pódio - 3 de abril de 2015

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Caderno C MANAUS, SEXTA-FEIRA, 3 DE ABRIL DE 2015 [email protected] (92) 3090-1017 Página 3 Elias diz que foi chamado de ‘macaco’ THIAGO BERNARDES/FRAME Naça não empolga, mas segura empate com Bahia Em noite pouco inspirada de ambas as equipes, jogo apresentou baixo nível técnico e partida não saiu do 0 a 0 S em empolgar a torci- da presente, Nacio- nal e Bahia empa- taram por 0 a 0 na primeira partidas entre as equipes pela fase inicial da Copa do Brasil. Apesar de um jogo morno, as equipes tive- ram chance de marcar gols, mas os goleiros praticaram boas defesas e evitaram que o placar saísse do zero. Amazonenses e baianos voltam a se enfrentar no dia 16, na arena Fonte Nova. Qualquer empate com gols classifica o Nacional. A re- petição do placar leva o jogo para os pênaltis e quem ven- cer fica com a vaga. Antes disso, o Leão da Vila Mu- nicipal entra em campo no domingo (5) para enfrentar o Fast, em duelo válido pela 8ª rodada do Barezão. Já o Bahia terá duelo importante no mesmo dia diante do Ju- azeirense, pela semifinal do campeonato baiano. Morno Com um esquema seme- lhante ao que entrou em campo diante do Paysandu, no duelo de volta pela Copa Verde, o Nacional entrou em campo um único atacante: Wanderley. O Bahia, de olho nas semifinais do Campeo- nato Baiano e da Copa do Nordeste, mandou a campo um time repleto de reservas. Mesmo assim, quem come- çou criando as primeiras oportunidades de gol foram os nordestinos. Aos cinco minutos de jogo, o Tricolor já havia chegado com perigo duas vezes, uma com o camisa 10 Rômulo e outra com o volante Gustavo Blanco. A resposta naciona- lina veio com o artilheiro do Barezão, aos seis minutos. Após bonito lançamento do lateral-direito Peter, Wan- derey dominou na grande área, mas, marcado, chutou fraco, nas mãos do arqueiro Douglas Pires. Daí em diante, o Bahia dominou as ações da partida. Sem correr grandes riscos, já que o Nacional parecia estar numa noite pouco inspirada, a equipe conseguia conter o ímpeto leonino, que forçava as jogadas com Wanderley e tinha em Peter uma boa vál- vula de escape pela direita. A melhor jogada do primei- ro tempo aconteceu aos 17 minutos. Willians aproveitou saída errada de Lídio, puxou contra-ataque e rolou para Rômulo, que ajeitou para a perna boa - a direita - e chu- tou no cantinho esquerdo de Rodrigo Ramos. O arqueiro azulino caiu para praticar excelente defesa. Sem criar chances de pe- rigo, o Nacional sequer as- sustou Douglas Pires na pri- meira etapa. Sem conseguir boas investidas pelo lado esquerdo com João Rodrigo, o time carecia de ousadia e não arriscava chutes de fora da área. Com três volantes e três zagueiro, Fininho não teve parceiro para dialogar na criação das jogadas e fez um primeiro tempo apagado. Para completar a noite ruim, os comandados de Aderbal Lana perderam o principal atacante do time. Em um lance normal no meio-de- campo, Wanderley torceu o tornozelo aos 30 minutos e teve de ser substituído pelo camisa 19, Leonardo. FOTOS: DIEGO JANATÃ Para a segunda etapa as equipes voltaram sem modificações. O que acon- teceu de diferente do pri- meiro tempo foi a postura nacionalina. O time voltou com mais pegada e pouco sofreu com investidas do adversário. Mesmo assim, o Tricolor foi quem assus- tou aos oito minutos, em boa descida do atacante Zé Roberto. Ele invadiu a área e chutou a esquerda de Rodrigo Ramos, tirando tinta da trave. O jogo ficou morno. Ino- perante no ataque, o Na- cional sofria com falta de opções e jogadas ofensi- vas. Enquanto isso, o Bahia chegou mais uma vez aos 22 minutos. Desta com o la- teral-esquerdo Carlos, que entrou no lugar de Sávio. Ele avançou pela esquerda e cruzou para Yuri. O lateral- direito apareceu na área como elemento surpresa e cabeceou fraco, nas mãos de Rodrigo Ramos. Aos 27 minutos, o Nacio- nal assustou pela primeira vez, de fato, na partida. Ao receber bola no meio- de-campo, o volante Lídio arrumou para a perna di- reita e mandou um chutaço de fora da área. A bola explodiu no poste esquerdo de Douglas Pires. Dez minutos depois, o Bahia respondeu, e tam- bém em chute de fora da área. Rômulo arriscou da meia-lua e Rodrigo Ramos caiu para defender em dois tempos. Aos 39, o atacante Leonardo desceu pela di- reita e rolou na entrada da área com açúcar para Fini- nho. O meia mandou forte, por cima do gol baiano. Na última chance do jogo, aos 41, o lateral-direito Peter chegou ao fundo e cruzou para área. O granda- lhão Hyantony subiu mais que todo mundo e Douglas Pires fez boa defesa. Inspirados, goleiros evitaram gols no jogo Meia Fininho desper- diçou boa chance no segundo tempo de jogo Principal jogador do Nacional na temporada, atacante Wanderley deixou o campo após torcer o joelho ANDRÉ TOBIAS Equipe EM TEMPO NACIONAL Local: estádio Ismael Benigno, em Manaus (AM) Árbitro: Andrey da Silva e Silva (PA) Renda: R$ 60.880,00 Público Presente: 2.485 Público Pagante: 2.230 BAHIA X 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 17 10 11 19 Rodrigo Ramos Peter Maurício Leal João Rodrigo Kelvin Robinho Dênis Fininho Bruno Potiguar (Hyantony) Lídio Wanderley (Leonardo) T.: Aderbal Lana 1 2 3 4 5 6 14 7 15 8 9 10 11 18 Douglas Pires Yuri Chicão Róbson Feijão Sávio (Carlos) Gustavo Blanco (Lenine) Tchô Zé Roberto Rômulo Willians (Jeam) T.: Sérgio Soares Peter: Mais uma vez, o lateral-direito provou ser uma boa válvula de escape Sávio: O lateral-esquerdo sofreu com as investidas do Nacional pelo seu lado

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Pódio - 3 de abril de 2015

Cade

rno

C

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 3 DE ABRIL DE 2015 [email protected] (92) 3090-1017Página 3

Elias diz que foi chamado de ‘macaco’

THIAGO BERNARDES/FRAME

Naça não empolga, mas segura empate com BahiaEm noite pouco inspirada de ambas as equipes, jogo apresentou baixo nível técnico e partida não saiu do 0 a 0

Sem empolgar a torci-da presente, Nacio-nal e Bahia empa-taram por 0 a 0 na

primeira partidas entre as equipes pela fase inicial da Copa do Brasil. Apesar de um jogo morno, as equipes tive-ram chance de marcar gols, mas os goleiros praticaram boas defesas e evitaram que o placar saísse do zero.

Amazonenses e baianos voltam a se enfrentar no dia 16, na arena Fonte Nova. Qualquer empate com gols classifica o Nacional. A re-petição do placar leva o jogo para os pênaltis e quem ven-cer fica com a vaga. Antes disso, o Leão da Vila Mu-nicipal entra em campo no domingo (5) para enfrentar o Fast, em duelo válido pela 8ª rodada do Barezão. Já o Bahia terá duelo importante no mesmo dia diante do Ju-azeirense, pela semifinal do campeonato baiano.

MornoCom um esquema seme-

lhante ao que entrou em campo diante do Paysandu, no duelo de volta pela Copa Verde, o Nacional entrou em campo um único atacante: Wanderley. O Bahia, de olho nas semifinais do Campeo-nato Baiano e da Copa do Nordeste, mandou a campo um time repleto de reservas. Mesmo assim, quem come-çou criando as primeiras oportunidades de gol foram os nordestinos.

Aos cinco minutos de jogo, o Tricolor já havia chegado com perigo duas vezes, uma com o camisa 10 Rômulo e

outra com o volante Gustavo Blanco. A resposta naciona-lina veio com o artilheiro do Barezão, aos seis minutos. Após bonito lançamento do lateral-direito Peter, Wan-derey dominou na grande área, mas, marcado, chutou fraco, nas mãos do arqueiro Douglas Pires.

Daí em diante, o Bahia dominou as ações da partida. Sem correr grandes riscos, já que o Nacional parecia estar numa noite pouco inspirada, a equipe conseguia conter o ímpeto leonino, que forçava as jogadas com Wanderley e tinha em Peter uma boa vál-vula de escape pela direita. A melhor jogada do primei-ro tempo aconteceu aos 17 minutos. Willians aproveitou saída errada de Lídio, puxou contra-ataque e rolou para Rômulo, que ajeitou para a perna boa - a direita - e chu-tou no cantinho esquerdo de Rodrigo Ramos. O arqueiro azulino caiu para praticar excelente defesa.

Sem criar chances de pe-rigo, o Nacional sequer as-sustou Douglas Pires na pri-meira etapa. Sem conseguir boas investidas pelo lado esquerdo com João Rodrigo, o time carecia de ousadia e não arriscava chutes de fora da área. Com três volantes e três zagueiro, Fininho não teve parceiro para dialogar na criação das jogadas e fez um primeiro tempo apagado. Para completar a noite ruim, os comandados de Aderbal Lana perderam o principal atacante do time. Em um lance normal no meio-de-campo, Wanderley torceu o tornozelo aos 30 minutos e teve de ser substituído pelo camisa 19, Leonardo.

FOTOS: DIEGO JANATÃ

Para a segunda etapa as equipes voltaram sem modificações. O que acon-teceu de diferente do pri-meiro tempo foi a postura nacionalina. O time voltou com mais pegada e pouco sofreu com investidas do adversário. Mesmo assim, o Tricolor foi quem assus-tou aos oito minutos, em boa descida do atacante Zé Roberto. Ele invadiu a área e chutou a esquerda de Rodrigo Ramos, tirando

tinta da trave.O jogo ficou morno. Ino-

perante no ataque, o Na-cional sofria com falta de opções e jogadas ofensi-vas. Enquanto isso, o Bahia chegou mais uma vez aos 22 minutos. Desta com o la-teral-esquerdo Carlos, que entrou no lugar de Sávio. Ele avançou pela esquerda e cruzou para Yuri. O lateral-direito apareceu na área como elemento surpresa e cabeceou fraco, nas mãos

de Rodrigo Ramos.Aos 27 minutos, o Nacio-

nal assustou pela primeira vez, de fato, na partida. Ao receber bola no meio-de-campo, o volante Lídio arrumou para a perna di-reita e mandou um chutaço de fora da área. A bola explodiu no poste esquerdo de Douglas Pires.

Dez minutos depois, o Bahia respondeu, e tam-bém em chute de fora da área. Rômulo arriscou da

meia-lua e Rodrigo Ramos caiu para defender em dois tempos. Aos 39, o atacante Leonardo desceu pela di-reita e rolou na entrada da área com açúcar para Fini-nho. O meia mandou forte, por cima do gol baiano.

Na última chance do jogo, aos 41, o lateral-direito Peter chegou ao fundo e cruzou para área. O granda-lhão Hyantony subiu mais que todo mundo e Douglas Pires fez boa defesa.

Inspirados, goleiros evitaram gols no jogo

Meia Fininho desper-diçou boa chance no segundo tempo de jogo

Principal jogador do Nacional na temporada, atacante Wanderley deixou o campo após torcer o joelho

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

NACIONAL

Local: estádio Ismael Benigno, em Manaus (AM) Árbitro: Andrey da Silva e Silva (PA)Renda: R$ 60.880,00 Público Presente: 2.485Público Pagante: 2.230

BAHIAX 00

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Rodrigo RamosPeterMaurício LealJoão RodrigoKelvinRobinhoDênisFininhoBruno Potiguar(Hyantony)LídioWanderley(Leonardo)T.: Aderbal Lana

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Douglas Pires Yuri

ChicãoRóbson

FeijãoSávio

(Carlos)Gustavo Blanco

(Lenine)Tchô

Zé RobertoRômuloWillians

(Jeam)T.: Sérgio Soares

Peter: Mais uma vez, o lateral-direito provou ser

uma boa válvula de escape

Sávio: O lateral-esquerdo sofreu com as investidas

do Nacional pelo seu lado

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Page 2: Pódio - 3 de abril de 2015

C2 MANAUS, SEXTA-FEIRA, 3 DE ABRIL DE 2015

Norte-americano afi rmou que o irlandês não tem condições de vencer e quer mais uma revanche contra o amazonense

Virgínia (Estados Uni-dos) - O tour para di-vulgação do UFC 189, entre o amazonense

José Aldo e o irlandês Conor McGregor, roubou os holofo-tes de outra importante luta que acontecerá na organiza-ção: o duelo entre Ricardo La-mas e Chad Mendes, dois dos principais lutadores da cate-goria dos penas. Com encon-tro marcado para o UFC Fight Night: Mendes X Lamas, que acontece neste sábado (4), na Virgínia (EUA), os atletas reiniciam suas traje-tórias em bus-ca do cinturão, visto que am-bos já foram d e r r o t a d o s pelo brasileiro, que é campeão da categoria.

Dentre os dois, Chad Mendes foi o que chegou mais perto de derrotar o manauen-se, apesar de já ter sido derro-tado duas vezes. Na primeira, o norte-americano acabou no-cauteado com uma joelhada. Já na segunda oportunida-de, Mendes mostrou grande evolução, fez cinco rounds duríssimos, mas acabou der-rotado por decisão unânime dos juízes. Apenas seis meses

após a derrota, Mendes já projeta uma nova luta pelo cinturão. Em entrevista ao The MMA Hour, o lutador ava-liou ter mais possibilidades de sagrar-se campeão caso McGregor vença Aldo, apesar de não acreditar nisso.

“Eu acredito que teria mais chances de ser campeão caso ele vença, o que eu real-mente duvido que a c o n t e ç a ,

mas se por alguma

razão o McGregor ven-cer, e eu também ganhar

a luta contra o Ricardo, defi -nitivamente, é grande a pos-sibilidade de eu estar em uma disputa. Mas, honestamente, eu não vejo ele derrotando o José Aldo”, declarou.

O lutador ainda criticou o irlandês, com quem trocou far-pas recentemente, mas disse não ter preferências em um possível confronto. “A minha situação é a seguinte: eu sin-

to que estou bem colocado, independente do que acon-teça. Quero dizer, o Aldo é o único cara que conseguiu me derrotar, algo que aconteceu duas vezes, e você sabe que é horrível quando isso acontece. Mas, eu sinto por a última luta ter sido tão parelha quanto foi,

e existem muitos fãs que querem ver essa luta acontecer nova-

mente. Se eu derrotar o Ricardo e o Aldo tam-

bém vencer, eu espero ter a oportunidade

de ir lá e tentar reverter aquelas

duas derrotas. Mas, se por alguma razão o McGre-

gor vencer, então eu irei entrar lá e bater nele para obter o cinturão”, avaliou.

Apesar dos planos de Men-des, Ricardo Lamas promete ser um grande desafi o. Nas úl-timas sete aparições do lutador no octógono, ele foi derrotado apenas uma vez, justamente na disputa de cinturão contra José Aldo. Na ocasião, o lutador resistiu durante os cinco rounds da disputa, mas não conseguiu superar o forte jogo de trocação do amazonense e foi consi-derado perdedor por decisão unânime dos jurados.

Chad Mendes aposta em Aldo contra McGregor

Virgínia (EUA), os atletas reiniciam suas traje-tórias em bus-ca do cinturão, visto que am-bos já foram d e r r o t a d o s pelo brasileiro, que é campeão da categoria.

Dentre os dois, Chad Mendes foi o que chegou mais perto de derrotar o manauen-

ele vença, o que eu real-mente duvido que a c o n t e ç a ,

razão o McGregor ven-

Mas, eu sinto por a última luta ter sido tão parelha quanto foi,

e existem muitos fãs que querem ver essa luta acontecer nova-

mente. Se eu derrotar o Ricardo e o Aldo tam-

bém vencer, eu espero ter a oportunidade

de ir lá e tentar

Norte-americano já foi derrotado duas vezes

pelo manauense

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Page 3: Pódio - 3 de abril de 2015

C3MANAUS, SEXTA-FEIRA, 3 DE ABRIL DE 2015

Rio de Janeiro (RJ) - Em uma semana de clássico os dois lados começam a mos-trar suas armas e se preo-cupar com os pontos fortes do adversário. No Flamengo esse tem sido o tom da pre-paração para o duelo contra o Fluminense, previsto para este domingo, às 17h30 (de Manaus), no Maracanã pelo Campeonato Carioca. Na li-derança com 32 pontos, o Ru-bro-Negro precisa do empate para se garantir matematica-mente nas semifi nais.

Diante de um adversário que conta com jogadores ca-pazes de desequilibrar o con-fronto, como o meia Wágner e o atacante Fred, o Flamengo descarta a possibilidade de uma marcação individual.

“O Fluminense conta com jogadores de qualidade em seu elenco e não podemos nos preocupar com uma ou outra peça do time deles. Temos que pensar em marcar todos os setores e todas as possibilidades. Trabalhamos muito ao longo desta semana

para neutralizarmos os pon-tos fortes do adversário, que vem de duas vitórias e está bastante motivado”, disse o zagueiro Wallace.

Dentro de campo a manhã de ontem (2) foi de muito tra-balho para o elenco. Enquanto os goleiros fi zeram um treino específi co o preparador Wag-ner Miranda, os demais sua-ram a camisa em atividades físicas comandadas pelo pre-parador físico Antônio Mello, que exigiu bastante dos atle-tas. Nesta sexta (3) o elenco treinará na parte da manhã e no sábado um recreativo encerra a preparação.

Fluminense ofensivoNa quinta colocação do

Campeonato Carioca e fora da zona de classifi cação para as semifi nais, o Fluminense tem a necessidade de vencer os dos últimos jogos fase classifi catória. Contra o Fla-mengo, o técnico Ricardo Drubscky vai mandar a campo um time ofensivo.

Na visão dos jogadores,

essa postura pode defi nir o jogo. “Nós precisamos ata-car, pois temos objetivos na competição que passam por uma vitória contra o Flamen-go. Respeitamos o adversá-rio, sabemos que eles tam-bém buscarão o triunfo, mas o Fluminense tem um compro-misso com as suas metas. O importante neste momento é trabalharmos tendo como foco encontrar a melhor ma-neira de neutralizar os pontos fortes do Flamengo e fazer prevalecer a nossa maneira de atuar”, disse o lateral-di-reito Wellington Silva.

Na visão do volante Edson, é preciso neutralizar a velo-cidade dos fl amenguistas. “O Fluminense precisa assumir o controle do jogo rapidamente e não deixar o Flamengo jo-gar. Não podemos dar liber-dade para a velocidade dos jogadores deles, pois essa é a arma mais perigosa do adversário. Se conseguirmos impor o nosso estilo de jogo, as chances de o resultado sair são grandes”.

Tricolores sem marcação especial FLA X FLU

Jogadores do Fla participaram de treino físico comandado por Antônio Mello, no Ninho do Urubu

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São Paulo terá que quebrar tabusLIBERTADORES

São Paulo (SP) - Para se classifi car para as oitavas de fi nal da Libertadores, o São Paulo terá que encarar dois tabus em seus últimos jogos pelo Grupo 2 da com-petição continental.

Vice-líder, o time paulista tem seis pontos após duas vitórias e duas derrotas, a mesma quantidade do San Lorenzo-ARG. A vantagem brasileira sobre o time argen-tino está no saldo de gols, pri-meiro critério de desempate, no qual vence por 2 a 0.

O Corinthians lidera o gru-po com 12 pontos, 100% de aproveitamento em quatro partidas; o uruguaio Danu-bio, zerado na classifi ca-ção, perdeu quatro vezes. Passam para as oitavas o primeiro e o segundo colo-cados do grupo.

No próximo dia 15, o São Paulo visita o Danúbio em Montevidéu, e enfrenta seu primeiro tabu. O Tricolor Paulista não ganha fora de casa pela Libertadores des-de 2010. Com a derrota desta quarta (1) para o San Lorenzo por 1 a 0, em Buenos Aires, a equipe chegou à oitava derrota seguida como visi-tante no torneio.

A última vitória fora de casa no torneio aconteceu em 2010, 2 a 0 sobre o Cruzeiro no Mineirão, pelas quartas de fi nal.

Já no próximo dia 22, no encerramento da fase de grupos, o São Paulo recebe o Corinthians no Morumbi, confronto que não vence há mais de oito anos.

A última vitória tricolor em seu estádio sobre o rival alvinegro aconteceu em fevereiro de 2007, pelo Paulista, 3 a 1. De lá para cá, são 13 jogos de jejum (veja lista 2 abaixo). Técnico Muricy Ramalho está vivendo sob pressão no Tricolor

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2010 - Internacional 1×0 São Paulo (semifi nal)2012 - Bolívar 4×3 São Paulo (primeira fase)2012 - Atlético-MG 2×1 São Paulo (fase de grupos)2012 - Arsenal 2×1 São Paulo (fase de grupos)2012 - The Strongest 2×1 São Paulo (fase de grupos)2012 - Atlético-MG 4×1 São Paulo (oitavas de fi nal)2015 - Corinthians 2×0 São Paulo (fase de grupos)2015 - San Lorenzo 1×0 São Paulo (fase de grupos)

2007 - Corinthians 1 x 1 São Paulo (Brasileiro)2007 - São Paulo 0 x 1 Corinthians (Brasileiro)2008 - São Paulo 0 x 0 Corinthians (Paulista)2009 - São Paulo 1 x 1 Corinthians (Paulista)2009 - São Paulo 0 x 2 Corinthians (Paulista)2009 - São Paulo 1 x 1 Corinthians (Brasileiro)2010 - São Paulo 0 x 2 Corinthians (Brasileiro)2011 - São Paulo 0 x 0 Corinthians (Brasileiro)2013 - São Paulo 1 x 2 Corinthians (Paulista)2013 - São Paulo 0 x 0 Corinthians (Paulista)2013 - São Paulo 1 x 2 Corinthians (Recopa Sul-Americana)2013 - São Paulo 0 x 0 Corinthians (Brasileiro)2015 - São Paulo 0 x 1 Corinthians (Paulista)

Derrotas para o Corinthians

Derrotas como visitante

Elias diz que foi chamado de ‘macaco’ duas vezes

São Paulo (SP) - O volante Elias, do Corinthians, relatou as ofensas que ouviu do za-gueiro Cristian González, do

Danubio, durante a vitória corintiana por 4 a 0, na quarta (1), em Itaquera. Elias disse que chamado de macaco duas vezes pelo jogador uruguaio, após o primeiro gol corintiano, na par-tida válida pela Copa Libertadores.

“Antes da cobrança da falta, fui chamado de macaco pelo González. Após o gol, durante a comemoração, ele repetiu o insulto, desta vez com gestos imitando um macaco”, disse o jogador via assessoria de imprensa.

“É lamentável que episódios como este ainda aconteçam. E me revol-ta ainda mais por ter acontecido dentro do meu país, dentro da mi-nha casa. Ele é muito novo ainda e espero que, com o tempo, mais maduro, perceba que o racismo é repugnante. Hoje, com a cabeça mais fria, não consigo sentir raiva, só pena”, acrescentou.

O insulto proferido por González revoltou todos os jogadores do Co-rinthians, que fi caram exaltados em campo. Apesar da explosão, Elias pe-diu ao clube para não registrar bole-tim de ocorrência sobre o incidente. Entretanto, o atleta solicitou ao árbi-tro para que as declarações fossem registradas na súmula da partida.

Os jogadores do Corinthians

apoiaram Elias e criticaram o com-portamento do zagueiro González.

“Não tem nem o que dizer. De novo isso?”, indagou Emerson. “Ele cha-mou o Elias de macaco”, afi rmou.

“O Tite falou com a gente no inter-valo, para deixarmos xingar e jogar bola”, revelou Renato Augusto.

“Racismo é triste. Acabei de falar com ele, novamente a gente vive um negócio desses. É triste que ainda aconteça algo assim. Somos todos iguais, branco, preto, azul, amarelo”, disse o atacante Paolo Guerrero. “A gente vai deixar isso passar, temos de fi car focados. Demos força a Elias, uma motivação extra para ele não fi car chateado”, concluiu Guerrero.

O presidente do Corinthians, Ro-berto de Andrade, também demons-trou apoio a Elias e chamou de coitado o jogador uruguaio.

“Para mim, ele é um coitado. Um cara que chama um ser humano de macaco só pode ser um coitado, pobre de espírito”, disse.

O dirigente afirmou que o Corin-thians, ao menos por enquanto, não pretende tomar nenhuma atitude em relação ao fato.

“Não vai ter nada, achamos me-lhor deixar no campo o que foi no campo”, disse Roberto de Andrade. “Não temos espírito de revanche, não vamos manter o espírito ar-mado”, afirmou.

Insulto aconteceu durante a vitória sobre o Danubio-URU, pela Libertadores na quarta-feira

Jogador corintiano não quis prestar queixa na polícia após o incidente durante a partida da Li-bertadores da América

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