politicas publicas - aula 04

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CURSO ON-LINE – POLÍTICAS PÚBLICAS – EPPGG-MPOG PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS Prof. Rafael Encinas www.pontodosconc!sos.co".#!  $ A%& '( Olá, pessoal! Esta é a quarta e última aula de Políticas Públicas para EPPGG-MPOG. Nela, veremos o seuite coteúdo" A%& '( – $)*'): #. $valia%&o de políticas públicas. Pricipais compoetes do processo de avalia%&o. 'usto-bee(ício, escala, e(etividade, impacto das políticas públicas. ). Mobili*a%&o, orai*a%&o e participa%&o social os proces- sos de est&o das istitui%+es estatais" coselos, co(ercias e ou- tros (rus. Mecaismos leais e istitucioais de amplia%&o, diversi(ica%&o e aratia de direitos idividuais, coletivos e di(usos. Espero que vocs team ostado do curso e que ele possa a/udá-los a co- quistar uma vaa um dos caros que eu cosidero dos mais iteressates do servi%o público, pricipalmete porque lida com temas que eu osto muito. 0oa aula e boa prova! S"+!,o $. AALIA/O .......................................................................................................... 0  1.1. 'ON'E23O4 0542'O4 ............................................................................................ 6  1.7. 32PO4 8E $9$:2$;<O .......................................................................................... 1=  1.=. 3EN8>N'2$4 N$ $9$:2$;<O .................................................................................. 77  0. PARTICIPA/O SOCIAL ..................................................................................... 0(  7.1. $8M2N243?$;<O P@0:2'$ 4O'2E3$: ........................................................................ 7A  7.7. 'ON4E:BO4 8E GE43<O ....................................................................................... 7C  7.=. 'ONDE?>N'2$4 ................................................................................................. =  7.. $F82>N'2$4 P@0:2'$4 ........................................................................................ =6  7.6. O?;$MEN3O P$?32'2P$329O  .................................................................................. =#  7.A. OF928O?2$4 .................................................................................................... 7  7.#. ME'$N24MO4 :EG$24 E 2N4323F'2ON$24  ...................................................................  1. 2UEST3ES 4ISCURSIAS................................................................................... 51  =.1. $9$:2$;<O ...................................................................................................... 6=  =.7. P$?32'2P$;<O 4O'2$: NO 4F4 .............................................................................. 6  (. LEITURA SUGERI4A ........................................................................................... 55  

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CURSO ON-LINE – POLÍTICAS PÚBLICAS – EPPGG-MPOGPROFESSOR: RAFAEL ENCINAS 

Prof. Rafael Encinas www.pontodosconc!sos.co".#!  $ 

A%& '(

Olá, pessoal!

Esta é a quarta e última aula de Políticas Públicas para EPPGG-MPOG. Nela,veremos o seuite coteúdo"

A%& '( – $)*'): #. $valia%&o de políticas públicas. Pricipais compoetes do processode avalia%&o. 'usto-bee(ício, escala, e(etividade, impacto das políticaspúblicas. ). Mobili*a%&o, orai*a%&o e participa%&o social os proces-sos de est&o das istitui%+es estatais" coselos, co(ercias e ou-tros (rus. Mecaismos leais e istitucioais de amplia%&o,diversi(ica%&o e aratia de direitos idividuais, coletivos e di(usos. 

Espero que vocs team ostado do curso e que ele possa a/udá-los a co-quistar uma vaa um dos caros que eu cosidero dos mais iteressates doservi%o público, pricipalmete porque lida com temas que eu osto muito.

0oa aula e boa prova!

S"+!,o

$.  AALIA/O .......................................................................................................... 0 

1.1.  'ON'E23O4 0542'O4 ............................................................................................ 6 

1.7.  32PO4 8E $9$:2$;<O  .......................................................................................... 1= 

1.=.  3EN8>N'2$4 N$ $9$:2$;<O  .................................................................................. 77 

0.  PARTICIPA/O SOCIAL ..................................................................................... 0( 

7.1.  $8M2N243?$;<O P@0:2'$ 4O'2E3$:  ........................................................................ 7A 

7.7.  'ON4E:BO4 8E GE43<O ....................................................................................... 7C 

7.=.  'ONDE?>N'2$4  ................................................................................................. = 7..  $F82>N'2$4 P@0:2'$4  ........................................................................................ =6 

7.6.  O?;$MEN3O P$?32'2P$329O .................................................................................. =# 

7.A.  OF928O?2$4  .................................................................................................... 7 

7.#.  ME'$N24MO4 :EG$24 E 2N4323F'2ON$24  ...................................................................  

1.  2UEST3ES 4ISCURSIAS................................................................................... 51 

=.1.  $9$:2$;<O  ...................................................................................................... 6= 

=.7.  P$?32'2P$;<O 4O'2$: NO 4F4 .............................................................................. 6 

(.  LEITURA SUGERI4A ........................................................................................... 55 

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11.. $$vvaalliiaa%%&&oo Para 'arol eiss a avalia%&o é"

uma análise sistemática do processo e/ou dos resultados de um programaou política, em comparação com um conjunto explícito ou implícito de pa-drões, com o ojeti!o de contriuir para o seu aperfeiçoamento.

Essa de(ii%&o pode ser decomposta em cico elemetos"

  O primeiro é a aálise sistemática, ode se e(ati*a a ature*a metodo-lica da pesquisaH

  O seudo e o terceiro re(erem-se ao (oco da ivestia%&o, ou se/a, oprocesso de eIecu%&o ou os resultados.

  O quarto trata dos critérios, que s&o os padr+es de compara%&oH

  O quito relacioa-se ao propsito da avalia%&o" cotribuir para a melo-ria do prorama eJou política, por meio da utili*a%&o dos resultados porpessoas com autoridade para tomar decis+es.

'om base o último elemeto apresetado por eiss, pode-se depreeder queo propsito da avalia%&o pressup+e a eIistcia de duas variáveis" o ob/etivodo trabalo Kpara quL e o usuário dos resultados Kpara quemL.

No que di* respeito aos iteressados a utili*a%&o das avalia%+es, 'arol eiss(a* uma disti%&o etre os iteresses dos políticos e altos eIecutivos, e, o ite-resse dos eretes. 4eudo a autora, os políticos e altos eIecutivos est&omais preocupados com a e(etividade do prorama, sedo que os primeiros tmmaior iteresse os e(eitos do prorama, os seus impactosH e os últimos, asua estratéia de implemeta%&o, o que deve ser (eito. á os eretes est&opreocupados com as a%+es do dia a dia, com o operacioal Kcomo (a*er.

$lém desses atores, a autora aida destaca outros iteressados, como os (i-

aciadores, o público Kcotribuites, os usuários dos servi%os, os eretes deproramas similares, os (ormuladores de política e proramas e os cietistassociais.

8esta (orma, com todas as possibilidades de iteresses e iteressados que aavalia%&o pode servir, o avaliador tem de (a*er escolas. impossível atedera todos os propsitos detro dos limites de um úico estudo. Muito emborase/a possível cotemplar di(eretes tipos de quest+es o mesmo trabalo, emmesmo um estudo bem plae/ado poderá (orecer i(orma%+es para todas asquest+es apresetadas por todos os atores evolvidos. Bá que se cosiderar,

aida, a possibilidade de icompatibilidade etre os propsitos.

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$ autora classi(ica os propsitos das avalia%+es em duas cateorias" para i(lu-eciar a tomada de decis&o ou como apredi*ado. $s avalia%+es que tm por(ialidade a tomada de decis&o podem ter por ob/etivos"

 

'orriir o curso de um prorama ou política com vistas a obter meloriasos processos de eIecu%&oH

  9eri(icar o alcace dos ob/etivos com vistas cotiua%&o, eIpas&o ouistitucioali*a%&o de um prorama-pilotoH assim como corte, (iali*a%&oou abadoo de prorama em eIecu%&oH

  3estar ovas ideias sobre determiado proramaH

  Escoler a melor alterativa, detre várias op%+esH

  8ecidir sobre a cotiuidade de um (iaciameto.

$s avalia%+es que tm como propsito o apredi*ado tm como ob/etivos"

  8ocumetar a istria do prorama de (orma a cotribuir para a suacomprees&o e i(lueciar decis+es (uturasH

  'otribuir como (eedbacQ para os eIecutores dispoibili*ado i(orma-%+es sobre o adameto de determiado proramaH

  2(lueciar o comportameto dos eIecutores por itermédio da (ase

os ob/etivos do proramaH  Promover a accoutabilitRH

  'ompreeder a iterve%&o social

'abe observar, que di(eretes propsitos relacioam-se a di(eretes (ormas deutili*a%&o e tm implica%+es o deseo da avalia%&oH a mesura%&o, aálisee iterpreta%&o dos dadosH bem como a (orma de apreseta%&o do relatrio,a dissemia%&o dos resultados e os critérios para /ulameto da qualidadedo trabalo.

Micael Patto prop+e seis alterativas de abordaes cateori*adas de acordocom os propsitos da avalia%&o, com vistas a ateder, primeiramete, os ite-ressados a utili*a%&o.

  A6&%,&789s So"&t,6&s" orietadas para o /ulameto, cu/o ob/etivo édetermiar o mérito em eral, valor ou sii(icScia de aluma coisa. Pat-to (a* uma disti%&o etre mérito e valor. O mérito é itríseco ao pro-rama, é eIamiado a partir da perspectiva daqueles que s&o

bee(iciados por um determiado prorama. Por outro lado, valor é eI-tríseco, di* respeito aos e(eitos do prorama para aqueles que &o s&o

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seus bee(iciários diretos, como a sociedade em eral. $s avalia%+es so-mativas s&o utili*adas para subsidiar decis+es, como, por eIemplo, coti-uar, eIpadir ou modi(icar um prorama.

  A6&%,&789s o!"&t,6&s" orietadas para o aper(ei%oameto e tm porob/etivo promover melorias por itermédio da coleta de uma variedadede i(orma%+es sobre (or%as e (raque*as do prorama e que ser&o utili*a-das para subsidiar um processo de re(leI&o e iova%&o em adameto.

  A6&%,&789s p&!& &ccont&#,%,t;" tem como ob/etivo o eIame da co-(ormidade e a ideti(ica%&o de (alas, ou se/a, Tem que medida um pro-rama observa as diretri*es, reulametos, padr+es leais ou qualqueroutra eIpectativa (ormalU. Fma abordaem comumete utili*ada esse ti-po de avalia%&o é a aálise de idicadores de desempeo.

  Mon,to!&"9nto" alumas ve*es o moitorameto é subetedido comouma modalidade da accoutabilitR, porque ambos utili*am idicadores dedesempeo. No etato, os idicadores de desempeo podem servirpara di(eretes propsitos, tato para accoutabilitR, quato para oacompaameto da est&o. Neste caso, os propsitos evolvem di(ere-tes iteressados primários a utili*a%&o, o que pode erar co(litos. $abordaem de avalia%&o que tem como propsito a accoutabilitR é direci-oada para os staQeolders eIteros e para aqueles que s&o resposáveis

pelo prorama. á o moitorameto atede s ecessidades iteras, me-diate a dispoibili*a%&o de i(orma%+es sobre o prorama, para meloraro seu ereciameto.

  A6&%,&789s p&!& p!od7<o d9 con=9c,"9nto" tem-se, como uidadede aálise, os acados de di(eretes avalia%+es de proramas, que s&oeIamiados com o ob/etivo de ideti(icar e (ormular eerali*a%+es sobreos processos e iterve%+es que cotribuíram para a e(etividade dos pro-ramas estudados.

  A6&%,&789s 6o%t&d&s p&!& os &"#,9nt9s d,n>",cos? cu/as codi%+eseIiem adapta%+es costates" s&o as avalia%+es desevolvimetistas.$o cotrário das avalia%+es (ormativas, orietadas para o aper(ei%oame-to, que tm como (oco melorias as iterve%+es ou os modelos, asavalia%+es desevolvimetistas direcioam-se para muda%as a iter-ve%&o, adaptado-as a ovas circustScias, alterado as táticas combase as codi%+es emeretes.

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11..11..  ''oocceeiittooss 00áássiiccooss 

9amos ver aora alus coceitos importates relacioados avalia%&o"

Ob/etivos e MetasOb/etivo é a situa%&o que se dese/a obter ao (ial do período de dura%&o dopro/eto, mediate a aplica%&o dos recursos e da reali*a%&o das a%+es previstas.á a meta é de(iida como um ob/etivo temporal, espacial e quatitativametedimesioado. um ob/etivo para o qual se estabeleceu o su/eito da a%&o, sequati(icou o ob/etivo e se determiou um pra*o para atii-lo.

Por eIemplo, o prorama T$per(ei%oameto do 4istema @ico de 4aúde K4F4Utem como ob/etivo TGaratir acesso da popula%&o a servi%os de qualidade, comequidade e em tempo adequado ao atedimeto das ecessidades de saúde,aprimorado a política de ate%&o básica e a ate%&o especiali*adaU. Etre asmetas desse ob/etivo est&o" ampliar a área (ísica de 16.VVV uidades básicasde saúdeH ampliar em #.7VV o úmero de equipes de saúde bucal, passadode 7V.VV equipes em 7V11 para 7#.AVV até 7V16H $umetar em 1VW ao aoo úmero de trasplates de r&os.

Popula%&o-ob/etivo ou Público-alvo

$ de(ii%&o das metas iclui a determia%&o do co/uto de pessoas ao qual se

destia o pro/eto, o que é deomiado popula%&o-ob/etivo, público-alvo, popu-la%&o-meta ou rupo (ocal. Especi(ica os semetos da sociedade aos quais oprorama se destia e que se bee(iciam direta e leitimamete com sua eIe-cu%&o. 4&o os rupos de pessoas, comuidades, istitui%+es ou setores queser&o atiidos diretamete pelos resultados do prorama. $ de(ii%&o do pú-blico-alvo é importate para ideti(icar e (ocar as a%+es que devem compor oprorama. No prorama do eIemplo acima, o público-alvo é" Toves e adultosde 16 aos ou mais de idade &o al(abeti*ados ou com baiIa escolaridadeU.

Os proramas e pro/etos s&o cocebidos para os bee(iciários diretos. Os idi-

retos s&o uma cateoria de pessoas que recebem impactos positivos da reali-*a%&o do pro/eto, mesmo quado sua situa%&o &o tea sido cosiderada omometo de tomada de decis+es. Fm eIemplo de bee(iciários diretos umpro/eto de pesquisa sobre o tratameto do cScer seriam aqueles doetes quepoderiam ser curadosH os idiretos se ideti(icam com aqueles que, ao saberda eIistcia de um remédio, team meos temor doe%a.

preciso aida distiuir do público-alvo a cobertura. Esta se re(ere propor-%&o de pessoas detro da popula%&o-ob/etivo que realmete recebe os servi-%os. 9amos supor que o público-alvo do prorama acima é composto por 1Vmil+es de pessoas acima de 16 aos que &o este/am al(abeti*ados ou com

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baiIa escolaridade. 'otudo, o prorama &o coseuirá ateder a todos. 9a-mos supor que ateda a 6VV mil pessoas. $ cobertura será de 6W.

E(eito e 2mpacto

E(eito é todo comportameto ou acotecimeto que se pode ra*oavelmetedi*er que so(reu i(lucia de alum aspecto do pro/eto ou prorama. Equa-to os ob/etivos costituem a situa%&o que se pretede atiir com a reali*a%&odo pro/eto, se locali*ado temporalmete ates da reali*a%&o do pro/eto, ose(eitos costituem resultados das a%+es cosideradas pelo pro/eto e, portato,s&o veri(icados durate ou depois do mesmo.

Por de(ii%&o, dados seus ob/etivos de resultado, um pro/eto deve ter e(eitosprocurados, previstos, positivos e relevates. Os e(eitos procurados tm que

ser previstos, uma ve* que &o se pode procurar ou dese/ar o que se desco-ece, e também tm de ser positivos, /á que &o seria lico elaborar pro/e-tos para coseuir resultados eativos.

'otudo, também podemos (alar em e(eitos &o procurados. Estes podem tersido previstos a elabora%&o do pro/eto, sedo positivos quado se trata decosequcias &o cetrais para os propsitos estabelecidos, ou eativos,quado podem pre/udicar o possível Iito do pro/eto. Neste caso se tetarámiimi*ar seu impacto. 3ambém averá e(eitos &o previstos, suridos emdecorrcia de limita%+es do coecimeto dispoível ou por desi(orma%&o

daqueles que elaboraram o pro/eto.

O impacto é de(iido como um resultado dos e(eitos de um pro/eto. $ determi-a%&o do impacto eIie estabelecimeto de ob/etivos operacioais e de ummodelo causal que permita vicular o pro/eto com os e(eitos resultates de suaimplemeta%&o.

8epois que o pro/eto esteve (ucioado por um período de tempo su(iciete-mete loo, podemos observar os ?esultados 0rutos K?0, que correspodems modi(ica%+es veri(icadas a popula%&o-ob/etivo. á os ?esultados :íquidos

K?: s&o as altera%+es o público-alvo que podem ser atribuídos úica e eIclu-sivamete ao pro/eto. 2sso eIie a elimia%&o dos e(eitos eIteros KEE.

?: X ?0 - EE

O ?esultado :íquido é iual ao impacto. Portato, o impacto represeta asmodi(ica%+es que ocorreram a sociedade decorretes eIclusivamete do pro-rama ou pro/eto. Por eIemplo, um prorama que tea como ob/etivo a me-lorar a educa%&o (udametal por meio do treiameto de pro(essores.'otudo, a melora a educa%&o aps o prorama pode ser resultado também

de ivestimetos em i(raestrutura, material didático, maior participa%&o dospais, etc.

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E(icicia, E(icácia e E(etividade

$ avalia%&o pode abordar di(eretes dimes+es do desempeo. 9amos coe-cer as trs pricipais. 4eudo o MPOG"

  E,c,nc,&" uso otimi*ado, com ecoomia e qualidade, dos bes e

recursos empreados a implemeta%&o das a%+es.

  E,c+c,&" capacidade de alcace das metas previstasH

  E9t,6,d&d9" correspodcia etre os resultados da implata%&o de umprorama e o alcace dos seus ob/etivos, tedo como re(ercia osimpactos a sociedadeH

$ssim, podemos di*er que a ED2'2>N'2$ é a racioali*a%&o o uso dos isu-mos. $ e(icicia é alca%ada quado os isumos s&o maipulados de (ormaadequada para atiir os produtos.

$ ED2'5'2$ cosiste o rau de alcace das ME3$4 em um determiado perío-do de tempo, idepedetemete dos custos implicados. Yuato mais alto orau de reali*a%&o dos ob/etivos e metas, mais a orai*a%&o é e(ica*.

$ EDE32928$8E observa se ouve alum 2MP$'3O resultate da a%&o over-ametal. N&o basta cear ao produto, alca%ado as metas, é preciso queele produ*a aluma altera%&o a sociedade.

Podemos observar melor estas dimes+es o quadro abaiIo"

$ssim, a e(icicia observa a rela%&o etre P?O8F3O4 Kbes e servi%os era-dos por uma atividade e os 'F43O4 dos isumos empreados, em um deter-miado período de tempo. Fma orai*a%&o é e(iciete quado utili*a seusrecursos da (orma mais produtiva e ecoZmica possível, também coecidacomo (orma racioal de utili*a%&o.

$ e(icicia é de(iida como a rela%&o etre os produtos Kbes e servi%os e-rados por uma atividade e os custos dos isumos empreados para produ*i-los

em um determiado período de tempo, matidos os padr+es de qualidade.Essa dimes&o re(ere-se ao es(or%o do processo de tras(orma%&o de isumos

O0E329O 2N4FMO4 $;<O P?O8F3O ?E4F:3$8O

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em produtos. Pode ser eIamiada sob duas perspectivas" miimi*a%&o do cus-to total ou dos meios ecessários para obter a mesma quatidade e qualidadede produtoH ou otimi*a%&o da combia%&o de isumos para maIimi*ar o produ-to quado o asto total está previamete (iIado. Nesse caso, a aálise do

tempo ecessário para eIecu%&o das tare(as é uma variável a ser cosiderada.$ e(icicia pode ser medida calculado-se e comparado-se o custo uitárioda produ%&o de um bem ou servi%o. Portato, podemos cosiderar que o co-ceito de e(icicia está relacioado ao de ecoomicidade.

$ e(icácia é de(iida como o rau de alcace das metas proramadas Kde bese servi%os em um determiado período de tempo, idepedetemete doscustos implicados. O coceito de e(icácia di* respeito capacidade da est&ode cumprir ob/etivos imediatos tradu*idos em metas de produ%&o ou de ate-dimeto, ou se/a, a capacidade de prover bes ou servi%os de acordo com o

estabelecido o plae/ameto das a%+es.

importate observar que a aálise de e(icácia deve cosiderar os critériosadotados para (iIa%&o da meta a ser alca%ada. Fma meta subestimada podelevar a coclus+es equivocadas a respeito da e(icácia do prorama ou da ativi-dade sob eIame. $lém disso, (atores eIteros como restri%+es or%ametáriaspodem comprometer o alcace das metas plae/adas e devem ser levados emcota durate a aálise da e(icácia.

$ e(etividade di* respeito ao alcace dos resultados pretedidos, a médio e

loo pra*o. ?e(ere-se rela%&o etre os resultados de uma iterve%&o ouprorama, em termos de e(eitos sobre a popula%&o-alvo Kimpactos observa-dos, e os ob/etivos pretedidos Kimpactos esperados, tradu*idos pelos ob/eti-vos (ialísticos da iterve%&o. 3rata-se de veri(icar a ocorrcia de muda%asa popula%&o que se poderia ra*oavelmete atribuir s a%+es do prorama.

Portato, ao eIamiar a e(etividade de uma iterve%&o overametal, pre-tede-se ir além do cumprimeto de ob/etivos imediatos ou especí(icos, emeral cosubstaciados em metas de produ%&o ou de atedimeto KeIame dae(icácia da est&o. 3rata-se de veri(icar se os resultados observados (oram

realmete causados pelas a%+es desevolvidas e &o por outros (atores. $avalia%&o da e(etividade pressup+e que bes eJou servi%os (oram o(ertados deacordo com o previsto. O eIame da e(etividade ou avalia%&o de impacto requertratameto metodolico especí(ico que busca estabelecer a rela%&o de causa-lidade etre as variáveis do prorama e os e(eitos observados, comparado-oscom uma estimativa do que acoteceria caso o prorama &o eIistisse.

9amos aalisar um eIemplo. Num prorama do overo de distribui%&o deculos para cria%as do esio (udametal, o ob/etivo é melorar a educa%&o,

 /á que as cria%as estar&o eIerado melor e poder&o se cocetrar mais.Etede-se que os pais &o apresetam codi%+es (iaceiras de levar a cria-

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%a a um o(talmoloista e de comprar os culos, por isso seria importate que oEstado desempeasse esse papel. $ e(icicia re(ere-se ao overo etrearum úmero maior de culos com os mesmos recursos, o mesmo úmero depessoas, de carros, etc. $ e(icácia correspode ao alcace de metas. $ssim, se

o ob/etivo era etrear 7V.VVV culos e (oi etreue um úmero maior, o pro-rama é e(ica*. Por (im, a e(etividade o resultado da a%&o overametal asociedade. No eIemplo, correspode a melora o ídice de educa%&o.

9amos ver mais alus coceitos, aora da Maria das Gra%as ?ua"

  E(icácia" sii(ica reali*ar aquilo que (oi pretedido. 4upoa-se, poreIemplo, que uma a%&o de overo é uma campaa de vacia%&o para6VVVV cria%as. $ e(icácia será dada pelo umero de cria%as vaciadas.$s perutas, et&o, s&o" os isumos (oram dispoibili*adosL Estiveram

dispoíveis a tempoL

  E(icicia" sii(ica reali*ar aquilo que (oi pretedido, de acordo com aestratéia selecioada, com os custos estabelecidos ou meos. $e(icicia é um critério que remete racioalidade dos processos, &o sere(ere somete aos resultados, mas s rela%+es etre meios e (is. $sperutas s&o" Os isumos (oram totalmete utili*ados para os (ispretedidosL Bouve isumos &o utili*adosL $lum dos isumos (oi usadode maeira que &o cotribuiu para os resultadosL $ escala de utili*a%&o

dos recursos (oi apropriada, eIcessiva ou isu(icieteL Bouve atrasosLErrosLBaveria alum método de obter o mesmo resultado com custo epra*o meorL Bouve perdas, desperdíciosL Bouve iadequa%&o dequatidade ou qualidade dos isumosL

  E(etividade" sii(ica que o que (oi reali*ado produ*iu os e(eitospretedidos. $ e(etividade é o rade critério de sucesso de um proramaou pro/eto. ?e(ere-se aos e(eitos, que s&o resultados diretos da a%&oreali*ada. muito importate lembrar que é possível ter e(icácia sem tere(etividade. EIemploH é possível ter todas as 6VVVV cria%as vaciadas eaida assim ter muitos casos da doe%a devido baiIa qualidade dasvacias ou devido sua aplica%&o uma ocasi&o em que uma epidemia /áestivesse em adameto.

$lus autores coceituam e(etividade como a soma da e(icicia e da e(icáciaao loo do tempo. N&o cocordo com esta vis&o, mas é importate coe-cermos, pois /á deram como certa. 9ocs podem observar o eIemplo de e(e-tividade da Maria das Gra%as ?ua que ela a(irma que Té muito importatelembrar que é possível ter e(icácia sem ter e(etividadeU.

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Essa co(us&o é (eita porque a e(icácia possui setidos di(eretes a admiis-tra%&o pública e a admiistra%&o privada. Nesta, (ala-se que e(icicia é T(a-*er certoU e e(icácia é T(a*er o certoU. $ssim, e(icicia é (a*er da (ormacorreta, com pouco desperdício e em pouco tempo. á a e(icácia é (a*er o pro-

duto que o cliete dese/a, produ*ir aquilo que as pessoas realmete precisam.á o setor público, o coceito de e(icácia é muito simplista, apeas re(lete oalcace de metas. 4e cosiderássemos também T(a*er o certoU, o eIemplodas vacias, ser e(ica* seria usar uma vacia de qualidade e o mometo cor-reto. $ssim, sedo e(iciete e e(ica*, o prorama seria sim e(etivo.

EIistem outras dimes+es do desempeo que também s&o importates, alémda e(icicia, e(icácia e e(etividade. O GE4P@0:2'$, prorama de qualidade doovero (ederal, (ala em @Es do desempeo, divididos em duas cateorias dedimes+es. 9amos ver uma quest&o"

1.  (CESPE/MCTI/2012) Além da dimensão de resultado comosta or e!ici"ncia# e!i$

c%cia e e!eti&idade# o desemen'o o&ernamental é medido ela dimensão de es!or$

o# *ue enlo+a economicidade# e,cel"ncia e e,ecuão. A união de todos esses

elementos !icou con'ecida como os - és (-E) do desemen'o.

O Gespública possui um Guia ?e(erecial para Medi%&o do desempeo, que

está a leitura suerida. 4eudo o documeto"" presente modelo propõe uma tipologia de seis categorias de indicadores,conforme apresentado anteriormente, #ue estão relacionados $s dimensõesde esforço e resultado.

$ (iura a seuir demostra os idicadores de resultado e de es(or%o"

9amos ver as de(ii%+es"

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  E9t,6,d&d9 s&o os impactos erados pelos produtosJservi%os, processosou pro/etos. $ e(etividade está viculada ao rau de satis(a%&o ou aidaao valor areado, a tras(orma%&o produ*ida o coteIto em eral. Estaclasse de idicadores, mais di(ícil de ser mesurada Kdada a ature*a dos

dados e o caráter temporal, está relacioada com a miss&o da istitui%&o.Por eIemplo, se uma campaa de vacia%&o realmete imui*ar e dimi-uiu a icidcia de determiada doe%a etre as cria%as, a campaa(oi e(etiva. 2dicadores de e(etividade podem ser ecotrados a dime-s&o estratéica do Plao Pluriaual KPP$H

  E,c+c,& é a quatidade e qualidade de produtos e servi%os etreues aousuário Kbee(iciário direto dos produtos e servi%os da orai*a%&o. PoreIemplo, se, a mesma campaa citada, a meta de vacia%&o é imui*ar1VV.VVV cria%as e este úmero (oi alca%ado ou superado, a campaa

(oi e(ica*. 2dicadores de e(icácia podem ser de(iidos a partir da 'arta de4ervi%os do r&oH

  E,c,nc,& é a rela%&o etre os produtosJservi%os erados Koutputs comos isumos utili*ados, relacioado o que (oi etreue e o que (oi cosu-mido de recursos, usualmete sob a (orma de custos ou produtividade.Por eIemplo" uma campaa de vacia%&o é mais e(iciete quato meor(or o custo, ou se/a, quato meor (or o custo da campaa, matedo‐seos ob/etivos propostos. 2dicadores de e(icicia podem ser ecotradosa 'arta de 4ervi%os com seus elemetos de custos e em i(orma%+es desistemas estruturates do Govero, como o 42$D2H

  ED9c7<o re(ere‐se reali*a%&o dos processos, pro/etos e plaos de a%&oco(orme estabelecidos. 2dicadores de eIecu%&o podem ser ecotradoso moitorameto das a%+es do PP$H

  EDc9%nc,& é a co(ormidade a critérios e padr+es de qualida-deJeIcelcia para a reali*a%&o dos processos, atividades e pro/etos abusca da melor eIecu%&o e ecoomicidadeH sedo um elemeto tras-versal. 2dicadores e padr+es de eIcelcia podem ser ecotrados o

2strumeto de $valia%&o da Gest&o Pública K2$GPH e

  Econo",c,d&d9 está aliada ao coceito de obte%&o e uso de recursoscom o meor Zus possível, detro dos requisitos e da quatidade eIii-das pelo iput, erido adequadamete os recursos (iaceiros e (ísicos.2dicadores de ecoomicidade podem ser ecotrados as uidades desuprimetos.

$s seis cateorias de idicadores est&o relacioados a alum dos elemetos da

cadeia de valor, que represeta a atua%&o da a%&o pública desde a obte%&o

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dos recursos até a era%&o dos impactos proveietes dos produtosJservi%os.Os elemetos da cadeia de valor s&o"

  2sumos KiputsH

  ProcessosJPro/etos Ka%+esH

  ProdutosJservi%os Koutputs

  2mpactos Koutcomes.

$ (iura a seuir mostra a rela%&o etre os elemetos que comp+em a cadeiade valor e sua cotribui%&o para os resultados (iais, também relacioa a per-uta que os idicadores associados procuram respoder"

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11..77..  33iippooss ddee aavvaalliiaa%%&&oo 

$ avalia%&o tem sido classi(icada em (u%&o do seu mometo Kates, durateou depois da implemeta%&o da política ou prorama, da posi%&o do avaliadorem rela%&o ao ob/eto avaliado Kitera, eItera ou semi-idepedete e daature*a do ob/eto avaliado KcoteIto, isumos, processos e resultados.

&  E" !9%&7<o &o "o"9nto 9" 9 !9&%,H&d&

Essa classi(ica%&o re(ere-se ao mometo em que a avalia%&o é reali*ada.

$valia%+es EI-ate

?e(ere-se avalia%&o que é reali*ada ates do iício do pro/eto, ou se/a, trata-

se de uma avalia%&o que procura medir a viabilidade do prorama a ser im-plemetado. Geralmete é muito utili*ada por r&os (iaciadores de pro/etose pode ter como ob/etivo a ideti(ica%&o de prioridades e metas. Etretato,:ubambo e $raú/o mecioam que em sempre essa rela%&o pode ser restri-ida viabilidade ecoZmico-(iaceira, uma ve* que a viabilidade política eistitucioal, bem como as eIpectativas dos bee(iciários da a%&o, devem sercosideradas e icorporadas essa TcotaU.

$ avalia%&o eI-ate, procura orietar sobre a reali*a%&o de um dado prora-ma, o que di* respeito a sua (ormula%&o e desevolvimeto, através do estu-

do de seus ob/etivos, dos bee(iciários e suas ecessidades e do seu campo deatua%&o. 8esta (orma, prop+e-se ser um istrumeto que permite escoler amelor op%&o estratéica. $ avalia%&o eI-ate permite escoler a melor op-%&o dos proramas e pro/etos os quais se cocreti*am as políticas.

$valia%+es EI-post ou 4omativas

4&o codu*idas, (requetemete, quado o prorama /á está implemetado,para estudar sua e(icácia e o /ulameto de seu valor eral. Essas avalia%+es

s&o tipicamete utili*adas como meio de assistir a aloca%&o de recursos ou apromo%&o de mais resposabilidade. Os clietes eralmete s&o eIteros, taiscomo políticos e outros aetes de decis&o. Essas avalia%+es muitas ve*es s&ocodu*idas por avaliadores eIteros. $s quest+es quato ao resultado ou rele-vScia eral do prorama devem ser abordadas.

Esta cateoria de avalia%&o ivestia em que medida o prorama atie osresultados esperados pelos (ormuladores. Etretato, essa aálise de resulta-dos pode ser arupada em duas modalidades" resultados esperados e resulta-dos &o esperados. ?e(erem-se, respectivamete, aos e(eitos erados e aos

e(eitos &o atecipados pelo prorama o plao de implemeta%&o.

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Yuado a variável TresultadosU, idepedetemete de sua modalidade, aacetralidade o processo de avalia%&o, é prudete reputar alumas idaa-%+es, que s&o tidas como esseciais"

 

Yue tipos de servi%os ou bee(ícios os bee(iciários do prorama est&orecebedoL

  Em que medida os servi%os ou bee(ícios realmete recebidos pelosbee(iciários do prorama est&o de acordo com as ite%+es oriiais dos(ormuladoresL

  Os bee(iciários est&o satis(eitos com os resultados do proramaL

  Os resultados atiidos s&o compatíveis com os resultados esperadosL

  'omo e porque os proramas eram resultados &o esperadosL

Nesta cateoria, em que os resultados de um prorama ou política s&o (ocali-*ados, a avalia%&o assume um caráter somativo. Essa modalidade de avalia%&oque se reali*a ao (ial da (ase de implemeta%&o ou aps a coclus&o de umprorama, cosiste o eIame e aálise de ob/etivos, impactos e resultados.Docali*a a rela%&o etre processo, resultados e impacto, comparado os di(e-retes proramas, o que possibilita escoler o mais adequado e viável paraatiir as metas o pra*o pretedido. O ob/etivo pricipal da avalia%&o 4oma-tiva é o de aalisar a e(etividade de um prorama, compreededo em que

medida o mesmo atiiu os resultados esperados.

$valia%+es (ormativas

Geralmete adotadas durate a implemeta%&o de um prorama Kavalia%&oitermediária como meio de se adquirir mais coecimeto quato a um pro-cesso de apredi*aem para o qual se dese/a cotribuir. O propsito é o deapoiar e melorar a est&o, a implemeta%&o e o desevolvimeto do prora-ma. Os avaliadores, assim como os clietes, eralmete s&o iteros, e, (re-quetemete, os eretes do prorama em quest&o Kauto-avalia%&o. $

ob/etividade das costata%+es eralmete &o se coloca como preocupa%&ocetral" mais (ase é dada aplicabilidade direta dos resultados.

Esse tipo de avalia%&o procura ivestiar como o prorama (ucioa Kobserva-%&o das etapas, mecaismos, processos e coeI+es, quais s&o as estratéiasutili*adas para o alcace dos resultados, ou se/a, procura articular os meioscom os (is, estabelecedo dessa (orma sua cosoScia ou icompatibilidade.

Nesta situa%&o, em que se procura (ocar o (ucioameto e a est&o do pro-rama, a avalia%&o assume caráter (ormativo. 'omo este tipo de avalia%&o se

cetrali*a os processos e &o os resultados, podemos cocluir que é maisutili*ada a (ase de implemeta%&o de um prorama ou política, pois (ocali*a

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os aspectos que tm rela%&o direta com a (orma%&o do prorama, equatoestá em (ucioameto, portato, é desevolvida durate o processo de im-plemeta%&o da a%&o avaliada.

3rata de reali*ar o acompaameto de a%+es e tare(as, o que (i* respeito aocoteúdo, método e istrumetos ieretes eIecu%&o de um prorama oupro/eto. 3rata-se, portato, de um coceito de eItrema relevScia o processode avalia%&o de políticas públicas, pois possibilita compreeder em que medidaa otimi*a%&o dos recursos públicos acotecem - aqui etedidos como os re-cursos (iaceiros, materiais e umaos - através da compara%&o etre metasalca%adas, recursos empreedidos e tempo de eIecu%&o.

Portato, este tipo de avalia%&o &o se preocupa com a e(etividade do prora-ma, pois (ocali*a seus processos e mecaismos de eIecu%&o. 4ua (u%&o maior

é a de observar em que medida o prorama está sedo implemetado comoplae/ado. Preocupa-se em respoder, etre outras, s seuites idaa%+es"

  $ popula%&o-alvo está sedo atedida, co(orme as metasL

  O croorama está sedo cumpridoL

  Os recursos est&o sedo alocados com e(iciciaL

$ssim, a avalia%&o de processos se costitui, basicamete, em um istrumetoque se preocupa em diaosticar as possíveis (alas de um prorama, o que

di* respeito aos istrumetos, procedimetos, coteúdos e métodos, adequa-%&o ao público-alvo, visado o seu aper(ei%oameto, através da iter(erciadirecioada para seus aspectos itrísecos. Esta modalidade de avalia%&o tempor ob/etivo T(a*er as coisas certasU

'omparado a avalia%&o (ormativa com a somativa, temos que estes coceitoss&o oriiários do campo da educa%&o, o coteIto da avalia%&o de currículos.$ [avalia%&o (ormativa[ ocorreria equato a atividade a ser avaliada aidaestivesse em adameto, com a (ialidade de melorá-la, redirecioá-la. Emcotraste, a [avalia%&o somativa[ seria diriida a um produto (ial, buscadoveri(icar a e(etividade da iterve%&o, bem como o potecial deste [produto[em rela%&o a (uturas aplica%+es.

$ $valia%&o Dormativa ocorre durate o processo de eIecu%&o de um proramaou pro/eto, com o ob/etivo de (orecer um (eedbacQ aos resposáveis pelaiterve%&o que está sedo avaliada, podedo reali*ar-se durate o desevol-vimeto da iterve%&o, as (ases de diastico, (ormula%&o, implemeta%&oda eIecu%&o da mesma. á a avalia%&o somativa re(ere-se aos resultados oue(eitos da iterve%&o, sedo reali*ada ao (ial da mesma, deomiada de

[avalia%&o (ial[, cu/os resultados servem para determiar (uturas a%+es sobrea iterve%&o, o setido de mat-la, modi(icá-la ou susped-la.

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#  E" !9%&7<o p!oc9dnc,& dos &6&%,&do!9s

$ avalia%&o eItera é reali*ada por pessoas &o liadas orai*a%&o eIecu-tora do pro/eto. 4&o pessoas &o evolvidas com os processos orai*acioais.Esse &o evolvimeto permite uma maior ob/etividade a avalia%&o e, além

disso, supostamete, esses avaliadores possuem maior eIpericia e s&o ca-pa*es de reali*ar compara%+es sobre e(icicia e e(icácia de di(eretes solu-%+es aos problemas e(retados.

No etato, a(irma-se que as avalia%+es eIteras tedem a dar mais impor-tScia ao método da avalia%&o do que ao coecimeto substativo da áreaem que o pro/eto (oi avaliado. $ maior vataem do avaliador eItero estariaem seu coecimeto da metodoloia de avalia%&o. á seus potos (racos esta-riam a área substativa e as especi(icidades do pro/eto.

$ avalia%&o itera é reali*ada detro da orai*a%&o estora do pro/eto, mas&o por pessoas diretamete resposáveis por sua eIecu%&o. Por ser reali*adapor pessoas coecedoras da disciplia, [o (ato de participar desse processopermite compreeder melor as atividades que s&o avaliadas e e(ocar demodo mais costrutivo sua eIecu%&o e as ecessidades de a%&o (utura[. Noetato, a literatura alerta para o risco de perda de ob/etividade uma ve* quea orai*a%&o aete seria [/ui* e iteressado[ e que os avaliadores teriamideias precocebidas Ke, portato, &o imparciais a respeito do pro/eto.

Na avalia%&o mista recorre-se a uma combia%&o das duas ateriores, (a*edo

com que avaliadores eIteros reali*em seu trabalo em estreito cotato com aequipe itera. $ssim, busca-se elimiar os (atores eativos de ambas asavalia%+es ateriores Kob/etividade e coecimeto ecessário avalia%&o.

$ avalia%&o participativa sure como alterativa democrática e resposta críticaaos trs tipos ateriormete apresetados, que ausetam os bee(iciários dopro/eto de sua avalia%&o. 'oe e Draco esclarecem que o processo de umpro/eto social a estratéia participativa prev a ades&o da comuidade o pla-e/ameto, prorama%&o, eIecu%&o, opera%&o e avalia%&o do mesmo e que aavalia%&o, eIistem istScias em que a participa%&o social é imprescidível.

c  Eno9s d& &6&%,&7<o

Outra classi(ica%&o importate é a da Maria O*aira da 4ilva, seudo a qual aavalia%&o pode ocorrer através de quatro e(oques di(ereciados" o moitora-meto, a avalia%&o política da política, a avalia%&o de processo e a avalia%&o deimpacto.

O "on,to!&"9nto permite o acompaameto costate, através do ere-

ciameto do cumprimeto de metas e pra*os, buscado o cumprimeto docroorama das atividades para aratir a e(icicia do prorama.

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O moitorameto \ ou acompaameto \ é uma atividade erecial iteraque se reali*a durate o período de eIecu%&o e opera%&o. á a avalia%&o podeser reali*ada tato ates quato durate a implemeta%&o, ou aida depoisdesta estar cocluída.

O moitorameto é um processo sistemático e peridico de aálise da est&o,(ucioameto e desempeo de proramas e pro/etos. 3em como ob/etivoideti(icar desvios a eIecu%&o das a%+es, etre o proramado e o eIecutado,diaosticado suas causas e propodo a/ustes operacioais, com vistas adequa%&o etre o plao e sua implemeta%&o.

$s atividades de moitorameto s&o desevolvidas durate a eIecu%&o doprorama. Etretato, para reali*á-las é ecessário ter coecimeto do pro/e-to as suas (ases iicial e (ial, bem como a sua (ase de desevolvimeto,

pois isto permite veri(icar o seu adameto com rela%&o a ob/etivos e metas,viabili*ado, se ecessário, redirecioar, ou mesmo, redesear alumasa%+es que se comportaram de (orma &o prevista. 3rata-se, portato, de umprocesso cotíuo que retroalimeta o ciclo de a/ustes de uma política.

8e (orma resumida, o moitorameto é um processo sistemático e cotíuoque, produ*ido i(orma%+es sitéticas e em tempo e(ica*, permite rápida ava-lia%&o situacioal e a iterve%&o oportua que corrie ou co(irma as a%+esmoitoradas.

$lumas características do moitorameto de pro/etos de desevolvimeto,que este estudo tem especial relevScia, s&o assialadas"

  9isa otimi*ar a reali*a%&o dos ob/etivos do pro/eto e evitar e(eitoseativos.

  Dacilita obter os coecimetos que est&o sedo aproveitados pararede(ii%&o e a adequa%&o do pro/eto.

  Observa elemetos especí(icos e de(iidos, isto quer di*er que &otrabala com todos os aspectos do pro/eto.

  reali*ado sistematicamete, com um ob/etivo de(iido.

  Fsa como istrumeto de medi%&o idicadores, que s&o qualitativos eJouquatitativos. Os idicadores quatitativos podem ser iterpretados demaeira qualitativa.

  0asicamete é (eito por pessoas iteras, ao pro/eto.

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9  An+%,s9 Csto-B9n9Jc,o 9 Csto-E9t,6,d&d9

8urate a década de 1CAV os Estados Fidos, estudos reali*ados comprova-ram que alumas obras públicas estavam deradado a qualidade de vida e omeio ambiete. Etre essas obras estavam estradas e idroelétricas, os críti-

cos arumetavam que as cosequcias ambietais e sobre a saúde pública&o estavam sedo cosideradas. $ssim a década de #V, muitos países i-dustriali*ados estabeleceram políticas, as quais os impactos ambietais pas-saram a ser cosiderados o processo de tomada de decis&o, utili*adoistrumetos de auIilio ao processo de tomada de decis&o.

$ aálise custo bee(ício K$'0 e a aálise custo-e(etividade K$'E s&o (erra-metas que buscam comparar os custos estimados de determiado pro/etocom os bee(ícios esperados. 3rata-se de uma (orma de decidir sobre a ade-quabilidade e aceitabilidade de prosseuir com um pro/eto.

Essas avalia%+es olam para a rela%&o custo-resultado, que vimos que se re(e-re ao coceito de e(icicia. Essa é a base dessas avalia%+es, é a e(icicia. $sduas medem a e(icicia de di(eretes alterativas.

$ pricipal di(ere%a etre a $'0 e a $'E é que, a primeira, os custos e resul-tados podem ser tradu*idos em uidades moetáriasH /á a seuda, os im-pactos &o podem ser valori*ados em moeda. Por eIemplo, um prorama quetea como ob/etivo melor a educa%&o &o temos como dar um valor moe-tário para esta melora.

$ $'0 se baseia em uma rera muito simples" compara os bee(ícios e os cus-tos de um pro/eto em particular e se os primeiros eIcedem aos seudos, (or-ecedo um elemeto de /ulameto iicial que idica sua aceitabilidade.

8ado que sempre eIistem alterativas para o ivestimeto que se tradu*emem pro/etos, a $'0 proporcioa um uia para ierarqui*a-los racioalmete,ao relacioar seus bee(ícios e seus custos. 4e os pro/etos est&o sedo eIecu-tados, permite determiar em que medida est&o sedo obtidos seus (is,quado estes podem ser tradu*idos a uidades moetárias.

$ $'E seue eIatamete a mesma lica. 4ua particularidade reside em com-parar os custos com a potecialidade de alca%ar mais e(ica* e e(icietemeteos ob/etivos &o eIpressáveis em moeda Kavalia%&o eI-ate ou com a e(icáciae e(icicia di(erecial real que as di(eretes (ormas de implemeta%&o mostra-ram o alcace de seus ob/etivos.

$álise 'usto-0ee(ício

$'0 permite determiar se os pro/etos s&o ou &o retáveis, comparado os

(luIos atuali*ados de bee(ícios e custos previstos em sua implemeta%&o. $avalia%&o pode ser reali*ada a partir de duas ticas di(eretes" a avalia%&o

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$álise 'usto-E(etividade

$ $'E é de(iida como a técica que leva em cota os custos e e(eitos de sele-cioar alterativas, torado possível escoler as que proveem os meloresresultados para qualquer determiado dispdio de recursos ou aquela que

miimi*e a utili*a%&o do recurso para qualquer determiado resultado.

9imos que a $'E é usada quado &o coseuimos valorar moetariamete osbee(ícios. Portato, ela é utili*ada como uma (orma de comparar di(eretesalterativas de solu%&o. Para isso ela compara o rau de e(icicia relativa decada pro/eto, para estabelecer o que possui a melor rela%&o custo-bee(ício.9imos que a e(icicia se re(ere rela%&o custos e produtos, otimi*a%&o ouso de recursos com vistas a atiir uma produ%&o maior. $pesar do ome daavalia%&o ser custo-e(etividade, ela compara a e(icicia porque ela quer saberqual pro/eto tem uma melor rela%&o etre custo e resultado. Para isso, elaprecisa colocar os pro/etos sobre a mesma base de compara%&o. Esta pode sercolocada o resultado, ou se/a, TYual pro/eto custo meos para produ*ir de-termiado resultadoLU, ou sobre o custo, TYual pro/eto produ* mais resultadopara cada uidade moetária astaLU.

$ $'E avalia as alterativas de decis&o torado comparáveis todos os e(eitosem termos de uma uidade de produto &o moetária e comparado o impac-to das alterativas. $ $'E permite comparar o rau de e(icicia relativa quetm pro/etos di(eretes para obter os mesmos produtos. 8e modo similar, o

caso de eIistir diversas alterativas para alca%ar os ob/etivos de um pro/eto,pode ser descoberta a tima, se/a miimi*ado os custos a um certo ível da-do de Iito, ou maIimi*ado o alcace dos (is para um ível de asto totalpre(iIado.

$ $'E é apropriada pricipalmete quado se dese/a comparar op%+es altera-tivas de proramas que tm o mesmo ob/etivo, com a (ialidade de de(iir qualdeles terá a melor per(ormace em compara%&o com os recursos astos.'otudo, caso os pro/etos team ob/etivos di(eretes, &o poderemos com-pará-los com a $'E. Fm pro/eto que busque a melora a educa%&o &o pode-

rá ser comparado com outro que busque a redu%&o das mortes as estradas.O uso da aálise custo-e(etividade libera o avaliador das restri%+es impostas correta medi%&o dos bee(ícios, colocado-le, por outro lado, (rete a &omeos di(ícil tare(a de medir os impactos do prorama em termos da e(etivi-dade da iterve%&o como um TprodutoU especí(ico. O produto, portato, podeser avaliado de acordo com seus prprios atributos, ao ivés de ter de ser co-vertido em valores moetários. Nesse setido, a abordaem da $'E permiteuma avalia%&o direta de alterativas de proramas que tm os mesmos ob/eti-vos.

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9amos ver um eIemplo" um prorama que busque melorar os ídices deeduca%&o o esio (udametal. $s alterativas de solu%&o s&o" treiar pro-(essores, costruir mais escolas ou comprar computadores. Na tabela a seuirtemos os custos e bee(ícios esperados de cada alterativa"

A%t9!n&t,6&s CstoA

M9%=o!& no Jnd,c9d9 Edc&7<o B

Csto-E9t,6,d&d9A*B

3reiameto depro(essores

=V 16W 7

'omputadores 6V 7VW 7,6

2(raestrutura V 1)W 7,77

O custo-e(etividade represeta a divis&o do custo pelo resultado, ou se/a,quato custa para aumetar em 1W o ídice de educa%&o. O treiameto depro(essores custará 7,VV para cada poto percetual aumetado, Os computa-dores custar&o 7,6 e a i(raestrutura 7,77. Portato, o treiameto é a melorop%&o, pois possui a melor e(icicia relativa etre as alterativas. Podería-mos (a*er a divis&o iversa, aí saberíamos quato cada alterativa aumetariao ídice de educa%&o para cada uidade moetária asta.

11..==..  33eeddcciiaass aa $$vvaalliiaa%%&&oo 

orte ressalta alumas tedcias ou quest+es ovas, que podem i(lueci-ar de (orma sii(icativa o (uturo da avalia%&o"

  Prioridade e leitimidade crescetes da avalia%&o iteraH

  Fso mais (requete de métodos qualitativosH

  'ombia%&o de métodos quatitativos e qualitativosH

  Pre(ercia por avalia%+es com múltiplos métodosH

  8esevolvimeto de avalia%+es baseadas a teoriaH

  Preocupa%&o com a quest&o ética a avalia%&oH

  Fso maior da avalia%&o o setor privadoH

  Fso da avalia%&o para empoderar os iteressados um proramaH

  $va%o da tecoloia e as preocupa%+es éticas que surem em paraleloH

 

$ltera%&o os (ormatos das avalia%+es em acompaameto ao processode re(orma do Estado, o Smbito do eoliberalismo.

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(udo do sii(icado e de estar a perspectiva do su/eito, s&o aptos para des-cobrir ovos eIos e eIplicar sii(icados. Por isso, os métodos qualitativoss&o muito importates a (ase prelimiar da pesquisa.

4e o ob/eto de estudo está bem de(iido, /á que outras pesquisas tm acumu-lado um corpo su(iciete de coecimetos sobre o tema, trata-se et&o deveri(icar somete se este corpo de coecimetos vale em outras situa%+es,aida &o eIploradas empiricamete. Neste caso podem-se utili*ar métodos depesquisa quatitativa.

EIistem alus precoceitos em rela%&o aos métodos qualitativos que devemser superados. Primeiro, eles &o est&o relacioados sesibilidade e itui%&odo pesquisador. $ sesibilidade é um atributo ecessário e dese/ável em todosos tipos de pesquisa social. 4eudo, atribui-se maior cieti(icidade aborda-

em quatitativa, mas os métodos qualitativos s&o t&o riorosos quato osquatitativos. Yualquer método requer um co/uto de reras e procedime-tos, que permitem cotrolar os compoetes sub/etivos da iterpreta%&o.

9amos ver as características de cada método seudo ?eicardt ] 'ooQ"

2&%,t&t,6os 2&nt,t&t,6os

  $alisam o comportameto umao,do poto de vista do ator, utili*ado a

observa%&o aturalista e &o cotroladaH  4&o sub/etivos e est&o perto dosdados Kperspectiva de detro, isider,orietados ao descobrimetoH

  4&o eIploratrios, descritivos eidutivosH

  4&o orietados ao processo eassumem uma realidade diSmicaH

  4&o olísticos e &o eerali*áveis.

  4&o orietados busca damaitude e das causas dos

(eZmeos sociais, sem iteresse peladimes&o sub/etiva e utili*amprocedimetos cotroladosH

  4&o ob/etivos e distates dos dadosKperspectiva eItera, outsider,orietados veri(ica%&o e s&oipotético-dedutivosH

  $ssumem uma realidade estáticaH

  4&o orietados aos resultados, s&oreplicáveis e eerali*áveis. 

77.. PPaarrttiicciippaa%%&&oo 44oocciiaall Fma das dis(u%+es do modelo racioal-leal é que a burocracia é auto-re(erida, ou se/a, se preocupa mais com suas prprias ecessidades e perspec-tivas do que com as da sociedade. $ssim, a admiistra%&o pública erecialbuscará criar uma série de (errametas que permitam que as pessoas possam

participar das decis+es do Estado e cosiam eIpressar suas demadas. 9a-mos dar uma olada em uma quest&o do 'E4PE"

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3.  (CESPE/MS/200-) Modelos de estão articiati&a tensionam a !orma de estão

+urocr%tica e demandam# ara seu e!eti&o !uncionamento# altera7es na !orma de se

diriirem orani8a7es 9+licas e de se erenciarem seus recursos e rocedimentos.

$ quest&o é 'E?3$. 4eudo Maria da Glria Go, a participa%&o, pelas ca-racterísticas e (u%&o, é s,nn,"o d9 d9sc9nt!&%,H&7<o. a tras(ercia dopoder decisrio para a comuidade. $ admiistra%&o burocrática &o é codi-*ete com modelos de est&o participativa porque a decis&o é cetrali*ada osaltos escal+es e o (ormalismo impede a sociedade de participar das decis+es.Por isso, quado a sociedade passa a eIiir uma maior participa%&o, á umates&o sobre o modelo burocrático, que &o coseue ateder a estas dema-das e ecessita de maior descetrali*a%&o.

Para que a/a descetrali*a%&o, participa%&o, é imprescidível que a/a atras(ercia do poder decisrio. Para Patema, s&o possíveis trs íveis departicipa%&o"

  Pseudoparticipa%&o" os idivíduos apeas s&o cosultados sobre alumassuto e edossam as decis+es do líder, ou se/a, &o ocorre, de (ato,participa%&o aluma a tomada de decis&oH

  Participa%&o parcial" muitos tomam parte o processo decisrio, mas o

poder (ial de decidir pertece a apeas uma das partesH  Participa%&o plea" cada membro isoladamete tem iual poder de de-

termiar o resultado (ial das decis+es.

$ descetrali*a%&o pode ser vista sob trs dimes+es"

Na d,"9ns<o po%Jt,c&, a descetrali*a%&o é uma estratéia para redistribui-%&o do poder político do Estado, do ível cetral para os íveis peri(éricos.0aseia-se a cocep%&o de que a descetrali*a%&o a(eta as rela%+es de poder e

itrodu* ovos co(litos as rela%+es etre es(eras de overo e a distribui-%&o de poder e bes etre di(eretes rupos a sociedade. Esse etedimeto(udameta-se o coceito de descetrali*a%&o como estratéia para democra-ti*a%&o do poder, através da amplia%&o dos íveis de participa%&o cidad& e damultiplica%&o de estruturas de poder, com vistas meloria da e(icicia daest&o pública.

Na d,"9ns<o &d",n,st!&t,6&, a descetrali*a%&o re(ere-se delea%&o, ouse/a, tras(ercia de competcias e de (u%+es etre uidades, etre es(e-ras de overo ou etre r&os. Esta cocep%&o de descetrali*a%&o é /usti(i-

cada em (u%&o da ecessidade de se buscar maior e(icácia a est&o pública,

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elimia%&o de itermedia%+es burocráticas e possibilidade de um cotato maisprIimo com o cidad&o, o que eraria maior (idelidade s demadas sociais emelor adequa%&o da admiistra%&o ao cumprimeto de seus ob/etivos. $ssim,a descetrali*a%&o (acilita a rela%&o do usuário com o Estado, simpli(icado a

tramita%&o burocrática e permitido caali*ar cada demada de (orma maissiulari*ada e mais adequada s suas especi(icidades.

Na d,"9ns<o soc,&%, a descetrali*a%&o tradu*-se como participa%&o social aest&o pública. 3rata-se de tras(ercia de parcelas de poder, competcias e(u%+es da admiistra%&o pública para a sociedade civil. Pode ocorrer sob di-versas (ormas e com diversas combia%+es. 8esse modo, a descetrali*a%&o étratada como estratéia de capacita%&o de rupos sociais para decidirem sobreproblemas da est&o pública local, se/a estruturado (ormas istitucioais ca-pa*es de eIpressar a votade coletiva as istScias de tomada de decis&o,

se/a como (orma de possibilitar popula%&o eIercer (u%+es de (iscali*a%&o ecotrole sobre a est&o dos servi%os públicos.

77..11.. $$ddmmiiiissttrraa%%&&oo PPúúbblliiccaa 44oocciieettaall 

4eudo $a Paula Paes de Paula, as últimas décadas (oram marcadas pelaluta dos brasileiros por processo de redemocrati*a%&o do país, buscado re-(ormar o Estado e costruir um modelo de est&o pública capa* de torá-lo

mais aberto s ecessidades dos cidad&os brasileiros, mais voltado para o ite-resse público e mais e(iciete a coordea%&o da ecoomia e dos servi%os pú-blicos.

3Sia ^eiert a(irma que a $dmiistra%&o Pública o 0rasil passou por doisparadimas. 8e 1C=# a 1C#C o paradima era o do TPúblico como estatalU. Erauma vis&o cetrada o aparelo do Estado de maeira uilateral, uma situa-%&o de ieIistcia ou ea%&o da sociedade civil. $ partir de 1C#C, com acrise do Estado, é que as ate%+es voltam-se para a sociedade e o públicopassa a ser etedido como Titeresse públicoU.

$a Paula Paes de Paula também di(erecia estes dois períodos e a(irma queas re(ormas ateriores década de 1C#V se caracteri*avam pela (ase osmeios e técicas admiistrativas, (a*edo com que as dimes+es ecoZmica-(iaceira e istitucioal-admiistrativa sobrepu/assem a dimes&o sociopolíti-ca. á a re(orma dos aos 1CCV se siulari*a /ustamete pela iclus&o dessadimes&o o seu debate, mas a (orma como os atores políticos abordam taldimes&o &o é uSime.

$o aalisar esse coteIto istrico, a autora ideti(ica dois pro/etos políticos

em desevolvimeto e disputa. 8e um lado está a admiistra%&o pública e-recial, que se alia ao movimeto iteracioal de re(orma do Estado e utili-

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$bertura das isti-tui%+es políticas participa%&o popu-

lar

Participativa o ível do discur-so, mas cetrali*ador o que sere(ere ao processo decisrio, orai*a%&o das istitui%+es

políticas e costru%&o decaais de participa%&o popular.

Participativo o ível das istitui-%+es, e(ati*ado a elabora%&o deestruturas e caais que viabili*em

a participa%&o popular.

$bordaem deest&o

Gerecialismo" e(ati*a a adap-ta%&o das recomeda%+es e-recialistas para o setor público. 

Gest&o social" e(ati*a a elabora-%&o de eIpericias de est&o(ocali*adas as demadas dopúblico-alvo, icluido quest+esculturais e participativas.

Ela a(irma que, a admiistra%&o erecial, á um discurso participativo, masa prática se e(ati*a o ea/ameto da prpria burocracia pública ou dosquadros das orai*a%+es sociais o processo de est&o. $ estrutura e a diS-mica do aparelo do Estado ps-re(orma &o apotam os caais que permitiri-am a i(iltra%&o das demadas populares.

á a admiistra%&o societal reali*aria a de(esa da Tes(era pública &o-estatalU,em que a est&o tecoburocrática eé substituída por um ereciameto maisparticipativo, com diáloo, o qual o processo decisrio é eIercido por meio dedi(eretes su/eitos sociais. $ est&o aqui é etedida como uma a%&o política

deliberativa, a qual o idivíduo participa decidido seu destio. Em comple-meto democracia participativa, temos o surimeto da democracia delibera-tiva.

4eudo o 8icioário Bouaiss, delibera%&o sii(ica" T1. debate com o ob/etivode resolver alum impasse ou tomar uma decis&oH 7. a%&o empreedida apscosulta eJou re(leI&oU. $ssim, o caráter deliberativo se re(ere ao poder detomar decis+es, de ir além da simples cosultas para participar de (orma pleada est&o pública.

O Iito de uma (orma deliberativa de democracia depede da cria%&o de codi-%+es sociais e de arra/os istitucioais que permitam um diáloo livre e aber-to etre cidad&os. $lumas eIpericias participativas que tm taiscaracterísticas est&o em curso" é o caso dos coselos estores de políticaspúblicas e do or%ameto participativo. 4eudo $a Paula"

Essas experincias emergiram a partir da !ertente societal e se diferenciam por#ue colocam em #uestão a tradicional prerrogati!a do Executi!o estatalde monopoli+ar a formulação e o controle das políticas plicas permitem ainclusão dos setores marginali+ados na delieração a respeito dos interesse

 plico e possiilitam #ue os diferentes interesses da sociedade sejam ex- plicitados e negociados num espaço plico transparente.

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Outro problema é que o caráter deliberativo das decis+es dos coselos &oarate sua implemeta%&o e(etiva, pois &o á estruturas /urídicas que demamparo leal e obriuem o EIecutivo a acatar as decis+es dos coselos.

77..==..  ''oo( ( eerrcciiaass 

$s co(ercias (ucioam como uma eItes&o dos coselos estores. E-quato os coselos se reúem de (orma permaete, discutido as quest+esda política pública o dia-a-dia, as co(ercias ocorrem periodicamete. PoreIemplo, a saúde, elas ocorrem de quatro em quatro aos. Em outras áreas,a periodicidade pode ser di(erete.

N&o é em todas as políticas que é obriatria a cria%&o de coselos e co(e-

rcias. Na saúde, á a obria%&o de cria%&o de coselos e co(ercias astrs es(eras de overo \ (ederal, estadual e muicipal. 4eudo a :ei).17J1CCV"

 *rt. 7F " 4istema Hnico de 4ade A4I4B, de #ue trata a 2ei nF 9.J9J, de 78de setemro de 788J, contará, em cada esfera de go!erno, sem prejuí+odas funções do Poder 2egislati!o, com as seguintes inst:ncias colegiadas<

3 - a (onferncia de 4ade= e

33 - o (onsel'o de 4ade.

D 7F * (onferncia de 4ade reunir-se-á a cada #uatro anos com a repre-sentação dos !ários segmentos sociais, para a!aliar a situação de sade e

 propor as diretri+es para a formulação da política de sade nos ní!eis cor-respondentes, con!ocada pelo Poder Executi!o ou, extraordinariamente, poresta ou pelo (onsel'o de 4ade.

Portato, temos duas istScias coleiadas o 4F4. Os coselos de saúde(ucioam permaetemete, ou se/a, as suas reui+es acotecem ao loode todo ao, atuado a (ormula%&o de políticas e a (iscali*a%&o do poder

público. á as co(ercias s&o peridicas, acotecem de quatro em quatroaos, de(iido as diretri*es da saúde para aquele período.

Fm dispositivo importate da :ei ).17J1CCV é o seuite"

D KF *s (onferncias de 4ade e os (onsel'os de 4ade terão sua organi- +ação e normas de funcionamento definidas em regimento pr&prio, apro!a-das pelo respecti!o consel'o.

3rata-se do pricípio da autorreula%&o, seudo o qual os prprios coselose co(ercias estabelecem suas reras de (ucioameto, co(erido bastate

diamicidade a estes istrumetos. $ última 'o(ercia Nacioal de 4aúdelevou pelo meos dois dias para de(iir as reras de como ela iria (ucioar.

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77....  $$uuddiicciiaass PPúúbblliiccaass 

$s audicias públicas s&o eIicias leais para que a sociedade tome parteo processo de discuss&o da (ormula%&o das leis e das políticas públicas. $(u%&o primordial da audicia pública é a troca de i(orma%+es etre a admi-istra%&o e os cidad&os. 3rata-se de uma atividade de ature*a cosultiva,pois as opii+es colidas &o viculam a decis&o da autoridade. $ssim, emborase/a uma coquista de rade importScia política que prima pelo eIercício dademocracia e da cidadaia, &o possui obriatoriedade absoluta.

Os países latio-americaos tm adotado duas (ormas distitas de reali*araudicias públicas. $lus estabelecem que em determiada data o leislativoé aberto sociedade, para que esta apresete queiIas e suest+es. Outrosabrem a participa%&o detro das comiss+es do :eislativo. O 0rasil adota este

seudo tipo. 4eudo a 'D))" *rt. K9. " (ongresso 5acional e suas (asas terão comissões permanentes etemporárias, constituídas na forma e com as atriuições pre!istas no res-

 pecti!o regimento ou no ato de #ue resultar sua criação.

D C - $s comissões, em ra+ão da matria de sua competncia, cae<

33 - reali+ar audincias plicas com entidades da sociedade ci!il=

$s audicias públicas tm possibilitado que semetos da sociedade partici-pem das discuss+es leislativas, apresetado potos de vista que ora corres-podem a vis+es técicas a respeito do assuto em quest&o, ora tm a (u%&ode tra*er sem subter(úios os iteresses especí(icos para detro do debateparlametar. Em qualquer dos casos, trata-se de um ava%o o setido deestreitar a rela%&o etre represetates e represetados.

9amos ver alus eIemplos a leisla%&o.

4eudo a :ei de ?esposabilidade Discal"

 *rt. G9. 4ão instrumentos de transparncia da gestão fiscal, aos #uais será

dada ampla di!ulgação, inclusi!e em meios eletr0nicos de acesso plico<os planos, orçamentos e leis de diretri+es orçamentárias= as prestações decontas e o respecti!o parecer pr!io= o Relat&rio Resumido da Execução "r-çamentária e o Relat&rio de Lestão 6iscal= e as !ersões simplificadas dessesdocumentos.

Parágrafo nico. * transparncia será assegurada tamm mediante<

3 M incenti!o $ participação popular e reali+ação de audincias plicas, du-rante os processos de elaoração e discussão dos planos, lei de diretri+esorçamentárias e orçamentos=

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77..66..  OOrr%%aammee!!ttoo PPaarrttiicciippaattiivvoo 

!a es(era local que a sociedade pode realme!te participar, é !a comu!idadeque as pessoas tm vo*. $ssim, é !os over!os mu!icipais que o or%ame!toparticipativo a!ou mais (or%a. Muitos associam o surime!to do or%ame!toparticipativo eIperi!cia do mu!icípio de Porto $lere, a partir de 1C)C, masoutras i!iciativas /á aviam sido empree!didas !o 0rasil !o (i!al dos a!os1C#V, ai!da dura!te o reime militar.

$lu!s estados /á se utili*am dessa (errame!ta, e !a es(era (ederal o que te-mos por e!qua!to ai!da s&o promessas. O over!o (ederal divulou em mar%ode 7VV# a cria%&o de um Grupo de 3rabalo i!termi!isterial com o ob/etivo de

 T(ormular propostas de participa%&o da sociedade !o acompa!ame!to da ela-bora%&o e eIecu%&o dos trs pri!cipais i!strume!tos da admi!istra%&o pública

\ o Pla!o Pluria!ual, a :ei de 8iretri*es Or%ame!tárias e a :ei Or%ame!tária$!ual, da!do um passo !a dire%&o do Or%ame!to ParticipativoU. No e!ta!to,até o/e !&o á produtos co!cretos deste rupo de trabalo.

4eu!do o site da 'Smara dos 8eputados"

 * proposta orçamentária para CJJ8, em tramitação no (ongresso, poderáser!ir de experimento para uma iniciati!a #ue a (omissão ?ista de "rça-mento #uer adotar nos pr&ximos anos< o orçamento federal participati!o. *ideia fa+er um ensaio nas audincias regionais #ue serão reali+adas nesteano para deater a proposta, em locais ainda a serem definidos.

Podemos observar que esta eIperi!cia ai!da é basta!te tímida, cami!ou-semuito pouco rumo a um or%ame!to participativo.

'omo vimos acima, para que a/a uma verdadeira participa%&o, uma participa-%&o ple!a, é preciso que a decis&o se/a compartilada. $ssim, o or%ame!toparticipativo, da mesma (orma como os co!selos estores, também tem cará-ter deliberativo. N&o podemos pe!sar que OP este/a associado !o%&o de de-mocracia direta, que prev a participa%&o de todos os cidad&os em todas asdecis+es a eles perti!e!tes. 3emos !o caso do OP um ibridismo, em que á

uma articula%&o e!tre democracia represe!tativa e democracia participativa.Num primeiro !ível, o local, á a participa%&o diretaH /á !o !ível reio!al, te-mos as assembleias, com meca!ismos de delea%&o, media!te escola dedeleados e co!seleiros !as es(eras de represe!ta%&o reio!al e mu!icipal.

Em Porto $lere, por eIemplo, o Or%ame!to Participativo co!siste em um pro-cesso com duas rodadas de assembleias reio!ais e temáticas i!tercaladas poruma rodada de assembleias ao !ível local. Em uma seu!da (ase, se dá a i!s-tala%&o do 'o!selo do Or%ame!to Participativo, um r&o de co!seleirosreprese!ta!tes das prioridades or%ame!tárias decididas !as assembleias rei-o!ais e locais.

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O ?elator Mi!istro 4epúlveda Perte!ce a(irmou que tal dispositivo !&o (ere oart. 1A6 da 'D, uma ve* que as propostas resulta!tes das audi!cias públicas!&o compelem o Poder EIecutivo ao seu aproveitame!to, ape!as i!dicam, !&oave!do que se (alar, pois, em o(e!sa ao pri!cípio da i!depe!d!cia dos pode-

res. 'aso ouvesse tal vi!cula%&o, o artio seria co!siderado i!co!stitucio!al,uma ve* que a i!iciativa dos pro/etos de lei or%ame!tários é do Poder EIecuti-vo.

'o!tudo, mesmo !&o ave!do esta vi!cula%&o, o or%ame!to participativo co!-(ere maior (idelidade ao or%ame!to, /á que o Estado está ouvi!do o que a soci-edade tem a di*er.

$ seu!da característica apo!tada por $vrit*er se re(ere ao (ato de o OP co!- /uar a participa%&o direta com a participa%&o represe!tativa. Numa primeira

rodada de assembleias locais, as pessoas podem ir participar do OP. á !umaseu!da rodada, as assembleias s&o mais reio!ais e e!volvem a elei%&o dereprese!ta!tes.

$ terceira característica aborda o pri!cípio da auto-reula%&o do OP. $s pr-prias assembleias estabelecem suas reras de (u!cio!ame!to, co!(eri!do bas-ta!te di!amicidade ao OP.

Por (im, vários estudos tm demo!strado que o OP represe!ta um meca!ismoe(ica* !a redu%&o das desiualdades sociais, /á que os recursos s&o desti!ados

para aqueles que mais precisam deles.4ério de $*evedo e!umera alumas va!tae!s do OP. Primeiro, ele aume!taa visibilidade do processo or%ame!tário, a!teriorme!te percebido ape!as comoassu!to de especialistas. 'resce o !úmero de pessoas e!volvidas com a temá-tica, possibilita!do o aume!to do co!trole social e do comprometime!to dopoder público mu!icipal com práticas mais tra!spare!tes

$lém disso, trata-se de um processo educativo. 4eu!do o autor"

" "rçamento Participati!o um processo educati!o #ue, atra!s de um

formato institucional engen'oso, permite, a partir de demandas particularis-tas e locais M mediante um processo de filtragem e de negociações sucessi-!as M, discutir #uestões mais amplas da cidade. "s participantes iniciam o

 processo com uma !isão micro Aa casa, a rua e, no máximo, o airroB euma pauta maximalista Ademandando todas as necessidades ásicasB= pau-latinamente, com o desenrolar do processo, passou a ter uma !isão maisarangente da cidade, dos prolemas uranos e das limitações go!erna-mentais, e a defender, portanto, uma pauta !iá!el. Em suma, ocorre umaprendi+ado da política como arena de alianças, negociações, conflitos eargan'as.

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Porta!to, o caráter educativo do or%ame!to participativo se re(ere possibili-dade da comu!idade poder e!te!der de (orma mais ampla os problemas domu!icípio, deiIa!do de olar ape!as para os buracos !a sua rua, da árvoreque está i!vadi!do seu qui!tal, para se preocupar com aqueles problemas que

a(etam a coletividade. Por isso que a quest&o (ala em T(a* com que se ceue,a partir de dema!das particularistas e locais, a uma vis&o mais abra!e!te dosproblemas urba!os e das limita%+es over!ame!taisU. $lém disso, a pessoapassa a e!te!der melor as limita%+es da atua%&o estatal, passa!do a buscarsolu%+es que possam ser alca!%adas.

$credita-se que o Or%ame!to Participativo tem pote!cial de atua%&o como i!-dutor de capital social. Na medida em que o OP i!ce!tiva um e!volvime!tomaior dos i!divíduos com quest+es coletivas e, por co!sequ!cia, com o PoderPúblico, veri(ica-se uma te!d!cia por maior ora!i*a%&o dos i!divíduos e!-

qua!to sociedade civil, além da (orma%&o e capacita%&o de lidera!%as. Os par-ticipa!tes do or%ame!to participativo dese!volvem uma série de abilidadesdemocráticas, pri!cipalme!te !o que di* respeito aquisi%&o de ábitos i!dis-pe!sáveis ao processo de tomada de decis&o coletiva.

Outra quest&o crucial di* respeito s tra!s(orma%+es político-admi!istrativasadvi!das da mobili*a%&o da sociedade. 'abe aqui destacar que em !umerosaseIperi!cias a!alisadas o :eislativo Mu!icipal, i!icialme!te re(ratário ao !ovoprocedime!to, termi!a \ se !&o abri!do m&o \ pelo me!os redu*i!do co!side-ravelme!te o eIercício do seu poder de veto s prioridades de(i!idas pelo Or-%ame!to Participativo, qua!do percebe a leitimidade social do mesmo e se!tea press&o da sociedade ora!i*ada dura!te o processo leislativo.

4ério de $*evedo (ala ai!da de outra va!taem do OP"

 *lm disso, atingem-se frontalmente as práticas clientelistas de alocação derecursos. )e fato, considera-se #ue o maior mrito do "rçamento Participa-ti!o consiste em cominar as características democráticas e progressistascom a capacidade de competir !antajosamente com as práticas clientelistas.anto assim #ue nas municipalidades onde o "rçamento Participati!o tem

sido adotado regularmente at mesmo políticos de tradição clientelista !m perceendo #ue contrapor-se a ele resulta em expressi!o 0nus político.

O or%ame!to participativo, apesar de !&o ter caráter vi!culador, tra* mais(idelidade da prorama%&o dos i!vestime!tos em rela%&o s !ecessidades soci-ais, até mesmo por que a press&o da sociedade passa a ser maior. mais (ácilo co!trole social /á que as pessoas est&o participa!do do processo. Os :eisla-tivos Mu!icipais, por eIemplo, !ormalme!te re(ratários a ideia do or%ame!toparticipativo, acabam por, se !&o abri!do m&o, pelo me!os redu*i!do co!side-ravelme!te o eIercício de seu poder de veto.

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 *s ou!idorias não de!em ser !oltadas para as ati!idades fins dos Qrgãos,mas para o seu funcionamento na consecução dessas ati!idades, tendo co-mo ojeti!o a #ualificação do pr&prio &rgão ao #ual ela está !inculada, pro-

 pondo soluções !iá!eis e, sempre #ue possí!el, aceitá!el por todas as

 partes en!ol!idas, atuando como mediadora na definição das políticas pli-cas, pois sua matria prima en!ol!e #uestões referentes a cidadania e ofortalecimento de seus conceitos.

$ Ouvidoria-Geral da F!i&o i!tera a 'o!troladoria Geral da F!i&o e tem comocompet!cias, seu!do o 8ecreto 6.A)= de 7VVA"

 *rt. 7G. "u!idoria-Leral da Inião compete<

3 - orientar a atuação das demais unidades de ou!idoria dos &rgãos e enti-dades do Poder Executi!o 6ederal=

33 - examinar manifestações referentes $ prestação de ser!iços plicos pe-los &rgãos e entidades do Poder Executi!o 6ederal=

333 - propor a adoção de medidas para a correção e a pre!enção de fal'as eomissões dos responsá!eis pela inade#uada prestação do ser!iço plico=

3> - produ+ir estatísticas indicati!as do ní!el de satisfação dos usuários dosser!iços plicos prestados no :mito do Poder Executi!o 6ederal=

> - contriuir com a disseminação das formas de participação popular noacompan'amento e fiscali+ação da prestação dos ser!iços plicos=

>3 - identificar e sugerir padrões de excelncia das ati!idades de ou!idoriado Poder Executi!o 6ederal=

>33 - sugerir a expedição de atos normati!os e de orientações, !isando cor-rigir situações de inade#uada prestação de ser!iços plicos= e

>333 - promo!er capacitação e treinamento relacionados $s ati!idades deou!idoria.

77..##..  MMeeccaa!!iissmmooss ::eeaaiiss ee 22!!ssttiittuucciioo!!aaiiss 

9amos ver aora alu!s i!strume!tos de amplia%&o, diversi(ica%&o e ara!tia de

direitos i!dividuais, coletivos e di(usos.

&  Const,t,7<o F9d9!&%

$ 'D)) prev diversos meca!ismos de co!trole social"

 *rt. 7. Parágrafo nico. odo o poder emana do po!o, #ue o exerce por meiode representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta (onstituição.

$leIa!dre de Moraes, a!alisa!do esse dispositivo de!tro do co!teIto do pri!cí-

pio democrático, a(irma que"

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-.  (CESPE/T=$:/200>) A matéria acerca dos e!eitos da decisão no mandado de in$

 unão não est% solucionada em de!initi&o no ?m+ito do ST. Contro&erte$se a ossi+i$

lidade de a restaão urisdicional não se limitar @ declaraão da mora leislati&a# mas

de asseurar# no caso concreto# o e,erc5cio do direito leiteado# +em assim de !i,ar

ra8o ao rão do *ual emana a omissão.

>.  (ESA/P4/200>) A con!ormaão constitucional do mandado de inunão tem re$

ce+ido no&as leituras interretati&as do Suremo Tri+unal ederal# moti&o elo *ual a

decisão nele ro!erida não se encontra mais limitada @ ossi+ilidade de declaraão da

e,ist"ncia da mora leislati&a ara a edião da norma reulamentadora esec5!ica#

sendo atualmente aceit%&el a ossi+ilidade# dentro dos limites e das ossi+ilidades do

caso concreto# de uma reulaão ro&isria elo rrio Budici%rio.

$s duas quest+es s&o 'E?3$4. 'reio que !&o podemos ai!da di*er em de(i!iti-vo que o 43D adota a posi%&o co!cretista, mas podemos observar que se abriuuma possibilidade ampla dele reulame!tar o caso co!creto. 'om base !oistrico das decis+es do 43D, a posi%&o domi!a!te é a !&o-co!cretista. 'o!-tudo, a te!d!cia rece!te é que a 'orte este/a reve!do esta posi%&o.

d  M&nd&do d9 S9!&n7& Co%9t,6o

O Ma!dado de 4eura!%a 'oletivo é outra i!ova%&o da 'DJ)). Ele (oi criadocom o ob/etivo de permitir que determi!adas pessoas /urídicas (ossem a /uí*o

em de(esa de direitos líquidos e certos perte!ce!tes a uma coletividade oucateoria de pessoas. $ssim, evita-se a avala!ce de a%+es id!ticas, propos-tas por cada um dos membros do rupo, permiti!do-se que essas pessoas

 /urídicas, atua!do em !ome prprio, de(e!da-os coletivame!te em /uí*o.

4eu!do o 43D, o ma!dado de seura!%a coletivo se su/eita s mesmas eIi-!cias e pri!cípios básicos que o ma!dado de seura!%a i!dividual"

  9iola%&o ou amea%a de viola%&o a direito líquido e certoH

  2lealidade ou abuso de poderH

  $to de autoria de autoridade pública ou de ae!te de pessoa /urídica !oeIercício de atribui%+es típicas do Poder Público.

Os leitimados para a propositura do ma!dado de seura!%a coletivo s&o"

2 M o mandado de segurança coleti!o pode ser impetrado por<

aB partido político com representação no (ongresso 5acional=

B organi+ação sindical, entidade de classe ou associação legalmente consti-tuída e em funcionamento 'á pelo menos um ano, em defesa dos interesses

de seus memros ou associados=

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