pódio - 17 de abril de 2016

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Pódio [email protected] 3090-1075 E1 MANAUS, DOMINGO, 17 DE ABRIL DE 2016 CARIOCA Fla tem que vencer para classificar Pódio E7 GILVAN DE SOUZA Vale título na Arena Fluminense e Vasco, líder e vice-líder da Taça Guanabara, se enfrentam em Manaus e quem vencer ficará com o título do segundo turno do estadual. Pag. E4 e E5

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Pódio - 17 de abril de 2016

[email protected]

E1

MANAUS, DOMINGO, 17 DE ABRIL DE 2016

CARIOCA

Fla tem que vencer para classifi car

Pódio E7

GIL

VAN

DE

SOU

ZA

Vale título na

Arena

Fluminense e Vasco, líder e vice-líder da Taça Guanabara, se enfrentam em Manaus e quem vencer ficará com o título do segundo turno do

estadual. Pag. E4 e E5

Fluminense e Vasco, líder e vice-líder da Taça Guanabara, se enfrentam em Manaus e quem vencer ficará com o título do segundo turno do

estadual. Pag. E4 e E5

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MANAUS, DOMINGO, 17 DE ABRIL DE 2016E2 PódioPódio

Ele chegou ao Vasco no meio da temporada passada como a grande esperança para tirar o clube da zona de rebaixamento da Série A. Com personalidade e vontade em campo, em pouco tempo, caiu nas graças da torcida com seus gols e assistências. Aos 34 anos, o meia Nenê segue jogando o fi no da bola. Em Manaus para disputar a fi nal da Taça Guanabara, na Arena da Amazônia, diante do Fluminense, Nenê reservou um tempo para conversar com a equipe do PÓDIO. No bate-papo, o jogador relembrou momentos marcantes de sua trajetória no futebol, o carinho que recebe da torcida vascaína e sua passagem pela Europa.

‘Estou vivendo UMA GRANDE FASE no Vasco’

Nenê

PÓDIO – Como foi o seu começo no futebol?

NENÊ – Comecei jogando futsal em clubes de bairro em Jundiaí, minha cidade natal. Fui me destacando e passei a jo-gar no campo, sendo convidado para as categorias de base do Paulista.

PÓDIO – Pelo Santos, você atuou ao lado da geração que encantou o Brasil com um futebol bonito e efi ciente.

Aquele time misturava ex-periência e juventude. Esse foi o segredo do sucesso naquele ano?

NENÊ – O time era muito bom, com Robinho, Diego, Léo, Elano, Fabio Costa, Ricardo Oliveira… Além do talento, o grupo era muito unido. Um dos segredos foi o comando do técnico Emerson Leão. Ele conseguiu extrair o melhor de cada atleta.

PÓDIO – Você se transfe-riu para o futebol europeu

em 2003. Até acertar com o Vasco, no ano passado, passou por Espanha, Fran-ça, Inglaterra e Catar. Nessa volta, percebeu alguma evo-lução no futebol brasileiro? Esquema, estrutura dos clu-bes, campeonatos, estádios, organização?

N – A estrutura dos clubes melhorou, assim como a or-ganização dos campeonatos e os estádios, principalmente os

construídos ou reformados para a Copa do Mundo de

2014. Quanto ao esque-ma de jogo, ainda é ne-cessária uma evolução em relação ao que é praticado hoje no futebol da Europa.

PÓDIO – De-fendendo as cores do PSG, você virou ídolo da tor-cida. Ima-ginou isso em algum momen-to? Foi o seu auge?

NENÊ – Eu sempre

procurei o melhor no de-

correr da minha carreira, me doando

em campo. Isso foi determi-nante para conquistar o respeito da fanática torcida de Paris. Tive momentos muito bons no PSG, mas estou vivendo uma grande fase também aqui no Vasco.

PÓDIO – Na sua avalia-ção, porque sua passagem pelo West Ham-ING não deu certo?

NENÊ – Cheguei no meio da temporada e acabei tendo poucas oportunidades. Mesmo

assim, a torcida reconheceu o meu esforço, quando entrava, tanto que o fato de não ter permanecido no clube foi la-mentado.

PÓDIO – Esperava cair nas graças da torcida do Vasco tão rapidamente?

NENÊ – Como disse, foi con-sequência do meu trabalho. O torcedor é exigente, mas reco-nhece quando o atleta se esforça nos jogos. Estou muito feliz com essa condição junto à torcida vascaína.

PÓDIO – Sonha em defen-der a seleção brasileira?

NENÊ – Qual atleta não sonha com isso? (risos). Eu abri mão de disputar a Copa de 2014 pela França para ter ainda a chance de jogar pela seleção brasileira. Seria maravilhoso, mas não chega a ser uma obsessão.

PÓDIO – Como avalia a temporada 2016 para o Vasco? É um momento de reorganizar e voltar forte no ano que vem?

NENÊ – A temporada está começando bem. Estamos in-victos no Carioca e iniciamos a Copa do Brasil ganhando fora de casa. Vamos trabalhar duro para voltar para a Série A.

PÓDIO – Qual a importân-cia do esporte na sua vida? Acredita que ele é um fator fundamental na formação das futuras gerações?

NENÊ – Sou um cara muito competitivo. Por isso, o esporte é fundamental na minha vida. E acredito muito nele como fator de formação de bons cidadãos. Sempre incentivo a prática do esporte pelos meus fi lhos e para as crianças em geral.

THIAGO FERNANDO

Eu abri mão de disputar a Copa de 2014 pela França para ter ainda a chance de jogar pela seleção brasilei-ra. Seria maravi-lhoso, mas não chega a ser uma obsessão

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MANAUS, DOMINGO, 17 DE ABRIL DE 2016E3PódioPódio E3Pódio

Willian D’Ângelo

Colunista do pódio

Nascido em Manaus no dia 12 de abril de 1943, o goleiro Ma-rialvo Duarte Hayden

defendeu o América de 1958 a 1966 com grande destaque, desde as categorias de base. No ano de 1967, o arqueiro passou a defender as cores do Nacional Futebol Clube, sendo bicampeão em 1968/1969.

Jogando pelo Leão da Vila Municipal, esteve presente na histórica vitória do clube amazonense sobre o Marin-gá, do Paraná, no Maracanã em 24 de agosto de 1969. A partida decidia a fi nal do Torneio Centro / Sul x Norte / Nordeste, competição ofi cial da Confederação Brasileira de Desportos (CBD). A decisão foi preliminar do último jogo da seleção brasileira antes da Copa do Mundo de 1970, o jogo era Brasil x Venezuela.

Como campeão, o time da Vila Municipal levou a popu-lação amazonense ao delírio, milhares de pessoas foram até o aeroporto da Ponta Pela-da receber os “heróis” em carreata, de lá os jogadores seguiram no carro de bom-beiros até a sede do clube, seguidos pela grande massa. A euforia da conquista foi tanta, que o então governador Danilo Areosa se viu obrigado a declarar ponto facultativo por dois dias.

Um ídolo chamado [email protected]

Túnel do tempo

Jogando pelo Leão da Vila Municipal, es-teve presente na histórica vitória do clube amazo-nense sobre o Maringá, do Paraná, no Maracanã, em 24 de agosto de 1969. A par-tida decidia a fi nal do Tor-neio Centro / Sul x Norte / Nordeste, competição ofi cial da Confederação Brasileira de Desportos (CBD)”

Sobre o comando do técnico José Maria Moraes, o goleiro Marialvo foi campeão pelo Nacional em 1968 jogando ao lado de nomes como Rangel, Pepeta, Rolinha, Zezé, Sula e Pretinho. Além do Naça, tam-bém participaram da compe-tição o Rio Negro, Fast Clube, São Raimundo, Olímpico, Sul América e América.

No bicampeonato de 1969, o Nacional tinha o time forma-do por Marialvo, Pedro Hamil-ton, Sula, Faustino, Téo, Mário

Vieira,Rolinha, Zezé, Rangel, Pretinho e Pepeta. Também participaram da campanha Procópio (goleiro), Chiquinho, Valdomiro, Márcio, Marcelo, Bel, Luís Carlos, Jedir e Varto. José Maria Moraes e depois João Bosco foram os técnicos do bicampeonato.

O goleiro Marialvo também esteve presente no título do Fast Clube no ano de 1971. Sobre o comando do técnico Osvaldinho, o Fast conquistou o Estadual com Marialvo, Antô-

nio Piola, Casemiro, Zequinha Piola, Pompeu, Zezinho, Holan-da, Mano, Afonso, Edson Piola e Adnamar. Também jogaram o goleiro Zé Carlos, Formiga, Hélito, Melo, Barrote, Simão, Paulo, Marcos Mascarado, Rangel, Ivo e Pibo. Nacional, Rio Negro, São Raimundo, Sul América, Olímpico, Rodoviária e América também participa-ram do certame de 1971.

Em partida realizada no es-tádio da Colina no dia 10 de setembro de 1969, Marialvo

fez o gol (pênalti) que deu a vi-tória ao Nacional sobre o São Raimundo pelo campeonato local. O Leão venceu com Ma-rialvo (Procópio), Chiquinho, Sula, Valdomiro, Varto, Mário, Rolinha, Zezé, Márcio, Preti-nho (Jodir) e Pepeta. O Tufão da Colina foi derrotado com Paulo Roberto, Sales, Valdir Santos, Paulinho, Araim, Ita-giba, Santana (Valdir Melo), Augusto, Airton, Mário e Almir (Santarém). Marialvo faleceu no último dia 11.

Marialvo (de branco) morreu nesta semana, deixando saudade aos torcedores nacionalinos que viram a muralha se destacar na meta leonina

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E4 PódioPódio E5MANAUS, DOMINGO, 17 DE ABRIL DE 2016

Clássico carioca decide Taça Guanabarana ArenaFluminense e Vasco, líder e vice-líder, duelam em Manaus para saber quem será o campeão do segundo turno

Com 14 pontos na tabe-la, Fluminense e Vasco decidem, neste domin-go (17), o título da Taça

Guanabara – o segundo turno do Campeonato Carioca – na Arena da Amazônia Vivaldo Lima, às 15h (de Manaus). Apesar do empate na pontu-ação com o Cruz-Maltino, o Tricolor das Laranjeiras lidera a segunda fase da competição por levar vantagem no saldo de gols e, por isso, pode até em-patar para garantir o troféu.

Expectativa e afl ição. Esses foram os sentimentos que to-maram conta dos torcedores do Fluminense durante esta semana. A polêmica evolvendo o atacante Fred e o técnico da equipe, Levir Culpi, tomou conta dos noticiários espor-tivos. No fi nal, porém, tudo acabou bem e nação tricolor pôde comemorar, na última quinta-feira (14), o “fi co” do camisa 9 nas Laranjeiras.

“Volto mais forte. O trabalho está sendo perfeito. Sabemos que uma hora pode ter derrota. Podemos conquistar títulos, é só lutar para pegar, tem dois aí na mesa. Temos mais sete meses de campeonato duro. O que a gente tem que fazer agora é limpar as mágoas, tirar o rancor e dar a mão um para o outro. Eles sabem que posso ser importante para eles. Todas as vezes que o clube me deu a mão, isso deu certo. E quero agradecer ao clube por me dar mais uma vez. O time está bem, o Levir está fazendo um grande trabalho. E tenho certeza que daí vão sair gols e títulos”, disse o capitão tricolor em coletiva na quinta.

Numa sequência de 11 jogos sem derrotas, o Fluminense reencontrou o bom futebol desde que Levir assumiu a equipe. Sob o comando do ex-periente técnico, o Tricolor das Laranjeiras ainda não perdeu

e acumula seis vitórias e três empates, em partidas válidas pelo Campeonato Carioca e Primeira Liga. Neste domingo, basta manter a invencibilida-de para fi car com o título da Taça Guanabara.

“Vamos jogar para vencer. Quem joga pelo empate, per-de. Tem de ser para vencer. Respeitamos o Vasco, mas faremos o possível para ser campeão. Jogo decisivo sem-pre é importante. Pode colocar o nome na história do clube. É prazeroso. Vamos tentar conquistar os títulos, sempre respeitando os adversários”, disse o volante Edson, sem esquecer da decisão da Pri-meira Liga, em que o Flumi-nense encara o Atlético-PR,

na quarta-feira (20), em Juiz de Fora (MG).

Apesar de não ter jogado no meio de semana, o time tri-color entrará em campo nes-te domingo com uma equipe mista. Pendurados, o zagueiro Gum e o volante Pierre nem vieram a Manaus. Eles serão preservados para não correr o risco de perderem as se-mifi nais. Já o lateral-direito Jonathan, o volante Cícero e o meia Gustavo Scarpa serão poupados por conta de des-gaste muscular. Dessa forma, a equipe deve iniciar a partida diante do Vasco com Diego Cavalieri; Wellington Silva, Marlon, Henrique e Giovanni; Edson, Douglas, Marcos Junior, Gerson e Osvaldo; Fred.

A VOLTA

Depois de uma sema-na conturbada, o ata-cante Fred e o técnico Levir Culpe se enten-deram e o capitão continuará nas Laran-jeiras. A conversa foi tão boa que o jogador voltará à equipe titu-lar em Manaus

Brasileiro – Nacional 0x1 Fluminense – Vivaldo Lima (3/12/72)Brasileiro – Nacional 0x0 Fluminense – Vivaldo Lima (31/10/73)Brasileiro – Rio Negro 1×2 Fluminense – Vivaldo Lima (24/9/75)Brasileiro – Nacional 0x2 Fluminense – Vivaldo Lima (9/4/78)Brasileiro – Rio Negro 1×0 Fluminense – Colina (19/3/83)Série C – São Raimundo 0x0 Fluminense – Vivaldo Lima (12/12/99)

JOGOS DO FLUMINENSE EM MANAUS

Ainda à espera da libe-ração do pó de arroz por parte da Polícia Militar, a torcida Young Flu Manaus, maior organizada do clube na cidade, promete uma grande festa nas arquibancadas. A concentração vai começar na sede da própria uniformiza-da, localizada no bairro de Aparecida, a partir das 10h. De lá, os torcedores partem para a Arena da Amazônia Vivaldo Lima.

“A gente vai sair de nossa

sede com três ônibus para o estádio. Iremos até a rodo-viária e de lá nós caminha-remos para a arena, com escolta, já que está sendo feito toda um esquema de segurança para as torcidas organizadas dos dois clubes. Ainda estamos esperando a liberação do pó de arroz para fazer uma festa bem boni-ta. Teremos 10 mil balões com as cores do clube na arquibancada”, revela o pre-sidente da Young Flu Manaus,

Fernando Borges.A última vez que o torce-

dor pôde ver o Fluminense em Manaus foi em 1999. Na ocasião, o time carioca atravessava a pior fase de sua história e encarou o São Raimundo pelo quadrangular fi nal da Série C do Cam-peonato Brasileiro. Com 10 anos, Fernando diz que não lembra muita coisa daque-la partida, mas destaca o atacante Magno Alves, que jogou aquela partida e ainda

hoje atua no tricolor.“A gente sabe que a tor-

cida do Vasco é maior, mas acredito que a torcida do Fluminense é grande tam-bém. Vemos por aí mais pessoas na rua com camisa do tricolor, então, pela mo-vimentação, temos certeza que vamos conseguir equili-brar (número de torcedores), talvez um pouco menos, mas vamos com bastante pesso-as”, aposta o presidente da organizada tricolor.

Torcida fará festa nas arquibancadas

Invicto há 20 jogos, o Vasco entra em campo precisando de uma vitória para conquis-tar o título da Taça Guanaba-ra. Diante do Fluminense, o Cruz-Maltino pretende con-fi rmar que Manaus é sua principal casa fora do Rio de Janeiro. Segundo coloca-do com 14 pontos, o Vasco sabe que precisa melhorar o desempenho para superar o rival na Arena da Amazô-nia, e para essa missão, os jogadores terão uma ajuda extra durante a partida: a fanática torcida.

Recepcionada por mais de 500 torcedores em sua chegada à capital amazo-nense, a delegação do clu-be admite que sentiu uma motivação extra para a fi -nal. Em entrevista coletiva dada nas dependências do campo do 3B, localizado na avenida Leonardo Malcher, Centro, Zona Sul de Manaus, o presidente do Vasco, Eu-rico Miranda, afi rmou que a partida decisiva de logo mais só está acontecendo fora do Rio, porque a cidade escolhida foi Manaus.

“Antes de me pergunta-rem, só quero dizer que estou dando essa coletiva porque preciso agradecer aos tor-cedores vascaínos do Ama-zonas pelo apoio e carinho com que receberam o Vasco. Sabemos que, historicamen-te, a torcida do Vasco é muito grande no Norte. Se as pes-quisas fossem sérias, tenho certeza que apontariam que é a maior da região. Disse que não jogaria fora do Rio, mas só aceitei porque seria em Manaus. Estamos em casa”, afi rmou.

Outro que elogiou o apoio

recebido foi o técnico Jor-ginho. Para o comandante, saber que o clube terá a maioria da torcida na arena é importante, porém, isso de nada valerá se a equipe não conseguir mostrar um bom futebol dentro de campo.

“Temos a maior satisfação de ter sido recebidos da for-ma que fomos no aeroporto. Sabemos que a equipe do Vasco é muito grande aqui. É muito importante o torcedor apoiar, mas os jogadores e eu, treinador, tenho a respon-sabilidade de comandar a equipe e conquistar essa pri-meira fase. Por mais que eles se esforcem nas arquibanca-das, nós que entramos em campo. É muito importante os jogadores retribuírem o carinho que receberam com muita vontade e uma vitória, pois assim todos vamos sair felizes”, completou Jorginho.

Durante os treinamentos realizados em solo ma-nauense, o treinador apenas trabalhou a movimentação da equipe e intensifi cou as fi nalizações. Para o duelo decisivo, Jorginho tem ape-nas uma dúvida. A primeira e mais grave é na lateral–esquerda. Júlio César pouco participou do trabalho rea-lizado na última sexta-feira (15). Jorginho confi rmou que o atleta será avaliado até minutos antes da partida. Caso não tenha condições, ele pode improvisar Rafa-el Vaz ou colocar Henrique como titular. Com isso, o time que deve entrar em cam-po é: Martin Silva, Madson, Luan, Rodrigo e Júlio Cesar; Marcelo Mattos, Júlio dos Santos, Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique e Riascos.

Manaus é ‘casa’ cruz-maltina

Antes de chegar a Ma-naus, o Vasco divulgou que os treinamentos rea-lizados na cidade seriam com portões fechados. Após a recepção no ae-roporto e a grande pro-cura pelos jogadores no hotel, a direção do clube carioca decidiu retribuir o carinho recebido abrin-do os portões e deixan-do os torcedores mais próximos dos ídolos. Na última sexta-feira (15), mais de duas mil pessoas estiveram presentes no campo do 3B.

Entre os fanáticos, estava o autônomo Ed-gar Gomes, 35. Vascaíno desde criança, o torcedor fez questão de compare-cer ao local para apoiar os jogadores antes da decisão. A paixão é tão grande pelo time carioca que o torcedor tatuou na perna direita o escudo do clube. Para Edgar, a vitória em cima do Flu-minense é certa.

“Não só para mim, mas para todos os torcedores do Vasco, em Manaus, é sempre uma alegria ver o clube aqui, ainda mais disputando um título. É uma emoção grande. Acredito que a Arena estará lotada. Estou confi ante. A esperança é o Nenê. Se ele estiver bem, todo o time também estará. Vamos vencer por 2 a 0”, disse o torcedor que irá para a partida com mais dois amigos e fi lhos.

Amazonenses comemoram fi nal na Arena

Fred estará na equipe titular do Fluminense no clássico em Manaus

Meia-atacante Nenê fazendo exercício físico no campo do 3B, no bairro de Aparecida, em Manaus

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E4 PódioPódio E5MANAUS, DOMINGO, 17 DE ABRIL DE 2016

Clássico carioca decide Taça Guanabarana ArenaFluminense e Vasco, líder e vice-líder, duelam em Manaus para saber quem será o campeão do segundo turno

Com 14 pontos na tabe-la, Fluminense e Vasco decidem, neste domin-go (17), o título da Taça

Guanabara – o segundo turno do Campeonato Carioca – na Arena da Amazônia Vivaldo Lima, às 15h (de Manaus). Apesar do empate na pontu-ação com o Cruz-Maltino, o Tricolor das Laranjeiras lidera a segunda fase da competição por levar vantagem no saldo de gols e, por isso, pode até em-patar para garantir o troféu.

Expectativa e afl ição. Esses foram os sentimentos que to-maram conta dos torcedores do Fluminense durante esta semana. A polêmica evolvendo o atacante Fred e o técnico da equipe, Levir Culpi, tomou conta dos noticiários espor-tivos. No fi nal, porém, tudo acabou bem e nação tricolor pôde comemorar, na última quinta-feira (14), o “fi co” do camisa 9 nas Laranjeiras.

“Volto mais forte. O trabalho está sendo perfeito. Sabemos que uma hora pode ter derrota. Podemos conquistar títulos, é só lutar para pegar, tem dois aí na mesa. Temos mais sete meses de campeonato duro. O que a gente tem que fazer agora é limpar as mágoas, tirar o rancor e dar a mão um para o outro. Eles sabem que posso ser importante para eles. Todas as vezes que o clube me deu a mão, isso deu certo. E quero agradecer ao clube por me dar mais uma vez. O time está bem, o Levir está fazendo um grande trabalho. E tenho certeza que daí vão sair gols e títulos”, disse o capitão tricolor em coletiva na quinta.

Numa sequência de 11 jogos sem derrotas, o Fluminense reencontrou o bom futebol desde que Levir assumiu a equipe. Sob o comando do ex-periente técnico, o Tricolor das Laranjeiras ainda não perdeu

e acumula seis vitórias e três empates, em partidas válidas pelo Campeonato Carioca e Primeira Liga. Neste domingo, basta manter a invencibilida-de para fi car com o título da Taça Guanabara.

“Vamos jogar para vencer. Quem joga pelo empate, per-de. Tem de ser para vencer. Respeitamos o Vasco, mas faremos o possível para ser campeão. Jogo decisivo sem-pre é importante. Pode colocar o nome na história do clube. É prazeroso. Vamos tentar conquistar os títulos, sempre respeitando os adversários”, disse o volante Edson, sem esquecer da decisão da Pri-meira Liga, em que o Flumi-nense encara o Atlético-PR,

na quarta-feira (20), em Juiz de Fora (MG).

Apesar de não ter jogado no meio de semana, o time tri-color entrará em campo nes-te domingo com uma equipe mista. Pendurados, o zagueiro Gum e o volante Pierre nem vieram a Manaus. Eles serão preservados para não correr o risco de perderem as se-mifi nais. Já o lateral-direito Jonathan, o volante Cícero e o meia Gustavo Scarpa serão poupados por conta de des-gaste muscular. Dessa forma, a equipe deve iniciar a partida diante do Vasco com Diego Cavalieri; Wellington Silva, Marlon, Henrique e Giovanni; Edson, Douglas, Marcos Junior, Gerson e Osvaldo; Fred.

A VOLTA

Depois de uma sema-na conturbada, o ata-cante Fred e o técnico Levir Culpe se enten-deram e o capitão continuará nas Laran-jeiras. A conversa foi tão boa que o jogador voltará à equipe titu-lar em Manaus

Brasileiro – Nacional 0x1 Fluminense – Vivaldo Lima (3/12/72)Brasileiro – Nacional 0x0 Fluminense – Vivaldo Lima (31/10/73)Brasileiro – Rio Negro 1×2 Fluminense – Vivaldo Lima (24/9/75)Brasileiro – Nacional 0x2 Fluminense – Vivaldo Lima (9/4/78)Brasileiro – Rio Negro 1×0 Fluminense – Colina (19/3/83)Série C – São Raimundo 0x0 Fluminense – Vivaldo Lima (12/12/99)

JOGOS DO FLUMINENSE EM MANAUS

Ainda à espera da libe-ração do pó de arroz por parte da Polícia Militar, a torcida Young Flu Manaus, maior organizada do clube na cidade, promete uma grande festa nas arquibancadas. A concentração vai começar na sede da própria uniformiza-da, localizada no bairro de Aparecida, a partir das 10h. De lá, os torcedores partem para a Arena da Amazônia Vivaldo Lima.

“A gente vai sair de nossa

sede com três ônibus para o estádio. Iremos até a rodo-viária e de lá nós caminha-remos para a arena, com escolta, já que está sendo feito toda um esquema de segurança para as torcidas organizadas dos dois clubes. Ainda estamos esperando a liberação do pó de arroz para fazer uma festa bem boni-ta. Teremos 10 mil balões com as cores do clube na arquibancada”, revela o pre-sidente da Young Flu Manaus,

Fernando Borges.A última vez que o torce-

dor pôde ver o Fluminense em Manaus foi em 1999. Na ocasião, o time carioca atravessava a pior fase de sua história e encarou o São Raimundo pelo quadrangular fi nal da Série C do Cam-peonato Brasileiro. Com 10 anos, Fernando diz que não lembra muita coisa daque-la partida, mas destaca o atacante Magno Alves, que jogou aquela partida e ainda

hoje atua no tricolor.“A gente sabe que a tor-

cida do Vasco é maior, mas acredito que a torcida do Fluminense é grande tam-bém. Vemos por aí mais pessoas na rua com camisa do tricolor, então, pela mo-vimentação, temos certeza que vamos conseguir equili-brar (número de torcedores), talvez um pouco menos, mas vamos com bastante pesso-as”, aposta o presidente da organizada tricolor.

Torcida fará festa nas arquibancadas

Invicto há 20 jogos, o Vasco entra em campo precisando de uma vitória para conquis-tar o título da Taça Guanaba-ra. Diante do Fluminense, o Cruz-Maltino pretende con-fi rmar que Manaus é sua principal casa fora do Rio de Janeiro. Segundo coloca-do com 14 pontos, o Vasco sabe que precisa melhorar o desempenho para superar o rival na Arena da Amazô-nia, e para essa missão, os jogadores terão uma ajuda extra durante a partida: a fanática torcida.

Recepcionada por mais de 500 torcedores em sua chegada à capital amazo-nense, a delegação do clu-be admite que sentiu uma motivação extra para a fi -nal. Em entrevista coletiva dada nas dependências do campo do 3B, localizado na avenida Leonardo Malcher, Centro, Zona Sul de Manaus, o presidente do Vasco, Eu-rico Miranda, afi rmou que a partida decisiva de logo mais só está acontecendo fora do Rio, porque a cidade escolhida foi Manaus.

“Antes de me pergunta-rem, só quero dizer que estou dando essa coletiva porque preciso agradecer aos tor-cedores vascaínos do Ama-zonas pelo apoio e carinho com que receberam o Vasco. Sabemos que, historicamen-te, a torcida do Vasco é muito grande no Norte. Se as pes-quisas fossem sérias, tenho certeza que apontariam que é a maior da região. Disse que não jogaria fora do Rio, mas só aceitei porque seria em Manaus. Estamos em casa”, afi rmou.

Outro que elogiou o apoio

recebido foi o técnico Jor-ginho. Para o comandante, saber que o clube terá a maioria da torcida na arena é importante, porém, isso de nada valerá se a equipe não conseguir mostrar um bom futebol dentro de campo.

“Temos a maior satisfação de ter sido recebidos da for-ma que fomos no aeroporto. Sabemos que a equipe do Vasco é muito grande aqui. É muito importante o torcedor apoiar, mas os jogadores e eu, treinador, tenho a respon-sabilidade de comandar a equipe e conquistar essa pri-meira fase. Por mais que eles se esforcem nas arquibanca-das, nós que entramos em campo. É muito importante os jogadores retribuírem o carinho que receberam com muita vontade e uma vitória, pois assim todos vamos sair felizes”, completou Jorginho.

Durante os treinamentos realizados em solo ma-nauense, o treinador apenas trabalhou a movimentação da equipe e intensifi cou as fi nalizações. Para o duelo decisivo, Jorginho tem ape-nas uma dúvida. A primeira e mais grave é na lateral–esquerda. Júlio César pouco participou do trabalho rea-lizado na última sexta-feira (15). Jorginho confi rmou que o atleta será avaliado até minutos antes da partida. Caso não tenha condições, ele pode improvisar Rafa-el Vaz ou colocar Henrique como titular. Com isso, o time que deve entrar em cam-po é: Martin Silva, Madson, Luan, Rodrigo e Júlio Cesar; Marcelo Mattos, Júlio dos Santos, Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique e Riascos.

Manaus é ‘casa’ cruz-maltina

Antes de chegar a Ma-naus, o Vasco divulgou que os treinamentos rea-lizados na cidade seriam com portões fechados. Após a recepção no ae-roporto e a grande pro-cura pelos jogadores no hotel, a direção do clube carioca decidiu retribuir o carinho recebido abrin-do os portões e deixan-do os torcedores mais próximos dos ídolos. Na última sexta-feira (15), mais de duas mil pessoas estiveram presentes no campo do 3B.

Entre os fanáticos, estava o autônomo Ed-gar Gomes, 35. Vascaíno desde criança, o torcedor fez questão de compare-cer ao local para apoiar os jogadores antes da decisão. A paixão é tão grande pelo time carioca que o torcedor tatuou na perna direita o escudo do clube. Para Edgar, a vitória em cima do Flu-minense é certa.

“Não só para mim, mas para todos os torcedores do Vasco, em Manaus, é sempre uma alegria ver o clube aqui, ainda mais disputando um título. É uma emoção grande. Acredito que a Arena estará lotada. Estou confi ante. A esperança é o Nenê. Se ele estiver bem, todo o time também estará. Vamos vencer por 2 a 0”, disse o torcedor que irá para a partida com mais dois amigos e fi lhos.

Amazonenses comemoram fi nal na Arena

Fred estará na equipe titular do Fluminense no clássico em Manaus

Meia-atacante Nenê fazendo exercício físico no campo do 3B, no bairro de Aparecida, em Manaus

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Page 6: Pódio - 17 de abril de 2016

MANAUS, DOMINGO, 17 DE ABRIL DE 2016E6 PódioPódioRosberg quer consolidar boa fase no GP da ChinaVencedor das duas primeiras corridas da temporada, piloto alemão da Mercedes quer triunfar novamente para abrir na liderança

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AÇÃO

Xangai (China) - Pelo menos uma sequência de vitórias terá seu fi m neste domingo (17), a

partir das 2h (de Manaus) no Grande Prêmio de Fórmula 1 da China, terceira prova do Mundial: a de Lewis Hamilton no circuito chinês ou a de Nico Rosberg, vencedor de todas as provas nesta temporada.

Hamilton, atual bicampeão, se impôs nas últimas duas edições do GP da China, em 2014 e 2015, mas sua última vitória no Mundial remonta ao GP dos Estados Unidos, há seis meses. Aquela vitória em Austin, no Texas, serviu ao britânico para garantir ma-tematicamente seu terceiro título mundial.

Para o piloto alemão Nico Rosberg, atual líder do Mundial e companheiro de Hamilton na Mercedes, uma vitória seria a sexta seguida, somando as três últimas corridas que fecharam a temporada 2015 com as duas neste ano (Austrália e Bahrein). “Não faz diferença nenhuma para mim ele ter vencido cin-co corridas”, resumiu Hamilton, onipresente nas redes sociais, sendo fotografado com ami-

gos na Grande Muralha da China, aparentemente sereno.

Isso, porém, foi antes do britânico sofrer o primeiro con-tratempo do fi m de semana, sendo punido com cinco posi-ções no grid de largada por uma mudança da caixa de câmbio de seu carro. Hamilton, a 17 pontos de Rosberg na classi-fi cação, não poderá alcançar sua terceira pole seguida.

“Me espera um fi m de se-mana difícil”, confessou o campeão por meio de sua conta no Instagram.

“Vou sair com cinco puni-ções de punição, mas graças a vocês (os fãs) me sinto cheio de energia, motivado e confi ante”, completou Hamil-ton, quatro vezes vencedor na corrida de Xangai.

Retorno de AlonsoÀ espera de tropeços da

Mercedes estarão Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen, da Ferrari. Para isso, porém, a escuderia italiana não pode-rá cometer as falhas do GP da Austrália nem ver o carro quebrar na largada, como aconteceu com Vettel.

Além da briga pela vitória da

corrida e pelos pontos na clas-sifi cação do Mundial, uma das atrações será a possível volta do piloto espanhol Fernando Alonso, que se machucou em acidente no primeiro GP da temporada e ainda aguarda aval médico ofi cial para po-der competir. Nos treinos de classifi cação, o espanhol teve

presença confi rmada.“Estou mentalmente pre-

parado e me sinto 120% fi sicamente. O nível de dor é zero”, garantiu o piloto à véspera dos primeiros trei-nos livres.

“Sinto que estarei 100%. Se não acreditasse, não teria via-jado à China. Veremos como me

sinto após dar algumas voltas. Se não estiver bem, serei o primeiro a dizer”, completou.

Os cada vez mais nume-rosos torcedores chineses poderão comprovar também se a escuderia americana novata Haas conseguirá re-petir os surpreendentes bons resultados das duas primei-ras provas do ano, principal-mente com o piloto francês Romain Grosjean (6º e 5º).

Por último, o treino classifi -catório voltou a ser disputado no antigo formato, vigente de 2006 a 2015, após as mudanças testadas nas duas primeiras corridas de 2016.As onze escuderias, com a ajuda de Jean Todt, presi-dente da Federação Interna-cional do Automóvel, conse-guiram convencer o chefão da F1, Bernie Ecclestone, a abandonar um sistema que não agradava nem pilotos nem torcedores.

CuriosidadeA volta mais rápida da pista

pertence ao alemão Michael Schumacher, com o tempo de 1:32.238, obtido na corrida re-alizada em 2004. Circuito chinês é um dos mais bonitos e tecnológicos da Fórmula 1

A PISTA

O circuito de Xan-gai possui a dis-tância de 5.451 metros, e o Grande Prêmio de F1 será disputado em 56 voltas, totalizando 305,256 quilôme-tros

Pilotos da Merce-des são os principais candidatos à vitória no circuito chinês

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MANAUS, DOMINGO, 17 DE ABRIL DE 2016E7PódioPódio

JÁ CLASSIFICADO

Botafogo enfrenta o Boavista pelo Carioca

Rio de Janeiro (RJ) - Já classifi cado para as semi-fi nais do Campeonato Ca-rioca, o Botafogo entra em campo na última rodada da Taça Guanabara às 15h (de Manaus) deste domingo (17) lutando apenas para melhorar sua colocação e ter a vantagem do empate na próxima fase. Para isso, porém, o Alvinegro terá que secar os rivais Vasco e Fluminense, que se en-frentam neste domingo, já que, com um empate, ambas as equipes termi-nam à frente do Bota.

Apesar das diversas pos-sibilidades de cálculo para terminar na segunda colo-cação da Taça Guanabara, o lateral direito Luis Ricar-do não se preocupa muito com as contas no momento. Para o jogador, o foco da equipe do Botafogo tem que ser apenas a vitória contra o Boavista para che-gar às semis com força.

“Na verdade precisamos vencer o nosso jogo. Não te-mos que contar com outros resultados. Nossa partida é contra o Boavista. O que vai acontecer depois, se vamos fi car em segundo ou terceiro, é outra história. Temos que ganhar para entrar nas semi-

fi nais com moral”, afi rmou.Luis Ricardo também co-

mentou sobre os benefícios dos clássicos nas semifi nais e se mostrou ansioso para voltar a brigar pelo título do Campeonato Carioca.

“É bom para o campeo-nato que entre os quatro grandes. Acho que todos têm a ganhar. Pode-se di-zer que cada um tem 25% de chance de ser campeão. Ano passado tive a oportuni-dade de jogar a fi nal contra o Vasco. Infelizmente não conseguimos vencer, mas espero que esse ano a gente chegue para conquistar o título”, declarou.

Para o confronto, o técnico Ricardo Gomes esboçou nos treinamentos da semana a equipe com o retorno do zagueiro Renan Fonseca. No entanto, teve a ausência do atacante Ribamar, que está a serviço da seleção brasilei-ra Sub-20. O jovem jogador, no entanto, não deve ser problema para a partida.

Ricardo Gomes deve man-dar a campo a seguinte for-mação: Jeff erson, Luis Ricar-do, Renan Fonseca, Emerson Silva e Diogo Barbosa; Ro-drigo Lindoso, Bruno Silva, Gegê e Salgueiro; Neilton e Luís Henrique (Ribamar).

Fla encara Bangu precisando vencer

QUARTAS DE FINAL

São Paulo (SP) – São Paulo e Grêmio Osasco Au-dax se enfrentam às 17h30 (de Manaus) deste domingo (17) pelas quartas de fi nal do Campeonato Paulista. Para a partida, o técnico Edgardo Bauza deverá lançar o za-gueiro Diego Lugano entre os titulares. A baixa será o volante João Schmidt, que sofreu uma entorse no joelho direito e desfalcará o Tricolor no Estadual.

A lesão de Schmidt ocorreu logo no início da vitória por 2 a 1 contra o River Plate, na quarta-feira, no Morumbi. Ele permaneceu em campo machucado até ser expulso aos 41 minutos do segun-do tempo. O clube não quis precisar um prazo de recupe-ração para o volante, mas é possível que o processo leve ao menos duas semanas.

Sem o jogador, o volante Thiago Mendes assume a

posição ao lado de Hudson. O setor defensivo contará com os dois laterais titu-lares, Bruno e Mena, e a presença de Lugano ao lado de Rodrigo Caio.

A defi nição da equipe que enfrentará o Grêmio Osasco Audax só sairá no treino mi-nutos antes da partida. Como o São Paulo só viajará para a Bolívia na quarta-feira, o Patón deverá fazer os últimos ajustes e confi rmar a presen-

ça dos principais atletas no duelo de mata-mata.

Os prováveis titulares se-rão Denis; Bruno, Lugano, Rodrigo Caio e Mena; Hud-son, Thiago Mendes, Kel-vin, Ganso e Michel Bastos; Calleri. Caso nenhum des-falque de última hora ocor-ra, Bauza também poderá apostar nessa equipe para o decisivo jogo contra o Stron-gest, na quinta-feira, pelaCopa Libertadores.

São Paulo encara Audax

Uruguaio Lugano volta ao time principal do São Paulo no Paulistão

Capitão do Alvinegro, Jeff erson está confi rmado no time titular

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Se quiser se classifi car para fase fi nal do Carioca, Rubro-Negro tem que vencer time alvirrubro

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Rio de Janeiro (RJ) - O Flamengo encara o Bangu neste domingo (17), às 15h (de

Manaus), no E s t á d i o C l á u d i o Moacyr, em Macaé, pela últi-ma rodada da Taça Guanabara. Com nove pontos conquistados, o Rubro-Negro precisa de uma simples vitória para garantir a vaga nas semifi nais.

Com esse objetivo em mente, os Rubro-negros já traçaram uma estratégia para superarem os banguenses; a atitude e a personalidade exibidas no fi m de semana passado, durante a vitória de 3 a 0 sobre o Boavista.

“Nós precisamos entrar em campo com a mesma atitude que tivemos contra o Boavista, dispostos a decidir a partida, a garantir a vitória e, por conse-quência, a classifi cação para as semifi nais. O Flamengo precisa se impor, algo que a gente nem sempre vinha fazendo nos jogos anteriores. Acreditando, que as-sim, vamos conseguir garantir os nossos objetivos ao longo desta temporada, que não vem sendo fácil”, avaliou o volante Willian Arão.

O zagueiro Wallace concorda: “O Flamengo entrou no jogo contra o Boavista sabendo que precisava de uma vitória e de que tinha que buscá-la desde o primeiro minuto. Não abrimos mão um único momento de pressionarmos o adversário, de mostrarmos para ele que o

nosso time queria ganhar de qualquer maneira. Logicamen-te com responsabilidade, pois não adianta de nada pressionar e depois acabar sendo vaza-do. Portanto, no meu entender, conseguimos um modelo de atuação que também se en-caixa para essa partida contra o Bangu, pois precisamos ga-nhar para não dependermos de nenhum outro resultado”, confi rmou o defensor.

O atacante Marcelo Cirino também valorizou o fato de o Flamengo chegar nesta ro-dada dependendo do próprio

resultado.“Conseguimos o mais im-

portante contra o Boavista: a vitória, a entrada na zona de classifi cação e chegarmos na úl-tima rodada da Taça Guanabara dependendo apenas do nosso próprio resultado para garan-tirmos a vaga nas semifi nais. Isso tudo só foi possível porque deixamos claro o tempo inteiro para o Boavista que a gente ia fazer o possível e o impossível para ganhar e conquistamos os gols com essa personalida-de, que é a cara do Flamengo. O Muricy Ramalho vem nos

cobrando essa atitude a cada partida e acho que estamos conseguindo nos enquadrar no modelo desejado pelo treinador e pelos nossos torcedores”, dis-se o jogador.

A escalação ainda não foi ofi cializada pelo treinador do Rubro-Negro, mas ao que tudo indica essa semana de treina-mentos, o comandante preten-de repetir a formação do jogo contra o Boavista, com: Paulo Victor, Rodinei, Wallace, Juan e Jorge; Cuéllar, Willian Arão, Alan Patrick e Mancuello; Marcelo Cirino e Paolo Guerrero.

Marcelo Cirino, em boa fase, será o companheiro de Paolo Guerrero no ataque rubro-negro

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MANAUS, DOMINGO, 17 DE ABRIL DE 2016E8 PódioPódio MANAUS, DOMINGO, 17 DE ABRIL DE 2016

Carlos S. JuniorColunista do pódio

Homens e carros, uma paixão que parece fundida entre peças e carne, algo único,

moldada em um só corpo.As gerações dos anos ante-

riores torciam para chegar o domingo e assistir Emerson, Piquet, Aenna entre outros. Era algo indescritível, parece que estávamos dentro daque-les carros, vibrávamos a cada reta a cada curva.

Os anos pareciam inter-mináveis, tínhamos uma ideia fixa, completar 18 anos e poder ter autoriza-ção para pegar nosso carro e ir para o infinito, percor-rer todos os lugares quesempre imaginamos.

Alguns por carros antigos, outros por tunados, mais a pai-xão é sempre a mesma, liberar a adrenalina que tem dentro de cada um da sua forma.

Nossa cidade possui uma pista de arrancada em Iran-duba, a Amazonas Dragay. Lá reunem-se, neste fi nal de semana, os amantes da velocidade. Todos loucos para liberar sua adrenali-na em 9, 10, 11 segundos, que parecem eternos dentrode seus capacetes.

Lá pelo fi nal da década de 90 a ofi cina 310 no alvorda, despertava em um jovem a paixão por carros, foi onde começou a pilotar seu primei-

O importante é sentir [email protected]

Sobre rodas

Nossa ci-dade possui uma pista de arrancada em Iranduba, a Amazonas Dragay. Lá reúnem-se, neste final de semana, os amantes da velocidade. Todos loucos para liberar sua adrenali-na em 9, 10, 11 segundos, que parecem eternos den-tro de seus capacetes”

ro carro de corrida, mais foi na década seguinte em outra equipe que se sentiu recom-pensado, quebrou recordes, troféus, foi uma sensação indescritível, “é uma sensação sem explicação, um esporte que mexe com seu ego, você quer se superar, superar seus próprios limites, ser reconhe-cido, ser o melhor, ser o cara”,

ser um speed racer, é assim que se sente domingos lima corredor e amante do mundo sobre quatro rodas.

Há aqueles que têm nos carros antigos seu grande amor, são verdadeiras jóias, itens de colecionador.

O imaginário levou a produ-ção de grandes fi lmes, quem não se lembra de herbie, de

american grafi tti de mad max e claro de velozes e furiosos.

Os apaixonados por carros antigos percorrerm o país em busca de algo exclusivo, ra-ridades como um fusca com teto solar, um fi at oggi css ou um dkw vemagi 1960.

Pensando nisto avelino bul-bol, presidente do clube de carros antigos, e thiago gui-

maraes, presidente do clube do fusca, se unirão em um grande evento em um sho-pping de manau no dia 24 de abril. Lá acontecerá o pri-meiro encontro de carros an-tigos, onde todos os amantes do automobilismo poderam apreciar e matar a saudade destas reliquias sobre rodas.

É ir para lá e conferir...

Em 24 de abril, Manaus terá um evento em que se reunirão os apaixonados por carros antigos e as máquinas serão expostas ao público

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