio E0tra! A questo /oi anulada "elabanca e0aminadora "ela seguinte rao!+anulado tendo em vista e0ce'>es "ara os atosde mera gesto.

  H. ERRADO A assertiva mescla conceitos sobredualismo e monismo de acordo com e0"osi'osobre a mat&ria "resente em questo acimacomentada. $sso se mostra claro ao se analisar oseguinte trec3o! +uma que sustenta a unicidadeda ordem jurídica sob o "rimado do direitointernacional. Essa "arte da a9rmativa atine aomonismo internacionalista e no ao dualismocon/orme citado no limiar da questo.

  L. A :odas as alternativas da questo sere/erem ,s correntes dualista e monista j5e0"licadas. om "reciso o gabarito correto aletra +A dis">e que no monismo no se aceita a

e0istncia de duas ordens jurídicas aut7nomasinde"endentes e no derivadas de/endendo-se"or vees a "rimaia do direito interno (monismonacionalista) e "or vees a "rimaia do direitointernacional (monismo internacionalista).

II. FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL

1. ERRADO O acom"an3amento de "rojetos"erante a omisso de Direito $nternacional daOC tem sido mat&ria recorrente em "rovas doE2E. A "resente questo est5 ERRADA emrao de muitos "rojetos estarem ainda emdiscusso ou seja no /oram 9naliados dentreeles! reservas a tratados res"onsabilidadeinternacional de organia'>es internacionaisobriga'o de e0tradi'o "rote'o de "essoas emdesastres imunidade de o9ciais de Estado"erante a jurisdi'o criminal estrangeiratratados ao longo do tem"o etc. 2ara maisin/orma'>es sobre "rojetos da omisso deDireito $nternacional vide! TTT.un.orgQlaTQilc.

  oment5rio E0tra! O desenvolvimento dodireito internacional & um dos objetivos "rim5riosdas Ca'>es nidas. Em seu "rembulo a artadas Ca'>es nidas de9ne o objetivo de+estabelecer condi'>es sob as quais a justi'a e ores"eito ,s obriga'>es decorrentes de tratados ede outras /ontes do direito internacional "ossamser mantidos. ais de LGG tratados multilaterais/oram de"ositados com o ecret5rio-Ueral dasCa'>es nidas. A Assembleia Ueral & o "rinci"al8rgo deliberativo da OC. uitos tratadosmultilaterais so adotados "or ela esubsequentemente abertos "ara assinatura erati9ca'o "elos Estados-membros da OC.Cessa conjectura emerge a im"ortante omissode Direito $nternacional /undamental "ara aconsolida'o do "rocesso de codi9ca'o doDireito das Uentes. Ela /oi estabelecida "elaAssembleia Ueral em 1MHF com a misso de darseguimento ao desenvolvimento "rogressivo e ,

codi9ca'o do direito internacional sob o art.1J(1) (a) da arta das Ca'>es nidas. omo um

cor"o jurídico es"ecialiado sua tare/a &"re"arar "rojetos de conven'>es sobre temasque ainda no ten3am sido regulamentados "elalegisla'o internacional e codi9car as regras dodireito internacional nos cam"os onde j5 e0isteuma "r5tica do Estado. O trabal3o da omissoconduiu , a"rova'o do Estatuto do :ribunal

2enal $nternacional e de outros tantosdocumentos.

  N. ERRADO Embora a sociedade internacional"ossua características (universal "arit5riaaberta e descentraliada) que "or ora noviabiliam a constitui'o de um "oder únicocentral e su"ranacional em rela'o a todos osEstados * & "or isso que a ordem internacional3oriontal se distingue da ordem interna * aindaassim o Direito $nternacional a"resenta"ossibilidade de a"lica'o de san'>es das maisdiversas em caso de descum"rimento de suasnormas. O vínculo da su"ortabilidade que

caracteria a sociedade internacional ainda que/r5gil no a/asta o /undamento atual do Direitodas Uentes que & o da "acta sunt servanda.Dessa /orma o desenvolvimento de mecanismosde san'o quando 3ouver o descum"rimento das/ontes mostra-se requisito im"rescindível "araassegurar a obrigatoriedade do Direito$nternacional.

  E0em"lo de san'>es! rom"imento dasrela'>es di"lom5ticas envio de tro"as da OCdeclara'o de "ersona non grata re"ara'>es9nanceiras e retalia'>es comerciais.

  J. ER:O orreto. ?5 quem entenda que oDireito $nternacional no tem car5ter jurídico eos mais diversos argumentos so a"resentados!ine0istncia de um 2oder Segislativo universal ede uma orte internacional com jurisdi'ocom"uls8ria a no e0istncia de umaonstitui'o global a su"osta natureameramente moral de "ura cortesia e irrelevnciado Direito $nternacional.

  Embora e0ista esta corrente dos negadores doD$2 ela no "ersiste vigora o entendimento deque o Direito $nternacional 2úblico tem car5ter

 jurídico ordenamento "r8"rio e meios de san'o

"ara /aer valer suas regras.

  oment5rio E0tra! De qualquer /orma o"r8"rio estudo das /ontes neste ca"ítulo &

 justi9cativa robusta de sua /or'a jurídica e de sua"lena e0istncia.

  H. ACSADA Co 35 3ierarquia entre as /ontesdo Direito $nternacional com e0ce'o ao juscogens que so normas de Direito $nternacionalgeral com su"remacia /rente ,s demais /ontes. Oart. JF do Estatuto da orte $nternacional de

 <usti'a de 1MNG tra um rol e0em"li9cativo e no3ier5rquico de /ontes do Direito $nternacional

2úblico. Co entanto 35 entendimento doutrin5riominorit5rio diverso es"ecialmente em rela'oaos "rincí"ios gerais do direito e aos costumes.

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – RESUMO POR QUESTÕES – AGU/PGF/PFN

2or essa rao o E2E o"tou "ela ACSAVWO daquesto! +?5 divergncia doutrin5ria acerca dotema tratado no item o que im"ede o seu

 julgamento objetivo. Dessa /orma o E2EQn;decide "ela anula'o do item.

  oment5rio E0tra! Art. JF do Estatuto da orte

$nternacional de <usti'a de 1MNG! +1. A ortecuja /un'o seja decidir con/orme o direitointernacional as controv&rsias que sejamsubmetidas dever5 a"licar# N. as conven'>esinternacionais sejam gerais ou "articulares queestabele'am regras e0"ressamente recon3ecidas"elos Estados litigantes# J. o costumeinternacional como "rova de uma "r5ticageralmente aceita como direito# H. os "rincí"iosgerais do direito recon3ecidos "elas na'>esciviliadas# L. as decis>es judiciais e as doutrinasdos "ublicit5rios de maior com"etncia dasdiversas na'>es como meio au0iliar "ara adetermina'o das regras de direito sem "rejuío

do dis"osto no Artigo LM. I. A "resentedis"osi'o no restringe a /aculdade da orte"ara decidir um litígio e0 aequo et bono seconvier ,s "artes.

  L. ER:O A doutrina e a juris"rudncia citadasno art. JF so meios au0iliares com /un'ocom"lementar no se con9gurando como /ontesem sentido t&cnico. Art. JF do Estatuto da orte$nternacional de <usti'a de 1MNG! +1. A orte cuja/un'o seja decidir con/orme o direitointernacional as controv&rsias que sejamsubmetidas dever5 a"licar! N. as conven'>esinternacionais sejam gerais ou "articulares que

estabele'am regras e0"ressamente recon3ecidas"elos Estados litigantes# J. o costumeinternacional como "rova de uma "r5ticageralmente aceita como direito# H. os "rincí"iosgerais do direito recon3ecidos "elas na'>esciviliadas# L. as decis>es judiciais e as doutrinasdos "ublicit5rios de maior com"etncia dasdiversas na'>es como meio au0iliar "ara adetermina'o das regras de direito sem "rejuíodo dis"osto no Artigo LM. I. A "resentedis"osi'o no restringe a /aculdade da orte"ara decidir um litígio e0 aequo et bono seconvier ,s "artes.

  I. E A questo versa sobre v5rios temasrelacionados a tratados. endo assim comentar-se-5 brevemente cada um dos itens incorretos"ara se adentrar na alternativa correta ogabarito da questo que & a letra +E.

  De acordo com a juris"rudncia atual dou"remo :ribunal Bederal como regra geraltratado internacional (desde que no verse sobredireitos 3umanos) tem o mesmo valor de leiordin5ria. <5 o art. MF do :C "reve0"ressamente a "rimaia dos tratadosinternacionais /rente , legisla'o nacional daseguinte /orma! +Os tratados e as conven'>es

internacionais revogam ou modi9cam alegisla'o tribut5ria interna e sero observados"ela que l3es sobreven3a. 2re"ondera o

entendimento "ela constitucionalidade desteartigo embora os verbos utiliados +revogam e+modi9cam ten3am sido adotados de /ormaim"r8"ria.

  Ainda em consonncia com a juris"rudnciaatual do :B o 2acto de an <os& da osta Rica

(ou onven'o Americana sobre Direitos?umanos) a"resenta car5ter su"ralegal (acimada lei e abai0o da B) con/orme "recedente doRE HII.JHJ.

  Em rela'o , alternativa + mister ser /eita aleitura do 2RO:OOSO DE OO2ERAVWO EA$:XC$A <R$D$$OCAS E A:4R$A $$SOER$AS :RA;AS?$:A E AD$C$:RA:$A(2RO:OOSO DE SA SEYA) do EROS que& constitucional e assim "receitua em seu art. 1M!+O "edido de recon3ecimento de e0ecu'o desenten'as e de laudos arbitrais "or "arte dasautoridades jurisdicionais ser5 tramitado "or via

de cartas rogat8rias e "or interm&dio daAutoridade entral.

  A com"etncia constitucional "ara concedere0equatur ,s cartas rogat8rias con/orme reda'odada "ela E n. HL de NGGH & "rivativa dou"erior :ribunal de <usti'a. De acordo com o art.1GL da B! +om"ete ao u"erior :ribunal de

 <usti'a! $ * "rocessar e julgar originariamente!(...) i) a 3omologa'o de senten'as estrangeirase a concesso de e0equatur ,s cartasrogat8rias.

  A alternativa correta & a letra +E. O

"osicionamento do u"remo desde os anos 1MKG(RE FG.GGH de 1MKK) sem"re /oi no sentido deaceitar a "aridade 3ier5rquica entre tratados elegisla'o ordin5ria. endo assim qualquercon6ito entre ambos seria solucionado "eloscrit&rios da es"ecialidade e cronol8gico. 2ara osde/ensores do monismo no ;rasil estaria o :Bconsagrando o monismo moderado (tratado%lei).Ocorre que atualmente "ara res"onder ,"ergunta sobre a "osi'o dos tratados noordenamento brasileiro deve 3aver distin'oentre tratados comuns (no versam sobredireitos 3umanos) e tratados sobre direito3umanos. Zuanto aos tratados comuns a "osi'o

do :B ainda & a mesma ou seja eles tm omesmo valor de uma lei. A novidade atine aosacordos sobre direitos 3umanos. :oda mudan'a

 juris"rudencial come'ou com a discusso acercada "ossibilidade ou no de "riso civil dode"osit5rio in9el. ?oje esse questionamentoencontra-se res"ondido "ela úmula inculanteNL do :B! +4 ilícita a "riso civil de de"osit5rioin9el qualquer que seja a modalidade dode"8sito. A súmula no "ermite a "riso dede"osit5rio de qualquer modalidadeinde"endentemente de ser contratual ou judicial.O "rimeiro "recedente do u"remo que /omentoua edi'o da súmula /oi o RE HII.JHJ de NGGL

(com deciso "ublicada em 1NQ1NQNGGF). A "artirdessa deciso os tratados sobre direitos 3umanosou tero 3ierarquia de norma constitucional (se

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – RESUMO POR QUESTÕES – AGU/PGF/PFN

a"rovados com os requisitos das E de acordocom o [ J\ do art. L\ da B) ou tero o car5tersu"ralegal (tese da su"ralegalidade do inistroUilmar endes vencedora no julgamento do REHII.JHJ).

  K. ER:O O Direito dos :ratados tem como

"rinci"al marco normativo a onven'o de ienasobre Direito dos :ratados de 1MIM com vignciainternacional desde NK de janeiro de 1MFG(entered into /orce). Este documento somente emdeembro de NGGM "assou a ter /or'a de normaescrita /ormal no ;rasil. Antes ainda assim eraa"licada s8 que como costume internacional.;rasil! Decreto Segislativo n. HMI de 1K de jul3ode NGGM e Decreto n. K.GJG de 1H de deembrode NGGM ("romulga'o "elo 2residente). Aonven'o de 1MIM /oi adotada comreservasQsalvaguardas re/erentes ao art. NL(a"lica'o "rovis8ria) e ao art. II (solu'o

 judicial arbitragem e concilia'o).

  F. ERRADO A juris"rudncia do :B citadainúmeras vees no "resente ca"ítulo elevou ,condi'o de su"ralegal os tratados sobre direitos3umanos celebrados "elo ;rasil antes da E n.HL de NGGH. Este raciocínio a"lica-se tamb&m aosdocumentos 3umanit5rios internaliados de"oisda E n. HL cuja a"rova'o no ten3a se dadocom os requisitos das emendas constitucionais.Cessa lin3a & im"ortante real'ar que "re"onderao entendimento de que a a"lica'o do [ J\ doart. L\ da B "elo ongresso Cacional durante o"rocesso de celebra'o & /acultativa! +Ostratados e conven'>es internacionais sobre

direitos 3umanos que /orem a"rovados em cadaasa do ongresso Cacional em dois turnos "ortrs quintos dos votos dos res"ectivos membrossero equivalentes ,s emendas constitucionais.

  M. E ?5 quatro /ases solenes que devem serres"eitadas "ara a rece"'o de tratadosinternacionais. ome'a-se com as negocia'>es"reliminares e assinatura quando ento odocumento num segundo momento ser5submetido internamente ao ongresso Cacional"ara re/erendo. Em caso de a"rova'o juío"ositivo do 2arlamento numa terceira /asemani/esta-se o 3e/e de Estado que "oder5

rati9car o documento e se assim "rocedernuma quarta e última eta"a mediante Decreto o2residente da Re"ública "romulgar5 e "ublicar5 otratado.

  A questo versa sobre a "rimeira /ase denegocia'>es "reliminares e assinatura. 4 uma"rimeira /ase internacional quando soconstituídas con/erncias ad 3oc e comiss>eses"eciais "ara o debate e o desenvolvimento dasnegocia'>es sobre o "rojeto de tratado. A"8s asnegocia'>es devem os "artici"antes adotar ote0to "ois o tratado & um acordo de vontades. Asua ado'o numa con/erncia internacional

e/etua-se "ela maioria de NQJ dos "aíses"resentes e votantes salvo se esses "elamesma maioria decidirem a"licar outra regra.

u"eradas as negocia'>es adotado odocumento os re"resentantes estatais iroento autentic5-lo. Essa & a /un'o do ato deassinatura ele autentica * a"8s as negocia'>es ea ado'o * e encerra a "rimeira /ase.

  2roblem5tica a ser en/rentada di res"eito a

quem tem ca"acidade "ara negociar adotar eassinar um determinado tratado em nome daRe"ública Bederativa do ;rasil. O 2residente daRe"ública como 3e/e de Estado temcom"etncia origin5ria "ara /a-lo. :amb&m no"recisam de autoria'o es"ecial o inistro dasRela'>es E0teriores e os 3e/es de missodi"lom5tica os embai0adores s8 que suascom"etncias so derivadas. Dessa maneira"odem "artici"ar da "rimeira /ase! o 2residente(com"etncia origin5ria) o inistro das Rela'>esE0teriores e os embai0adores (com"etnciaderivada). 4 "ossível que outra autoridadetamb&m assine "or&m "recisar5 de uma

autoria'o es"ecí9ca "ara tanto o que o tornar5um "leni"otenci5rio. :rata-se da carta de "lenos"oderes.

  oment5rio E0tra! ?5 "ontos a seremobservados na "rimeira /ase em rela'o ,sconven'>es da O$:. omo regra a submisso dostratados a"8s a negocia'o ado'o e assinatura& discricion5ria ou seja 9ca ao juío deconvenincia e o"ortunidade "residencial.ontudo 35 e0ce'o atinente ,s conven'>es daOrgania'o $nternacional do :rabal3o. Cessescasos 35 vincula'o i.e. deve o 3e/e deEstado dentro de determinado "rao submeter a

conven'o da O$: ao ongresso Cacional(autoridade interna) con/orme art. 1M [ L\ b daonstitui'o da O$:! +b) cada um dos Estados-embros com"romete-se a submeter dentro do"rao de um ano a "artir do encerramento dasesso da on/erncia (ou quando em rao decircunstncias e0ce"cionais tal no /or "ossívellogo que o seja sem nunca e0ceder o "rao de1F meses a"8s o re/erido encerramento) aconven'o , autoridade ou autoridades em cujacom"etncia entre a mat&ria a 9m de que estasa trans/ormem em lei ou tomem medidas deoutra naturea.

  1G. ; tti 2ossidetis ou uti "ossidetis iuris &um "rincí"io de Direito $nternacional (ou Direitodas Uentes) segundo o qual os que de /atoocu"am determinado territ8rio "ossuem direitosobre este. A e0"resso adv&m da /rase uti"ossidetis ita "ossideatis que signi9ca +como"ossuís assim "ossuais. Ele & "roveniente doDireito Romano e autoria uma "arte a contestare reivindicar um territ8rio adquirido "ela guerra.O "rincí"io /oi a"licado , ]/rica e , ]sia quandoda retirada das "otncias euro"eias dosres"ectivos continentes. Em 1MIH a Organia'oda nidade A/ricana decidiu que o +"rincí"io daintangibilidade das /ronteiras coloniais * no'o

central do ti "ossidetis * deveria ser a"licado aocontinente. Embora grande "arte da ]/rica j5/osse inde"endente ,quele momento a resolu'o

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – RESUMO POR QUESTÕES – AGU/PGF/PFN

/oi uma diretri "olítica "ara regular ascontesta'>es territoriais baseadas em tratadorelativo ,s /ronteiras j5 e0istentes. Este "rincí"iotamb&m /oi aceito "or 2ortugal e Es"an3a nacelebra'o da onven'o de ltrec3t "ara de9nira /ronteira de suas col7nias na regio dos ete2ovos das iss>es.

  11. ERRADO Os tratados /ontes escritas quecom"ortam alto grau de seguran'a jurídica as"rinci"ais /ontes utiliadas "elas ortesinternacionais "recisam ser rati9cados ou so/reradeso "ara que obriguem determinado Estadoou uma organia'o internacional (O$). mtratado "rodu e/eitos somente "ara os Estados eO$ que o aceitaram.

  oment5rio E0tra! onven'o de iena de1MIM! +Artigo 11 eios de ani/estaronsentimento em Obrigar-se "or um :ratado * Oconsentimento de um Estado em obrigar-se "or

um tratado "ode mani/estar-se "ela assinaturatroca dos instrumentos constitutivos do tratadorati9ca'o aceita'o a"rova'o ou adeso ou"or quaisquer outros meios se assim acordado.

  1N. Art. 1M da onven'o de iena sobreDireito dos :ratados! +Bormula'o de Reservas.m Estado "ode ao assinar rati9car aceitar oua"rovar um tratado ou a ele aderir /ormularuma reserva a no ser que! a) a reserva seja"roibida "elo tratado# b) o tratado dis"on3a ques8 "ossam ser /ormuladas determinadasreservas entre as quais no 9gure a reserva emquesto# ou c) nos casos no "revistos nas

alíneas a e b a reserva seja incom"atível com oobjeto e a 9nalidade do tratado.

  O ongresso Cacional mani/esta-se medianteDecreto Segislativo (segunda /ase) "ara a"rovarou rejeitar um tratado internacional negociado eassinado "elo 2residente da Re"ública ou outro"leni"otenci5rio. Deve-se observar amani/esta'o do 2residente na "rimeira /ase emrao da teoria da se"ara'o dos 2oderes a9nalo "rocesso de celebra'o & um atosubjetivamente com"le0o.

  Co est5 "ací9co na doutrina o entendimento

"ela "ossibilidade de o ongresso a"resentarreservas aos tratados internacionais. O itemcon/orme a banca e0aminadora /oi consideradoverdadeiro! +aso o tratado admita reservasessas "odem ser /eitas "elo ongresso Cacionalmesmo que no ten3am sido /eitas "elo2residente da Re"ública (ou outro"leni"otenci5rio) no momento da assinatura.ais concorde & o entendimento de que o2arlamento no est5 autoriado a emendar oconteúdo do tratado.

  on/orme o "rocesso de celebra'o dostratados (negocia'>es "reliminares = re/erendo

congressual = rati9ca'o = "romulga'o e"ublica'o) o 2residente no "ode "romulgar umtratado internacional sem que ten3a 3avido

"r&via a"recia'o do ongresso Cacional.

  O ato de denúncia merece aten'o. e "ara sevincular a um documento internacional "odemser utiliadas a adeso ou a rati9ca'o "ara sea/astar desobrigar-se /a-se uso da denúncia.Este ato & de com"etncia do 2residente da

Re"ública & unilateral e dele no "artici"a o2oder Segislativo. 2or meio da denúncia &in/ormado e tornado "úblico que a "artir dedeterminada data o tratado no mais vigorar5internamente. O instrumento utiliado "ara sedesvincular de norma internacional &materialiado "or meio de ato unilateral doE0ecutivo sem o crivo do 2arlamento# & a "ra0e^Esse "rocedimento entretanto gera muitascríticas "orque o "rocesso de incor"ora'o"recisa da "artici"a'o dos dois 2oderes levandoanos muitas vees "ara ser concluído sendoque a denúncia resulta da unilateralidade"residencial. e da leitura conjunta dos art. HM

inc. $ e art. FH inc. $$$ da B direciona-se "araa necessidade de "artici"a'o do E0ecutivo e doSegislativo "ara internaliar ato internacional adesvincula'o deste deve tril3ar igual camin3oainda que o ato de denúncia no estejae0"ressamente "revisto na onstitui'o. ?5doutrina robusta que balia essa "osi'o "elainviabilidade do ato denuncial unisubjetivo & ocaso de 2ontes de iranda que assevera quea"rovar +tratado conven'o ou acordo"ermitindo que o 2oder E0ecutivo o denunciesem consulta nem a"rova'o & subversivo dos"rincí"ios constitucionais_1`.

  oment5rio E0tra! ide inc. $ do art. HM da B!+4 da com"etncia e0clusiva do ongressoCacional! $ * resolver de9nitivamente sobretratados acordos ou atos internacionais queacarretem encargos ou com"romissos gravososao "atrim7nio nacional. O;.! A e0"resso+resolver de9nitivamente deve ser lida com"arcim7nia "ois no se con/unde com o ato derati9ca'o que & de com"etncia e0clusiva do2residente da Re"ública.

  1J. ; on/orme [ J\ do art. L\ da onstitui'oBederal! +Os tratados e conven'>esinternacionais sobre direitos 3umanos que /orem

a"rovados em cada asa do ongresso Cacionalem dois turnos "or trs quintos dos votos dosres"ectivos membros sero equivalentes ,semendas constitucionais.

  1H. A Essas cinco alternativas versam sobre asregras re/erentes , observncia a"lica'o einter"reta'o dos tratados "revistas naonven'o de iena sobre o Direito dos :ratados.2ara tanto mister ler o "rembulo da onven'oo qual e0">e +que os "rincí"ios do livreconsentimento e da boa-/& e a regra "acta suntservanda so universalmente recon3ecidos.

  Ademais vide os seguintes artigos do mesmodocumento internacional! +2AR:E $$$O;ERC$A A2S$AVWO E $C:ER2RE:AVWO DE

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – RESUMO POR QUESTÕES – AGU/PGF/PFN

 :RA:ADO. e'o $ * Observncia de :ratados.Artigo NI. 2acta unt ervanda * :odo tratado emvigor obriga as "artes e deve ser cum"rido "orelas de boa-/&. (...) Artigo NF $rretroatividade dos

 :ratados * A no ser que uma inten'o di/erenteresulte do tratado ou salvo dis"osi'o emcontr5rio as dis"osi'>es de um tratado no

obrigam uma "arte em rela'o a um ato ou /atoanterior ou a uma situa'o que dei0ou de e0istirantes da entrada em vigor do tratado em rela'oa essa "arte. (...) Artigo IN udan'aBundamental de ircunstncias * 1. mamudan'a /undamental de circunstnciasocorrida em rela'o ,quelas e0istentes nomomento da concluso do tratado e no "revista"elas "artes no "ode ser invocada como causa"ara a e0tin'o ou a retirada do tratado a menosque! a) a e0istncia dessas circunstncias ten3aconstituído uma condi'o essencial doconsentimento das "artes em se obrigarem "elotratado# e b) essa mudan'a ten3a "or e/eito a

trans/orma'o radical da naturea dasobriga'>es ainda "endentes de cum"rimento emvirtude do tratado. N. ma mudan'a /undamentaldas circunstncias no "ode ser invocada comocausa "ara a e0tin'o ou retirada do tratado! a)se o tratado /or de limites# ou b) se a mudan'a/undamental resultar de viola'o "ela "arte quea invoca seja de um tratado seja de qualqueroutra obriga'o internacional em rela'o ,soutras "artes no tratado. J. e nos termos dos"ar5gra/os anteriores uma "arte "ode invocaruma mudan'a /undamental de circunstnciascomo causa "ara a e0tin'o ou retirada dotratado "ode tamb&m invoc5-la "ara sus"ender

a e0ecu'o do tratado. A no ser que umainten'o di/erente resulte do tratado ou salvodis"osi'o em contr5rio as dis"osi'>es de umtratado no obrigam uma "arte em rela'o a umato ou /ato anterior ou a uma situa'o quedei0ou de e0istir antes da entrada em vigor dotratado em rela'o a essa "arte.

  1L. A on/orme item 1 do art. N\ daonven'o de iena sobre Direito dos :ratadosde 1MIM! +d) reserva signi9ca uma declara'ounilateral /eita "or um Estado seja qual /or o seuteor ou denomina'o ao assinar rati9car aceitarou a"rovar um tratado ou a ele aderir com o

objetivo de e0cluir ou modi9car o e/eito jurídicode certas dis"osi'>es do tratado em suaa"lica'o a esse Estado.

  oment5rio E0tra! Art. NJ da onven'o deiena sobre Direito dos :ratados! +2rocedimentoRelativo ,s Reservas 1. A reserva a aceita'oe0"ressa de uma reserva e a obje'o a umareserva devem ser /ormuladas "or escrito ecomunicadas aos Estados contratantes e aosoutros Estados com direito de se tornarem "artesno tratado. N. ma reserva /ormulada quando daassinatura do tratado sob reserva de rati9ca'oaceita'o ou a"rova'o deve ser /ormalmente

con9rmada "elo Estado que a /ormulou nomomento em que mani/estar seu consentimentoem obrigar-se "elo tratado. Cesse caso a reserva

considerar-se-5 /eita na data de sua con9rma'o.J. ma aceita'o e0"ressa de uma reserva ouuma obje'o a uma reserva /eita antes dacon9rma'o da reserva no requer con9rma'o.H. A retirada de uma reserva ou de uma obje'oa uma reserva deve ser /ormulada "or escrito.

  1I. :eoria do objetor "ersistente! um Estado"ode se subtrair , a"lica'o de um costumeinternacional em vigor caso consiga "rovar que"ersistentemente e de /orma inequívoca se o"7sao seu conteúdo desde a sua /orma'o no3avendo "or conseguinte vincula'o "or "artedo Estado a esta /onte do Direito $nternacional.

  oment5rio E0tra! Zuem alega um costumetem o 7nus de "rovar. O costume di/ere do uso eda cortesia aquele & /onte obrigat8rio j5 estesno "ossuem o senso de obrigatoriedade.

  1K. Em regra no 35 3ierarquia entre as

/ontes do Direito $nternacional (e0ce'o! juscogens). 2ara tanto deve-se analisar o role0em"li9cativo do art. JF do Estatuto da orte$nternacional de <usti'a em que no 35 vínculo3ier5rquico entre as /ontes sendo "lenamente"ossível costume revogar tratado e tratadorevogar costume.

  oment5rio E0tra! ?5 novas /ontes do Direito$nternacional que no esto "revistas no art. JFquais sejam! atos unilaterais dos Estados#decis>es das organia'>es internacionais# juscogens# e so/t laT.

  Embora a regra seja da ine0istncia de3ierarquia entre as /ontes do Direito$nternacional mister destacar que 35 e0ce'o! as/ontes jus cogens so im"erativas einderrog5veis "revistas nos arts. LJ e IH daonven'o de iena sobre Direito dos :ratadosde 1MIM e esto acima das demais. E0em"lo de/onte jus cogens! tratados internacionais sobredireitos 3umanos.

  1F. ERRADO 2ara que um costume sejaconsiderado /onte "recisa ostentar doiselementos de /orma cumulativa! o elementomaterial ou objetivo (+"rova de uma "r5tica

geral) e o elemento "sicol8gico subjetivo oues"iritual (+aceita como sendo o direito). Oelemento material consiste em uma re"eti'ogeneraliada uni/orme no es"or5dica ees"ontnea "or um la"so de tem"o de atoscomissivos ou omissivos. <5 o elemento subjetivo& a o"inio juris & a obrigatoriedade jurídica.

  oment5rio E0tra! Art. JF do Estatuto da orte$nternacional de <usti'a! +1. A orte cuja /un'oseja decidir con/orme o direito internacional ascontrov&rsias que sejam submetidas dever5a"licar# N. as conven'>es internacionais sejamgerais ou "articulares que estabele'am regras

e0"ressamente recon3ecidas "elos Estadoslitigantes# J. o costume internacional como "rovade uma "r5tica geralmente aceita como direito#

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – RESUMO POR QUESTÕES – AGU/PGF/PFN

H. os "rincí"ios gerais do direito recon3ecidos"elas na'>es civiliadas# L. as decis>es judiciais eas doutrinas dos "ublicit5rios de maiorcom"etncia das diversas na'>es como meioau0iliar "ara a determina'o das regras dedireito sem "rejuío do dis"osto no Artigo LM. I.A "resente dis"osi'o no restringe a /aculdade

da orte "ara decidir um litígio e0 aequo et bonose convier ,s "artes.

  1M. ERRADO 2ara que um costume sejaconsiderado /onte "recisa ostentar doiselementos de /orma cumulativa! o elementomaterial ou objetivo (+"rova de uma "r5ticageral) e o elemento "sicol8gico subjetivo oues"iritual (+aceita como sendo o direito). Oelemento material consiste em uma re"eti'ogeneraliada uni/orme no es"or5dicaes"ontnea "or um la"so de tem"o de atoscomissivos ou omissivos. <5 o elemento subjetivo& a o"inio juris & a obrigatoriedade jurídica.

  NG. ERRADO Atentar "ara os inúmeroscoment5rios ,s quest>es anteriores. :anto a a'oquanto a omisso "odem dar ensejo a umcostume internacional.

  N1. ER:O Os sujeitos do Direito $nternacionalres"ons5veis "ela cria'o e consolida'o doscostumes internacionais so as organia'>esinternacionais e "rinci"almente os Estadossoberanos.

  NN. ER:O Zuando do julgamento do caso da2lata/orma continental do mar do Corte a orte

$nternacional de <usti'a ($<) decidiu que! +(...) otranscurso de um "eríodo de tem"o reduido no& necessariamente ou no constitui em simesmo um im"edimento , /orma'o de umanova norma de direito internacionalconsuetudin5rio (...).

  NJ. ERRADO omo j5 e0"osto no 353ierarquia entre as /ontes do Direito$nternacional. ide coment5rios a outrasquest>es.

  NH. ER:O 2ara que um costume sejaconsiderado /onte "recisa ostentar dois

elementos de /orma cumulativa! o elementomaterial ou objetivo (+"rova de uma "r5ticageral) e o elemento "sicol8gico subjetivo oues"iritual (+aceita como sendo o direito). Oelemento material consiste em uma re"eti'ogeneraliada uni/orme no es"or5dicaes"ontnea "or um la"so de tem"o de atoscomissivos ou omissivos. <5 o elemento subjetivo& a o"inio juris & a obrigatoriedade jurídica. Aquesto est5 correta "orque destaca o elementomaterial de /orma "recisa sendo que o costume(omissivo ou comissivo) "ode sim se originar deum mero uso que no tin3a obrigatoriedademas que evoluiu "ara se trans/ormar em /onte do

Direito $nternacional.  NL. ER:O Remete-se o leitor aos coment5rios

dos questionamentos su"racitados. A questoest5 correta "orque destaca o elementosubjetivo de /orma "recisa.

  NI. D O ato unilateral como um das novas/ontes do Direito das Uentes & aquele em que amani/esta'o de vontade de um sujeito &

su9ciente "ara "roduir e/eitos jurídicos. O atounilateral & uma das /ormas "elas quais o Estadorestringe sua "r8"ria com"etncia assumindoobriga'>es de car5ter jurídico sendo que &obrigat8rio "ara o seu autor e os Estados quecon9aram neste tm o direito de e0igir ocum"rimento de tal ato. O desenvolvimento doDireito $nternacional e de suas /ontes & um dosobjetivos "rim5rios das Ca'>es nidas. Em seu"rembulo a arta das Ca'>es nidas de9ne oobjetivo de +estabelecer condi'>es sob as quais a

 justi'a e o res"eito ,s obriga'>es decorrentes detratados e de outras /ontes do direitointernacional "ossam ser mantidos. Cessa

conjectura emerge a im"ortante omisso deDireito $nternacional /undamental "ara aconsolida'o do "rocesso de codi9ca'o das/ontes do Direito das Uentes. Ela /oi estabelecida"ela Assembleia Ueral em 1MHF com a misso dedar seguimento ao desenvolvimento "rogressivoe , codi9ca'o do Direito $nternacional sob o art.1J(1) (a) da arta das Ca'>es nidas.

  NK. E O "rocesso de celebra'o dos tratadosinternacionais no ;rasil "ode ser resumido em H/ases solenes! 1 * negocia'>es "reliminares eassinatura# N * mani/esta'o do ongressoCacional con/orme art. HM inc. $ da B# J *

rati9ca'o do 3e/e de Estado (2residente daRe"ública)# e H * "romulga'o e "ublica'o.

  ide inc. $ do art. HM da B! +4 da com"etnciae0clusiva do ongresso Cacional! $ * resolverde9nitivamente sobre tratados acordos ou atosinternacionais que acarretem encargos oucom"romissos gravosos ao "atrim7nio nacional.O;.! A e0"resso +resolver de9nitivamentedeve ser lida com "arcim7nia "ois no secon/unde com o ato de rati9ca'o no "lanoe0terno que & de com"etncia e0clusiva do2residente da Re"ública. E mais o 2arlamento s8resolve de /orma de9nitiva quando rejeita ou

seja no a"rova o tratado.

  aracterísticas da rati9ca'o do 2residente daRe"ública! ato e0terno de governo e0"resso"olítico circunstancial discricion5rio irretroativoirretrat5vel ine0istncia de "raos gerais e"ossibilidade de rati9ca'o condicional.

  oment5rio E0tra! Bontes jus cogens (Direitocogente im"erativo) esto acima das demais/ontes. Embora a regra no Direito $nternacionalseja da ine0istncia de 3ierarquia entre as /ontesa e0ce'o reside no jus cogens. Art. LJ daonven'o de iena sobre Direito dos :ratados

de 1MIM! +4 nulo um tratado que no momento desua concluso con6ite com uma normaim"erativa de Direito $nternacional geral. 2ara os

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9ns da "resente onven'o uma normaim"erativa de Direito $nternacional geral & umanorma aceita e recon3ecida "ela comunidadeinternacional dos Estados como um todo comonorma da qual nen3uma derroga'o & "ermitidae que s8 "ode ser modi9cada "or norma ulteriorde Direito $nternacional geral da mesma

naturea.

III. SUJEITOS DO DIREITO INTERNACIONAL ERESPONSABILIDADE INTERNACIONAL

1. ER:O As Organia'>es $nternacionais (O$) sosujeitos do Direito $nternacional constituídasmediante tratados $nternacionais regidas "ornormas de Direito $nternacional com"ersonalidade jurídica "r8"ria e car5ter de"ermanncia. As O$ tm ca"acidade jurídica"r8"ria "ara atua'o no mbito internacionale0"ressando suas vontades (distintas das deseus membros) "or meio dos 8rgos que

com">em sua estrutura.  Acerca da "ersonalidade jurídica internacionalde suma im"ortncia & con3ecer o que a

 juris"rudncia tem a e0"ressar "ois esta /oidecisiva "ara seu recon3ecimento. Re/erimo-nosao emblem5tico "arecer no aso ;ernadotteemitido "ela orte $nternacional de <usti'a em1MHM e que marcou o nascedouro da"ersonalidade internacional das O$! +Cos tratadosconstitutivos das Organia'>es $nternacionaismais antigas no 3avia a "reocu"a'o deatribuir de /orma e0"ressa "ersonalidade

 jurídica. A no mani/esta'o e0"ressa atribuindo"ersonalidade jurídica ,s Organia'>es$nternacionais gerava questionamentos emconsider5-las ou no sujeitos de Direito$nternacional. Este questionamento 9couelucidado "or meio de um "arecer onsultivodatado de 11.GH.1MHM solicitado "ela AssembleiaUeral da OC , orte $nternacional de <usti'a nocaso con3ecido como ;ernadotte. Em 1MHF aOC envia a seu servi'o o di"lomata suecoonde ;ernadotte como seu mediador na2alestina. Ele /oi assassinado no e0ercício de suas/un'>es e a OC "or este motivo resolveu e0igiras devidas re"ara'>es e indenia'>es ocasioem que se questionou a ca"acidade jurídica daorgania'o de /ormar o "edido. O "arecer daorte $nternacional de <usti'a ">e termo ,discusso ao recon3ecer a "ersonalidade jurídicada OC "or entender que ela se constitui o ti"omais elevado de organia'o internacional e no"oderia corres"onder ,s inten'>es de seus/undadores caso ela /osse des"rovida de"ersonalidade jurídica. A orte entendeu aindaque cinquenta Estados re"resentando umamaioria dos membros da omunidade$nternacional tm o "oder con/orme o Direito$nternacional de criar uma entidade titular deuma "ersonalidade jurídica objetiva e nosim"lesmente uma "ersonalidade recon3ecidasomente "elos Estados-membros_N`.

  Boi na juris"rudncia que se recon3eceu a

"ersonalidade internacional das O$ o que com otem"o "assou a estar consagrado nos tratadosde cria'o.

  oment5rio E0tra! lassi9ca'o das O$ em/un'o do mbito geogr59co! 1 * niversais! OC(Organia'o das Ca'>es nidas) B$ (Bundo

onet5rio $nternacional) BAO (Organia'o "araa Agricultura e Alimenta'o) O (Organia'oundial do om&rcio) O (Organia'o undialda aúde) ;$RD (;anco $nternacional "ara aReconstru'o e o Desenvolvimento) etc. N *Regionais! nio Euro"eia Organia'o dosEstados Americanos (OEA) Organia'o denidade A/ricana ercado omum entroA/ricano EROS (ercado omum do ul)etc.

  N. ERRADO Os :ribunais $nternacionais "odemser "ermanentes (e0.! :ribunal 2enal$nternacional orte $nternacional de <usti'a e

orte $nteramericana de Direitos ?umanos) ou ad3oc (e0.! :ribunal de Curemberg). O onsel3o deeguran'a das Ca'>es nidas ainda "odeinstituir :ribunais ad 3oc mediante resolu'o.on/orme consta na questo so ortes$nternacionais a orte $nternacional de <usti'a(sede na ?aia) a orte $nteramericana deDireitos ?umanos (an <os& da osta Rica) o

 :ribunal $nternacional do Direito do ar(?amburgo) e o :ribunal 2enal $nternacional(?aia). A orte onstitucional $taliana (Roma)orte ostituionale della Re"ublica $talianacriada a"8s a egunda Uuerra no se encai0a noconte0to dos :ribunais $nternacionais ela no /oi

criada mediante tratado e sua jurisdi'o secircunscreve ao territ8rio nacional italiano.

  oment5rio E0tra! on/orme art. 1\ doEstatuto do :ribunal 2enal $nternacional (:2$)! +4criado "elo "resente instrumento um :ribunal2enal $nternacional (o :ribunal). O :ribunal ser5uma institui'o "ermanente com jurisdi'osobre as "essoas res"ons5veis "elos crimes demaior gravidade com alcance internacional deacordo com o "resente Estatuto e ser5com"lementar das jurisdi'>es "enais nacionais. Acom"etncia e o /uncionamento do :ribunalreger-se-o "elo "resente Estatuto.

  J. ER:O ?5 varia'o na doutrina "ara sede9nir quais so os elementos constitutivos dosEstados. Biliando-se , corrente tetradimensional"ode-se a9rmar que os requisitos so! 1 *"o"ula'o "ermanente (requisito objetivo"essoal ou 3umano * civitas "er/ecta)# N *territ8rio (elemento objetivo es"acial /ísico oumaterial)# J * governo (objetivo "olítico)# e H *9nalidades (com"onente social).

  o requisitos "ara ingresso nas Ca'>esnidas na lin3a do que vem "receituado no art.H\ da arta da OC! +1. A admisso como

embro das Ca'>es nidas 9ca aberta a todos osEstados amantes da "a que aceitarem asobriga'>es contidas na "resente arta e que a

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – RESUMO POR QUESTÕES – AGU/PGF/PFN

 juío da Organia'o estiverem a"tos edis"ostos a cum"rir tais obriga'>es. N. Aadmisso de qualquer desses Estados comoembros das Ca'>es nidas ser5 e/etuada "ordeciso da Assembleia Ueral medianterecomenda'o do onsel3o de eguran'a. Eainda con/orme art. M\ da arta! +1. A Assembleia

Ueral ser5 constituída "or todos os embros dasCa'>es nidas. N. ada embro no dever5 termais de cinco re"resentantes na AssembleiaUeral.

  oment5rio E0tra! E0"ulso de embros daOC con/orme arta da OC art. I\! +embrodas Ca'>es nidas que 3ouver violado"ersistentemente os 2rincí"ios contidos na"resente arta "oder5 ser e0"ulso daOrgania'o "ela Assembleia Ueral medianterecomenda'o do onsel3o de eguran'a.

  H. ER:O A des"eito de demandar elementos

con9guradores con/orme abai0o ser5 e0"osto &indeclin5vel recon3ecer que 35 3i"8teses dee0cluso (ou at& abrandamento) da ti"i9ca'o dares"onsabilidade internacional. O "rojeto deconven'o sobre res"onsabilidade internacionaldas O$ da omisso de Direito $nternacional daOC "or e0em"lo dedica ca"ítulo único ,scircunstncias que a/astam a ilicitude daconduta quais sejam! o consentimento doo/endido# a autode/esa# as contramedidas# a/or'a maior (/orce majeur)# o estado de "erigoe0tremo# e o estado de necessidade. o asmesmas 3i"8teses consagradas no "rojetoatinente , res"onsabilidade dos Estados.

  Cessa lin3a & im"ortante registrar sobre aim"ossibilidade de e0cluso /rente , viola'o denormas "erem"t8rias. Devido ao conteúdoa0iol8gico das /ontes jus cogens as normasim"erativas do Direito $nternacional recebemnaturalmente uma "rote'o mais rígida de/orma que a ilicitude determinada "or suaviola'o no "ossa ser a/astada "elascircunstncias e0cludentes de ilicitude elencadas.on/orme art. NJ do "rojeto da OC sobreres"onsabilidade internacional das O$ nadae0clui a ilicitude de qualquer ato de organia'ointernacional que esteja em descon/ormidade

com uma obriga'o originada de uma norma"erem"t8ria de Direito $nternacional geral. As/ontes sobre "rote'o aos direitos 3umanos "ore0em"lo se violadas so suscetíveis deres"onsabilia'o no 3avendo es"a'o "araalega'>es tendentes a e0cluir a ilicitude.

  oment5rio E0tra! A Assembleia Ueral da OCadotou dois "rojetos (dra/ts) sobre o temaambos de car5ter doutrin5rio sem /or'a "elomomento vinculativa os dois elaborados "elaomisso de Direito $nternacional. Em NGG1 aomisso de D$ a"rovou uma "ro"osta de artigossobre Res"onsabilidade de Estados "or Atos

$nternacionalmente $lícitos. E no relat8rio da LKsesso da omisso de NGGL /oram a"rovadosos artigos sobre Res"onsabilidade $nternacional

das Organia'>es $nternacionais.

  L. ER:O A obriga'o de re"arar os danoscausados "or condutas contr5rias ao Direito$nternacional & "rincí"io geralmente aceito noestudo da res"onsabilidade interna einternacionalmente# 35 nesse sentido uma

aceita'o da "roibi'o de no lesar ningu&m(neminem laedere). A "rimeira consequncia dares"onsabilidade que deve ser destacada & odever de restabelecer as coisas ao estadoanterior ou , sua "rimitiva situa'o. aso noseja "ossível ou s8 de /orma "arcial emergeento a obriga'o de indeniar ou com"ensar"or algo equivalente. Dessa /orma mostra-se"ertinente o te0to dos "rojetos da OC sobreres"onsabilidade internacional dos Estados e dasO$ os quais estabelecem as maneiras dere"ara'o quais sejam! a restitui'o in natura# aindenia'o# a satis/a'o# e a garantia de nore"eti'o.

  I. A O Estado "ode ser res"onsabiliado emmbito internacional "or atos omissivos oucomissivos de seus /uncion5rios dos 2oderesE0ecutivo Segislativo e <udici5rio de acordo comas com"etncias constitucionais reservadas acada um destes. O ato "ode se originar dequaisquer dos entes da Bedera'o.

  Elementos essenciais "ara con9gura'o dares"onsabilidade internacional! 1 * ato ilícito emregra# N * im"utabilidade (ne0o)# e J * dano ou"rejuío (material ou imaterial). O;.! Ares"onsabilidade "ode se originar de um ato

ilícito ou lítico. A regra & a de que a condutacontr5ria ,s normas internacionais seja oelemento b5sico "ara a con9gura'o do instituto.

 :odavia 3oje j5 se a"ercebe que em algumasatividades o risco que as circunda "ermite quedesde que e0"ressamente "revistas em tratados3aja "ossibilidade de res"onsabilia'o.

  A res"onsabilidade tem sido com"reendidacomo de naturea civil o que enseja "orderradeiro a corres"ondente obriga'o dere"ara'o. Bormas de res"onsabilidadeinternacional! direta ("rinci"al) ou indireta(subsidi5ria)# "or omisso ou comisso# e

convencional (viola'o de tratado internacional)ou delituosa (viola'o de costume internacional).

  4 a Re"ública Bederativa do ;rasil quemres"onde em mbito internacional ente estere"resentado "ela nio# no "odendo o ;rasilinvocar o "acto /ederativo ou a se"ara'o de"oderes "ara se isentar de res"onsabilidadequando da o/ensa a obriga'>es assumidas.

  As Organia'>es $nternacionais (O$) tamb&mso "assíveis de res"onsabilidade internacional"or atos de seus 8rgos com"etentes/uncion5rios ou at& "or atos de "articulares

"er"etrados em suas sedes. Elas tamb&m "odemser vítimas de atos ilícitos internacionais.

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – RESUMO POR QUESTÕES – AGU/PGF/PFN

  oment5rio E0tra! on/orme art. N1 em seuinc. $ da B de FF! +om"ete a nio! $ * manterrela'>es com Estados estrangeiros e "artici"ar deorgania'>es internacionais. O 2ro/essorac3a"u de edeiros em "arecer com base no

 j5 con3ecido modelo /ederativo centraliadobrasileiro destaca que +(...) a ordem

constitucional "5tria & categ8rica ao concedere0"ressamente , nio com"etncia "araconduir as rela'>es e0teriores. Co /a nen3umaconcesso ,s unidades /ederadas sejam Estadosunicí"ios ou o Distrito Bederal_J`.

  K. A Assembleia Ueral ser5 constituída "ortodos os membros das Ca'>es nidas na esteirado que vem estabelecido "elo art. M\ da arta daOC de 1MHL.

  oment5rio E0tra! Zuanto ao onsel3o deeguran'a cabe destacar o art. NJ da arta daOC de 1MHL! +1. O onsel3o de eguran'a ser5

com"osto de quine embros das Ca'>esnidas. A Re"ública da 3ina a Bran'a a niodas Re"úblicas ocialistas ovi&ticas o Reinonido da Ur-;retan3a e $rlanda do norte e osEstados unidos da Am&rica sero membros"ermanentes do onsel3o de eguran'a. AAssembleia Ueral eleger5 de outros embrosdas Ca'>es nidas "ara embros no"ermanentes do onsel3o de eguran'a tendoes"ecialmente em vista em "rimeiro lugar acontribui'o dos embros das Ca'>es nidas"ara a manuten'o da "a e da seguran'ainternacionais e "ara os outros "ro"8sitos daOrgania'o e tamb&m a distribui'o geogr59ca

equitativa. N. Os membros no "ermanentes doonsel3o de eguran'a sero eleitos "or um"eríodo de dois anos. Ca "rimeira elei'o dosembros no "ermanentes do onsel3o deeguran'a que se celebre de"ois de 3aver-seaumentado de one "ara eguran'a dois dosquatro membros novos sero eleitos "or um"eríodo de um ano. Cen3um membro quetermine seu mandato "oder5 ser reeleito "ara o"eríodo imediato. J. ada embro do onsel3ode eguran'a ter5 um re"resentante.

IV. IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO

1. A O gabarito correto & a letra +A "ois de /atoa m50ima "ar in "arem non 3abet im"erium (oigual no tem im"&rio sobre o semel3ante)

 justi9ca a imunidade de jurisdi'o estatalembora modernamente este a/orismo esteja maisconectado com o vi&s absoluto da imunidade.on/orme abai0o ser5 estudado a imunidade"ode ter uma conota'o absoluta ou relativa.

  A "alavra imunidade deriva do latimimmunitas immunitatis qualidade de imune isto& +livre ou isento de encargos obriga'>es 7nusou "enas. A imunidade & "rerrogativa outorgadaa algu&m "ara que se e0ima de certasim"osi'>es legais em virtude do que no &

obrigado a /aer ou a cum"rir certos encargos ouobriga'>es determinados em car5ter geral_H`.

omo e/eito "r5tico a imunidade acarreta naabsten'o do e0ercício do 2oder do Estadotratando-se como se v de um vi&s negativo dasua jurisdi'o. Ela tra re6e0os ao ordenamento

 jurídico "5trio "ois a/asta e0ce"cionalmente aa"licabilidade da norma interna e im"ede oe0ercício "ositivo da atividade jurisdicional.

  oment5rio E0tra! A imunidade dos Estadosestrangeiros ainda & um instituto essencialmenteconsuetudin5rio regulado "elo costumeinternacional_L`. <5 as imunidades dos agentesdi"lom5ticos e das embai0adas encontramaconc3ego na onven'o de iena sobreRela'>es Di"lom5ticas de 1MI1 e as dosagentes consulares e dos consulados naonven'o de iena sobre Rela'>es onsularesde 1MIJ.

  onven'o das Ca'>es nidas sobre$munidade dos Estados e sua 2ro"riedade. A

onven'o /oi adotada "ela Assembleia Ueral daOC no ano de NGGH tendo sido aberta "araassinatura durante o "eríodo de 1K de janeiro deNGGL a 1K de janeiro de NGGK. Ainda no entrouem vigor o que acontecer5 no trig&simo diaseguinte ao de"8sito do instrumento derati9ca'o ou adeso de número JG.$nicialmente assinada "or NF Estados dentre osquais no constou o ;rasil. O documento no /oiat& ento rati9cado "elo ;rasil mas mesmoassim tem servido de /onte ainda quecostumeira "ois consagra a teoria da imunidadede jurisdi'o relativa dos Estados.

  N. ERRADO A questo no est5 correta no quese re/ere a sua última "arte ao e0igir o devido"rocesso legal. on/orme art. M\ da onven'ode iena sobre Rela'>es Di"lom5ticas de 1MI1!+O Estado acreditador "oder5 a qualquermomento e sem ser obrigado a justi9car a suadeciso noti9car ao Estado acreditante que oc3e/e de misso ou qualquer membro do "essoaldi"lom5tico da misso & "ersona non grata ouque outro membro do "essoal da misso no &aceit5vel. O Estado acreditante con/orme o casoretirar5 a "essoa em questo ou dar5 "orterminadas as suas /un'>es na misso. ma"essoa "oder5 ser declarada non grata ou no

aceit5vel mesmo antes de c3egar ao territ8rio doEstada acreditador. N. e o Estado acreditante serecusar a cum"rir ou no cum"re dentro de um"rao rao5vel as obriga'>es que l3e incumbemnos termos do "ar5gra/o 1 deste artigo o Estadoacreditador "oder5 recusar-se a recon3ecer tal"essoa como membro da misso. Reda'osemel3ante tem a onven'o de iena sobreRela'>es onsulares em seu art. NJ.

  oment5rio E0tra! Do 2rimado do Direito local.As duas onven'>es de iena de 1MI1 e de 1MIJconsagram o "rincí"io do "rimado do Direitolocal. Os agentes di"lom5ticos e os consulares

devem res"eitar as leis e os regulamentos doEstado territorial onde residem e trabal3ammesmo que goem de "rivil&gios e imunidades. A

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"rimaia em questo a"lica-se somente ,srela'>es entre o agente di"lom5tico e consularestrangeiros e o Estado acreditado ou rece"tor(que recebe os re"resentantes de outro "aís) ouseja entre o ;rasil e os re"resentantesestrangeiros situados e em e0ercício de suas/un'>es em territ8rio nacional. Dessa maneira

ainda que sejam imunidades , jurisdi'o issono os e0ime do dever de cum"rirem as leisbrasileiras. :odavia o "rimado que se e0altaatine somente ,s rela'>es entre ;rasil ere"resentantes de outros Estados 3aja vista queo Direito local no "oder5 ser a"licado ,srela'>es /uncionais entre o di"lomata ou c7nsul eo seu Estado de origem que os envia. Cesteúltimo caso regem-se "ela lei do Estadoacreditante (de origem) "or e0em"lo! os vínculos/uncionais o recebimento de sal5rios as /&rias eoutros temas no sero regulados "elo Direitobrasileiro mas sim "elo Direito do Estado queenvia seus re"resentantes.

  O abuso das imunidades e "ersona non grata.Co & raro 3aver abuso das imunidades ou sejaagentes que se "autando nesses "rivil&gioscometem crimes ou "erturbam o sossego e atranquilidade locais. O /ato de ser imune noindu , concluso de que o agente ou seu/amiliar sejam intoc5veis. Zuando um membro doquadro di"lom5tico ou consular abusar de sua"osi'o mais "recisamente das imunidades deque goa elevando "rivil&gios destinados agarantir o desem"en3o da /un'o a escudogarantidor de im"unidade embora no "ossaem tese ser "rocessado e "unido em territ8rio

"5trio no estar5 com"letamente isento desan'o. 2rimeiro ele no "oder5 se esquivar da justi'a do seu Estado de origem# segundo o "aísque o envia "oder5 e0"ressamente renunciar ,imunidade# e terceiro "oder5 ser e0"ulso doEstado acreditado ou rece"tor sendo declarada"essoa que no & bem-vinda "assando nomínimo "or um "rocedimento ve0at8rio econstrangedor. A declara'o de "ersona nongrata & ato discricion5rio sem necessidade de

 justi9ca'o e adot5vel a qualquer momento"odendo recair sobre os c3e/es das re"arti'>es emiss>es e qualquer membro do "essoal ou outrointegrante.

  J. D A questo tra como correta a alternativa+D. on/orme art. J1 da onven'o de ienasobre Rela'>es Di"lom5ticas! +Artigo J1 * 1. Oagente di"lom5tico goar5 de imunidade de

 jurisdi'o "enal do Estado acreditado. Uoar5tamb&m da imunidade de jurisdi'o civil eadministrativa a no ser que se trate de! (...).ontudo & "reciso destacar que 35 que seacrescer uma imunidade tribut5ria denominadana onven'o isen'o 9scal! +Artigo NJ * 1. OEstado acreditante e o 3e/e da isso estoisentos de todos os im"ostos e ta0as nacionaisregionais ou munici"ais sobre os locais da

isso de que sejam "ro"riet5rios ou inquilinose0cetuados os que re"resentem o "agamento deservi'os es"ecí9cos que l3es sejam "restados. N.

A isen'o 9scal a que se re/ere este artigo no sea"lica aos im"ostos e ta0as cujo "agamento nacon/ormidade da legisla'o do Estado acreditadoincumbir as "essoas que contratem com o Estadoacreditante ou com o 3e/e da isso.

  Brise-se que a questo versa sobre

imunidades di"lom5ticas sobremaneira no itemtido como correto (A) sendo assim a /onte a ser"esquisada & a onven'o de iena de 1MI1.Cessa lin3a & im"rescindível sublin3ar que ae0tenso das imunidades dos agentesdi"lom5ticos mostra-se mais am"la e ben&9caque as dos agentes consulares (onven'o deiena de 1MIJ).

  A des"eito de "ossuírem di/erentesimunidades /ato & que modernamente asimunidades dos agentes (di"lom5ticos econsulares) encontram /undamento na teoria dointeresse da /un'o ou do car5ter /uncional (no

mais nas teorias da e0traterritorialidade e docar5ter re"resentativo).

  oment5rio E0tra! 2ara se res"onder a todo oquestionamento aconsel3a-se a leitura de outrosdis"ositivos convencionais (de 1MI1) quaissejam! +Artigo JN * 1. O Estado acreditante "oderenunciar , imunidade de jurisdi'o dos seusagentes di"lom5ticos e das "essoas que goamde imunidade nos termos do artigo JK. N. Arenuncia ser5 sem"re e0"ressa. J. e um agentedi"lom5tico ou uma "essoa que goa deimunidade de jurisdi'o nos termos do artigo JKinicia uma a'o judicial no l3e ser5 "ermitido

invocar a imunidade de jurisdi'o no tocante auma reconven'o ligada , a'o "rinci"al. H. Arenuncia , imunidade de jurisdi'o no tocante ,sa'>es civis ou administrativas no im"licarenúncia a imunidade quanto as medidas dee0ecu'o da senten'a "ara as quais novarenúncia & necess5ria.

  O a/orismo "ar in "arem non 3abet judiciumantes re/erido re"resenta a imunidade dosEstados. igni9ca que entre "ares no 35 juique iguais no "odem subordinar iguais a seu"oder. Ca "r5tica resulta na im"ossibilidade deum Estado ser submetido , jurisdi'o de outro.

ua a"lica'o ainda "ersiste embora aimunidade de jurisdi'o do Estado 3oje no sejamais absoluta mais sim relativa.

  H. ER:O 4 cedi'o que os Estados e asOrgania'>es $nternacionais "odem serres"onsabiliados em mbito internacional "orsuas a'>es ou omiss>es que con9gurem umilícito internacional con/orme j5 estudado emoutro ca"ítulo mais es"eci9camente no t8"icosobre res"onsabilidade internacional. Ceste casoes"ecí9co da questo & "lenamente aceita atese de que um Estado "ode ser res"onsabiliado"or um com"ortamento emanado de "essoas sob

sua e/etiva autoridade.  L. D Os indivíduos /oram considerados

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recentemente ostentadores de "ersonalidade jurídica internacional. :anto o recon3ecimento dedireitos na seara internacional no "eríodo"osterior , egunda Uuerra quanto a"ossibilidade de "eticionar e denunciar a viola'ode direitos so marcas de sua condi'o de sujeitodo Direito $nternacional. :odavia sua ca"acidade

ainda & limitada no "odendo "or e0em"lo"eticionar diretamente , orte $nternacional de

 <usti'a da OC sediada em ?aia e no casointeramericano nem , orte $nteramericana deDireitos ?umanos da OEA (mas sim somente ,omisso $nteramericana). endo assim caso um"articular almeje res"onsabiliar um Estadoestrangeiro e no seja "ossível encai0ar suademanda nas restritas 3i"8teses "revistas nosdocumentos internacionais bem como no sejatamb&m vi5vel "rocessar na sua justi'a local"ode ter ento que recorrer ao mecanismo da"rote'o di"lom5tica. O "rincí"io da "rote'odi"lom5tica se materialia "or meio do endosso.

on9gura-se quando um Estado assume areclama'o de um nacional seu lesado e busca ares"onsabilia'o internacional de outro Estado.om a concesso do endosso o Estado assume a"osi'o de dominus litis em uma eventualdemanda "erante a orte $nternacional de <usti'a(que s8 julga litígios envolvendo Estados). Sogo asenten'a em caso de concesso de "rote'odi"lom5tica ser5 endere'ada ao ente estatal"ois & ele quem est5 atuando /aticamente no"rocesso internacional. A concesso de "rote'odi"lom5tica no & um direito mas sim e0ercíciode soberania do Estado concedente um atodiscricion5rio. 2ode inclusive ser concedida de

o/ício. Co recebem esse ti"o de "rote'o osa"5tridas e os indivíduos com du"lanacionalidade quando "retendem demandarcontra o Estado de uma delas. Co caso dasorgania'>es internacionais a "rote'o &classi9cada como "rote'o /uncional guardandoas mesmas características da di"lom5tica.

V. NACIONALIDADE

1. ERRADO on/orme art. 1N [ J\ da B! +o"rivativos de brasileiro nato os cargos! $ * de2residente e ice-2residente da Re"ública# $$ * de2residente da mara dos De"utados# $$$ * de2residente do enado Bederal# $ * de inistro dou"remo :ribunal Bederal# * da carreiradi"lom5tica# $ * de o9cial das Bor'as Armadas.$$ * de inistro de Estado da De/esa.

  N. ER:O De acordo com o [ 1\ do art. 1N daB! +Aos "ortugueses com residncia "ermanenteno 2aís se 3ouver reci"rocidade em /avor debrasileiros sero atribuídos os direitos inerentesao brasileiro salvo os casos "revistos nestaonstitui'o. ide! Estatuto da $gualdade entre;rasileiros e 2ortugueses de NGG1. Decreto-lei n.FN de 1MK1 e Decreto n. J.MNK de NGG1.

  J. ; A nacionalidade & um direito 3umano. 2or

essa rao no & admitida "elo Direito$nternacional a condi'o de a"5trida (indivíduo

sem vínculo de nacionalidade). ontudo taldireito deve ser "reenc3ido de acordo com oscrit&rios de9nidos "or cada Estado ("rincí"io daatribui'o estatal da nacionalidade) que variamentre os requisitos do jus solis jus sanguinis eoutros. ?5 v5rios "rincí"ios destacados "eladoutrina como norteadores do instituto em

estudo v.g. da e/etividade da 9delidade dacontinuidade da soberania e do direito ,nacionalidade. Em rela'o ao "rimeiro "rincí"ioo da e/etividade gabarito da questo ele est5/undamentado no /ato de que o indivíduo deveter um vínculo cultural de /ato ou real com oEstado ou seja a rela'o que d5 origem ,aquisi'o da nacionalidade deve "ossuir"ertinncia sociol8gica e jurídica. Dessa /eita ovínculo "atrial no deve /undar-se na "ura/ormalidade ou no arti/ício mas sim em la'ossociais consistentes entre o indivíduo e o Estado.Aludido "rincí"io teve sua consagra'o na

 juris"rudncia mundial com o Cotteb3om ase.

  H. ERRADO Ca questo em testil3a o 9l3oser5 brasileiro nato "orque "ode se encai0ar noseguinte dis"ositivo constitucional! +Art. 1N. obrasileiros! $ * natos! (...) b) os nascidos noestrangeiro de "ai brasileiro ou me brasileiradesde que qualquer deles esteja a servi'o daRe"ública Bederativa do ;rasil.

  E mais se o di"lomata no estivesse a servi'ode seu "aís o ;rasil o 9l3o mesmo assim"oderia ser considerado brasileiro nato! +Art. 1N.o brasileiros! $ * natos! (...) c) os nascidos noestrangeiro de "ai brasileiro ou de me brasileira

desde que sejam registrados em re"arti'obrasileira com"etente ou ven3am a residir naRe"ública Bederativa do ;rasil e o"tem emqualquer tem"o de"ois de atingida amaioridade "ela nacionalidade brasileira.Atente-se que a o"'o "ela nacionalidade naúltima "arte desta alínea dever5 ocorrer de"oisde atingida a maioridade.

  oment5rio E0tra! O art. 1N $ da B de FFtrata da nacionalidade origin5ria "rim5ria ouinvolunt5ria a qual & atribuída ao nascer de/orma soberana "elo Estado. As 3i"8teses debrasileiros natos esto elencadas de /orma

ta0ativa no inc. $ do art. 1N (numerus clausas). O;rasil adota com tem"eramentos o crit&rio do jussolis (territorial). Este est5 "revisto na alínea a doinc. $ do art. 1N# j5 o jus sanguinis vem"receituado em sua alínea b.

  2or outro lado o art. 1N $$ da B trata doscasos de nacionalidade secund5ria adquiridavolunt5ria derivada ou de elei'o. ersa sobre obrasileiro naturaliado.

  L. ; Roberto "ode ser considerado brasileironato com /ulcro no art. 1N $ c da B de FF comreda'o dada "ela E n. LH de NG de setembro

de NGGK! +Art. 1N. o brasileiros! $ * natos! (...) c)os nascidos no estrangeiro de "ai brasileiro ou deme brasileira desde que sejam registrados em

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re"arti'o brasileira com"etente ou ven3am aresidir na Re"ública Bederativa do ;rasil e o"temem qualquer tem"o de"ois de atingida amaioridade "ela nacionalidade brasileira.

  Co entanto "ercebe-se que o "edido deRoberto ocorreu em janeiro de NGGK antes da

vigncia da E n. LH que & de setembro de NGGK.esmo assim com a reda'o anterior do art. 1N$ c da B Roberto ainda "oderia ser consideradobrasileiro nato seno vejamos! +os nascidos noestrangeiro de "ai brasileiro ou me brasileiradesde que ven3am a residir na Re"úblicaBederativa do ;rasil e o"tem em qualquertem"o "ela nacionalidade brasileira.

  oment5rio E0tra! Este ti"o de aquisi'o danacionalidade origin5ria (art. 1N $ c segunda"arte) & considerado ato jurídico "ersonalíssimo eunilateral ou seja os /amiliares no "odemmediante "rocura'o e/etuar o requerimento. O

"edido "ara recon3ecimento da nacionalidade donato nesta 3i"8tese deve ser /eito "erante a

 <usti'a Bederal a con9rma'o "elo jui /ederaltem e/eitos e0 tunc.

  on/orme o :B! +aludida condi'o sus"ensivas8 vigora a "artir da maioridade 3aja vista queantes o menor "or interm&dio do registro"rovis8rio desde que residente no "aís &considerado brasileiro nato "ara todos os e/eitos(RE H1L.MLKQR).

  I. ERRADA C5dia & brasileira naturaliada.Ano da naturalia'o! 1MML. Zuando "raticou o

crime comum de 3omicídio Em 1MMF ou sejade"ois que assumiu a condi'o de brasileironaturaliado. Zuando ocorreu o "edido dee0tradi'o do governo Argentino Em NGGG.

  on/orme art. L\ S$! +nen3um brasileiro ser5e0traditado salvo o naturaliado em caso decrime comum "raticado antes da naturalia'oou de com"rovado envolvimento em tr59co ilícitode entor"ecentes e drogas a9ns na /orma dalei.

  O crime /oi cometido a"8s a naturalia'osendo assim C5dia no "ode ser e0traditada.

  oment5rio E0tra! O brasileiro nato emnen3uma 3i"8tese "ode ser e0traditado o queno im"ede sua entrega (di/erente de e0tradi'o)ao :ribunal 2enal $nternacional (:2$) "arares"onder "ela "r5tica de crime "revisto no

 :ratado de Roma de 1MMF. ide ca"ítuloes"ecí9co sobre o :2$.

  K. ER:A orreto con/orme art. 1N $ b da Bde FF! +Art. 1N. o brasileiros! $ * natos! (...) b)os nascidos no estrangeiro de "ai brasileiro oume brasileira desde que qualquer deles esteja aservi'o da Re"ública Bederativa do ;rasil.

  oment5rio E0tra! Este +servi'o re/erido naalínea b trata-se de servi'o de naturea "ública

(Administra'o 2ública direta ou indireta) noengloba trabal3os desem"en3ados em em"resasbrasileiras do setor "rivado.

  F. ERRADA arlos & brasileiro nato.

  on/orme B! +Art. 1N. o brasileiros! $ *

natos! (...) a) os nascidos na Re"ública Bederativado ;rasil ainda que de "ais estrangeiros desdeque estes no estejam a servi'o de seu "aís.2ercebe-se que os "ais argentinos de arlos noesto a servi'o de seu "aís a Argentina mas simde outro "aís o ruguai. E como ele nasceu emterrit8rio brasileiro a"lica-se o jus solis o crit&rioterritorial brasileiro nato &.

  oment5rio E0tra! arlos a de"ender dos"receitos constitucionais argentinos "oder5 terdu"la nacionalidade! a brasileira e a argentina.

  M. ER:A +Art. 1N. o brasileiros! $ * natos!

(...) a) os nascidos na Re"ública Bederativa do;rasil (...). Este dis"ositivo constitucional tra aregra do jus solis & brasileiro nato aquelenascido no territ8rio brasileiro abrangendo aquio territ8rio em sentido restrito e o territ8rio "ore0tenso como o mar territorial.

  o considerados brasileiros natos tamb&mos que nascerem a bordo de navios e aeronavesde guerra brasileiros onde quer que seencontrem.

  Da mesma /orma so natos os nascidos nasaeronaves e navios mercantes de bandeira

brasileira que estiverem em lugares neutroscomo o alto-mar. e localiados em territ8rio sob jurisdi'o de um Estado brasileiro nato no &.

  Cavios de guerra no se con/undem com osde naturea "ública estes no recebem o mesmotratamento abrangente daqueles.

  O /ato de Daniel ter nascido em naviomercante no descaracteria a condi'o debrasileiro nato 3aja vista tratar-se deembarca'o "rivada que estava em local dee0ercício da soberania brasileira.

  oment5rio E0tra! obre mar territorialbrasileiro e direito de "assagem inocente estudarca"ítulo sobre Direito do ar.

  1G. ; :odos os itens e0igem con3ecimentosobre a reda'o da Emenda onstitucional deReviso (ER) n. J de 1MMH.

  ER n. J de 1MMH! +Art. 1\ A alínea +c doinciso $ a alínea +b do inciso $$ o [ 1\ e o inciso$$ do [ H\ do art. 1N da onstitui'o Bederal"assam a vigorar com a seguinte reda'o! Art. 1N(...) c) os nascidos no estrangeiro de "aibrasileiro ou de me brasileira desde que

ven3am a residir na Re"ública Bederativa do;rasil e o"tem em qualquer tem"o "elanacionalidade brasileira# $$ * (...) b) os

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estrangeiros de qualquer nacionalidaderesidentes na Re"ública Bederativa do ;rasil 35mais de quine anos ininterru"tos e semcondena'o "enal desde que requeiram anacionalidade brasileira. [ 1\ Aos "ortuguesescom residncia "ermanente no 2aís se 3ouverreci"rocidade em /avor de brasileiros sero

atribuídos os direitos inerentes ao brasileirosalvo os casos "revistos nesta onstitui'o. (...) $$* adquirir outra nacionalidade salvo nos casos!a) de recon3ecimento de nacionalidade origin5ria"ela lei estrangeira# b) de im"osi'o denaturalia'o "ela norma estrangeira aobrasileiro residente em Estado estrangeiro comocondi'o "ara "ermanncia em seu territ8rio ou"ara o e0ercício de direitos civis.

  oment5rio E0tra! $m"ortante /risar que aquesto versa sobre a ER n. J es"ecialmentequanto , alínea c destacada. Ocorre que aludidaalínea /oi novamente alterada agora "ela E n.

LH de NGGK con/orme j5 e0"licado emcoment5rios anteriores.

VI. CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

1. ERRADO Co consta +visto consular como umti"o de visto a ser concedido ao estrangeirointeressado em ingressar no territ8rio brasileirode acordo com a reda'o do Estatuto doEstrangeiro Sei n. I.F1L de 1MFG! +Art. H\ Aoestrangeiro que "retenda entrar no territ8rionacional "oder5 ser concedido visto! $ * detrnsito# $$ * de turista# $$$ * tem"or5rio# $ *"ermanente# * de cortesia# $ * o9cial# e $$ *di"lom5tico. 2ar5gra/o único. O visto & individuale sua concesso "oder5 estender-se ade"endentes legais observado o dis"osto noartigo K\. <5 o Decreto n. FI.K1L de 1MF1 queregulamenta a Sei n. I.F1L de 1M de agosto de1MFG que de9ne a situa'o jurídica doestrangeiro no ;rasil e que cria o onsel3oCacional de $migra'o e d5 outras "rovidnciasmenciona e0"ressamente sobre +visto consularem seu :ítulo $ e'o $.

  O visto consiste em documento concedido"elas embai0adas e consulados brasileiros noe0terior que autoria o ingresso e a estada deestrangeiros no territ8rio nacional desde quesatis/eitas as condi'>es "revistas na legisla'o. Ovisto con9gura mera e0"ectativa de direito veque o ingresso ou a estada do estrangeiro no;rasil "ode ser vedada "elas autoridadescom"etentes. :rata-se de ato administrativo decom"etncia do inist&rio das Rela'>esE0teriores.

  :i"os de vistos!

  1 * :rnsito (Sei n. I.F1LQFG art. H\ $)!destina-se aos estrangeiros que "assaro "elo;rasil quando em viagem e cujo destino 9nalseja outro "aís "odendo assim ausentar-se da

5rea de trnsito do aero"orto. 2ermite um únicoingresso no territ8rio nacional com estada de at&

1G (de) dias im"rorrog5veis.

  N * :urista (Sei n. I.F1LQFG art. H\ $$)!destinado ,queles que ven3am ao ;rasil emcar5ter de visita ou recreativo sem 9nalidadeimigrat8ria. Autoria a estada no territ8rionacional "or no m50imo MG (noventa) dias

"rorrog5veis uma única ve "or igual "eríododesde que solicitado ao De"artamento de 2oliciaBederal antes do vencimento do "rao. omvalidade de at& L (cinco) anos de"endendo dareci"rocidade com o "aís de nacionalidade do"ortador o visto de turista "ro"orciona a"ossibilidade de múlti"las entradas no ;rasil. Aestada de um estrangeiro "ortador de visto deturista no ;rasil no "ode ultra"assar 1FG (centoe oitenta) dias "or ano. 4 im"ortante ressaltarque se trata de visto intrans/orm5vel e que aos"ortadores & vedado o e0ercício de atividaderemunerada no ;rasil.

  J * :em"or5rio (Sei n. I.F1LQFG art. H\ $$$)!"ara! $ * viagem cultural ou misso de estudos(Sei n. I.F1LQFG art. 1J inciso $)# $$ * viagem deneg8cios (Sei n. I.F1LQFG art. 1J $$)# $$$ * artistase des"ortistas (Sei n. I.F1LQFG art. 1J $$$)# $ *estudante (Sei n. I.F1LQFG art. 1J $)# *trabal3o (Sei n. I.F1LQFG art. 1J )# $ *

 jornalista (Sei n. I.F1LQFG art. 1J $)# e $$ *misso religiosa (Sei n. I.F1LQFG art. 1J $$).

  H * 2ermanente (Sei n. I.F1LQFG art. H\ $)!tem 9nalidade imigrat8ria e & destinado ,queleque "retenda 90ar-se no ;rasil de modode9nitivo. 4 concedido "ela re"resenta'o

consular brasileira com"etente no "aís de origemdaquele que "retende radicar-se no ;rasil aoam"aro da Sei n. I.F1L de 1MFG bem como dasResolu'>es do onsel3o Cacional de $migra'o.

  L * ortesia (Sei n. I.F1LQFG art. H\ )!concedido aos em"regados dom&sticos dosc3e/es de misso di"lom5tica e de /uncion5riosdi"lom5ticos e consulares acreditados junto aoUoverno brasileiro# bem assim , autoridadesestrangeiras em viagem no o9cial ao ;rasil# eaos res"ectivos de"endentes (conviventec7njuge ou "role) de "ortadores de visto o9cialou di"lom5tico. Os 9l3os maiores de 1F (deoito)

anos ou at& NH (vinte e quatro) anos deverocom"rovar a de"endncia econ7mica e acondi'o de estudantes. 5lido "or MG (noventa)dias e "rorrog5vel "or igual "eríodo. A solicita'oda "rorroga'o deve ser /ormulada junto aoinist&rio das Rela'>es E0teriores.

  I * O9cial (Sei n. I.F1LQFG art. H\ $)! aos/uncion5rios de organismos internacionaisembai0adas e consulados que estejam emmisso o9cial no ;rasil e no "ossuam status dedi"lomata bem assim aos seus c7njuges e 9l3osmenores de 1F (deoito) anos. Autoria estada deat& N (dois) anos ou "elo "eríodo de dura'o da

misso observado o "rincí"io da reci"rocidade. Aconcesso dos vistos o9ciais & de com"etnciado inist&rio das Rela'>es E0teriores.

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – RESUMO POR QUESTÕES – AGU/PGF/PFN

  K * Di"lom5tico (Sei n. I.F1LQFG art. H\ $$)!destina-se aos di"lomatas /uncion5rios deembai0adas com status di"lom5tico aos c3e/esde escrit8rios de organismos internacionais bemassim aos res"ectivos c7njuges e 9l3os menoresde 1F (deoito) anos.

  N. ER:O A de"orta'o & uma /orma dea/astamento com"uls8rio dos estrangeiros aolado da e0"ulso e da e0tradi'o. Ao serde"ortado o estrangeiro est5 irregular noterrit8rio brasileiro (vide art. LK do Estatuto doEstrangeiro). Zuanto ao seu "rocedimento3aver5 "r&via noti9ca'o "ara saída volunt5riadentro do "rao em regra de oito dias. ODe"artamento da 2olícia Bederal "ode noconceder "rao e e0igir imediata retirada "orinteresse nacional.

  A questo trata da e0tradi'o dissimulada!

"roibi'o da de"orta'o ou da e0"ulso quandocaracteriem e0tradi'o inadmitida. 4 a situa'oda veda'o quanto ao crime "olítico "revisto noart. L\ da B! +S$$ * no ser5 concedida e0tradi'ode estrangeiro "or crime "olítico ou de o"inio.E o art. IJ do Estatuto do Estrangeiro sedimentaque no +se "roceder5 , de"orta'o se im"licarem e0tradi'o inadmitida "ela lei brasileira.

  J. ERRADO Ab initio 35 que se e/etuar umadistin'o relevante. O instituto da e0tradi'o nose con/unde com o da entrega. A e0tradi'o &uma medida de coo"era'o "enal internacionalde naturea grave bilateral e que tem como

9nalidade combate o crime# ela se materialia"or uma rela'o de 3oriontalidade que liga doisEstados (o solicitante e o solicitado). De acordocom a B & vedada a e0tradi'o de brasileironato! +S$ * nen3um brasileiro ser5 e0traditadosalvo o naturaliado em caso de crime comum"raticado antes da naturalia'o ou decom"rovado envolvimento em tr59co ilícito deentor"ecentes e drogas a9ns na /orma da lei. <5a entrega consiste em medida de coo"era'o"revista no :ratado de Roma de 1MMF que criou oatual :ribunal 2enal $nternacional (:2$)# elamaterialia uma rela'o de verticalidade entre oEstado-"arte do Estatuto de Roma e o :ribunal

2enal "ermanente. A veda'o da e0tradi'oquanto aos brasileiros no se a"lica , entrega.

  oment5rio E0tra! 2ara a"ro/undamento videca"ítulo "r8"rio sobre o :2$.

  H. ERRADA on/orme art. 1N [ J\ da B deFF! +o "rivativos de brasileiro nato os cargos! $* de 2residente e ice-2residente da Re"ública# $$* de 2residente da mara dos De"utados# $$$ *de 2residente do enado Bederal# $ * de inistrodo u"remo :ribunal Bederal# * da carreiradi"lom5tica# $ * de o9cial das Bor'as Armadas.$$ * de inistro de Estado da De/esa.

  oment5rio E0tra! Os brasileiros natos e osnaturaliados devem receber o mesmo

tratamento salvo e0ce'>es com "reviso na"r8"ria onstitui'o v.g. art. 1N [ J\# art. FM$$# art. L\ S$# art. NNN# e art. 1N [ H\ $.

  L. ERRADA Esta questo deve ser analisada eres"ondida "or t8"icos em rao de suadubiedade.

  A a9rmativa no menciona o domicílio deBl5vio e sua /amília "resume-se que seja o ;rasil.endo assim Bl5vio "oderia ser consideradosegurado obrigat8rio da 2revidncia ocialcon/orme art. 11 $ c da Sei n. F.N1J de 1MM1+Art. 11. o segurados obrigat8rios da2revidncia ocial as seguintes "essoas /ísicas!(...) $ * como em"regado! (...) c) o brasileiro ou oestrangeiro domiciliado e contratado no ;rasil"ara trabal3ar como em"regado em sucursal ouagncia de em"resa nacional no e0terior.

  Zuanto , 3omologa'o judicial.

2rimeiramente quando se /ala em 3omologa'olembra-se de 3omologa'o de senten'aestrangeira a qual & com"etncia do :< e nodo :B. E mais eventual 3omologa'o desenten'a estrangeira na situa'o em comentoque envolve bigamia no seria "ossível "orquecontrariaria os "receitos do art. 1K da Sei de$ntrodu'o ,s Cormas do Direito ;rasileiro aS$CD; (o/ensa , ordem "ública). O art. 1K im">elimites , a"lica'o direta e indireta do direitoestrangeiro. Cesta senda vide E 1JGJ do :< eE NGFL do :B.

  2or 9m "ara regulamentar a situa'o dos

estrangeiros e seus de"endentes que estejamdomiciliados no ;rasil 35 a necessidade decelebra'o de acordos com esse desiderato.Dessa /eita a situa'o "revidenci5ria doestrangeiro e de seus de"endentes aquidomiciliados est5 condicionada , e0istncia deum acordo internacional entre o ;rasil e o seu"aís de origem. O ;rasil celebrou acordos de"revidncia social com alguns Estados e.g.Argentina abo erde 3ile Es"an3a Ur&cia$t5lia Su0emburgo 2araguai 2ortugal e ruguai.

  oment5rio E0tra! Art. 1K da S$CD;! +As leisatos e senten'as de outro "aís bem como

quaisquer declara'>es de vontade no teroe9c5cia no ;rasil quando o/enderem a soberanianacional a ordem "ública e os bons costumes.

  I. ER:O 2or /or'a do "rincí"io da justi'auniversal as leis "enais internas do ;rasil (art. K\do 8digo 2enal) "odem ter incidncia emrela'o a um crime ocorrido /ora de nossa

 jurisdi'o. A esse /en7meno se d5 o nome dee0traterritorialidade da lei "enal a qual"ossibilita ao "aís "unir um delito cometido /orado seu territ8rio. Recon3e'a-se que so situa'>ese0ce"cionais que no alcan'am as merascontraven'>es "enais ocorridas no estrangeiro

con/orme art. N\ da Sei de ontraven'>es 2enais.  Bato im"ortante "ara a concretia'o do

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – RESUMO POR QUESTÕES – AGU/PGF/PFN

"rincí"io da justi'a universal /oi a "riso do e0-"residente c3ileno e senador vitalício Augusto2inoc3et na $nglaterra "riso essa decretada"elo jui es"an3ol ;altaar Uar8n.

  O "rincí"io da justi'a universal vem seconcretiando como norte do atual Direito 2enal

$nternacional tendente a "reservar os direitos3umanos e combater a im"unidade em mbitointernacional. A cria'o do :2$ re"resenta avan'oindiscutível mas como o rol de crimes incutidosem sua com"etncia no & am"lo isso e0igeuma "ostura mais "roativa das justi'as dos"r8"rios Estados como vem ocorrendo naEs"an3a.

  oment5rio E0tra! O caso do general Augusto2inoc3et /oi emblem5tico "ara o estudo doDireito E0tradicional. O Ueneral c3ileno (tamb&msenador vitalício) morreu em NGGI aos M1 anosde idade ("unibilidade e0tinta). ?os"italiado em

Sondres 2inoc3et /oi "reso "ela "olícia britnicaem decorrncia de deciso emanada de juies"an3ol de "rimeiro grau. Daí emergem asvicissitudes do caso! "rimeiro que o "edido dee0tradi'o emanou de um jui de "rimeiro graue no bastasse o caso envolveu Es"an3a e$nglaterra nen3um destes & o "aís de origem dogeneral o 3ile.

  A Es"an3a vem gan3ando destaque naim"lementa'o do "rincí"io da justi'a universal"ois j5 instaurou "rocessos "ara a"urar crimesocorridos no :ibet na Uuatemala em Elalvador no 3ile em $srael e em Ruanda. Co

ano de NGGM deu início a seu d&cimo terceiro"rocesso "ara investigar os crimes ocorridos na"riso de Uuant5namo.

VII. DIREITO DO MAR E DIREITOINTERNACIONAL DA NAVEGAÇÃO MARÍTIMA

1. ER:O on/orme onven'o das Ca'>esnidas sobre Direito do ar! +Artigo 1J. ;ai0ios adescoberto 1. m bai0io a descoberto & umae0tenso natural de terra rodeada de 5gua quena bai0a-mar 9ca acima do nível do mar masque submerge na "reia-mar. Zuando um bai0io adescoberto se encontre total ou "arcialmente auma distncia do continente ou de uma il3a queno e0ceda a largura do mar territorial a lin3a debai0a-mar desse bai0io "ode ser utiliada comolin3a de base "ara medir a largura do marterritorial. N. Zuando um bai0io a descobertoestiver na totalidade situado a uma distncia docontinente ou de uma il3a su"erior , largura domar territorial no "ossui mar territorial "r8"rio.

  N. ERRADO O Direito do ar & reguladobasicamente "ela onven'o das Ca'>es nidassobre Direito do ar celebrada em ontego ;aP

 <amaica em 1MFN. :rata-se de tratadomultilateral que de9ne conceitos como marterritorial ona econ7mica e0clusiva "lata/orma

continental e outros. :al conven'o tamb&m criouo :ribunal $nternacional do Direito do ar.

  om"lementando essa onven'o 35 a Sei/ederal n. F.I1K de 1MMJ que dis">e sobre o marterritorial a ona contígua a ona econ7micae0clusiva e a "lata/orma continental brasileiros ed5 outras "rovidncias.

  2ara res"onder , questo & im"ortantelembrar que no alto-mar vigora o "rincí"io daliberdade! de navega'o sobrevoo "esca"esquisa cientí9ca instala'o de cabos e dutos econstru'o de il3as arti9ciais.

  onclui-se que a questo est5 errada. 2aracorroborar esta res"osta basta a leitura do art. LFda onven'o de ontego ;aP! +Direitos edeveres de outros Estados na ona econ7micae0clusiva 1. Ca ona econ7mica e0clusiva todosos Estados quer costeiros quer sem litoralgoam nos termos das dis"osi'>es da "resenteonven'o das liberdades de navega'o e

sobrevoo e de coloca'o de cabos e dutossubmarinos a que se re/ere o artigo FK bemcomo de outros usos do mar internacionalmentelícitos relacionados com as re/eridas liberdadestais como os ligados , o"era'o de naviosaeronaves cabos e dutos submarinos ecom"atíveis com as demais dis"osi'>es da"resente onven'o.

  oment5rio E0tra! O que se entende "or marterritorial ona contígua ona econ7micae0clusiva e "lata/orma continental ide Sei n.F.I1K de 1MMJ que assim "receitua! +Art. 1\ Omar territorial brasileiro com"reende uma /ai0a

de doe mil3as marítima de largura medidas a"artir da lin3a de bai0a-mar do litoral continentale insular tal como indicada nas cartas n5uticasde grande escala recon3ecidas o9cialmente no;rasil. (...) Art. H\ A ona contígua brasileiracom"reende uma /ai0a que se estende das doe,s vinte e quatro mil3as marítimas contadas a"artir das lin3as de base que servem "ara medira largura do mar territorial. (...) Art. I\ A onaecon7mica e0clusiva brasileira com"reende uma/ai0a que se estende das doe ,s duentasmil3as marítimas contadas a "artir das lin3as debase que servem "ara medir a largura do marterritorial. Art. K\ Ca ona econ7mica e0clusiva o

;rasil tem direitos de soberania "ara 9ns dee0"lora'o e a"roveitamento conserva'o egesto dos recursos naturais vivos ou no vivosdas 5guas sobrejacentes ao leito do mar do leitodo mar e seu subsolo e no que se re/ere a outrasatividades com vistas , e0"lora'o e aoa"roveitamento da ona "ara 9ns econ7micos.(...) Art. 1G. 4 recon3ecido a todos os Estados ogoo na ona econ7mica e0clusiva dasliberdades de navega'o e sobrevoo bem comode outros usos do mar internacionalmente lícitosrelacionados com as re/eridas liberdades taiscomo os ligados , o"era'o de navios eaeronaves. Art. 11. A "lata/orma continental do

;rasil com"reende o leito e o subsolo das 5reassubmarinas que se estendem al&m do seu marterritorial em toda a e0tenso do "rolongamento

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natural de seu territ8rio terrestre at& o bordoe0terior da margem continental ou at& umadistncia de duentas mil3as marítimas daslin3as de base a "artir das quais se mede alargura do mar territorial nos casos em que obordo e0terior da margem continental no atinjaessa distncia. (...) Art. 1H. 4 recon3ecido a todos

os Estados o direito de colocar cabos e dutos na"lata/orma continental.

  J. ER:O De acordo com o art. 1NL daonven'o de ontego ;aP! +(...) Os Estadossem litoral tm o direito de acesso ao mar e a"artir do mar "ara e0ercerem os direitoscon/eridos na "resente onven'o incluindo osrelativos , liberdade do alto mar e ao "atrim7niocomum da 3umanidade. 2ara tal 9m os Estadossem litoral goam de liberdade de trnsitoatrav&s do territ8rio dos Estados de trnsito "ortodos os meios de trans"orte.

  oment5rio E0tra! Entende-se como +Estadosem litoral aquele que no tem costa marítima(art. 1NH da onven'o).

VIII. DIREITO INTERNACIONAL AMBIENTAL

1. ERRADO ?5 basicamente duas teorias quee0"licam a naturea jurídica da res"onsabilidadeinternacional! subjetivista (teoria da cul"a) eobjetivista (teoria do risco). Ambas so adotadas"ela juris"rudncia internacional s8 que vem sedando "rioridade "ara a segunda em rela'o aoscasos de danos ao meio ambiente. 2ara 9ns decom"lementa'o do estudo remete-se o leitor aoca"ítulo sobre res"onsabilidade internacional.

  Ocorrendo o dano ambiental emerge o direito, re"ara'o. uitas vees este dano assumecar5ter trans/ronteiri'o em que os male/ícios dodesequilíbrio ambiental atingem o territ8rio deoutros Estados ou at& mesmo 5reas de domíniocomum internacional. 2ara tanto vide art. N1 daDeclara'o de Estocolmo! +Em con/ormidadecom a arta das Ca'>es nidas e com os"rincí"ios de direito internacional os Estados tmo direito soberano de e0"lorar seus "r8"riosrecursos em a"lica'o de sua "r8"ria "olíticaambiental e a obriga'o de assegurar-se de queas atividades que se levem a cabo dentro de sua

 jurisdi'o ou sob seu controle no "rejudiquemo meio ambiente de outros Estados ou de onassituadas /ora de toda jurisdi'o nacional.

  Co se "ode con/undir o dano ambientaltrans/ronteiri'o com o dano transtem"oral. Este"ode atingir no somente as gera'>es "resentesmas sim tamb&m as /uturas gera'>es.

  oment5rio E0tra! 2rincí"ios do Direito$nternacional Ambiental! "rincí"io da coo"era'ointernacional "ara a "rote'o do meio ambiente#"rincí"io da "reven'o do dano ambientaltrans/ronteiri'o# "rincí"io da res"onsabilidade e

re"ara'o de danos ambientais# "rincí"io daavalia'o do im"acto ambiental# "rincí"io da

"recau'o# "rincí"io do "oluidor-"agador# e"rincí"io da "artici"a'o cidad.

  N. ER:O O desenvolvimento de atividades derisco (algumas ultra"erigosas) tem sido o norteque guia os tratados quanto , ado'o dacorrente objetivista tanto que os que versam

sobre "rote'o ao meio ambiente e e0"lora'ode energia nuclear baliam-se assim "ara tantovide! :ratado sobre a res"onsabilidade civil emmat&ria de energia nuclear de 1MIG e seu2rotocolo Adicional de 1MIH# :ratado sobreres"onsabilidade civil dos e0"loradores de naviosnucleares de 1MIN# :ratado de ;ru0elas de1MK1 relativo , res"onsabilidade civil na es/erado trans"orte marítimo de substncias nucleares#

 :ratado de ;ru0elas de 1MIM sobreres"onsabilidade civil "or danos causados "elacontamina'o de 5guas "or 3idrocarbonetos#

 :ratado de ;ru0elas de 1MK1 sobre constitui'ode um /undo de indenia'o de danos causados

"ela contamina'o "or 3idrocarbonetos# e :ratado de Sondres de 1MKI sobreres"onsabilidade civil "or danos de contamina'o"or 3idrocarbonetos resultantes da e0"lora'odos recursos do /undo do mar.

  oment5rio E0tra! onven'o sobreDiversidade ;iol8gica (D;). onsiste em umacordo internacional assinado que abriu "araassinaturas dos Estados durante a on/ernciadas Ca'>es nidas "ara o eio Ambiente e oDesenvolvimento (Rio MN) realiada no Rio de

 <aneiro em jun3o de 1MMN. Os seus objetivos so!conserva'o uso sustent5vel e re"arti'o de

bene/ícios. A D; /oi assinada at& o momento"or 1IF "aíses e 1MJ "aíses j5 a rati9caram. O;rasil /oi o "rimeiro "aís a assinar a onven'oem L de jun3o de 1MMN. Em 1MMH /oi a"rovada"elo ongresso Cacional "or meio do DecretoSegislativo n. N e "romulgada "elo Decreto n.N.L1M de 1I de mar'o de 1MMF.

  J. ERRADO O dano ambiental trans/ronteiri'oadv&m de atos causadores de "olui'o nos"aíses viin3os no necessariamente limítro/esonde 3aja di9culdade de se identi9car o e/etivocausador 3aja vista que ambos ou todos osEstados tm o "otencial de gerar o dano

acusado# os danos "odem a/etar territ8rio deoutro "aís ou de domínio comum. ide o art. N1da Declara'o de Estocolmo! +Em con/ormidadecom a arta das Ca'>es nidas e com os"rincí"ios de direito internacional os Estados tmo direito soberano de e0"lorar seus "r8"riosrecursos em a"lica'o de sua "r8"ria "olíticaambiental e a obriga'o de assegurar-se de queas atividades que se levem a cabo dentro de sua

 jurisdi'o ou sob seu controle no "rejudiquemo meio ambiente de outros Estados ou de onassituadas /ora de toda jurisdi'o nacional.

  H. ER:O Art. F\ do Estatuto do :2$! +rimes

de guerra * O :ribunal ter5 jurisdi'o sobre oscrimes de guerra em "articular quandocometidos como "arte de um "lano ou "olítica ou

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como "arte da "r5tica em grande escala de taiscrimes. 2ara os e/eitos do "resente Estatutoentende-se "or crimes de guerra! a) iola'>esgraves das onven'>es de Uenebra de 1N deagosto de 1MHM a saber quaisquer dos seguintesatos "raticados contra indivíduos ou bens"rotegidos "elas dis"osi'>es da onven'o de

Uenebra "ertinente! (...) San'ar um ataqueintencional sabendo que incidentalmentecausar5 "erdas de vidas les>es em civis oudanos a bens de car5ter civil ou danos e0tensosduradouros e graves ao meio ambiente quesejam claramente e0cessivos em rela'o ,vantagem militar geral concreta e direta"revista.

  oment5rio E0tra! 2ara a"ro/undamento sobreo :2$ remete-se ao ca"ítulo es"ecí9co.

  L. D Art. N\ do 2rotocolo de Zuioto! +1. ada2arte incluída no Ane0o $ ao cum"rir seus

com"romissos quanti9cados de limita'o eredu'o de emiss>es assumidos sob o Artigo J a9m de "romover o desenvolvimento sustent5veldeve! (a) $m"lementar eQou a"rimorar "olíticas emedidas de acordo com suas circunstnciasnacionais tais como! O aumento da e9cinciaenerg&tica em setores relevantes da economianacional# A "rote'o e o aumento de sumidourose reservat8rios de gases de e/eito estu/a nocontrolados "elo 2rotocolo de ontreal levandoem conta seus com"romissos assumidos emacordos internacionais relevantes sobre o meioambiente a "romo'o de "r5ticas sustent5veisde manejo 6orestal 6orestamento e

re6orestamento# A "romo'o de /ormassustent5veis de agricultura , lu dasconsidera'>es sobre a mudan'a do clima# A"esquisa a "romo'o o desenvolvimento e oaumento do uso de /ormas novas e renov5veis deenergia de tecnologias de sequestro de di80idode carbono e de tecnologias ambientalmenteseguras que sejam avan'adas e inovadoras# Aredu'o gradual ou elimina'o de im"er/ei'>esde mercado de incentivos 9scais de isen'>estribut5rias e tari/5rias e de subsídios "ara todosos setores emissores de gases de e/eito estu/aque sejam contr5rios ao objetivo da onven'o ea"lica'o de instrumentos de mercado# O

estímulo a re/ormas adequadas em setoresrelevantes visando a "romo'o de "olíticas emedidas que limitem ou reduam emiss>es degases de e/eito estu/a no controlados "elo2rotocolo de ontreal# edidas "ara limitar eQoureduir as emiss>es de gases de e/eito estu/a nocontrolados "elo 2rotocolo de ontreal no setorde trans"ortes# A limita'o eQou redu'o deemiss>es de metano "or meio de suarecu"era'o e utilia'o no tratamento deresíduos bem como na "rodu'o no trans"orte ena distribui'o de energia.

  oment5rio E0tra! O 2rotocolo de Zuioto

estabelece um calend5rio "elo qual os "aíses-membros tm a obriga'o de reduir a emissode gases do e/eito estu/a em "elo menos LNf

em rela'o aos níveis de 1MMG no "eríodo entreNGGF e NG1N. As metas de redu'o no so iguais"ara todos os Estados. A redu'o dessasemiss>es dever5 acontecer em v5rias atividadesecon7micas.

  A'>es b5sicas "revistas no 2rotocolo! re/ormar

os setores de energia e trans"ortes# "romover ouso de /ontes energ&ticas renov5veis# eliminarmecanismos 9nanceiros e de mercadoina"ro"riados aos 9ns da onven'o# limitar asemiss>es de metano no gerenciamento deresíduos e dos sistemas energ&ticos# e "roteger6orestas e outros sumidouros de carbono.

I. PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOSDIREITOS !UMANOS

1. ERRADO O gabarito da questo gerou muita"olmica , &"oca de sua divulga'o. on/orme abanca e0aminadora o item estava ERRADO

contudo "ara muitos "ro/essores e candidatosestava correto.

  De /ato a Declara'o niversal dos Direitos?umanos de 1MHF al&m de jus cogens (car5tersu"erior e im"erativo) & considerada costumeinternacional. Ela & uma im"ortante /onte doDireito $nternacional dos Direitos ?umanos"rinci"al da arta $nternacional de Direitos?umanos que integra o sistema global de"rote'o (da OC). omo costume jus cogensela da mesma /orma & uma obriga'o ergaomnes a"lic5vel a todos os sujeitos da sociedadeinternacional. :odavia no se "ode con/undir juscogens com erga omnes.

  :alve a mel3or o"'o como res"osta daquesto seria a sua anula'o /rente , dubiedadee "rinci"almente "orque a de9ni'o e distin'ode jus cogens e erga omnes na juris"rudncia daorte $nternacional de <usti'a no & clara 35momentos em que o :ribunal con/unde os doisinstitutos os quais so distinguidos "eladoutrina.

  ide! caso ;arcelona :raction (ac8rdo de Lde /evereiro de 1MKG Rec. 1MKG). Co caso ;&lgicavs. Es"an3a 1MIN a orte 9rmou entendimentode que! +JJ. Zuando um Estado admite em seuterrit8rio investimento estrangeiro ouestrangeiros sejam "essoas /ísicas ou jurídicasele & obrigado a estender-l3es a "rote'o dodireito e assume as obriga'>es relativas aotratamento a ser a eles dis"ensado. Estasobriga'>es no entanto no so nem absolutasnem incondicionais. Em "articular uma distin'oessencial deve ser /eita entre as obriga'>es deum Estado "erante a comunidade internacionalcomo um todo e os decorrentes vis-,-vis outroEstado no domínio da "rote'o di"lom5tica. 2orsua "r8"ria naturea as "rimeiras so a"reocu"a'o de todos Estados. Em vista daim"ortncia dos direitos envolvidos todos os

Estados "odem ser considerados como tendointeresse jurídico em sua "rote'o que so

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – RESUMO POR QUESTÕES – AGU/PGF/PFN

obriga'>es erga omnes.

  Cessa lin3a no'o im"ortante sobre o alcancedas normas erga omnes sobre direitos 3umanosencontra-se no art. 1\ da Resolu'o a"rovada"elo $nstituto de Direito $nternacional na essode antiago de om"ostela em 1MFM! +Os

direitos 3umanos so uma e0"resso direta dadignidade da "essoa 3umana. A obriga'o dosEstados "ara assegurar a sua observncia derivado recon3ecimento desta dignidade consagradosna arta das Ca'>es nidas e na Declara'oniversal dos Direitos ?umanos. Esta obriga'ointernacional tal como e0"ressa "elo :ribunal$nternacional de <usti'a & erga omnes cabe acada Estado em rela'o , comunidadeinternacional como um todo e cada Estado temum interesse jurídico na "rote'o dos direitos3umanos. A obriga'o adicional im"lica um deverde solidariedade entre todos os Estados "araassegurar o mais ra"idamente "ossível a e/etiva

"rote'o dos direitos 3umanos em todo omundo.

  A des"eito da juris"rudncia da orte$nternacional de ?aia & cedi'o que a Declara'oniversal de Direitos ?umanos consagra normasconsuetudin5rias universalmente recon3ecidasem mat&ria de direitos 3umanos e como talintegra o jus cogens internacional. Al&m de juscogens tamb&m "ode ser classi9cada comoobriga'o erga omnes.

  oment5rio E0tra! Declara'o niversal dosDireitos ?umanos /oi instituída "ela Resolu'o

N1K-AQ$$$ da Assembleia Ueral da OC.Bundamentada em dogmas jus naturalistas ela"rev direitos de "rimeira e segunda gera'>es (&bi"artite). ob o as"ecto /ormal & uma meraresolu'o no & tratado no sentido t&cnicomesmo assim deve ser res"eitada e tem /or'a

 jurídica "elos seguintes motivos! "rimeiro"orque decorre da arta da OC (1MHL) se os"aíses ingressaram nas Ca'>es nidasrati9caram sua arta que & tratado ento "orderradeiro acataram a Declara'o# segundo que"ode ser considerada uma /onte jus cogens# e"or 9m ela ainda "ode ser com"reendida comoum costume internacional. Em rao de a OC

ter adotado o universalismo (e no o relativismocultural) "ara elaborar a Declara'o C$ERAStem-se que os direitos so universais bastando ,condi'o de ser "essoa "ara usu/ruí-los.

  oment5rio E0tra! obre a Declara'o de1MHF. &"oca de sua a"rova'o eram LF osEstados-membros da OC sendo que LI /oramos Estados votantes "ara a a"rova'o# desses LIHF emitiram votos /avor5veis e F se abstiveram(nio ovi&tica ;ielorússia 3ecoslov5quia2ol7nia Ar5bia audita crnia ]/rica do ul e$ugosl5via)# no tendo ocorrido voto contr5rio.

  N. ERRADA O Direito $nternacional?umanit5rio Direito das Uuerras ou dos on6itosArmados tem como objetivo de/ender a "essoa

3umana durante os con6itos armados ele almeja"roteger os direitos 3umanos durante as guerras.A base deste ramo do Direito $nternacional2úblico est5 nas quatro onven'>es de Uenebrade 1MHM e seus 2rotocolos Adicionais de 1MKK.

  Essas quatro conven'>es e seus "rotocolos

a"licam-se aos con6itos internacionais e nointernacionais (ou internos). Os internacionaisso caracteriados "elo con/ronto entre doisEstados (e0.! ;rasil e Argentina). <5 os nointernacionais os internos guerras civis sotidos como con6itos "rolongados que envolvemuma /or'a governamental (e0.! "olícia militar)contra um gru"o armado no governamental oudois gru"os armados no governamentais. <5 sea"ercebe que o con6ito entre duas /or'asgovernamentais ("olícia militar mineira e6uminense) narrado na questo no se encai0ano conceito de con6ito no internacional e muitomenos no de internacional regulados "elas

regras de Uenebra de 1MHM.

  Zuanto aos con6itos armados internacionaisa"licam-se as quatro onve'>es de Uenebra de1MHM e o 2rotocolo Adicional $.

  Zuanto aos con6itos armados nointernacionais a"lica-se o art. J\ comum dasquatro onven'>es de Uenebra e o 2rotocoloAdicional $$. Co entanto a a"lica'o do 2rotocolo$$ & limitada ,queles con6itos internos nos quaisos gru"os rebeldes ten3am um comandores"ons5vel e e0er'am sobre uma "arte doterrit8rio um controle tal que l3es "ermita

realiar o"era'>es militares constantes earticuladas. Co caso de no serem "reenc3idostodos estes requisitos continua sendo a"lic5velsomente o art. J\ comum.

  E mais o con6ito descrito na questo deve sersolucionado "elo ;rasil internamente. As normasinternacionais so a"licadas quando /or o casode /orma subsidi5ria con/orme "receitua o"r8"rio art. J\ do 2rotocolo Adicional $$ ,sonven'>es de Uenebra! +Co interven'o 1 *Cen3uma dis"osi'o do "resente 2rotocolo ser5invocada "ara atentar contra a soberania de umEstado ou a res"onsabilidade do governo em

manter ou restabelecer a ordem "ública noEstado ou de/ender a unidade nacional e aintegridade territorial do Estado "or todos osmeios legítimos. N * Cen3uma dis"osi'o do"resente 2rotocolo ser5 invocada como

 justi9ca'o de uma interven'o direta ouindireta seja qual /or a rao no con6ito armadoou nos assuntos internos ou e0ternos da Alta2arte ontratante em cujo territ8rio o con6ito sedesenrola.

  J. ER:O :ema j5 estudado no ca"ítulo sobresujeitos. As entidades citadas na questo no sosujeitos de Direito $nternacional mas sim

con9guram "essoas jurídicas de direito "rivadocriadas mediante contrato e reguladas "elodireito "rivado. Co so organia'>es

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internacionais so na verdade entidades nogovernamentais a e0em"lo tamb&m da Anistia$nternacional.

  H. ER:O O omit $nternacional da ruermel3a tem atua'o decisiva "ara cristaliar ae/etiva "rote'o ,s normas de Direito

$nternacional ?umanit5rio.

  oment5rio E0tra! Direito de Uenebra &re"resentado "elas quatro conven'>es deUenebra j5 citadas.

  L. ER:O O Direito de ?aia regula a condutadas o"era'>es militares direitos e deveres dosmilitares "artici"antes e limita os meios de /erir oinimigo. O Direito de ?aia encontra res"aldo nasonven'>es de ?aia de 1FMM revisadas em1MGK e em alguns dis"ositivos do 2rotocolo $Adicional ,s onven'>es de Uenebra de 1MHM.

  As onven'>es de ?aia /oram estabelecidas"or duas sucessivas on/erncias $nternacionaisde 2a ocorridas em ?aia em 1FMM e 1MGK. A"rimeira on/erncia adotou seis conven'>es edeclara'>es j5 a segunda adotou 1H.

  I. ER:O A batal3a de ol/erino marca acria'o do ovimento da ru ermel3a. ?enriDunant testemun3ou aludida batal3a "resenciouo so/rimento de soldados /eridos e abandonadosno cam"o de batal3a o que resultou numacam"an3a 3umanit5ria mundial que motivaria acria'o da ru ermel3a e celebra'o dasonven'>es de Uenebra de 1MHM.

  oment5rio E0tra! A batal3a de ol/erinoocorreu em NH de jun3o de 1FLM "r80imo aocomune italiano de ol/erino con6ito decisivodurante a egunda Uuerra de $nde"endncia da$t5lia.

  K. ERRADO Bormam o movimento da ruermel3a! as 1FI ociedades Cacionais da ruermel3a e do rescente ermel3o o omit$nternacional da ru ermel3a ($) e aBedera'o $nternacional das ociedades da ruermel3a e do rescente ermel3o.

  oment5rio E0tra! iss>es do ovimento$nternacional da ru ermel3a e do rescentevermel3o! "revenir e ameniar o so/rimento3umano em todas as circunstncias# "roteger avida e a saúde e /aer res"eitar a "essoa3umana em "articular em tem"os de con6itoarmado e em outras situa'>es de urgncia#trabal3ar na "reven'o de doen'as e na"romo'o da saúde e do bem-estar social# eencorajar a ajuda volunt5ria e a dis"onibilidadedos membros do ovimento al&m do sentimentouniversal de solidariedade com todos os que tmnecessidade desta "rote'o e assistncia.2rincí"ios do movimento! 3umanidade

im"arcialidade neutralidade inde"endnciavoluntariado unidade e universalidade.

. SISTEMA REGIONAL AMERICANO DEPROTEÇÃO AOS DIREITOS !UMANOS

1. ER:O A orte $nteramericana de Direitos?umanos no caso <ulia Uomes Sund e outros (ouUuerril3a do Araguaia) em res"eito aos direitosdas vítimas e /amiliares decidiu em NHQ11QNG1G

(senten'a "ublicada em 1HQ1NQNG1G) que oscrimes contra a 3umanidade cometidos "elosagentes do Estado durante a ditadura militarbrasileira (1MIH-1MFL) devem ser investigados"rocessados e se o caso "unidos. O :ribunalseguiu sua juris"rudncia j5 90ada em rela'o ,Argentina ao 3ile etc. (casos ;arrios AltosAlmonacid Arellano e Uoiburú dentre outros). O"rocesso /oi "rovocado "or trs OCUs brasileiras(entro 2ela <usti'a e o Direito $nternacionalUru"o :ortura Cunca ais do Rio de <aneiro eomisso de Bamiliares de ortos eDesa"arecidos 2olíticos de o 2aulo).

  :rec3os da senten'a da orte no caso! +1GH. Aorte veri9cou a consolida'o internacional naan5lise desse crime o qual con9gura uma graveviola'o de direitos 3umanos dada a "articularrelevncia das transgress>es que im"lica e anaturea dos direitos lesionados. A "r5tica dedesa"arecimentos /or'ados im"lica um crassoabandono dos "rincí"ios essenciais em que se/undamenta o istema $nteramericano de Direitos?umanos. 1JN e sua "roibi'o alcan'ou o car5terde jus cogens. (...) 1JI. Desde sua "rimeirasenten'a esta orte destacou a im"ortncia dodever estatal de investigar e "unir as viola'>esde direitos 3umanos. A obriga'o de investigar ese /or o caso julgar e "unir adquire "articularim"ortncia ante a gravidade dos crimescometidos e a naturea dos direitos o/endidoses"ecialmente em vista de que a "roibi'o dodesa"arecimento /or'ado de "essoas e ocorres"ondente dever de investigar e "unir aosres"ons5veis 35 muito alcan'aram o car5ter de

 jus cogens (...).

  N. ERRADO A questo versa sobre a"ossibilidade de acesso direito aos tribunaisinternacionais "elos "articulares.

  Em mbito euro"eu a onven'o Euro"eia"ossibilita o acesso direto dos "articulares ,orte Euro"eia (jus standi). :odavia em mbitointeramericano no 35 que se /alar em"ossibilidade de "ostula'o direta , orte$nteramericana de Direitos ?umanos. Antes 35que se "eticionar , omisso $nteramericana querealiar5 juío de admissibilidade "ara entoencamin3ar , orte. A"enas a "r8"ria omissoe os Estados-membros "odem dar início a umademanda "erante a orte.

  E quanto ao locus standi tamb&m no &"ossível em mbito americano

  O locus standi consiste na "ossibilidade de

re"resenta'o direta da vítima seus /amiliaresou re"resentantes legais em todas as /ases do

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"rocedimento ante a orte $nteramericana masa"enas de"ois que a omisso $nteramericana j5"eticionou , orte ou seja a omisso /e juíode admissibilidade e remeteu a demanda ao

 :ribunal (no se con/unde com o jus standi).

  2ois bem o locus standi (ou locus standi in

 judicio) no sistema interamericano & "ossível.as 35 que se recon3ecer que no & um direito"revisto na onven'o Americana de 1MIM massim vem garantido no Regulamento da orte$nteramericana. Ao longo de sua 3ist8ria a orte

 j5 "ossuiu cinco regulamentos (1MFG 1MM11MMI NGGG e NGGJ) estando 3oje em vigor oRegulamento de NGGM. on/orme art. NJ! +de"oisde admitida a demanda as "resumidas vítimasseus /amiliares ou seus re"resentantesdevidamente creditados "odero a"resentar suassolicita'>es argumentos e "rovas em /ormaaut7noma durante todo o "rocesso (locusstandi).

  J. ERRADO As medidas "rovis8rias aquicitadas assemel3am-se ,s medidas cautelares doDireito brasileiro mas tem uma /orte natureatutelar. :ais instrumentos "rocessuais do sistemainteramericano demonstram a e9cincia dasistem5tica "reventiva de "rote'o aos direitos3umanos.

  De acordo com o 2acto de o <os& da ostaRica ou onven'o Americana sobre Direitos?umanos! +Artigo IJ (...) 1. Em casos de e0tremagravidade e urgncia e quando se 9ernecess5rio evitar danos irre"ar5veis ,s "essoas

a orte nos assuntos de que estiver con3ecendo"oder5 tomar as medida "rovis8rias queconsiderar "ertinentes. e se tratar de assuntosque ainda no estiverem submetidos aos seucon3ecimento "oder5 atuar a "edido daomisso.

  2ara com"lementar mister ler o atualRegulamento da orte $nteramericana de Direitos?umanos que assim dis">e! +Artigo NJ.Re"resenta'o das vítimas ou de seus /amiliares* Ca /ase de re"ara'>es os re"resentantes dasvítimas ou de seus /amiliares "odero de /ormaaut7noma a"resentar seus "r8"rios argumentos

e "rovas. (...) Artigo NL edidas 2rovis8rias [ 1\.Em qualquer /ase do "rocesso sem"re que setratar de casos de e0trema gravidade e urgnciae quando /or necess5rio evitar "rejuíosirre"ar5veis ,s "essoas a orte e0 ohcio ou a"edido de qualquer das "artes "oder5 ordenaras medidas "rovis8rias que considerar"ertinentes nos termos do artigo IJ.N daonven'o.

  oment5rio E0tra! O sistema regionalamericano de "rote'o aos direitos 3umanos daOEA "auta-se basicamente em dois tratados dembito regional! a arta da OEA e a onven'o

Americana de Direitos ?umanos. Os dois 8rgosres"ons5veis "ela im"lementa'o das regras de"rote'o dos direitos 3umanos em mbito

interamericano so! a omisso $nteramericanade Direitos ?umanos (8rgo de naturea "olítica)e a orte $nteramericana de Direitos ?umanos(8rgo judicial).

  H. ER:O A questo "ode ser res"ondida coma leitura do voto do jurista brasileiro Ant7nio

Augusto an'ado :rindade no caso Damioimenes So"es! +oincido "lenamente com a"resente enten'a da orte $nteramericana sobree0ce'o "reliminar que re6ete sua juris"rudenceconstante e a tese que ven3o sustentando 35mais de duas d&cadas a saber que no mbitodo Direito $nternacional dos Direitos ?umanos ae0ce'o "reliminar de no esgotamento derecursos internos & de "ura admissibilidade a serinter"osta "elo Estado demandado in limite litissem o que se "resume sua renúncia t5cita "or"arte do Estado demandado (...).

  ide senten'a de H de jul3o de NGGI da orte

$nteramericana de Direitos ?umanos no casoimenes So"es versus ;rasil! +(...) L. Em NN denovembro de 1MMM $rene imenes So"es iranda(doravante denominada "eticion5ria)a"resentou "eti'o , omisso $nteramericanacontra o ;rasil em que denunciou os /atosocorridos em detrimento de seu irmo en3orDamio imenes So"es. I. Em 1H de deembrode 1MMM a omisso iniciou a tramita'o da"eti'o sob o n. 1N.NJK e solicitou que o Estadoin/ormasse sobre qualquer elemento de juíoque "ermit_isse` , omisso veri9car se no caso/oram ou no esgotados os recursos da jurisdi'ointerna "ara o que a omisso concedeu ao

Estado um "rao de MG dias. K. Em M de outubrode NGGN no decorrer de seu ent&simo D&cimoe0to 2eríodo Ordin5rio de ess>es a omissoconsiderando a "osi'o da "eticion5ria e a /altade res"osta do Estado a"rovou o Relat8rio deAdmissibilidade n. JFQGN encamin3ado ,"eticion5ria e ao Estado em NL de outubro deNGGN. F. Em F de maio de NGGJ a omisso secolocou , dis"osi'o das "artes "ara o"rocedimento de solu'o amistosa. M. Em 1K deoutubro de NGGJ a omisso recebeucomunica'o da "eticion5ria em que solicitavaque se considerasse o entro de <usti'a Ulobalcomo co"eticion5rio no caso (doravante

denominados "eticion5rios). 1G. Em F deoutubro de NGGJ "or ocasio de seu ent&simoD&cimo Oitavo 2eríodo Ordin5rio de ess>es aomisso a"rovou o Relat8rio de &rito n. HJQGJmediante o qual concluiu inter alia que o Estadoera res"ons5vel "ela viola'o dos direitosconsagrados nos artigos L (Direito , integridade"essoal) H (Direito , vida) NL (2rote'o judicial)e F (Uarantias judiciais) da onven'oAmericana em cone0o com o artigo 1.1 domesmo instrumento no que se re/ere ,3os"italia'o de sen3or Damio imenes So"esem condi'>es desumanas e degradantes ,sviola'>es a sua integridade "essoal e ao seu

assassinato bem como ,s viola'>es da obriga'ode investigar do direito a um recurso e/etivo edas garantias judiciais relacionadas com a

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investiga'o dos /atos. A omisso recomendouao Estado a ado'o de uma s&rie de medidas"ara re"arar as mencionadas viola'>es.

  L. ERRADO A nio & quem res"onde emmbito internacional em nome da Re"úblicaBederativa do ;rasil inclusive em caso de

viola'o dos direitos 3umanos "or outro ente da/edera'o. abe , nio ingressar"osteriormente com a'o regressiva contra osu"osto Estado-/ederado violador das normas3umanit5rias.

  I. ER:O A questo re"rodu o dis"osto noart. NJ do Regulamento da orte! +Ca /ase dere"ara'>es os re"resentantes das vítimas ou deseus /amiliares "odero de /orma aut7nomaa"resentar seus "r8"rios argumentos e "rovas.

  oment5rio E0tra! Al&m da com"etnciacontenciosa ou jurisdicional a orte

$nteramericana de Direitos ?umanos "ossuicom"etncia consultiva relacionada ,inter"reta'o das dis"osi'>es do 2acto de an

 <os& bem como os "receitos de outros tratados"ara "rote'o dos direitos 3umanos no mbitoamericano (controle de convencionalidade).

  O acesso ao sistema interamericanoinde"ende de advogado^

  K. ER:O Zuando da an5lise de "edidos demedidas "rovis8rias a orte $nteramericana deDireitos ?umanos realmente no tem solicitado ,omisso "rova substancial de que os /atos

narrados so verídicos bastando "resun'orao5vel de que os argumentos a"resentadoscorres"ondem , verdade e de que tais medidasde "rote'o so necess5rias. As medidas"rovis8rias carregam o estigma de urgnciademandando um "roceder c&lere da orte.

  on/orme Resolu'o da orte $nteramericanade 1F de jun3o de NGGN acerca do caso da2enitenci5ria rso ;ranco as medidas "rovis8riassolicitadas "ela omisso "autaram-se nosseguintes argumentos! +(...) e0istem su9cienteselementos "robat8rios que "ermitem "resumirque se encontra em grave risco a vida e a

integridade dos internos da 2enitenci5ria rso;ranco. :rata-se de uma situa'o de e0tremagravidade em virtude de que desde o dia 1 de

 janeiro de NGGN at& o dia L de jun3o do mesmoano tm sido brutalmente assassinadas aomenos JK "essoas no interior da 2enitenci5riarso ;ranco. Al&m de mais est5 demonstradoque o Estado no tem recobrado o controlenecess5rio "ara "oder garantir a vida dosinternos# b) o car5ter urgente de que se reveste aado'o de medidas "rovis8rias /undamenta-seem ra>es de "reven'o e justi9ca-se "elae0istncia de um risco "ermanente de quecontinuem os 3omicídios no interior da

"enitenci5ria. Ademais e0iste uma situa'o detenso entre os internos que "ode gerar maismortes. O anterior se v agravado "ela

e0istncia de armas em "oder dos internos "elaaglomera'o e "ela /alta de controle dasautoridades brasileiras com res"eito , situa'oim"erante em dita "enitenci5ria.

  F. ERRADO Art. NL do Regulamento da $D?!+edidas 2rovis8rias [ 1. Em qualquer /ase do

"rocesso sem"re que se tratar de casos dee0trema gravidade e urgncia e quando /ornecess5rio evitar "rejuíos irre"ar5veis ,s"essoas a orte e0 ohcio ou a "edido dequalquer das "artes "oder5 ordenar as medidas"rovis8rias que considerar "ertinentes nostermos do artigo IJ.N da onven'o. [ N.

 :ratando-se de assuntos ainda no submetidos ,sua considera'o "oder5 atuar a "edido daomisso. [ J. O "edido "ode ser a"resentado ao2residente a um dos juíes ou , ecretaria "orqualquer meio de comunica'o. eja como /orquem o 3ouver recebido dever5 lev5-lo aoimediato con3ecimento do 2residente. [ H. e a

orte no estiver reunida o 2residente emconsulta com a omisso 2ermanente e se"ossível com os demais juíes requerer5 dogoverno interessado que tome as "rovidnciasurgentes necess5rias a 9m de assegurar ae9c5cia das medidas "rovis8rias que a orteven3a a adotar em seu "r80imo "eríodo desess>es. [ L. A orte incluir5 em seu relat8rioanual , Assembleia Ueral uma rela'o dasmedidas "rovis8rias que ten3a ordenado duranteo "eríodo do relat8rio e quando tais medidas notiverem sido devidamente e0ecutadas /ormular5as recomenda'>es que considere "ertinentes.

  M. ER:O $m"rescindível a leitura do seguintetrec3o da Resolu'o da $D? quanto ao casorso ;ranco! +(...) no Direito $nternacional dosDireitos ?umanos as medidas "rovis8rias tmum car5ter no s8 cautelar no sentido de que"reservam uma situa'o jurídica seno/undamentalmente tutelar uma ve que"rotegem direitos 3umanos na medida em quebuscam evitar "rejuíos irre"ar5veis ,s "essoas.em"re que se reúnam os requisitos b5sicos dae0trema gravidade e urgncia e da "reven'o de"rejuíos irre"ar5veis ,s "essoas as medidas"rovis8rias se trans/ormam em uma verdadeiragarantia jurisdicional de car5ter "reventivo.

  oment5rio E0tra! Art. N\ do Regulamento da$D?! +P) O termo vitima signi9ca a "essoacujos direitos "rotegidos na onven'o se alegaterem sido violados.

  1G. ER:O on/orme Resolu'o da $D? de NNde abril de NGGH em seus considerandos! +Zue oartigo 1.1 da onven'o assinala o dever dosEstados 2artes de res"eitar os direitos eliberdades nela consagrados e de garantir seulivre e com"leto e0ercício a toda "essoa queesteja sujeita a sua jurisdi'o o que im"lica odever de adotar as medidas de seguran'a

necess5rias "ara sua "rote'o. Estas obriga'>esse tornam ainda mais evidentes em rela'o,queles que estejam envolvidos em

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"rocedimentos "erante os 8rgos de su"ervisoda onven'o Americana. K. Zue emcon/ormidade com as Resolu'>es da orte (su"ravisto 1 e N) o Estado deve adotar medidas "ara"roteger a vida e integridade "essoal de todos osreclusos da 2enitenci5ria rso ;ranco sendo umadelas a a"reenso das armas que se encontram

em "oder dos reclusos e investigar osacontecimentos que motivaram a ado'o dasmedidas "rovis8rias com o 9m de identi9car osres"ons5veis e im"or-l3es as san'>escorres"ondentes.

  oment5rio E0tra! Dentre v5rias conclus>es a$D? na Resolu'o citada requereu ao ;rasilque adotasse +todas as medidas que sejamnecess5rias "ara "roteger e9camente a vida eintegridade "essoal de todas as "essoas reclusasna "enitenci5ria assim como as de todas as"essoas que ingressem na mesma entre elas osvisitantes.

  11. ER:O O modelo /ederativo do Estadobrasileiro no in6uencia e muito menos a/asta ares"onsabilidade internacional da Re"úblicaBederativa "or atos contr5rios ao Direito$nternacional inde"endentemente de quemten3a "raticado a conduta.

  Bormalmente a onstitui'o Bederal & claraao direcionar as atribui'>es "ela manuten'o dasrela'>es a um ente da Bedera'o e ao 2residenteda Re"ública! +Art. N1. om"ete , nio! $ *manter rela'>es com Estados estrangeiros e"artici"ar de organia'>es internacionais# (...)

Art. FH. om"ete "rivativamente ao 2residenteda Re"ública! (...) $$ * manter rela'>es comEstados estrangeiros e acreditar seusre"resentantes di"lom5ticos# $$$ * celebrartratados conven'>es e atos internacionaissujeitos a re/erendo do ongresso Cacional# (...).

  Ademais a ordem constitucional "5tria &categ8rica ao conceder e0"ressamente , niocom"etncia "ara conduir as rela'>ese0teriores. Co /a nen3uma concesso ,sunidades /ederadas.

  oment5rio E0tra! 4 cedi'o que aquele que

re"resente a Re"ública Bederativa do ;rasil"erante a sociedade internacional "recisa ter emmente os "rincí"ios de observncia obrigat8rianas rela'>es internacionais "revistos de /ormae0"ressa na B! +Art. H\ A Re"ública Bederativado ;rasil rege-se nas suas rela'>es internacionais"elos seguintes "rincí"ios! $ * inde"endncianacional# $$ * "revalncia dos direitos 3umanos# $$$* autodetermina'o dos "ovos# $ * nointerven'o# * igualdade entre os Estados# $ *de/esa da "a# $$ * solu'o "ací9ca dos con6itos#$$$ * re"údio ao terrorismo e ao racismo# $ *coo"era'o entre os "ovos "ara o "rogresso da3umanidade# * concesso de asilo "olítico.

2ar5gra/o único. A Re"ública Bederativa do ;rasilbuscar5 a integra'o econ7mica "olítica social ecultural dos "ovos da Am&rica Satina visando ,

/orma'o de uma comunidade latino-americanade na'>es.

  1N. ERRADO O ;rasil integra os sistemasregional americano (OEA) e global (OC) de"rote'o aos direitos 3umanos obrigando-se

 juridicamente "or derradeiro a cum"rir com as

normas materiais e /ormais (coo"era'ointernacional) dos tratados sobre direitos3umanos.

  Embora quem re"resente a Re"úblicabrasileira internacionalmente seja o ente nio/ato & que as normas 3umanit5rias vinculam ostrs 2oderes (Segislativo E0ecutivo e <udici5rio)os 8rgos e os agentes do Estado e todas asunidades da /edera'o e suas institui'>es.

  oment5rio E0tra! Co se "ode esquecer dae9c5cia irradiante citada "elo 2ro/essor Danielarmento que acom"an3a os direitos 3umanos

estes devem ser res"eitados "or todas as es/erasdo 2oder 2úblico bem como "or todos os entesda /edera'o.

I. SOLUÇÕES PACÍFICAS DECONTROV"RSIAS INTERNACIONAIS

1. ERRADO A questo mescla institui'>es einstitutos com a"lica'>es "r8"rias.

  A Organia'o undial do om&rcio (O) ouorld :rade Organiation & uma organia'ointernacional com "ersonalidade jurídicainternacional e com quadro institucional "r8"riossediada em Uenebra na uí'a. ?oje ela &com"osta de 1LJ membros inclusive o ;rasil.om as sucessivas rodadas de negocia'o doUeneral Agreement on :ariks and :rade (UA::)com relevo "ara a do ruguai de 1MFI a 1MMH/oi criado o Acordo de arraes3 de 1L de abrilde 1MMH o qual instituiu a atual O. :al tratadoestabeleceu o dia 1\ de janeiro de 1MML "ara asua entrada em vigor no 3avendo e0igncia denúmero mínimo de rati9ca'>es.

  abe , O gerenciar seu "r8"rio sistema desolu'o de controv&rsias. Ele /oi desenvolvido"ara solucionar os con6itos gerados "elaa"lica'o dos acordos sobre com&rciointernacional entre os Estados-membros da O.O sistema desenvolvido na Rodada do ruguaitem como marco o Acordo obrigat8rio aosmembros da O intitulado EntendimentoRelativo ,s Cormas e 2rocedimentos sobreolu'o de ontrov&rsias (E). O Econsolidou uma viso mais sistmica e legalista(rule-oriented) das rela'>es comerciaisinternacionais. on/orme o E o sistema daO tem jurisdi'o "ara "rocessar e resolverquaisquer controv&rsias entre os membros daorgania'o que derivem dos acordos 9rmadosno mbito da O inclusive do seu tratadoconstitutivo. :rata-se de sistema quase-judicial

sendo tamb&m quase-autom5tico e somente"oder5 ser interrom"ido "elo consenso entre as

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"artes envolvidas na controv&rsia ou "eloconsenso entre todos os membros da O "arainterrom"er uma /ase (consenso reverso). Osm&todos de solu'o de controv&rsias "revistosno E so como instncias obrigat8rias asconsultas entre os membros envolvidos nacontrov&rsia e a deciso quase-judicial

materialiada "elo relat8rio dos "ain&is. ontudo"oder5 ainda 3aver! recurso ao rgo deA"ela'o "elo membro que discorde do relat8rio#bons o/ícios concilia'o ou media'o# ouarbitragem. A solu'o das controv&rsias cabe aorgo de olu'o de ontrov&rsias (O). O O& com"osto de todos os membros da O quese reúnem regularmente em geral uma ve "orms "ara tomar as decis>es de sua al'ada. Al&mdo O 35 outro 8rgo o rgo de A"ela'oque "or sinal /oi uma das novidades da Rodadado ruguai.

  A orte $nternacional de <usti'a ($<) & o

 <udici5rio da OC regulada "ela arta da OC de1MHL e "or seu Estatuto de 1MNG# & uma das maisim"ortantes ortes $nternacionais da atualidadesediada em ?aia e com com"etncia "ara julgarcontrov&rsias envolvendo somente Estados queaceitaram sua jurisdi'o. Ela substituiu a orte2ermanente de <usti'a $nternacional ("ertencia ,e0tinta Siga das Ca'>es). :odos os Estados-membros da OC so i"so /acto "artes doEstatuto da $j. Co entanto mesmo que umEstado no seja membro das Ca'>es nidas"ode tornar-se "arte da $<.

  Zuanto ao reenvio "rejudicial & uma das

a'>es judiciais comunit5rias e0istentes nosistema de solu'o de controv&rsias do Direito danio Euro"eia. Zuais so as "rinci"ais a'>es Aa'o "or incum"rimento a a'o de nulidade orecurso de absten'o a a'o de "erdas e danosas a'>es trabal3istas e o reenvio "rejudicial.

  N. ERRADO A questo est5 errada em raodo te0to do art. $$ do :RA:ADO O;RE A CWO2ROS$BERAVWO DE ARA CSEARE! +Artigo $ *ada Estado nuclearmente armado 2arte deste

 :ratado com"romete-se a no trans/erir "araqualquer reci"iend5rio armas nucleares ououtros arte/atos e0"losivos nucleares assim

como o controle direto ou indireto sobre taisarmas ou arte/atos e0"losivos e sob /ormaalguma assistir encorajar ou induir qualquerEstado no nuclearmente armado a /abricar ou"or outros meios adquirir armas nucleares ououtros arte/atos e0"losivos nucleares ou obtercontrole sobre tais armas ou arte/atos e0"losivosnucleares. (...) Artigo $$ * Cen3uma cl5usuladeste :ratado a/eta o direito de qualquer gru"ode Estados de concluir tratados regionais "araassegurar a ausncia total de armas nuclearesem seus res"ectivos territ8rios.

  A "r8"ria "rodu'o e manuten'o de armas

nucleares j5 com"rometem a vivncia dasociedade internacional. O Direito $nternacional &cada ve mais um Direito da ?umanidade do

qual se e0trai a necessidade de banir "orcom"leto a e0istncia de armas nucleares.ontudo o ideal est5 distante do real e /5ticotanto que muitos Estados ainda "ossuemarmamento com imensur5vel ca"acidade dedestrui'o (e at& de autodestrui'o). AAssembleia Ueral e o onsel3o de eguran'a

ambos da OC "ossuem resolu'>es que visamdesestimular a "rodu'o e e0"anso de taisarmamentos contudo a orte $nternacional de

 <usti'a at& 3oje no se mani/estou claramentecontra o tema. om isso certas "otnciasinsistem em manter armas de destrui'o emmassa sob o argumento de que estariame0ercendo direito , legítima de/esa mesmo quealudido +direito "ossa levar , destrui'o da3umanidade.

  oment5rio E0tra! Recentemente e "orunanimidade o onsel3o de eguran'a a"rovouresolu'o contra as armas nucleares. A

Resolu'o 1.FFK "ede aos "aíses-membros do :ratado sobre no "roli/era'o que res"eitem assuas obriga'>es e a"ela aos no signat5rios quese juntem a eles como Estados sem armasat7micas "ara torn5-lo universal.

  J. ERRADO O onsel3o de eguran'a () & o8rgo da OC com "oder vinculante (em rela'oaos Estados-membros das Ca'>es nidas) e "orisso alvo de constantes dis"utas de índole"olítica. Ele "ossui uma com"etncia de9nidamas que vem sendo gradativamente am"liadaem rao de sua maior atua'o em temasrelacionados aos direitos 3umanos. Co 35 o

dever convencional de o onsel3o /undamentarsuas decis>es e levando em conta que a artada OC "ossui conceitos jurídicosindeterminados em es"ecial quando trata dascom"etncias do isso d5 a este 8rgo am"locam"o de atua'o (discricion5ria). O &com"osto de 1L Estados-membros cada "aís"odendo ter um re"resentante. Desse total L soEstados-membros "ermanentes (3ina Bran'aRússia Reino nido e Estados nidos daAm&rica) e 1G so Estados-membros no"ermanentes que e0ercem mandato de doisanos. Os L "ermanentes di/erem-se dos 1G no"ermanentes "or alguns motivos merecendo

destaque no que di res"eito , sistem5tica devota'>es "ois embora todos os 1L "ossuamdireito a voto somente os "ermanentes tmtamb&m direito ao voto negativo ou o direito aveto que l3es concede ca"acidade deinter/erncia desmedida na ordem internacional.A "rinci"al res"onsabilidade do onsel3o deeguran'a & a manuten'o da "a e daseguran'a internacionais (art. NH da arta)agindo o 8rgo como re"resentante dos Estadosno trato do assunto. ua mani/esta'o & ae0"resso de vontade de todos os membros dasCa'>es nidas "or essa rao suas decis>esdevem ser acatadas.

  O & um 8rgo "olítico /undamental "ara osistema de solu'>es "ací9cas de controv&rsias

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internacionais es"ecialmente "ara as solu'>esde naturea "olítica.

  O 8rgo "olítico em questo com atua'odiscricion5ria embora com am"lo cam"o "araemitir suas decis>es no dei0a de "ossuirlimites. A come'ar "ela e0igncia de res"eito

"elas normas materiais e "rocedimentais daarta da OC. Ademais as /ontes jus cogenssobre direitos 3umanos e outras /ontes de direitointernacional geral como vinculantes a todasociedade tamb&m limitam as resolu'>es erecomenda'>es do onsel3o.

  abe tamb&m ao res"eitar ascom"etncias jurisdicionais da orte$nternacional de <usti'a "orque as controv&rsiasde car5ter jurídico so em regra submetidas aeste :ribunal de acordo com o seu Estatutoane0o ao documento de o Brancisco. ontudoainda & um desejo da doutrina que 3aja um

controle de legalidade mais concreto /eito "ela$< em rela'o ao onsel3o de eguran'aAnt7nio Augusto an'ado :rindade assinala que+com o "assar dos anos a necessidade dessecontrole de legalidade tem se tornado mani/estasobretudo , medida em que as Ca'>es nidasocu"am um es"a'o cada ve maior em umcen5rio internacional marcado "or novos eintensos con6itos inclusive internos. rgeestabelecer um regime jurídico de controle dalegalidade dos atos dos 8rgos "olíticosinternacionais no mbito das re/ormas da artadas Ca'>es nidas_I`.

  oment5rio E0tra! arta da OC! +Artigo JJ 1.As "artes em uma controv&rsia que "ossa vir aconstituir uma amea'a , "a e , seguran'ainternacionais "rocuraro antes de tudo c3egara uma solu'o "or negocia'o inqu&ritomedia'o concilia'o arbitragem solu'o

 judicial recurso a entidades ou acordosregionais ou a qualquer outro meio "ací9co , suaescol3a. N. O onsel3o de eguran'a convidar5quando julgar necess5rio as re/eridas "artes aresolver "or tais meios suas controv&rsias.Artigo JH O onsel3o de eguran'a "oder5investigar sobre qualquer controv&rsia ousitua'o suscetível de "rovocar atritos entre as

Ca'>es ou dar origem a uma controv&rsia a 9mde determinar se a continua'o de talcontrov&rsia ou situa'o "ode constituir amea'a, manuten'o da "a e da seguran'ainternacionais. (...) Artigo HN Co caso de oonsel3o de eguran'a considerar que asmedidas "revistas no Artigo H1 seriam oudemonstraram que so inadequadas "oder5levar e e/eito "or meio de /or'as a&reas navaisou terrestres a a'o que julgar necess5ria "aramanter ou restabelecer a "a e a seguran'ainternacionais. :al a'o "oder5 com"reenderdemonstra'>es bloqueios e outras o"era'>es"or "arte das /or'as a&reas navais ou terrestres

dos embros das Ca'>es nidas. (...) Artigo HHZuando o onsel3o de eguran'a decidir oem"rego de /or'a dever5 antes de solicitar a um

embro nele no re"resentado o /ornecimentode /or'as armadas em cum"rimento dasobriga'>es assumidas em virtude do Artigo HJconvidar o re/erido embro se este assim odesejar a "artici"ar das decis>es do onsel3o deeguran'a relativas ao em"rego de contingentesdas /or'as armadas do dito embro.

  H. ERRADO O embargo econ7mico classi9ca-secomo uma san'o no militar a"licada "eloonsel3o de eguran'a con/orme o art. H1 daarta da OC! +O onsel3o de eguran'adecidir5 sobre as medidas que sem envolver oem"rego de /or'as armadas devero sertomadas "ara tornar e/etivas suas decis>es e"oder5 convidar os embros das Ca'>es nidasa a"licarem tais medidas. Estas "odero incluir ainterru"'o com"leta ou "arcial das rela'>esecon7micas dos meios de comunica'o/errovi5rios marítimos a&reos "ostaistelegr59cos radio/7nicos ou de outra qualquer

es"&cie e o rom"imento das rela'>esdi"lom5ticas.

  Ademais a "alavra +contramedida con9gurauma es"&cie de e0cludente de res"onsabilidadeinternacional do Estado.

  oment5rio E0tra! Art. HF da arta da OC!+1. A a'o necess5ria ao cum"rimento dasdecis>es do onsel3o de eguran'a "aramanuten'o da "a e da seguran'ainternacionais ser5 levada a e/eito "or todos osembros das Ca'>es nidas ou "or alguns delescon/orme seja determinado "elo onsel3o de

eguran'a. N. Essas decis>es sero e0ecutas"elos embros das Ca'>es nidas diretamente e"or seu interm&dio nos organismosinternacionais a"ro"riados de que /a'am "arte.

  L. ER:O Ane0a'o consiste na incor"ora'oque um Estado /a de uma "arte ou de todo oterrit8rio de outro Estado. A ane0a'o & uma/orma de aquisi'o territorial classi9cando-secomo es"&cie de sucesso de Estados. omo ouso da /or'a no & "ermitido "elo Direito$nternacional ([ H\ do art. N\ da carta da OC) aane0a'o sob estas condi'>es & "roibida.

  oment5rio E0tra! E0em"los de ane0a'o!Eti8"ia absorvida "ela $t5lia no governo doditador ussolini (ane0a'o total) e o atualestado brasileiro do Acre que "ertencia , ;olívia(ane0a'o "arcial).

  I. ER:O Esse com"ortamento "odecon9gurar amea'a e & vedado "elo Direito$nternacional. O uso da /or'a & "roibido "elaarta da OC com e0ce'o dos casos em que 35autoria'o do uso de /or'a militar medianteresolu'o e0"ressa do onsel3o de eguran'a ouem caso de legítima de/esa. on/orme art. N\ [H\ da arta citada! +os membros devero abster-

se nas suas rela'>es internacionais de recorrer ,amea'a ou ao uso da /or'a quer seja contra aintegridade territorial ou a inde"endncia "olítica

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de um Estado quer seja de qualquer outro modoincom"atível com os objetivos das Ca'>esnidas.

  oment5rio E0tra! Art. L1 da arta da OC!+Cada na "resente arta "rejudicar5 o direitoinerente de legítima de/esa individual ou coletiva

no caso de ocorrer um ataque armado contra umembro das Ca'>es nidas at& que o onsel3ode eguran'a ten3a tomado as medidasnecess5rias "ara a manuten'o da "a e daseguran'a internacionais. As medidas tomadas"elos embros no e0ercício desse direito delegítima de/esa sero comunicadasimediatamente ao onsel3o de eguran'a e nodevero de modo algum atingir a autoridade e ares"onsabilidade que a "resente arta atribui aoonsel3o "ara levar a e/eito em qualquer tem"oa a'o que julgar necess5ria , manuten'o ou aorestabelecimento da "a e da seguran'ainternacionais.

  K. ERRADO ide coment5rios tecidos ,squest>es anteriores.

  arta da OC! +AR:$UO N * A Organia'o eseus embros "ara a realia'o dos "ro"8sitosmencionados no Artigo 1 agiro de acordo comos seguintes 2rincí"ios! 1. A Organia'o &baseada no "rincí"io da igualdade de todos osseus embros. N. :odos os embros a 9m deassegurarem "ara todos em geral os direitos evantagens resultantes de sua qualidade deembros devero cum"rir de boa-/& asobriga'>es "or eles assumidas de acordo com a

"resente arta. J. :odos os embros deveroresolver suas controv&rsias internacionais "ormeios "ací9cos de modo que no sejamamea'adas a "a a seguran'a e a justi'ainternacionais. H. :odos os embros deveroevitar em suas rela'>es internacionais a amea'aou o uso da /or'a contra a integridade territorialou a de"endncia "olítica de qualquer Estado ouqualquer outra a'o incom"atível com os2ro"8sitos das Ca'>es nidas. L. :odos osembros daro ,s Ca'>es toda assistncia emqualquer a'o a que elas recorrerem de acordocom a "resente arta e se abstero de dar au0ílioa qual Estado contra o qual as Ca'>es nidas

agirem de modo "reventivo ou coercitivo. I. AOrgania'o /ar5 com que os Estados que noso embros das Ca'>es nidas ajam de acordocom esses 2rincí"ios em tudo quanto /ornecess5rio , manuten'o da "a e da seguran'ainternacionais. K. Cen3um dis"ositivo da"resente arta autoriar5 as Ca'>es nidas aintervirem em assuntos que de"endamessencialmente da jurisdi'o de qualquer Estadoou obrigar5 os embros a submeterem taisassuntos a uma solu'o nos termos da "resentearta# este "rincí"io "or&m no "rejudicar5 aa"lica'o das medidas coercitivas constantes doa"itulo $$. (...) OSVWO 2AB$A DE

OC:RO4R$A AR:$UO JJ * 1. As "artes emuma controv&rsia que "ossa vir a constituir umaamea'a , "a e , seguran'a internacionais

"rocuraro antes de tudo c3egar a uma solu'o"or negocia'o inqu&rito media'o concilia'oarbitragem solu'o judicial recurso a entidadesou acordos regionais ou a qualquer outro meio"ací9co , sua escol3a. N. O onsel3o deeguran'a convidar5 quando julgar necess5rioas re/eridas "artes a resolver "or tais meios

suas controv&rsias. AR:$UO JH * O onsel3o deeguran'a "oder5 investigar sobre qualquercontrov&rsia ou situa'o suscetível de "rovocaratritos entre as Ca'>es ou dar origem a umacontrov&rsia a 9m de determinar se acontinua'o de tal controv&rsia ou situa'o "odeconstituir amea'a , manuten'o da "a e daseguran'a internacionais.

  F. ERRADO A "resente questo tra tema quemerece maior a"ro/undamento no ca"ítuloes"ecí9co sobre o :2$. Ademais a reda'o doitem & lac7nica e incom"leta a título de e0em"lo!a qual :2$ se re/ere Ao :2$ do :ratado de Roma

de 1MMF ou a outro :2$ s8 que ad 3oc que aindae0iste como os criados "elo onsel3o deeguran'a da OC mediante resolu'o

  De qualquer /orma & im"ortante relembrarque o :2$ (do Estatuto de Roma de 1MMF) &tribunal "enal internacional com jurisdi'o"ermanente e no ad 3oc. Ele & com"etente "ara

 julgar indivíduos que ten3am cometido crimes!de genocídio de guerra de agresso ou contra a3umanidade. ondutas estas "er"etrados a"8s1\ de jul3o de NGGN (vigncia internacional dotratado).

  oment5rio E0tra! Os meios judiciaisassumem atualmente im"ortante "a"el "ara aresolu'o das controv&rsias internacionais.Destaca-se neste cam"o a orte $nternacional de

 <usti'a com sede em ?aia na ?olanda. Boi criadaem 1MNG 3oje & o "rinci"al 8rgo judici5rio daOC e & com"osta de 1L juíes com mandato deM anos. Ela tem com"etncia contenciosa econsultiva sendo que sua jurisdi'o s8 /uncionacom o consentimento e0"resso das "artes (art.JI [ N\ do Estatuto da $<).

  M. ER:O Al&m dos meios judiciais citados emquesto anterior 35 tamb&m os meios "olíticos

que "odem ser utiliados "ara a resolu'o decon6itos. omente controv&rsias graves "odemser solucionadas "or meios "olíticos que "odemse resumir "ela atua'o da OC "or meio doonsel3o de eguran'a e da Assembleia Ueral.

  Em casos e0ce"cionais e mediante resolu'oe0"ressa do onsel3o de eguran'a a OC "odese utiliar da /or'a armada militar "ara manter a"a con/orme autoria o art. HN de sua arta.

  oment5rio E0tra! O onsel3o de eguran'a"ode determinar a constitui'o de /or'asmilitares conjuntas em que reúnem militares da

OC e de outros "aíses. Essas /or'as militaresconjuntas so criadas mediante resolu'o.

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  1G. O :ribunal $r-Estados nidos &com"etente "ara julgar casos decorrentes dacrise entre os dois "aíses que no /oramresolvidos "elos Acordos de Arge. Os Acordosestabeleceram regras detal3adas decom"etncia ratione "ersonae assim comoregras de com"etncia ratione materiae. 2odem

ser demandantes tanto "articulares * "essoas/ísicas ou jurídicas * quanto os Estados. omrela'o ,s "essoas /ísicas a Declara'o sobre oontencioso determina que tem acesso ao

 :ribunal toda "essoa origin5ria (nacional) dosEstados nidos ou do $r. Zualquer "essoa"reenc3endo o requisito acima "ode se dirigirdiretamente ao :ribunal.

  Zuanto , arbitragem ela & um im"ortanterecurso "ara solu'o "ací9ca de controv&rsiasem mbito interno e internacional. Recebeu otítulo de recurso "ara solu'o de controv&rsiasentre Estados com a celebra'o das onven'>es

de ?aia (a "rimeira & de 1FMM e a maisim"ortante & a de 1MGK).

  Es"&cies! "ode ser arbitragem "úblicainternacional ou arbitragem de direitointernacional "úblico (regula as rela'>es entresujeitos do Direito $nternacional 2úblico osEstados e as organia'>es internacionais). 2odeainda ser da es"&cie arbitragem "rivada a qualse subdivide em dom&stica (dentro das /ronteirasde um único Estado) e em internacional oucomercial internacional (a"lica-se ,s rela'>esinternacionais entre "articulares ou "essoas dedireito "rivado * /ísicas ou jurídicas). E "or 9m 35

a arbitragem mista (con6ito entre Estados e"articulares).

  Di/eren'as entre arbitragem "úblicainternacional e arbitragem "rivada internacional!os "ersonagens na "ública internacional soEstados e organia'>es internacionais somenteeles "odem agir aceitando de /orma e0"lícita ouim"lícita as regras sobre arbitragem sendo que aarbitralidade dos Estados & bem maior que a dos"articulares# j5 os "ersonagens na "rivadainternacional so os sujeitos de direito "rivado("essoas /ísicas e jurídicas) de qualquernacionalidade.

  imilaridades entre arbitragem "úblicainternacional e arbitragem "rivada internacional!a estrutura & similar "ara ambas 35 ainterven'o de um terceiro (5rbitro) "ara resolveruma divergncia este terceiro tem /un'o

 jurisdicional atribuindo gan3o de causa. As"artes escol3em livremente o 5rbitro. O"rocedimento tamb&m & similar uma das "artesse dirige a outra solicitando com base emcl5usula arbitral a instaura'o do "rocesso ouento na ausncia desta negocia com a outraum com"romisso (arbitral) que condu ,arbitragem. Cesse "rocesso e0iste o direito de

mani/esta'o de ambas as "artes bem como"rodu'o de "rovas o que culminar5 numasenten'a arbitral (ou laudo) obrigat8ria.

  Arbitragem e legisla'o brasileira! a"lica-se alei brasileira que & a Sei n. M.JGK de NJ desetembro de 1MMI. 2ontos "ara memoriar sobrea arbitragem no ;rasil! as "essoas ca"aes decontratar "odero valer-se da arbitragem# aarbitragem serve a"enas "ara dirimir litígios

relativos a direitos "atrimoniais dis"oníveis e"oder5 ser de direito ou de equidade a crit&riodas "artes# "odero as "artes escol3erlivremente as regras de direito que seroa"licadas na arbitragem desde que no 3ajaviola'o aos bons costumes e , ordem "ública# aarbitragem "ode ser acionada "or meio deconven'o arbitral assim entendida a cl5usulacom"romiss8ria (& a conven'o atrav&s da qualas "artes em um contrato com"rometem-se asubmeter-se , arbitragem) e ao com"romissoarbitral (& a conven'o atrav&s da qual as "artessubmetem um litígio , arbitragem de uma oumais "essoas "odendo ser judicial ou

e0trajudicial sem a "r&via e0istncia decontrato). O;.! Sembre-se de que a conven'ode arbitragem "ode gerar a e0tin'o do "rocesso

 judicial sem resolu'o do m&rito con/orme art.NIK $$ do 2.

II. TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL #TPI$

1. D O :ribunal 2enal $nternacional (:2$) comsede em ?aia criado "elo :ratado de Roma de1MMF & uma orte criminal internacional"ermanente (di/erente de ad 3oc) com jurisdi'ointernacional e com com"etncia "ara "rocessare julgar crimes de guerra de genocídio deagresso e contra a 3umanidade cometidos "or"essoas /ísicas (teoria da res"onsabilidade "enalinternacional do indivíduo).

  Em rao do "rincí"io dacom"lementariedade sua jurisdi'o ter5 car5tere0ce"cional isto & somente ser5 e0ercida emcaso de mani/esta inca"acidade ou /alta dedis"osi'o de um sistema judici5rio nacional "arae0ercer sua jurisdi'o "rim5ria ou seja osEstados tero "rimaia "ara investigar os crimes"revistos no Estatuto do :ribunal. A com"etnciado :2$ com"lementa a nacional. omo se v sua

 jurisdi'o no "ode ser e0ercida em qualquersitua'o.

  N. E on/orme Estatuto do :2$! +Artigo 1\ O :ribunal * 4 criado "elo "resente instrumentoum :ribunal 2enal $nternacional (o :ribunal). O

 :ribunal ser5 uma institui'o "ermanente com jurisdi'o sobre as "essoas res"ons5veis "eloscrimes de maior gravidade com alcanceinternacional de acordo com o "resente Estatutoe ser5 com"lementar das jurisdi'>es "enaisnacionais. A com"etncia e o /uncionamento do

 :ribunal reger-se-o "elo "resente Estatuto.Artigo N\ Rela'o do :ribunal com as Ca'>esnidas * A rela'o entre o :ribunal e as Ca'>esnidas ser5 estabelecida atrav&s de um acordo a

ser a"rovado "ela Assembleia dos Estados 2artesno "resente Estatuto e seguidamente concluído

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"elo "residente do :ribunal em nome deste. (...)Artigo L\ rimes da com"etncia do :ribunal 1 *A com"etncia do :ribunal restringir-se-5 aoscrimes mais graves que a/etam a comunidadeinternacional no seu conjunto. Cos termos do"resente Estatuto o :ribunal ter5 com"etncia"ara julgar os seguintes crimes! a) O crime de

genocídio# b) Os crimes contra a ?umanidade# c)Os crimes de guerra# d) O crime de agresso.

  J. D O ;rasil assinou o :ratado de Roma de1MMF em NGGG e o rati9cou em NGGN "or meio doDecreto n. H.JFF de NL de setembro de NGGNsendo assim & um dos 1GF "aíses que /aem"arte do sistema do :2$. Cesse sentido relevantea reda'o do art. L\ [ H\ da B de FF! +O ;rasilse submete , jurisdi'o de :ribunal 2enal$nternacional a cuja cria'o ten3a mani/estadoadeso.

  O :2$ julga somente "essoas /ísicas

(res"onsabilidade "enal internacional dosindivíduos) que cometeram crimes de suacom"etncia a"8s 1\QKQNGGN data em que o

 :ribunal "assou a e0istir /ormalmente quandoatingiu a rati9ca'o de número IG. De sumaim"ortncia a leitura dos seguintes artigos doEstatuto do :ribunal! +Artigo NL\Res"onsabilidade criminal individual 1 * Deacordo com o "resente Estatuto o :ribunal ser5com"etente "ara julgar as "essoas singulares. N* Zuem cometer um crime da com"etncia do

 :ribunal ser5 considerado individualmenteres"ons5vel e "oder5 ser "unido de acordo com o"resente Estatuto. (...) Artigo NI\ E0cluso da

 jurisdi'o relativamente a menores de 1F anos *O :ribunal no ter5 jurisdi'o sobre "essoas que, data da alegada "r5tica do crime no ten3amainda com"letado 1F anos de idade. Artigo NK\$rrelevncia da qualidade o9cial 1 * O "resenteEstatuto ser5 a"lic5vel de /orma igual a todas as"essoas sem distin'o alguma baseada naqualidade o9cial. Em "articular a qualidadeo9cial de 3e/e de Estado ou de Uoverno demembro de Uoverno ou do 2arlamento dere"resentante eleito ou de /uncion5rio "úblico emcaso algum e0imir5 a "essoa em causa deres"onsabilidade criminal nos termos do"resente Estatuto nem constituir5 de "er si

motivo de redu'o da "ena. N * As imunidades ounormas de "rocedimento es"eciais decorrentesda qualidade o9cial de uma "essoa nos termosdo direito interno ou do direito internacional nodevero obstar a que o :ribunal e0er'a a sua

 jurisdi'o sobre essa "essoa. O :2$ no julga osEstados somente indivíduos. Di/ere da orte$nternacional de <usti'a da OC que temcom"etncia "ara julgar Estados.

  Zuanto ,s "enas "revistas no Estatuto daorte! +Artigo KK\ 2enas a"lic5veis 1 * em"rejuío do dis"osto no artigo 11G\ o :ribunal"ode im"or , "essoa condenada "or um dos

crimes "revistos no artigo L\ do "resenteEstatuto uma das seguintes "enas! a) 2ena de"riso "or um número determinado de anos at&

ao limite m50imo de JG anos# ou b) 2ena de"riso "er"&tua se o elevado grau da ilicitude do/acto e as condi'>es "essoais do condenado o

 justi9carem. N * Al&m da "ena de "riso o :ribunal "oder5 a"licar! a) ma multa de acordocom os crit&rios "revistos no Regulamento2rocessual# b) A "erda de "rodutos bens e

3averes "rovenientes directa ou indirectamentedo crime sem "rejuío dos direitos de terceirosque ten3am agido de boa-/&.

III. DIREITO DA INTEGRAÇÃO E DIREITOCOMUNIT%RIO

1. D 2ara res"onder ,s quest>es sobre as /asesdo "rocesso de integra'o basta memoriarnossa regra ^ ejam que nos de"aramoscom cinco letras o o o o e o novamente juntos! ^ ada uma dessasletras re"resenta uma /ase no "rocesso deintegra'o (com cinco /ases). ejamos o

signi9cado de cada letra e um conceito sucinto"ara cada /ase ou nível do "rocesso deintegra'o!

  1 * (ona de livre com&rcio ou 5rea de livrecom&rcio) * so e0tintos os direitos al/andeg5riosbem como outras /ormas de restri'o comercialcom o intuito de aumentar a circula'o dos"rodutos decorrentes dos integrantes do blocoecon7mico. A maioria dos blocos na atualidadelimita-se a este nível de integra'o sendo que aona de livre com&rcio /oi o "rimeiro mecanismoa ser utiliado.

  N * (unio aduaneira) * al&m de uma onade livre com&rcio a unio aduaneira "rev aado'o das mesmas tari/as e da mesma "olíticacomercial "ara o com&rcio de "rodutosorigin5rios de /ora da regio que com">e o blocoecon7mico entre os Estados-"artes. Aqui se /alaem uma tari/a e0terna comum. O EROS 3oje& uma unio aduaneira tida como incom"letaainda no atingiu seu objetivo "rinci"al que & omercado comum.

  J * (mercado comum) * engloba as duas/ases anteriores e & caracteriado "ela livrecircula'o de todos os /atores de "rodu'o! debens de trabal3adores (mo de obra) deservi'os de ca"itais e de concorrncia.

  H * (unio econ7mica e monet5ria) *constitui-se em mais um est5gio da /aseintegracionista e tem sua origem no :ratado deaastric3t (ou da nio Euro"eia) que criou amoeda única no caso o euro emitida "or umbanco central inde"endente o ;anco entralEuro"eu. A nio Euro"eia & unio econ7mica emonet5ria.

  L * (unio "olítica) * 35 único governosu"ranacional e a institui'o de onstitui'oúnica "odendo levar , /orma'o de uma

con/edera'o de Estados. Co 35 ainda blocoecon7mico nesta /ase.

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – RESUMO POR QUESTÕES – AGU/PGF/PFN

  O;.! Esta regra tem 9ns did5ticos eno com"orta um vi&s absoluto no & uma regra/ec3ada que dis">e sobre uma ordem sucess8riae rigorosa a ser seguida "elos blocos.

  O;.! 4 de destacar que alguns doutrinadores

acrescentam mais uma /ase que seria anteriorao o nível menos intenso de a"ro0ima'o! a5rea de "re/erncia comercial. Em rao de sua"ouca utilia'o "r5tica e no aceita'o comouma /ase do "rocesso de integra'o "or muitosno a incluímos na regra su"racitada mas 9caaqui o registro.

  O enunciado da questo tra , baila oconceito de mercado comum embora mencione+tari/a e0terna comum. $m"ortante lembrar queuma /ase no anula ou e0clui a outra mas sim sea acresce com"lementa-a. O /ato de 3avermen'o , tari/a e0terna comum no "ode induir

automaticamente a se selecionar a /ase de unioaduaneira () o conjunto da questo deveser analisado. Essa questo teve o gabaritoalterado. Co original a res"osta era +unioaduaneira. onstatado o equívoco a bancaentendeu como correta a /ase de mercadocomum.

  N. E ais uma ve a nossa regra do "ara tanto vide coment5rios , questo anterior.

  Zuanto ,s uni>es aduaneiras & correto a9rmarque! +se trata de regimes nos quais os Estados-membros adotam um sistema de tari/as

aduaneiras comuns /rente a terceiros "aíses"odendo-se veri9car uma tari/a e0terior comum"ara as im"orta'>es "rocedentes de terceiros"aíses.

  oment5rio E0tra! on/orme art. H\ da B de1MFF! +A Re"ública Bederativa do ;rasil rege-senas suas rela'>es internacionais "elos seguintes"rincí"ios! (...) 2ar5gra/o único. A Re"úblicaBederativa do ;rasil buscar5 a integra'oecon7mica "olítica social e cultural dos "ovosda Am&rica Satina visando , /orma'o de umacomunidade latino-americana de na'>es.

  J. ; on/orme art. J\ do 2rotocolo! +2rincí"ios.o "rincí"ios do 2arlamento! 1. O "luralismo e atolerncia como garantias da diversidade dee0"ress>es "olíticas sociais e culturais dos "ovosda regio. N. A trans"arncia da in/orma'o e dasdecis>es "ara criar con9an'a e /acilitar a"artici"a'o dos cidados. J. A coo"era'o comos demais 8rgos do EROS e com osmbitos regionais de re"resenta'o cidad. H. Ores"eito aos direitos 3umanos em todas as suase0"ress>es. L. O re"údio a todas as /ormas dediscrimina'o es"ecialmente ,s relativas agnero cor etnia religio nacionalidade idadee condi'o socioecon7mica. I. A "romo'o do

"atrim7nio cultural institucional e de coo"era'olatino-americana nos "rocessos de integra'o. K.A "romo'o do desenvolvimento sustent5vel no

EROS e o trato es"ecial e di/erenciado "araos "aíses de economias menores e "ara asregi>es com menor grau de desenvolvimento. F.A equidade e a justi'a nos assuntos regionais einternacionais e a solu'o "ací9ca dascontrov&rsias.

  Cessa lin3a & im"ortante ressaltar que aomisso 2arlamentar onjunta (2) tratava-sede 8rgo de naturea consultiva que emitiarecomenda'>es direcionadas ao Ure"resentativo dos "arlamentares dos "aíses-membros do EROS. in3a disci"linada nosarts. NN a NK do 2rotocolo de Ouro 2reto.ontudo /oi substituída "elo 2arlamento doEROS. O 2arlamento do EROS(2arlasul) constitui-se em 8rgo de natureaintergovernamental e unicameral criado em M dedeembro de NGGL "elo 2rotocolo onstitutivo do2arlamento do EROS_K`.

  H. ERRADO ide regra . O EROSno atingiu o mesmo nível de integra'o da Esem esquecer que atualmente est5 na segunda/ase do "rocesso de integra'o ou seja! unioaduaneira (incom"leta). A E est5 na quarta /ase(unio econ7mica e monet5ria).

  oment5rio E0tra! O EROS /oi criado"elo :ratado de Assun'o de 1MM1 no entanto/oi com o 2rotocolo de Ouro 2reto de 1MMH que obloco econ7mico gan3ou "ersonalidade jurídicainternacional "assou a ser sujeito do Direito$nternacional.

  L. ER:O on/orme o :ratado de Assun'o!+a"ítulo $ 2ro"8sito 2rincí"ios e $nstrumentosArtigo 1\ * Os Estados 2artes decidem constituirum ercado omum que dever5 estarestabelecido a J1 de deembro de 1MMH e que sedenominar5 +ercado omum do ul(EROS). Este ercado omum im"lica! (...)O estabelecimento de uma tari/a e0terna comume a ado'o de uma "olítica comercial comum emrela'o a terceiros Estados ou agru"amentos deEstados e a coordena'o de "osi'>es em /orosecon7mico-comerciais regionais e internacionais(...).

  oment5rio E0tra! Art. H\ do mesmo :ratado!+Cas rela'>es com terceiros "aíses os Estados2artes asseguraro condi'>es equitativas decom&rcio. 2ara tal 9m a"licaro suas legisla'>esnacionais "ara inibir im"orta'>es cujos "re'osestejam in6uenciados "or subsídios dum"ingqualquer outra "r5tica desleal. 2aralelamente osEstados 2arte coordenaro suas res"ectivas"olíticas nacionais com o objetivo de elaborarnormas comuns sobre concorrncia comercial.

  I. ER:O ide regra j5 comentada emquest>es anteriores.

  K. ERRADO :rata-se de atribui'o da omissode om&rcio do EROS e no do Uru"oercado omum na esteira do art. 1I do

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – RESUMO POR QUESTÕES – AGU/PGF/PFN

2rotocolo de Ouro 2reto! + omisso deom&rcio do ercosul 8rgo encarregado deassistir o Uru"o ercado omum com"ete velar"ela a"lica'o dos instrumentos de "olíticacomercial comum acordados "elos Estados 2artes"ara o /uncionamento da unio aduaneira bemcomo acom"an3ar e revisar os temas e mat&rias

relacionados com as "olíticas comerciais comunscom o com&rcio intra-ercosul e com terceiros"aíses.

  F. ERRADO O art. JL do 2rotocolo de Ouro2reto "receitua que! +O ercosul "oder5 no usode suas atribui'>es "raticar todos os atosnecess5rios , realia'o de seus objetivos emes"ecial contratar adquirir ou alienar bensm8veis e im8veis com"arecer em juíoconservar /undos e /aer trans/erncias.

  M. ERRADO O EROS & uma organia'ointernacional que adquiriu "ersonalidade jurídica

de Direito $nternacional a "artir do 2rotocolo deOuro 2reto "odendo desta /orma celebrartratados e demais acordos internacionais(inclusive os de sede) relacionados com suas9nalidades.

  oment5rio E0tra! E0em"lo de acordo desede! EROSQQDE. C. JHQGL * AORDODE EDE EC:RE A RE2p;S$A OR$EC:AS DORUA$ E O ERADO O DO S(EROS) 2ARA O BC$OCAEC:O CO

 :ERR$:R$O DA RE2p;S$A DA O$WO2ARSAEC:AR OC<C:A DO EROS E AERE:AR$A AD$C$:RA:$A 2ARSAEC:AR

2ERACEC:E.

  1G. ERRADO Relembrar regra do emque se "ode in/erir que a E & uma unioecon7mica e monet5ria (com moeda única oeuro) mais que um mercado comum e menosque uma unio "olítica.

  oment5rio E0tra! esmo que em crise em janeiro de NG11 a ona do euro j5 englobava 1K"aíses. Ela & considerada a segunda economia domundo com os seguintes membros! Aleman3aBran'a $t5lia ;&lgica ?olanda Su0emburgo$rlanda Es"an3a 2ortugal ]ustria Binlndia

Ur&cia Eslovnia 3i"re alta (ingresso emNGGF) Eslov5quia (ingresso em NGGM) e Est7nia(ingresso em NG11). omo se in/ere desse rolnem todos os NF atuais membros da nioEuro"eia aderiram , ona. A ro5cia /oi o último"aís a ingressar no bloco da nio Euro"eia em

 jul3o de NG1J.

IV. DIREITO INTERNACIONAL TRIBUT%RIO

1. $m"ortante destacar que as "essoasdomiciliadas no e0terior tanto as naturais comoas jurídicas a"enas so tribut5veis no ;rasil"elos rendimentos que aqui ten3am "roduidodiga-se! rendimentos im"ut5veis a /ontes

nacionais.

  Cessa tessitura "ode-se concluir que no ;rasila"lica-se o "rincí"io da universalidade quanto ,tributa'o dos rendimentos au/eridos "or"essoas /ísicas e jurídicas aqui residentes (Torld-Tide-income). <5 em rela'o aos rendimentosau/eridos "or no residentes incide o "rincí"io daterritorialidade.

  2rincí"io da universalidade! so averiguadosas"ectos subjetivos do /ato gerador. Ainda que orendimento seja au/erido em territ8rioestrangeiro ser5 "assível de tributa'o nombito interno.

  onceito de residncia 9scal "ara "essoas/ísicas con/orme $nstru'o Cormativa n.NGFQNGGN da RB! +Artigo N\! onsidera-seresidente no ;rasil a "essoa /ísica! $ * que residano ;rasil em car5ter "ermanente# $$ * que seausente "ara "restar servi'os como assalariada aautarquias ou re"arti'>es do Uoverno brasileiro

situadas no e0terior# $$$ * que ingresse no ;rasil!com visto "ermanente na data da c3egada# comvisto tem"or5rio! "ara trabal3ar com vínculoem"regatício na data da c3egada# na data emque com"lete 1FH dias consecutivos ou no de"ermanncia no ;rasil dentro de um "eríodo deat& doe meses# na data da obten'o do visto"ermanente ou de vínculo em"regatício seocorrida antes de com"letar 1FH diasconsecutivos ou no de "ermanncia no ;rasildentro de um "eríodo de at& doe meses# $ *brasileira que adquiriu a condi'o de noresidente em car5ter "ermanente do territ8rionacional sem entregar a Declara'o de aída

De9nitiva do 2aís durante os "rimeiros doemeses consecutivos de ausncia. 2ar5gra/opnico! "ara 9ns do dis"osto no inciso $$$ b itemN do ca"ut caso dentro de um "eríodo de doemeses a "essoa /ísica no com"lete 1FH diasconsecutivos ou no de "ermanncia no ;rasilnovo "eríodo de at& doe meses ser5 contado dadata do ingresso seguinte ,quele em que seiniciou a contagem anterior.

  onceito de residncia 9scal "ara "essoa jurídica con/orme art. 1HK do Regulamento do$m"osto de Renda! +onsideram-se "essoas

 jurídicas "ara e/eito do dis"osto no inciso $ do

artigo anterior! $ * as "essoas jurídicas de direito"rivado domiciliadas no 2aís sejam quais /oremseus 9ns nacionalidade ou "artici"antes noca"ital# $$ * as 9liais sucursais agncias oure"resenta'>es no 2aís das "essoas jurídicascom sede no e0terior# $$$ * os comitentesdomiciliados no e0terior quanto aos resultadosdas o"era'>es realiadas "or seus mandat5riosou comiss5rios no 2aís.

  oment5rio E0tra! 2rincí"io da territorialidade!a legisla'o tribut5ria se a"lica aos /atosocorridos no territ8rio da ordem jurídica a que"ertencem inde"endentemente de outras

variantes como a nacionalidade o domicílio ou aresidncia.

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  N. ; om o "rocesso de globalia'o ainda emascendncia a com"etitividade em escalainternacional gan3ou "ro"or'>es nunca antes"resenciadas. Os investidores buscam o mel3or"re'o qualidade e lucratividade rao que osleva a buscar o menor custo 9scal em suaso"era'>es. Essa necessidade dos investidores

levou muitos "aíses a o/erecerem condi'>es que/ossem ao encontro dos anseios do ca"italgerando assim uma /orma de concorrncia 9scalinternacional desen/reada e abusiva que geroucom base em dados da Organia'o "araoo"era'o e Desenvolvimento Econ7mico(ODE) o surgimento dos c3amados "aíses comtributa'o /avorecida (ta0 3avens) ou "araísos9scais. Os Estados com tributa'o /avorecida (ta03avens) al&m de servirem de re/úgio "araem"resas que /ugiam dos in/ernos 9scais ("aísescom "esada carga tribut5ria) tamb&mcome'aram a ser utiliados "ara a "r5tica decrimes como a sonega'o 9scal a evaso de

divisas a corru"'o e a lavagem de ca"itais. Os"araísos 9scais surgiram em decorrncia daconcorrncia 9scal internacional entre os "aísesque visavam atrair investimentos. o regi>es nomundo que desenvolveram condi'>es ideais(com bai0a carga tribut5ria e sigilo am"lo emtodas as o"era'>es) "ara a "r5tica de crimestribut5rios (e0.! sonega'o 9scal) crimes contrao istema Binanceiro (e0.! evaso de divisas)crimes contra a Administra'o 2ública (e0.!corru"'o "assiva concusso) e lavagem deca"itais. 2or esta rao "odem ser consideradosverdadeiros "araísos criminais.

  5rias so as 9guras societ5rias "ossíveis deser constituídas nos "araísos 9scais mas a maiscomum "rinci"almente "ara 9ns de lavagem & aok-s3ore. Estes centros so "essoas jurídicasconstituídas com ca"ital "ertencente a "essoasno residentes "ara e0ercerem atividades damatri /ora do territ8rio do Estado onde seencontra localiada. Re/eridos centrosconstituem-se em /ormas de em"resas tradding(em"resas comerciais atacadistas que o"erambasicamente a im"orta'o e e0"orta'o) 3olding(ca"tam as receitas oriundas de suas controladase "ara a ulterior distribui'o de dividendos) ou"restadoras de servi'o.

  Al&m de tradding 3olding e "restadoras deservi'os outras /ormas de ok-s3ore "odem serencontradas como as ca"tive bans que"restam servi'os banc5rios ao gru"o do qual/aem "arte# a base com"anP es"ecialiadas nacom"ra e venda de bens ou "resta'>es deservi'os de diversas natureas (9nanceirosloca'o de bens atividades de mareting etc.)#as e0m"t com"anP sociedades com isen'>es deim"ostos sobre os rendimentos "ercebidos# e asinternational business com"anies que sosujeitas a uma normativa societ5ria vari5velcaracteriada "or obriga'>es sim"li9cadas e com

um regime 9scal /avor5vel "ara os gan3os quederivam de atividades no e0terior.

  omo se v os "araísos 9scais "ossuemcaracterísticas "eculiares dentre as quais sedestacam! bai0a ou nen3uma tributa'o# sigilobanc5rio 9nanceiro societ5rio e comercial#ausncia de controle sobre a origem localia'oe destino de valores ou bens# liberdade deconverso de moedas# /alta de regras rígidas de

gesto e contabilidade# ine0istncia de acordosinternacionais "ara troca de in/orma'>es#e0istncia de normas "enais brandas# e regimes"olíticos e situa'o institucional est5veis.

  O ;rasil adota crit&rios objetivos "ara de9nir"araísos 9scais. $nstru'o Cormativa RB; n.1.GJK de NG1G! +Art. 1 \ 2ara e/eitos do dis"ostonesta $nstru'o Cormativa consideram-se "aísesou de"endncias que no tributam a renda ouque a tributam , alíquota in/erior a NGf (vinte"or cento) ou ainda cuja legisla'o interna no"ermita acesso a in/orma'>es relativas ,com"osi'o societ5ria de "essoas jurídicas ou ,

sua titularidade as seguintes jurisdi'>es! (...) Art.N \ o regimes 9scais "rivilegiados! (...).

  oment5rio E0tra! ?5 outras nomenclaturas"ara os "araísos 9scais! re/úgio 9scal o5sis9scal esconderijo 9scal jurisdi'o 9scal maisvantajosa regime tribut5rio mais vantajoso onade e0cluso 9scal regime 9scal "re/erencial eterrit8rio de regime 9scal "rivilegiado.

  J. A Al&m de Argentina e Es"an3a o ;rasil"ossui v5rios outros acordos "ara evitar abitributa'o com "aíses como! ]/rica do ul]ustria ;&lgica anad5 3ile 3ina oreia

Dinamarca Equador Bili"inas Binlndia Bran'a?ungria ndia $srael $t5lia <a"o Su0emburgo&0ico Coruega 2aíses ;ai0os 2eru 2ortugalRe"ública Eslovaca Re"ública :c3eca u&cia ecrnia.

  De 1MFI a 1MMH /oram celebrados K1Hacordos bilaterais "ara "rote'o deinvestimentos estrangeiros sendo que esto emvigor sete tratados multilaterais. O ;rasil no &"arte em nen3um desses tratados. omente a"8so ano de 1MMH que os "rimeiros acordos destanaturea come'aram a ser /ormaliados "elo;rasil.

  Elementos necess5rios , con9gura'o dabitributa'o internacional! a) $dentidade doim"osto (mesma naturea jurídica)# b)2luralidade de soberanias tribut5rias# c)$dentidade do elemento material do /ato gerador#d) $dentidade do sujeito "assivo (elementoatualmente mais 6e0ível)# e) $dentidade do"eríodo (inserido na no'o de /ato gerador).

  oment5rio E0tra! A bitributa'o con9gura-sequando entes tributantes di/erentes e0igem deum único sujeito "assivo tributos origin5rios domesmo /ato gerador. Ca bitributa'o

internacional os +entes acima citados soEstados.

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – RESUMO POR QUESTÕES – AGU/PGF/PFN

  O entro $nternacional de olu'o deontrov&rsias relativas a $nvestimentos ($$D)criado em 1MII no mbito da onven'o sobreolu'o de ontrov&rsias relativas a$nvestimentos entre Estados e Cacionais deoutros Estados o/erece condi'>es "ara que aconcilia'o e a arbitragem sejam a"licadas na

solu'o de controv&rsias envolvendo "aíses2artes e os investidores que se quali9quem comonacionais de outros "aíses 2artes.

  Zuanto , com"etncia ratione materiae doentro $nternacional! somente controv&rsiaslegais (legal dis"utes) originadas diretamente deinvestimentos "odem ser submetidas a

 julgamento.

  Em rela'o , com"etncia ratione "ersonaedo entro! con/orme art. NL da onven'omencionada uma das "artes deve ser um Estado(ou subdiviso "olítica desse Estado ou sua

agncia) e a outra deve ser uma "essoa /ísica ou jurídica de nacionalidade de um dos Estadosontratantes. endo assim so e0cluídas de suacom"etncia dis"utas entre Estados e dis"utassomente entre "articulares.

V. DIREITO ECON&MICO INTERNACIONAL

1. ERRADO on/orme gabarito o9cial estaassertiva est5 incorreta. Co entanto & deressaltar que deveria ter sido considerada certa"ois o item N do art. 1K do Entendimento deolu'o de ontrov&rsias da Organia'o undialdo om&rcio (O) "receitua que o +Onomear5 os integrantes do 8rgo de A"ela'o"ara "eríodos de quatro anos e "oder5 renovar"or uma ve (...).

  e o termo +juíes & o motivo da incorre'oestaria a questo se atendo a "receitose0cessivamente /ormalistas. Ademais nadaim"ede que os integrantes do 8rgo sejam tidoscomo juíes. A e0-inistra Ellen Uracie do :Bconcorreu a uma vaga em NGGM mas restouderrotada "or um jurista me0icano.

  O rgo de A"ela'o & com"osto de Kintegrantes e constitui a segunda instnciadecis8ria do sistema de solu'>es decontrov&rsias da O.

  oment5rio E0tra! A O tem sua sede emUenebra na uí'a e entrou em /uncionamentoem 1\Q1Q1MML. 4 uma organia'o internacionalcom 1LJ membros (inclusive o ;rasil) que versasobre o com&rcio entre as na'>es. Co mbito daO so negociados e assinados acordos quealmejam regular o com&rcio internacional. Dentresuas /un'>es cabe destaque! gerenciar osacordos que disci"linam o sistema multilateral decom&rcio servir de /8rum "ara debates sobrecom&rcio internacional e su"ervisionar a ado'odos acordos.

  N. ER:O O 2rotocolo de ;rasília "romulgado

no ;rasil em 1MMJ era o documento queregulamentava o sistema de solu'>es decontrov&rsias no mbito do EROS mas ele/oi derrogado "elo 2rotocolo de Olivos de NGGN.Este estabelece o atual sistema de solu'o decontrov&rsias mercosulista. O 2rotocolo de Olivoscriou o :ribunal 2ermanente de Reviso (:2R).

?oje os Estados-membros do bloco "odema"resentar recurso de reviso ao :ribunal2ermanente contra os laudos arbitrais"rovenientes dos tribunais ad 3oc dentro do"rao de 1L dias contado da noti9ca'o.

  oment5rio E0tra! O atual :ribunal2ermanente de Reviso tamb&m tem /un'oconsultiva. A ele no "odem "eticionar os"articulares que somente esto autoriados a sedirigir , e'o Cacional do Uru"o ercadoomum. 2or 9m cal3a destacar que 35 a"ossibilidade de acesso direto ao :2R/uncionando assim como "rimeira instncia

desde que 3aja o consentimento e0"resso dosEstados envolvidos no con6ito.

  J. E O ;rasil ainda no rati9cou a onven'osobre olu'o de ontrov&rsias relativas a$nvestimentos entre Estados e Cacionais deoutros Estados.

  O entro $nternacional de olu'o deontrov&rsias relativas a $nvestimentos ($$D)/oi criado "or iniciativa do ;anco undial em1MII & considerado im"ortante inova'o quantoao tema arbitragem internacional 3aja vista que"ro"orcionou um cen5rio "ara solucionar

dis"utas entre Estados e o investidor estrangeiro.O $$D criado no mbito da onven'o sobreolu'o de ontrov&rsias relativas a$nvestimentos entre Estados e Cacionais deoutros Estados o/erece condi'>es "ara que aconcilia'o e a arbitragem sejam a"licadas nasolu'o de controv&rsias envolvendo "aíses2artes e os investidores que se quali9quem comonacionais de outros "aíses 2artes.

  Zuanto , com"etncia ratione materiae doentro $nternacional! somente controv&rsiaslegais (legal dis"utes) originadas diretamente deinvestimentos "odem ser submetidas a

 julgamento. Em rela'o , com"etncia ratione"ersonae do entro! con/orme art. NL daonven'o mencionada uma das "artes deveser um Estado (ou subdiviso "olítica desseEstado ou sua agncia) e a outra deve ser uma"essoa /ísica ou jurídica de nacionalidade de umdos Estados ontratantes. endo assim soe0cluídas de sua com"etncia dis"utas entreEstados e dis"utas somente entre "articulares.

  <5 o 2rotocolo de ol7nia "ara a 2romo'o e a2rote'o Recí"roca de $nvestimentos noEROS tratando do investimentointermembros assinado em janeiro de 1MMH em

ol7nia (ruguai) no /oi adotado "elosmembros do EROS com e0ce'o daArgentina que /oi a única a rati9c5-lo.

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – RESUMO POR QUESTÕES – AGU/PGF/PFN

 <untamente com o 2rotocolo de ol7nia merecedestaque o 2rotocolo do EROS "ara a2romo'o e 2rote'o dos $nvestimentos de

 :erceiros Estados (2rotocolo de ;uenos Aires) deagosto de 1MMH que regula os 6u0os e0ternos oqual tamb&m no /oi adotado.

  Art. M\ do 2rotocolo de ol7nia! +olu'o deontrov&rsias entre um $nvestidor e a 2arteontratante Rece"tora do $nvestimento 1. :odacontrov&rsia relativa ,s dis"osi'>es do "resente2rotocolo entre um investidor de uma 2arteontratante e a 2arte ontratante em cujoterrit8rio se realiou o investimento ser5 namedida do "ossível resolvida "or consultasamistosas. N. e a controv&rsia no 3ouver sidoresolvida no "rao de I (seis) meses a "artir domomento em que 3aja sido suscitada "or uma ououtra das 2artes ser5 submetida a um dosseguintes "rocedimentos a "edido do investidor!i) aos tribunais com"etentes da 2arte ontratante

em cujo territ8rio se realiou o investimento# ouii) , arbitragem internacional con/orme odis"osto no "ar5gra/o H do "resente artigo# ou iii)ao sistema "ermanente de solu'o decontrov&rsias com "articulares queeventualmente ven3a a ser estabelecido noquadro do :ratado de Assun'o.

  $tem H do art. M do 2rotocolo de ol7nia! +Cocaso de recurso , arbitragem internacional acontrov&rsia "oder5 ser levada , escol3a doinvestidor! a) ao entro $nternacional de olu'ode ontrov&rsias Relativas a $nvestimentoscriado "ela +onven'o sobre olu'o de

ontrov&rsias relativas aos $nvestimentos entreEstados e Cacionais de outros Estados aberta ,assinatura em as3ington em 1F de mar'o de1MIL quando cada Estado 2arte no "resente2rotocolo a ela 3ouver aderido. At& que essacondi'o se cum"ra cada 2arte ontratante dar5o seu consentimento "ara que a controv&rsia sejasubmetida a arbitragem em con/ormidade com oregulamento de ecanismo Adicional "ara aAdministra'o de 2rocessos de oncilia'oArbitragem e eri9ca'o de Batos daqueleentro# b) a um tribunal de arbitragem ad 3ocestabelecido de acordo com as regras dearbitragem da omisso das Ca'>es nidas "ara

o Direito omercial $nternacional (C$:RAS).

  De 1MMH a 1MMM o ;rasil assinou 1H acordos"ara "romo'o e "rote'o de investimentos comAleman3a Bran'a 3ile 2ortugal Reino nido euí'a. Co o /e ainda com os Estados nidos. Emais todos esses acordos no so/reramrati9ca'o.

  oment5rio E0tra! A arbitragem no ;rasil vemdisci"linada "ela Sei n. M.JGK de 1MMI. Zuantoaos ti"os! arbitragem "ública internacional ou dedireito internacional "úblico (regula as rela'>esentre sujeitos do direito internacional "úblico)# e

arbitragem "rivada que se divide em dom&stica(dentro das /ronteiras de um único Estado) e eminternacional ou comercial internacional (regula

as rela'>es entre "essoas de direito "rivado/ísicas ou jurídicas).

  O ;anco undial 3oje com"reende asseguintes institui'>es! ;anco $nternacional deReconstru'o e Desenvolvimento (;$RD)Associa'o de Desenvolvimento $nternacional

($DA) or"ora'o Binanceira $nternacional ($B)Agncia ultilateral de Uarantia de $nvestimento($UA) e entro $nternacional "ara a Resolu'ode on6itos sobre $nvestimentos.

  Art. 1KN da B de FF! +A lei disci"linar5 combase no interesse nacional os investimentos deca"ital estrangeiro incentivar5 osreinvestimentos e regular5 a remessa de lucros.

  H. ; ide! AORDO O;RE A $2SEEC:AVWODO AR:$UO $ DO AORDO UERAS O;RE

 :AR$BA E O4R$O * 1MMH. on/orme estedocumento de a"lica'o no mbito da O!

+Artigo 1 2rincí"ios * edidas anti-dum"ing s8"odero ser a"licadas nas circunstncias"revistas no Artigo $ do UA:: 1MMH e de acordocom investiga'>es iniciadas e conduidassegundo o dis"osto neste Acordo. As dis"osi'>esa seguir regem a a"lica'o do Artigo $ do UA::1MMH no caso de vir a ser iniciada a'o ao abrigode legisla'o ou regulamentos anti-dum"ing. (...)Artigo 1I omit sobre 2r5ticas Anti-Dum"ing 1.Bica aqui estabelecido o omit sobre 2r5ticasAnti-Dum"ing (a "artir de agora re/erido comoomit neste Acordo) (...) O omitdesem"en3ar5 as /un'>es a ele atribuídas "elo"resente Acordo ou "elos embros e dever5

"ro"iciar a estes últimos a o"ortunidade deconsulta sobre quaisquer mat&rias relativas ao/uncionamento do Acordo ou , consecu'o deseus objetivos. Os servi'os de secretaria doomit sero "restados "elo ecretariado daO. (...) J. Co cum"rimento de suas /un'>es oomit e qualquer de seus 8rgos subsidi5rios"oder5 consultar qualquer /onte que julgara"ro"riada e buscar $n/orma'o junto , mesma.O omit dever5 "or&m antes de buscarin/orma'>es junto , /onte que se situe dentro da

 jurisdi'o de um embro in/ormar o embro emquesto. O omit dever5 obter "r&viaautoria'o do embro e de qualquer em"resa

que deseje consultar. H. Os embros deveroin/ormar sem tardan'a o omit de todas asmedidas anti-dum"ing "reliminares ou 9nais queten3am tomado. Esses relat8rios estarodis"oníveis no ecretariado "ara 9ns de ins"e'o"or qualquer outro embro. Os embrosdevero igualmente a"resentar relat8riossemestrais sobre toda medida anti-dum"ingtomada nos I meses "recedentes. Os relat8riossemestrais sero a"resentados em /orma"adroniada convencionada.

  on/orme o Acordo sobre as edidas dealvaguarda da O que em seu art. F\

disci"lina! +(...) m embro que tencione a"licaruma medida de salvaguarda ou que "rocure"rorrog5-la es/or'ar-se-5 "or manter um nível de

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – RESUMO POR QUESTÕES – AGU/PGF/PFN

concess>es e de outras obriga'>essubstancialmente equivalente ao e0istente nombito do UA:: de 1MMH entre si e os embrose0"ortadores que seriam a/etados "or essamedida em con/ormidade com o dis"osto no n. Jdo artigo 1N\ 2ara atingir este objetivo osembros em causa "odero c3egar a acordo

quanto aos meios adequados de com"ensa'ocomercial "ara ter em conta os e/eitosdes/avor5veis da medida nas suas trocascomerciais. N * aso no se c3egue a acordo num"rao de JG dias no mbito das consultasrealiadas em con/ormidade com o n. J do artigo1N\ os embros e0"ortadores a/etados "oderosus"ender no "rao de MG dias a contar daa"lica'o dessa medida e uma ve caducado um"rao de JG dias a contar da rece"'o "eloonsel3o do om&rcio de ercadorias de umaviso escrito dessa sus"enso a a"lica'o deconcess>es ou de outras obriga'>essubstancialmente equivalentes decorrentes do

UA:: de 1MMH ao com&rcio do embro que a"licaa medida de salvaguarda no dando estasus"enso origem a qualquer obje'o "or "artedo onsel3o do om&rcio de ercadorias.

  4 im"ortante /risar que a medida desalvaguarda deve ser a"licada de /orma noseletiva a todos os "aíses de "rocedncia do"roduto. <5 as medidas antidum"ing devem sera"licadas de /orma seletiva ou seja somente ao"aís que est5 "raticando o dum"ing e "or meiode alíquota.

  4 im"ortante ter con3ecimento da Sei n.

M.G1M de 1MML que disci"lina a /orma dea"lica'o dos direitos "revistos no AcordoAntidum"ing e no Acordo de ubsídios e Direitosom"ensat8rios e d5 outras "rovidncias.on/orme seu art. 1\! +Os direitos antidum"ing eos direitos com"ensat8rios "rovis8rios oude9nitivos de que tratam o Acordo Antidum"inge o Acordo de ubsídios e Direitosom"ensat8rios a"rovados res"ectivamente"elos Decretos Segislativos ns. NG e NN de L dedeembro de 1MFI e "romulgados "elosDecretos ns. MJ.MH1 de 1I de janeiro de 1MFK eMJ.MIN de NN de janeiro de 1MFK decorrentes doAcordo Ueral sobre :ari/as Aduaneiras e om&rcio

(Uatt) adotado "ela Sei n. J1J de JG de jul3o de1MHF e ainda o Acordo sobre $m"lementa'o doArtigo $ do Acordo Ueral sobre :ari/as eom&rcio 1MMH e o Acordo sobre ubsídios eedidas om"ensat8rias ane0ados ao Acordoonstitutivo da Organia'o undial de om&rcio(O) "arte integrante da Ata Binal que$ncor"ora os Resultados da Rodada ruguai deCegocia'>es omerciais ultilaterais do Uattassinada em arraquec3e em 1N de abril de1MMH a"rovada "elo Decreto Segislativo n. JG de1L de deembro de 1MMH "romulgada "eloDecreto n. 1.JLL de JG de deembro de 1MMHsero a"licados mediante a cobran'a de

im"ortncia em moeda corrente do 2aís quecorres"onder5 a "ercentual da margem dedum"ing ou do montante de subsídios a"urados

em "rocesso administrativo nos termos dosmencionados Acordos das decis>es 2Q1J2Q1H 2Q1L e 2Q1I do omit 2re"arat8rio edas "artes contratantes do Uatt datadas de 1Jde deembro de 1MMH e desta lei su9cientes"ara sanar dano ou amea'a de dano , indústriadom&stica. 2ar5gra/o único. Os direitos

antidum"ing e os direitos com"ensat8rios serocobrados inde"endentemente de quaisquerobriga'>es de naturea tribut5ria relativas ,im"orta'o dos "rodutos a/etados. Art. N\2odero ser a"licados direitos "rovis8rios durantea investiga'o quando da an5lise "reliminarveri9car-se a e0istncia de indícios da "r5tica dedum"ing ou de concesso de subsídios e quetais "r5ticas causam dano ou amea'a de dano ,indústria dom&stica e se julgue necess5rioim"edi-las no curso da investiga'o. 2ar5gra/oúnico. Os termos dano e indústria dom&sticadevero ser entendidos con/orme o dis"osto nosAcordos Antidum"ing e nos Acordos de ubsídios

e Direitos om"ensat8rios mencionados no art.1\ abrangendo as em"resas "rodutoras de bensagrícolas minerais ou industriais.

  oment5rio E0tra! O que se entende "ordum"ing onsidera-se +3aver "r5tica dedum"ing isto & o/erta de um "roduto nocom&rcio de outro "aís a "re'o in/erior a seuvalor normal no caso de o "re'o de e0"orta'odo "roduto ser in/erior ,quele "raticado no cursonormal das atividades comerciais "ara o mesmo"roduto quando destinado ao consumo no "aíse0"ortador con/orme o art. N.1 da Acordo sobrea im"lementa'o do artigo $ do UA:: 1MMH

(8digo Antidum"ing introduido "elo Decreto n.MJ.MH1QFK).

  O direito com"ensat8rio & im"ortantemecanismo de de/esa comercial utiliado com o9m de se reduir ou cessar o dano , indústrianacional em decorrncia de "r5ticas desleaiscometidas "or em"resas estrangeiras. Aim"osi'o de medidas com"ensat8rias est5condicionada a "rocesso de investiga'orealiado no ;rasil "elo De"artamento deDe/esa omercial (DEO).

  A característica comum das medidas

antidum"ing e das medidas com"ensat8rias & aseletividade di/erenciando-se nesse sentido dassalvaguardas comerciais.

  As medidas de salvaguarda so o únicoinstrumento de de/esa comercial alicer'ado em"r5ticas comerciais leais que "odem gerar umadesestrutura'o no com&rcio so a"licadas ,sim"orta'>es tidas como justas mas queocasionam um desajuste no mercado "rodutor.Co "odem ser con/undidas com as medidas decom"ensa'o e antidum"ing que so entendidoscomo uma rea'o a uma concorrncia injusta/ruto da discrimina'o de "re'os ou de subsídio

governamental.  Art. 1HI-A da B de 1MFF! +Sei com"lementar

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – RESUMO POR QUESTÕES – AGU/PGF/PFN

"oder5 estabelecer crit&rios es"eciais detributa'o com o objetivo de "revenirdesequilíbrios da concorrncia sem "rejuío dacom"etncia de a nio "or lei estabelecernormas de igual objetivo.

VI. COOPERAÇÃO INTERNACIONAL E

SEQUESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS

1. ERRADO om"ete ao De"artamento$nternacional em con/ormidade com o art. F\ doAto Regimental n. LQNGGN (con/orme reda'oalterada "elo Ato Regimental n. 1 de 1\ de abrilde NGGL) au0iliar o 2rocurador-Ueral noassessoramento ao Advogado-Ueral da nio nasquest>es de Direito $nternacional inclusive no"rocesso de celebra'o de tratados acordos eajustes internacionais bem assim nare"resenta'o judicial e e0trajudicial da nionas causas ou controv&rsias em /oro estrangeiroe em "rocessos judiciais "erante os 8rgos

 judici5rios brasileiros decorrentes de tratadosacordos ou ajustes internacionais ou eme0ecu'o dos "edidos de coo"era'o judici5riainternacional.

  N. ERRADO Dentre os v5rios dis"ositivos do2rotocolo que "odem ser citados "ara res"onder, questo sublin3a-se o seguinte! +Artigo 1N. Aautoridade jurisdicional encarregada docum"rimento de uma carta rogat8ria a"licar5 sualei interna no que se re/ere aos "rocedimentos.Co obstante a carta rogat8ria "oder5 termediante "edido da autoridade requerentetramita'o es"ecial admitindo-se o cum"rimentode /ormalidades adicionais na diligncia da cartarogat8ria sem"re que isso no seja incom"atívelcom a ordem "ública do Estado requerido. Ocum"rimento da carta rogat8ria dever5 e/etuar-se sem demora.

  J. Os "rinci"ais instrumentos de coo"era'o jurídica no ;rasil so! e0tradi'o 3omologa'ode senten'a estrangeira carta rogat8ria e au0íliodireto. Em rela'o , e0tradi'o 35 ca"ítulo"r8"rio deste livro ao qual remetemos o leitor.

  Em rela'o ,s cartas rogat8rias. Elas tmnaturea jurídica de incidente "rocessual. A"lica-se ,s decis>es interlocut8rias "ara a "r5tica deatos "rocessuais no sujeitos , 3omologa'o.A:ASEC:E O ;AE CO AR:. K\ DAREOSVWO M DE NGGL DO :< 2ODE ERARO;RE A:O DE$R$O O CWO^ O ato"rocessual no "ode o/ender a ordem "ública amoral a soberania e os bons costumes (art. 1Kda S$CD;). As cartas so remetidas "ela viadi"lom5tica * art. N1G do 2. ide quanto ,com"etncia! arts. 1GL $ i e 1GM da B.

  A 3omologa'o de senten'a estrangeira & oato que torna senten'a estrangeira e0equível naordem jurídica interna. :em a 3omologa'oademais du"lo objetivo no mbito interno!

atribuir /or'a e0ecutiva , senten'a estrangeira e

assegurar-l3e a autoridade de coisa julgada. Elaconstitui título e0ecutivo judicial! art. HKL-C $do 2. Zuais senten'as estrangeiras "oderoser 3omologadas :oda e qualquer senten'aestrangeira em sentido am"lo sentido material.enten'as de naturea civil comercial "enal outrabal3ista devem ser 3omologadas. Devem ser

tamb&m 3omologadas as senten'asdeclarat8rias constitutivas e condenat8riasinclusive de jurisdi'o volunt5ria. 4 senten'a emsentido lato no s8 as emitidas "elo 2oder

 <udici5rio. Os laudos arbitrais internacionaistamb&m devem ser 3omologados. om"etncia"ara 3omologar senten'a estrangeira! :< * art.1GL da B. Requisitos "ara 3omologa'o! <ODE DES$;AVWO# art. 1L da S$CD; e art. L\ daResolu'o M do :<.

  obre o au0ílio direto art. K\ da Resolu'oacima citada! +As cartas rogat8rias "odem ter "orobjeto atos decis8rios ou no decis8rios.

2ar5gra/o único. Os "edidos de coo"era'o jurídica internacional que tiverem "or objeto atosque no ensejem juío de deliba'o "elo u"erior

 :ribunal de <usti'a ainda que denominados comocarta rogat8ria sero encamin3ados oudevolvidos ao inist&rio da <usti'a "ara as"rovidncias necess5rias ao cum"rimento "orau0ílio direto.

  H. ER:O O Decreto n. J.H1J de NGGG"romulgou a onven'o sobre os As"ectos ivisdo equestro $nternacional de rian'as concluídana cidade de ?aia em NL de outubro de 1MFG.Art. 1J da onven'o! +em "rejuío das

dis"osi'>es contidas no Artigo anterior aautoridade judicial ou administrativa do Estadorequerido no & obrigada a ordenar o retomo dacrian'a se a "essoa institui'o ou organismo quese o"on3a a seu retomo "rovar! a) que a "essoainstitui'o ou organismo que tin3a a seu cuidadoa "essoa da crian'a no e0ercia e/etivamente odireito de guarda na &"oca da trans/erncia ouda reten'o ou que 3avia consentido ouconcordado "osteriormente com estatrans/erncia ou reten'o# ou b) que e0iste umrisco grave de a crian'a no seu retorno 9carsujeita a "erigos de ordem /ísica ou "síquica oude qualquer outro modo 9car numa situa'o

intoler5vel. A autoridade judicial ouadministrativa "ode tamb&m recusar-se aordenar o e retorno da crian'a se veri9car queesta se o">e a ele e que a crian'a atingiu j5idade e grau de maturidade tais que sejaa"ro"riado levar em considera'o as suaso"ini>es sobre o assunto. Ao a"reciar ascircunstncias re/eridas neste Artigo asautoridades judiciais ou administrativas deverotomar em considera'o as in/orma'>es relativas, situa'o social da crian'a /ornecidas "elaAutoridade entral ou "or qualquer outraautoridade com"etente do Estado de residncia3abitual da crian'a.