pódio - 13 de abril de 2014

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É hoje que os Estad uais por todo o pa ís conhecem os seus campeões. E para quem gosta de fute bol , a rodada programada para este domingo será uma verdadeira overdose: no Rio, o Fl ame ngo encara o Vasco ; no Paulis ta, o Santos pega o Ituano ; e nq uanto no Gaúcho o colorado Inter enfrenta o arquirrival Grêmio, e no M ineiro , o Atl ético Mineiro duela com o Cruzeiro. Pódio E 4 a E6 MANAUS, DOMINGO, 13 DE ABRIL DE 2014 [email protected] Haja coração!

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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É hoje que os Estaduais por todo o país conhecem os seus campeões. E para quem gosta de futebol, a rodada programada para este domingo será uma verdadeira overdose: no Rio, o Flamengo encara o Vasco; no Paulista, o Santos pega o Ituano; enquanto no Gaúcho o colorado Inter enfrenta o arquirrival Grêmio, e no Mineiro, o Atlético Mineiro duela com o Cruzeiro. Pódio E4 a E6

MANAUS, DOMINGO, 13 DE ABRIL DE 2014 [email protected]

Haja coração!

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E2 MANAUS, DOMINGO, 13 DE ABRIL DE 2014MANAUS, DOMINGO, 13 DE ABRIL DE 2014

Hoje o Galo Preto rebaixa umrebaixa umrebaixa um

O clássico entre Sul-América e São Rai-mundo, o Galo Preto, de hoje será dife-

rente dos outros já disputa-dos entre as duas equipes

desde 1956. Contrarian-do as festas, euforias

e gozações por parte dos torcedores - que o clássico sempre proporcionou -, a partida às 15h30 de hoje, no estádio Roberto Simonsen (do Sesi), pode dei-

xar um gosto amar-go: o rebaixamento

de uma das equipes para a Série B do futebol

amazonense. Refl exo das contratações e erros admi-

nistrativos dos clubes.Recentemente na segunda

divisão, o Sul-América luta para que o mesmo “raio” que o rebaixou em

2011, não caia no mesmo lugar. Desde a última rodada, o Trem da Colina conta com o treinador Oscar Conrado. Já o São Raimundo que conta com um plantel reformulado para o returno espera que as glórias do passado de um time que já esteve entre as melhores equipes do futebol brasileiro não seja man-chado com um rebaixamento.

De ambos os lados o discurso é o mesmo: “Vai ser um jogo difícil. Uma decisão!”. O diferencial para a partida á a motivação. O técnico do Trem, Oscar Conrado, buscou ao longo da semana levantar o astral do grupo para permanecer na elite. “O jogo vai ser de 50% de chances para cada um. Muito difícil. Mas o Sul América é composto por mais atletas amazonenses do que de fora. É primordial provarem que o jogador amazonense tem qualifi cação. E eles estão observando que cair com um clube é uma mancha profi ssional”, alertou Conrado, que vai a campo sem nenhum desfalque.

O treinador que comandou a equipe em 2012 fez a reestréia na última rodada, Uma vitória por 1 a 0 em cima do Holanda, na casa do adversário, foi sufi ciente para o ânimo melhorar no clube. “Estamos otimistas. Os jogadores assimilaram meu trabalho. O Luiz (presidente do clube) me convidou e não pude deixar o clube que abriu as portas quatro vezes pra mim na mão”, revelou.

Do lado oposto, a insatisfação com a fal-ta de campo está deixando o treinador do São Raimundo, Edson Ferreira, preocupado. “Estamos tendo bastante difi culdade com a falta de campo. É um jogo muito difícil e estamos treinando em campos ruins, com-prometendo a qualidade da equipe”, disse o treinador. “Todos os jogos atuamos bem e esses campos que jogamos ultimamente são muito ruins. Mas vamos esquecer tudo isso e jogar domingo porque temos uma decisão”, fi nalizou. O Tufão que vem de derrota para o Manaus por 3 a 2 conta com força máxima para a partida.

ANDERSON SILVAEquipe EM TEMPO

O último jogo que pode rebaixar para Sé-rie B do Campeonato Amazonense, tanto o São Raimundo quanto Sul América, promete uma maior união por parte dos torcedores do São Raimundo.

Como de costume, a Força Azul vai disponi-bilizar ônibus direto do bairro São Raimundo com destino ao Sesi. Os amantes do Alviceles-te da Colina prometem agitar o estádio como se fosse uma decisão de título.

Mais contidos, os pou-cos apaixonados pelo Trem também acredi-tam na permanência do clube. “Acredito que a equipe vai sair vitorio-sa”, diz torcedor Marcos Gonçalves.

Torcidas apostam em último fôlego

FICHA TÉCNICASUL-AMÉRICASÃO RAIMUNDO

Local:

Horário:

Árbitro:

estádio Roberto Simonsen (do Sesi)

15h30

João Batista da Cunha Brito

Sul América: Nilson, Pelezinho, Bruno, Junior, Dieguinho, Ron-dinele, Túlio, Robson, Michel, Aécio e Jackson. Técnico: Oscar Conrado

São Raimundo: Julião, Getulio, Willian, J. Bahia e Alberto. Carlos, Michel, Dandor e Taylor. Clailson e Jaiminho. Técnico: Edson Ferreira

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Em vez de alegria e entusiasmo dos dois lados, o clássico entre Sul-América e São Raimundo pode render o rebaixamento a uma das equipes

Oscar Conrado, que já esteve do lado oposto, co-

manda equipe do Sulão, consciente

do risco

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E3MANAUS, DOMINGO, 13 DE ABRIL DE 2014

NA ROTA DA COPA

Há pouco mais de um ano e seis meses no comando do escritório da National Basketball Association

(NBA) no Brasil, o economista Arnon Mello comemorou um feito histórico para os amantes do basquete esta semana. A vinda de uma das maiores franquias da liga e grande favorita ao título deste ano, o Miami Heats de LeBron James, e o Cleveland Ca-valiers, do ‘chacheado’ e brasileiro Anderson Varejão ao país.

A partida faz parte do calendário da NBA Global Games e está mar-cada para o dia 11 de outubro no Rio de Janeiro.

Arnon conversou com a equipe EM TEMPO e fa-

lou um pouco do trabalho que será desenvol-vido até

que essa data espera-da, desde o anuncio do jogo na última quinta-feira, che-

gue. O representan-te falou ainda da possibilidade de ex-pansão da NBA3X, que é o basquete 3x3, e o que os fãs da liga podem esperar para este ano.

Trazer eventos da liga para Manaus está entre uma das missões do escritório brasileiro da NBA, que inclusive, confirmou que tem nú-

meros que demonstram público forte na Região Norte e muito provavel-mente deve aterrissar em solo baré brevemente.

Amazonas EM TEMPO: A NBA vem ao Brasil novamen-

te. Como foi a escolha por Cleve-land Cavaliers e Miami Heat?

Arnon Mello: Queríamos ter Cle-veland e Miami, fi zemos um pedido especial e fomos atendidos. Isso não é fácil, há uma concorrência internacional muito grande e o fato da NBA ter confi rmado as presenças dessas duas equipes aqui mostra o quanto o mercado brasileiro é importante para a liga. Esse será o segundo jogo ofi cial da NBA e muito se deve ao sucesso de 2013, quando tivemos Washington Wizards e Chi-cago Bulls atuando no Rio de Janeiro. O Cleveland, do Anderson Varejão, e o Miami, do LeBron James, vão se enfrentar no dia 11 de outubro, na Arena da Barra, no Rio de Janeiro, uma partida que, sem dúvidas, é o melhor confronto do calendário do Global Games deste ano. A NBA Brasil queria ter esses dois times. Miami é uma das franquias mais cobiçadas do mundo na atualidade, é o time preferido da nova geração, é o atual bicampeão e um fortíssimo candidato ao título desse ano. Já o Cavs tem o Varejão, que é o jogador brasileiro mais querido pelo público brasileiro. Conseguimos, é um sonho realizado, um sonho dele, do público brasileiro e da NBA Brasil.

EM TEMPO: Há algum plane-jamento de que tipos de ações serão realizados pelo projeto NBA Cares que você poderia nos adiantar? Por exemplo, visita a projetos sociais de basquete nas favelas cariocas ou em escolas, ou até mesmo o “Dia do Fã” (como foi no evento passado)?

AM: Tivemos um retorno muito positivo quanto ao que foi feito no ano passado. Então vamos repetir o formato, claro, com mais novida-des. Em 2013, Washington Wizards e Chicago Bulls passaram quatro dias no Rio de Janeiro, os jogadores visitaram projetos sociais, pontos tu-rísticos, puderam conhecer a cidade e sentir de perto o carinho dos fãs.

Queremos tornar essa visita ainda mais especial para eles e para o nosso público. O ‘Dia do Fã’, com certeza, foi o ponto alto, quando reunimos mais de 5 mil pessoas, maioria jovens e crianças de escolas públicas, de comunidades de baixa renda, em um evento único, onde todos puderam chegar perto dos seus ídolos, conversar, tirar fotos e participar de brincadeiras.

EM TEMPO: Ainda falando so-bre a legião de fãs que a Liga tem mundo a fora, e especifi camente no Brasil, esses fãs que acompa-nham os jogos terão algum tipo de ação voltada exclusivamente para eles, vendas de ingressos exclusivos ou produtos que os dei-xarão “mais próximo” dos ídolos no jogo marcado para outubro?

AM: Sim, com certeza. Quando pensamos num evento no Brasil, como é o caso do Global Games, nossa preocupação maior é que to-dos possam viver uma autêntica ‘experiência NBA’. Queremos que, a partir do momento em que o fã entrar na arena, ele esteja entrando e uma arena de NBA, que tenha acesso e possa respirar tudo exatamente como é feito nos Estados Unidos. Um jogo de NBA não é apenas uma partida, é um evento, o público passa três, quatro, cinco horas no ginásio, então ele precisa ser bem tratado, ter atrações, boa comida, variedade de produtos ofi ciais, entretenimento, ele quer conforto e um bom espetá-culo e paga por isso. Em breve, es-taremos anunciando mais detalhes.

EM TEMPO: Obviamente que esse novo jogo ofi cial da NBA não será realizado no país por acaso. O que pesou para decisão da es-colha da cidade do Rio de Janeiro como anfi triã do evento?

AM: Ficamos muito felizes com a confirmação do Brasil no ca-lendário do Global Games 2014.

A NBA teve a melhor impressão possível do evento do ano passa-do e isso contou muito para que o país recebesse mais um jogo esse ano, a paixão, o envolvimento e a alegria dos fãs brasileiros foram determinantes para isso. Quanto ao Rio de Janeiro, a Arena da Bar-ra é o único local em condições, hoje, de receber um jogo oficial da liga, é o único do país que tem estrutura para isso. Infelizmente, porque gostaríamos de ter mais opções de arenas. Espero que, em breve, tenhamos outras arenas como opções.

EM TEMPO: Apesar do jogo ter

sido no Rio de Janeiro em 2013, houve uma presença muito gran-de de público de outras partes do Brasil, é verdade?

AM: Sim. O jogo foi realizado no Rio de Janeiro, mas fi cou provado que foi um evento nacional. E isso nos deixa felizes, porque mostra o alcance e a paixão do brasileiro pela NBA. Mais de 60% do público entre Washington Wizards e Chicago Bulls, e foram quase 14 mil pessoas, veio de fora do Rio de Janeiro. É um número expressivo.

EM TEMPO: Quais as reais pos-sibilidades de outras cidades bra-sileiras entrarem na rota desses eventos da NBA? E Manaus?

AM: Estamos trabalhando no ca-lendário da temporada e, além do jogo no Rio de Janeiro, teremos a expansão da nossa plataforma NBA3X, que é o basquete 3x3, outras ações e a intenção é levar a NBA para outras cidades, de outras regiões do país. Manaus é uma cidade com muitos fãs de NBA, temos números interessantes sobre a região norte e, sem dúvidas, seria muito bom poder levar a NBA para esses nossos fãs. Queremos estar perto do nosso públi-co, levar a liga para os quatro cantos do país e essa é uma das missões do escritório brasileiro da liga.

Arnon MELLO

‘Queremos levar A LIGA PARA os quatro cantos DO BRASIL’

Queremos que, a partir do momento em que o fã entrar na arena, ele tenha acesso e possa res-pirar tudo exatamen-te como é feito nos Estados Unidos”.

HBasketball Association (NBA) no Brasil, o economista Arnon Mello comemorou um feito histórico para os amantes do basquete esta semana. A vinda de uma das maiores franquias da liga e grande favorita ao título deste ano, o Miami Heats de LeBron James, e o Cleveland Ca-valiers, do ‘chacheado’ e brasileiro Anderson Varejão ao país.

A partida faz parte do calendário da NBA Global Games e está mar-cada para o dia 11 de outubro no Rio de Janeiro.

Arnon conversou com a equipe EM TEMPO e fa-

lou um pouco do trabalho que será desenvol-vido até

que essa data espera-da, desde o anuncio do jogo na última quinta-feira, che-

gue. O representan-te falou ainda da possibilidade de ex-pansão da NBA3X, que é o basquete 3x3, e o que os fãs da liga podem esperar para este ano.

Trazer eventos da liga para Manaus está entre uma das missões do escritório brasileiro da NBA, que inclusive, confirmou que tem nú-

meros que demonstram público forte na Região Norte e muito provavel-mente deve aterrissar em solo baré brevemente.

Amazonas EM TEMPO: A NBA vem ao Brasil novamen-

veland e Miami, fi zemos um pedido especial e fomos atendidos. Isso não é fácil, há uma concorrência internacional muito grande e o fato da NBA ter confi rmado as presenças dessas duas equipes aqui mostra o quanto o mercado brasileiro é importante para a liga. Esse será o segundo jogo ofi cial da NBA e muito se deve ao sucesso de 2013, quando tivemos Washington Wizards e Chi-cago Bulls atuando no Rio de Janeiro. O Cleveland, do Anderson Varejão, e o Miami, do LeBron James, vão se enfrentar no dia 11 de outubro, na Arena da Barra, no Rio de Janeiro, uma partida que, sem dúvidas, é o melhor confronto do calendário do Global Games deste ano. A NBA Brasil queria ter esses dois times. Miami é uma das franquias mais cobiçadas do mundo na atualidade, é o time preferido da nova geração, é o atual bicampeão e um fortíssimo candidato ao título desse ano. Já o Cavs tem o Varejão, que é o jogador brasileiro mais querido pelo público brasileiro. Conseguimos, é um sonho realizado, um sonho dele, do público brasileiro e da NBA Brasil.

EM TEMPO: Há algum plane-jamento de que tipos de ações serão realizados pelo projeto NBA Cares que você poderia nos adiantar? Por exemplo, visita a projetos sociais de basquete nas favelas cariocas ou em escolas, ou até mesmo o “Dia do Fã” (como foi no evento passado)?

AM: Tivemos um retorno muito positivo quanto ao que foi feito no ano passado. Então vamos repetir o formato, claro, com mais novida-des. Em 2013, Washington Wizards e Chicago Bulls passaram quatro dias no Rio de Janeiro, os jogadores visitaram projetos sociais, pontos tu-rísticos, puderam conhecer a cidade e sentir de perto o carinho dos fãs.

Arnon Mello comemo-ra conquista de jogo no Brasil e não des-carta trazer eventos para o Brasil

Confronto entre Lebron e Varejão po-derá ser visto por fãs brasileiros da NBA

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E4 MANAUS, DOMINGO, 13 DE ABRIL DE 2014

Xô, desconfiança!

FICHA TÉCNICACRUZEIROATLÉTICO-MG

Local:

Horário:

Árbitro:

Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG)

15h

Leandro Pedro Vuaden (FIFA/RS)

Cruzeiro: Fábio; Ceará, Bruno Ro-drigo, Dedé e Samudio; Lucas Silva, Henrique, Ricardo Goulart e Everton Ribeiro; Dagoberto e Júlio Baptista. Técnico: Marcelo Oliveira

Atlético-MG: Victor; Marcos Rocha (Claudinei), Leonardo Silva, Otamendi e Alex Silva; Pierre, Leandro Donizete, Ronaldinho e Tardelli; Fernandinho (Guilherme) e Jô. Técnico: Paulo Autuori

Embalados pelo título centenárioDuelo de gigantes. Essa

é uma boa definição para o clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG, que deci-de hoje, às 16h, no Mi-neirão, a centésima edição do Campeonato.

De um lado o Campeão Brasileiro, de outro, o dono da América, o confronto en-tre Raposa e Galo vai parar Minas Gerais e despertar os holofotes dos amantes do bom futebol, já que se trata de duas das melhores equi-pes do Brasil.

Por ter feito melhor cam-panha na primeira fase, o Cruzeiro joga por dois re-sultados iguais, ou vitória e derrota pela mesma di-ferença de gols. No duelo de ida, no Horto, igualdade sem gols. Novo empate ga-rante o título aos celestes, já no lado alvinegro, a vitória dentro do Gigante da Pampu-

lha virou uma obsessão para que o Atlético-MG conquiste o tricampeonato.

Entre os jogadores, o foco na busca pelo título é total. O zagueiro Dedé conta com

títulos muito importantes em sua carreira, como o Cam-peonato Brasileiro de 2013, pelo Cruzeiro, e a Copa do Brasil de 2011, pelo Vasco, mas ainda não possui ne-

nhuma conquista estadual, história que o jogador quer mudar neste domingo.

”Eu não tenho estadual na minha carreira, é um objetivo grande, um objetivo pessoal muito importante. Título é título, se comemora igual e dá muita confi ança para o time. Vamos em busca desse título estadual, mas sabemos que não vai ser fácil. Muito pelo contrário, teremos uma difícil tarefa contra o Atléti-co-MG”, afi rmou.

No Galo, o volante Pierre acredita que o chegou o mo-mento da equipe atleticana se superar. O atleta admite que o excesso de partidas tem exigido muito do elenco alvinegro, mas deixa claro que no clássico o Atlético-MG vai entrar a todo o vapor para reverter a vantagem celeste, e assim comemorar o título.

MINEIRO

100ª EDIÇÃO Gigantes de Minas Ge-rais entram em cam-po hoje pela taça na centésima edição do Campeonato Mineiro. Por ter feito melhor campanha, o Cruzeiro joga por dois resulta-dos iguais

Dedé tenta hoje sua primeira conquista de um título mineiro

ANDRÉ BRANT/HOJE EM DIA/GAZETA PRESS

Santos tenta impedir título do ItuanoEnquanto o Peixe prega agressividade, a surpresa do Paulistão manterá fórmula

A palavra “agressivi-dade” foi exaustiva-mente repetida pelos jogadores do Santos

entre os dois jogos decisivos do Campeonato Paulista. Após perder por 1 a 0 para o Ituano há uma semana, a equipe co-mandada por Oswaldo de Oli-veira promete mostrar outra postura no estádio municipal a partir das 16 horas (de Brasília) deste domingo.

”O nosso time foi diferen-te. Todo o mundo viu isso. A própria torcida que estava lá, apoiando os nossos jogado-res. A gente deixou o Ituano jogar, e isso facilitou o estilo deles pegado”, reconheceu o centroavante Leandro Da-mião, animado para reverter a derrota. ”Com certeza, vamos brigar muito mais agora. Já analisamos os nossos erros”, complementou o reforço de R$ 42 milhões.

Mesmo que ainda não tenha encantado os torcedores do Santos, Damião tem na fi nal com o Ituano a oportunida-

de de se mostrar importante logo em seu primeiro torneio após deixar o Internacio-nal. Oswaldo quer que ele seja a referência de uma equipe que fez do meio-campista Cícero o melhor do Estadual e voltou a revelar novatos, como o atacante Geuvânio.

Para que a melhor cam-panha da primeira fase da competição tenha ainda mais valor, no entanto, o técnico do Santos sabe que é preciso não se tornar uma nova vítima do Ituano. A equipe dirigida por Doriva já avançou em um grupo em que o Corinthians acabou eliminado, derrotou o São Paulo e desclassifi cou o Palmeiras nas semifi nais.

”Sei que somos o time gran-de contra o de menor expres-são. Mas, do outro lado, estão jogadores de qualidade, que já atuaram em grandes e clubes e estão fazendo um excelente trabalho”, respei-tou o zagueiro David Braz, embora confi ante.

”Se fi zermos aquilo que mos-

tramos no campe-onato todo, sendo agressivos, temos tudo para vencer“, declarou.

Oswaldo não quer apenas mudar a pos-

tura santista em relação ao primeiro duelo com o Ituano. O técnico também ensaiou a entrada do volan-te Alison no lugar do meia-atacante Gabriel, para dar a agressividade que faltou à marcação e liberar Cícero para apoiar o setor ofensivo. A alteração foi aprovada por boa parte dos titulares.

”A gente precisa atacar sem deixar a zaga exposta. Pode-mos fazer isso dessa forma. O Santos sempre jogou para vencer, e não será diferente agora. É decisão. É tudo ou nada”, incentivou o volante Aoruca, presente nas últimas três conquistas estaduais do clube do litoral (em 2010, 2011 e 2012).

Mas a promoção de Alison não será a única novidade na es-calação santista. O late-ral direito Cicinho retomará a vaga ocupada por Bruno Peres após cumprir suspen-são. Mena faria o mesmo com Emerson na esquerda, porém o chileno está abalado pela morte do pai, Eugenio, e per-deu alguns treinamentos na semana. Seu retorno ainda não é assegurado.

Do outro lado, o Ituano provavelmente contará com a mesma forma-ção que já superou o Santos no Pacaembu, apesar dos segredos e dos cuidados de Dori-va. Preocupado com a exposição na decisão estadual, o clube che-gou a impedir o acesso às suas atividades de veículos de imprensa que detalharam a con-fi guração tática para a primeira fi nal.

Campeão paulista em 2002, em um torneio que não contou com as presenças dos quatro

grandes do Esta-do, o Ituano

sabe que (diferen-temente do San-

tos) não deve mudar de postura para surpreender.

Equipe usará a mesma fórmula

THIAGO CALIL/PHOTOPRESS/GAZETA PRESS

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Santos tenta Santos tenta impedir título impedir título impedir título impedir título impedir título do Ituanodo ItuanoEnquanto o Peixe prega agressividade, a surpresa do Paulistão manterá fórmula

de de se mostrar importante logo em seu primeiro torneio após deixar o Internacio-nal. Oswaldo quer que ele seja a referência de uma equipe que fez do meio-campista Cícero o melhor do Estadual e voltou a revelar novatos, como o atacante Geuvânio.

Para que a melhor cam-panha da primeira fase da competição tenha ainda mais valor, no entanto, o técnico do Santos sabe que é preciso não se tornar uma nova vítima do Ituano. A equipe dirigida por Doriva já avançou em um grupo em que o Corinthians acabou eliminado, derrotou o São Paulo e desclassifi cou o Palmeiras nas semifi nais.

”Sei que somos o time gran-de contra o de menor expres-são. Mas, do outro lado, estão jogadores de qualidade, que já atuaram em grandes e clubes e estão fazendo um excelente trabalho”, respei-tou o zagueiro David Braz, embora confi ante.

”Se fi zermos aquilo que mos-

tramos no campe-onato todo, sendo agressivos, temos tudo para vencer“, declarou.

Oswaldo não quer apenas mudar a pos-

tura santista em relação ao primeiro duelo com o Ituano. O técnico também ensaiou a entrada do volan-te Alison no lugar do meia-atacante Gabriel, para dar a agressividade que faltou à marcação e liberar Cícero para apoiar o setor ofensivo. A alteração foi aprovada por boa parte dos titulares.

”A gente precisa atacar sem deixar a zaga exposta. Pode-mos fazer isso dessa forma. O Santos sempre jogou para vencer, e não será diferente agora. É decisão. É tudo ou nada”, incentivou o volante Aoruca, presente nas últimas três conquistas estaduais do clube do litoral (em 2010, 2011 e 2012).

Mas a promoção de Alison não será a única novidade na es-calação santista. O late-ral direito Cicinho retomará a vaga ocupada por Bruno Peres após cumprir suspen-são. Mena faria o mesmo com Emerson na esquerda, porém o chileno está abalado pela morte do pai, Eugenio, e per-deu alguns treinamentos na semana. Seu retorno ainda não é assegurado.

Do outro lado, o Ituano provavelmente contará com a mesma forma-ção que já superou o Santos no Pacaembu, apesar dos segredos e dos cuidados de Dori-va. Preocupado com a exposição na decisão estadual, o clube che-gou a impedir o acesso às suas atividades de veículos de imprensa que detalharam a con-fi guração tática para a primeira fi nal.

Campeão paulista em 2002, em um torneio que não contou com as presenças dos quatro

grandes do Esta-do, o Ituano

sabe que (diferen-temente do San-

tos) não deve mudar de postura para surpreender.

Equipe usará a mesma fórmula

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E5MANAUS, DOMINGO, 13 DE ABRIL DE 2014

Xô, desconfiança!Se o Flamengo ainda junta os cacos da eliminação na Libertadores, o Vasco tenta acabar com a fama de vice, que já dura 25 anos. De quebra, os times ainda querem levar vantagem diante de adversários cariocas com a conquista da taça

A grande festa do fute-bol do Rio de Janeiro acontece hoje, às 15h (de Manaus), no Mara-

canã, onde Flamengo e Vasco decidem o título do Campeo-nato Carioca. Após empate por 1 a 1 no primeiro jogo, quem ganhar leva o caneco, enquan-to que uma nova igualdade dá a taça aos rubro-negros, donos da melhor campanha na fase de classifi cação.

Apesar da certeza de que um dos dois lados vai festejar, am-bos chegam sob desconfi an-ça para este compromisso. O Vasco não ganha uma fi nal sobre o adversário há 26 anos. A última vez foi no Estadual de 1988. Aliás, o Cruz-Maltino não é campeão carioca desde 2003 e o rótulo de vice é algo que incomoda. Já os fl amen-guistas ainda tentam juntar os cacos após a traumatizante derrota de 3 a 2 para o León, do México, no meio de semana, que custou a eliminação na Copa Libertadores.

”Para este jogo o mais im-portante foi trabalhar o as-pecto psicológico. Até a bola rolar a derrota para o León estará na mente de todos, pois foi um resultado muito

triste. Ficamos abalados, mas podemos enfrentar o Vasco de igual para igual e fi car-mos com o título”, disse o técnico do Flamengo, Jayme de Almeida.

O clima de desconfi ança também aparece no Vasco, porém, os jogadores tentam afastar o fantasma do vice. “Nós estamos pensando no que vai acontecer no jogo deste domingo e não o que aconteceu antes, nos anos an-teriores. O Vasco chega forte para esta decisão. Mostramos que podemos encarar qual-quer adversário de igual para igual. Respeitamos o Flamen-go, mas podemos superá-lo”, disse o volante Pedro Ken.

Para bater o rival, o Vasco, inclusive, aposta na tranqui-lidade e na paciência como principais armas. “Nós pre-cisamos manter a posse de bola, pois assim vamos es-tar sempre em condições de atacar, mas correndo menos risco. É preciso paciência, equilíbrio, trocar a bola com tranquilidade, encontrando o momento certo para entrar, que só chegará se tivermos velocidade e movimentação na frente”, ensinou o técnico

Adilson Batista.Tranquilidade também é

algo que os fl amenguistas esperam ter dentro de cam-po. “Pecamos contra o León e fomos castigados. Isso pre-cisa servir de lição para não repetirmos o erro contra o Vasco. Fomos afoitos no meio da semana e isso não pode se repetir no domingo”, dis-se o lateral esquerdo André Santos, ainda mostrando o abatimento pela eliminação na Libertadores.

Em termos de escalação, o Vasco não terá o atacante Everton Costa, que cumpre suspensão por ter sido expulso no primeiro jogo da fi nal. Adil-son pode manter o esquema e escalar Wlliam Barbio, Bernar-do ou Thalles no setor. Porém, também há a chance de o volante Fellipe Bastos ser o es-colhido, com o esquema 4-3-3 sendo deixado de lado para a escolha do 4-4-2. O volante argentino Pablo Guiñazu, que se recuperou de uma pancada no tornozelo esquerdo, e o atacante Edmilson, que lutava contra dores na coxa esquer-da, têm escalação assegurada no clássico decisivo.

No outro lado, o Flamengo

terá os volantes Luiz Antonio e Márcio Araújo, que não enfren-taram o León por não estarem inscritos na Libertadores. Eles ocuparão as vagas de Muralha e Elano, que voltou a sentir a lesão na coxa direita. O res-tante do time será o mesmo de quarta-feira.

TÍTULOS POR TIMESFLAMENGO: 32

FLUMINENSE: 31VASCO: 22

BOTAFOGO: 20AMÉRICA: 7BANGU: 2

SÃO CRISTOVÃO: 1PAYSANDU: 1

CAMPEONATO CARIOCAConfi ra os campeões nosúltimos 30 anos

1983 Fluminense1984 Fluminense1985 Fluminense1986 Flamengo

1987 Vasco1988 Vasco

1989 Botafogo1990 Botafogo1991 Flamengo

1992 Vasco1993 Vasco1994 Vasco

1995 Fluminense1996 Flamengo1997 Botafogo

1998 Vasco1999 Flamengo2000 Flamengo2001 Flamengo

2002 Fluminense2003 Vasco

2004 Flamengo2005 Fluminense2006 Botafogo2007 Flamengo2008 Flamengo2009 Flamengo2010 Botafogo2011 Flamengo

2012 Fluminense2013 Botafogo

FICHA TÉCNICAFLAMENGOVASCO

Local:

Horário:

Árbitro:

Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)

15h (de Manaus)

Marcelo de Lima Henrique (RJ)

FLAMENGO: Felipe, Leonardo Moura, Wallace, Samir e André Santos; Amaral, Luiz Antonio, Márcio Araújo e Everton; Paulinho e Alecsandro Técnico: Jayme de AlmeidaVASCO: Martin Silva, André Rocha, Luan, Rodrigo e Marlon; Pablo Guiñazú, Pedro Ken e Douglas; Thalles (Wlliam Barbio, Bernardo ou Fellipe Bastos), Edmilson e Reginaldo Técnico: Adilson Batista

Mais do que conquistar o título do Campeonato Carioca de 2014 neste domingo, Fla-mengo e Vasco terão a oportu-nidade de abrir vantagem em relação a seus rivais. O Rubro-Negro hoje é o mais vitorioso da história do Estadual com 32 canecos, porém, é seguido

de perto pelo Fluminense, que tem uma taça a menos.

O Vasco é o terceiro time que mais deu a volta olímpica, com 22 títulos. Porém, não ergue o caneco desde 2003 e viu o Botafogo se aproximar. O Glorioso, atual campeão e fi gu-rinha carimbada nas últimas

decisões, tem vinte conquis-tas. O Flamengo foi campeão pela última vez em 2011, com a equipe que era liderada por Ronaldinho Gaúcho.

Na última vez que decidi-ram o Carioca, Flamengo e Vasco se encontraram na fi nal de 2004. Naquela ocasião o

Rubro-Negro foi campeão. Aliás, a última vez que o Cruz-Maltino deu a volta olímpico sob os olhares do arquirrival foi em 1988, com o históri-co gol do lateral Cocada. Ao lado a relação de campeões ano a ano e o número de títulos por clubes:

Clubes querem vantagem diante dos rivais

Após assumir vaga de Hernane, Alecssandro é um dos que carregam confi ança rubro-negra

Edmilson tem mis-são de acabar com tabu da equipe cruz-maltina neste domingo

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2007 Flamengo2008 Flamengo2008 Flamengo2009 Flamengo2009 Flamengo2010 Botafogo2010 Botafogo2011 Flamengo2011 Flamengo

2012 Fluminense2013 Botafogo2013 Botafogo

tas. O Flamengo foi campeão pela última vez em 2011, com a equipe que era liderada por

Na última vez que decidi-ram o Carioca, Flamengo e Vasco se encontraram na fi nal de 2004. Naquela ocasião o

Aliás, a última vez que o Cruz-Maltino deu a volta olímpico sob os olhares do arquirrival foi em 1988, com o históri-co gol do lateral Cocada. Ao lado a relação de campeões ano a ano e o número de títulos por clubes:

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Edmilson tem mis-Edmilson tem mis-Edmilson tem mis-são de acabar com são de acabar com são de acabar com tabu da equipe tabu da equipe cruz-maltina neste domingo

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E6 MANAUS, DOMINGO, 13 DE ABRIL DE 2014

Em Caxias, o Internacionl encara, hoje, fi nal diante do arquirrival Grêmio, de olho no tetracampeonato estadual

Decisão com vantagem colorada

Três anos depois, o Rio Grande do Sul voltará a viver a expectativa de um Gre-Nal deci-

dindo o Campeonato Gaúcho. Neste domingo, o Interna-cional joga por um empate diante do Grêmio para con-quistar o tetracampeonato estadual. Como venceu por 2 a 1 na Arena, o Colorado pode ser campeão até com derrota por 1 a 0. A partida será no Estádio Centenário, em Caxias do Sul.

O local de realização do clássico foi motivo de polêmi-ca durante a semana. Nesta quarta, o Ministério Público do Rio Grande do Sul emitiu nota declarando que o Bei-ra-Rio não tinha condições de sediar o Gre-Nal, devido aos restos de obra em volta do estádio, que poderiam se transformar em armas nas mãos de torcedores mais exal-tados dos dois clubes. Assim, o jogo foi confi rmado para a Serra Gaúcha.

A mudança de local desagra-dou aos dois lados. “A nossa vantagem é só a de não jo-gar o último jogo na casa do adversário. A gente lamenta, mas não muito, senão a rai-va toma conta. Mas agora é esquecer isso, pois em bre-

ve a gente volta para casa”, afi rmou o meia colorado Alex, claramente descontente com a alteração do local do jogo.

“Eu queria sim jogar no Bei-ra-Rio, por ser um estádio de Copa do Mundo. A viagem para Caxias não é longa, mas jogan-do em Porto Alegre a gente cansaria menos. Fora que se-ria muito bom conquistar um título na casa deles”, explicou o lateral gremista Wendell. O presidente do Inter, Giovanni Luigi, e o diretor de futebol do Grêmio, também manifes-taram seu desagrado quanto ao futebol de o clássico não se realizar no Beira-Rio.

Dentro de campo, mistério. O técnico Abel Braga fechou os treinos durante a semana, mas o centroavante Rafael Moura revelou que não ha-verá surpresas na escalação do Inter.

O Grêmio, por sua vez, adota a cautela. Após a derrota por 2 a 1 na Arena no jogo de ida, o Tricolor joga a responsabili-dade para o lado do rival: “A gente sabe que eles estão com a mão na taça, mas vamos lá para Caxias para fazer um grande jogo”, disse Dudu.

Além do título gaúcho, o In-ternacional tenta hoje quebrar um curioso tabu que tem mar-

cado os Gre-Nais decisivos do Gaúcho. Há sete partidas um mandante não ganha o clássico pela fi nal do estadu-al. A última vez foi em 1999, quando o Grêmio venceu por 1 a 0 no Olímpico. Em 2006, 2010, 2011 e no primeiro jogo deste ano, ou o visitante ven-ceu o clássico na casa alheia ou houve empate.

FICHA TÉCNICAINTERNACIONALGRÊMIO

Local:

Horário:

Árbitro:

Estádio Centenário, em Caxias do Sul (RS)

15h

Márcio Chagas da Silva

Internacional: Dida; Gilberto, Paulão, Juan e Fabrício; Willians, Aránguiz, Alex, D’Alessandro e Alan Patrick; Rafael MouraTécnico: Abel Braga

Grêmio: Marcelo Grohe; Pará, Werley, Rhodolfo e Wendell; Edinho, Riveros, Ramiro e Alán Ruiz; Dudu e Barcos. Técnico: Enderson Moreira

Rafael Moura é um dos es-calados do Colorado para a partida de hoje

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Goiás decide contra o Atlético-GO

O Serra Dourada recebe hoje mais uma decisão do Campeonato Goiano. Goiás e Atlético Goianiense dis-putam às 15h (de Manaus) o jogo de volta da grande fi nal do Estadual, após o empate em 0 a 0 na partida de ida, para decidir o título da competição.

Dono da melhor campanha da primeira fase, o Goiás terá o mando de campo, maior

público e a vantagem do em-pate para ser campeão goia-no pela 25ª vez. Entretanto, o discurso no Esmeraldino é evitar jogar com “o regula-mento debaixo do braço“.

”O empate é importante, foi construído por nós, mas não podemos jogar em cima disso. Temos que jogar mais solto, buscar o gol, porque 0 a 0 é um placar muito ar-riscado”, alertou o veterano

volante David.Mesmo em desvantagem,

por conta da campanha in-ferior, o Atlético-GO entende que a decisão ainda está em aberto. Para Marcelo Martelotte, as equipes es-tão equilibradas para a fi nal do Campeonato Goiano. “A disputa está aberta. Existe um time com a vantagem do empate, mas há uma amostra de equilíbrio”, analisou.

GOIANO

Joinville vai com vantagem para fi nalEm busca do resultado po-

sitivo para garantir o título do Campeonato Catarinense, o Figueirense recebe o Join-ville hoje, às 15h (de Manaus), no estádio Orlando Scarpelli. Na primeira partida, o JEC derrotou a equipe de Floria-nópolis por 2 a 1 e tem uma certa vantagem.

Para o duelo decisivo, o téc-nico Vinícius Eutrópio planeja a equipe titular com Marcos Assunção e Ricardo Bueno. Apesar dos dois ainda serem dúvida para o confronto, por estarem sob os cuidados do departamento médico, o co-mandante do Figueira acredi-ta que ambos são essenciais para a equipe.

”São importantes, conto com eles, planejo a equipe com os dois. Espero contar com os dois, mas tenho que ter respeito ao departamento médico. Aguardo me dar a libe-ração total dos dois”, declarou o treinador, que prefere que Bueno e Assunção estejam 100% para o clássico.

Além disso, Eutrópio tem dúvidas quanto ao substituto de Nem, que não poderá en-trar em campo. Luan e Dener são as principais opções, mas também há Rivaldo, que voltou a jogar recentemente e está à disposição. “A gente tem essa dúvida, foi treinada agora. Não vou revelar por respeito e é uma arma que a gente pode ganhar a mais. O time está praticamente defi nido, vamos entrar forte, respeitando, mas o fator campo sempre pesou favoravelmente e esperamos utilizar isso com o apoio da torcida”, disse o técnico.

Com a vantagem do empate, o Joinville está otimista com a possibilidade de levantar a taça de campeão do Es-tadual. E a boa notícia para o técnico Hemerson Maria é o retorno do zagueiro Bruno Aguiar, que teve que deixar o campo do último domingo, alegando dores. “Em uma fi nal de campeonato sabemos que não é qualquer que vai nos tirar de campo”.

CATARINENSE

Claudinei encara a responsabilidade de comandar uma equipe com vantagem pelo título hoje

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ULG

AÇÃO

FICHA TÉCNICAFIGUEIRENSEJOINVILLE

Local:

Horário:

Árbitro:

Estádio Orlando Scarpelli, em Flo-rianópolis (SC)

15h

Héber Roberto Lopes (Fifa)

Figueirense: Tiago Volpi, Leandro Silva, Nirley, Thiago Heleno e Marquinhos Pedro-so; Dener (Luan ou Rivaldo), Marcos Assunção e Giovan-ni Augusto; Dudu, Everton Santos e Ricardo Bueno (Lúcio Maranhão). Técnico: Vinícius Eutrópio

Joinville: Ivan, Franco, Bruno Aguiar, Bruno Costa e Wellington Saci (Hygor); Naldo, Juliano e Marcelo Costa; Tartá (Francis), Edigar Junio e Jael.Técnico: Hemerson Maria

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E7 MANAUS, DOMINGO, 13 DE ABRIL DE 2014

Campeão, Bayern encara BorussiaO principal clássico do

Campeonato Alemão nos últimos anos será dispu-tado hoje, pela trigésima rodada, porém, completa-mente esvaziado. Bayern de Munique e Borussia Dortmund se enfrentam no Allianz Arena, em Munique, sem maiores atrações. Isso porque a equipe de Muni-que conquistou o título com muita antecipação e tem como prioridade a Liga dos Campeões da Europa, já que na quarta-feira eliminou o Manchester United, da In-glaterra, e avançando para as semifinais. O interesse do Bayern foi ainda mais reduzida com a derrota de 1 a 0 para o Augsburg, na semana passada, que aca-bou com a possibilidade de o clube levar toda a Bundes-liga de forma invicta.

O Borussia Dortmund é o vice-líder com 58 pontos, porém, tem praticamente garantida a vaga na fase

de grupos da próxima Liga dos Campeões da Europa. Para piorar, ainda está abaldo pela eliminação nas quartas de final des-ta própria Champions Le-ague, pois caiu diante do Real Madrid, mesmo tendo

batido os merengues na Alemanha por 2 a 0.

Apesar de um cenário tão desanimador para o clás-sico, há quem se apegue à rivalidade entre os clubes e à qualidade dos elen-

cos para tentar animar os torcedores. “Sinceramente acredito em um grande jogo, pois, pelo menos pelo Bayern de Munique, posso assegurar que vamos lutar muito por uma vitória. Tem muita rivalidade envolvida e a qualidade dos elencos sempre nos convida a acre-ditar em uma grande parti-da de futebol. Quando a bola começar a rolar ninguém vai querer pensar na possibili-dade de deixar o gramado com a derrota”, analisou o espanhol Josep Guardiola, técnico do Bayern.

Com 48 pontos conquis-tados, o Borussia Mönchen-gladbach também entra em campo neste sábado, pres-sionado pela necessidade de vitória para se manter na zona de classificação para a Liga dos Campeões. O time recebe o Stuttgart, que tem 27 pontos e luta apenas para permanecer na elite do futebol nacional.

Sporting quer barrar título rival

O Benfi ca pode conquistar neste domingo, por antecipa-ção, o título do Campeonato Português. Pela 26ª rodada os benfi quistas, que lideram com 67 pontos, visitam o Arouca, que tem apenas 25 pontos e luta contra o re-baixamento, e, fi carão com a taça caso o Sporting, na céspera, tenha sido derrotado pelo Gil Vicente.

Hoje, o Benfi ca vive a expec-tativa de uma festa mesmo como visitante. Isso porque todos os ingressos para a partida foram vendidos e os torcedores são só empolga-ção. “Para nós é uma grande alegria saber que a torcida adquiriu os ingressos mesmo sabendo que a possibilidade de título depende do jogo de sábado. Vamos a campo dis-postos a vencer, mesmo que o caneco não venha neste fi m de semana. Estamos em uma caminhada que tem sido marcada pelo espírito de luta e pela vontade de um grupo que deseja mostrar a seus torcedores que está empenha-do somente em dar alegrias a eles. Estamos honrando o Benfi ca e isso para mim é o mais importante”, afi rmou Jor-ge Jesus, técnico do Benfi ca.

Terceiro colocado com 52 pontos, o Porto também joga no domingo, quando visita o Braga, que tem 35 pontos e sonha com uma vaga na próxi-ma Liga Europa. Para os atuais campeões uma vitória é fun-damental para deixar encami-nhda a a classifi cação para a próxima Liga dos Campeões da Europa, um prêmio de con-solação em uma temporada marcada por muitas frustra-ções e poucas alegrias.

Paris Saint Germain pode confi rmar seu título hoje

Ainda amargando a eli-minação para o Chelsea nas quartas de final da Liga dos Campeões da Europa, o Paris Saint-Germain pode confirmar neste fim de semana a conquista por antecipa-ção do título do Campe-onato Francês, que seria seu bi. O PSG lidera com 79 pontos, 13 a mais que o Monaco. Para ser campeão, além de ven-cer seu jogo, o líder de-pende de uma derrota do time do Principado nesta 33ª rodada.

O Monaco entrou em campo ainda ontem, quando autou na condi-ção de visitante, diante do Rennes. O adversário soma apenas 38 pon-tos e vive uma situação confortável, cumprindo tabela e sem maiores aspirações. Já o Paris Saint-Germain, com a vantagem de conhecer o resultado de seu con-corrente direto, vai atu-ar no domingo, quando, também longe de seus domínios, pega o Lyon, que tem 51 pontos e luta para conquistar uma vaga na próxima Liga Europa.

”Infelizmente não con-seguimos um dos nos-sos principais objetivos que era a classificação para as semifinais da Champions e isso doeu bastante porque, no meu entender, a nossa equi-pe tem plenas condições de brigar por qualquer título que disputar. Mas infelizmente saímos e

não podemos nos aba-lar, pois neste domingo já tem um jogo muito importante. Não sei se vamos conquistar de ma-neira antecipada, pois isso não depende ape-nas de nós. O que temos que fazer é ir a campo a ganhar os nossos jogos, pois, se isso acontecer, não há a menor dúvida de que vamos ser campeões mais cedo ou mais tarde. Já estamos todos foca-dos no Lyon”, garantiu o

meia brasileiro Lucas.Quarto colocado com

55 pontos e queren-do se aproximar cada vez mais da vaga na Liga Europa e até mesmo sonhar com a Champions, o Saint-Étienne visita o Reims, que cumpre tabela com 44 pontos e não tem maiores aspirações. Tentando se manter na zona de classificação da Liga dos Campeões da Europa, o Lille recebe um desesperado Valencien-nes, na zona de rebaixa-mento e com apenas 29 pontos conquistados

ALEMÃOFRANCÊS

PORTUGAL

Mesmo com título antecipado nas mãos, Guardiola prefere destacar rivalidade em campo

TABELAAtualmente, o PSG lidera o Francês com 79 pontos, 13 a mais que o Mônaco. Para ser campeão, depende da derrota do con-corrente e vencer o jogo de hoje

Suarez acha que parti-da de hoje tem de ser encarada pelo Liverpo-ol como determinante para a equipe

Pelegrini afasta a pressão de hoje e diz que jogo não defi nirá campeão, por isso não deve ser tão focada

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COM A TAÇAA equipe de Pep Guardiola levou o título do campeonato deste ano com muita antecipação, o que leva a crer que um dos maiores clássicos do futebol alemão será esvaziado hoje

Liverpool e City, dois principais concorrentes ao título do Inglês, duelam hoje dispostos a não deixar escapar pontos decisivos para a defi nição do campeão

Vacilou, perdeu o título

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A disputa pelo título do Campeonato Inglês terá um de seus mais importantes capítu-

los neste fi m de semana, quando será disputada a 34ª rodada da competição. Isso porque o Liverpool, lí-der com 74 pontos, recebe o Manchester City, terceiro colocado com 70 pontos e dois jogos a menos que seu adversário, no estádio An-fi eld. Os dois times travam uma batalha direita. Ganhan-do, o time da casa abriria vantagem considerável em relação ao rival. Já o City pode se aproximar muito da conquista da taça se desbancar o adversário.

”Estamos falando de uma verdadeira decisão para nós. Sabemos o que representa a conquista de uma vitória sobre o Manchester City. Se não vamos eliminar nosso adversário, pelo menos va-mos abrir uma vantagem considerável, uma espécie de contraponto para um ad-versário que tem dois jogos a menos e é uma amea-ça real ao que queremos”, analisou o atacante uru-guaio Luis Suárez, um dos líderes do Liverpool.

Pelo lado do City existe a preocupação de se tirar o peso do confronto. “Não teremos um campeão neste domingo e por isso não estou entendendo o destaque que estão dando ao jogo. Não que não merece destaque o confronto, que é importante na luta pelo título. Mas está muito longe de ser a grande fi nal, até porque também tem o Chelsea envolvido nesta disputa. Respeitamos de-mais o Liverpool, sabemos como é complicado jogar na casa deles e vamos em busca de uma vitória, mas cientes de que não seremos campe-ões se isso viar a acontecer”, afi rmou Manuel Pellegrini, técnico do City.

De olho em tropeços de seus concorrentes diretos, o Chelsea, que hoje está na segunda posição com 72 pontos, tem um jogo bem mais tranquilo, pois visi-ta o Swansea, que soma 33 pontos e luta para se distanciar da zona de rebaixamento. Os Azúis estão empolgados por terem eliminado o Paris Saint-Germain e avan-çado para as semifinais da Champions.

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