pódio - 24 de abril de 2015

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Caderno E MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2015 [email protected] (92) 3090-1017 Página E3 Lesionado, Robinho não jogará final FRAME Nacional goleia Operário e supera marca histórica Com gols de Tiago Verçosa, Fininho, Charles e Jonatha Fumaça, Leão da Vila Municipal alcança 11ª vitória consecutiva C om uma campanha irretocável até agora no Campeonato Ama- zonense 2015, o Na- cional superou seu recorde de vitórias consecutivas ao bater, na noite de ontem, no estádio da Colina, o Operário por 4 a 0. Em 11 rodadas disputadas do Barezão, o Leão da Vila Municipal alcançou seu 11º triunfo e quebrou a marca conquistada pela equipe de 1974, que havia vencido dez vezes seguidas. A goleada começou a ser construída logo no primei- ro minuto de jogo, quando Dênis enfiou linda bola para Thiago Marin. Inteligente, o meia levantou a cabeça e cruzou para Tiago Verçosa, que completou com tranquili- dade para o fundo da rede. Com três homens criativos no meio de campo, o Na- cional passou a administrar a vantagem e cadenciar a partida. Já o Sapão, lanterna da competição, viu seu plano de jogo desmoronar com o gol prematuro do adversário. Mesmo assim, a equipe man- teve a postura cautelosa e esbarrou na falta de qualida- de técnica de seus jogadores para chegar ao ataque. Aos 26, num belo lançamen- to de Charles, Fininho partiu em condição legal e tocou nsa saída de Victor, ampliando assim a vantagem leonina. Disposto a mudar o pano- rama da partida no segundo tempo, o Operário começou assustando logo aos dois minutos. Toró arrancou pela esquerda, pedalou para cima de Maurício Leal e chutou cru- zado. A bola passou em frente ao gol de Rodrigo Ramos e saiu pela linha de fundo. A reação do time de Mana- capuru parou por aí. Dois mi- nutos depois, Charles cobrou falta com perfeição no canto direito de Victor, que colocou a bola para escanteio. A pressáo continuou. A de- fesa do Sapão não conseguia parar o quarteto ofensivo leo- nino e sofria com as descidas de Peter pela direita. Aos nove minutos, Charles teve nova chance de ampliar, quando recebeu bola de Tiago Verçosa e saiu na cara de Victor. O ar- queiro praticou duas defesas e evitou o terceiro tento do time da capital. Com tanta pressão, pare- cia questão de tempo o Na- cional transformar o placar em goleada. Aos 10, foi a vez de Tiago Verçosa perder grande oportunidade, após receber passe de Lídio, sair cara a cara com o goleiro e chutar para fora. Em uma das raras subidas ao ataque, o Operário obrigou Rodrigo Ramos a espalmar um chute forte, de fora da área, executado por Djalma, aos 15 minutos. Com gols anotados em to- das partidas disputadas com a camisa do Nacional, Charles estava a fim de jogo. Aos 16, ele avançou com a bola e obrigou Victor a praticar mais uma boa defesa. Aos 22, enfim, o Leão da Vila Municipal aproveitou a opor- tunidade de ampliar. Assim como no jogo diante do Bahia, na arena Fonte Nova, em Sal- vador, Charles arriscou chute de longe e a bola morreu no cantinho direito de Victor. Cinco minutos depois, Peter fez lindo lançamento para Jo- natha Fumaça. O atacante ro- lou para Lídio, que da entrada da área enfiou lindo passe para Tiago Verçosa. Desta vez, o atacante mandou por cima da trave defendida por Victor. Efetivo pelo lado direito, Pe- ter participou da jogada do quarto e último gol da partida, quando cruzou na áerea para Jonatha Fumaça testar com força para o fundo da rede. Após o gol, o atacante ainda perdeu mais duas oportunida- des claras de gol. A primeira aos 36, quando acertou a trave esquerda de Victor. A segunda 41, quando ele, sozinho, per- deu mais gol para Nacional. FOTOS: DIEGO JANATÃ De volta ao time titular, Fininho marcou o segundo do Nacional na partida Diferente de todas as ro- dadas anteriores quando a equipe leonina, ao menos no papel, entrou em campo com mais homens de marcação do que de criação, o técnico Aderbal Lana mandou escalou um time com uma formação diferente. Entre os titulares, apareceram os Thiagos Ma- rin e Verçosa, que tiveram poucas chances de começar jogando na temporada. Os atletas atuaram bem e participaram ativamente da goleada construída pela equipe da Vila Municipal. De acordo com o treinador, a escolha por experimentar jo- gadores que atuaram pouco faz parte do planejamento pensando no futuro. “Estou aproveitando todo o plantel, colocando para jo- gar alguns jogadores que há muito tempo não jogavam. Temos que avaliar muito friamente o que temos a nível de futuro. A equipe está fazendo para o gasto, está ganhando os jogos e eu acho que isso é o mais importan- te”, avaliou o comandante da nau leonina. Feito histórico Questionado se imagina- va que algum dia superasse o feito histórico conquistado pela equipe de 1974 com dez vitórias consecutivas, Lana foi taxativo e respondeu ao seu estilo. “Só espero que quando eu morrer não ve- nham falar da história, que falem hoje”, externou. Pelo lado do Operário, o semblante dos jogadores era de cansaço e abatimen- to. Se na técnica o time deixou a desejar, não faltou vontade aos jogadores que entraram em campo. “Houve evolução. Tanto que no jogo contra o Prin- cesa nós começamos ga- nhando o jogo por 1 a 0 e fizemos até aos 15 minutos do segundo tempo um jogo maravilhoso e de repente acontece isso. A parte física está comprometida, o emo- cional está comprometido. Mas temos que dar a volta por cima, fazer com que esse grupo, que eu considero de qualidade, dê a volta por cima”, disse o técnico do Sapão, Neneca. Chance para os jogadores que não atuavam Lana comemorou a pausa que o Nacional terá na tabela NO ZAMITH No estádio Carlos Zamith, o Fast bateu o Manaus por 3 a 1. Os gols do Rolo Com- pressor foram anota- dos por Deivid Mace- do, Charles e Michell Parintins. De pênalti, Martony descontou ANDRÉ TOBIAS Equipe EM TEMPO NACIONAL Local: estádio Ismael Benigno, em Manaus (AM) Árbitro: Carlos Augusto Santos de Souza (AM) Renda: R$ 1.320,00 Público Presente: 462 Público Pagante: 104 OPERÁRIO X 0 4 1 2 3 4 5 6 13 7 16 8 9 10 11 20 Rodrigo Ramos Peter Maurício Leal João Rodrigo Dênis Kelvin (Luan) Thiago Marin (Felipe Manoel) Lídio Tiago Verçosa Charles Fininho (Jonatha Fumaça) T.: Aderbal Lana 1 2 3 4 5 6 7 8 16 9 10 13 11 17 Victor Wallace Alan Chucky Velinho Hailton Hayllan Matenay (Felipe Solto) Djalma Toró (Fabrício) Bazinho (Robson) T.: Neneca Peter: lateral apareceu bem pela direita e levou perigo constantemente ao Operário Bazinho: isolado no coman- do de ataque, o jogador não incomodou a defesa leonina

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2015 [email protected] (92) 3090-1017 Página E3

Lesionado, Robinho não jogará fi nal

FRAM

E

Nacional goleia Operário e supera marca históricaCom gols de Tiago Verçosa, Fininho, Charles e Jonatha Fumaça, Leão da Vila Municipal alcança 11ª vitória consecutiva

Com uma campanha irretocável até agora no Campeonato Ama-zonense 2015, o Na-

cional superou seu recorde de vitórias consecutivas ao bater, na noite de ontem, no estádio da Colina, o Operário por 4 a 0. Em 11 rodadas disputadas do Barezão, o Leão da Vila Municipal alcançou seu 11º triunfo e quebrou a marca conquistada pela equipe de 1974, que havia vencido dez vezes seguidas.

A goleada começou a ser construída logo no primei-ro minuto de jogo, quando Dênis enfi ou linda bola para Thiago Marin. Inteligente, o

meia levantou a cabeça e cruzou para Tiago Verçosa, que completou com tranquili-dade para o fundo da rede.

Com três homens criativos no meio de campo, o Na-cional passou a administrar a vantagem e cadenciar a partida. Já o Sapão, lanterna da competição, viu seu plano de jogo desmoronar com o gol prematuro do adversário. Mesmo assim, a equipe man-teve a postura cautelosa e esbarrou na falta de qualida-de técnica de seus jogadores para chegar ao ataque.

Aos 26, num belo lançamen-to de Charles, Fininho partiu em condição legal e tocou nsa saída de Victor, ampliando assim a vantagem leonina.

Disposto a mudar o pano-

rama da partida no segundo tempo, o Operário começou assustando logo aos dois minutos. Toró arrancou pela esquerda, pedalou para cima de Maurício Leal e chutou cru-zado. A bola passou em frente ao gol de Rodrigo Ramos e saiu pela linha de fundo.

A reação do time de Mana-capuru parou por aí. Dois mi-nutos depois, Charles cobrou falta com perfeição no canto direito de Victor, que colocou a bola para escanteio.

A pressáo continuou. A de-fesa do Sapão não conseguia parar o quarteto ofensivo leo-nino e sofria com as descidas de Peter pela direita. Aos nove minutos, Charles teve nova chance de ampliar, quando recebeu bola de Tiago Verçosa e saiu na cara de Victor. O ar-queiro praticou duas defesas e evitou o terceiro tento do time da capital.

Com tanta pressão, pare-cia questão de tempo o Na-cional transformar o placar em goleada. Aos 10, foi a vez de Tiago Verçosa perder

grande oportunidade, após receber passe de Lídio, sair cara a cara com o goleiro e chutar para fora.

Em uma das raras subidas ao ataque, o Operário obrigou Rodrigo Ramos a espalmar um chute forte, de fora da área, executado por Djalma, aos 15 minutos.

Com gols anotados em to-das partidas disputadas com a camisa do Nacional, Charles estava a fi m de jogo. Aos 16, ele avançou com a bola e obrigou Victor a praticar mais uma boa defesa.

Aos 22, enfi m, o Leão da Vila Municipal aproveitou a opor-tunidade de ampliar. Assim como no jogo diante do Bahia, na arena Fonte Nova, em Sal-vador, Charles arriscou chute

de longe e a bola morreu no cantinho direito de Victor.

Cinco minutos depois, Peter fez lindo lançamento para Jo-natha Fumaça. O atacante ro-lou para Lídio, que da entrada da área enfi ou lindo passe para Tiago Verçosa. Desta vez, o atacante mandou por cima da trave defendida por Victor.

Efetivo pelo lado direito, Pe-ter participou da jogada do quarto e último gol da partida, quando cruzou na áerea para Jonatha Fumaça testar com força para o fundo da rede.

Após o gol, o atacante ainda perdeu mais duas oportunida-des claras de gol. A primeira aos 36, quando acertou a trave esquerda de Victor. A segunda 41, quando ele, sozinho, per-deu mais gol para Nacional.

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Diferente de todas as ro-dadas anteriores quando a equipe leonina, ao menos no papel, entrou em campo com mais homens de marcação do que de criação, o técnico Aderbal Lana mandou escalou um time com uma formação diferente. Entre os titulares, apareceram os Thiagos Ma-rin e Verçosa, que tiveram poucas chances de começar jogando na temporada.

Os atletas atuaram bem e participaram ativamente da goleada construída pela equipe da Vila Municipal. De

acordo com o treinador, a escolha por experimentar jo-gadores que atuaram pouco faz parte do planejamento pensando no futuro.

“Estou aproveitando todo o plantel, colocando para jo-gar alguns jogadores que há muito tempo não jogavam. Temos que avaliar muito friamente o que temos a nível de futuro. A equipe está fazendo para o gasto, está ganhando os jogos e eu acho que isso é o mais importan-te”, avaliou o comandante da nau leonina.

Feito históricoQuestionado se imagina-

va que algum dia superasse o feito histórico conquistado pela equipe de 1974 com dez vitórias consecutivas, Lana foi taxativo e respondeu ao seu estilo. “Só espero que quando eu morrer não ve-nham falar da história, que falem hoje”, externou.

Pelo lado do Operário, o semblante dos jogadores era de cansaço e abatimen-to. Se na técnica o time deixou a desejar, não faltou vontade aos jogadores que

entraram em campo.“Houve evolução. Tanto

que no jogo contra o Prin-cesa nós começamos ga-nhando o jogo por 1 a 0 e fizemos até aos 15 minutos do segundo tempo um jogo maravilhoso e de repente acontece isso. A parte física está comprometida, o emo-cional está comprometido. Mas temos que dar a volta por cima, fazer com que esse grupo, que eu considero de qualidade, dê a volta por cima”, disse o técnico do Sapão, Neneca.

Chance para os jogadores que não atuavam

Lana comemorou a pausa que o Nacional terá na tabela

NO ZAMITHNo estádio Carlos Zamith, o Fast bateu o Manaus por 3 a 1. Os gols do Rolo Com-pressor foram anota-dos por Deivid Mace-do, Charles e Michell Parintins. De pênalti, Martony descontou

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

NACIONAL

Local: estádio Ismael Benigno, em Manaus (AM) Árbitro: Carlos Augusto Santos de Souza (AM) Renda: R$ 1.320,00 Público Presente: 462Público Pagante: 104

OPERÁRIOX 04

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Rodrigo RamosPeterMaurício LealJoão RodrigoDênisKelvin(Luan)Thiago Marin(Felipe Manoel)LídioTiago VerçosaCharlesFininho(Jonatha Fumaça)T.: Aderbal Lana

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Peter: lateral apareceu bem pela direita e levou perigo

constantemente ao Operário

Bazinho: isolado no coman-do de ataque, o jogador não

incomodou a defesa leonina

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E2 MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2015

Fuzhou (China) - Prin-cipal nome do vôlei de praia do Amazo-nas na atualidade e

candidato a uma vaga nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016, Bruno de Pau-la conquistou resultados im-portantes no segundo dia de disputas do Open de Fuzhou, na China, valendo pela pri-meira etapa do Circuito Mun-dial. Na madrugada da última quarta-feira, (22), Bruno e Hevaldo (CE) venceram dois jogos pela fase de grupos e garantiram presença na fase de grupos do torneio.

Bruno e Hevaldo come-çaram vencendo os primos chilenos Marco e Esteban Grimalt por 2 sets a 0 (21/14, 21/18), em 31 minutos. O segundo triunfo aconteceu quatro horas mais tarde, contra os poloneses Losiak, campeão mundial Sub-23 em 2013, e seu parceiro Piotr Kantor. Os brasileiros saíram na frente, deixaram a partida empatar, mas tiveram equilí-brio para vencer por 2 sets a 1 (21/16, 17/21, 15/13), em 43 minutos de jogo.

Com as vitórias, a dupla garante a primeira coloca-ção da chave G, avançando direto às oitavas de fi nal,

sem ter que disputar a re-pescagem. Após os triunfos, Bruno analisou o primeiro dia da fase de grupos.

“Eles são um time muito forte e jovem, sabíamos que seria uma partida compli-cada, mas soubemos apro-veitar a experiência e en-trosamento do nosso time

nos momentos mais compli-cados do set. Quando você ultrapassa uma situação ruim no jogo, naturalmente isso dá confiança e foi o que aconteceu. As duas vi-tórias são importantes, nos levam direto às oitavas de final, mas temos que con-tinuar com o ritmo forte”, disse Bruno.

PontuaçãoOs times vencedores da eta-

pa de Fuzhou receberão 500 pontos no ranking do Circuito Mundial, além de um prêmio de 11 mil dólares. Disputada pela terceira vez na história do Circuito Mundial, a eta-pa de Fuzhou já rendeu duas medalhas de prata ao Brasil, com Juliana/Maria Elisa e Ali-son/Bruno Sch-midt, am-bas em 2 0 1 4 . De manei-ra geral, as competições na China costumam tra-zer boas recordações ao País, que é o maior medalhista lá. Foram 24 medalhas conquistadas no masculino, além de outras 29 no feminino.

Em 2015, o Circuito Mun-dial será formado por cinco Grand Slams, quatro Major Series, nove Opens, o Campe-onato Mundial e o World Tour Finals, que reunirá apenas os oito melhores times da temporada de cada gênero. Cada torneio possui pontu-ação e premiação distintas, mas serão distribuídos ao todo mais de 9,6 milhões de dólares.

Amazonense avança no Mundial de Vôlei de PraiaBruno de Paula está disputando etapa da China, que conta pontos para o índice olímpico, objetivo principal do atleta

Soubemos apro-veitar a experiên-cia e entrosamen-to do nosso time nos momentos

mais complicados do set

Bruno de Paula, jogador de vôlei

GETTY IMAGES

Atleta manauense tenta passar pelo

bloqueio adversário

pela terceira vez na história do Circuito Mundial, a eta-pa de Fuzhou já rendeu duas medalhas de prata ao Brasil, com Juliana/Maria Elisa e Ali-son/Bruno Sch-midt, am-bas em 2 0 1 4 . De manei-ra geral, as competições na China costumam tra-zer boas recordações ao País, que é o maior medalhista lá. Foram 24 medalhas conquistadas no masculino, além de outras 29 no feminino.

Em 2015, o Circuito Mun-dial será formado por cinco

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E3MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2015

Arouca promete ‘suar sangue’São Paulo (SP) - A de-

cisão do Campeonato Pau-lista não é uma novidade para Arouca, que disputa a última fase da competição de forma consecutiva des-de 2010. Mesmo já tendo conquistado o Estadual três vezes pelo Santos, o jogador se mostra entu-siasmado por ter alcan-çado a final justamente em seu primeiro ano no Palmeiras e almeja o troféu contra seu ex-clube.

“Para mim, é muito im-portante chegar e jogar a fi nal logo no primeiro cam-peonato que disputo. Saí de um time rival e ter essa oportunidade de começar a

marcar o meu nome aqui no Palmeiras é muito bom para mim e também para os meus companheiros. Todos nós viemos com a missão de recolocar o clube no topo, que é o seu lugar de direito, e chegar a essa decisão já é um primeiro passo”, afi rmou o volante, que acrescentou.

O primeiro jogo contra o Santos será na tarde de domingo, no Palestra Itá-lia, justamente no dia em que Arouca completará sua 100ª partida no Paulistão.

“Este é o Estadual mais difícil e mais disputado do Brasil. Fico extremamen-te feliz por ter construído

uma história tão bonita na competição e chegado a essa marca de cem jogos, que é tão expressiva. Este ano, graças a Deus, as coi-sas deram certo novamente e conseguimos chegar a essa fi nal, a sexta da mi-nha carreira e espero que a primeira de muitas pelo Pal-meiras”, comentou o atleta, que atuou na edição de 2009 pelo São Paulo.

Campeão pelo Peixe em 2010, 2011 e 2012, Arouca perdeu os dois campeona-tos seguintes pelo clube, contra Corinthians e Ituano. Agora, quer voltar a levan-tar o troféu paulista, mas vestindo verde e branco.

Volante fará sua quinta fi nal seguida de Campeonato Paulista, a primeira pelo Palmeiras

Robinho pode fi car fora da fi nalSantos (SP) - O San-

tos tenta esconder, mas de acordo com o site UOL Es-porte Robinho sofreu uma lesão muscular na coxa esquerda e pode perder o primeiro jogo da fi nal con-tra o Palmeiras. O atleta faz tratamento intensivo na academia do clube. A lesão foi confi rmada após exames na última segunda, no CT Rei Pelé. Nos bastidores da Vila, os santistas pretendiam es-conder a lesão para não “dar armas” ao técnico Oswaldo de Oliveira, do Palmeiras.

A estratégia de escon-der o problema de Robinho era encabeçada pelo técni-co Marcelo Fernandes, que agendou treinos secretos, sem a presença da impren-sa, em todos os dias da se-mana para despistar sobre a lesão do atacante.

O departamento médico do clube já informou a comissão técnica que a chance de Robi-nho atuar no primeiro jogo é bem remota e, inclusive, corre contra o tempo para tentar colocar o jogador em campo no segundo jogo, no dia 3 de

maio, na Vila Belmiro.A lesão na coxa esquerda

começou a incomodar Robi-nho na partida contra o XV de Piracicaba, válida pelas quartas de fi nal do Paulista. Na ocasião, o ídolo santista foi substituído aos sete minu-tos do segundo tempo.

Sem o camisa 7, o téc-nico Marcelo Fernandes pode promover Gabigol ou optar por uma formação mais cautelosa com o la-teral-esquerdo Chiquinho no meio-campo, atuando aberto na esquerda.

SANTOSPALMEIRAS

“Rei das Pedaladas” está com uma lesão na coxa esquerda e deve ficar de fora do jogo

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Jogadores do Vasco projetam fi nal equilibradaEm clima de decisão, atletas cruz-maltinos estão focados no duelo contra o Botafogo e acreditam que os jogos serão decidos no detalhe

Rio de Janeiro (RJ) - O Vasco segue pensan-do no clássico do pró-ximo domingo contra

o Botafogo, no Maracanã, às 15h (de Manaus), pela primei-ra partida da decisão do Cam-peonato Carioca. Na visão dos vascaínos a tendência é que o duelo seja defi nido apenas nos detalhes. Eles acreditam que o equilíbrio será a marca dos dois jogos.

“As duas equipes fizeram campanhas muito boas nes-te estadual e isso mostra um pouco do equilíbrio que deve marcar essa final. Espero dois jogos equilibrados, com o campeão sendo conhecido nos detalhes. Mas pensando

basicamente neste primei-ro jogo, o erro pode cus-tar ainda mais caro, pode vai ter grande influência na segunda partida”, disse o zagueiro Rodrigo.

Na visão do lateral-direito Madson, o que aconteceu na primeira fase serve de alerta para as duas equipes. O clás-sico entre Botafogo e Vasco terminou em 1 a 1.

“As duas equipes se enfren-taram apenas uma vez esse ano e o equilíbrio do confronto foi muito grande. Se analisar-mos a primeira fase apenas, foi o único clássico que não teve um ganhador. Portanto, não podemos esperar agora nada muito diferente do que

aconteceu naquela partida”, afi rmou Madson.

Mantendo a rotina de trei-nos fechados para a impren-sa, o técnico Doriva comanda mais uma atividade na tarde desta sexta-feira (24), em São Januário. O treinador deverá manter a base que derrotou o Flamengo por 1 a 0 no domingo passado.

No sábado pela manhã acontece um recreativo e, em seguida, começa o período de concentração para o clássi-co. O Botafogo, por ter feito melhor campanha na fase de classifi cação, joga com a vantagem de poder empatar os dois confrontos para se sagrar campeão.

Um dia depois de contra-tar o lateral esquerdo Pedro Rosa, que se destacou pelo Volta Redonda no Campeo-nato Carioca, e de ter anun-ciado o acerto com o meia Daniel Carvalho, que vinha treinando no clube, o Bota-fogo encaminhou a contra-tação do atacante Rafael Oliveira, que vem brilhando pelo Botafogo-PB.

Rafael é o jogador que mais marcou gols no país nesta temporada, 16 no

total, tendo feito dois no empate por 2 a 2 de seu time com o próprio Botafogo na estreia das duas equipes na Copa do Brasil. Na partida de volta o Glorioso ganhou por 4 a 2 e defi niu a classifi cação para a segunda etapa.

Rafael Oliveira tem 27 anos e é um jogador bastante roda-do, tendo passagens por clu-bes como Portuguesa, Avaí, Vila Nova-GO, São Raimun-do-PA e Paysandu. O jogador só deverá se apresentar ao

Glorioso depois de realizar exames médicos e de encerrar a participação do Botafogo no Campeonato Paraibano.

Dentro de campo o elenco segue se preparando para o clássico contra o Vasco. Nes-ta sexta-feira (24) o plantel treina na parte da tarde no Estádio Nilton Santos e no sábado pela manhã um re-creativo encerra a prepara-ção e dá início ao período de concentração para o duelo contra os vascaínos.

Botafogo acerta com atacante

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Zagueiro Rodrigo, um dos atletas mais expe-rientes do elenco vas-caíno, acredita que a decisão será equilibrada

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E4 MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2015

Newark (Estados Unidos) – O lu-tador amazonense Ronaldo Jacaré fez

o dever de casa bem feito contra Chris Camozzi, ao fi-nalizá-lo em apenas 2m33s de combate, mas viu Luke Rockhold impressionar na luta principal do UFC: Ma-chida x Rockhold ao finalizar Lyoto Machida no segundo assalto. Com a situação in-definida sobre quem será o próximo desafiante ao tí-tulo do peso médio (até 84 kg), o brasileiro aguarda o confronto entre o campeão

Chris Weidman e o brasileiro Vitor Belfort, no UFC 187, dia 23 de maio. A torcida é pelo “Fenômeno”, e Jacaré sonha com o duelo entre eles no Brasil.

“Acredito que seja uma luta dura para o Belfort. O Chris Weidman é novo, tem muita força, é muito grande, e o Belfort sempre teve problemas para lutar com wrestlers, mas estou torcendo para o Leão, acre-dito que ele vá surpreender e trazer esse título para o Brasil. Se trouxer, será eu e ele no Brasil. O melhor de

tudo é que o título vai ficar no Brasil e comigo. Torcida no Brasil, pode acreditar, eu luto por vocês, não irei decepcionar e serei o cam-peão”, declarou Jacaré ao site Combate.com.

Mesmo com a boa per-formance de Rockhold, Ja-caré mostra confiança de que o Ultimate o escolherá para lutar pelo cinturão da divisão até 84 kg contra o vencedor de Weidman x Belfort. De acordo com ele, suas credenciais são melho-res que a do americano.

“Com certeza serei o pró-

ximo. O Luke já perdeu no UFC, venho de cinco vitórias contra caras duros, o Lyoto já teve a chance dele e agora perdeu para o Rockhold e quando o Rockhold lutou co-migo, ele perdeu. O juiz que lutou por ele. Com certeza mereço mais que qualquer outro, venho de cinco vitó-rias, fui campeão de outro evento e, sem sombra de dúvidas, serei o próximo. Consegui as melhores apre-sentações e mereço ter a chance de lutar pelo título. Não vim para perder, vim para vencer”, concluiu.

Ingresso para luta de boxe pode chegar a R$ 300 mil

Las Vegas (Estados Uni-dos) - A cidade de Las Vegas já entrou no clima para a luta entre Floyd Mayweather e Manny Pacquiao, que será realizada no dia 2 de maio, no MGM Grand. Mas só ontem (23) os ingressos para o tão aguardado duelo começam a ser vendidos. O MGM anun-ciou que apenas mil bilhetes terão valores entre US$ 1.500 (pouco mais de R$ 4,5 mil) e US$ 7,5 mil (pouco mais de R$ 22,6 mil). No mercado de revenda, por outro lado, as entradas podem custar US$ 100 mil (mais de R$ 300 mil), segundo especialistas.

O MGM Grand tem capa-cidade para receber 16,5 mil pessoas, mas a maior parte dos ingressos será distribuída entre os lutadores, o cassino, patrocinadores e promotores.

Por isso, apenas 1.000 bilhe-tes estarão à disposição do pú-blico, aumentando a procura no mercado de revendas.

Mayweather e Pacquiao se enfrentam em uma luta história. A bolsa do con-fronto dos dois boxeadores ficará na casa de US$ 300 milhões, com US$ 180 mi-lhões ficando para Maywea-ther e US$ 120 milhões para Pacquiao. O vencedor levará um cinturão estimado em R$ 3,25 milhões.

O fi lipino Manny Pacquiao vai defender o cinturão dos meio-médios (63,5kg) da Or-ganização Mundial de Boxe (WBO). Enquanto o americano Floyd Mayweather coloca em jogo os cinturões unifi cados da Organização Mundial de Boxe (WBA) e do Conselho Mundial de Boxe (WBC).

FLOYD X MANNY

Lutador amazonense Ronaldo Jacaré torce para lutar contra Vitor Belfort pelo cinturão dos médios do UFC e afirma que “título ficará comigo”.

Com a confi ança em altaLutador que defende a bandeira do Amazonas acredita que será o próximo desafi ante ao cinturão dos pesos médios do UFC

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