resumo dir civil

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CURSO DE DIREITO CIVIL (TEORIA E EXERCÍCIOS) PARA MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DO AMAZONAS – MPE/AM 1 Prof. Márcia Albuquerque www.pontodosconcursos.com.br AULA DEMONSTRATIVA - BENS. DOMICILIO. BENS Você aprendeu que a pessoa é sujeito de direitos. Ser sujeito de direitos significa que a pessoa é capaz de adquirir direitos e deveres, obrigações. Os bens são objeto de direitos. Ser objeto de direitos significa que sobre os bens pode pairar relações jurídicas, como por exemplo, a venda de uma casa, a doação de um veículo. CONCEITO BEM COISA É o gênero É tudo o que é útil às pessoas; tudo o que pode proporcionar utilidade ao homem. Tudo o quanto existe na natureza (exceto a pessoa). É todo bem suscetível de avaliação econômica e apropriação pela pessoa. É espécie de BEM Imóvel, móvel (veículo, computador), semovente (animal), imaterial (crédito a receber). Sol, mar, lua.

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  • CURSO DE DIREITO CIVIL (TEORIA E EXERCCIOS) PARA

    MINISTRIO PBLICO ESTADUAL DO AMAZONAS MPE/AM

    1 Prof. Mrcia Albuquerque www.pontodosconcursos.com.br

    AULA DEMONSTRATIVA - BENS. DOMICILIO.

    BENS

    Voc aprendeu que a pessoa sujeito de direitos. Ser sujeito de

    direitos significa que a pessoa capaz de adquirir direitos e deveres,

    obrigaes.

    Os bens so objeto de direitos. Ser objeto de direitos significa que

    sobre os bens pode pairar relaes jurdicas, como por exemplo, a

    venda de uma casa, a doao de um veculo.

    CONCEITO

    BEM COISA

    o gnero

    tudo o que til s

    pessoas; tudo o que

    pode proporcionar

    utilidade ao homem. Tudo o quanto existe

    na natureza (exceto a

    pessoa).

    todo bem suscetvel de

    avaliao econmica e

    apropriao pela

    pessoa.

    espcie de BEM

    Imvel, mvel (veculo,

    computador), semovente

    (animal), imaterial (crdito a

    receber). Sol, mar, lua.

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    Cumpre-me, de imediato, informar que a diferena entre bem e coisa

    no unnime.

    Para parte da doutrina bem gnero e coisa espcie de bem; para

    outros, coisa o gnero, do qual o bem espcie. Porm, para

    concurso, a doutrina majoritria adota que: bem gnero e coisa

    espcie de bem.

    BEM tudo o que til s pessoas; tudo o que pode proporcionar

    utilidade aos homens. Diferencia da coisa.

    COISAS so espcies de bem: todo bem suscetvel de avaliao

    econmica e apropriao pela pessoa.

    Coisas tm duas caractersticas marcantes:

    So bens que podem ser atribudos a eles um valor

    econmico; e

    passvel de ser apropriado (apropriao) pelo homem.

    Bem tudo o que quanto existe na natureza, exceto a pessoa, mas

    como coisa s considerada aquele bem que existe proporcionando

    ao homem uma utilidade, porm com os requisitos essenciais:

    apropriao e avaliao.

    Assim, todos os bens so coisas, mas nem todas as coisas so bens.

    O sol, o mar, a lua so bens, mas no so coisas, porque no podem ser apropriados pelo homem, bem como no se pode atribuir a eles

    um valor econmico.

    Trs requisitos para que um bem seja objeto de uma relao jurdica:

    1. Interesse econmico: entende-se que o bem deve representar

    um interesse de ordem econmica

    2. Gesto econmica: por gesto econmica entende-se que os

    bens devem ser passveis de individualizao e de valorao.

    3. Subordinao: o bem deve ser passvel de subordinao a uma pessoa. Relao entre o bem e uma pessoa

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    AS DIFERENTES CLASSES DE BENS

    Os bens so classificados em trs diferentes categorias:

    1. Bens considerados em si mesmos

    2. Bens reciprocamente considerados

    3. Bens quanto a pessoa (ou titularidade ou patrimnio)

    DOS BENS CONSIDERADOS EM SI MESMOS

    Dos Bens considerados

    em si mesmos

    Imveis

    Mveis

    Fungveis

    Infungveis

    Consumveis

    Inconsumveis

    Divisveis

    Indivisveis

    Singulares

    Coletivos

    Por natureza

    Por acesso natural

    Por acesso artificial

    Para os efeitos legais

    Semoventes

    Propriamente ditos

    Por antecipao

    Para os efeitos

    legais

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    DOS BENS CONSIDERADOS EM SI MESMOS

    Dos Bens Imveis

    Art. 79. So bens imveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar

    natural ou artificialmente.

    Art. 80. Consideram-se imveis para os efeitos legais:

    I - os direitos reais sobre imveis e as aes que os asseguram;

    II - o direito sucesso aberta.

    Art. 81. No perdem o carter de imveis: (continuam sendo

    imveis):

    I - as edificaes que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local;

    II - os materiais provisoriamente separados de um prdio para

    nele se reempregarem.

    BENS IMVEIS

    IMVEIS

    PARA OS EFEITOS LEGAIS

    POR ACESSO ARTIFICIAL

    (INDUSTRIAL)

    POR ACESSO NATURAL

    POR NATUREZA

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    Bens imveis por natureza (art. 79, I): o SOLO (abrangendo o

    subsolo e o espao areo correspondente).

    O solo (sem construo) o melhor exemplo de imvel por natureza.

    Bens imveis por acesso natural (art. 79, I): tudo quanto se

    incorporar naturalmente ao solo: uma semente que cai do bico do

    pssaro, vindo a nascer uma rvore. Exemplo: a rvore bem

    imvel por acesso natural.

    Imvel por natureza (solo)

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    Bens imveis por acesso artificial (art. 79, I): tudo quanto se

    incorporar artificialmente ao solo: o homem lana a semente na

    terra, vindo a nascer uma rvore; nesse caso, a rvore bem imvel

    por acesso artificial; a casa construda pelo homem.

    Imvel por natureza (solo) Imvel por acesso natural (rvore)

    Imveis por acesso artificial (casa, rvore que o homem plantou)

    CUIDADO! NO MAIS EXISTE A CLASSIFICAO DOS BENS IMOVEIS

    POR ACESSO INTELECTUAIS. Atualmente estes se transformaram

    nas pertenas (bens mveis).

    Vou explicar: tome como exemplo um trator numa fazenda:

    Este trator serve para arar a terra. Ele est ligado a uma terra X; atrelado com finalidade nica de arar essa terra. Ningum tem dvida

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    que ele um bem mvel. Pois bem! Porm, o Direito Civil classificava

    o trator como Bem imvel por acesso intelectual, que seria nada mais do que: o homem imobilizava (tornava imvel) um bem

    naturalmente mvel. Atualmente, pelo Cdigo Civil de 2002, os imveis por acesso intelectual se transformaram em pertenas

    (iremos estudar em detalhes adiante). As pertenas so BENS

    MVEIS. Irei tratar do tema adiante.

    Mas CUIDADO com as questes de prova. Se a prova trouxer um item contendo como opo Bens imveis por acesso intelectual e (+) todas as outras alternativas estiverem erradas = no h um item contendo a opo pertenas, a voc marca aquela opo como verdadeira.

    Bens imveis para os efeitos legais (art. 80): consideram-se

    imveis para os efeitos legais:

    a) os direitos reais sobre imveis e as aes que os

    asseguram;

    b) o direito sucesso aberta;

    O direito abstrato sucesso aberta considerado bem imvel,

    ainda que os bens pelo de cujus sejam todos mveis. Neste caso, o

    que se considera imvel no o direito aos bens componentes da

    herana, mas o direito a esta, como uma unidade.

    A lei no cogita das coisas que esto na herana, mas o direito a

    esta. Somente depois da partilha que se poder cuidar dos bens

    individualmente.

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    NO PERDEM O CARATER DE IMOVEIS (continuam sendo

    imveis):

    As edificaes que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para

    outro local; exemplo: casa de madeira.

    Os materiais provisoriamente

    separados de um prdio para nele se reempregarem.

    Exemplo: tijolos provenientes da derrubada de uma parede

    para serem reempregados novamente no imvel. Note que

    normalmente os tijolos so bens mveis, porm como esto

    apenas separados provisoriamente do imvel, a lei atribuiu a

    ele deu a categoria de bens imveis para os efeitos legais.

    Vamos estudar o art. 81 combinado com (c/c) o art. 84:

    Art. 81. No perdem o carter de imveis: (continuam sendo

    imvel):

    I - as edificaes que, separadas do solo, mas conservando a sua

    unidade, forem removidas para outro local;

    II - os materiais provisoriamente separados de um prdio, para nele

    se reempregarem.

    Art. 84. Primeira parte: Os materiais destinados a alguma construo,

    enquanto no forem empregados, conservam sua qualidade de

    mveis; Segunda parte: readquirem essa qualidade os provenientes da demolio de algum prdio.

    Vamos agora ver no desenho como ficam os artigos:

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    Art. 84. Primeira parte: Os materiais destinados a alguma

    construo, enquanto no forem empregados, conservam sua

    qualidade de mveis.

    Bem mvel

    Os materiais entraram no prdio; ningum tem dvida: esse material

    um bem imvel (por acesso artificial).

    Art. 81, II. Imveis: Art. 84. Segunda parte:

    Materiais provisoriamente readquirem a qualidade de

    separados de um prdio, mveis os provenientes da

    para nele se reempregarem DEMOLIO (retirada de uma (retira a parede e contri outra parede para aumentar um

    parede com os tijolos). cmodos).

    Agora vamos ver a sada desse material; ele ser mvel ou imvel

    a depender da DESTINAO que for dada a ele.

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    Art. 81, I. No perdem o carter de imveis: (continuam sendo

    imvel):

    I - as edificaes que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local. O exemplo muito cobrado

    em concurso a casa de madeira.

    BENS MVEIS

    Art. 82. So mveis os bens suscetveis de movimento prprio, ou

    de remoo por fora alheia, sem alterao da substncia ou

    da destinao econmico-social.

    Art. 83. Consideram-se mveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econmico;

    II - os direitos reais sobre objetos mveis e as aes

    correspondentes;

    III - os direitos pessoais de carter patrimonial e respectivas aes.

    Art. 84. Os materiais destinados a alguma construo, enquanto no forem empregados, conservam sua qualidade de mveis; readquirem

    essa qualidade os provenientes da demolio de algum prdio.

    Alm desses, so tambm bens mveis: os fungveis, os consumveis.

    MVEIS

    Para os efeitos legais

    Por antecipao

    Semoventes

    Propriamente ditos

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    ESPCIES DE BENS MVEIS

    Bens mveis Semoventes: So mveis os bens suscetveis de

    movimento prprio: animais.

    Bens mveis propriamente ditos: os de remoo por fora

    alheia, sem alterao da substncia ou da destinao econmico-

    social: mesa, cadeira, etc. So os mveis em geral.

    Bens mveis por antecipao: exemplo: o homem planta a rvore

    no solo = imvel por acesso artificial. Caso o homem plante a rvore

    com a inteno de transform-la em madeira = mvel por

    antecipao. Antecipadamente o homem intencionalmente j havia

    dado a destinao de transform-la em mveis (madeira).

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    Inteno

    Bens mveis para os efeitos legais:

    as energias que tenham valor econmico;

    os direitos reais sobre objetos mveis e as aes correspondentes;

    os direitos pessoais de carter patrimonial e respectivas aes;

    COMO DECORAR:

    IMOVEIS PARA EFEITOS

    LEGAIS

    MOVEIS PARA EFEITOS

    LEGAIS

    Energias

    Direitos reais sobre IMVEIS Direitos reais sobre MVEIS

    Direito sucesso aberta Direitos pessoais (p. ex., CONTRATO)

    BENS FUNGVEIS E CONSUMVEIS

    Art. 85. So fungveis os mveis que podem substituir-se por outros da mesma espcie, qualidade e quantidade.

    FUNGVEL SUBSTITUIO

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    BENS FUNGVEIS: So fungveis os MOVEIS (sempre) que podem

    SUBSTITUIR-SE por outros da mesma espcie, qualidade e

    quantidade. Exs: gneros alimentcios, dinheiro, gasolina, etc. Os

    infungveis no podem se substituir.

    Todo bem fungvel bem mvel.

    A pede emprestado R$ 100,00 a B; recebe uma nota de R$ 100,00; ao pagar seu dbito, paga com duas notas de R$ 50,00:

    Outro exemplo: comecei a fazer um bolo e vi que estava faltando

    acar. Peo emprestado a minha vizinha 1 kg de aucar para depois

    devolver. Ele me emprestou um tipo de acar cristal do tipo A; vou devolver outro acar da mesma espcie, quantidade e quantidade.

    BENS INFUNGVEIS

    BENS INFUNGVEIS: So os bens individualizados e especificados estritamente, sendo insubstituveis

    mesmo que por outros de idntica qualidade e quantidade.

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    Ex. obra de arte (mvel), um relgio (mvel) ou qualquer outro

    objeto individualizado e especificado, etc.

    Os bens infungveis podem ser mveis ou imveis. Exemplo: peo sua casa de praia emprestada para passar o final de semana; na segunda

    feira terei que devolver a prpria casa; no poderei devolver outra

    casa do mesmo gnero, qualidade ou quantidade, j que o imvel

    bem infungvel.

    BENS CONSUMVEIS

    BENS CONSUMVEIS: So consumveis os bens mveis cujo USO importa destruio imediata

    da prpria substncia, sendo tambm considerados tais os

    destinados alienao. Exs: alimentos, batom, etc.

    Muito cuidado com as pegadinhas: o concurso costuma trocar os bens

    fungveis com os consumveis, questes do tipo

    So fungveis os bens mveis cujo USO (ERRADO): a fungibilidade

    tem a ver com a possibilidade de ser ou no substitudo!

    So consumveis os bens mveis que podem ser SUBSTITUDOS

    (ERRADO): a consuntibilidade a qualidade de um bem ser destrudo

    ao primeiro USO!

    Art. 86. So consumveis os bens mveis cujo uso importa destruio imediata da prpria substncia, sendo tambm

    considerados tais os destinados alienao (destinados venda:

    um livro de uma livraria exposto venda, por exemplo).

    CONSUMVEL USO

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    BENS INCONSUMVEIS

    BENS INCONSUMVEIS: So os bens durveis, isto , no so destrudos logo com o uso; possuem uma

    durabilidade longa, principalmente. Ex. veculos, livros, etc.

    BENS DETERIORVEIS

    BENS DETERIORVEIS: So os bens de durabilidade mdia, ou seja, no duram tanto quanto um bem

    inconsumvel (automvel), mas tambm no so destrudos de imediato com o uso, como acontece com os bens consumveis

    (alimentos), esto no meio termo. Ex. roupas, sapatos, etc.

    BENS DIVISVEIS

    Art. 87. Bens divisveis so os que se podem fracionar sem alterao

    na sua substncia, diminuio considervel de valor, ou prejuzo do

    uso a que se destinam.

    Art. 88. Os bens naturalmente divisveis podem tornar-se indivisveis

    por determinao da lei ou por vontade das partes.

    Dos Bens Singulares e Coletivos

    Art. 89. So singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais.

    Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens

    singulares que, pertinentes mesma pessoa, tenham destinao

    unitria.

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    Pargrafo nico. Os bens que formam essa universalidade podem ser

    objeto de relaes jurdicas prprias.

    Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relaes jurdicas, de uma pessoa, dotadas de valor econmico.

    BENS DIVISVEIS

    BENS DIVISVEIS: Bens divisveis so

    os que se podem fracionar sem alterao na sua substncia,

    diminuio considervel de valor, ou prejuzo do uso a que se

    destinam. Ex. Um quilo de feijo, se for repartido em dois, formar

    meio quilo de feijo em cada uma.

    Os bens naturalmente divisveis podem tornar-se indivisveis por

    determinao da lei ou por vontade das partes. Exemplo: um anel valioso, por exemplo, com 50 diamantes, deixado de herana para

    cinco irms pode se tornar indivisvel por vontade da parte que assim

    disps. Nesse caso ter que ser vendido e o dinheiro dividido entre as

    mesmas.

    BENS INDIVISVEIS

    BENS INDIVISVEIS: Bens indivisveis so os que no podem ser objetos de diviso. Ex. Um animal vivo (cavalo

    de raa), um quadro de arte, etc.

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    BENS SINGULARES

    BENS SINGULARES: So singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independentemente

    dos demais. Ex.: folha de papel, vaca leiteira, crdito (imaterial), etc.

    BENS COLETIVOS

    BENS COLETIVOS: So os bens

    reunidos e que formam um conjunto (UNIVERSALIDADES) que passa

    a ter individualidade.

    Constitui universalidade de fato a pluralidade

    de bens singulares que, pertinentes mesma pessoa, tenham

    destinao unitria: biblioteca, estabelecimento comercial, rebanho.

    Na universalidade de fato, os bens individuais esto formando um

    nico bem por vontade do titular, proprietrio.

    Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de

    relaes jurdicas prprias.

    UNIVERSALIDADES

    DE DIREITO

    DE FATO

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    Constitui universalidade de direito o complexo de relaes jurdicas, de uma pessoa, dotadas de valor econmico:

    massa falida, herana. Na universalidade de direito os bens

    individuais formam um nico bem por determinao da lei (legal).

    Um bem pode ser classificado em mais de uma condio. Ex: PIANO

    VALIOSO: constitui um bem infungvel, inconsumvel e indivisvel.

    OS BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS

    Dos Bens

    Reciprocamente

    Considerados

    Principais

    Acessrios

    Frutos

    Produtos

    Pertenas

    Benfeitorias

    Pendentes

    Estantes Percipiendos

    Consumidos

    teis

    Necessrias

    Volupturias

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    Dos Bens Reciprocamente Considerados

    PRINCIPAL

    Art. 92. Principal o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente (Solo).

    Acessrio, aquele cuja existncia

    supe a do principal. (Casa em relao ao solo, bem principal).

    Bem Principal o bem que existe sobre si, abstrata ou

    concretamente; EXISTE POR SI S, NO DEPENDE DE OUTRO BEM

    PARA EXISTIR; uma casa para existir depende do terreno; Bem acessrio, aquele cuja existncia supe a do principal.

    PERTENAS

    Art. 93. So pertenas os bens que, no constituindo partes

    integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao

    servio ou ao aformoseamento de outro.

    PERTENAS: so os bens MVEIS (mesa, cadeira, cama) que, no

    constituindo partes integrantes (no integram o imvel que

    o bem principal), se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao servio ou ao aformoseamento (embelezamento) de outro.

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    As pertenas so os mveis que guarnecem os imveis.

    Art. 94. Os negcios jurdicos que dizem respeito ao bem

    principal no abrangem as pertenas, salvo se o contrrio

    resultar da lei, da manifestao de vontade, ou das circunstncias do

    caso.

    Os negcios jurdicos (p. ex., contrato de venda do imvel) que dizem

    respeito ao bem principal (imvel) no abrangem as pertenas (os

    mveis), salvo se o contrrio resultar da lei, da manifestao de vontade, ou das circunstncias do caso.

    Regra geral quando se vende um imvel, a venda no inclui os

    mveis, salvo se expressamente se ajustou.

    Para qualquer prova de concurso, voc precisa saber cinco coisas sobre as pertenas:

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    PERTENAS

    So MVEIS

    Por esse motivo: Os

    negcios jurdicos que

    dizem respeito ao bem

    principal no

    abrangem as

    pertenas, salvo (...)

    Se vender o imvel as pertenas no esto

    includas, salve ajuste

    prvio.

    No parte integrante

    do imvel (bem principal

    = casa).

    Se destinam, de modo

    duradouro, ao uso, ao

    servio ou ao

    aformoseamento (embelezamento) de

    outro (bem principal =

    casa).

    No seguem a regra: o acessrio segue o

    principal. exceo a essa regra.

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    FRUTOS

    FRUTO uma utilidade que se reproduz periodicamente. So bens ou

    utilidades provenientes de outras preexistentes, sejam mveis ou imveis. So utilidades renovveis, ou seja, que a coisa principal

    periodicamente produz, e cuja percepo no diminui a sua

    substncia.

    Trs ESPCIES de frutos:

    Naturais: frutos de rvores e crias de animais.

    Artificiais ou industriais: produzidos pelo homem: sapato;

    laticnios.

    Civis: resultam de uma relao de direito. So os rendimentos

    de uma coisa frutfera: aluguis, juros.

    Quanto ao ESTADO (em que se encontram), se frutos podem ser:

    Pendentes: ainda no separados do bem principal.

    Estantes (percebidos): separados e armazenados.

    Percipiendos: j poderiam ter sido separados

    (colhido), mas no o foram ainda.

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    Colhidos (percebidos): j consumidos.

    Art. 95. Apesar de ainda no separados

    do bem principal, os frutos e produtos podem ser objeto de

    negcio jurdico.

    FRUTOS E PRODUTOS: Apesar de ainda no separados do bem

    principal, os frutos e produtos podem ser objeto de negcio jurdico.

    Ou seja, a safra pode ser vendida antes da colheita.

    PRODUTOS: So as utilidades retiradas de outra, diminuindo-lhe a quantidades. So os bens esgotveis: pedras

    e metais preciosos.

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    BENFEITORIAS

    Benfeitorias so OBRAS realizadas pelo homem.

    Art. 96. As benfeitorias podem ser volupturias, teis ou

    necessrias.

    1o So volupturias as de mero deleite ou

    recreio, que no aumentam o uso habitual do bem, ainda que o

    tornem mais agradvel ou sejam de elevado valor.

    2o So teis as que aumentam ou facilitam o uso do bem.

    3o So necessrias as

    que tm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore.

    Art. 97. No se consideram benfeitorias os melhoramentos ou

    acrscimos sobrevindos ao bem sem a interveno do

    proprietrio, possuidor ou detentor.

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    BENFEITORIAS: So obras feitas pelo homem, com a interveno

    humana. Se no houver interveno humana no se considera

    benfeitorias.

    As benfeitorias podem ser volupturias, teis ou necessrias:

    Volupturias: So volupturias as de mero deleite ou recreio, que no

    aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais

    agradvel ou sejam de elevado valor. Ex: piscina, sauna.

    So teis as que aumentam ou facilitam o uso do bem. Construo de

    um quarto, garagem.

    So necessrias as que tm por fim conservar o bem ou evitar que se

    deteriore. Conserto na parede rachada.

    No se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acrscimos

    sobrevindos ao bem sem a interveno do proprietrio, possuidor ou

    detentor.

    DOS BENS QUANTO AS PESSOAS

    (TITULARIDADE, PATROMNIO)

    BENS

    PBLICOS De Uso

    Especial

    De Uso Comum do povo

    Dominical ou Dominial

    PRIVADOS

    Alienveis

    Inalienveis

    Imprescritveis

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    DOS BENS PBLICOS

    Art. 98. So pblicos os bens do domnio nacional pertencentes s pessoas jurdicas de direito pblico interno; todos os outros so

    particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

    Art. 99. So bens pblicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praas;

    II - os de uso especial, tais como edifcios

    ou terrenos destinados a servio ou estabelecimento da

    administrao federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os

    de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimnio das pessoas jurdicas de direito pblico, como objeto de

    direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Pargrafo nico. No dispondo a lei em contrrio, consideram-se

    dominicais os bens pertencentes s pessoas jurdicas de direito

    pblico a que se tenha dado estrutura de direito privado.

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    Art. 100. Os bens pblicos de uso comum do povo e os de uso

    especial so inalienveis, enquanto conservarem a sua qualificao,

    na forma que a lei determinar.

    Art. 101. Os bens pblicos dominicais podem ser alienados,

    observadas as exigncias da lei.

    Art. 102. Os bens pblicos no esto sujeitos a usucapio.

    Art. 103. O uso comum dos bens pblicos pode ser gratuito ou

    retribudo, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja

    administrao pertencerem.

    So pblicos os bens do domnio nacional pertencentes s pessoas

    jurdicas de direito pblico interno; todos os outros so particulares,

    seja qual for a pessoa a que pertencerem.

    TODOS os bens pblicos no esto sujeitos a usucapio (so

    imprescritveis) e o seu uso pode ser gratuito ou retribudo, conforme

    for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administrao

    pertencerem.

    So bens pblicos:

    Bens de uso comum do povo: so os de uso geral por toda a

    coletividade: tais como rios, mares, estradas, ruas e praas. Os

    bens pblicos de uso comum do povo so inalienveis

    (intransferveis), enquanto conservarem a sua qualificao, na

    forma que a lei determinar.

    Bens de uso especial: so os edifcios ou terrenos destinados

    (afetados) a servio ou estabelecimento da administrao

    federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas

    autarquias. Os bens de uso especial so inalienveis, enquanto

    conservarem a sua qualificao, na forma que a lei determinar.

    Bens dominicais, que constituem o patrimnio das pessoas

    jurdicas de direito pblico, como objeto de direito pessoal, ou

    real, de cada uma dessas entidades. So os bens desafetados (no

    possuem destinao. Ex: terras devolutas. Em regra so alienveis.

    No dispondo a lei em contrrio, consideram-se dominicais os bens pertencentes s pessoas jurdicas de direito pblico a que se tenha

    dado estrutura de direito privado.

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    Os bens pblicos dominicais podem ser alienados, observadas as

    exigncias da lei.

    OUTRAS CLASSIFICAES DE BENS

    BEM DE FAMLIA: O bem de famlia SER ESTUDADO

    detalhadamente NA AULA 08. Podem os cnjuges, ou a entidade

    familiar, mediante escritura pblica ou testamento, destinar parte de

    seu patrimnio para instituir bem de famlia, desde que no

    ultrapasse um tero do patrimnio lquido existente ao tempo da

    instituio, mantidas as regras sobre a impenhorabilidade do imvel

    residencial estabelecida em lei especial.

    O bem de famlia, segundo o Cdigo Civil, consistir em prdio

    residencial urbano ou rural, com suas pertenas e acessrios,

    destinando-se em ambos os casos a domiclio familiar, e poder

    abranger valores mobilirios, cuja renda ser aplicada na

    conservao do imvel e no sustento da famlia.

    BENS EXCLUSIVOS: So os bens obtidos com o trabalho rentvel,

    nico e exclusivo de um dos consortes.

    BENS EREPTCIOS: So os bens que deveriam ser herdados pelo

    herdeiro declarado indigno e tais bens devem retornar ao esplio

    para a partilha entre os demais herdeiros. A excluso do herdeiro ou

    legatrio, em qualquer dos casos de indignidade, estabelecidos em lei, ser declarada por sentena.

    BENS PROFECTCIOS: So os bens que fazem parte do dote

    constitudo pelo pai, me, ou qualquer ascendente.

    BENS ADVENTCIOS: So os bens cuja aquisio se d por herana

    no advinda diretamente de um ascendente, pode ser um legado

    feito em testamento a favor de uma pessoa no pertencente famlia

    do testador ou ainda uma sucesso colateral. Assim diferem dos bens

    profectcios.

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    QUESTES

    Questo 01. FCC - 2012 - TRT - 6 Regio (PE) - Analista Judicirio - rea Judiciria So benfeitorias teis

    a) as que aumentam ou facilitam o uso do bem.

    b) as que tm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore.

    c) as de deleite ou recreio, embora no aumentem o uso habitual.

    d) somente aquelas que, sem aumentar o uso habitual, tornem mais

    agradvel o bem.

    e) as indispensveis conservao do bem.

    Comentrios: Art. 96. As benfeitorias podem ser volupturias, teis

    ou necessrias.

    1o So volupturias as de mero deleite ou recreio, que no

    aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradvel ou sejam de elevado valor.

    2o So teis as que aumentam ou facilitam o uso do bem.

    3o So necessrias as que tm por fim conservar o bem ou evitar

    que se deteriore.

    Art. 97. No se consideram benfeitorias os melhoramentos ou

    acrscimos sobrevindos ao bem sem a interveno do proprietrio,

    possuidor ou detentor.

    Alternativa A - BENFEITORIAS TEIS.

    Alternativa B - BENFEITORIAS NECESSRIAS.

    Alternativa C - BENFEITORIAS VOLUPTURIAS.

    Alternativa D - BENFEITORIAS VOLUPTURIAS. Alternativa E - BENFEITORIAS NECESSRIAS.

    Benfeitorias volupturias: As benfeitorias volupturias, de mero deleite ou recreio, tm por escopo to-somente dar comodidade

    quele que as fez, no tendo qualquer utilidade por serem obras para

    embelezar a coisa (p. ex., construo de piscina numa casa

    particular, revestimento em mrmore de um piso de cermica

    em bom estado, decorao luxuosa de um aposento etc.).

    Benfeitorias teis: As benfeitorias teis so as que visam aumentar ou facilitar o uso do bem, apesar de no serem necessrias

    (RT, 516/157) (p.ex., instalao de aparelhos sanitrios modernos, construo de uma garagem).

    Benfeitorias necessrias: As benfeitorias necessrias (RT, 682 (142) so obras indispensveis conservao do bem, para impedir a

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    sua deteriorao (p. ex., servios realizados num alicerce da

    casa que cedeu, reconstruo de um assoalho que apodreceu,

    colocao de cerca de arame farpado para proteger a

    agricultura). Gabarito: a

    Questo 02. FCC - 2012 - TRF - 2 REGIO - Analista Judicirio -

    Execuo de Mandados Considere:

    I. Praa da S - So Paulo - Capital.

    II. Gonzaga - Praia da Cidade de Santos - SP.

    III. Rio Tiet.

    IV. Edifcio onde se localiza a Prefeitura Municipal da cidade W.

    V. Terreno Pblico destinado instalao da autarquia municipal

    X.

    De acordo com o Cdigo Civil brasileiro considera-se bem pblico de

    uso especial os indicados APENAS em a) I e IV

    b) I, II e III.

    c) I, IV e V.

    d) III, IV e V.

    e) IV e V.

    Comentrios: Art. 99. So bens pblicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e

    praas;

    II - os de uso especial, tais como edifcios ou terrenos destinados a

    servio ou estabelecimento da administrao federal, estadual,

    territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimnio das pessoas jurdicas de direito pblico, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada

    uma dessas entidades.

    Alternativa I. Praa da S - So Paulo - Capital. BENS DE USO

    COMUM DO POVO.

    Alternativa II. Gonzaga - Praia da Cidade de Santos - SP. BENS DE

    USO COMUM DO POVO.

    Alternativa III. Rio Tiet. "BENS DE USO COMUM DO POVO".

    Alternativa IV. Edifcio onde se localiza a Prefeitura Municipal da cidade W. V BENS DE USO ESPECIAL.

    Alternativa V. Terreno Pblico destinado instalao da autarquia

    municipal X. BENS DE USO ESPECIAL.

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    Gabarito: e

    Questo 03. FCC - 2012 - TRF - 2 REGIO - Analista Judicirio -

    rea Judiciria No tocante classificao de bens, segundo o Cdigo Civil brasileiro, considere as seguintes benfeitorias realizadas em um

    apartamento tipo cobertura com trinta anos de construo visando a

    habitao de um casal de meia idade, sem filhos:

    I. Impermeabilizao do terrao com a aplicao de manta e

    colocao de pisos novos.

    II. Substituio da fiao eltrica do apartamento.

    III. Colocao de tela nas varandas.

    IV. Criao de painel de pastilhas azuis com mosaico na entrada do

    apartamento visando diferenci-la do apartamento vizinho.

    V. Construo de um lavabo em parte da sala de almoo.

    Com relao aos bens reciprocamente considerados, so benfeitorias

    teis as indicadas APENAS em a) IV e V.

    b) I, II, III e V.

    c) I, III e V.

    d) III e V.

    e) I, II e III.

    Comentrios: As benfeitorias podem ser de trs tipos: necessrias,

    teis e volupturias (elencadas aqui desde a indispensvel at a que

    serve para simples aformoseamento).

    Alternativa I. Impermeabilizao do terrao com a aplicao de

    manta e colocao de pisos novos. - Volupturia - o piso novo e a

    manta so meramente estticos, no so indispensveis e tampouco melhoram o uso do apartamento.

    Alternativa II. Substituio da fiao eltrica do apartamento. -

    Necessria - Uma fiao de 30 anos precisa ser trocada.

    Alternativa III. Colocao de tela nas varandas. - til - Melhora o uso

    do apartamento, no chegando a ser necessria, pois o casal no tem

    filhos.

    Alternativa IV. Criao de painel de pastilhas azuis com mosaico na

    entrada do apartamento visando diferenci-la do apartamento

    vizinho. - Volupturia - Este o item mais fcil, pois fica evidente se tratar de uma reforma apenas esttica.

    Alternativa V. Construo de um lavabo em parte da sala de almoo.

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    - til - Melhora o uso do apartamento, tornando mais cmodo o uso

    da sala de almoo.

    "Benfeitorias teis e necessrias so conceitos bem prximos. Mas

    preste ateno a essa rpida definio de benfeitorias e voc vai entender o gabarito:

    Benfeitoria necessria: conservao do bem.

    Benfeitoria til: melhorar, facilitar a utilizao do bem.

    Benfeitoria volupturia: melhoramento esttico.

    Assim, a impermeabilizao do terrao com a aplicao de manta e

    colocao de pisos novos, sendo que a questo at fez questo de

    falar que o prdio tinha 30 anos, uma benfeitoria necessria pois

    se destina a conservao da integridade do apartamento.

    A substituio da fiao eltrica do apartamento, tambm.

    A criao de painel de pastilhas azuis com mosaico na entrada do

    apartamento visando diferenci-la do vizinho tem por fim o

    melhoramento do bem, mas tem carter esttico. A diferenciao do

    prdio do vizinho no se destina a melhorar o uso do bem. Foi s pra

    ficar bonitinho, pra no ficar igual ao do vizinho... perceba que foi

    uma benfeitoria que com certeza foi ideia da esposa!

    Por fim, a colocao de telas nas varandas e a construo de um

    lavabo em parte da sala de almoo, visa melhorar a utilizao do

    bem. Essas benfeitorias tem por objetivo tornar o uso do bem mais

    prtico, mais seguro no caso da tela na varanda. Mas esttico e destinado a conservao no foi."

    Gabarito: d

    Questo 04. FCC - 2012 - TRE-PR - Analista Judicirio - rea

    Administrativa Considera-se imvel para efeitos legais

    a) o direito sucesso aberta.

    b) apenas a ao que assegura os direitos reais sobre imveis.

    c) tudo o que se incorporar natural ou artificialmente ao solo.

    d) somente o que se incorporar artificialmente ao solo.

    e) somente o direito real sobre os imveis alheios.

    Comentrios: Art. 79. So bens imveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.

    Art. 80. Consideram-se imveis para os efeitos legais:

    I - os direitos reais sobre imveis e as aes que os asseguram;

    II - o direito sucesso aberta.

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    Gabarito: a

    Questo 05. FCC - 2012 - TRT - 11 Regio (AM) - Analista Judicirio

    - Execuo de Mandados Podem ser considerados bens imveis para os efeitos legais,

    a) as cisternas e as energias que tenham valor econmico.

    b) os direitos pessoais de carter patrimonial e as ener- gias que

    tenham valor econmico.

    c) o direito sucesso aberta e os direitos pessoais de carter

    patrimonial.

    d) os direitos reais sobre imveis, as mquinas de uma indstria e o

    direito sucesso aberta.

    e) os direitos personalssimos e o carvo.

    Comentrios: Art. 79. So bens imveis o solo e tudo quanto se

    lhe incorporar natural ou artificialmente.

    Art. 80. Consideram-se imveis para os efeitos legais:

    I - os direitos reais sobre imveis e as aes que os asseguram;

    II - o direito sucesso aberta.

    Art. 81. No perdem o carter de imveis:

    I - as edificaes que, separadas do solo, mas conservando a sua

    unidade, forem removidas para outro local;

    II - os materiais provisoriamente separados de um prdio para nele

    se reempregarem.

    As mquinas so consideradas pertenas: Art. 93. So pertenas os

    bens que, no constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao servio ou ao aformoseamento de outro.

    O art. 94 faz uma ressalva em relao s pertenas. Apesar delas no

    dizerem respeito ao bem principal num negcio jurdico, contudo elas

    podem fazer parte do negcio em trs situaes:

    a) se o contrrio resultar da lei (no caso de ser elemento essencial do

    negcio).

    b) Da manifestao de vontade (contrato).

    c) Das circunstncias do caso.

    A questo no enunciado usa a expresso "podem ser considerados". Ento concluo, que de fato, em determinadas situaes, as pertenas

    podem sim ser consideradas bem imveis.

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    Acesso Intelectual X Pertena: A acesso intelectual corresponde a

    instituto disciplinado pelo CC/16, que era descrita como aqueles bens

    mveis que no se incorporando fisicamente ao imvel, eram

    voluntariamente destinados ao melhor aproveitamento do imvel, havendo uma acesso intelectual. Falava-se em uma acessoriedade

    por vontade e no por fator fsico.

    A acesso intelectual no foi contemplada pelo CC/02, porque o

    legislador preferiu dar maior amplitude figura das pertenas nos

    arts. 93 e 94.

    Art. 93. So pertenas os bens que, no constituindo partes

    integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao servio ou

    ao aformoseamento de outro.

    Art. 94. Os negcios jurdicos que dizem respeito ao bem principal no abrangem as pertenas, salvo se o contrrio resultar da lei, da

    manifestao de vontade, ou das circunstncias do caso.

    Gabarito: d

    Questo 06. FCC - 2012 - TRT - 11 Regio (AM) - Analista Judicirio

    - rea Judiciria Um fundo de comrcio, uma biblioteca e um rebanho

    so uma universalidade de

    a) direito, direito e de fato, respectivamente.

    b) direito.

    c) fato.

    d) fato, fato e de direito, respectivamente.

    e) fato, direito e de direito, respectivamente.

    Comentrios: So universalidade de fato conforme interpretao dos

    arts. 89 a 90: Art. 89. So singulares os bens que, embora reunidos,

    se consideram de per si, independentemente dos demais.

    Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens

    singulares que, pertinentes mesma pessoa, tenham destinao

    unitria.

    Pargrafo nico. Os bens que formam essa universalidade podem ser

    objeto de relaes jurdicas prprias.

    Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relaes

    jurdicas, de uma pessoa, dotadas de valor econmico.

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    UNIVERSALIDADE DE FATO

    UNIVERSALIDADE DE DIREITO

    Bens singulares, corpreos e

    homogneos.

    Bens singulares corpreos

    heterogneos ou incorpreos (complexo de relaes jurdicas).

    Ligados entre si pela vontade

    humana.

    A norma jurdica d a eles

    unidade por serem dotados de

    valor econmico.

    Ex.: biblioteca, rebanho,

    estabelecimento empresarial,

    galeria de quadros.

    Ex.: o patrimnio, a massa falida,

    o FGTS, o fundo de negcio, a

    herana ou o esplio, etc.

    Fundo de comrcio (conjunto de bens copreos e incorpreos para a

    execuo de uma determinada atividade empresarial) - composto

    de um conjunto de bens corpreos ou incorpreos que facilitam

    o exerccio da atividade mercantil. No Brasil, emprega-se, tambm, a

    expresso estabelecimento comercial para denominar o fundo de

    comrcio. No Brasil, para o direito empresarial, no se aplica a Teoria

    da universalidade de direito ao fundo de comrcio, mas sim a Teoria

    da universalidade de fato.

    O estabelecimento comercial trata-se de universalidade de fato, tendo em vista que:

    - Rene bens corpreos e incorpreos;

    - A reunio se d por vontade do indivduo e no em decorrncia da

    lei, por exemplo, a massa falida e da herana, exemplos clssicos de

    universalidade de direito;

    - Os bens reunidos no estabelecimento comercial podem ser objeto

    de relaes jurdicas prprias, como a venda de uma mquina, a

    cesso de uso de uma marca e etc...

    O que define o que uma universalidade de fato a vontade

    humana. So bens singulares que tiveram destinao conjunta por um ato de vontade.

    Na universalidade de direito os bens so considerados de forma

    unitria por determinao legal. A nota distintiva a lei. A herana

    um bom exemplo.

    formada por um complexo de bens distintos, mas tratada pelo

    legislador como uma universalidade (de direito, portanto), em funo

    do estado de indiviso do esplio at sua partilha.

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    A mesma coisa ocorre com o "fundo de comrcio" (para o novo

    Cdigo Civil, estabelecimento comercial). Em diversas passagens do

    Cdigo a lei trata esse complexo de bens, direitos e obrigaes do

    empresrio como uma universalidade (como quando permite o trespasse de todo o estabelecimento em negcio jurdico simples).

    Nessas hipteses, trata-se de uma universalidade por determinao

    legal, isto , de direito.

    Em outras situaes a lei empresta tratamento distinto aos bens do

    estabelecimento. Nesses casos, se o empresrio, mesmo assim e por

    vontade prpria, optar por dar-lhes tratamento universal, teremos

    uma universalidade (como o exemplo da biblioteca).

    Na universalidade de direito os bens so considerados de forma

    unitria por determinao legal. A nota distintiva a lei. A herana

    um bom exemplo. formada por um complexo de bens distintos, mas tratada pelo legislador como uma universalidade (de direito,

    portanto), em funo do estado de indiviso do esplio at sua

    partilha.

    Gabarito: c

    Questo 07. FCC - 2012 - TRT - 11 Regio (AM) - Tcnico Judicirio

    - rea Administrativa Considere as seguintes hipteses:

    I. Na reforma da residncia de Otvio, foi retirada toda a lareira da

    sala para pintura das paredes e teto para posterior recolocao.

    II. Mrcia comprou sementes e as plantou para fins de cultivo.

    Nestes casos, a lareira

    a) considerada bem mvel e as sementes bens imveis.

    b) e as sementes so considerados bens imveis. c) e as sementes so considerados bens mveis.

    d) considerada bem imvel e as sementes bens mveis.

    e) e as sementes so considerados bens insuscetveis de classificao

    momentnea.

    Comentrios: as rvores e os arbustos, plantadas pelo ser humano,

    deitadas nos solos, so imveis. Uma vez que se agregaro ao solo,

    as sementes so consideradas imveis se lanadas para germinar.

    No caso da lareira, os materiais de construo so originalmente

    coisas mveis, que quando se aderem definitivamente ao solo, passa

    categoria de imveis.

    Art. 79. So bens imveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar

    natural ou artificialmente. (SEMENTES)

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    Art. 81. No perdem o carter de imveis:

    I - as edificaes que, separadas do solo, mas conservando a sua

    unidade, forem removidas para outro local;

    II - os materiais provisoriamente separados de um prdio, para nele se reempregarem. (LAREIRA)

    Gabarito: b

    Questo 08. FCC - 2011 - TRT - 20 REGIO (SE) - Analista Judicirio

    - rea Judiciria A respeito dos bens pblicos, correto afirmar que

    a) os bens dominicais constituem o patrimnio da pessoa jurdica de

    direito pblico e, por isso, so inalienveis.

    b) os terrenos e edifcios usados pelo prprio Estado para execuo

    de servio pblico especial so considerados bens de uso geral ou uso

    comum do povo.

    c) as praas, ruas e estradas podem ser alienadas enquanto

    destinadas ao uso comum do povo. d) a venda de bens de uso comum do povo pelo Estado denomina-se

    desafetao.

    e) os bens de uso comum do povo no perdem essa caracterstica se

    o Estado regulamentar sua utilizao de maneira onerosa.

    Comentrios: O artigo 99 do Cdigo Civil utilizou o critrio da

    destinao do bem para classificar os bens pblicos.

    Bens de uso comum: So aqueles destinados ao uso indistinto de

    toda a populao. Ex: Mar, rio, rua, praa, estradas, parques (art. 99,

    I). O uso comum dos bens pblicos pode ser gratuito ou oneroso,

    conforme for estabelecido por meio da lei da pessoa jurdica a qual o

    bem pertencer (art. 103). Ex: Zona azul nas ruas e zoolgico. O uso

    desses bens pblicos oneroso.

    Bens de uso especial: So aqueles destinados a uma finalidade

    especfica. Ex: Bibliotecas, teatros, escolas, fruns, quartel, museu,

    reparties publicas em geral (art. 99, II).

    Bens dominicais: No esto destinados nem a uma finalidade

    comum e nem a uma especial. Constituem o patrimnio das pessoas jurdicas de direito pblico, como objeto de direito pessoal ou real, de

    cada uma dessas entidades (art. 99, III). Os bens dominicais representam o patrimnio disponvel do Estado, pois no esto

    destinados e em razo disso o Estado figura como proprietrio desses

    bens. Ex: Terras devolutas.

    Alternativa A) INCORRETA -Bens dominicais: No esto destinados

    nem a uma finalidade comum e nem a uma especial. Constituem o patrimnio das pessoas jurdicas de direito pblico, como objeto de

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    direito pessoal ou real, de cada uma dessas entidades (art. 99, III). Os bens dominicais no apresentam nenhuma destinao pblica, ou

    seja, no esto afetados. Assim, so os nicos que no precisam ser

    desafetados para que ocorra sua alienao Os bens dominicais no precisam de desafetao para que sejam alienados. - Os bens pblicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigncias

    da lei (art. 101).

    Alternativa B) INCORRETA - Os citados no so bens comuns, mas

    sim DE USO ESPECIAL, vejamos: Bens de uso especial: So

    aqueles destinados a uma finalidade especfica. Ex: Bibliotecas,

    teatros, escolas, fruns, quartel, museu, reparties publicas em

    geral (art. 99, II).

    Alternativa C) INCORRETA - Retatam bens COMUNS, que podero ser

    alienados desde que DESAFETADOS, vejamos: Os bens de uso comum e de uso especial so inalienveis enquanto estiverem

    afetados. - Os bens pblicos de uso comum do povo e os de uso especial so inalienveis, enquanto conservarem a sua qualificao,

    na forma que a lei determinar (art. 100).

    Alternativa D) INCORETA - Desafetao (desconsagrao) consiste

    em retirar do bem aquela destinao anteriormente conferida a ele.

    Desafetao a transformao de um bem de uso comum ou

    de uso especial em bem dominical. Com isso, o bem passa da

    classificao de inalienvel para alienvel.

    Alternativa E) CORRETA - Os BENS COMUNS, no perdem esta

    caracterstica se o poder Pblico regulamentar seu uso, ou torn-lo oneroso, instituindo cobrana de pedgio, como nas rodovias (art.

    93).

    Gabarito: e

    Questo 09. FCC - 2011 - TRT - 20 REGIO (SE) - Analista Judicirio

    - Execuo de Mandados A respeito dos bens correto afirmar:

    a) Uma biblioteca considerada universalidade de direito e, como tal,

    considerada bem indivisvel.

    c) As benfeitorias volupturias, de mero deleite ou luxo, de um

    imvel so desprovidas de existncia material prpria e consideradas

    bens imveis.

    d) A energia eltrica bem de uso comum do povo, divisvel e considerada imvel por determinao legal.

    e) Tudo o que for incorporado ao solo de forma natural e

    permanente, como uma rvore, considerado bem mvel.

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    Comentrios:

    Alternativa A) errada: Biblioteca universalidade de fato, que a

    pluralidade de bens singulares, pertencentes a uma mesma pessoa,

    que tenham destinao unitria. Os bens coletivos so constitudos por bens singulares que agrupados

    formam coisa distinta em sua unidade. A importncia capital de coisa

    coletiva ETA na faculdade de sua reivindicao: basta a prova da

    propriedade do todo. A UNIVERSALIDADE DE FATO o conjunto de

    bens reunidos pela vontade humana. A BIBLIOTECA e O REBANHO

    so exemplos da universalidade de fato (coisas corpreas).

    UNIVERSALIDADES no so coisas compostas.

    Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens

    singulares que, pertinentes mesma pessoa, tenham destinao

    unitria. A biblioteca universalidade de fato.

    Pargrafo nico. Os bens que formam essa universalidade podem ser

    objeto de relaes jurdicas prprias (a biblioteca divisvel).

    Alternativa B) errada: Quanto a terras devolutas: so devolutas, na

    faixa de fronteira, nos territrios federais e no Distrito Federal, as

    terras, que no sendo prprios, nem aplicadas a algum uso pblico

    federal, estadual, territorial ou municipal, no se incorporaram ao

    domnio privado

    Art. 99. So bens pblicos:

    III - os dominicais, que constituem o patrimnio das pessoas jurdicas

    de direito pblico, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada

    uma dessas entidades.

    As terras devolutas constituem bens dominicais e, em regra,

    integram o patrimnio dos estados, pertencendo aos demais entes

    federativos apenas algumas faixas mencionadas pela Constituio

    Federal. Se pertencem aos Estados, tm dono. E so bens

    imveis, porque o solo bem imvel.

    Por terras devolutas, entende-se como aquelas que no se acham no

    domnio particular por qualquer titulo legtimo, sendo pertencentes ao

    Estado sem que tenham qualquer uso pblico.

    A Constituio Federal, determina que as terras devolutas integram o patrimnio dos estados, nos termos do artigo 26, IV, pertencendo aos

    demais entes federativos apenas algumas faixas mencionadas,

    consoante art. 20, II.

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    Art. 26: Incluem-se entre os bens dos Estados: IV - as terras

    devolutas no compreendidas pela Unio.

    Art. 20: So bens da Unio: II - as terras devolutas indispensveis defesa das fronteiras, das fortificaes e construes militares, das

    vias federais de comunicao e preservao ambiental, definidas

    em lei.

    Alternativa C) correta: O fato de ser bem imvel o diferencia da

    pertena destinada ao aformoseamento, j que esta no constitui

    parte integrante do imvel e se destina ao uso, servio e

    aformoseamento.

    Art. 79. So bens imveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar

    natural ou artificialmente.

    As benfeitorias volupturias so bens imveis por acesso intelectual. Bens imveis por acesso intelectual so todas as

    coisas mveis que o proprietrio do imvel mantiver,

    intencionalmente, empregadas em sua explorao industrial,

    aformoseamento ou comodidade.

    Alternativa D) errada: Energia eltrica bem mvel por determinao

    legal, art. 83, o legislador assim o fez para evitar as formalidades

    aplicveis aos bens imveis.

    As energias (gs, corrente eltrica ou qualquer outra que tenha valor

    econmico) reconhecidas como passveis de furto e por isso

    consideradas bens mveis.

    Art. 83. Consideram-se mveis para os efeitos legais: I - as energias

    que tenham valor econmico.

    Alternativa E) errada: O solo e aquilo que a ele se incorpora por

    natureza so considerados bens imveis por natureza, conforme art.

    79.

    Art. 79. So bens imveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar

    natural ou artificialmente.

    As rvores so bens imveis por sua prpria natureza. Bens imveis

    por sua natureza: abrangem o solo com sua superfcie, os seus

    acessrios e adjacncias naturais, compreendendo as rvores e

    frutos pendentes, o espao areo e o subsolo. OBS: se a rvore

    decorre de semente plantada pelo homem, lanada terra intencionalmente, ento tambm ser bem imvel, mas por acesso

    fsica.

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    So partes do solo tudo quanto se lhe incorpora natural ou

    artificialmente, como prdios urbanos e rurais, e ainda os que a lei

    assim considera.

    Gabarito: c

    Questo 10. FCC - 2011 - TRT - 20 REGIO (SE) - Tcnico Judicirio

    - rea Administrativa Considere:

    I. A hipoteca de um terreno.

    II. Os direitos autorais.

    III. Uma floresta.

    So bens imveis os indicados APENAS em

    a) I.

    b) I e II.

    c) I e III.

    d) II.

    e) II e III.

    Comentrios:

    I. A hipoteca de um terreno. BEM IMVEL: Art. 80.

    Consideram-se imveis para os efeitos legais: I - os direitos reais

    sobre imveis e as aes que os asseguram.

    So considerados bens imveis independentemente de se referir ao

    uso, fruio ou garantia (propriedade, enfiteuse, servido predial,

    usufruto, uso, habitao, rendas constitudas sobre imveis, penhor

    agrcola, anticrese, hipoteca).

    II. Os direitos autorais. BEM MVEL: Art. 83.Consideram-se

    mveis para os efeitos legais: III - os direitos pessoais de carter

    patrimonial e respectivas aes.

    Os direitos obrigacionais, pessoais, so bens mveis como as

    respectivas aes quando possuem carter patrimonial passvel de

    transmisso. Nesse caso incluem-se a propriedade intelectual, o

    fundo de comrcio, as quotas de capital (aes), os tributos de

    crdito, os direitos autorais, os direitos de patentes.

    III. Uma floresta. BEM IMVEL: Art. 79. So bens imveis o solo

    e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.

    As rvores e os frutos pendentes, isto , at que se destaquem das

    rvores respectivas, uma vez que fazem parte da coisa que os produz, so imveis.

    Bens so as coisas materiais ou imateriais que tm valor econmico e

    que podem servir de objeto a uma relao jurdica; para que o bem

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    seja objeto de uma relao jurdica preciso que ele apresente os

    seguintes caracteres: idoneidade para satisfazer um interesse

    econmico, gesto econmica autnoma e subordinao jurdica ao

    seu titular.

    Bens mveis e imveis: mveis so os que podem ser transportados

    por movimento prprio ou removidos por fora alheia; imveis so os

    que no podem ser transportados sem alterao de sua substncia.

    Bens imveis por sua natureza: abrange o solo com sua superfcie, os

    seus acessrios e adjacncias naturais, compreendendo as rvores e

    frutos pendentes, o espao areo e o subsolo.

    Bens imveis por acesso fsica artificial: inclui tudo aquilo que o

    homem incorporar permanentemente ao solo, como a semente

    lanada terra, os edifcios e construes, de modo que no se possa retirar sem destruio, modificao, fratura ou dano.

    Bens imveis por acesso intelectual: so todas as coisas mveis que

    o proprietrio do imvel mantiver, intencionalmente, empregadas em

    sua explorao industrial, aformoseamento ou comodidade.

    Bens imveis por determinao legal: so direitos reais sobre imveis

    (usofruto, uso, habitao, enfiteuse, anticrese, servido predial),

    inclusive o penhor agrcola e as aes que o asseguram; aplices da

    dvida pblica oneradas com a clusula de inalienabilidade,

    decorrente de doao ou de testamento; o direito sucesso aberta,

    ainda que a herana s seja formada de bens mveis.

    Bens mveis por natureza: so as coisas corpreas que se

    podem remover sem dano, por fora prpria ou alheia, com

    exceo das que acedem aos imveis, logo, os materiais de

    construo, enquanto no forem nela empregados, so bens

    mveis.

    Bens mveis por antecipao: so bens imveis que a vontade

    humana mobiliza em funo da finalidade econmica; ex:

    rvores, frutos, pedras e metais, aderentes ao imvel, so

    imveis; separados, para fins humanos, tornam-se mveis; ex:

    so mveis por antecipao rvores convertidas em lenha.

    Bens mveis por determinao de lei: so os direitos reais

    sobre objetos mveis e as aes correspondentes, os direitos

    de obrigao e as aes respectivas e os direitos de autor.

    Gabarito: c

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    Questo 11. FCC - 2011 - TRT - 23 REGIO (MT) - Analista

    Judicirio - Execuo de Mandados Considera-se, dentre outros, bem

    imvel: a) a energia trmica.

    b) a energia eltrica.

    b) a energia eltrica.

    d) o direito hereditrio.

    e) o direito de patente.

    Comentrios:

    Art. 80. Consideram-se imveis para os efeitos legais:

    I - os direitos reais sobre imveis e as aes que os asseguram;

    II - o direito sucesso aberta.

    Alternativa a) a energia trmica: BEM MVEL- ART. 83, incido I.

    Alternativa b) a energia eltrica: BEM MVEL- ART. 83, incido I.

    Alternativa c) o direito autoral: BEM MVEL, ART. 83, III.

    Alternativa d) o direito hereditrio: BEM IMVEL, ART 80, II.

    Alternativa e) o direito de patente: BEM MVEL, ART. 83, III.

    Gabarito: d

    Questo 12. FCC - 2011 - TRT - 14 Regio (RO e AC) - Tcnico

    Judicirio - rea Administrativa Jos adquiriu uma rea de terras e

    nela construiu uma pequena casa. Adquiriu cinquenta cabeas de gado, um trator, madeira para construo de um curral e diversas

    ferramentas para agricultura. Consideram-se bens mveis

    a) as cabeas de gado e a madeira para construo do curral,

    somente.

    b) o trator e as ferramentas para agricultura, somente

    c) as cabeas de gado, o trator, a madeira para construo do curral

    e as ferramentas para agricultura.

    d) as ferramentas para agricultura, somente.

    e) o trator, a madeira para construo do curral e as ferramentas

    para agricultura, somente.

    Comentrios: Bens mveis: So aqueles que podem ser removidos, transportados,

    de um lugar para outro, por fora prpria ou estranha, sem alterao

    da substncia ou da destinao econmico-social.

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    Art. 79. So bens imveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar

    natural ou artificialmente.

    Art. 82. So mveis os bens suscetveis de movimento prprio, ou de

    remoo por fora alheia, sem alterao da substncia ou da

    destinao econmico-social.

    Art. 84. Os materiais destinados a alguma construo, enquanto

    no forem empregados, conservam sua qualidade de mveis;

    readquirem essa qualidade os provenientes da demolio de algum

    prdio.

    Bens mveis: gado, trator, ferramentas e madeira.

    Gabarito: c

    Questo 13. FCC - 2011 - TRT - 14 Regio (RO e AC) - Analista Judicirio - Execuo de Mandados A respeito dos bens pblicos,

    considere:

    I. Bens de uso comum do povo.

    II. Bens de uso especial.

    III. Bens dominicais.

    So inalienveis, enquanto conservarem a sua qualificao, os bens

    pblicos indicados APENAS em

    a) I.

    b) I e II.

    c) I e III.

    d) II e III.

    e) III.

    Comentrios:

    Art. 100. Os bens pblicos de uso comum do povo e os de uso

    especial so inalienveis, enquanto conservarem a sua qualificao,

    na forma que a lei determinar.

    Art. 101. Os bens pblicos dominicais podem ser alienados,

    observadas as exigncias da lei.

    Gabarito: b

    Questo 14. FCC - 2011 - TJ-PE - Juiz Os imveis a seguir

    mencionados pertencem:

    Imvel 1 - a uma pessoa jurdica de direito privado, mas de que o Estado acionista;

    Imvel 2 a uma autarquia, onde funciona hospital para atendimento gratuito da populao;

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    Imvel 3 a um loteamento urbano aprovado e registrado, para servir de praa pblica, mas cujo terreno no foi objeto de

    desapropriao;

    Imvel 4 ao municpio que o recebeu, por ser a herana vacante, e que permanece sem destinao.

    Esses imveis so classificados, respectivamente, como bens:

    a) particular; pblico de uso especial; pblico de uso comum do

    povo; pblico dominical.

    b) pblico de uso especial; pblico de uso especial; particular por

    falta de desapropriao; pblico dominical.

    c) particular; pblico de uso comum do povo; pblico de uso comum

    do povo; pblico de uso especial.

    d) pblico dominical; pblico de uso especial; particular, por falta de

    desapropriao mas que se tornar pblico pela usucapio; pblico

    dominical.

    e) particular; pblico de uso especial; particular que s se tornar pblico por desapropriao; pblico dominical.

    Comentrios: Imvel I - (pessoa jurdica de direito privado - Estado

    acionista): PRIVADO: Art. 98 CC - So bens pblicos os bens de

    domnio nacional pertencentes s pessoas jurdicas de direito pblico

    interno, todos os outros so particulares, seja qual for a pessoa a

    quem pertenam.

    Imvel II - (autarquia - hospital gratuito): PBLICO DE USO

    ESPECIAL: Art. 99, II CC - So bens pblicos: os de uso especial,

    tais como edifcios ou terrenos destinados a servio ou

    estabelecimento da administrao federal, estadual, territorial ou

    municipal, inclusive os de suas autarquias.

    Imvel III - (loteamento urbano - praa pblica - no

    desapropriao): PBLICO: Art. 99, I CC - So bens pblicos: os de

    uso comum do povo, tais como, rios, mares, ruas e praas.

    Destinados ao uso indistinto de toda populao, permanecem sob a

    vigilncia e conservao do Poder Pblico.

    Imvel IV - (Municpio - herana vacante- sem destinao):

    DOMINICAL: Art. 99, III CC - So bens pblicos: dominicais, que

    constituem o patrimnio das pessoas jurdicas de direito

    pblico, como objeto de direito pessoal, real, de cada uma dessas

    entidades. O Municpio figura como proprietrio desse bem sem destinao.

    Gabarito: a

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    Questo 15. FCC - 2011 - TRE-RN - Tcnico Judicirio - rea

    Administrativa Uma nota de R$ 100,00 e um saco de arroz so bens

    a) infungveis e consumveis.

    b) mveis e infungveis. c) mveis e fungveis.

    d) mveis e indivisveis.

    e) imveis e consumveis.

    Comentrios: Bens mveis: So aqueles que podem ser removidos,

    transportados, de um lugar para outro, por fora prpria ou estranha,

    sem alterao da substncia ou da destinao econmico-social.

    Bens fungveis: So os que podem ser substitudos por outros do

    mesmo gnero, qualidade e quantidade.

    Gabarito: c

    Questo 16. FCC - 2011 - TRF - 1 REGIO - Analista Judicirio - Execuo de Mandados Um saco de cimento e um saco de arroz so

    bens

    a) fungvel e infungvel, respectivamente.

    b) infungvel e fungvel, respectivamente.

    c) infungveis.

    d) fungveis.

    e) no consumveis.

    Comentrios: Um saco de cimento e um saco de arroz so bens

    FUNGVEIS, pois podem substituir-se por outros da mesma espcie,

    qualidade e quantidade.

    Art. 85 do Cdigo Civil: So fungveis os mveis que podem

    substituir-se por outros da mesma espcie, qualidade e quantidade.

    Um bem fungvel aquele que pode ser trocado por outro da

    mesma espcie, qualidade e quantidade.

    Por exemplo: um celular da marca X, se caso voc perca o celular,

    poder comprar outro da mesma espcie, da mesma qualidade e

    quantidade.

    J o bem infungvel aquele que no pode ser substitudo por outro

    da mesma espcie, qualidade e quantidade.

    Por exemplo: Um quadro de um pintor famoso, um quadro exclusivo

    e nico. Esta obra de arte no poder ser substituda, pois no existe outra da mesma espcie, qualidade e quantidade.

    Gabarito: d

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    Questo 17. FCC - 2011 - TRE-TO - Analista Judicirio - rea

    Administrativa Os materiais destinados a alguma construo,

    enquanto no forem empregados; os materiais provenientes da

    demolio de algum prdio e os direitos reais sobre objetos mveis so considerados

    a) bem mvel, imvel e mvel, respectivamente.

    b) bens imveis.

    c) bem mvel, mvel e imvel, respectivamente.

    d) bem imvel, mvel e imvel, respectivamente.

    e) bens mveis.

    Comentrios: Art. 83. Consideram-se mveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econmico;

    II - os direitos reais sobre objetos mveis e as aes

    correspondentes;

    III - os direitos pessoais de carter patrimonial e respectivas aes.

    Art. 84. Os materiais destinados a alguma construo, enquanto no

    forem empregados, conservam sua qualidade de mveis; readquirem

    essa qualidade os provenientes da demolio de algum prdio.

    CUIDADO! Art. 81. No perdem o carter de imveis:

    II - os materiais provisoriamente separados de um prdio para nele

    se reempregarem.

    No confundir material de demolio - bem mvel -, com materiais

    separados PROVISORIAMENTE de um prdio - bem Imvel.

    Art. 81. No perdem o carter de imveis:

    II - os materiais provisoriamente separados de um prdio para nele se reempregarem.

    No confundir material de demolio - bem mvel -, com materiais

    separados PROVISORIAMENTE de um prdio - bem Imvel.

    Gabarito: e

    Questo 18. FCC - 2010 - PGM-TERESINA-PI - Procurador Municipal

    Para o Cdigo Civil, os bens pblicos

    a) tm a gratuidade como inerente a seu uso comum.

    b) so sempre inalienveis.

    c) dominicais e os de uso especial podem ser alienados, enquanto

    conservarem sua qualificao, observadas as exigncias legais.

    d) so aqueles do domnio nacional pertencentes s pessoas jurdicas de direito pblico interno, inclusive suas autarquias.

    e) no so passveis de usucapio, salvo os bens autrquicos.

    Comentrios:

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    Alternativa a) ERRADA: Art. 103. O uso comum dos bens pblicos

    pode ser gratuito ou retribudo, conforme for estabelecido legalmente

    pela entidade a cuja administrao pertencerem.

    Alternativa b) ERRADA: Art. 101. Os bens pblicos dominicais

    podem ser alienados, observadas as exigncias da lei.

    Alternativa c) ERRADA: Art. 100. Os bens pblicos de uso comum do

    povo e os de uso especial so inalienveis, enquanto conservarem a

    sua qualificao, na forma que a lei determinar.

    Alternativa d) CORRETA: Art. 98. So pblicos os bens do domnio

    nacional pertencentes s pessoas jurdicas de direito pblico interno;

    todos os outros so particulares, seja qual for a pessoa a que

    pertencerem.

    Alternativa e) ERRADA: Art. 102. Os bens pblicos no esto

    sujeitos a usucapio.

    Gabarito: d

    Questo 19. FCC - 2010 - TRT - 22 Regio (PI) - Analista Judicirio -

    rea Judiciria - Execuo de Mandados O direito sucesso aberta,

    a energia trmica e os animais incluem-se, para os efeitos legais, na

    categoria dos bens

    a) mveis.

    b) imveis.

    c) imveis, imveis e mveis, respectivamente.

    d) imveis, mveis e mveis, respectivamente.

    e) mveis, imveis e mveis, respectivamente.

    Comentrios: Art. 80. Consideram-se imveis para os efeitos legais: I

    - os direitos reais sobre imveis e as aes que os asseguram; II - o

    direito sucesso aberta.

    O direito abstrato sucesso aberta considerado bem imvel,

    ainda que os bens pelo de cujus sejam todos mveis. Neste caso, o

    que se considera imvel no o direito aos bens componentes da

    herana, mas o direito a esta, como uma unidade. A lei no cogita

    das coisas que esto na herana, mas o direito a esta. Somente

    depois da partilha que se poder cuidar dos bens individualmente.

    Gabarito: d

    Questo 20. FCC - 2010 - TRT - 22 Regio (PI) - Analista Judicirio -

    rea Judiciria Os mares, os quartis e as estradas de ferro so bens

    pblicos

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    a) de uso comum do povo, dominicais e de uso comum do povo,

    respectivamente.

    b) dominicais, de uso especial e de uso comum do povo,

    respectivamente. c) de uso comum do povo, de uso especial e dominicais,

    respectivamente.

    d) de uso comum do povo.

    e) de uso especial.

    Comentrios:

    - bens de uso comum do povo: - podem ser utilizados por qualquer

    um do povo. O povo pode usar, mas a propriedade do Poder

    Pblico, que deve administrar, fiscalizar, etc. O uso pode ser gratuito

    ou no. ex: mares, praas...;

    - bens de uso especial: os edifcios onde esto instalados os servios pblicos. Utilizados exclusivamente pelo Poder Pblico;

    - bens dominicais: constituem o patrimnio da Unio, Estado ou

    Municpios, como proprietrios comuns. So as terras devolutas, as

    estradas de ferro, oficinas e fazendas, no precisando ter finalidade

    especfica.

    Art. 99 do CCB. So bens pblicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e

    praas;

    II - os de uso especial, tais como edifcios ou terrenos destinados a

    servio ou estabelecimento da administrao federal, estadual,

    territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; III - os dominicais, que constituem o patrimnio das pessoas

    jurdicas de direito pblico, como objeto de direito pessoal, ou real,

    de cada uma dessas entidades.

    Gabarito: c

    Questo 21. FCC - 2010 - TCE-AP - Procurador Considera-se bem

    imvel para os efeitos legais

    a) o direito pessoal de carter patrimonial.

    b) o direito autoral.

    c) o direito de propriedade industrial.

    d) o direito sucesso aberta.

    e) a energia que tenha valor econmico.

    Comentrios: Art. 80. Consideram-se imveis para os efeitos legais:

    I - os direitos reais sobre imveis e as aes que os asseguram;

    II - o direito sucesso aberta.

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    Gabarito: d

    Questo 22. FCC - 2010 - TRE-RS - Analista Judicirio - rea

    Administrativa De acordo com o Cdigo Civil brasileiro, com relao aos bens pblicos INCORRETO afirmar:

    a) So pblicos os bens do domnio nacional pertencentes s pessoas

    jurdicas de direito pblico interno.

    b) So bens pblicos de uso comum do povo os rios, mares, estradas,

    ruas e praas.

    c) Os bens pblicos de uso comum do povo e os de uso especial so

    inalienveis, enquanto conservarem a sua qualificao, na forma que

    a lei determinar.

    d) O uso comum dos bens pblicos pode ser gratuito ou retribudo,

    conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja

    administrao pertencerem.

    e) Em regra, consideram-se bem de uso especial os bens pertencentes s pessoas jurdicas de direito pblico, constituindo seu

    patrimnio, a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    Comentrios:

    Art. 99: So bens pblicos:

    I - os de uso comum do povo tais como rios, mares, estradas, ruas e

    praas;

    II - os de uso especial, tais como edifcios ou terrenos destinados a

    servio ou estabelecimento da administrao federal, territorial ou

    municipal inclusive o de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimnio das pessoas jurdicas

    de direito pblico como objeto de direito pessoal, ou real, de cada

    uma dessas entidades pblicas. No dispondo a lei em contrrio, consideram-se dominicais os bens pertencentes s pessoas jurdicas

    de direito pblico a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    Alternativa a) CORRETA - Art. 98. So pblicos os bens do domnio

    nacional pertencentes s pessoas jurdicas de direito pblico interno;

    todos os outros so particulares, seja qual for a pessoa a que

    pertencerem

    Art. 40. As pessoas jurdicas so de direito pblico, interno ou

    externo, e de direito privado.

    Art. 41. So pessoas jurdicas de direito pblico interno:

    I - a Unio; II - os Estados, o Distrito Federal e os Territrios;

    III - os Municpios;

    IV - as autarquias;

    IV - as autarquias, inclusive as associaes pblicas;

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    V - as demais entidades de carter pblico criadas por lei.

    Pargrafo nico. Salvo disposio em contrrio, as pessoas jurdicas

    de direito pblico, a que se tenha dado estrutura de direito privado,

    regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Cdigo.

    Art. 42. So pessoas jurdicas de direito pblico externo os Estados

    estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito

    internacional pblico.

    Alternativa b) CORRETA - art. 99 I CC/02

    Alternativa c) CORRETA - Art. 100. Os bens pblicos de uso comum

    do povo e os de uso especial so inalienveis, enquanto conservarem

    a sua qualificao, na forma que a lei determinar.

    Para que referidos bens sejam passveis de alienao preciso que ocorra o fenmeno da desafetao do bem pblico, segundo o qual

    retira-se a destinao pblica dos bens de uso comum do povo ou de

    uso especial, conferindo-lhes a analienabilidade e tornando-os um

    bem dominical, que nesse caso poder ser alienado, conforme Cdigo

    Civil: Art. 101. Os bens pblicos dominicais podem ser alienados,

    observadas as exigncias da lei.

    A Desafetao deve ocorrer por lei ou ato administrativo

    Alternativa d) CORRETA - por exemplo a cobrana de uma taxa de

    utilizao de um parque.

    Alternativa e) INCORRETA - tratam-se de bens dominicais - art. 99

    III CC/02 Gabarito: e

    Questo 23. FCC - 2010 - TRE-AM - Analista Judicirio - rea

    Administrativa Considere as assertivas abaixo a respeito das

    classificaes dos bens.

    I. Consideram-se mveis para os efeitos legais os direitos

    pessoais de carter patrimonial e respectivas aes.

    II. Constitui universalidade de fato a pluralidade o complexo de

    relaes jurdicas, de uma pessoa, dotadas de valor econmico.

    III. Consideram-se imveis para os efeitos legais o direito

    sucesso aberta.

    IV. Os bens naturalmente divisveis podem tornar-se indivisveis por determinao da lei ou por vontade das partes.

    De acordo com o Cdigo Civil brasileiro, est correto o que se afirma

    APENAS em

    a) I, III e IV.

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    b) II, III e IV.

    c) I, II e III.

    d) I e IV.

    e) II e IV.

    Comentrios: Alternativa I. Consideram-se mveis para os efeitos

    legais os direitos pessoais de carter patrimonial e respectivas aes.

    CORRETA: Art. 83. Consideram-se mveis para os efeitos legais:

    III - os direitos pessoais de carter patrimonial e respectivas aes.

    Alternativa II. Constitui universalidade de fato a pluralidade o

    complexo de relaes jurdicas, de uma pessoa, dotadas de valor

    econmico. ERRADA: Art. 90. Constitui universalidade de fato a

    pluralidade de bens singulares que, pertinentes mesma pessoa,

    tenham destinao unitria. Pargrafo nico. Os bens que formam

    essa universalidade podem ser objeto de relaes jurdicas prprias.

    Alternativa III. Consideram-se imveis para os efeitos legais o direito

    sucesso aberta. CORRETA: Art. 80. Consideram-se imveis para

    os efeitos legais: II - o direito sucesso aberta. IV. Os bens

    naturalmente divisveis podem tornar-se indivisveis por

    determinao da lei ou por vontade das partes. CORRETA: Art. 88.

    Os bens naturalmente divisveis podem tornar-se indivisveis por

    determinao da lei ou por vontade das partes.

    Gabarito: a

    Questo 24. Questo FCC - 2009 - TJ-SE - Analista Judicirio - rea

    Judiciria A respeito das diferentes classes de bens, correto

    afirmar: a) Os bens naturalmente divisveis no podem tornar- se indivisveis

    por vontade das partes.

    b) Consideram-se imveis para os efeitos legais as energias que

    tenham valor econmico.

    c) Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares

    que, pertencentes mesma pessoa, tenham destinao unitria.

    d) Considera-se mvel para os efeitos legais o direito sucesso

    aberta.

    e) So necessrias as benfeitorias que aumentam ou facilitam o uso

    do bem.

    Comentrios: Art. 80. Consideram-se imveis para os efeitos legais: I - os direitos reais sobre imveis e as aes que os asseguram;

    II - o direito sucesso aberta.

    Art. 83. Consideram-se mveis para os efeitos legais:

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    I - as energias que tenham valor econmico;

    II - os direitos reais sobre objetos mveis e as aes

    correspondentes;

    III - os direitos pessoais de carter patrimonial e respectivas aes

    Art. 88. Os bens naturalmente divisveis podem tornar-se indivisveis

    por determinao da lei ou por vontade das partes.

    Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens

    singulares que, pertinentes mesma pessoa, tenham destinao

    unitria.

    Pargrafo nico. Os bens que formam essa universalidade podem ser

    objeto de relaes jurdicas prprias.

    Alternativa a) ERRADA Art. 88. Os bens naturalmente divisveis

    PODEM tornar-se indivisveis por determinao da lei ou por vontade das partes.

    Alternativa b) ERRADA Art. 83. Consideram-se MVEIS para os

    efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econmico.

    Alternativa c) CORRETA art. 90. Constitui universalidade de fato a

    pluralidade de bens singulares que, pertinentes mesma pessoa,

    tenham destinao unitria.

    Alternativa d) ERRADA Art. 80. Consideram-se IMVEIS para os

    efeitos legais:

    II - o direito sucesso aberta.

    Alternativa e) ERRADA Art. 96. As benfeitorias podem ser

    volupturias, teis ou necessrias. 2o So TEIS as que aumentam

    ou facilitam o uso do bem.

    Gabarito: c

    Questo 25. FCC - 2010 - TJ-PI - Assessor Jurdico Quanto

    classificao dos bens, segundo as normas preconizadas pelo Cdigo

    Civil brasileiro correto afirmar:

    a) Consideram-se mvel para os efeitos legais os direitos reais sobre

    imveis e as aes que os asseguram.

    b) So singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais.

    c) Consideram-se imveis para os efeitos legais as energias que

    tenham valor econmico.

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    d) Os negcios jurdicos que dizem respeito ao bem principal, em

    regra, abrangem as pertenas.

    e) So consumveis os bens mveis ou imveis que podem substituir-

    se por outros da mesma espcie, qualidade e quantidade.

    Comentrios:

    Alternativa A - Incorreta: Art. 83. Consideram-se mveis para os

    efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econmico;

    II - os direitos reais sobre objetos mveis e as aes

    correspondentes;

    III - os direitos pessoais de carter patrimonial e respectivas aes.

    Alternativa B - Correta: Art. 89. So singulares os bens que, embora

    reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais.

    Alternativa C - Incorreta: Art. 80. Consideram-se imveis para os

    efeitos legais: I - os direitos reais sobre imveis e as aes que os

    asseguram; II - o direito sucesso aberta.

    Alternativa D - Incorreta: Art. 94. Os negcios jurdicos que dizem

    respeito ao bem principal no abrangem as pertenas, salvo se o

    contrrio resultar da lei, da manifestao de vontade, ou das

    circunstncias do caso.

    Alternativa E - Incorreta: Art. 86. So consumveis os bens mveis

    cujo uso importa destruio imediata da prpria substncia,

    sendo tambm considerados tais os destinad